ARTE E EDUCAÇÃO COM OS ARTENAUTAS DO CÔA

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Portugal!

Vila Nova! de Foz Côa! 24 a 31 março 2013

Encontro

Arte

e

Educação com os

ArteNautas

do

Côa

PROGRAMA Organização

Parcerias Departamento de Educação e Ensino a Distância

Mestrado em Arte e Educação ! !

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Patrocínio Celebração das Relações Luso-Brasileiras 20 12 - 20 13

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Caves da Quinta do Pocinho

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! O ENCONTRO ARTE E EDUCAÇÃO COM OS ARTENAUTAS DO CÔA, a realizar em Portugal, Vila Nova de Foz Côa, de 24 a 31 de março 2013, resulta da parceria entre o curso de Mestrado em Arte e Educação (MAE), o Centro Local de Aprendizagem (CLA) da Mêda da Universidade Aberta (UAb), a Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, a Fundação Côa Parque e o Museu do Côa, com o apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, Natal, Brasil), do Grupo de Estudos da Complexidade (GRECOM, UFRN, Natal, Brasil) e da OfinArtes-Centro de Vivências Educativas (Fortaleza, Brasil), que reforçam o espírito criador e futurante da celebração das Relações Luso-Brasileiras de 2012-2013. Em momentos especiais do programa, à frente apresentado na sua globalidade, contamos com o patrocínio das Caves da Quinta do Pocinho para a realização da Tertúlia Vinhateira, a ter lugar no final da tarde do dia 24, com o passeio no barco “Senhora da Veiga” pelo rio Douro, na tarde do dia 26, numa cortesia da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, e com os momentos de atividades no Centro Cultural de Foz Côa, com o Museu do Côa e o Parque Arqueológico do Vale do Côa, proporcionados pela Fundação Côa Parque. Manifestamos a nossa profunda gratidão a todas as individualidades, instituições e amigos(as) que acolheram – com a sua sensibilidade, generosidade, inteligência e cooperação criadora –, a realização deste Encontro no Côa. É nosso desejo que as vivências e as partilhas geradas pelo Encontro, proporcionem descobertas e alegrias, sucessos e aprendizagens, com os novos saberes que integraremos nos percursos formativos de cada um(a) dos(as) MAE participantes vindos de vários lugares do nosso mundo de diferenças – Açores, Angola, Brasil, Irlanda, Madeira, Portugal Continental e Roménia. Estamos felizes com o desafio formativo e de pesquisa que representa esta constelação de viagens que convergem para este ENCONTRO NO CÔA e com a abertura aos membros da comunidade local que se queiram associar a este programa. AM

Contatos AMÍLCAR MARTINS Coordenador do Mestrado em Arte e Educação Departamento de Educação e Ensino a Distância Universidade Aberta Tagus Park Edifício Inovação I - Corpo 2 - Piso 1 2740-122 Porto Salvo www.uab.pt Email: amilcarmartins1@gmail.com Tel: 969 229 865

JOÃO PAULO SOUSA

MANUELA OLIVEIRA

Vice-Presidente Câmara Municipal de V.N. de Foz Côa Praça do Município 5150-642 Vila Nova de Foz Côa http://www.cm-fozcoa.pt/ Email: jplucas66@gmail.com Tel: Geral: 279 760 400; 926 338 662 Fax: 279 760 439

Coordenadora do CLA da Mêda Universidade Aberta Biblioteca Municipal Avenida Cidade Nova 6430-102 Mêda www.uab.pt Email: CLA.Meda@uab.pt! Tels: 915 676 358; 279 880 050 Horário de atendimento: 2ª a 4ª feiras das 16h00 às 18h00 5ª e 6ª feiras das 15h30 às 18h00

LIBERDADE ALMEIDA Secretariado do Mestrado em Arte e Educação Departamento de Educação e Ensino a Distância Universidade Aberta Email: liberdad@uab.pt Tel: 300 002 805

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MUSEU DO CÔA

CENTRO CULTURAL DE FOZ CÔA

RESTAURANTE O VOLANTE

Rua do Museu 5150-610 Vila Nova de Foz Côa Portugal http://www.arte-coa.pt/ museu@arte-coa.pt Tel: +351 279 768 260 Tel (loja): +351 279 768 274 Fax: +351 279 768 270 E-mail (geral) pavc@igespar.pt E-mail (loja) lojacoa@igespar.pt E-mail de marcação de visitas visitas.pavc@igespar.pt Restaurante do Museu do Côa www.restaurantecoamuseu.com/ Facebook do Museu do Côa www.facebook.com/museudocoa

Avenida Cidade Nova - Largo da Escola Secundária 5150-600 Vila Nova de Foz Côa http://www.cm-fozcoa.pt/index.php/cultura/centrocultural Tel: 279 765 243

Avenida Cidade Nova (IP 2), 5 5150-566 Vila Nova de Foz Côa Tel: 927 023 359 Horário funcionamento: 08h00 - 00h00 http://www.cmfozcoa.pt/index.php/82turismo/restaurantes/247restaurante-o-volante

HOTEL DO CÔA Avenida Cidade Nova 1A 5150-566 Vila Nova de Foz Côa Email: informacoes@hotelvaledocoa.net Tel: 279 760 010

CAVES DA QUINTA DO POCINHO Pocinho - Vila Nova de Foz Côa 5150-502 Vila Nova de Foz Côa Tel: 279 765 192 Fax: 279 765 031 Email: perdigotavinhos@gmail.com

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! DIRETOR DO ENCONTRO Conceção do Programa

ARTENAUTA conceito

ARTENAUTA DO CÔA ilustração

VIAJAR ATÉ AOS ARTENAUTAS DO CÔA

AMÍLCAR MARTINS Coordenador do Mestrado em Arte e Educação, UAb ARTE + NAUTA (viagem) = Viajante através da Arte Viajante pela Arte, Animador através da Arte e Educador pela Arte

TERESA ALEXANDRINO Designer, Professora e Estudante do MAE, UAb LUÍSA MENDES Professora e Estudante do MAE, UAb

ilustração

EDIÇÃO DO PROGRAMA SITE DO ENCONTRO

LEONARDO SOUSA Solidaried’Arte e Estudante do MAE, UAb AMÍLCAR OLIVEIRA e TERESA OLIVEIRA Professores do Departamento de Ciências e Tecnologia, UAb https://sites.google.com/site/aeanc2013/

COMISSÃO ORGANIZADORA AMÍLCAR MARTINS Coordenador do Mestrado em Arte e Educação Universidade Aberta, Portugal ESTUDANTES DO MAE 4 Universidade Aberta, Portugal JOÃO PAULO SOUSA Vice-Presidente da Câmara Municipal Vila Nova de Foz Côa, Portugal MANUELA OLIVEIRA Coordenadora do CLA da Mêda Universidade Aberta, Portugal TERESA ALEXANDRINO Coordenadora dos CIV Young Storytellers Colégio Internacional de Vilamoura, Portugal

