(TCC2) ALÉM DO PALCO: projetando memórias para uma nova Parachutes Tour by Ana Elisa Jawabri

nome cap.

capítulo xx

ISSUU

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Universidade Federal de Goiás Faculdade de Artes Visuais Curso de Arquitetura e Urbanismo Trabalho de Conclusão de Curso

ALÉM DO PALCO: projetando memórias para uma nova Parachutes Tour.

Ana Elisa Chaves Melo Jawabri Orientadora: Marcelina Gorni Coorientador: Benedito Ferreira Dezembro 2020

capĂtulo xx

nome cap.

AGRADECIMENTOS Eu acredito que tudo na vida acontece por algum motivo, e o meu para conseguir chegar até aqui foram vocês. Por isso, agradeço primeiramente aos meus orientadores, que embarcaram nessa jornada comigo. À minha orientadora Marcelina Gorni, eu agradeço por todo o carinho, apoio, ajuda e paciência. Obrigada por enxergar fora da “caixinha”, acreditando em mim e me ajudando a ir atrás do que me faz feliz. Ao meu co-orientador Benedito Ferreira, agradeço por toda a inspiração e por ter aberto meus olhos para caminhos antes desconhecidos. Obrigada por me contagiar com seu brilho e me arrepiar com seus pensamentos.

agradecimentos

Devo grande parte dessa conquista à quem contribuiu mais do que imagina: meus amigos. Por isso, agradeço à minha “duplinha”, Marília Gontijo. Obrigada é pouco perto do tanto que tenho a te agradecer, mas aqui, agradeço por todo o apoio, ajuda, entendimento e companheirismo - até mesmo quando eu não sabia que precisava. Esse trabalho é um pouco seu também. Agradeço também à Bruna Kühn, que mesmo distante se colocou à disposição e me ajudou mais do que consigo agradecer. Obrigada por toda a gentileza e amizade, eu não estaria aqui sem você. Agradeço também aos meus colegas de formação, que compartilharam comigo, as alegrias e frustrações ao longo desses anos. Obrigada, principalmente, à Ana Carla Paiva, Ana Clara Cordeiro, Gabrielle Costa, Giovana Netto, Guilherme Ferreira, Lidia Lício e Suzy Coelho. Agradeço ainda a todos meus amigos, por toda a torcida sempre, e ao Chimper, por saber que posso contar com vocês. Muito obrigada também a toda produção científica e profissionais que encontrei ao longo deste caminho acadêmico, por me oferecerem um pouco de seu conhecimento, do qual serei eternamente grata. Um agradecimento especial ao Felipe Marcelino, que me deu a segurança e referência inicial para que esse trabalho fosse possível, e ao Caio de Moraes, o qual os conhecimentos compartilhados e ajuda fornecida foram fundamentais para a conclusão desse projeto. Agradeço ainda à minha família, que nunca deixou de acreditar em mim. Obrigada à minha mãe, Ana Maria Chaves, por entender minhas necessidades e tornar esse período desafiador um pouco mais tranquilo. E ao meu pai, Afif Jawabri, que me proporcionou oportunidades únicas ao investir na melhor educação que eu poderia ter. Obrigada por sempre terem me apoiado nas minhas escolhas, eu amo vocês. Agradeço ainda a todos os lugares onde trabalhei e tive a oportunidade de aprender, principalmente aos profissionais que me inspiraram e auxiliaram na minha formação. Agradeço também a todos os professores ao longo dos anos, e principalmente, aos presentes nessa banca, por toda a contribuição concedida. Por fim, não poderia deixar de agradecer ao Coldplay, por ser minha eterna fonte de inspiração e porto seguro. Agradeço pela arte colocada no mundo, que além de ajudar tantas pessoas, me faz sentir compreendida quando mais ninguém consegue. Obrigada por não só me mostrar, mas também por ser o caminho.

6 Obrigada.

No início da concepção deste projeto, imaginei uma Parachutes Tour para o ano de 2020. Entretanto, enquanto escrevo isso, o mundo está há mais de oito meses sofrendo pela pandemia mundial do novo Coronavírus. Tal pandemia deflagrou o cancelamento de turnês e eventos ao vivo mundo afora, tornando tal proposta distanciada de uma realidade específica. Nesse sentido, aliado à imaginação, proponho agora uma Parachutes do Amanhã, de um “devir-futuro”, do instante suspenso nesse campo da imaginação e da incerteza, da hipótese do que um dia pode vir a ser, existindo sem de fato existir. O amanhã aponta para frente e é exatamente nesse estado de suspensão que irei desenvolver o trabalho a seguir.

nome cap.

nota da autora

conteúdos

01. DIA DE ENSAIO

02. ENTREVISTA

03. BACKSTAGE

1.1 apresentação

2.1 360º tour - u2

3.1 programa de necessidades

p. 14 - 17

p. 36 - 39

p. 50 - 51

1.2 banda e público

2.2 boy meets world tour - drake

3.2 esquema espacial

p. 18 - 25

p. 40 - 43

p. 52 - 53

1.3 definindo a espacialida-

2.3 joanne world tour - lady gaga

3.3 partido arquitetônico

de de um show

p. 44 - 47

p. 54 - 59

p. 26 - 33

3.4 setorização p. 60 - 63 3.5 plantas baixas p. 64 - 69 3.6 fluxos p. 70 - 73 3.7 cortes p. 74 - 79 3.8 elevações p. 80 - 81 3.9 volumetrias gerais p. 82 - 89

conteúdos

04. HORA DO SHOW!

05. BIS

06. ACENDEM-SE AS LUZES

4.1 partido direção de arte

5.1 placas de fechamento &

6.1 lista de figuras

p. 92 - 93

proteção do gramado

p. 306 - 309

4.2 decupagem

p. 248 - 249

6.2 referências

p. 94 - 97

5.2 barreiras de segurança

p. 310 - 313

4.3 desenhos das cenas

p. 250 - 251

6.3 anexo 01 -

p. 98 - 243

5.3 house mix

gráficos do questionário

p. 252 - 253

p. 314 - 315

5.4 bares

6.4 anexo 02 - decupagem

p. 254 - 255

p. 316 - 325

5.5 backstage p. 256 - 271 5.6 iluminação na arquibancada p. 272 - 273 5.7 arcos p. 276 - 283 5.8 urdimento

5.9 palco p. 292 - 303

p. 284 - 291

“start as you mean to go on”

parte 01

01 dia de ensaio

(referencial teórico) Esse é o momento de conhecer o trabalho, suas motivações, alcances e discussões. Momento de fundamentação, não só da ideia inicial, mas também de toda argumentação e temas relevantes para o assunto. Como no ensaio, é o momento de estudo e preparação de tudo o que está por vir. 12

apresentação

1.2

banda & público

definindo a espacialidade de um show

1.3

dia de ensaio

1.1

APRESENTAÇÃO

Figura 01

Introdução

Alcances

Justificativa

Metodologia

Turnê hipotética para a banda britânica de pop-rock Coldplay, comemorando 20 anos de lançamento de seu primeiro álbum (intitulado “Parachutes”), em que atuarei como “arquiteta-encenadora”. Segundo Jean-Jacques Roubine, reconhecido teórico do teatro, o encenador é quem “determina e mostra os laços que interligam cenários e personagens, objetos e discursos” (ROUBINE, 1982, p. 41). Assim, este trabalho lida com discussões e problemáticas da arquitetura, tais como: apropriar-se de um espaço pré-existente, criar estrutura e desenho para um palco, imaginar e projetar as estruturas adjacentes, definir um programa de necessidades pertinentes e trabalhar com arquitetura portátil. Porém, além disso, envolve questões de áreas tangenciais à arquitetura, como a Direção de Arte, que é um elemento essencial em um espetáculo. Isso pois, ela é a responsável por conceber todos os componentes relacionados à cenografia, à elaboração de atos e setlist, às cenas e ao desenhos de palco, às luzes, aos telões, e todos os demais elementos necessários para que o show possa transmitir sua mensagem. Desse modo, todos esses componentes aqui citados serão esmiuçados e destrinchados ao longo do desenvolvimento do trabalho.

Nossas experiências são mediadas pelos nossos sentidos, de forma que associamos nossas vivências a algum contexto sensorial, seja ele um som, um cheiro, um sabor, uma textura, uma imagem… Enfim, quando lembramos de algum momento significativo de nossas vidas, ele comumente está associado à algum lugar específico, físico ou não. Em vista disso, uma das funções do arquiteto é justamente conceber e organizar espaços que irão gerar essas experiências: edifícios, praças, cidades ou até um concerto de música ao vivo. A Arquitetura e Urbanismo é um campo de estudos e de trabalhos amplamente diversificado, que bebe da fonte de muitas outras áreas de atuação, de forma que um arquiteto pode ir além do que se aprende convencionalmente na graduação ou do que é esperado pelo mercado de trabalho. Diante disto, a partir das vivências presenciadas e aprendidas ao longo do curso de Arquitetura e Urbanismo, juntamente com o conhecimento adquirido em outras áreas, ainda durante a faculdade (tais como a Cenografia e a Direção de Arte), surgiu o desejo de explorar outros rumos que nossa área de atuação pode oferecer. Desta forma, proponho conceber o Projeto de Arquitetura Cenográfica de uma

apresentação

INTRODUÇÃO

JUSTIFICATIVA

parte 01: dia de ensaio

As motivações para a escolha desse tema são diversas, e começam exatamente no campo do sentimento: existe aqui uma parcela de motivação pessoal. Considerando que um show envolve e explora a natureza de nossos sentidos, criando momentos singulares e especiais, é um grande desejo meu ser capaz de projetar algo que desperte tais sensações em outros indivíduos. Quanto à banda Coldplay, tenho uma profunda admiração pelo seu trabalho, tanto por sua complexidade lírica e musical, quanto por usarem sua plataforma e alcance para dar visibilidade a assuntos relevantes e contribuir para causas importantes. Além disso, são artistas que se preocupam com questões conceituais e visuais em seus trabalhos, sendo uma das bandas que mais trazem inovações e inventividade para o universo dos shows. Em seus concertos, as

músicas e os arranjos são trabalhados de forma diferente das gravações, havendo uma preocupação com a experiência “ao vivo” e abrindo um grande leque de possibilidades para experimentações a serem desenvolvidas. Por fim, a presente proposta se enquadra como pertinente para a nossa área uma vez que a concepção e organização de espaços de exposições, shows e eventos em geral configuram um importante lugar de atuação do arquiteto e urbanista, sendo ainda pouco abordado academicamente. Esse tipo de evento envolve discussões pertinentes ao campo da arquitetura da atualidade, como é o caso da arquitetura portátil, uma tipologia que está crescendo cada vez mais em um mundo com demandas por reaproveitamento de elementos e rapidez e praticidade em suas montagens e desmontagens.

ALCANCES OBJETIVOS GERAIS: De maneira geral, o que pretendo com este trabalho é a elaboração de um projeto para um concerto de música ao vivo, de modo a proporcionar uma experiência sinestésica ao usuário. O objeto escolhido como temática é uma hipotética turnê do álbum “Parachutes”, da banda Coldplay, em comemoração aos seus 20 anos de seu lançamento, completados em 2020. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

. Definição do perfil dos artistas e de seu público . Elaboração da setlist e sequência de ações cênicas concebidas para o show proposto; . Elaboração de toda a narrativa cênica pertinente e decisões de direção de arte para se estabelecer maior conectividade do espectador ao espetáculo; . Questões pertinentes abordadas na concepção do espaço e da arquitetura para concertos de música ao vivo; . Estudo sobre Arquitetura Portátil para o show proposto; . Elaboração do Programa de necessidades pertinente à proposta; . Desenvolvimento e apresentação do Projeto que contemple a Arquitetura e a Direção de Arte.

METODOLOGIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

. História e Conceitos do Teatro, Direção de Arte, Cenografia e Espaço - Percepção e Experiência; . Referencial teórico sobre Concertos ao Vivo, Performances, Shows, Indústria de Eventos e Musical, Evolução das Turnês e Stage Design; . Estudos sobre Arquitetura Efêmera, Portátil, Modular e Transportável; . Estudo sobre o Coldplay.

ANÁLISE DE SIMILARES

PESQUISA OBJETIVA E METODOLÓGICA

. Questionário online, para compreender e definir o perfil do usuário; . Estudo e análise do histórico e evolução da estética e das turnês do Coldplay para compreender seus elementos e necessidades; . Estudo de processos de montagem e elementos técnicos de turnês para definir um programa de necessidades.

DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES

apresentação

. Estudos de casos para exemplificar e fundamentar a viabilidade da proposta; . Turnês e Trabalhos similares com essa temática; . Escritórios e profissionais da área de produção de shows.

SÍNTESE

Resumo de todas as pesquisas, informações, questionário, estudos, análises e diagnósticos, definiram um programa de necessidades básicos, bem como algumas particularidades, auxiliando e estabelecendo uma concepção de partido arquitetônico e estrutural.

REFINAMENTO Do desenho e dimensionamento estrutural definiram a concepção estrutural e arquitetônica;

DECUPAGEM

Os princípios e mais importantes procedimentos adotados visando a elaboração de todo o processo de desenvolvimento do

trabalho, desde o semestre passado, até a presente proposta atual de TCC podem ser resumidos segundo o esquema acima.

Conjuntamente com os itens 5 e 6, através da elaboração uma Decupagem, foi definida a concepção Artística e Cenográfica;

BANDA E PÚBLICO Visto que o presente trabalho se trata de um show do Coldplay - banda com uma carreira consolidada e diversas turnês ao longo dos anos - faz-se necessário compreender seu perfil, bem como a evolução dessas turnês, suas principais características (de conformações espaciais, ambientais, formais, visuais, cromáticas, luminotécnicas, dentre outras), e o perfil de seu espectador (o qual será o público-alvo deste evento).

Figura 02

O COLDPLAY

chr i s mar t i n

guy ber r y man

j onny buckl and

wi l l champi on

o coldplay

F. 03_Artistas membro do Coldplay.

A banda de pop-rock britânico Coldplay é composta por quatro integrantes que se conheceram em 1996 na Universidade de Londres: Chris Martin (vocal, violão e piano), Guy Berryman (baixo), Jonny Buckland (guitarra), e Will Champion (bateria). Com a formação atual definida em 1997 e primeiro show feito em 1998, a banda (inicialmente chamada “Starfish”) consolidou-se como Coldplay ao referenciar as poesias “Child’s Play” e “Cold Reflections”, do autor Philip Horky. Atualmente, o empresário e diretor criativo do conjunto, Phil Harvey, é considerado pelos próprios membros da banda

como o “quinto integrante”. Em contraste com seus integrantes de perfis discretos e que buscam se manter longe dos holofotes da mídia, os shows e álbuns do Coldplay vêm sendo cada vez mais elaborados e refletem os posicionamentos políticos e ideológicos da banda. Isso pode ser percebido em seu apoio aberto à comunidade LGBTQIA+ (com seu projeto Believe in Love e distribuição de bottons com a palavra “Love”), na luta por igualdade e erradicação da pobreza, na contribuição para questões de saúde mental, bem como de sustentabilidade e meio ambiente.

F. 04_Arquibancada colorida nas cores da comunidade LGBTQIA+ e formando os dizeres “Believe in Love” durante o show da banda no intervalo do Superbowl 50.

PARACHUTES 2000

A RUSH OF BLOOD TO THE HEAD

X&Y

VIVA LA VIDA

MYLO XYLOTO

GHOST STORIES

2005

2008

2011

2014

2002

A HEAD FULL OF DREAMS 2015

F. 05_Linha do tempo dos álbuns da banda.

parte 01: dia de ensaio

Assim, ao analisar mais detalhadamente as principais características das turnês do Coldplay, notei que a trajetória da banda pode ser dividida, de maneira geral, em três momentos principais. O primeiro deles, que engloba os três primeiros álbuns (Parachutes, A Rush Of Blood To The Head e X&Y), possui uma estética mais simples e básica, definida primordialmente por escalas de tons de cinza como elemento visual, começando a adquirir algumas poucas cores mais significativas a partir do terceiro álbum. Com shows de pequenas proporções, e poucos ou nenhum elemento de produção cenográfica, suas músicas eram mais introspectivas, acústicas e produzidas com instrumentos básicos. Assim, além de passar a imagem de uma banda “de garagem”, eram considerados uma banda de rock alternativo. Já o segundo momento começa com o lançamento do quarto álbum, chamado Viva La Vida - Or Death And All His Friends. Nesta fase, a banda começa a experimentar novas sonoridades e introduz melodias mais animadas para suas canções, além de apresentar também uma preocupação maior com a identidade visual do álbum. Assim, a direção de arte de suas turnês passaram a refletir o conceito adotado no álbum, havendo um

cuidado maior na escolha de elementos cenográficos, figurinos, iluminação e paleta de cores utilizada. Por fim, o terceiro momento abrange desde o quinto álbum, intitulado Mylo Xyloto, até os dias atuais. Juntamente com uma mudança para músicas mais dançantes e populares, esse disco consolida também o caráter multicolorido da banda - uma de suas características mais marcantes atualmente. É possível perceber que os shows cresceram não só em tamanho, mas também na quantidade de elementos cenográficos e na preocupação com a comunicação visual, como por exemplo o uso de lasers e de iluminação multicolorida para criar atmosferas e narrativas próprias para cada canção. Além disso, surgiram dois componentes muito importantes para suas turnês até hoje: as explosões de papéis picados coloridos e as pulseiras de LED conhecidas como “xylobands”, as quais são distribuídas para a plateia e iluminam o estádio com diferentes cores e padrões ao longo do espetáculo. Assim, a partir dessa experiência visual criada, o Coldplay passou a atrair cada vez mais fãs e espectadores para seus concertos, algo que se concretizou ainda mais com o sétimo álbum da banda, A Head Full Of Dreams (sendo também a maior turnê realizada por eles até então).

AS FASES DA BANDA

01.

02.

INÍCIO DA CARREIRA

PONTO DE INFLEXÃO

. ÁLBUNS: PARACHUTES; A RUSH OF BLOOD TO THE HEAD; X&Y

. ÁLBUNS: VIVA LA VIDA

03. ATUALMENTE

. ÁLBUNS: MYLO XYLOTO EM DIANTE

. CONSOLIDAÇÃO DA CARREIRA

. FASE ATUAL

. EXPERIMENTAÇÃO DE MELODIAS MAIS ANIMADAS

. CANÇÕES MAIS DANÇANTES E POPULARES

. SHOWS DE GRANDES PROPORÇÕES

. MAIORES SHOWS DA CARREIRA

. PREOCUPAÇÃO COM IDENTIDADE VISUAL DO ÁLBUM + TURNÊ

. IDENTIDADE VISUAL EXTREMAMENTE BEM DEFINIDA

. PREOCUPAÇÃO COM A DIREÇÃO DE ARTE

. EXPLOSÃO DE ELEMENTOS CENOGRÁFICOS

. USO MAIOR DE CORES

. MULTICOLORIDO

F. 07_Turnê do álbum Viva La Vida Or Death And All His Friends.

F. 08_Perfomance durante a última turnê realizada pelo Coldplay.

. ESTÉTICA MAIS SIMPLES . POUCOS OU NENHUM ELEMENTOS CENOGRÁFICOS . TONS DE CINZA, COM ALGUMAS POUCAS CORES

F. 06_Registro de um dos primeiros shows da banda.

. SHOWS INTIMISTAS E INTROSPECTIVOS

o coldplay

. “BANDA DE GARAGEM”

Figura 09

PRINCIPAIS ELEMENTOS

XYLOBANDS (PULSEIRAS DE LED)

COSTUMAVAM DOCUMENTAR OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DO INÍCIO DA CARREIRA EM REGISTROS MANUSCRITOS, E ESSE COSTUME SEGUE ATÉ HOJE, UMA VEZ QUE SEMPRE LANÇAM AS LETRAS DE SUAS CANÇÕES NESSE FORMATO

LOVE BOTTOM (DISTRIBUÍDOS A TODA A PLATEIA NA ÚLTIMA TURNÊ DA BANDA)

EFEITOS ESPECIAIS, COMO A FAMOSA CHUVA DE PAPEIS PICADOS - EM DIFERENTES FORMATOS E CORES

o coldplay

ESTAMPA COBERTA DE GRAFITES VIBRANTES, A QUAL MARCOU O INÍCIO DO SEU CARATER MULTICOLORIDO

MESMO DEPOIS DE TODO O SUCESSO CONQUISTADO, CONTINUAM COM O MESMO PERFIL RESERVADO E HUMILDADE DA SUA ÉPOCA “PRETO E BRANCO” (INÍCIO/PRIMEIRA FASE DA CARREIRA)

FIGURA DE ELEFANTE QUE FICOU BASTANTE RECONHECIDA NO CLIPE DE “PARADISE” E FOI UM MARCO NA HISTÓRIA DA BANDA

GLOBO PRESENTE NA CAPA DO PARACHUTES, O 1º ALBUM DA BANDA

Conhecer quais são os elementos visuais principais que fazem parte da história e carreira do Coldplay é essencial para o processo de concepção de um futuro show da banda. Portanto, foi elaborada a colagem ao lado, a qual reúne os principais elementos e ideias que caracterizam o Coldplay e sua história.

REPRESENTAÇÃO DA LUDICIDADE E IMAGINAÇÃO PRESENTE EM SUAS ÚLTIMAS TURNÊS

O COLDPLAYER

PERFIL

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o eminin ante: f in m o d o p re s Gêner 30 ano tre 17 e n e : e Idad pitais de: ca a d li a vo n t a Lo c ou tem i o f já idade: ldplay do Co Curios w o h s ir à um de de

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parte 01: dia de ensaio

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Por meio de um questionário virtual, foi realizada uma pesquisa com mais de 550 pessoas para compreender melhor o perfil do público de um show do Coldplay, e cujo resultado final pode ser observado na representação acima (para resultado completo do questionário vide “anexo 01 - gráficos do questionário). É importante esclarecer que o objetivo dessa caracterização não é rotular esse espectador, mas sim buscar entender melhor o perfil do mesmo, com o intuito de desenvolver um projeto que ofereça a experiência mais com-

palco

linear

s maiore ticos . s h ow s acús o t n e ia . + mom s a plate antiga s com s a t a is ic t s r sa . + mú aior do ção m . intera com o maior os idade . + palc im x ro to e p . conta o c públi

pleta possível. É necessário entender que o público-alvo de um projeto como um show não se trata de um conjunto de pessoas passivas diante das músicas tocadas: o espectador é também um fã (conhecido, nesse caso, como coldplayer), alguém que se identifica, conhece e traz uma bagagem prévia (mesmo que mínima) a respeito do artista e do espetáculo proposto. A fim de evitar confusão, e estabelecer um nome em comum, doravante chamaremos a todos os fãs, espectadores e frequentadores de shows de “usuários”.

POSITIVADE

AMOR

AUTENTICIDADE

CALMA

COR

SENTIMENTO

ENERGIA

FANTÁSTICO/ SENSACIONAL

FELICIDADE IMAGINAÇÃO/ CRIATIVIDADE

INTROSPECÇÃO

NOSTALGIA

LEVEZA

ORIGEM

LIBERDADE

INOVAÇÃO TECNOLOGICA

LÚDICO

TRAJETÓRIA

MÁGICO

VIDA

INSPIRAÇÃO

F. 10_Palavras-chaves retiradas do questionário e posteriormente utilizadas como auxílio na divisão do show em atos.

De forma geral, o público é majoritariamente feminino, jovem adulto, urbano e conheceu o Coldplay nos períodos equivalentes aos três momentos principais de sua carreira, conforme definidos anteriormente: o ano de 2003, com o sucesso do álbum A Rush of Blood to the Head; em 2009, com o hit Viva La vida; e 2012, com o álbum Mylo Xyloto - responsável por um novo nicho de fãs para a banda. É importante notar como grande parte desse público teve contato com a banda por meio da família, sugerindo um laço afetivo e pessoal com o Coldplay, o que é algo relevante para a experiência de um show. Analisando suas preferências musicais, compostas principalmente pelo rock/ rock alternativo, pop, MPB e indie, esse público pode ser caracterizado como diversificado, não estando inserido em nenhuma “tribo urbana” específica, nem possuindo algum tipo de estereótipo, código visual ou comportamento

pré-estabelecido de forma clara ou marcante. Por fim, em relação à experiência de concertos de música ao vivo, as tipologias de palco consideradas mais interessantes foram as centrais (circular e linear) e em relação ao Coldplay, há uma grande associação com um paleta de cores multicolorida e o uso de pulseiras de LED (xylobands). O desejo por shows mais longos, com mais momentos acústicos e presença de músicas antigas também influenciou diretamente nas definições do projeto e da direção de arte. Quando pedido para descrever Coldplay em uma única palavra, os participantes da pesquisa ajudaram a entender melhor a relação pessoal que a banda tem com seu público. Essas descrições, por sua vez, geraram as “palavras-chaves”, essenciais para a divisão dos atos que foi definida para o show (para mais detalhes vide Parte 04). Essas palavras-chaves podem ser conferidas acima.

o coldplayer

ALEGRIA/

EMOÇÃO/

ACONCHEGO

DEFININDO A ESPACIALIDADE DE UM SHOW Em um show, a composição espacial e a performance devem estar intrinsecamente conectadas de modo a proporcionar uma experiência imersiva e única para cada usuário. Com isso em mente, a direção de arte é uma das responsáveis por fazer essa mágica acontecer. Além disso, se trata de um evento de caráter itinerante, portanto, a arquitetura e as peças construtivas possuem certas especificidades. Figura 11

F. 12_Efeito visual proporcionado pelas xylobands, em um show da Mylo Xyloto Tour.

O dicionário online Michaelis¹ define performance como “uma apresentação pública de qualquer natureza, em que o artista tem total liberdade de criação e atuação”, sendo que o fato de ser ao vivo a caracteriza como “uma experiência que simultaneamente conecta sensações dos ouvidos, dos olhos, da pele e dos pulmões (...)”² (KRONENBURG, 2012, l. 286 - 287). Com isso em mente, um show é uma performance em que a comunicação entre o artista e seu público ocorre de forma direta, sinestésica e pessoal, sendo a direção de arte uma das principais responsáveis por conectar toda essa experiência. Por se tratar de um projeto de um show, o presente trabalho pretende compreender a relação de um de seus elementos fundamentais, a música, com o emocional do usuário. Para Caetano e Gomes (2012), a música é uma manifestação de sentimento que se dá a partir da afetividade humana, a qual é 2

acesso disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/

tradução livre do original “Live performance is a physical experience that simultaneously links sensations of the ear, the eye, the skin and the lungs (...)”

definida como “sinônimo de entrega no ato de repartir com alguém uma experiência e sendo, portanto, um estado de sentir, sem receios e sem defesas internas.” (CAMPOS, 2000, n.p. apud MELO & JUNIOR, 2016, p. 04). Além disso, segundo Bianchi (2013), com a música podemos “alegrar, acalmar e até entristecer, contemplando de certa maneira os sentimentos e as emoções”. Pensando nisso, é preciso projetar uma direção de arte capaz de unir essas características essenciais da música com aquilo que é definido como “afeto”, ou, segundo Codo & Gazzotti (1999) o “conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre de impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou de tristeza”, construindo assim, uma direção de arte do afeto.

direção de arte do afeto

DIREÇÃO DE ARTE DO AFETO

parte 01: dia de ensaio

A direção de arte, segundo o diretor de arte Anísio Medeiros (2008), “atua sobre um dos componentes centrais de construção de linguagem cinematográfica: seu aspecto visual”. Em outras palavras, é responsável por “desenhar” visual, musical, narrativa e espacialmente o espetáculo. Pensando ainda que, segundo Marshall McLuhan “o meio é a mensagem”, o show será aqui considerado como esse veículo de comunicação que determina e altera o conteúdo e caráter final da mensagem a ser transmitida. Por meio do entrosamento entre linguagens visual, sonora, espacial e performática, a direção de arte coordena as demais equipes artísticas (tais quais cenografia, iluminação, produção, caracterização, dentre outras) e torna-se uma catalisadora dos sentidos humanos. Em resumo, citando Es Devlin3, “o espaço que eu estou projetando, como uma diretora de arte, é o espaço dentro da cabeça das pessoas”4 (Head Space: Es Devlin at TED Talk Youth @Manchester, 2012). Ou seja, pensar em como a plateia vai receber, interpretar e assimilar toda a informação proposta pelo projeto é uma das partes essenciais de desenvolvimento do mesmo. Conforme dito anteriormente, um dos principais elementos a serem trabalhados pela direção de arte é a cenografia, como Medeiros apresenta em “O Papel da Direção de

Arte no Cinema”: O diretor de arte define, por meio da cenografia, o desenho do espaço, e a organização dos pontos referenciais para a ação (por meio de sua arquitetura e disposição de objetos) constrói relações de perspectiva e condições para enquadramentos e movimentos de câmera, estabelece elos entre cenários de interior e vistas de exterior, propõe paletas de cores e texturas, e define fontes e entradas de luz ainda na prancheta” (MEDEIROS, 2008, p. 21)

Além disso, é importante ressaltar que “o valor da cenografia não está certamente na quantidade de efeitos ou de elementos no palco, “(...) interessa que essas formas tenham conteúdo, significados, que criem espaço dramático.” (SERRONI, 2013, p. 28). Ou seja, é essa “grafia da cena”, que vai, a partir da linguagem ou do desenho definido pela direção de arte, criar os elementos que melhor possam transmitir a mensagem e a narrativa do show. Nesse tipo de espetáculo existem componentes que “estão soltos em relação à estrutura do palco.” (REIS, 2019, p. 43): é a chamada “cenografia fina”, composta por telões, “props”5, urdimentos e efeitos especiais. A cenografia, portanto, não desempenha totalmente sua função até o momento da ação do performer sobre ela e dos espectadores para com ela.

Es Devlin é um grande nome dessa indústria, assinando a direção de arte de dezenas de shows de grandes proporções de artistas globalmente conhecidos, tais como Beyoncé, U2 e Kanye West.

tradução livre do original “(...) the space I’m designing for, as a theater maker, is the space inside the head of the audience.”

“props”: do inglês properties, representa os elementos cenográficos soltos em relação à estrutura do palco.

direção de arte do afeto

PROCESSO DA DIREÇÃO DE ARTE

De forma prática, a direção de arte acontece, primeiramente, a partir da divisão do espetáculo em cenas e atos, que nada mais são do que momentos que contém uma mesma característica dentro do show, de modo a facilitar a compreensão da mensagem que se quer

passar. A partir da definição de cada ato, se faz a “decupagem” do mesmo , ou seja, são definidos os artistas, os objetos, os desenhos de palco (cenários), as músicas, a iluminação, os efeitos, o figurino e a caracterização de cada ato especificamente.

F. 13_Esquema gráfico do processo de concepção da direção de arte.

parte 01: dia de ensaio

Essa preocupação com a visualidade e estética dos concertos de música ao vivo, e consequentemente, com a direção de arte, começou a partir do fenômeno chamado “Efeito MTV”. Com a popularização dos canais musicais e cada vez mais acesso à tecnologias de filmagem por parte do público, o aspecto visual dos espetáculos se torna tão importante quanto o sonoro. Essa mudança pode ser percebida observando como o primeiro show realizado em estádio, que ocorreu em 1965 pela banda britânica “The Beatles”, demonstrou a necessidade de equipamentos e instalações próprias para esse tipo de evento, de forma a melhorar a conexão entre público-artista. Ao examinar um show atualmente, é possível notar a utilização de luzes, telões, efeitos cênicos, equipamentos técnicos de última geração, dentre outros artifícios visuais, construtivos e artísticos, os quais configuram estratégias para conectar a plateia com o artista e chamar a atenção da mesma para o espetáculo. Considerando todos os conceitos aqui expostos, é preciso enfatizar a importância da relação entre espectador e performer, ambos se influenciando continuamente. O show atua sobre o público, produzindo sensações, emoções e criando memórias afetivas, enquanto que o espectador ativamente interage e aciona a direção de arte, dando o tom e a energia necessária para o evento acontecer. Essa interferência mútua “cria cenas locais e um senso de identidade para aqueles que estão ali: um elo social entre o performer e a

audiência, o qual reforça o elo entre a música e o espaço.”6 (CONNELL & GIBSON, 2003, p. 280 apud KRONENBURG, 2012, l. 309 - 310). Em resumo, “o espetáculo, resultado final da soma de diversos elementos [...] só encontra reais dimensões em contato com o espectador e varia consideravelmente a cada representação conforme muda o espectador e sua resposta à cena, ampliando o texto original e seus significados. (C. F. AUMONT, 2004, n.p. apud URSSI, 2006, p. 80 )”. Ou ainda, conforme colocado pelos próprios membros do Coldplay: “As pessoas cantando junto as nossas músicas ou qualquer tipo de interação [das pessoas] é a parte mais importante do show, ao invés de existir essa linha divisória entre a banda e a plateia. O que aprendemos ao longo dos anos é que se tem esse senso de comunidade, se todo mundo cantar, e se não se tiver essa sensação de grande divisão entre as pessoas e a banda, então todo mundo vai ter uma experiência melhor. Todos fazem parte do show.”7 (BERRYMAN, Guy, Live 2012) “Todo show é diferente. Quando as luzes se apagam, são 30.000 vidas distintas colidindo para aquele momento único. Todas as pessoas que estão ali trabalhando, estão trabalhando por aquele momento, todas as pessoas que estão assistindo, estão assistindo por aquele momento. É quando todos chegam em um acordo sobre o que todos estão fazendo naquele momento específico. É um incrível sentimento de união e possibilidades. Eu amo esse momento e [o show] é sobre tentar agarrar essa energia.”8 (MARTIN, Chris, Live 2012)

tradução livre do original “[...] live music creates local scenes and a sense of identity for those who are there: a social link between performer and audience, which reinforces the link between music and place.” 7

tradução livre do original “people singing along to our songs, any kind of [people’s] interaction is the most important part of the show; rather than being this kind of dividing line between the band and the audience. What we’ve learn over the years is that if there’s this kind of sense of community, if everyone can sing along, and it doesn’t feel like there’s this big divide between the people and the band, then everyone is gonna have a better time. Everyone is part of the show.” tradução livre do original “Every show is different. When the lights go down that’s 30.000 people lives colliding, for that one moment. Everyone who’s there working, is working for that moment, everyone who’s there watching, is watching for that moment. It when you all come to an agreement about what you are all doing at that time. It’s a wonderful feeling of togetherness and possibilities. I love that moment, and it’s about trying to hold that energy.” 8

F. 15_Show em estádio atualmente.

F. 16_Utilização de equipamentos especializados e de efeitos especiais, como estratégias para enriquecer o espetáculo.

direção de arte do afeto

F. 14_Primeiro show em estádio, em 1965.

F. 18_Perspectiva do usuário durante o concerto, ora atuando como equipamento da direção de arte, ora passivo diante a atuação da mesma.

F. 17_Efeito da iluminação durante a perfomance da música “Yellow”, na A Head Full Of Dreams Tour.

ESTRUTURAS E ARQUITETURA PORTÁTIL

parte 01: dia de ensaio

Partindo da premissa que a característica básica de uma turnê é ser itinerante, todos os seus componentes (palco, estrutura, equipamentos e áreas de apoio) devem ser facilmente transportáveis, podendo ser montados e desmontados, sempre visando a maior praticidade possível. Assim, a arquitetura desse tipo de evento se caracteriza como uma “arquitetura portátil”, que “consiste em estruturas que são facilmente construídas/montadas em um local remoto a sua fabricação.”9 (KRONENBURG, 2008, p. 8). Essa característica transitória, portanto, influencia diretamente a concepção do projeto e o caráter do show, uma vez que exige peças específicas que precisam ser reutilizadas e adaptadas aos mais diversos edifícios e locais. A arquitetura portátil é “uma forma de arquitetura flexível, leve em construção, possui impacto mínimo em terrenos sensíveis e responde a novas oportunidades tecnológicas.”10 (KRONENBURG, 2008, p. 7). Logo, é necessário trabalhar com materiais leves e flexíveis, buscando aqueles que atendam às demandas tecnológicas do show e que possuam forte expressão estética (principalmente os estruturais), uma vez que utilizar algo para ocultá-los é apenas acrescentar um peso e um esforço desnecessário ao conjunto. Por isso, frequentemente são usadas peças pré-fabricadas, padronizadas e modulares, o que facilita a montagem e desmontagem, o transporte, a reutilização e

mantém os custos mais baixos. Conforme explica Mark Fisher, conhecido como um dos principais nome da arquitetura do entretenimento: “Em essência, todos os conjuntos de rock têm os mesmos programas, embora sua aparência possa ser radicalmente diferente. Em uma indústria em que tudo deveria, pelo menos, parecer novo a cada vez, muitas vezes é o rearranjo de componentes padrão, em vez da introdução de novos, que dão essa impressão.”11 (KRONENBURG, 2008, p. 90). Ainda, em estruturas para eventos desse caráter e porte, é imprescindível mão de obra especializada para montagem, manutenção e funcionamento, sendo necessárias inúmeras equipes de pessoas especialistas nos mais diversos campos, viajando sempre junto com o espetáculo. Por fim, é preciso cuidado e atenção com o planejamento logístico e construtivo do espetáculo, o qual basicamente funciona segundo um sistema de alternância do conjunto das estruturas. Em uma turnê com a magnitude de artistas como o Coldplay, por exemplo, existem três conjuntos principais de estruturas e equipamentos viajando a todo momento, o que permite que a banda realize shows em noites consecutivas. Isso é possível pois, enquanto a “Estrutura 1” está em transporte para a “Cidade 01”, a “Estrutura 2” está sendo montada na “Cidade 2” e o show está acontecendo no “Na cidade 3”, utilizando a “Estrutura 3” (vide figura 19).

tradução livre do original “Portable architecture consists of structures that are intended for easy erection on a site remote for their manufacture.”

tradução livre do original “(...) a form of architecture that is flexible, lightweight in construction, has minimal impact on sensitive sites, and is responsive to new technological and aesthetic opportunities has great value.”

tradução livre do original “In essence, all rock sets have the same programs though their appearance may be radically different. In an industry where everything should at least appear fresh each time, it is often the rearrangement of standard components rather than the introduction of new ones that gives that impression.” 11

01. Geralmente, essa montagem ocorre de cima para baixo, com a parte superior sendo montada ao nível do chão. Além disso, o backstage de apoio também é contruído nesse momento.

02. Essa parte é então içada, e os elementos verticais e os conjuntos bases são montados, de forma a deixar o piso o mais livre possível para as outras atividades que acontecem simultaneamente no local.

03. O próximo passo é montar o urdimento, e logo em seguida os elementos e equipamentos cenográficos, como iluminação e telões, por exemplo.

05. Por fim, são montadas as centrais de controle e áreas de apoios necessárias, sendo que no dia do show todo o conjunto deve estar pronto para ser testado.

estruturas e arquitetura portátil

PROCESSO DE MONTAGEM

LOGÍSTICA

F. 19_Esquema da logística do sistema de alternância dos conjuntos estruturais.

“deciphering the codes in you”

parte 02

entrevista

(análise de similares) Em um show, depois do ensaio, ou seja, de estudar e preparar para o que está por vir, ocorre o momento de conceder entrevistas. Essas entrevistas nos oferecem diversas informações que ajudam a conhecer e compreender melhor os artistas e o seu universo. Do mesmo modo, ao se analisar projetos similares, é como se estivéssemos entrevistando determinada obra, extraindo informações e ideias dela a fim de compreender melhor seu funcionamento, auxiliando e expandindo nosso repertório no universo do trabalho.

2.2

boy meets world - drake

2.3

joane world tour - lady gaga

entrevista

360ยบ tour - U2

2.1

360º TOUR Artista: U2

Projeto: Mark Fischer (Stufish Entertainment)

Ano: 2009-2011

Direção de Arte: Willie Williams

Quantidade de apresentações: 110

Estrutura: Tait Towers & Stageco

Referenciado neste trabalho pelo palco central com experiência 360°, solução estrutural e processo de montagem.

Figura 20

F. 21_Visão geral do palco no estádio, podendo perceber a ocupação do público ao seu redor.

A 360° Tour surge a partir do desejo dos artistas de se apresentarem em locais de grande proporção mas sem abrir mão de um contato mais próximo com o público. Como o próprio nome da turnê já indica, a solução encontrada é um palco circular e centralizado, gerando uma visão de trezentos e sessenta graus em relação ao público, o qual tem maior possibilidade de ficar mais próximo dos performers. Outro ponto positivo desse tipo de configuração espacial é o fato de aumentar a capacida-

F. 23_Conexão do palco com o backstage.

de de público do show, visto que essa tipologia libera para uso o espaço que geralmente ficaria fechado na parte traseira de um palco italiano ou elizabetano tradicional. Morfologicamente, o palco 360° é constituído por um círculo interno e um anel circular externo, sendo que a ligação entre os dois ocorre por meio de duas pontes cinéticas, que giram como os ponteiros de um relógio e permitem o acesso a ambos os palcos em qualquer posição ou momento do show.

F. 22_Modelo eletrônico do palco circular.

360° tour

PALCO CIRCULAR

“THE CLAW”

F. 24_Modelo eletrônico mostrando a volumetria geral do conjunto, e principalmente, da Garra.

parte 02: entrevista

F. 25_Estrutura em funcionamento.

F. 27_Vista isométrica do conjunto.

F. 26_Volumetria do “esqueleto” da Garra.

O elemento mais marcante do projeto ficou conhecido como “The Claw”, ou “A Garra”, e consiste em uma estrutura criada para solucionar a falta de apoio para elementos aéreos (tais quais equipamentos de som e iluminação), um problema comum no caso de shows com configuração de palco central em ambientes abertos, como estádios. Preocupando-se em criar algo que não bloqueasse a linha de visão do espectador, o sis-

F. 28_Elevação lateral da estrutura da Garra.

tema de apoio da “Garra” consiste em quatro pernas esguias que se expandem sobre um vão de 64 x 49m e suporta até 200 toneladas de equipamentos. Além disso, é revestida com uma membrana tensionada especial de polipropileno, caracterizando e dando proteção ao conjunto estrutural. Devido a sua monumentalidade, a estrutura cria uma imagem marcante que amplia a identidade da performance por meio de uma forma arquitetônica e estrutural.

MONTAGEM E DESMONTAGEM

02. Depois é içada por guindastes para montar as pernas.

03. Em seguida monta e acompla as pernas.

04. Então monta o palco e todos equipamentos técnicos. 360° tour

01. Primeiro a cúpula é montada no nível do chão.

Essa turnê é um bom exemplo para compreender como ocorre a montagem e desmontagem de um show dessas proporções. A montagem de toda a estrutura ocorre ao longo de cinco dias, sendo os três primeiros dedicados à montagem da “Garra” e do palco. Primeiro se monta a parte superior dessa estrutura no nível do chão, para então ser içada até sua altura máxima de 28m, com ajuda de guindastes contratados localmen-

te. Em seguida são montadas as quatro delgadas pernas de apoio, para que a cúpula, até então suspensa, possa ser acoplada. No quarto dia ocorre toda a montagem dos equipamentos de som e iluminação e equipamentos cênicos, de modo que tudo possa ser testado previamente ao show. No quinto dia, o show é realizado, e a desmontagem pode demorar até dois dias para ser totalmente concluída.

05. F. 29_Por fim, monta-se o restante e os caminhões de transporte deixam o estádio, como na figura acima.

BOY MEETS WORLD TOUR Artista: Drake

Projeto/Direção de Arte: Stevie Kidd

Ano: 2017

Iluminação: Guy Pavelo

Quantidade de apresentações: 09

Estrutura: GP-SK

Referenciado neste trabalho pelo modelo de palco, iluminação, e esferas de LED.

Figura 30

F. 31_Imagem com os dois palcos circulares conectados por passarelas e no centro da arena.

boy meets world tour

PALCO

O mais interessante de se observar na turnê realizada por Drake, influente cantor de rap canadense, é a adoção de uma configuração espacial híbrida que consiste em dois palcos circulares conectados por passarelas. Assim

como no caso do U2, a opção de se apresentar em um palco centralizado em relação ao público torna o show mais intimista e estabelece uma conexão de proximidade maior com o espectador.

F. 32_Detalhe de um dos palcos circulares conectado a passarelas.

ILUMINAÇÃO

parte 02: entrevista F. 33_Refletores no piso do palco emitindo fachos fino e demarcados no ar.

A iluminação, por sua vez, é composta por refletores e esferas de LED. Em relação aos refletores, são usados apenas modelos com abertura angular pequena e média, sendo responsáveis por

criar riscos bem demarcados no ar, envolvendo o palco e direcionando o olhar da plateia. Esses equipamentos são localizados tanto na cobertura da arena, como no piso dos palcos.

boy meets world tour

ESFERAS DE LED

A grande atração no quesito visual são as esferas de LED cinéticas, que hipnotizam e envolvem o espectador ao se movimentarem acima de suas cabeças, criando padrões e emitindo cores variadas. Tais esferas (aproximadamente mil unidades suspensas e espalhadas ao longo de um grid treliçado espalhado por toda a arena) possuem um chip de LED acoplado

internamente que ilumina individualmente cada uma, além de um fio cinético responsável por toda sua movimentação (fio esse que está acoplado ao grid por meio de ganchos). Desse modo, a atmosfera da apresentação é criada, juntamente com uma experiência visual diferente para cada espectador da arena - porém igualmente impactante.

F. 34_Diferentes padrões, cores e efeitos formados pelas esferas de LED.

JOANNE WORLD TOUR Artista: Lady Gaga

Projeto/Direção de Arte: LeRoy Bennet

Ano: 2017-2018

Produtor: Robert Mullin

Quantidade de apresentações: 49

Estrutura: Tait Towers

Referenciado neste trabalho pela configuração espacial dos palcos, autenticidade dos elementos cenográficos e inovações tecnológicas.

Figura 35

PALCO METAMÓRFICO

joanne world tour

F. 36_Vista frontal do palco metamórfico em funcionamento.

Nessa turnê de divulgação do álbum “Joanne”, a principal característica do projeto é o fato do conjunto de palco tomar conta de toda a extensão da arena ou estádio. Todos seus componentes, além de terem características funcionais, também desempenham funções visuais, otimizando os gastos com estrutura e tempo de montagem, e criando soluções inovadoras. O palco principal consiste em um proscênio frontal tradicional de 26m de com-

primento, que apresenta até cinco configurações espaciais diferentes (e por isso chamado de metamórfico). Isso foi possível devido ao seu sistema de elevadores automatizados, que variam entre 5 e 15m de comprimento. Além disso, há dois palcos satélites circulares, um palco secundário com LED integrado e três pontes - que saem dos casulos de iluminação - as quais também servem como telão em alguns momentos.

F. 37_Esquema volumétrico geral dos componentes da turnê.

PALCOS SATÉLITES & B-STAGE

F. 38_Perfomance utilizando um dos palcos satélites circulares, elevado a 4m de altura. parte 02: entrevista F. 39_Lady Gaga performando no B-Stage, o qual possui um formato geométrico e angulado.

Os palcos satélites possuem um formato circular com 8m de diâmetro e são dispostos ao longo da pista em que se encontra a plateia. Acionados através de um tesoura hidráulica em sua base, estes palcos sobem até a 4m de altura em determinados momentos da apresentação, auxiliando na

composição de todo o conjunto performático existente no show. Já o B-Stage fica na ponta oposta ao palco principal, e possui um formato geométrico todo integrado com luzes de LED’s. É nesse palco que acontecem os momentos mais intimistas e acústicos do espetáculo.

CASULOS DE LUZ & PONTES

joanne world tour

F. 40_Pontes funcionando como telões (ou “outdoors”) e casulos com refletores iluminando o espaço.

casulo

F. 41_Pontes “guardadas” nos casulos de iluminação, que por sua vez, estão presos ao grid de urdimento na cobertura da arena.

F. 42_Pontes abaixadas ao nível dos palcos e desempenhando o papel de passarelas de ligação entre eles.

Os elementos visuais mais marcantes do espetáculo são os casulos de luz e as pontes, que se transformam em “outdoors”, e localizam-se a mais de 18m do chão. Esses “casulos” abrigam grande parte dos lasers e refletores responsáveis por toda a iluminação do espetáculo, além das pontes. Estas, por sua vez, podem

descer até 15m de altura, onde se encontram com os palcos satélites, transformando-se em passarelas que conectam os palcos existentes. Além disso, elas também abrigam a artista e seus dançarinos em alguns momentos da performance em que passam por cima do público.

pont es

“there were lines that I couldn’t change”

parte 03

backstage (desenhos técnicos) Momento de “espiar por trás dos panos” para entender tecnicamente o funcionamento do projeto. Ou seja, aqui se encontram as infomações que permitem a construção arquitetônica do trabalho.

3.2

esquema espacial

3.3

partido arquitetônico

3.4

setorização

3.5

plantas baixas

3.6

fluxos

3.7

cortes

3.8

elevações

3.9

volumetrias gerais

backstage

programa de necessidades

3.1

PROGRAMA DE NECESSIDADES

COMEÇA A FIXAR EQP.

