São Paulo, 25 de março de 2011
Publicação da Câmara Americana de Comércio
Brasil-EUA Viagem do presidente Obama ao País inicia Uma visita histórica, com resultados, mais que simbólicos, marcados por impactos práticos, cujos desdobramentos se estenderão pelos próximos meses e anos. Assim foi a primeira viagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil entre 19 e 21/03. O líder americano veio acompanhado de parte significativa de seu staff imediato – incluindo os secretários do Tesouro, Tim Geithner, e de Comércio, Gary Locke, o representante de Comércio (USTR), Ron Kirk, e o presidente do Ex-Im Bank, Fred Hochberg –, o que traduziu a importância dada pela Casa Branca à missão. A tônica da viagem, como ficou claro nos acordos assinados com a presidente Dilma Rousseff, assim como no discurso de Obama na Cúpula Empresarial BrasilEstados Unidos, promovida em 19/03 em Brasília por Amcham, Brazil-US Business Council e CNI, foi muito além da diplomacia, da retórica de aproximação bilateral. O foco se colocou essencialmente na ampliação de negócios e parcerias entre os dois países em múltiplas áreas.
Ganha-ganha
Em sua apresentação a empresários e autoridades de Brasil e EUA que participaram da cúpula, Obama destacou a importância do trabalho conjunto para criar mais oportunidades e empregos em ambos os territórios, reconheceu o excelente momento vivido pelo País e assegurou que os americanos apoiam um maior papel brasileiro na economia global. Ele reforçou o interesse americano por ampliar a penetração de seus produtos e serviços no mercado brasileiro, mas fez questão de mostrar que o Brasil também
se beneficiará com essa intensificação do fluxo comercial – que somou US$ 46,34 bilhões em 2010, com saldo negativo para o Brasil de US$ 7,73 bilhões. “As exportações não dão apenas empregos para os EUA, mas escolhas para o Brasil. As companhias americanas estão contribuindo para o crescimento econômico do País. Enviamos bilhões de dólares de investimento direto (US$ 6,21 bilhões em 2010), não apenas exportações”, afirmou Obama. E completou em seguida: “trata-se de uma relação ganha-ganha para as duas nações”. Obama ainda pontuou que é hora de seu país tratar o diálogo econômico com o Brasil tão seriamente quanto faz com China e Índia.
Quatro destaques
O ponto alto da fala do presidente se concentrou em quatro grandes resultados da viagem: » Assinatura do Tratado de Cooperação Econômica e Comercial (Agreement on Trade and Economic Cooperation – Atec) na manhã de 19/03. “Isso abrirá caminho para uma colaboração mais intensa dos dois países no G-20 e em outros fóruns. O Atec é importante para se criar empregos e abolir barreiras entre os pares”, declarou Obama. » Estabelecimento de um mecanismo de diálogo bilateral específico para energia. “Podemos ajudar o Brasil com tecnologias para exploração do petróleo no pré-sal com segurança e, depois, certamente também seremos seus melhores fregueses”, afirmou o presidente. Ele ainda realçou que os dois países necessitam aprofundar a cooperação em biocombustíveis e anunciou uma nova parceria em economia verde.
Foto: Ian Wagreich/ US Chamber of Commerce
nova fase na relação bilateral e deixa resultados concretos
Barack Obama, presidente dos EUA
» Promoção de maior intercâmbio bilate-
ral em educação, para garantir uma força de trabalho capacitada. » Trabalho conjunto no campo da infraestrutura, prevendo troca de experiências e fomento a negócios e investimentos, principalmente devido ao fato de o Brasil sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “O Brasil investirá mais de US$ 200 milhões para se preparar para esses eventos. As companhias americanas estão prontas a contribuir para esse desafio”, sinalizou o líder. Por fim, a mensagem de Obama foi de que os pontos em comum entre Brasil e EUA são muito mais importantes do que eventuais diferenças de opinião em alguns temas. “Nunca nos esqueçamos de tudo o que compartilhamos”, disse.
