The Edgytor - 11 edition

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11th EDITION | PARTEY! EDITOR-IN-CHIEF | CREATIVE DIRECTOR VIKKIGÓIS

ART DIRECTOR RENATO BODEMAN PHOTO DIRECTOR GUSTAVO CHAMS INFO CONTATO@THEEDGYTOR.COM AUTHORS ANA DEEKE ANA LUNA ANANDA DECKIJ BESOCIETY MGT CARLA MIRANDA CHARLES WARREN DENILSON PRATA FELIPE POLITANO

GUSTAVO CHAMS LUCAS MAIA MARIANI VENANCIO RAFAEL DARDES RENATO BODEMAN RONALD LUV STANISLAV MIRONOV TATO BELLINE VIKKI GÓIS CREATOR VIKKI GÓIS FORMER FOUNDERS VIKKI GÓIS & THAIS STEPHAN

A THE EDGYTOR ® É PRIMEIRA REVISTA COLABORATIVA ONLINE BRASILEIRA SOBRE MODA, LIFESTYLE, RELACIONAMENTOS E BELEZA. INSPIRADA NO JEITO GONZO DE FAZER JORNALISMO, CONTAMOS COM UM TIME (EM CRESCIMENTO) DE JORNALISTAS, STYLISTS, FOTÓGRAFOS, MODELOS, BEAUTY ARTISTS, SEXPERTS, ENTUSIASTAS POR ARTE, MÚSICA, MODA, VIAGENS E GASTRONOMIA, QUE AMA CRIAR E DISSEMINAR CONTEÚDO DE QUALIDADE, RELATANDO EXPERIÊNCIA E CONHECIMENTO NOS CAMPOS QUE SOMOS MAIS APAIXONADOS. GET EDGY & JOIN US! PARA SABER COMO SE TORNAR UM COLABORADOR, ENVIE UM EMAIL PARA EDITIONS@THEEDGYTOR.COM All rights reserved @2014-2015 The Edgytor | The Edgytor Magazine | Viviane de Góis Ferreira A reprodução e/ou distribuição sem permissão é proibida, hunty!


IT’S OUR PARTY!

Vikki Góis

A festa é nossa, mas todos vocês estão convidados a adentrar esse universo edgy que nós criamos, recriamos, continuamos e continuaremos construindo. Demorou sim, mas a edição de aniversário saiu e vem com muitas novidades nesse ano que está só começando (#querdizer). Pra dar aquele kick off, que tal a nossa cara nova? A Ana Luna chegou com tudo para dar uma força no time de design e reprojetou a revista IN-T-E-I-RA com nosso art diretor, Renato Bodeman, pra deixar todos com água na boca de tanto edginess. Outro grande destaque é o editorial especial de capa feito em parceria com o time beSocietyMg, que foi absolutamente incrível na construção e criação desse cover shoot deslumbrante, regado a confetes, cupcakes, a presença de Mari Calazan & Goan Fragoso (praticamente patrimônio histórico fabuloso da revista), e o retorno do olhar magnífico de Ronald Luv (que assinou nosso primeiro editorial autoral pra revista o ano passado). Hold on, que tem mais! Tem Alaska 5000 (from the planet Glamtron & not Thunderfuck anymore), em entrevista exclusiva pra The Edgytor, o pussy power de Carmit Bachar - nossa Pussycat Doll favorita – e todos os editoriais e textos especiais trazidos pelos nossos colaboradores incríveis, que sempre marcam presença nas páginas desse projeto tão especial, que cresce a cada dia. Are you ready? Because we are!

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EDGYTOR’S LETTER colaboradores dekonstruktion cover girl wishlist open your heart tank girl tokiko murakami é #edgy edgy on a budget a cor do ano spotted vomitando sentimentos the reverie project entrevista: alaska 5000 up on the edge homofobia É RESULTADO DA FALTA DE INFORM a vida passa e a gente nem vê the pretty reckless all the cool kids vim para revirar sua vida entrevista: carmit bachar


MAÇÃO

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Ana Luna

Editorial Design

Carla Miranda

Fashion Collab

Ana Deeke

Fashion Collab

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Denilson Prata

Fashion Collab

Charles Warren

Photographer

COLABO

Felipe Politano

Bearded Oprah & Lifestyle Collab


Mariani Venancio

Gustavo Chams

Relationship Advisor

Photo Director

Lucas Maia

Fashion Collab

Tato Bodeman Art Director

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Ronald Luv

Photographer

Stanislav Mironov Photographer

Tato Belline

Photographer

Vikki Gรณis

Editor-in-Chief & Creative Director


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fotografia RAPHAEL DARDES stylist BEATRIZ VIEIRA beauty THIAGO MANDU modelo AMANDA PASQUALLI [WAY]

O que é edgy na sua percepção? Foi exatamente isto que perguntamos ao fotógrafo Rafael Dardes, que respondeu à altura com editorial super gráfico fotografado na primeira vila operária da cidade de São Paulo, no Belém. Confira!


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Blusa Acervo Saia Bobstore Camisa Unak Bota Acervo

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Blusa Bobstore Calรงa MyBasic Jaqueta Riachuelo Bota Acervo

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Cropped Top Riachuelo Calรงa Unak Sapato Tabita Colar Acervo

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Vestido Unak Jaqueta Riachuelo Coturno Acervo Colar Acervo

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Top Mob Calรงa Riachuelo Casaco Unak Sapato Schutz Colar Acervo


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Vestido Reserva Natural Trench Coach Acervo Bota Tabita Colar Acervo

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COVER GIRL É muita purpurina! 2015 Ê ano de relembrar e celebrar. Com carisma, originalidade, coragem e talento, quatro importantes feitos que se consagraram cultural e socialmente, comemoram aniversårio. Por Ana Deeke


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Se você ainda não assistiu a Paris Is Burning, este deve ser um dos primeiros filmes na sua lista “para assistir” de 2015. O documentário de Jennie Livingston completa 25 anos de lançamento e, apesar das tolas críticas negativas que recebeu, o ganhador de diversos prêmios é obra primordial da cultura (à época, extremamente underground) dos bailes de Drag Queen de Nova Iorque. Livre para todas as “orientações”, deveria ser “filme obrigatório”, porque os preconceitos são - no mínimo - atenuados quando se conhece o outro lado. A obra mostra

o universo dos concursos e competições, dos desfiles aos lip synchs, vocabulário próprio, reading e estilo de dança vogue. Para Jennie, é um microcosmo que reflete o macrocosmo. É sobre a influência da mídia e sua indústria que nos faz querer cada vez mais; é sobre pessoas que lidam com muito contra elas, mas que aprenderam a viver com sabedora, dignidade e energia - algo intrínseco a todos. É um documentário que, acima de tudo, fala sobre a sobrevivência na nossa louca sociedade. Três drag queens viajando em um ônibus pelo deserto australiano.

Você está ouvindo mentalmente “I Will Survive”? Priscilla, A Rainha do Deserto (The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert), de Stephan Elliott, faz 20 anos também (espero que pelo menos este você já tenha assistido!). A atuação dos três atores principais (Terence Stamp, Hugo Weaving e Guy Pearce) surpreendeu o público e a crítica, principalmente por serem conhecidos por outros papéis de temáticas muito diferentes. Divulgando o cinema australiano e, principalmente, colocando em evidência a causa LGBTTT, o filme de orçamento modesto


(apenas 3 milhões de dólares), arrecadou expressivos 30 milhões e ainda foi o vencedor do Oscar de Melhor Figurino. Em 2006 estreou, também na Austrália, sua adaptação como musical nos teatros e já passou inclusive pela Broadway. Mas a maior celebração fica por conta dos 20 anos da primeira campanha que o ator e drag queen (realeza máxima), RuPaul, fez para a M.A.C. – e, na verdade, a primeiríssima publicidade da marca - esta que também comemora aniversário, completando 30 anos de existência. A empresa canadense, lançada em 1985 como “Makeup Art Cosmetics” (M.A.C.), foi criada pelo dono de salão Frank Angelo e por Frank Toskan, maquiador e fotógrafo. Toskan estava insatisfeito com os materiais disponíveis no mercado e, então, começou a fabricá-los sozinho. Começou com pincéis e, quando conheceu Angelo nos anos 70, decidiram trabalhar juntos no desenvolvimento de uma linha de cosméticos própria para sessões de fotografias e profissionais da indústria criativa de modo geral. Chegaram a, literalmente, cozinhar o primeiro batom, batizado de Flamingo.

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A primeira loja nos EUA foi aberta no West Village - NY, situada numa área que era o epicentro de uma trágica epidemia de AIDS. Assim, a chegada da M.A.C. trouxe uma boa dose de cores e otimismo que a comunidade precisava.