Entendendo o Show:

Caminhão chega pelas

DOCAS

DESCARREGA P/ MONTAR

Som Iluminação Vídeo Mecânicos

Centrais de controle Espaços Técnicos Depósitos Apoios RACK’s

SUPORTE ESTRUTURAL

EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO

MONTA

PRECISA TER

parte 03: backstage

EQP. ESTRUTURAIS E CENOGRÁFICOS Apoio p/ funcionários Banheiros Refeitório Geradores

DESCARREGA E MONTA

NO DIA DO

A definição do programa de necessidades para esse tipo de evento foi um desafio, principalmente devido ao seu caráter sigiloso. Em outras palavras, por motivos de segurança, como o show é um evento de caráter público, o seu programa de necessidades (assim como outras especificações e desenhos técnicos) não podem ser divulgados. Dessa forma, há uma certa dificuldade de compreender minuciosamente quais as reais necessidades de tal projeto. Outra questão muito importante de ser lembrada, é o fato de que a realização de um concerto ao vivo é composta por diversas equipes especializadas, sendo que são essas equi-

CENOGRAFIA

SHOW

Telas e Telões Props Efeitos Especiais Instrumentos

Camarins Apoio p/ público

pes que passam para o set designer/arquiteto do projeto os limitantes de suas respectivas áreas e funções. Por esse motivo, a forma que encontrei de precisar quais as necessidades e condicionantes do meu projeto, foi, através do estudo e análise de similares, entender qual a ordem dos acontecimentos de um espetáculo ao vivo. Essa ordem pode ser observada no esquema acima. Então, a partir desse esquema eu consegui perceber o que cada etapa do processo da realização de um show necessita, desenvolvendo assim a lista de condicionantes para o meu projeto, a qual pode ser observada ao lado.

programa de necesidades

a re /á

s re

o d pa es ç ca o d ns e o es

re f

Controle/Técnico

Circulação

ei tó ri

b fu an nc h io eir ná os d ep rio d ós s e i lix to o r

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rc u

ri laç va ã d o a

RA C

as ar e d co o s s

in s ca im ta p m i n p r l aç ro a d rim se sta en ão uç ca gu la sa ão çã m r a ar a nç o ti rim as st as

ac d ess o o ca / s es p d aç ep o ó pa si r to a

ESQUEMA ESPACIAL

Apoio e Serviço

Depósito

Público

Entradas/Saídas e Docas

d ess o o ca / s

d aç ep o ó pa si r to a

ar e d co o s s

in st ru re m se en r v to a s

b ai xo d

d aç ep o o p ó pa al si r co to a

ca d m e ar ap im o io e

ve l rt aç ic ão al

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ár ea p ú li ca

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m ix

se to es re tá s d do io ac es so s

PARTIDO ARQUITETÔNICO - PALCO

parte 03: backstage

Todo o conceito do show partiu de seu tema principal: uma turnê de comemoração de 20 anos do lançamento do primeiro álbum do Coldplay, o Parachutes. Assim, essa turnê tem o objetivo de, além de prestar uma homenagem a carreira da banda, retomar sua história e trajetória. Portanto, é fundamental que as decisões tomadas em relação a todos equipamentos projetados comuniquem essa narrativa de alguma maneira. Começando pelo palco, a primeira decisão a ser tomada foi seu formato e disposição. A configuração espacial escolhida foi a do palco central, e se deve a dois motivos principais: o primeiro é o fato dessa tipologia ser a que permite o maior proximidade com a maior quantidade de público possível, além de não possuir uma hierarquia visual (ou seja, quem está de frente a ele não possui uma visão privilegiada em relação a quem está na sua lateral, como geralmente ocorre em um palco com proscênio tradicional), estabelecendo um contato e conexão maior com o fã/espectador - os quais são uma parte fundamental dessa carreira; e o segundo, foi pelo fato de no questionário virtual realizado com o público essa ter sido a tipologia que obteve a maior preferência (vide Anexo 01 - Gráficoso). Em seguida, surgiu a ideia de utilizar três palcos circulares, onde cada um representa uma fase da carreira da banda. Cada uma dessas fases foram definidas segundo análises da história do Coldplay e expostas na Parte 01 deste caderno. O próximo passo foi tentar organizar espacialmente esses palcos, e a decisão tomada foi de definir um palco no meio, e dispor os outros dois alinhados junto a seu Eixo X. Além disso, ao tentar garantir uma aproximação com a maior quantidade de pes-

soas possíveis, e não deixá-los estáticos e centralizados sob um único eixo, houve um deslocamento no Eixo Y dos palcos da extremidade. Depois, foi o momento de pensar em como seria a conexão entre esses palcos, e a solução adotada foi utilizar passarelas curvas, pois além de manter a mesma linguagem morfológica, nenhuma carreira é construída em linha reta, sempre há altos, baixos e obstáculos no caminho. Por isso, a conexão que leva o artista de uma fase a outra, ou melhor, de um palco ao outro, também não deveria ser. Por fim, foi o momento de refinar o desenho dessas passarelas, aprimorando seu arco e sua ligação com os palcos, formando então o Palco1 dessa nova Parachutes Tour. Assim, esse Palco é composto por três palcos circulares: o Parachutes, que se localiza mais próximo ao backstage, representando os momentos iniciais da carreira da banda e recebendo as performances mais intimistas do show; o Globo, que representa o momento de sucesso e grandes hits e possui um diâmetro maior, além de ficar localizado no meio; e o Futuro, que representa o momento mais recente da banda, recebendo as performances mais tecnológicas e sendo o mais próximo da arquibancada. Ou seja, dessa forma a disposição dos palcos representa de fato a linha da trajetória do Coldplay, começando em sua origem, caminhando até o momento de grande sucesso e finalizando rumo ao próximo passo a ser dado, o futuro! Como a parte arquitetônica e a parte da direção de arte andam juntas, todo esse conceito aqui destrinchado foi levado em consideração para o desenvolvimento do espetáculo, e pode ser melhor observado na Parte 04 deste caderno.

Para o presente caderno, a palavra Palco com a letra “P” em caixa alta faz referência ao conjunto do palco total desenvolvido nesse projeto, que consiste nos três palcos circulares e duas passarelas curvas.

01. Definição de um palco circular e central.

partido arquitetônico - palco

02. Três palcos para representar as três fases principais da carreira da banda e deslocamento no Eixo Y daqueles das extremidades.

03. Conexão feita com passarelas curvas.

PALCO FUTURO PALCO GLOBO

03. Refinamento e ajustes no desenho, definindo assim a espacialidade final do Palco.

PALCO PARACHUTES

PARTIDO ARQUITETÔNICO - ESTRUTURA

parte 03: backstage

Um dos maiores desafios ao se optar pelo uso de um palco central em lugares abertos como em um estádio - é a falta de local para sustentação e fixação dos equipamentos e elementos cenográficos necessários, principalmente se tratando de um concerto de música ao vivo, fazendo-se necessário desenvolver uma estrutura para tanto. Entretanto, essa estrutura possui alguns requisitos básicos a serem atendidos, sendo eles: bloquear o menos possível a linha de visão do espectador, deixar o palco e seus elementos visíveis, ocupar o menor espaço possível da pista, aguentar elevados esforços e vencer grandes vãos. Além disso, por se tratar de um evento itinerante, é importante que seja fabricado por peças pré-moldadas e modulares, devido a sua facilidade de montagem e transporte. Assim, o material que mais se utiliza na parte estrutural de um show e que melhor se aplica aqui são as treliças (espaciais). Com isso em mente, a primeira ideia surgiu a partir da mesma ideia do Palco, ou seja, utilizar três elementos verticais para representar as três linhas da história da banda, sendo que cada elemento desse passaria por cima de um dos três palcos circulares. Além disso, seria interessante manter a mesma linguagem morfológica, ou seja, um desenho com traços curvos. De início, começou-se desenhando uma espécie de espiral que contornava o palco, porém além de ser pouco estável, ocuparia muito espaço que deveria ser destinado aos espectadores. Em seguida, a ideia foi soltar

um pouco mais essa estrutura, criando três arcos que passariam sobre o eixo de cada um dos palcos, como forma de garantir uma melhor compatibilização destes com os elementos presos a ela. Entretanto, a base dos arcos ainda estava ocupando muito espaço da pista, e sua disposição espacial não expressava nenhuma narrativa específica. Pensando nisso, surgiu o esboço da forma final, onde mantêm-se os três arcos passando sobre o eixo dos três palcos circulares, porém eles saem de uma mesma origem (uma mesma base), e terminam em três pontos distintos no outro lado do estádio. Assim, essa estrutura também faz referência ao conceito da turnê, uma vez que, por mais que a carreira do Coldplay tenha três fases distintas, todas têm um ponto em comum: a sua origem. Ou seja, metaforicamente, os arcos dessa estrutura representam a linha da trajetória da banda. Ademais, dessa maneira, foi possível locar as bases nas áreas privativas do show, não ocupando e otimizando o aproveitamento do espaço destinado ao público. Cada arco recebe o nome referente ao palco que está abaixo de si, ou em outras palavras, o arco que passa acima do palco Parachutes, é o arco Parachutes, e assim por diante. Por fim, como estratégia para tornar este Arco² mais esguio - para não prejudicar a visão do espectador - foram atribuídas dimensões diferentes a suas bases (vide Parte 05 para maiores detalhes), o que ajudou a dar um movimento visual maior a toda estrutura.

Para o presente caderno, a palavra Arco com a letra “A” em caixa alta faz referência ao conjunto estrutural total desenvolvido nesse projeto, que consiste em três arcos treliçados.

02. Solta a estrutura e a transforma em três arcos, porém ainda sem uma narrativa específica.

partido arquitetônico - estrutura

01. Ideia de utilizar três elementos verticais curvos. Nesse caso, formando uma espiral ao redor do Palco.

ORIGEM FASE 03 FASE 02

03. Esboço final, em que os arcos partem de uma mesma origem indo rumo a três locais diferentes - assim como a trajetória da banda.

FASE 01

PERSPECTIVA GERAL

parte 03: backstage

perspectiva geral

SETORIZAÇÃO ESTÁDIO

parte 03: backstage

Arquibancada Superior

Arquibancada Intermediária

setorização estádio

Pista (Público)

Pista (Áreas Restritas)

Arq. Inferior

SETORIZAÇÃO PISTA

parte 03: backstage

Arcos de Sustentação

Bares

House Mix

Palcos

setorização pista

Bolhas de LED

Telão 360°

Barreiras

Backstage

PLANTA DE COBERTURA

parte 03: backstage

64 NOTA: para desenhos mais detalhados vide parte 05.

planta de cobertura

COTAS

PLANTA DA PISTA

parte 03: backstage

66 NOTA: para desenhos mais detalhados vide parte 05.

DET. 1_PLANTA DO BACKSTAGE 12 1

4 5 6

8 planta da pista

9 10

Legenda: 1. Instalação para Seguranças (A=16,30m²)

5. Espaço para RACK’s (A=25,42m²)

9. Espaço para Lixo (A=5,80m²)

2. Instalação para Imprensa (A=17,30m²)

6. Gerador (A=7,40m²)

10. Refeitório (A=109,25m²)

3. Camarim da Produção (A=36,95m²)

7. Banheiro Masculino (A=12,80m²)

11. Á. de Descanso (A=31,40m²)

4. Camarim dos Artistas (A=36,32m²)

8. Banheiro Feminino (A=12,80m²)

12. Á. de Depósito (A=175m²)

OBSERVAÇÃO: Grande parte dos estádios já possuem todas essas instalações em sua própria infraestrutura. Entretanto, como se trata de um show de caráter itinerante, e pensando no pior cenário possível de algum local não possuir tais espaços, se tornou necessário pensar e projetar um backstage.

NOTA: para desenhos mais detalhados vide parte 05.

DET. 2_PLANTA DA HOUSE MIX E BASE DOS ARCOS

1 2

1 5

parte 03: backstage

Legenda: 1. Bases dos Arcos de Sustentação (A=139,30m²)

5. Central de Controle de Luz (A=4,00m²)

2. House Mix (A=140,30m²)

6. Central de Controle de Video (A=4,00m²)

3. Central de Controle Mecânico (A=4,00m²)

7. Bares (A=206,40m²)

4. Central de Controle de Som (A=4,00m²)

68 NOTA: para desenhos mais detalhados vide parte 05.

DET. 3_PLANTA EMBAIXO DO PALCO

1 4

plantas de detalhes

Legenda: 5. Camarim de Apoio (A=8,00m²)

2. Instrumentos Reservas (A=36,00m²)

6. Sky Paper - Equipamento de Efeito Especial

1. Elevadores (A=21,00m²)

NOTA: para desenhos mais detalhados vide parte 05.

FLUXOS_ENTRADA E SAÍDA (PÚBLICO)

19 12

11 21 10

parte 03: backstage

22 09

08 24 07

01 06

02 05

Legenda: Acessos/Portões Estádio

Arquibancadas

O fluxo dos usuários acontece nas áreas públicas e nos setores do estádio. Sendo que, primeiramente, o publico entra pelos portões e então se dirigem para seus lugares em seus respectivos setores. Os usuários

Pistas

da pista entram pelas duas entradas disponíveis para a mesma e se espalham por todo o gramado. Já os das arquibancadas, sobem até o nível mais alto do seu setor, e então descem, ocupando-a de cima para baixo.

fluxos

FLUXOS_SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Legenda: Acessos/Portões Estádio

Em um evento de caráter aglomerativo, é importante pensar na situação hipotética da ocorrência de alguma emergência. Como o estádio já é planejado pensando nesse tipo de situação, de praxe, as pessoas saem por onde entraram. Porém, como nesse

Arquibancadas

Pistas

caso foi necessário tornar dois dos acessos das pistas privativos, a ideia é deixar uma zona livre para poder ter acesso a eles. Nessas regiões, além das sinalizações adequadas, as barreiras podem ser facilmente desfeitas, liberando tais acessos.

Áreas Livres para Saídas de Emergência

FLUXOS_FUNCIONÁRIOS

parte 03: backstage

Legenda: Produção/Técnicos

Construtores

O layout foi pensado e delimitado pelos fluxos dos funcionários, de modo a diminuir o cruzamento entre as hierarquias de funções. Ou seja, as pessoas que têm um contato maior e direto com a banda ficam mais

Seguranças

Imprensa

Acessos Restitos

próximas e entram por um mesmo acesso, enquanto os funcionários mais gerais, como os construtores, possuem acesso pelo outro lado, onde ficam dispostos justamente os locais que serão utilizados por eles.

fluxos

FLUXOS_ARTISTAS

Legenda: Áreas Restritas

Os artistas precisam ter o acesso mais direto e linear possível com o backstage e o palco, portanto, sendo o seu camarim o mais próximo do mesmo. Além disso, por mais que possua um fácil acesso aos camarins

da produção e a instalação da imprensa, ele fica mais reservado e privativo. Ou seja, a banda possui acesso ágil a tudo que precisa, porém as pessoas não conseguem acessá-los tão facilmente, assim como deve ser.

Entrada/saída palco

CORTE AA_TRANSVERSAL

A A

CORTES BB_LONGITUDINAL

CORTES CC_LONGITUDINAL

ELEVAÇÃO_FRONTAL

parte 03: backstage

elevações

ELEVAÇÃO_LATERAL

PERSPECTIVA_PISTA

parte 03: backstage

perspectiva pista

PERSPECTIVA_ARQUIBANCADA INFERIOR

capÃtulo parte 03: 03:backstage backstage

perspectiva arquibancada inferior

PERSPECTIVA_ARQUIBANCADA INTERMED

capÃtulo parte 03: 03:backstage backstage

perspectiva arquibancada intermediรกria

DIร RIA

PERSPECTIVA_ARQUIBANCADA SUPERIOR

capÃtulo parte 03: 03:backstage backstage

perspectiva arquibancada superior

“I call it magic”

parte 04

04 hora do show!

(decupagem) Hora de dar vida à estrutura através da Direção de Arte. Agora, além de compreender melhor o caráter e qualidade espacial do projeto, tudo o que foi proposto pode ser vizualidado através da decupagem e de algumas imagens. Chegou a hora do show, divirtam-se! 90

4.2

decupagem

4.3

desenhos das cenas

hora do show!

partido da direĂ§ĂŁo de arte

4.1

PARTIDO DA DIREÇÃO DE ARTE

01. Definição da narrativa do show

02. Definição da setlist com atos e decupagem das músicas

parte 04: capítulo hora do xx show!

92 92

Visto que a direção de arte é o dispositivo o qual dá “vida” a todo o conjunto do palco (elementos arquitetônicos e estruturais), é fundamental que ambos sejam desenvolvidos paralelamente. Portanto, do mesmo modo que decisões arquitetônicas foram tomadas visando a solução de necessidades demandadas pela direção de arte, o contrário também ocorreu, sendo que ambas se desenvolveram procurando comunicar os conceitos definidos para a turnê. Assim, a primeira etapa desenvolvida foi justamente essa que diz respeito à narrativa do show, a qual, como vista anteriormente, se trata de prestar uma homenagem a carreira e história do Coldplay, através do resgate de suas origens com a comemoração de 20 anos do lançamento de seu primeiro álbum. O próximo passo foi definir uma Setlist, ou seja, o roteiro das músicas que serão apresentadas. A ordem e escolha dessas músicas precisam contar a narrativa definida e ter um certo ritmo. Para tanto, foi necessário dividir essa setlist em Atos (ou momentos), e essa divisão ocorreu de forma que cada ato represente um momento da carreira da banda. Então, cinco atos foram criados, sendo eles: origem, ascensão, sucesso, reconhecimento e futuro - e contam com um conjunto de palavras-chaves (vide Parte 01), retiradas do questionário virtual realizado, que sintetizam as emoções e atmosfera a serem transmitidas. Além disso, esses atos contam com momentos de euforia, seguido de momentos mais amenos, como estratégia para manter os usuários ativos, porém sem cansá-los demais. Com os atos definidos,

03. Concepção dos elementos cenográficos

foi possível escolher qual música melhor se encaixaria e comunicaria a narrativa proposta de acordo com cada um desses cinco momentos. Com esse roteiro estabelecido, o próximo passo foi decupar cada música desse espetáculo. Decupagem é uma metodologia utilizada no audiovisual, e se trata do processo de dividir as cenas e esmiuçá-las, destrinchando tudo o que será necessário para que ela ocorra. Em um show as cenas são as músicas, portanto cada uma delas foi analisadas em diversos quesitos e no final se obteve o seu “Desenho de Cena”, ou seja, as diretrizes de como se desenrolará a sua performance e tudo o que será necessário para realizá-la. Para me guiar no processo dessa decupagem das canções, produzi rascunhos em papel (os quais podem ser vistos mais a frente), o que facilitou observar o show como um todo e perceber todos seus detalhes que deveriam ser pensados. Cada um desses itens analisados poderá ser visto mais a frente, e toda a decupagem pode ser observada no “Anexo 02 - Decupagem” deste caderno. Não obstante, aquelas músicas que possuem o desenho de cena mais expressivo foram escolhidas para representar seu respectivo ato, sendo produzida uma imagem realista da mesma. Por fim, é nesse momento, de pensar e entender o que cada música precisa para ser apresentada, que os elementos cenográficos geralmente são criados e definidos - sendo que por isso é tão importante o partido arquitetônico e da direção de arte andarem juntos na concepção de um concerto de música ao vivo.

SETLIST BRASIL

(medley)

ATO 01

LIFE IN TECHNICOLOR ii (intro) IN MY PLACE 42 GOD PUT A SMILE UPON YOUR FACE TALK POLITIK VIOLET HILL CLOCKS (intro extendida) SPEED OF SOUND THE SCIENTIST VIVA LA VIDA PARADISE CHARLIE BROWN “O” (intro) TROUBLE US AGAINST THE WORLD FIX YOU MAGIC UP & UP A SKY FULL OF STARS

ATO 02

ATO 03

partido da direção de arte

PARACHUTES (intro) DON’T PANIC SHIVER HIGH SPEED SPIES SPARKS/WE NEVER CHANGE GREEN EYES SWALLOWED IN THE SEA

21/DEZ

ATO 04

MIDNIGHT (intro) EVERY TEARDROP IS A WATERFALL HYMN FOR THE WEEKEND SOMETHING JUST LIKE THIS YELLOW encore EVERYTHING’S NOT LOST

}

ATO 05

SETLIST

DECUPAGEM_ITENS ANALISADOS

Ato

Narrativa

Palavras-Chaves

Duração (min)

DECUPAGEM

ELEMENTOS DO AFETO

Álbum

Temática/

Palavras-Chaves

ELEMENTOS GERAIS parte 04: hora do show!

Música

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE

94 NOTA: para decupagem completa vide anexo 02.

Integrantes

Reﬂetores Arquibancadas Lasers Reﬂetores Arcos

Lasers Canhões Seguidores

Bolhas de LED

/Contexto Urdimentos Iluminação

Reﬂetores Piso do Palco

LED (no contorno) Lasers

Ribalta no Praticável LED na Base dos Arcos Palcos

Instrumentos

Xylobands

Cores da Música

itens da decupagem

Sensações/Adjetivos

Telão 360º Globos Telas LED dos Arcos LED Floor

Efeitos Especiais Elementos Cenográﬁcos (em uso) Frase Relevante Videoclipe Desenho da Cena

lementos Marcantes

DECUPAGEM_GLOSSÁRIO

REFLETORES Termo utilizado para se referir, genericamente, aos equipamentos de iluminação.

parte 04: hora do show!

GLOBO Telão esférico formado por segmentos de telas de LED, lembrando um globo.

PALCO (COM “P” MAIÚSCULO) Conjunto total, formado por 3 palcos circulares e 2 passarelas curvas.

P.A. Equipamento de som (caixas de som). 96 NOTA: para decupagem completa vide anexo 02.

URDIMENTO Grid de sustentação para elementos cenográficos.

TELÃO 360º Telão oval formado por conjuntos de Placas de LED presas por cabos cinéticos ao urdimento.

LED FLOOR Equipamento que forma o piso do Palco e possui telas de LED acopladas.

PROJEÇÃO SIMULTÂNEA Filmagem ao vivo (“real time”) do show.

Pulseiras de LED distribuídas à plateia.

STAGE BLOWER Equipamento de efeito especial responsável por espalhar a névoa liberada.

HAZE MACHINE Equipamento de efeito especial responsável por liberar uma névoa/fumaça

SKY PAPER Equipamento de efeito especial responsável pela “chuva” de papel picado.

glossário da decupagem

XYLOBANDS

? Laser que cria desenhos e padrões espectrais no ar e no chão.

FADE-IN Aumento gradual de um áudio ou vídeo.

EASTER EGG Referências ou “surpresas escondidas” referentes à algum tema.

FADE-OUT Diminuição gradual de um áudio ou vídeo. 97

LASER ESPECTRAL

ATO 01 - ORIGEM

01. parachutes 02. don’t panic 03. shiver

ato 01 - origem

04. high speed 05. spies 06. sparks/we never change 07. green eyes 08. swallowed in the sea

músicas pertencem a esse álbum e retomam um estilo mais simples da banda. Além disso, como forma de resgatar uma das características marcante desse período, haverá um grande momento acústico.

* As música destacadas em vermelho foram as escolhidas para representar seus respectivos atos. Assim sendo, foi produzida uma imagem realista das mesmas.

PARACHUTES Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Respiro Cor(es): Alaranjado e Branco Temática / Contexto: Faixa que dá nome ao primeiro álbum da banda. Elementos Interessantes: Música homônima ao álbum. Por ser bem curta e acabar inesperadamente, constrói uma tensão que nos deixa esperando ansiosamente pelo o que mais está por vir e pela próxima música. Sensações: Calma; Tranquilidade; Sensação de que tudo vai ficar bem, Esperança.

capítulo 04: hora do show!

Equipamentos em Funcionamento:

Globo do Palco Globo

100

Palco Globo Refletores do piso do Palco Globo

render

101

Com todas as luzes do estádio desligadas, a música gravada nos P.A’s começa a tocar. O Globo que está acima do palco Globo se acende com um vídeo que imita um mapa mundi alaranjado, imitando o da capa do álbum Parachutes. Esse vídeo projetado começa a se mover (dando a impressão que o Globo está rotacionando em seu eixo); então, o Globo começa a abaixar até encostar no piso do palco. Quando isso acontece, os Refletores desse palco se acendem, emitindo uma luz branca. No momento que ele começa essa descida, as Xylobands se acendem e começam a piscar com uma luz branca. O Globo continua emitindo o vídeo, e a música toca por mais um momento até atingir o ápice de tensão/ansiedade da plateia. Então, ele começa a subir novamente, e de dentro dele são revelados os integrantes da banda (que na verdade estavam embaixo do palco, e sobem pelo elevador no momento que o Globo se apoia no piso, ficando escondidos por ele). Conforme o Globo sobe, um foco de luz branca começa a iluminar e revelar (apenas) os artistas. O Globo volta para seu ápice assim que a música acaba, e nesse momento, todas as luzes se apagam.

parachutes

Desenho da Cena

“Here, I am and I’ll wait in the line always, always”

DON’T PANIC Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (Todos) e Globo (Chris Martin no início) Palavra-Chave: Reflexão Cor(es): Branco, Verde e Laranja Avermelhado. Temática / Contexto: É a primeira música do primeiro álbum e foi inspirada em uma tarde ligeiramente “desastrosa” que passou entretendo uma garota. A letra carrega uma certa dualidade, gerando imagens paradoxais em sua interpretação, principalmente no que diz respeito à perspectivas positivas ou negativas que temos sobre o mundo, nossas vidas e nossas rotinas como um todo.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Discussão sobre nossa vida e o planeta que vivemos, além da dualidade presente em sua letra e videoclipe. Este, principalmente, coloca em pauta situações críticas ambientais provocadas por construções e criações humanas. Além disso, há uma teoria de que essa música tenha sido inspirada no best-seller “Guia Do Mochileiro das Galáxias”, uma vez que o protagonista sempre relembra de sua vida na terra (a qual foi destruída), sendo “Don’t Panic” uma frase famosa neste livro. Sensações: Incita uma reflexão; Nos faz parar e olhar o mundo de outra forma; Sentimento de inquietação e dúvida; Questionamentos, tais como: como manter esse mundo lindo em que vivemos sem ser poluído e destruído pelo homem? Equipamentos em Funcionamento:

Telões de LED dos Arcos (apenas no final da canção)

Telão 360º

Palco Parachutes

Refletores dos Arcos

104

Palco Globo Refletores do piso do Palco

rascunho

105

As luzes começam apagadas, os instrumentos e parte da banda estão a postos no Palco Parachutes. O vocalista, sozinho e ainda no Palco Globo, começa cantando a primeira estrofe da música acapella, enquanto a única iluminação existente é um Canhão Seguidor de luz branca criando um foco nele. Na segunda estrofe, quando entram os instrumentos, o vocalista caminha rumo ao Palco Parachutes e aos outros integrantes. Simultaneamente, começa a aumentar a quantidade de luzes (como se a estrutura tivesse acordando ao se acender): os Washs no piso do palco; alguns Refletores (Beam, Spot e Wash) do Arcos e o Urdimento. O Telão 360° começa a exibir (de forma intercalada a cada 2 conjuntos de Placas de LED) imagens de paisagens bonitas da terra e da natureza, e imagens de desastres. Conforme a música avança para seu fim por meio de um fade-out, resta apenas uma melodia de fundo, enquanto uma gravação começa a ser emitida no P.A. de uma voz falando alguma mensagem sobre a temática (da natureza) e incitando uma reflexão. Quando começa esse fade-out da música, os LED’s dos arcos vão sendo acesos, pois o que está sendo dito na gravação aparece escrito nos mesmos (em letras brancas sob um fundo preto).

don’t panic

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;WE LIVE IN A BE

parte 04: hora do show!

106

107

don’t panic - rascunho

EAUTIFUL WORLD”

SHIVER Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (Todos) Palavra-Chave: Paixão Cor(es): Branco, Vermelho e um pouco de Amarelo Temática / Contexto: Inspirada por uma mulher que Chris Martin estava apaixonado, a música conta a história do eu lírico que promete fazer de tudo, desde mudar o seu jeito de serm até a estar sempre pronto a esprra dessa amada - tudo isso na esperança de ter o amor dessa pessoa que não o enxerga nem dá atenção. Foi um dos singles mais aclamados do álbum. Elementos Marcantes: Apesar de ser uma balada romântica, possui um forte rock na guitarra e uma bateria bem marcada e energética, trazendo momentos mais intensos para a melodia. Além disso, ela cresce ao longo de sua duração, finalizando com a melodia lá em cima. capítulo 04: hora do show!

Sensações: Paixão ardente e não correspondida; Coração partido; Força; Intensidade sonora, quase agressiva; Muitos estímulos sonoros.

Equipamentos em Funcionamento:

Telões de LED dos Arcos (apenas nos refrãos)

Telão 360º

Refletores dos Arcos

Palco Parachutes

108

Refletores do piso do Palco

rascunho

109

Todos os integrantes começam no mesmo palco, cada um com seu instrumento, de frente um para o outro e de costas para plateia, formando um círculo (como no clipe). Permanecem assim até o primeiro refrão, sendo que depois eles desfazem essa formação e se voltam para a plateia, estabelecendo uma conexão com a mesma. Um frenesi de luzes (Refletores dos Arcos, do Urdimento, e do piso do Palco) acompanha a melodia e o ritmo enérgico dos instrumentos. Conforme a canção aumenta sua intensidade, a quantidade de luzes, cores e efeitos a acompanha. Nos refrãos, os LED’s dos Arcos emitem uma pulsação de luz branca no ritmo da canção. Refletores instalados nas Arquibancadas do estádio funcionam pela primeira vez, espandindo a atmosfera do Palco para todo o estádio. Porém, toda essa iluminação é voltada para o Palco, principalmente para os instrumentos. Telão 360° exibe imagens e vídeos que remetem à falha de comunicação, textura de ruídos, algo sem sinal, coisas que não dão certo juntas, mostrando essa paixão unilateral e inalcançável da letra. Sobreposta a essas imagens, é transmitida uma projeção simultânea (filmagem ao vivo) dos artistas no palco, com a imagem de forma distorcida e com interferências, como se tivesse exibindo uma transmissão de TV antiga de tubo com mal contato.

shiver

Desenho da Cena

“AND YOU KNOW HOW MUCH I NEED

parte 04: hora do show!

110

111

shiver - rascunho

D YOU BUT YOU NEVER EVEN SEE ME”

HIGH SPEED Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (Todos) Palavra-Chave: Falta de Controle Cor(es): Amarelo e Azul (ambos bem suave) e Branco.

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: Também é uma música sobre as angústias de um relacionamento, mas nesse caso, de um relacionamento turblento e que fugiu do controle. Na letra, o eu lírico fala que está vivendo dentro de uma bolha, o que pode ser interpretado como: a) um relacionamento em que as duas partes se isolaram do mundo em uma bolha - a qual pode estourar a qualquer momento; ou b) a vida está passando rapidamente ao redor deles e eles nem percebem pois estão vivendo dentro dessa bolha. O mais interessante é que antes de nos apresentar essa realidade, a música já começa com um pedido de ajuda, quando o narrador pergunta se “”alguém consegue pilotar essa coisa?””, revelando que algo está fora de controle e procurando ver se tem mais alguém que se sente do mesmo jeito que ele. Elementos Marcantes: Essa canção possui dois elementos marcantes, sendo que o primeiro é que os instrumentos de cordas passam uma sensação de uma espiral descendente e em movimento. E o segundo é o uso contínuo da palavra “”bolha””, a qual parece possuir um significado geral pejorativo, pois o eu lírico, estando dentro dela, busca o tempo rompê-la e sair dessa realidade que está vivendo. Sensações: Movimento; Caindo em espiral; Falta de controle, como se estivesse em alta velocidade; Insatisfação com a realidade que vive; Angústia. Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Telão 360º

Palco Parachutes

112

Refletores e LED do piso do Palco

Bolhas de LED

rascunho

113

Apesar da sensação de isolamento, falta de controle e confusão que a letra sugere, a melodia é uma balada suave e tranquila. A bolha que o eu lírico está vivendo vai explodir, mas em um clima leve e brando. A música começa com as “Bolhas” cinéticas (compostas por LED revestido por um bulbo leitoso) - até então rentes ao grid do Urdimento e escondidas pelo Telão 360° - abaixando até X metros de altura do piso do estádio, e se acendendo gradualmente. No minuto 0:25, o Telão 360° começa a exibir várias bolhas de sabão, e isolado dentro de cada uma delas, exibe uma projeção simultânea do artistas e de alguns espectadores. Ao mesmo tempo, as Bolhas cinéticas que se encontram totalmente acesas e emitindo um pulsação de luz leve (de um amarelo suave, quase âmbar), começam a dançar suspensas (no ritmo da canção) por toda a extensão do Palco. As Xylobands, por sua vez, emitem essa mesma pulsação e os Refletores das arquibancadas projetam formas circulares por toda a plateia. Essas bolhas do telão ficam “viajando” pelo mesmo, até o último refrão, quando começam a estourar, até restar apenas 4 bolhas, com cada um dos 4 integrantes dentro, que vão se aproximando até se unirem e todos estarem juntos dentro de uma única grande bolha. A iluminação geral é mais difusa e fraca, apenas com Canhões Seguidor mais fortes criando um foco nos cantores. Iluminação amarelada suave, com uma pitada de luz azulada nos refrões, criando um clima etéreo e de muita indefinição.

high speed

Desenho da Cena

“WE’VE BEEN LIVING L

parte 04: hora do show!

114

115

high speed - rascunho

LIFE INSIDE A BUBBLE”

SPIES Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (todos os integrantes) Palavra-Chave: Fuga / Disfarce Cor(es): Branco Temática / Contexto: No sentido literal, essa música faz tributo ao mundo da espionagem, do qual a banda é bastante fã. Entretanto, analisando mais ao fundo a letra, é possível perceber que ela também fala sobre as coisas da nossa vida que nós tentamos fugir, escapar e nos esconder (como os espiões fazem), tais como medos e inseguranças. Coisas estas que estarão sempre conosco, que de certa forma nos torna fugitivos de nós mesmo.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: A profundidade da letra possui um meta significado,ou seja, há uma interpretação escondida dentro de outra, porém ambas abordando o tema de tentar fugir e se esconder. A palavra “spies” funciona como sinônimo de qualquer sentimento/ pensamento que nos aflige. Sensações: Fuga; Esconderijo; Penumbra; Medos; Aflição; Observação; Espiões lembra também alguém que te olha, mas não te pega; É olhar, mas não tocar; Todos os olhos nos observam e nos controlam, limitando nossa liberdade, vivendo em função de nos escondermos dos olhares daqueles que nos vigiam e nos fiscalizam. Equipamentos em Funcionamento:

Telões de LED dos Arcos

Refletores do Arco Parachutes

Telão 360º

Globos Palco Parachutes

116

render

117

O Telão 360° desce até o nível do palco e os integrantes da banda ficam “escondidos” por ele. Todas as luzes são apagadas, exceto alguns Refletores nos arcos, que emitem uma iluminação branca formando um contraluz, projetando a silhueta dos artistas no Telão. Ou seja, eles não têm sua identidade/ rosto revelados, são apenas sombras. Enquanto isso, palavras (sutis) de situações e sentimentos dos quais fugimos e temos medo passam no Telão 360° (sobre as silhuetas), nos LED’s dos Arcos e nos Globos. No decorrer da música, as palavras vão sumindo e as sombras dos integrantes vão ficando mais nítidas, até encerrar com o rosto deles projetados no Telão 360° e com as luzes do estádio e Refletores da arquibancada totalmente acessos, revelando a plateia. Ou seja, eles superaram - juntos - aqueles medos e não são mais “fugitivos”. Quando a música acaba, o Telão 360° sobe e, ainda com a banda e o público iluminado, o vocalista conversa com os espectadores pela primeira vez.

spies

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;I wake to find no peace of mind, I say how do you live as a fugitive? â&#x20AC;?

SPARKS/WE NEVER CHANGE Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (Todos) Palavra-Chave: Dor de Amor Profunda; Amor Intenso; Agridoce (triste e profunda, porém bonita e sincera) / Simplicidade, Aspiração. Cor(es): Tons de Laranja, Amarelo e Branco.

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: Sparks é uma canção sobre relacionamento, que traz o sentimento e a visão de uma parte não tão glamurosa do amor. Nela, o eu lírico busca ter mais uma chance com seu(a) parceiro(a), mesmo sabendo que provavelmente falhará. Entretanto, mesmo com o fracasso, ele sabe que existiu um brilho, uma faísca entre eles. E essa música se completa muito bem com “We Never Change”, pois além de serem músicas mais acústicas (os efeitos dos instrumentos são mais simples e reduzidos), elas de certa forma sintetizam o álbum Parachutes como um todo, visto que falam, respectivamente, sobre relacionamento e esperança. Nesta segunda música, o eu lírico fala sobre sua vontade de ter uma vida diferente, mais simples e tranquila e de ser uma pessoa melhor. Mas debate que, para isso, precisamos evoluir e mudar nosso modo de ser. Porém, na maioria das vezes nós nunca mudamos e nem aprendemos. É sobre aceitar o fato que nem tudo na vida dá certo, não perdendo foco do que é importante e não deixando essas frustrações nos atingir. Elementos Marcantes: Letras simples porém profundas e que passam mensagens muito forte. Dessa forma os instrumentos são mais triviais e ficam em segundo plano, guiando o sentimento que o eu lírico está tentando transmitir. Sensações: A primeira transmite uma sensação de amor como ele realmente é: com dor, choro, mas tbm fidelidade, alegria, intensidade; Sensação de aceitação e reconhecimento dos erros. A segunda tem uma atmosfera de aspiração e desejo, de “quero ser melhor e diferente, mas é difícil”; É como se estivesse sonhando com um futuro ideal; Sensação de paz e esperança. Equipamentos em Funcionamento: Refletores apenas do Arco Parachutes

Telão 360º

Palco Parachutes

120

Refletores e LED no piso

rascunho

121

A ideia aqui é criar um momento mais calmo e intimista, sem muitos efeitos e elementos visuais, tornando a música em si o centro das atenções. Com um arranjo da melodia mais ameno e simplificado, a voz se torna parte essencial, e o vocalista um protagonista. Canhões Seguidores com luz branca formam um foco em cada um dos integrantes, e dois no vocalista. Os Refletores e LED’s do Palco Parachutes ficam ligados, emitindo uma luz bem quente em tons de laranja e amarelo durante “Sparks”, e uma luz mais amarela e branca em “We Never Change”. Refletores apenas do Arco que passa acima desse mesmo palco são ativados, intercalando entre uma iluminação amarela e branca. Xylobands são utilizadas nesse momento, como artifício de despertar ainda mais a emoção do espectador através de um estímulo visual, e seu efeito está descrito no “Anexo B - Decupagem”. Durante a primeira canção, o Telão 360°, que está a X metros (meia altura) do chão do estádio, exibe projeções simultâneas, em preto e branco, ora dos artistas, ora dos espectadores. Na segunda canção, o Telão 360° permanece na mesma posição, mas agora projetando um clipe de altíssima resolução produzido especialmente para o show, de cenas simples da vida, de pessoas e do cotidiano.

sparks / we never change

Desenho da Cena

“YEAH, I SAW SPARKS” / “W

parte 04: hora do show!

122

123

sparks / we never change - rascunho

WE NEVER CHANGE, DO WE?â&#x20AC;?

GREEN EYES Ficha Técnica Álbum: A Rush Of Blood To The Head (2002) Palco: Parachutes (Todos) Palavra-Chave: Amor Cor(es): Amarelo e Azul (ambos bem suaves) e Branco Temática / Contexto: É uma música romântica, que fala sobre ter encontrado a pessoa que tornou ele (eu lírico) e sua vida melhor. Na letra, ele diz que essa pessoa é a pedra que o suporta que está muito mais leve depois de conhecê-la. É sobre alguém que ele não conseguiria continuar sem. Elementos Marcantes: A única descrição da(o) amada(o) do eu lírico são os “olhos verdes”, sendo este um traço e imagem visual muito marcante da música. Sensações: Amor; Leveza; Positividade. capítulo 04: hora do show!

Equipamentos em Funcionamento:

Telão 360º

Refletores dos Arcos

Palco Parachutes

124

LED no piso

rascunho

125

Além dos Canhões Seguidores e de alguns Beam’s criarem um foco bem demarcado nos artistas, a iluminação fica por conta dos Refletores nos arcos e na arquibancada, principalmente dos Wash’s, que pintam o Palco e o estádio de branco e verde, criando um ambiente imersivo. Para auxiliar esse cenário, efeitos de fumaça são acionados, conferindo uma camada e textura extra e difusa a essa iluminação. O LED’S que contornam o palco se encontram acesos e brancos. As xylobands pulsam lenta e espaçadamente uma luz branca na primeira metade da música, ganhando uma segunda cor esverdeada e um ritmo mais marcante a partir da segunda metade. Além disso, cada conjunto de Placas de LED do Telão 360° exibirá um close de diversos olhos verdes, de tamanho, formato e gênero variados, uma vez que esse esse traço físico é uma característica marcante da canção. Essa diversidade de um mesmo elemento mostra que a interpretação que uma pessoa tem de uma música, bem como o “olho verde” que ela usa como referência, é diferente dos das outras. Mostra que a música toca cada um de uma forma única, assim como o amor.

green eyes

Desenho da Cena

“THAT GREEN EYES; YEAH, THE

parte 04: hora do show!

126

127

green eyes - rascunho

SPOTLIGHT SHINES UPON YOU”

SWALLOWED IN THE SEA Ficha Técnica Álbum: X&Y (2005) Palco: Globo (apenas Chris Martin ao piano) Palavra-Chave: Melancolia Cor(es): Tons de Azul e Branco. Temática / Contexto: Uma das músicas mais introspectivas e melancolias da carreira da banda. Sua letra envolve uma certa temporalidade, e descreve uma relacionamento que foi uma chance perdida, onde duas pessoas foram feitas para ficarem juntas mas no fim não foi isso que aconteceu. É uma música particularmente triste pois é possível ver a angústia e solidão que o eu lírico sente. Entretanto, se focar apenas na melodia, ela tem “um quê” de esperança. Circula uma teoria que essa música seria sobre a morte de alguém querido, mas não há informações sobre em nenhum site oficial.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: A melodia, parte fundamental dessa canção, é cíclica. Ou seja, começa em um tom mais baixo, aumenta de intensidade e depois termina no mesmo tom que começou. Além disso, conforme vai aproximando de seu centro - ou clímax - ela fica mais e mais intensa e vai nos engolindo em sensações e emoções. Desde o início essa música me lembra o mar, com a ciclicidade do vai e vem das ondas e a melancolia que ele pode oferecer. Sensações: Azul escuro; Mar profundo; Solidão; Ambiguidade; Cíclico; Não tem um final feliz, Introspectiva. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telão 360º

LED Floor

128

Palco Globo

render

129

Além de ser uma música extremamente sentimental e introspectiva, há uma imagem que se relaciona intensamente ao mar e ao azul. Por isso, tentando criar uma ambientação intimista e que use esses elementos, a ideia da iluminação é: Refletores das arquibancadas ligados, porém não tão fortes, apenas imergindo o estádio em um azul profundo; os Refletores dos Arcos ligados, emitindo principalmente luzes em tons de azul escuro e médio, e um pouco de branco; o LED no contorno do Palco ligado e num tom branco. Enquanto isso, O LED Floor de todo o Palco exibe um vídeo de um mar, filmado em um ângulo azimutal, começando com ondas mais calmas e, conforme a música vai crescendo e atingindo seu clímax, esse mar vai se revoltando e formando ondas mais violentas, até chegar o ápice e ir acalmando de novo, terminando a música conforme começou. O Telão 360° começa a música erguido, e vai abaixando, até terminar encostado no piso do Palco e tampando toda a banda, como se tivessem sido engolidos por ele. Nele, é projetado um vídeo do mesmo mar que o LED FLoor, porém aqui, filmado lateralmente. Quando acabar, todas as luzes se apagam, finalizando o primeiro ato.

swallowed in the sea

Desenho da Cena

“You belong with me, not swallowed in the sea.”

ATO 02 - ASCENSÃO

09. life in technicolor ii 10. in my place

12. god put a smile upon your face

ato 02

11. 42

13. talk 14. politik

Esse segundo momento avança contando um pouco mais da história da banda, agora em sua busca pelo sucesso. Portanto, possui um

pouco mais de efeitos visuais, juntamente com seus primeiros grandes hits. Porém, ainda possui momentos mais introspectivos.

* As música destacadas em vermelho foram as escolhidas para representar seus respectivos atos. Assim sendo, foi produzida uma imagem realista das mesmas.

133

15. violet hill

LIFE IN TECHNICOLOR ii Ficha Técnica Álbum: Prospekt’s March (2008) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Animação, Empolgação, Vibração, Melodia Esperançosa. Cor(es): Branco, Vermelho, Azul Royal, Amarelo e Verde . Temática / Contexto: O contexto geral é sobre a angústia de uma guerra que está se aproximando, onde o eu lírico procura conforto na sua amada(o), pedindo sua companhia para o que está por vir. Elementos Marcantes: Por ser uma música que entra aqui apenas como introdução desse segundo Ato, o mais importante é analisar a sua instrumentalidade. Ela começa com um loop feito por um santur acompanhado de uma tabla como percussão (instrumentos originalmente da cultural oriental), possuindo uma melodia animada e empolgante. capítulo 04: hora do show!

Sensações: Animação; Cores alegres; Dançantes; Vontade de sair pulando.

Equipamentos em Funcionamento:

Telões de LED dos Arcos

Refletores dos Arcos

Telão 360º

134

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

135

O Ato 02 começa com todas as luzes apagadas e o Telão 360° abaixado ao nível do palco (no mesmo local em que terminou o Ato 01). Quando a música começa nos P.A.’s, o Telão acende e projeta as “ondas de som” da melodia. Essas ondas são formadas por linhas coloridas dentro da paleta de cores da música, subindo e descendo de acordo com a batida da música. Simultaneamente, as Xylobands são ativadas, brilhando e piscando nas cores definidas para a canção. A partir do segundo loop da música, o Telão 360° começa a subir, e é nesse momento que os Refletores dos Arcos, do Palco e nas arquibancadas acendem, banhando o estádio em uma explosão de cores. Os LED’s dos Arcos também são ativados, e piscam uma luz branca na mesma batida da melodia. A ideia é todos os equipamentos entrarem na mesma dança de cores e ritmo da canção, como se toda a estrutura do show estivesse “acordando” na batida da música, representando essa nova Era (que possui mais elementos e cores). Quando o Telão 360° atinge o topo, a banda é revelada já à postos no Palco Central e ocorre uma explosão de papéis translúcidos e picados, começando a próxima faixa logo em seguida.

life in technicolor ii

Desenho da Cena

“WON’T YOU TAKE ME WHERE

parte 04: hora do show!

136

137

life in technicolor ii - rascunho

E THE STREET LIGHTS GLOW”

IN MY PLACE Ficha TĂŠcnica Ă lbum: A Rush Of Blood To The Head (2002) Palco: Globo (todos os integrantes) e Passarelas Palavra-Chave: AceitaĂ§ĂŁo, Isolamento, SolidĂŁo (no sentido de sentir-se sĂł) Cor(es): Azul, Verde e Branco. TemĂĄtica / Contexto: A mĂşsica fala um relacionamento (que pode ser tanto amoroso quanto de amizade), que aparentemente estĂĄ desgastado. O eu lĂrico canta sobre estar perdido e sobre ter barreiras que ele nĂŁo pude cruzar, o que dĂĄ a entender que para essa relaĂ§ĂŁo continuar um dos dois deveria ceder mais do que poderia. Ele continua dizendo que, de qualquer forma, vai esperar pela pessoa, sendo o refrĂŁo a parte mais marcante, pois ĂŠ justamente ele se perguntando por quanto tempo ele precisaria esperar. Ă&#x2030; como se esse â&#x20AC;&#x153;lugar deleâ&#x20AC;? nĂŁo o permitisse seguir junto ao outro, e como ele nĂŁo conseguiu mudar essa situaĂ§ĂŁo, isso custou essa relaĂ§ĂŁo entre eles. capĂtulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Um momento memorĂĄvel da carreira da banda foi quando, na apresentaĂ§ĂŁo do Rock In Rio de 2011, Chris Martin escreveu a palavra â&#x20AC;&#x153;RI â&#x20AC;? na estrutura lateral do palco com um spray de tinta. E, esse momento aconteceu durante a apresentaĂ§ĂŁo de â&#x20AC;&#x153;In My Placeâ&#x20AC;?. SensaĂ§Ăľes: Um relacionamento que esfriou, e as duas partes entenderam e aceitaram isso; â&#x20AC;&#x153;Stuckâ&#x20AC;?. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

TelĂŁo 360Âş

Passarelas

138

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

139

A música começa assim que os artistas são revelados e há a explosão de papel picado. Alguns Refletores das arquibancadas (principalmente os Spots’s) iluminam a plateia em tons de verde e azul, criando desenhos circulares na mesma. Os Refletores dos Arcos emitem essas mesmas cores, mesclando também com luzes brancas. No piso do Palco, os Refletores intercalam emitindo uma luz azul e verde, enquanto o LED de contorno está acesso e branco. Canhões seguidores de luz branca demarcam bem o foco nos artistas. No refrão da música, o qual é bem marcado, as luzes do estádio acendem (iluminando tanto o palco quanto a plateia) e todos os Refletores ficam momentaneamente brancos. Durante o segundo verso, Buckland (guitarrista) e Martin (vocalista) andam pelas passarelas e interagem entre eles e com o público, enquanto Berryman (baixista) interage com Champion (baterista). As Xylobands são ativadas e piscam no ritmo da música nas cores branco, azul e verde. No refrão, quando as luzes do estádio se acendem, elas se apagam. O Telão 360° exibe durante toda a canção uma projeção simultânea dos artistas e da plateia, porém, como esse é um show que homenageia a carreira da banda, quando estiver na última estrofe, os telões cinéticos descem até meia altura e começam a projetar um vídeo pré-gravado de Martin escrevendo, com um spray em um fundo em branco, o nome da cidade em que o show está acontecendo, recordando o marcante grafite no palco do Rock In Rio com a palavra “RI ”.

in my place

Desenho da Cena

“HOW LONG MUST

parte 04: hora do show!

140

141

in my place - rascunho

YOU WAIT FOR IT?”

42 Ficha Técnica Álbum: Viva La Vida - Or Death And All His Friends (2008) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Ilusão Cor(es): Vermelho e Azul (arroxeado).

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: O tema central dessa música é a morte, mas retratada através de uma perspectiva diferente, como se esta fosse uma espécie de ilusão, em que a pessoa está morta, porém de certa forma, ainda vive dentro da memória de outras pessoas. Na segunda parte da música, o eu lírico continua com esse jogo de imaginação, quando diz que “você pensou que poderia ser um fantasma?”, deixando no ar se realmente a pessoa morreu ou, por estar viva na memória dele, ela não poderia de fato ter morrido e virado um fantasma. A Questão é: quem morre não deixa de ser um fantasma em nossas memórias. Nessa parte também, o tom da melodia ganha intensidade, força e potência levantando os ânimos e dando tom dançante para a canção. Segundo Chris Martin, essa música foi feita assim basicamente pelo fato de que a morte e a vida serem temas que cercam seu cotidiano, e que por mais que tenham perdido entes queridos, muito milagres aconteceram também, como ter a benção da vida de ter filhos, por exemplo. Elementos Marcantes: É famosa por ser a primeira música da banda em que conseguiram fazer uma canção sem refrão e que tivessem duas partes marcadas e distintas. O primeiro tempo é uma balada de piano e cordas, que começa baixo e melancólico, e muda bruscamente para um arranjo de rock uptempo e energético, finalizando com um solo de guitarra. Ou seja, essa canção apresenta uma dualidade tanto no seu ritmo quanto na sua temática. Sensações: Brincar com essa questão da ilusão da morte e a dualidade existente tanto na própria melodia quanto nos conceitos de “vida e morte”. Refletores dos Arcos

Equipamentos em Funcionamento:

Telão 360º

142

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

render

143

Toda a direção de arte dessa música gira em torno da discussão do imaginário sobre a morte que a canção descreve, bem como da dualidade que ela apresenta. Assim sendo, a ideia é usar a cor vermelha para representar a vida e a cor azul (levemente arroxeado) representando a morte. Tendo como base o eixo longitudinal do Palco, de um lado, o Telão 360° projeta os artistas, banhados por um fundo de luzes vermelhas. Já do outro, eles exibem a mesma projeção, porém de cabeça para baixo e banhados por uma iluminação azul, representando o “lado de lá” (como uma espécie de mundo invertido). Pelo fato das Placas de LED do Telão serem semi-transparentes, é possível ver através delas, acontecendo a mesclagem desses dois mundos nos olhos do observador, criando uma realidade ilusória de “morte-viva”. Todos os Refletores e Equipamentos de Iluminação se dividem nessas duas cores. Como a primeira parte da canção tem um ritmo mais de balada, a cor predominante é a azul-arroxeada, sendo que a cor vermelha toma conta quando o ritmo da música se torna mais intenso. A apresentação acontece com todos os integrantes no Palco Globo e Telão 360° abaixado a 2/3 de sua altura. Todas as luzes se apagam instantes antes da música terminar, dando alguns segundos para o espectador absorver e analisar a tensão criada em sua mente sobre qual das duas dualidades apresentadas foi entendida como sendo a que o eu lírico estava falando.

