ANUÁRIO DO ESPORTE 2016
MOBILIDADE URBANA DISCUTIR SÓ A CICLOVIA NÃO RESOLVE O PROBLEMA (E ESCONDE SOLUÇÕES)
CROSSFIT
A REVOLUÇÃO DA PREPARAÇÃO FÍSICA E A ALTA DAS CORRIDAS COM OBSTÁCULOS
OBESIDADE INFANTIL
POR QUE ESTIMULAR O ESPORTE NA INFÂNCIA VIROU PRIORIDADE
MEXA-SE NORTEMKTESPORTIVO.COM.BR
Quase metade dos brasileiros é formada por sedentários. Saiba porque tirá-los do sofá pode ser um bom negócio
FUTEBOL
A VÁRZEA DÁ SEUS DRIBLES PARA SOBREVIVER E ATRAIR NEGÓCIOS
CORRIDA
CAMINHADA
NATAÇÃO
TRIATHLON
TRAIL RUN
TÊNIS
VÔLEI DE PRAIA
SKATE
Viver ĂŠ
como andar de bicicleta.
É preciso estar em constante
movimento para manter o equilibrio.
MĂdia Kit 2016
3
A MÁQUINA DO
MOVIMENTO
SOMOS UMA PERFEITA MÁQUINA. UMA MÁQUINA DESENHADA NOS SEUS MÍNIMOS DETALHES PARA O MOVIMENTO. MAS SE FOMOS PROJETADOS PARA TAL FIM, POR QUE ESTAMOS CADA VEZ MAIS PARADOS?
Somos formados por mais de 10 bilhões de células, com mais de 200 ossos que atuam no suporte de mais de 600 músculos, comandados por cerca de 11 km de fibras nervosas e irrigados por mais de 100 milhões de vasos sanguíneos. Tudo cuidadosamente projetado para conversão de energia. Convertemos energia química em energia mecânica nos mais variados processos, como caminhar, pedalar, jogar bola. Somos uma perfeita máquina. Uma máquina desenhada nos seus mínimos detalhes para o movimento. Mas se fomos projetados para tal fim, por que estamos cada vez mais parados? Por que em um mundo cada vez mais rápido, estamos cada vez mais lentos? E se todos reconhecem a importância da atividade física, por que estamos cada vez mais gordos? Quem sabe existam várias explicações. E possivelmente a resposta passe por um conjunto delas. Mas o fato é que o corpo humano foi projetado para economizar energia. Nenhum animal desperdiça energia, só o faz na busca por alimento, sexo ou fuga de predadores. Satisfeitas as três necessidades básicas, voltamos ao estágio de repouso até que novamente alguma dessas necessidades se torne latente.
4
Mídia Kit 2016
Deixar uma vida sedentária torna-se tão difícil porque simplesmente vai de encontro à essência das nossas máquinas. Nossos planos de corpos sarados, academias, corrida no parque, são estraçalhados sob o peso de mais de 6 milhões de anos de evolução humana. Ganharmos a vida sem andar é uma conquista dos últimos 50 anos. Acreditar que iremos despertar com vontade feroz de gastar energia é no mínimo improvável. Atividade física requer disciplina e vontade, muitas vezes herculiana. Não se iluda, pois você faz parte da esmagadora maioria. Contudo, os sinais desta mudança de tempos já estão aí e são percebidos. Somos mais de 2 bilhões de obesos ou com sobrepeso no planeta, mais de 100 milhões no Brasil (mais de 50% da população). E no rebote de toda essa inércia há uma série de doenças, como diabetes, complicações cardiovasculares, câncer, doenças reumáticas, dentre muitas outras. O sedentarismo e seu trem sombrio matam mais que a própria fome. É sobre essa realidade que surge a Norte Marketing Esportivo. Entendemos nossa contradição fisiológica, mas não a aceitamos. Temos convicção da necessidade do movimento. Atividade física é item de primeira necessidade, assim como comer ou dormir.
NOSSA MISSÃO É TE COLOCAR EM MOVIMENTO, CORRENDO, PEDALANDO, JOGANDO BOLA, ANDANDO DE SKATE OU BATENDO NA BOLINHA. MAS EM MOVIMENTO. AFINAL, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA OBRIGATORIAMENTE PASSAM POR ISSO”
E se para isso precisamos ir de encontro a milênios de evolução, que assim seja. Nossa missão é te colocar em movimento, correndo, pedalando, jogando bola, andando de skate ou batendo uma bolinha. Mas em movimento. Afinal, saúde e qualidade de vida obrigatoriamente passam por isso. Nascemos como uma grande plataforma de conteúdo, digital, impresso e social, com o objetivo de informar e entreter. Mas mais do que isso: motivar. É por isso que todos os nossos conteúdos estão interligados a um enorme canal de eventos: são mais de 300 das mais diversas modalidades. Do futebol ao skate, da corrida ao tênis. Tudo cuidadosamente desenhado para tirarmos nossas máquinas da garagem, sairmos do sofá. Sabemos que nessa empreitada temos um grande aliado, a experiência. Se uma imagem vale mais que mil palavras, uma vivência no esporte, uma corrida, uma pedalada, podem transformar uma vida. Seguimos nesta direção. Por águas nem sempre calmas (afinal, os números estão aí nas próximas páginas), mas com um norte claro. Seja bem-vinda, Norte Marketing Esportivo!
Norte Marketing Esportivo nasce como a maior empresa de marketing esportivo da América Latina. São mais de 300 eventos de onze modalidades nos três países onde atua. Tudo integrado a uma grande plataforma de conteúdo e comércio por onde mais de 1,5 milhão de atletas amadores se inscrevem em eventos esportivos todos os anos.
Mídia Kit 2016
5
MULTIMODALIDADE E MUTIPLATAFORMA Trabalhamos com as mais diversas modalidades esportivas. Mais do que isso, para cada modalidade temos a plataforma correta de comunicação: online, off-line e presencial. Entendemos do nicho e sabemos o caminho para levar sua marca até lá.
6
Mídia Kit 2016
MĂdia Kit 2016
7
TRÊS PAÍSES EM MOVIMENTO Os eventos da Norte movimentam milhões de atletas amadores no Brasil, na Argentina e no Chile. De Fortaleza a Buenos Aires ou de São Paulo a Santiago, se você quer motivar o seu público e movimentar a sua marca, conte com a gente.
S ÃO PAU L O
DE
300
EVENTOS POR ANO
CAPITAL
+
14 CIDADES
• ARARAQUARA • BAURU • CAMPINAS
EM
11
MODALIDADES
• CAMPOS DO JORDÃO • JUNDIAÍ • PIRACICABA • RIBEIRÃO PRETO • BERTIOGA (Riviera de São Lourenço) • SANTO ANDRÉ • SANTOS
1 MILHÃO DE PARTICIPANTES
DE
• SÃO CAETANO • SÃO JOSÉ DOS CAMPOS • SÃO SEBASTIÃO (Juquey e Barra do Sahy) • SOROCABA
8
Mídia Kit 2016
BRASIL
EM
10
CHILE
ESTADOS
FORTALEZA
RECIFE
SANTIAGO
SALVADOR BRASÍLIA GOIÂNIA
A R GE N T I NA
VITÓRIA RIO DE JANEIRO BELO HORIZONTE BUENOS AIRES CURITIBA FLORIANÓPOLIS
PORTO ALEGRE
Nossos parceiros
Mídia Kit 2016
9
LEIS DE INCENTIVO COMO INVESTIR Alguns dos projetos comercializados pela Norte possuem incentivos fiscais, permitindo que o valor investido seja abatido de tributos. Sua empresa promove saúde e ajuda o esporte com até 100% de isenção. Veja abaixo as diferentes leis e entenda como se beneficiar delas:
LEIS ESTADUAIS
Rio de Janeiro
São Paulo
Rio Grande do Sul
COMO FUNCIONA?
COMO FUNCIONA?
COMO FUNCIONA?
Abatimento de 100% do
Abatimento de 100% do
valor incentivado até o limite
valor incentivado até o limite
valor incentivado de acordo com
de 4% do ICMS a recolher
de 3%* do ICMS devido
tabela* do ICMS devido.
pela pessoa jurídica. Para se
pela pessoa jurídica.
(Alíquotas flutuam entre 3% e 20%). O patrocinador fica
EXEMPLO:
condicionado a realizar doação
utilizar da lei a empresa precisa contribuir com 20% do valor pleiteado.
EXEMPLO: Para um projeto de
Se uma empresa paga
R$ 5 milhões de ICMS por mês ao governo poderá destinar
Abatimento de 100% do
dos 25% do valor incentivado ao Fundo Estadual do Esporte.
EXEMPLO:
R$ 270 mil tem-se
R$ 150 mil mensais
renúncia fiscal de
para patrocínio de projeto
R$ 50 mil por mês de ICMS
R$ 225 mil, sendo que R$ 45 mil (20%) deverão
esportivo, obtendo as
ao governo do Estado poderá
contrapartidas de exposição
destinar e apropriar até R$ 10
ser de recursos próprios.
de um patrocínio normal.
mil mensalmente no patrocínio
*Conforme tabela decrescente de alíquotas, dependendo do montante do ICMS a recolher. **Não compete com outros incentivos.
10
Mídia Kit 2016
Se uma empresa paga
de eventos. *Conforme tabela decrescente de alíquotas, dependendo do montante do ICMS a recolher.
ATÉ 100% DO SEU INVESTIMENTO EM ESPORTE PODE SER DEDUZIDO!
LEIS FEDERAIS
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE)
Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet
COMO FUNCIONA?
COMO FUNCIONA?
Abatimento de 100% do
valor incentivado até o
Abatimento de 100% do
limite de 1% do Imposto
valor incentivado até o limite de 4% do Imposto de
de Renda devido pela pessoa
Renda devido pela pessoa jurídica
jurídica (6% para pessoas físicas).
(6% para pessoas físicas).
EXEMPLO:
EXEMPLO:
Se uma empresa paga
Se uma empresa paga
R$ 10 milhões de Imposto
R$ 10 milhões de Imposto
de Renda ao governo poderá
de Renda, poderá destinar
destinar R$ 100 mil para
R$ 400 mil para patrocinar
patrocinar projetos
projetos culturais aprovados pelo
esportivos aprovados na LIE.
Minc. Este valor retornará como
Este valor retornará como
dedução ou abatimento no IR.
dedução ou abatimento no IR.
Consulte nossa equipe comercial e entenda mais como usufruir deste benefício
11 2714-6195
Não compete com outros incentivos
Não compete com outros incentivos
Mídia Kit 2016
11
MUITO ALÉM DO EVENTO Muito antes do tiro de largada sua marca já está em contato com o target. Acompanhe todo o caminho percorrido por ela e entenda as mais variadas possibilidades de ações. Venda, pesquise, teste. ASSOCIE SUA MARCA.
PERÍODO DE EXPOSIÇÃO DA MARCA P R É-E V EN T O
DIVULGAÇÃO
90 a 120 dias
IMPACTOS DA MARCA
DE
22
MILHÕES POR EVENTO
MÍDIAS ON e OFF • Revista • Jornal • Rádio • Site • E-mail mkt • Redes sociais • Ações promocionais • Hotsite do evento • Ativo.com
POSSIBILIDADES DE AÇÕES • Inscrição / venda casada • Pesquisa
2,7
DE MILHÕES de impactos da marca por evento 12
Mídia Kit 2016
SÃO MILHARES DE ATLETAS CORRENDO, CAMINHANDO, NADANDO E PEDALANDO COM VOCÊ POR DIVERSOS MESES, ATRAVÉS DE NOSSAS PLATAFORMAS
E V EN T O
P ÓS-E V EN T O
RETIRADA DE KIT
2a3 dias
POSSIBILIDADES DE AÇÕES • Ativações • Vendas • Relacionamento
MISSÃO CUMPRIDA
3 dias
RETORNO • E-mail mkt • SMS • Redes Sociais
CAMISETA
Média de
4 anos
DIA DO EVENTO ARENA
1 dia
POSSIBILIDADES DE AÇÕES
MEDALHA
• Ativações • Vendas • Relacionamento
Resto da
DE
7 MIL
atletas por evento
vida DE
20
MILHÕES de impactos da marca por evento
SUMÁRIO
23
M EXA-SE O sofá é o inimigo EVENTOS RELACIONADOS
22 Night Run 23 Circuito do Sol 24 C ircuito dasEstações
26 Série Delta 27 Eco Run 28 Night Run Twist 29 Para Todos 30 Circuito Corpore 2 Air Race 3 32 Run 4 Fest 33 City Walk 33 Bota Pra Correr 34 Inter U 35 Fitness Xperience
36
I NFANTIL Um problema que não é brinquedo EVENTOS RELACIONADOS
40 Circuitinho
41 Fut Cup 42 Creare 43 Super Bike
23
M ULHERES Ponto das mulheres! EVENTOS RELACIONADOS
48 Lotus 49 Poderosa 14
Mídia Kit 2016
50
P ERFORMANCE Agora a coisa ficou séria
80
F UTEBOL
A várzea é pra valer! EVENTO RELACIONADO
84 Copa dos
EVENTOS RELACIONADOS
54 2 1k 55 56 57 58 59 59
60
Sudamericano 10 Milhas E scape Trail Run Copa VO2 Fast Run M TB das Araucárias Gran Prix de Triathlon
Campeões Boleiros da Várzea
86
TÊNIS
Há vida depois de Guga EVENTOS RELACIONADOS
90 Aberto de Tênis
de Campos do Jordão 91 Aberto de Tênis de Riviera de São Lourenço 92 Desafio das Estrelas 92 Desafio Internacional de Vôlei de Praia
ORRIDA DE C OBSTÁCULOS
Ficou feio para a academia
EVENTOS RELACIONADOS
64 Bravus Race 65 BRV Games
66
94
S KATE
O sobe e desce do skate EVENTO RELACIONADO
M OBILIDADE
Revolução sobre duas rodas
98 Skature
100
ATIVAÇÃO
102
M ÍDIA
EVENTOS RELACIONADOS
70 Pedalar 71 Giramundo 72 Night Riders 73 V O2 Bike Arts
Ativo.com 108 Mídia OFF Revistas O2, VO2bike e Tribo Skate
N ATAÇÃO
A natação saiu da piscina EVENTO RELACIONADO
78 Circuito Aqua
Conteúdo: a palavra da vez
104 Mídia ON
& Film Festival
74
Sua marca integrada a seu público
109 112
APOIADORES
TABELAS
DE VALORES
Mídia Kit 2016
15
SUMÁRIO
SEGMENTAÇÃO POR MODALIDADE EVENTOS
Corridas de Rua 22 Night Run 23 Circuito do Sol 24 C ircuito
Caminhada
Triathlon
33 City Walk 33 B ota Pra Correr
59 Gran Prix
Ciclismo
Fitness
de Triathlon
das Estações
26 Série Delta 27 Eco Run 28 N ight Run Twist 29 Para Todos 30 C ircuito Corpore 32 Air Race 32 Run 4 Fest 40 Circuitinho 48 Lotus 54 21k Sudamericano
43 Super Bike 49 Poderosa 57 Copa VO2 59 M TB das
35 F itness
Xperience
Araucárias
70 Pedalar 71 Giramundo 72 Night Riders
55 10 Milhas 56 E scape Trail Run 58 Fast Run
Futebol 41 Fut Cup 84 C opa dos
Campeões Boleiros da Várzea
Natação 78 C ircuito Aqua
Corridas de Obstáculos 64 Bravus Race 65 BRV Games 16
Mídia Kit 2016
Cultura 42 Creare 73 V O2 Bike
Arts & Film Festival
MÍDIAS
Tênis 90 A berto de Tênis de Campos do Jordão
91 A berto de Tênis de Riviera de São Lourenço
Mídia On-line 104 104 104 104 104
A tivo.com O 2 Por Minuto Prólogo Oxigênio TV G uia de Produtos
104 P ortal da
Volei
92 D esafio das Estrelas
Educação Física
104 S ite Tribo Skate
92 D esafio
Internacional de Vôlei de Praia
Mídia Impressa Universitários 34 Inter U
108 Revista O2 108 R evista VO2bike
108 R evista
Tribo Skate
Skate 98 Skature
Mídia Kit 2016
17
MEXA-SE
O SOFÁ É
O INIMIGO O SEDENTARISMO VIROU UM MONSTRO QUE AFETA A SAÚDE — FÍSICA E FINANCEIRA — DE INDIVÍDUOS, EMPRESAS E PAÍSES. MELHORAR HÁBITOS ALIMENTARES, ESTIMULAR O ESPORTE E ATACAR A OBESIDADE É O DESAFIO POR DANILO VALENTINI
Você pode não ter visto. Mas ouvir falar, certeza. A coreografia executada em abril de 2015 por uma esbelta Michelle Obama ao som de “Uptown Funk” apareceu na TV, viralizou em rede social, virou meme. Um espaço monumental para a primeira-dama dos EUA celebrar os cinco anos de seu projeto pessoal, o Let’s Move, programa que mira no sedentarismo para atingir em cheio a obesidade, que afeta mais de 35% da população norte-americana. O calórico hábito alimentar dos norte-americanos, representado pelas cadeias de fast-food exportadas aos montes e há décadas mundo afora — e muito responsável para que duas de três pessoas sejam consideradas acima do peso ou obesas —, foi pego pelo colarinho pela mulher do presidente dos EUA em 2010. Virou garota-propaganda e comprou uma briga feia. Alunos reclamaram dos vegetais na merenda, fabricantes de alimentos
18
Mídia Kit 2016
industrializados perderam dinheiro e os republicanos se exaltaram. Michelle não se abalou — e festejou os números de 2014 do CDC (Centro de Controle de Prevenção de Doenças), órgão ligado ao Departamento de Saúde dos EUA. Entre 2004 e 2012, casos de obesidade em crianças entre 2 e 4 anos diminuíram 43%. A estatística, porém, não faz nem cócegas no estrago que o combo “sedentarismo + maus hábitos alimentares = obesidade” faz
à saúde da nação mais poderosa do globo. A taxa de crianças entre 2 e 4 anos consideradas obesas é de 17%, três vezes mais do que se registrava em 1974. E o gasto unitário anual de saúde privada com crianças consideradas obesas bate nos US$ 3,7 mil, contra US$ 1,1 mil para as não obesas. Uma série de dados mostra o tamanho da encrenca que Michelle enfrenta: o número de diabéticos, que era de 7,8 milhões de pessoas em 1994, mais do que triplicou 20
O MUNDO VIVE UMA EPIDEMIA DE FALTA DE MOVIMENTO. O RESULTADO DISSO É UMA QUEDA NA QUALIDADE DE VIDA E UM AUMENTO CONSIDERÁVEL NOS GASTOS COM SAÚDE” Jorge Chediek, representante do Pbud e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil
Diagnóstico do sedentarismo e da atividade física no Brasil
ENTRE OS SEDENTÁRIOS
ENTRE OS ATIVOS Entre estes,
45,9% dos brasileiros
50,4%
são sedentários
25,6% Praticam formalmente um esporte
são mulheres
Sedentários por faixa etária
Por idades
Com que idade você começou a praticar esporte?