COMISSÃO ARTÍSTICA, CULTURAL E CIENTÍFICA ADÉRITO MARCOS Media Arte Digital e Estética Computacional Universidade Aberta, Portugal AMÍLCAR MARTINS Arte e Educação, Expressão Dramática e Teatro Universidade Aberta, Portugal ANA MACARA Arte e Educação, Expressão pela Dança Fac. Motricidade Humana, Univ. Técnica de Lisboa, Portugal ANTÓNIO MARTINHO BATISTA Arqueologia e Arte Rupestre Parque Arqueológico do Vale do Côa, Portugal ANTÓNIO TEIXEIRA Filosofia das Artes e da Cultura, Educação e Museus Universidade Aberta, Portugal CARLOS ALDEMIR FARIAS Antropologia, Educação e Narrativas GRECOM, UFRN, Natal, Brasil ELISA MARQUES Arte e Educação, Expressão Plástica e Artes Visuais Ministério da Educação, Portugal IRAN ABREU MENDES Educação, Matemática e Artes UFRN, Natal, Brasil JOSÉ RIBEIRO Educação, Arte Rupestre e Património Cultural Fundação Côa Parque, Portugal MARIA DO CÉU MARQUES Literatura e Cinema na Escola Universidade Aberta, Portugal MARIA DO ROSÁRIO SOUSA Estudos Artísticos, Musicais e Interculturais CITAR – Universidade Católica, Portugal MARIA DO SOCORRO DE SOUSA Arte, Educação e Saúde OfinArtes, Fortaleza, Brasil MARIA JOÃO VELOSO Arte e Educação, Expressão Musical Conservatório de Música de Caldas da Rainha, Portugal

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ERA UMA VEZ...

UM ENCONTRO NO CÔA... Os ArteNautas do Vale Sagrado do Côa, como inspiração de um encontro sobre Arte e Educação. Vamos descobri-los através da aventura de uma viagem e do ENCONTRO ARTE E EDUCAÇÃO COM OS ARTENAUTAS DO CÔA, em Vila Nova de Foz Côa, no período de 24 a 31 de março 2013. Porquê? Em primeiro lugar, porque queremos descobrir os caçadores-artistas do período do paleolítico superior. As gravuras rupestres encontradas em céu aberto num vasto território das margens do rio Côa, situado na confluência da sua foz com o rio Douro – Vale do Côa e Douro Vinhateiro são Patrimónios Mundiais da Humanidade pela UNESCO –, constituem valiosa matéria-prima para o entendimento sobre o modo como se vivia e representava a sensibilidade, a imaginação, o olhar, a arte. A arte rupestre do paleolítico superior do Vale do Côa é uma ilustração excepcional do desenvolvimento repentino do génio criador, na alvorada do desenvolvimento cultural humano. A arte rupestre do Vale do Côa demonstra, de forma excepcional, a vida social, económica e espiritual do primeiro antepassado da humanidade. Critérios para inscrição da arte pré-histórica do Vale do Côa na Lista do Património Mundial da UNESCO.1

Em segundo lugar, porque há um fator diferenciador e de mais valia na escolha do contexto para a nossa realização artística, cultural e científica. Nele se pretende que a dinâmica formativa e de pesquisa contribua para o reforço de boas práticas em Arte e Educação. A modalidade presencial em residência do aqui e agora dos participantes, é justificada pela proximidade da observação, pelo questionamento in loco, pela construção problematizadora, pela interatividade expansiva e partilhada dos vários planos de apreensão e leitura do Vale do Côa e do seu contexto, pela génese da complexidade de saberes e, ainda, pela criação experimentalista, ousada e transdisciplinar de busca do conhecimento. Em terceiro lugar, porque elegemos as competências e os conteúdos programáticos centrais do Mestrado em Arte e Educação da Universidade Aberta, como guias de orientação2. Este MAE Estágio a Magia da Arte aprofundará quatro abordagens metodológicas, em consonância com os programas internacionais e interculturais mais inovadores de Arte e Educação: EXPERIMENTAR; CRIAR; CONHECER; APRECIAR. A experiência global a desenvolver in loco refletir-se-á, certamente, na nossa apreensão e ligação de áreas disciplinares em contato: a arqueologia e a arte contemporânea; a natureza, o ambiente e os espaços públicos; a expressão plástica e as artes visuais; a dança e a música; a matemática e a arte dos números; a expressão dramática e teatral; a narrativa e a contação de histórias; a realidade virtual do passado em futuros imaginados; a literatura e o cinema; a arquitetura e a animação museológica. Em período da Semana Santa juntamo-nos à dimensão cultural e espiritual das cerimónias religiosas de Foz Côa. Perante uma tão ampla riqueza de conteúdos e de manifestações presentes, escolheremos a via do espaço aberto e sempre em construção da perspetiva holística, transdisciplinar e intercultural dos múltiplos saberes propostos aos Arte-Educadores do nosso tempo: SABER; SABER-FAZER; SABER-VIVER-JUNTOS; SABER-CRIAR; SABER-CUIDAR; SABER-SER. Em quarto lugar, porque neste umbigo do mundo que é o Vale Sagrado do Côa, queremos celebrar a magia saltando da rocha, legado de nossos Avós, os 1ºs ArteNautas. Ação! AM !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1

Para o enquadramento geral da problemática do Côa recomenda-se a revista Cadernos do Côa [Edição do IGESPAR (Instituto e Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico – Ministério da Cultura) e CECL (Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens – Universidade Nova de Lisboa), 2009: - Nº 1: O Museu do Côa (Coord. João Pedro Cunha Ribeiro), 2009; - Nº 2: Árvore Mandala para os Gravadores do Vale do Côa (Coord. José Bragança de Miranda), 2009; - Nº 3: A Arte antes e depois da Arte (Coord. Maria Teresa Cruz), 2009; - Nº 4: Michel Lorblanchet, As Origens da Arte, 2009; - Nº 5: Luís Afonso (desenhos) Côa Bartoon, 2009. Ver o site informativo do Museu do Côa:!http://www.arte-coa.pt/

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O Mestrado em Arte e Educação da Universidade Aberta orienta-se para a formação especializada e para o desenvolvimento das competências nos termos do artigo 15º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de março, bem como para as seguintes competências específicas: - Adquirir conhecimentos (saber; saber-fazer e saber-ser) na área da arte e educação; - Desenvolver aptidões para a animação de projetos de natureza artística, pedagógica e didática; - Identificar e desenvolver atitudes de liderança no campo pedagógico e artístico; - Aprofundar competências de inovação nas práticas pedagógicas relacionadas com a sensibilização para a arte e a criação artística; - Desenvolver competências de investigação no que se refere, em particular, à animação e didática das expressões e das manifestações artístico-culturais. In Guia de Curso – Mestrado em Arte e Educação, Universidade Aberta – Ano de 2012-2014. Ver o site informativo do MAE no portal da UAb: http://www.univ-ab.pt/guiainformativo/detailcursos.php?curso=23

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24 março 2013 (domingo)

ENCONTRO ABERTO À VIAGEM Não há limites p’ra sonhar Há sempre um longe para ir Só nos é possível voltar Se um dia aceitámos partir Partir é sempre navegar Não ser nota fixa de pauta É querer ser noutro lugar É aceitar ser ArteNauta

