VISÕES DE
FUTURO
+ 15
VISÕES DE FUTURO +15 Neste ano, a Fundação Telefônica Vivo completa 15 anos, e enquanto preparávamos o planejamento para 2015, repensando nossos investimentos sociais e posicionamento, sentimos a necessidade de olhar para o futuro, para inovar e construir um caminho desejado para as transformações sociais. Em parceria com a empresa Symnetics, levantamos, a partir de macrotendências sociais, uma série de visões de futuro. Como nos filmes de ficção, foram estudados possíveis cenários de um futuro próximo. E para agregar e fortalecer esse conteúdo, solicitamos ao Instituto Fonte a prospecção de iniciativas inovadoras, em âmbito mundial, a partir de sete temas: plataformas de inovação aberta, mobilização e tecnologia, direitos humanos, aprendizagem, inovação na gestão pública e novos radares. A união destes dois estudos inspirou a todos da Fundação Telefônica Vivo a revisitar suas iniciativas e criar um plano de ação para inovar, principalmente, em sintonia com as tendências do mundo em que vivemos. O resultado gerou esta publicação, Visões de Futuro +15, que esperamos que sirva de inspiração para outros atores sociais que querem sair do lugar comum. A ideia foi mudar a forma clássica de olhar para trás para construir o futuro. Com Visões de Futuro +15, olhamos para frente a fim de direcionar a construção do futuro que desejamos. Ao todo são 180 iniciativas que já acontecem ou que podem vir a acontecer. Esperamos que uma ou algumas delas possam te inspirar. Uma boa leitura, 3
Gabriella Bighetti
SOBRE O MÉTODO “VISÃO DE FUTURO”
VISÃO A PARTIR DE TENDÊNCIAS PROCESSO
Etapa 1. FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS • O que queremos saber sobre o futuro relacionado com o contexto sobre o qual estamos trabalhando? • Sobre quais temas iremos direcionar nossa prospecção de tendências e sinais? • Qual o horizonte de tempo que se quer trabalhar?
Etapa 2.
PRODUTO DIRECIONADORES PARA ENTENDER O AMBIENTE
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FERRAMENTAS Questão central Appreciative inquiry
Etapa 3.
PROSPECÇÃO DE TENDÊNCIAS E SINAIS • Diálogos com partes interessadas e especialistas para captura de tendências e sinais. • Web Crawling e Pesquisa secundária em diversas fontes para captura de tendências e sinais. • Análise, conexão e extrapolação de sinais e tendências.
PRODUTO TENDÊNCIAS E SINAIS CONECTADOS
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Etapa 4.
(CO)CRIAÇÃO DE VISÕES SOBRE O FUTURO • Geração de imagens com estórias, narrando futuros (im)possíveis, (im)prováveis ou (in)desejáveis. • Construção de apresentações utilizando diferentes mídias (vídeos, storyboards, dramatização, entre outros).
GERAÇÃO DE INSIGHTS E ANÁLISE DE IMPLICAÇÕES • Gerar insights: estratégias e linhas de ação. • Analisar implicações dos futuros. • Estabelecer mecanismos de monitoramento e acompanhamento dos sinais e tendências.
PRODUTO INSIGHTS E IMPLICAÇÕES
PRODUTO VISÕES DO FUTURO
FERRAMENTAS Fontes de tendências e sinais Cocriação Stemp
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FERRAMENTAS Storytelling Matriz de incertezas críticas Prototipagem de futuros
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FERRAMENTAS Infográficos Geração de insights Análise de implicações Indicadores de cenários
Inicialmente, procura-se delinear o contexto sobre o qual irá se debruçar para prospectar sinais e tendências e, a partir deles, criar futuros possíveis, prováveis ou (in)desejáveis. Ao situar o contexto, partimos para a formulação de perguntas a serem respondidas, relacionadas com o que poderá fazer a diferença no futuro, surpresas, apostas contra indutivas, curiosidades, restrições, oportunidades, ameaças, crenças ou peças faltantes. Etapa 1. FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS • O que queremos saber sobre o futuro relacionado com o contexto sobre o qual estamos trabalhando? • Sobre quais temas iremos direcionar nossa prospecção de tendências e sinais? • Qual o horizonte de tempo que se quer trabalhar?
