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Reconto de Joceline Candé

Era uma vez um menino que morava com os pais numa aldeia.

Um dia o menino saiu pelos fundos do quintal atrás de um bicho, passou pelas árvores e em certa altura chegou aos limites das terras, a partir daí começou as suas aventuras. A partir dali começava a floresta, o menino decidiu ir.

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A Rio ficava longe da casa e fazia um desvio grande, e também o menino estava um pouco cansado e resolveu ir por um caminho mais tranquilo que não tinha muitos bichos e nem ervas, só tinha extensos olivais, e também tinha clareiras macias, um silêncio que zumbia.

O menino estava muito feliz! Andou, andou, foram rareando as árvores, e agora havia uma charneca rasa do mato ralo e seco, e uma inclinada colina.

Deu-se o menino ao trabalho de subir a colina, e quando chegou lá acima, viu uma flor que estava quase morta. O menino decidiu ir buscar a água no rio mas o rio ficava tão longe da colina, que atravessou várias vezes de ir e voltar para trazer a água, porque só chegava três gotas, mas ele não desistiu até que conseguiu salvar a flor.

Tão cansado que o menino estava, adormeceu debaixo da flor. Passaram horas e os pais sentiram a ausência do filho, saiu toda a família e os vizinhos a buscar do menino. E não o acharam.

Correram tudo, já em lágrimas tantas, quase era pôr do sol quando levantaram os olhos e viram uma flor gigante que ninguém lembrava que estivesse ali. Todos correram para colina e viram o menino a dormir debaixo da flor, e levaram para casa, rodeado de todo o respeito, como obra de milagre.

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