ArteNauta é ser-se do tempo É ser de todas as partes É transformar a brisa em vento É navegar na alma das artes ArteNauta é mais olhar do que ver É muito mais escutar do que ouvir É permitir o coração dizer Tudo aquilo que o corpo pode sentir Leonardo Sousa, MAE Estudante, UAb

Viagem de Combóio (Intercidades) a partir de Lisboa (Estação do Oriente) 08:39h: Lisboa (Estação do Oriente) – 12:17h: Celorico da Beira (Estação) Viagem de Autocarro da Câmara Municipal de Foz Côa 12:25h: Celorico da Beira (Estação) – 13:00h: Vila Nova de Foz Côa (Hotel do Côa) 13:00h – 15:30h: Acolhimento no Hotel do Côa Preparação da Exposição-Performance no Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa

16:00h – 18:00h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa SESSÃO DE ABERTURA Gustavo Duarte, Presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa João Paulo Sousa, Vice-Presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa Paulo Dias, Reitor da Universidade Aberta (a confirmar) Fernando Real, Presidente da Fundação Vale do Côa (a confirmar) José Ribeiro, Fundação Côa Parque António Martinho Batista, Diretor do Parque Arqueológico do Vale do Côa Manuela Oliveira, Coordenadora do CLA da Mêda, Universidade Aberta Amílcar Martins, Coordenador do Mestrado em Arte e Educação, Universidade Aberta Momento Musical, por Maria do Rosário Sousa Conferência de Abertura VALE DO CÔA, 25 000 ANOS DE ARTE CONTEMPORÂNEA António Martinho Batista, Diretor do Parque Arqueológico do Vale do Côa A região do baixo Côa concentra um dos mais longos ciclos de arte rupestre conhecidos na Europa, com motivos gravados e/ou pintados desde o Paleolítico superior aos nossos dias. É no entanto a arte glaciar a que justamente deu fama à região, quer pelo número de motivos que configuram a maior concentração mundial de arte paleolítica de ar livre, quer pela impressiva inventividade estética de muitos deles. Também a rica imagética da Idade do Ferro é aqui muito abundante. As continuadas prospecções arqueológicas identificaram até agora mais de 1000 rochas historiadas, distribuídas por 72 sítios. A arte paleolítica do Côa conjuga tradição e modernidade, quer na invenção da animação em figuras com mais do que uma cabeça, quer na utilização dos particularismos dos suportes xistosos na procura da tridimensionalidade, quer ainda no diversificado jogo de soluções artísticas patentes em muitos dos painéis historiados deste longo período artístico. Estes e outros atributos estéticos são elementos que contribuem para uma afirmação de modernidade da Arte Paleolítica do Côa. AMB

Conferência AS GRAVURAS NÃO SABEM NADAR José Ribeiro, Ex-Diretor da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa; Fundação Côa Parque O movimento de defesa das gravuras rupestres do Vale do Côa, gerado no seio da comunidade educativa da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa, no ano de 1995, ultrapassou as paredes da escola, ramificou-se em todos os graus de ensino do nosso país e expandiu-se para o mundo! A teoria sobre os valores e os conceitos sobre a defesa e a valorização do património cultural, inscritos na legislação pedagógica da época, saíram finalmente do papel e passaram a interiorizar conscientemente a vontade colectiva e a prática do "saber-fazer"! A consciência moral e social adquiridas pelos jovens de então foi sem dúvida o melhor "ensinamento" transmitido pela escola e a base mais importante para a concretização de uma cidadania activa. A vitória alcançada prova que a Educação e o Ensino continuam a ser o motor mais importante de toda a criação do Homem! JR

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! Exposição-Performance VIAJAR ATÉ AOS ARTENAUTAS DO CÔA MAE Estudantes da UAb e Amílcar Martins

Luísa Mendes MAE, UAb

Há o impulso para a viagem3. É a partir do seu movimento interno em cada um(a) de nós, ao habitá-lo, maturá-lo e partilhá-lo, que a viagem existe em cada imaginário explorador, fecundo e criativo. Cada um(a) de nós, vindos de vários lugares do nosso mundo de diferenças – Açores, Angola, Brasil, Irlanda, Madeira, Portugal Continental e Roménia –, tornamo-nos peregrinos de horizontes de transcendência nesta viagem até ao Vale Sagrado do Côa, o “umbigo do mundo”. Vimos em busca das gravuras rupestres, sim, expostas numa autêntica galeria de arte em céu aberto, produzidas pelos caçadores-artistas do paleolítico superior, que denominámos de ArteNautas do Côa. Mas também vimos em busca de capturar a paisagem e interagir com o contexto cultural e artístico das gentes da região que foram capazes de preservar este valioso ADN identitário que provocou a nossa viagem. Queremos agradecer e retribuir este acolhimento com a partilha da exposiçãoperformance VIAJAR ATÉ AOS ARTENAUTAS DO CÔA, onde procuramos revelar-nos como ArteEducadores, num percurso sempre inacabado e em construção permanente. Trata-se, por isso, de um percurso que se inscreve no espírito de uma real aprendizagem ao longo da vida. MAE Estudantes e AM

18:00h – 18:30h: Deslocação para as CAVES DA QUINTA DO POCINHO (autocarro da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa) 18:30h – 21:00h: T E R T

ÚLIA

V I N H ATEIR A Patrocínio: Caves da Quinta do Pocinho As Caves do Pocinho situam-se na região Demarcada do Douro, na área vinhateira do Douro Superior. O Perdigota Reserva, é um vinho obtido de uvas selecionadas das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, apresenta-se com uma cor rubi, aroma com frutos vermelhos e notas de especiarias. Na boca apresenta-se encorpado, macio e persistente. Aconselha-se a beber a uma temperatura entre os 16 e 18º. Sendo um vinho de qualidade poderá criar alguma precipitação. Texto e Imagens: Rótulo da garrafa do Perdigota Reserva

A Tertúlia Vinhateira, que terá lugar nas Caves da Quinta do Pocinho, conta-nos o gesto de uma oferenda especial do seu proprietário José Carlos Silva Dias e família. Através da generosa iniciativa deste nosso amigo estaremos juntos na homenagem a todas as gerações que deram vida e expressão ao Douro Vinhateiro como Património Mundial da Humanidade, prestigiado reconhecimento da UNESCO, atribuído a um espaço onde o olhar, o olfacto e o gosto se expandem em busca das vinhas da região. A metamorfose das videiras produz o precioso néctar que é aqui laboriosamente cuidado por uma equipa de trabalhadores, apostada no bem-fazer o vinho que junta tradição com inovação. As monumentais formas da imensa cubicagem das Caves da Quinta do Pocinho, acolhem o vinho em mosto, a ganhar-se de corpo aromático pelo ciclo da fermentação, antes de passar para as cubas de madeira e/ou do engarrafamento que lhe dão colo e o fazem respirar de novo o ambiente da terra vinhateira Duriense. Para a Tertúlia Vinhateira convocaremos todos os sentidos, juntamente com a palavra livre e poética, o gesto coreográfico pelo espaço, o canto e as músicas de todos os lugares do nosso mundo, as narrativas reais ou ficcionais que ligam as viagens da sensibilidade às vivências de cada qual, a mediação da arte dos cuidados e da cumplicidade com a mesa posta com a gastronomia da região. Este constitui o desafio do roteiro proposto aos Tertuliantes Vinhateiros: celebrar a partilha de estarmos juntos com o elixir da terra cuidada pelas mãos e alma dos ArteNautas Vinhateiros do Douro e do Côa. AM

