Resumo do livro:
TRAIN SMART Ensinando e treinando com inteligência. PARTE I Prepare-se para um treinamento perfeito
Os Cinco Pilares do Modelo de Treinamento Inteligente
1. Envolva Energizador e quebra-gelo, tem como propósito preparar mentalmente os participantes para o aprendizado e o objetivo de deixar-los ativos para reduzir distrações. 2. Contextualize Explica objetivos do treinamento. Perguntas freqüentes dos participantes: “1- por que estou aqui? 2- o que devo aprender? 3- De que forma essa informação é importante pra mim? E, 4Como esse novo conhecimento me beneficiará pessoal e profissionalmente?” (p. 5) 3. Explore Introduz aos participantes conceitos chaves, envolvendo-os neles, pois quando são estimulados em múltiplos níveis sua compreensão e capacidade de recordação crescem. 4. Interrogue Reforçar o aprendizado, uma sugestão é a facilitação do diálogo e discussão do assunto. Proporciona também ao treinador perceber os assuntos que foram internalizados e onde precisa de mais elaboração. 5. Reflita Refletir criando relações com metáforas, estórias; o que acarretara numa fixação melhor do treinamento. **Ver exemplo p. 6,7 e 8.
Os Tijolos e a Argamassa do Modelo de Treinamento Inteligente
Essa seção analisa cinco crenças (os tijolos) e examina cinco princípios-guias (a argamassa).
Os Tijolos do Modelo de Treinamento Inteligente 1. Ensine pessoas, não conteúdo “...o conteúdo significa muito pouco fora do contexto humano”. “...os aprendizes são pessoas e suas necessidades vêm em primeiro lugar. Somente quando isso é levado em consideração o treinamento pode, realmente, começar”. “não ensine às pessoas, ensine com elas” “Treinar com o grupo reconhece que o aprendizado é bilateral” (p. 10) 2. A consciência leva à escolha Talvez um dos papeis dos treinadores é “ajudar os participantes a tornarem-se conscientes de mais opções, padrões, potenciais e possibilidades” (p. 11). “a resposta de alguém aos sentir-se engabelado ou controlado é o ressentimento, enquanto que a resposta comum à experiência de ter escolha e controle é sentir-se dono e com responsabilidade pessoal” (p.11). Embora fornecer escolhas pareça não ser uma boa idéia, traz uma mistura de liberdade e responsabilidade e torna o ambiente mais dinâmico.
3. Aprendizagem + Divertimento = Retenção “...as emoções têm um efeito significativo na nossa capacidade de lembrar” (p.11).
“...muitos do fatores que contribuem para uma sala de treinamento eficaz – expressão pessoal, conexão humana, interação significativa, senso de segurança emocional, respeito mútuo etc – são também fatores que contribuem para o senso se satisfação pessoal” (p. 12). 4. A aplicação é tudo Os participantes precisam saber aplicar o novo conhecimento à sua situação particular. “Exercício em pequenos grupos, jogos, estudos de caso, desafio e role-plays são exemplos de maneiras pelas quais os participantes podem aplicar o conteúdo às suas vidas” (p. 12). Quando tais interações são facilitadas permite a real compreensão de como usar o novo conhecimento. 5. As estórias são poderosas Pode-se escolher entre piadas, artigos, experiências pessoais, lendas folclóricas, musicas, etc. O fato é que as estórias nos ensinam sobre o mundo em que vivemos “desencadeando emoções, conectando o inconsciente e estimulando imagens que facilitam a lembrança” (p. 13).