Desenho da Cena

“Those who are dead are not dead, they’re just living in my head.”

GOD PUT A SMILE UPON YOUR FACE Ficha Técnica Álbum: Viva La Vida - Or Death And All His Friends (2008) Palco: Globo (todos os integrantes) e Passarelas Palavra-Chave: Frenética/Incerteza. Cor(es): Branco, Vermelho, Azul Royal, Amarelo e Verde . Temática / Contexto: Por mais que tenha o nome de “Deus” no título, ela surpreende por ser uma música frenética e agitada, além do fato de que a interpretação principal não está ligada com nenhum tipo de religião ou crença. Se acredita que na verdade essa canção fala sobre a ganância do homem e sobre a linha tênue entre o certo e errado. Ela é construída em torno de um som de guitarra acústica e elétrica, que é acompanhada por um tempo de bateria.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Nos shows é uma música marcante, principalmente pelo fato de ser bastante animada, por ter um forte jogo de luzes frenético, e pelo solo dos instrumentos, especialmente o de guitarra. É uma das canções que mais se aproxima ao gênero do rock, principalmente no que diz respeito às apresentações ao vivo. Sensações: Show de rock; Energia e animação; Momento de extravasar da plateia; Começa mais introspectiva e misteriosa.

Equipamentos em Funcionamento: Lasers nos Arcos

Refletores dos Arcos

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º

Passarelas

146

Palco Globo

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

147

Todas as luzes começam apagadas, exceto alguns Spot’s e Wash’s do Arco do Palco Globo acesos e em vermelho, criando um jogo de luz e sombra. O primeiro verso começa apenas com a voz do vocalista. Então, após uma pequena pausa, entra a banda com os instrumentos e se acendem todas as outras iluminações (Refletores da arquibancada, dos Arcos, do Urdimento e do Piso do Palco). O Telão 360°, com seus segmentos de Placas de LED desencontrados e em diversas alturas diferentes, exibe uma projeção simultânea preta e branca acelerada, tanto dos atores quanto da plateia, sendo que uma linha vermelha contorna esses objetos projetados. Conforme o ritmo da música aumenta e fica mais frenético, aumenta também a quantidade e efeitos na iluminação. No momento do solo estendido, vocalista e guitarrista andam pelas passarelas, e Berryman (baixista) faz um “duelo” com Champion na bateria, a qual ocupa posição de destaque). Nesse momento, há um “show” de Lasers brancos e vermelhos (que se encontram junto com a iluminação da arquibancada, nos Arcos e no chão do Palco) por todo o estádio. Os LED Floors do Palco Central exibem um vídeo de raios sobre um fundo preto. Os LED’s dos Arcos também estão ativados e exibem a letra da música durante toda a apresentação.

god put a smile upon your face

Desenho da Cena

“WHERE DO WE GO

parte 04: hora do show!

148

149

god put a smile upon your face - rascunho

O? NOBODY KNOWSâ&#x20AC;?

TALK Ficha Técnica Álbum: X&Y (2005) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Incerteza/Confusão/ Busca por contato/Busca por “fazer sentido” Cor(es): Branco, Verde, Roxo, Azul, Vermelho e Laranja. Temática / Contexto: O título já sugere que essa música tenha a ver com comunicação. Entretanto, o que é abordado aqui é a falta dela. Essa é uma canção sobre estar confuso, incerto e perdido. É sobre todas as vezes que nos sentimos desamparados, sem saber o que fazer ou sem ter alguém pra conversar que realmente entenda o que estamos querendo dizer. É sobre a falha de comunicação, que às vezes, acontece dentro de nós mesmos. O interessante é que conforme a música vai avançando, é possível perceber que ela mesma nos oferece sugestões do que fazer para mudar essa realidade. E, quando chega no final, ela vira uma espécie de diálogo entre duas pessoas, onde uma finalmente escutou e entendeu a outra, e está oferecendo conforto e ajuda para ela, chamando-a para conversar. capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Um fato muito interessante é que essa música foi realmente escrita em forma de diálogo, sendo que as primeiras estrofes representam um diálogo unilateral, interno, da pessoa consigo mesma, e mais pro final, vira um diálogo entre duas pessoas diferentes. Outra questão é que a capa desse álbum é bastante interessante, pois a ilustração presente nada mais é do que o nome do álbum (X & Y) escrito segundo uma representação gráfica do “código Baudot”. E, esse código é uma forma primitiva de comunicação telegráfica. Sensações: Primeiro dá uma sensação de confusão e incertezas, mas conforme vai passando é como se a música fosse entendendo e conversando com quem tá escutando e ainda oferece uma ajuda, uma esperança, no final; Por mais que incite uma confusão, ela passa um sentimento feliz no final. Equipamentos em Funcionamento:

Telões de LED dos Arcos

Refletores dos Arcos

Telão 360º

150

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

render

151

Considerado que esta é uma canção adorada pelos fãs e que não costuma ser muito tocada ao vivo, há uma grande antecipação para sua apresentação. Por isso, é uma faixa com bastante elementos e atrativos visuais e será o ponto alto deste Ato. Tanto os Refletores da arquibancada, quanto os dos Arcos, brilham nas cores branco, verde e roxo nas estrofes, e nas cores azul, vermelho e laranja nos refrões (essa parte da iluminação pisca e se movimenta de acordo com o ritmo da música). Os Refletores do piso do Palco funcionam ao mesmo tempo, na cor verde. Já o LED que contorna essa região pisca com todas as cores da paleta definida para essa canção e Xylobands funcionam nesse mesmo padrão. Os Refletores do Urdimento ficam acesos em uma tonalidade de branco. Os Painéis de LED dos Arcos e os LED Floor’s de todo o Palco exibem um vídeo da letra de música escrita em retângulos coloridos (código Baudot) sobre um fundo branco. Entretanto, o verdadeiro destaque ficará por conta do Telão 360°, o qual exibe uma animação, produzida especialmente para a canção: começa com o telão todo branco, e durante os primeiro versos surge, olhando frontalmente para o eixo longitudinal do Palco, um robô analógico (R1) em um dos cantos do Telão. Esse R1 está confuso e perdido, como se não pertencesse àquele universo/realidade. Então, aparece um robô tecnologico (R2) no canto oposto, andando tranquilamente, mostrando que se encontra confortável ali. O R1 se aproxima desse R2 e faz uma pergunta (representada através de balões de diálogo) em uma língua de códigos binários (0101). Nesse momento o R2 perde seu ar de tranquilidade e assume uma expressão confusa, e quando ele responde, sua fala sai em uma língua de códigos fonte (</:a). Ou seja, eles não falam a mesma língua e não estão conseguindo se entender. Durante o desenrolar da música, essa conversa onde nenhum entende o outro se mantém, mas ambos continuam tentando achar um denominador em comum. Próximo do fim, eles estão mais próximos e no centro do Telão e, de certa forma, conseguindo se entender, até que um deles olha pra baixo (piso do Palco) e para o alto (Arcos) e observa os retângulos passando. Então, decide falar nessa forma de linguagem (código Baudot) e o outro robô entende e responde na mesma língua. Isso acontece logo antes de começar o último verso da música, em que a conversa entre os dois robôs passa a ser o que está sendo cantado simultaneamente na música. Durante todo o vídeo há uma legenda em inglês dessa conversa entre os dois personagens, na parte inferior do Telão, e essa legenda nada mais é do que a própria letra da música. Quando o R1 e R2 finalmente conseguem se entender e ser entendidos, ocorre uma explosão de papéis picados, retangulares e coloridos (na mesma forma e cor dos que estão passando nos LED’s dos Arcos), e em cada papel está escrito uma frase de apoio e compreensão. Nessa canção, todos os artistas se encontram no Palco central, sendo que o vocalista pode andar pelas passarelas e outros palcos. No final, todas as luzes se apagam e se inicia outro momento de conversa entre Martin (vocalista) e o público. Enquanto isso, os instrumentos e outros integrantes estão sendo preparados e se deslocando para o Palco Parachutes.

talk

Desenho da Cena

“Nothing ’s really making any sense at all, let’s talk”

POLITIK Ficha Técnica Álbum: A Rush Of Blood To The Head (2002) Palco: Parachutes (todos os integrantes) Palavra-Chave: Caos / Amor acima do Ódio / União do mundo como um todo. Cor(es): Azul, Roxo e Branco. Temática / Contexto: Essa música foi escrita logo após o atentado de 11 de Setembro, e teria o intuito de ser sobre uma série de crenças, pensamentos e sentimentos a respeito do mundo, desencadeados no autor a partir desse ocorrido. O eu lírico nos chama para reconsiderar em quem acreditamos e apoiamos, e tenta abrir nossos olhos para observar o mundo e os problemas existentes nele. Pode ser analisada como sendo uma música sobre a relação e política entre os seres humanos, onde o narrador tenta pedir por alguma tolerância na forma em que nós, enquanto sociedade, pensamos e agimos.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Música que abre o segundo álbum da banda. O instrumental dessa canção é extremamente marcante, pois é um dos mais diferentes de sua carreira. Há uma alternância entre momentos mais calmos apenas com o piano, e outros que são uma verdadeira desordem sonora - principalmente no início e refrão - criando o que se pode chamar de “”harmonia caótica””. Esse instrumental encaixa muito bem com a mensagem da letra, até ajudando a transmiti-la melhor, pois os tempos fortes e marcados lembram, de certa forma, bombas explodindo continuamente e o caos que reina durante uma guerra. No encarte do CD há uma mensagem no lugar da letra dessa música, em que pede para ajudar a campanha “”Make Trade Fair””, a qual Chris Martin era porta-voz, e busca proporcionar uma negociação de forma justa entre os países de primeiro mundo os subdesenvolvidos. Sensações: Desordem e caos; Mensagem muito forte e importante, de colocar o amor acima da política para decidir questões relevantes da sociedade. Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º

Palco Parachutes

154

Globos

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

155

Essa canção ocorre no Palco Parachutes, com o vocalista se deslocando até ele enquanto conversa com a plateia. O Telão 360° sobe até sua altura original e os Globos descem, até X metros do chão do estádio. A iluminação reflete os dois tempos muito marcados da música (refrão agitado e versos amenos). Durante o Refrão: os Spot’s e Wash’s da arquibancada colorem o estádio de azul; os Refletores dos Arcos piscam em azul, roxo e branco no ritmo da batida, assim como as Xylobands; os Refletores do piso do Palco piscam em azul neste mesmo ritmo, assim como o LED que contorna esse piso, e os Globos projetam montagens de vídeos referentes à mazelas da sociedade, como guerras, desastres, bombas, entre outros. Nos versos: a iluminação da arquibancada fica desligada; apenas alguns Refletores dos Arcos emitem uma suave, difusa e estática iluminação azul e roxa; os Refletores do piso do Palco estão desligados; o LED que contorna esse piso fica estático e azul; as Xylobands ficam brancas e estáticas; e os Globos exibem montagens de momentos positivos da sociedade, como pessoas se abraçando, tratados de paz sendo assinados, soldados se divertindo, dentre outros. A diferença, é que nesse momento mais ameno, Canhões Seguidores com uma luz amarelada demarcam um foco nos artistas, e em especial no vocalista ao piano. No Telão 360°, há uma projeção simultânea em close dos artistas e com uma certa transparência, pois sobre eles aparecem, em grandes letras brancas, frases de impacto e de posicionamento sobre o tema. Já no LED dos Arcos, é exibido o bordão ou a propaganda de alguma campanha humanitária que a banda esteja apoiando.

politik

Desenho da Cena

“TELL ME YOUR OWN POLITI

parte 04: hora do show!

156

157

poliitk - rascunho

K, AND OPEN UP YOUR EYES”

VIOLET HILL Ficha Técnica Álbum: Viva La Vida - Or Death And All His Friends (2008) Palco: Parachutes (todos os integrantes) Palavra-Chave: Protesto / Batalha / Luta / Sobrevivência. Cor(es): Roxo (mais pra um Lilás) e Amarelo. Temática / Contexto: É uma música de protesto, principalmente a respeito de assuntos como política, guerra e capitalismo. Segundo Chris Martin em entrevista para Rolling Stone Magazine, “tantas pessoas vivem suas vidas sendo mandadas o que fazer por pessoas que elas não gostam. Então peguei esse sentimento/ideia, e enquanto assistia Bill O’Reilley (comentarista político tradicionalista e conservador), as palavras apenas vieram”. Remete muito uma situação de guerra, principalmente através dos figurinos de batalha que os artistas usam no videoclipe. Metaforicamente, pode ser interpretada como se o campo da política e da sociedade, organizada sob regras e leis de trabalho rígidas, fosse a representação da própria guerra. capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Letra extremamente politizada e crítica contra os sistemas de organização de poder atual. Além disso, sua batida lembra uma marcha militar. Fala muito de guerra, mas não daquelas ao pé da letra, e sim, da batalha diária que é a nossa vida nessa sociedade atual. Batalha essa que “para sobreviver, todo dia tem que matar um leão”. Sensações: Sensação de revolta e protesto. Equipamentos em Funcionamento: Lasers nos Arcos

Refletores dos Arcos

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º

Palco Parachutes

158

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

159

A arte talvez seja uma das principais e mais ativas formas e expressões de protesto, principalmente no mundo atual. Seguindo essa linha de raciocínio, a música se une ao campo visual, com o Telão 360° exibindo diversas obras de artes visuais que carregam um peso crítico e social consigo, e que ao longo da história, foram e são consideradas formas de protesto. Além disso, os LED’s da estrutura exibem frases e críticas significativas sobre este tema e relacionadas às obras projetadas no Telão. A iluminação geral (Refletores e piso do Palco) é roxa e amarela, sendo que os Canhões Seguidores projetam um foco mais quente e amarelado nos artistas. Nos solos de instrumentos, os Lasers emitem feixes de luz violeta por todo o estádio. Toda essa iluminação se movimenta de acordo com o ritmo da música, complementando a apresentação.

violet hill

Desenho da Cena

“WHEN THE FUTURE’S ARCHITECTURE

parte 04: hora do show!

160

161

violet hill - rascunho

E BY A CARNIVAL OF IDIOTS ON SHOW”

ATO 03 - SUCESSO

16. clocks 17. speed of sound

ato 03 - sucesso

18. the scientist 19. viva la vida 20. paradise

Esse ato representa o momento do grande “estouro” e consolidação da banda como grandes artistas, agora reconhecidos globalmente. Por

isso, é composto por alguns dos seus maiores sucessos, juntamente com uma explosão de cores, luzes e efeitos.

* As música destacadas em vermelho foram as escolhidas para representar seus respectivos atos. Assim sendo, foi produzida uma imagem realista das mesmas.

163

21. charlie brown

CLOCKS Ficha Técnica Álbum: A Rush Of Blood To The Head (2002) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Temporalidade. Cor(es): Vermelho, Branco e Preto. Temática / Contexto: O título da música representa muito bem o seu conteúdo. É uma canção que fala sobre contrastes, contradições e urgência. A sensação de tempo é algo muito presente, seja pela letra ou, principalmente pela melodia, a qual foi construída a partir de um riff cíclico e pulsante de piano. Elementos Marcantes: Canção extremamente energética e construída em torno da melodia. Nos shows é recorrente o uso de muitos lasers de iluminação.

capítulo 04: hora do show!

Sensações: Sensação de urgência, como se o eu lírico estivesse correndo contra o tempo; Melodia cíclica dá essa sensação também, como se os ponteiros de um relógio girassem sem parar.

Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Lasers nos Arcos

Telão 360º

LED Floor

164

Palco Globo

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

render

165

O Telão 360° começa exibindo vários relógios sobre um fundo preto (quase transparente), cada um com os ponteiros brancos girando em fusos horários de diversas partes do mundo. Enquanto isso vários feixes de Lasers vermelhos estão sendo emanados das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco em direção à plateia, algo que permanece durante todas as estrofes. Como a intro é estendida, a cada looping a melodia fica mais alta e rápida e, para acompanhar, esses relógios se multiplicam e giram cada vez mais rápido - até atingir o clímax (que é quando começa a letra da música). Nessa hora, os relógios explodem, restando apenas o risco de seus ponteiros no Telão, os quais “ganham vida” e começam a se mexer, formando padrões e desenhos no ritmo da música. Na hora dessa explosão, alguns ponteiros “escorrem” do Telão para o LED Floor do Palco, que nessa hora é ativado e começa a exibir o mesmo vídeo dos “riscos dançantes” do Telão. No final, esses riscos projetados no LED FLoor começam a girar em torno do eixo do piano que se encontra o vocalista, formando uma grande espiral quando olhado de cima. Essa espiral se reduz gradativamente até todos os riscos desaparecerem e todas as luzes se apagarem assim que termina a música. A iluminação (Refletores na arquibancada, nos Arcos, no Urdimento e no piso do Palco) é toda vermelha, exceto por alguns Beam’s na arquibancada e outros Spot’s nos Arcos, os quais são brancos. Essa iluminação está completamente ligada, com auxílio de efeito especial de fumaça para dar uma textura a mais. O vocalista no piano está sendo destacado por focos de luz branco vindo de Canhões Seguidores. Como as Xylobands podem ser geo mapeadas, no conjunto delas é exibido o mesmo padrão dos ponteiros dançando que está sendo mostrado nos Telões. Ou seja, o efeito final quando olhada a plateia como um todo, é como se o vídeo do Telão e do LED Floor tivesse “flutuando” sobre os espectadores.

clocks

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;Confusion that never stops, the closing walls and the ticking clocks gonna come back and take you home.â&#x20AC;?

SPEED OF SOUND Ficha Técnica Álbum: X&Y (2005) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Inspiração / Criação / Processo. Cor(es): Branco, Rosa, Roxo, Azul, Verde, Laranja e Amarelo.

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: É uma canção sobre estar, duplamente, sobrecarregado e inspirado. É sobre o processo de busca e descoberta. De maneira geral, é sobre um narrador admirado com as diferentes maravilhas que a vida tem para oferecer, mas que percebe que para ser assim, é necessário um esforço constante e sincero. Podemos interpretar que no primeiro verso fala sobre estar “travado” e buscando por uma inspiração. Já o segundo, é o eu lírico olhando para o universo e percebendo que ele próprio é uma fonte de inspiração, com todas as coisas lindas que nos oferece. O terceiro é sobre o sentimento de estar confuso, e mesmo assim não desistir. Por fim, o refrão é o momento que aquela ideia finalmente surge e se completa dentro da cabeça. De certa forma, essa música é um pouco sobre o processo de criação. Elementos Marcantes: Riff de piano é praticamente o mesmo de “Clocks”, mas sem a segunda nota. De maneira geral, é uma música que instiga a pensar e nos deixa refletindo sobre sua letra. É uma música sobre autoconhecimento e processos de descoberta. Sensações: Clima otimista; Intimista; Introspectiva; Propõe uma reflexão; Pessoalmente me passa uma sensação de universo, espaço, coisas maiores do que nós mesmo. Equipamentos em Funcionamento: Lasers nos Arcos

Refletores dos Arcos

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º

LED Floor

168

Palco Globo

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

169

Essa canção começa imediatamente após a anterior, graças aos riff de piano semelhantes entre as duas. Os elementos presentes nessa música são ativado aos poucos: na primeira estrofe há apenas uma iluminação mais amena e os Refletores e LED do piso do Palco ligados se alternam entre as cores branco, rosa, roxo, azul, verde, laranja e amarelo; na segunda estrofe o LED Floor é ativado; na terceira parte, o Telão 360° (que está com seus Painéis de LED desencontrados em diferentes alturas) é ligado; na quarta (refrão), além do que já está funcionando, todos os equipamentos de iluminação e Lasers são ativados; na quinta, a iluminação amena retorna e o LED dos Arcos é ligado; na sexta (refrão) toda a iluminação e Laser são novamente ligados (momento em que tudo está ativado); e, na sétima e oitava (bridge + refrão) os Painéis de LED do Telão 360° começam a se mexer, descendo e subindo (cada um em uma altura) no ritmo da música. O vídeo exibido em todos os equipamentos visuais (LED Floor, Telão 360° e LED dos Arcos) é o mesmo, em termos de padrão, cor, iluminação e efeitos, do que o do telão que aparece ao fundo do clipe oficial dessa música, uma vez que este resume muito bem todas as sensações e nuances que a canção desperta (além de trazer esse “easter egg” da trajetória da banda). Nas partes que a iluminação é mais amena, ela se caracteriza apenas por alguns Refletores dos Arcos (principalmente os Wash’s e alguns Spot’s) ligados nas cores branco, roxo e rosa, e focos brancos com efeito de fumaça nos artistas. Quando a iluminação está completa, ela consiste nos Refletores das arquibancadas lavando o estádio em tons de roxo rosado, um pouco de azul e Refletores dos Arcos e Lasers nas cores branco, rosa, azul e verde. Xylobands piscam uma luz branca apenas nos refrãos.

speed of sound

Desenho da Cena

“EVERY CHANCE THAT YOU G

parte 04: hora do show!

170

171

speed of sound - rascunho

GET IS A CHANCE YOU SEIZE”

THE SCIENTIST Ficha Técnica Álbum: A Rush Of Blood To The Head (2002) Palco: Globo (apenas Chris Martin) Palavra-Chave: Arrependimento / Voltar no tempo. Cor(es): Laranja e Branco. Temática / Contexto: É uma música sobre um relacionamento quebrado, acabado. O eu lírico aparentemente errou, e se mostra triste e arrependido, querendo apagar o que aconteceu e voltar no tempo para o início (do relacionamento), quando as coisas estavam bem. Ele tenta achar uma explicação racional (lógica) para essa situação, mas percebe que o coração (sentimento) fala mais alto do que qualquer fato científico.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Um dos singles de maior reconhecimento mundial da banda. Além de ajudar a consolidar sua carreira, atualmente, é uma das músicas do Coldplay com maior número de streaming nas plataformas digitais. Seu videoclipe é um dos mais famosos e é um marco em sua história, arrecadando quase 900 milhões de visualizações no Youtube (em 16.09.2020). Sensações: É uma música triste; Tranquila; Piano chama muita atenção.

Equipamentos em Funcionamento:

Lasers Espectral

Refletores dos Arcos

Telão 360º

172

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

173

Mesmo se tratando de um Ato mais animado e cheio de elementos visuais, essa canção é uma balada extremamente emotiva e sensível, pedindo uma apresentação mais intimista. Portanto, a iluminação se inicia toda apagada, exceto por um feixe de luz laranja partindo de um Laser Espectral projetado no centro do Palco Globo, iluminando o vocalista (Martin), que se encontra sozinho e no piano. Além do Laser, o cantor é iluminado frontalmente por Canhão Seguidor que cria um foco de luz branca em sua face. A apresentação segue esse padrão até o primeiro refrão. A partir da segunda parte, o Laser Espectral fica branco, os Wash’s da arquibancada são ativados e cobrem levemente o estádio com uma cor alaranjada. A iluminação dos Arcos também é ativada, emitindo luzes fracas e difusas nas cores da paleta da canção, e as Xylobands começam a pulsar lentamente em tons de laranja e branco. Os Refletores e LED do piso do palco são da cor laranja durante toda a apresentação. Por fim, no Telão 360° é projetado o videoclipe da música, como forma de homenagear o marco importante que é esse vídeo na carreira da banda.

the scientist

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153; OH, TAKE ME BAC

parte 04: hora do show!

174

175

the scientist - rascunho

CK TO THE STARTâ&#x20AC;?

VIVA LA VIDA Ficha Técnica Álbum: Viva La Vida - Or Death And All His Friends (2008) Palco: Globo (integrantes), Passarelas (orquestra) e Futuro (apenas Chris Martin) Palavra-Chave: Revolução; Poder; Guerra; Arrependimento. Cor(es): Branco, Vermelho e Dourado.

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: Essa música é baseada em fatos reais e trás a temática da Revolução Francesa, porém contada sobre uma perspectiva diferente. Em sua letra, o eu lírico narra uma história de quando tinha grande poder e governava o mundo, porém conforme a canção avança nós vamos percebendo a queda desse poderio e uma pitada de arrependimento ao lembrar de sua “época de ouro”. E esse narrador foi inspirado no Rei Louis XVI, o qual foi deposto e aprisionado pelo seu próprio povo durante os cursos finais da Revolução. Louis XVI foi sentenciado à morte em praça pública, e foi guilhotinado sem proferir um último discurso, uma vez que o público o impediu com vaias ininterruptas. Assim, Viva La Vida é narrada segundo o ponto de vista desse monarca, e seria como uma recriação e interpretação do que poderia ter sido essa sua última mensagem. Na canção, o eu lírico aceita seu destino e admite seu arrependimento. Essa é a canção que teve o maior desempenho comercial da carreira da banda, além de ser grande favorita pelo público, se tornando o grande hino do Coldplay. Além disso, essa é a faixa que dá nome ao respectivo álbum, sendo que grande parte da publicidade da música gira em torno da arte da capa do álbum, que é a obra “A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugène Delacroix, o qual ilustra revolucionários franceses marchando rumo a liberdade, a qual é representada pela figura de uma mulher empunhando a bandeira da França em destaque, Outra referência importante é o nome da canção, o qual foi retirada de uma obra homônima da artista mexicana Frida Kahlo, sendo a última feita antes de sua morte. Em entrevista à Absolute Radio, Chris Martin disse que a inspiração do nome veio pelo poder da obra, e completa dizendo “Ela passou por muitas coisas e, apesar disso, pintou um quadro em sua casa chamado ‘Viva a vida’. Adorei a coragem disso.” Elementos Marcantes: Essa canção possui vários elemento e simbolismos marcantes, sendo os principais deles: a obra do Delacroix, a figura de um rei, a temática de poder, guerra e revolução, a anunciação de novos tempos, a melodia imponente e vibrante com a presença de instrumentos de orquestra, de violinos e sinos, e o refrão composto por “ooh’s” que viraram a marca registrada da banda. Sensações: Grandeza; Arrependimento; Aceitação; Esperança; Melodia trás uma alegria e animação. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telão 360º Globos (do Palco Globo e Futuro) LED Floor

176

Palco Globo Passarelas

Palco Futuro

LED no piso do Palco

render

177

Essa canção, que é o centro do espetáculo e a música de maior sucesso da carreira da banda, possui uma letra que o sugere um cenário de guerra, revoltas e briga pelo poder, narrando o que seria o último discurso de um rei deposto e arrependido, prestes a ser executado pela revolução. Em relação à melodia, é uma música grandiosa e imponente, possuindo em sua composição a presença marcante de sinos e violinos. Seu refrão de “ooh’s” se tornou a marca registrada da banda e é sempre entoado a fortes pulmões por toda a plateia. Por tanto, a fim de unir a mensagem da canção, juntamente com sua grandiosidade, a performance se desenrolará da seguinte maneira: com todas as luzes apagadas, uma voz ecoa pelos P.A’s dizendo “O rei está morto. Vida longa ao rei!” em francês. Nisso, apenas os Canhões Seguidores iluminam as passarelas, revelando uma pequena orquestra que começa a tocar a música. Nesse momento, o Globo (do Palco Globo), que está encostado no piso do Palco, se ilumina exibindo uma imagem que o transforma na Terra. Esse Globo sobe e revela os integrantes, que estavam dentro dele. Will Champion se encontra em posição de destaque com um sino e um tambor - que são seus instrumentos nessa música. Chris Martin se encontra ao seu lado, vestido com uma capa e coroa de rei. Os outros integrantes estão logo atrás com seus respectivos instrumentos. No exato momento em que o Globo para (à 4 metros acima deles), o LED FLoor acende, transformando o piso do Palco em um grande tapete vermelho, e o vocalista começa a cantar. A canção se desenrola com Martin caminhando rumo ao Palco Futuro, sendo que a cada refrão ele se desfaz de uma peça desse figurino de rei, de modo que ao chegar ao seu destino final, ele está despido daquele “poder”. Quanto ao Globo, ele sobe lentamente durante a canção, enquanto o Globo do Palco Futuro desce exibindo a mesma imagem do Planeta Terra, uma vez que a canção acaba com o vocalista sendo engolido por este. Ou seja, o “mesmo” Globo/ Mundo que o revela todo cheio de poder no palco principal no início da música enquanto ele canta “I used to rule the world”, o oculta arrependido enquanto caminha rumo ao futuro no final e canta suas últimas palavras que são “and that was when I ruled the world”, anunciando assim, a chegada de novos tempos. O Telão 360º se acende no momento em que a orquestra é revelada, sendo que nessa performance ele funciona mais como uma tela de transmissão simultânea, para que todo o estádio veja o que tá acontecendo no palco. Assim sendo, ele fica alternando entre projeções simultâneas da orquestra, do vocalista e de Champion tocando o sino. Entretanto, essa projeção possui uma textura sobreposta, que no início consiste em um céu bastante nublado e frio, e no decorrer da canção vão surgindo manchas de aquarela colorindo essa textura nas cores da música. No final, essa imagem exibida está sob uma textura bem viva e amarela, retratando que tempos mais alegres estão chegando. Quanto a iluminação, elas são acionadas no momento em que o Globo principal acende, sendo que tanto os Refletores da Arquibancada quanto dos Arcos serão completamente acesos, e os Wash’ emitem uma luz prioritariamente vermelha com um pouco de branco, os Spot’s se dividem entre feixes vermelho e amarelo ouro e os Beam’s emitem raios totalmente brancos. No piso do Palco, apenas o LED de contorno está acesso e brilha em vermelho. Por fim quanto aos efeitos especiais, as Xylobands piscam no refrão em branco, amarelo e vermelho, e há uma explosão de papéis picados dourados no ápice da música, que é quando todos cantam o hino “oh-oh-ooh”.

viva la vida

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;Now the old king is dead! Long live the king!â&#x20AC;?

PARADISE Ficha Técnica Álbum: Mylo Xyloto (2012) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Salvação/Futuro Feliz/Esperança. Cor(es): Rosa, Roxo, Azul, Verde e Branco. Temática / Contexto: Esse álbum (Mylo Xyloto) conta uma história através de suas músicas. A narrativa dele gira em torno da vida de duas pessoas (uma representando uma parte mais feminina, e outra mais masculina), que crescem separadas em uma cidade grande e opressora, e estão um pouco perdidas com suas vidas. Elas se conhecem quando entram para uma gangue, vivem uma conturbada história de amor, até ficarem juntas no final. Em entrevista para MTV News, Chris Martin conta que essa música está inserida dentro desse contexto maior, e é sobre o momento que a parte feminina do álbum está um pouco perdida e tentando escapar do mundo real através da fantasia, sonhando em fugir/encontrar o “Paraíso”.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Essa música é o marco de duas coisas muito importantes. A primeira é sobre ser o primeiro momento que toca uma canção da terceira fase da banda, a qual representou a maior mudança de carreira deles até então. E segunda é o fato de possuir o clipe que criou a famosa figura dos elefantes (uma vez que os integrantes aparecem fantasiados desse animal), animal o qual virou um símbolo da banda. É inclusive comum em todos os shows encontrar algum expectador fantasiado como o elefante do clipe de Paradise. Sensações: No começo sensação de confusão, de estar aprisionada sem saber que rumo seguir. Essas sensações de angústia, tristeza e aprisionamento comandam tanto vídeo clipe quanto letra da música. Depois podemos sentir o eu lírico achando seu caminho e terminando em um final feliz, Superação/salvação; Positividade; Libertando-se e encontrando “seu paraíso”. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º

180

Palco Globo

Refletores e LED no piso do Palco

render

181

Por ser uma música emblemática e que pertence à terceira fase da banda, traz mais cores e efeitos para o show. Assim sendo, começando pela iluminação, os Refletores da arquibancada estão totalmente acesos, sendo que os Beam’s emitem feixes rosa e verde, os Spot’s estão com uma luz roxa e os Wash’s inundam o estádio em azul; os Refletores dos Arcos também estão em funcionamento, emitindo luzes rosa, roxo, azul, verde e algumas brancas, e se movimentando no ritmo da canção; os Refletores do piso do Palco estará roxo, sendo o LED desse local ficará rosa. Durante os refrãos, apenas os Lasers das arquibancadas funcionam, emitindo feixes de luz na cor da música. As Xylobands piscam por toda a canção de forma aleatória e sortida, alternando entre as cores roxo, rosa e verde e criando uma atmosfera visual multicolorida. Essa música tem dois símbolos muito marcantes: a figura do elefante (protagonista do videoclipe que representa o eu lírico) e da borboleta (símbolo da liberdade conquistada pela protagonista ao fim da canção). Assim sendo, todos os integrantes estarão vestindo a cabeça de elefante da fantasia utilizada no videoclipe, prestando uma homenagem ao mesmo. Todos se encontram no Palco Globo, sendo que o vocalista se encontra em posição de destaque junto ao piano, destacado por focos de luz branca partindo de Canhões Seguidores. O Telão 360° é dividido em 4 “pedaços” (2 ocupando sua extensão longitudinal, e 2 ocupando suas bordas mais finas), de forma que a projeção simultânea de cada artista ocupa um desses pedaços. Na 5ª estrofe da música, a imagem deles se dissolve até se transformar em várias borboletas voando pelo telão, as quais têm o formato específico que remete tanto ao papel picado já usado nos shows quanto à capa do EP da banda. Essa transformação termina assim que começa a 6ª estrofe, junto com a explosão de papel picado (de borboletas). Por último, os LED’s dos Arcos começam a funcionar a partir do 1º refrão, exibindo diversas borboletas coloridas voando por toda sua extensão.

paradise

Desenho da Cena

“So she ran away in her sleep Dreamed of para-para-paradise”

CHARLIE BROWN Ficha Técnica Álbum: Mylo Xyloto (2012) Palco: Globo e Passarelas (todos os integrantes) Palavra-Chave: Energia / Intensidade / Pulsação / Vibração. Cor(es): Branco, Vermelho, Azul, Verde, Amarelo, Rosa e Roxo. Temática / Contexto: No álbum, essa música vem logo após “Paradise”, e seguindo sua narrativa, ela representaria o momento em que o protagonista homem e a protagonista mulher se encontram em uma festa agitada, enquanto estão tentando fugir e mudar sua realidade. Originalmente, iria se chamar “Cartoon Heart” (em tradução livre: “coração de desenho animado”), pois, segundo a banda, eles a escreveram tentando pensar segundo uma ótica de como seria viver a vida como um desenho animado. E, é esse fato que explica o título final que a música recebeu, que foi inspirada 9e é uma homenagem) ao famoso personagem da tirinha “Peanuts”, a qual conta a história do Charlie Brown e seu cachorrinho Snoopy.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: É marcada por dois conceitos principais: 1) os personagens imaginados como se fossem personagens de história em quadrinhos e 2) a narrativa de dois jovens subversivos que se encontram em uma noite de aventuras pela cidade. O clipe também é um elemento marcante, pois além de ter a presença das Xylobands, possui uma estética que se aproxima muito da usada para todo o álbum, com luzes neon, muitas cores e tintas. Para mim, pessoalmente, essa música é um momento muito forte e marcante do show, pois quando canta o verso “We’ll be glowing in the dark”, e eu olho para o estádio com todas aquelas pulseiras e percebo que, literalmente, estamos brilhando no escuro, eu me sinto como parte de algo muito maior. Naquele momento todos nós ali nos conectamos e estamos em sintonia entre nós e com a música. É como se nós fossemos as pessoas descritas naquela letra. Sensações: Imaginação; Viver intensamente; Fuga e Encontro; Noite agitada; Jovens; Subversão; Vivacidade; Empolgação; Adrenalina. Equipamentos em Funcionamento: Laser no Arco

Telões de LED dos Arcos

Telão 360º Bolhas de LED

Palco Globo e Passarelas

184

LED Floor (apenas dos 3 palcos)

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

render

185

A apresentação dessa música tem três características principais: as Xylobands como elemento principal (pois são elas que fazem os espectadores “brilharem no escuro”), a sensação de extravasamento geral, como se fosse uma grande festa, e a explosão de cores e luz. Para tanto, as Xylobands iluminam o estádio que se encontrava escuro, antes mesmo da música começar, piscando alternadamente em todas as cores da canção (branco, vermelho, azul, verde, amarelo, rosa e roxo). Todos os Lasers são ativados, emitindo feixes de luz de todas as cores, e os Refletores (tanto da arquibancada quanto dos Arcos) permanecem desligados durante toda a performance, dando ao público a sensação de estar em uma grande balada e dando destaque aos elementos de LED. Os Refletores e LED do piso do Palco se revezam: um emite luz branca enquanto o outro alterna entre todas as cores, respectivamente. O LED Floor também é ativado (apenas os pertencentes aos 3 Palcos), alternando as cores da música. Os LED’s dos Arcos seguem esse princípio, com cada Arco assumindo uma cor por inteiro e alternando tanto sua própria cor quanto entre eles). Além disso, nessa música as “bolhas” de LED descem e flutuam acima da cabeça dos artistas, dançando e alternando as cores durante toda a faixa. Por fim, o Telão 360° projeta em seu fundo o grafite oficial do álbum Mylo Xyloto de forma discreta e quase transparente, pois em cima dele é exibida a letra da canção em uma fonte com contorno neon colorido (cada trecho de uma cor). Tudo pisca e alterna de cor de acordo com o ritmo e batida da música. Quanto aos artistas, todos (menos o baterista) andam entre as passarelas, estabelecendo contando com o público, sendo que ao final da canção, o vocalista se encontrará no Palco Futuro. A apresentação termina com tudo se apagando de uma vez, deixando o estádio completamente no escuro. Essa música é o grande clímax do ato e renova as energias para os próximos que estão por vir.

charlie brown

Desenho da Cena

“ We’ll be glowing in the dark.”

ATO 04 - RECONHECIMENTO

22. o (fly on) 23. trouble

ato 04 - reconhecimento

24. us against the world 25. fix you 26. magic 27. up&p

Grande parte da trajetória de qualquer banda se deve aos seus fãs. Portanto, esse é um momento de agradecimento, onde a banda reconhece o amor, carinho e apoio de quem os acompanha ao

longo dos anos. Aqui, a ideia é proporcionar uma interação e conexão maior entre a banda e o público, com alguns momentos mais íntimos, porém sem perder o uso de cores e efeitos especiais.

* As música destacadas em vermelho foram as escolhidas para representar seus respectivos atos. Assim sendo, foi produzida uma imagem realista das mesmas.

189

28. a sky full os stars

O (FLY ON) Ficha Técnica Álbum: Ghost Stories (2014) Palco: Nenhum (apenas intro da música tocam nos P.A.’s) Palavra-Chave: Despedida. Cor(es): Multicolorido. Temática / Contexto: Como só terá parte instrumental, a letra não é tão importante nesse caso. O que de fato é importante expor é que essa é uma música tocada apenas no piano, extremamente sentimental e profunda. Elementos Marcantes: Uma música bem instrumental e forte presença do piano. Sensações: STristeza; Rompimento; Despedida; Sentimental; Emoção profunda.

capítulo 04: hora do show!

Equipamentos em Funcionamento:

190

* Apenas Xylobands ligadas

rascunho

191

Esse momento de introdução, por ser apenas um trecho instrumental da música sendo tocada nos P.A’s, serve tanto para preparar o público para o próximo ato, quanto para dar tempo de arrumar os palcos para as próxima canções e para os artistas trocarem de roupa e se recomporem um pouco. Assim, o estádio e todos os elementos permanecem desligados e no escuros, exceto as Xylobands. Essas, brilham e mudam de cor juntas e lentamente, passando por todas as cores que ela possui. Assim, além de criar um momento mais ameno e de respiro para a plateia, instiga seus sentidos a partir de um estímulo visual.

o (fly on)

Desenho da Cena

“JUST A FLOCK OF BIRDS, THAT

parte 04: hora do show!

192

193

o (fly on) - rascunho

AT’S HOW YOU THINK OF LOVE”

TROUBLE Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Todos - Will Champion no Parachutes, Guy Berryman na Passarela 1; Jonny Buckland no Globo e Chris Martin no Futuro. Palavra-Chave: Pedido de desculpas. Cor(es): Alaranjado. Temática / Contexto: Essa música é basicamente um grande pedido de desculpas. Segundo Chris Martin em entrevista para a NME, o significado por trás dessa marcante canção de Parachutes seria “(...) é sobre se comportar mal com alguém que você realmente ama e eu certamente estava fazendo isso com alguns membros da banda.” Por mais que nesse caso seja especificamente um pedido de desculpas para seus colegas, essa é uma canção que as pessoas se identificam bastante, pois se enquadra a qualquer tipo de relacionamento.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: É uma música que, além de fortalecer o relacionamento entre a banda, os ajudou a consertar divergências também. Sensações: Arrependimento; Pedido de desculpas; Amizade; Relacionamento.

Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Telão 360º

Todos os Palcos e Passarelas

194

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

195

Quando as luzes se acendem, cada integrante se encontra isolado em um palco. O intuito dessa disposição espacial é estabelecer uma proximidade com o maior número de fãs possível, mas também representar o sentimento de distanciamento entre eles, como se seu relacionamento tivesse abalado. Champion se encontra no Palco Parachutes, onde começa tocando o piano; Martin está no Palco Futuro, e começa a cantar e andar em direção ao Palco Globo, onde se encontra Buckland. Juntos, os dois continuam andando, e se reúnem com Berryman na passarela (entre o Palco Globo e Parachutes). Agora os três andam juntos em direção ao palco onde se encontra o baterista, de modo que na última parte da canção todos estão reunidos e cantando juntos, justamente no palco que representa suas origens e onde tudo começou. Quando o vocalista inicia a canção, o Telão 360° começa a exibir uma montagem de vídeo composta por trechos de diversos momentos da banda ao longo de sua carreira, em ordem cronológica: englobam desde momentos mais íntimos e caseiros (do integrantes no estúdio, viajando, brincando entre si, com suas famílias) até deles dando entrevistas, em shows, ganhando prêmios... Esse é o momento do show do resgate das memórias da banda, e de uma homenagem à sua trajetória, mostrando que, assim como a música, por mais que haja brigas e desentendimentos, eles continuaram juntos e, acima de tudo, construíram uma bela carreira e amizade. Em relação à iluminação, apenas os Spot’s da arquibancada projetam fachos de luz alaranjada sobre a plateia, enquanto no piso do Palco os Refletores estão ligados nesse mesmo tom e vão se apagando conforme os artistas deixam aquela determinada parte do Palco. Por fim, a iluminação dos Arcos é bem reduzida e focada nos artistas, de forma que apenas alguns Spot’s alaranjados os acompanham, enquanto Canhões Seguidores delimitam um foco branco nos mesmos.

trouble

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;I NEVER MEANT TO CAUSE YOU TROUBLE

parte 04: hora do show!

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197

trouble - rascunho

AND I NEVER MEANT TO DO YOU WRONG.”

US AGAINST THE WORLD Ficha Técnica Álbum: Mylo Xyloto (2012) Palco: Globo (todos os integrantes) Palavra-Chave: Porto Seguro. Cor(es): Rosa e Branco. Temática / Contexto: Levando em consideração que essa canção faz parte da narrativa do álbum explanada anteriormente (em “Paradise”), aqui, é contado a parte em que os protagonistas se conhecem e se apaixonam. Chris Martin disse em entrevista à Music Week que é sobre “conhecer alguém que você ama e se sentir poderoso, é quando você conhece alguém e de repente tudo parece certo novamente.”

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Como o próprio título já diz, ela expressa bem o sentimento de encontrar alguém e/ou alguma coisa em que você se sinta seguro e poderoso. É sobre aquele algo ou alguém que te ajuda a continuar, que você enfrentaria o mundo por e com ela. É sobre pertencer. Sensações: Sentimento de companheirismo; Amizade; Lealdade; Segurança, Pertencimento.

Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Telas de LED dos Arcos

Telão 360º

Palco Globo

198

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

199

Devido ao significado da letra e do Ato em questão, esse é um ótimo momento para prestar homenagem, agradecer e reconhecer os fãs - e toda a base de amor e apoio que eles construíram. Para tanto, será lançada uma campanha nas redes sociais da banda para que esses fãs possam participar de forma mais ativa da apresentação dessa canção. A campanha funcionará da seguinte forma: eles (fãs) deverão postar um vídeo (no instagram) ou escrever algo (no twitter) mostrando ou falando de momentos, pessoas, coisas, etc, que os façam felizes ou pelos quais são gratos, ou seja, coisas que são importantes e que os ajudam, de alguma forma, a enfrentar o mundo todos os dias. Podem também enviar mensagens de esperança, positividade e carinho sobre a sociedade e o futuro. Eles devem postar esse conteúdo usando a hashtag “#US + NOME DA CIDADE DO SHOW”. Por exemplo, se o show for em São Paulo, a hashtag seria “#USSAOPAULO”. Então, na hora da performance dessa música, os vídeos e tweets selecionados que usaram essa hashtag serão exibidos, respectivamente, no Telão 360° e nos LED’s dos Arcos. Dessa forma, aquele momento, representará aquele grupo de pessoas ali reunidas por um motivo em comum, dando forças para enfrentarem o mundo juntas. Ou seja, é estabelecida uma conexão geral entre todos, tornando aquele momento único e passando a mensagem de que, não importando o que aconteça, o show deixará aquelas músicas e aquele momento marcado na memória dos envolvidos. A apresentação começa com os artistas dispostos no Palco Globo, totalmente voltados para a plateia. Os Beam’s da arquibancada emitem feixes de luz branco e rosa, enquanto os Wash’s banham o estádio em um tom de rosa discreto. A iluminação dos Arcos é composta por apenas alguns Refletores ligados e voltados prioritariamente para a plateia (que é o centro de atenção dessa música), emitindo luzes rosas e brancas. A iluminação dos artistas fica por conta de focos simples e brancos vindo dos Canhões Seguidores. No piso do Palco Globo, os Refletores e LED também emitem uma luz rosa.

us against the world

Desenho da Cena

“THROUGH CHAOS AS IT SWIRLS

parte 04: hora do show!

200

201

us against the world - rascunho

S, IT’S US AGAINST THE WORLD”

FIX YOU Ficha Técnica Álbum: X&Y (2005) Palco: Globo (todos os integrantes) e Futuro (apenas Chris Martin) Palavra-Chave: Sentimento. Cor(es): Laranja Avermelhado, Amarelo e Branco. Temática / Contexto: É uma música extremamente sentimental, com uma letra profunda que fala sobre ajudar alguém que você ama quando ele(a) precisa. Fala sobre aceitar a perda e tentar seguir em frente. É uma das poucas músicas que conseguem ser, simultaneamente, de partir e de aquecer o coração.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: É um dos hinos da banda mais esperados em uma apresentação ao vivo. Isso pois, é uma música que possui um valor sentimental muito grande e que várias pessoas se identificam, principalmente pelo fato de que ela não deixa claro os motivos do consolo, deixando para os ouvintes relacioná-la com suas próprias lutas. Ela oferece uma sensação de simpatia e empatia. Sensações: Empatia; Consolo; Canta sobre coração partido mas aquece o nosso coração; Emoção.

Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Telas de LED dos Arcos

Telão 360º Bolhas de LED

LED Floor

Palcos Globo e Futuro

202

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

203

O Telão 360° começa totalmente abaixado ao nível do piso do Palco, cobrindo este e os artistas. Nele são projetadas as letras manuscritas da canção sob um fundo transparente (dando a impressão que esse escrito está flutuando). O vocalista começa a cantar no Palco Futuro, e apenas os Refletores do Arco que passam por cima deste Palco se acendem. A iluminação nessa hora fica por conta de alguns Wash’s e Spot’s laranja avermelhados proporcionando uma atmosfera acolhedora para o ambiente. Além disso, um único foco branco está iluminando Martin, tornando-se possível vê-lo sutilmente por entre a transparência dos Painéis de LED do Telão. Ele canta toda a primeira parte acapella (sem nenhum instrumento acompanhando). Para a segunda parte, vai em direção ao Palco Globo e começam os instrumentos, sendo que a iluminação dos outros Arcos também é ativada, bem como um foco de luz branca revela cada um dos outros integrantes (já no Palco Globo). Simultaneamente à entrada dos instrumentos, o Telão 360° começa a subir, parando pouco acima dos artistas (a X metros do piso do Estádio), onde permanece por toda a apresentação. Nesse momento é ativada a iluminação do piso do Palco também, que conta com os Refletores e o LED pulsando uma luz vermelho alaranjada, e os LED Floor’s exibindo fachos de luz que pulsam dos Palcos Parachutes e Futuro rumo ao Palco Globo (onde se encontram todos os artistas). Além disso, as Bolhas de LED dançam acima do Telão, exibindo uma luz laranja. Quando Martin canta o primeiro “Lights will guide you home” as Xylobands acendem, brilhando em um tom de laranja mais fechado, e ficam ligadas estaticamente, emitindo essa luz até o final da música. Apenas durante os refrãos, os LED’s dos Arcos acendem emitindo uma luz amarelo alaranjada. Essa música representa um grande momento de “sing-along” e conexão entre os fãs e a banda, algo que é favorecido pelos refrões bem marcados a partir de estímulos visuais.

fix you

Desenho da Cena

“LIGHTS WILL GU

parte 04: hora do show!

