Plano de Trabalho Manual de Desenho Urbano do Campus Darcy Ribeiro

Page 1

ana karine siqueira orientada por

giselle challub


Manual de Desenho Urbano para o Campus Darcy Ribeiro Autora: Ana Karine Siqueira Orientadora: Giselle Challub Banca: Gabriela de Souza Tenório e Patrícia Silva Gomes. Brasília, 2017 Plano de Trabalho submetido para avaliação da banca como conclusão do Projeto de Diplomação 1 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. 1.manual de desenho urbano 2.campus darcy ribeiro 3. planejamento urbano

2


ana karine siqueira orientada por

giselle challub

3


SU

RIO

4


6 por que um manual de desenho urbano? 8 contextualização do espaço 12 localização introdução

legislação histórico perspectivas futuras

caracterização do espaço uso do solo uso do solo vegetação e espaços abertos estacionamento e área residual ocupação áreas edificadas permeabilidade e barreiras gabarito espaço viário hierarquia viária perfis viários mapa funcional ciclovias calçadas e passeios distâncias

32 34 37 40

diagnóstico potencialidades problemas análise SWOT forças e fraquezas ameaças e oportunidades diretrizes proposta bibliografia

48

56 60 70

5


INTRO

DU

ÇÃO

6

As cidades da atualidade enfrentam um momento de quebra paradigmática, onde se atestou o fracasso do automóvel particular como principal forma de mobilidade. Aliadas a essa grande mudança, demandas sociais, econômicas e ambientais traçam a problemática das cidades atuais. No centro dessa discussão, a rua. As mudanças nos paradigmas de planejamento urbano causadas pelo automóvel são verificáveis em uma cidade como Brasília. As cidades que se moldaram privilegiando o automóvel não apresentam um tecido urbano contínuo e há preponderância do sistema viário sobre a rua tradicional. A paisagem de edifícios isolados gera aumento das distancias urbanas e tempo de viagem, também o encarecimento da infraestrutura urbana. O estudo de como cidades são afetadas pelo automóvel demonstra que além da dispersão já mencionada, há a redução das opções de transporte, aumento da poluição sonora e emissão de gás cabônico. Os efeitos de estendem para outras esferas além da mobilidade como diminuição das atividades sociais, cívicas, econômicas e físicas nas ruas. Nos últimos anos planejadores e designers buscam os desenhos que favoreçam pedestres, ciclistas, acessibilidade universal e transporte público assim como os automóveis particulares. A infraestrutura das ruas influencia além da mobilidade, contribuí para ambientes mais agradáveis, aumento da saúde pública e atividade econômica na região. O manual de desenho urbano é uma ferramenta utilizada por diversas cidades ao

redor do mundo com base em princípios de desenho urbano que apresentam melhores desempenhos na funcionalidade e segurança. Para criar um manual que atenda as demandas do Campus Darcy Ribeiro, o espaço foi submetido a uma analise em três etapas, seguida por uma proposta de intervenção. A contextualização insere o campus no contexto regional, relacionando a universidade aos dados apresentados, como por exemplo o alto número de viagens diárias para a unb de todo o df e entorno. O terreno em questão tem características ambientais fortes, possui áreas de preservação e acesso ao lago Paranoá. A caracterização do meio urbano se divide entre uso do solo, ocupação e espaço viário. Essa forma de análise também embasa a categorização utilizada na análise SWOT. A análise SWOT é um método de identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaçs de cada categoria. Após o diagnóstico são elencados princípios de design qua norteiam as diretrizes de atuação. A proposta de intervenção busca atender as diretrizes estabelecidas.


Objetivo Geral

Objetivos Específicos

• Elaboração do Manual de Desenho Urbano adaptado às necessidades do Campus Darcy Ribeiro.

Os objetivos dizem respeito a duas etapas do trabalho. Na primeira o foco é a compreensão e revisão do planejamento do campus ao longo de sua história, identificar fraquezas, forças, oportunidades e ameaças. • Compreender a influência regional da universidade • Caracterização da fração urbana • Perceber problemas e potencialidades do campus • Definir estratégias de atuação e princípios de design • Reformulação viária de automóveis e ônibus • Reformulação viária de ciclovias e calçadas • Atualização do zoneamento e uso do solo

O manual será desenvolvido na segunda etapa, embasado nos resultados da primeira, de forma a sintetizar todo o conteúdo em decisões de desenho urbano. • Tornar-se referência em espaços públicos de qualidade e design centrado no usuário; • Integrar diferentes funções nas ruas de forma eficiente e harmoniosa • A universidade como um exemplo para a cidade • Fortalecer a identidade da Universidade de Brasília • Melhorar a comunicação visual para a comunidade interna e externa • Normatizar a colocação de iluminação • Melhorar a oferta de bibicletários e pontos de bicicleta

7


POR

QUE?