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Logo, se tornou hot spot para drag queens, pessoas alternativas e excêntricas. Sempre com uma cabeça muito aberta quanto à diversidade, seus fundadores decidiram contratar belezas não convencionais para trabalhar na loja. Seu time de funcionários contava com homens, mulheres, cabelos coloridos, piercings e tatuagens. A M.A.C. inovou também com uma cosmetologia para “All Skins, All Tones.”. Segundo Toskan, tudo ser tão igual nos produtos e nas linhas de maquiagem, mesmo que de diferentes marcas, não respeitava a escolha pessoal ou senso de individualidade de ninguém. Inovaram também por criar uma linha de profissional para profissional. Em 1994, a M.A.C. foi a primeira player da indústria de cosméticos a lançar um produto para arrecadar dinheiro na luta contra a AIDS, por meio do fundo M.A.C. AIDS Fund. Vendo a AIDS levar muitos de seus amigos, mesmo nos primeiros anos dos negócios, ainda no Canadá, os Franks sentiram que essa era uma maneira de dar de volta à comunida-

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de que os ajudou a crescer e tornarse uma das maiores linhas de maquiagem já inventadas. A partir daí, foi lançado o batom VIVA GLAM - de cor vermelha, cor símbolo mundial da luta contra a AIDS/HIV. VIVA GLAM foi o primeiro produto a ser anunciado, a ter publicidade, da M.A.C., justamente com o objetivo de chamar a atenção para a causa. Da mesma forma, seria a primeira vez que a M.A.C. teria uma figura, um rosto, uma pessoa, associada a sua marca. A primeira M.A.C. Girl. A personalidade da M.A.C. é cosmopolita, inovadora, irreverente e original. Seu lema é maquiagem para “All Ages, All Races, All Sexes”, mostrando-se assim uma empresa de base artística, dedicada ao bem estar das pessoas e à realização do Individual; uma marca com atitude e que transparece ser acessível a todos. Com todas essas características, a campanha VIVA GLAM não podia “passar em branco”. Para o debut, chamaram uma estrela única que possui estas mesmas qualidades da M.A.C. e, que segundo a pró-

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pria marca, não era apenas mais um rostinho bonito e sim uma pessoa cheia de significados: RuPaul. Perfect match. “Pucker up, Buttercup. It’s VIVA GLAM time. M.A.C. VIVA GLAM time.”. Foi assim que RuPaul abriu, em 1995, um evento canadense

para arrecadar fundos para a luta contra a AIDS - o Fashion Cares. Descendo uma longa e espiralada escadaria, acompanhado lado a lado por dois batons vermelhos em tamanho humano, desfilou graciosamente pela passarela ao som de sua música House of Love, vestindo body vermelho, botas de cano longo vermelhas e a famosa peruca loira

volumosa. Modesto, com carinho e orgulho, admirou a plateia antes de anunciar: “Meu nome é RuPaul, o primeiro rosto da M.A.C. cosméticos.”. Desde criança, Ru se arrumava e treinava comerciais em frente ao espelho. “I am the M.A.C. girl, hello. They realized no one on the planet wears as much makeup as I do.”, disse na época.


A campanha fez um sucesso estrondoso e RuPaul viajou pelos EUA promovendo a causa. Ru ainda assinou um contrato de modelo da marca, tornando-se assim a primeira drag queen modelo, digo, supermodel of the world. RuPaul marcou o início da ilustre história dos porta-vozes do

VIVA GLAM e das propagandas de uma forma que nenhum outro antes havia feito. Junto da M.A.C., com originalidade, irreverência e inovação, criou uma nova forma de anunciar, mudando diversas convenções de publicidade que existiam na época. Falaram de AIDS com humor, capricho e glamour, mesmo sendo um as-

sunto delicado, temido por muitos e importantíssimo a ser tratado. Geraram novas definições de beleza feminina. Até hoje, 100% do valor das vendas do VIVA GLAM vão para o fundo. A M.A.C. foi considerada “a coisa mais sensacional a vir do Canadá” e, com todas essas qualidades, tendo Mama Ru como a primeira M.A.C. Girl, não é difícil ver o por quê.

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WISHLIST 36

It’s my party and I dream if I want you Por Denilson Prata


2015 chegou e o Carnaval já se foi. Do outro lado da Sapucaí chega a The Edgytor assoprando as velinhas e inaugurando mais um ano que promete ser cheio de memes, matérias caprichadas no balacobaco e muito #glamazon. Esperto que sou, já preparei minha wish list (ansiedade demais para esperar de novo até dezembro) com anseios, pedidos e promessas que se forem realizados, com certeza vão deixar nossa vida com a cara da riqueza. Bora provar? Encostou, contraiu... Mas afinal, o que teve nessa minha cartinha? Sinceramente, na moda pedi que a partir deste mês tenhamos um espírito fashion muito mais carregado no tipo Regina Casé do que no tipo Amaury Jr; que nossas semanas de moda realmente tragam algo to die for e menos my eyes are burning; que as “Forevers 13” da vida cheguem ao Brasil com um precinho justo e não com ares de prêtà-porter de luxo (incluindo lojas no Jardim com inaugurações dignas de concept store); que os casacos tortos e mal costurados vindos da China não cheguem com um bilhetinho escrito com sangue dizendo “J’adore”.

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Torci para que as grandes “maisons” continuem olhando para a moda das ruas em vez de estampar logotipos luxuosos até em latas de lixo; que essas mesmas grifes apostem cada vez mais suas fichas na arte e apoiem grandes centros culturais, na contramão dos espaços culturais que só querem atrair o povo da moda. Torci também para que os “promovogues” fiquem escassos nas grandes revistas e que boas reportagens virem o prato principal de toda reunião de pauta. Que as pequenas publicações cresçam a passos gigantescos e brilhem nos olhos da crítica internacional (que infelizmente dá mais valor ao trabalho desses brasileiros sonhadores do que os próprios grupos publishers brasileiros). Que o RuPaul compre uma cobertura em Bonito e que ve-

nha dar o ar da graça no Brasil every fucking month. Que o tesouro daqui seja valorizado em terras tupiniquins e depois vire notícia lá e que a novidade que surgir lá fora não chegue defasada aqui. Na economia, solicitei humildemente que a moeda gringa não se comporte como o primo gordo e rico, e que as doletas, dilminhas e eurinhos sejam parceiros em todo almoço de domingo (#fail). Ainda envolvendo dinheiro, torço para que as grandes companhias aéreas cometam “pequenas” trocas de preços em passagens para os mais lindos destinos, tudo a preço de banana nanica (a banana prata anda muito inflacionada!), e que o hábito de viajar se torne tão comum para o brasileiro como declarar imposto de renda e comprar panetone (também inflacionado) no final do ano. Que o ano passe rápido e que as estreias da Marvel para 2016 cheguem logo, mas sem decepcionar os fãs; que seja possível fazer intercâmbio cultural sem a burocracia de chegar no Irã com dinamites na mala de mão. Que os bancos para doação de sangue tenham mais filas que INSS em dia de pagamento do 13º e que RuPaul’s Drag Race passe no sábado depois da novela. Na TV gringa, torço para que as grandes séries sejam renovadas, ao mesmo tempo em que novas apostas causem arrepios já no episódio piloto. Que o bom conteúdo saia do poder dos assinantes e entrem na casa dos ribeirinhos pela porta da frente. Já quase terminando, pedi para que 2015 destrua de vez toda a produção de renda em degradê e que os creiços parem com a glorificação do whey protein. Anotou tudo? Feminilidade? Check! Realness? Check! Bom faro para o que é Edgy? Check! Love RuPaul? Check! Pronto, desse jeito 2015 vai entrar fácil fácil. Eike susto...

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Existe algo libertador quando nos entregamos de mente, corpo e alma. Inspirado em Open Your Heart, da musa edgy e rainha da música pop, Madonna, o fotógrafo Tato Belline fotografou editorial de mesmo nome para as páginas da The Edgytor, mostrando – em sua concepção – o que é edgy e incrivelmente sexy. Let yourself go!


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Colar Francesca Romana Diana


Vestido Arte Sacrea

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Vestido Arte Sacrea

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Colar Francesca Romana Diana


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Vestido Arte Sacrea


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Vestido Fleche D’or


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Tank girl Por Carla Miranda A coleção de Pre-fall da House of Holland é colorida, exagerada, trashy (no melhor sentido) e parece ter saído da Tókio dos anos 80 - ou do blog da Hirari Ikeda . Você pode se perder um pouco no conjunto de plumas, estampas, pop art, brilho e cores extravagantes, mas não tem como negar: em algum nível, a coleção parece funcionar. O resultado da mistura merece alguns pontos no quesito de inovação, desde que é tudo muito diferente do Pre-fall que a marca lançou em 2014. As cores fortes e o estilo despojado - que são características da grife estavam presentes, mas ainda num

molde comportadinho, clássico. Agora, vemos uma imagem muito mais jovem, edgy e um pouco punkish. Não podia ser melhor. Segundo Henry Holland, em entrevista para o site style.com , a coleção pode ser vista como a visão dele da garota asiática misturada com a personagem Tank Girl - pra quem não conhece, é uma personagem de quadrinhos bem anarquista, atrapalhada, badass e rebelde, que vive num mundo pós-apocalíptico. A coleção é um a inspiração maravilhosa pra quem quer tocar 2015 num ritmo colorido, kitsch e ousado. Quem tá dentro?!


