Livro catálogo ATHOS BULCÃO

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ATHOS BULCÃO TRADIÇÃO E MODERNIDADE

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apresenta

ATHOS BULCÃO TRADIÇÃO E MODERNIDADE Curadoria Marcus de Lontra Costa

Athos Bulcão - tradição e modernidade = Athos Bulcão - tradition and modernity/ [organização, Anderson Eleotério e Izabel Ferreira; texto, Marcus de Lontra Costa; versão Inglês, Carolyn Brissett]. – Rio de Janeiro : ADUPLA, 2017

CAIXA Cultural Salvador 12 de julho a 20 de agosto de 2017

64 p. : il. color. ; 20 x 20 cm

CAIXA Cultural Recife 21 de dezembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018

Catálogo de exposição realizada na Caixa Cultural Salvador, Galeria Arcos, de 12 de julho a 20 de agosto de 2017 e na Caixa Cultural Recife, Galeria 2, de 21 de dezembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018. Curadoria: Marcus de Lontra Costa. Textos em português e inglês ISBN 978-85-64507-28-9 1. Arte moderna - Século XX - Exposições. 2. Arte brasileira – Século XX - Exposições. 3. Azulejos, Gravuras, Estudos, Projetos (Arte) - Exposições. I. Costa, Marcus de Lontra. II. Eleotério, Anderson. III. Conjunto Cultural da Caixa (Salvador, BA / Recife, PE).

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Produção:

Apoio:

Patrocínio:

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A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar ideias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, orientação sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira. Investe em projetos culturais em espaços próprios e de terceiros, com ênfase em exposições de artes visuais, peças teatrais, espetáculos de dança, shows musicais e festivais de teatro e dança em todo o território nacional, além do incentivo ao artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são escolhidos mediante seleção pública, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da Federação e deixar mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. Athos Bulcão – Tradição e Modernidade é uma dessas importantes ações que se configuram para o público como porta de entrada na obra de um dos mais importantes artistas brasileiros. A exposição apresenta um conjunto de obras compondo um panorama de sua produção e sua inserção na arte nacional e internacional. A mostra privilegia a produção arquitetônica de murais e azulejaria do artista, de caráter geométrico e monumentais, além de gravuras, vídeos, projetos, estudos e material iconográfico que ajudam a elucidar a trajetória do artista e a traçar um elo entre sua vida, a arte e a arquitetura. Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 156 anos de atuação como parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais do que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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Variante III, 1980 Serigrafia, 77x55cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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ATHOS BULCÃO, COMO NINO ROTA Artista de sensibilidade e elegância apuradas, a ocupação permanente de Athos Bulcão foi a integração arquitetural. Seus desenhos eram feitos em função de espaços determinados e pretendiam captar o espírito do projeto ao qual se destinavam. Como o próprio artista dizia “as vezes penso que esse trabalho equivale ao do compositor que irá fazer a música de um filme”. Athos Bulcão foi um artista múltiplo. Sua arte vai da pintura de cavalete, da qual nunca abriu mão, às fotomontagens, da gravura aos desenhos, máscaras, objetos, cenários para teatro e artes gráficas. De sua convivência com Portinari beneficiou-se das lições sobre o ofício e do aprendizado do uso das cores; tornou-se um mestre! Com Oscar Niemeyer enveredou-se pela arte integrada à arquitetura, engendrando jogos visuais onde o lúdico ludibria o lógico. De sua parceria com João Filgueiras Lima, o Lelé, surgiram obras resultantes de uma sintonia direta entre a arquitetura de um e a sensibilidade do outro. Carioca do Catete mudou-se para Brasília, em 1958, para colaborar na construção da cidade, onde permaneceu até sua morte em 2008. Em 1992, um grupo de admiradores de sua obra criou a Fundação Athos Bulcão, responsável pela preservação de seu trabalho e pela divulgação de seu nome.