204

205

fix you - rascunho

UIDE YOU HOME”

MAGIC Ficha Técnica Álbum: Ghost Stories (2014) Palco: Globo (todos os integrantes). Palavra-Chave: Relacionamento. Cor(es): Azul Escuro e Branco. Temática / Contexto: Esse é um álbum que a banda lançou logo após a separação de Chris Martin e sua ex esposa Gwyneth Paltrow. Por esse motivo, é composto por músicas sobre amor, rompimento, superação e relacionamentos em geral. Magic é uma meditação íntima sobre sobre se apaixonar e sobre os momentos que você divide com a outra pessoa. Em entrevista para BBC Radio One, Chris Martin explicou que é uma música sobre relacionamento, mas que não é sobre especificamente sobre amar ou odiar alguém, há uma nuance maior do que isso. Ele ainda completa dizendo que “No final, há uma certa mágica entre duas pessoas não importa o que os outros pensem.” capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Possui um instrumental minimalista com um grave bem marcado. É uma canção melancólica e que insinua que o narrador não estava pronto para desistir de seu amor “mágico”. A arte do álbum, que apresenta um par de asas dispostas num formato que lembra o de um coração, é muito marcante nas apresentações de suas músicas e foi produzida pela artista britânica Mila Fürstová. Enquanto isso, a arte para essa música em específico apresenta uma andorinha branca, que faz referências ao símbolo de truque de mágica, sob um fundo azul. Sensações: Calma; Batida marcada; Intimista; Minimalista; Coração partido. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telão 360º

Palco Globo

206

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

207

A apresentação dessa música representa um momento de respiro do show. Para mim, seu título alude ao fato de que a mágica é algo que não pode ser explicado, assim como o amor que ele narra na canção. Dessa forma, a ideia é uma performance minimalista e intimista, principalmente no que diz respeito à iluminação e ao uso dos elementos cenográficos, concentrando toda a atenção para o vídeo que será exibido no Telão 360°. De volta em sua posição original, esse Telão exibe um vídeo em preto e branco, pré-gravado para o show, que consiste nos integrantes da banda realizando pequenos truque de mágica, como se estivessem entretendo uma audiência. No final, a última mágica é feita utilizando uma andorinha branca. Essa andorinha então sai voando, passando por toda a circunferência do Telão, até voar para cima (para o céu) e sumir da tela no exato momento em que a música termina. Esse é o momento da plateia acalmar, reunir energias, e apenas apreciar o pequeno “show de mágica” enquanto escutam a música. Para tanto, os Wash’s da arquibancada banham o estádio em um azul profundo e discreto, enquanto nos Arcos apenas alguns Spot’s brancos estão ligados, juntamente com alguns Wash’s azuis. Essa iluminação dos Arcos é bem discreta, sendo que o destaque fica por conta de um foco de luz branca partindo de Canhões Seguidores iluminando cada um dos artistas. Por fim, os Refletores e LED do piso do Palco também se encontram ligados e emitindo uma luz azul escura.

magic

Desenho da Cena

“I CALL IT MAGIC W

parte 04: hora do show!

208

209

magic - rascunho

WHEN I’M WITH YOU”

UP&UP Ficha Técnica Álbum: A Head Full Of Dreams (2015) Palco: Parachutes e Futuro (Guy Berryman e Jonny Buckland), Globo (Chris Martin e Will Champion) e Passarelas (Coral da fãs). Palavra-Chave: Positividade. Cor(es): Azul, Rosa, Amarelo e Branco (tonalidade menos saturada, pastel). Temática / Contexto: É uma música que encoraja a nunca desistir, a enfrentar os obstáculos que dá vida e de ir atrás dos nossos sonhos e propósitos. Oferece uma nova perspectiva de olhar o mundo, e passa uma mensagem de positividade e união, uma vez que no refrão é repetido diversas vezes que nós vamos conseguir isso, juntos e agora, e vamos subir sempre mais alto.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: O clipe, o qual ganhou diversos prêmios, é repleto de simbolismo e cenas surreais, mostrando através de colagens utópicas uma nova perspectiva de ver o mundo. Além disso, a canção é caracterizada por um grande coral de pessoas no backvocal. Sensações: União; Positividade; Novas perspectivas; Sonhos.

Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telas de LED dos Arcos

Telão 360º

Todos os Palcos e Passarelas

210

Refletores e LED no piso do Palco

render

211

Essa é uma música que, além de passar uma mensagem de positividade e união, possui um coral de fundo bem marcante, composto pelas pessoas que colaboraram e ajudaram no processo de criação do álbum. Por isso, a ideia aqui é chamar algumas pessoas da plateia para subirem no palco e representarem esse coral, visto que nós, os fãs, somos as pessoas que colaboramos e ajudamos o show acontecer. Ademais, essa é uma forma de unir e aproximar ainda mais os fãs e a banda. Essas pessoas ficam dispostas nas passarelas e nos Palcos Parachutes e Futuro. O vocalista e baterista tocam no Palco Globo, enquanto o baixista e o guitarrista percorrem as passarelas, chegando até um dos palcos e interagindo com esse coral. Outro elemento marcante dessa música é seu videoclipe, o qual trabalha uma estética utópica. Aludindo a isto, as Xylobands, controladas por geolocalização e referenciamento, emitem uma luz de modo a formar padrões e desenhos surrealistas quando vistas como um todo pelo estádio. Esses padrões e desenhos formados por elas, serão exibidos nos LED’s dos Arcos. Já no Telão 360°, projeções simultâneas de vistas aéreas do estádio (mostrando os padrões formados pelas Xylobands) e vistas coral de fãs no Palco se alternam. Assim, o público verá que a união deles ali naquele local que possibilitou os padrões e desenhos a serem formados, reforçando ainda mais o quanto são partes essenciais do show. Quanto à iluminação, na arquibancada alguns Wash’s colorem de forma sutil o estádio de azul (nos versos) e rosa (nos refrãos); nos Arcos, apenas os Wash’s se acendem nas cores da música (azul, rosa e amarelo), exceto alguns Spot’s, que emitem uma luz branca; e os Refletores e LED do piso do Palco também se acendem, alternando entre as cores da canção. É importante ressaltar, que toda a iluminação e cor dessa música é mais suave e pastel - reforçando ainda mais essa atmosfera onírica da utopia e dos sonhos que a canção possui.

up&up

Desenho da Cena

“ We’re gonna get it, get it together right now.”

A SKY FULL OF STARS Ficha Técnica Álbum: Ghost Stories (2014) Palco: Globo (todos os integrantes) e Futuro (apenas Chris Martin). Palavra-Chave: Liberdade. Cor(es): Azul e Branco. Temática / Contexto: É considerada a primeira canção “dance” da banda, contendo a fórmula de uma música essencialmente pop. Abrindo com uma balada de piano, é injetada pelo ritmo EDM (em colaboração com o DJ sueco Avicii) e possui um padrão de acordes repetitivos e uma melodia “sing-along” para finalizar. Basicamente, a letra é sobre um amor incondicional, onde sentimento não é mais mútuo, mas que mesmo assim essa amada(o) continuará sendo o ponto de luz do narrador.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Segundo Chris Martin em entrevista para Fuse, essa música representa a sensação depois de fazer algo desafiador, sendo por isso que ela é tão feliz e dançante. Outro fato importante, é que essa música ficou muito famosa devido ao seu clipe, que contou com a participação especial - e principal - dos fãs. Sensações: Galáxia; Universo; Vontade de dançar e extravasar.

Equipamentos em Funcionamento:

Telas de LED dos Arcos

Lasers nos Arcos

Refletores dos Arcos

Telão 360º Globos Bolhas de LED LED Floor

Palco Globo e Futuro

214

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

render

215

Essa canção tem uma imagem de céu estrelado, universo e constelação muito fortes. Assim sendo, procurando deixar o estádio mais escuro (para destacar o efeito das constelações e Xylobands), nas arquibancadas a única iluminação ativa é a dos Lasers brancos, e apenas durante os refrãos. As Xylobands piscam uma luz branca, como se fossem estrelas, dando a sensação de um grande céu estrelado. O Telão 360° começa abaixado ao nível do Palco, e nele é exibida uma projeção simultânea dos artistas com uma sobreposição de uma imagem espacial de uma constelação. Porém, sempre que Martin canta “you”, essa projeção muda para alguém da plateia. Quando a letra começa, o Telão sobe até X metros do piso do estádio, revelando as Bolhas de LED, que estão ligadas com uma luz branca e flutuando acima dos artistas (e abaixo do Telão). Acima do Telão, os Globos também estão ativos, e imitam planetas, reforçando a sensação de estar em uma constelação no meio do universo. Os LED’s do Arco também exibem uma constelação por toda sua extensão. Ainda nos Arcos, apenas seus Spot’s e Beam’s serão usados nessa performance, emitindo luzes brancas e azuis escuros (além dos Lasers brancos durante os refrãos). Focos de luz branca bem demarcados partindo de Canhões Seguidores iluminam e seguem os artistas. No piso do Palco, os LED Floor’s exibem o mesmo vídeo de constelação que os Arcos e o Telão, seus Refletores e LED de contorno piscam em luzes brancas e azuis, e durante os refrãos seus Lasers também são acionados emitindo feixes de luz brancos. Durante esses refrões, além do show de Lasers, os Painéis de LED do Telão 360° dançam, subindo e descendo em diferentes alturas no ritmo da música. Aliás, toda a iluminação pisca seguindo a batida da canção. Por último, a partir da segunda metade da música, há uma chuva de papéis picados em formato de estrela, nas cores branco e furtacor. Essa performance acontece majoritariamente no Palco Globo, sendo que o vocalista fica se deslocando entre este e o Palco Futuro. Quando acaba a música, o estádio inteiro fica no escuro, marcando o fim do quarto Ato.

a sky full of stars

Desenho da Cena

“Cause in a sky full of stars, I think I saw you.”

ATO 05 - FUTURO

29. midnight 30. every teardrop is a waterfall

32. something just like this

ato 05

31. hymn for the weekend

33. yellow

Nesse último ato do show, a ideia é mostrar como a banda se posiciona artisticamente hoje em dia, proporcionando um momento mais dançante e eletrônico através de suas músicas mais recentes, juntamente com inovações tecnológicas e diversos efeitos visuais. É um momento de liberdade e autenticidade criativa, mostrando que o Coldplay está

sempre se reinventando. Além disso, por ser o último ato, é onde também ocorre a despedida, a qual encerra levando os espectadores de volta às origens da banda, mostrando que por mais que eles estejam sempre pensando no próximo passo, não esquecem da onde vieram e celebram todo esse caminho percorrido até aqui.

* As música destacadas em vermelho foram as escolhidas para representar seus respectivos atos. Assim sendo, foi produzida uma imagem realista das mesmas.

219

34. everything’s not lost

MIDNIGHT Ficha Técnica Álbum: Ghost Stories (2014) Palco: Futuro (todos os integrantes) Palavra-Chave: Tecnologia. Cor(es): Multicolorido. Temática / Contexto: É uma música eletrônica minimalista, descrita como ambiente e folktronica. Nela, os vocais de Chris Martin, distorcidos por um “”vocoder””, soam quase como os de um fantasma. A letra alude à atmosfera angustiante da madrugada, como sendo aquele momento em que os pensamentos estão inquietos, a esperança foi embora e uma tempestade se aproxima. Nessa escuridão antes do amanhecer, o narrador súplica repetidamente para deixar uma luz ligada, sendo que essa luz pode ser interpretada como “”um raio de esperança””.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Surpreende pelo grande uso de tecnologia, tanto na parte instrumental como visual de suas apresentações. Ficou reconhecida pela inovação no uso de instrumentos, como uma Harpa de Laser e um Reactable por exemplo, na gravação do ao vivo do DVD deste álbum em 2014. Sensações: Breu; Escuridão da madrugada; Inovação; Tecnologia.

Equipamentos em Funcionamento:

Refletores apenas do Arcos Futuro

Lasers nos Arcos

220

Laser no piso do Palco

LED Floor do Palco Futuro Palco Futuro

LED no piso do Palco

rascunho

221

Esse é um Ato que busca incorporar e trazer mais a tecnologia ao show. Portanto, não teria outra música para abri-lo, visto que Midnight é reconhecida justamente pelo uso de novas tecnologias e formas de som, tanto em sua composição quanto em sua apresentação. Sua performance se dá de maneira bem semelhante a do DVD da banda intitulado de “Live 2014”. Assim sendo, com toda a iluminação do estádio e dos elementos cenográficos desligada, apenas um foco branco iluminará Champion, que começa tocando um Reactable (sintetizador musical que funciona ao colocar, mover e organizar blocos em cima de uma mesa touchscreen para gerar diferentes sons) no Palco Futuro local onde ocorrerá toda a apresentação. Logo em seguida, outro foco branco ilumina Berryman, que começa a tocar a Laser Harp (é um instrumento eletrônico que projeta vários feixes de laser, que quando bloqueados vibram e produzem diferentes sons e acordes, lembrando visualmente uma harpa). Essa Laser Harp emite feixes de luz de todas as cores do arco-íris, sendo o ponto de destaque da apresentação. Em seguida, um foco de luz branca revela Martin, que começa a cantar com uma voz fantasmagórica, a qual é produzida através de um Vocoder (um instrumento capaz de sintetizar a voz humana, funcionando como um codificador vocal), e Buckland. Apenas o LED Floor do Palco Futuro funciona, e exibe a capa do álbum Ghost Stories a partir do momento em que o vocalista começa a cantar e somente o LED que contorna o piso desse palco é ativado, alternando-se entre todas as cores do arco íris. A iluminação é mínima e escura, para reforçar a atmosfera da madrugada que a música narra e para chamar atenção aos instrumentos no palco. A primeira parte e refrão ocorrem nesse arranjo, e então Buckland começa um solo remixado de instrumentos. Nesse momento, acontece um show de Lasers (das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco) coloridos que varrem todo o estádio e se movimentam no ritmo da música.

midnight

Desenho da Cena

“IN THE DARKNESS, B

parte 04: hora do show!

222

223

midnight - rascunho

BEFORE THE DAWN”

EVERY TEARDROP IS A WATERFALL Ficha Técnica Álbum: Mylo Xyloto (2012) Palco: Todos Palavra-Chave: Inspiracional Cor(es): Verde. Rosa e Amarelo

capítulo 04: hora do show!

Temática / Contexto: Primeiro single do álbum Mylo Xyloto, o qual inaugurou uma nova era mais eletrônica, dançante e colorida da banda. De início, essa canção trouxe um estranhamento geral aos fãs, mas ao longo do tempo foi muito bem recebida e atualmente é uma faixa sempre presente em suas turnês. Além de possuir um ritmo bem animado, com sintetizadores e batidas mais pop, possui uma letra bastante descritiva, que desperta a imaginação do espectador. Sua temática pode ser interpretada como sendo sobre o poder libertador e revolucionário que a música possui sobre as nossas vidas. Em sua letra, é possível ver um eu lírico que parece estar perdido e para baixo, mas ao colocar colocar suas músicas para tocar ele se esquece do mundo lá fora e enxerga tudo com mais alegria e positividade que antes. É como se, por onde a música toca, a vida ao redor vai se tornando mais colorida. Além disso, ela passa a mensagem que nem tudo é em vão, e que uma simples gota não é menos importante do que uma cachoeira, ou seja, tudo é válido, mesmo que não pareça. Elementos Marcantes: A própria letra da canção possui diversas frases marcantes e motivadoras, entretanto seu clipe é bastante simbólico também. Isso pois, além de trazer a estética colorida dessa Era, é muito interessante perceber que por onde a letra desenhada da canção vai passando, o local em volta vai sendo colorido - e é isso que a música faz com a vida das pessoas. Sensações: Positividade; Aceitação; Motivação; Sensação de ser compreendida; Animação. Equipamentos em Funcionamento:

Refletores dos Arcos

Lasers nos Arcos Telas de LED dos Arcos

Telão 360º Globos

224

Todos os Palcos

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

225

Essa é uma canção com bastante expressão criativa, possuindo vários elementos em ação. Portanto, a iluminação dos refletores fica em segundo plano, sendo composta apenas por alguns Wash’s ligados na arquibancada e nos Arcos em um azul bem escuro (quase como se fosse uma “luz negra”), apenas para ajudar a deixar todas as outras cores ainda mais vibrantes. Os Lasers (da arquibancada, Arcos e piso dos Palcos) dançam e emitem feixes de luz nas cores da canção durante os trechos mais animados. No piso do Palco, os Refletores e Led de contorno emitem uma luz rosa e estática durante toda apresentação. No telão 360º é projetado um filme desenvolvido especialmente para a turnê: o início mostra os artistas sendo filmados na vida real e em preto e branco, em um cômodo que possui apenas uma porta no seu centro; ao abrir essa porta, uma explosão de cor é liberada, colorindo a eles e a todo o telão; por onde essa explosão passa, transforma tudo em desenho animado (tipo um cartoon), e é nesse estilo que prossegue a animação; os artistas passam pela porta e vivem as situações que são descritas na letra da canção; no final, eles passam de volta pela porta, voltando ao cômodo do início e voltando a ser de “carne e osso”, dessa vez com a imagem colorida e o cômodo repleto de grafites e desenhos por toda suas paredes. Ou seja, um mundo sem cor é transformado quando a música começa e os membros são tomados por aquele universo, mas quando ela termina eles voltam para a realidade modificada. Outro elemento utilizado são os Globos, que começam a apresentação no nível de seus respectivos palcos, e os artistas se encontram dentro destes (Chris no palco Futuro, Will no palco Globo e Johnny com Guy no palco Parachutes). Por fora desse Globo, é projetada em suas telas de LED a imagem em tempo real dos artistas em seu interior. A canção prossegue assim, até que na 5ª estrofe os Globos sobem e se escondem dentro do Telão 360º. Nesse momento, todos os artistas se reúnem no palco Globo, onde um Laser Espectral nas cores da música é ativado, e os envolve até o fim da canção. Por último, as Xylobands são ativadas: cada setor do estádio tem uma cor e representa um instrumento, sendo que as Xylobands funcionam conforme os instrumentos tocam (por exemplo, quando a bateria começa, o setor que a representa é aceso). A ordem que os instrumentos são tocados é: violão, guitarra, bateria e baixo. O violão é representado pela cor rosa e corresponde à plateia intermediária. A guitarra é a cor amarelo e a arquibancada superior. A bateria e o baixo possuem a cor verde, porém um representa a pista leste, e o outro a pista oeste, respectivamente.

every teardrop is a waterfall

Desenho da Cena

“I FEEL MY HEART START BEATI

parte 04: hora do show!

226

227

every teardrop is a waterfall - rascunho

ING TO MY FAVOURITE SONG”

HYMN FOR THE WEEKEND Ficha Técnica Álbum: A Head Full Of Dreams (2015) Palco: Globo e Futuro Palavra-Chave: Celebração Cor(es): Todas do arco-íris Temática / Contexto: Canção marcante do sétimo álbum de estúdio da banda, e conta com a participação especial da cantora Beyoncé. Como o próprio nome já sugere, ela possui um clima de celebração, tendo uma batida bastante animada. Inclusive, ela surgiu do desejo da banda de possuir uma “club song”, ou seja, uma música para as pessoas poderem dançar. Chris Martin revelou em entrevista para o “The Wall Street Journal” que Hymn For The Weekend é sobre ter uma figura “angelical” em sua vida. Seu clipe é extremamente marcante, sendo gravado durante um festival da primavera indiano e trazendo elementos que definiram tal Era, como as flores e a forte presença do caráter multicolorido. capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: O mais marcante desse canção, além da participação da cantora Beyoncé, é a estética do seu clipe. As flores coloridas indianas, a cultura local, o festival com o pó colorido, a celebração da primavera e os fogos de artifício ao fim são imagens fortes e que definiram, de certa forma, toda a Era a qual essa música está inserida. Inclusive, o background do palco na última turnê da banda era composto por uma cortina de flores indianas coloridas penduradas. Sensações: Comemoração; Felicidade; Cor; Primavera; Grandiosidade; Figura Angelical; Vontade de dançar. Equipamentos em Funcionamento: Refletores dos Arcos

Telão 360º

LED Floor

228

Palco Globo

Palco Futuro

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

229

A partir do clipe dessa música se originaram vários elementos marcantes para essa Era, sendo um dos principais as flores indianas coloridas, as quais acabaram sendo o background do palco da turnê “A Head Full Of Dreams”. Portanto, a apresentação começa com o LED Floor exibindo essas flores por toda extensão do Palco, criando uma espécie de “tapete florido”. Além disso, os segmentos do Telão 360º descem em alturas desencontradas e exibem essas flores penduradas por toda sua altura, sob um fundo transparente, criando uma espécie de cortina de flores (porém digitais). Entretanto, alguns conjuntos desses segmentos descem até alguns trechos do nível do Palco e exibem o ponto alto da canção: a cantora Beyoncé. A ideia é criar uma espécie de holograma da cantora, projetando uma imagem sua de corpo inteiro sob um fundo transparente, causando a ilusão que ela está em pé ali. Além disso, a ideia é ela ser o centro da apresentação, havendo uma quantidade de efeitos reduzidos de forma a não distrair demais o espectador. Quanto à iluminação, todos os equipamentos que a compõe (da arquibancada, dos Arcos, do piso do Palco, da Base dos Arcos e das Xylobands) seguem o mesmo padrão: começam de uma mesma cor que se altera a cada estrofe, passando por todas do espectro do arco-íris, até na última estrofe imergir o estádio em todas as cores ao mesmo tempo.

hymn for the weekend

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;OH, ANGEL SENT FROM UP ABOVE; YOU

parte 04: hora do show!

230

231

hymn for the weekend - rascunho

KNOW YOU MAKE MY WORLD LIGHT UP”

SOMETHING JUST LIKE THIS Ficha Técnica Álbum: Kaleidoscope EP (2017) Palco: Todos (todos os integrantes). Palavra-Chave: (Extra)Ordinário. Cor(es): Vermelho, Azul e Branco. Temática / Contexto: Escrita em parceria com o grupo de EDM americano “The Chainsmokers”, essa música fala sobre um relacionamento comum e ordinário, que não precisa ser sobre-humanamente perfeito para ser especial. É sobre um amor que todo mundo merece. Nela, o narrador, comparando-se com deuses gregos e super-herois atuais, não se sente bom o bastante para estar naquele relacionamento, mas sua parceira(o) o ama por ser exatamente quem ele é, estabelecendo expectativas saudáveis e reais.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: A figura da criança vestida de super-herói na capa é algo muito significativo, pois o próprio eu lírico se compara a ela. Porém, ele lembra que não é mais uma criança e que os super-herois não são reais. Entretanto, em contra resposta, seu interesse amoroso mostra que ele pode ser um super-herói para ela(e), mesmo que não seja para os outros. Essa é uma canção mais eletrônica e extremamente dançante, pedindo mais efeitos e elementos visuais. Sensações: Discussão sobre super-heroi, Realidade dualística; Dançante; Expectativas; O comum pode ser extraordinário. Equipamentos em Funcionamento:

Telas de LED dos Arcos

Lasers nos Arcos

Refletores dos Arcos

Telão 360º

Bolhas de LED LED Floor

Todos Palcos e Passarelas

232

Laser no piso do Palco

Refletores e LED no piso do Palco

rascunho

233

Momento de grande catarse, pois representa o encerramento “oficial” do show. Para tanto, além de contar com os elementos cenográficos e de iluminação, esse momento conta com uma pequena surpresa que, com ajuda da tecnologia, aumenta ainda mais o afeto do público: será desenvolvido um aplicativo de celular exclusivo para a turnê, chamado “GATE20”. O mesmo consiste em um portal para reunir informações e curiosidades sobre aos concertos e banda, um espaço de encontro entre os fãs que vão para o mesmo show, e uma plataforma em que é possível registrar e fazer upload durante a apresentação de fotos e vídeos daquela apresentação. Assim sendo, esse aplicativo tem papel fundamental nessa música, pois os vídeos e fotos que forem postados nele durante todo o concerto, serão exibidos no Telão 360°. Dessa forma, além das pessoas “comuns” virarem o centro das atenções do espetáculo (fazendo referência à canção), é um momento que se torna uma homenagem e despedida, oferecendo diferentes pontos de vista do show e recapitulando tudo o que foi vivido durante o espetáculo. A ideia de criar um aplicativo é pelo fato do uso dos celulares, querendo ou não, serem uma realidade nas apresentações ao vivo atualmente, portanto, faz-se uso dessa ferramenta para de fato influenciar o show de alguma maneira, ao invés de ser apenas uma distração ao espectador. Além disso, quando o fã tiver seu vídeo ou foto projetado no Telão, haverá uma conexão maior com aquele momento, sendo eternamente marcado em sua memória afetiva. Esse Telão ficará a meia altura entre o urdimento e o piso do Palco e com suas Placas de LED desencontradas. Além disso, os LED’s dos Arcos ficarão passando a mesma letra do lyric vídeo oficial da canção. Além disso, os desenhos desse vídeo são exibidos no LED Floor dos Palcos. As Bolhas de LED, presas ao urdimento, piscam no ritmo da canção com uma luz branca. Os Refletores dos Arcos começam todos azuis na 1ª estrofe, depois ficam todos vermelhos na 2ª, se alternando assim daí em diante. Nos refrãos, ficam das duas cores simultaneamente, além de haver alguns pontos de luz branca e dos Lasers serem ativados nessas 3 cores. Os Refletores das arquibancadas seguem esse mesmo padrão dos dos Arcos, enquanto o piso do Palco, os Refletores e LED de contorno piscam em azul e vermelho (ficando estático branco durante o refrão). Nesse momento, seus Lasers também são ativados, seguindo o mesmo padrão dos Arcos. Toda essa iluminação pisca e se movimenta seguindo a batida da música. As Xylobands seguem o padrão da iluminação, totalmente azuis no início, e depois totalmente vermelhas, e piscando de forma sortida essas duas cores durante os refrãos. Os artistas começam todos reunidos no Palco Futuro, sendo que Martin se movimenta durante a apresentação, chegando até o Palco Parachutes. Na última estrofe, ocorre uma chuva de papéis quadrados e coloridos. No fim, todos se encontram no Palco Globo para se despedirem e fazerem os agradecimentos finais.

something just like this

Desenho da Cena

“I’M NOT LOOKING FOR SOMEBODY

parte 04: hora do show!

234

235

something just like this - rascunho

Y WITH SOME SUPERHUMAN GIFTSâ&#x20AC;?

YELLOW Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (todos os integrantes). Palavra-Chave: Devoção. Cor(es): AMARELO. Temática / Contexto: Segundo Chris Martin, foi uma música escrita de forma orgânica. Ele teve inspiração para a letra enquanto estava do lado de fora do estúdio em que estavam gravando o Parachutes, e o co-produtor do álbum, Ken Nelson, disse para ele “olha as estrelas” (“look at the stars!”), pois céu estava claro e estrelado. A letra em si é sobre ser devoto a alguém, sendo capaz de fazer qualquer coisa por essa pessoa. Entretanto, não é necessariamente uma canção romântica, pois pode ser sobre alguém que você apenas admira.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: O título da música, que significa “Amarelo” em português, é muito marcante, gerando uma percepção visual muito forte. Porém, ainda segundo o vocalista, esse nome não tem nenhum significado especial. Martin conta que enquanto estava brincando e pensando na letra da canção havia uma lista telefônica (na inglaterra são chamadas de “Yellow Pages”) ao lado do piano, então ele usou a cor de suas páginas apenas como um artifício para elaborar a música. Todavia, ele disse que que enquanto escrevia toda a canção ele fez de tudo para tirar essa palavra dela, mas não conseguiu, porque por mais que não tivesse nenhum sentido, ela apenas soava corretamente. Sensações: AMARELO; Céu estrelado; Noite quente; Luzes no céu. Equipamentos em Funcionamento: Telas de LED dos Arcos

Refletores dos Arcos

Telão 360º Globos Bolhas de LED Palco Parachutes

236

Refletores e LED no piso do Palco

render

237

Yellow não é só considerada um dos grandes hinos da banda de todos os tempos, como também é o grande hino do Parachutes. Ou seja, em uma turnê em comemoração a esse álbum, a antecipação para ouvir essa música é imensa. Por isso, nada melhor do que tocá-la no momento do “bis”, para deixar aquele gostinho de quero mais e usar o carro chefe da banda para encerrar o concerto com chave de ouro. O próprio nome dela já define todo o tom e atmosfera da apresentação: um estádio banhado e iluminado por uma luz amarela pura. Dito isso, amarelo e as estrelas são os elementos visuais principais aqui. Dessa forma, toda a iluminação da arquibancada, dos Arcos e do piso do Palco emite uma luz amarela viva e forte, emergindo o estádio, o público e o palco nessa cor tão marcante. Os artistas ficam bem demarcados e destacados por focos de luz brancos. As Xylobands piscam uma luz amarela durante toda a apresentação. Os LED’s dos Arcos exibem um céu estrelado, sendo que as estrelas serão pontos de luz amareladas. O Telão 360°, em sua posição original, exibe a projeção simultânea dos artistas e da plateia, porém com a imagem em um tom de sépia dessaturado. O grande destaque aqui fica por conta de dois elementos cenográficos: os Globos e as Bolhas de LED. Ambos se encontram abaixo do Telão 360°, sendo que o primeiro ficará acima do nível da cabeça dos artistas, enquanto o segundo ocupará todo o intervalo existente (entre o fim do Telão 360° e piso do Palco). Os dois ficam completamente iluminados, emitindo uma luz sólida e amarela, como se fossem estrelas que caíram dos Arcos (visualmente os Globos se mesclam às Bolhas, representando diferentes dimensões dessas “estrelas”). Além disso, nessa canção, é tradição os fãs se organizarem e levantarem balões amarelos durante a performance, o que provavelmente acontecerá aqui, complementando a proposta visual da apresentação. A ideia é que o refrão “And it was all yellow” se torne verdade, proporcionando uma espécie de sinestesia ao espectador, que para sempre irá ouvir essa frase sob uma nova perspectiva.

yellow

Desenho da Cena

â&#x20AC;&#x153;Look at the stars, look how they shine for you and everything you do, yeah they were all yellowâ&#x20AC;?

EVERYTHING’S NOT LOST Ficha Técnica Álbum: Parachutes (2000) Palco: Parachutes (todos os integrantes). Palavra-Chave: Confiança. Cor(es): Âmbar e Branco. Temática / Contexto: Essa última música do álbum possui uma animação empolgante ao se cantar sobre uma maneira de eliminar todas as dúvidas e medos que surgiram nas outras faixas, e olhar para o futuro com esperança. Além disso, possui um grande refrão “”sing-along””, embalando todo o estádio a cantar em uníssono. De uma maneira geral, a mensagem que essa música traz em seu título (a de que “”tudo não está perdido””) representa a mensagem que o álbum busca passar como um todo.

capítulo 04: hora do show!

Elementos Marcantes: Além de ser a música que fecha o álbum Parachutes, foi também a música que encerrou a sua turnê na época. E, como este é um show comemorativo de homenagem e de resgate à memória e trajetória da banda, não teria como o espetáculo encerrar de outra forma. Na época da turnê original, essa música era apresentada com um pequeno globo (o mesmo da capa do álbum) que ficava em cima do piano de Martin. Esse globo sintetizava a visão mundial, mas ainda intimista, que a banda possuía. Sensações: Olhar positivo sobre a negatividade da vida, ainda há esperança; Intimista; Relembra os primeiros shows da banda.

Equipamentos em Funcionamento: Refletores apenas dos Arcos

Telas de LED dos Arcos

Telão 360º

Palco Parachutes

Globo apenas do Palco Parachutes

240

Refletores e LED apenas no piso do Palco Parachutes

render

241

Essa é uma música e um momento do show voltados totalmente pro início da carreira da banda, fazendo jus à turnê, encerrando-a como começou. Dessa forma, o elemento principal é o Globo de LED (apenas o do Palco Parachutes, ou seja, os outros que estavam ativos na música anterior ficam escondidos atrás do Telão 360°), que se encontra a X metros do piso do estádio e projeta o mapa mundi em cores quentes e terrosas, recriando o globo da capa do álbum. A ideia é trazer esse elemento, que ficava apoiado em cima do piano do Chris Martin durante as apresentações dessa música na turnê Parachutes original, com a releitura e proporções da turnê atual. Buscando desacelerar o público para ir se preparando para o fim do espetáculo e recriar a atmosfera mais intimista que o Parachutes possui, a iluminação se torna mais “minimalista”, contando com apenas alguns Spot’s emitindo uma luz âmbar nas arquibancadas. Quanto aos Arcos, apenas a iluminação que passa por cima do Palco Parachutes é utilizada, ligando alguns Wash’s com uma tonalidade âmbar e alguns poucos Beam’s com uma luz branca bem discreta. No piso do Palco, apenas os Refletores e LED’s de contorno do Palco Parachutes são ativados, emitindo a mesma tonalidade de luz âmbar que o restante dos equipamentos. Entretanto, vários focos de luz brancas, formados por Canhões Seguidores e Spot’s dos Arcos, formam um bonito desenho no ar, destacado os artistas. No Telão 360° há uma projeção simultânea, em close e preto e branco, dos artistas no palco. Já os LED’S dos Arcos se ativam apenas a partir do final da canção, exibindo uma mensagem de agradecimento: “Obrigado” em várias línguas diferentes, permanecendo assim até o estádio se esvaziar. A apresentação termina com o Globo descendo e “engolindo” (cobrindo) os artistas. Dessa forma, a mesma figura de globo que os revelou no início do show, os leva embora no final, transmitindo que todo aquele espetáculo estava, de certa forma, acontecendo em um universo particular criado para aquelas duas horas de show: um universo de dentro do globo, um universo do Parachutes 2020. Quando Chris Martin, Guy Berryman, Jonny Buckland e Will Champion estão totalmente cobertos pelo Globo, as luzes cenográficas apagam e as do estádio acendem, trazendo o público de volta para sua realidade - a qual foi eternamente modificada por tudo que acabou de viver e presenciar.

everything’s not lost

Desenho da Cena

“I’ll be counting up my demons, hoping everything ’s not lost.”

“you are the target that I’m aiming at”

parte 05

05 bis

(detalhamentos) Todo show que se preze tem que ter o momento do “bis”, pra sanar aquela sensação de “quero mais”. Por isso, agora é a hora de olhar novamente algumas peças gráficas, porém aprofundando nos detalhamentos técnicos e desenhos de cada parte do projeto, como forma de tentar explicar melhor algumas decisões e soluções adotadas. 244

5.2

barreiras de segurança

5.3

house mix

5.4

bares

5.5

backstage

5.6

iluminação na arquibancada

5.7

arcos

5.8

urdimento

palco 245

5.9

bis

5.1

placas de fechamento & proteção do gramado

VOLUMETRIA_EQUIPAMENTOS ESTÁDIO

HOUSE MIX

HOUSE M

parte 05: bis

INSTALAÇÃO IMPRENSA BAR

INSTALAÇÃO SEGURANÇAS

TENDAS

CAMARIM PRODUÇÃO CAMARIM ARTISTAS

RACK’S E GERADOR BANHEIROS FUNCIONÁRIOS REFEITÓRIO

246

ILUMINAÇÃO NA ARQUIBANCADA

equipamentos estádio

MIX

PROTEÇÃO GRAMADO

BARRICADA DE CONTENÇÃO GRADE DE ISOLAMENTO

CORTINAS

ÁREA DE DESCANSO

247

PLACA DE FECHAMENTO

PLACAS DE FECHAMENTO & PROTEÇÃO DO GRAMADO

parte 05: bis Planta de Locação

REVESTIMENTO EM CHAPA ZINCADA

POLIETILENO, ANTIDERRAPANTE E TRANSLUCIDO

PLACAS DE 1,10 X 1,10M COM 38MM DE ESPESSURA

248

perfil quadrado 20 x 40 mm

ENCAIXE COM PLUGS DE TRAVAMENTO

F. 44_”Por dentro” das Placas de Fechamento.

F. 45_Easyfloor protegendo o gramado.

F. 46_Transporte das placas de Easyfloor.

As Placas de Fechamento atuam como barreiras, sendo a estrutura ideal para contingência do público e isolamento de determinada área. Nesse projeto especificamente, além de isolar e criar uma barreira física entre a área destinada ao público e a área privativa do backstage, ela também ajuda a camuflar visualmente este último. Essas placas são feitas em aço galvanizado à fogo, sendo extremamente resistentes às intempéries e possíveis emergências, porém sem perder sua versatilidade, sendo ideais para eventos de grande porte. Como esse show em questão está sendo projetado para ser executado em estádios de futebol, é fundamental pensar em dois quesitos principais

relacionados ao gramado: o primeiro é o fato de muitas vezes serem realizadas partidas de futebol no dia seguinte ao show, onde este precisa estar em perfeito estado; e o segundo é o fato de todos os equipamentos, palcos e grande parte do público ficarem por cima desse gramado, sendo por isso necessário cobri-lo com alguma proteção. Essa proteção é chamada de Easyfloor, e nesse caso, o modelo utilizado foi o Terratrak. Ele é fabricado em polipropileno de alta resistência, é antiderrapante, possui proteção anti chamas, um sistema de encaixes com plugs de travamento interno e o mais importante: é translúcido, permitindo que a grama respire e cresça normalmente.

249

placas de fechamento & proteção do gramado

F. 43_”Por fora” das Placas de Fechamento.

BARREIRAS DE SEGURANÇA

parte 05: bis

Planta de Locação

BARRICADA DE CONTENÇÃO (PÚBLICO E BACKSTAGE)

GRADE DE ISOLAMENTO (BASE DOS ARCOS)

250

F. 48_Barreiras de contenção do público usadas em grandes eventos.

grades de segurança

F. 47_Barreiras de contenção montada, dobrada e exemplo de ligação em quinas.

Em um evento desse porte, é necessária uma boa organização, de modo a garantir segurança e fácil locomoção do público, principalmente em caso de alguma emergência. Além disso, é preciso separar o palco e as áreas privativas das áreas do público. Para tanto, são utilizadas Barricadas de Contenção, as quais restringem e contém a multidão apenas às áreas que lhes foram reservadas. Nesse caso, a plateia na pista é separada em dois setores, facilitando ainda mais a organização desses espectadores. Essas barricadas são feitas em

alumínio naval, sendo leves porém bastante resistentes. Além disso, são dobráveis, sendo fáceis de transportar, instalar e desmontar. Ademais, aqui também foram usadas Grades de Segurança ao redor das bases dos Arcos Estruturais como forma de proteção das mesmas, uma vez que se encontram em locais de fluxo de passagem de funcionários, técnicos e produtores internos do show. Feitas em material metálico, essas grades, de um modo geral, permitem o bloqueio de espaços e separação de setores.

251

F. 49_Grade de isolamento.

HOUSE MIX

Planta Baixa e de Locação

parte 05: bis

Planta de Estrutura

COBERTURA EM LONA

ESTRUTURA DA COBERTURA EM BOX TRUSS Q30 E H=1M.

MESAS DE APOIO PARA DISPOR AS CENTRAIS DE CONTROLE

252

PISO EM STAGE DECKS DE 2X1M.

F. 51_Foto interna da House Mix mostrando as Mesas de Controle em funcionamento.

F. 52_Stage Deck da Eurotruss (sem as pernas).

A House Mix é o local que abriga as Centrais de Controle do show. A maioria dos equipamentos do palco é automatizada e funciona através de comandos, dados por computadores e/ou por mesas de comando. Além disso, é importante que os técnicos que ficam ali tenham uma visão limpa e, de preferência, frontal do espetáculo, para facilitar esse controle. Não obstante, é importante que ela tenha uma conexão próxima com o Palco para otimizar a passagem dos fios necessários. Por tanto, nesse caso, a House Mix foi dividida em duas e locada estrategicamente entre a base do Arco Estrutural Central, abrigando as centrais de controle de Iluminação, Som, Video e Sistemas Mecânicos (equipamentos com cabos cinéticos e elevadores). Cada uma abriga duas mesas de controle de 4x1m

de dimensão, sendo este o local onde os equipamentos necessários para cada central de controle são apoiadas. Possui uma cobertura com estrutura feita em Box Truss Q30, que nada mais são do que treliças pré-fabricadas com seção de 30x30cm, e fechadas com lona, para proteger de intempéries e proporcionar um ambiente mais isolado. O piso é feito em Stage Decks da empresa Eurotruss, que são placas pré-fabricadas de compensados de madeira cobertas com revestimento emborrachado e desenvolvidas especialmente para shows e eventos itinerantes. Será utilizado seu módulo padrão, que possui 2x1m de dimensão e um pé regulável, podendo se ajustar a diferentes alturas. Ela possui vigas de sustentação em seu eixo central e aguentam até 750 kg/m².

253

house mix

F. 50_House Mix no show da turnê “Nossa História” da dupla Sandy & Junior, realizado em Brasília.

BARES

parte 05: bis

Planta de Locação ACESSO FUNCIONÁRIOS REVESTIMENTO EM CHAPA METÁLICA TEXTURIZADA ESTANTES BAIXAS DE AÇO PARA ESTRUTURAÇÃO DO BAR E ARMAZENAMENTO DOS COPOS

CAIXA TÉRMICA PARA BEBIDAS 360L

254

ACESSO FUNCIONÁRIOS

bares

F. 53_Bar na pista do show da turnê “Nossa História”, da dupla Sandy & Junior.

Por mais que a maioria dos estádios possuam bares em sua estrutura, estes são acessados apenas por quem se encontra nas arquibancadas. Portanto, nesse tipo de evento é comum instalar alguns bares na pista, justamente para atender as pessoas que se encontram neste setor. Esses bares possuem uma configuração espacial “padrão”, que consiste em sua estrutura de sustentação ser basicamente composta por prateleiras baixas, que além de delimitar e isolar a área ocupada, também armazena os copos e qualquer outro equipamento necessário. Essas prateleiras são revestidas por chapas de

F. 55_Textura da Chapa de Metal texturizada.

aço texturizadas, a qual proporciona a unificação das prateleiras, e ajudam no apoio dos copos de bebida. As bebidas são armazenadas em caixas térmicas enfileiradas, de modo que quando acabam as bebidas das caixas da frente, essas são passadas para o fundo, e as do fundo que ainda estão cheias, vão para a frente, otimizando tanto o espaço quanto o controle da quantidade de bebida restante. Além disso, esses bares ficam apoiados nas barreiras de segurança ou nas paredes do próprio estádio, ocupando a menor quantidade de pista possível e aproveitando a estrutura já existente.

255

F. 54_Modelo de estante baixa em aço.

BACKSTAGE_TENDAS

Planta de Locação

ALTURA MÁXIMA = 5,00M

parte 05: bis PANO PRETO DISFARÇANDO E CAMUFLANDO O BACKSTAGE

256

bckstg_tendas

F. 56_Tenda de 10x10m.

As instalações construídas no backstage geralmente são protegidas por Tendas, pela sua facilidade em relação a instalação e desmontagem. Aqui, elas são utilizadas por dois motivos principais: o primeiro é para servir como cobertura dos locais que não serão refrigerados, como o Refeitório por exemplo, diminuindo assim o gasto - de dinheiro e de tempo de construção - com a cober-

tura; e o segundo é para tentar “camuflar” este espaço e torná-lo ainda mais privativo. Neste caso foram utilizadas cinco tendas pretas (justamente para “desaparecerem” à noite durante o show) de 10x10 metros de dimensão. As laterais do backstage permaneceram descobertas para poderem servir como saída de emergência (como mostrado anteriormente na Parte 03).

257

F. 57_Exemplo de Tenda como cobertura de uma construção efêmera.

BACKSTAGE_STAND OCTANORM

Planta Baixa MÓDULOS DA ESTRUTURA DE TRAVAMENTO DO STAND OCTANORM

MÓDULOS DAS DIVISÓRIAS DO STAND OCTANORM

parte 05: bis

258

ESQUEMA DE CONEXÃO ENTRE AS DIVISÓRIAS

ACABAMENTO COM O SOLO

bckstg_stand octanorm

F. 58_Foto interna de um camarim em Stand Octanorm.

Octanorm é um sistema modular que utiliza perfis octogonais de alumínio para montagem de stands. Por ser um sistema pré-moldado, oferecendo quatro tamanhos de módulos, de fácil montagem, ser leve e esguio, e permitir diversas possibilidades de comprimentos, conexões e fechamentos, esse é o modelo de stand mais utilizado e indicado para eventos itinerantes atualmente. Ele é composto pelas divisórias, por uma estrutura de travamento

superior e por módulos de fechamento da cobertura. Os perfis, montantes e travas são feitas de alumínio, enquanto o preenchimento das divisórias e da cobertura é feito em TS branco. Além disso, é possível instalar pontos de iluminação, energia, ar condicionado e hidráulica neles. Assim sendo, nesse projeto, todas as instalações do backstage foram construídas em Stand Octanorm, utilizando dimensões dos quatro módulos existentes.

259

F. 59_Foto externa de uma instalação em Stand Octanorm.

BACKSTAGE_INSTALAÇÃO DOS SEGURANÇAS

8 9 7 parte 05: bis

3 2

Legenda:

Planta Baixa

260

1. Aparador

4. “Cases-Armário”¹

7. Bacia Sanitária

2. Ar Condicionado

5. Shaft para tubulação²

8. Chuveiro

3. Frigobar

6. Cuba

9. Espaço de Estar

bckstg_instalação seguranças F. 60_Volumetria isométrica da instalação dos seguranças.

da Instalação da Imprensa. Isso pois se encontra no ponto mais vulnerável deste lado do backstage, porém possui fácil acesso aos dois camarins (da produção e dos artistas), além de poder controlar mais de perto o acesso deste lado do estádio e ter um contato direto com as pessoas externas ao backstage (imprensa).

¹Case-Armário: tudo o que é transportado junto com a turnê, é armazenada em malas técnicas especiais para isso, chamadas de Cases. No caso das roupas e figurinos, as cases possuem divisórias e varal próprios para seu transporte, sendo que quando abertas viram uma espécie de armário. ²Shafts para tubulação: Todo espaço com banheiro interno possui uma espécie de “shaft”, que nada mais é do que uma parede de Stand Octanorm Dupla, para esconder suas tubulações.

261

Os artistas possuem seguranças particulares, que estão com eles a todo momento durante uma turnê. Esse espaço foi pensado justamente para servir como um ponto de acomodação, encontro, estar e reunião para esses seguranças particulares. Foi estrategicamente locado na extremidade mais próxima ao acesso nordeste do estádio e ao lado

BACKSTAGE_INSTALAÇÃO DA IMPRENSA

4 3

8 parte 05: bis

5 1

Legenda:

Planta Baixa

262

1. Frigobar

4. Ar Condicionado

7. Espaço para Entrevista

2. Aparador

5. Cameras Filmadoras

8. Backdrop

3. Cuba

6. Case com Computador

9. Bancos de Apoio/Espera

bckstg_instalação imprensa

É comum os artistas concederem entrevistas antes do espetáculo, e elas são gravadas e controladas pela própria produção da banda. Por isso, é necessário ter um local onde possam ocorrer essas gravações, com os equipamentos e espaços adequados para tanto. Pensando nisso, mas também em manter a privacidade da banda, a Instalação da Imprensa possui duas entradas. Assim, esses jor-

nalistas - que são pessoas externas ao backstage entram e saem pela porta mais próxima do acesso do estádio, não possuindo contato com nenhuma outra área restrita dali. E, a outra entrada, que se encontra entre os Seguranças e a Produção - uma vez que são as pessoas que lidam diretamente com o que ocorre ali - é por onde os artistas acessam seguramente tal espaço.

263

F. 61_Volumetria isométrica da instalação da imprensa.

BACKSTAGE_CAMARIM PRODUÇÃO 4 3 6 5

parte 05: bis

8 1

Legenda:

Planta Baixa

264

1. Aparador

4. Ar Condicionado

7. Espaço de Estar

10. Shaft para

2. Frigobar

5. Mesa de Apoio

8. Apoio/Estar

tubulação

3. “Case-Armário”

6. Penteadeira de Apoio

9. Banheiro

bckstg_camarim produção

Em um evento dessa magnitude são necessários vários níveis das equipes chamadas de produção - desde quem é responsável pelas marmitas do refeitório, até quem é responsável por toda a agenda dos artistas. Essa última é chamada de Produção AAA, ou seja, que possui “all access” á tudo que ocorre no show. Nessa categoria entra o empresário da banda e seus assistentes mais próximos. Essas pessoas são as que controlam tudo que acontece no mais alto nível da turnê, e quem tem contato direto com os artistas. Por isso, além de ser necessário um camarim exclusivo para eles,

este precisa ser locado de forma estratégica. A solução adotada foi localizá-lo entre as Instalações dos Seguranças e Imprensa e o Camarim dos Artistas. Assim, possui fácil acesso a todos esses locais, mas também é facilmente acessado por todos eles. Além disso, esse espaço possui uma grande área de estar, uma vez que é onde recebe a maior quantidade de pessoas - seja para resolver algum problema ou para alguma reunião. Por fim, possui tudo o que os artistas possam precisar (como case-armário com figurinos e penteadeiras), como reserva em caso de emergência.

265

F. 62_Volumetria isométrica do camarim da produção.

BACKSTAGE_CAMARIM ARTISTAS 4 6 3

5 6

3 6

2 7

parte 05: bis

6 1

9 Legenda:

Planta Baixa

266

1. Aparador

4. Ar Condicionado

7. Espaço de Estar

2. Frigobar

5. Mesa de Apoio

8. Banheiro

3. “Case-Armário”

6. Penteadeira Artistas

9. “Shaft” para tubulação

bckstg_camarim artistas

Geralmente os artistas de um show chegam no estádio bem cedo, tanto para passar o som quanto para cumprir os compromissos com a imprensa. Portanto, é necessário um lugar para eles ficarem, descansarem, arrumarem e se prepararem para o espetáculo. Além disso, eles precisam ter a conexão mais direta e o menor caminho possível para o Palco, como forma de resguardar sua privacidade.

Pensando em tudo isso, seu camarim foi locado de modo a ficar o mais afastado das demais instalações (além de ser protegido pelo espaço para os RACK’S) e com conexão rápida com o acesso ao Palco. Nele, além de um espaço confortável para se distraírem até o momento do show, foi instalado cases-armário com seus figurinos, banheiro para se prepararem e penteadeiras para se caracterizarem.

267

F. 63_Volumetria isométrica do camarim dos artistas.

BACKSTAGE_BANHEIROS

4 parte 05: bis

1 2

Legenda:

Planta Baixa

268

1. Cubas Ban. Masculino

4. Cabines Ban. Feminino

2. Mictรณrios

5. Cubas Ban. Femino

3. Cabines Ban. Masculino

bckstg_banheiros

Uma turnê conta com inúmeras equipes de pessoas para poder acontecer. Entre elas estão, além das já citadas anteriormente, toda a produção, os técnicos e os construtores). Por se tratar de um evento e estrutura muito única, ela precisa de uma mão de obra altamente especializada, a qual viaja junto com a turnê e necessita de instalações pensadas

para ela também. A primeira delas é o banheiro, o qual pode ser facilmente acessado por qualquer um. Esses banheiros possuem um sistema hidráulico semelhante ao de banheiros químicos: um reservatório de dejetos na sua parte inferior, a qual é esvaziada todos os dias, e um reservatório de água acima da sua cobertura.