8


Porque um Manual de Desenho Urbano? A elaboração de um manual de desenho urbano é uma estratégia utilizada por cidades de todo o mundo. Cada cidade trabalha especificamente com suas características culturais e climáticas, porém todos os manuais tem o mesmo interesse em reavivar a rua como um espaço para as pessoas. Os manuais compartilham a premissa de que a rua é importante elemento na identidade da cidade, e uma vez que tem seu potencial máximo atingido, os benefícios proporcionados vão além da esfera funcional para social, econômica e ambiental. O Manual de Desenho Urbano é um guia para o desenho das ruas. Porém, o planejamento que define estratégias e prioridades para cada região e a constante manutenção dessas ruas são essenciais para o resultado final satisfatório. A etapa de planejamento determina os contextos e prioridades, examina os espaços públicos e suas condições, os padrões de uso do solo, demandas por segurança, tráfego local e regional, rotas de ônibus, bicicletas e caminhões e etc. Dessa etapa saem definidos

Cidade Dispersa x Cidade Compacta objetivos e necessidades. O manual oferece opções para a geometria das ruas, material, iluminação, mobiliário e tratamento paisagístico. Por si só não define as prioridades e forma de aplicação, por isso deve ser complementar a um planejamento estratégico. Para desenvolver o Manual para o Campus Darcy Ribeiro se fez necessária uma reformulação do seu planejamento, definindo novas diretrizes que beneficiem o movimento não automatizado e coletivo. Não seria viável aplicar o manual no plano atual, uma vez que são incompatíveis em seus objetivos gerais, onde atualmente se beneficia o automóvel em detrimento a todas as outras formas de transporte. Por fim, o gerenciamento e manutenção dos componentes das ruas são críticos para o sucesso a longo prazo.

A cidade dispersa é consequência da evolução de novas tecnologias de transporte e à insalubridade das cidades industriais do século XIX (GUMUCHDIJAN, 2001). As cidades dispersas tem como característica a segregação socioeconômica e aumento da exclusão social; elevação nos custos de infraestrutura devido a baixa densidade e usos monofuncionais e setorizados; elevação do consumo energético e aumento da poluição e congestionamentos. A cidade compacta apresenta menor consumo de área construída por uma mesma quantidade de pessoas. Essa ocipação permite uma maior economia das redes de infraestrutura, redução das dintâncias entre residência e trabalho, bem como do número e tempo de viagem; maior disponibilidade de serviços em um menor perímero; maior eficácia do transporte público; estímulo a descocamentos alternativos à utilização do carro; redução dos fenômenos de segregação e exclusçao social e aumento de vida do espaço público (GENTIL, 2015)

9


ReferĂŞncias

New York City Street Design Manual

NACTO Urban Design Guide 10


Adelaide Design Manual

Abu Dhabi Street Design Manual 11


Localização GO

DF no Brasil

MG

RIDE DF força de abrangência

O campus Darcy Ribeiro localizase em Brasília, capital do Brasil, no Distrito Federal. O distrito é composto por 31 regiões administrativas, totalizando uma área de 5 779,999km². Brasília é a sede do governo do DF e também a sede do governo Federal. O distrito faz limite com o estado do Goiás, e dois quilômetros de sua fronteira faz divisa com o estado de Minas Gerais. Em consequência dos processos urbanos, a área limítrofe ao DF se expandiu formando a região metropolitana de Brasília, institucionalizada como Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). A RIDE é formada pelo DF, 19 municípios goianos e 3 municípios mineiros. A população é de 4,3 milhões de habitantes, classificando a região como quarta maior área metropolitana do Brasil.

Distrito Federal

A consolidação do Distrito Federal acontece durante o processo de transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, A criação de uma nova capital é inscrita na constituição de 1891. Trinta anos depois, em um contexto nacionalista de comemoração aos cem anos de independência, coloca-se a pedra fundamental na cidade de Planaltina, como marco para conformação da cidade. Eleito em 1955, o presidente Juscelino Kubitchesk tinha Brasília como parte de sua agenda política. Em setembro de 1956 abre-se o concurso para o desenvolvimento do projeto da nova capital. Área do território: 5.779,999 km² População 2010: 2.570.160 pessoas População 2016: 2.977.216 pessoas* Densidade demográfica: 444,66 hab/km² Renda per capita média: R$ 2.055 Fonte: IBGE

12

Rodovias e Anel Viário do DF

O Campus Darcy Ribeiro se localiza em Brasília, porém a Universidade de Brasília tem propriedades em outras áreas do DF, inclusive mais três campus universitários. A. Campus Darcy Ribeiro B. Centro Olímpico C. Estação Experimental de Biologia D. Fazenda Experimental E. Anexo ao Hospital de Sobradinho F. 12 superquadras G. Parte do edifício Flávia Hilka H. Campus Planaltina I. Campus Ceilândia J. Campus Gama


Regiçoes Administrativas do Distrito Federal e marcação das áreas da UnB segundo Plano de desenvolvimento físico de 1974 mais atualizações. Mapa elaborado pela autora sobre imagem retirada do Google Earth.

13


Modelo Territorial

Mobilidade Diária

O modelo territorial do DF apresenta diversas centralidades, sendo mais relevante e abrangente a de Brasília. Brasília concentra as oportunidades de emprego primário e secundário. A ocupação territorial acontece de forma mais intensa na porção sudoeste do DF, longe das oportunidades de emprego.

Fonte: PDOT

Fonte: PDTU

14

O modelo de ocupação de baixa densidade e disperso orienta os deslocamentos da região que são de grandes distâncias. A UnB está marcada como uma região que promove mais de 10.000 empregos. Segundo o PDTU, cerca de 30% da população ocupada no entorno do DF trabalha em Brasília.


Zonas de atração

A universidade atraíu de 40.000 a 53.000 viagens em 2009, inferior apenas à Zona Central de Brasília.