15 a 19
32,7%
26,8% Até os 15
20 a 24
38,1%
45% 16 a 24
25 a 34
40,7%
18% 25 a 34
35 a 44
46,4%
6,1% 35 a 44
45 a 54
53,5%
3,2% 45 a 54
18 aos 25
55 a 64
56,5%
0,7% 56 a 64
26 aos 40
3,2%
65 a 74
64,4%
02% 65 a 74
41 aos 60
1,1%
Acima dos 60
0,2%
Sedentários no mundo
EUA
40,5%
53%
China
48% 31%
Índia 68,3%
52,4% África do Sul
Você sabe que o sedentarismo faz mal à saúde? 27,2%
sabem, mas dizem que não têm tempo
35,5%
sabem, mas dizem não se esforçar para praticar um esporte
37,9%
Dos 6 aos 10
31,4%
Dos 11 aos 14
11,8%
15 aos 17
7,7%
42,7%
Futebol
8,2%
Vôlei
15,6% Argentina
6,8%
Até os 5 anos
Esportes mais praticados em 2013
Itália Portugal
Fonte: Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte - Ministério do Esporte)
28,5% Praticam atividade física
16,9%
não sabem, por isso não praticam
12%
sabem, mas não gostam de fazer exercícios ou esportes
5,5% sabem, mas não têm dinheiro para fazer alguma atividade
Natação
4,9%
Futsal
3,4%
Ciclismo
2,9%
Atividades físicas mais praticadas em 2013 45,7%
Caminhada
14,1%
Bicicleta Correr
6,5%
Musculação
6,3%
Ginástica
5,4%
Mídia Kit 2016
19
MEXA-SE anos depois (25,8 milhões); 33% dos casos de câncer são relacionados à obesidade (75% quando falamos de hipertensão); 44% das pessoas que correm ao hospital com dores no peito se enquadram no que se chama de extremamente obesos (outros 28% são de obesos e mais 22% estão acima do peso). “Uma série de estudos já deixou claro que o organismo precisa gastar energia. E atividade física funciona como uma sobrecarga orgânica, que faz o corpo em estado sedentário ir ajustando sistemas, como cardiorrespiratório, endócrino, neurológico, locomotor. E, se o sujeito não faz nada, esse organismo vai perdendo eficiência, tudo fica mais pesado e os sistemas vão se sobrecarregando. Aí as doenças começam a aparecer”, explica Paulo Zogaib, professor de medicina esportiva da Unifesp e fisiologista do Esporte Clube Pinheiros.
O ORGANISMO PRECISA GASTAR ENERGIA. E A ATIVIDADE FÍSICA FUNCIONA COMO SOBRECARGA ORGÂNICA, QUE FAZ O CORPO EM ESTADO SEDENTÁRIO IR AJUSTANDO SISTEMAS, COMO O CARDIORRESPIRATÓRIO. SE NÃO FAZ NADA, OS SISTEMAS VÃO SE SOBRECARREGAR. AÍ AS DOENÇAS COMEÇAM A APARECER” Paulo Zogaib, fisiologista
20
Mídia Kit 2016
FONTES: Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte - Ministério do Esporte)
QUE PREGUIÇA...
Apesar de os EUA gerarem uma monstruosa repercussão provocada pelas dimensões do problema — danos causados pela obesidade custam, indiretamente, U$ 147 bi anuais aos cofres — e do plano de combate — o Let’s Move, que inclui ações que vão da reforma ou construção de 6 mil quadras de tênis para crianças a convencer um gigante como a Disney a limitar calorias no cardápio de seus parques —, a questão não é muito menos problemática quando avaliamos o cenário brasileiro. A terceira edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com dados referentes a 2013 — apurados pelo IBGE — e divulgada em agosto de 2015, verificou que a proporção de adultos (com 20 anos ou mais) com excesso de peso chegou a 58,6%. Ou seja, a cada dez pessoas, seis têm problemas com a balança. Estatística mais grave do que a apresentada pela pesquisa Vigitel, divulgada em 2014 pe-
lo Ministério da Saúde, que falava em 52,2% de brasileiros acima do peso. São números preocupantes, e que se alinham ao Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), divulgado pelo Ministério do Esporte em junho deste ano. O estudo constatou que o Brasil tem 45,9% de sedentários, um pelotão de quase 92 milhões que não arredam o pé do sofá. O restante se divide entre 28,5% de gente que faz alguma atividade física e 25,6% que praticam formalmente uma modalidade esportiva. Apenas 16,9% das pessoas consideradas sedentárias disseram não saber que não fazer nada faz mal à saúde. Porque os outros entrevistados admitiram que sabem dos riscos — e mesmo assim não fazem nada, seja porque não gostam (12%) e não se esforçam (35,5%) ou pela falta de tempo (27,2%) ou dinheiro (5,5%). Pior: mantidos os padrões de hoje, a estimativa é que, em 2030, os brasileiros serão 34% menos ativos do que eram em 2002. Até os 19 anos, 32% dos entrevistados disseram não praticar nada, taxa que chega aos 65% quando falamos de brasileiros entre 65 e 74 anos. Ou seja: conforme a idade avança, o sedentarismo se consolida. Por isso a importância de se criar a cultura de esporte na infância, na escola. O governo federal mantém uma quantidade discreta de programas esportivos. A maior parte deles com ambições mais relacionadas à educação e cultura, como o Segundo Tempo, iniciativa que até 2013 já havia oferecido a cerca de 4,5 milhões de jovens de mais de 21 mil escolas de mais de 3.600 municípios a oportunidade de ter acesso às práticas esportivas.
Mas, enquanto o programa de Michelle Obama adota medidas amplas — da regulação da produção de alimentos a campanhas para que as crianças bebam mais água e façam 60 minutos diários de atividade física —, no Brasil os objetivos pouco se integram. Se o programa inclui esporte, pouco trata de saúde. E vice-versa. Um exemplo: o Academia da Saúde, do Ministério da Saúde, cria espaços para estimular a prática de exercícios e a adoção de hábitos saudáveis. Algo parecido com o que promove o Vida Saudável, do Ministério do Esporte, que oferece atividades físicas para a terceira idade. Em nenhum deles o esporte em si é protagonista. Por outro lado, o Atleta na Escola e o Esporte na Escola, am-
45,9%
dos brasileiros são
sedentários
50,4% são
mulheres
bos do ME, fomentam o esporte, organizando competições — como os Jogos Escolares da Juventude — ou inserindo a prática de modalidades no programa pedagógico das escolas. Mas sem, efetivamente, ter a saúde na mira. Um meio-termo interessante é o Move Brasil, iniciativa que une governo federal a entidades como Sesc e ACM a empresas e que busca aumentar o número de praticantes de atividades físicas até 2016. Movimento que a iniciativa privada faz por conta própria. Os planos de saúde, por exemplo, têm oferecido cerca de 1,3 mil programas de promoção à saúde, sendo que cerca de 300 deles oferecem benefícios como descontos na mensalidade e prêmios — como notebooks e viagens — para incentivar os credenciados a adotar hábitos saudáveis, perder peso e fazer exercícios. Em troca, o usuário deve ir ao médico, assistir palestras e fazer exames. O foco: prevenir a obesidade e as doenças associadas a ela, como o diabetes e a hipertensão. O Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) lidera o “Desenhado para o Movimento”, projeto de US$ 16 milhões que juntou empresas como Nike, Natura e Caixa para combater a inatividade física, mirando principalmente a criançada, estimulando atividades como caminhadas no parque e a troca do transporte motorizado pela bicicleta. “O mundo vive uma epidemia de falta de movimento. O resultado disso é uma queda na qualidade de vida e um aumento considerável nos gastos com saúde”, alerta Jorge Chediek, representante do Pnud e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil.
Confira nossos produtos relacionados à corrida, caminhada e fitness.
Mídia Kit 2016
21
MEXA-SE
A NOITE É NOSSA Para quem curte a noite foi criada a Night Run — o maior circuito de corridas noturnas do mundo. Um evento que mistura esporte e diversão com um público jovem e qualificado. Esteja em todas as etapas com a sua marca porque a Night promete.
NIGHT RUN
+ 150 MIL atletas
11 cidades Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo Patrocinar um evento participativo tão grandioso está em linha com as diretrizes da companhia em favorecer hábitos saudáveis. Acreditamos que essas iniciativas unem pessoas e mostram que o esporte pode estar ao alcance de todos” Zeca Vieira, diretor de marketing da SulAmérica
22
Mídia Kit 2016
22 etapas + de 4 milhões de acessos no hotsite do evento
+ 30 MIL atletas
4 cidades
Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo
Associe sua marca a
Verão Renovação Esporte Saúde
COMECE O ANO COM O PÉ DIREITO Realizado nas quatro principais capitais do País, o Circuito do Sol é o maior circuito de verão do Brasil e o evento de abertura do calendário O2 de corridas. Para os atletas é a motivação para retomar os treinos após as festas de fim de ano. Já para sua marca é a oportunidade perfeita para começar o ano se movimentando.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
23
MEXA-SE
QUAL SUA TRIBO? A nossa definitivamente é corrida! Consolidado há 11 anos como o principal circuito de corridas do Brasil, o Circuito das Estações é uma verdadeira plataforma de relacionamento e experiência de marca. Com suas quatro etapas durante o ano, permite uma conexão direta e perene com seus mais de 250 mil participantes, nas nove mais importantes capitais brasileiras. Se sua marca busca por proximidade e superação, essa é sua tribo.
+ 250 MIL atletas
2 países Brasil e Argentina
10 cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Recife, Fortaleza, Buenos Aires
+ de 4 milhões de visitantes únicos no hotsite do evento
11 ANOS DE HISTÓRIA Crescimento do Circuito das Estações nesse período.
+ DE 500
11 mil
de impactos de marca
2006
MILHÕES
ATLETAS 4 etapas
24
Mídia Kit 2016
155 mil ATLETAS
2010
28 etapas
250 mil ATLETAS
2016
40 etapas
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Os patrocínios da Caixa têm entre seus objetivos valorizar a prática de esportes de rua e o envolvimento da empresa com a comunidade, estimulando atributos como ação, energia, dinamismo, saúde e força, e criando espaços para o desenvolvimento do esporte no País” Simone Castelo Branco, gerente executivo da Caixa
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
25
MEXA-SE
VIAJE NA CORRIDA Em 2016, o circuito mais bonito do País fará uma viagem pelos encantos da Argentina, Colômbia e Peru sem sair do Brasil. É a Série Delta, que durante todo o ano motiva seus atletas a correrem as três etapas atrás de suas metas inspiradas em diferentes países. Patrocine! Assim, enquanto eles viajam na corrida se apaixonam pela sua marca.
3 etapas
+ 30
MIL
atletas
2 cidades
Rio de Janeiro, São Paulo
6 etapas
26
Mídia Kit 2016
CORRA POR ESTA CAUSA
ECO RUN
2 cidades
Esporte e responsabilidade ambiental correndo juntos. Esta é a ideia do Circuito Eco Run, que utiliza materiais reciclados e recicláveis em sua arena e incentiva seus corredores a adotarem atitudes ecologicamente responsáveis. Se a sua empresa também apoia esta causa, venha correr com a gente.
Associe sua marca a
Sustentabilidade Esporte
Rio de Janeiro, São Paulo Parceria
Somos parceiros há quatro anos porque acreditamos que a prática do esporte pode, e deve, estar unida à consciência e responsabilidade ambiental. Além disso, a parceria nos ajuda a continuar trabalhando pela conservação da natureza brasileira” WWF
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
27
MEXA-SE
É CORRIDA, É FESTA, É RESULTADO Noite de sábado. Noite de balada. Noite de festa. Noite de corrida. Só pode ser Night Run Twist, uma prova que mistura esporte, música, arte, balada e muita diversão, transformando tudo em uma noite inesquecível. E isso nas ruas de várias cidades, criando um enorme congestionamento de gente alegre, bonita e saudável. É este o seu público?
28
Mídia Kit 2016
+ 20 MIL atletas
6 cidades
Bauru, Jundiaí, Piracicaba, Santo André, São Caetano, Sorocaba
PARATODOS
+ 80 MIL atletas
16 etapas
Florianópolis, Goiânia, São Paulo (Lapa, Perus, Parque do Carmo, Itaquera), São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André, Maringá, Porto Alegre, Rio de Janeiro (Quinta da Boa Vista, Duque de Caxias), Salvador (Largo da Boa Viagem, Dique de Tororó), Brasília
VAMOS CORRER JUNTOS Corrida é democracia. Corrida é inclusão. Corrida é para mim. Corrida é para você. Corrida é ParaTodos. ParaTodos é o primeiro circuito de rua com percursos em bairros carentes da cidade. O objetivo é promover, através da corrida, inclusão social, conscientização nutricional e integração com, inclusive, a participação de personalidades do esporte. Associe a sua marca a esta ideia.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
29
MEXA-SE
CIRCUITO
A PRIMEIRA MEIA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO Com 16 anos, a primeira meia-maratona internacional da capital paulista alia organização impecável a um percurso plano para quem quer fazer bonito nos 21 km.
A TRADICIONAL PROVA PAULISTA Há quase 20 anos foi realizada a primeira edição da Corrida dos Bombeiros em São Paulo, uma homenagem de quem sua a camisa no asfalto aos nossos heróis urbanos.
21 KM
10 KM
+ 7 MIL
+ 8 MIL
atletas
30
Mídia Kit 2016
atletas
A TRADIÇÃO FAZ DE NÓS AQUILO QUE SOMOS
CORRIDA PELA HISTÓRIA PAULISTANA Com 9 km pelas ruas do centro histórico de São Paulo, esta tradicional corrida oferece uma aula de história aos seus participantes.
22 ANOS DE DESAFIOS Com seus 10 km de muita tradição, a corrida São Paulo Classic chega ao seu 22º ano com sucesso absoluto de público. Com seu percurso no coração de São Paulo, é uma oportunidade única para sua marca conversar com mais de 10 mil apaixonados.
9 KM
10 KM
+ 8 MIL
+ 10 MIL
atletas
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
atletas
Mídia Kit 2016
31
MEXA-SE
PREPARE-SE PARA
DECOLAR
Atenção, empresas com destino ao sucesso: embarque imediato em uma incrível corrida, a Air Race. Ao mesmo tempo que incentiva a prática esportiva, a Air Race proporciona aos atletas uma linda viagem pela história da aviação, com muita informação e diversão. Para a sua marca é um voo sem escalas rumo ao coração do seu público.
+ 10 MIL atletas
UMA FESTA
DE CORES E RESULTADOS Imagine uma corrida em que os atletas não estão preocupados em cruzar rápido a linha de chegada. É a Run4Fest. Uma prova diferente e colorida. É simples: os corredores largam de branco e, a cada quilômetro, é lançada sobre eles uma cor diferente. O resultado é uma verdadeira festa para os participantes e para os patrocinadores.
32
Mídia Kit 2016
2 cidades Rio de Janeiro e São Paulo
RUN 4 FEST
+ 20 MIL atletas
4 cidades Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo
NOVA VIDA NOVOS CONSUMIDORES
UM FIM DE SEMANA COM SEU PÚBLICO Muito mais do que uma caminhada, o City Walk é conhecido por ser o Fim de Semana da Saúde. No sábado, acontece o CheckUp Day com avaliações clínicas, físicas e nutricionais. Domingo é o City Walk com uma caminhada de 3,5 km. Para incentivar ainda mais a participação de todos e combater o sedentarismo foi criada a inscrição gratuita, com direito a um kit básico que inclui camiseta e sacolinha. Ou seja, opções para o público e para a sua marca não faltam.
+ 10 MIL participantes
O projeto Bota Pra Correr foi desenvolvido para incentivar milhões de pessoas a combater o sedentarismo e mudar de vida. Com ações durante todo o ano, a proposta é fazer com que as pessoas saiam do sofá e iniciem uma atividade física, além de incentivar quem já corre a “botar” algum parente ou amigo “pra correr”. Excelente para sua marca, que terá novos consumidores com novos hábitos e uma nova vida. On-line
Manual do Sedentário
Embaixadores Atletas que “botem” seus amigos e parentes para correr. Empresas que “botem” seus colaboradores para correr.
2 cidades Rio de Janeiro e São Paulo
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Associe sua marca ao combate ao sedentarismo.
Mídia Kit 2016
33
MEXA-SE
O MAIOR EVENTO ESPORTIVO UNIVERSITÁRIO DO PAÍS Seu público-alvo tem entre 18 e 25 anos, faz faculdade, pratica ou gosta de esportes e vive cercado de amigos? Então, o InterU é para você. Serão mais de dez universidades em cerca de 600 disputas em 10 modalidades na maior competição universitária do País. Um público totalmente aberto a interações, ativações e ações de marketing criativas e diferenciadas. Se vai ser bom para a sua marca? Pergunte aos universitários.
34
Mídia Kit 2016
2 cidades Rio de Janeiro e São Paulo
+ 150 equipes
+ 660 jogos
+ 60
universidades
10
modalidades masculinas e femininas Atletismo Basquete Futebol de Campo Futebol Society Futsal Handebol Judô Natação Tênis de Mesa Vôlei
FITNESS
UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA O Brasil é o segundo país do mundo em número de academias. Um ambiente que atrai milhares de pessoas com muita malhação, música e animação. É exatamente assim no Fitness Xperience, o maior evento de ginástica coletiva realizado no Brasil. São 10 horas de aula com os melhores professores do País, colocando em forma não apenas jovens e adultos, mas produtos, marcas e empresas inteiras.