PRODUTO DIRECIONADORES PARA ENTENDER O AMBIENTE
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FERRAMENTAS Questão central Appreciative inquiry
Referências: Futurevision - Richard Watson e Oliver Freeman Revista Rotman Magazine
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VISÃO A PARTIR DE TENDÊNCIAS PROCESSO
Etapa 2. PROSPECÇÃO DE TENDÊNCIAS E SINAIS • Diálogos com partes interessadas e especialistas para captura de tendências e sinais. • Web Crawling (TAGs relacionadas) e Pesquisa secundária em diversas fontes para captura de tendências e sinais • Análise, conexão e extrapolação de sinais e tendências.
PRODUTO TENDÊNCIAS E SINAIS CONECTADOS
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FERRAMENTAS Fontes de tendências e sinais Cocriação Stemp
Em seguida, inicia-se um trabalho de busca de sinais evidentes, cujos dados, fatos e evidências já estão presentes ou emergentes, manifestados por sinais mais fracos, que estão apenas surgindo. Assim como prospecção de tendências em várias áreas - social, tecnológica, econômica, política, meio ambiente, educação - utilizando pesquisas secundárias em diferentes fontes ou partindo para o diálogo com especialistas e partes envolvidas (de forma direta e/ou indireta), até que se tenha uma visão holística e integrada sobre a situação, conectando os sinais e tendências para visualizarmos os seus comportamentos no tempo futuro. A partir das referências coletadas nesta etapa, foi possível aprofundar a busca por iniciativas que as representassem. Centenas de iniciativas foram descritas através de um blog. Ao observar esse grupo de iniciativas e referências coletadas, foi realizado um exercício de livre associação entre elas, que buscou valorizar a capacidade de se contemplar os fenômenos e evidenciar totalidades, imagens. Referências: Crowdsourcing: Why the power of crowd is driving the future of business – Jeff Howe Design driven innovation - Roberto Verganti The co-creation paradigm- Venkat Ramaswami The Art of the Long View - Peter Schwartz TrendWatching.com Revista The Futurist The wholeness of nature: Goethe’s way toward a science of conscious participation in nature http://www.natureinstitute.org/pub/ic/ic9/portray.htm
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Eixos de pesquisa:
Etapa 2. PROSPECÇÃO DE TENDÊNCIAS E SINAIS • Diálogos com partes interessadas e especialistas para captura de tendências e sinais. • Web Crawling (TAGs relacionadas) e Pesquisa secundária em diversas fontes para captura de tendências e sinais. • Análise, conexão e extrapolação de sinais e tendências.
PRODUTO TENDÊNCIAS E SINAIS CONECTADOS
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FERRAMENTAS Fontes de tendências e sinais Cocriação Stemp
Direitos Humanos Compreender como os direitos humanos são abordados atualmente. Com o uso das TICs, o que mudou neste campo? Há também novos direitos humanos surgindo por conta da hiperconexão e do uso massivo da internet. Que novos direitos são esses e como eles impactam em nossa vida cotidiana? Mobilização Compreender as atuais estratégias de engajamento utilizadas pela sociedade a partir do uso das TICs, assim como por que e como as pessoas se mobilizam a partir de causas. Gestão Pública Compreender que inovações estão acontecendo em termos de gestão pública, principalmente, no que diz respeito às políticas governamentais. Neste eixo, foi possível trazer um olhar sobre a participação do cidadão na busca por soluções para cidades – em colaboração com o poder público. Leis de Incentivo Neste eixo, a ideia foi trazer referências sobre leis e iniciativas voltadas para pessoas idosas e pessoas portadoras de deficiência. Empreendedores Compreender como as pessoas se organizam atualmente para buscar soluções em diferentes setores da sociedade. Procuramos encontrar atitudes empreendedoras de indivíduos com visão de futuro e comprometimento para transformações sociais, em plataformas de inovação aberta. Aprendizagem Podemos ampliar nossa capacidade de perceber a aprendizagem em várias fases da vida e de diferentes formas, para além dos sistemas formais de educação. Foi nesta linha que pesquisamos iniciativas para dialogar com este eixo. Novos Radares Neste eixo, encontramos muitas iniciativas vinculadas a soluções ambientais, manifestações artísticas, prevenção em saúde e alternativas sobre como lidar com economia. São iniciativas diversas, em relação aos outros eixos pesquisados.