Fonte: PDTU

Polos Geradores de Viagens

Fonte: PDTU

15


Equipamentos de segurança e saúde

Equipamentos de abastecimentos, cultura esporte e lazer

Os hospitais federais sinalizados no mapa em destaque correspondem ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) na asa norte de Brasília e Hospital de Base na asa sul. Os Hospitais Federais se concentram 100% no Plano Piloto, e absorvem além das demandas locais e regionais, pacientes oriundos do entorno e outros estados. Fonte: PDOT

16

Contata-se a polarização de oferta de equipamentos no plano piloto, que é abrange 70% dos equipamentos do DF. A marcação diz respeito a museus, centros culturais, estádios e ginásios de esporte. A área da UnB é indentificada como fornecedora de equipamentos culturais e esporte e lazer onde se oncontra o Centro Olímpico. Fonte: PDOT


Vazios Urbanos

Parques Urbanos

Foram considerados vazios urbanos grandes glebas ou lotes ociosos que não fossem utilizades para fins ambientais, praças, parques ou jardins. A porção norte do Campus Darcy Ribeiro e o Centro Olímpico estão demarcados como vazios urbanos.

O campus faz limite com o Parque Olhos D’água, atualmente é o único parque urbano assinalado na região nordeste de brasília

Fonte: PDTU

17


BrasĂ­lia

18


A capital construída se baseia no Relatório do Plano Piloto de Brasília, de Lúcio Costa. A cidade se conforma através da composição axial através de eixos, um monumental - sentido leste oeste - e outro longitudinal - sentido norte e sul.

O planejamento urbano de Brasília apresenta características da cidade dispersa. A estrutura urbana apresenta dois pontos principais: o sistema viário que permeia todas as escalas da cidade, possibilitando a integração das várias partes para o carro e o aspecto d eunidade para a cidade como um todo. Em contrapartida, as vias são as principais barreiras para quem não é usuário do carro (PIRES, 2008). Amplos espaços vazios com grandes distâncias ocasionadas por edifícios isolados e extensas vias rodoviárias são características do Modernismo Periférico descrito por Kohlsdorf (1985).

19


20


21


Plano Original

Plano 1962/1964

O plano Original propõe uma setorização para o campus ao longo de uma faixa se situaria os institutos e faculdades. Entre a faixa e a via L4 era prevista uma praça maior e edificações de interesse comum ao restante da cidade assim como para a universidade (biblioteca, reitoria, museus). Na direção norte do terreno se situariam as residências dos professores, estudantes e o centro desportivo. No plano se mantém o desejo em transformar os terrenos da UnB em um parque aberto a população, um museu vivo da flora regional.

22

O campus foi inaugurado em 1962. Oscar Niemeyer, então diretor do Centro de Planejamento da UnB (CEPLAN) propõe o edifício cartão postal da UnB. A proposta do ICC era juntar diversos institutos para integrar os alunos e facilitar o deslocamento dos estudantes, O ICC foi construído reunindo os institutos de química, matemática, física e biologia. Devido sua forma marcante e dimensão passou a direcionar o desenvolvimento do plano de desenvolvimento da UnB. Na praça maior alocam-se o museu da civilização brasileira, aula magna e reitoria. Houve a adição de 110 hectares destinados ao centro olímpico.


Plano 1969/1970

Plano 1971

Devido o crescimento da Faculdade de Educação a construção da administração central, provisiorimante alocada na FE, tornou-se inadiável. Decidiu-se iniciar a construção da reitoria e restaurante universitário, aumentando a discussão acerca da localização do centro de vivência na Praça Maior. A praça foi reformulada para se tornar o pólo principal do Campus.

O plano aloca a moradia estudantil no Centro Olímpico, mantendo a habitação dos professores no local denominado Colina. Propõe-se o centro de vivência entre a praça maior e a via L4. O edifício atuaria como complemento à praça, com serviços comunitários e restaurantes.

23


Evolução do campus

A região central foi a primeira desenvolvida e implantada no Campus, seguida pela região Leste e Sul, e por último, a região Oeste

Marcação Campus 1962 - 1970 1970 - 1980 1990 - 2000 2000 - Atual

250

0

250

500m

N 24


Zoneamento

Com um zoneamento rígido e áreas segregadas, aumentando as quadras e retirando o uso misto e térreo ativo da proposta anterior, o espaço é modificado para se encaixar na tipologia espacial da época, aonde o pedestre é deixado de lado em relação ao automóvel.

Marcação Campus Área natural de preservação Acadêmico Insteresse Público/Privado Equip. de apoio e convivio Habitação Coletiva Parque de convenções Área de manutenção e apoio Parque de recreação e lazer Faixa de domínio público 250

0

250

500m

N 25


Projeto Orla Livre

26


O Projeto Orla Livre é uma iniciativa do governo Distrito Federal para reapropriar ocupações irregulares na orla do Lago Paranoá. Iniciado em 2015 com a preparação do processo de retirada de cercas e muros de áreas previamente identificadas e com seus proprietários notificados, totalizando uma área de aproximadamente 80 km da orla do Lago. O Projeto Orla Livre visa a desobstrução das Áreas de Proteção Permanete nas margens do Lago Paranoá e abrir esses espaços para a população

27


Projeto Ponte do Lago Norte

28


O projeto da quarta ponte consiste na construção de um complexo viário chamado Nova Saída Norte, que ligará por meio de duas pontes e um túnel a via L4 norte ao Setor de Mansões do Lago Norte. Com isso cria uma conexão alternativa de passagem para o fluxo vindo do Setor Taquari, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Itapoã ao centro de Brasília. também para desafogar o alto fluxo de veículos na Ponte do Bragueto, atualmente única saída norte da cidade. O projeto já está documentado no Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal e Entorno (PDTU).