+ 10 MIL participantes
+ 10 HORAS de aula
Local: Ginásio
do Ibirapuera, São Paulo
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
35
I N FA N T I L
UM PROBLEMA QUE NÃO É
BRINQUEDO COMO A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NA INFÂNCIA PODE SER UMA ÓTIMA ALIADA NO CRESCIMENTO SAUDÁVEL DAS CRIANÇAS E UMA GRANDE OPORTUNIDADE PARA MARCAS SOCIALMENTE COMPROMETIDAS POR JÉSSICA MARTINELI
Uma rápida pesquisa nos sites de buscas revela uma situação grave. A procura pelo termo obesidade já é automaticamente associada à palavra infantil. O que não é uma coincidência. Nos últimos anos, o número de crianças e jovens considerados obesos alcançou índices de epidemia. Em todo o mundo, estima-se que mais de 42 milhões de crianças estão acima do peso recomendado para a idade. No Brasil, uma em cada três crianças pesa mais do que deveria. Um problema que envolve uma cadeia de causas. E outra de soluções, nenhuma mágica. Bom exemplo é o barulho causado em agosto deste ano pela Coca-Cola. A gigante dos refrigerantes espalhou por veículos especializados uma pesquisa que afirma que o problema da obesidade não está na alimentação, mas na falta de atividade física. A afirmação irritou a comunidade acadêmica,
36
Mídia Kit 2016
42 milhões de crianças são obesas em todo o mundo
que vê na atitude da fabricante uma forma de fugir de sua responsabilidade ao massificar o consumo de bebidas de açúcar. O conflito de interesses detonado por uma empresa do porte da Coca-Cola, porém, ajuda a discutir a melhor forma de combater a obesidade infantil. Família, iniciativa privada e poder público discutem a adoção de novos hábitos e soluções que deem mais acesso à alimentação
saudável e estimulem algo que ainda parece distante: tornar a atividade física a maior aliada no combate à obesidade infantil. Porque é fato na ciência que crianças obesas tendem a se tornar adultos obesos, passíveis de desenvolver perigosas doenças crônicas. A obesidade na infância “produz efeitos físicos e psicológicos, além de, no futuro, concorrer para o aumento na morbidade e na mortalidade”, como explica o pediatra Abelardo Bastos Pinto Jr., citando como consequências doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e cálculo na vesícula biliar. Membro do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria, o médico alerta: a obesidade infantil “envolve interferência na autoestima, o risco de sofrer bullying e alterações no aprendizado”. As causas para o quadro ser tão feio são inúmeras: o padrão
alimentar da gestante e sua família, o desmame precoce e/ ou a introdução de alimentos inadequados antes dos 6 meses do bebê, a genética e até a volta da mãe à rotina de trabalho após a licença-maternidade, deixando assim de acompanhar a alimentação dos filhos integralmente. Diante de tantos fatores, a mudança dos hábitos alimentares não deve ser considerada, de fato, a única arma para combater a obesidade infantil. Fatores comportamentais — como o tempo destinado das crianças aos aparelhos eletrônicos — não podem ser descartados quando se discute seriamente o assunto. “São muito importantes a atividade lúdica, o brincar e o mundo real como bases de sustentação. A socialização e o contato com o coletivo, a convivência com a disciplina, o aumento da autoestima e a manutenção de comportamentos saudáveis”, diz o pediatra. Apesar de ser o caminho mais saudável, a prática de atividades físicas na infância requer especial atenção, com acompanhamento de pediatra, médico do esporte e professor de educação física. É preciso verificar o nível de amadurecimento físico, neuromotor, cognitivo, perceptivomotor e psicológico da criança, antes de chegar ao esporte adequado para ela. Até os 6 anos, a criança ainda não atingiu um senso de participação social, defende a comunidade de pediatria clínica da América do Norte. A habilidade de compreender a natureza de competitividade dos esportes chega perto dos 9 anos. E só aos 12 a maioria já tem capacidade de entender as tarefas complexas do esporte e está fisicamente pronta para participar de competições. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, por exemplo,
O PESO DO PROBLEMA Os efeitos causados pela obesidade infantil
FATORES DE RISCO Crianças e adolescentes obesos com triglicérides alterado têm artérias similares à de um adulto de 45 anos
Estar acima do peso entre os 7 e os 13 anos aumenta o risco de desenvolver doenças cardíacas já a partir dos 25 anos
A obesidade para quem tem até 3 anos sugere o desenvolvimento de doenças cardíacas na fase adulta
3
2
A criança obesa tem duas vezes mais chances de morrer antes dos 55 anos do que uma criança não obesa
4
A OBESIDADE ESTÁ MAIS RELACIONADA A CONDIÇÕES DE RISCO DO QUE: FUMAR
POBREZA
BEBER
DOENÇAS QUE PODEM SER PRECIPITADAS PELA OBESIDADE Artrite Apneia Asma Cálculo na vesícula biliar Câncer
Demência Diabetes tipo 2 Doenças cardiovasculares Hipertensão AVC
Fontes: Abelardo Bastos Pinto Jr. (pediatra), Sociedade Brasileira de Pediatria, CDC (Centro de Controle de Prevenção de Doenças – EUA), Pesquisa Vigitel (Ministério da Saúde)
Mídia Kit 2016
37
I N FA N T I L
CÍRCULO VIRTUOSO Pesquisas indicam que influência dos pais é decisiva para a prática esportiva.
Menor chance de ter doenças cardíacas, diabetes, AVC e câncer
Mais produtividade no trabalho
PAIS + ATIVOS = CRIANÇAS + ATIVAS
Menor gasto com saúde
FILHOS DE MÃES ATIVAS TÊM 2X MAIS CHANCES DE SEREM ATIVOS
7% mais chances de ganhar mais na carreira profissional
15% mais chances de entrar na faculdade
CRIANÇAS FISICAMENTE ATIVAS
Apenas 1 entre 10 tem tendência à obesidade
INFÂNCIA
que, até os 7 anos, sejam praticadas atividades como natação, corrida, salto, futebol, capoeira, surfe, dança, ginástica rítmica e olímpica. Dos 7 aos 10, novos esportes podem ser introduzidos, como o ciclismo e o atletismo. Só após o estirão do crescimento, na puberdade, devem entrar modalidades como musculação, remo e fisiculturismo. “É importante reforçar que as atividades escolhidas devem sempre estar adequadas a cada faixa etária para melhor progressão dentro do que se pode esperar de cada fase do crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes”, reforça a educadora física Amanda Inácia, da rede de academias Bodytech. Apostando nesse público infantil, academias e profissionais de educação física vêm se adequando. Aulas de natação e dan-
38
Mídia Kit 2016
Mais de 40% têm notas escolares melhores
Menor tendência a fumar, beber, usar drogas e praticar sexo de risco
ADOLESCÊNCIA
ça para bebês, atividades lúdicas para crianças de mais idade e até crossfit para adolescentes. As aulas para essas faixas etárias costumam acontecer no meio da manhã ou da tarde, quando há menos adultos nas academias. Para descobrir que esporte melhor se encaixa na rotina da criança ou jovem, além do acompanhamento de um profissional, é preciso sensibilidade. “Os pais devem identificar em quais atividades os filhos mais sentem prazer e também respeitar os aspectos físicos e mentais, para uma resposta positiva dessa criança. Nesse sentido, a atividade física não deve ser vista como uma obrigação, mas sim como um momento de prazer, saúde e qualidade de vida“, complementa a educadora física. E é por meio do prazer que a atividade física vai, aos poucos,
FASE ADULTA
sendo introduzida na rotina da criança, garantindo o sucesso no combate à obesidade e um futuro mais saudável e ativo, vinculado aos esportes. Marcas como Pão de Açúcar já dedicam atenção a pais e filhos conscientes. Hoje, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo recebem a Corrida Pão de Açúcar Kids, evento com um dia inteiro de atividades para crianças que já soma mais de 50 mil participantes, em dez anos de existência. “A corrida tem como objetivo incentivar a atividade física desde a infância e a adoção de hábitos saudáveis, e também promove brincadeiras educacionais com conceitos de sustentabilidade”, explica Rosimere Palomo, gerente de marketing do grupo. O Sesc também mantém a política de fazer a criançada suar. O
É IMPORTANTE REFORÇAR QUE AS ATIVIDADES ESCOLHIDAS DEVEM SEMPRE ESTAR ADEQUADAS A CADA FAIXA ETÁRIA PARA MELHOR PROGRESSÃO DENTRO DO QUE SE PODE ESPERAR DE CADA FASE DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES”
INICIAÇÃO QUE MODALIDADES SÃO ADEQUADAS PARA CADA FAIXA ETÁRIA
Até os 7 anos
Amanda Inácia, educadora física
BRASIL
EUA
17%
1 em 3 crianças brasileiras está acima do peso recomendado
6,5 milhões de
FONTES: Abelardo Bastos Pinto Jr. (pediatra); Sociedade Brasileira de Pediatria; CDC (Centro de Controle de Prevenção de Doenças - EUA); Pesquisa Vigitel (Ministério da Saúde)
crianças e adolescentes estão fora do peso
Futebol Corrida Salto Natação Capoeira, Futebol Dança Ginástica Rítmica Surfe
17,9% da população
brasileira é considerada obesa (mais de 35 milhões de pessoas)
projeto Curumim realiza atividades recreativas e esportivas para crianças de 7 a 12 anos, filhos de trabalhadores do comércio. Se por um lado a iniciativa privada se vê preocupada em fazer sua parte no combate à obesidade, o poder público alia esporte com cidadania para obter resultados que não atingem apenas a saúde, mas que beneficiam também aspectos sociais. Ciente do potencial transformador que a prática esportiva possui, o governo federal, por
das crianças entre 2 e 4 anos são consideradas obesas (número 3 vezes maior do que o registrado em 1974)
33%
dos casos de câncer são relacionados à obesidade
US$ 3,7 mil é o gasto anual da saúde
Até os 10 anos
privada americana com crianças consideradas obesas
meio do Ministério do Esporte, vem investindo em programas que aliam atividades físicas à inclusão social, dando uma oportunidade para crianças em situação de vulnerabilidade. Segundo Tempo, Atleta na Escola e Esporte na Escola são algumas das iniciativas que pretendem estimular o esporte ao lado da sala de aula, aproximando o aluno da escola por meio de jogos escolares ou apenas incentivando jogos e brincadeiras no contraturno escolar.
Ciclismo Atletismo
Puberdade
Musculação Fisioculturismo Remo
Confira nossos produtos relacionados à atividade física infantil.
Mídia Kit 2016
39
I N FA N T I L
OS PRIMEIROS PASSOS RUMO A UMA PAIXÃO Lúdico e participativo, o Circuitinho é um momento de integração entre pais e filhos, mas também um incentivo para uma nova geração de corredores. Além da corrida, a programação inclui diversas atrações e brincadeiras sempre ligadas à prática esportiva e atividade física. Uma excelente oportunidade para marcas que desejam fazer parte da vida do seu público desde cedo.
CIRCUITINHO
2 cidades
Rio de Janeiro e São Paulo
+ 4 MIL mini atletas
Entre
2 E 12 anos
1 a cada 3 crianças estão acima do peso. Associe sua marca ao combate ao sedentarismo.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
40
Mídia Kit 2016
O MAIOR CAMPEONATO DE FUTEBOL JOVEM DO BRASIL Sem dúvida, o futebol é o esporte mais amado por crianças e jovens no Brasil. E há 12 anos a FutCup alimenta essa paixão. São dez etapas passando por seis cidades com a participação de centenas de colégios, clubes e escolinhas de futebol e milhares de futuros craques. Marque um gol de placa: aproveite para expor a sua marca.
+ 20 MIL pessoas
600 times
10 etapas
6 cidades
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador
Categorias
de 7 a 17 anos (masculino e feminino)
A FutCup tem sido importante parceira, especialmente na divulgação do Ourocard pré-pago para os jovens, aliado ao uso responsável do dinheiro, de forma leve e eficiente” Maria Izabel Gribel, diretora executiva do Banco do Brasil
Mídia Kit 2016
41
I N FA N T I L
CRIANÇA + CULTURA +CRIATIVIDADE Criado dentro do conceito “Para ser feliz criança precisa” o evento é apoiado em 4 grandes pilares: alimentação saudável, atividade física, respeito ao meio ambiente e acesso à arte, literatura e música. Com atividades lúdicas nestas áreas o evento estimula o desenvolvimento criativo em crianças de 4 a 12 anos. Gostou? Elas também adoram.
CREARE
+ 4 MIL crianças Entre
4 E 12 anos
São Paulo
42
Mídia Kit 2016
+ 2 MIL
crianças em 2 dias de atividades
PAIXÃO POR PEDAL Às vezes, tudo que uma criança precisa é de um empurrãozinho. O Super Bike é este incentivo ao uso da bike desde a infância. São dois dias de evento para a criançada, com diversas atividades no primeiro e passeio de bike com os pais no segundo. Coloque sua marca ao lado desses novos ciclistas e futuros consumidores.
Entre
6 E 12 anos
São Paulo
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
43
MULHERES
PONTO DAS
MULHERES! MERCADO ESPORTIVO DOS EUA LANÇOU A TENDÊNCIA, E MIMAR O PÚBLICO FEMININO É O NOVO CAMINHO ESCOLHIDO POR MARCAS E ORGANIZADORES TAMBÉM NO BRASIL POR ADALBERTO LEISTER FILHO
44
Mídia Kit 2016
Não é à toa que Gisele Bündchen entrou em campo. O vídeo com a modelo, lançado pela Under Armour em 2014, apenas escancarou que o público feminino virou, de vez, o alvo das empresas de material esportivo. Orçada em US$ 15 milhões, “I will what I want” (“Serei o que eu quero”, em tradução livre) foi a mais cara campanha de marketing já desenvolvida pela emergente marca. A Nike planeja, em dois anos, um aumento de 40% nas vendas de produtos para mulheres, pulando de US$ 5 bilhões para US$ 7 bi. Contando com isso, inaugurou, no final do ano passado, duas lojas exclusivas para elas: uma nos EUA e outra na China. Já a Reebok voltou-se para o fitness, no qual as mulheres dominam, patrocinando eventos de crossfit, modalidade que revolucionou o conceito de academia, malhação e preparação física. Investimentos desse porte de gigantes do material esportivo para associar sua imagem às mulheres viraram estratégia global. “A tendência que vem dos EUA chega até nós”, prevê Leandro Moraes, diretor de vendas, marketing e produtos da Asics do Brasil. Tudo porque, na avaliação de especialistas, o mercado masculino bateu no teto e tem, neste momento, pouco a crescer. Diferentemente dos planos a curto e médio prazo que fabricantes e anunciantes têm para as mulheres.
ELAS SABEM O QUE QUEREM O QUE MOTIVA AS BRASILEIRAS A PRATICAR ESPORTE:
44,6% 34,1%
9%
Qualidade de vida e bem-estar
Melhorar o desempenho físico
6%
3,9%
1,8%
Relaxar no tempo livre
Harmonia de corpo e mente
Ficar com os amigos
“Em 2010, a venda de calçados femininos representava de 20% a 25% de nosso faturamento no setor. Neste ano, atingiu 45%. Em todos os setores da empresa temos um crescimento da participação das mulheres nas vendas”, celebra o executivo da Asics. Pegando como base a loja paulistana da marca na rua Oscar Freire — unidade que mais fatura no Brasil —, os tênis voltados para o segmento respondem por 40% das vendas. Mas, analisando
Outros
(indicação médica, bolsas, prêmios)
(Conhecer gente nova)
o mix de produtos — roupas, calçados e acessórios —, a participação feminina atinge 47% do total. Se no esporte as lojas físicas já veem a mulher como um player promissor e quase tão importante quanto o masculino, na web elas voam. Segundo o último relatório da WebShoppers sobre o comércio eletrônico do Brasil, 57% dos consumidores on-line são mulheres, a maioria entre 35 a 49 anos. Segundo a pesquisa, quem quiser vender para esse segmento
É UM MERCADO MAIS COMPLEXO PORQUE A MULHER PRATICA ESPORTE, MAS TEM PREOCUPAÇÕES DIFERENTES. ELA ESTÁ TAMBÉM INTERESSADA EM MODA, COM O QUE COMBINA OU NÃO, NO QUE É TENDÊNCIA” Eduardo Oliveira, gerente de marketing esportivo da Mizuno Mídia Kit 2016
45
MULHERES
34,2%
dos participantes de corridas em 2014, no Estado de São Paulo, são mulheres, ou seja,
223.344 pessoas
40%
das inscrições feitas pela O2 em 2014 foram para o público feminino, cerca de
200 mil corredoras
tem de atentar ao fato de ser o grupo que mais estuda as qualidades dos produtos antes de tomar a decisão de compra. A mulher está atenta às recomendações de amigas e conhecidas a respeito dos produtos. Resumindo: é exigente. Por outro lado, se satisfeita, torna-se uma consumidora fiel. Mais do que isso: é a parcela de público que mais propaga conhecimento e satisfação sobre sua compra, seja para as amigas, seja através de compartilhamentos nas redes sociais, viralizando suas experiências de compra e amplificando o bom e velho efeito boca a boca. A fonte de informação também mudou: revistas femininas perderam espaço para sites especializados, com conteúdo mais interativo e capaz de conectar suas experiências às de outras mulheres
46
Mídia Kit 2016
para falar de corpo, beleza, moda, bebê, famosas, casa, amor, sexo, receitas, compras e, claro, saúde. O tema é ferramenta decisiva para quem busca um canal de comunicação direto com a mulher. Tendência que, obviamente, envolve o esporte. Gigante do setor de cosméticos, a Avon é um case: só este ano, por exemplo, a companhia irá organizar 600 ações — incluindo caminhadas por inúmeras cidades brasileiras — que fazem parte de sua tradicional campanha de combate ao câncer de mama.
SEM LIMITES
A Federação Paulista de Atletismo registrou, em 2014, que o público feminino foi responsável por 34,2% do total de participantes dos pelotões de largada no Es-
tado. Foram 223.344 mulheres correndo em eventos oficiais. “Elas já representam metade dos alunos de minha assessoria esportiva. E, aos poucos, vão buscando desafios maiores”, conta André Ricardo de Souza, técnico da BRMove. É o caso de Milena Chaluppe, que superou a Uphill Marathon, evento promovido pela Mizuno, na estrada da Serra do Rio do Rastro (SC), no início de agosto, com altimetria que chega a 1.421 metros. “A chegada de uma maratona é indescritível. É uma sensação de superação de todos os nossos limites, de dever cumprido, porque treinamos meses para concluir”, conta Chaluppe, que disputou a prova deste ano e também já conta com as maratonas de São Paulo e do Rio no currículo.