21:00h – 21:30h: Deslocação do Pocinho para Vila Nova de Foz Côa (autocarro da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa) 22:00h: Alojamento no Hotel do Côa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !Recomenda-se a leitura do seguinte livro: ONFRAY, Michel (2009). Teoria da Viagem – Uma Poética da Geografia. (Título original: Théorie du Voyage – Poétique de la géographie). Lisboa: Quetzal Editores. 128 pgs. http://quetzal.blogs.sapo.pt/32343.html! ! 3

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25 março 2013 (2ª feira)

ENCONTRO COM AS ARTES VISUAIS 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 13:00h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa Oficina: À DISTÂNCIA DE UM OLHAR: DO PALEOLÍTICO AO SÉCULO XXI Elisa Marques, Coordenadora do Programa de Educação Estética e Artística, Ministério da Educação Responsável pelo módulo de Expressão Plástica e Artes Visuais, MAE, UAb Esta oficina tem como principal finalidade abordar a dimensão estética-visual na educação, a partir do contato com «peças do Paleolítico, artefactos que testemunham o quotidiano do Homem no Vale do Côa». Neste contexto, procura-se partilhar diferentes abordagens metodológicas para aprender a ver os objetos, a questionar o que se vê e como se vê, e o modo como este exercício pode transformar o mundo de cada um. Simultaneamente, indagam-se os signos e os símbolos que podem expressar os vários mundos, através de um jogo entre o olhar, o ver e o pensar. Neste trajeto de linhas e traços, de azuis e verdes acinzentados, há um espaço para experimentar os jogos do Olhar. EM

13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante Volante 15:00h – 17:00h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa Oficina: À DISTÂNCIA DE UM OLHAR: DO PALEOLÍTICO AO SÉCULO XXI Elisa Marques, Idem Continuação da abordagem da manhã. EM

17:00h – 18:00h (local a designar) !"#$#%&'(LAND ART( Rita Miguel, Animadora de Artes Performativas, Estudante do MAE, UAb Land Art – ou Arte da Terra – é uma forma de expressão em que a arte e a paisagem natural estão intimamente ligadas, e em que o respeito por valores ecológicos é fundamental. Intervir em Land Art é permitir que o artista se funda com a Natureza e que dela retire inspiração e material. A arte perdura na paisagem até que a natureza se encarregue de a transformar, pelo que a maioria das obras de Land Art são efémeras. O registo fotográfico dos trabalhos de Land Art é mais do que uma forma de os “fixar” no tempo, podendo, no nosso entender, adquirir também valor artístico. RM

ARTE DE PENSAR NA FORMAÇÃO DE PEQUENOS APRENDIZES DO SABER Maria João Carapinha, Professora de Filosofia no Ensino Secundário, Estudante do MAE, UAb Partindo do mote de que “(…) fazer filosofia não é uma questão de idade, mas de habilidade para refletir sobre aquilo que se considera importante” (Lipman), lançamos a reflexão e o debate sobre a pertinência da filosofia para crianças como impulsionadora da capacidade de interrogação e de espanto não somente face à realidade circundante mas, também, perante a arte nas suas múltiplas expressões. Está, assim, aberto o desafio para uma viagem à arte de pensar. MJC

19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:30h – 23:00h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa

SERÃO CINE-ARTE CENTRO CULTURAL DA CALOURA – SONH’ARTE (Vídeo; Duração: 7’) Leonardo Sousa e Roberto Reis (Autores), Membros da Solidaried’Arte; LS é Estudante do MAE, UAb Apresentação do Centro Cultural da Caloura, do seu fundador Tomaz Borba Vieira, que concretizou o seu sonho de partilhar com a comunidade a sua colecção de arte contemporânea (a única com exposição permanente, nos Açores), e o contributo do CCC para a Arte Educação na ilha de S. Miguel. LS

ARTE E EDUCAÇÃO: A MAGIA DA EXPRESSÃO PLÁSTICA (Vídeo; Duração: 39’ 45’’) Amílcar Martins (Autor); Produção e Realização: UAb, 2010 Explora-se a evolução da linguagem plástica na criança, desde a garatuja até outras representações mais complexas e evoluídas do seu desenvolvimento pessoal, artístico e cultural. A narrativa fílmica visita também a dinâmica de funcionamento de um centro de animação artística, o Centro de Artes Piso o Risco, no Restelo, bem como uma escola de formação artística, a Escola Artística António Arroio, em Lisboa, e mostra o pensamento pedagógico e didático, as vivências educativas e as dinâmicas dos métodos e técnicas utilizadas pelos professores de várias áreas disciplinares: ourivesaria, tecelagem, porcelana e outras formas expressivas de aprender a olhar e a criar. Alguns artistas plásticos portugueses contemporâneos testemunham como se desencadeiam os seus processos de criação. AM

23:00h: Alojamento no Hotel do Côa !

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26 março 2013 (3ª feira)

ENCONTRO COM A DANÇA, A NARRATIVA E O DOURO 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 13:00h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa Oficina: DANÇA E NARRATIVA Ana Macara, Professora de Dança da Faculdade de Motricidade Humana/Univ. Técnica de Lisboa Responsável pelo módulo de Expressão pela Dança, MAE, UAb Da forma à narrativa – Experimentação prática de métodos de intervenção com vista à prática da dança, da criação de movimentos e ideias coreográficas, bem como da observação e apreciação crítica, utilizando estímulos formais como ponto de partida para a narrativa coreográfica. Trabalho com base na teoria de Laban. Da narrativa à forma – Experimentação prática de métodos de trabalho, utilizando diferentes tipos de narrativas verbais, como ponto de partida para a improvisação e construção coreográfica. Trabalho com base em metodologias fundamentais para a intervenção no âmbito educativo. AMacara

13:00h – 14:30h: Almoço no Restaurante Volante 14:30h – 15:00h: Deslocação para o Pocinho (autocarro da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa) 15:00h – 17:30h: A B O R DO DO

SENHORA

DA

VEIGA

Cortesia da Câmara Municipal de Foz Côa

Vamos em busca do Douro selvagem. Parte-se do cais fluvial do Pocinho e prolonga-se a viagem até Barca d'Alva, a bordo do "Senhora da Veiga", um barco propriedade da Câmara Municipal de Foz Côa que percorre este belíssimo cenário do Douro Superior que fica, normalmente, fora dos circuitos turísticos habituais. Neste percurso é possível observar outro tesouro: o da paisagem desta região que se ergue ao longo das margens do Douro numa nuance mais selvagem e até rude, com as suas escarpas esculpidas por vinhas, oliveiras e amendoeiras. Ou não fosse Vila Nova de Foz Côa também conhecida como capital da amendoeira em flor. Texto do Roteiro: http://escape.sapo.pt/boa-vida/roteiros/roteiro-descubra-encantos-foz-coa-311682