29


Centro de Convenções

30


Em 2011 foi realizado um concurso fechado para a escolha do projeto para o centro de vivência, previsto no plano diretor da Universidade de Brasília. O projeto selecionado consiste no aproveitamento do caráter central da localização (praça maior) visando constituir um espaço de convergência ao abranger diferentes ativiadades centrais da vida universitária. Utilizando o eixo simétrico do ICC, foi desenvolvido uma Esplanada com um grande gramado em seu entorno, visando manter o fluxo de pedestres atual. O Projeto também conta com um Centro de Cultura, com três pavimentos voltados para manifestações artísticas e cinema, Centro de Vivência, com restaurante e hotel com 50 leitos, e a Aula Magna, espaço em forma de cúpula com 1.500 lugares para solenidades da faculdade.

Imagens do projeto mostrando implantação dos Centros de Cultura e Vivência. Fonte: http://arqbr.arq.br/projeto/praca-magna-da-universidade-de-brasilia/

31


CARAC TERI

ZAÇÃO

32


A caracterização é dividida em três etapas: Uso do Solo, Ocupação e Espaço Viário. Percebe-se que o campus apresenta características de planejamento urbano semelhantes a de Brasília, com zoneamento rígido, hieraquia viária predominante para o automóvel, grandes lotes e ocupação dispersa. Como se encontra dentro da escala bucólica da região tombada, carrega as características de parque, com muita vegetação e espaços de contemplação. Apesar do caráter bucólico, grandes áreas do campus são residuais ou destinadas a estacionamento, o que interfere na carcterística de parque por não serem áreas qualificadas ou sem incentivar a permanencia dos seus usuários..

33


Uso do solo

O uso principal é acadêmico, o que torna o campus subutilizado em dias não letivos. O zoneamento restrito afasta os usuários de atividades cotidianas. Vários comércios irregulares suprem essa atual demanda. Duas áreas são destinadas à habitação: a Colina e a Casa do Estudante Universitário. Marcação Campus Residencial Comercial Uso Misto Serviços Educacional Administrativo Parques Urbanos Área de Preservação Praças 250

0

250

500m

N 34


Vegetação e Espaços Livres

O campus possui duas áreas de preservação. Praças concentradas na parte central do campus, no centro olímpico o espaço aberto qualificado é composto pelas quadras, Massa arbórea intensa próxima a dois cursos d’água. A manutenção das áreas verdes acontece apenas na parte central. Marcação Campus Edificações Massa Arbórea Praças e Quadras Parques Urbanos Áreas de Preservação

250

0

250

500m

N 35


Estacionamentos

Os estacionamentos são grandes áreas subutilizadas, que impedem a drenagem pluvial e abrigam parte dos crimes que acontecem no campus. A quantidade de áreas abertas sem uso e manutenção resulta em áreas residuais e inseguras.

Marcação Campus Estacionamento Áreas residuais

250

0

250

500m

N 36


Área Edificada

A ocupação do campus, assim como a de Brasília, é marcada pela disposição de volumes de forma descontínua no terreno, considerando anguns eixos de composição. A paisagem resultante é a paisagem de objetos. Não há a preocupação com o alinhamento das vias.

Marcação Campus Área edificada

250

0

250

500m

N 37


Permeabilidade e Barreiras

A permeabilidade do pedestre de Brasília muda quando se trata do acesso ao Lago Paranoá. A área próxima ao campus é ocupada por clubes privados e área residencial. O CO é cercadoe com acesso monitorado. As áreas de preservação são impermeáveis devido as características do seus terrenos. Marcação Campus Área impermeável à passagem do pedestre

250

0

250

500m

N 38


Gabarito

O gabarito do Campus ĂŠ predominatemente de 1 a 2 pavimentos, com a Colina sendo a regiĂŁos com maior gabarito, com 5+ pavimentos.

Marcação Campus 1-2 pavimentos 3-4 pavimentos 5+ pavimentos

250

0

250

500m

N 39


Hierarquia Viária

Nenhum plano do campus apresenta uma hierarquia viária. Aqui elas foram identificadas segundo suas dimensões e importância no contexto. O traçado viário cria grandes quadras, diminuindo as possobilidades de escolha de percurso. As vias locais são por vezes ruas sem saida. Marcação Campus Edificações Vias Arteriais Vias Principais Vias Secundárias Vias Locais Ponte Lago Norte

250

0

250

500m

N 40


Mapa funcional

Os ônibus que percorrem a UnB passam por conflitos viários e vias sobrecarregadas. A linha 110.2 passa pela via L4 que não tem paradas de ônibus atualmente portanto não tem rotatiidade de passageiros, aumentando o custo de operação e consequentemente dos bilhetes.

Marcação Campus Ponto de Ônibus Alcance Linha 0.110 Linha 110.2

250

0

250

500m

N 41


42


Seções Viárias

43


Ciclovias

O Campus possui cerca de 20km de ciclovias que apresentam descontinuidade, irregularifade, cruzamentos perigosos, mudança na margem da via , falta de sinalização e iluminação. No plano da UnB não há menção de ciclovias, bicicletários ou pontos de bicicleta compartilhada. Marcação Campus Edifícios Ciclovias existentes

250

0

250

500m

N 44


Calçadas e Passeios

A infraestrutura dedicada ao pedestre se concentra na parte central do campus. Conforme o campus expandiu, o sistema de calçadas e passeios não acompanhou, tornando os pedestres mais vulneráveis a situações de risco e dificultando o acesso a outros edifícios do campus.