A Argamassa do Modelo de Treinamento Inteligente 1. Crista da onda Quando o participante aumenta a capacidade de tirar informações úteis de instruções que lhe foi repassada é melhor mudar o foco para uma mudança de ritmo que reforce o interesse e a sua atenção. Para isso o treinador precisa ser um observador e ouvinte habilidoso. Deve se perguntar ,qual é o nível de som na sala? É hora de uma mudança de ritmo? Etc. “O treinador eficaz é responsável pelas ondas de interesse geradas na sala; ele as observa e faz os ajustes apropriados” (p. 15). Adultos prestam atenção em um novo assunto por no máximo 15 min. Existe a tendência de ser esquecidas informações apresentadas no meio de uma aula. 2. Perspectivas e contextos criam significados “Sem um contexto, os participantes, criteriosamente, decidem que a atividade é irrelevante e voltam sua atenção para outro lugar” (p. 17). “A perspectiva propiciou, com sucesso, o significado” (p. 17) 3. Faça-o inesquecível Contar estórias e engajar emoções; acróstico e acrônimo; musicas. Tudo fica mais fácil de lembrar quando damos pistas ao cérebro. “Pedir aos participantes para ensinar ou conduzir partes do treinamento é uma técnica altamente eficaz para melhorar a capacidade de lembrar” e” Um ambiente de treinamento com riso, alegria e celebração é um grande formador de memórias”. (p. 18) 4. Loops abertos “é qualquer afirmação, ação, dispositivo visual ou outro evento que dê aos participantes a informação prévia do que esta por vir...são usados para evocar curiosidade e suspense” (p.19) “qualquer evento que desperte antecipação pode servir como um loop aberto”, eles criam “uma dinâmica que os participantes acham irresistível” (p.20) O loop aberto “nos alerta para o que está por vir e para o seu valor potencial. Com essa perspectiva, os participantes estão agora mais focalizados para receber a nova informação e lembrar dela...quando um loop é aberto, você tem que, eventualmente, fechá-lo” (p21).
5. Vá direto ao ponto O acréscimo de informações desnecessária / irrelevantes acabam assustando e desmotivando os participantes que ficam intimidados com o treinamento. **Ver exemplo na p.23-26
PARTE II
Conceitos-chave para um treinamento mais inteligente
Conceitos-chave
1. Reconhecimento O que é? Uma forma de feedback e uma técnica para ajudar os participantes a obterem sucesso. Por que é importante? O treinador que reconhece os esforços encoraja os participantes. Como incorporar “Os treinadores que contam com múltiplas formas de encorajamento, evocam maiores níveis de resposta nos participantes... o encorajamento deve ser genuíno focalizando nos esforços específicos e feito frequentemente” Auto-reconhecimento Fazer um questionário com os participantes deixando claro que é um feedback (se for reconhecido como prova o seu poder de reconhecimento pode ser minimizado) para os participantes descobrirem seus pontos fortes e fracos e aumentando a sua compreensão. Reconhecimento pelo colega “encoraje os participantes a reconhecerem os outros por sua contribuições do ao grupo.” “Depois de completar uma atividade...encorajar os participantes a reverem o trabalho um do outro e a identificarem seus aspectos positivos” (p.31) Reconhecimento físico Uma boa maneira é a pratica high-five‟s (um gesto de saudação, uma pessoa com a palma da mão bate na palma da mão de outra pessoa) Quando usar Não só nos casos de excelência mas também em pequenos sucesso, independente do resultado o esforço já é louvável e caso o encorajamento seja constante a grande tendência de se chegar à maestria. Quando não usar “Fazê-lo em excesso pode reduzir o impacto dessa técnica” (p.32) ***ver exemplo p.33
2. Zonas e Pontes O que é Técnica usada para guiar humor, o estado interno e os estados de prontidão para aprender. “Pontes podem ser construídas através de alterações intencionais de tom de voz e gestos, à medida quer o treinador se movimenta entre diferentes zonas” (p.34) Pode ser usada pelo treinador pelo menos 3 zonas 1ª zona: a mais próxima do quadro ou flip-chat; é a zona de preleção. Quando você se movimenta para esse local, os participantes sabem que novas informações serão apresentadas e que é hora de focar a atenção. 2ª zona: mais próxima da audiência, é a zona da facilitação. Facilita a interação com os participantes e entre eles, usada também para fazer ou responder perguntas, quando você se descola para esta zona um nível diferente de interação é esperado. 3ªzona: ainda mais próxima da audiência ou no meio dela, é a zona de direção ou instrução. À medida que você se movimenta entre eles é um bom momento para dar instruções ou mobilizar os participantes.