Foto: Mário Miranda
Brasil-EUA
Foto: Mário Miranda
Gary Locke, secretário de Comércio dos EUA
Alto staff de Obama visita Amcham para Como parte da viagem do presidente Obama ao País e de sua preparação, a Amcham recebeu várias autoridades americanas para dialogar com o empresariado. Em 11/02, uma delegação do governo dos EUA liderada pelo secretário adjunto de Estado para Assuntos Econômicos, Energéticos e Comerciais, José Fernandez, participou do seminário “Discussão sobre Infraestrutura e Energia no Brasil” na Amcham-São Paulo e demonstrou claro interesse por identificar oportunidades comerciais e de investimentos, principalmente na área de infraestrutura, prenunciando pontos de cooperação que seriam oficializados por Obama em março. Em 21/03, quando o líder americano encerrou sua visita, deixou no Brasil o secretário de Comércio, Gary Locke, e o presidente do Ex-Im Bank americano, Fred Hochberg, que estiveram em reuniões e almoço na Amcham-São Paulo para dar início aos desdobramentos dos acordos e decisões sacramentados nos dois dias anteriores. Na Amcham, Locke defendeu que Brasil e EUA precisam colocar maior foco na melhoria da competitividade, estimulando a ampliação de investimentos e do fluxo comercial para compartilhar benefícios entre as sociedades. “Temos de aprofundar a cooperação para aperfeiçoar o ambiente regulatório e também avançar em inovação, tornando mais ágeis os procedimentos de concessão de patentes. É importan-
te progredir em competitividade para compartilharmos os benefícios”, disse ele. Assim como Obama em seu discurso em Brasília (19/03), Locke fez referências positivas ao fato de o Brasil ser uma grande democracia, que tem se destacado pelo crescimento econômico conjugado com inclusão social. O secretário de Comércio reforçou que os dois países, com economias cada vez mais intrinsecamente ligadas, têm enorme espaço para ampliar a cooperação não somente bilateral, mas também multilateral.
Ex-Im Bank
Fred Hochberg, por sua vez, informou que o Brasil está entre os nove maiores destinos dos recursos do Ex-Im Bank, banco de fomento americano que atua de maneira semelhante ao brasileiro BNDES. Ele, entretanto, revelou que os aportes ao País ainda estão aquém do potencial, tendo aumentado nos últimos anos mais lentamente do que os voltados a alguns vizinhos da América Latina. “Estamos aqui no nosso papel de banco amigável para ajudar o Brasil a se mover”, ressaltou. Na visita de Obama, o Ex-Im Bank assumiu o compromisso de liberar US$ 2 bilhões para a Petrobras usar na exploração do pré-sal, sendo que uma primeira parcela de US$ 300 milhões estará disponível já em abril. Para as obras de infraestrutura ligadas a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, o ban-
Acordo contra bitributação
Fred Hochberg, presidente do Ex-Im Bank americano
No encontro com Gary Locke, a Amcham passou às mãos dele uma proposta do que seria um tratado efetivo na perspectiva da iniciativa privada para evitar a dupla tributação entre Brasil e EUA (BTT, na
sigla em inglês). O documento é uma contribuição da Amcham construída através dos trabalhos da força-tarefa de Tributação da entidade, que foi entregue também à Receita Federal.
co destinará US$ 1 bilhão. Além disso, há uma linha de crédito que soma US$ 1 bilhão para companhias brasileiras que venham a importar bens e serviços do mercado americano. “As taxas de juros praticadas são bastante competitivas”, enfatizou Hochberg.
Balanço positivo
Também presente ao almoço em 21/03, o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, fez um balanço da visita de Obama e seu alto staff ao País. “Foi excelente. Houve ganhos muito maiores
do que esperávamos, no sentido de que os dois líderes, Obama e Dilma Rousseff, concordaram em construir uma nova relação Brasil-EUA, dando importância ao comércio e aos investimentos. Assinamos um acordo de cooperação econômica, um passo bastante positivo. Agora trabalharemos as políticas comerciais com nosso Congresso, o que não será fácil. Lutaremos para manter nossos mercados abertos”, afirmou Shannon, que também esteve no coquetel coordenado pela Amcham em Brasília em 18/03, na véspera da chegada de Obama.