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VISÃO A PARTIR DE TENDÊNCIAS PROCESSO
Etapa 3. (CO)CRIAÇÃO DE VISÕES SOBRE O FUTURO • Geração de imagens com estórias, narrando futuros (im)possíveis, (im)prováveis ou (in)desejáveis. • Construção de apresentações utilizando diferentes mídias (vídeos, storyboards, dramatização, entre outros).
PRODUTO VISÕES DO FUTUROS
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A incidência e combinação das tendências e sinais em maior ou menor intensidade ou criticidade no contexto nos leva a reprojetar e ressignificar modelos, símbolos, rituais e mitos, gerando narrativas sobre futuros possíveis, prováveis ou (in)desejáveis. Por meio de conexões sistêmicas de sinais e tendências, é possível visualizar e especular sobre comportamentos que podem ganhar força no futuro. Tais visualizações podem ser prototipadas utilizando linguagens e narrativas que traduzem bem as variáveis de tempo (filmes, história em quadrinhos ou mockups de baixa ou alta fidelidade que permitam uma visualização rápida do futuro por parte de qualquer público). Referências: O homens e seus símbolos- Carl G. Jung O poder do mito - Joseph Campbell Desvendando os quadrinhos – Scott McCloud Speculative everything - Anthony Dunne e Fiona Raby Sciente Fiction Prototyping - Brian David Johnson Revista Mit Technology Review
FERRAMENTAS Storytelling Matriz de incertezas críticas Prototipagem de futuros
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Etapa 4. GERAÇÃO DE INSIGHTS E ANÁLISE DE IMPLICAÇÕES • Gerar insights: estratégias e linhas de ação. • Analisar implicações dos futuros. • Estabelecer mecanismos de monitoramento e acompanhamento dos sinais e tendências.
PRODUTO INSIGHTS E IMPLICAÇÕES
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FERRAMENTAS Infográficos Geração de insights Análise de implicações Indicadores de cenários
Ao visualizar os futuros possíveis e prováveis, analisa-se as implicações dos futuros sobre o que somos e fazemos hoje. Projetamos novas estratégias de atuação (objetivos, linhas de ação ou modelos de atuação/negócio) alinhadas com estes futuros ou revisitamos estratégias de atuação praticadas, atualmente, a partir destes futuros. Após as análises, são estabelecidos mecanismos de monitoramento (e não controle!) da evolução das tendências para saber em qual direção o futuro está caminhando para atualização e revisão contínua das ações a serem feitas.
Referências: Future Shock – Alvin Toffler Story and Simulations for Serious Games: Tales from the Trenches - Nick Iuppa e Terry Borst Mastering the Hype Cycle - Jackie Fenn Ten Types of Innovation - Larry Keeley Revista Monocle
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ARQUITETURA DO PROJETO VISÕES DE FUTURO +15 //Identificar sinais de mudança que ocorreram na sociedade no passado e impactaram o presente (retrospecção), bem como as mudanças do presente que influenciarão o nosso futuro (prospecção). Web Crawling, Pesquisas secundárias, Sessões de diálogos - colaboradores, partes interessadas e especialistas - com o intuito de mapear variáveis e identificar sinais que serão insumos para criar uma teia de tendências. // Analisar o conjunto de tendências, conectar as variáveis, avaliar as possibilidades e desenhar cenários e enredos ficcionais (especulação) que permitam uma extrapolação dos modelos, padrões, paradigmas e paradoxos atuais. Sessão de trabalho com a equipe da Fundação para a análise e discussão sobre os cenários e suas implicações.
// A partir da análise dos impactos dos cenários futuros sobre o modo de atuação da Fundação, identificar as possíveis oportunidades e ameaças para a instituição, assim como avaliar a prontidão da empresa para enfrentar tais desafios. Sessão de trabalho com a equipe da Fundação com os objetivos de identificar, avaliar e analisar as oportunidades e desafios futuros.