ELAS JÁ REPRESENTAM METADE DOS ALUNOS DE MINHA ASSESSORIA ESPORTIVA. E, AOS POUCOS, VÃO BUSCANDO DESAFIOS MAIORES”
MERCADO
FONTES: Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte - Ministério do Esporte); Federação Paulista de Atletismo; WebShoppers
André Ricardo de Souza, técnico de equipe de atletismo O desafio pessoal, porém, é apenas um dos fatores que vêm fazendo as mulheres se dedicarem de maneira mais aguda aos treinos. “Em primeiro lugar, ela é associada à estética, à perda de peso, à definição muscular e ao bem-estar. Mas não é só isso. Tem a questão da sociabilização, da interação. Tanto é que a maioria das alunas prefere os longões porque consegue conversar com mais gente”, conta o técnico. O número significativo de mulheres nas provas de rua gerou a necessidade de criação de eventos voltados exclusivamente para elas. Assim, a Mizuno criou seu próprio circuito, com provas de 4 km e 8 km, voltado para iniciantes, enquanto a Asics lançou a única meia-maratona exclusivamente feminina. “A gente viu uma necessidade de ter algo mais customizado para ela”, conta Leandro Moraes, da Asics, cuja prova terá 3 mil vagas neste ano. A Mizuno patrocina provas para até 10 mil mulheres. “A gente monta uma loja (na corrida), que é fantástica. Vende mais do que nas lojas mistas. Um mercado com potencial absurdo”, conta Eduardo Oliveira, gerente de marketing esportivo da Mizuno do Brasil. Para o executivo, falar exclusivamente com esse público traz
vantagens à marca. “Temos alguns pilares. O primeiro é o produto, que tem que atender às expectativas desse mercado. Outro é a comunicação. Porque elas são muito ativas, propagam muito rapidamente e com qualidade. Então, se você tem produto e se comunica, naturalmente ganha market share”, analisa Oliveira. Para os próximos anos, a tendência é que o segmento running seja gradualmente substituído pelo bem-estar como prioridade para as marcas. Ou seja, aos poucos, a frequentadora de academia tende a se tornar o público-alvo. Com isso, as empresas de material esportivo terão o desafio de atender um público amplo, que desenvolve as mais diversas atividades na academia e estabelecimentos especializados: crossfit, ioga, pilates, zumba, jump, spinning, MMA, boxe. Isso cria uma necessidade nova, de fabricação de produtos específicos para cada exercício ou atividade. “Agora, a moda é a saia. Mas você pode ser passado para trás, porque daqui a dois anos pode ser que não seja. E o desenvolvimento de um novo produto requer muito tempo e atenção. Então, você tem de prever o que vai acontecer no mercado”, diz o executivo da Mizuno.
57%
dos consumidores on-line no País são
mulheres
investiu
US$ 15 MI em campanha para o público feminino
planeja pular de
US$ 5 BI para US$ 7 BI em dois anos seu faturamento com o segmento
viu as vendas com calçados femininos pularem dos
20% de 2010 para os
45% de 2014
Confira nossos produtos relacionados à prática esportiva feminina.
Mídia Kit 2016
47
MULHERES
Associe sua marca a
CIRCUITO LOTUS
Beleza Moda
+ 20 MIL corredoras
Mulher
= + de 40% dos corredores do País
Superação
4 cidades
Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo
Há dois anos a Marisa é patrocinadora do Circuito Lotus, uma prova que tem tudo a ver com nossa marca: é feminina, alegre, para todas as mulheres que querem encarar um desafio”
A TENDÊNCIA É O PRÊT-À-CORRER Esse negócio de sexo frágil já foi superado há muito tempo. Por isso, nada mais justo do que uma corrida só para elas. A Lotus é exclusiva para aquelas que valorizam a beleza, a qualidade de vida e, acima de tudo, a superação de seus limites. São mulheres com alto poder aquisitivo, decididas, determinadas e formadoras de opinião. Afinal, todas querem ser iguais a elas.
48
Mídia Kit 2016 Midia
Carolina Muramoto, coordenadora de comunicação corporativa da Marisa
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
PODER E BELEZA EM DUAS RODAS No trabalho, em casa ou no esporte, elas são sempre poderosas. Então, nada mais justo do que criar um evento de bike só para elas: o Poderosa. Um dia de lazer e diversão com charme feminino. Perfeito para sua marca. Porque elas vão para a rua pedalar, mas vão lindas, cheirosas e cheias de estilo.
2 cidades
São Paulo e Brasília
Associe sua marca a
Beleza Moda Mobilidade urbana Saúde
PERFORMANCE
AGORA A COISA
FICOU SÉRIA
MUDANÇA NA FORMA DE ENCARAR O ESPORTE — DE HOBBY A UM OBJETIVO CLARO DE EVOLUÇÃO FÍSICA E MENTAL — MOVE ATLETAS E QUEBRA A CABEÇA DE QUEM INVESTE POR DANILO VALENTINI
As fantasias de Batman, Chapolin e Elvis, as faixas que apresentam ao Brasil cidades que pouca gente conhece e os “papagaios de pirata” que se espremem para fazer o V de vitória na frente da câmera formam um pelotão que pode fazer a São Silvestre parecer mais uma festa pré-réveillon do que uma prova de atletismo. O clima festivo, porém, é uma cortina de fumaça que encobre o que há de dedicação, foco e superação que moveram boa parte dos estimados 30 mil participantes de 2014. Da prática despretensiosa do esporte a tomar atitudes como adotar uma rotina de treinos e contratar um orientador profissional para cumprir distâncias maiores em tempos menores pode ser um pulo. É a “virada de chave”, quando praticar uma modalidade ganha a mesma — ou maior, para alguns — importância de qualquer parte importante da vida, como estudar, trabalhar, namorar.
50
Mídia Kit 2016
“O meu horário para treinamentos passou a ser sagrado. Eu podia marcar de manhã ou à noite, mesmo que mexesse no horário profissional”, relembra Sandro de Paiva Magalhães, dentista de São Paulo que jogou vôlei na adolescência, abusou das festas na época da faculdade, decidiu correr uma São Silvestre e descobriu que objetivos claros o fascinavam. “Botei na cabeça que queria começar a nadar e conquistar coisas que sempre quis, aprender os quatro estilos, fazer virada olímpica, nadar sem parar por meia hora. Aí me empolguei, juntei com a corrida, comecei a andar de bicicleta e me joguei no triathlon.” E muita gente, inclusive, está se jogando junto. Em 2000, na etapa de Porto Seguro do Ironman Brasil, o número de inscritos não passava de 250. Já em 2015, 2 mil participantes estiveram em Florianópolis — levando em conta que o Mundial de Triatlhon, no
2 mil
atletas participaram do Ironman
de 2015, em Florianópolis
(em 2000, na edição de Porto Seguro, eram 250 inscritos)
Havaí, tem limite de 1,7 mil inscrições. Uma pesquisa recente feita pelo corredor e estatístico dinamarquês Jens Jakob Andersen, membro da Copenhagen Business School e fundador do site RunRepeat.com, mostra que, entre 2009 e 2014, o número de maratonistas amadores no Brasil cresceu 40%, enquanto o aumento no resto do mundo ficou em 13,5%. Já a consultoria espanhola Relevance estimava, no início de 2014, que 5% dos brasileiros acima dos 16 anos, de alguma forma e em algum momento, corriam. Coisa de 6 milhões de pessoas. Muito mais do que os 4 milhões que eram estimados em 2010. Uma avaliação na evolução das inscrições de algumas provas deixa as estimativas mais claras — e grandes. Neste ano, a Maratona Internacional de São Paulo teve 18 mil inscritos — 12 mil em 2008. Já a Maratona Internacional do Rio, também em 2015, atraiu 26 mil atletas, número três vezes maior que o registrado há dez anos, e que deu impulso para que o evento passasse a figurar na lista das 30 maiores maratonas do mundo. São números que não podem ser desprezados. Primeiro, porque revelam tendência de alta constante. Segundo, porque, comparados aos dados dos EUA, ainda mostram grande campo para crescimento por aqui. Lá, pelo menos 25 milhões de pessoas praticam corrida por 50 dias ou mais em um ano — uma estatística que ainda não se encontra no Brasil. Só de corredores considerados regulares, aqueles que praticam por mais de cem dias no ano, são 19 milhões, o equivalente a 6% da população norte-americana. Os dados são da Sporting Goods Manufacturers Association (SGMA), que investiga tanto o número de praticantes como o hábito de consumo em diversas modalidades esportivas.
6
milhões
é o número estimado de pessoas acima de 16 anos que correm no Brasil (em 2010 as estimativas não passavam de 4 milhões)
Mídia Kit 2016
51
PERFORMANCE junkie. “Não está escrito na testa da pessoa o quanto ela corre. Então é preciso que a empresa entenda as motivações de cada um. E tenha muito cuidado para que a comunicação não seja muito técnica para quem é um iniciante — que pode se assustar —, nem muito leve, superficial, para quem está em um nível de exigência muito elevado”, diz Barenco. Pesquisas qualitativas ajudam a dar um norte a quem investe. A meta é mirar com assertividade em quem pode pagar R$ 300 ou R$ 3 mil por tênis, relógios ou camisas com tecido de alta tecnologia. E quais os produtos que, antes desconhecidos de um amador, passam a ser fundamentais para dar sustentação a quem aumenta o seu nível de exigência.
RANKING DA CORRERIA Estudo dinamarquês mostra que brasileiros ainda têm longo caminho a percorrer
40%
Cresceu o número de maratonistas amadores no Brasil, entre 2009 e 2014 (no resto do mundo, alta foi de 13,5%)
19
milhões
de americanos correm mais de 100 dias no ano
25
milhões
de pessoas nos EUA praticam corrida por 50 dias ou mais em um ano
Os suplementos nutricionais são parte importante para entender as possibilidades que o mercado oferece a quem está se dedicando à alta performance. O setor faturou no mundo todo, em 2013, US$ 193 bilhões, contra R$ 59,8 bi em 2008. Estimativas da Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais) indicam que, por aqui, as vendas dos produtos que estimulam a perda de peso ou o ganho de massa muscular crescem, em média, 25% ao ano. O mercado de suplementos atingia, até 2014, 5 milhões de pessoas, gerando vendas de R$ 940 milhões — valores acumulados por produtos que não são exatamente baratos e que já se espalham por todos os cantos do Brasil. No Amazonas, por exem-
RANKING DE TEMPO COM 47 PAÍSES
A sofisticação necessária para se mapear comportamentos de atletas amadores em transição é o que faz as empresas que investem no setor quebrarem a cabeça para criar fórmulas que ajudem a definir os diferentes tipos de perfil desse consumidor. “Encaramos o desafio de entender quem é esse consumidor e qual a linguagem que devemos utilizar para determinado tipo de esportista”, explica Rogério Barenco, gerente executivo da Mizuno no Brasil. A empresa trabalha com uma pirâmide interna que separa os corredores em três níveis: o que simplesmente corre — sem maiores ambições —, o que se considera um corredor de fato e aquele outro que se considera — e é considerado pelo mercado — um viciado em corrida, o performance
Fonte: Jens Jakob Andersen, membro da Copenhagen Business School e fundador do RunRepeat.com
52
Mídia Kit 2016
3h55min35s 1º - ESPANHÓIS
4h21min21s é o tempo médio dos brasileiros em maratonas
33º - BRASILEIROS
NÃO ESTÁ ESCRITO NA TESTA DA PESSOA O QUANTO ELA CORRE. ENTÃO É PRECISO QUE A EMPRESA ENTENDA AS MOTIVAÇÕES DE CADA UM. E TENHA MUITO CUIDADO PARA QUE A COMUNICAÇÃO NÃO SEJA MUITO TÉCNICA PARA QUEM É UM INICIANTE, NEM SUPERFICIAL PARA QUEM ESTÁ EM UM NÍVEL DE EXIGÊNCIA MUITO ELEVADO”
FONTES: Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais); SGMA (Sporting Goods Manufacturers Association); RunRepeat.com
Rogério Barenco, gerente executivo da Mizuno
plo, o número de lojas cresceu cinco vezes nos últimos três anos. Mais bem preparado, o atleta que já foi amador um dia vê seu horizonte de ambições se ampliar. E se vê planejando o final de semana para correr em outro Estado ou arquitetando as férias para correr a maratona de Berlim. Planos que beneficiam em cheio agências de viagens e hotéis que têm pacotes específicos. O chamado “maraturismo”. Provas concorridas, como as de Chicago e Nova York, são oferecidas por agências com vagas garantidas para quem não quer correr o risco de ficar fora do sorteio que faz parte do sistema de inscrição, enquanto hotéis oferecem até 50% de desconto na diária para hóspedes que apresentam o comprovante da competição. Para quem tem mais fôlego e pernas, os limites também significam quebrar fronteiras — geograficamente falando. Para os ultra-
maratonistas, o sonho é conseguir uma brecha na Badwater 135, referência para quem tem as manhas de correr por 217 km e cruzar o Vale da Morte, na Califórnia. O que é insanidade para muitos é privilégio para pouquíssimos: as inscrições passam das 2,8 mil, mas as vagas são reservadas para apenas cem pessoas — dois brasileiros disputaram a edição de 2015. Experiências com ar de exclusividade para quem encara com naturalidade a quebra contínua de marcas e desafios também fazem parte do mundo de quem pedala. Como acontece em vários lugares do globo, o Brasil tem um pelotão de ciclistas que passa o ano disputando o Audax, circuito de percursos que variam entre 200 km e 7 mil km, e que seleciona quem ganhará o direito de disputar o Randonneuring, prova do ciclismo francês disputada desde o final do século 14.
SUPLEMENTOS
Setor faturou, no mundo todo,
US$ 193 BI em 2013 (US$ 59,8 bi em 2008)
25%
é o crescimento anual do mercado
no Brasil
Receita acumulada pelo setor no Brasil
R$ 940 milhões
apenas em 2014
Confira nossos produtos relacionados à performance.
Mídia Kit 2016
53
PERFORMANCE
CIRCUITO 21K
PERFORMANCE POR INTEIRO Realizado em três das mais importantes cidades sul-americanas, Buenos Aires, Florianópolis e São Paulo, o Circuito 21K Sudamericano foi desenhado para corredores que buscam performance e superação, aliando o charme dessas capitais a percursos rápidos e planos. O turismo é outro pilar importante deste circuito, já que boa parte dos participantes viajam para correr. Largamos no charmoso bairro de Palermo, passamos pela beira-mar de Floripa e chegamos ao Jockey Clube de São Paulo. Perfeito para sua marca!
Em 4 anos o número de atletas amadores nas meias e maratonas cresceu % no Brasil.
40
54
Mídia Kit 2016
+ 24 MIL participantes
+ de 200 mil acessos no hotsite do evento
DESEMPENHO ALÉM DOS LIMITES Um passo a mais. Um quilômetro a mais. Uma milha a mais. O corpo de um atleta sempre pede mais. Para atender a esses pedidos foi criada a 10 Milhas, uma prova que transforma dedicação em superação e desempenho em evolução. Um percurso mais longo para sua marca ficar mais perto.
+ 15atletas MIL
3 cidades
Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Associe sua marca a
Performance Evolução Desafio Mídia Kit 2016
55
PERFORMANCE
CORRA PARA AS MONTANHAS Chega uma hora em que alguns corredores querem simplesmente mudar de ares e de limites. Escape TrailRun é uma corrida que leva o atleta a lugares incomuns e desafiadores em meio a uma natureza exuberante. É uma prova planejada para quem quer sair da rotina e superar suas marcas de uma forma inovadora. Se a sua empresa tem esse mesmo espírito, este é o seu caminho.
2 cidades
Campos do Jordão e Arraial do Cabo
Associe sua marca a
Aventura Desafio Performance Off-road “A CORRIDA NÃO PODE SER PREVISÍVEL. SURPREENDA-SE COM NOVOS CAMINHOS E DISTÂNCIAS”
56
Mídia Kit 2016
SUA MARCA
LÁ NO ALTO
O público é determinado, exigente e altamente qualificado. Não é para menos, a Copa VO2 é o maior e mais importante circuito de ciclismo amador do Brasil. Com quatro etapas em três Estados, já se tornou um evento tradicional do calendário esportivo brasileiro, possuindo um público fiel e altamente qualificado. Exatamente aquele que você busca para a sua marca.
+ 6 MIL atletas
3 Estados
Campos do Jordão (SP), Lauro Müller (SC), Petrópolis (RJ)
4 etapas
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
57
PERFORMANCE
A PROVA SEM LIMITE DE VELOCIDADE A prova mais rápida do ano. A Fast foi feita para corredores avançados que buscam alta performance. É o evento em que superação, velocidade e desempenho são as palavras de ordem. Um público deste nível não busca apenas equipamentos esportivos, mas consome qualidade e tudo que representa o melhor em sua categoria.
FAST RUN
+ 15 MIL atletas
4
cidades
Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo
58
Mídia Kit 2016
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
TERRA, ADRENALINA E NEGÓCIOS Da partida à linha de chegada, o MTB das Araucárias transpira adrenalina. Com um percurso motivante e desafiador, a prova é realizada na Serra da Mantiqueira, em Campos do Jordão, reunindo um público altamente qualificado e com espírito aventureiro. Todos os ingredientes de que uma prova de mountain bike precisa para ser inesquecível. Só falta a sua marca.
+ 5 MIL atletas
3 estados
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo
RESULTADOS QUE VALEM POR 3 Realizado em duas etapas, o Grand Prix de Triathlon foi desenvolvido para triatletas de diferentes níveis que buscam aliar performance à prática esportiva. Com uma estratégia de comunicação multiplataforma, o evento permite às marcas inúmeras possibilidades de contato com o seu público antes, durante e depois da largada. Aliás, um público exigente, persistente e muito atraente.
+atletas 4 MIL de alto
poder aquisitivo
e formadores de opinião
2 cidades
Rio de Janeiro, São Paulo
Mídia Kit 2016
59
C O R R I D A D E O B S TÁ C U L O S
FICOU FEIO PARA A
ACADEMIA
O CRESCIMENTO VERTIGINOSO DO CROSSFIT MUDOU A FORMA DE SE ENCARAR A MALHAÇÃO E DEU COMBUSTÍVEL PARA QUE AS CORRIDAS DE OBSTÁCULOS ASSUMAM O PELOTÃO DE FRENTE DO MERCADO POR RENATO PEZOTTI
Greg Glassman gosta muito de dizer em suas palestras que é um observador. Porque foi assim que em, 1995, o ex-policial encontrou a brecha para montar em Santa Cruz, Califórnia, uma academia onde se aplicariam treinos funcionais, diferente de tudo que se fazia até então. O pai do crossfit, porém, não tem como dizer que sua observação seria capaz de enxergar que sua criação detonaria uma pequena revolução na cultura de fitness e malhação. No começo, Glassman tinha 18 alunos. Cinco anos depois, já recebia 1,7 mil pessoas, fascinadas pelo método que aprimora força, flexibilidade, resistência, velocidade, coordenação, agilidade, resistência e equilíbrio — basicamente uma mistura de exercícios de atletismo, ginástica e musculação. “O objetivo principal é alcançar um equilíbrio entre todas as capacidades físicas e não focar em só uma, como a estética. Mostrar
60
Mídia Kit 2016
ao aluno que ele pode se divertir usando o próprio corpo”, explica Joel Fridman, coordenador técnico do centro de treinamento CrossFit Brasil, em São Paulo. Pós-graduado pela Faculdade de Medicina da USP, Fridman é um dos precursores no País. “O crossfit veio para ficar. Como existem níveis de treinamento para amadores e profissionais, muitas pessoas têm deixado de lado os exercícios em academias e migrado para nossas aulas.” E as estatísticas não mentem. Nos EUA, o número de afiliados à associação que detém o nome do treinamento saltou de 5 mil, em 2014, para 12 mil em 2015. No ano passado, quase 210 mil pessoas se inscreveram no CrossFit Games Open — contra os 35 mil participantes anuais da Maratona de Boston. De olho no crescimento da modalidade no Brasil, a ESPN exibiu, no fim de julho, algumas provas do torneio, na Califórnia.