17:30h – 18:00h: Deslocação do Pocinho para Vila Nova de Foz Côa (autocarro da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa) 18:45h – 19:30h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA: DESAFIOS NAS ARTES, JOGOS E DANÇAS COM NÚMEROS Teresa Oliveira!, Amílcar Oliveira!, Cristina Ferreira" e Pedro Carvalho# ! Professores de Estatística na UAb e membros do Centro de Estatística e Aplicações da Univ. de Lisboa " Mestre em Estatística, Matemática e Computação (MEMeC, UAb) # Prof. de Matemática, Bailarino e Coreógrafo da Companhia ao Vento de Vila do Conde A Estatística, a Matemática, as Artes, os Jogos e a Dança partilham conceitos comuns, tais como a magia do abstrato e os desafios espaço-temporais. Numa perspetiva interdisciplinar científica e didática, os autores focam temáticas pertinentes e atuais com identificação clara no âmbito das áreas privilegiadas: números, contagens, repetição de padrões, códigos, análise combinatória, estruturas geométricas e técnicas de visualização. É partilhada uma experiência no ensino das isometrias recorrendo ao jogo como ferramenta do ensino da Matemática de forma agradável e significativa. Nesta perspetiva intui-se a utilização do jogo muito para além de atividade meramente recreativa, fomentando a capacidade de raciocínio do estudante na resolução de problemas, bem como o estabelecimento de relações entre as informações do jogo e os conceitos matemáticos. A compreensão do conteúdo da informação é facilitada de forma interativa, divertida e participativa, proporcionando mais autonomia e confiança diante do tema abordado. A interação dos conceitos abordados com a dança será integrada através da História de um homem que dedica toda a sua existência aos números e suas conexões. Aí, nesse mundo de fantasia, este homem descobre sentidos para cada pensamento e movimentos para cada descoberta: A DANÇA COM NÚMEROS.

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! 19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:30h – 23:30h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz de Côa

SERÃO CINE-DANÇA Oficina: DANÇAS TRADICIONAIS DA IRLANDA E SEMELHANÇAS COM AS DA ROMÉNIA E PORTUGAL Sînziana Socol, Animadora Artística na Roménia, MAE, UAb Durante esta oficina vamos aprender os passos de base das danças em “soft shoes” com os quais vamos criar uma dança de grupo, o ceíli [keili], e também algumas “batidas” de estilo mais antigo (sean-nós) de danças em “hard shoes”, o que nos permitirá criar um sapateado audível, fruto da nossa própria produção sono-musical. A oficina acabará com uma curta projeção de vídeo-clips de danças romenas e portuguesas em que vamos procurar descobrir os passos irlandeses que aprendemos. Os participantes precisam de água, roupas e sapatos confortáveis. Os sapatos têm de fazer “um pouco de barulho” :) SS

ARTE E EDUCAÇÃO: A MAGIA DA DANÇA (Vídeo; Duração: 42’06’’) Amílcar Martins e Ana Macara (Autores); Produção e Realização: Universidade Aberta, 2011 A narrativa pedagógica e didática sobre a dança na educação elege as competências essenciais, globalizantes e integradas: PRATICAR, CONHECER, CRIAR E APRECIAR. Propõe-se uma matriz orientadora, tendo presente a formação artística e cultural dos sujeitos da aprendizagem. Ilustra-se e concretiza-se o conceito operativo de dança para todos através das práticas presentes, quer através de uma ampla diversidade de vivências devidamente contextualizadas (Escola de Dança de Almada, Escola Básica do Alto da Ajuda, Departamento de Dança da Faculdade da Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa), através dos próprios sujeitos que dançam (crianças, jovens ou adultos), de artistas e bailarinos de vários estilos e tendências, de pedagogos, professores e investigadores da dança. Os processos de produção e animação do espetáculo de dança contemporânea, através da Companhia de Dança Amalgama, são também mostrados neste vídeo. AM e AMacara

23:30h: Alojamento no Hotel do Côa

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27 março 2013 (4ª feira)

ENCONTRO COM OS ARTENAUTAS DO CÔA 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 09:50h: Deslocação para o Museu do Côa (autocarro da Câmara de Foz Côa) 10:00h – 11:30h: Museu do Côa VISITA ACOMPANHADA COM GUIA DO MUSEU DO CÔA A chegada ao Museu do Côa impressiona o visitante, não só pela beleza paisagística que nos envolve, mas também pela integração arquitectónica e museológica que nos é oferecida. Iremos conhecer um percurso por sete salas: Sala A: DO CÔA PARA A HUMANIDADE; Sala B: O TERRITÓRIO, O HOMEM E O TEMPO; Sala C: CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E CULTURAL DA ARTE DO CÔA; Sala D: O SANTUÁRIO ARCAICO; Sala E: O PALEOLÍTICO NO QUOTIDIANO; Sala F: A HISTÓRIA INTERMINÁVEL DO CÔA; Sala G: O TEMPO DA ARTE. AM http://www.arte-coa.pt/index.php?Language=pt&Page=Museu&SubPage=Edificio

12:00h – 13:30h: Almoço no Restaurante do Museu do Côa 13:35h – 14:00h: Deslocação para a freguesia de Castelo Melhor (autocarro da Câmara de Foz Côa) 14:00h – 17:30h: VISITA AO NÚCLEO DE ARTE RUPESTRE DA PENASCOSA (Comparecer no Centro de Recepção, localizado na freguesia de Castelo Melhor, às 14h00) A visita ao núcleo da Penascosa inicia-se no Centro de Recepção de Castelo Melhor. Segue-se numa viatura todoo-terreno, com um guia, por uma estrada de terra por entre os campos plantados com amendoeiras e oliveiras, ao longo de cerca de 6 km. […] O núcleo da Penascosa que é composto por 36 rochas gravadas, 25 delas com motivos paleolíticos, estendendo-se desde a zona da praia até ao cimo do monte que dá nome ao sítio. As rochas gravadas organizam-se em dois grandes conjuntos, um na zona norte da praia, caracterizado sobretudo pela representação de cervídeos incisos e outro a Sul, com todas as espécies presentes na arte do Côa figuradas. NARP

17:30h – 18:30h: Regresso a Vila Nova de Foz Côa (autocarro da Câmara de Foz Côa) 18:30h – 19:30h: (LOCAL A DESIGNAR) Oficina/demonstração DO TAI-CHI PARA O MOVIMENTO LIVRE Sînziana Socol e Rita Miguel, Animadoras de Artes Performativas, Estudantes do MAE, UAb Oficina/demonstração de Tai-Chi como ponto de partida para a descoberta de novos movimentos. Os participantes irão experienciar alguns dos movimentos base da prática do Tai-Chi. Posteriormente, esses movimentos serão usados para a criação de uma coreografia livre. SS e RM

19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:30h – 23:30h: Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa

NOITE DE LUA CHEIA COM OS ARTENAUTAS DO CÔA MENSAGEM DO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2013, Mensagem de Dario Fo (em anexo) Hoje é dia de lua cheia. Tomara que as condições climatéricas nos permitam encontrar o lugar debaixo do céu de criação de um momento amplamente participado por todas as gentes que amam o teatro como fonte de vida e de criatividade. O espetáculo lunar e mágico desta noite, renovado pelas modulações de luz e de sombras, convida-nos a “ouver” e a partilhar a Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2013, endereçada à comunidade internacional por Dario Fo, personalidade convidada pelo ITI - Instituto Internacional do Teatro. AM

Oficina: ARTENAUTAS VIRTUAIS NO CÔA Vítor Cardoso!, Iolanda Pires2, José Fialho2, Laura Ferreira2 e António Pacheco3 ! Professor de Realidade Virtual da UAb, Investigador na UIED, coordena o projeto BabelX3D " Mestrandos em Comunicação Educacional Multimédia (MCEM) e 3Expressão Gráfica e Audiovisual (MEGA), UAb Esta oficina constitui uma introdução prática e interativa à criatividade virtual. A partir de um projeto de realidade virtual realizado sobre o Côa, o participante entra em contato com as tecnologias e ferramentas de criação de objetos, avatares e ambientes de realidade virtual. VC

REALIDADE VIRTUAL: DAS MEMÓRIAS DO PASSADO AOS FUTUROS IMAGINADOS Vítor Cardoso1 e Pedro André Silva, Mestrando em Expressão Gráfica e Audiovisual (MEGA), UAb O engenho, a arte e a imaginação criadora são exercidos desde tempos imemoriais e, na sua essência, esse processo/aventura continua hoje tão vivo como sempre. Nesta comunicação apresentam-se exemplos, das conceções e dinâmicas entre o real e o virtual, que conhecemos das memórias do passado e os fios condutores que nos transportam, através dos tempos, ao presente e nos projetam em futuros imaginados. VC

23:30h: Alojamento no Hotel do Côa !

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27 de março 2013

DIA MUNDIAL DO TEATRO 4

Mensagem do Instituto Internacional de Teatro

Dario Fo

(Escritor, dramaturgo e comediante italiano, Prémio Nobel da Literatura 1997)

(Leitura pelas atrizes e animadoras MAEs Rita Miguel e Maria Manuela Costa) 5

"Já faz muito tempo que a forma de resolver o problema da intolerância para com os comediantes era expulsá-los do país. Hoje, os atores e as companhias de teatro têm dificuldades em encontrar teatros, praças públicas e espectadores, tudo por causa da crise. Os Governantes, portanto, não estão mais preocupados com os problemas de controle sobre aqueles que se expressam com ironia e sarcasmo, já que não há lugar para atores, nem existe um público para assistir. Ao contrário, durante o período do Renascimento, na Itália, os que estavam no poder tinham que fazer um esforço significativo para manter em seus territórios, os Commedianti, uma vez que estes desfrutavam de um grande público. É sabido que o grande êxodo de artistas da Commedia dell'Arte aconteceu no século da ContraReforma, que decretou o desmantelamento de todos os espaços do teatro, especialmente em Roma, onde foram acusados de ofender a cidade santa. Em 1697, o Papa Inocêncio XII, sob a pressão de insistentes pedidos do lado mais conservador da burguesia e dos expoentes do clero, ordenou a demolição do Teatro Tordinona, em cujo palco, segundo os moralistas, tinha encenado o maior número de performances obscenas. Na época da Contra-Reforma, o cardeal Carlo Borromeo, que era ativo no Norte de Itália, havia-se comprometido com o resgate dos "filhos de Milão", estabelecendo uma clara distinção entre a arte – como a mais alta forma de educação espiritual, e o teatro – a manifestação de palavrões e de vaidade. Em uma carta dirigida aos seus colaboradores, que eu cito de improviso, ele se expressa mais ou menos da seguinte forma: "(...) em relação à erradicação da erva do mal, fizemos o nosso melhor para queimar textos que continham discursos infames, para erradicá-los da memória dos homens, e, ao mesmo tempo, a processar também aqueles que divulgaram tais textos impressos. Evidentemente, no entanto, enquanto estávamos dormindo, o diabo trabalhou com astúcia renovada. Como penetra na alma mais do que o que os olhos vêem, o que você pode ler nos livros desse tipo! Assim como a palavra falada e o gesto apropriado são muito mais devastadores para as mentes dos adolescentes e jovens do que uma palavra morta impressas em livros. É, portanto, urgente livrar nossas cidades de fabricantes de teatro, como fazemos com as almas indesejadas.". Então, a única solução para a crise está na esperança de que uma grande "expulsão" seja organizada contra nós e, especialmente, contra os jovens que desejam aprender a arte do teatro: a diáspora nova de comediantes, de fabricantes de teatro, que, certamente, a partir de tal imposição, terão benefícios inimagináveis para uma nova representação." Traduzido para o português por Tonico Lacerda Cruz, Diretor Teatral da Companhia Plural de Artes Cênicas - Ceará - Brasil http://teatroplural.blogspot.pt/2013/03/mensagem-de-2013-pelo-dia-mundial-do.html

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Lua Cheia de 5 de maio 2012. Evento Contos ao Luar, Óbidos, integrado no Seminário Cineasta Oppidum, organizado pela Universidade Aberta e Universidade de Aveiro. Fotografia de Manuel Moreira Azevedo.

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ArteNauta Teatro e Ciência, criação de MAE Teresa Alexandrino. Iconografia produzida para a UC Teatro e Ciência do MAE, orientada por Carlos Fragateiro.

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C apitão da A reia Pedro Abrunhosa

(Letra e Música)

CD “LONGE” – 2010 Duração: 3’26’’

http://www.youtube.com/watch?v=pfSIgJiQMg8

À noite Há fadas pelo céu Gigantes como eu Cuidado! Há sombras na janela Peter Pan dança na estrela Não acordes na viagem Conta-me uma história De tesouros e luar És Capitão da Areia E Pirata de Alto Mar Agora As cortinas têm rostos São fantasmas bem dispostos Cuidado! O Super-Homem está a caminho Traz o Panda e o Soldadinho Fecha os olhos e verás

Conta-me uma história De tesouros e luar És Capitão da Areia E Pirata de Alto Mar Às vezes Há dragões que têm medo E é esse o seu segredo Cuidado! Vivem debaixo da cama Brincam com o Homem-Aranha Vais levá-los no teu sono Conta-me uma história De tesouros e luar És Capitão da Areia E Pirata de Alto Mar Conta-me uma história Onde eu entre devagar És Capitão da Areia Diz-me onde me vais levar (bis)

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28 março 2013 (5ª feira)