269

F. 64_Volumetria isométrica do banheiro dos funcionários.

BACKSTAGE_REFEITÓRIO E ÁREA DE DESCANSO

parte 05: bis

1 7 5 6

Legenda:

Planta Baixa

270

1. Catracas Entrada/Saída

4. Bebedouro

7. Buffet/Estufa para Marmitas

2. Cubas

5. Máquina de Sucos

8. Mesas Refeitório

3. Armário Despensa

6. Expositor Bebidas

9. Espaço de Descanso/Apoio

bckstg_refeitório e descanso

Todas essas equipes trabalham no estádio o tempo todo durante a montagem, no dia do show e na desmontagem. Por isso é necessário um espaço para elas fazerem suas refeições. Nesse caso, as refeições são marmitas encomendadas em empresas locais e entregues no estádio. Essa é uma estratégia adotada levando em conta a sustentabilidade e otimização do espaço, pois nesse caso, é necessário menos espaço ocupado e menos equipamentos transportados do que se a comida fosse preparada no local, além de diminuir o desperdício, pois as marmitas são encomendadas levando em conta o número exato de pessoas que as irão consumir. Para o Refeitório funcionar nesse esquema, além do buffet/ estufa para expor essas marmitas, é necessário um

carrinho para o talheres e copos, e um armário/despensa de apoio. Quanto à bebida, foi disposto um bebedouro com torneiras, uma máquina de suco e um expositor vertical para refrigerantes. As entradas e saídas são controladas por catracas, e as mesas do refeitório são comunitárias com oito lugares cada. Entre o Refeitório e os Banheiros se encontra um espaço para o lixo, que é privado e acessado apenas pelos funcionários da limpeza. Nesse espaço se encontra uma grande caçamba de lixo, a qual é esvaziada para fora do estádio todos os dias. Além disso, foi criado um espaço de descanso para todas essas equipes de funcionários, seja para aproveitar a hora do almoço, para carregar um celular, ou até para descansar durante o show.

271

F. 65_Volumetria isométrica do refeitório com área de descanso.

ILUMINAÇÃO NA ARQUIBANCADA TRELIÇA DE FIXAÇÃO

3. WASH 2. SPOT 1. LASER

1. LASER

parte 05: bis

2. SPOT 3. WASH

Módulo dos Equipamentos de Iluminação na Arquibancada

272

1. RGB LASER 1.6 - MARTIN

2. SPOT MAC VIPER AIRFX - MARTIN

3. BEAM RUSH MH3 - MARTIN

4. WASH MAC QUANTUM MARTIN

. Emitem feixes de laser coloridos.

. Criam desenhos bonitos no ar, chão e plateia.

. Criam riscos “potentes” no ar.

. Colorem o ambiente.

. Ângulo de projeção de 80x80º.

. Possuem abertura média (de 10º à 50º).

. Possuem um facho fino (máximo 4º).

. Grande abertura (de 60º à 140º).

Modelos de Refletores na Arquibancada

iluminação na arquibancada

F. 66_Módulos de iluminação na estrutura da arquibancada do estádio Allianz Parque em São Paulo, durante a última passagem do Coldplay pelo Brasil, em 2017.

Finalizando a parte de Equipamentos do Estádio, esse é um detalhe que já é marca registrada nos shows do Coldplay e faz toda a diferença na imersão do espectador: a iluminação localizada na estrutura acima da arquibancada. Como o próprio nome sugere, módulos de treliças com os mesmos equipamentos de iluminação utilizados no palco (no meu caso, nos Arcos) são fixadas ao redor de todo o estádio, no alto da sua arquibancada. Dessa forma, tudo que ocorre no palco principal no

quesito da iluminação, também pode ser replicado em todo o estádio, expandido a ambiência do espetáculo e mergulhando ainda mais o público em uma experiência imersiva de fato. Nesse caso, os equipamentos que farão parte dessa iluminação podem ser conferidos ao lado, e o local em que ficam e o efeito causado por eles pode ser visto nas fotos acima, retiradas de um dos show da última turnê da banda, a “A Head Full Of Dreams Tour”, realizada entre 2016 e 2017.

273

F. 67_Refletores fixados na estrutura da arquibancada em funcionamento durante a última passagem do Coldplay pelo Brasil, em São Paulo.

VOLUMETRIA_EQUIPAMENTOS PALCO

ARCOS DE SUSTENTAÇÃO

parte 05: bis

TELÃO 360º (CINÉTICO)

P.A (CAIXAS DE SOM) ILUMINAÇÃO NO ARCO

GLOBOS DE LED (CINÉTICO) ILUMINAÇÃO PISO DO PALCO

SKY PAPER

274

URDIMENTO

equipamentos plalco

TELAS DE LED

BOLHAS DE LED (CINÃ&#x2030;TICO)

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

BASE DO ARCO

275

CORTINAS

LED (CONTORNANDO O PALCO)

ARCOS_ESTRUTURA TRELIÇADA

parte 05: bis

Planta Baixa

DIMENSÕES DAS SEÇÕES DO ARCO MUDAM AO LONGO DO COMPRIMENTO

TODOS ELEMENTOS DA TRELIÇA POSSUEM SEÇÃO DE Ø25CM

276

arcos_estrutura treliçada

Por esse projeto se tratar de um concerto a ser realizado em estádios e que possui uma configuração de palco central, foi necessário desenvolver uma estrutura para sustentar tudo o que precisa estar acima desse palco - que nesse caso são os elementos cenográficos, equipamentos de iluminação e equipamentos de som. Como visto anteriormente na parte de “Partido Arquitetônico”, na Parte 03 deste caderno, a estrutura de sustentação aqui projetada é composta por três arcos treliçados, que partem de uma mesma base à oeste do estádio, e terminam em três bases separadas ao leste do estádio. Além disso, as bases oeste possuem uma seção com dimensão menor (3 x 3m) do que as bases leste (4 x 4m), alte-

rando assim o tamanho da seção desse arco ao longo do seu comprimento. Cada arco passa exatamente pelo centro de cada um dos três palcos, sendo que sua disposição espacial foi espelhada, para a direita e para a esquerda, a partir do arco central. Assim, os arcos das extremidades possuem o mesmo vão de 80m de distância, enquanto o do meio possui um vão de 74m. A altura de seu ponto mais alto, chamada de flecha, é igual para todos, possuindo 32m de distância, e o cálculo dela pode ser conferido acima. Por fim, sua estrutura é toda feita de treliça especial e cada elemento dessa treliça possui um diâmetro de 25cm. O conjunto dessa estrutura como um todo será aqui referido como Arcos Treliçados (ou Arcos).

³ARCO PLENO. Disponível em: < http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_8t.php>. Acesso em: 22.11.2020. ⁴ ARCO ECONÔMICO. Disponível em: <https://www.tecconcursos.com.br/questoes/125047>. Acesso em: 22.11.2020.

277

F. 68_Cálculos para encontrar a flecha ideial para o arco dessa estrutura.

ARCOS_BASE

Planta Baixa parte 05: bis

PLATAFORMA FEITA EM MATERIAL METÁLICO BEM PESADO, FUNCIONANDO COMO SE FOSSE UM “RADIER”

“SAPATA METÁLICA” COM PERFIL DE Ø30CM

10 cm

278

DETALHE CAVA PARA FITA DE LED VDO SCEPTRON 40 - MARTIN

APOIO DA “SAPATA METÁLICA”

arcos_base

F. 69_Base da estrutura de sustentação da turnê 360º do U2, que também possuia um Palco Central.

Como já visto anteriormente, por esse projeto ser idealizado para ser realizado em estádios, é essencial pensar no cuidado com o gramado. Portanto, não é permitido realizar nenhum tipo de perfuração ou algo mais permanente, descartando a possibilidade de uma fundação estrutural tradicional. Com base nisso, a Base que sustenta esses Arcos Treliçados foi desenvolvida adotando a mesma solução da turnê 360º da banda irlandesa U2. Isso pois, a configuração espacial e estrutural desse projeto se assemelha muito a este, uma vez que os dois se tratam de concertos de grande proporção que possuem um palco central e uma estrutura de treliça espacial para sustentar o urdimento e os elementos cenográficos. E essa solução é uma peça que consiste em uma espécie de “sapata metálica”, que recebe o arco treliçado, apoiada em uma plataforma feita em material também metálico bem pesado, recebendo os esforços desse arco e se mantendo firme no chão. É

F. 71_Escala humana em comparação à base.

possível observar e entender melhor a configuração dessa peça nas fotos acima. Não obstante, por mais que seja um conjunto de equipamento bastante pesado, a proteção do gramado em Easyfloor Terratrak é preparada para receber essa carga sem danificar a grama. Nesse projeto em específico, há duas bases diferentes: três “menores”, que são isoladas e recebem cada uma a seção maior da treliça, e uma “maior”, que consiste na junção das três bases que recebem as seções menores da treliça. A plataforma de apoio dessas bases possui um detalhe especial que é uma cava recuada em 10cm para receber uma fita de led contornando todo seu perímetro. A ideia é integrar esse elemento na direção de arte, e levar um pouco do que está acontecendo no Palco para as partes do estádio em que elas (as bases) se encontram. Assim, essa Fita de LED refletirá no chão, piscando nas mais variadas cores e luzes (para maior detalhamento, vide Anexo 02 - Decupagem).

279

F. 70_”Sapata Metálica” da base da estrutura.

ARCOS_TELAS DE LED

parte 05: bis

Planta Baixa

MÓDULOS DE 2X3M, CADA UM COMPOSTO POR TELAS DE LED TEKKEN SERIES DE 50X50 CM, REVESTINDO AS TRÊS FACES EXTERNAS DO ARCO ESTRUTURAL

280

FACE INTERNA COM TRELIÇA APARENTE PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO

F. 73_Parte traseira da Tela de LED Tekken Series.

F. 74_Permite instalação com curvatura.

F. 75_Módulos das Telas no Arco.

O Arco Treliçado é um dos elementos principais e mais marcantes que compõe a espacialidade do projeto, e por isso, a ideia foi integrá-lo à direção de arte, fazendo-o desempenhar um papel não só estrutural, mas também cenográfico. A solução adotada foi revestir suas três faces externas de Telas de LED, transformando-o assim em uma espécie de “telão disforme”, o qual gerou uma gama infinita de possibilidades cenográficas a serem criadas. Assim, ele se tornou uma parte essencial do espetáculo, sendo que várias performances foram desenvolvidas tomando-o como partido. Toda a programação de funcionamento dessas telas pode

ser compreendida no “Anexo 02 - Decupagem”. No quesito técnico, as Telas de LED escolhidas foram a Tekken Series, da empresa Univiewled. Isso pois ela foi desenvolvida justamente para concertos em espaços abertos, possuindo um design modular, alça para escalar facilitando a manutenção no local, possui resistência à prova d’água, funciona por baterias acopladas na própria estrutura, e o mais importante: permite uma instalação curvada. Cada face do Arco vai receber vários módulos de 2x3 m de dimensão, sendo que cada módulo desse é composto por 24 telas de 50x50 cm - como pode ser observado no esquema acima.

281

arcos_telas de led

F. 72_Tela de LED Tekken Series da Univiewlwd.

ARCOS_ILUMINAÇÃO

parte 05: bis

Planta Baixa

3. SPOT MAC VIPER AIRFX - MARTIN

4. BEAM RUSH MH3 - MARTIN

5. WASH MAC QUANTUM MARTIN

2. CANHÃO SEGUIDOR LANCELOT

1. RGB LASER 1.6 - MARTIN

. Criam desenhos bonitos no ar, chão e plateia.

. Criam riscos “potentes” no ar.

. Colorem o ambiente.

. Emitem feixes de laser coloridos.

. Possuem abertura média (de 10º à 50º).

. Facho fino (máximo 4º).

. Grande abertura (de 60º à 140º).

. Responsáveis por iluminarem os artistas, a câmera depende deles.

282

Modelos de Refletores nos Arcos

. Ângulo de projeção de 80x80º.

Os Arcos Treliçados, além de serem um elemento estrutural e cenográfico, sustentam ainda a iluminação principal do show. Essa iluminação é instalada em toda sua face interna, e é uma das partes centrais da direção de arte do espetáculo. Além de iluminar os artistas, o palco, e dar vida à estrutura, ela é um dos principais elementos responsáveis por dar o tom das canções e ativar as emoções dos espectadores. Essa iluminação foi desenvolvida analisando tanto os concertos passados do Coldplay, quanto levando em conta os efeitos desejados a se atingir. Toda sua programação e funcionamento pode ser conferida detalhadamente no “Anexo 02 - Decupagem’. Começando pelos refletores, foram utilizados alguns do Moving Head’s, da marca Martin. Eles possuem esse nome pois se movimentam e giram em todas as direções. Além disso, eles emitem fachos de luz de todas as cores da tabela RGB. O primeiro, e mais utilizado em concertos de modo geral, é o Spot, que possui uma lente com abertura média, e por isso cria feixes de luz bem definidos e bonitos no ar. O próximo é o Beam, que

F. 78_Efeito dos Lasers em um show da banda.

se assemelha ao Spot, porém possui uma abertura angular bem pequena, criando riscos potentes no ar e complementando o efeito do primeiro. Por fim, temos o Wash, que tem uma abertura angular bem grande e é usado para colocar cor no ambiente. Além disso, um equipamento extremamente importante são os Canhões Seguidores. Isso pois, são eles os responsáveis por iluminar e demarcar a banda. Precisam ser bem potentes (de 4000W pra cima) e possuir uma reprodução de cor altíssima, pois como iluminam diretamente os artistas, as câmeras - e consequentemente as imagens nos telões - dependem totalmente deles. O utilizado aqui foi o modelo Lancelot da marca Robert Juliat. Por fim, temos os Lasers, que fazem parte dos efeitos especiais e são responsáveis por tornar o espetáculo ainda mais mágico, visual e futurista. O modelo utilizado foi o RGB Laser 1.6, também da Martin, e que como o próprio nome já diz, emite raios lasers em toda a cartela de cores RGB. Alguns dos efeitos desses equipamentos de iluminação podem ser vistos nas figuras acima.

283

F. 77_Efeito dos Canhões Seguidores.

arcos_iluminação

F. 76_Efeito dos Spot’s, Beam’s e Wash’s em funcionamento durante última turnê do Coldplay.

URDIMENTO_TRELIÇA

parte 05: bis

Planta Baixa ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CÊNICOS, EM FORMATO OVAL E TRELIÇADO

ENCAIXE PARA BOX TRUSS Q30 COM 6 LADOS

284

TRELIÇA DE BOX TRUSS Q30 (SEÇÃO = 30CM) E 1M DE COMPRIMENTO

urdimento_treliça

Com origens no teatro, o Urdimento nada mais é do que “Conjunto de traves, no teto do palco, que sustenta os equipamentos do cenário.” (URDIMENTO, 2020)⁵. Ou seja, ele é um grid de sustentação que fica acima do palco. Nesse caso, o urdimento possui um formato oval, que surgiu a partir da circunscrição do formato do Palco, e sustenta: o Telão 360º, os Globos e as Bolhas de LED. Estruturalmente falando, esse urdimento possui uma altura fixa de 29m de altura em relação ao nível do gramado e é preso aos Ar-

cos através de cabos de aço rígidos - como forma de minimizar os efeitos das forças horizontais dos ventos. Ele é formado pelo mesmo modelo de Box Truss que o usado para a cobertura da House Mix, ou seja, possui 30x30cm de seção e um comprimento base de 1m. Além disso, ele possui um grid base de 4,30 x 4,30m e o encontro deles é feito a partir de um encaixe para Box Truss Q30 com seis lados. Por possuir um formato oval, algumas peças mais próximas da extremidade serão feitas sob-medida.

⁵URDIMENTO, In: Dicionário Online Michaelis. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/ portugues-brasileiro/urdimento>. Acesso em: 21.11.2020.

285

F. 79_Estrutura de sustentação dos elementos cênicos - conhecido como urdimento - no Teatro Viradalata, em São Paulo.

URDIMENTO_TELÃO 360º

parte 05: bis

Planta Baixa 46 SEGMENTOS COMPOSTOS POR 10 TELÕES TRANSPARENTES DE LED PURE10 DA PRG DE 2X1M DE DIMENSÃO E ESTRUTURADOS POR SPACEFRAME

PRESOS AO URDIMENTO POR CABOS CINÉTICOS

SPACEFRAME - PRG

286

TELÃO DE LED TRANSPARENTE PURE10 - PRG

F. 82_Cabos Cinéticos conectados ao Telão.

F. 83_Tecnologia Spaceframe, da PRG.

F. 84_Carrinhos de transporte dos Telões e Spaceframe.

O Telão 360º é uma das peças chaves do projeto e da direção de arte, e foi desenvolvido devido ao fato do telão principal ser visível por todos os lados ao redor do Palco, que é central. Desde o início, era preciso que esse telão fosse, de algum modo, “transparente”, pois em algumas performances há a necessidade de se ver através dele. Por isso foi utilizado a Tela de LED PURE10 da empresa PRG Projects, a qual foi desenvolvida especialmente para a última turnê da banda U2, a “eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour”. A PURE10 pode atingir uma transparência de até 70% e é extremamente fina, leve e altamente resistente devido a sua estrutura feita em fibra de carbono. Para estruturar essas telas, foi usado um equipamento chamado SPACEFRAME, também da empresa PRG Projects. Como as telas estão ficando cada vez mais finas, se está usando cada vez mais estrutura para sustentá-las, e o SPACEFRAME surgiu como uma forma de solucionar esse problema. Ele nada

mais é do que uma armação que conecta e sustenta as telas de vídeo, protegendo-as contra as forças horizontais (de até 72 km/h) dos ventos. O seu diferencial é ser feito de fibra de carbono, o que o torna extremamente leve, esguio, resistente e sustentável. A junção desses dois equipamentos (PURE10 + SPACEFRAME) reduzem não apenas o peso e quantidade de material da estrutura, mas principalmente, o espaço necessário de transporte, visto que os dois possuem os próprios carrinhos de armazenamento - o que o torna mais sustentável, pois diminui a pegada de carbono deixada. O Telão 360º em si consiste em 46 segmentos, com distância de 50cm entre si e 10 telas PURE10 de 2x1m empilhadas e penduradas por todo o perímetro do urdimento por cabos cinéticos, totalizando 10m de altura total. São esses cabos, automatizados e controlados pela central de controle mecânica, que permitem que os segmentos do Telão subam e desçam durante a apresentação.

287

F. 81_Telão de LED transparente PURE10 da PRG.

urdimento_telão 360º

F. 80_Telão de LED transparante PURE10 da PRG em funcionamento em show do U2 em 2018.

URDIMENTO_GLOBOS

Locação Globos no Urdimento

parte 05: bis

PRESOS AO URDIMENTO POR CABOS CINÉTICOS

POSSUEM UMA ABERTURA POIS ESCONDEM OS ARTISTAS EM ALGUMAS PARTES DO SHOW

288

TELAS DE LED TEKKEN SERIES DA UNIVIEWLED DE 50X50CM DE DIMENSÃO ORGANIZADAS EM MÓDULOS DE 2X1M E DISPOSTAS DE MODO A FORMAR UM “GLOBO”

F. 86_Tela de LED Tekken Series.

urdimento_globos

F. 85_Efeito visual aproximado a ser alcançado.

A imagem principal associada ao álbum “Parachutes” - o qual dá nome a essa turnê - é a figura iluminada do globo na sua capa, e foi daí que surgiu a ideia desse elemento cenográfico. Como forma de deixar o conceito da turnê ainda mais presente e fornecer mais ferramentas a serem exploradas pela direção de arte, foram criados esses três Globos, locados cada um sob o centro de um dos três palcos e pendurados ao urdimento por cabos cinéticos. Esse equipamento cenográfico consiste em várias Telas de LED dispostas ao redor de uma estrutura esférica, ou seja, esses Globos nada mais são do que Telões Esféricos. As Telas de LED utilizadas aqui são as da Tekken Series

da Univiewled de 50x50cm de dimensão, sendo as mesmas que revestem os Arcos de Sustentação, porém aqui agrupadas em módulos de 2x1m. O diferencial desses Globos, além de também subirem e descerem ao longo do espetáculo, é terem uma abertura em seus hemisférios norte e sul, podendo abrigar os artistas em seu interior. Por fim, quanto a dimensões, eles seguem a proporção dos seus respectivos palcos. Sendo assim, aqueles que ficam nos palcos das extremidades (parachute e futuro) são do mesmo tamanho, com diâmetro de 4,6m e abertura com diâmetro de 1,8m. Já o Globo que fica sobre o palco central é maior, e possui diâmetro de 8m e abertura com diâmetro de 2,7m.

289

F. 87_Detalhes da bateria já acoplada à Tela e da possibilidade de conexão curvada entre os módulos.

URDIMENTO_BOLHAS DE LED

Locação Bolhas de LED no Urdimento

parte 05: bis

PRESOS NOS ENCONTROS DO GRID DO URDIMENTO POR CABOS CINÉTICOS

PRESOS E CONTROLADOS POR CABOS CINÉTICOS

290

BULBO LEITOSO SEMITRANSPARENTE COM Ø1,50M E LUZ DE LED RGB ITERNAMENTE

urdimento_bolhas de led

O último elemento cenográfico preso ao urdimento são as “Bolhas de LED”. Nomeadas assim por lembrarem bolhas que flutuam enquanto emitem luz, esse equipamento foi inspirado em uma das Análises de Similar, a “Boy Meets World Tour”, do rapper canadense Drake. Essas Bolhas são compostas por um bulbo leitoso semi transparente com diâmetro de 1,5m por fora e uma Luz de LED dentro, e são presas nos encontros do grid do urdimento por

cabos cinéticos. Essa luz emite feixes em todas as cores da cartela RGB e piscam de diversos tempos e maneiras. Os cabos permitem que elas “dancem” por cima do Palco, formando padrões espaciais de acordo com cada canção. O efeito gerado por esse equipamento foi o ponto chave que faltava para compor a visualidade do espetáculo, enriquecer a direção de arte e ajudar a despertar mais as memórias sensoriais no espectador.

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F. 88_ “Bolhas de LED” em funcionamento durante a turnê Boys Meets World, do rapper Drake.

PALCO

PASSARELA 01

PALCO PARACHUTES

PALCO GLOBO

PASSARELA 02

PALCO FUTURO

parte 05: bis

Planta Baixa PISO DO PALCO FEITO DE LED FLOOR DOMINO DA PRG, COM ALGUNS MÓDULOS PADRÃO DE 2X1M E OUTROS PERSONALIZADOS

PALCO FUTURO

2,5

Elevadores Módulos Padrão Módulos Personalizados

PALCO GLOBO

292

PALCO PARACHUTES

ELEVADORES HIDRÁULICOS DE PALCO DE 2X2M DE DIMENSÃO CORTINAS PRETAS DANDO ACABAMENTO NO CONTORNO DO PALCO

palco

F. 89_ Vista Superior do “Palco B” composto por LED Floor’s em funcionamento, e exibindo a ilustração (de uma asa) da capa do álbum “Ghost Stories”, durante a última turnê do Coldplay, em São Paulo.

Como dito anteriormente na Parte 03 deste caderno, o Palco é central e consiste em 3 palcos circulares ligados por duas passarelas curvas. O Palco que fica mais próximo do backstage é o Parachutes, o do meio é o Globo e o mais próximo da arquibancada do estádio é o Futuro. O piso do Palco é feito de um equipamento que chama LED Floor, que se assemelha ao Stage Deck mas a diferença é que possui uma Tela de LED acoplada em sua estrutura. Dessa forma, todo o piso do Palco também se transforma em uma grande tela, e é se torna mais um dispositivo a favor da direção de arte. Os espectadores que se encontram nos níveis superiores da arquibancada e, consequentemente, mais afastados do Palco, tem uma percepção muito mais visual do show como um todo, justamente por estar distante dos artistas. Assim, a ideia de todo o piso virar um telão vem 6

F. 91_ Carrinho de transporte do LED Floor Domino, da PRG.

com o intuito de fornecer uma camada visual a mais para esses espectadores. O LED Floor utilizado aqui possui um módulo padrão de 2x1m⁶ e é o modelo Domino da PRG Projects. Por ser desenvolvido especialmente para turnês e festivais, sua tela de LED é devidamente protegida e suporta altas cargas, além de possuir cabos integrados, seu próprio carrinho de transporte e um encaixe magnético, o que agiliza e facilita o processo de montagem e desmontagem. Além dos LED Floor’s, em cada um dos três palcos há 2 conjuntos de elevadores hidráulicos de palco de 2x2m cada, que são os responsáveis por levarem os artistas e os instrumentos do chão até o nível de seu respectivo palco. Por fim, toda a lateral desse Palco é revestida por cortinas pretas, que além de dar acabamento e camuflar o que ocorre ali embaixo, permite o fácil acesso ao seu interior.

Como o Palco possui um formato orgânico, alguns módulos de LED Floor terão que ser fabricados sob medida.

293

F. 90_ Módulo padrão de 2x1m do LED Floor Domino, da PRG.

PALCO_ANDAIMES INSTRUMENTOS RESERVA

CAMARIM DE EMERGÊNCIA

INSTRUMENTOS RESERVA

Planta Baixa LED FLOOR parte 05: bis ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO DO PALCO FEITA A PARTIR DE ANDAIMES, COM MÓDULO PADRÃO DE 2X2M

294

palco_andaimes

F. 92_ Palco sendo montado com andaime como estrutura e piso do palco em Stage Deck por cima.

A estruturação do Palco é toda feita de andaimes. Nesse caso, os andaimes são da marca Eurotruss, e foram desenvolvidos especialmente para serem utilizados em shows e turnês, permitindo usos ilimitados em altura e layouts. O grid base7 utilizado foi o de 2x2m, o que permite encaixar perfeitamente tanto os LED Floor’s, quanto os elevadores. Dessa forma, a montagem do Palco é feita com esses andaimes por baixo e os LED Floor’s (ou Stage Decks sem pés) apoiados em cima. É possível compreender melhor esse agenciamento pelo esquema ao lado e pelas figuras acima. Além disso, é comum esse espaço embaixo do Palco ser utilizado, tanto como apoio ao backstage, quanto como espaço de depósito, e esse foi o caso aqui. Apenas os instrumentos que os artistas estão utilizando no momento que ficam visíveis ao público, ou seja, enquanto a banda está tocando em um palco, os instrumentos dos outros 7

dois estão escondidos. Por isso, debaixo de cada palco há um módulo intitulado “Instrumentos Reservas”, que são tantos os instrumentos usados naquele palco, quanto alguns realmente reservas em caso de alguma emergência. Não obstante, no palco Globo há também um módulo de “Camarim de Emergência”, que como o próprio nome já sugere, é um Camarim para ser usado durante o show pelos artistas, para uma troca rápida de figurino ou em caso de alguma emergência. Os espaços residuais poderão ser utilizados como depósito de cases e equipamentos. Uma curiosidade relevante, é que é importante ter um caminho traçado por entre esses andaimes, para facilitar a locomoção de quem precisa utilizar esse espaço. Esses caminhos geralmente são demarcados com fitas coloridas no chão, e traçados pelo próprio staff do show, pois são eles que sabem a melhor forma de organizar aquele espaço.

Como o Palco possui um formato orgânico, alguns módulos de andaimes terão que ser fabricados sob medida.

295

F. 93_ Vista inferior do palco, mostrando o funcionamento e agenciamento interno dos andaimes.

PALCO_INSTRUMENTOS DE RESERVA

parte 05: bis

7 8 3

Legenda:

Planta Baixa

296

1. Elevadores Hidrรกulicos

4. Microfones

7. Guitarra

2. Praticรกvel

5. Piano

8. Baixo

3. Set de Bateria

6. Teclado

9. Violรฃo

palco_layout inferior

Como dito anteriormente, debaixo de cada um dos três palcos há esse módulo que contém os instrumentos reservas do show. A estratégia adotada foi deixá-los diretamente ligados aos elevadores, pois são eles que os levarão até piso do palco, facilitando assim esse procedimento. Nesse módulo há todos os instrumentos utilizados ao longo do espetáculo, agrupados por suas respectivas categorias. É importante frisar que a bateria fica sobre uma plataforma chamada de “Praticável”, 8

que nada mais é do que uma plataforma feita por Stage Decks com pés reguláveis e rodinhas. Isso acontece pois não é indicado que ela fique diretamente sobre o chão, além dessa maneira facilitar seu transporte. Na frente desse praticável há um equipamento de iluminação chamado de Ribalta de LED fina, sendo que o utilizado aqui foi o modelo LED Wash Bar 18x3 W RGB PX8 da empresa Star Lighting Division. Seu funcionamento está detalhado no “Anexo 02 - Decupagem”.

Disponível em: <https://www.star.ind.br/site/pt/produtos/442/led-wash-bar-18x3w-rgb-px/>. Acesso em: 21.11.12.

297

F. 94_Volumetria isométrica do módulo de instrumentos reservas e elevadores.

PALCO_CAMARIM RESERVA

7 4

Legenda:

Planta Baixa

298

1. Case-Armário

4. Frigobar

7. Estrutura

2. Assentos

5. Sofá

do Andaime

3. Lavabo de Emergência

6. Cortinas

palco_layout inferior

Esse módulo de camarim, que fica sob o palco Globo, é apenas para casos de alguma emergência ou imprevisto com os artistas durante o espetáculo. Dessa forma, ele possui um pequeno lavabo de apoio, uma case-armário para trocas rápidas de

figurino, um frigobar e espaços para aguardarem a hora de voltar para o Palco, caso necessite. Sua divisória também é feita de cortinas pretas presas aos andaimes, garantindo privacidade, porém sem perder a facilidade de acesso.

299

F. 95_Volumetria isométrica do camarim reserva dos artistas.

PALCO_ILUMINAÇÃO

Planta Baixa da Iluminação do Piso do Palco

WASH MAC QUANTUM - MARTIN Grande abertura (de 60º à 140º)

parte 05: bis

O efeito que exerce é o de colorir o ambiente

Por ser um equipamento “Moving Head”, se movimenta em todas as direções

Planta Baixa da Fita de LED no contorno do Palco

VDO SCEPTRON 40 - MARTIN Difusor de luz arrendodado, com Ø25mm.

300

Funciona por geomapeamentos, criando cores e padrões controlados por computador

palco_iluminação

O piso do Palco também conta com uma iluminação especial, que consiste de dois equipamentos: Wash e Fita de LED. Ambos contornam todo o piso, mas enquanto o primeiro traz cor e ambiência para este espaço, o segundo delimita e destaca a forma orgânica do Palco. É possível perceber, através das figuras acima, que essa mesma estra-

tégia foi adotada na última turnê realizada pelo Coldplay. Assim, esse arranjo, além de consolidar o tom da performance, ajuda a conectar melhor toda a iluminação do concerto, fortalecendo ainda mais a direção de arte. O funcionamento detalhado desses equipamentos pode ser observado no “Anexo 02 - Decupagem”.

301

F. 96_Em ambas as fotos é possível perceber a iluminação no piso do palco (tanto o refletor Wash quanto a Fita de LED no contorno) durante o show da última turnê do Coldplay realizado em São Paulo, em 2017.

PALCO_EFEITOS ESPECIAIS

Planta Baixa do Sky Paper

parte 05: bis

SKY PAPER STADIUMBLASTER - MAGICFX

HAZE MACHINE TITAN HT6 - MAGICFX

STAGE BLOWER - MAGICFX

302

. Equipamento que proporciona a “chuva” de papéis picados.

. Proporciona o efeito de neblina/fumaça

. Espalham a neblina criada pela Haze Machine.

. 18 unidades dispostas ao redor do Palco.

. Dispostos nos Arcos e no Piso do Palco.

Outros Equipamentos de Efeitos Especiais

palco_efeitos especiais

Por fim, alguns equipamentos de efeitos especiais também serão colocados nesse Palco. O primeiro deles é o responsável pelas “chuvas” de papéis picados tão marcantes nos shows da banda. Esse equipamento se chama Sky Paper STADIUMBLASTER, e pertence à empresa MagicFX. Desenvolvido especialmente para grandes concertos em estádios e festivais, o STADIUMBLASTER é totalmente automatizado e é alimentado por CO2, expelindo até 10kg de papel por minuto a até 25m de altura. Dezoito unidades são distribuídas ao longo de todo o perímetro do Palco. Nas figuras acima é possível ver

o efeito causado por essas explosões de papéis durante os shows da “A Head Full Of Dreams Tour”, do Coldplay. Outro equipamento utilizado é a Haze Machine, que é a responsável por expelir uma espécie de névoa, dando textura a iluminação e deixando o ambiente mais difuso. Já o último equipamento é associado a esse segundo e se chama Stage Blower, que basicamente é um ventilador responsável por dissipar e homogeneizar essa neblina por todo o espaço. Ambos equipamentos também são da empresa MagicFX e são fixados em alguns pontos do piso do Palco.

303

F. 97_Fotos tiradas durante a última turnê mundial realizada pelo Coldplay, a “A Head Full Of Dreams Tour”, em que é possível ver as “chuvas” de papeis picados, que é marca registrada dos shows da banda, acontecendo.

“leave a light, a light on”

parte 06

acendem-se as luzes (referências bibliográficas e anexos) Acendem-se as luzes, não apenas para demarcar o fim do espetáculo - e consequentemente do trabalho - mas também revelando os responsáveis por iluminar meu caminho e minhas ideias nessa jornada. À todos, obrigada.

304

6.2

referĂŞncias

6.3

anexo 01 - grĂĄficos

6.4

anexo 02 - decupagem

acendem-se as luzes

lista de figuras

305

6.1

LISTA DE FIGURAS • PARTE 01: . FIGURA 01: PRIMEIRA LISTA DE AFAZERES DO COLDPLAY. Fonte: https://timeline.coldplay.com/article/ the-first-coldplay-list/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 02: BANDA DE COSTAS AGRADECENDO A PLATEIA AO FINAL DO SHOW. Fonte: https://timeline.coldplay.com/tourimage/take-a-bow/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 03: CHRIS MARTIN. Fonte: https://br.pinterest.com/ pin/181058847500755442/. Acesso em 02.12.2020. GUY BERRYMAN. Fonte: https://www.last.fm/music/Guy+Berryman/_/Viva+la+Vida. Acesso em 02.12.2020.

. FIGURA 12: FOTO DA ARQUIBANCADA DURANTE UM SHOW DO COLDPLAY COM AS XYLOBANDS ACESAS. Fonte: http://coldplay.com/live-blog-from-hannover-today/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 13: ESQUEMA DO PROCESSO DA DIREÇÃO DE ARTE. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020) . FIGURA 14: PRIMEIRO SHOW REALIZADO EM ESTÁDIO, EM 1965. Fonte: https://www.mlb.com/ cut4/the-beatles-played- shea- stadium-50-years-ago/c-142739738. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 15: VISÃO GERAL DE UM SHOW DA ÚLTIMA TURNÊ REALIZADA PELO COLDPLAY .Fonte: https:// techmdinc.com/about-us/tech-md-inc-coldplay-pasadena-rose-bowl/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 16:

JONNY BUCKLAND. Fonte: https://www.pinterest.com. mx/pin/749075350497792514/. Acesso em 02.12.2020.

parte 06: acendem-se as luzes

WILL CHAMPION. Fonte: https://twitter.com/coldplayxtra/status/1156422064712146944. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 04: FOTO DO ESTÁDIO NO SHOW DO INTERVALO DO SUPERBOWL 50. Fonte: https://www.cardstunts.com/super-bowl-50-halftime-show/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 05: COLAGEM DA LINHA DO TEMPO DOS ÁLBUNS DO COLDPLAY. Fonte: Acervo pessoal da autora (2019). . FIGURA 06: UM DOS PRIMEIROS SHOWS DA BANDA. Fonte: https://timeline.coldplay.com/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 07: SHOW DA VIVA LA VIDA TOUR. Fonte: https://timeline.coldplay.com/article/roadie-42-blog-105/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 08: SHOW DA A HEAD FULL OF DREAMS TOUR. Fonte: https://coldplaying.com/gallery/coldplay-live/coldplay-live-2017/1st-august-2017-metlife - stadium- east-rutherford-new-jersey/gallery/ b162bba80e38eb3f1c4d7cba42229fe9/147332. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 09: COLAGEM DOS ELEMENTOS PRINCIPAIS DA HISTÓRIA DA BANDA. Fonte: Acervo pessoal da autora (2019). . FIGURA 10: ÍCONES DAS PALAVRAS-CHAVES. Fonte: Acervo pessoal da autora (2019).

306

. FIGURA 11: BRAÇO DE UM ESPECTADOR DURANTE UM SHOW COM A XYLOBAND EM DESTAQUE. Fonte: https://timeline.coldplay.com/show/friends-arena/. Acesso em 02.12.2020.

SHOW DA VIVA LA VIDA TOUR. Fonte: https:// www.avinteractive.com/news/production-company-xl -video - supplies- coldplay-viva-la-vida-world-tour-19-10-2009/. Acesso em 02.12.2020. SHOW DA MYLO XYLOTO TOUR. Fonte: http://pt. fanpop.com/clubs/coldplay/images/27766014/title/ mylo-xyloto-tour-december-9-2011-photo. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 17: APRESENTAÇÃO DA MÚSICA “YELLOW” DURANTE A HEAD FULL OF DREAMS TOUR. Fonte: https://timeline.coldplay.com/show/friends-arena/. Acesso em 02.12.2020. . FIGURA 18: FOTO DE UM ESPECTADOR DURANTE UM SHOW NA ÚLTIMA TURNÊ DA BANDA. Fonte: https://timeline.coldplay.com/show/allianz-parque-2/. Acesso em 02.12.2020. FOTO DA PERSPECTIVA DO ESPECTADOR DURANTE UM SHOW NA ÚLTIMA TURNÊ DA BANDA.Fonte: Ana Elisa Jawabri (2017). . FIGURA 19: ESQUEMA DA LOGÍSTICA DO CONJUNTO DE PALCOS EM UMA TURNÊ DE GRANDES PROPORÇÕES. Fonte: Acervo pessoal da autora (2019). • PARTE 02: . FIGURA 20: PERSPECTIVA DA ESTRUTURA DO PALCO DA 360º TOUR. Fonte: https://br.pinterest.com/ pin/490681321872828125/. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 21: VISÃO GERAL DO PALCO DA 360º TOUR. Fonte: https://stufish.com/project/360/.Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 22: MODELO ELETRÔNICO DO PALCO CIRCU-

. FIGURA 24: MODELO ELETRÔNICO GERAL DO CONJUNTO DA 360º TOUR. Fonte: https://www.behance. net/gallery/15818239/U2-360-Stage-Visualization. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 25: FOTO DO CONJUNTO GERAL DA 360º TOUR. Fonte:http://stufish.com.hyssop.arvixe.com/ project/360. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 26: MODELO ELETRÔNICO DO PALCO DA 360º TOUR COM O ESQUELETO DA ESTRUTURA DA GARRA. Fonte: https://www.behance.net/gallery/15818239/ U2-360-Stage-Visualization. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 27 - 28: DESENHOS TÉCNICOS DO CONJUNTO DA 360º TOUR. Fonte: https://stufish.com/project/360/. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 29: MODELO ELETRÔNICO GERAL DO CONJUNTO DA 360º TOUR COM OS CAMINHÕES DE TRANSPORTE. Fonte: https://www.behance.net/gallery/15818239/U2-360-Stage-Visualization. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 30: FOTO COM BOLHAS DE LED EM PRIMEIRO PLANO DURANTE UM SHOW DA BOY MEETS WORLD TOUR. Fonte: https://www.semipermanent.com/articles/72andsunny-agency-tips. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 31 - 34: VISÃO GERAL DO PALCO, ILUMINAÇÃO E BOLHAS DE LED DA BOY MEETS WORLD TOUR. Fonte: https://www.prg.com/ch/en/news/news-blog/ drake-boy-meets-world-tour-designers- steve-kidd-guy-pavelo_af57bf93415f42fc8833984ac5a445db. Acesso em 22.11.2020.

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. FIGURA 35: FOTO DE UM SHOW COM FOCO NOS CASULOS DE LUZ DA JOANNE WORLD TOUR. Fonte: https://los40.com/los40/2018/01/14/musica/1515952953_109219.html. Acesso em 22.11.2020.

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. FIGURA 46: MÓDULOS DE TRANSPORTE DA PROTEÇÃO DO GRAMADO. Fonte: https://www.easyfloor.com. br/700-2/. Acessado em 21.11.2020.

. FIGURA 37: MODELO ELETRÔNICO DE TODO O CONJUNTO DA JOANNE WORLD TOUR. Fonte: http://www. rdtladygaga.com/2017/08/tait-towers-da-detalhes-tecnicos-sobre-o-palco-da-joanne-world-tour. Acesso em 22.11.2020. . FIGURA 38: PALCO SATÉLITE CIRCULAR JOANNE WORLD TOUR. Fonte: https://www.lntvglobal.com/gb/

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. FIGURA 47: PERSPECTIVAS DA BARRICADA DE CONTENÇÃO. Fonte: http://portuguese.ledika-truss.com/ sale-7597203- silver-folding-crowd-control-fencing-barricades-for-big-show-performance.html. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 48: BARRICADAS DE CONTENÇÃO EM USO. Fonte: https://www.eventospubli.com.br/2016/05/20/ barricada/. Acessado em 21.11.2020.

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LAR DA 360º TOUR. Fonte: https://www.behance.net/ gallery/15818239/U2-360-Stage-Visualization. Acesso em 22.11.2020.

LISTA DE FIGURAS . FIGURA 49: GRADES DE ISOLAMENTO. Fonte: http:// www.artshowfechamentos.com.br/#!projects/projeto. asp?CodObra=4. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 50: Fonte: Ana Elisa Jawabri (2019). . FIGURA 51: IMAGEM INTERNA DE UMA HOUSE MIX EM FUNCIONAMENTO. Fonte: https://musica.uol.com. br/album/2015/04/26/conheca-a-mix-house-tenda-que-controla-todo-o-som-do-monsters-of-rock.htm?foto=1. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 52: MÓDULO PADRÃO DE STAGE DECK. Fonte: https://www.eurotruss.com/products/eurodecks/. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 53: IMAGEM DO BAR EM UM SHOW DA TURNÊ “NOSSA HISTÓRIA” DA DUPLA SANDY & JUNIOR. Fonte: Captura de tela de um story publicado em https://www.instagram.com/karolpinheiro/. Acessado em 2019.

parte 06: acendem-se as luzes

. FIGURA 54: MODELO DE ESTANTE BAIXA DA AÇO PARA BAR.Fonte: https://www.americanas. com.br/produto/50907681?opn=YSMESP&sellerid=5415554000273&epar=bp_pl_00_go_mv_todas_geral_gmv&WT.srch=1&acc=e789ea56094489dffd798f86ff51c7a9&i=596ed333eec3dfb1f8ccdf7c&o=5c48516 46c28a3cb50583b58&gclid=CjwKCAiAtK79BRAIEiwA4 O s k B r o CTv Z 4 p t I S - Z o N 3 h e b N 9 r j n b d r q 7 O -05D2LxAwI4YnN3pRZAL0oxoCHbYQAvD_BwE#info-section. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 55: Fonte: CHAPA DE ALUMÍNIO TEXTURIZADA. https://www.terac.com.br/aluminio/chapa-xadrez/ copia-chapa-xadrez-de-aluminio-esp-1-2mm-2-x-1m-peca. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 56: TENDA DE 10 X 10 METROS. Fonte: https://www.tendasecia.com.br/produto/tenda-piramidal/medida/10x10. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 57: TENDA COMO PROTEÇÃO DE CONSTRUÇÃO FEITA EM STAND OCTANORM. Fonte: https:// www.lusobrasileiralonas.com.br/octanorm. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 58: FOTO INTERNA DE CAMARIM EM STAND OCTANORM. Fonte: http://www.extand.com.br/projeto/camarim. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 59: FOTO EXTERNA DE CONSTRUÇÃO EM STAND OCTANORM. Fonte: https://www.facebook. com/octaforte/photos/d41d8cd9/1866752350252631/. Acessado em 21.11.2020.

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. FIGURA 60: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DA INSTALAÇÃO DOS SEGURANÇAS. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 61: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DA

INSTALAÇÃO DA IMPRENSA. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 62: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DO CAMARIM DA PRODUÇÃO. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 63: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DO CAMARIM DOS ARTISTAS. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 64: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DOS BANHEIROS. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 65: MODELO ELETRÔNICO ISOMÉTRICO DO REFEITÓRIO COM ÁREA DE DESCANSO. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 66: ILUMINAÇÃO FIXADA NA ARQUIBANCADA DO ESTÁDIO. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=tk-qhXfdXcQ. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 67: ILUMINAÇÃO FIXADA NA ARQUIBANCADA DO ESTÁDIO EM FUNCIONAMENTO. Fonte: https:// www.youtube.com/watch?v=AwcWwQwjGTY. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 68: CÁLCULOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS ARCOS ESTRUTURAIS TRELIÇADOS. Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 69: BASE DE SUSTENTAÇÃO DA “GARRA” DA 360º TOUR. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=mpk8wRhoRnQ&t=1466s. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 70: “SAPATA METÁLICA” DA “GARRA” 360º TOUR. DA Fonte: https://www.bolckmans.be/en/entertainment/stageco-u2. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 71: PEÇA DA BASE DE SUSTENTAÇÃO DA “GARRA” DA 360º TOUR COM ESCALA HUMANA. Fonte: https://householdname.typepad.com/my_weblog/2009/03/u2s-360-stage.html. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 72 - 74: TELAS DE LED TEKKEN SERIES PARA REVESTIR OS ARCOS TRELIÇADOS. Fonte: https:// www.univiewled.com/product/tekken-series-outdoor-indoor-rental/. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 75: MÓDULOS DE SEGMENTOS DAS TELAS DE LED. Fonte: Acervo pessoal da autora (2020). . FIGURA 76: EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO EM FUNCIONAMENTO DURANTE UM SHOW DA ÚLTIMA TURNÊ DO COLDPLAY. Fonte: https://www.mercurynews.com/2017/10/04/coldplay-concert-at-levis-stadium/. Acessado em 21.11.2020. . FIGURA 77: CANHÕES SEGUIDORES EM FUNCIONAMENTO DURANTE UM SHOW DA ÚLTIMA TURNÊ DO COLDPLAY. Fonte: https://www.youtube.com/watch?-

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. FIGURA 84: CARRINHO DE TRANSPORTE DOS TELÕES TRANSPARENTE E SPACEFRAME. Fonte: https:// projects.prg.com/product-development/products/products-i/pure10. Acessado em 21.11.2020.

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ANEXO 01_GRÁFICOS DO QUESTIONÁRIO 01) Em qual gênero você se identifica?

12,1%

02) Qual a sua idade?

24% 40,4% 76%

24,2%

> 16 anos 17-20 anos 21-25 anos

Feminino Masculino

parte 06: acendem-se as luzes

03) Você já foi em algum show do Coldplay?

26-30 anos 31-35 anos

36-44 anos > 45 anos

04) Qual desses esquemas de cores você mais associa ao Coldplay?

70,6%

42,2% 8,8%

17,3% 48,9%

Sim

Não, mas gostaria

8,8%

Não

05) Qual configuração espacial de palco que você, como espectador, acha mais interessante?

29,8% 40,3% 30%

314 Circular

Linear

Tradicional

Multicolorido

Tons Terrosos

Escala de cinzas

Cores pasteis

06) Quais gêneros musicais você mais escuta? Rock/Rock Alternativo Pop Indie Progressivo Punk/Emo Metal/Heavy Metal Rap/Hip-Hop Eletrônica/Trance/House Clássico MPB Sertanejo

81,6% 81,8% 51,3% 6,1% 7% 10,6% 22,4% 30,7% 18,8% 52,2% 24,9%

Globos de LED

24,5% 23,6%

Lasers

50,4%

Chuva de Papéis Coloridos Balões

22,2%

Xylobands Telão

anexo 01_gráficos

07) Visualmente, quais imagens/elementos te chamam mais atenção?

44,8% 12,3%

08) Dentre estes, quais os 03 elementos principais que você associa ao show do Coldplay? 65,7%

Cores

73,1%

Xylobands

Chuva de Papel

25,3% 41,5% 56%

Luzes Acústicos

35% 315

Balões

ANEXO 02_DECUPAGEM_ATO 01 ELEMENTOS GERAIS

ELEMENTOS DO AFETO

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE

ILUMINAÇÃO NARRATIVA

PALAVRAS-CHAVES (DO ATO)

DURAÇÃO (min)

MÚSICA

Parachutes (intro estendida e apenas melodia)

parte 06: acendem-se as luzes

Nesse primeiro momento a ideia é retratar de fato a origem do Coldplay, proporcionando aos espectadores uma viagem no tempo para a época que a turnê original de Parachutes foi realizada. Ou seja, a maioria das músicas pertencem a esse álbum e retoma um estilo mais básico da banda. Além disso, como forma de resgatar uma das característica marcante desse período, haverá um grande momento acústico.

01:30

ÁLBUM

TEMÁTICA/CONTEXTO

Parachutes

Inspirada por uma mulher que Chris Martin estava apaixonado, a música conta a história do eu lírico que promete fazer de tudo, desde mudar o seu jeito de ser até a estar sempre pronto a espera dessa amada - tudo isso na esperança de ter o amor dessa pessoa que não o enxerga nem dá atenção. Foi um dos singles mais aclamados do álbum.

Parachutes

Também é uma música sobre as angústias de um relacionamento, mas nesse caso, de um relacionamento turblento e que fugiu do controle. Na letra, o eu lírico fala que está vivendo dentro de uma bolha, o que pode ser interpretado como: a) um relacionamento em que as duas partes se isolaram do mundo em uma bolha - a qual pode estourar a qualquer momento; ou b) a vida está passando rapidamente ao redor deles e eles nem percebem pois estão vivendo dentro dessa bolha. O mais interessante é que antes de nos apresentar essa realidade, a música já começa com um pedido de ajuda, quando o narrador pergunta se "alguém consegue pilotar essa coisa?", revelando que algo está fora de controle e procurando ver se tem mais alguém que se sente do mesmo jeito que ele.

Origem, Nostalgia, Introspecção, Calma

Spies

Essa canção possui dois elementos marcantes, sendo que o primeiro é que os instrumentos de cordas passam uma sensação de uma espiral descendente e em movimento. E o Movimento; Caindo em espiral; Falta de segundo é o uso contínuo da palavra "bolha", a qual parece controle, como se estivesse em alta possuir um significado geral pejorativo, pois o eu lírico, velocidade; Insatisfação com a estando dentro dela, busca o tempo rompê-la e sair dessa realidade que vive; Angústia. realidade que está vivendo.

Fuga; Esconderijo; Penumbra; Medos; Aflição; Observação; Espiões lembra A profundidade da letra possui um meta significado,ou seja, também alguém que te olha, mas não te pega. É olhar, mas não tocar. Todos os há uma interpretação escondida dentro de outra, porém olhos nos observam e nos controlam, ambas abordando o tema de tentar fugir e se esconder. A limitando nossa liberdade, vivendo em palavra "spies" funciona como sinônimo de qualquer função de nos escondermos dos sentimento/pensamento que nos aflige. olhares daqueles que nos vigiam e nos fiscalizam.