Em 2009, havia no Brasil apenas um local de treinamento afiliado — denominado box. Em cinco anos, o número pulou para mais de 170 e, nos últimos dois, triplicou. Segundo Joel, em julho de 2015 eram aproximadamente 460 os locais avalizados — sendo quase 120 deles na Grande São Paulo, mas com espaços no Amazonas, Ceará e Mato Grosso. “O crossfit não possui um investimento de uma marca ou associação específica. Temos acompanhado um crescimento orgânico muito grande em um tempo curto”, reforça. A Reebok é a principal patrocinadora do CrossFit Games, disputado anualmente. A marca assinou um contrato válido por dez anos em 2011 e é referência da modalidade. Mas a aposta das marcas ainda é discreta. “Com certeza, teremos mais uns dois ou três anos de crescimento no número de praticantes”, reforça Fridman. Mas a maioria dos afi-
18 número de era o
alunos
cionados do crossfit ainda não se dá por satisfeita. É preciso algo para acompanhar a intensidade indoor do crossfit. Assim, as tradicionais corridas de rua ganham um concorrente casca grossa. As corridas de obstáculos envolvem o corpo todo, trabalhando diferentes funções de movimentos. Além disso, oferecem a chance de aplicar de fato o que se aprendeu no box. “Os diferentes níveis de desafios para amadores e profissionais e a aventura de participar de uma prova assim acabam definindo o rumo de quem treina crossfit”, explica Joel. O publicitário Marcel Agarie é um bom exemplo. “Aceitei o desafio de fazer uma das corridas de obstáculos e me surpreendi. Apesar de usar mais a força, principalmente nos braços, achei menos cansativo e bem mais divertido.” Além disso, há outro atrativo. “As pessoas se ajudam muito. Temos que enfrentar nossas limita-
de Greg Glassman no primeiro ano de sua academia de crossfit. Cinco anos depois, já eram 1,7 mil matriculados
COM CERTEZA, TEREMOS MAIS UNS DOIS OU TRÊS ANOS DE CRESCIMENTO NO NÚMERO DE PRATICANTES. O AMBIENTE DE CONVIVÊNCIA ENTRE QUEM PRATICA, SEMPRE MAIS SOCIÁVEL E PARTICIPATIVO, É UM PRATO CHEIO PARA NOVOS ADEPTOS E MARCAS” Joel Fridman, coordenador técnico do centro de treinamento CrossFit Brasil, em São Paulo Mídia Kit 2016
61
C O R R I D A D E O B S TÁ C U L O S
CORRIDAS DE OBSTÁCULOS
MARATONAS (EUA)
Participantes
4 milhões
Maratonistas PARTICIPANTES EM 2014
26 anos é a média
de idade de quem pratica corridas de obstáculos
39 anos é a média MÉDIA DE IDADE
Flórida, 2012:
78% terminam, em média, uma etapa da Tough Mudder A corrida com obstáculos é considerada para a edição de 2020
de maratona PROVAS
97% correm até MAIS DIFÍCIL
desde 1896 OLIMPÍADAS
500 mil seguem MAIS COMENTADA NO FACEBOOK
US$ 75 milhões
acumulados pela Tough Mudder em 2012
62
Mídia Kit 2016
o fim, em média, a Maratona de Chicago A maratona é disputada nos Jogos Olímpicos
9 milhões seguem as páginas da Spartan Race e Tough Mudder
de quem corre a Maratona de Boston
25 provas
40 provas de
corridas com obstáculos
550 mil
as fan pages das maratonas de Boston, Chicago e Nova York
US$ 55 milhões
MAIS RENTÁVEL
arrecadados pelo circuito de maratonas New York Road Runners
FONTES: Centro de Treinamento CrossFit Brasil; Obstacle Race World ; RunningUSA; Spartan Race; Tough Mudder; The Telegraph
ções e há um fair play muito grande entre as equipes”, conta Agarie. “Por esses motivos, já consegui convencer mais de dez amigos a irem comigo nas próximas.” Segundo o jornal britânico The Telegraph, a Tough Mudder (corrida de obstáculos) é um “fenômeno”. Mais de 2 milhões de pessoas, no final de 2014, pagaram até £ 100 (R$ 577, na cotação de agosto) para estarem em uma de suas etapas. Os organizadores calculam valores entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões de incremento na atividade econômica do local de cada edição. Marcas como Under Armour, Advil, BIC e (a cerveja) Dos Equis estão entre as patrocinadoras regulares das provas. O portal Obstacle Race World aponta que mais de 4,2 milhões de pessoas participaram de alguma prova da modalidade em 2014 — em mais de 30 países. A expectativa é que este número chegue a 5 milhões já em 2015. A publicação RunningUSA estima que, em cinco anos, o número de finalistas em eventos não tradicionais dos EUA foi multiplicado por 40. Nos EUA, as corridas de obstáculos já superam as maratonas. Uma olhada nos canais de mídias sociais dos eventos tira a dúvida. As maratonas de Nova York e Chicago, por exemplo, têm cerca de 500 mil fãs no Facebook. Provas como Spartan Race e a Tough Mudder resvalam nos 9 milhões de seguidores, na mesma rede. Com as receitas de taxas de inscrição, patrocínios, parcerias, marcas de roupas e equipamentos e as atividades econômicas para as empresas locais próximas às provas, o mercado de corrida de obstáculos pode chegar a US$ 1 bilhão em 2015.
Nos seus primeiros anos, as provas eram quase exclusivamente masculinas. Hoje, porém, a estimativa é que as mulheres já respondam por 40% das inscrições. “Nós não criamos uma prova difícil, que apenas homens fortes consigam terminar. Queremos pessoas de todos os gêneros, formas e tamanhos fazendo isso também”, explica Rob Dickens, cofundador da Rugged Maniac. Em 2014, as provas da modalidade saltaram de uma média de 300 participantes para até 6,5 mil inscritos. Com as etapas já realizadas em 2015, podemos considerar que as corridas de obstáculos já têm cerca de 70 mil participan-
tes em todo o Brasil. “No crossfit, os principais valores são o equilíbrio entre o corpo e a mente e, nas corridas de obstáculos, existe ainda a interação. E em ambas as modalidades os praticantes estão em busca de superação, vivendo algo bastante particular. E isto é o que buscamos: estar ao lado dos praticantes de atividade física em seu momento, qualquer que seja a sua motivação individual para exercitar-se”, explica Artur Dias, diretor de Marketing do Grupo SBF, detentor da Centauro, maior rede de varejo esportivo da América Latina e um dos principais apoiadores das provas nas categorias no Brasil.
COMPARATIVO DE CRESCIMENTO ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE CROSSFIT TINHA:
+ 5 MIL afiliadas em
2014
+ 12 MIL
afiliadas até agosto de
2015
NÚMERO DE INSCRITOS EM 2014 (EUA):
+ 35 MIL
+ 210 MIL
Maratona de Boston
CrossFit Games Open
inscritos na
inscritos no
BOXES DE TREINAMENTO NO BRASIL:
só 1
em 2009
+ de 460 em 2015
Confira nossos produtos relacionados à corrida de obstáculos e crossfit.
Mídia Kit 2016
63
C O R R I D A D E O B S TÁ C U L O S
SPEED
ARENA
MONSTER
5k+ | 15 obstáculos+
3k+ | 10 obstáculos+
10k+ | 25 obstáculos+
REDEFINA OS SEUS LIMITES Uma mistura perfeita de técnica, superação e trabalho em equipe. Essa é a Bravus Race. A maior corrida de obstáculos do Brasil é sucesso absoluto por onde passa. Para 2016 estão programadas mais de 25 etapas com 125 mil participantes. Enquanto atletas superam seus limites, marcas superam suas expectativas.
64
Mídia Kit 2016
BRAVUS
+ 125 MIL atletas
9 cidades
Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo
25
etapas Alto crescimento e interação nas
redes sociais
+ de 45 mil
#soubravus e #bravusrace
+ de 20 mil seguidores
FORÇA E
SUPERAÇÃO Uma modalidade consolidada nos EUA e em plena ascensão no Brasil. O BRV Games será o maior evento de crossfit do País desafiando atletas iniciantes amadores e avançados. Se sua marca quer se superar, pegue carona com esse novo sucesso.
+ 2 MIL atletas
+ de 70 mil seguidores
Média de visualizações por vídeo
São Paulo
+ de 200 mil Associe sua marca a
Desafio
+ de 4,2 milhões de pessoas participaram de alguma corrida de obstáculos nos EUA em 2104
Superação
Potencial de crescimento no Brasil, em 2014, pouco mais de 5 mil
Companheirismo
em 2015 + de 70 mil participantes
Resistência
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Potencial de mercado O número de boxes (academias) no Brasil cresceu de 1 em 2009 para
+ de 460 em 2015 Nos EUA são mais de 4.400
Mídia Kit 2016
65
S KOA M BTI L EI D A D E
REVOLUÇÃO SOBRE
DUAS RODAS AVANÇO DAS INFRAESTRUTURAS CICLOVIÁRIAS PELO PAÍS ESTIMULA O AUMENTO DE CICLISTAS NAS RUAS E CRIA NOVAS OPORTUNIDADES PARA O MERCADO DA BICICLETA POR JÉSSICA MARTINELI
66
Mídia Kit 2016
O arquiteto Max Schwitalla, diz ele mesmo, deve muito de sua visão à forma como encarava os obstáculos quando andava de skate, na adolescência. “Esta leitura tridimensional do espaço me ensinou a vê-lo por meio do movimento”, disse o alemão em entrevista a O Globo. Movimento, porém, é algo que ele disse ter visto pouco nas cidades brasileiras. “As pessoas estão mais gordas. Não só no Rio, mas no Brasil como um todo. Não sei o que acontece. Por isso devemos colocar as pessoas em foco, e não os carros e elevadores.” Visões como a de Schwitalla funcionam como um elefante numa loja de cristais quando a discussão versa sobre a mobilidade urbana nas cidades brasileiras, acirradíssima desde que as ciclovias idealizadas pela prefeitura de São Paulo viraram um dos capítulos mais quentes do Fla-Flu ideológico/partidário que domina o País nos últimos anos. De um lado do ringue, os carros; do outro, as bikes. Discussão que, muitas vezes, se transforma em um bate-boca quase infantil. E que esconde questões mais profundas. “Viemos para as cidades para encontrar com outras pessoas. Se eu não consigo ir do ponto A ao ponto B, o conceito de cidade fracassa”, analisa Schwitalla, uma das vozes mais ativas — entre especialistas no tema e gestores públicos — que questionam o modelo atual de transportes e mobilidade urbana. E é inegável que o modelo precisa ser questionado. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), os automóveis particulares, apesar de transportarem cerca de 20% dos passageiros, ocupam 60% das vias públicas brasileiras. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, o tempo médio em que uma pessoa realiza o trajeto casa-trabalho é de cerca de 42 minutos, de acordo
O MERCADO DA BIKE NO BRASIL
70 MILHÕES
de unidades Setor envolve
18.554 empresas
117.550
empregos diretos
2015
A produção, no comparativo com 2014, cresceu 4,3% entre janeiro e maio deste ano.
3º MAIOR PRODUTOR NO MUNDO 5 com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se comparadas com as principais capitais do mundo, as duas cidades brasileiras perdem apenas para a chinesa Xangai. E foi nesse caminho de imobilidade que a bicicleta acabou ganhando espaço. Quem já usava o modal como lazer e esporte começou a cogitá-lo como meio de
º MAIOR
CONSUMIDOR DE BIKE
transporte. Ciclovias e ciclofaixas de lazer levaram às ruas quem nunca havia pedalado antes. Em 2015, por exemplo, o Dia de Bike ao Trabalho — ação que incentiva pessoas a irem trabalhar pedalando ao menos uma vez ao ano — mobilizou mais de 1,5 mil pessoas, em empresas de 22 Estados brasileiros. “O que produziu essa ‘inclusão
Mídia Kit 2016
67
Estudos revelam que há carros demais nas ruas.
10m
BICICLETAS PODEM SER A SOLUÇÃO...
20m
SAÚDE Em média, as pessoas perdem 5 kg no primeiro ano pedalando para o trabalho. ESPAÇO 20 bicicletas ocupam o espaço de 1 carro em um estacionamento.
30m
40m
50m
60m
TEMPO Pesquisa do MIT em Lyon (França) constatou que bicicletas são 50% mais rápidas que carros na hora do rush.
…PARA AMENIZAR A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO O “Mapeamento das Mortes por Acidentes de Trânsito no Brasil – Confederação Nacional de Municípios 2009” informava que:
70m
80m
90m
100m
7% Bicicletas DOS DESLOCAMENTOS
110m
24% Automóveis 4% Bicicletas
120m
DOS ACIDENTES 27% Automóveis O estudo calculou que, consideradas diversas circunstâncias, se o uso da bicicleta dobra, o risco individual de cada ciclista cai em até
130m
34%
Espaço ocupado nas ruas para o transporte de 45 pessoas
68
Mídia Kit 2016
140m
150m
160m
ciclística’ foi a falência do modelo motorizado individual, óbvia há décadas, e o surgimento e amadurecimento da sociedade civil pró-bicicleta: o cicloativismo”, afirma André Geraldo Soares, diretor-presidente da União de Ciclistas do Brasil, a UCB. “As estruturas ciclísticas, como ciclovias e ciclofaixas, bicicletários, ruas de lazer etc., que vêm sendo criadas para atender a essas duas pressões, permitiram a muitas pessoas experimentarem a bicicleta, além de trazer alento e sentimento de justiça aos já usuários.” Há muito que se melhorar em relação à infraestrutura pró-bicicleta, mas o avanço já pode ser comemorado. Entre ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas, apenas dez capitais brasileiras reúnem mais de 1,5 mil km de malha cicloviária, de acordo com dados do livro A Bicicleta no Brasil, lançado pela UCB, em parceria com outras entidades do segmento. São números expressivos, que tendem a crescer nos próximos anos. Para se ter uma ideia, apenas a capital paulista inaugurou 255,3 km de ciclovias entre junho de 2014 e julho de 2015, e a meta é atingir 400 km até o fim do ano. Se há estrutura, há ciclistas nas vias. E se há ciclistas, há um universo a ser explorado. A Bicicleta no Brasil revela que o setor de bicicletas é composto por 18.554 empresas que geram 117.550 empregos diretos. São lojas de bikes e peças, bicicletarias, cafés, marcas de roupas e acessórios, entre outros modelos de negócio criados para atender o mercado. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a frota brasileira de bicicletas já supera 70 milhões de unidades. Da velha barra forte às bicicletas que passam dos R$ 15 mil, a produção de bikes, no comparati-
MENOS É MAIS
FONTES: Bicicleta Para Todos ; A Bicicleta no Brasil; Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares); CNT (Confederação Nacional de Transporte); Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)
S KOA M BTI L EI D A D E
vo com 2014, cresceu 4,3% entre janeiro e maio deste ano. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor de bicicletas do mundo e o quinto maior consumidor. O consumo per capita, porém, é o que ainda tem muito espaço para crescer — somos o 22º colocado no ranking mundial. Para melhorar essa posição, o movimento Bicicleta Para Todos — rede de pessoas, empresários e entidades do setor que visam estimular o uso da bike — vem defendendo a diminuição do IPI para o modal. De acordo com cálculo da Consultoria Tendências, uma redução de 10% no preço da bicicleta aumentaria o consumo em até 14,8%. NEGÓCIOS NA PISTA Uma das primeiras empresas a entender essas mudanças e investir consideravelmente na mobilidade urbana por bicicletas no Brasil, o Grupo Bradesco Seguros hoje comemora seis anos da sua principal iniciativa, a CicloFaixa de Lazer. Atualmente, são mais de 120 km de faixas sinalizadas e exclusivas para bicicletas só na capital paulista, por onde circulam mais de 120 mil pessoas a cada domingo e feriado. Associados à CicloFaixa estão o SOS Bike, com 50 mecânicos que auxiliam os ciclistas em pequenos reparos, e um serviço de empréstimo de bicicletas. São 180 bikes disponíveis e cerca de mil empréstimos gratuitos por dia de ativação da CicloFaixa. “A implantação das CicloFaixas de Lazer tem sido fundamental no processo educativo e de conscientização para a convivência harmoniosa entre ciclistas, motoristas, motociclistas e pedestres. Mais do que uma opção de lazer,
é, para muitos usuários, a primeira experiência com bicicleta”, defende a diretoria de marketing do Bradesco Seguros, responsável pelo Movimento Conviva, que além das CicloFaixas de Lazer, viabiliza outras duas ações: o Tour do Rio — competição aos moldes do Tour de France com uma série de atividades esportivas, culturais e socioambientais — e o Bike Tour São Paulo, que promove passeios gratuitos pela capital paulista. E os números garantem que a marca estava certa ao investir nas magrelas. Segundo o Ibope, a CicloFaixa tem 98% de aprovação dos seus usuários. Para 96% deles, pedalar por ela já se tornou um hábito saudável e eles não abrem mão disso, afirma pesquisa do Instituto Qualibest 2014, que relata ainda que 84% dos usuários passaram a pedalar mais. Assim como o Bradesco, outras marcas pegaram carona na garupa da bicicleta. O Itaú, com seu slogan “isso muda o mundo”, tem no modal sua principal bandeira social. Hoje, o banco investe no compartilhamento de bicicletas em nove cidades brasileiras, além de patrocinar diversas ações ligadas ao cicloativismo.