Por que é importante
Cria um clima construtivo e focalizado, desencadeia emoções positivas, promove transações suaves de uma tarefa a outra alem de engajar mais os participantes. “um ambiente moderadamente previsível dá um senso de segurança” (p.35) Como incorporar “Facilitar a sensação de relaxamento e segurança emocional no inicio do treinamento...procure usar a zona de facilitação” “Estabeleça sua zonas logo no inicio do workshop e use-as de maneira consistente...use cada uma pelo menos três vezes” “faça a transição suave e casual de uma zona para a outra” (p.36) Quando usar No começo da aula, mudança na maneira de aprender, fechamento da aula, ao dar importantes instruções, apresentar um ponto muito importante, solicitar a participação da audiência. Quando não usar Evitar usar inconscientemente , “Quando um treinador vagueia de forma inconsciente na sala entre as zonas, ele dá aos participantes permissão de vaguear (mentalmente) também”. (p.37) ***ver exemplo p.37-38
3. Níveis de conforto O que é “Prestar atenção às necessidades físicas e emocionais dos participantes durante as atividades que requeiram interação um com o outro” (p.39) Por que é importante Para criar um vinculo de confiança, senso de relaxamento permitindo estender os limites do treinamento. Como incorporar Não forçar os participantes a participar; Estabeleça as regras e dê uma visão geral antes de iniciar as atividades; Todos devem sempre ser incluídos; Comece com atividades suaves e progrida à medida que a confiança for se estabelecendo; reserve tempo para comentários; Crie oportunidades para diálogos; Se algo errado acontecer reconheça e peça desculpas. Quando usar Durante atividades em grupos; Em momentos críticos. Quando não usar Quando a necessidade dos participantes passarem por momentos de tensão e sensações corporais (medo, ansiedade) ***ver exemplo p.42-43
4. Finalização da tarefa O que é Treinadores eficazes promovem a finalização da tarefa antes de passarem a outro tópico , pois, o cérebro necessita de uma pausa para tal transição.
Por que é importante
Para passar sem muita interferência ou dificuldade pelo processo de aprendizagem. “Quando apresentar um exercício ou atividade sempre explique quais são as expectativas de tempo e o que os participantes devem fazer quando terminarem e qual será o próximo item da agenda”. (p.45) Como incorporar “Escrever em uma ou duas palavras sucintas os principais objetivos do exercício” (p.45); Focalizar na sensação de realização, Verbalizar que houve progresso; reservar pelo menos 10% do tempo para o fechamento; Antes de iniciar uma nova atividade certificar que a anterior foi concluída com sucesso; Preparar os participantes para o que vem a frente. Quando usar Depois de quase todas as sessões de aprendizagem; antes de iniciar um novo tópico. Quando não usar Não dar muita informação em tempo limitado; Pessoas têm velocidades diferentes, respeite dando tempo adequado para a maioria realizar a tarefa *** ver exemplo p.48-49
5. Contraste O que é “Predisposição do cérebro humano de identificar os elementos diferentes no ambiente” ; “As diferenças poder ser baseadas em cor, movimento, textura, som...” (p. 50) Por que é importante Por ser um método de chamar a atenção para as idéias principais, aliada a repetição proporciona ainda melhores resultados. Como incorporar Usá-lo também para criar um ambiente diferenciado; Mudar a postura física dos participantes (em certos momentos pedir para eles ouvirem as instruções em pé, por exemplo); Levar o grupo para fora, outros locais; diminuir as luzes para criar um ambiente reflexivo; Juntar musica, cor e movimento. Quando usar Quando houver ou quiser enfatizar um ponto chave. Quando não usar Quando usada em exagero perde sua eficácia, por isso deve-se tomar atenção para usar esse recurso propositalmente em informações consideradas imperativas. ***ver exemplo p.52
6. Direções precisas O que é Um elemento básico no processo de aprendizagem, dar direções é dar instruções precisas. Por que é importante Para direcionar o os participantes com clareza. Como incorporar A instrução deve ser congruente com a mensagem; Ser breve, preciso e especifico; Dê uma instrução de cada vez; espere a atenção de todos antes de dar uma instrução importante; module seu tom de voz, linguagem corporal; Faça contato visual; vá a „zona‟ apropriada para instruções;
Quando usar A cada etapa do processo para dar mais impacto.