Parachutes

No sentido literal, essa música faz tributo ao mundo da espionagem, do qual a banda é bastante fã. Entretanto, analisando mais ao fundo a letra, é possível perceber que ela também fala sobre as coisas da nossa vida que nós tentamos fugir, escapar e nos esconder (como os espiões fazem), tais como medos e inseguranças. Coisas estas que estarão sempre conosco, que de certa forma nos torna fugitivos de nós mesmo.

04:00

Parachutes

Sparks é uma canção sobre relacionamento, que traz o sentimento e a visão de uma parte não tão glamurosa do amor. Nela, o eu lírico busca ter mais uma chance com seu(a) parceiro(a), mesmo sabendo que provavelmente falhará. Entretanto, mesmo com o fracasso, ele sabe que existiu um brilho, uma faísca entre eles. E essa música se completa muito bem com "We Dor de Amor Profunda; Never Change", pois além de serem músicas mais acústicas (os efeitos dos Amor Intenso; Agridoce Letras simples porém profundas e que passam mensagens instrumentos são mais simples e reduzidos), elas de certa forma sintetizam o (triste e profunda, muito forte. Dessa forma os instrumentos são mais triviais e álbum Parachutes como um todo, visto que falam, respectivamente, sobre porém bonita e sincera) ficam em segundo plano, guiando o sentimento que o eu relacionamento e esperança. Nesta segunda música, o eu lírico fala sobre / Simplicidade, lírico está tentando transmitir. sua vontade de ter uma vida diferente, mais simples e tranquila e de ser uma Aspiração. pessoa melhor. Mas debate que, para isso, precisamos evoluir e mudar nosso modo de ser. Porém, na maioria das vezes nós nunca mudamos e nem aprendemos. É sobre aceitar o fato que nem tudo na vida dá certo, não perdendo foco do que é importante e não deixando essas frustrações nos atingir.

03:43

A Rush Of Blood To The Head

É uma música romântica, que fala sobre ter encontrado a pessoa que tornou ele (eu lírico) e sua vida melhor. Na letra, ele diz que essa pessoa é a pedra que o suporta que está muito mais leve depois de conhecê-la. É sobre alguém que ele não conseguiria continuar sem.

X&Y

Uma das músicas mais introspectivas e melancolias da carreira da banda. Sua letra envolve uma certa temporalidade, e descreve uma relacionamento que foi uma chance perdida, onde duas pessoas foram feitas para ficarem juntas mas no fim não foi isso que aconteceu. É uma música particularmente triste pois é possível ver a angústia e solidão que o eu lírico sente. Entretanto, se focar apenas na melodia, ela tem "um quê" de esperança. Circula uma teoria que essa música seria sobre a morte de alguém querido, mas não há informações sobre em nenhum site oficial.

05:19

Fuga/Disfarce

ARCOS LASERS

REFLETORES

BOLHAS DE LED (cinéticas)

LASERS

CANHÕES SEGUIDORES

Desligadas

Alaranjado e Branco.

Desligados

Todos

Globo e Parachutes

Guitarra, Baixo e Bateria.

Branco, Verde e Laranja Avermelhado.

Desligados

Versos: Verde e Branco; Refrão: Laranja Avermelhado e Branco; Estáticos.

Desligados

Primeiramente apenas no vocalista, e depois revela os outros artistas; Luz Branca; Foco bem marcado.

Desligadas

Todos

Parachutes

Wash's sempre Vermelhos; O Violão, Guitarra, Baixo Branco, Vermelho e resto segue o mesmo e Bateria um pouco de Amarelo. princípio dos Refletores dos Arcos, Voltados para o Palco.

Desligados

Ligados, nos versos em menor quantidade e nos refrãos em todas as cores da música; Funcionam e se movimentam no ritmo enérgico da melodia e dos instrumentos.

Desligados

Um em cada artista; Luz Branca; Foco bem marcado.

Desligadas

Parachutes

Spot's emitem uma luz amarela suave e projetam um bonito desenho elipsoidal no Violão, Guitarra, Baixo Amarelo e Azul (ambos ar e nós espectadores; Se e Bateria bem suave) e Branco. movimentam suavemente, no ritmo da pulsação das Xylobands.

Desligados

Ligados, com uma iluminação suave e difusa. Nos versos, emitem apenas uma luz amarelada, enquanto nos refrãos mistura essa luz com uma mais branca azulada; Estáticos.

Desligados

Um em cada artista. Luz Branca. Foco suave e difuso.

Descem do urdimento e ligam lentamente. Em 25 segundos se encontram totalmente acesas e emitindo um pulsação de luz leve, de um amarelo suave (quase âmbar), e começam a dançar suspensas (no ritmo da canção) por toda a extensão do Palco.

Parachutes

Violão, Guitarra, Baixo e Bateria

Branco

Começam desligados e terminam totalmente acesos, iluminando o estádio, a plateia, o palco, e os artistas. Luz Branca; Estáticos.

Desligados

No início, apenas alguns ligados, formando uma contraluz difusa nos artistas. No decorrer da música vai aumentando a quantidade e a intensidade, revelando gradativamente o rosto dos músicos; Luz Branca; Estáticos.

Desligados

Começam ligados, formando uma contraluz nos artistas. No decorrer da música vai aumentando a definição, ajudando a revelar rosto dos músicos; Luz Branca.

Desligadas

Parachutes

Violão, Guitarra, Baixo e Bateria (ou Percussão) (NOTA: instrumentos acústicos eletronicamente amplificados)

Tons de Laranja, Amarelo e Branco.

Poucos Wash's iluminando levemente o estádio em um tom de amarelo suave, quase âmbar.

Desligados

Apenas os do Arco que passam acima do Palco Parachutes; Iluminação difusa, com luz intercalada entre as cores amarelo e branco; Estática.

Desligados

Um foco em cada artista, e dois focos no vocalista; Luz Branca.

Desligadas

Violão, Guitarra, Baixo e Piano (NOTA: instrumentos acústicos eletronicamente amplificados)

Verde e Branco.

Wash's pintam o estádio de verde escuro; alguns Spot's verdes e brancos; e alguns Beam's brancos; Movimentam-se leve e lentamente.

Desligados

Ligados em uma iluminação verde e branca; os Spot's são voltados para o palco que se encontram os artistas, os demarcando bem; Movem-se suavemente.

Desligados

Foco bem demarcado nos artistas; Luz Branca.

Desligadas

Tons de Azul e Branco.

Ligados, porém mais suavemente, apenas emergindo o estádio em um azul profundo.

Desligados

Ligados, emitindo principalmente luzes em tons de azul escuro e médio, e um pouco de branco.

Desligados

Foco mais suave; Luz Branca

Desligadas

Paixão ardente e não correspondida; Coração partido; Força; Intensidade sonora, quase agressiva; Muitos estímulos sonoros.

Falta de Controle

CORES DA MÚSICA

Globo

Incita uma reflexão; Nos faz parar e olhar o mundo de outra forma; Sentimento de inquietação e dúvida; Questionamentos, tais como: como manter esse mundo lindo em que vivemos sem ser poluído e destruído pelo homem?

Apesar de ser uma balada romântica, possui um forte rock na guitarra e uma bateria bem marcada e energética, trazendo momentos mais intensos para a melodia. Além disso, ela cresce ao longo de sua duração, finalizando com a melodia lá em cima.

05:04

INSTRUMENTOS

Ligados a partir do momento que o Globo começa a subir, revelando os artistas; Luz Branca. Foco difuso.

Todos

Paixão

Shiver

PALCOS

Nenhum, apenas gravação.

Respiro

Reflexão

Parachutes

INTEGRANTES

Música homônima ao álbum. Por ser bem curta e acabar inesperadamente, constrói uma tensão que nos deixa Calma; Tranquilidade; Sensação de que esperando ansiosamente pelo o que mais está por vir e pela tudo vai ficar bem, Esperança. próxima música.

Discussão sobre nossa vida e o planeta que vivemos, além da dualidade presente em sua letra e videoclipe. Este, principalmente, coloca em pauta situações críticas ambientais provocadas por construções e criações humanas. Além disso, há uma teoria de que essa música tenha sido inspirada no best-seller "Guia Do Mochileiro das Galáxias", uma vez que o protagonista sempre relembra de sua vida na terra (a qual foi destruída), sendo "Don't Panic" uma frase famosa neste livro.

02:17

SENSAÇÕES/ADJETIVOS

REFLETORES

Faixa que dá nome ao primeiro álbum da banda.

Don't Panic

04:16

ELEMENTOS MARCANTES

Parachutes

É a primeira música do primeiro álbum e foi inspirada em uma tarde ligeiramente "desastrosa" que passou entretendo uma garota. A letra carrega uma certa dualidade, gerando imagens paradoxais em sua interpretação, principalmente no que diz respeito à perspectivas positivas ou negativas que temos sobre o mundo, nossas vidas e nossas rotinas como um todo.

High Speed

PALAVRA-CHAVE (DA MÚSICA)

ARQUIBANCADA

Todos

Ap L

(ACÚSTICO)

Sparks/ We Never Change (Mashup)

Green Eyes

Swallowed In The Sea

DURAÇÃO MÉDIA ATO 01:

03:59

30 : 08

A primeira transmite uma sensação de amor como ele realmente é: com dor, choro, mas tbm fidelidade, alegria, intensidade; Sensação de aceitação e reconhecimento dos erros. A segunda tem uma atmosfera de aspiração e desejo, de "quero ser melhor e diferente, mas é difícil"; É como se estivesse sonhando com um futuro ideal; Sensação de paz e esperança.

Todos

Amor

A única descrição da(o) amada(o) do eu lírico são os "olhos verdes", sendo este um traço e imagem visual muito marcante da música.

Amor; Leveza; Positividade.

Todos

Parachutes

Melancolia

A melodia, parte fundamental dessa canção, é cíclica. Ou seja, começa em um tom mais baixo, aumenta de intensidade e depois termina no mesmo tom que começou. Além disso, conforme vai aproximando de seu centro - ou clímax - ela fica mais e mais intensa e vai nos engolindo em sensações e emoções. Desde o início essa música me lembra o mar, com a ciclicidade do vai e vem das ondas e a melancolia que ele pode oferecer.

Azul escuro; Mar profundo; Solidão; Ambiguidade; Cíclico; Não tem um final feliz, Introspectiva.

Chris Martin

Parachutes

Piano

Spa

W ma

316

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE PISO DO PALCO REFLETORES

penas do Palco Globo; Luz Branca; Estáticos.

Brancos; Estáticos.

Seguem o mesmo rincípio dos Refletores dos Arcos.

Apenas do Palco Parachutes; Amarelo suave; Estáticos.

Desligados

LED (NO CONTORNO)

Desligado

Branco

Versos: Brancos; Refrãos: Vermelhos.

Apenas do Palco Parachutes; Amarelo Suave

Desligado

LASERS

Desligados

RIBALTA NO PRATICÁVEL

Desligado

LED NA BASE DOS ARCOS

Luz Alaranjada

Versos: Verde e Versos: Verde e Branco; Refrão: Branco; Refrão: Laranja Avermelhado Laranja Avermelhado e Branco. e Branco.

Versos: Brancos; Refrãos: Vermelhos.

Amarelo suave

Desligado

Vermelhos

Amarelo suave

Branco

XYLOBANDS

Ligadas, a partir do momento que o Globo começa a descer; Luz Branca; Piscando.

TELÃO 360° (cinético)

GLOBOS (cinéticos)

Altura original; Desligado.

Apenas o do Palco Globo; Projeta um vídeo de uma Mapa Mundi alaranjado, imitando o da capa do álbum Parachutes; Esse vídeo tem um certo movimento, para dar a impressão que está rotacionando o Mapa em seu próprio eixo; Abaixa até encontrar no piso do palco, depois sobe, revelando os artista que aparecem por dentro dele, e finaliza em seu local de origem.

Desligadas

Altura original; Exibe, intercalado a cada 2 conjuntos de Placas de LED, imagens de locais bonitos da terra e da natureza, e imagens de desastres.

Desligadas

Abaixado na metade da altura original; Exibe imagens e vídeos que remetem à falha de comunicação, textura de ruídos, algo sem sinal, coisas que não dão certo juntas. Sobreposta a essas imagens, é transmitida uma projeção simultânea (filmagem ao vivo) dos artistas no palco, porém com a imagem de forma distorcida e com interferências, como se tivesse exibindo uma transmissão de TV antiga de tubo com mal contato.

Pulsando no ritmo e cor das Bolhas de LED.

Altura original; Exibe várias bolhas de sabão, e isolado dentro de cada delas, exibe uma projeção simultânea do artistas e de alguns espectadores. Essas bolhas ficam "viajando" pelo espaço do telão, atém o último refrão, quando começam a explodir, até restar apenas 4 bolhas, com cada um dos 4 integrantes dentro, que vão se aproximando até se unirem e todos estarem juntos dentro de uma única grande bolha.

Desligadas

Nível do Palco; Projeção da silhueta dos artistas ao fundo, e por cima ficam passando palavras de situações e sentimentos que fugimos e temos medo em uma letra branca. No decorrer da música, as palavras vão sumindo e o rosto dos integrantes vai ficando cada vez mais visível; Quando a música acaba volta a sua altura original.

Desligados

Ligados e passando as mesmas palavras que do Telão 360°.

LED DOS ARCOS

Desligados

Ligados a partir do final, passando o que está sendo falado nos P.A's, em letras brancas sobre um fundo preto.

Apenas nos refrãos, emite uma luz branca, pulsando no ritmo da canção.

Desligados

Ligados e passando as mesmas palavras que do Telão 360° e dos Globos.

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

Desligados

EFEITOS ESPECIAIS

Haze Machine (piso dos Palcos)

Haze Machine (Arcos)

Haze Machine (Arcos e piso do Palco Parachutes)

Nenhum

ELEMENTOS CENOGRÁFICO (EM USO)

Globo (do Palco Globo); Xylobands.

Telão 360°; LED dos Arcos.

FRASE RELEVANTE

"Here I am and I'll wait in line always, always"

VIDEOCLIPE

DESENHO DA CENA

Não possui

Com todas as luzes do estádio desligadas, a música gravada nos P.A's começa a tocar. O Globo que está acima do palco Globo se acende com um vídeo que imita um mapa mundi alaranjado, imitando o da capa do álbum Parachutes. Esse vídeo projetado começa a se mover (dando a impressão que o Globo está rotacionando em seu eixo); então, o Globo começa a abaixar até encostar no piso do palco. Quando isso acontece, os Refletores desse palco se acendem, emitindo uma luz branca. No momento que ele começa essa descida, as Xylobands se acendem e começam a piscar com uma luz branca. O Globo continua emitindo o vídeo, e a música toca por mais um momento até atingir o ápice de tensão/ansiedade da plateia. Então, ele começa a subir novamente, e de dentro dele são revelados os integrantes da banda (que na verdade estavam embaixo do palco, e sobem pelo elevador no momento que o Globo se apoia no piso, ficando escondidos por ele). Conforme o Globo sobe, um foco de luz branca começa a iluminar e revelar (apenas) os artistas. O Globo volta para seu ápice assim que a música acaba, e nesse momento, todas as luzes se apagam.

"We live in a beautiful world"

As luzes começam apagadas, os instrumentos e parte da banda estão a postos no Palco Parachutes. O vocalista, Em formato de animação (numa mistura de efeitos especiais com sozinho e ainda no Palco Globo, começa cantando a primeira estrofe da música acapella, enquanto a única tela verde e stop motion), o clipe se inicia mostrando o ciclo da água iluminação existente é um Canhão Seguidor de luz branca criando um foco nele. Na segunda estrofe, quando (representando uma harmonia no funcionamento do planeta) entram os instrumentos, o vocalista caminha rumo ao Palco Parachutes e aos outros integrantes. Simultaneamente, enquanto os membros da banda fazem tarefas rotineiras em uma começa a aumentar a quantidade de luzes (como se a estrutura tivesse acordando ao se acender): os Wash's no casa. Contudo, essa harmonia é quebrada pelo estilo de vida das piso do palco; alguns Refletores (Beam, Spot e Wash) do Arcos e o Urdimento. O Telão 360° começa a exibir (de grandes cidades, de modo que são desencadeados diversos forma intercalada a cada 2 conjuntos de Placas de LED) imagens de paisagens bonitas da terra e da natureza, e desastres no mundo. Como consequência, ao fim do clipe o mundo imagens de desastres. Conforme a música avança para seu fim por meio de um fade-out, resta apenas uma inteiro se vê submergido, mas os componentes da banda ainda melodia de fundo, enquanto uma gravação começa a ser emitida no P.A. de uma voz falando alguma mensagem tocam seus instrumentos juntos (mas agora em um pequeno barco sobre a temática (da natureza) e incitando uma reflexão. Quando começa esse fade-out da música, os LED's dos acima dessa enchente). arcos vão sendo acesos, pois o que está sendo dito na gravação aparece escrito nos mesmos (em letras brancas sob um fundo preto).

"I'll always be waiting for you" / "And you know how much I need you but you never even see me"

Todos os integrantes começam no mesmo palco, cada um com seu instrumento, de frente um para o outro e de costas para plateia, formando um círculo (como no clipe). Permanecem assim até o primeiro refrão, sendo que depois eles desfazem essa formação e se voltam para a plateia, estabelecendo uma conexão com a mesma. Um Em um estilo intimista e com pouca produção, o clipe lembra um frenesi de luzes (Refletores dos Arcos, do Urdimento, e do piso do Palco) acompanha a melodia e o ritmo enérgico "ensaio de garagem”, em uma sala simples. Os integrantes tocam dos instrumentos. Conforme a canção aumenta sua intensidade, a quantidade de luzes, cores e efeitos a seus instrumentos de frente um para o outro, voltados para o centro acompanha. Nos refrãos, os LED's dos Arcos emitem uma pulsação de luz branca no ritmo da canção. Refletores - e para si mesmos. Há poucos elementos além da sala branca com instalados nas Arquibancadas do estádio funcionam pela primeira vez, expandindo a atmosfera do Palco para todo diversos instrumentos espalhados, realmente dando foco na música o estádio. Porém, toda essa iluminação é voltada para o Palco, principalmente para os instrumentos. Telão 360° e na banda tocando. exibe imagens e vídeos que remetem à falha de comunicação, textura de ruídos, algo sem sinal, coisas que não dão certo juntas, mostrando essa paixão unilateral e inalcançável da letra. Sobreposta a essas imagens, é transmitida uma projeção simultânea (filmagem ao vivo) dos artistas no palco, com a imagem de forma distorcida e com interferências, como se tivesse exibindo uma transmissão de TV antiga de tubo com mal contato.

"Can anybody fly this thing?" / Telão 360°; Bolhas "We've been living life inside a bubble" de LED; Xylobands.

"But the spies hide out in every corner, but you can't touch them no" / "And if we don't hide now, they're going to Telão 360°; Globos; catch us where we sleep" / "I LED dos Arcos. wake to find no peace of mind, I say how do you live as a fugitive?"

Não possui

Apesar da sensação de isolamento, falta de controle e confusão que a letra sugere, a melodia é uma balada suave e tranquila. A bolha que o eu lírico está vivendo vai explodir, mas em um clima leve e brando. A música começa com as "Bolhas" cinéticas (compostas por LED revestido por um bulbo leitoso) - até então rentes ao grid do Urdimento e escondidas pelo Telão 360° - abaixando até X metros de altura do piso do estádio, e se acendendo gradualmente. No minuto 0:25, o Telão 360° começa a exibir várias bolhas de sabão, e isolado dentro de cada uma delas, exibe uma projeção simultânea do artistas e de alguns espectadores. Ao mesmo tempo, as Bolhas cinéticas que se encontram totalmente acesas e emitindo um pulsação de luz leve (de um amarelo suave, quase âmbar), começam a dançar suspensas (no ritmo da canção) por toda a extensão do Palco. As Xylobands, por sua vez, emitem essa mesma pulsação e os Refletores das arquibancadas projetam formas circulares por toda a plateia. Essas bolhas do telão ficam "viajando" pelo mesmo, até o último refrão, quando começam a estourar, até restar apenas 4 bolhas, com cada um dos 4 integrantes dentro, que vão se aproximando até se unirem e todos estarem juntos dentro de uma única grande bolha. A iluminação geral é mais difusa e fraca, apenas com Canhões Seguidor mais fortes criando um foco nos cantores. Iluminação amarelada suave, com uma pitada de luz azulada nos refrões, criando um clima etéreo e de muita indefinição.

Não possui

Telão 360° desce até o nível do palco e os integrantes da banda ficam "escondidos" por eles. Todas as luzes são apagadas, exceto alguns Refletores nos arcos, que emitem uma iluminação branca formando um contraluz, projetando a silhueta dos artistas no Telão. Ou seja, eles não têm sua identidade/rosto revelados, são apenas sombras. Enquanto isso, palavras (sutis) de situações e sentimentos dos quais fugimos e temos medo passam no Telão 360° (sobre as silhuetas), nos LED's dos Arcos e nos Globos. No decorrer da música, as palavras vão sumindo e as sombras dos integrantes vão ficando mais nítidas, até encerrar com o rosto deles projetados no Telão 360° e com as luzes do estádio e Refletores da arquibancada totalmente acessos, revelando a plateia. Ou seja, eles superaram - juntos - aqueles medos e não são mais "fugitivos". Quando a música acaba, o Telão 360° sobe e, ainda com a banda e o público iluminado, o vocalista conversa com os espectadores pela primeira vez.

anexo_decupagem_ato 01

TELAS

arks: Luz bem quente e em tons de laranja e amarelo;

We Never Change: Luz ais amarelada e branca. Ambos Estáticos.

Desligados

Azul escuro; Estático.

Sparks: Luz bem quente e em tons de laranja e amarelo; We Never Change: Luz mais amarelada e branca.

Desligados

Sparks: Laranja;

We Never Change: Branco.

Ambos Estáticos.

Branco; Estático

Azul escuro; Estático.

Desligados

Branco

Azul escuro

Verde

Azul

Pulsando com luz uma luz laranja amarelada, bem devagarzinho e A 1/3 abaixo da altura original; espaçadamente durante "Sparks", como se fosse a batida de um Sparks: Alterna entre projeções simultâneas dos coração; Desligada durante a artistas e da plateia, porém ambos em preto e primeira estrofe de "We Never branco. Change" e depois liga e fica piscando no ritmo da música, mas We Never Change: Clipe produzido especialmente uma luz branca mais fraca, pra para o show, exibindo cenas simples da vida, das não tirar atenção do momento voz pessoas e do cotidiano. e violão.

Pulsam lenta e espaçadamente uma luz branca na primeira metade da música, ganhando uma segunda cor esverdeada e um ritmo mais marcante a partir da segunda metade.

Altura original; Cada conjunto de Placas de LED exibe um close de diversos olhos verdes, de tamanho, formato e tons variados.

Desligadas

Começa na altura original, e vai abaixando, até terminar encostado no piso do Palco e tampando toda a banda.Passa um video das ondas de mar, que começam calmas, se revoltam, e voltam a ficar tranquilas no fim da canção. Esse mar é filmado lateralmente.

Desligados

Ligados, exibindo um vídeo de um mar, filmado em um ângulo azimutal, onde começa com ondas mais calmas e conforme a música vai crescendo e atingindo seu clímax, esse mar vai se revoltando e formando ondas mais violentas, até chegar o ápice e ir acalmando de novo, até terminar a música conforme começou.

Haze Machine (Arcos e piso do Palco Parachutes)

Nenhum

Telão 360°; Xylobands.

Sparks: "I know I was wrong, I won't let you down; oh, yeah I will, yes I will" / "Yeah I saw sparks"

Não Possui

A ideia aqui é criar um momento mais calmo e intimista, sem muitos efeitos e elementos visuais, tornando a música em si o centro das atenções. Com um arranjo da melodia mais ameno e simplificado, a voz se torna parte essencial, e o vocalista um protagonista. Canhões Seguidores com luz branca formam um foco em cada um dos integrantes, e dois no vocalista. Os Refletores e LED's do Palco Parachutes ficam ligados, emitindo uma luz bem quente em tons de laranja e amarelo durante "Sparks", e uma luz mais amarela e branca em "We Never Change". Refletores apenas do Arco que passa acima desse mesmo palco são ativados, intercalando entre uma iluminação amarela e branca. Xylobands são utilizadas nesse momento, como artifício de despertar ainda mais a emoção do espectador através de um estímulo visual, e seu efeito está descrito no "Anexo B - Decupagem". Durante a primeira canção, o Telão 360°, que está a X metros (meia altura) do chão do estádio, exibe projeções simultâneas, em preto e branco, ora dos artistas, ora dos espectadores. Na segunda canção, o Telão 360° permanece na mesma posição, mas agora projetando um clipe de altíssima resolução produzido especialmente para o show, de cenas simples da vida, de pessoas e do cotidiano.

Não Possui

Além dos Canhões Seguidores e de alguns Beam's criarem um foco bem demarcado nos artistas, a iluminação fica por conta dos Refletores nos arcos e na arquibancada, principalmente dos Wash's, que pintam o Palco e o estádio de branco e verde, criando um ambiente imersivo. Para auxiliar esse cenário, efeitos de fumaça são acionados, conferindo uma camada e textura extra e difusa a essa iluminação. O LED'S que contornam o palco se encontram acesos e brancos. As xylobands pulsam lenta e espaçadamente uma luz branca na primeira metade da música, ganhando uma segunda cor esverdeada e um ritmo mais marcante a partir da segunda metade. Além disso, cada conjunto de Placas de LED do Telão 360° exibirá um close de diversos olhos verdes, de tamanho, formato e gênero variados, uma vez que esse esse traço físico é uma característica marcante da canção. Essa diversidade de um mesmo elemento mostra que a interpretação que uma pessoa tem de uma música, bem como o "olho verde" que ela usa como referência, é diferente dos das outras. Mostra que a música toca cada um de uma forma única, assim como o amor.

Não Possui

We Never Change: "We never change, do we?" / "So I want to live in a wooden house"

Telão 360°; Xylobands.

Telão 360°; LED Floor.

"I hope you understand, the green eyes; Yeah, the spotlight shines upon you"

"You belong with me, not swallowed in the sea"

317

O momento acústico num show caracteriza-se como uma performance em que não se utiliza nenhum instrumento eletrônico. A ideia dessa sessão de músicas acústicas é de estabelecer uma conexão direta, verdadeira e emocionante da banda com a plateia. É a forma mais simples de se apresentar uma canção, tornando tanto a mensagem que a música pretende passar, quanto os cantores, o centro das atenções. Além disso, um momento mais introspectivo, para os espectadores se acalmarem, se conectarem e estarem presente naquele evento. Remonta ao estilo de performance dos primeiros shows da banda.

ANEXO 02_DECUPAGEM_ATO 02 ELEMENTOS GERAIS

ELEMENTOS DO AFETO

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE

ILUMINAÇÃO NARRATIVA

PALAVRAS-CHAVES (DO ATO)

MÚSICA

Life In Technicolor ii (apenas intro)

In My Place

parte 06: acendem-se as luzes

God Put A Smile Upon Your Face

DURAÇÃO (min)

ÁLBUM

01:10

Prospekt's March (EP)

03:47

03:57

04:57

A Rush Of Blood To The Head

Politik

Violet Hill

DURAÇÃO MÉDIA ATO 02:

05:11

05:19

03:43

28 : 04

ELEMENTOS MARCANTES

Animação, Empolgação, Vibração, Melodia Esperançosa

Por ser uma música que entra aqui apenas como introdução desse segundo Ato, o mais importante é analisar a sua instrumentalidade. Ela começa com um loop feito por um santur acompanhado de uma tabla como percussão (instrumentos originalmente da cultural oriental), possuindo uma melodia animada e empolgante.

Animação; Cores alegres; Dançantes; Vontade de sair pulando.

A música fala um relacionamento (que pode ser tanto amoroso quanto de amizade), que aparentemente está desgastado. O eu lírico canta sobre estar perdido e sobre ter barreiras que ele não pude cruzar, o que dá a entender Aceitação, Isolamento, que para essa relação continuar um dos dois deveria ceder mais do que Solidão (no sentido de poderia. Ele continua dizendo que, de qualquer forma, vai esperar pela sentir-se só) pessoa, sendo o refrão a parte mais marcante, pois é justamente ele se perguntando por quanto tempo ele precisaria esperar. É como se esse "lugar dele" não o permitisse seguir junto ao outro, e como ele não conseguiu mudar essa situação, isso custou essa relação entre eles.

Um momento memorável da carreira da banda foi quando, na apresentação do Rock In Rio de 2011, Chris Martin escreveu a palavra "RI♥" na estrutura lateral do palco com um spray de tinta. E, esse momento aconteceu durante a apresentação de "In My Place".

Um relacionamento que esfriou, e as duas partes entenderam e aceitaram isso; "Stuck".

O contexto geral é sobre a angústia de uma guerra que está se aproximando, onde o eu lírico procura conforto na sua amada(o), pedindo sua companhia para o que está por vir.

O tema central dessa música é a morte, mas retratada através de uma perspectiva diferente, como se esta fosse uma espécie de ilusão, em que a pessoa está morta, porém de certa forma, ainda vive dentro da memória de outras pessoas. Na segunda parte da música, o eu lírico continua com esse jogo de imaginação, quando diz que "você pensou que poderia ser um fantasma?", deixando no ar se realmente a pessoa morreu ou, por estar viva Viva La Vida (Or na memória dele, ela não poderia de fato ter morrido e virado um fantasma. Death and All A Questão é: quem morre não deixa de ser um fantasma em nossas His Friends) memórias. Nessa parte também, o tom da melodia ganha intensidade, força e potência levantando os ânimos e dando tom dançante para a canção. Segundo Chris Martin, essa música foi feita assim basicamente pelo fato de que a morte e a vida serem temas que cercam seu cotidiano, e que por mais que tenham perdido entes queridos, muito milagres aconteceram também, como ter a benção da vida de ter filhos, por exemplo.

A Rush Of Blood To The Head

Por mais que tenha o nome de "Deus" no título, ela surpreende por ser uma música frenética e agitada, além do fato de que a interpretação principal não está ligada com nenhum tipo de religião ou crença. Se acredita que na verdade essa canção fala sobre a ganância do homem e sobre a linha tênue entre o certo e errado. Ela é construída em torno de um som de guitarra acústica e elétrica, que é acompanhada por um tempo de bateria.

X&Y

O título já sugere que essa música tenha a ver com comunicação. Entretanto, o que é abordado aqui é a falta dela. Essa é uma canção sobre estar confuso, incerto e perdido. É sobre todas as vezes que nos sentimos desamparados, sem saber o que fazer ou sem ter alguém pra conversar que realmente entenda o que estamos querendo dizer. É sobre a falha de comunicação, que às vezes, acontece dentro de nós mesmos. O interessante é que conforme a música vai avançando, é possível perceber que ela mesma nos oferece sugestões do que fazer para mudar essa realidade. E, quando chega no final, ela vira uma espécie de diálogo entre duas pessoas, onde uma finalmente escutou e entendeu a outra, e está oferecendo conforto e ajuda para ela, chamando-a para conversar.

Esse segundo momento avança contando um pouco mais da história da banda, agora em sua busca pelo sucesso. Portanto, possui um Trajetória, Lembranças, pouco mais de efeitos Inspiração, Positividade, Leveza visuais, juntamente com seus primeiros grandes hits. Porém, ainda continua com momentos mais introspectivos e acústicos.

Talk

PALAVRA-CHAVE (DA MÚSICA)

TEMÁTICA/CONTEXTO

A Rush Of Blood To The Head

Ilusão

É famosa por ser a primeira música da banda em que conseguiram fazer uma canção sem refrão e que tivessem duas partes marcadas e distintas. O primeiro tempo é uma balada de piano e cordas, que começa baixo e melancólico, e muda bruscamente para um arranjo de rock uptempo e energético, finalizando com um solo de guitarra. Ou seja, essa canção apresenta uma dualidade tanto no seu ritmo quanto na sua temática.

SENSAÇÕES/ADJETIVOS

Brincar com essa questão da ilusão da morte e a dualidade existente tanto na própria melodia quanto nos conceitos de "vida e morte".

Todos

PALCOS

Globo

Globo e Passarelas

Globo

INSTRUMENTOS

CORES DA MÚSICA

ARCOS

BOLHAS DE LED (cinéticas)

REFLETORES

LASERS

REFLETORES

LASERS

CANHÕES SEGUIDORES

A partir do segundo loop da melodia, acendem piscando e se movimentando nas cores e ritmo da música.

Desligados

A partir do segundo loop da melodia, acendem piscando e se movimentando nas cores e ritmo da música.

Desligados

Foco nos artistas, porém apenas quando estes são revelados, no fim da canção; Luz Branca.

Desligadas

Guitarra, Baixo e Bateria

Ligados, mas principalmente os Spots's iluminam a plateia em tons de verde e azul, Azul, Verde e Branco. criando bonitos desenhos circulares na mesma; Nos refrãos, ficam completa e momentaneamente brancos.

Desligados

Ligados, emitindo uma luz em tons de verde e azul também, porém mesclado com alguns pontos de luz brancos; Nos refrãos, ficam completa e momentaneamente brancos.

Desligados

Demarcam bem os artistas; Luz Branca.

Desligadas

Piano, Violão, Guitarra, Baixo e Bateria

Iluminação bem apagada e densa, apenas colorindo levemente o estádio (pois o foco de iluminação dessa música é nos Arcos e no Palco); Na primeira parte emitem uma luz azul arroxeada, e na segundo assume um vermelho mais fechado; Se movimentam no ritmo da canção.

Desligados

Segue a divisão do Telão 360°, ou seja, do lado que a imagem tá azul, emitem essa cor, e do outro lado, emitem uma luz vermelha.

Desligados

Bem leves, apenas iluminando os artistas; Luz Branca

Desligadas

Começa com apenas alguns Wash's e Spot's do Arco que Ligados a partir do segundo passa em cima do Palco Ligados no Ligados no verso, quando acende todos momento do solo momento do solo Globo acesos e vermelhos; A os Refletores, sendo que os partir do segundo verso, estendido, emitindo estendido, Foco bem demarcado Wash's emitem uma luz feixes de luz emitindo feixes de acende todos os outros Arcos, nos artistas; Luz vermelha, os Spot's ficam e os Wash's continuam brancos e luz brancos e Branca. vermelhos e brancos e os vermelhos, os Spot's ficam vermelhos; vermelhos; Beam's ficam todos brancos; vermelhos e brancos e os Movimentam-se Movimentam-se Movimentam e piscam no Beam's ficam todos brancos; loucamente. loucamente. ritmo da música. Os Refletores se movimentam e piscam no ritmo da música.

Desligadas

Nenhum (gravação)

Branco, Vermelho, Azul Royal, Amarelo e Verde .

Vermelho e Azul (arroxeado)

Frenética/Incerteza

Todos

Globo e Passarelas

Guitarras, Baixo e Bateria

Vermelho e Branco

Incerteza/Confusão/ Busca por contato/Busca por "fazer sentido"

Um fato muito interessante é que essa música foi realmente Primeiro dá uma sensação de confusão escrita em forma de diálogo, sendo que as primeiras e incertezas, mas conforme vai estrofes representam um diálogo unilateral, interno, da passando é como se a música fosse pessoa consigo mesma, e mais pro final, vira um diálogo entre duas pessoas diferentes. Outra questão é que a capa entendendo e conversando com quem tá escutando e ainda oferece uma desse álbum é bastante interessante, pois a ilustração ajuda, uma esperança, no final; Por presente nada mais é do que o nome do álbum (X & Y) mais que incite uma confusão, ela escrito segundo uma representação gráfica do "código passa um sentimento feliz no final. Baudot". E, esse código é uma forma primitiva de comunicação telegráfica.

Todos

Globo

Guitarra, Baixo e Bateria

Branco, Verde, Roxo, Azul, Vermelho e Laranja.

Começa brilhando em branco, verde e roxo, e nos refrãos acrescenta as cores azul, vermelho e laranja; Piscam no ritmo da canção.

Desligados

Começa brilhando em branco, verde e roxo, e nos refrãos acrescenta as cores azul, vermelho e laranja; Piscam no ritmo da canção.

Desligados

Marcam bem os artistas; Luz Branca.

Desligadas

Todos

Parachutes

Piano, Guitarra, Baixo e Bateria

Azul, Roxo e Branco.

Spot's e Wash's da arquibancada pintam o estádio de azul durante os refrãos e ficam desligadas durante os versos.

Desligados

Durante os refrãos piscam em azul, roxo e branco no ritmo da batida; Já nos versos, emite uma suave, difusa e estática iluminação azul e roxa.

Desligados

Ligado apenas durante os versos (momento mais ameno), demarcando um foco nos artistas; Luz Amarelada.

Desligadas

Roxo (mais pra um Lilás) e Amarelo.

Iluminação geral roxa com focos amarelos;Piscam, se ligam e movimentam de acordo com o ritmo da música. Porém, no último verso ficam apenas as luzes roxas ligadas e estáticas

Marcam bem os artistas; Foco mais quente, Luz Amarelada.

Desligadas

Protesto / Batalha / Luta / Sobrevivência

Letra extremamente politizada e crítica contra os sistemas de organização de poder atual. Além disso, sua batida lembra uma marcha militar. Fala muito de guerra, mas não daquelas ao pé da letra, e sim, da batalha diária que é a nossa vida nessa sociedade atual. Batalha essa que "para sobreviver, todo dia tem que matar um leão".

Sensação de revolta e protesto.

Todos

Parachutes

Violão, Guitarra, Baixo e Bateria

Nos solos de Nos solos de Iluminação geral roxa com guitarra e bateria, guitarra e bateria, focos amarelos;Piscam, se funcionam funcionam emitindo ligam e movimentam de emitindo feixes feixes violeta, acordo com o ritmo da música. violeta, piscando piscando e Porém, no último verso ficam e movimentando apenas as luzes roxas ligadas movimentando no no ritmo da ritmo da melodia. e estáticas melodia.

Ap d

Nos shows é uma música marcante, principalmente pelo fato de ser bastante animada, por ter um forte jogo de luzes Show de rock; Energia e animação; frenético, e pelo solo dos instrumentos, especialmente o de Momento de extravasar da plateia; guitarra. É uma das canções que mais se aproxima ao Começa mais introspectiva e misteriosa. gênero do rock, principalmente no que diz respeito às apresentações ao vivo.

Música que abre o segundo álbum da banda. O instrumental dessa canção é extremamente marcante, pois é um dos mais diferentes de sua carreira. Há uma alternância entre momentos mais calmos apenas com o piano, e outros que Essa música foi escrita logo após o atentado de 11 de Setembro, e teria o são uma verdadeira desordem sonora - principalmente no intuito de ser sobre uma série de crenças, pensamentos e sentimentos a início e refrão - criando o que se pode chamar de "harmonia respeito do mundo, desencadeados no autor a partir desse ocorrido. O eu caótica". Esse instrumental encaixa muito bem com a Desordem e caos; Mensagem muito Caos / Amor acima do lírico nos chama para reconsiderar em quem acreditamos e apoiamos, e mensagem da letra, até ajudando a transmiti-la melhor, pois forte e importante, de colocar o amor tenta abrir nossos olhos para observar o mundo e os problemas existentes Ódio / União do mundo os tempos fortes e marcados lembram, de certa forma, acima da política para decidir questões como um todo nele. Pode ser analisada como sendo uma música sobre a relação e política bombas explodindo continuamente e o caos que reina relevantes da sociedade. entre os seres humanos, onde o narrador tenta pedir por alguma tolerância durante uma guerra. No encarte do CD há uma mensagem na forma em que nós, enquanto sociedade, pensamos e agimos. no lugar da letra dessa música, em que pede para ajudar a campanha "Make Trade Fair", a qual Chris Martin era portavoz, e busca proporcionar uma negociação de forma justa entre os países de primeiro mundo os subdesenvolvidos.

É uma música de protesto, principalmente a respeito de assuntos como política, guerra e capitalismo. Segundo Chris Martin em entrevista para Rolling Stone Magazine, "tantas pessoas vivem suas vidas sendo mandadas o que fazer por pessoas que elas não gostam. Então peguei esse Viva La Vida (Or sentimento/ideia, e enquanto assistia Bill O'Reilley (comentarista político Death and All tradicionalista e conservador), as palavras apenas vieram". Remete muito His Friends) uma situação de guerra, principalmente através dos figurinos de batalha que os artistas usam no videoclipe. Metaforicamente, pode ser interpretada como se o campo da política e da sociedade, organizada sob regras e leis de trabalho rígidas, fosse a representação da própria guerra.

INTEGRANTES

ARQUIBANCADA

Os em

Na um na ve mo

fre

Fu os az

318

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE

REFLETORES

LED (NO CONTORNO)

A partir do segundo partir do segundo loop loop da melodia, da melodia, acendem ligado alternando entre piscando e se todas as cores da ovimentando nas cores música. e ritmo da música.

s Refletores intercalam mitindo uma luz azul e verde.

a primeira parte emitem ma luz azul arroxeada, e a segundo assume um elho mais fechado; Se ovimentam no ritmo da canção.

Vermelhos; Piscam eneticamente no ritmo da música.

Verde; Estático.

Acesso e branco.

Desligados.

Desligados

Branco

Desligados

Vermelho

Ligados no momento do solo estendido, emitindo feixes de luz brancos e vermelhos; Movimentam-se loucamente.

Piscando e alternando de cor, assumindo todas as cores da paleta definida para essa canção.

Ligado e emitindo uma luz azul, que durante unciona apenas durante os versos é estática e s refrãos, piscando em durante os refrãos zul no ritmo da música. piscam no ritmo da canção.

Roxo; Estáticos.

LASERS

Roxo; Estáticos.

Desligados

Nos solos de guitarra e bateria, funcionam emitindo feixes violeta, piscando e movimentando no ritmo da melodia.

RIBALTA NO PRATICÁVEL

Desligado

Azul esverdeado

Na primeira parte emitem uma luz azul arroxeada, e na segundo assume um velho mais fechado; Se movimentam no ritmo da canção.

Branco

Verde

Azul

Roxo

LED NA BASE DOS ARCOS

Todas as cores da música.

Azul esverdeado

Branco

Vermelho

Branco

Roxo

XYLOBANDS

TELÃO 360° (cinético)

Brilham e piscam nas cores e ritmo da canção.

Começa abaixado ao nível do Palco; Quando a música começa, acende e começa a exibir as "ondas de som" da melodia, as quais são formadas por linhas coloridas (nas cores definidas) e sobem e descem de acordo com a batida da música. A partir do segundo loop da melodia, o Telão 360° começa a subir, até finalizar a canção em sua altura original.

Piscam no ritmo da música nas cores branco, azul e verde.

Desligadas

Começa brilhando sortidamente em branco, verde e roxo, e nos refrãos acrescenta as cores azul, vermelho e laranja; Piscam no ritmo da canção.

Começa na altura original; Durante toda a canção exibem uma projeção simultânea dos artistas e da plateia. Na última estrofe, os telões cinéticos abaixam até meia altura e começam a projetar um vídeo pré-gravado do vocalista escrevendo, com um spray em um fundo em branco, o nome da cidade em que o show está acontecendo.

Baixado cerca de 2/3 de sua altura; Adotando o referencial do eixo longitudinal, de um lado projeta simultaneamente os artistas, banhados por um fundo de luzes vermelha. Já do outro, eles exibem a mesma projeção, porém de cabeça para baixo e banhados por uma iluminação azul.

Quatro metros abaixo da altura original; Painéis de LED desencontradas em alturas diferentes; Exibe uma projeção simultânea preta e branca acelerada, tanto dos atores quanto da plateia, sendo que uma linha vermelha contorna esses objetos projetados.

Abaixado a meia altura; Exibem animação feita especialmente para canção; Para mais detalhes vide "Desenho da Cena".

GLOBOS (cinéticos)

Desligados

Descem até metade da altura entre o urdimento e o piso do Palco; Durante os Altura original; Ligado durante toda a canção refrãos, exibem montagens de vídeos emitindo uma projeção simultânea em close dos Brancas e estáticas durante os referentes à mazelas da sociedade, como artistas e com uma certa transparência, versos; Piscando sortidamente e guerras, desastres, bombas, etc. Já durante no ritmo da música em azul, roxo aparecendo sobre eles, em grandes letras brancas, os versos, exibem montagens de momentos frases de impacto e de posicionamento sobre o e branco durante os refrãos. positivos da sociedade, como pessoas se tema. abraçando, tratados de paz sendo assinados, soldados se divertindo, dentre outros.

Desligadas

Abaixados a meia altura; Exibe diversas obras de artes visuais com conotação crítica (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Desligados

LED DOS ARCOS

São ativados quando o Telão 360° começa a subir, emitindo uma luz branca que fica piscando no ritmo a música.

Desligados

Ligados, passando a letra da música durante toda a apresentação. O fundo é um padrão desfocado e em escala de cinza, enquanto a letra é vermelha e chama bastante atenção.

Passam um vídeo da letra de música escrita em retângulos coloridos (código Baudot) sobre um fundo branco.

Ligados, passando o bordão ou a propaganda de alguma campanha humanitária que a banda esteja apoiando.

Fica passando frases e críticas significativas sobre este tema e às obras projetadas no Telão.

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

Desligados

Retângulos coloridos (representando a forma visual do código Baudot) sobre um fundo branco.

EFEITOS ESPECIAIS

ELEMENTOS CENOGRÁFICO (EM USO)

FRASE RELEVANTE

VIDEOCLIPE

DESENHO DA CENA

Explosão de Telão 360°; Papel Picado Xylobands; LED dos tradicionais, translúcidos/fru Arcos; Sky Paper. tacor

"Won't you take me where the street lights glow"

O clipe mostra uma apresentação da canção através de um show de bonecos fantoches dos artistas. No decorrer da música, acontecem coisas grandiosas, dignas de um verdadeiro show ao vivo: jatos de pirotecnia, acrobacias de fantoches em motos e uma passarela que leva o palco mais próximo das crianças que assistem o show. No fim, os bonecos vão embora em um helicóptero, deixando toda a plateia comicamente chocada com a dimensão desse show de fantoches.

O Ato 02 começa com todas as luzes apagadas e o Telão 360° abaixado ao nível do palco (no mesmo local em que terminou o Ato 01). Quando a música começa nos P.A.'s, o Telão acende e projeta as "ondas de som" da melodia. Essas ondas são formadas por linhas coloridas dentro da paleta de cores da música, subindo e descendo de acordo com a batida da música. Simultaneamente, as Xylobands são ativadas, brilhando e piscando nas cores definidas para a canção. A partir do segundo loop da música, o Telão 360° começa a subir, e é nesse momento que os Refletores dos Arcos, do Palco e nas arquibancadas acendem, banhando o estádio em uma explosão de cores. Os LED's dos Arcos também são ativados, e piscam uma luz branca na mesma batida da melodia. A ideia é todos os equipamentos entrarem na mesma dança de cores e ritmo da canção, como se toda a estrutura do show estivesse "acordando" na batida da música, representando essa nova Era (que possui mais elementos e cores). Quando o Telão 360° atinge o topo, a banda é revelada já à postos no Palco Central e ocorre uma explosão de papéis translúcidos e picados, começando a próxima faixa logo em seguida.

Haze Machine (Arcos)

Telão 360°; Xylobands.

A música começa assim que os artistas são revelados e há a explosão de papel picado. Alguns Refletores das arquibancadas (principalmente os Spots's) iluminam a plateia em tons de verde e azul, criando desenhos circulares Sem grande produção, a banda toca a canção em um galpão com na mesma. Os Refletores dos Arcos emitem essas mesmas cores, mesclando também com luzes brancas. No piso paredes brancas (e com sombras angulosas das paredes). No início do Palco, os Refletores intercalam emitindo uma luz azul e verde, enquanto o LED de contorno está acesso e o vocalista está cabisbaixo e longe do resto da banda - a qual está branco. Canhões seguidores de luz branca demarcam bem o foco nos artistas. No refrão da música, o qual é bem tocando toda junta no centro desse espaço. Após um momento, marcado, as luzes do estádio acendem (iluminando tanto o palco quanto a plateia) e todos os Refletores ficam Martin se junta ao resto dos integrantes pra começar a cantar. Ao momentaneamente brancos. Durante o segundo verso, Buckland (guitarrista) e Martin (vocalista) andam pelas "Yeah how long must you wait fundo, é possível perceber duas figuras conversando em uma passarelas e interagem entre eles e com o público, enquanto Berryman (baixista) interage com Champion for it?" escada. Durante a ponte da música, o vocalista vai até essas figuras (baterista). As Xylobands são ativadas e piscam no ritmo da música nas cores branco, azul e verde. No refrão, e depois volta pro microfone pra cantar o resto, passando a quando as luzes do estádio se acendem, elas se apagam. O Telão 360° exibe durante toda a canção uma projeção sensação como se música fosse a conversa que essas duas simultânea dos artistas e da plateia, porém, como esse é um show que homenageia a carreira da banda, quando pessoas ao fundo estão tendo. estiver na última estrofe, os telões cinéticos descem até meia altura e começam a projetar um vídeo pré-gravado de Martin escrevendo, com um spray em um fundo em branco, o nome da cidade em que o show está acontecendo, recordando o marcante grafite no palco do Rock In Rio com a palavra "RI♥".

Telão 360°

Toda a direção de arte dessa música gira em torno da discussão do imaginário sobre a morte que a canção descreve, bem como da dualidade que ela apresenta. Assim sendo, a ideia é usar a cor vermelha para representar a vida e a cor azul (levemente arroxeado) representando a morte. Tendo como base o eixo longitudinal do Palco, de um lado, o Telão 360° projeta os artistas, banhados por um fundo de luzes vermelhas. Já do outro, eles exibem a mesma projeção, porém de cabeça para baixo e banhados por uma iluminação azul, representando o "lado de lá" (como uma espécie de mundo invertido). Pelo fato das Placas de LED do Telão serem semi-transparentes, é possível ver através delas, acontecendo a mesclagem desses dois mundos nos olhos do observador, criando uma realidade ilusória de "morte-viva". Todos os Refletores e Equipamentos de Iluminação se dividem nessas duas cores. Como a primeira parte da canção tem um ritmo mais de balada, a cor predominante é a azul-arroxeada, sendo que a cor vermelha toma conta quando o ritmo da música se torna mais intenso. A apresentação acontece com todos os integrantes no Palco Globo e Telão 360° abaixado a 2/3 de sua altura. Todas as luzes se apagam instantes antes da música terminar, dando alguns segundos para o espectador absorver e analisar a tensão criada em sua mente sobre qual das duas dualidades apresentadas foi entendida como sendo a que o eu lírico estava falando.

