HISTÓRIA DA BRUXA ZÁ QUE É MUITO MÁ

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HISTÓRIA DA BRUXA ZÁ QUE É MUITO MÁ

Amílcar Martins, Isaura Rosa e Teresa Alexandrino

Holloween - 1 novembro 2011

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H IST ÓRI A D A BRU X A Z Á QUE É MUITO MÁ A mílcar M artins Texto da Bruxa ZÁ que é muito MÁ Isaura Rosa Retrato da Bruxa ZÁ que é muito MÁ

Bruxa ZÁ que é muito MÁ

Dia das Bruxas, em 1 de novembro de 2011 capturada em online, na Turma 1 u.c. Voz e Dicção pela ArteNauta Isaura Rosa

T eresa A lexandrino Imagens do Holloween CIV Young Storytellers Colégio Internacional de Vilamoura @ Edições Reino Bruxuliante do Todo Universal , 2011


HISTÓRIA DA BRUXA ZÁ QUE É MUITO MÁ

Amílcar Martins, Isaura Rosa e Teresa Alexandrino

Holloween - 1 novembro 2011

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Olá Bruxinhas e Bruxinhos de MEL-VD! Atentai bem no que vos digo daqui dos Céus do Meu Reino Bruxuliante do Todo Universal! Eu sou a Bruxa Zá e nasci ontem à noite de um afago de pincel azul, para ser contada, apenas, numa historinha simples de Bruxa Zá que não é muito Má... Ou será que é Má? Pois eu sou Má, e ponto final parágrafo. Hoje, tão esmeradas Bruxinhas e Bruxinhos de MEL-VD, terão que cumprir o preceito da longínqua tradição que vos ensina: ² É preciso ter muito medinho e estremecer em transbordância desmedida... Ah! Ah! Ah!


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Amílcar Martins, Isaura Rosa e Teresa Alexandrino

Holloween - 1 novembro 2011

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Daqui, dos Céus do Meu Reino Bruxuliante do Universo Inteiro, já ouvi falar de vós todos(as)! Estou, por isso, atento ao que por aí se diz, faz e pensa, com todos os meus sentidos, com a minha vassoura viajante que me leva a todos os ilimitados longes. Capto-vos do alto do meu chapéu de catedral iluminada de sabedoria que detenho no topo da minha cabeça. Topo-vos integralmente dos meus cristalinos olhos de lince que tudo vêem nos detalhes mais ínfimos. Dos meus ouvidos deteto todos os sussurrados e inaudíveis sons que por aí dizeis. Do meu alongado nariz, que tão ampla e refinada pode ser a sua captação olfativa, gargalhais e despeitais o meu super ego libidinal... Sim! Meto o nariz em todos os lugares onde sou chamada!


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Ah! Ah! Ah! Oh Vós que tendes Voz! Cuidais Vós que tendes Voz eterna? Andais por aí esvoaçando e esbanjando os dizeres das aprendizagens advindas de Contratos de Aprendizagem (CA), Planos de Unidades Curriculares (PUCs), E-Fólios, P-Fólios, Exames, Fóruns e outras coisas mais, Chats sem fim de lugar para lugar, redes sociais onde verteis os vossos dizeres, sentires e saberes... Seus Chatos(as) de cá para lá à velocidade do som, coisa que nem eu e a minha família embruxada até à medula longínqua, em gerações e gerações ancestrais, fomos capaz de o fazer. Quem julgais Vós que sois Voz? Vós, que tendes Voz e a estudais com meticulosidade e profundidade universitária, como vos atreveis a inventar os modos de estar em todos os lugares, à velocidade do som e do silêncio, da luz e da sombra?


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Oh, todos(as) Vós, que quase me retirais a Voz, que não ecoa já como é suposta ser ouvida e respeitada, pelas contemporâneas gerações de nativos-digitais! Como vos atreveis, Vós, a ousar querer retirar-me o lugar que me compete ocupar para todo o sempre, e que herdei de meus avós e ancestrais perdidos e achados nas noites dos tempos? Eu que sou, afinal, a fonte da vida, ao provocar em Vós o medinho que vos ensina a andar pelos estreitos lugares possíveis da vossa mortal existência!

A-ME-DRON-TAI-VOS!

JÁ!!!


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Vós que tendes, por ora, Voz! Como vos atreveis a dar existência e Voz de vento em popa, à vossa mapeada e limitadíssima trajetória de aprendizagens sustentada em CAs e PUCs, sem me estudardes antes

a mim...? a

mim...? Eu que tenho a Voz que ecoa das

tempos...!

noites dos

noites dos tempos...!

noites dos tempos...! Quereis que verta já sobre Vós a minha alquimia mágica do silêncio, do emudecimento eterno da vossa Voz?

Voz?


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AmĂ­lcar Martins, Isaura Rosa e Teresa Alexandrino

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Amedrontai-vos, sim, e estudai-me com profundidade universitĂĄria, sem qualquer devaneio oculto e silencioso dos que fingem nĂŁo ter

Voz! Voz!

Voz!

Se o nĂŁo fizerdes, ativa e diligentemente, ficareis mesmo sem uma nota de Voz! Eu, a Bruxa ZĂĄ que sou muito MĂĄ, chumbo-os, sem apelo nem agravo, para todo o sempre! Tiro-vos a Voz!

Voz!

Voz!

Para acalmardes o meu Ă­mpeto totalmente demolidor, passai a FXPSULU GÂśRUD HP GLDQWH R PHX

M a ni festo

da u.c.

Voz e Dic

ção


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AmĂ­lcar Martins, Isaura Rosa e Teresa Alexandrino

M a ni festo

da u.c.

Voz e Dic

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ção

x 'ÂśRUD HP GLDQWH H SHORV DQRV WRGRV TXH KmR-de vir, estĂŁo intimados(as) a darem conta de

mim em todos os CAs, PUCs, tertúlias online, e demais adjacências da u.c. Voz e Dicção!

x 'œRUD HP GLDQWH H QHVWH SHUtRGR GR DQR ²

em 1 de novembro e dias imediatamente seguintes ², ficam intimidados(as) a estudar-me com temor e profundidade universitåria!

x 'ÂśRUD HP GLDQWH RV &KDWV RV )yUXQV H R TXH PDLV KRXYHU SRU Dt GH OLQJXDJHP GLJLWDO H GH plataforma online, deverĂŁo ser abundantemente repletos de mim!

x 'ÂśRUD HP GLDQWH DYHQWXUDL-vos assim a saber mais de mim, dos meus poderes ancestrais, da minha criatividade milenar e da minha suprema transcendĂŞncia!

x 'ÂśRUD HP GLDQWH LGH PXLWR SDUD DOpP GH 9yV x 'ÂśRUD HP GLDQWH GDL-me a Voz! a Voz! a

Voz!


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Avós!

A Voz!


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