Quando não usar Durante atividades que exijam concentração pois poderá distrair, frustrar os participantes; ***ver exemplo p.57-58
7. Distribuição de recursos O que é É relacionada ao tempo; o treinador inteligente eleva esse tempo não produtivo colocando por exemplo um toque de novidade. Por que é importante Quando o processo de distribuição dura mais de 30 segundos o treinador pode perder a atenção do participante, portanto mantenha-os ocupados. Como incorporar Na p. 60-61 o autor expõe cinco maneiras/exemplos Quando usar Quando os participantes ficarem muito tempo parados. “Uma mudança de estado física e mental é recomendada a cada 15 ou 20 minutos” (p.61) Quando não usar Após uma aprendizagem mais energética, ou de ritmo muito rápido. ***ver exemplo p.62
8. Ensine com as pessoas de pé O que é “É uma técnica que reforça a percepção, tirando os participantes de seus assentos e colocando-os de pé” (p.63) Por que é importante Manter-se sentado por longos períodos tem efeito sedativo que ocasiona em diminuição de atenção. Como incorporar Faça um breve alongamento, exercício de respiração; (outras dicas podem ser encontradas na p. 64) Quando usar A qualquer hora durante o treinamento, recomendável a cada 30 minutos aproximadamente. Quando não usar Em provas, elaboração de um artigo, longas leituras. ***ver exemplo p.65-66
9. Avaliação dos participantes
O que é “É uma técnica pela qual o treinador faz perguntas em linguagem adequada para envolver os participantes e, ao mesmo tempo, minimizar o risco emocional” (p.67) Por que é importante Para substituir o sentimento medo que o ambiente de aprendizagem traz para muitas pessoas por familiarização. Valorizar e reconhecê-los pelo que podem contribuir, eliminando o medo de parecer ridículo diante do grupo. Como incorporar Reconheça as experiências individuais; Faça perguntas em relação a objetivos de aprendizagem; Faça perguntas que incentive os participantes a falarem de si e suas experiências; Pense em que informações precisa obter antes de realizar essas perguntas. Quando usar Logo no inicio, importante também para recuperar o foco após a distração dos treinandos, determinar o nível de disposição, revitalizar um grupo passivo. Quando não usar Em demasia da a sensação de manipulação e pode se tornar improdutiva. Ter cuidado quanto o tempo é limitado para não fazer perguntas muito abertas ou respostas especificas. ***ver exemplo p.70
10. Tempo adequando para responder O que é “Reconhece que o cérebro humano necessita de tempo adequado para mudar a marcha entre diferentes tarefas mentais como ouvir e verbalizar” (p.71) Por que é importante “O processo de pensamento em si vital para um aprendizado significativo e uma memorização de longo prazo, encoraje-o” (p.72) Como incorporar Peça um resumo do que ouviram e aprenderam nos últimos 10 minutos; Dê há eles 15 minutos para escreverem sobre qualquer tópico (pensamento, perguntas...). Quando usar “É especialmente importante quebrar grandes segmentos de aprendizagem com atividades que requeiram uma mudança de foco mental” (p.73) facilite a interação dos participantes, a discussão em pequenos grupos e um período de perguntas e respostas. Quando não usar Tempo adequado é algo relativo por isso deve-se ler corretamente a audiência de todos os participantes. ***ver exemplo p.74
11. Especificação do modo da resposta O que é Especificar a maneira de como deseja a resposta por exemplo “levante a mão se você esta pronto para começar” (p.75), pois “quando nosso cérebro esta preocupado com o como responder a uma questão, nossa resposta verbal pode ser hesitante” (p.75)
Por que é importante
Quando é dada a orientação o participante não segue o principio de que é mais seguro não responder do que responder errado. Como incorporar Algumas comparações na p. 76 Quando usar Logo no inicio e também para aquecer grupos novos. Quando não usar Quando são básicas ou quando o padrão já foi estabelecido. ***ver exemplo p.78
12. Padronização das interações O que é Uma maneira de aumentar o dialogo entre o grupo. Baseia-se em três componentes: Faça perguntas e/ou de instruções; Elucide os detalhes ou dê exemplos; Repita a pergunta ou a instrução original. Por que é importante É uma grande ferramenta para se ensinar adultos. “Os principais fatores que contribuem para uma discussão produtiva incluem: compreensão básica do tópico a ser discutido; compreensão precisa da linha de pensamento do treinador; compreensão do objetivo geral da discussão” (p.80) Como incorporar Padronizar as interações de maneira concisa; repetir pergunta original; incluir um rationale a tarefa. Quando usar Quando estiver dando instruções a um grupo de discussão ou iniciando uma atividade que você deseje participação ativa. Quando não usar Desnecessário em caso de instruções curtas e explicitas. ***ver exemplo p.82-83