Foto: Mário Miranda
avançar na agenda prática de aproximação dos dois países
Thomas Shannon, embaixador dos EUA no Brasil
Visão da Amcham Ao longo dos últimos anos, houve indicações importantes de interesse comum entre Brasil e EUA, como a assinatura de memorandos de entendimento e tratados referentes a mudanças climáticas, segurança institucional, intercâmbio de conhecimento e ações conjuntas em várias regiões do mundo. Passos significativos também foram dados com a opção por uma saída negociada no contencioso do algodão, as crescentes visitas de membros do staff direto de Obama ao Brasil e a indicação do experiente Thomas Shannon para ocupar o posto de embaixador americano no País. Não se pode negar, contudo, que a relação em muitos aspectos não progrediu em velocidade adequada, quadro que começa a se reverter com a visita recém-concluída por Barack Obama ao País. Apesar do curto período disponível para negociações, os resultados da viagem foram substantivos. O presidente americano definiu prioridades e já houve ações de forma concreta. Foi assinado o Atec, que era amplamente defendido pela Amcham como o acordo mais viável para ambas as nações a curto prazo e que estabelece um
mecanismo de diálogo contínuo de economia e comércio entre os dois países, abrindo campo para outros acordos posteriores. Obama deixou clara a importância enorme da cooperação no campo energético sob todas as formas. Ele também defendeu a educação voltada especialmente para treinar a força de trabalho, em plena consonância com o que a Amcham advoga no programa “Competitividade Brasil – Custos de Transação”. O líder americano ainda destacou a importância da integração de esforços entre Brasil e EUA para o País levar adiante os enormes projetos de infraestrutura que preveem gastos de bilhões de dólares sob várias formas de cooperação. A Amcham participou ativamente da realização da viagem do presidente Obama, em parceria com o Brazil-US Business Council e a CNI. O trabalho envolveu a organização da Cúpula Empresarial Brasil-EUA, de coquetel na capital federal para representantes da delegação americana que acompanhou o líder de Estado e representantes de companhias no Brasil com negócios junto aos EUA, e duas entrevistas coletivas em
Washington e Brasília para falar sobre as expectativas do empresariado americano e brasileiro. A Amcham se fez representar por seu CEO, Gabriel Rico, também no almoço oferecido pelo Itamaraty a Obama e em encontro privado do líder americano com cerca de dez empresários, ocasião em que Rico pode falar diretamente com o presidente e ressaltar que o Brasil é o país que oferece o mais alto potencial de ganhos através da integração com os EUA, comparado a outras nações, e que é fundamental que o Obama exerça liderança para reduzir os subsídios agrícolas concedidos localmente. Concluída a visita de Barack Obama, o trabalho da Amcham em defesa do aprofundamento das relações BrasilEUA segue. A entidade está pronta a contribuir em todas as etapas que se desenharão para colocar em prática as decisões e acordos celebrados pelos presidentes Obama e Dilma, em especial o Atec. A Amcham também continuará a lutar pela assinatura de um acordo que elimine a bitributação entre os dois países, tema prioritário para o setor privado.
CURTAS brasil China I
curitiba Brasil-EUA I
De 11 a 23/04, a Amcham promove sua 2ª Missão Comercial para a China, com destino a Hong Kong, Cantão (Guangzhou) e Xangai. A delegação buscará oportunidades de negócios sobretudo nos segmentos de máquinas, equipamentos, autopeças, produtos químicos, computadores e eletrônicos. A comitiva irá à 109ª Canton Fair, maior feira multissetorial do mundo, e a feiras de eletrônicos, informática e do setor automotivo. A agenda inclui também capacitação das empresas participantes, eventos de matchmaking com companhias asiáticas e visitas técnicas.
Uma delegação do comitê de Desenvolvimento Econômico da cidade americana de Virginia Beach esteve na Amcham em 23/03 em busca negócios e parcerias com empresas paranaenses. O grupo se reuniu com associados da entidade e membros do governo estadual. Em 21/03, a regional recebeu outro americano, Eric Bieber, professor da Universidade da Califórnia – Berkeley, para falar no comitê de Sustentabilidade sobre perspectivas do mercado florestal Brasil-EUA e valoração da biodiversidade.
Belo horizonte China II
Em 2011, a Agência Americana para Comércio e Desenvolvimento (USTDA) pretende focar investimentos no Brasil nas áreas de energia renovável, transportes, tecnologia da informação e meio ambiente. “Hoje, desenvolvemos mais de cem atividades no País. Uma das nossas metas é ter mais parcerias no Nordeste”, explicou Gabrielle Mandel, gerente da USTDA para Brasil, Peru e Cone Sul, em 16/03 durante encontro com empresários.