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Tokiko Murakami é #Edgy 56

Por Denilson Prata What’s #Edgy for me? Pense em uma campanha com inspiração no surrealismo de René Magritte combinado ao minimalismo chic da moda japonesa. Pois bem, essa é campanha de primavera/ verão da designer japonesa Tokiko Murakami. Tokiko mora em Tóquio, mas conseguiu conciliar a agenda (e o fuso horário) para falar com a The Edgytor em uma breve conversa sobre carreira, hobbies, fast fashion, comércio de moda e até sobre o Brasil. Bora lá? Tokiko nasceu em Tóquio e sempre se interessou por desenho e criação. Aos 16 anos, já era fã do trabalho de Rei kawakubo e Issey Miyake, e decidiu comprar uma máquina de costura para criar alguns materiais inspirados nos grandes estilistas japoneses. Anos depois, já adulta e graduada pelo Bunka Fashion College - de Tóquio, a jovem foi para Londres para se pós-graduar na renomada St Martins. A mudança deu certo e Tokiko recebeu o convite do estilista turco Hussein Chalayan para trabalhar como assistente de estilo em sua grife. “Foi um período muito importante, pois basicamente tudo o que faço, aprendi e aperfeiçoei com o trabalho


de anos com o Hussein, e sempre uso toda minha experiência adquirida nestes anos de trabalho na maison”, declarou Tokiko. Hussein Chalayan traz muitos elementos geométricos em suas coleções e é conhecido por ser um artista em estudo de proporção do corpo. Além da marca homônima, o estilista que nasceu em Chipre também comanda a equipe criativa da Vionnet, uma das Maison de alta costura mais tradicionais da moda francesa. Do trabalho com Hussein vieram as técnicas de costura e o aperfeiçoamento no design de moda. Contudo, Tokiko declara que seu estilo é simples e básico, mas que ela é fascinada por coisas “nada convencionais”, atemporais e feitas com qualidade. De volta a Tóquio, em 2013 a jovem abriu sua marca homônima e ganhou destaque na plataforma Not Just Label (NJAL), conhecida por dar suporte e exposição para que novos nomes da moda contemporânea mostrem suas criações e alcem voos maiores. A coleção de primavera verão 2015, batizada de “Beginning of Beginning” é a segunda aposta da plataforma na estilista, que além das fotos das peças também traz um perfil com informações sobre a carreira e sobre a formação da designer. A Vogue Japão não ficou atrás e incluiu a brand na lista das apostas de 2014. Meses depois, em tempos de #normcore tão defendido pelas grandes revistas de moda, as criações da japonesa ganharam adeptas. Quando questionada sobre o estilo da grife, Tokiko comenta que suas criações são minimalistas e possuem forte dose de elementos masculinos, tudo feito para mulheres independentes.

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Para este ano, a estilista comenta que planeja abrir um e-commerce, pois no momento todos os interessados nas peças de sua marca só podem fazer encomendas no próprio site da label. “Sou japonesa e por isso resolvi fixar minha marca aqui no meu país”, explica a estilista. Ainda falando de centros de produção, a designer comenta sobre a importância de Londres em sua formação e diz que não pode negar a influência que a cidade tem sobre meu pensamento

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e sobre seu trabalho, principalmente por ser uma cidade totalmente cosmopolita e cheia de diferentes culturas. Sobre fast fashion, ela comenta que está estudando o mercado para conhecer de perto todo o processo de concorrência e sobre a produção de moda em massa. Os temas das coleções apresentadas por Tokiko sempre giram em torno de elementos pensados para uma mulher independente, feminina e forte. “São peças que mulheres como Georgia O’keeffe, Pina Bausch e Frida Kahlo...”, suas grandes ídolas, “[...] poderiam usar sem

nenhum receio”, completa. A coleção Beginning of Beginning, por exemplo, teve inspiração em sonhos de verão somados a características da pintura de René Magritte, um dos principais pintores surrealistas da história. “Eu encontrei muitos traços do que é fora da realidade com o que o Magritte pintava em seus quadros, por isso resolvi trabalhar em cima disso. É o começo do começo, uma coisa que existe, mas está fora da realidade”, explica a designer. Sua terceira coleção será lançada em março, na semana de moda do Japão, e Tokiko afirma que tem planos de levar as peças para

desfiles e no exterior.

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Além de ser estilista, Tokiko também trabalha com produção gráfica para sua marca e ama viajar pelo mundo. Quando questionada se conhece algo da cultura e moda do Brasil, a designer comenta que sabe pouco do país, mas que imagina que “tudo é muito forte e colorido, com pessoas bonitas e com belíssimas proporções de corpo”. Essa proporção mágica de corpo pode até estar meio longe da nossa realidade, mas o sucesso de Tokiko não deve demorar muito para bater em nossa porta. Os fãs do #normcore agradecem.

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EDGY ON A BUDGET Por Carla Miranda

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Quando penso sobre o conceito de edgy na moda, logo vem à minha cabeça aquele feeling de algo inovador, ousado e bossy. No entanto, sendo fã da “filosofia” de vida edgy, arriscaria dizer que o termo foi muito desvirtuado pela indústria e hoje é expresso por muitos fashionistas por meio do poder de adquirir tudo aquilo que as marcas mais criativas lançam em cada coleção, algo que, acredito eu, não ser para muitos. Problematizando isso, temos que pensar: é possível ser e se manter edgy com um orçamento não tão avantajado e sem ter que fazer compras todo mês? Pensando que ser edgy não é só uma questão de ter o poder de adquirir as últimas tendências, mas também de coordená-las, ter paciência pra caçar peças, adaptar ao seu estilo pessoal e as suas vivências - criando um resultado original e avant -, posso responder que sim. Então aqui segue algumas das minhas dicas pessoais pra você se manter edgy on a budget:

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Scott ou VFiles? Mantenha-as como inspiração! Apesar da maioria das peças ser extremamente única, dá pra achar coisas parecidas: aquele suéter do Mickey Mouse - da coleção da Opening Ceremony, que custa 120U$ -, por exemplo, dá pra achar um similar na F21 por menos da metade do preço. Tenha paciência: “Nada nos assombra mais do que as coisas que não compramos.” Não me lembro de onde é essa frase, mas ela pode se adequar a este item. Por mais que você não tenha grana de imediato, é preciso entender o valor do design.

Leva tempo e pesquisa, mas - se você realmente se identificou com algo nada te impede de parar de gastar em fast fashion e juntar aqueles quinhentos pra comprar aquela peça que te completa no final do ano. Depois de definir suas marcas ou designers favoritos, que passam um conceito que faça seus olhos brilharem, fica mais fácil escolher. Visite sites como o The Hunt e Where to Get it: estes são dois sites que promovem a caçada a itens que as pessoas viram no Facebook, Tumblr, Instagram ou em looks de celebridades, mas que muita gente

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Defina seus itens-chave: quais são suas cores favoritas? Prefere estampa geométrica, étnica ou floral? Tênis ou salto? Qual é a sua década favorita? O segredo aqui é investir de forma inteligente. Vale mais comprar algo que traduza seu estilo de vida, pois ser edgy é – diria que 80% do tempo – expressar sua originalidade. Defina suas marcas favoritas: gosta de babar nas coleções do Jeremy

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VALE O CLIQUE


não sabe onde comprar. Além de ser uma ótima maneira de treinar seu olhar edgy, muitas vezes as pessoas postam itens similares com valores mais acessíveis, além do fato de serem sites internacionais com trends que ainda não chegaram a terras brazucas. Se você ainda não adquiriu o hábito de comprar em sites internacionais, é bom trabalhar nesse quesito, pois muitas vezes eles têm itens maravilhosos que custam menos do que você pode imaginar. Go: www.thehunt.com / www.wheretoget.it Adote peças “second-hand”: pode parecer surreal, mas ainda conheço várias pessoas que têm essa ideia de que roupa de brechó é roupa de gente falecida, brega e/ou fora de época. Se você tem alguma dessas opiniões na cabeça, garanto que se deixar o preconceito com usados de lado, você com certeza andará algumas casas em relação ao seu estilo pessoal. Ainda que não existam brechós bons na sua cidade, nada te impede de desconstruir as peças totalmente. Uma das coisas que faço muito é pegar uma peça boa, desenho uma versão do que ela poderia se transformar, corro atrás dos materiais para a execução e, é claro, levo na costureira quando necessário. Do it yourself, baby!

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A COR DO ANO Get inspired! Por Carla Miranda

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Todo final de ano rola aquele fuzuê entre designers, estilistas, compradores, jornalistas e outros em torno da cor do ano lançada pelo Pantone Color Institute. Desta vez, como todo mundo sabe, a cor de 2015 é a Marsala, definida pela Pantone como "um terroso e robusto vermelho", o que é uma boa notícia pra quem adorou a tendência do Burgundy e uma quase má notícia pra quem ama um pouco de exagero à la color block.