13. Gerenciamento de interrupções O que é “Existem pessoas que querem chamar a atenção neste caso a chave é reconhecer e encontra uma maneira produtiva de lidar com essas pessoas antes que elas roubem a cena” (p.84), uma técnica é criar um espaço onde os treinandos possam compartilhar experiências, e serem o centro das atenções por alguns instantes. Por que é importante “O treinador inteligente mantém o controle do grupo com a mão suave mas ao mesmo tempo forte” (p.85) Como incorporar Dizer como será o treinamento e seu desenvolvimento e como eles podem contribuir; Dê a oportunidade de se familiarizarem; distúrbios são sinais de que é bom partir a outra atividade; tenha como objetivo manter o controle do grupo e não de um individuo; “sempre confronte comentários que firam os outros...lide diretamente com o individuo com firmeza e peça-lhe que
pare de fazer comentários ofensivos sobre os outros na sua presença. Se ele não obedecer, convide-o a abandonar o treinamento” (p.87) Quando usar Talvez os comentários não perturbem o treinador mas aos participantes sim, por isso é importante não os ignorar. Quando não usar Não ser controlador nem desencorajar o humor alegre, pois a risada é uma boa maneira de quebrar a tensão. ***ver exemplo p.88-89
14. Tomar nota com criatividade O que é É uma maneira de reforçar a memória, otimizar a aprendizagem, pois junta a informação com a criatividade, encorajando conexões através dos dois hemisférios cerebrais. Por que é importante Por que o modo tradicional coloca o cérebro em modo desordenado, já com os mapas mentais os conceitos ficam muito mais fáceis de serem lembrados por usarem imagens, idéias, cores, etc. Como incorporar Forneça material apropriado para os participantes elaborarem seus mapas mentais; Faça pausas, a cada 15 minutos de alguns instantes para os participantes revisarem a matéria e fazer perguntas; Crie seu próprio mapa menta; encoraje-os a compartilharem seus mapas mentas. Quando usar Quando um novo tópico é apresentado. Quando não usar Durante um exercício que envolva participação ativa ou uma discussão. ***ver exemplo p.93-94
15. Linguagem alvo O que é “é uma técnica de comunicação que enfatiza a linguagem positiva e maximiza a chance de haver uma boa interação entre o treinador e os participantes”, “adquira o habita de fazer solicitações de uma forma cooperativa, usando termos positivos e linguagem diplomática” (p.95) Por que é importante Pois gera um senso de sinceridade, concentração, foco e principalmente o desejo de seguir a sua orientação. Como incorporar Alguns exemplos e comentários são encontrados na p.96-97 Quando usar Quando o objetivo for „ligar‟ os treinandos. “é uma boa idéia ser tão diplomático e gentil quanto possível ao trabalhar pela primeira vez com um grupo” (p. 97)
Quando não usar Em ambientes rigorosos, como escola militar, ou em situações de perigo e de emergência. ***ver exemplo p.98
16. Não diga, envolva, O que é É um principio fundamental mas pouco utilizado. É comprovado que quando uma pessoa esta envolvida num processo de aprendizagem “a informação é codificada ao longo de muitas vias de memória – física, mental e emocional –” (p.99) que resulta numa aprendizagem e memorização melhor. Por que é importante Porque há mais chances “de refletir sobre a aprendizagem e analisá-la de vários ângulos, codificando, assim, a informação mais profundamente na memória de longo prazo” (p.99) Como incorporar Fazer pausas com regularidade e perguntar o que eles pensam ser os pontos-chave; Dê a eles a oportunidade da experimentação; Realize role-plays, esquetes, pantomimas e outros jogos; Envolve-los fisicamente. Quando usar Deve ser considerada como uma norma. “as aberturas e fechamentos representam momentos críticos no processo de treinamento” (p. 101) Quando não usar Deve-se encontrar um ponto de equilíbrio entre apresentação de conteúdo e aprendizagem ativa. ***ver exemplo p.102-103
17. Assumir responsabilidade O que é É o valor que o participante obtêm ao ser incluído na tomada de decisão, isso faz com que ele sinta que sua opinião tem importância. É muito importante que os treinadores transmitam respeito pelas experiências dos outros e pelo próprio processo colaborativo. Por que é importante Motiva o progresso, “Quando se sentem valorizados, tendem a aceitar mais responsabilidade pelas condições em torno deles... se envolvem e são recompensados por isso” (p. 105) Como incorporar Enfatizar em palavras e ações; Valorizar a contribuição; fazer o grupo criar sua própria lista de regras; Convide-os para facilitar uma parte do treinamento; solicite o ponto de vista dos participantes. Quando usar Estabelecido no inicio e reforçado no decorrer do treinamento. Quando não usar Não é necessário envolve-los em todas as tomadas de decisão. ***ver exemplo p.107