Marcação Campus Passeios Calçadas

250

0

250

500m

N 45


Distâncias

0.5 km 6 minutos

1 km 12 minutos

1.2 km 5 minutos

2.4 km 10 minutos

250

0

250

500m

N 46


Com a análise das distâncias, tendo como base a região mais central do campus, percebe-se que boa parte do campus, sua orla e até a L2 está a uma distância andável, com até 12 minutos de caminhada. Apesar disso, não existe nenhum sistema que comporte longos fluxos. Ao contrário, o fluxo para o pedestre é extremamente interceptado, com poucas caminhos completos. Já utilizando uma bicicleta, as distâncias se tornam ainda menores, sendo possível atingir a W3 ou o parque urbano na região norte em apenas 10 minutos.

47


DIAG

NOS TICO

48


Sintetizando e analisando os dados levantados, foi possível desenvolver um mapa que apresentasse os principais problemas e potenciais do campus. Com base nas categorias de análise, foram identificadas as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças em cada categoria. A categoria regional diz respeito a inserção urbana e influência da Universidade de Brasília. A categoria social considera fatores humanos e históricos aos quais a Universidade se submete. A categoria do meio ambiente considera os recursos naturais, terreno e seu atual estado de utilização. A separação do meio urbano em três categorias, uso do solo, ocupação e espaço viário, se mantém na análise SWOT. O manual intervém propriamente no espaço viário, utilizando de ferramentas e componentes para otimiza-lo. Ocupação e uso do solo são definidos na etapa de planejamento. 49


Problemas

As extemidades norte e sul do Campus não possuem nenhum tipo de aproveitamento. A ocupação e otraçado viário acontecem principalmente na parte central, gerando grandes quadras. Mesmo em quadrtas menores, a quantidade de área não qualificada e residual entre construções é alta. Marcação Campus Vias como barreiras Grandes estacionamentos Grandes quadras Espaços residuais

X

Área sem aproveitamento Via sobrecarregada

250

0

250

500m

N 50


Potencialidades

A quantidade de espaço possibilita um novo traçado viário que interligue o campus internamente e com a cidade. O novo parcelamento pode comportar as demandas crescentepor habitação. Conectar as áreas verdes entre si permitiria uma melhor fluidez entre os espaços e no campus como um todo. Marcação Campus Orla como espaço público Novo traçado viário Edifícios Parques urbanos Áreas de Proteção Conexão entre áreas verdes

250

0

250

500m

N 51


REGIONAL

_grande atrativo educacional, como pólo gerador de emprego _localização privilegiada em Brasília _importante valor simbólico regional e nacional _oferta de biblioteca pública e hospital federal

SOCIAL

AMBIENTAL

__comum a apropriação das pessoas dos espaços livres _diversidade racial da universidade _promove a interação social _polo de atividades culturais e sociais _grupos engajados em discussões para o desenvolvimento do país em diversos âmbitos _forte identidade social

_áreas de preservação, com vegetação nativa do cerrado. importante valor ambiental, cultural e social. _espécies da flora e fauna do cerrado _acesso privilegiado ao lago paranoá - ótima balneabilidade do lago -não há indícios de poluição _clima ameno que permite atividades ao ar livre _abundancia de vegetação diversificada. árvores frutíferas. árvores antigas _tratamento de esgoto

_segurança pública ainda é frágil _espaço morto durante fim de semana e férias acadêmicas _dificuldade na troca de informação entre a comunidade interna e externa da universidade

_grandes espaços residuais _acesso dificultado ao lago _subutilização do potencial ambiental _descinhecimento da comunidade quanto as amenidades naturais do campus

FORÇAS _baixa integração regional _baixa integração do campus com a cidade _desconhecimento da comunidade acerca dos serviços e atividades ofertadas _falta de política institucional para engajamento da universidade na comunidade e vice e versa _reforça a centralidade do plano piloto em contrapartida à centralidade populacional, o que promove maior necessidade de deslocamentos

FRAQUEZAS 52


ESPAÇO VIÁRIO

USO DO SOLO

OCUPAÇÃO

_sistema de circulaçao viário consolidado _abundante espaço na caixa viária para requalificação de ciclovias, calçadas e faixa de serviço _o uso de sistema de compartilhamento de bicicletas é desejado pela comunidade interna

_a comunidade interna se apropria dos espaços de forma livre _a diversidade de atividades da vida do campus cria zonas de movimento e calmaria, gerando diversidade espacial _áreas com paisagismo, imageabilidade agradável de jardim _áreas de preservação _praças consolidadas e utilizadas

_apesar do zoneamento restritivo o campus oferece diversos equipamentos em diferentes arquiteturas, criando uma paisagem diversa e dinamizada _em diversos potos do campus se tem a vista lo lago paranoá e torre de tv digital. na parte sul vista para o congresso nacional. _área central consolidada com valor simbólico e histórico. norteia as demais ocupações. _edifícios ícones de grandes arquitetos, valor patrimonial e turístico

_sistema viário que prioriza o automóvel individual e não hierarquizado _existência de vias sobrecarregadas e superdimensionadas _grandes bolsões de estacionamento e ruas sem saída _falta de integração entre as partes do campus _dificuldade de locomoção do transporte público em vias com uma faixa de rolamento, falta de baia nas paradas e rotatórias mal dimensionadas _conflitos e falta de integração intermodal _sistema de calçadas e ciclovias incompleto _falta de passeios que comportem as linhas de desejo _deficiência do sistema de sinalização