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Marsala, que tem nome de um vinho, é uma cor fechada que chama a elegância, o clássico e, talvez, até o recatado. Por outro lado, não deixa de ser versátil pra quem prefere ousar, pois sua tonalidade terrosa também pode ser adaptada aos estilos boho, folk e até vintage (olar, anos 30). Anyway, todos nós sabemos que a tendência só fica legal quando ela encarna nosso estilo pessoal, então fizemos um apanhado de imagens de inspiração pra todos os gostos e bolsos. Get inspired!

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All them models gonna hate us: pelas ruas de NYC, as lentes de Charles Warren capturaram o melhor do mix de outono/inverno durante a Mercedes Benz Fashion Week. Sem desgrudar das telas da TE, delicie-se com o charme irresistível da Big Apple.

FOTÓGRAFO Charles Warren STYLIST Gabrielle Swan HAIR STYLIST Kiyo Igarashi BEAUTY ARTIST Mia Yang MANICURE Kana Kishita ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA Nick Mourgue PRODUTORAS DE MODA Tess Garcia, Adriana Yunis & Isabella Benavides


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Top & Shorts Heather Lawton TĂŞnis Alejandro Ingelmo Colar Miriam Haskell Colar (worn as belt) Miriam Haskell ChapĂŠu Acervo

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BiquíniLenny Lenny Niemeyer Biquíni Niemeyer Sandálias Alejandro Ingelmo Sandálias Alejandro Ingelmo Gola & Earmuffs Heather Lawton Gola & Earmuffs Heather Lawton Pulseiras Miriam Haskell Pulseiras Miriam Haskell Anel (top) Miriam Haskell Anel (top) Miriam Haskell Anel (bottom) Robert Lee Morris

Anel (bottom) Robert Lee Morris

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Biquíni Lenny Niemeyer Sandália Alejandro Ingelmo Fur cuffs Heather Lawton Colar Robert Lee Morris

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Jaqueta Heather Lawton Biquíni Lenny Niemeyer Sandálias Alejandro Ingelmo Colar AESA


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Jaqueta Heather Lawton Biquíni Lenny Niemeyer Sweater Heather Lawton Chapéu Heather Lawton Óculos Moscot Colares, Bracelete & Anel Robert Lee Morris


museus.gov.br

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VOMITANDO SENTIMENTOS Por Ana Deeke


81 O que poderia ser mais EDGY do que ser uma octogenária, estar na ativa e ter seu trabalho associado a adjetivos como “incomum” e “marginal”? Essa é Eli Heil, artista plástica catarinense que junto com o MASC, Museu de Arte de Santa Catarina, montou uma exposição para contar, por meio de suas pinturas, seus 52 anos de carreira e comemorar 85 anos de idade. Estão expostas 180 obras, agrupadas por décadas, para mostrar as diferenças entre os períodos. Nos anos 2000, por exemplo, desenvolveu trabalhos em 09x12cm - chegando assim a cerca de 2000 peças; em contrapartida, 3 painéis inéditos para o público, produzidos entre 2003 e 2008, possuem grandes dimensões - dois de 22 metros e outro de 32 metros. Infelizmente, suas esculturas e instalações não foram incluídas na exposição. Eli começou a pintar somente aos 33 anos. Doente, recebeu a visita de um irmão que a presenteou com um quadro. Dali ela pensou


floripacult.com

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que aquilo poderia fazer. Mas não o fez igual. Com uma arte instintiva, desenvolveu cerca de 200 técnicas. Usou diferentes superfícies, como tampas de vasos sanitários, saltos de sapatos, rolos de papel higiênico, e até teceu fios elétricos com vassouras. Tudo isso numa época em que a ideia de “reciclar” não existia. Diz de sua produção, “Vômitos de Criações” e “Expulsão de Seres Amorfos de Dentro de si, num Parto Colorido”, seu trabalho único, classificado como “Arte Incomum” na 16ª Bienal de Artes de São Paulo (1981), o que a projetou dentro e

fora do Brasil. Só na França, já expôs em mostras individuais mais de 40 vezes. Inquieta e espontânea, sua arte não está vinculada a nenhuma corrente artística; manteve-se fiel ao seu imaginário, alheia a arte do passado e presente, sem adotar conceitos atuais. Voluntariamente enclausurada em seu Mundo Ovo, assistiu a incorporação da arte “outsider” ao universo da arte contemporânea. O Mundo Ovo surgiu já que o ovo é símbolo de vida e Eli diz estar “grávida de monstrinhos”. Sabendo que é uma “animadora”, que dá vida e alma a seres fantásticos,

disse: “Quero ser a mulher humilde, gerando seres e mais seres para a continuação da espécie Arte...”. Seu espaço físico, ateliê e espaço para exibição permanente (Museu O Mundo Ovo de Eli Heil) foi inaugurado em 1987, às margens da rodovia de Florianópolis que dá acesso às praias do Norte da Ilha. O emblema do museu é o Anjo Pássaro, escultura em cimento colorido com mais de cinco metros de altura - em uma de suas visões ele sobrevoou seu telhado com um barulho estrondoso - feito fiel ao que estava em sua mente. Com cores saturadas, formas curvas,


nardiventura.com.br

representação em grande maioria de seres híbridos de humanos, animais e seres mitológicos, sua obra já foi considerada como primitiva, no sentido de uma estética não erudita ligada a temas do imaginário popular. Da argila ao tecido, da madeira ao plástico derretido, Eli tem a arte como sinônimo de autoexpressão. Em 2000, publicou seu livro de poemas e desenhos, Vomitando Sentimentos. Pintora, desenhista, ceramista, escultora, tapeceira e poeta, transpõe imediatamente suas emoções para a matéria e, como ela mesma diz, “não me interessa se está certo ou errado”. maykellro.blogspot.com

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APOIO


85 O Projeto Reverie é uma galeria independente de arte sob curadoria e ideialização de Gustavo Chams. Abraçada pela THE EDGYTOR e apoiado pela galeria de artistas PROJETO GOELA. Pelos sites de arte BLCKMNDSM, MARMITA CULTURAL e MAPA DAS ARTES. O Reverie surge para dar um espaço para artistas emergentes e novos talentos nas artes visuais e na poesia ou prosa poética, pois

todos os envolvidos acreditam que a melhor forma de promover o avanço cultural em nossa sociedade é por meio da valorização de novos talentos na arte. O projeto inciou com a abertura de um espaço na THE EDGYTOR para prestigiar dois artistas a cada edição - um visual e outro literário - que terão uma de suas obras expostas junto com uma minibiografia de seus trabalhos.

Os artistas plásticos que forem selecionados para o Reverie passarão também pela avaliação de um grupo de curadores e poderão receber um convite para ingressarem ao grupo de artistas do PROJETO GOELA. ‘Reverie, do antigo francês, significa sonhoetambéméonomedeumapeça solo de piano de Claude Debussy, que inspirou esta iniciativa.’


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87 Ri Zu é um ilustrador e fine artist cursando bacharelado em Ilustração na Rhode Island School of Design (RISD). É especializado numa variedade de mídias 2D, de guache a carvão e, seu trabalho, aborda o tema do desenvolvimento emocional como um jovem e sua cascata influência nas experiências sociais. Suas ilustrações exploram a correlação entre eventos psicológicos e suas consequências emocionais. Atmospheres 38 x 50, carvão vegetal e Conté em papel -----------------------------------------Contato: rzu@risd.edu 6479659997


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Por Felipe Politano Classy, sassy e sempre usando unhas. Essa é Alaska 5000, do planeta Glamtron, que tivemos o prazer de entrevistar. A rainha está na não tão curta lista de favoritas do reality show RuPaul’s Drag Race e é conhecida por ser uma das mais amáveis e divertidas performers do bando. Quando esteve no Brasil para nos encantar com sua arte, nós tivemos um bate-papo para conhecê-la ainda melhor. Aqui está o que o nosso colaborador, Felipe Politano - também conhecido como o nosso oficial drag consultant -, apenas tinha que perguntar. Gag away: Você tem viajado por todo o mundo nos últimos tempos; você ainda consegue conhecer os lugares que visita? Conseguiu ter um gostinho do Brasil (ou dos brasileiros) desta vez?