Valéria Maria Lopes Cabral Secretária Executiva | Fundação Athos Bulcão

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Painel de Azulejos em padrão exclusivo – Residência Valéria Cabral, 2001 Gravura, 95 x 106cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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TRADIÇÃO E MODERNIDADE Uma das características peculiares do modernismo brasileiro, desde os seus momentos iniciais, foi a marcante valorização do nosso passado colonial barroco. Na arquitetura, essa estratégia de valorização de nossas heranças lusitanas, muitas vezes preteridas pelo neoclassicismo marcado pela influência da missão francesa de 1815, torna-se ainda mais evidente com a adoção de diversas soluções construtivas adaptadas às exigências do trópico. Tal diálogo entre passado e futuro, tão específico de nossa modernidade, encontra na azulejaria um de seus momentos mais significativos. Essa técnica cerâmica tradicional portuguesa aqui, no Brasil, se afirma como revestimento externo e de modulação formal simplificada passando a ser utilizada frequentemente nos principais projetos modernistas em sua fase inicial. Nesse momento, destacam-se os painéis de Candido Portinari, de forte impacto visual, que dialogam com a poderosa imagética da tradicional azulejaria portuguesa em seu aspecto épico e alegórico, como também com a expressividade do muralismo mexicano. Essas grandes pinturas externas de forte representatividade artística na maioria das vezes se apropriam da função principal do elemento edificado, ou da paisagem externa, para criar uma linguagem plástica de caráter narrativo e de impacto visual e comunicativo imediatos. Athos Bulcão nasceu no Rio de Janeiro onde estudou medicina, talvez por identificar na sua prática algumas de suas virtudes de observação e detalhamento que caracterizam a sua personalidade. Desde muito jovem sempre manifestou interesse pelo mundo artístico, e teve a oportunidade de conviver, nos anos 1940, com um seleto e precioso grupo de artistas como Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, além de Carlos Scliar, seu amigo de primeira hora, Roberto Burle Marx e Candido Portinari, com o qual trabalhou na execução dos painéis do Conjunto da Pampulha. Homem de sólida formação cultural, consciente dos desafios que a industrialização trazia para as artes, Athos era um homem de seu tempo, informado sobre as propostas da Bauhaus e de todas as ações das vanguardas modernistas, em especial daquelas que se relacionavam com os movimentos construtivistas. A essa sofisticada informação o artista agregava uma grande sensibilidade cromática que encontrava eco e diálogo com Matisse, além da marcante sensibilidade na construção de uma iconografia simbólica essencial oriunda de Paul Klee e uma inerente musicalidade que o acompanhou por toda a vida: pelo ritmo e pelo movimento, as obras de azulejaria de Athos estão sempre carregadas de musicalidade e alguns de seus estudos são como partituras de uma sinfonia espetacular. Com o final da Segunda Grande Guerra as vanguardas se reestruturam para reconstruir a utopia perdida. O domínio de uma tecnologia capaz de promover a destruição em massa dos seres humanos, testada no Japão, passou a exigir uma nova postura crítica diante da excessiva valorização da racionalidade, da ciência e da técnica. Assim, uma nova definição do modernismo

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Baldeação (Estação de Transbordo da Lapa, Salvador-BA, 1981), 2012 Gravura, 52 x 70cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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se estrutura, sem desprezar a essência construtiva e a ela adicionando o tão necessário hu-

Senhora de Fátima na 108 sul e os muros externos da Rede Sarah de Hospitais. Em todos eles

manismo que justifica diversas formas orgânicas muito presentes na arquitetura, na escultura

a matéria nasce com o prédio, ela cria e recria a forma como se fizesse parte de sua própria

e na pintura da época. Nesse cenário o nome de Athos Bulcão começa a se destacar quando é

estrutura, definindo a sua autonomia e valor. Num caso mais específico, os objetos e portas

convidado por Oscar Niemeyer a realizar uma série de painéis para os prédios públicos do mais

pivotantes construídos pelo artista para a reabilitação motora de pacientes da Rede Sarah de

ousado projeto da história brasileira, a construção da nova capital, Brasília, no misterioso cer-

hospitais atua diretamente no programa e na proposta que embasa o projeto arquitetônico.