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ENTENDIMENTO DE CONTEXTO POSSIBILIDADES
Sinais + Tendências
VISÕES DE FUTURO
Cenário Futuro
Fonte: Foltigo
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CASO #1 [OS “CENTÊNIOS”]
PRÓLOGO SOBRE “CENTÊNIOS” Entre 2015 e 2030, o mundo, de uma maneira geral, passou por grandes transformações. Nosso conceito de saúde e bem-estar passou por uma ressignificação, drogas evoluíram e, ao menos que você fizesse algum tipo de bobagem, passamos a ter 70% de chance de viver, aproximadamente, 100 anos. A crise financeira mundial já era coisa do passado, mas de certa forma, todos sofriam com o desenvolvimento econômico pequeno (somente países em estruturação cresciam de modo vertiginoso). Em muitos países, as leis previdenciárias foram revistas e aposentar só era possível acima de 75 anos (e com um valor bem ínfimo; quem havia feito uma poupança em épocas de vacas magras vivia melhor). Com isso, o mercado sofreu uma enxurrada de “novos velhos profissionais” dispostos a unirem o conhecimento que tinham com os novos saberes da geração mais nova (mais de 60% dos famigerados da Geração “Y” estavam no mercado). Eles foram carinhosamente rebatizados de “Centênios”, pois seriam a primeira geração a atingir os 100 anos. ver sinais de referência em: http://sobrado.in/d3jsv4/index.html# (Cenários / Centênios)
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“CENTÊNIOS” AOS 48 ANOS, ISABEL ERA GERENTE DE UMA REDE ENORME DE LOJAS. ELA ERA RESPONSÁVEL POR DESENVOLVER AS COLEÇÕES QUE IRIAM PARA A LOJA. COM O ADVENTO DOS “PROSUMERS”, A ÁREA QUE TRABALHAVA FOI REMODELADA E EM POUCOS ANOS UMA NOVA GERENTE/ CURADORA FOI COLOCADA EM SEU LUGAR.
RECIFE 2010
ISABEL SE VIA COM FORÇA, MAS TOTALMENTE FORA DO MERCADO DE TRABALHO. FOI NESSE MOMENTO QUE ELA ENCONTROU UM GRUPO DE JOVENS SENHORES NA MESMA SITUAÇÃO QUE ELA.
OS “CENTÊNIOS”
Em algum lugar do Brasil em 2030 EM UM DIA COMO EM QUALQUER OUTRO, ISABEL, UMA JOVEM SENHORA DE 65 ANOS, TOMA SEU COQUETEL DE SUPER VITAMINAS DIÁRIAS. ERA IMPRESSIONANTE COMO JÁ FAZIA TEMPO QUE ELA NÃO SABIA MAIS O QUE ERA SER ABATIDA POR UM CANSAÇO, FRAQUEZA OU UMA GRIPE BOBA.
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A COMUNIDADE CHAMAVA-SE “CENTÊNIOS” (OS QUE VIVERIAM ATÉ 100 ANOS). TINHA COMO FOCO REINTEGRAR A RELAÇÃO GERACIONAL E ESTIMULAR A CO-EDUCAÇÃO PARA QUE A SOCIEDADE PUDESSE UTILIZAR TODA A SABEDORIA POPULAR E CONHECIMENTOS DISPONIVEIS EM PROL DE CORRIGIR PROBLEMAS AINDA LATENTES NO NORDESTE BRASILEIRO.
NA VERDADE, NÃO ERA SOMENTE O NORDESTE QUE PASSAVA POR ALGUMAS DIFICULDADES. O FATO DA HUMANIDADE VIVER MAIS TINHA SEU LADO “RUIM”, POIS ELA PASSOU A CONSUMIR MAIS E, MESMO COM INFORMAÇÕES SOBRE CONSCIENTIZAÇÃO DE CONSUMO E DESPERDICIO, A HUMANIDADE FOI TOCADA PELA ESCASSEZ DE ÁGUA E ENERGIA. A COMUNIDADE DOS “CENTÊNIOS” DO NORDESTE INTEGRAVAM JOVENS E “JOVENS VELHOS” PARA QUE REAPRENDESSEM JUNTOS E COMEÇASSEM A UTILIZAR A SABEDORIA E CONHECIMENTO DIGITAL DISPONIVEL PARA TRATAR ASSUNTOS COMO: TRATAMENTO CASEIRO DE ESGOTOS, QUALIDADE FREÁTICA DO SOLO E NOVAS FORMAS TECNOLÓGICAS DE ADMINISTRAR POÇOS.
