We're not alone

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WE’RE NOT ALONE!



sustain

1. to provide enough of what someone or something needs in order to live or exist.

2. to make something continue for some time without becoming less.

3. to support a weight without breaking or falling


SUSTAINABILITY IS NOT ABOUT SINGLE ISSUES. The term sustainability encapsulates a complex set of ideas. It can embrace almost any aspect of human awareness and responsiveness to ecological and social responsibilities and impacts. Sustainability is, therefore, difficult to put in a nutshell. As a result, it can be difficult to know how to act in response to a heightened awareness of sustainability. Sustainability is sometimes reduced to single issues, easy-to-grasp principles or actions that make us feel that we are doing something useful and constructive. Anne Chick, Paul Micklethwaite In Design for Sustainable Change, 2011

Should we use the ‘S’ word? Sustainability in the more specialized sense of ecological longevity has recently emerged as a dominant cultural discourse, and a field of academic and professional specialism.

A SUSTAINABLE FUTURE DEMANDS NEW KNOWLEDGE AND RENEWED CREATIVITY. IT DEPENDS ULTIMATELY ON OUR ABILITY TO CHANGE DIRECTION. International Institute for Industrial Environmental Economies, 2000.



NOW THAT WE CAN DO SOMETHING WHAT WILL WE DO? Bruce Mau in Massive Change, 2004



Design is a political act Therefore, design suggests an intervention in a scenario or context with a view to bringing an improvement. As such, all designing is political. Guy Bonsieppe’s notion of ‘political’ was ‘the citizen contributing to a broad political dialogue within society, where the question being asked is “in what sort of society do we want to live?” rather than a narrow view of party politics.

Design for sustainability We have progressed from sustainable product-service systems thinking to an exploration of new ways of living, and a consideration of how design interventions can direct us as citizens (not just consumers) onto a more sustainable path. Anne Chick, Paul Micklethwaite In Design for Sustainable Change, 2011


DESIGN IS AN ATTITUDE

not a profession


john thackara in, in the bubble, 2005.

“environmentally sound material do not exist; environmentally friendly design approaches do.” anne chick, paul micklethwaite in design for sustainable change, 2011

we need to acknowledge that the design community is becoming increasingly conscious of sustainable design, but that progress can differ across different design sectors and professions. the words design and sustainability are not fixed in their meaning and neither is the emerging language of design for sustainability.

Poderá menos ser mais? Poderá a célebre máxima de Mies van der Rohe adquirir um novo sentido, não apenas estilístico, mas enquanto impulso positivo em direcção a lógicas de design mais sustentáveis e economicamente viáveis? Como transformar menos em melhor? Como desenvolver produtos e estratégias que resultam de um ‘menos positivo’ que não nos faça sentir mais pobres? Como pode a ideia de ‘menos’ tornar-se um principio emancipador em vez de uma mera restrição?

Guta Moura Guedes in Timeless (catálogo, Exp’ 09)

lászló moholy-nagy , in vision un motion, 1947

“the idea of design and the profession of the designer has to be transformed from the notion of a specialist function into a generally valid attitude of resourcefulness and inventiveness which allows projects to be seen not in isolation but in relationship with the need of the individual and the community. one cannot simply lift out any subject matter from the complexity of life and try to handle it as an independent unit”


WE’RE NOT ALONE! {...} TOGETHER, THE MANY VOICES OF THIS MOVEMENT FORM A HARMONY, DEEPER AND MORE COMPLEX THAN ANY SOLO THE DESIGNER ALONE CAN OFFER.

manifesto: the designer’s dilemma valerie casey


The necessary shift towards more appropriate and sustainable models of participations requires that design and education contribute to a widespread increase in social and ecological awareness through transdisciplinary design dialogues. Daniel Christian Wahl and Seaton Baxter in The designer’s role in facilitating sustainable solutions.