rado brasileiro. O artista traz consigo alguns desafios de grande porte: dar novos significados a alguns aspectos do construtivismo internacional acrescentando a ele novos valores e novos ele-

Na maioria das vezes, porém, Athos se afirma como um agente fundamental de valorização do

mentos simbólicos, fundamentais na articulação de um repertório artístico que crie um efetivo

espaço vivenciado. A sua azulejaria é extremamente sofisticada, formal e cromaticamente; ela

diálogo com a arquitetura onírica e sensual de Niemeyer e com a utopia concretizada através de uma edificação modernista em plena horizontalidade da paisagem do planalto central do Brasil. Coube, portanto, a Athos Bulcão a primazia de dar ao construtivismo no Brasil a sua escala monumental, incorporando elementos plásticos e simbólicos de grande valor intrínseco e com eles criando uma modulação e um ritmo que enriquecem a arquitetura e garantem personalidade ao espaço. Assim, a azulejaria de Athos Bulcão sintetiza a vocação plástica de apelo estético poderoso com a necessidade de criar formas monumentais que servem de suporte para o espetáculo arquitetônico. Com maestria o artista cria um vocabulário que se afirma substantivamente ao mesmo tempo que aceita a sua função adjetiva ao caracterizar, identificar, valorizar e, até em alguns casos, reconfigurar a forma arquitetônica o que me fez certa vez relacionar a dupla Niemeyer-Bulcão com outra dupla de sucesso, Fellini-Nino Rota. Brasília, graças a Athos Bulcão, é uma cidade sinfônica, pontuada por ritmos de formas e de cores. Ela dialoga com a beleza expressionista do céu do cerrado e seus vermelhos e amarelos incandescentes, suas noites profundas, sua energia misteriosamente bela. Assim, o modernismo aqui, entendido pelo método e pela métrica, serve de base urbanística para que os prédios e suas fachadas sejam acordes de grande ousadia formal e cromática. Ao longo de toda a sua vida, Athos trabalhou com expressivos nomes da arquitetura nacional, e frequentemente com Oscar Niemeyer e João Filgueiras Lima (Lelé). Com o primeiro, em virtude das características peculiares da sua arquitetura, operística e sensual, Bulcão buscava equilibrar os significados, adotando muitas vezes tons e formas mais silenciosos, a fim de que

recria, em escala monumental, ousadas propostas das vanguardas históricas modernas e a elas acrescenta um ruído, uma dissonância, uma estrutura de essência virótica que contamina em caráter irreversível a ordem positivista e permite a livre manipulação de seus elementos individuais. São a ação humana, a sua decisão, a sua sensibilidade no momento da construção do painel que definem a forma final, cabendo somente ao artista o papel de indutor e condutor dos ritmos e harmonias, maestro de uma ópera densa e variada, metáfora de uma realidade na qual a arte definitivamente esteja integrada à vida e ao cotidiano do homem. A estratégia cultural brasileira se estrutura e se concretiza com a construção da nova Capital. A capacidade de construir um repertório baseado na linguagem internacional e a ele incorporar elementos de nossa história e de nossa sensibilidade, criando assim uma nova dialética formal extremamente complexa foi o desafio enfrentado, com audácia, por uma bela geração de artistas brasileiros na qual Athos Bulcão tem um papel preponderante. A exposição de obras desse grande artista que tivemos, mais uma vez, o privilégio de curar, tem por objetivo trazer ao público alguns exemplos dessa espetacular estratégia artística. Buscamos, em “Tradição e Modernidade” destacar a presença dessas poderosas imagens que estruturam a nossa sensibilidade e inteligência visual. Ela tem por objetivo principal acentuar que o método construtivo, tão evidente nas obras expostas, é um elemento estruturador que permite a elaboração de um repertório plástico de extrema sofisticação estética e riqueza poética. Além de croquis e plantas inéditas, foram produzidos especialmente para o evento painéis cerâmicos dentro de todas as normas e exigências conceituais e museológicas. Agradecemos à Fundação

o espectador pudesse, inicialmente, impactar-se com o espetáculo arquitetônico e depois, num