_zoneamento rígido, dificulta a implaementaçaõ de atividades complementares à atividade acadêmica _grandes áreas monofuncionais _pouca oferta habitacional para a comunidade interna _áreas habitacionais ofertadas são isoladas da oferta de serviços, comércio e lazer _falta de oferta de usos e serviços do cotidiano da cidade dentro do campus _falta de articulação entre as zonas _alto custo de manutenção de áreas verdes. manutenção se concentra na parte central e infeciciente nos locais mais distantes

_ocupação dispersa, gerando grandes distâncias de deslocamento, encarecimento da infra estrutura e espaços iseguros _edifícios implantados soltos no terreno, sem considerar o alinhamento das vias _falta de projeto de expansão _falta de diretrizes de desempenho mínimas para os novos edifícios favorecendo o conforto e a perspectiva do ponto de vista do pedestre _por vezes a ocupação de festas e eventos dos estudantes em locais como o icc atrapalham o andamento das atividades acadêmicas _falta de equipamento de apoio aos eventos, festas e happy hours _falta de marcos delimitadores que identifiquem e caracterizem o campus _espaços públicos e equipamentos degradados 53


REGIONAL

SOCIAL

AMBIENTAL

_baixa integração regional _baixa integração do campus com a cidade _desconhecimento da comunidade acerca dos serviços e atividades ofertadas _falta de política institucional para engajamento da universidade na comunidade e vice e versa _reforça a centralidade do plano piloto em contrapartida à centralidade populacional, o que promove maior necessidade de deslocamentos

_potencial turístico histórico, cultural e artístico _aumento da densidade populacional para incrementar a vida nas ruas _integração social através do meio ambiente, serviços e atividades _demanda por espaços de lazer e cultura _aumento no número de estudantes, funcionários e professores _

_potencial turismo natural _oportunidade de criação de parque urbano no que hoje se configura como vazio urbano -possibilidade de baixo custo para implantação de conexão entre parques urbanos com ciclovias e passeios _integração com o projeto governamental Orla Livre _requalificação que gere integração social _vegetação nativa como paisagismo e instrumento de educação ambiental

OPORTUNIDADES _possibilidade de gentrificação _

AMEAÇAS 54

_degradação do lago e áreas de proteção pelos usuários e visitantes _deterioração


ESPAÇO VIÁRIO

USO DO SOLO

OCUPAÇÃO

_a infraestrutura já implantada pode ser otimizada _permite o traçado de novas vias _possibilidade melhorar a conexão de áreas do campus _possibilidade melhorar a conexão do campus com a cidade _o uso de sistema de compartilhamento de bicicletas é desejado pela comunidade interna _a nova ponte do lago norte potencializará o acesso regional ao campus _conversão dos bolsões de estacionamento para adequar a falta de impermeabiçização no campus

_revisão do zoneamento. criar um que não seja restitivo mas norteador _o projeto governamental Orla Livre pode potencializar a UNB e vice e versa _capitalização da oferta habitacional revertida para esquipamentos e espaços públicos do campus _oferta de diferente tipos de habitação para diversificar a concentração de renda do Plano Piloto _articulação de espaços do campus entre si

_potencial turismo arquitetônico _os espaços vazios permitem a criação de novos edifícios que supra a demanda construtiva da unb _criação de identidade visual que estimule a sensação de pertencimento e lugar _melhrar o endereçamento e forma de se localizar no campus _densificar o campus, requalificando vazios urbanos, aproveitando a infraestrutura existente e a localização _incentivo a ocupações que requalifiquem o espaço da universidade, como as agroflorestas e praças de centros acadêmicos

_nova ponte do lago norte pode sobrecarregar o sistema viário da unb _se o fluxo de veículos crescer muito por causa da ponte, pode se transformar em uma barreira para pedestres e ciclistas, dificultando a mobilidade local do campus _aumento dos conflitos viários devido novas fontes geradoras de fluxo

_comprometimento da atividade primária acadêmica

_ocupação que interfira na escala bucólica de brasília _espaços ociosos _dificuldade em densificar o campus devido a legislação aplicada a Brasília

55


DIRE

TRIZES

56


Propósitos de Design Design para Segurança Priorizar segurança para as pessoas mais vulneráveis, mulheres, crianças, idosos, e os modais mais vulneráveis, pedestre e ciclista; estratégias de traffic calm para ruas locais. Design para funcionalidade e eficiência É importante balancear as necessidades locais e as demandas por mobilidade. As ruas devem oferecer acesso seguro, conveniente e confortável para ciclistas e pedestres além de acomodar tráfego de abastecimento, acesso de veículos de emergência e mobilidade entre bairros. Design para o Contexto as ruas são importantes elementos de identidade dos bairros e cidades, as características particulares de cada uma devem ser preservadas. Expressar características locais. Criar conexões com as áreas adjacentes. Manter uma estética consistente em corredores.

Sustentabilidade Incentivo e fornecimento de infraestrutura para locomoção por meios não automotivos; aumento na eficiência do transporte público, diminuindo tempo de viagem e de emissão de gás carbônico; minimizar superfícies impermeáveis. Utilizar técnicas de infraestrutura verde e azul como: jardins de chuva, canteiro pluvial, biovaleta, teto verde, caminho verde, piso drenante, hortas e pomares urbanos. Redução nos gastos de irrigação devido ao reaproveitamento de águas pluviais. Maximizar áreas verdes nas ruas para redução das temperaturas ambientes. Economia Considerar os custos do ciclo completo dos projetos, incluindo extração, transporte, construção e manutenção. Um desenho apropriado de ruas valoriza as propriedades e aumenta a chance de sucesso dos comércios locais. Fortalecer o turismo é uma forma de atrair usuários e investimentos.