what are the three or four key things a designer should prioritize to function responsibly? education, education, education. take as much as you can. read thing you would not necessarily read and understand the power of your influence. (‌) understand your process and scrutinize things. look backwards and forwards. backwards at the chain of custody of your materials, ask your supplier to hand over information, look for accreditation and standards of best practice. look forward to the time when your service or product has finished the life it has been design for and think about where it will end up, then see if you can change the design to make it end up somewhere better. once you have done this, tell the story. many good decisions about sustainability are not apparent. let people know about your process and be honest about things you could not achieve.

annotation will bring alive sustainability and hopefully inspire people. interview with sophie thomas, in how to be a graphic designer without losing your soul, 2005


design needs to change. designers themselves need to change. only then are we likely to see design for a sustainable change on a significant scale. anne chick, paul micklethwaite in design for sustainable change, 2011


O que julgo poder ser verdadeiramente importante por parte do design hoje é que este tome consciência de que isso passa por fazer mais ou menos o oposto do que tem feito até aqui isto é: deixar de ser parte passiva nos processos do consumo; deixar de vender a sua criatividade sem crítica; sublinhar a dimensão política do seu pensamento e prática; valorizar a investigação em design (que, como se sabe, tem uma componente fortissima ligada às ciências sociais); desvalorizar as questões da “forma” face às questões do conteúdo; e, em síntese, assumir na criação artística o diálogo com as diversas estruturas do poder como parte fundamental da produção de artefactos para o quotidiano das cidades. O design só pode hoje ganhar alguma importância na medida em que encontre um modo de produção que, utilizando as energias produtivas, desenhe coisas cada vez mais simplificadas e cada vez menos dependentes de tecnologias que incorporam novos modos de dependência, em vez de servirem para tornar a vida e as relações económicas como coisas mais agradáveis, mais simples e mais ligadas às estruturas da natureza. A sociedade de consumo (com o marketing, a publicidade e o design) tem servido para subjugar os cidadãos a formatações artificiais, ao desejo da inutilidade, à valorização da obsolescência e a dependências absurdas da produção de


futilidades para o consumo de massas. O design tem sido aliado (voluntário, consciente ou não) decisivo neste processo. É preciso que o design se revolte - também contra os seus “génios” caseiros e obsoletos, mas principalmente contra os medíocres representantes eleitos pelas democracias formais e seus cúmplices nas estruturas de produção e de mercado.

como se faz a revolta? De formas diversificadas, nomeadamente na assumpção, por parte do designer, da sua condição de cidadão, daí tirando consequências e modos de intervenção que não cabem apenas nos limites da simples cultura projectual. Também na Escola e no assumir, por parte dos docentes, da sua grande responsabilidade no processo.

❧ Mesmo que a maioria se esteja a cagar para isso. Aurelindo Jaime Ceia



Victor Papanek, in Design for the Real World, 1972.


Fazem-me confusão os adjectivos atribuídos ao Design... Não compreendo que “social”, “sustentável”, “verde”, “eco”, “bom” se tenham colado à palavra Design apenas para definir modas ou “áreas” do Design quase como desculpa para aquele que, a dizerse Design, não é social, não é sustentável, não é verde, não é eco, não é bom... Não percebo por que tenhamos de especificar/rotular tais acções ao Design quando ao “verdadeiro” Design estas deveriam ser inquestionavelmente preocupações/matérias basilares e formadoras do mesmo... Debatemo-nos tanto sobre “o que é o design?” e diariamente nos confrontamos numa tentativa de resposta a isto, que perguntarmo-nos sobre a sua sustentabilidade chega a tornar-se redundante... Lisa Moura


a problemática da ecologia e preservação ambiental é central e deve ser discutida. não falamos aqui de falsas preocupações que, de certa forma, apenas servem para aliviar a consciência das sociedades consumistas e dos seus líderes. a abordagem seguida deve ser pensada de forma a desenvolver projectos sustentáveis, tendo como exemplo a natureza. (...) as respostas aos nossos desafios não podiam ser mais claras. estão mesmo à nossa frente. será que temos a coragem para as aplicar? marília santos