Athos Bulcão, exemplar instituição, que viabilizou a nossa proposta com itens de seu acervo

segundo olhar, começar a ser seduzido pela elegância e clareza das formas e cores dos painéis.

perfeitamente preservados. Graças ao profissionalismo de Valeria Cabral e de toda equipe da

Com Lelé, a arquitetura mais bruta e expressionista exigia de Athos um forte apelo cromático e

Fundação Athos Bulcão, apresentamos croquis e desenhos, plantas e fotografias que nos per-

formas mais líricas e ritmadas, que permitissem o diálogo importante entre os amplos espaços

mitem travar contato direto com uma parcela importante da obra desse artista determinante

da arquitetura e a pontuação ritmada dos elementos plásticos realizados pelo artista. Nesse

para a arte brasileira moderna e contemporânea.

sentido podemos entender, de maneira meramente esquemática, os painéis de Bulcão como

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elementos estruturais ou elementos complementares. Exemplos do primeiro são a espetacular

Marcus de Lontra Costa

parede externa do Teatro Nacional de Brasília, os painéis de azulejos externos da Capela Nossa

Curador

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Painel de azulejos Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, Brasília, DF, 1957 Acervo Fundação Athos Bulcão

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Igreja Nossa Senhora de Fátima, 1957 Entrequadras 307/308 Sul, Brasília, DF Arquiteto Oscar Niemeyer

Vista lateral do painel externo de azulejos da Igreja Nossa Senhora de Fátima, Brasília, DF

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Painel de azulejos Terraço do Rio Atlântica Suíte Hotel, Rio de Janeiro, RJ, 1989 Arquiteto José Luis Pinho

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Projeto de revestimento externo, Rio Atlântica Suíte Hotel, Casa de Máquinas (cobertura), 1989 88 x 123cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Vista do painel de azulejos do terraço do Rio Atlântica Suíte Hotel, Rio de Janeiro, RJ

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Painel de azulejos Praça da Apoteose, Sambódromo, Rio de Janeiro, RJ, 1983 Arquiteto Oscar Niemeyer

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Planta do painel de azulejos do Sambódromo, Marquês de Sapucaí - Museu do Samba

Vista do painel de azulejos do Sambódromo, Marquês de Sapucaí – Museu do Samba, Rio de Janeiro, RJ

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Painel de azulejos Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, Brasília, DF, 1993 Arquiteto Sérgio Parada

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Projeto para painel em cerâmica esmaltada – Aeroporto Internacional de Brasília, 1993 88 x 120cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Vista do painel de azulejos do Aeroporto Internacional de Brasília - DF

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Painel de Azulejos Rodoferroviária, Brasília, DF, 1972 Arquiteto Oscar Niemeyer Planta do painel de azulejos da Rodoferroviária de Brasília Acervo Fundação Athos Bulcão

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Estudo para painel em cerâmica da Estação Rodoferroviária, 1975 Acervo Fundação Athos Bulcão

Vista do painel de azulejos da Rodoferroviária de Brasília, DF

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Painel de azulejos Embaixada do Brasil em Buenos Aires, Argentina, 1989 34

Planta do painel de azulejos da Embaixada do Brasil em Buenos Aires Acervo Fundação Athos Bulcão

Vista do painel de azulejos da Embaixada do Brasil em Buenos Aires, Argentina

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Instalação cenográfica do painel externo do Teatro Nacional de Brasília, DF 38