A REINTEGRAÇÃO GERACIONAL PARECIA CAMINHAR MUITO BEM, MAS O SURPRENDENTE OCORREU NO FINAL 2020. MUITOS SESSENTÕES VIRAM NESSE TIPO DE TRABALHO UMA FORMA DE SE REAPROXIMAR DE NETOS, CONSTRUIR UMA TERCEIRA CARREIRA E EMPREENDER COM SEUS CONHECIMENTOS E COM O POUCO DE GRANA QUE TINHAM GUARDADO. As ESTATÍSTICAS DO SEBRAE JÁ MOSTRAM QUE OS MEI’S (MICRO EMPREENDEDORES INDIVIDUAIS) ESTAVAM ACIMA DOS 40 ANOS E MUITOS DELES NA LISTA DE EMPREENDEDORES DE SUCESSO.
“SILVERPRENEURS” + MILLENIUNS
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O mesmo aconteceu com Isabel e seu neto. Ela conseguiu voltar ao mundo da moda junto com ele. Juntos, montaram um programa sobre moda digital no canal “VIU”, um site em que os videos sumiam depois de 1 hora. Hoje, Isabel tem 3 atividades paralelas e uma delas é dar aulas on line a jovens CURADORES DE MODA.
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CASO #2 [VOLUNTIVISMO]
PRÓLOGO SOBRE “VOLUNTIVISMO” Rapidamente, os meios digitais se espalham na sociedade do futuro. Desconectar passa a ser quase impossível, pois qualquer objeto está conectado 24h à rede digital. O que parecia ser um despretensioso “plug-in” digital das coisas, acaba se tornando o epicentro de uma revolução sem precedentes. A inteligência das multidões passa a ser chamada de “o novo cérebro artificial do mundo”. E a sociedade começa a ganhar consciência dos efeitos de seus atos. Paralelo a esse movimento, forma-se uma nova leva de cidadãos digitais, capazes de dialogarem no ciberespaço e de agirem como células ativas na sociedade. Ressignificando de vez o conceito de voluntariado e ativismo.
ver sinais de referência em: http://sobrado.in/d3jsv4/index.html# (Cenários / Centênios)
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“VOLUNTIVISMO”
Em algum lugar do Brasil no início de 2014 OS JOVENS COMEÇAM A EXPERIMENTAR UMA NOVA FORMA DE FALAR SOBRE TUDO. A INTERNET, REDES SOCIAIS E CELULARES DÃO ESPAÇO PARA CONVERSAS DE BARES ATÉ QUE EVENTOS EXTRA INTERNET COMEÇAM A REGER AS CONVERSAS ONLINES.
VOLUME DE TROCA DE DADOS NA WEB JÁ CHEGA AO TERABYTES, RASTROS DIGITAIS ESTÃO CADA VEZ MAIS ACESSIVEIS NA NUVEM E MOVIMENTOS HACKERS DEIXAM DE SER PERIFÉRICOS PARA TRAZEREM CONSCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO COLETIVO DOS CIDADÃOS DO PAÍS.
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INTOLERÂNCIA SEM LIMITES NA REDE A FALTA DE EDUCAÇÃO E OS MAUS HÁBITOS FICAM EVIDENTES. A INTOLERÂNCIA E A FALTA DE CAPACIDADE PARA O DIÁLOGO ACABAM GERANDO UMA SÉRIE DE CONFLITOS QUE LEVAM ANOS PARA SEREM SUPERADOS.
APÓS O PERÍODO DE CONFLITO, A GERAÇÃO MAIS NOVA SE INTEGRA À SOCIEDADE, INICIANDO UM PROCESSO DE REPARAÇÃO DO DIÁLOGO E ESTIMULANDO A VOLTA DO USO CONSCIENTE E ATIVO DAS INFORMAÇÕES EM PROL DA MELHORIA DE VIDA DE TODOS OS ENVOLVIDOS.