Ruas para pessoas Ruas como lugar de encontro social. Desenhos que encorajem a atividade física, caminhar, pedalar e atividades recreacionais. Expandir o uso de áreas públicas uteis transformando áreas subutilizadas e residuais. Aumentar a oferta de assentos, bicicletários e mobiliário urbano. Bons espaços públicos influenciam na saúde pública da população e no caráter turístico da região. 57


Aproveitar as amenidades naturais

Fortalecer a conexão do espaço do Campus com a orla do lago Incrementar acessos e vistas Complementar caminhos Reforçar a imagem do lago Utilizar água como atrativo Permitir apreciação da flora e fauna nativa

58

Espaços conectados

Desenvolver conexão entre as áreas Reforçar a imagem de sustentabilidade Associar a vegetação com o traçado urbano Utilizar vegetação como forma de atração de fluxos Conexão através de parque linear

reforçar a identidade

Desenvolver a identidade visual do campus Tornar o campus modelo para outros lugares Melhorar o alcance das áreas verdes na comunidade Desenvolver acessibilidade para todos Melhorar a qualidade do mobiliário Aumentar a integração entre os diversos espaços Trabalhar a identidade de espaços ao longo de um eixo ordenador


rua para pedestre

Desenvolver caminhos atrativos para o pedestre Reforçar transporte público e caminhos Prioridade no trânsito Acrescentar novas vias livres de veículos Aumentar a segurança para o pedestre Melhorar sinalização e iluminação

rua para ciclista

Desenvolver cultura do ciclismo Reforçar as conexões na estrutura existente Melhorar e implantar novas vias exclusivas Conectar com as rotas fora do campus Integração com o transporte público Resolver situações de conflito Aumentar a segurança para promover o uso

transporte coletivo

Desenvolver uma rede de transporte forte e de fácil acesso Melhorar rotas e conexões Melhorar pontos de parada Investir em novas linhas para o campus

59


PRO

POSTA

60


A proposta utiliza recursos de desenho urbano para melhorar a mobilidade como, por exemplo, reconexão com a cidade, efinalização do sistema viário interno. O traçado viário foi redefinida par a diminuir o tamnho dos lotes, aumentar as possibilidade de escolhas e facilitar a lomocação interna. O zoneamento proposto aumenta as áreas de habitação para suprir a crescente demanda da universidade. Próximo às novas habitações foi proposto uma região de uso misto, para suprir a necessidade dos moradores no local e densificar o campus. De forma geral, proõe-se que o zonemaneto não seja restritivo, mas sim norteador, visto que, como apresentado, a setorização rígida contribui para a criação de locais sub-utilizados, perigosos e não atrativos.

Como o campus possui locais destinados a usos comunitários, a propoosta vista aumentar a atratividade desses lugares, oferecendo equipamento e mobiliário de qualidade para a realização de diferentes atividades, incentivando assim o uso contínuo e diversificado. Para incentivar o fluxo de pedestres e ciclistas dentro do campus, é proposto o Parque Linear, que funciona como calçada, espaço de mobilidade; praça, local de equipamentos e mobiliário urbano; parque, como preservação ambiental. O parque se inicia na Área de Proteção Ambiental Norte, atravessando o campus em sentido sul aonde se bifurca em direção a L2 Norte e ao Lago Paranoá, criando dessa forma espaços conectados que compõe a rede de fluxos.

Reforçar a imagem do campus consiste em compreender seus potenciais e otimiza-los, tornando esse conhecimento mais acessível para pessoas da comunidade interna e externa, Desenvolver uma linguagem visual, facilitar o acesso à eventos e atividades internas e aumentar a legibilidade urbana promove maior integração regional.

61


Hierarquia Viária

O objetivo é a diminuição do tamanho das quadras, aumento da permeabilidade no campus, desafogar os principais acessos ao local e incentivar o uso de modais alternativos. A nova malha viária aumenta a possibilidade de escolha de caminhos.

Marcação Campus Via Arterial Via Principal Via Secundária Via Local Via Proposta

250

0

250

500m

N 62


Zoneamento

Aumento da oferta de espaços para habitação e uso misto para reativar o campus em horários não comerciais e dias não letivos. Parque Linear conectando espaços abertos e potenciais da faculdade

Marcação Campus Parceria Público Privado Habitação Uso Misto Acadêmico Eq. de Apoio e Convívio Parques Urbanos Parque Linear

250

0

250

500m

N 63


Ciclovias e Mobiliรกrio

64


Procurando criar novos espaços e aumentar a ocupação de espaços vazios ou inseguros, a proposta é de voltar a prioridade para o pedestre e transformar espaços de passagem em espaços de pemanência, utilizando de materiais reaproveitados ou de instalações provisórias para trazer dinamicidade para o contexto da faculdade.