Vistas do painel externo do Teatro Nacional de Brasília, DF

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Variante I, 1980 Serigrafia, 54 x 77cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Variante III, 1980 Serigrafia, 54 x 77cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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Negativo e Positivo (Brasília Palace Hotel, 1958), 1999 Serigrafia, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Trama II (Para Murtinho –2002), 2003 Serigrafia, 72 x 52cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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IDA - Instituto de Artes – UnB, 1999 Serigrafia, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Labirinto (Edifício Sede TCU, 1998), 1999 Gravura, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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Outono (Theatro Municipal do Rio de Janeiro – 1998), 1999 Serigrafia, 55x76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Ventania II, 2003 Serigrafia, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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Revoada (Ed. Mondadori, Milão, 1971), 1999 Serigrafia, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Modular (Memorial da América Latina – 1988), 2011 Gravura, 52x70cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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Onda (residência particular), 2003 Serigrafia , 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Brasília (residência Celso Kaufman, 1975), 2012 Gravura, 104 x 75cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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Trilhas (Hospital das Forças Armadas, 2001), 2003 Serigrafia, 55 x 76cm Acervo Fundação Athos Bulcão

Integração (Hospital Sarah São Luiz-1985), 2011 Gravura, 52 x 70cm Acervo Fundação Athos Bulcão

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ATHOS BULCÃO

Nasce no Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918. Caçula de quatro filhos, perde a mãe aos cinco anos e é criado pelo pai, entusiasta da siderurgia e amigo e sócio de Monteiro Lobato. Estuda medicina, mas, em 1939, abandona o curso para dedicar-se a pintura. Torna-se amigo de Carlos Scliar, Portinari, Burle Marx e outros artistas e intelectuais cariocas. Nessa época conhece Murilo Mendes, que o apresenta a Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szènes, exilados no Brasil. Em 1943 conhece Oscar Niemeyer, que lhe encomenda um projeto de azulejos. Torna-se assistente de Portinari na execução do painel de São Francisco de Assis, na Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. Em 1948 recebe bolsa de estudos do governo da França, seguindo para Paris, onde frequentou os cursos de desenho da Académie de la Grande Chaumière e de litografia no ateliê de Jean Pons, retorna ao Brasil no ano seguinte. A partir de 1952 desenha capas e faz ilustrações para revistas, catálogos e para livros. Realiza o primeiro de muitos figurinos para a peça Todo Mundo e Ninguém, de Gil Vicente, para O Tablado, de Maria Clara Machado. A partir de 1955 tem início sua parceria com Oscar Niemeyer, com o projeto dos azulejos externos do Hospital Sul América, atual Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, é requisitado pelo Governo Federal para colaborar nos projetos da nova capital, transferindo-se para Brasília. Produz os murais de azulejos da Igrejinha de N. S. de Fátima e do Brasília Palace Hotel. Em 1962 realiza projetos em colaboração com o arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé. No ano seguinte a convite de Darcy Ribeiro, passa a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. Três anos depois, participou do movimento de protesto que culminou na demissão de mais de 200 professores da Universidade de Brasília. Nos anos seguintes projeta o relevo externo do Teatro Nacional Claudio Santoro; o painel de azulejos da Torre de TV de Brasília; realiza com João Filgueiras Lima, os murais e painéis do Hospital Sarah Kubitschek; do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, entre as inúmeras obras que realizou na Capital Federal. Realiza com Oscar Niemeyer projetos na França, Itália e na Argélia. Em 1988 foi reintegrado à Universidade de Brasília pela Lei da Anistia, onde lecionou, no Instituto de Artes, até receber aposentadoria compulsória, em 1990. Recebeu inúmeras condecorações, medalhas e homenagens no Brasil e no exterior, sua obra é reconhecida internacionalmente. Apresentou inúmeras exposições individuais e de mostras coletivas ao longo de mais de 60 anos de atividade ininterrupta. Morreu aos 90 anos, em 31 de julho de 2008, no Hospital Sara Kubitschek, em Brasília.