Muitas vezes eu só consigo ver o aeroporto, o hotel e o local aonde eu vou performar. Mas isso é bom para mim, porque, se estivesse visitando uma cidade por lazer, seria bem provável que eu acabasse em um show de drag mais cedo ou mais tarde anyway. Foi maravilhoso poder conhecer meus fãs brasileiros eles são tão dedicados e entusiastas e generosos. Foi como o Natal. Eu amo vocês. Onde mais gostaria de performar? Onde jamais voltaria? E onde você teria mais medo de se apresentar? Eu pude ir a lugares incríveis e voltaria a cada um deles. Eu quero ir para Dubai, Japão e Coreia do Sul. E talvez o Panamá, de onde a Serena Cha Cha é. Well, você fica conhecendo um monte de queens locais durante os meet & greets e também nos basti-

dores devido aos números de abertura. Você tem algo para compartilhar sobre as drags brasileiras que conheceu, quanto ao estilo e nível de profissionalismo? As queens brasileiras são sickening! As ruivas são muito impressionantes. Eu estou encantadocom a bunda da Chloe Tambourine. Você evoluiu muito o seu estilo, desde Drag Race, em direção a um look ainda mais feminino, real e, ouso dizer, refinado. Você acredita que é uma evolução natural do seutrabalho, ou tem algo a ver com mudanças mais profundas, mais subjetivas na sua persona? Quando você se veste muito de drag, aprende mais e tenta coisas novas para manter isso divertido e interessante pra si mesmo. Então eu só avanço ao que me interessa.


Eu provavelmente estou melhor em maquiagem, cabelo e outras coisas, do que quando eu comecei, mas sempre amo aprender novos truques, dicas e adoro ampliar meu conhecimento deste universo.

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Falando de RuPaul’s Drag Race, não é incrível como a maioria dos participantes, mesmo de temporadas anteriores, ainda têm suas quotas de atenção hoje em dia? Deve ser um dos shows de maior sucesso desse tipo. As pessoas não vão nem lembrar quem ganhou ANTM Cycle 13 ou quem ficou em segundo lugar no último do American Idol, mas eles ainda adoram as grandes rainhas da Season 1 (ok, talvez a partir de Season 2) em todo o mundo. Você sabia disso naquela época? Estava ciente do quanto seus 15 minutos de fama perdurariam? Quais eram os seus planos de torná-los ainda maiores? RuPaul’s Drag Race é único porque não é apenas um reality show. Ele dá uma voz e uma plataforma para esse grupo de pessoas que antes não tinha uma representação muito forte na cultura mainstream. RuPaul está compartilhando seu sucesso com suas crianças, e eu sou muito grato em ser uma delas. Eu só faço o que amo e o que me faz feliz, e, se as pessoas prestam atenção nisso, é ótimo, porque eu coloco muito amor no meu trabalho.

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Vamos ter um papo rápido sobre Drag Race, pois você sabe que é o tópico favorito de todos: quem é o seu vencedor favorito de todas as edições? Quem deve ganhar All Stars 2, se não você? Em qual temporada você gostaria de ter competido? E você é mesmo próxima da Roxxxy e da Detox? Eu acho que a Sharon Needles é minha vencedora favorita. Talvez Raja. Eu sei que, independentemente de qualquer coisa que aconteça na All Stars 2, a melhor mulher deve ganhar. Eu estou feliz que participei da Season 5 – A temporada da Truta. Sim, eu amo as vaginas da Roxxxy e da Detox. Falando de grupos, você é uma das American Apparel Ad Girls , que parte é como ser uma Angel da Victoria’s Secret e parte como ser uma Spice Girl com tuck. Como tudo isso aconteceu? Qual é a relevância da campanha para você e para a arte drag? Bem, Jonny Makeup, da American Apparel, me pediu para fazer a cam-

panha e, é claro, eu disse que sim. Eu acho que é uma ótima ideia, pois drag queens são máquinas andantes de marketing e relações públicas. Por isso, é muito inteligente que grandes empresas estão começando a trabalhar conosco em projetos como este. Sou muito grato pela oportunidade. O quão próxima você é de Willam e Courtney? Vocês todas têm personalidades muito fortes e divergentes; isso é positivo ou negativo? O que você aprendeu com elas, e o que elas podem aprender com você? Somos muito distintas, e cada uma de nós traz coisas diferentes para a mesa, o que acho que é ótimo em qualquer colaboração. Mas a coisa que eu mais admiro nas duas é a energia,ambição e ética de trabalho. Eu amo queens que sabem o que


querem e trabalham duro para isso. Da Courtney, eu posso aprender a ser bonita e como colocar uma lace front. Da Willam, posso aprender a ser corajosa e valente e ousada. E de mim, eu espero que elas aprendam a sempre usar unhas. Podemos esperar mais daquele trio? Vocês planejam fazer uma turnê juntas? Estamos indo amanhã para uma turnê na Austrália. Yay! (A entrevista foi feita em 19 de janeiro). Com quanto tempo de antecedência uma drag queen pode planejar sua carreira? Você é uma garota com um plano ou simplesmente deixa tudo acontecer? O que você se vê fazendo aos 70 anos, como Ru? Bem, eu acho que se você está disposto a trabalhar duro, pode ser bem sucedido. Eu tenho muita sorte de estar fazendo muitas das coisas que eu amo, e quero continuar a fazer música, vídeos e, acima de tudo, performar ao vivo. Eu quero ser como Mae West, apenas escorada na porta para cantar minhas músicas aos 90 anos. See you then!

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“RuPaul’s Drag Race é único porque não é apenas um reality show. Ele dá uma voz e uma plataforma para esse grupo de pessoas que antes não tinha uma representação muito forte na cultura mainstream. ”


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A The Edgytor é feita de contrastes entre diferentes culturas, povos, nuances e gostos. É feita por gente arrojada, por movimento, por emoção. Essa explosão de diferenças cria um mix interessante, rico em texturas e cores, que nos inspiraram a criar um editorial extra special com o pessoal da beSociety Mg. Mari Calazan & Goan Fragoso, pelas lentes de Ronald Luv, são as nossas covergurls – if I may say -, e não passam despercebidas. É celebrando as diferenças que comemoramos nosso 1 ano assim: being edgy, being us. Who runs this motha again ?


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Regata Casa Juisi Saia Fetiêh Colar Dragão My Gloss Colar Escorpião Lança Prefume Pulseiras Le Diamonts Anéis My Gloss Jaqueta Heather Lawton Biquíni Lenny Niemeyer Sandálias Alejandro Ingelmo Colar AESA


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Vestido Do Estilista para Casa Juisi


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Casaco R. Rosner Brincos LetĂ­cia SarĂĄiba

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Goan Top Lucas Barros Saia Vitor Zerbinato Anéis Gio Bernardes Mari Vestido Lucas Barros Brinco Kalú Joias Pulseiras de cristais azuis Gio Bernardes Pulseira em resina e cristais Kalú Joias


Goan T-shirt Casa Juisi Jaqueta Richini Saia Pó de Arroz Botas Miezko Colares Korpusnú Mari Jaqueta Dudalina Regata Adidas Originals Calça R. Rosner Brincos Lança Perfume Pulseira com cristais Korspusnú Pulseira trançada Lança Perfume Colar Korpusnú

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Vestido Victor Dzenk Colar com pedras azuis Gio Bernardes Colar Dragão My Gloss Anel de flor Kalú Joias Anel pedras amarelas Lança Perfume Anel cruz My Gloss


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Macacão Fetiêh Jaqueta Adidas Originals Brincos Leticia Saráiba Pulseiras Kalú Joias


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HOMOFOBIA É RESULTADO DA FALTA DE INFORMAÇÃO Parte da população homofóbica nem sabe ao certo o que é ser homossexual Por Mariani Venancio

Com ar de alívio, Rafael Queiroz, um estudante de 24 anos, conta como foi, e é, a vida de um jovem homossexual diante da sociedade brasileira. Assumido há pouco mais de 4 anos, o rapaz relata o momento em que revelou pra mãe que sim - gosta de meninos -, a luta pra convencer a si de que não era errado sentir o que sente, as mágoas de um passado recente e a sensação de liberdade ao mesmo tempo em que se sente preso às imposições sociais e ao senso comum de um país que se julga tão evoluído, mas se mostra extremamente retrógrado quando falamos de homossexualidade. “Ninguém acorda homossexual. Há pessoas que são, pessoas que são e não ‘praticam’, pessoas que sabem e pessoas que nem sabem ainda. No meu caso, acredito que eu era todas elas. Nunca fui muito másculo e sofria com várias brincadeiras preconceituosas no período da escola, mas isso foi em uma época em que nem eu mesmo sabia.”,

conta quando questionado em relação ao momento em que percebeu que era gay. Uma pesquisa realizada em 2009 aponta que cerca de 18 milhões de brasileiros são, assumidamente, homossexuais. Com isso, as relações homoafetivas têm ganhado cada vez mais espaço na sociedade brasileira, mas – infelizmente - essa informação não tem só o lado positivo. A exposição crescente dos casais homossexuais fez crescer também as manifestações de preconceito. “Parece que é algo que a pessoa repudia até viver. Pessoas que eram próximas a mim, acredito eu, têm uma visão diferente sobre a homossexualidade.”. O GGB – Grupo Gay da Bahia – divulgou um relatório que mostra que, no Brasil, um homossexual é morto a cada 36 horas e que, pra chegar a este número, esta estimativa teve um aumento de 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, cerca de 260 homossexuais foram assassinados