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APÓS UMA LONGA JORNADA CHEIA DE LUTAS E DISCUSSÕES (ON E OFFLINE), O BRASIL DÁ INÍCIO AO MOVIMENTO “VOLUNTIVISTA” RESSIGNIFICANDO O PRÓPRIO CONCEITO DE VOLUNTARIADO E CONECTANDO COM O CONCEITO DE “CIDADANIA ATIVA”.
A CONSCIÊNCIA EM REDE ABRE AS PORTAS PARA AS INTERVENÇÕES COLETIVAS DANDO UM NOVO SENTIDO A ADMINISTRAÇÃO DA VIDA (MODELO ECO-CENTRICO) E DOS BENS PÚBLICOS E PRIVADOS LIGADOS A ELA.
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CASO #3 [O NOVO CAPITAL]
PRÓLOGO SOBRE “A NOVA ECONOMIA” Em 2030, o mundo ainda passava pelas tentativas frustradas de criar uma nova economia. Com o tempo, setores ditos “criativos”, como propaganda, cinema, moda, arquitetura e design começaram a compreender que eram uma parte importante na manutenção do modus operandi da “antiga economia”. Isso levou tempo! Meios de comunicação e de produção se reorganizaram para comunicar um novo comportamento de consumo e a população ainda sofria para aceitar que o consumir, de forma consciente, passava por desaprender (mais do que desapegar), o que em outro tempo era visto como forma de sucesso ou até mesmo certo por toda a família. A tecnologia evoluía e algumas áreas que eram ditas como escassas passaram a não ser mais, os sistemas tributários dos governos também já não conseguiam acompanhar a nova realidade e o mundo caminhava para uma descentralização total de poder em todos os sentidos. ver sinais de referência em: http://sobrado.in/d3jsv4/index.html# (Cenários / Centênios)
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“A NOVA ECONOMIA”
Em algum lugar do Brasil em 2025
As pessoas não sentem mais a necessidade de ESTUDAREM EM UMA INSTITUIÇÃO formal para APRENDEREM A REALIZAR ALGUMAS ATIVIDADES NA SOCIEDADE.
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AS MICRO-PRODUÇÕES SE ESPALHAM POR TODO O MUNDO, a ponto de ter uma célula produtiva POR ESQUINA.
AS INFORMAÇÕES PODEM SER TROCADAS POR QUALQUER SUPERFÍCIE INTELIGENTE E O DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS INTELIGENTES E METAMORFOS (4D) DEIXAM DE SER FICÇÃO, POSSIBILITANDO A TRANSFORMAÇÃO DAS COISAS ANTES DE VIRAREM LIXO.
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O AUMENTO DA POPULAÇÃO NAS GRANDES CIDADES E A NOVA FORMA DE CONSUMO CUSTOMIZADO MASSIFICADO LEVAM A UM CONTROLE MAIOR DE MATERIAIS DESCARTADOS, CRIANDO UMA NOVA ATIVIDADE NA SOCIEDADE: “CORRETAGEM MOBILIÁRIA”. 31
A TROCA DE PEQUENOS BENS E A RETRANSFORMAÇÃO DE MATERIAL PASSAM A SER UM MERCADO LUCRATIVO. NEGOCIAR UTILIZANDO MOEDAS DIGITAIS JÁ NÃO É MAIS NOVIDADE E…
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…PRODUZIR COISAS ORIGINAIs, CRIATIVAS e com materiais metamorfos É O NOVO FRISSOn dos milhares de prosumers (Produtores-consumidores) que buscam o consumo “livre de culpa“.
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CRÉDITOS
Coordenação: Fundação Telefonica Gustavo Nemezio Américo Mattar Patricia Santin Luis Guggenberger Gabriella Bighetti Luciana Novaes Eliane Matiko
Pesquisa e Planejamento: Symnetics André Coutinho Anderson Penha Max Yogoro Paula Borgo Wendeline Van Der Feltz
Webcrawling: NGPTI Dalton Martins
Pesquisadores: Instituto Fonte Elaine Smith João Amorim Marina Oliveira Talita Montiel
Desenvolvimento do site: Sobrado Enrique Trevelin
Arquitetura de informações: Mob Luiz Bouabci
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Produção de Vídeo: Artheria Gérah Flores Luis Maximus Luana Candido