a sustentabilidade é, antes de mais, uma questão de mentalidade. enquanto não mudarmos de forma radical a nossa maneira de pensar o mundo, enquanto a sustentabilidade for uma questão superficial, teórica, até académica, enquanto não estiver enraizada no nosso comportamento, facilmente situações pontuais, como a crise que atravessamos actualmente, a porão em risco. rita salvado ferreira

when life gives you sea shells, make sea shell necklaces and start selling them to designers. say they were made by poor somali children who dont want to end up in a life of piracy. designers dig causes. isa jokela

a sustentabilidade e o impacto ecológico que o design produz hoje em dia dependem cada vez mais da escolha dos materiais, forma e intenção com que são fabricados, pelo que o papel do designer se torna cada vez mais primordial e importante. sandra moura dos santos.


there will always be man like buckminster fuller, who spend 100% of their time designing for the needs of man. victor papanek, in design for the real world, 1972.


a educação de um designer, tal como acontece em qualquer outra profissão, é essencial no resto da sua carreira visto ser a pedra basilar e consequente rampa de lançamento para uma carreira promissora ou não, dependendo do que o aluno reteu da sua vida de estudante. o que se pede é que o aspirante a designer tome, desde o início, noção das questões actuais sobre sustentabilidade. aí já entra o papel do professor/mentor no exortamento de um debruçar sobre as questões fulcrais de qualquer problema de um projecto de design, muitos pensam que a frase “o design pode salvar o mundo” é demasiado irrealista. mas se pensarmos noutra perspectiva, vemos que o design não resolve tudo de uma vez mas sim pequenos casos do diaa-dia. deste modo, por mais pequena que seja a mudança no quotidiano, muda o mundo e altera a realidade das pessoas. maria adelaide

das quais o ambiente e sustentabilidade fazem parte hoje em dia. para isso acho necessário um maior incitamento, já desde o início da licenciatura, à dedicação dos alunos a projectos em plataformas virtuais que, para além de se conseguir uma maior proliferação da mensagem na sociedade, anulam a questão da efemeridade tanto da unicidade do registo gráfico como a do plano impresso a que este é submetido, pois a probabilidade de fazer parte do ‘conjunto residual doméstico’ é enorme.

maria chaves

daniela pretorius

eu acho que se quisermos mudar o mundo, como designers ou outro qual quer passa por isto, de deixarmos a hipocrisia e o “coitadinho do menino” de lado e apenas agir movidos apenas pela vontade de fazer algo de bom, sem retorno.

“sê a mudança que queres ver no mundo.”_mahatma gandhi.


WE NEED TO UNDERSTAND THE CORE STRATEGIC AND PRACTICAL SKILLS AND KNOWLEDGE REQUIRED TO SUCCESSFULLY ADDRESS THE VARIOUS SUSTAINABILITY AGENDAS THROUGH DESIGN AT A LARGE AS WELL AS SMALL-SCALE LEVEL. THEN WE CAN BEGIN TO DEVELOP AND DELIVER IT THROUGH, AMONGST OTHER OPPORTUNITIES, MULTI-DISCIPLINARY HIGHER EDUCATIONAL AND LIFE-LONG LEARNING PROVISION, INTERNSHIPS AND COLLABORATIVE RESEARCH. WE HAVE AN OBLIGATION TO TEACH DESIGN STUDENTS THE NEW SKILLS AND KNOWLEDGE THEY WILL NEED TO OPERATE WITHIN THE INCREASINGLY BROAD REALM OF DESIGN FOR SUSTAINABILITY. EXISTING PROFESSIONAL DESIGNERS NEED TO RECOGNIZE THAT THEIR EXISTING SKILL-SET MAY NOT BE ADEQUATE FOR THESE NEW CHALLENGES. ANNE CHICK, PAUL MICKLETHWAITE IN DESIGN FOR SUSTAINABLE CHANGE, 2011


You may think you design in isolation when you sit in front of your computer, but think of your community, your clients, your suppliers, and then think of who they connect with and then their connections. We are not islands; we are vital nodes in a complex connected system, a system that now needs to shift up into the ecoefficient gear. sophie thomas, 2005


MA.NI.FES.TO-ME ana filipa leite dcv_fbaul_2011


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