ENCONTRO COM A MÚSICA 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 13:00h: LOCAL A DESIGNAR Oficina: MÚSICA E VOZ, LEGADO DE NOSSOS AVÓS Maria João Veloso, Professora de Música, Conservatório de Música das Caldas da Rainha, Mestre em Arte e Educação pela UAb; responsável do módulo Expressão Musical Portugal nasceu e cresceu como espaço de confluência de povos portadores de culturas milenares. Múltiplas terão sido as circunstâncias histórico-geográficas que permitiram a este pequeno país aproveitar os traços musicais dos seus povoadores e, sedimentando-os, fazer erguer a sua riquíssima paisagem de sons. A música tradicional revela-se fundamental para o desenvolvimento cultural e musical de um povo. Fernando Lopes-Graça dedicou toda a sua vida à recolha de música tradicional portuguesa e, para ele, tal como para Kodály, a música tradicional é a língua materna da música. Como profundo conhecedor deste repertório, reconhecia nestas músicas potencialidades para serem utilizadas ao nível educativo, considerando que a canção tradicional é a base para todo o conhecimento musical que se poderá adquirir ao longo da vida. Teremos, assim, um espaço onde privilegiaremos a voz e alguma percussão tradicional, que irá constituir uma oportunidade para, em grupo, celebrarmos a música tradicional portuguesa cantada. MJV

13:90h – 14:30h: Almoço no Restaurante Volante 15:00h – 18:00h: LOCAL A DESIGNAR Oficina/conferência: AS SONORIDADES RUPESTRES DAS GRAVURAS DE FOZ CÔA: UMA VISÃO ANTROPOLÓGICA E MUSICAL INTERCULTURAL

Maria do Rosário Sousa, Professora de Música, Investigadora da Universidade Católica, CITAR, Porto Esta oficina/conferência tem como foco principal a realização de um espaço de reflexão-ação, onde o encontro com a cultura artística do Paleolítico Superior induza e revele sentidos de inspiração nos contextos da musicalidade e da interculturalidade. Os processos de iniciação da arte pictórica e musical, aparecem-nos. Vamos ao seu encontro! Reportemo-nos, sob os sentidos de viagem e de descoberta dos tempos das civilizações pré-históricas, descobrindo os traços identificativos da sua antropologia cultural e visual que nos conduzirão a práticas de música intercultural! MRS

Oficina: ARTES DO CORPO Valdirene Azevedo, Animadora na Irlanda, Estudante do MAE, UAb Acreditando no corpo como primeiro mídia, a oficina de Artes do Corpo tem como objetivo acessar às múltiplas possibilidades de um corpo que se expressa através de jogos teatrais e musicais. Visando enriquecer a prática da sala de aula, a proposta é que os participantes despertem a criança ora adormecida em muitos de nós, através de jogos e de cantigas de roda. As artes do corpo têm como principal função reconectar o indivíduo com o corpo no qual ele habita. VA

19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:30h – 23:00h: LOCAL A DESIGNAR

SERÃO CINE-MUSICAL CONCERTO MUSICAL com Maria do Rosário Sousa Ver, ouvir e olhar a música, através da voz, da palavra, do canto e da guitarra. MRS

ARTE E EDUCAÇÃO: A MAGIA DA MÚSICA (Vídeo; Duração: 45’ 59’’) Amílcar Martins (Autor); Produção e Realização: Universidade Aberta, 2009 Trata-se de um documentário fílmico que refere a importância do envolvimento acústico e da paisagem sonora para o ser humano. Salienta-se a dinâmica experimental e participativa dos concertos para bébés. Realçam-se igualmente quatro experiências de boas práticas educativas, artísticas e culturais no campo da música e das suas diferenciadas abordagens e metodologias de ensino-aprendizagem e de animação: a pujante experiência dos bombos desenvolvida pelos TocáRufar em escolas e espaços culturais diversos; a criação musical através da tecnologia digital em programas de computador; o impacto educativo e artístico da prática do canto coral desenvolvido por crianças e jovens do Coro Mozart da cidade de Viseu; e ainda a abordagem sobre a aprendizagem de instrumentos musicais e a sua concretização polifónica na Orquestra da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. AM

23:00h: Alojamento no Hotel do Côa

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29 março 2013 (6ª feira)

ENCONTRO COM O TEATRO E O CONTAR 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 13:00h: LOCAL A DESIGNAR Oficina: EXPRESSÃO DRAMÁTICA E TEATRAL: UM UNIVERSO DE MAGIA COM OS ARTENAUTAS DO CÔA Amílcar Martins, Professor Arte e Educação; Responsável Expressão Dramática e Teatro, MAE, UAb A expressão dramática e o teatro encontram a sua génese no jogo de faz-de-conta e no seu potencial de exploração, transformação e construção simbólica, através das linguagens do corpo, da voz, do espaço e dos objetos. A diversidade de tipos de jogos (imitação, simbólico, simulação, dramático, teatral), explorados de forma mais livre e espontânea, ou mais balizada por regras, individualmente ou em grupo, desenvolvido no interior ou no exterior, constituem os materiais básicos da nossa exploração, descoberta, criação e partilha. Convocaremos um roteiro metodológico de competências e aprendizagens essenciais da Expressão Dramática e Teatral – PRATICAR, CRIAR, CONHECER, APRECIAR –, tendo como linha de horizonte a expansão sobre a leitura do mundo de cada um dos participantes. Proporemos guiões indutores de criação performativa e teatral, tendo presente o contexto de uma viagem transformadora, e de um encontro de descoberta e de invenção com os caçadores-artistas e ArteNautas do Côa que existem como tesouros guardados em cada um(a) de nós. AM

13:90h – 14:30h: Almoço no Restaurante Volante 15:00h – 17:00h: LOCAL A DESIGNAR Oficina: IMPROVISAR, CRIAR E CONTAR HISTÓRIAS Amílcar Martins e Teresa Alexandrino, Profª Arte e Design, Colégio Int. de Vilamoura, MAE, UAb Carlos Aldemir Farias (2006), no seu livro Alfabetos da Alma: Histórias da Tradição na Escola, diz-nos que as narrativas surgem como “educação primeira”, como “alfabetos da alma e poder arrebatador que exerce na vida das pessoas, ao nos possuir e educar”. Esta viagem apresenta-se como um processo em movimento, como apelo à descoberta, como transição, onde as histórias a criar e contar oferecem a possibilidade de acesso ao mundo do outro, ao seu imaginário, aos seus sonhos, aspirações, desejos e às suas culturas. Era uma vez... é a expressão mágica a partir da qual partiremos, também, numa viagem de experimentação através das histórias, da voz, do corpo, dos objetos e dos ArteNautas do Côa... Traga o seu chapéu de contador, juntamente com instrumentos sono-musicais e outros objetos indutores de um MAE Encontro com o Teatro e a Arte de Contar. AM e TA

SOLIDARIED’ARTE – UM PROJECTO DE ARTE E EDUCAÇÃO EM S. MIGUEL Leonardo Sousa, Diretor da Associação Solidaried’Arte, S. Miguel, Açores, MAE, UAb Apresentação da Associação Solidaried’arte, onde se pretende refletir, retroativa e prospectivamente, o percurso de um projeto de Arte Educação na Ilha de S. Miguel, Açores. Pretende-se ainda que seja um momento de debate e partilha entre os intervenientes. LS

19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:00h – 22:30h: CERIMÓNIAS

RELIGIOSAS DA SEMANA SANTA

23:00h: Alojamento no Hotel do Côa

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30 março 2013 (sábado)