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Solano e Thiago Fragoso – o Félix e o Nico -, no capítulo final da novela Amor à vida?

no país e, só nos três primeiros meses de 2011, o número já chegava a 65 mortos. O preconceito, na maioria das vezes, é gerado pela total falta de informação da sociedade. Mitos são criados pra tentar encontrar uma possível justificativa para o “ser homossexual”. Há quem diga que um rapaz que não teve uma figura paterna presente fica psicologicamente afetado e direcionado a comportamentos homossexuais, assim como a figura do gay, em si, quase sempre é relacionada à violência e a atos de promiscuidade (oi?). “Sabemos que têm milhares de pessoas que simplesmente odeiam gays circulando pela rua. Sair do metrô de mãos dadas com seu namorado e esbarrar em um skinhead gera uma sensação simultânea de medo e raiva, e você acaba se questionando sobre o porquê de tanto ódio.”, declara Rafael. As relações familiares também são tabus que ainda estão longe de serem quebrados. Pais, mães e irmãos têm reações cada vez mais adversas diante da revelação do familiar. Rafael relata que contou pra mãe em uma conversa no quarto dele. Ela questionou com quem ele andava saindo e, pra não mentir, ele resolveu contar tudo de uma vez. “De todos da família, ela foi quem mais se abalou. Sempre fomos muito

próximos e, no momento da confissão, ocorreu tudo bem, mas atitudes posteriores mostraram o quão desconfortável ela se sente com a situação.”, declara. “Minha irmã se ofendeu por não ter ser sido a primeira a saber, mas hoje estamos mais unidos do que nunca.”, conclui. O que existe, na realidade, é uma porção de informações controversas e desencontradas - tanto na internet, quanto fora dela – e, essas infos, acabam se tornando base para manifestações absurdas de homofobia, como a ocorrida em plena Avenida Paulista no final de 2010. O que também precisa ser registrado é que a retratação dos gays na representação cultural brasileira vem crescendo significativamente. Personagens homossexuais têm cada vez mais espaço, principalmente, nas telenovelas. A MTV Brasil gerou polêmica ao mostrar, mais de uma vez, o tão aguardado beijo gay em uma emissora de TV aberta, o que, na época, causou frisson na sociedade. Atualmente, a novela das 9:00 aborda abertamente uma relação extraconjugal homoafetiva e duas produções anteriores exibiram beijos gays durante o horário nobre. Quem não se lembra da comoção – e, infelizmente, da indignação – nacional com a cena impecavelmente interpretada por Mateus

Logo no início da nova fase, Rafael passou a frequentar lugares novos e conhecer uma porção de gente diferente. Optou, até mesmo, por trocar de faculdade; tanto curso, quanto instituição. “Nos lugares em que eu vou não é mais assustador porque quando você é assumido e entra em um lugar, não deixa brecha pra comentários e tudo fica mais fácil.”, desabafa o estudante. Diante de uma sociedade que não tem limites tanto para o lado bom quanto para o ruim, ser - e se assumir - homossexual no Brasil tornase um tipo de missão a ser cumprida, porque ninguém quer ter medo de sair na rua e sofrer uma agressão - tanto física, quanto verbal ou psicológica -, assim como tem sido tão erroneamente comum nos últimos tempos. Como agora temos que lidar com um novo inimigo público, o bullying, talvez seja a hora mais correta e assertiva para fazer valer os direitos humanos, já que, como foi dito, ser gay não é uma escolha e muito menos uma imposição. Emocionado, Rafael termina a entrevista. “Meus amigos dizem que os gays são mais fortes. Superação, talvez essa seja a palavra. Porque primeiro você supera a si mesmo e, depois disso, fica fácil superar qualquer outra coisa.”.

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Por Lucas Maia Estamos num patamar em que tudo é feito com pressa, num nível em que deixamos de viver o presente pra viver o futuro. E isso é preocupante, porque nossa vida se resume a acordar e ir pro trabalho. No trabalho, você pensa no boy magya que vai conhecer mais tarde. No date, pensa na reunião com o chefe na manhã seguinte. Na reunião, pensa no vestido pro níver da amiga no findi. No findi, pensa na viagem a trabalho na segundafeira, e por aí vai. A vida passa e a gente nem vê. É cada vez mais comum um formando dizer que seu trote foi ontem. Uma tia orgulhosa dizer que seu sobrinho que nasceu há poucos dias já escreve o nome dela. Ou ainda, notar as relíquias da morte nos braços e nucas de um potterhead e lembrar que há pouco tempo você ficou frustrado por fazer doze anos e saber que a carta

A vida passa e a gente nem vê de Hogwarts não iria mais chegar. Hoje, pra tudo se ouve um "Nossa, como o tempo passou rápido!". É ÓBVIO que ele passou rápido, você não viveu! Não sentiu e nem apreciou o presente enquanto só se preocupou com o futuro. O grande perigo de tudo isso é que perdemos a noção do nosso eu interior. Pegamos um rascunho do que achamos que somos e projetamos um eu no futuro.

Nossas ações giram em torno dessa projeção inexistente de uma forma, que o eu interior está mais longe que as botas do Judas. Dica: trate de procurá-lo, porque sem esse eu interior ninguém se satisfaz. E é aí que vem a vontade de se satisfazer com a nova jaqueta da FARM, a Melissa lançamento, a coleção cápsula da C&A com a Stella... Desse elã consumista para a depressão é meio pulo! Watch out!


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Com esse cenário caótico, as pessoas começaram a correr atrás do seu eu interior. E quer coisa mais eficaz que a paz e o amor pra ajudar nessa aventura? É exatamente por isso que a década hippie está em alta. Por isso as últimas temporadas têm trazido um lifestyle bucólico. Exemplo claro disso foi a incrível coleção verão 2015 de Dries van Noten que vendia um lifestyle setentista num desfile em que

as modelos sentaram no tapete/ gramado como se estivessem vivenciando o presente. O sistema em que estamos inseridos nos oprime de várias formas e, para viver nele, é necessário ser edgy. Pra quem não sabe, ser edgy é deixar de ser mais um alienado. Ser edgy é quebrar os paradigmas que nos oprimem a todo o momento.

Ser edgy é fugir da zona de conforto que nos limita. Ser edgy é tentar escrever com jeito gonzo de ser quando se é de humanas e só aprendeu escrever dissertações. Ser edgy é largar tudo e correr atrás dos seus sonhos. Ser edgy hoje é viver o presente. Mas, acima de tudo, ser edgy é fazer a vida acontecer! Se voce não é edgy, está esperando o quê?


Jaqueta Diesel Vestido Pinko Boné Sopper Sapatos Robin Rose Accessórios Acervo

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Em sua primeira colaboração com a The Edgytor, o fotógrafo Russo Stanislav Mironov reconstrói imagens como você nunca viu. Viva uma experiência única nas próximas páginas, entre recortes, colagens, composições e certa dose de surrealismo.


Casaco Diesel Top Karine Gasparyan Acessรณrios Magia Di Gamma

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Vest Malvin Shorts Sweet Dream Gaiters Tezenis Shoes Miu Miu Accessories Magia Di Gamma


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Casaco Bebe

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Body Dessiree Saia Boucher Couture Accessรณrios Magia Di Gamma

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Casaco Bebe

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ALL THE COOL KIDS


Conhecida por explorar a estética das Instax por todos os eventos que clica, a fotógrafa Ananda Deckij liberou pra The Edgytor todas as fotos inusitadas que tirou no último MECA Festival. We wish that we could be like the cool kids, don’t you?

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DEH DULLIUS

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jessica pauletto


FRANCIELI SOUzA HUDSON PEREIRA

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elly jackson - vocalista laroux

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ALUNA FRANCIS - VOCALISTA ALUNAGEORGE


rodrigo esper

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francieli souza

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carolina ferronato


yasmin ornelas

LAĂ?ZA ANDRIOLO

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raĂ­za vieira natĂĄlia tauber

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natalia franรงa

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hudson pereira

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ALUNA FRANCIS - VOCALISTA ALUNAGEORGE


branko - buraka som sistema

rodrigo guarizo gabriela ajala

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HELENA YOSHIOKA MATTHEW ROWEAN

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dago donato


helena yoshioka

hick duarte eduardo magalhĂŁes

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cauĂŞ carneiro

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natalia franรงa

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cesinha scatena

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mateus carrilho vitor martins diego รกvila raquely ramalho kenya sade


helena yoshioka

tom burke - vocalista the citizens

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jĂşlia valery

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ingrid machado


marcos bacon

igor belchior

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andré do val rubens nunes júlia valery

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júlia valery cesinha scatena


helena yoshioka

lucio morais

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mateus carrilho

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camila machado


rafael balera

helena yoshioka isis prujansky renata nicolichi

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tom burke - vocalista the citizens


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Só vim pra sua vida revirar 148