CICLOFAIXA
10
capitais brasileiras acumulam
1,5 mil km
98%
dos usuários
aprovam
SP passava dos 255 km em julho de 2015
120 mil pessoas pedalam aos domingos e feriados em SP
AS PESSOAS ESTÃO MAIS GORDAS. NÃO SÓ NO RIO, MAS NO BRASIL COMO UM TODO. NÃO SEI O QUE ACONTECE. POR ISSO DEVEMOS COLOCAR AS PESSOAS EM FOCO, E NÃO OS CARROS E ELEVADORES” Max Schwitalla, arquiteto alemão
Confira nossos produtos relacionados à mobilidade urbana.
Mídia Kit 2016
69
S KOA M BTI L EI D A D E
DASTRIS PEDALAR
+ 20 MIL participantes
+ de 6 MIL novas bikes
adquiridas no evento
4
cidades
UM PASSEIO CHEIO DE OPORTUNIDADES Os passeios ciclísticos Pedalar têm como missão incentivar o uso da bicicleta para todas as idades, mas são muito mais do que isso. Realizados desde 2011, os passeios são a porta de entrada para o mundo da bike, seja como atividade física ou mobilidade urbana. Aliás, um mundo cheio de oportunidades para sua marca. O Projeto Pedalar é uma ação voltada a toda a família que temos orgulho de apoiar há quatro anos. Além de promover temas como qualidade de vida e responsabilidade social, o movimento ganha cada vez mais adeptos e está em linha com um tema essencial nos dias de hoje: a mobilidade urbana” Cinthia Spanó, gerente de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Brasilprev
70
Mídia Kit 2016
Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo
+ 50 MIL pessoas
Para toda a
família UM OUTRO MUNDO SOBRE DUAS RODAS
VEM PRA RUA PEDALAR O Giramundo é um passeio ciclístico dedicado a toda a família. Realizado em um percurso plano, fácil de pedalar e sempre com clima favorável, o passeio incentiva o uso da bicicleta não só como atividade física, mas como mobilidade urbana e opção de lazer em grupo. Um outro mundo do qual você também pode fazer parte.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
20 cidades
Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Goiânia, Jundiaí, Piracicaba, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, Santos, São Caetano, São Bernardo, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Vitória
Mídia Kit 2016
71
S KOA M BTI L EI D A D E
CURTA A NOITE. MONTE NA BIKE Todas as cidades têm encantos que só podem ser vistos à noite. Já tradicional entre os ciclistas das grandes metrópoles brasileiras, o Night Riders é um passeio ciclístico noturno que leva o participante a ver a sua cidade com outros olhos. Uma grande oportunidade para que ele se relacione com a sua marca também de outra maneira: fazendo parte dos momentos felizes da sua vida.
NIGHT RIDERS
+ 15 MIL participantes
+ de 5 MIL novas bikes nas ruas
4 cidades
Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo
O patrocínio da Caixa viabiliza o fomento e a gestão do ciclismo brasileiro, valorizando o desenvolvimento da modalidade e o hábito de praticar o esporte na rua, na estrada ou na pista” Simone Castelo Branco, gerente executiva da Caixa
72
Mídia Kit 2016
+ 200 MIL pessoas
3
cidades
Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo
MAIS DO QUE UM PASSEIO,
UMA CELEBRAÇÃO
Promover a reflexão sobre alternativas de transporte e lazer nas grandes cidades. Este é o objetivo do VO2bike Arts & Film Festival, que utiliza o cinema, a arte e a bike para incentivar o estilo de vida sobre duas rodas. O evento une mostra de filmes, exposições de arte, shows e um animado passeio ciclístico, atraindo um público eclético e formador de opinião, ou seja, muita gente interessante para a sua marca.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
73
N ATA Ç Ã O
A NATAÇÃO
SAIU DA PISCINA MODALIDADE INICIADA COM UM MARINHEIRO NO SÉCULO 19 ESTÁ LONGE DA POPULARIZAÇÃO, MAS COMEÇA A TER, NO BRASIL, UM CALENDÁRIO CONSISTENTE DE PROVAS E UM MERCADO SEDENTO POR INVESTIDORES POR RENATO PEZOTTI
O capitão da marinha mercante Matthew Webb é um herói britânico da Era Vitoriana. Seu rosto foi parar em cerâmicas, jogos de jantar e caixas de fósforo, e sua história, em livros. Tudo porque, em 24 de agosto de 1875, após 21 horas e 45 minutos, ele se tornava o primeiro nadador conhecido da história a ter cruzado o temido Canal da Mancha, saindo da inglesa Dover e chegando às beiradas da francesa Calais, após dar braçadas por 64 km para percorrer o que, em linha reta, tem 34 km. Um feito que seria repetido — até agosto de 2015 — por 1.957 vezes. E viraria referência para quem encara o mar para algo a mais do que um mergulho ou um “jacaré”. Um ídolo para os adeptos das travessias aquáticas. Uma modalidade que, apesar de já atravessar três séculos, ainda é um desafio para poucos. Mas já não tão poucos. Realidade que
74
Mídia Kit 2016
começou a mudar a partir da anuência do COI (Comitê Olímpico Internacional) de fazer da travessia aquática um esporte olímpico, o que, no Rio 2016, acontecerá pela terceira vez. Visibilidade mais do que necessária para atrair novos adeptos e consolidar sua difusão. Até a última estimativa da Wowsa (World Open Water Swimming Associaton), de 2012, a modalidade contava com cerca de 10 mil atletas profissionais que participavam de provas oficiais da categoria. Este número, porém, deve alcançar 30 mil pessoas em 2015. Mas não são só os profissionais que caem na água atrás de desafios. Num país como o Brasil, a grande maioria dos adeptos de maratonas e travessias aquáticas é de atletas amadores que buscam provas além das raias. “O público de natação tem a limitação das piscinas — e das provas, que são mais competitivas.
As travessias em águas abertas são extremamente democráticas e têm absorvido grande parte dos atletas amadores, que treinam somente duas ou três vezes por semana”, diz Clayton Nascimento, da Aqua Sphere, fabricante norte-americana de roupas de borracha e uma das maiores patrocinadoras do esporte no Brasil. A visão de Nascimento aponta para alguns aspectos que, muitas vezes, não são levados em conta por quem associa sua imagem a uma modalidade esportiva. Resultado não é exatamente o que motiva quem pratica as travessias. “As maratonas aquáticas criam uma conexão mais gostosa com a natureza. É um desafio mais pessoal do que propriamente competitivo. Além disso, o atleta pode envolver sua família toda numa prova, por exemplo. Ele vai ao lago, à praia, e fica o dia todo por lá — enquanto nada, seus filhos aproveitam o
N ATA Ç Ã O dia”, explica Nascimento. Características que ajudam a explicar um pouco por que o número de provas tem crescido muito nos últimos anos nas águas brasileiras. O Circuito Rei e Rainha do Mar, por exemplo, está em sua segunda edição, acontece nas praias de Copacabana e Leme e possui provas de natação em águas abertas (de 1, 2 e 5 km), além de apostar em corrida na areia, SUP e beach biathlon para conquistar um público carente de algo parecido no mercado esportivo brasileiro. E já conta com a participação de mais de 10 mil atletas. O que surpreende é que uma modalidade iniciada por um militar que cruzou o mar para ir da Inglaterra à França tenha vida tão
76
Mídia Kit 2016
ativa... longe do mar. “Existe uma demanda reprimida muito grande no interior do País, por exemplo. O público em geral ainda se sente carente em relação às informações de provas, por exemplo. O que vemos, em todas as travessias, é gente atrás de saúde e diversão, o que é excelente para o esporte”, reforça o executivo. O Circuito Aqua, por exemplo, reuniu em 2015 mais de 10 mil atletas em quatro diferentes etapas, aliando percursos de água salgada e doce: a Volta do Parcel e a Fuga das Ilhas, no litoral de São Paulo, a Travessia do Pontal, no Rio de Janeiro, e o Desafio do Lago, no Distrito Federal. Outra é o Círculo de Maratonas Aquáticas do parque aquático Wet’n Wild, em
Valinhos, interior de São Paulo. A competição ocorre dentro do lago localizado no complexo e os percursos estão divididos em provas curta (800 metros), média (1,8 km) e longa (3,6 km). A iniciativa da Associação Aquática conta com o apoio da Speedo. No norte do País ainda ocorre outra famosa prova entre os praticantes: a Maratona Aquática do Amazonas, realizada na praia — de água doce — da Ponta Negra, na zona oeste de Manaus. Todas as etapas acontecem com o número máximo de competidores: 180 atletas. A cidade ainda recebe, todos os anos, a maior prova de ultramaratona aquática do Brasil: o Rio Negro Challenge Amazônia 30K. O evento já é um
TRAVESSIAS
24/08/1875
Data da primeira travessia registrada do Canal da Mancha, executada pelo oficial da Marinha britânica
Matthew Webb INGLATERRA
C
AL AN
DA
MA
NC H
A
FRANÇA
dos maiores do mundo, ao lado de duas maratonas na Argentina (com 57 km e 88 km), duas no Canadá (32 km e 34 km), a Travessia da Ilha de Manhattan, nos Estados Unidos (42 km), a Travessia Capri–Napoli, na Itália (36 km), e a Travessia do Canal da Mancha (34 km). De olho em uma modalidade que cresce — mesmo que de maneira discreta a quem não está dando braçadas e que ainda não enxergou possibilidades de negócios na modalidade —, a Aqua Sphere tem ampliado sua atuação nas maratonas aquáticas. Além de estar presente em eventos por todo o Brasil, a empresa também tem ampliado o número de atletas patrocinados. “Possuíamos 22
atletas de triathlon. Mas diminuímos este número para conseguir estar juntos a atletas de outras modalidades, como a maratona aquática”, afirma Nascimento. Hoje, inclusive, a marca patrocina Marcos Campos Rodrigues e Samir Barel, dois dos maiores expoentes da modalidade no Brasil. Barel e Rodrigues, aliás, também acabam de lançar um novo evento: o Desafio Aquaman. Os dois, ao lado de Carlos Pavão, diretor do Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, decidiram realizar provas “curiosas” em novos percursos para promover as maratonas aquáticas pelo Brasil. Eles darão voltas na Ilha do Mel, no Paraná, e na Ilha Parintins, no Amazonas.
1.957 vezes
o Canal da Mancha foi atravessado, de 1875 até
agosto de 2015
30 mil
FONTES: WOWSA (World Open Water Swimming Associaton)
praticantes devem alcançar a categoria em 2015 (em 2012, eram 10 mil)
Em 2016 a travessia aquática será disputada nos
O PÚBLICO DE NATAÇÃO TEM A LIMITAÇÃO DAS PISCINAS – E DAS PROVAS, QUE SÃO MAIS COMPETITIVAS. AS TRAVESSIAS EM ÁGUAS ABERTAS SÃO EXTREMAMENTE DEMOCRÁTICAS E TÊM ABSORVIDO GRANDE PARTE DOS ATLETAS AMADORES, QUE TREINAM SOMENTE DUAS OU TRÊS VEZES POR SEMANA” Clayton Nascimento, da Aqua Sphere
Jogos Olímpicos do Rio Confira nossos produtos relacionados à travessias.
Mídia Kit 2016
77
N ATA Ç Ã O
CIRCUITO
AQUA
2016
FÔLEGO EXTRA PARA SUA MARCA Reunindo nadadores de elite e amadores, o Circuito Aqua é hoje o maior circuito de travessias aquáticas do Brasil. São quatro provas com distâncias para nadadores de diversos níveis, infraestrutura única em locais simplesmente espetaculares. Um evento para sua marca mergulhar de cabeça.
CIRCUITO AQUA
1.500 metros
4 travessias
•Juquehy (SP) •Barra do Sahy (SP) •Copacabana (RJ) •Lago Paranoá (BSB)
Em 2016 o esporte estará nos Jogos Olímpicos no RJ — maior visibilidade e popularização da modalidade.
78
Mídia Kit 2016
VOLTA DO PARCEL
DESAFIO DO LAGO
TRAVESSIA DE COPA
FUGA DAS ILHAS
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
79
FUTEBOL
A VÁRZEA
É PRA VALER! ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA DAS GRANDES CIDADES AINDA NÃO CONSEGUIU MATAR O FUTEBOL DE VÁRZEA, CONSOLIDADO NAS PERIFERIAS E FORTE O SUFICIENTE PARA GERAR NEGÓCIOS POR BRUNO DORO
Nos anos 60, meu avô veio do interior e percebeu que aquele futebol do domingo de manhã, que jogava com os amigos na fazenda, poderia continuar em São Paulo. Morando na zona leste da capital, ele estava a poucos minutos de um conjunto de dez campinhos de terra batida que recebiam centenas de jogadores todo final de semana. Antes de morrer, quando a especulação imobiliária transformou os campinhos em prédios e já não se via tanta gente jogando bola pelas ruas, ele dizia que a várzea tinha acabado na cidade. E muita gente ainda acha o mesmo. O que não é verdade. Atualmente, existem 298 campos municipais na capital paulista. O número chega perto dos 400 ao considerar terrenos estaduais e privados. E quase triplica com as mais de 650 quadras de futebol society — sem contar os espaços de futebol de salão, praças, parques, clubes, escolas ou condo-
80
Mídia Kit 2016
mínios. Enfim, quem quer dá o seu jeitinho de jogar uma pelada aos domingos ou encontrar os amigos nas noites de semana para bater uma bolinha. Esse é o cenário de São Paulo, e que se repete em boa parte do País. Segundo números da CBF, 16% da população brasileira, em algum momento e em alguma circunstância, joga bola. Estatística que, na prática, representa mais de 30 milhões de pessoas e que explica a existência de um universo particular girando em torno do futebol amador. É um mercado gigante, quase oculto, e que começa a ser explorado por empresas interessadas em falar com esse público. A Globo, por exemplo: em Minas Gerais, a maior rede de comunicação do Brasil é parceira da Federação Mineira na realização do Torneio Corujão. O campeonato reúne os 32 melhores times amadores do Estado. São 16 da capital e 16 do interior, convidados por
critérios técnicos definidos pela própria federação. Quem já viu uma partida garante: o nível do torneio é alto e não deixa nada a dever para muito campeonato profissional verde-amarelo... O mesmo acontece com o lendário Peladão, em Manaus. Criado pelo grupo A Crítica, é considerado o maior torneio do gênero no Brasil. Reúne até 1,2 mil times em uma só edição, divididos em diversas categorias, incluindo juvenil, principal, master e feminina. Comunidades de todo o Amazonas entram na festa, com equipes em campo e representantes no concurso de beleza: o Rainha do Peladão elege a torcedora mais bonita do torneio e vale pontos para os times. A magnitude da competição impressiona. Em uma das finais, em 2009, mais de 43 mil pessoas foram ao estádio Vivaldão (hoje Arena Amazônia) para a decisão. É quase a mesma escala da Copa Kaiser, campeonato que era re-
1,2 mil equipes
ferência do futebol amador em São Paulo e acabou em 2014. O torneio envolvia diretamente quase 400 times, em duas divisões, e mais 600 outras equipes participando de seletivas. A cada fim de semana, o campeonato usava 20 campos da cidade, recebendo quase mil pessoas, em média, por partida. A final de 2012, no Pacaembu, teve 29 mil torcedores. O torneio envolvia a comunidade de cada time participante. Alguns, inclusive, tinham patrocinadores locais — o mercado da esquina, o bar do campo ou a padaria do bairro — e chegavam a pagar atletas para defender suas cores. Ex-profissionais, como o volante Claudecir e o veterano Edu Manga, ambos ex-Palmeiras, defendiam equipes no torneio. Além disso, atletas de divisões menores costumavam trocar times profissionais, em que o calote no salário era comum, para receber o bicho do fim de semana após cada jogo.
chegam a jogar o Peladão, em Manaus
Mas, mesmo diante de um histórico favorável, o torneio viveu um hiato em 2015, depois que a empresa que batizava o evento mudou seus planos de investimento e outra marca de cerveja, que já havia negociado para assumir a organização e o naming rights do torneio, desistiu na última hora. A interrupção de um torneio que se tornou referência para quem milita na várzea, entretanto, não significa que o mercado do futebol amador viva exatamente um mau momento. Uma volta pelas periferias de São Paulo e Rio de Janeiro deixa claro que a várzea sobrevive e, de quebra, mobiliza
SOMOS O PAÍS DO FUTEBOL POR CAUSA DOS MILHARES DE CAMPINHOS ESPALHADOS PELO BRASIL E QUE MANTÊM VIVA ESSA PAIXÃO” Gustavo Segantini, gerente de marketing da Brahma Mídia Kit 2016
81
FUTEBOL
O 7 X 1 AINDA NÃO FEZ EFEITO Estatísticas mostram que futebol, de fato, é “paixão nacional”
16%
DA POPULAÇÃO BRASILEIRA JOGA BOLA FREQUENTEMENTE
42,7% DE QUEM PRATICA UMA ATIVIDADE FÍSICA JOGA FUTEBOL
59,8% COMEÇARAM A FAZER ESPORTE JOGANDO FUTEBOL
CAMPOS EM SÃO PAULO
298 CAMPOS DE VÁRZEA (municipais)
102
TERRENOS ESTADUAIS E PRIVADOS
82
Mídia Kit 2016
650
QUADRAS DE SOCIETY
FONTES: CBF (Confederação Brasileira de Futebol); Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte - Ministério da Educação); Prefeitura Municipal de São Paulo
comunidades, alimentando rivalidades locais e ajudando a turbinar a economia da vizinhança. O bairro paulistano de Heliópolis, que já foi considerado a maior favela do País, hoje tem 200 mil habitantes e é um marco do fenômeno: existe só um campo por lá, mas o local é guardado como ouro pelos mais de cem times que nasceram em suas vielas. Já em Paraisópolis, a comunidade que virou tema de novela da Globo, é realizado, anualmente, um dos campeonatos mais importantes do cenário amador da cidade. A Copa da Paz nasceu para acabar com a imagem de violência do local, com times de Paraisópolis mesmo, para promover a integração dos moradores-peladeiros. Estendeu-se para Heliópolis e agora é um torneio com times de toda a capital paulista. O mesmo acontece no Rio de Janeiro, com a Taça das Favelas. O campeonato reúne 80 times de comunidades carentes cariocas, disputado nos campos dos próprios morros. Criado pela Cufa, a Central Unificada das Favelas (ONG criada pelo rapper MV Bill), é tão importante no cenário esportivo-cultural carioca que tem o patrocínio de 15 empresas, em sua maioria multinacionais. Com um público tão amplo, e um apelo social tão forte, não é difícil encontrar empresas apostando nesse mundo. É para atingir essa galera que surgiu a iniciativa da Brahma “Viva o Campinho”. O projeto é paralelo aos trabalhos da empresa com o futebol profissional e vai revitalizar mais de 300 campos pelo País até 2018. O primeiro foi na zona oeste de São Paulo, no Jardim Peri Novo, em que um terrão virou um comple-
xo esportivo com grama sintética, alambrado, refletor e vestiários espaçosos — e o bar do local, claro, foi reformado. “Somos o país do futebol por causa dos milhares de campinhos espalhados pelo Brasil e que mantêm viva essa paixão. Por isso, queremos ajudar a resgatar a essência do futebol brasileiro onde ele é mais puro. Fomos buscar entender a melhor maneira de fazer isso e nossa resposta foi este projeto, que revitaliza não apenas um campinho, mas sim a pelada, o futebol dos amigos”, explica Gustavo Segantini, gerente de marketing da Brahma. Outro bom exemplo é a Nike. A empresa é uma das parceiras da Taça das Favelas no Rio e ainda revitalizou as quadras do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Também lançou mão da tecnologia a favor dos peladeiros, disponibilizando o app Nike Futebol, que usa geolocalização para que os integrantes da comunidade organizem jogos com quem estiver por perto. A multinacional ainda lançou uma linha de produtos voltados para quem vai jogar bola longe da grama, seja no terrão, no tapete de grama sintética ou na rua mesmo. São chuteiras, tênis, bolas e roupas pensados para os desafios que esses terrenos diferentes oferecem. “Conversamos com jogadores que praticam o esporte nessas condições, no Brasil e em diferentes partes do mundo. Eles buscam os mesmos benefícios de performance oferecidos pela chuteira de campo, mas querem solados e cores exclusivos para as condições específicas do seu tipo de jogo”, diz Christiano Coelho, diretor de marketing para futebol da Nike do Brasil.