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Renowned for its respect for diversity, the Caixa Econômica Federal (CAIXA) is a Federal Government savings and loan institution that has set up pro-active in-house committees that run employee campaigns, programs and actions designed to disseminate ideas, knowledge and attitudes of respect and tolerance for diversity in terms of gender, race, sexual preferences and countless other differences that enrich society. Also a major sponsor of Brazilian culture, it conducts its own cultural projects while also investing in others, particularly art exhibitions, plays, dance performances, music shows and theatre and dance festivals nationwide, in addition to incentives for Brazilian handcrafts. Sponsored projects are selected through public announcements, which is the path chosen by the CAIXA to ensure easier and more democratic access for producers and performers all over Brazil, with greater transparency for society to monitor its sponsorship investments. One of these important actions is this exhibition entitled Athos Bulcão – Tradição e Modernidade. This event is a gateway for the public to explore Tradition and Modernity in the work of renowned Brazilian painter and sculptor Athos Bulcão, offering an overview of his output and his position in the Brazilian and international art worlds. Showcasing his architectural talents, particularly monumental geometric murals and tilework, it also features engravings, videos, designs, studies and iconographic material mirroring his career and spotlighting links between his life, art and architecture. Through this exhibition, the CAIXA fosters and showcases Brazilian culture, repaying the trust and support received from local society during its 156 years in operation through effective partnerships that buttress urban development throughout Brazil. It believes that life needs more than a bank: it requires effective participation and investments in the present, in parallel to a firm commitment to the nation’s future, underpinning creative approaches that will achieve the best outcomes for the Brazilian people.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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TRADITION AND MODERNITY

ATHOS BULCÃO, AS NINO ROTA

Artist of refined sensitivity and elegance, the permanent occupation of Athos Bulcão was architectural integration. His drawings were made on the basis of certain spaces and intended to capture the spirit of the project to which were meant to. As the artist himself said “sometimes I think that this works is equivalent to that the composer that will do the music for a movie”. Athos Bulcão was a multiple artist. His art goes from easel painting, which he never gave up, to photomontages, from engraving to drawings, masks, objects, scenery for theatre and graphic arts. From his companionship with Portinari benefited from lessons about the craft and learning the use of colors; became a master! With Oscar Niemeyer became involved by the integrated art to architecture, engendering visual games where the playful cheats the logical. From his partnership with João Filgueiras Lima, Lele, emerged works resulting of a direct tuning between architecture of one and sensitivity of the other. Carioca from Catete, moved to Brasilia, in 1958, to collaborate in the construction of the city, where he stayed until his death in 2008. In 1992, a group of admirers of his work created the Athos Bulcão Foundation, responsible for the preservation of his work and disclosure of his name.