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Por Mariani Venancio


Falar sobre amor é meu esporte favorito. Talvez porque eu amo tanto o amor quanto amar. Ultimamente tem sido mais difícil deixar fluir, porque chega um momento que cansa, né? Parece que ficamos vazios e eu tenho me sentido assim. Mas sabe qual é a parte boa? Sempre teremos a capacidade de nos reabastecer pra amar de novo. Sabem por quê? Porque o amor é sublime e quem o “pratica” é ainda mais. Outro dia, fiquei pensando nos fantasmas das outras pessoas. Digo, os medos que elas também devem sentir porque, em algum momento, alguém achou que poderia chegar, revirar tudo e simplesmente ir embora. O problema está naquilo que fica quando alguém vai. Conversando com um amigo que está na fase em que a hemorragia parece que nunca mais vai parar, acabei formulando uma frase que martela a minha cabeça dia após dia: dá pra reconstruir. Os nossos pedaços são como aquele enfeite de porcelana da mãe que derrubamos sem querer, que se espatifa em várias partes, mas quase sempre dá pra colar - menos aquelas lasquinhas que insistem em se perder no chão da sala. O problema está nas lasquinhas que deixamos pra trás todas as vezes em que nos reconstruímos. Hoje, estou num ponto em que sei que já não sou a mesma, mas não vejo isso como algo ruim. Não ao todo, não no geral. A vida cobra e temos que amadurecer, caso contrário, o mundo, e todas as pessoas que nele vivem, passa por cima. Sem dó. Mas vocês já pararam pra pensar que, de repente, aquela história acabou simplesmente porque não era pra acontecer? Ou, talvez, ela nem tenha acabado de verdade. Talvez acabou pra hoje, pra agora. Acabou pra ser diferente quando voltar a ser. Acabou pra você ter tempo de crescer e fazer diferente. Acabou pra que os mesmos erros

não sejam cometidos novamente quando ele – ou ela - bater na sua porta com uma garrafa de vinho e duas taças. Tenho me esforçado pra ver a vida com mais leveza, com mais simplicidade. Esgotar possibilidades não é mais uma das minhas manias, porque descobri que isso só me levava a estender a dor. Sabe quando você se obriga a ir até o fim do fim pra tentar não sentir nenhum vestígio e culpa e, mesmo assim, sai arrasado quando finalmente que o seu melhor não foi suficiente? Então... Oh, wait! Isso não quer dizer que o seu melhor não seja exatamente aquilo que alguém espera encontrar. Só não foi aquela pessoa. Só não foi naquele momento. É claro que existem aqueles fantasmas que devem ficar muito bem enterrados em qualquer lugar esquecido dentro do seu passado, mas por que não responder com entusiasmo a mensagem daquele casinho de tempos atrás que acabou sumindo meio que sabe-se lá a razão? Por que não adicionar o cara do colégio pra quem você sempre arrastou um caminhão ou dar um “oi” quando encontrar um ex-colega de trabalho naquela cafeteria que você adora? A vida vive dando oportunidades e nós, sempre nos achando muito espertos, deixamos as melhores coisas passar por medo de ter um déjà vu. Eu tenho tantos, que hoje comecei a gostar dos meus. Juro! Divirto-me em ver as mesmas histórias se repetindo tantas e tantas vezes. Nunca somos os mesmos depois que nos reconstruímos, mas você já parou pra pensar que, em uma dessas quedas, o pedaço que ficou pra trás seja exatamente aquele que guardava uma cicatriz de algum outro tombo? Acredite, só não foi aquela pessoa. Só não foi naquele momento. Ou só não foi aquela pessoa, naquele momento.

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Ela canta, dança, representa, é mãe, amiga e uma das artistas mais talentosas do universo pop. Tivemos o privilégio de bater um papo com Carmit Bachar, a ultimate Pussycat Doll. You’re welcome. Por Tato Bodeman e Vikki Góis Ela dançou com superstars, como Beyoncé, Gwen Stefani e Ricky Martin, antes de se tornar parte do fenômeno mundial que foi (e é) o grupo Pussycat Dolls. Obviamente, o lado artístico corre nas veias, já que a cantora, dançarina e creative director, Carmit Bachar, é tão multifacetada (e também prima do nosso Art Director e ring leader, Renato Bodeman). Um pouco longe do spotlight, focada em se reinventar como artista e em criar sua baby girl - filha que ela ama falar sobre -, Bachar fala sobre carreira, Gwen Stefani, filantropia, PCD, brigas no grupo, arte e, é claro, dá dicas de como encontrar a sua inner doll. Loosen up!

O que você tem feito ultimamente? Ultimamente tenho trabalhado na minha marca, Doll 2 Dame, que tem a ver com a apoderação feminina. Tenho feito muitos vlogs e updates sobre isso. Estou estudando minha forma de apresentar e tenho algumas coisas interessantes engatilhadas, então espero que possa compartilhar com vocês em breve! Eu também tenho trabalhado com desenvolvimento de artistas e feito direção criativa de alguns, guiandoos nesse mundo que chamamos de indústria da música, o que tem sido muito bom para mim, uma espécie de mentora, então estou me divertindo

com isso. Tenho sido capaz de colocar a minha criatividade e usar toda a minha experiência e meu conhecimento para ajudar novos artistas a navegarem por esta indústria. Tenho também, é claro, o trabalho mais importante de todos que é ser mãe, hahaha! Eu estou realmente, gostando disso, então... Sobre as Pussycat Dolls, como foi a transição de dançarinas burlescas a pop sensations e quanto tempo demorou para chegar ao fenômeno mundial que vocês foram? Well, eu comecei nas Pussycat Dolls como uma burlesque dancer, quando éramos um grupo burlesco performando em toda cidade de Los

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Angeles, antes de encontrarmos casa no The Viper Room da Sunset Strip, em 1995. Nós fazíamos isso por diversão, entre amigas que só queriam se divertir. Fomos inspiradas por Bob Fosse e filmes antigos, como Sweet Charity; era uma forma mais estilizada de performance - especialmente, é claro, os figurinos - que eram super divertidos!

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Então tivemos que criar nossas próprias fantasias e coreografias, o que começou como algo para nos divertirmos, mas sempre tivemos artistas convidados no show. Celebridades participavam por uma noite e faziam algo divertido conosco. Uma vez, eu participei com a Gwen Stefani – No Doubt, na época - do vídeo de Bathwater, o primeiro clipe que ela chamou dançarinos. Quando a conheci, de imediato, nos tornamos amigas. Nós meio que nos identificamos uma com a outra, we just clicked, e eu sempre falei a ela sobre as Pussycat Dolls. Eu disse: “Nós adoraríamos tê-la como convidada um dia!” e, finalmente, um dia ela veio. Ela adorou e disse: “Estou com ciúmes, eu quero estar no show!”. Então, quando ela participou, foi um momento essencial para o grupo. Foi quando o CEO da Interscope Records, a gravadora de Gwen, nos viu como um grupo e pensou como poderia transformá-lo em uma girl band de verdade, you know, um grupo pop musical, um grupo de gravação. Então esta foi meio que a transição. Eu digo que nós devemos tudo à Gwen. Ela era nosso link, nossa conexão para aquele mundo. Quanto tempo demorou? Digo, a transição foi natural. Muita gente pensou que viemos do nada, como se tivéssemos virado uma sensação da noite pro dia, e isso é muito longe da verdade. Éramos um grupo burlesco por oito anos antes de nos tornarmos o grupo musical Pussycat Dolls. Mas, eu acho, quando assinamos o contrato de gravação, foi provavelmente cerca de um ano e meio antes de nós lançarmos

nosso álbum e encontrarmos uma voz. A partir daí, nós decolamos como um foguete, então a transição para o momento que disparamos e nos tornamos um fenômeno global foi, definitivamente - eu diria – de uns 10 anos. Toda mulher (ou até mesmo alguns lady boys) tem a inner doll? Como entrar em contato com ela? Como isso nos afeta? Eu acredito que sim! Acredito nisso e acho que, sendo uma dançarina, entro mais em contato com o meu corpo e em sintonia com o movimento dele. Eu sempre digo que a expressão é um presente, especialmente por meio da dança. Agora, nossa filha tem três anos e meio e eu sempre a levo às aulas de dança. Ela dança comigo, todos os dias temos uma “festa de dança”e uma “festa de canto”, e é tão lindo incentivar isso, porque ajuda a liberar todas as suas inibições e, acho que à medida que envelhecemos, nós construímos muros e nos enclausuramos dentro. Então, eu acredito, especialmente para as mulheres, que definitivamente temos uma doll interior. Como entrar em contato com ela? Dancing. Para mim é o movimento, a dança. Sabe quando você vai a um clube e, às vezes, um copo de vinho ajuda a inspirá-la? Hahaha! Você se solta mais – loosen up your buttons, right? É muito importante entrarmos em contato com isto. Eu acho que a autoexpressão é uma grande parte de quem nós somos e como nos apresentamos nesta vida, por isso, parte de nossos objetivos de vida é tentar encontrar quem somos neste mundo e autoexpressão é uma grande parte disso. A arte corre na família? Quando foi a primeira vez que você entrou em contato com a música? Quando você decidiu que este caminho criativo era para você? Corre sim! Meu pai e minha mãe