ENCONTRO COM MAEs ARTES NO CÔA 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 10:00h – 13:00h: LOCAL A DESIGNAR OFICINA DE ESTANHO: VAMOS DESCOBRIR O QUE NOS APAIXONA! Luísa Mendes, Professora de Artes Visuais, MAE, UAb A Arte cria um Mundo melhor; uma forma de existência menos caótica, menos confusa, mais coerente. A técnica simples de trabalhar Estanho baseia-se na realização de um desenho com relevo sobre a superfície do estanho para depois ser colada sobre qualquer objeto. Este trabalho consiste essencialmente em fazer com que o metal ceda pelo avesso para depois ser fixado pelo direito. O Elemento é o ponto onde a aptidão natural e a paixão pessoal se encontram. Vamos procurar o nosso Elemento com esta Oficina de Estanho! LM

Oficina: ESCRITA CRIATIVA: “DESENHOS COM VIDA” Mónica Queiroga, Animadora Artística, MAE, UAb Acreditamos que a educação artística é a via mais adequada para a descoberta do elemento, “o lugar onde fazemos aquilo que queremos fazer e onde somos aqueles que sempre quisemos ser”, afirma Ken Robinson. Partindo da realização de um desenho sobre estanho, os participantes nesta Oficina irão dar “vida” à sua produção plástica, criando uma história a partir de cada desenho. Cada quadro/desenho terá uma sequência narrativa criada pelos participantes. A oficina decorrerá durante 60 minutos, divididos igualmente pelo número de participantes, libertando toda a sua imaginação e criatividade. MQ

13:00h – 14:30h: Almoço em LOCAL A DESIGNAR 15:00h – 17:00h: LOCAL A DESIGNAR Conferência: O CINEMA NA ESCOLA: O FILME COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA Maria do Céu Marques, Professora de Literatura e Cinema, MAE, UAb Desde muito cedo, que uma das principais preocupações do homem foi a de comunicar com os seus semelhantes, quer através do som, quer da imagem. Existem indícios históricos e arqueológicos que provam que o ser humano começou por registar o movimento sendo o desenho e a pintura as primeiras formas de representação dos aspetos dinâmicos da vida humana e da natureza produzindo narrativas através de figuras. O homem desenhava nas paredes o mundo que o cercava e os animais que caçava, daí a teoria defendida por alguns críticos de que o homem já ia ao cinema desde o tempo das cavernas, constituindo as grutas de Altamira e Lascaux um bom exemplo desta teoria. O tema justifica-se pela necessidade que temos, enquanto profissionais da área do ensino, de repensar as práticas pedagógicas. Os novos paradigmas contemporâneos lançam o desafio de fundarmos um verdadeiro diálogo interdisciplinar e transdisciplinar, sem quaisquer visões redutoras nem preconceitos inibidores da criatividade artística ou científica. MCM ARTE E EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR: O CASO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA Elisa Bento, Animadora Cultural no Instituto Politécnico de Leiria, ex-Estudante do MAE, UAb Trata-se de uma reflexão sobre a relação da Animação Cultural na sua vertente sócio-educativa, enquanto componente tributária para o desenvolvimento pleno e harmonioso da comunidade interna ao Instituto Politécnico de Leiria, nos níveis cognitivo/intelectual e afectivo/relacional. Procedemos a uma avaliação do comportamento da comunidade interna ao IPL em relação às Atividades Culturais aqui promovidas, procurando perceber em que medida se poderá estimular esta relação. EB

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EXPRESSÕES ARTÍSTICAS Maria Manuela Costa, Atriz, Animadora Artística, Estudante do MAE, UAb O projecto Quinta de Educação e Ambiente, no concelho de Santiago do Cacém, desenvolve-se há doze anos com jardins de infância e escolas do 1º ciclo do ensino básico. É nosso objetivo central contribuir para o desenvolvimento de uma educação ambiental enriquecedora na perspetiva de uma escola cidadã. Com esta comunicação apresentam-se alguns exemplos sobre o contributo e a relevância das expressões artísticas no desenvolvimento do projecto. MC

19:30h – 21:00h: Jantar no Restaurante Volante 21:00h – 22:30h: CERIMÓNIAS

RELIGIOSAS DA SEMANA SANTA

23:00h: Alojamento no Hotel do Côa

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31 março 2013 (domingo)

ENCONTRO COM A PÁSCOA E A CELEBRAÇÃO 08:00h – 09:00h: Pequeno almoço no Hotel do Côa 09:30h – 10:45h: LOCAL A DESIGNAR SESSÃO DE ENCERRAMENTO Gustavo Duarte, Presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa João Paulo Sousa, Vice-Presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa Fernando Real, Presidente da Fundação Vale do Côa (a confirmar) José Ribeiro, Fundação Vale do Côa António Martinho Batista, Diretor do Parque Arqueológico do Vale do Côa Manuela Oliveira, Coordenadora do CLA da Mêda, Universidade Aberta Amílcar Martins, Coordenador do Mestrado em Arte e Educação, Universidade Aberta RETROAÇÃO E AVALIAÇÃO + MANIFESTO DE MAEs CÔA No domínio da arte e educação, quando desencadeamos dispositivos de retroação e avaliação no "aqui e agora" das situações, sejam eles orais, escritos, plásticos, bailarínicos, teatrais, musicais ou de qualquer outra natureza e combinação entre linguagens, será sempre necessário, e mesmo decisivo, o deixar fluir as várias instâncias de relacionamento com a sensibilidade, a afetividade, a emoção, a memória e o pensamento. Neste exercício de espontaneidade, de fluidez e de liberdade de contato com a memória de curta, média ou de longa duração, através dos dispositivos da retroação e avaliação, depara-se-nos um amplo universo holístico de expansão da sensibilidade humana individual, de grupo e comunitária. Esta expansão revela-se nos vários níveis de discursos partilhados e criados no momento, fruto certamente da maturação e interiorização de vivências experimentadas em Vila Nova de Foz Côa e no processo de aprendizagens desencadeadas no Encontro Arte e Educação com os ArteNautas do Côa. Encorajamos todos(as) os(as) MAE ArteNautas, mas também aqueles(as) que nos acompanharem na Viagem, a soltarem e a partilharem a expressão livre, espontânea e criadora da retroação e avaliação sobre a nossa experiência em Vila Nova de Foz Côa. Antes de encetarmos as múltiplas viagens do regresso, afirmaremos, através da palavra, do gesto, do canto e da imagem, o nosso Manifesto de MAEs Côa. AM

11:00h – 12:30h: CERIMÓNIAS

RELIGIOSAS DA SEMANA SANTA

13:00h – 15:00h: Almoço em LOCAL A DESIGNAR 16:00h – 17:00h: Deslocação de Vila Nova de Foz Côa para a estação de combóios de Celorico da Beira (TRANSPORTE A DESIGNAR) 18:34h – 22:41h: Deslocação de combóio de Celorico da Beira para a estação de Lisboa/Oriente

A viagem jamais termina, só os viajantes terminam. E também eles podem perdurar na memória, nas recordações, na narração... O objectivo de uma viagem é só o começo de outra. José Saramago

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