No mesmo mês de abril, a presidente Dilma Rousseff visitará pela primeira vez a China. Para Roberto Abdenur, que foi embaixador do Brasil no gigante asiático, a viagem sinaliza uma nova fase no relacionamento entre os dois países. “A ida de Dilma à China marcará um momento importante. Acredito que haverá uma tentativa clara por parte do governo brasileiro de alterar para melhor os termos de nossa relação com aquele país, que hoje são muito desiguais e desequilibrados”, disse Abdenur, que participou do comitê de Comércio Exterior em 11/02.
porto alegre Business in Growth
O programa Business in Growth (BIG), em vigor em São Paulo desde 2010, chegou em março à capital gaúcha. A ideia é atender as necessidades específicas de pequenas e médias empresas com grande potencial de crescimento, oferecendo a esse público uma série de iniciativas, entre as quais comitês, workshops, seminários, cafés de relacionamento e rodadas de negócios.
campinas Internacionalização
As pequenas companhias também estiveram em evidência no “Fórum de Comércio Exterior – Internacionalização das PMEs” em 03/02. O objetivo foi ajudar a preparar melhor empresas desse porte para a competição no mercado global. Para abordar a questão, a Amcham recebeu José Meireles de Sousa, coordenador do curso de Comércio Internacional da Universidade Anhembi Morumbi, e Mauro Oliveira, diretor de Negócios da consultoria Ci&T.
São Paulo Preços de transferência
Antiga demanda do empresariado, a atualização da legislação sobre preços de transferência pode finalmente ser efetivada neste ano. De acordo com integrantes da força-tarefa de Tributação da Amcham, que se reuniu em 18/02, vem havendo um diálogo bastante produtivo do setor privado com a Receita Federal. “Temos uma boa dose de certeza de que alterações ocorrerão em 2011 e vislumbramos que parte das sugestões da Amcham serão incorporadas”, afirmou Alexandre Siciliano Borges, coordenador do grupo de Preços de Transferência da força-tarefa.
salvador Brasil-EUA II
são paulo Inovação
O Brasil reúne uma série de condições para avançar como grande potência econômica no cenário global; entretanto, para que isso aconteça, deve dar mais atenção à inovação. Um passo essencial é que as companhias brasileiras se estruturem para transformar ideias em fins produtivos, defendeu Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, na reunião inaugural do comitê de Inovação em 22/03.
brasil How to
A Amcham acaba de lançar mais duas publicações da série “How to Do Business in Brazil”, que tem como objetivo auxiliar potenciais investidores externos ou profissionais e executivos recém-chegados ao País a entenderem e atuarem no mercado nacional. Os guias “How to Integrate Logistics in Brazil”, desenvolvido em parceria com a McLane, e “How to Understand Entertainment and Sports Law in Brazil”, com o escritório Di Blasi, Parente, Vaz e Dias & Associados, podem ser obtidos gratuitamente por sócios e não-sócios da Amcham, bastando solicitá-los no site da entidade: http://www. amcham.com.br/produtos-e-servicos/how-to-series-pt
recife pdp
Um dos pontos centrais da nova Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), com divulgação prevista para meados de abril, é a adequação do plano anterior à nova realidade brasileira, considerando especialmente os desafios relacionados ao pré-sal, adiantou Rodrigo Gedeon, investment officer da Apex-Brasil. “A infraestrutura energética do País receberá muita atenção. Além disso, o governo deve enfatizar bastante a desburocratização e a desoneração do sistema de exportações”, informou ele em 24/02, quando esteve no “I Fórum de Comércio Exterior e Logística”.
exportações Nova secretária de Comércio Exterior
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) trabalha para cumprir a meta de exportações de US$ 228 bilhões traçada para 2011, o que significa um acréscimo de 13% sobre o resultado do ano passado. O governo acompanha acontecimentos internacionais com potencial para impactar o intercâmbio comercial – o que envolve conflitos políticos na África e no Oriente Médio, assim como reflexos dos terremotos no Japão – e implementa um conjunto de políticas voltadas ao incremento das vendas externas. “O ano de 2011 começou muito bem para as exportações do Brasil, que se beneficiam principalmente com a alta dos preços das commodities. Porém, o governo permanecerá atento, monitorando movimentos da economia global”, explicou Tatiana Prazeres, nova secretária de Comércio Exterior, convidada especial do comitê de Comércio Exterior da Amcham-São Paulo em 25/03. Na Líbia, segundo a secretária, há problemas significativos para a entrada de produtos brasileiros. No Egito, não houve maiores desgastes. E na Tunísia, as repercussões negativas ao comércio exterior brasileiro até aqui foram pequenas. Quanto ao Japão, os portos que recebem as mercadorias do Brasil estão preservados.
“Temos verificado formas e os setores brasileiros que poderão contribuir para a reconstrução do país. Além disso, lembro que o Brasil depende muito de componentes importados do Japão”, sinalizou Tatiana.