tinham uma companhia de dança que excursionou por todo o mundo. Eles participaram de filmes e comerciais juntos por sete anos antes de eu nascer e sete anos depois também. Então, eu meio que – sempre dou risada quando digo isso - cresci em uma turnê, literalmente. Sempre vi meus pais nos palcos, e era incrível! Por isso, eles me apoiaram a entrar no meio artístico, pois tudo girava em torno da arte. A música sempre foi parte do meu mundo e parte da minha vida, eu acho. Música e dança andam de mãos dadas. A música te move, ou - pelo menos - deveria. Eu comecei a tocar piano quando tinha sete anos, e comecei a tocar viola no Jr. High School, quando tinha 12 anos, acho. Estudei orquestra na escola e toquei música por toda a minha infância. Definitivamente cantava... Eu fui aos festivais de corais com alguns grupos que participava - um grupo performático chamado Rock Theater, que eu estava fazendo algumas produções como Annie, desde os sete anos de idade, então definitivamente eu estava envolvida nesse meio. Como mãe, seu lado artístico mudou em algum momento? Sim! Absolutamente, sim. Eu acho que ainda estou encontrando novas maneiras de ter meus escapes criativos. Se sinto falta de performar? Sim. Se sinto falta de fazer música do jeito que eu fizia? Sim, mas quando você está nesse estilo de vida, você realmente não tem muito tempo para si, então, agora que eu tenho uma filha, ela é a minha prioridade número um. Ela é muito divertida! Temos festas de dança e fazemos música o tempo todo. Por isso, acho que meu lado artístico e meu desejo de sair em turnê mudaram. Eu não quero ficar muito longe da minha família, quero ficar na cidade. Definitivamente estou me reposicionando para encontrar coisas que eu possa ficar por aqui e fazer. Se eu faço


música, definitivamente não é com o propósito de sair em turnê por todo o mundo. Não me oponho a fazer as coisas aqui e ali, mas a vida de turnês - especialmente quando estávamos no Pussycat Dolls - era muito, muito árdua e cansativa. Eu nunca gostaria de ter um filho e fazer isso ao mesmo tempo, hahaha! Existe algum artista que você gostaria de trabalhar? Qual? Sim, com certeza! Gwen Stefani. Ela tem sido uma amiga e eu a respeito imensamente. Ela criou algo para si que é diferente de qualquer outra coisa, pois teve uma grande carreira com sua banda - por 15 anos eles bateram recordes -, e então ela seguiu carreira solo. Em seguida, tornou-se mãe, criou uma linha de roupas - a Harajuku Mini para as crianças, que é um sucesso tão grande! Minha filha usa tudo da Harajuku mini, hahaha! E então ela tem L.A.M.B, com suas peças couture sazonais de roupas, bolsas, sapatos... Quer dizer, ela está no topo do jogo. Para mim, ela é um ícone, e eu tenho tanta sorte de chamá-la de amiga, porque ela é linda, humilde, generosa e eu realmente me inspiro nela, então sempre adoraria colaborar. A razão pela qual estamos conectadas e clicamos, em primeiro lugar, é porque somos meio parecidas com os nossos estilos, uma mistura de muitos deles, mas ela é de Orange County e eu sou de L.A., a vibe é a mesma, haha! Conte-nos sobre o seu trabalho como Smile Ambassador para a Operation Smile: como e por que você se envolveu com essa causa? O que exatamente vocês fazem? Well, sim, eu sou uma embaixadora para a Operation Smile, e isso é porque eu mesma nasci com um defeito congênito chamado lábio leporino e fenda palatina, então foi

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Carmit durante a turnê Livin’ La Vida Loca, com Ricky Martin

Eu era capaz de ter uma voz e representar algo que significava muito para mim, o que era importante, como proliferar conhecimento sobre o lábio leporino e fenda palatina. Então, eu comecei o meu projeto, Smile With Me, que basicamente inspira autoestima às crianças que nascem com lábio leporino e fenda palatina pelas artes, dança e qualquer meio criativo. Eu aprimorei o projeto e decidi leva-lo a uma missão. A última missão foi na Bolívia, e foi um enorme sucesso, you know, a recompensa era muito mais do que eu jamais poderia ter imaginado. Então, sim! É definitivamente uma causa muito querida e próxima ao meu coração.

Fotos: Reprodução

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assim que me conectei com eles. Eu sempre quis fazer alguma coisa e, quando eu era mais nova, falava em conferências para incentivar jovens meninas que estavam passando por isto, e era uma parte da minha vida que eu senti que eu precisava para retribuir, especialmente depois que eu tive maior notoriedade com as Pussycat Dolls.

No clipe de Crazy In Love, da Beyoncé

Carmit, com as Pussycat Dolls, no set do videoclipe “I Don’t Need A Man”

Como uma mulher poderosa e como uma pessoa pública que tem uma voz ativa na sociedade, o quanto é importante para as mulheres se unirem e apoiarem umas as outras? Por que nem todas fazem isto, na sua opinião? Essa é uma pergunta extremamente maravilhosa (a editor-in-chefe agradece)! Por que não podemos fazer tudo isso? Hahaha! Por mais que façamos, eu acho que há definitivamente as mulheres que estão levantando suas vozes, encontrando seu poder e, por um longo tempo, elas se sentiram reprimidas. É hora de assumirmos o nosso poder! De fato, eu criei uma coisa chamada “#PUSSYPOWER” e seu significado é porque eu era uma Pussycat Doll, esta é a razão pela qual eu a batizei assim e não tem conotação negativa ou qualquer coisa feminista, mas - a fim de gerar conhecimento e criar esta rede de mulheres para


inspirar empoderamento feminino e ter uma voz, é muito importante nos unirmos e apoiarmos umas as outras, assim como Martin Luther King disse: “[...] o silêncio terrível e a indiferença das pessoas boas os tornam tão ruins quanto as outras”, então eu sinto que neste dia e ano, temos muito a dizer. Temos tanta profundidade, gravidade, substância, e as mulheres são capazes de assumir qualquer coisa e tudo. Sim, I’m all about that e é por isso que eu comecei meu vídeo blog chamado “#PUSSYPOWER”, que você pode conferir no meu YouTube , que é Doll 2 Dame. Nossos fãs perguntam:

do

Facebook

Você ainda pretende lançar seu álbum solo? Quando? You know, eu nunca fiz um álbum completo. Eu fiz um monte de demos e, penso eu, no final do dia, fazer música e o processo disso é parte da jornada, não apena lançar algo por lançar. E agora eu também passei por tanta transformação! Agora eu sou mãe e estou num lugar diferente da minha vida. Sinto que tenho tantas coisas diferentes para dizer! Recentemente, fui de volta

ao estúdio, fiz uma música e ela saiu completamente diferente do que eu esperava - e eu simplesmente adorei! Agora eu voltei a sentir o bichinho da vontade de entrar em estúdio de novo e fazer outro álbum. Talvez eu volte a parceria com Sammy Jay - para a Lady Station -, e lance um par de EPs com as coisas que fizemos há quase - Jesus! - quatro anos. Talvez eu revisite o material. Um monte de artistas faz música que nunca vê a luz do dia. Eu sei que os fãs querem ouvir, mas, às vezes, nós somos muito seletivos sobre o que lançar, e o mesmo acontece com as gravadoras. Mas entendo que hoje em dia tudo é digital e, com mídias sociais, as pessoas só querem saber o que você está aprontando, o que está fazendo, então eu estou interessada em lançar um álbum solo, mas “quando” é a questão, haha! Eu tenho um monte de coisas engatilhadas, mas prometo que vou lançar - e estou super animada! Houve algum tipo de briga entre você e uma das meninas do Pussycat Dolls? Okay. Cada uma de nós, uma hora ou outra, esteve em uma briga

com alguém do grupo, vamos colocar assim. Quero dizer, estar em um grupo é como estar em um relacionamento. É como um irmão, uma irmã ou um melhor amigo: você vai brigar, é inevitável. Todo mundo tem desentendimentos e brigas, e - também - estávamos em turnê 24/7, então às vezes precisávamos de uma pequena pausa e não havia isto quando estávamos on tour. Por isso, fizemos o melhor que pudemos e, saibam, a realidade é que nos amamos umas as outras. Nós ainda apoiamos umas as outras e, algumas de nós, ainda continuamos em contato. Essa é a melhor parte. Existe a possibilidade de uma reunion? Você faria parte das PCD novamente? Absolutely! Eu acho que sempre houve possibilidade para uma reunion, e acho que é importante para as pessoas crescerem e, de certa forma, voltarem frescas e renovadas, prontas para qualquer coisa. Eu sempre fui este tipo de pessoa, então, se eu voltaria a ser uma PCD? Absolutamente!

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Site Oficial: www. doll2dame.com Foto: Reprodução


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