MERCADO
Rio de Janeiro
80 equipes disputam a Taça das Favelas
15 empresas patrocinam o torneio
São Paulo
100 times
nasceram na favela de Heliópolis. Existe apenas
1 campo
na comunidade
Amazonas
1,2 mil times
disputam o Peladão.
43 mil pessoas assistiram à final, em 2009
Confira nossos produtos relacionados à futebol.
Mídia Kit 2016
83
FUTEBOL
BOLEIROS
2
cidades
São Paulo e Rio de Janeiro
10
etapas
48
times
disputando o título de Campeão dos Campeões
+ de 800 bairros de periferia
1.000 equipes
Fase Classificatória
FUTEBOL JOGADO DE VERDADE Na várzea, a paixão das comunidades pelo futebol fica ainda mais próxima da sua marca! Origem do futebol brasileiro, é na várzea que se encontram os verdadeiros times do coração. Realizados em campos localizados dentro das comunidades, os jogos são uma forma acessível de entretenimento e festa em torno do futebol. A Copa dos Campeões Boleiros da Várzea é uma forma de relacionamento com a classe C, cada vez mais representativa, consumista e sonhadora.
84
Mídia Kit 2016
32 campos
espalhados pela cidade
+ 120 MIL torcedores
ABR ANG Ê NC I A
4
REGIÕES DAS CIDADES DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO É uma plataforma de relacionamento com a classe C a partir do futebol local, uma das principais formas de entretenimento e paixão deste público.
A C L A S SE C
REPRESENTATIVA +100 MILHÕES DE PESSOAS
6,9%
representa mais da metade da população brasileira
22,2%
Maior parte está na faixa de
Faixa de Boleiros tem em média
12 A 34 ANOS
16 A 34 ANOS
8,4% Maior concentração no Sudeste
16,4%
PERFIL DA CLASSE C
OTIMISTA
SONHADORA
Mais bem estruturada, com trabalho legalizado, mais educação e família equilibrada.
Os grandes sonhos:
COM ACESSO Principais serviços contratados nos últimos dois anos: • TV por assinatura (32%) • Celulares pré-pagos (30%) • Internet (28%)
• Imóvel novo, maior e mais bem localizado (41%) • Carro próprio (32%) • Educação e falar 2º idioma (27%)
CONSUMO Representa a maior parte dos usuários de serviços financeiros e ampliação do crédito. • 50% usam conta-corrente • 51% usam cartão de crédito • 45% usam previdência privada A MASSA DA RENDA DA CLASSE C É ENCABEÇADA POR MULHERES
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
FONTES: Inteligência Mundo do Marketing
• 59% acreditam que sua vida melhorou. • 81% acham que a situação melhorará no próximo ano. • Evolução nos empregos com carteira assinada. • Menos de 2% estão fora da escola.
46,1%
Mídia Kit 2016
85
TÊNIS
HÁ VIDA DEPOIS DE
GUGA
O BOOM CAUSADO PELO SUCESSO DO CATARINENSE NA VIRADA DO MILÊNIO SE APAGOU, MAS O MERCADO SE AJUSTOU, MARCAS ADERIRAM E O CRESCIMENTO DA MODALIDADE, MESMO DISCRETO, É CONSISTENTE POR ADALBERTO LEISTER FILHO
É lugar-comum dizer que o tênis perdeu a chamada Era Guga para se consolidar como uma das principais modalidades esportivas do Brasil. Fenômeno que apareceu de maneira inesperada, Gustavo Kuerten despertou interesse de público, mídia e patrocinadores para uma modalidade antes relegada a segundo plano. Nesse período, o tenista conquistou projeção mundial com o tricampeonato do Torneio de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), além de ter figurado por 43 semanas como líder do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). O período de glórias do “Manézinho da Ilha”, porém, foi encerrado sem que o Brasil ao menos conseguisse igualar a vizinha e rival Argentina como um país descobridor de grandes talentos. Ficou a impressão de que se perdeu a chance de se criar o chamado legado.
86
Mídia Kit 2016
“A CBT [Confederação Brasileira de Tênis] é a maior responsável por perder esse momento. Foram seis anos com Guga em alto nível. Dava para ter feito muita coisa. O tênis estava com muita exposição na mídia, mas não houve grandes projetos”, analisa José Nilton Dalcim, jornalista especializado em tênis há mais de 30 anos e diretor editorial do site TenisBrasil, referência na cobertura da modalidade no País. “Foi um período mal aproveitado. Mas dizer que não se fez nada é um exagero.” De fato, o cenário não é de terra arrasada, como se convencionou acreditar nos últimos anos. Segundo dados divulgados em junho de 2015, do Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) — pesquisa feita sob encomenda do Ministério do Esporte —, 0,8% da população brasileira joga tênis. O número de adeptos é maior entre as mulheres (1%) do que entre os homens (0,9%).
(A ERA GUGA) FOI UM PERÍODO MAL APROVEITADO. MAS DIZER QUE NÃO FOI FEITO NADA É UM EXAGERO” José Nilton Dalcim, diretor editorial do TenisBrasil
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
87
O TÊNIS NO BRASIL
0,8%
0,3%
da população brasileira joga tênis (cerca de 1,6 milhão de praticantes)
de quem pratica esporte começou jogando tênis (59,8% começam jogando futebol)
TÊNIS FEMININO
Mulheres representam pouco mais da metade dos praticantes
FAIXA ETÁRIA
1%
1,10%
15 e 19 anos
20 e 24 anos
1,80% 0,9%
25 e 34 anos
35 e 44 anos
>> faixas entre 45 e 54, 55 e 64 e 65 e 74 estão zeradas
competições internacionais são disputadas no Brasil (Rio Open, Brasil Open e WTA Florianópolis) Fonte: Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte, Ministério do Esporte)
88
Mídia Kit 2016
O universo parece pequeno, mas levando em conta uma população de 200 milhões de habitantes, os índices representam mais de 1,6 milhão de praticantes regulares. Sem contar os fãs que acompanham o esporte, mas não o praticam. “Existe agora um número maior de clínicas e escolas de tênis para crianças de até 13 anos. Esse fenômeno não existia antes (da Era Guga). Em São Paulo, o número de academias de tênis cresceu muito”, comenta Leandro Moraes, diretor de vendas, marketing e produtos da Asics do Brasil. Segundo o executivo, mesmo sem nenhum grande fenômeno brasileiro nas quadras, o tênis é um dos esportes mais rentáveis para a fabricante hoje. “Há quatro anos, nosso segundo mercado era o vôlei. Hoje, é o tênis. Ele é responsável por 5% a 6% do faturamento da empresa no País”, informa Moraes, ressaltando que as corridas de rua respondem por 85% da arrecadação da marca. Se não possui um grande nome, a atenção dos torcedores está espalhada por vários atletas. No início de agosto, Teliana Pereira atingiu a 48ª colocação do ranking mundial, após conquistar o título do WTA de Florianópolis. Ela é a terceira brasileira top 50 na história. Já no masculino, os melhores desempenhos do Brasil vêm sendo nos torneios de duplas. Marcelo Melo é o terceiro colocado na classificação da ATP, enquanto Bruno Soares figura no 15º lugar. Em simples, Thomaz Bellucci ocupa atualmente a 31ª posição do ranking. Já o carismático João Souza, o Feijão, a 88ª colocação. O interesse brotado nos tempos de Guga colhe frutos no momento atual. O Brasil hoje possui três competições de primeira linha, com destaque para o Rio Open, um evento da série ATP 500. É o maior torneio da América do Sul.
FONTES: Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte, Ministério do Esporte)
TÊNIS
Neste ano, a competição foi disputada em fevereiro, junto com o Carnaval, o que serviu para atrair um público adicional em visita ao Rio de Janeiro. A grande atração foi Rafael Nadal, cuja imagem foi usada para promover o torneio na tradicional festa carioca. Além da competição na capital fluminense, o País possui mais dois eventos internacionais: o Brasil Open, em São Paulo (masculino), e o WTA de Florianópolis (feminino). “Foi criado um mercado que continua concreto e crescendo, não nos dígitos da Era Guga, mas continua com potencial grande. A existência dos torneios ajudou a fomentar isso”, atesta Leandro Moraes, da Asics. Competições dessa importância dão visibilidade ao País em nível internacional, mesmo que os tenistas brasileiros não frequentem o topo do ranking. “O Rio Open é transmitido para mais de cem países, com imensa circulação de pessoas. Você tem nossos atletas expondo marcas. Enfim, tudo isso mostra que mercado de tênis não vive um boom, mas cresce de maneira constante”, analisa Moraes, da Asics. O número de eventos vem se mostrando suficiente para atrair mídia e anunciantes. O Rio Open possui patrocínio de empresas como Claro, Itaú, Correios, Peugeot, Samsung, Asics, Xerox e Embratel, entre outras, com diferentes níveis de propriedades e entregas. E, embora seja definido como um esporte de elite, voltado para as classes A e B, o tênis também pode ser usado para falar com públicos diversos. “O Rio Open, por exemplo, oferece dias com entrada gratuita,
FOI CRIADO UM MERCADO QUE CONTINUA CONCRETO E CRESCENDO, NÃO NOS DÍGITOS DA ERA GUGA, MAS CONTINUA COM POTENCIAL GRANDE. A EXISTÊNCIA DOS TORNEIOS AJUDOU A FOMENTAR ISSO” Leandro Moraes, diretor de vendas, produtos e marketing da Asics Brasil
atraindo muitos fãs, com a oportunidade de ver um ídolo ou um atleta de excelência de perto”, afirma Fernando Chacon, diretor executivo do Itaú Unibanco, empresa patrocinadora de vários projetos na modalidade, como o Instituto Tênis e o Circuito de Tênis Escolar e Universitário. O objetivo da empresa: aumentar a base dos praticantes de tênis e, dessa forma, popularizar o esporte no Brasil. Teliana Pereira, aliás, é um bom exemplo de como um cenário favorável, com projetos estruturados, pode ser um ímã de talentos. A pernambucana de Águas Belas (273 km do Recife) foi descoberta porque o pai, servente de pedreiro, trabalhou na construção de uma academia de tênis em Curitiba. A influência exercida por Guga, porém, ainda é importante. E é explorada para manter o tênis na cabeça das pessoas. “Ele transmite os valores que achamos importantes: determinação, disciplina e simplicidade”, conta Chacon, explicando o papel do ex-tenista como embaixador do
Itaú em suas diversas iniciativas na modalidade. Segundo torneio em importância no País, o Brasil Open contou, em sua última edição, com o apoio de companhias como Gillette, Claro, Audi, Correios, Azul, Corona Extra, Mapfre e Comgás. Torneio com menor orçamento, o WTA de Florianópolis é financiado por Correios, Estácio de Sá, Asics e Casillero del Diablo. Praticantes e fãs geram interesse de cobertura. E a modalidade conta com boa presença nas emissoras de TV por assinatura. O Rio Open é transmitido pelo SporTV, canal que também detém os direitos do Brasil Open, em parceria com o BandSports. Todos os torneios de Grand Slam (grupo das quatro principais competições do calendário do tênis) estão na TV fechada. O Torneio de Roland Garros, que popularizou Guga, é transmitido pelo BandSports. ESPN e SporTV dividem os direitos do Aberto dos Estados Unidos e de Wimbledon. Já o Aberto da Austrália é exclusividade da ESPN.
Confira nossos produtos relacionados à tênis.
Mídia Kit 2016
89
TÊNIS
Campos do Jordão
dias de eventos
VISIBILIDADE OLÍMPICA Em 2016, o tradicional torneio de Campos do Jordão, ganhará ainda mais destaque em ano olímpico. Com pontos para o ranking mundial e chancelado pela Federação Internacional de Tênis, atrai jogadores de nível internacional. É realizado no Tênis Clube de Campos do Jordão, no coração da cidade, e promete sacudir a temporada de inverno da cidade serrana. Sua marca não pode ficar de fora!
U$ 15 MIL de premiação
Este evento faz parte do Festival de Esporte de Campos do Jordão
90
Mídia Kit 2016
Riviera de São Lourenço
BELEZA E CHARME EM PLENO VERÃO
U$ 25 MIL de premiação
Riviera de São Lourenço ganha ainda mais beleza durante o Aberto de Tênis Feminino da Riviera. O torneio é realizado em janeiro, em pleno verão, em um dos pontos mais nobres e prestigiados do litoral norte paulista. Valido pela WTA, é destino obrigatório de grandes jogadoras em belas disputas. Vale pena ficar de olho!
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
91
VÔLEI
DESTAQUE PARA AS ESTRELAS E PRA VOCÊ!
Em pleno ano olímpico uma das modalidades mais vitoriosas do país movimentará Campos do Jordão. Um evento repleto de estrelas do vôlei masculino e feminino que ajudará sua marca a se destacar entre os melhores.
2
competições masculina e feminina
Campos do Jordão
+ 16 duplas no total
15
dias de eventos
Estes eventos fazem parte do Festival de Esporte de Campos do Jordão
92
Mídia Kit 2016
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
93
S K AT E
O SOBE E DESCE DO
SKATE
TV E ANUNCIANTES, QUE ERGUERAM A MODALIDADE AO TOPO COM EVENTOS DE PRIMEIRA LINHA, GUARDARAM A CARTEIRA, MAS O SKATE DÁ OS SEUS PULOS PARA DRIBLAR A CRISE POR BRUNO DORO
Sandro Dias, o Mineirinho, precisou subir e descer muito em sua rampa para se tornar seis vezes campeão mundial de skate vertical. Do mesmo jeito que a própria modalidade, que vive na rotina de sobe e desce no Brasil. Antes outsider, hoje mainstream, vive dias de baixa, sem grandes eventos no País e com perspectivas complicadas no cenário competitivo. Uma surpresa quando lembramos do cenário de quatro, cinco anos atrás. No começo da década, os X-Games e as olimpíadas dos esportes radicais da ESPN, por exemplo, tinham patrocinadores de peso, como marcas de carro ou refrigerante. O Rio de Janeiro recebia, anualmente, uma etapa do circuito mundial de skate vertical, bancada por uma gigante de telefonia. E São Paulo organizava uma etapa da Mega Rampa, o evento criado por Bob Burnquist que envolvia a descida de uma rampa de quase 30 metros de altura, graças ao patrocínio de empresas mul-
94
Mídia Kit 2016
tinacionais do ramo alimentício. Sem contar os números do mercado do skate no Brasil. Segundo uma pesquisa divulgada em 2014 pela SGI Europe (Sports Good Intelligence), em parceria com a Adventure Sports Fair (ASF) e a promotora alemã de eventos esportivos Ispo, o Brasil conta com 4 milhões de praticantes — a última referência sobre o tamanho da modalidade no País vinha de 2010, quando o Datafolha falava em 3,86 milhões de skatistas, profissionais ou amadores. O mercado movimenta mais de R$ 1 bilhão por ano com a venda de roupas e acessórios. Além disso, a modalidade é a terceira mais praticada por jovens do sexo masculino no Brasil. E o Diagnóstico do Esporte Brasileiro (Diesporte), divulgado pelo Ministério do Esporte em 2015, coloca a modalidade como uma das dez mais praticadas pelo público geral. Mesmo assim, o cenário, antes favorável, foi desmontado, pelo
QUEM GANHA BEM SÃO CINCO OU SEIS. TODOS OS OUTROS DEPENDEM DE RESULTADOS. SE VOCÊ VAI BEM EM UM TORNEIO, CONSEGUE BANCAR A VIAGEM PARA O PRÓXIMO” Cristiano Mateus, skatista e empresário
S K AT E
96
Mídia Kit 2016
O SKATE NO BRASIL Números mostram mercado consistente, mesmo sem estar no auge do que se arrecada no mercado mundial do skate vem do Brasil (cerca de R$ 300 milhões anuais)
Mercado que movimenta
R$ 1 bilhão por ano com venda de roupas e acessórios
R$ 40 bilhões por ano é a receita do setor calçadista no Brasil, incluindo a venda de sneakers, utilizados por skatistas
836
mil resultados
da busca "lojas de skate no Rio de Janeiro" no Google (São Paulo aparece em segundo lugar no Brasil, com 809 mil resultados)
R$ 100 milhões
foram movimentados em 2014 na feira URB, em São Paulo. Participaram 80 marcas e 5 mil lojistas de todo o Brasil
MODALIDADE MAIS PRATICADA POR JOVENS DO SEXO MASCULINO
FONTES: SGI Europe (Sports Good Intelligence); Adventure Sports Fair (ASF) ISPO; Datafolha; Ibope; Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte, Ministério do Esporte)
menos temporariamente. A ESPN acabou com os X-Games no Brasil, o circuito mundial de skate não vem mais ao País e a Mega Rampa aterrissou por aqui pela última vez em 2013. O que aconteceu? A resposta não é simples, mas passa muito pela proximidade de dois eventos gigantescos: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, no ano que vem, que concentraram demais receitas antes pulverizadas. A Rede Globo, por exemplo, limitou a exposição de eventos alternativos em seus pacotes comerciais. “Os esportes radicais, no Brasil, não tinham um projeto de marketing independente. Eram baseados nos pacotes da TV. Quando alguma coisa muda, os eventos não resistem. Não se criou uma estrutura para que eles bastassem como plataforma de divulgação”, analisa Amir Somoggi, especialista em marketing. “E, sem grandes eventos, o esporte como um todo acaba sendo prejudicado. Porque para ampliar o número de praticantes, você precisa do ídolo e da aproximação desse ídolo com o público. O Brasil perdeu esse último passo”, completa. O retrocesso momentâneo é mais visível por quem, de fato, faz parte do universo do skate. “O que acontece é que o mercado como um todo desaqueceu. Mas, até 2013, os grandes eventos apostavam nesse segmento. Os X-Games movimentavam algo em torno de US$ 8 milhões. A Mega Rampa, cerca de R$ 15 milhões. São cifras gigantes. E existem poucas grandes empresas de eventos que trabalham com o segmento de skate”, explica Paulo Anshowinhas, jornalista, empresário e recordista brasileiro de giros 360° de skate free style. O impacto provocado pela ausência da TV como parceira importante, aliado à consequente fuga de anunciantes de peso que deixaram de investir em uma mo-
OS ESPORTES RADICAIS, NO BRASIL, NÃO TINHAM UM PROJETO DE MARKETING INDEPENDENTE. ERAM BASEADOS NOS PACOTES DA TV. QUANDO ALGUMA COISA MUDA, OS EVENTOS NÃO RESISTEM. NÃO SE CRIOU UMA ESTRUTURA PARA QUE ELES BASTASSEM COMO PLATAFORMA DE DIVULGAÇÃO” Amir Somoggi, especialista em marketing dalidade que extrapola o esporte e que se consolidou como um estilo de vida que também agrega moda, música e comportamento, voltou a fazer o skate parecer algo que interessa só a quem anda de skate, um nicho de mercado. “Hoje, o skate é bancado principalmente pelos fabricantes de sneakers (tênis). O Nike Street League é um exemplo disso. A Vans tem um circuito latino-americano de vertical que faz etapas no Brasil. O mesmo acontece com a Adidas. Hoje, somadas à Red Bull, essas são essas marcas que mais investem no skate por aqui. Mas no exterior o cenário é diferente”, avisa Anshowinhas. Fora do Brasil, com uma estrutura mais consolidada e sem depender tanto do oscilante aporte financeiro da TV, o skate ainda conta com grandes empresas investindo pesado. Principalmente para se apropriar dos valores que o skate carrega, incluindo aí o lado radical e de lifestyle, facetas que ajudam a atrair gente que não consegue nem mesmo se equilibrar em cima do shape. A Kia, por exemplo, patrocina o circuito mundial de skate vertical. A Ford banca os X-Games. A Toyota patrocina atletas — um deles é o brasileiro Bob Burnquist, um dos skatistas mais bem pagos
3,86
milhões
de praticantes em 2010 (eram 3,2 mi em 2006 e 2,8 mi em 2002)
do planeta. A Hyundai do Brasil também já entrou no segmento: Sandro Dias foi um dos garotos-propaganda do lançamento de uma versão radical de um dos carros da montadora sul-coreana. A personalização do sucesso que o skate proporciona, aliás, é algo que ainda resiste por aqui. Duas brasileiras são exemplo. Karen Jonz, tricampeã mundial de skate vertical, mantém uma bem-sucedida grife própria. Letícia Bufoni, a número 1 do mundo no street, acabou de ganhar um ensaio sensual na revista da ESPN, nos EUA, e recém-estreou um programa no Canal Off.