Foto: Ascom/ MDIC
detalha esforços para cumprir meta de US$ 228 bilhões em vendas externas neste ano
Amcham
Na visita à Amcham, Tatiana Prazeres recebeu da entidade, assim como o secretário americano Gary Locke, propostas para um tratado efetivo que elimine a bitributação Brasil-EUA. Ela também teve acesso às 20 sugestões principais do projeto “Competitividade Brasil – Custos de Transação” para minimizar gargalos que comprometem a competitividade do País, e a um conjunto de proposições para melhoria dos serviços governamentais para exportação em portos e terminais – projeto conduzido por meio do comitê de Logística da Exportação em São Paulo.
Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior
Comitê O comitê de Comércio Exterior da Amcham-São Paulo terá um novo presidente a partir de abril, Welber Barral, secretário de Comércio Exterior de 2007 a 2010. A intenção é fortalecer a atuação do
comitê, que, além de promover discussões importantes, ganhará um caráter de grupo de trabalho, interagindo com forças-tarefa da Amcham e incentivando o avanço em temas caros ao empresariado.
saúde
Pesquisa da Amcham revela que empresas veem espaço para crescimento do setor no Brasil Segundo estudo realizado pela Amcham, as companhias que fazem parte da cadeia da saúde acreditam que há necessidade e condições para o aumento da representatividade do segmento no País. O setor hoje representa 7% do Produto Interno do Bruto (PIB), com uma movimentação de R$ 300 bilhões por ano. Para 2011, os planos de investimentos das empresas da cadeia contemplam principalmente três aspectos: aumento do leque de produtos e serviços prestados (24%); uso de novas tecnologias para aperfeiçoar a gestão operacional e estratégica (18%); e
ampliação e qualificação do quadro de funcionários (16%). Também há intenções de aportes em projetos de expansão para outras regiões do País (12%); abertura de novas unidades locais (7%); compra de equipamentos e maquinários (7%); aquisição de outras companhias (4%); incremento de iniciativas de pesquisa e desenvolvimento (4%); e preparação para atendimento da demanda gerada pelos eventos esportivos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 (3%). Somente 5% não sabem ou não informaram os passos que serão dados. A sondagem intitulada “Um retrato sobre
o setor de saúde no Brasil” foi realizada entre os dias 14 e 22/02 junto a 107 executivos de empresas associadas à Amcham de pequeno, médio e grande portes. A amostra é composta por representantes de companhias do setor de saúde, assim como gestores de áreas funcionais de empresas impactadas por temas dessa área. O estudo foi apresentado no Café Setorial de Saúde, realizado na sede da Amcham-São Paulo em 24/02. O evento contou também com debate sobre o modelo de negócios do segmento no País.
Conselho da Amcham O Conselho de Administração da Amcham para 2011 foi empossado no dia 17/03, em cerimônia na sede da entidade em São Paulo que reuniu cerca de 400 pessoas. O grupo ganhou 16 novos integrantes e um novo presidente, Eduardo Wanick, que é presidente e CEO da DuPont para América Latina. Ele sucede Alexandre Silva, conselheiro da TAM, que ocupou o posto durante quatro anos. “A Amcham é a associação das empresas mais progressistas do Brasil. Isso nos dá credibilidade para lutar por um melhor ambiente de negócios, nossa missão número um. Em 2011, nossa prioridade é avançar na agenda
de competitividade. Contribuiremos para o progresso do Brasil via eliminação de gargalos. Esse será o tema central de nosso advocacy”, anunciou Wanick ao assumir o cargo.
Foto: Mário Miranda
Grupo eleito para 2011 toma posse em cerimônia em São Paulo
Spirit of Amcham
A posse do conselho é sempre marcada por uma homenagem ao membro do grupo que mais se destacou por sua atuação no ano anterior, condecorado com o prêmio Spirit of Amcham. A escolhida desta vez foi Iêda Novais, presidente do comitê de Sustentabilidade da Amcham desde 2009 e agora diretora da KPMG.
Eduardo Wanick, novo presidente do Conselho da Amcham
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EXPEDIENTE
Editora: Giovanna Carnio (MTB 40.219) Reportagem: André Inohara, Anne Durey, Camila Cruz, Daniela Rocha, Dirceu Pinto e Mariana Pires. Para esta edição, Giovanna Carnio e Daniela Rocha foram enviadas especialmente a Brasília. Design: MondoYumi O noticiário completo da Amcham você encontra no site www.amcham.com.br Acompanhe o conteúdo da Amcham também em www.facebook.com/amchambrasil e www.twitter.com/amchambr