A esquerda, instalação Invisible Boarder, um dossêl feito de fitas de ETFE na Itália.A direita, parklet feito com material reaproveitado nos E.U.A. Fonte

Visando mudar a prioridade dos espaços urbanos e incentivar o uso de transportes alternativos, a proposta é reforçar a rede de ciclovia, propondo mais caminhos com menos distâncias, utilizar de ferramentas como cores mais vibrantes e vegetação como proteção para aumentar a segurança durante o uso

A esquerda, exemplo de ciclovia separada por vegetação em XXX. A direita, o mesmo exemplos de ciclovia em

65


Paradas de Ônibus

66


A proposta é de melhorar a qualidade do transporte público, incentivando assim o seu uso. Essa melhora é atingida através da mudança dos locais dos pontos de parada, faixas esclusivas para ônibus e na mudança da imagem das paradas, tornando-as mais atrativas e seguras para os usuários utilizando de ferramentas como mudança dos bancos e de design.

A esquerda, parada de ônibus com iluminação prórpia e mapa de rotas. A direita, equipamentos coletivos que podem ser usados para aumentar a atração e uso das paradas de ônibus. Fonte: Pinterest

Outros objetivos também são a de melhorar como as paradas estão inseridas nos fluxos de pedestres, tornando sua presença mais efetiva na rede de caminhos, sua imagem e inserir nela informações para facilitar o uso do transporte coletivo para dentro e fora do campus

A esquerda, exemplo de design de parada de ônibus mais informativa. A direita, design de placa mostrando rotas e horários de ônibus disponíveis. Fonte: Pinterest

67


Paraciclos e Sinalização

68


Melhorar a sinalização do campus significa que esse espaço se torna mais acessível aos seus usuários regulares e a possíveis visitantes, aumentando assim o raio de abrangência que o espaço atinge. Essa maior atração de fluxos para dentro do campus só aumentará a força que o local tem perante seu contexto, consilidando-o como grande atrator de fluxos.

A esquerda, placa informativa de rotas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. A direita, placa de localização para auxiliar na locomoção dentro da cidade de Barth, Inglaterra. Fonte: Pinterest

Outra forma de incentivar a tuilização de outros modais de tranporte é o investimento em locais de suporte para essas pessoas, como paraciclos que atendam a demanda e que possuam um design atrativo e postos com oficinas de bicicletas para os mesmos. A localização e a manutenção desse mobiliário é de grande importância para que todo o sistema priorizado para esse modal funcione.

A esquerda e a direita, dois exemplos de design de bicicletários que se enciaxam no meio urbano. Fonte: Pinterest

69


BIBLIO GRAFIA

70


CEPLAN. Universidade de Brasília. Planejamento físico do campus da Universidade de Brasília. Brasília: UnB, 1972. CEPLAN. Planeamento físico do campus da UnB. Brasília: Unb, 1989. COSTA, Lucio. Relatório do Plano Piloto de Brasília. ArPDF, Codeplan e DePHA. Brasília: 1991. ______. Brasília Revisitada, in Revista Projeto nº 100/julho 1987 GEHL, Jan. Cidade para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. 262 p. DEPARTMENT FOR TRANSPORT. (2007). UK Manual for Streets. London: Department for Transport. DEPARTMENT OF PLANNING TRANSPORT AND INFRASTRUCTURE. (2016). Adelaide Design Manual. Adelaide: Department of Planning Transport and Infrastructure. JACOBS,J. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2013. LEME, Maria Cristina da Silva [coordenadora], et al. Urbanismo no Brasil 1895 – 1965. São Paulo: Studio Nobel, 1999. KRONENBERGER, Bruna. UnB: invenção e seus caminhos. LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. 3. ed. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2011. 227 p. GDF. Pesquisa Distrital por amostra de domicílios. Brasília: GDF, 2015. ______. Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal. Brasília: GDF, 2009. ______. Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal e Entorno. Brasília: GDF, 2010. GONDIM, Monica Fiúza. Cadernos de desenho: Ciclovias. Rio de Janeiro: Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010. HOLANDA, Frederico de. 10 Mandamentos da Arquitetura. FRBH, Brasília, 2013; HOLSTON, James. A cidade modernista – uma crítica de Brasília e de sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. NEW YORK CITY DEPARTMENT OF TRANSPORTATION. (2009). Street Design Manual. New York: NYCDOT. PROJECT FOR PUBLIC SPACES. How to Turn a Place Around – A Handbook for Creating Successful Public Spaces. Nova York, Project for Public Spaces, 2005. RIBEIRO, Darcy. UnB: Invenção e Descaminho. Rio de Janeiro. Avenir Editora Limitada 1978. ROMERO, M. A. B. Universidade nos quatro cantos – Planos diretores urbanísticos dos campi da Universidade de Brasília. Brasília. UnB, 2012. SACRAMENTO, Mariana. Estudantes da UnB temem circular pelo Campus Darcy Ribeiro. Correio Braziliense. Brasília: 2010. Disponível em: < http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2010/07/21/interna_cidadesdf,203575/ estudantes-da-unb-temem-circular-pelo-campus-darcy-ribeiro.shtml> Acesso em: 20 abr. 2017. STEIN, Gustavo. Ranking das Faculdades com Maior (e Menor) Diversidade Racial. Revista Quero Bolsa. 2016. Disponível em: < https://querobolsa.com.br/revista/diversidade-racial-nas-faculdades> Acesso em: 25 abr. 2017. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Plano orientador da Universidade de Brasília. Brasília: UnB, 1962. ______. Plano de desenvolvimento físico. Brasília: UnB, 1974. ______. Ideia de desenvolvimento físico espacial do campus da UnB. Brasília: Unb, 1988. ______. Plano diretor físico do campus Universitário Darcy Ribeiro. Brasília: FUB, 1998. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Novo Anuário Estatístico da UnB, 2015. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Anuário Estatístico UnB, 2014.

71


72


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.