18. Pausa entre os recursos O que é “necessidade de um período de tempo livre de outros estímulos para organizar os dados visuais novos que estão chegando. Quanto mais novo e mais complexo for o material, mais tempo será necessário” (p. 108) Por que é importante Para o participante não se desligar, confundir, estressar... aumentando o prazer de aprender e a compreensão por exemplo. Como incorporar Explicar o conceito antes de entregar o material de apoio; “enquanto você faz uma pausa, respira profundamente e pensa M.E.P.E.: Mostrar, Esperar, Pedir, Explicar.” (p. 109); Dê tempo adicional quando usar o retroprojetor; Quando usar “adquira o habito de sempre fazer pausas ao utilizar recursos visuais. O tempo de pausa pode variar, mas a pratica, por si mesma, deve ser usada regularmente.” (p. 110) Quando não usar Não já necessidade de uma longa pausa quando o material é de revisão de algum tópico, ou imagens não complicadas. ***ver exemplo p.111
19. Pressionar e descontrair O que é “Pressionando consegue-se o foco intenso necessário para a aquisição de novas informações. Descontraindo obtém-se o subseqüente período de descanso que aumenta a consolidação do novo material e permite a difusão da tensão física e mental” (p. 112) Por que é importante Para criar um senso dinâmico e equilibrado de movimento no ambiente de treinamento. “o esforço mental continuo não é bom para a aprendizagem” (p. 112) Como incorporar “quanto mais complexo ou novo for o material, mais frequentemente você vai querer incorporar atividades que descontraiam” (p. 113); “Exercícios de visualização ou brainstorm geralmente constituem uma atividade de contração” (p. 114) Quando usar Quebrar cada período de 20minutos de contração com algum exercício de descontração Quando não usar “Desequilíbrios temporários não são ruins, eles podem induzir um moderado nível de estresse que impulsiona a aprendizagem e aumenta a retenção” (p. 114) *** ver exemplo p.115
20. Linguagem corporal com propósito O que é Nosso corpo e gestos falam muito, é uma ferramenta que o treinador tem para dar apoio a apresentação através de interação nas pistas verbais e físicas e ajudar a manter a atenção dos participantes.
Por que é importante Reflete nossos pensamentos e sentimentos inconscientes. “Quanto mais honesta uma pessoa for com ela mesma e com os outros, mais sua linguagem corporal, naturalmente, refletira sua mensagem verbal” (p.117). Como incorporar Ver um videotape de si mesmo e identificar os gestos que apóiam ou não seu treinamento; pratique a apresentação em frente ao espelho; A imobilidade completa também chama a atenção dos participantes; Demonstre a transição visualmente quando passar de tópico. Quando usar O objetivo é usá-lo a todo momento. Quando não usar Nem toda frase, palavra, sentença exigem um gesto para enfatizá-la. Cuidar também para não exagerar. ***ver exemplo p.119
21. Variações do campo visual O que é “É a visão total que uma pessoa tem de um ponto de observação particular” (p.120), consiste em facilitar o participante a ter uma visão geral do ambiente, quadro de avisos, teto, paredes... Por que é importante A mudança de campos visuais cria níveis mais altos de memorização e concentração. “Se eles experienciam periféricos interessantes, relevantes e novos, as chances são que sua concentração permaneça focalizada na aprendizagem que esta acontecendo” (p.121). Como incorporar “Torne-se mais consciente das mudanças no seu campo de visão e como os vários ambientes impactam sua mente”; “propicie atividades que requeiram vários arranjos na sala”; “tenha apoios visuais em cada área da sala”; “Mude periodicamente, a direção da qual você esta fazendo a apresentação” (p.122)
Quando usar Prepare a sala antes do treinamento iniciar, espalhando pôsteres e outros recursos visuais. Quando não usar Ao invés do treinador preparar a sala ele pode sugerir que os participantes façam isso. Lembre-se que o objetivo é dar apoio e não atrapalhar a aprendizagem. ***ver exemplo p.124-125
22. Itálicos vocais O que é É a formula baseada em três conceitos onde a nova aprendizagem será apoiada: “(1) dar tempo para os participantes compreenderem novos termos; (2) enfatizar termos novos com mudança de volume e tom de voz; e (3) repetir os termos novos varias vezes.” (p.126) Por que é importante Para internalizar termos não-familiares, pra serem relembrados. Quando se torna um habito usar itálicos vocais o cérebro é alertado a ouvir estimulado no processo de aprender.