Haze Machine (Arcos e piso dos Palcos)

Nenhum

Explosão de Papel Picado retangulares, coloridos nas cores da música.

Telão 360°, LED dos Arcos; Lasers.

Telão 360°; Xylobands; LED Floor; LED dos Arcos; Sky Paper.

"Those who are dead are not dead, they're just living in my head" / "You thought you might be a ghost"

Não Possui

"Where do we go nobody knows? I've gotta say I'm on my way down"

Todas as luzes começam apagadas, exceto alguns Spot's e Wash's do Arco do Palco Globo acesos e em vermelho, criando um jogo de luz e sombra. O primeiro verso começa apenas com a voz do vocalista. Então, após Em preto e branco, o clipe alterna entre imagens da banda tocando uma pequena pausa, entra a banda com os instrumentos e se acendem todas as outras iluminações (Refletores da arquibancada, dos Arcos, do Urdimento e do Piso do Palco). O Telão 360°, com seus segmentos de Placas de LED e a história de um personagem de terno. Esse homem aparece desencontrados e em diversas alturas diferentes, exibe uma projeção simultânea preta e branca acelerada, tanto solitário e estressado enquanto caminha rumo a uma reunião de dos atores quanto da plateia, sendo que uma linha vermelha contorna esses objetos projetados. Conforme o ritmo negócios. Após esbarrar em um homem de terno e descalço (que da música aumenta e fica mais frenético, aumenta também a quantidade e efeitos na iluminação. No momento do evoca uma imagem de um defunto em um caixão), o personagem solo estendido, vocalista e guitarrista andam pelas passarelas, e Berryman (baixista) faz um "duelo" com Champion que acompanhamos começa a desaparecer: o mundo continua na bateria, a qual ocupa posição de destaque). Nesse momento, há um "show" de Lasers brancos e vermelhos passando a sua volta e ninguém o nota, até que ele desaparece por (que se encontram junto com a iluminação da arquibancada, nos Arcos e no chão do Palco) por todo o estádio. Os completo em um beco qualquer. LED Floors do Palco Central exibem um vídeo de raios sobre um fundo preto. Os LED's dos Arcos também estão ativados e exibem a letra da música durante toda a apresentação.

"Nothing's really making any sense at all, let's talk"

Considerado que esta é uma canção adorada pelos fãs e que não costuma ser muito tocada ao vivo, há uma grande antecipação para sua apresentação. Por isso, é uma faixa com bastante elementos e atrativos visuais e será o ponto alto deste Ato. Tanto os Refletores da arquibancada, quanto os dos Arcos, brilham nas cores branco, verde e roxo nas estrofes, e nas cores azul, vermelho e laranja nos refrões (essa parte da iluminação pisca e se movimenta de acordo com o ritmo da música). Os Refletores do piso do Palco funcionam ao mesmo tempo, na cor verde. Já o LED que contorna essa região pisca com todas as cores da paleta definida para essa canção e Xylobands funcionam nesse mesmo padrão. Os Refletores do Urdimento ficam acesos em uma tonalidade de branco. Os Painéis de LED dos Arcos e os LED Floor's de todo o Palco exibem um vídeo da letra de música escrita em retângulos coloridos (código Baudot) sobre um fundo branco. Entretanto, o verdadeiro destaque ficará por conta do Telão 360°, o qual exibe uma animação, produzida especialmente para a canção: começa com o telão todo branco, e durante os primeiro versos surge, olhando frontalmente para o eixo longitudinal do Palco, um robô analógico (R1) em um dos cantos do Telão. Esse R1 está confuso e perdido, como se não pertencesse àquele Em preto e branco, os quatro componentes da banda chegam de universo/realidade. Então, aparece um robô tecnologico (R2) no canto oposto, andando tranquilamente, mostrando nave espacial em um outro planeta, o qual começam a explorar. que se encontra confortável ali. O R1 se aproxima desse R2 e faz uma pergunta (representada através de balões de Usando óculos 3D, eles encontram um robô gigantesco que acaba diálogo) em uma língua de códigos binários (0101). Nesse momento o R2 perde seu ar de tranquilidade e assume “acordando” e usando seus olhos (os quais se parecem com uma expressão confusa, e quando ele responde, sua fala sai em uma língua de códigos fonte (</:a). Ou seja, eles lanternas) para iluminar a banda tocando a música. No final, o robô não falam a mesma língua e não estão conseguindo se entender. Durante o desenrolar da música, essa conversa encontra sua casa e captura a nave em que a banda se encontrava onde nenhum entende o outro se mantém, mas ambos continuam tentando achar um denominador em comum. pronta para partir. Próximo do fim, eles estão mais próximos e no centro do Telão e, de certa forma, conseguindo se entender, até que um deles olha pra baixo (piso do Palco) e para o alto (Arcos) e observa os retângulos passando. Então, decide falar nessa forma de linguagem (código Baudot) e o outro robô entende e responde na mesma língua. Isso acontece logo antes de começar o último verso da música, em que a conversa entre os dois robôs passa a ser o que está sendo cantado simultaneamente na música. Durante todo o vídeo há uma legenda em inglês dessa conversa entre os dois personagens, na parte inferior do Telão, e essa legenda nada mais é do que a própria letra da música. Quando o R1 e R2 finalmente conseguem se entender e ser entendidos, ocorre uma explosão de papéis picados, retangulares e coloridos (na mesma forma e cor dos que estão passando nos LED's dos Arcos), e em cada papel está escrito uma frase de apoio e compreensão. Nessa canção, todos os artistas se encontram no Palco central, sendo que o vocalista pode andar pelas passarelas e outros palcos. No final, todas as luzes se apagam e se inicia outro momento de conversa entre Martin (vocalista) e o público. Enquanto isso, os instrumentos e outros integrantes estão sendo preparados e se deslocando para o Palco Parachutes.

Tell me your own politik, and open up your eyes / "Give me love over, love over, love over this"

Essa canção ocorre no Palco Parachutes, com o vocalista se deslocando até ele enquanto conversa com a plateia. O Telão 360° sobe até sua altura original e os Globos descem, até X metros do chão do estádio. A iluminação reflete os dois tempos muito marcados da música (refrão agitado e versos amenos). Durante o Refrão: os Spot's e Wash's da arquibancada colorem o estádio de azul; os Refletores dos Arcos piscam em azul, roxo e branco no ritmo da batida, assim como as Xylobands; os Refletores do piso do Palco piscam em azul neste mesmo ritmo, assim como o LED que contorna esse piso, e os Globos projetam montagens de vídeos referentes à mazelas da sociedade, como guerras, desastres, bombas, entre outros. Nos versos: a iluminação da arquibancada fica desligada; apenas alguns Refletores dos Arcos emitem uma suave, difusa e estática iluminação azul e roxa; os Refletores do piso do Palco estão desligados; o LED que contorna esse piso fica estático e azul; as Xylobands ficam brancas e estáticas; e os Globos exibem montagens de momentos positivos da sociedade, como pessoas se abraçando, tratados de paz sendo assinados, soldados se divertindo, dentre outros. A diferença, é que nesse momento mais ameno, Canhões Seguidores com uma luz amarelada demarcam um foco nos artistas, e em especial no vocalista ao piano. No Telão 360°, há uma projeção simultânea em close dos artistas e com uma certa transparência, pois sobre eles aparecem, em grandes letras brancas, frases de impacto e de posicionamento sobre o tema. Já no LED dos Arcos, é exibido o bordão ou a propaganda de alguma campanha humanitária que a banda esteja apoiando.

Desligados

Haze Machine (piso dos Palcos)

Telão 360°; Globos; Xylobands; LED dos Arcos.

Desligados

Haze Machine (Arcos e piso do Palco Parachutes)

A arte talvez seja uma das principais e mais ativas formas e expressões de protesto, principalmente no mundo "When the future's architecture atual. Seguindo essa linha de raciocínio, a música se une ao campo visual, com o Telão 360° exibindo diversas By a carnival of idiots on show" obras de artes visuais que carregam um peso crítico e social consigo, e que ao longo da história, foram e são Filmado de forma que parece uma produção caseira e com algumas / "When the banks became consideradas formas de protesto. Além disso, os LED's da estrutura exibem frases e críticas significativas sobre montagens que lembram filmes do fim do século XIX, Telão 360°; LED dos cathedrals and the fog became este tema e relacionadas às obras projetadas no Telão. A iluminação geral (Refletores e piso do Palco) é roxa e acompanhamos a banda tocando em diversos lugares: paisagens Arcos. God" / "I don't want to be a amarela, sendo que os Canhões Seguidores projetam um foco mais quente e amarelado nos artistas. Nos solos de com morros, na frente de uma mansão, em um monte de neve... soldier" / If you love me, won't instrumentos, os Lasers emitem feixes de luz violeta por todo o estádio. Toda essa iluminação se movimenta de you let me know?" acordo com o ritmo da música, complementando a apresentação.

Não Possui

319

PISO DO PALCO

anexo_decupagem_ato 02

TELAS

ANEXO 02_DECUPAGEM_ATO 03 ELEMENTOS GERAIS

ELEMENTOS DO AFETO

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE

ILUMINAÇÃO NARRATIVA

PALAVRAS-CHAVES (DO ATO)

MÚSICA

Clocks (intro estendida)

Speed of Sound

The Scientist

parte 06: acendem-se as luzes

Esse ato representa o momento do grande "estouro" e consolidação da banda como grandes artistas, agora reconhecidos globalmente. Por isso, é composto por alguns dos seus maiores sucessos, juntamente com uma explosão de cores, luzes e efeitos.

DURAÇÃO (min)

ÁLBUM

06:00

A Rush Of Blood To The Head

O título da música representa muito bem o seu conteúdo. É uma canção que fala sobre contrastes, contradições e urgência. A sensação de tempo é algo muito presente, seja pela letra ou, principalmente pela melodia, a qual foi construída a partir de um riff cíclico e pulsante de piano.

X&Y

É uma canção sobre estar, duplamente, sobrecarregado e inspirado. É sobre o processo de busca e descoberta. De maneira geral, é sobre um narrador admirado com as diferentes maravilhas que a vida tem para oferecer, mas que percebe que para ser assim, é necessário um esforço constante e sincero. Podemos interpretar que no primeiro verso fala sobre estar "travado" e buscando por uma inspiração. Já o segundo, é o eu lírico olhando para o universo e percebendo que ele próprio é uma fonte de inspiração, com todas as coisas lindas que nos oferece. O terceiro é sobre o sentimento de estar confuso, e mesmo assim não desistir. Por fim, o refrão é o momento que aquela ideia finalmente surge e se completa dentro da cabeça. De certa forma, essa música é um pouco sobre o processo de criação.

04:48

05:10

Paradise

05:00

04:39

Esse álbum (Mylo Xyloto) conta uma história através de suas músicas. A narrativa dele gira em torno da vida de duas pessoas (uma representando uma parte mais feminina, e outra mais masculina), que crescem separadas em uma cidade grande e opressora, e estão um pouco perdidas com suas vidas. Elas se conhecem quando entram para uma gangue, vivem uma conturbada história de amor, até ficarem juntas no final. Em entrevista para MTV News, Chris Martin conta que essa música está inserida dentro desse contexto maior, e é sobre o momento que a parte feminina do álbum está um pouco perdida e tentando escapar do mundo real através da fantasia, sonhando em fugir/encontrar o "Paraíso".

Mylo Xyloto

PALAVRA-CHAVE (DA MÚSICA)

ELEMENTOS MARCANTES

Temporalidade

Canção extremamente energética e construída em torno da melodia. Nos shows é recorrente o uso de muitos lasers de iluminação.

Inspiração / Criação / Processo

É uma música sobre um relacionamento quebrado, acabado. O eu lírico aparentemente errou, e se mostra triste e arrependido, querendo apagar o que aconteceu e voltar no tempo para o início (do relacionamento), quando Arrependimento / Voltar as coisas estavam bem. Ele tenta achar uma explicação racional (lógica) para no tempo essa situação, mas percebe que o coração (sentimento) fala mais alto do que qualquer fato científico.

Essa música é baseada em fatos reais e trás a temática da Revolução Francesa, porém contada sobre uma perspectiva diferente. Em sua letra, o eu lírico narra uma história de quando tinha grande poder e governava o mundo, porém conforme a canção avança nós vamos percebendo a queda desse poderio e uma pitada de arrependimento ao lembrar de sua "época de ouro". E esse narrador foi inspirado no Rei Louis XVI, o qual foi deposto e aprisionado pelo seu próprio povo durante os cursos finais da Revolução. Louis XVI foi sentenciado à morte em praça pública, e foi guilhotinado sem proferir um último discurso, uma vez que o público o impediu com vaias ininterruptas. Assim, Viva La Vida é narrada segundo o ponto de vista desse monarca, e seria como uma recriação e interpretação do que poderia ter sido essa sua última mensagem. Na canção, o eu lírico aceita seu destino e Viva La Vida (Or admite seu arrependimento. Essa é a canção que teve o maior desempenho Death And All comercial da carreira da banda, além de ser grande favorita pelo público, se His Friends) tornando o grande hino do Coldplay. Além disso, essa é a faixa que dá nome ao respectivo álbum, sendo que grande parte da publicidade da música gira em torno da arte da capa do álbum, que é a obra "A Liberdade Guiando o Povo", de Eugène Delacroix, o qual ilustra revolucionários franceses marchando rumo a liberdade, a qual é representada pela figura de uma mulher empunhando a bandeira da França em destaque, Outra referência importante é o nome da canção, o qual foi retirada de uma obra homônima da artista mexicana Frida Kahlo, sendo a última feita antes de sua morte. Em entrevista à Absolute Radio, Chris Martin disse que a inspiração do nome veio pelo poder da obra, e completa dizendo "Ela passou por muitas coisas e, apesar disso, pintou um quadro em sua casa chamado ‘Viva a vida’. Adorei a coragem disso."

Energia, Fantástico, Vitalidade, Felicidade, Mágico

Viva La Vida

A Rush Of Blood To The Head

TEMÁTICA/CONTEXTO

Revolução; Poder; Guerra; Arrependimento.

Salvação/Futuro Feliz/Esperança

SENSAÇÕES/ADJETIVOS

Sensação de urgência, como se o eu lírico estivesse correndo contra o tempo; Melodia cíclica dá essa sensação também, como se os ponteiros de um relógio girassem sem parar

Riff de piano é praticamente o mesmo de "Clocks", mas sem Clima otimista; Intimista; Introspectiva; a segunda nota. De maneira geral, é uma música que instiga Propõe uma reflexão; Pessoalmente me passa uma sensação de universo, a pensar e nos deixa refletindo sobre sua letra. É uma espaço, coisas maiores do que nós música sobre autoconhecimento e processos de mesmo. descoberta.

Um dos singles de maior reconhecimento mundial da banda. Além de ajudar a consolidar sua carreira, atualmente, é uma das músicas do Coldplay com maior número de streaming nas plataformas digitais. Seu videoclipe é um dos mais famosos e é um marco em sua história, arrecadando quase 900 milhões de visualizações no Youtube (em 16.09.2020).

Essa canção possui vários elemento e simbolismos marcantes, sendo os principais deles: a obra do Delacroix, a figura de um rei, a temática de poder, guerra e revolução, a anunciação de novos tempos, a melodia imponente e vibrante com a presença de instrumentos de orquestra, de violinos e sinos, e o refrão composto por "ooh's" que viraram a marca registrada da banda.

Essa música é o marco de duas coisas muito importantes. A primeira é sobre ser o primeiro momento que toca uma canção da terceira fase da banda, a qual representou a maior mudança de carreira deles até então. E segunda é o fato de possuir o clipe que criou a famosa figura dos elefantes (uma vez que os integrantes aparecem fantasiados desse animal), animal o qual virou um símbolo da banda. É inclusive comum em todos os shows encontrar algum expectador fantasiado como o elefante do clipe de Paradise.

É uma música triste; Tranquila; Piano chama muita atenção.

Grandeza; Arrependimento; Aceitação; Esperança; Melodia trás uma alegria e animação.

No começo sensação de confusão, de estar aprisionada sem saber que rumo seguir. Essas sensações de angústia, tristeza e aprisionamento comandam tanto vídeo clipe quanto letra da música. Depois podemos sentir o eu lírico achando seu caminho e terminando em um final feliz, Superação/salvação; Positividade; Libertando-se e encontrando "seu paraíso".

INTEGRANTES

Todos

Chris Martin

PALCOS

Globo

Globo (integrantes), Passarelas Todos (+ Orquestra) (orquestra) e Futuro (vocalista)

Todos

Globo

INSTRUMENTOS

Piano, Guitarra, Baixo e Bateria

Piano

Cordas, Tambor, Percussão (incluindo um tímpano e um sino), Baixo e Guitarras Elétricas.

Piano, Guitarra, Baixo e Bateria

CORES DA MÚSICA

Vermelho, Branco e Preto

ARQUIBANCADA

ARCOS

REFLETORES

LASERS

REFLETORES

Majoritariamente vermelha, com alguns Beam's brancos; Completamente ligada e densa; Se movimenta freneticamente no ritmo da canção.

Ligado apenas durante as estrofes, emanando um feixe de luz vermelho; Movimenta no ritmo da canção.

Majoritariamente vermelha, com alguns Beam's brancos; Completamente ligada e densa; Se movimenta freneticamente no ritmo da canção.

Na quarta, sexta, sétima e Ligados apenas Na quarta, sexta, sétima e oitava estrofe está tudo ligado, durante a quarta, oitava estrofe está tudo emitindo uma iluminação nas Branco, Rosa, Roxo, sexta, sétima e ligado, emitindo uma cores e piscando no ritmo da Azul, Verde, Laranja e oitava estrofe, iluminação nas cores e música; Durante as outras Amarelo piscando no ritmo da música; emitindo feixes de apenas alguns Wash's e luz coloridos nas Durante as outras estrofes Spot's estão ligados estáticos cores da canção. permanecem desligados. nas cores branco, roxo e rosa.

LASERS

CANHÕES SEGUIDORES

Ligado apenas Iluminam os artistas, durante as estrofes, porém dá mais emanando um feixe destaque para o piano de luz vermelho; que o vocalista; Luz Movimenta no ritmo Branca. da canção.

Ligados apenas durante a quarta, sexta, sétima e oitava estrofe, emitindo feixes de luz coloridos nas cores da canção.

Ilumina os artistas, mas sem demarcar tanto; Luz Branca.

BOLHAS DE LED (cinéticas)

Desligadas

Desligados

O Laser Espectral emite, azimutalmente, seu feixe de luz criando um desenho bem Ligam-se após o primeiro marcado no ar e no Demarcam e iluminam refrão, e emite uma iluminação bem o vocalista e o piso do palco, fraca e difusa nas cores da piano; Luz Branca. envolvendo o piano canção; Estáticos. e o vocalista. Até o primeiro refrão sua luz é laranja, e depois fica branco até o fim da canção.

Desligadas

Desligados

Completamente acesos; os Wash' emitem uma luz prioritariamente vermelha com um pouco de branco, os Spot's se dividem entre feixes vermelho e amarelo ouro e os Beam's emitem raios totalmente brancos; Acendem, piscam e se movimentam no ritmo da canção.

Desligados

Iluminam a orquestra e os artistas; Luz Branca.

Desligadas

Desligados

Marcam bem os artistas, destacando principalmente o piano e o vocalista; Luz Branca.

Desligadas

Laranja e Branco

Apenas depois do primeiro refrão os Wash's são ativados e banham levemente o estádio com uma cor alaranjada; Estático.

Branco, Dourado e Vermelho

Rosa, Roxo, Azul, Verde e Branco

Totalmente acesos, sendo que os Beam's emitem feixes Ligados da cor da rosa e verde, os Spot's estão Estão em funcionamento, música durante com uma luz roxa e os emitindo luzes rosa, roxo, azul, os refrãos; Wash's inundam o estádio verde e algumas brancas, e se Movimentam-se em azul; Se movimentam movimentando no ritmo da pouco e bem lentamente, como se canção lentamente. estivessem "varrendo" o estádio.

al m br ve

320

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE TELAS

REFLETORES

ermelho; Movimenta no ritmo da canção.

Ativados a partir da primeira estrofe, lternando (no ritmo da música) entre as cores ranco, rosa, roxo, azul, erde, laranja e amarelo.

Laranjas e estáticas durante toda a apresentação.

Desligados

Roxo, Estáticos.

LED (NO CONTORNO)

Vermelho; Estático.

Ativados a partir da primeira estrofe, alternando (no ritmo da música) entre as cores branco, rosa, roxo, azul, verde, laranja e amarelo.

Laranjas e estáticas durante toda a apresentação.

Vermelho; Estático.

Rosa, Estático.

LASERS

Ligado apenas durante as estrofes, emanando um feixe de luz vermelho; Movimenta no ritmo da canção.

Ligados apenas durante a quarta, sexta, sétima e oitava estrofe, emitindo feixes de luz coloridos nas cores da canção.

Desligados

RIBALTA NO PRATICÁVEL

Vermelho

Ativados a partir da primeira estrofe, alternando (no ritmo da música) entre as cores branco, rosa, roxo, azul, verde, laranja e amarelo.

Desligado

Não Possui Bateria

Roxa arroxeado

LED NA BASE DOS ARCOS

Vermelho

Branco

Laranja

Vermelho

Verde

XYLOBANDS

Geomapeamento ativado, exibindo no conjunto delas o mesmo padrão dos ponteiros pretos de relógios dançando sob um fundo branco que está sendo mostrado no Telão 360° (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Piscam uma luz branca apenas durante os refrãos.

Depois do primeiro refrão, começa a pulsar lentamente em tons de laranja e branco.

TELÃO 360° (cinético)

Abaixado cerca de 2/3 de sua altura; Exibe um vídeo interativo feito especialmente para a apresentação (para mais detalhes video "Desenho da Cena").

Ligado a partir da terceira estrofe; Abaixado cerca de 2/3 de sua altura; Painéis de LED desencontradas em alturas diferentes; Exibe o mesmo video, em termos de padrão, cor, iluminação e efeitos, que o do telão que aparece ao fundo do clipe oficial dessa música; Durante a sétima e oitava estrofe, os Painéis de LED se movimentam, descendo e subindo em diferentes altura, dançando no ritmo da música.

Abaixado a meia altura; Exibe o videoclipe oficial da canção.

GLOBOS (cinéticos)

Desligados

Começa com o do Palco Globo ligado, 3 metros abaixo da altura original; Alterna entre abaixado ao nível do piso do palco, e projeções simultâneas da orquestra, do vocalista e de Will Champion tocando o sino. Entretanto, essa exibindo uma imagem que o transforma em um Planeta Terra. Ele sobe, revelando os projeção possui uma textura sobreposta, que no Ligadas, piscando sortidamente integrantes e continua a subir até ser início consiste em um céu bastante nublado e frio, entre vermelho e amarelo ouro no e no decorrer da canção vão surgindo manchas de escondido pelo Telão 360º. Nesse momento, ritmo da canção. o do Palco Futuro, exibindo a mesma aquarela colorindo essa textura nas cores da imagem, começa a abaixar, até no final música. No final, essa imagem exibida está sob uma textura bem viva e amarela, retratando que terminar "engolindo" o vocalista e encostado no piso desse palco. tempos mais alegres estão chegando.

Piscam por toda a canção, porém de forma aleatória e sortida, trocando entre as cores roxo, rosa e verde.

Altura original; Começam exibindo a projeção simultânea de cada artista em um pedaço do Telão; A partir da quinta estrofe a imagem vai se dissolvendo e transformando em borboletas coloridas, que voam e o ocupa por completo a partir de então (para mais detalhes vide o "Desenho da Cena").

Desligados

LED DOS ARCOS

Desligados

Ligados a partir da quinta estrofe; Exibe o mesmo video, em termos de padrão, cor, iluminação e efeitos, que o do telão que aparece ao fundo do clipe oficial dessa música.

Desligados

Começam a funcionar a partir do 1º refrão, exibindo diversas borboletas coloridas voando por toda sua extensão.

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

Exibe o mesmo vídeo do Telão 360° (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Ligado a partir da segunda estrofe; Exibe o mesmo video, em termos de padrão, cor, iluminação e efeitos, que o do telão que aparece ao fundo do clipe oficial dessa música.

Desligados

Ligados, exibindo uma projeção que transforma o piso do Palco em um grande e luxuoso tapete vermelho.

Desligados

EFEITOS ESPECIAIS

Haze Machine (Arcos e piso dos Palcos)

Nenhum

Laser Espectral, Haze Machine (Arcos e piso do Palco Globo)

Explosão de Papel Picado retangulares, dourados.

ELEMENTOS CENOGRÁFICO (EM USO)

FRASE RELEVANTE

VIDEOCLIPE

DESENHO DA CENA

O Telão 360° começa exibindo vários relógios sobre um fundo preto (quase transparente), cada um com os ponteiros brancos girando em fusos horários de diversas partes do mundo. Enquanto isso vários feixes de Lasers vermelhos estão sendo emanados das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco em direção à plateia, algo que permanece durante todas as estrofes. Como a intro é estendida, a cada looping a melodia fica mais alta e rápida e, para acompanhar, esses relógios se multiplicam e giram cada vez mais rápido - até atingir o clímax (que é quando começa a letra da música). Nessa hora, os relógios explodem, restando apenas o risco de seus ponteiros no Telão, os quais "ganham vida" e começam a se mexer, formando padrões e desenhos no ritmo da música. Na hora dessa O clipe mostra a banda tocando em um palco cercado por um explosão, alguns ponteiros "escorrem" do Telão para o LED Floor do Palco, que nessa hora é ativado e começa a público que fica parado e, de certa forma, apático diante da exibir o mesmo vídeo dos "riscos dançantes" do Telão. No final, esses riscos projetados no LED FLoor começam a apresentação. Há diversas cores na iluminação durante a música: a girar em torno do eixo do piano que se encontra o vocalista, formando uma grande espiral quando olhado de cima. primeira estrofe é azul, a segunda é vermelha, a ponte é em verde e Essa espiral se reduz gradativamente até todos os riscos desaparecerem e todas as luzes se apagarem assim que o fim é em amarelo. termina a música. A iluminação (Refletores na arquibancada, nos Arcos, no Urdimento e no piso do Palco) é toda vermelha, exceto por alguns Beam's na arquibancada e outros Spot's nos Arcos, os quais são brancos. Essa iluminação está completamente ligada, com auxílio de efeito especial de fumaça para dar uma textura a mais. O vocalista no piano está sendo destacado por focos de luz branco vindo de Canhões Seguidores. Como as Xylobands podem ser geo mapeadas, no conjunto delas é exibido o mesmo padrão dos ponteiros dançando que está sendo mostrado nos Telões. Ou seja, o efeito final quando olhada a plateia como um todo, é como se o vídeo do Telão e do LED Floor tivesse "flutuando" sobre os espectadores.

Telão 360º; Xylobands; LED Floor e Lasers.

"Confusion that never stops, the closing walls and the ticking clocks gonna come back and take you home." / "Home, home, where I wanted to go"

Telão 360º; Xylobands; LED Floor, LED dos Arcos e Lasers.

Essa canção começa imediatamente após a anterior, graças aos riff de piano semelhantes entre as duas. Os elementos presentes nessa música são ativado aos poucos: na primeira estrofe há apenas uma iluminação mais amena e os Refletores e LED do piso do Palco ligados se alternam entre as cores branco, rosa, roxo, azul, verde, laranja e amarelo; na segunda estrofe o LED Floor é ativado; na terceira parte, o Telão 360° (que está com seus O clipe mostra a banda tocando em um espaço cujo fundo é Painéis de LED desencontrados em diferentes alturas) é ligado; na quarta (refrão), além do que já está funcionando, formado de uma estrutura com tubos de LED. Assim, os integrantes todos os equipamentos de iluminação e Lasers são ativados; na quinta, a iluminação amena retorna e o LED dos são filmados com essa espécie de contraluz, enquanto diversos Arcos é ligado; na sexta (refrão) toda a iluminação e Laser são novamente ligados (momento em que tudo está padrões e cores são emitidos e os “tingem” da cor da iluminação ativado); e, na sétima e oitava (bridge + refrão) os Painéis de LED do Telão 360° começam a se mexer, descendo e "Every chance that you get is a naquele momento. No início, há luzes brancas, mas aos poucos vão subindo (cada um em uma altura) no ritmo da música. O vídeo exibido em todos os equipamentos visuais (LED chance you seize" surgindo cores até que há uma explosão de azul no primeiro refrão. Floor, Telão 360° e LED dos Arcos) é o mesmo, em termos de padrão, cor, iluminação e efeitos, do que o do telão Acompanhando a intensidade da música, as luzes ficam vermelhas que aparece ao fundo do clipe oficial dessa música, uma vez que este resume muito bem todas as sensações e e em amarelo intenso no segundo refrão. Por fim, o último refrão é nuances que a canção desperta (além de trazer esse "easter egg" da trajetória da banda). Nas partes que a multicolorido, até que há um retorno ao branco no fim da canção. iluminação é mais amena, ela se caracteriza apenas por alguns Refletores dos Arcos (principalmente os Wash's e alguns Spot's) ligados nas cores branco, roxo e rosa, e focos brancos com efeito de fumaça nos artistas. Quando a iluminação está completa, ela consiste nos Refletores das arquibancadas lavando o estádio em tons de roxo rosado, um pouco de azul e Refletores dos Arcos e Lasers nas cores branco, rosa, azul e verde. Xylobands piscam uma luz branca apenas nos refrãos.

Telão 360°; Xylobands; Laser Espectral.

"Nobody said it was easy, no one ever said it would be this hard; Oh take me back to the start"

Mesmo se tratando de um Ato mais animado e cheio de elementos visuais, essa canção é uma balada Em um dos clipes mais reconhecidos da banda, os eventos extremamente emotiva e sensível, pedindo uma apresentação mais intimista. Portanto, a iluminação se inicia toda ocorridos após um acidente de carro são mostrados de trás para apagada, exceto por um feixe de luz laranja partindo de um Laser Espectral projetado no centro do Palco Globo, frente, em uma narrativa inversa. Assim, vemos o vocalista andando iluminando o vocalista (Martin), que se encontra sozinho e no piano. Além do Laser, o cantor é iluminado pela cidade de volta ao local onde esse tragédia aconteceu (“going frontalmente por Canhão Seguidor que cria um foco de luz branca em sua face. A apresentação segue esse padrão back to the start”), mostrando como a personagem que o até o primeiro refrão. A partir da segunda parte, o Laser Espectral fica branco, os Wash's da arquibancada são acompanhava no carro morreu após tirar o cinto de segurança ativados e cobrem levemente o estádio com uma cor alaranjada. A iluminação dos Arcos também é ativada, momentos antes do acidente. Para obter esse efeito, Chris Martin emitindo luzes fracas e difusas nas cores da paleta da canção, e as Xylobands começam a pulsar lentamente em passou cerca de um mês aprendendo a cantar a canção de maneira tons de laranja e branco. Os Refletores e LED do piso do palco são da cor laranja durante toda a apresentação. Por invertida. fim, no Telão 360° é projetado o videoclipe da música, como forma de homenagear o marco importante que é esse vídeo na carreira da banda.

"Now the old king is dead! Long live the king!" / "Revolutionaries wait for my head on a silver plate"

Essa canção, que é o centro do espetáculo e a música de maior sucesso da carreira da banda, possui uma letra que o sugere um cenário de guerra, revoltas e briga pelo poder, narrando o que seria o último discurso de um rei deposto e arrependido, prestes a ser executado pela revolução. Em relação à melodia, é uma música grandiosa e imponente, possuindo em sua composição a presença marcante de sinos e violinos. Seu refrão de "ooh's" se tornou a marca registrada da banda e é sempre entoado a fortes pulmões por toda a plateia. Por tanto, a fim de unir a mensagem da canção, juntamente com sua grandiosidade, a performance se desenrolará da seguinte maneira: com todas as luzes apagadas, uma voz ecoa pelos P.A's dizendo "O rei está morto. Vida longa ao rei!" em francês. Nisso, apenas os Canhões Seguidores iluminam as passarelas, revelando uma pequena orquestra que começa a tocar a música. Nesse momento, o Globo (do Palco Globo), que está encostado no piso do Palco, se ilumina exibindo uma imagem que o transforma na Terra. Esse Globo sobe e revela os integrantes, que estavam dentro dele. Will Champion se encontra em posição de destaque com um sino e um tambor - que são seus instrumentos nessa música. Chris Martin se encontra ao seu lado, vestido com uma capa e coroa de rei. Os outros integrantes estão logo atrás com seus respectivos instrumentos. No exato momento em que o Globo para (à 4 metros acima deles), o LED FLoor acende, transformando o piso do Palco em um grande tapete vermelho, e o vocalista começa a cantar. A canção se desenrola com Martin caminhando rumo ao Palco Futuro, sendo que a cada refrão ele se desfaz de uma peça desse figurino de rei, de modo que ao chegar ao seu destino final, ele está despido daquele "poder". Quanto ao Globo, ele sobe lentamente durante a canção, enquanto o Globo do Palco Futuro desce exibindo a mesma imagem do Planeta Terra, uma vez que a canção acaba com o vocalista sendo engolido por este. Ou seja, o "mesmo" Globo/ Mundo que o revela todo cheio de poder no palco principal no início da música enquanto ele canta "I used to rule the world", o oculta arrependido enquanto caminha rumo ao futuro no final e canta suas últimas palavras que são "and that was when I ruled the world", anunciando assim, a chegada de novos tempos. O Telão 360º se acende no momento em que a orquestra é revelada, sendo que nessa performance ele funciona mais como uma tela de transmissão simultânea, para que todo o estádio veja o que tá acontecendo no palco. Assim sendo, ele fica alternando entre projeções simultâneas da orquestra, do vocalista e de Champion tocando o sino. Entretanto, essa projeção possui uma textura sobreposta, que no início consiste em um céu bastante nublado e frio, e no decorrer da canção vão surgindo manchas de aquarela colorindo essa textura nas cores da música. No final, essa imagem exibida está sob uma textura bem viva e amarela, retratando que tempos mais alegres estão chegando. Quanto a iluminação, elas são acionadas no momento em que o Globo principal acende, sendo que tanto os Refletores da Arquibancada quanto dos Arcos serão completamente acesos, e os Wash' emitem uma luz prioritariamente vermelha com um pouco de branco, os Spot's se dividem entre feixes vermelho e amarelo ouro e os Beam's emitem raios totalmente brancos. No piso do Palco, apenas o LED de contorno está acesso e brilha em vermelho. Por fim quanto aos efeitos especiais, as Xylobands piscam no refrão em branco, amarelo e vermelho, e há uma explosão de papéis picados dourados no ápice da música, que é quando todos cantam o hino "oh-oh-ooh".

Telão 360º; Xylobands; Globos; Sky Paper

Explosão de Telão 360°; Papel Picado em formato de Xylobands; LED dos Arcos; Laser (da borboleta, coloridos nas arquibancada); Sky Paper cores da música.

Clipe Oficial: Os integrantes tocam a música em um clipe com efeito visual que deixa toda a imagem parecida com uma pintura, fazendo com que os mesmos pareçam feitos de pinceladas e pequenas rachaduras de tinta. Dessa forma, parece que eles se encontram dentro da pintura "A Liberdade Guiando o Povo”, de Eugene Delacroix, a mesma que aparece na capa do álbum. Ao fim do clipe, os integrantes se desfazem como tinta descascada; Clipe alternativo: Dirigido por Anton Corbjin, é um tributo ao clipe "Enjoy The Silence", da banda Depeche Mode. Nele, Chris Martin é o rei da canção, vestido a caráter com uma capa e coroa, e caminha - solitário - por uma cidade cinza e fria, enquanto carrega o quadro de Delacroix. No final, ele se reúne aos outros integrantes da banda.

anexo_decupagem_ato 03

PISO DO PALCO

Por ser uma música emblemática e que pertence à terceira fase da banda, traz mais cores e efeitos para o show. Assim sendo, começando pela iluminação, os Refletores da arquibancada estão totalmente acesos, sendo que os Beam's emitem feixes rosa e verde, os Spot's estão com uma luz roxa e os Wash's inundam o estádio em azul; os Refletores dos Arcos também estão em funcionamento, emitindo luzes rosa, roxo, azul, verde e algumas brancas, e se movimentando no ritmo da canção; os Refletores do piso do Palco estará roxo, sendo o LED desse local ficará rosa. Durante os refrãos, apenas os Lasers das arquibancadas funcionam, emitindo feixes de luz na cor da música. Em um clipe também muito reconhecido, todos os integrantes estão As Xylobands piscam por toda a canção de forma aleatória e sortida, alternando entre as cores roxo, rosa e verde e criando uma atmosfera visual multicolorida. Essa música tem dois símbolos muito marcantes: a figura do elefante fantasiados de elefantes. Acompanhamos o vocalista em sua "So she ran away in her sleep (protagonista do videoclipe que representa o eu lírico) e da borboleta (símbolo da liberdade conquistada pela jornada enquanto foge do zoológico onde estava preso, viaja de Dreamed of para-paraprotagonista ao fim da canção). Assim sendo, todos os integrantes estarão vestindo a cabeça de elefante da metrô, avião e monociclo até que reencontra seus três amigos na paradise" fantasia utilizada no videoclipe, prestando uma homenagem ao mesmo. Todos se encontram no Palco Globo, África. Agora reunidos, eles tocam a música juntos, não apenas na sendo que o vocalista se encontra em posição de destaque junto ao piano, destacado por focos de luz branca savana em que se reuniram mas também em um grande show num partindo de Canhões Seguidores. O Telão 360° é dividido em 4 "pedaços" (2 ocupando sua extensão longitudinal, e estádio. 2 ocupando suas bordas mais finas), de forma que a projeção simultânea de cada artista ocupa um desses pedaços. Na 5ª estrofe da música, a imagem deles se dissolve até se transformar em várias borboletas voando pelo telão, as quais têm o formato específico que remete tanto ao papel picado já usado nos shows quanto à capa do EP da banda. Essa transformação termina assim que começa a 6ª estrofe, junto com a explosão de papel picado (de borboletas). Por último, os LED's dos Arcos começam a funcionar a partir do 1º refrão, exibindo diversas borboletas coloridas voando por toda sua extensão.

321

ANEXO 02_DECUPAGEM_ATO 04 ELEMENTOS GERAIS

ELEMENTOS DO AFETO

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE ILUMINAÇÃO

NARRATIVA

PALAVRAS-CHAVES (DO ATO)

MÚSICA

O (Fly On) - apenas intro)

Trouble

DURAÇÃO (min)

ÁLBUM

01:00

Ghost Stories

Como só terá parte instrumental, a letra não é tão importante nesse caso. O que de fato é importante expor é que essa é uma música tocada apenas no piano, extremamente sentimental e profunda.

Parachutes

Essa música é basicamente um grande pedido de desculpas. Segundo Chris Martin em entrevista para a NME, o significado por trás dessa marcante canção de Parachutes seria "(...) é sobre se comportar mal com alguém que você realmente ama e eu certamente estava fazendo isso com alguns membros da banda." Por mais que nesse caso seja especificamente um pedido de desculpas para seus colegas, essa é uma canção que as pessoas se identificam bastante, pois se enquadra a qualquer tipo de relacionamento.

Mylo Xyloto

Levando em consideração que essa canção faz parte da narrativa do álbum explanada anteriormente (em "Paradise"), aqui, é contado a parte em que os protagonistas se conhecem e se apaixonam. Chris Martin disse em entrevista à Music Week que é sobre "conhecer alguém que você ama e se sentir poderoso, é quando você conhece alguém e de repente tudo parece certo novamente."

04:33

TEMÁTICA/CONTEXTO

PALAVRA-CHAVE (DA MÚSICA)

ELEMENTOS MARCANTES

Despedida

Uma música bem instrumental e forte presença do piano.

Pedido de desculpas

É uma música que, além de fortalecer o relacionamento entre a banda, os ajudou a consertar divergências também.

SENSAÇÕES/ADJETIVOS

Tristeza; Rompimento; Despedida; Sentimental; Emoção profunda.

Arrependimento; Pedido de desculpas; Amizade; Relacionamento.

INTEGRANTES

PALCOS

INSTRUMENTOS

Nenhum

Nenhum (Gravação)

Todos

Todos: Champion no Parachutes, Berryman na Passarela 1; Buckland no Globo e Martin no Futuro.

Piano, Violão e Guitarra

Globo

Violão, Piano, Guitarra e Baixo (NOTA: instrumentos acústicos eletronicamente amplificados)

CORES DA MÚSICA

ARQUIBANCADA

ARCOS

BOLHAS DE LED (cinéticas)

REFLETORES

LASERS

REFLETORES

LASERS

CANHÕES SEGUIDORES

Multicolorido

Desligados

Alaranjado

Spot's projetam fachos de luz alaranjada sobre a plateia; Movem-se mínima e lentamente.

Desligados

Bem reduzida e focada nos artistas, de forma que apenas alguns Spot's alaranjados iluminam os palcos e os acompanham.

Desligados

Delimitam foco nos artistas; Luz Branca.

Desligadas

Rosa e Branco

Beam's da arquibancada emitem feixes de luz brancos e rosa, enquanto os Wash's banham o estádio em um tom de rosa discreto; Estáticos.

Desligados

Apenas alguns Refletores ligados, e voltados prioritariamente para a plateia (que é o centro de atenção dessa música) e emitindo luzes rosas e brancas; Movem-se mínima e lentamente.

Desligados

Iluminam os artistas; Luz Branca.

Desligadas

Alguns Wash's iluminam o estádio em uma luz amarelo alaranjada.

Desligados

Até o primeiro refrão, apenas os Wash's e Spot's que que passam por cima do Palco Futuro que estão ativados, liberando uma luz laranja avermelhada e estática; A partir de quando o vocalista vai rumo ao Palco Globo, a iluminação de todos os outros arcos são ativados, e ganham a adição de alguns Beam's emitindo uma luz amarelada.

Desligados

Até o primeiro refrão, um foco demarca apenas o vocalista, Quan que está coberto pelo Ligadas, movendo e dançando sobre Telão 360º; A partir da no ar acima do Telão 360°; Palco, segunda metade, Emite uma luz laranja. um outros focos são acionados, revelando os outros integrantes; Luz Branca.

Desligadas

Laran se confor deixan Pa perma fin

(ACÚSTICO)

Us Against The World

parte 06: acendem-se as luzes

Grande parte da trajetória de qualquer banda se deve aos seus fãs. Portanto, esse é o momento de agradecimento, onde a banda reconhece o amor, carinho e apoio de quem os Aconchego, Intimidade, acompanha ao longo Serenidade, Emoção, dos anos. Aqui, a Afeto, Amor ideia é proporcionar uma interação e conexão maior entre a banda e o público, com alguns momentos mais íntimos, porém sem perder as cores e efeitos especiais.

Fix You

Magic

04:00

Porto Seguro

Como o próprio título já diz, ela expressa bem o sentimento de encontrar alguém e/ou alguma coisa em que você se sinta seguro e poderoso. É sobre aquele algo ou alguém que te ajuda a continuar, que você enfrentaria o mundo por e com ela. É sobre pertencer.

Todos

Sentimento

É um dos hinos da banda mais esperados em uma apresentação ao vivo. Isso pois, é uma música que possui um valor sentimental muito grande e que várias pessoas se identificam, principalmente pelo fato de que ela não deixa claro os motivos do consolo, deixando para os ouvintes relacioná-la com suas próprias lutas. Ela oferece uma sensação de simpatia e empatia.

Empatia; Consolo; Canta sobre coração partido mas aquece o nosso coração; Emoção.

Todos

Globo e Futuro

Calma; Batida marcada; Intimista; Minimalista; Coração partido.

Todos

Globo

Teclado, Guitarra, Baixo e Bateria Eletrônica

Azul Escuro e Branco

Wash's da arquibancada banham o estádio em um azul profundo e discreto; Estáticos.

Desligados

Alguns Spot's brancos estão ligados, juntamente com alguns Wash's azuis; Iluminação discreta e estática.

Desligados

Elemento de destaque da iluminação, demarcando bem os artistas; Luz Branca.

Desligadas

União; Positividade; Novas perspectivas; Sonhos.

Todos

Piano, Guitarra, Baixo e Bateria

Azul, Rosa, Amarelo e Branco (tonalidade menos saturada, pastel).

Alguns Wash's colorirão de forma sutil o estádio de azul (nos versos) e rosa (nos refrãos); Movimentam no ritmo da música.

Desligados

Wash's ligados nas cores da música, e alguns Spot's emitindo uma luz branca; Movimentam no ritmo da música.

Desligados

Mais difusos, apenas iluminando os artistas; Luz Branca.

Desligadas

Desligados

Apenas durante os refrãos, emitem feixes brancos; Piscam e se movimentam de acordo com o ritmo da música.

Demarcam e seguem os artistas; Luz Branca.

Ligadas, emitindo uma luz branca e flutuando acima dos artistas (e abaixo do Telão 360°)

X&Y

É uma música extremamente sentimental, com uma letra profunda que fala sobre ajudar alguém que você ama quando ele(a) precisa. Fala sobre aceitar a perda e tentar seguir em frente. É uma das poucas músicas que conseguem ser, simultaneamente, de partir e de aquecer o coração.

04:45

Ghost Stories

Esse é um álbum que a banda lançou logo após a separação de Chris Martin e sua ex esposa Gwyneth Paltrow. Por esse motivo, é composto por músicas sobre amor, rompimento, superação e relacionamentos em geral. Magic é uma meditação íntima sobre sobre se apaixonar e sobre os momentos que você divide com a outra pessoa. Em entrevista para BBC Radio One, Chris Martin explicou que é uma música sobre relacionamento, mas que não é sobre especificamente sobre amar ou odiar alguém, há uma nuance maior do que isso. Ele ainda completa dizendo que "No final, há uma certa mágica entre duas pessoas não importa o que os outros pensem."

Relacionamento

Possui um instrumental minimalista com um grave bem marcado. É uma canção melancólica e que insinua que o narrador não estava pronto para desistir de seu amor "mágico". A arte do álbum, que apresenta um par de asas dispostas num formato que lembra o de um coração, é muito marcante nas apresentações de suas músicas e foi produzida pela artista britânica Mila Fürstová. Enquanto isso, a arte para essa música em específico apresenta uma andorinha branca, que faz referências ao símbolo de truque de mágica, sob um fundo azul.

06:45

A Head Full Of Dreams

É uma música que encoraja a nunca desistir, a enfrentar os obstáculos que dá vida e de ir atrás dos nossos sonhos e propósitos. Oferece uma nova perspectiva de olhar o mundo, e passa uma mensagem de positividade e união, uma vez que no refrão é repetido diversas vezes que nós vamos conseguir isso, juntos e agora, e vamos subir sempre mais alto.

Positividade

O clipe, o qual ganhou diversos prêmios, é repleto de simbolismo e cenas surreais, mostrando através de colagens utópicas uma nova perspectiva de ver o mundo. Além disso, a canção é caracterizada por um grande coral de pessoas no backvocal.

Ghost Stories

É considerada a primeira canção "dance" da banda, contendo a fórmula de uma música essencialmente pop. Abrindo com uma balada de piano, é injetada pelo ritmo EDM (em colaboração com o DJ sueco Avicii) e possui um padrão de acordes repetitivos e uma melodia "sing-along" para finalizar. Basicamente, a letra é sobre um amor incondicional, onde sentimento não é mais mútuo, mas que mesmo assim essa amada(o) continuará sendo o ponto de luz do narrador.

05:00

Sentimento de companheirismo; Amizade; Lealdade; Segurança, Pertencimento.

Piano, Guitarra, Baixo Laranja Avermelhado, e Bateria Amarelo e Branco.

Emi

Luz az ritm

(VOLTA AO NORMAL)

Up & Up

A Sky Full Of Stars

04:28

322 DURAÇÃO MÉDIA ATO 04:

25 : 00

Liberdade

Segundo Chris Martin em entrevista para Fuse, essa música representa a sensação depois de fazer algo desafiador, sendo por isso que ela é tão feliz e dançante. Outro fato Galáxia; Universo; Vontade de dançar e importante, é que essa música ficou muito famosa devido ao extravasar. seu clipe, que contou com a participação especial - e principal - dos fãs.

Todos

Globo e Futuro

Bateria, Guitarra e Baixo

Azul e Branco

Apenas seus Spot's e Beam's Apenas durante os refrãos, emitem serão usados nessa feixes brancos; perfomance, emitindo luzes Piscam e se brancas e azuis (mais movimentam de fechado); Piscam e se acordo com o ritmo movimentam no ritmo da da música. música.

Alterna

Altern entre

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE TELAS PISO DO PALCO

REFLETORES

LED (NO CONTORNO)

LASERS

RIBALTA NO PRATICÁVEL

Desligados

Desligado

ndo o Telão 360° e revela o piso do começam a pulsar ma luz vermelho alaranjada.

zul escura; Pulsa no mo da batida da canção.

a entre as cores da canção.

nadamente, piscam e uma luz branca e azul.

Desligados

Desligado

Acesas, brilhando e mudando de Muda de cor junto e cor - juntas e lentamente seguindo o padrão das passando por todas as cores que Xylobands. ela possui.

Laranja

Desligadas

TELÃO 360° (cinético)

GLOBOS (cinéticos)

LED DOS ARCOS

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

EFEITOS ESPECIAIS

ELEMENTOS CENOGRÁFICO (EM USO)

FRASE RELEVANTE

VIDEOCLIPE

DESENHO DA CENA

Desligado

Desligados

Nenhum

Xylobands

"Just a flock of birds, that's how you think of love"

Não Possui

Esse momento de introdução, por ser apenas um trecho instrumental da música sendo tocada nos P.A's, serve tanto para preparar o público para o próximo ato, quanto para dar tempo de arrumar os palcos para as próxima canções e para os artistas trocarem de roupa e se recomporem um pouco. Assim, o estádio e todos os elementos permanecem desligados e no escuros, exceto as Xylobands. Essas, brilham e mudam de cor juntas e lentamente, passando por todas as cores que ela possui. Assim, além de criar um momento mais ameno e de respiro para a plateia, instiga seus sentidos a partir de um estímulo visual.

Abaixado cerca de 2/3 de altura; Exibe uma montagem de vídeos da carreira da banda (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Desligados

Haze Machine (Arcos)

Telão 360°

"I never meant to cause you trouble And I never meant to do you wrong."