Valéria Maria Lopes Cabral Executive Secretary | Athos Bulcão Foundation

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One of the peculiar characteristics of Brazilian modernism, from its early stages, was the remarkable recovery of our Baroque colonial past. In architecture, this recovery strategy of our Lusitanian heritage, often despised by neoclassicism marked by the influence of French mission of 1815, becomes even more clear with the adoption of various constructive solution adapted to tropical requirements. Such dialogue between past and future, so specific of our modernity, finds in tile works one of its most significant moments. This traditional Portuguese ceramics technique here in Brazil, is stated as an external coating and simplified formal modulation is often used in the main modernist projects in their early stage. At this point, we highlight the panels by Candido Portinari, of strong visual impact, that dialogues with the powerful imagery of the traditional Portuguese tiles in its epic and allegorical aspect, but also with the expressiveness of Mexican murals. Those large external paintings of strong artistic representation most often appropriates the main function of constructed element, or the external landscape, to create a visual language of narrative character and visual and communicative immediate impacts. Athos Bulcão was born in Rio de Janeiro where he studied Medicine, maybe for identifying in the practice some of his observation virtues and detailing that features his personality. From a very young age he has always expressed interest in the artistic world, and had the chance do live, in the years 1940, with a select and precious group of artists such as Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, besides Carlos Scliar, his friend of first time, Roberto Burle Marx and Candido Portinari, with whom he worked on the implementation of Conjunto da Pampulha panels. Man of solid cultural background, aware of challenges that industrialization brought to the arts, Athos was a man of his time, informed by the proposals of Bahaus and all actions of modernist avant-garde, in particular those that related to constructivist movements. To this sophisticated information the artist added a great chromatic sensitivity which found echoes and dialogue with Matisse, in addition to the remarkable sensitivity in construction of an essential symbolic iconography coming from Paul Klee and an inherent musicianship that went with him throughout his life: by rhythm and movement, the tile works of Athos are always full of musicality and some of its studies are like scores of a spectacular symphony. With the end of World War II avant-garde restructure to rebuild the lost utopia. The dominion of a technology capable of promoting mass destruction of human beings, tested in Japan, started to require a new critical view on the excessive appreciation of rationality, science and technique. Thus, a new definition of modernism is structured, without neglecting the constructive essence and adding to it the so necessary humanism which justifies several very present organic forms in architecture, sculpture and painting of the time. In this scenario the name of Athos Bulcão begins to stand out when he is invited by Oscar Niemeyer to perform a series of panels for public buildings the boldest project of Brazilian history, the construction of the new capital, Brasilia,

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in the mysterious Brazilian savannah. The artist brings with him some major challenges: give new meanings to some aspects of international constructivism adding to it new values and new symbolic elements, fundamental in the articulation of an artistic lineup that creates an effective dialogue with the dreamlike and sensual architecture of Niemeyer and with the utopia achieved through a modernist building in full horizontally of the landscape of the central plateau of Brazil. It was up, therefore, to Athos Bulcao the primacy of giving the constructivism in Brazil its monumental scale, incorporating fine and symbolic elements of great specific value and creating with them a modulation and a rhythm that enrich the architecture and ensure personality to the space. Thus, the tile works by Athos Bulcão sums up the fine arts vocation of powerful aesthetic appeal with the need to creat monumental forms that are support for the architectural spectacle. Masterfully the artist creats a vocabulary which states substantively while accepting its adjectival function to characterize, identify, value and, even in some cases, reconfigure the architectural form which made me once relate the duet Niemeyer-Bulcão with another successful duet FelliniNino Rota. Brasilia, thanks to Athos Bulcão is a sympnhony city, punctuated by rhythms of forms and colours. It dialogues with the expressionist beauty of the savannah and its hot red and yellow, its deep nights, its beautiful mysteriously energy. Thus, the modernism here, understood by the method and the versification, serves as basis in order urban buildings and their frontages are chords of great formal and chromatic daring. Throughout his life, Athos worked with expressive names of national architecture, and often with Oscar Niemeyer and João Filgueiras Lima (Lelé). With the first one, due to his peculiar characteristics of his architecture, operatic and sensual, Bulcão sought to balance the meanings, adopting often quieter tons and forms, so that the viewer could, initially, have an impact with architectural spectacle and then, on a second glance, begin to be charmed by the elegance and clarity of forms and colours of the panels. With Lele, the more crude and expressionist architecture demanded from Athos a strong chromatic appeal and more lyrical and rhytmical forms, enabling the important dialogue between the wide spaces of architecture and the rhythmic marks of the fine elements made by the artist. In this sense we can understand, so purely schematically, the panels by Bulcão as structure or complementary elements. Examples of the first are the spectacular outer wall of the National Theatre of Brasilia, the external tile panels of Chapel of N. S. de Fatima at 108 south and the external walls of Sarah Hospitals Network. In all of them the matter is born with the building, it creates and recreates the form as part of its own structure, defining its autonomy and value. In a more specific case, the objects and pivoting doors built by the artist to the motor rehabilitation of patients of Sarah Hospitals Network acts directly in the program and the proposal that supports the architectural design.