Nem todos, porém, podem aproveitar isso. Com a falta de grandes eventos e com poucas grandes empresas investindo, a vida de atleta profissional no Brasil é dura. “Quem ganha bem são cinco ou seis. Todos os outros dependem de resultados. Se você vai bem em um torneio, consegue bancar a viagem para o próximo”, conta Cristiano Mateus, que hoje divide a vida de atleta com a de empresário: ele tem uma loja de skate movimentada em São Paulo, a Ultra Skate, onde também dá aulas. “Eu digo que passei 30 anos da minha vida de folga. Hoje, eu trabalho 70% do meu tempo e ando de skate 30%. Quando abri a loja, era o momento de fazer essa transição”, completa. Como ele, muita gente viu que o skate tem um universo paralelo, com ícones próprios e gente ganhando a vida de uma série de maneiras. Como no surfe, muitos fazem sucesso sem precisar competir, com vídeos de manobras novas, por exemplo. “Em campeonatos, só um ganha o primeiro lugar. Com esse cenário de vídeos, muita gente está ganhando muito bem. Está produzindo o próprio material, divulgando e se ligando a grandes marcas. É uma maneira legal, também, de olhar para o mercado”, completa Cristiano.
Confira nossos produtos relacionados à skate.
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
97
S K AT E
SKATURE
+5 MIL pessoas
ESPORTE. CULTURA. ESTILO DE VIDA.
Muita música, arte, esporte e manobras radicais. O Skature é um evento completo para quem é apaixonado pelo skate e para quem quer conhecer e aprender mais sobre este estilo de vida. Sua marca quer falar com um público jovem, “pra frente”, culto e moderno? Esse é o momento ideal.
São Paulo Modalidades: • Street • Vertical
Atividades • Campeonato amador • Demonstração de profissionais • Clínicas de skate • Exposição da arte pop e skate • DJ, Bebops
3ª
Oportunidade! É a maior modalidade praticada por jovens do sexo masculino + de 4 milhões de praticantes no País 98
Mídia Kit 2016
baixe o PDF deste conteúdo em www.nortemkt.com
Mídia Kit 2016
99
AT I VA Ç Ã O
SUA MARCA INTEGRADA A SEU PÚBLICO
baixe o PDF deste conteĂşdo em nortemktesportivo.com.br
MĂdia Kit 2016
101
MÍDIA
CONTEÚDO:
A PALAVRA DA VEZ (NO ESPORTE TAMBÉM)
ANUNCIANTES TÊM BUSCADO NOVAS ESTRATÉGIAS, COMO OFERECIMENTO DE SERVIÇOS EM PLATAFORMAS DE MÍDIA E PUBLICIDADE NATIVA, NOVA “QUERIDINHA” DO MERCADO EDITORIAL POR RENATO PEZOTTI
Em julho passado, a Forbes anunciou a expansão dos seus esforços de publicidade com uma ferramenta chamada BrandVoice, que permite que as empresas publiquem em seus sites conteúdos digitais com as mesmas ferramentas disponíveis por sua equipe editorial — sejam eles vídeos, infográficos, interações, textos e galerias de fotos —, oferecendo, assim, agilidade na distribuição da informação, sem intermediários. Já a SB Nation, plataforma colaborativa que conta com cerca de 300 sites de diversos esportes, se aliou à Nike em “First & Long”, uma série de 15 vídeos e chats entre as estrelas do futebol americano e seus fãs, que passaram de 1 milhão de visualizações. Iniciativas como o BrandVoice e o “First & Long” são conhecidas como peças de native advertising (ou publicidade nativa, que se adequa ao conteúdo já exibido pelo veículo), a bola da vez de redes
102
Mídia Kit 2016
como Facebook, Twitter e Snapchat e editores como New York Times, Huffington Post e Bloomberg, que já aproveitam esse tipo de iniciativa — chamadas de sponsored content em alguns veículos. Em velho e bom português, estamos falando de conteúdo. Diversas modalidades de content marketing (ou conteúdo de marca) têm surgido como opções para as companhias. Além de publieditoriais, que oferecem textos relevantes aos consumidores, os anunciantes têm buscado novas estratégias, como oferecimento de serviços em plataformas de mídia (páginas com reportagens especiais e vídeos tutoriais no YouTube, por exemplo), além do próprio native advertising e ações de real time marketing, iniciativas em redes sociais que aproveitam assuntos que estão em destaque na mídia. O mercado norte-americano é o que mais cresce na missão de conectar publicidade e informação.
Segundo a empresa de pesquisa eMarketer, a iniciativa arrematou US$ 3,2 bilhões em investimentos em 2014 — alta de 46% em relação a 2013. A Forbes, por exemplo, viu as novas ferramentas representarem cerca de 30% de sua receita de publicidade em 2014. Para 2015, a expectativa é que o native advertising gere algo superior aos US$ 4,2 bi. Enquanto a tendência se consolida nos EUA, no Brasil o mercado ainda não se ajustou, principalmente quando se avalia o atual momento das empresas de mídia, que acumulam demissões e mudam o modelo de negócios, muitas vezes abandonando seu carro-chefe, a produção de conteúdo. Essa mudança tem atingido em cheio as verbas de comunicação das empresas, que tentam alterar seus planos de marketing — e, assim, ganhar atenção do consumidor. Com isso, estratégias que valorizam o conteúdo da mensa-
gem a ser passada ao público-alvo — principalmente em eventos e no mundo digital — têm brilhado aos olhos dos anunciantes. Um estudo recente desenha bem a mudança de cenário para quem se dirige ao consumidor, principalmente quando o esporte se coloca como protagonista. A Trevisan Escola de Negócios analisou a relação entre as marcas mais lembradas do Top of Mind 2014, pesquisa realizada anualmente pela Folha de S.Paulo, e o esporte. O trabalho mostrou que vincular uma marca ao esporte tem forte impacto na mente dos brasileiros. Das 49 marcas vencedoras do prêmio, 29 delas (59%) realizaram de alguma forma uma ação de patrocínio esportivo. Segundo os números recentes do Ibope Media, o investimento no bolo publicitário chegou à marca de R$ 121 bilhões em 2014 — sendo 56% desse montante em TV aberta, principalmente por causa da Copa no Brasil. Agora, de olho nos Jogos Olímpicos de 2016, as marcas se viram para modalidades olímpicas e novamente iniciam suas ativações, notadamente e ainda, por anúncios na TV. Mas o modelo atual de patrocínio tem se esgotado. Seu uso deixou de focar apenas em um público restrito (ou de massa), a partir de exposição na mídia ou pela associação de valores à mar-
ca. Assim, os patrocínios passam a figurar como meio para implementar ações empresariais. Entre 2010 e 2012, segundo estudos da Nielsen, nada menos do que 8 mil marcas se associaram de alguma forma a algum esporte no Brasil. Porém, não basta patrocinar o evento. É preciso criar uma conexão com o consumidor. “Gerar entretenimento, prestar serviços, tornar a marca realmente importante dentro do universo das pessoas. Esse é o desafio dos anunciantes”, explica José Saad Neto, ex-triatleta e sócio-fundador da GoAd Media, startup dedicada à curadoria e produção de conteúdo para o mercado de comunicação. Ações isoladas já não fazem mais sucesso — e são, na verdade, perda de tempo. “O erro é não ter fôlego para aproveitar o patrocínio. Dependendo do propósito da marca com o evento, há a necessidade de se investir o mesmo valor com ativações — entenda-se, conteúdo”, explica Maurício Magalhães, presidente da Agência Tudo, especializada em eventos. As oportunidades estão aí. “Não há melhor momento para uma marca de tênis quando ele (consumidor) pretende buscar um guia para comprar um tênis novo. O consumidor-atleta está ali, mais receptivo a receber novas mensagens e reforçar o recall de marca”, lembra Saad.
O RETRATO DA NOVA FORMA DE FAZER MARKETING ESTÁ EXATAMENTE NESTE PONTO: GERAR ENGAJAMENTO POSITIVO PARA A MARCA COM CONTEÚDO REALMENTE RELEVANTE PARA O PÚBLICO-ALVO”
ESPORTE É CONTEÚDO
29 49 marcas das
vencedoras do Top of Mind 2014 realizaram de alguma forma uma ação de patrocínio esportivo ao longo do ano. Na categoria Copa do Mundo, as marcas mais lembradas foram: • 16,5% NIKE (fornecedora do uniforme da seleção brasileira) • 12% COCA-COLA (patrocinadora oficial) • 9% ADIDAS (patrocinadora oficial e marca da bola usada no torneio)
8 mil marcas aproximadamente se associaram ao esporte no Brasil entre 2010 e 2012
121
R$ bilhões foram investidos em publicidade no Brasil em 2014
José Saad Neto, sócio-fundador da GoAd Media
Mídia Kit 2016
103
MÍDIA
O MAIOR SITE DE ESPORTES
PARTICIPATIVOS DO PAÍS
calendário
sua foto
+ inscrições + resultados + myrun
{ 104
Mídia Kit 2016
treinamento
modalidades
canais
+ planilhas sob medida + ferramentas
+ corrida de rua + triathlon + ciclismo + natação + fitness
+ nutrição + saúde + galeria + vídeos
TUDO SOBRE CORRIDA DE RUA
TUDO SOBRE CICLISMO, TRIATHLON
VÍDEOS, COBERTURAS DE EVENTOS, TREINAMENTOS
1,5 milhão
Conectado com mais de
5 milhões de pessoas.
de cadastrados
3 milhões
São milhares de atletas amadores que buscam
de vistas únicas/mês
conteúdo diversificado.
11 milhões
Nossos portais garantem alto impacto e proximidade de
de pages views/mês
sua marca ao seu target.
40%
de audiência mobile
guia de produtos
Portal da educação física
Tribo skate
+ consultor do tênis + bikes + equipamentos
+ cursos + vagas + ciências + carreira ef + fitness
+ no no + no no + no no + no no + no no
CONSULTOR DO TÊNIS, BIKES E EQUIPAMENTOS EM GERAL
+ escolas + esportes + saúde e bem-estar + blogs
TUDO SOBRE O MERCADO DE EDUCAÇÃO FISICA
NECUPTATENDIS CONSENIMI, CORERSP ELIQUAEST, SI UT FUGIA AUT
Mídia Kit 2016
105
MÍDIA
MAIOR VISIBILIDADE E INTERAÇÃO PARA
SUA MARCA
Temos diversas possibilidades comerciais que aproximarão seus produtos de
um público qualificado.
Displays Diversos formatos em todas as plataformas e com alta visibilidade • Superbanner • DHTML • Arroba
106
Mídia Kit 2016
Native
Conteúdo
Maior impacto e visibilidade para sua marca dentro de um ambiente relevante ao seu produto.
O conteúdo customizado permite que sua marca se aproxime do seu público-alvo.
Redes Sociais As redes sociais expandem a divulgação de conteúdo e interagem ainda mais com seus consumidores.
Nossas mídias sociais aproximam e promovem a interação de nossas modalidades com os atletas e sua marca.
+ de 2
milhões
de seguidores
Mídia Kit 2016
107
MÍDIA
A MAIS IMPORTANTE
REVISTA DE RUNNING
DO BRASIL
Público-alvo Pessoas que adotam a corrida como estilo de vida e fonte de condicionamento físico.
DADOS DA REVISTA
50
mil de tiragem
11 edições no ano
68
% 25 a 45 anos
63
% homens
108
Mídia Kit 2016
PRINCIPAL REVISTA DE BIKE DO BRASIL
A PRIMEIRA REVISTA DE SKATE DO PAÍS A revista Tribo Skate há 25 anos acompanha a trajetória do skate, do marco “zero” ao sucesso que o segmento vem atingindo até hoje. E transmite aos leitores conceito, arte, música e toda a diversidade que o skate engloba. DADOS DA REVISTA
25
mil de tiragem Edição mensal de 25 anos existência
MOBILIDADE URBANA
MTB
Público-alvo Atletas amadores e entusiastas do mundo sobre duas rodas. Ciclistas têm relação de amor com sua bike, o esporte e seus ídolos.
ESTRADA
TRIATHLON
DADOS DA REVISTA
20
mil de tiragem
6 edições no ano
Mídia Kit 2016
109
MÍDIA
ACREDITAM NO ESPORTE!
Marca com redução entre 4 e 2 cm. Abaixo 2 cm sem slogan e redução minima 1,5 cm.
CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE
110
Mídia Kit 2016
Indo mais longe com vocĂŞ
Pantone BlackC C0 M0 Y0 K 100
Pantone 485C C0 M 100 Y 100 K0
MĂdia Kit 2016
111
MÍDIA
TABELAS DE VALORES
(EM REAIS)
O2
VO2 BIKE
TRIBO SKATE
48.800
44.000
30.250
91.140
80.800
60.500
DUPLA ABERTURA
104.200
93.900
34.000
4ª CAPA
70.500
63.500
38.000
1/2 PÁGINA
28.800
23.000
16.300
1/3 PÁGINA
21.700
19.800
9.400
REVISTAS PÁGINA SIMPLES PÁGINA DUPLA
ON-LINE DHTML SUPER/ARROBA cpm INTERVENÇÃO TOTAL
ATIVO
O2 POR MINUTO
PRÓLOGO
PORTAL DA EDUCACÃO FÍSICA
SITE TRIBO
6.300
6.300
3.300
3.300
6.300
115
115
115
115
115
20.200
20.200
11.500
11.500
20.200
97.700
30.000
MAILING cadastrados
900.600
EMAIL MKT
0,70
0,70
0,70
0,70
0,70
BANNER NEWS
0,35
0,35
0,35
0,35
0,35
112
Mídia Kit 2016
640.000 105.000
Máster
Apresentador
Patrocínio
Apoio
100%
90%
50%
30%
CORRIDAS DE RUA
480.700
347.800
191.000
69.500
CORRIDAS DE OBSTÁCULOS
480.700
347.800
191.000
69.500
CAMINHADAS
694.400
569.700
191.000
69.500
PASSEIO CICLÍSTICO
694.400
569.700
191.000
69.500
CICLISMO, MTB E TRIATHLON
417.800
284.300
158.400
45.600
TRAVESSIAS
417.800
284.300
158.400
45.600
FITNESS
417.800
284.300
158.400
45.600
VÔLEI
732.600
342.000
244.000
117.000
450.000
320.000
195.000
65.000
Boleiros SP | 6 etapas
1.500.000
450.000
75.000
Boleiros RJ | 4 etapas
1.050.000
315.000
52.500
EVENTOS
FUTEBOL
* por evento
FutCup
TÊNIS
814.000
380.000
271.000
130.000
SKATE
480.700
347.800
191.000
69.500
–
1.000.000
450.000
75.000
UNIVERSITÁRIOS
MÁSTER
100%
EXPOSIÇÃO DE MARCA
APRESENTADOR
90% 50%
PATROCÍCIO 30%
APOIO
Mídia Kit 2016
113
Coloque sua marca no coração de nossos heróis
11 2714-6195 nortemktesportivo.com.br