Como incorporar Fazer anotações de conceitos potencialmente não familiares; Acentuar novos termos e com pausas e mudanças vocais; Monitore sua audiência para sinais de frustração. Quando usar Quando o conteúdo é um território desconhecido pela audiência. “Pergunte-se quão familiar é a media dos participantes com relação a esse conteúdo. Então prossiga de acordo com o que detectou, fazendo ajustes” (p.128) Quando não usar “A palavra chave é adaptar a velocidade da sua apresentação ao nível de compreensão da media dos participantes” (p.128) ***ver exemplo p.128-129
23. Importância da música O que é Uma ferramenta potencialmente eficaz por facilitar a mudança de estado mente/corpo. Tem efeito físico, emocional e psicológico. Por que é importante “Por poder construir conexões sócias, aumentar a tomada de consciência e promover sensação de segurança... induz a estados energizados e relaxados” (p.130) Como incorporar Para energizar toque um ritmo rápido; Para acalmar toque um ritmo lento; Para focalizar use uma musica inspirada na natureza. Quando usar Antes de começar toque uma musica que encoraje; durante atividades de transição ou quebra de estado uma musica animada; durante discussões em pequenos grupos musica suave, sem letra; encerramento uma musica que inspire e tenha uma mensagem. Quando não usar Durantes testes, períodos de apresentação com conteúdos pesados e exercícios que exijam concentração intensa. ***ver exemplo p.133-134
24. Direcionar a atenção O que é Pode ser considerado o mais importante objetivo subjacente de qualquer treinador. Muito importante também é a habilidade de recapturar a atenção. “este conceito propõe que o treinador facilite transições suaves de uma tarefa de aprendizagem para a próxima, convidando os participantes com pistas verbais e não-verbais a mudarem, gradualmente, seu foco para a próxima atividade” (p.135) Por que é importante “Particularmente importante num ambiente altamente interativo onde o plano de treinamento pede mudanças freqüentes... variedade no modo de aprendizagem é altamente benéfica para o aproveitamento”(135) Como incorporar
Incluir um tempo preciso e uma pista para a conclusão; Fazer pedidos em vez de demandas; Usar um tom de voz um pouco mais alto para recuperar a atenção; fazer uma ponte do antigo para o novo tópico.
Quando usar: “Para ser eficaz, você precisa planejar de antemão para estar o tempo todo um passo à frente dos participantes” (p.137) Quando não usar “Evitar concluir antecipadamente, envolvidos”(p.138)
principalmente
se
os
participantes
estiverem
***ver exemplo p.138
25. Especificidade verbal O que é “É um conceito que reflete o valor de comunicar detalhes exatos em linguagem precisa para maximizar a compreensão. O detalhe bem, definido ajuda o cérebro a traduzir o conteúdo em imagens concretas fáceis de entender, que pintam um quadro nítido nos olhos da mente... é importante usar uma linguagem positiva e precisa na troca de informações” (p.139) Por que é importante É sempre importante utilizar bem a oportunidade. “Um aprendizado novo é sempre acompanhado pelo sentimento de frustração e estresse” (p.139) qualquer ação para melhorar esse quadro é benéfico. Como incorporar Usar linguagem positiva em vez de negativa; Evitar jargões; Evitar linguagem vaga sem propósito; acrescentar maior significado ao conteúdo; Evitar linguagem que potencialmente possa desrespeitar certos grupos (religião, idade); Utilize toso os sentidos, usando palavras coloridas por exemplo. Quando usar Sempre que possível, mas especialmente em casos de feedback e instruções. Quando não usar Termos amplos e abstratos algumas vezes são benéficos, alem disso o uso de palavras negativas pode ajudar a enfatizar pontos-chaves através de comparação, por exemplo. ***ver exemplo p.142-143 Apresentação de seis parábolas p.147-154 Lista de verificação do treinamento inteligente p. 155-157
Allen, Rich (Richard) Train smart: ensinando e treinando com inteligência / Rich Allen; tradução de Jairo Mancilha. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.