Quando as luzes se acendem, cada integrante se encontra isolado em um palco. O intuito dessa disposição espacial é estabelecer uma proximidade com o maior número de fãs possível, mas também representar o sentimento de distanciamento entre eles, como se seu relacionamento tivesse abalado. Champion se encontra no Palco Parachutes, onde começa tocando o piano; Martin está no Palco Futuro, e começa a cantar e andar em direção ao Palco Globo, onde se encontra Buckland. Juntos, os dois continuam andando, e se reúnem com Berryman na passarela (entre o Palco Globo e Parachutes). Agora os três andam juntos em direção ao palco onde Em formato de animação (numa mistura de efeitos especiais com se encontra o baterista, de modo que na última parte da canção todos estão reunidos e cantando juntos, tela verde e stop motion), o clipe mostra os membros da banda justamente no palco que representa suas origens e onde tudo começou. Quando o vocalista inicia a canção, o tocando a música em uma carroça que passa por florestas e Telão 360° começa a exibir uma montagem de vídeo composta por trechos de diversos momentos da banda ao campos de plantação. Enquanto isso, uma mulher regava as flores longo de sua carreira, em ordem cronológica: englobam desde momentos mais íntimos e caseiros (do integrantes de sua casa, até que um grande corvo voa na região e causa uma no estúdio, viajando, brincando entre si, com suas famílias) até deles dando entrevistas, em shows, ganhando chuva negra que faz com que penas pretas nasçam em todo lugar. prêmios... Esse é o momento do show do resgate das memórias da banda, e de uma homenagem à sua trajetória, Ao fim do clipe, um furacão leva a casa da mulher para uma cidade. mostrando que, assim como a música, por mais que haja brigas e desentendimentos, eles continuaram juntos e, acima de tudo, construíram uma bela carreira e amizade. Em relação à iluminação, apenas os Spot's da arquibancada projetam fachos de luz alaranjada sobre a plateia, enquanto no piso do Palco os Refletores estão ligados nesse mesmo tom e vão se apagando conforme os artistas deixam aquela determinada parte do Palco. Por fim, a iluminação dos Arcos é bem reduzida e focada nos artistas, de forma que apenas alguns Spot's alaranjados os acompanham, enquanto Canhões Seguidores delimitam um foco branco nos mesmos. Há um pausa, tanto para demarcar o início desse momento mais intimista, quanto para dar tempo dos artistas se deslocarem e para preparar os instrumentos no Palco Globo. Nesse pequeno intervalo, o vocalista conversa mais uma vez com a plateia.

Emite uma luz rosa; Estáticos.

Quando o Telão 360° sobre e revela o piso do Palco, começam a pulsar uma luz vermelho alaranjada.

Luz azul escura; Estáticos.

Desligados

Rosa

Laranja Avermelhado

Azul escuro

Rosa

Desligadas

Abaixado a meia altura; Exibe vídeos préselecionados dos fãs que participaram da campanha nas redes sociais da banda (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Começa abaixado ao nível do Palco (cobrindo os Quando Martin canta o primeiro "Lights will guide you home" as artistas); Nele é projetado as letras manuscritas da canção sob um fundo transparente (dando a Xylobands acendem, brilhando em Laranja Avermelhado um tom de laranja mais fechado, e impressão que esse escrito está flutuando); Depois do primeiro refrão começa a subir, parando a meia ficam ligadas estaticamente altura. emitindo essa luz até o final.

Azul escuro

Desligadas

Altura original; exibe um vídeo em preto e branco, pré-gravado para o show, que consiste nos integrantes da banda realizando pequenos truque de mágica (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Desligados

Ligados, passando tweets préselecionados dos fãs que participaram da campanha nas redes sociais da banda (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

Acendem emitindo uma luz amarela alaranjada apenas quando o vocalista canta o trecho "Lights will guide you home".

Desligados

Haze Machine (Arcos)

Depois do primeiro refrão, os LED Floor's são ativados, exibindo fachos de luz que Haze Machine pulsam dos Palcos Parachutes e (Arcos) Futuro rumo ao Palco Globo (onde se encontram todos os artistas).

Desligados

Haze Machine (piso do Palco Globo)

Telão 360º; LED dos "Through chaos as it swirls, it's Arcos. us against the world"

Telão 360º; Xylobands; Bolhas de LED; LED dos Arcos; LED Floor.

Telão 360°

Não Possui

Devido ao significado da letra e do Ato em questão, esse é um ótimo momento para prestar homenagem, agradecer e reconhecer os fãs - e toda a base de amor e apoio que eles construíram. Para tanto, será lançada uma campanha nas redes sociais da banda para que esses fãs possam participar de forma mais ativa da apresentação dessa canção. A campanha funcionará da seguinte forma: eles (fãs) deverão postar um vídeo (no instagram) ou escrever algo (no twitter) mostrando ou falando de momentos, pessoas, coisas, etc, que os façam felizes ou pelos quais são gratos, ou seja, coisas que são importantes e que os ajudam, de alguma forma, a enfrentar o mundo todos os dias. Podem também enviar mensagens de esperança, positividade e carinho sobre a sociedade e o futuro. Eles devem postar esse conteúdo usando a hashtag "#US + NOME DA CIDADE DO SHOW". Por exemplo, se o show for em São Paulo, a hashtag seria "#USSAOPAULO". Então, na hora da performance dessa música, os vídeos e tweets selecionados que usaram essa hashtag serão exibidos, respectivamente, no Telão 360° e nos LED's dos Arcos. Dessa forma, aquele momento, representará aquele grupo de pessoas ali reunidas por um motivo em comum, dando forças para enfrentarem o mundo juntas. Ou seja, é estabelecida uma conexão geral entre todos, tornando aquele momento único e passando a mensagem de que, não importando o que aconteça, o show deixará aquelas músicas e aquele momento marcado na memória dos envolvidos. A apresentação começa com os artistas dispostos no Palco Globo, totalmente voltados para a plateia. Os Beam's da arquibancada emitem feixes de luz branco e rosa, enquanto os Wash's banham o estádio em um tom de rosa discreto. A iluminação dos Arcos é composta por apenas alguns Refletores ligados e voltados prioritariamente para a plateia (que é o centro de atenção dessa música), emitindo luzes rosas e brancas. A iluminação dos artistas fica por conta de focos simples e brancos vindo dos Canhões Seguidores. No piso do Palco Globo, os Refletores e LED também emitem uma luz rosa.

"Lights will guide you home"

O Telão 360° começa totalmente abaixado ao nível do piso do Palco, cobrindo este e os artistas. Nele são projetadas as letras manuscritas da canção sob um fundo transparente (dando a impressão que esse escrito está flutuando). O vocalista começa a cantar no Palco Futuro, e apenas os Refletores do Arco que passam por cima deste Palco se acendem. A iluminação nessa hora fica por conta de alguns Wash's e Spot's laranja avermelhados proporcionando uma atmosfera acolhedora para o ambiente. Além disso, um único foco branco está iluminando Martin, tornando-se possível vê-lo sutilmente por entre a transparência dos Painéis de LED do Telão. Ele canta toda O clipe se inicia acompanhando o vocalista enquanto anda por a primeira parte acapella (sem nenhum instrumento acompanhando). Para a segunda parte, vai em direção ao túneis e ruas de uma cidade. No meio da música, quando o solo de Palco Globo e começam os instrumentos, sendo que a iluminação dos outros Arcos também é ativada, bem como guitarra começa, ele passa a correr, até que chega no palco onde o um foco de luz branca revela cada um dos outros integrantes (já no Palco Globo). Simultaneamente à entrada dos restante da banda está tocando a canção em um grande estádio. O instrumentos, o Telão 360° começa a subir, parando pouco acima dos artistas (a X metros do piso do Estádio), último refrão é cantado juntamente com as milhares de vozes da onde permanece por toda a apresentação. Nesse momento é ativada a iluminação do piso do Palco também, que plateia. conta com os Refletores e o LED pulsando uma luz vermelho alaranjada, e os LED Floor's exibindo fachos de luz que pulsam dos Palcos Parachutes e Futuro rumo ao Palco Globo (onde se encontram todos os artistas). Além disso, as Bolhas de LED dançam acima do Telão, exibindo uma luz laranja. Quando Martin canta o primeiro "Lights will guide you home" as Xylobands acendem, brilhando em um tom de laranja mais fechado, e ficam ligadas estaticamente, emitindo essa luz até o final da música. Apenas durante os refrãos, os LED's dos Arcos acendem emitindo uma luz amarelo alaranjada. Essa música representa um grande momento de "sing-along" e conexão entre os fãs e a banda, algo que é favorecido pelos refrões bem marcados a partir de estímulos visuais.

"I call it magic when I'm with you"

A apresentação dessa música representa um momento de respiro do show. Para mim, seu título alude ao fato de que a mágica é algo que não pode ser explicado, assim como o amor que ele narra na canção. Dessa forma, a ideia é uma performance minimalista e intimista, principalmente no que diz respeito à iluminação e ao uso dos elementos Em preto e branco, o clipe tem a estética de um filme mudo, cenográficos, concentrando toda a atenção para o vídeo que será exibido no Telão 360°. De volta em sua posição inclusive com ocasionais linhas de diálogo aparecendo na tela. original, esse Telão exibe um vídeo em preto e branco, pré-gravado para o show, que consiste nos integrantes da Acompanhamos uma mulher mágica que está em um banda realizando pequenos truque de mágica, como se estivessem entretendo uma audiência. No final, a última relacionamento abusivo com o dono do circo em que trabalha, que mágica é feita utilizando uma andorinha branca. Essa andorinha então sai voando, passando por toda a tem ciúmes do assistente da mulher. Ao fim do clipe, o assistente circunferência do Telão, até voar para cima (para o céu) e sumir da tela no exato momento em que a música aprende uma mágica que faz com que o marido flutue para longe termina. Esse é o momento da plateia acalmar, reunir energias, e apenas apreciar o pequeno "show de mágica" dali. Curiosamente, tanto o dono do circo quanto o assistente são enquanto escutam a música. Para tanto, os Wash's da arquibancada banham o estádio em um azul profundo e interpretados pelo Chris Martin. discreto, enquanto nos Arcos apenas alguns Spot's brancos estão ligados, juntamente com alguns Wash's azuis. Essa iluminação dos Arcos é bem discreta, sendo que o destaque fica por conta de um foco de luz branca partindo de Canhões Seguidores iluminando cada um dos artistas. Por fim, os Refletores e LED do piso do Palco também se encontram ligados e emitindo uma luz azul escura.

anexo_decupagem_ato 04

ite uma luz rosa; Estáticos.

Desligados

XYLOBANDS

Ocorre uma pequena pausa aqui, por dois motivos: o primeiro é para delimitar o fim do momento acústico, e o segundo é para dar tempo dos fãs selecionados subirem e se ajeitarem no palco, para a apresentação da canção Up&Up.

Alterna entre as cores da canção.

Piscam entre uma luz branca e azul.

Desligados

Apenas durante os refrãos, emitem feixes brancos; Piscam e se movimentam de acordo com o ritmo da música.

Alterna entre as cores da canção.

Azul

Alterna entre as cores da canção.

Branco

Controladas por geolocalização, Altura Original; Fica alternando entre projeções emitem uma luz de modo a formar simultâneas de vistas aéreas do estádio padrões e desenhos surrealistas (mostrando os padrões formados pelas Xylobands) quando vistas como um todo pelo e do coral de fãs no Palco. estádio.

Piscam uma luz branca (como se fossem estrelas).

Começa abaixado ao nível do Palco, e nele é exibido uma projeção simultânea dos artistas com uma sobreposição de uma imagem espacial de uma constelação. Sempre quando Martin canta "you", essa projeção muda para alguém da plateia; Quando a letra começa, o Telão sobe até 1/3 da altura original; Durante os refrãos, os Painéis de LED sobem e descem, dançando em diferentes alturas.

Desligados

Ligados, acima do Telão 360°; Exibem uma imagem que imita planetas.

Exibe os mesmos padrões e desenhos que os formados pelas Xylobands.

Exibem uma constelação por toda sua extensão.

Desligados

Exibem o mesmo vídeo de constelação que os Arcos.

Haze Machine (Arco)

Telão 360°; Xylobands; LED dos Arcos.

Telão 360º; Explosão de Papel Picado - Xylobands; Globos; em formato de Bolhas de LED; LED dos Arcos; LED estrela, brancas Floor; Sky Paper. e furta cor.

"We're gonna get it, get it together right now"

"Cause in a sky full of stars, I think I saw you"

Essa é uma música que, além de passar uma mensagem de positividade e união, possui um coral de fundo bem marcante, composto pelas pessoas que colaboraram e ajudaram no processo de criação do álbum. Por isso, a ideia aqui é chamar algumas pessoas da plateia para subirem no palco e representarem esse coral, visto que nós, os fãs, somos as pessoas que colaboramos e ajudamos o show acontecer. Ademais, essa é uma forma de unir e aproximar ainda mais os fãs e a banda. Essas pessoas ficam dispostas nas passarelas e nos Palcos Parachutes e Futuro. O vocalista e baterista tocam no Palco Globo, enquanto o baixista e o guitarrista percorrem as passarelas, chegando até um dos palcos e interagindo com esse coral. Outro elemento marcante dessa música é seu Em um dos clipes mais visualmente impactantes da banda, há uma videoclipe, o qual trabalha uma estética utópica. Aludindo a isto, as Xylobands, controladas por geolocalização e montagem que mistura proporções e escalas entre imagens. Assim, referenciamento, emitem uma luz de modo a formar padrões e desenhos surrealistas quando vistas como um todo vemos composições e combinações de elementos que remetem a pelo estádio. Esses padrões e desenhos formados por elas, serão exibidos nos LED's dos Arcos. Já no Telão 360°, uma estética surrealista (incluindo os locais onde os membros da projeções simultâneas de vistas aéreas do estádio (mostrando os padrões formados pelas Xylobands) e vistas coral banda tocam a canção). de fãs no Palco se alternam. Assim, o público verá que a união deles ali naquele local que possibilitou os padrões e desenhos a serem formados, reforçando ainda mais o quanto são partes essenciais do show. Quanto à iluminação, na arquibancada alguns Wash's colorem de forma sutil o estádio de azul (nos versos) e rosa (nos refrãos); nos Arcos, apenas os Wash's se acendem nas cores da música (azul, rosa e amarelo), exceto alguns Spot's, que emitem uma luz branca; e os Refletores e LED do piso do Palco também se acendem, alternando entre as cores da canção. É importante ressaltar, que toda a iluminação e cor dessa música é mais suave e pastel - reforçando ainda mais essa atmosfera onírica da utopia e dos sonhos que a canção possui.

Filmado quase todo em plano sequência, o vídeo acompanha o vocalista andando em uma cidade, vestido como um homemorquestra (também chamado de banda de um homem só). Conforme ele caminha e canta a canção, as pessoas o filmam, cumprimentam e se juntam a ele, aos poucos formando uma pequena multidão. Ao fim do vídeo ele se reúne com os outros integrantes da banda e cantam o último refrão com a ajuda da platéia, sob uma chuva de papéis picados brancos.

Essa canção tem uma imagem de céu estrelado, universo e constelação muito fortes. Assim sendo, procurando deixar o estádio mais escuro (para destacar o efeito das constelações e Xylobands), nas arquibancadas a única iluminação ativa é a dos Lasers brancos, e apenas durante os refrãos. As Xylobands piscam uma luz branca, como se fossem estrelas, dando a sensação de um grande céu estrelado. O Telão 360° começa abaixado ao nível do Palco, e nele é exibida uma projeção simultânea dos artistas com uma sobreposição de uma imagem espacial de uma constelação. Porém, sempre que Martin canta "you", essa projeção muda para alguém da plateia. Quando a letra começa, o Telão sobe até X metros do piso do estádio, revelando as Bolhas de LED, que estão ligadas com uma luz branca e flutuando acima dos artistas (e abaixo do Telão). Acima do Telão, os Globos também estão ativos, e imitam planetas, reforçando a sensação de estar em uma constelação no meio do universo. Os LED's do Arco também exibem uma constelação por toda sua extensão. Ainda nos Arcos, apenas seus Spot's e Beam's serão usados nessa performance, emitindo luzes brancas e azuis escuros (além dos Lasers brancos durante os refrãos). Focos de luz branca bem demarcados partindo de Canhões Seguidores iluminam e seguem os artistas. No piso do Palco, os LED Floor's exibem o mesmo vídeo de constelação que os Arcos e o Telão, seus Refletores e LED de contorno piscam em luzes brancas e azuis, e durante os refrãos seus Lasers também são acionados emitindo feixes de luz brancos. Durante esses refrões, além do show de Lasers, os Painéis de LED do Telão 360° dançam, subindo e descendo em diferentes alturas no ritmo da música. Aliás, toda a iluminação pisca seguindo a batida da canção. Por último, a partir da segunda metade da música, há uma chuva de papéis picados em formato de estrela, nas cores branco e furtacor. Essa performance acontece majoritariamente no Palco Globo, sendo que o vocalista fica se deslocando entre este e o Palco Futuro. Quando acaba a música, o estádio inteiro fica no escuro, marcando o fim do quarto Ato.

323

njas; Estáticos; Vão endo apagados rme os artistas vão ndo cada trecho do alco. Único que anece ligado até o nal é o do Palco Parachutes.

LED NA BASE DOS ARCOS

ANEXO 02_DECUPAGEM_ATO 05 ELEMENTOS GERAIS

ELEMENTOS DO AFETO

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE ILUMINAÇÃO

NARRATIVA

PALAVRAS-CHAVES (DO ATO)

MÚSICA

Midnight (reduzida)

Every Teardrop Is A Waterfall

parte 06: acendem-se as luzes

Hymn For The Weekend

DURAÇÃO (min)

03:00

04:00

04:19

ÁLBUM

TEMÁTICA/CONTEXTO

É uma música eletrônica minimalista, descrita como ambiente e folktronica. Nela, os vocais de Chris Martin, distorcidos por um "vocoder", soam quase como os de um fantasma. A letra alude à atmosfera angustiante da madrugada, como sendo aquele momento em que os pensamentos estão inquietos, a esperança foi embora e uma tempestade se aproxima. Nessa Ghost Stories escuridão antes do amanhecer, o narrador súplica repetidamente para deixar uma luz ligada, sendo que essa luz pode ser interpretada como "um raio de esperança".

Mylo Xyloto

Primeiro single do álbum Mylo Xyloto, o qual inaugurou uma nova era mais eletrônica, dançante e colorida da banda. De início, essa canção trouxe um estranhamento geral aos fãs, mas ao longo do tempo foi muito bem recebida e atualmente é uma faixa sempre presente em suas turnês. Além de possuir um ritmo bem animado, com sintetizadores e batidas mais pop, possui uma letra bastante descritiva, que desperta a imaginação do espectador. Sua temática pode ser interpretada como sendo sobre o poder libertador e revolucionário que a música possui sobre as nossas vidas. Em sua letra, é possível ver um eu lírico que parece estar perdido e para baixo, mas ao colocar colocar suas músicas para tocar ele se esquece do mundo lá fora e enxerga tudo com mais alegria e positividade que antes. É como se, por onde a música toca, a vida ao redor vai se tornando mais colorida. Além disso, ela passa a mensagem que nem tudo é em vão, e que uma simples gota não é menos importante do que uma cachoeira, ou seja, tudo é válido, mesmo que não pareça.

A Head Full Of Dreams

Canção marcante do sétimo álbum de estúdio da banda, e conta com a participação especial da cantora Beyoncé. Como o próprio nome já sugere, ela possui um clima de celebração, tendo uma batida bastante animada. Inclusive, ela surgiu do desejo da banda de possuir uma "club song", ou seja, uma música para as pessoas poderem dançar. Chris Martin revelou em entrevista para o "The Wall Street Journal" que Hymn For The Weekend é sobre ter uma figura "angelical" em sua vida. Seu clipe é extremamente marcante, sendo gravado durante um festival da primavera indiano e trazendo elementos que definiram tal Era, como as flores e a forte presença do caráter multicolorido.

Kaleidoscope (EP)

Escrita em parceria com o grupo de EDM americano "The Chainsmokers", essa música fala sobre um relacionamento comum e ordinário, que não precisa ser sobre-humanamente perfeito para ser especial. É sobre um amor que todo mundo merece. Nela, o narrador, comparando-se com deuses gregos e super-herois atuais, não se sente bom o bastante para estar naquele relacionamento, mas sua parceira(o) o ama por ser exatamente quem ele é, estabelecendo expectativas saudáveis e reais.

Parachutes

Segundo Chris Martin, foi uma música escrita de forma orgânica. Ele teve inspiração para a letra enquanto estava do lado de fora do estúdio em que estavam gravando o Parachutes, e o co-produtor do álbum, Ken Nelson, disse para ele "olha as estrelas" ("look at the stars!"), pois céu estava claro e estrelado. A letra em si é sobre ser devoto a alguém, sendo capaz de fazer qualquer coisa por essa pessoa. Entretanto, não é necessariamente uma canção romântica, pois pode ser sobre alguém que você apenas admira.

PALAVRA-CHAVE (DA MÚSICA)

ELEMENTOS MARCANTES

SENSAÇÕES/ADJETIVOS

Tecnologia

Surpreende pelo grande uso de tecnologia, tanto na parte instrumental como visual de suas apresentações. Ficou reconhecida pela inovação no uso de instrumentos, como uma Harpa de Laser e um Reactable por exemplo, na gravação do ao vivo do DVD deste álbum em 2014.

Inspiracional

A própria letra da canção possui diversas frases marcantes e motivadoras, entretanto seu clipe é bastante simbólico também. Isso pois, além de trazer a estética colorida dessa Era, é muito interessante perceber que por onde a letra desenhada da canção vai passando, o local em volta vai sendo colorido - e é isso que a música faz com a vida das pessoas.

Positividade; Aceitação; Motivação; Sensação de ser compreendida; Animação.

Celebração

O mais marcante desse canção, além da participação da cantora Beyoncé, é a estética do seu clipe. As flores coloridas indianas, a cultura local, o festival com o pó colorido, a celebração da primavera e os fogos de artifício ao fim são imagens fortes e que definiram, de certa forma, toda a Era a qual essa música está inserida. Inclusive, o background do palco na última turnê da banda era composto por uma cortina de flores indianas coloridas penduradas.

Comemoração; Felicidade; Cor; Primavera; Grandiosidade; Figura Angelical; Vontade de dançar.

Breu; Escuridão da madrugada; Inovação; Tecnologia.

INTEGRANTES

Todos

PALCOS

Futuro

Todos

Globo e Futuro

INSTRUMENTOS

Reactable, Laser Harp, Vocoder, Teclado e Bateria

CORES DA MÚSICA

Multicolorido

ARQUIBANCADA

ARCOS

REFLETORES

LASERS

Desligados

No solo de instrumentos, acontece um show de Lasers (das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco) coloridos que varrem todo o estádio e se movimentam no ritmo da música.

REFLETORES

LASERS

No solo de instrumentos, acontece um show Iluminação mínimo, apenas de Lasers (das com alguns Wash's do Arco arquibancadas, dos Iluminam e demarcam os artistas; Luz que passa acima do Palco Arcos e do piso do Branca. Futuro ligados, em um tom Palco) coloridos que bem ameno e escuro de azul. varrem todo o estádio e se movimentam no ritmo da música.

Segue a mesma ideias dos O estádio fica mais no Ligados durante Ligados durante as refletores da arquibancada, escuro, apenas com alguns as partes mais partes mais apenas com alguns Wash's de Wash's de apoio, emitindo animadas, apoio, emitindo uma luz azul animadas, emitindo uma luz azul bem escura, Violão, Guitarra, Baixo emitindo feixes Verde. Rosa e Amarelo quase como se fosse uma bem escura, quase como se feixes nas cores da e Bateria nas cores da música, e se fosse uma 'luz negra", apenas 'luz negra", apenas para dar música, e se movimentando no para dar uma camada a mais uma camada a mais na movimentando no ritmo da mesma. na iluminação e deixar todas iluminação e deixar todas as ritmo da mesma. as outras cores mais vibrantes. outras cores mais vibrantes.

Guitarra, Baixo e Bateria

Todas do arco-íris

Todos acesos ligados em uma mesma cor, e a cada estrofe altera essa cor até passar por todas do espectro do arco-íris. No final, emitem todas as cores ao mesmo tempo.

Vermelho, Azul e Branco.

Começam todos azuis na 1ª Funciona apenas estrofe, depois ficam todos no refrãos, com vermelhos na 2ª, e vai feixes de luz nas alternando assim por diante; três cores da Nos refrãos, fica das duas música; Piscam e cores simultâneamente, além movem-se no de acrescentar alguns pontos ritmo da canção. de luz branca.

Amarelo

Desligados

CANHÕES SEGUIDORES

Todos acesos ligados em uma mesma cor, e a cada estrofe altera essa cor até passar por todas do espectro do arco-íris. No final, emitem todas as cores ao mesmo tempo.

Desligados

Ligados apenas depois que os Globos sobem, iluminando os artistas; Luz Branca.

Iluminam e demarcam os artistas; Luz Branca.

PISO DO PALCO

BOLHAS DE LED (cinéticas)

REFLETORES

LED (NO CONTORNO)

Desligadas

Desligados

Apenas o que contorno o Palco Futuro ligado, e alternando entre todas as cores do arco-íris.

Desligadas

Luz Rosa; Estáticos.

Desligadas

Acesos ligados em Acesos ligados em uma uma mesma cor, e a mesma cor, e a cada cada estrofe altera estrofe altera essa cor até essa cor até passar passar por todas do por todas do espectro espectro do arco-íris. No do arco-íris. No final, final, emitem todas as emitem todas as cores cores ao mesmo tempo. ao mesmo tempo.

Cor, Energético, Inovação, Liberdade, Criatividade, Lúdico

Something Just Like This (ft. The Chainsmokers)

04:07

(Extra)Ordinário

A figura da criança vestida de super-herói na capa é algo muito significativo, pois o próprio eu lírico se compara a ela. Porém, ele lembra que não é mais uma criança e que os Discussão sobre super-heroi, Realidade super-herois não são reais. Entretanto, em contra resposta, dualística; Dançante; Expectativas; O seu interesse amoroso mostra que ele pode ser um supercomum pode ser extraordinário. herói para ela(e), mesmo que não seja para os outros. Essa é uma canção mais eletrônica e extremamente dançante, pedindo mais efeitos e elementos visuais.

Todos

Guitarra, Baixo e Bateria

Devoção

O título da música, que significa "Amarelo" em português, é muito marcante, gerando uma percepção visual muito forte. Porém, ainda segundo o vocalista, esse nome não tem nenhum significado especial. Martin conta que enquanto estava brincando e pensando na letra da canção havia uma lista telefônica (na inglaterra são chamadas de "Yellow AMARELO; Céu estrelado; Noite quente; Pages") ao lado do piano, então ele usou a cor de suas Luzes no céu. páginas apenas como um artifício para elaborar a música. Todavia, ele disse que que enquanto escrevia toda a canção ele fez de tudo para tirar essa palavra dela, mas não conseguiu, porque por mais que não tivesse nenhum sentido, ela apenas soava corretamente.

Todos

Parachutes

Violão, Guitarra, Baixo e Bateria

Confiança

Além de ser a música que fecha o álbum Parachutes, foi também a música que encerrou a sua turnê na época. E, como este é um show comemorativo de homenagem e de Olhar positivo sobre a negatividade da resgate à memória e trajetória da banda, não teria como o vida, ainda há esperança; Intimista; espetáculo encerrar de outra forma. Na época da turnê Relembra os primeiros shows da banda. original, essa música era apresentada com um pequeno globo (o mesmo da capa do álbum) que ficava em cima do piano de Martin. Esse globo sintetizava a visão mundial, mas ainda intimista, que a banda possuía.

Começam todos azuis na 1ª estrofe, depois ficam todos Funciona apenas no refrãos, com feixes vermelhos na 2ª, e vai Piscam em azul e Pisca, presas ao urdimento e de luz nas três Demarcam os artistas; alternando assim por diante; vermelho,no ritmo da no ritmo da canção, com uma cores da música; Luz Branca. Nos refrãos, fica das duas canção. Ficam estáticos e luz branca cores simultâneamente, além Piscam e movem-se branco durante o refrão. de acrescentar alguns pontos no ritmo da canção. de luz branca.

F Piscam em azul e vermelho,no ritmo da canção. Ficam estáticos e branco durante o refrão.

(ENCORE)

Yellow

Everything's Not Lost

04:27

08:48

324 DURAÇÃO MÉDIA ATO 05:

25 : 41

Parachutes

Essa última música do álbum possui uma animação empolgante ao se cantar sobre uma maneira de eliminar todas as dúvidas e medos que surgiram nas outras faixas, e olhar para o futuro com esperança. Além disso, possui um grande refrão "sing-along", embalando todo o estádio a cantar em uníssono. De uma maneira geral, a mensagem que essa música traz em seu título (a de que "tudo não está perdido") representa a mensagem que o álbum busca passar como um todo.

Todos

Parachutes

Piano, Guitarra, Baixo e Bateria

Âmbar e Branco

Ligada e completamente amarelo.

Alguns Spot's emitindo uma luz âmbar; Estáticos.

Desligados

Ligada e completamente amarelo.

Desligados

Demarcam os artistas; Luz Branca.

Ocupa todo o espaço existente, entre o fim do Telão 360° e piso do Palco. Completamente iluminados emitindo uma luz sólida e amarela

Ligada e completamente amarelo.

Desligados

Apenas a iluminação que passa por cima do Palco Parachutes que será usada, ligando alguns Wash's com uma tonalidade âmbar e alguns poucos Beam's com uma luz branca bem discreta; Spot's brancos se voltam para os artistas.

Desligados

Delimitam foco nos artistas; Luz Branca.

Desligadas

Apenas os do Palco Parachutes, emitindo uma luz âmbar; Estáticos.

ELEMENTOS DA DIREÇÃO DE ARTE TELAS

No solo de instrumentos, acontece um show de Lasers (das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco) coloridos que varrem todo o estádio e se movimentam no ritmo da música.

Ligados durante as partes mais animadas, emitindo feixes nas cores da música, e se movimentando no ritmo da mesma.

Desligados

Funciona apenas no refrãos, com feixes de luz nas três cores da música; Piscam e movem-se no ritmo da canção.

RIBALTA NO PRATICÁVEL

LED NA BASE DOS ARCOS

XYLOBANDS

TELÃO 360° (cinético)

Alternando entre todas as cores do arco-íris.

Desligadas

Desligada

Verde

O funcionamento nessa canção será um pouco diferente: cada setor do estádio vai ter uma cor e vai representar um instrumento, sendo que as Xylobands serão ativadas conforme os instrumentos começam a tocar. Ou seja, quando a bateria começar, o setor que a representa é aceso na sua respectiva cor. A ordem que os instrumentos são tocados é: violão, guitarra, bateria e baixo. Assim, o violão é representado pela cor rosa e corresponde à plateia intermediária. A guitarra é a cor amarelo e a arquibancada superior. A bateria e o baixo possuem a cor verde, porém um representa a pista leste, e o outro a pista oeste, respectivamente.

Abaixado a metade da altura original; Exibe um vídeo produzido especialmente para o show, em que possui partes de filmagem da vida real, e partes feitas em desenho animado. (para mais informações vide "Desenho da Cena".

Segue o mesmo padrão dos Refletores

Acesos ligados em uma mesma cor, e a cada estrofe altera essa cor até passar por todas do espectro do arco-íris. No final, emitem todas as cores ao mesmo tempo.

Todas ligados em uma mesma cor, e a cada estrofe altera essa cor até passar por todas do espectro do arco-íris. No final, brilham em todas as cores ao mesmo tempo.

Alguns segmentos descem em alturas desencontradas e exibem flores indianas coloridas penduradas sob um fundo transparente, criando uma espécie de cortina florida digital. Já outros conjuntos descem, em alguns trechos, até o nível do Palco e exibem uma projeção de corpo inteiro sob um fundo transparente da cantora Beyoncé, causando a impressão de que ela se encontra em pé ali.

Desligada

Branco

Segue o mesmo padrão de iluminação que os Refletores da arquibancada.

Totalmente azuis no início, e depois totalmente vermelhas, e piscando sortidamente essas duas cores durante os refrãos.

Desligado

Abaixado a meia altura; Placas de LED desencontradas em diferentes alturas; Exibe os vídeos e capturas do show feitos pelos fãs através do aplicativo desenvolvido exclusivamente para a turnê (para mais detalhes vide "Desenho da Cena").

GLOBOS (cinéticos)

Desligados

LED DOS ARCOS

Desligados

Começam todos abaixados, no nível de seus respectivos palcos. Os artista se encontram dentro deles, sendo que Chris Martin está no palco Futuro, Will Champion se encontra no palco Globo e Jonny Buckland juntamente com Guy Berryman estão no palco Parachutes. Por fora é projetado justamente Passa a letra ilustrada (igual do clipe oficial) da canção por toda o rosto dos artistas em tempo real, sua extensão. mostrando o que tá acontecendo ali dentro. Decorre a música inteira assim, até chegar na 5ª estrofe, onde os globos sobem e se escondem dentro do Telão 360º e revelam os artistas. Nesse momento, todos se reunem no palco Globo, e um Laser Espectral começa a ser emitido à sua volta.

Desligados

Passam a mesma letra do lyric vídeo oficial da canção.

LED FLOOR (PISO DO PALCO)

EFEITOS ESPECIAIS

Apenas o do Palco Futuro que funciona, exibindo a capa do álbum Ghost Stories (a partir do Show de Lasers momento em que o vocalista começa a cantar).

Desligado

Exibem flores indianas coloridas por toda sua extensão, como um se fosse um tapete florido

Exibe os desenhos presentes no lyric vídeo oficial da canção.

ELEMENTOS CENOGRÁFICO (EM USO)

LED Floor; Laser Harp; Lasers.

Laser tradicional; Laser Espectral envolvendo todos os LED dos Arcos, artistas no Globos, Telão 360º, palco Globo a Xylobands e Laser partir da 5ª Espectral. estrofe e emitindo luz de as cores da música.

Nenhum

Explosão de Papel Picado quadrado, brancos; Haze Machine (Arco).

Telão 360º; Xylobands; LED Floor.

Telão 360º; Xylobands; Bolhas de LED; LED dos Arcos; LED Floor; Sky Paper.

FRASE RELEVANTE

"In the darkness, before the dawn"

VIDEOCLIPE

DESENHO DA CENA

Filmado em negativo, o clipe mostra a banda tocando em uma floresta invernal, ora mostrando a imagem de forma acelerada, ora em câmera lenta.

Esse é um Ato que busca incorporar e trazer mais a tecnologia ao show. Portanto, não teria outra música para abrilo, visto que Midnight é reconhecida justamente pelo uso de novas tecnologias e formas de som, tanto em sua composição quanto em sua apresentação. Sua performance se dá de maneira bem semelhante a do DVD da banda intitulado de "Live 2014". Assim sendo, com toda a iluminação do estádio e dos elementos cenográficos desligada, apenas um foco branco iluminará Champion, que começa tocando um Reactable (sintetizador musical que funciona ao colocar, mover e organizar blocos em cima de uma mesa touchscreen para gerar diferentes sons) no Palco Futuro - local onde ocorrerá toda a apresentação. Logo em seguida, outro foco branco ilumina Berryman, que começa a tocar a Laser Harp (é um instrumento eletrônico que projeta vários feixes de laser, que quando bloqueados vibram e produzem diferentes sons e acordes, lembrando visualmente uma harpa). Essa Laser Harp emite feixes de luz de todas as cores do arco-íris, sendo o ponto de destaque da apresentação. Em seguida, um foco de luz branca revela Martin, que começa a cantar com uma voz fantasmagórica, a qual é produzida através de um Vocoder (um instrumento capaz de sintetizar a voz humana, funcionando como um codificador vocal), e Buckland. Apenas o LED Floor do Palco Futuro funciona, e exibe a capa do álbum Ghost Stories a partir do momento em que o vocalista começa a cantar e somente o LED que contorna o piso desse palco é ativado, alternando-se entre todas as cores do arco íris. A iluminação é mínima e escura, para reforçar a atmosfera da madrugada que a música narra e para chamar atenção aos instrumentos no palco. A primeira parte e refrão ocorrem nesse arranjo, e então Buckland começa um solo remixado de instrumentos. Nesse momento, acontece um show de Lasers (das arquibancadas, dos Arcos e do piso do Palco) coloridos que varrem todo o estádio e se movimentam no ritmo da música.

Essa é uma canção com bastante expressão criativa, possuindo vários elementos em ação. Portanto, a iluminação dos refletores fica em segundo plano, sendo composta apenas por alguns Wash's ligados na arquibancada e nos Arcos em um azul bem escuro (quase como se fosse uma "luz negra"), apenas para ajudar a deixar todas as outras cores ainda mais vibrantes. Os Lasers (da arquibancada, Arcos e piso dos Palcos) dançam e emitem feixes de luz nas cores da canção durante os trechos mais animados. No piso do Palco, os Refletores e Led de contorno emitem uma luz rosa e estática durante toda apresentação. No telão 360º é projetado um filme desenvolvido especialmente para a turnê: o início mostra os artistas sendo filmados na vida real e em preto e branco, em um cômodo que possui apenas uma porta no seu centro; ao abrir essa porta, uma explosão de cor é liberada, colorindo a eles e a Em um vídeo no estilo de "stop motion", os membros da banda todo o telão; por onde essa explosão passa, transforma tudo em desenho animado (tipo um cartoon), e é nesse cantam e tocam os instrumentos em primeiro plano, enquanto no estilo que prossegue a animação; os artistas passam pela porta e vivem as situações que são descritas na letra da fundo há grafites e tintas coloridas que escrevem a letra da música, canção; no final, eles passam de volta pela porta, voltando ao cômodo do início e voltando a ser de "carne e osso", fazem desenhos e colorem o galpão onde eles se encontram. A dessa vez com a imagem colorida e o cômodo repleto de grafites e desenhos por toda suas paredes. Ou seja, um "I feel my heart start beating to partir do segundo refrão, o stop motion se torna um vídeo normal, e mundo sem cor é transformado quando a música começa e os membros são tomados por aquele universo, mas my favourite song". eles entram em um local escuro repleto de grafites (que se quando ela termina eles voltam para a realidade modificada. Outro elemento utilizado são os Globos, que começam assemelham a da capa do álbum) e artes coloridas e neon nas a apresentação no nível de seus respectivos palcos, e os artistas se encontram dentro destes (Chris no palco paredes, as quais brilham iluminadas por uma luz negra. O vídeo Futuro, Will no palco Globo e Johnny com Guy no palco Parachutes). Por fora desse Globo, é projetada em suas intercala esses dois cenários até terminar com toda a fachada do telas de LED a imagem em tempo real dos artistas em seu interior. A canção prossegue assim, até que na 5ª prédio sendo "bombardeada" por explosões de tinta colorida. estrofe os Globos sobem e se escondem dentro do Telão 360º. Nesse momento, todos os artistas se reúnem no palco Globo, onde um Laser Espectral nas cores da música é ativado, e os envolve até o fim da canção. Por último, as Xylobands são ativadas: cada setor do estádio tem uma cor e representa um instrumento, sendo que as Xylobands funcionam conforme os instrumentos tocam (por exemplo, quando a bateria começa, o setor que a representa é aceso). A ordem que os instrumentos são tocados é: violão, guitarra, bateria e baixo. O violão é representado pela cor rosa e corresponde à plateia intermediária. A guitarra é a cor amarelo e a arquibancada superior. A bateria e o baixo possuem a cor verde, porém um representa a pista leste, e o outro a pista oeste, respectivamente.

"Oh, angel sent from up above; You know you make my world light up"

Gravado na Índia, o clipe mostra essa cultura em suas imagens e estética: há roupas vivas e coloridas, muitas flores, e o pó colorido típico da celebração chamada Holi, que comemora a chegada da primavera. O clipe alterna entre a banda tocando coberta de cores, o vocalista andando pela cidade e Beyoncé cercada por flores (e usando vestimentas indianas cheias de detalhes e adereços). No final, a banda aparece em um cenário de barcos coloridos, pôr do sol e vários fogos de artifício, além de uma projeção da cantora no casco de um dos barcos.

A partir do clipe dessa música se originaram vários elementos marcantes para essa Era, sendo um dos principais as flores indianas coloridas, as quais acabaram sendo o background do palco da turnê "A Head Full Of Dreams". Portanto, a apresentação começa com o LED Floor exibindo essas flores por toda extensão do Palco, criando uma espécie de "tapete florido". Além disso, os segmentos do Telão 360º descem em alturas desencontradas e exibem essas flores penduradas por toda sua altura, sob um fundo transparente, criando uma espécie de cortina de flores (porém digitais). Entretanto, alguns conjuntos desses segmentos descem até alguns trechos do nível do Palco e exibem o ponto alto da canção: a cantora Beyoncé. A ideia é criar uma espécie de holograma da cantora, projetando uma imagem sua de corpo inteiro sob um fundo transparente, causando a ilusão que ela está em pé ali. Além disso, a ideia é ela ser o centro da apresentação, havendo uma quantidade de efeitos reduzidos de forma a não distrair demais o espectador. Quanto à iluminação, todos os equipamentos que a compõe (da arquibancada, dos Arcos, do piso do Palco, da Base dos Arcos e das Xylobands) seguem o mesmo padrão: começam de uma mesma cor que se altera a cada estrofe, passando por todas do espectro do arco-íris, até na última estrofe imergir o estádio em todas as cores ao mesmo tempo.

Momento de grande catarse, pois representa o encerramento "oficial" do show. Para tanto, além de contar com os elementos cenográficos e de iluminação, esse momento conta com uma pequena surpresa que, com ajuda da tecnologia, aumenta ainda mais o afeto do público: será desenvolvido um aplicativo de celular exclusivo para a turnê, chamado "GATE20". O mesmo consiste em um portal para reunir informações e curiosidades sobre aos concertos e banda, um espaço de encontro entre os fãs que vão para o mesmo show, e uma plataforma em que é possível registrar e fazer upload durante a apresentação de fotos e vídeos daquela apresentação. Assim sendo, esse aplicativo tem papel fundamental nessa música, pois os vídeos e fotos que forem postados nele durante todo o concerto, serão exibidos no Telão 360°. Dessa forma, além das pessoas "comuns" virarem o centro das atenções do espetáculo (fazendo referência à canção), é um momento que se torna uma homenagem e despedida, oferecendo diferentes pontos de vista do show e recapitulando tudo o que foi vivido durante o espetáculo. A ideia de criar um aplicativo é pelo fato do uso dos celulares, querendo ou não, serem uma realidade nas apresentações ao vivo atualmente, portanto, faz-se uso dessa ferramenta para de fato influenciar o show de alguma maneira, ao A letra aparece em uma animação que parece escrita com canetinha invés de ser apenas uma distração ao espectador. Além disso, quando o fã tiver seu vídeo ou foto projetado no ou giz de cera, em tons claros de azul, rosa e amarelo. Há diversos Telão, haverá uma conexão maior com aquele momento, sendo eternamente marcado em sua memória afetiva. "I'm not looking for somebody desenhos que remetem a rabiscos infantis (como planetas, cidades, Esse Telão ficará a meia altura entre o urdimento e o piso do Palco e com suas Placas de LED desencontradas. with some superhuman gifts" foguetes, super-heróis e alienígenas) que são revelados ao fim do Além disso, os LED's dos Arcos ficarão passando a mesma letra do lyric vídeo oficial da canção. Além disso, os clipe como sendo produtos de uma criança sonhando. desenhos desse vídeo são exibidos no LED Floor dos Palcos. As Bolhas de LED, presas ao urdimento, piscam no ritmo da canção com uma luz branca. Os Refletores dos Arcos começam todos azuis na 1ª estrofe, depois ficam todos vermelhos na 2ª, se alternando assim daí em diante. Nos refrãos, ficam das duas cores simultaneamente, além de haver alguns pontos de luz branca e dos Lasers serem ativados nessas 3 cores. Os Refletores das arquibancadas seguem esse mesmo padrão dos dos Arcos, enquanto o piso do Palco, os Refletores e LED de contorno piscam em azul e vermelho (ficando estático branco durante o refrão). Nesse momento, seus Lasers também são ativados, seguindo o mesmo padrão dos Arcos. Toda essa iluminação pisca e se movimenta seguindo a batida da música. As Xylobands seguem o padrão da iluminação, totalmente azuis no início, e depois totalmente vermelhas, e piscando de forma sortida essas duas cores durante os refrãos. Os artistas começam todos reunidos no Palco Futuro, sendo que Martin se movimenta durante a apresentação, chegando até o Palco Parachutes. Na última estrofe, ocorre uma chuva de papéis quadrados e brancos. No fim, todos se encontram no Palco Globo para se despedirem e fazerem os agradecimentos finais.

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LASERS

Conhecido no mundo do entretenimento como "Bis". Ou seja, é o momento que após a finalização oficial do show (onde ocorre os agradecimentos, discurso e tudo mais), a banda retorna para dar um "gostinho de quero mais". É como se fosse a "cena pós-créditos" do espetáculo. Geralmente, nesse Encore, os artistas não estabelecem nenhum contato verbal com o público (pois já se despediram anteriormente), e são tocadas algumas das músicas mais aguardadas e esperadas.

Desligados

Amarela

Âmbar

Amarela

Âmbar

Pisca uma luz amarela durante toda a apresentação.

Desligadas

Altura original; Exibe uma projeção simultânea dos artistas e da plateia, porém com a imagem em um tom de sépia dessaturado.

Acima do nível da cabeça dos artistas (e abaixo do Telão 360°); Completamente iluminados emitindo uma luz sólida e amarela.

Abaixa 2/3 abaixo abaixo da altura original; Projeta o mapa mundi em cores quentes e terrosas, recriando o globo da capa do Altura original; Exibe uma projeção simultânea, em álbum; No final, desce e "engole" os artistas, close e preto e branco, dos artistas no palco. encerrando o show; Apenas o do Palco Parachutes.

Exibe um céu estrelado, sendo que as estrelas serão pontos de luz amareladas.

Ligado apenas a partir do final da canção, passando uma mensagem de agradecimento, escrito "Obrigado" em várias línguas diferentes,e permanecerá assim até o estádio esvaziar.

Desligados

Haze Machine (Arcos e piso dos Palcos)

Telão 360º; Xylobands; Globos; Bolhas de LED; LED dos Arcos.

"Look at the stars Look how they shine for you And everything you do Yeah they were all yellow"

Telão 360º; Globos; "I'll be counting up my demons, LED dos Arcos. Hoping everything's not lost"

Não Possui

Essa é uma música e um momento do show voltados totalmente pro início da carreira da banda, fazendo jus à turnê, encerrando-a como começou. Dessa forma, o elemento principal é o Globo de LED (apenas o do Palco Parachutes, ou seja, os outros que estavam ativos na música anterior ficam escondidos atrás do Telão 360°), que se encontra a X metros do piso do estádio e projeta o mapa mundi em cores quentes e terrosas, recriando o globo da capa do álbum. A ideia é trazer esse elemento, que ficava apoiado em cima do piano do Chris Martin durante as apresentações dessa música na turnê Parachutes original, com a releitura e proporções da turnê atual. Buscando desacelerar o público para ir se preparando para o fim do espetáculo e recriar a atmosfera mais intimista que o Parachutes possui, a iluminação se torna mais "minimalista", contando com apenas alguns Spot's emitindo uma luz âmbar nas arquibancadas. Quanto aos Arcos, apenas a iluminação que passa por cima do Palco Parachutes é utilizada, ligando alguns Wash's com uma tonalidade âmbar e alguns poucos Beam's com uma luz branca bem discreta. No piso do Palco, apenas os Refletores e LED's de contorno do Palco Parachutes são ativados, emitindo a mesma tonalidade de luz âmbar que o restante dos equipamentos. Entretanto, vários focos de luz brancas, formados por Canhões Seguidores e Spot's dos Arcos, formam um bonito desenho no ar, destacado os artistas. No Telão 360° há uma projeção simultânea, em close e preto e branco, dos artistas no palco. Já os LED'S dos Arcos se ativam apenas a partir do final da canção, exibindo uma mensagem de agradecimento: "Obrigado" em várias línguas diferentes, permanecendo assim até o estádio se esvaziar. A apresentação termina com o Globo descendo e "engolindo" (cobrindo) os artistas. Dessa forma, a mesma figura de globo que os revelou no início do show, os leva embora no final, transmitindo que todo aquele espetáculo estava, de certa forma, acontecendo em um universo particular criado para aquelas duas horas de show: um universo de dentro do globo, um universo do Parachutes 2020. Quando Chris Martin, Guy Berryman, Jonny Buckland e Will Champion estão totalmente cobertos pelo Globo, as luzes cenográficas apagam e as do estádio acendem, trazendo o público de volta para sua realidade - a qual foi eternamente modificada por tudo que acabou de viver e presenciar.

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Desligados

Yellow não é só considerada um dos grandes hinos da banda de todos os tempos, como também é o grande hino do Parachutes. Ou seja, em uma turnê em comemoração a esse álbum, a antecipação para ouvir essa música é imensa. Por isso, nada melhor do que tocá-la no momento do "bis", para deixar aquele gostinho de quero mais e usar o carro chefe da banda para encerrar o concerto com chave de ouro. O próprio nome dela já define todo o tom e atmosfera da apresentação: um estádio banhado e iluminado por uma luz amarela pura. Dito isso, amarelo e as estrelas são os elementos visuais principais aqui. Dessa forma, toda a iluminação da arquibancada, dos Arcos e do piso do Palco emite uma luz amarela viva e forte, emergindo o estádio, o público e o palco nessa cor tão marcante. O clipe mostra o vocalista caminhando na praia durante um Os artistas ficam bem demarcados e destacados por focos de luz brancos. As Xylobands piscam uma luz amarela amanhecer chuvoso, enquanto canta diretamente para a câmera. durante toda a apresentação. Os LED's dos Arcos exibem um céu estrelado, sendo que as estrelas serão pontos Feito em um único plano sequência, simboliza o “sem graça” de luz amareladas. O Telão 360°, em sua posição original, exibe a projeção simultânea dos artistas e da plateia, referido pelo título da música, além disso, se inicia com estrelas no porém com a imagem em um tom de sépia dessaturado. O grande destaque aqui fica por conta de dois elementos céu (“look at the stars”) e finaliza com o amarelo do sol nascendo cenográficos: os Globos e as Bolhas de LED. Ambos se encontram abaixo do Telão 360°, sendo que o primeiro (também referenciando o título). ficará acima do nível da cabeça dos artistas, enquanto o segundo ocupará todo o intervalo existente (entre o fim do Telão 360° e piso do Palco). Os dois ficam completamente iluminados, emitindo uma luz sólida e amarela, como se fossem estrelas que caíram dos Arcos (visualmente os Globos se mesclam às Bolhas, representando diferentes dimensões dessas "estrelas"). Além disso, nessa canção, é tradição os fãs se organizarem e levantarem balões amarelos durante a performance, o que provavelmente acontecerá aqui, complementando a proposta visual da apresentação. A ideia é que o refrão "And it was all yellow" se torne verdade, proporcionando uma espécie de sinestesia ao espectador, que para sempre irá ouvir essa frase sob uma nova perspectiva.

capĂtulo xx

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