daring proposals of modern historical avant-gards and to them adds a noise, a dissonance, a structure of viral essence that contaminates in irreversible character the positive order enabling the free manipulation of its individual elements. The human action, the decision, the sensitivity at the moment of the construction of the panel that define the final form, fitting only to the artist the role of inductor and driver of the rhythms and harmonies, conductor of a dense and varied opera, metaphor of a reality in which art definitely is integrated into life and man’s everyday. The Brailian cultural strategy is structured and materializes with the construction of the new Capital. The ability to build a repertoire based on the international language and incorporates elements of our history and our sensitivity, creating thus a new formal dialectic extremely complex was the challenge faced, with audacity, by a beautiful generation of Brazilian artists in which Athos Bulcão has an overriding role. The exhibition of works of this great artist we had, once again, the privilege of curing, aims to bring to the public some examples of this spectacular artistic strategy. We want in “Tradition and Modernity” to highlight the presence of those powerful images that shapes our sensitivity and visual intelligence. Its primary objective is to stress that the constructive method, so evident in the exhibited works, is a structuring element that alows the development of a fine art repertoire of extreme aesthetic sofistication and poetic richness. Besides sketches and new plans, were produced specially for the event ceramic panels in all standards and conceptual and museum requirements. We thank Athos Bulcão Foundation, exemplary institution, which enabled our proposal with items of its perfectly preserved collection. Thanks to the professionalism of Valeria Cabral and the entire staff of Athos Bulcão Foundation, we present sketched and drawings, plans and photographies allowing us to have direct contact with an important portion of the work of this decisive artist for modern and contemporary Brazilian art.

Marcus de Lontra Costa Curator

Most of times, however, Athos is stated as a key agent of appreciation of the experienced space. His tiling is extremely sophisticated, formal and chromatically; it recreates, in monumental scale,

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ATHOS BULCÃO

Born in Rio de Janeiro on July 2nd, 1918. The youngest of four children, loses his mother at the age of five and was created by the father, an steel enthusiast and friend and business partner of Monteiro Lobato. Studies Medicine, but, in 1939, leaves the course to devote himself to painting. Becomes a friend of Carlos Scliar, Portinari, Burle Marx and other artists and intellectuals of Rio. At that time he met Murilo Mendes, who introduces him to Maria Helena da Silva and Arpad Szènes, exiled in Brazil. In 1943, he meets Oscar Niemeyer, who orders him a tile project. He becomes Portinari assistant in the implementation of St. Francis of Assisi panel, in the Church of Pampulha, Belo Horizonte. In 1948 he receives scholarship from the government of France, going to Paris, where attended the drawing courses of the Académie de la Grande Chaumière and Lithography in the studio of Jeans Pons, returns to Brazil in the following year. From 1952 he draws covers and illustrations for magazines, catalogues and books. Performs the first of many customs for the play Everybody and Nobody, by Gil Vicente and for The Stage, by Maria Clara Machado. From 1955 begins his partnership with Oscar Niemeyer, with the project of the external tiles of Sul America Hospital, current Lagoa Hospital, Rio de Janeiro. Two years later, is required by the Federal Government to collaborate in projects of the new capital, moving to Brasilia. Produces the tile murals of the little church of N. S. de Fatima and Brasilia Palace Hotel. In 1962 he carries out projects in collaboration with the architect João Filgueiras Lima, the Lele. In the following year, at the invitation of Darcy Ribeiro, begins teaching in Central Institute of Arts of University of Brasilia. Three years later, participated of the protest movement that culminated in the dismissal of 200 teachers of University of Brasilia. In the following years he designs the external relief of Carlos Santoro National Theatre; the tile panel of the Brasilia TV Tower; performs with João Figueiras Lima, the murals and panels of Sarah Kubitschek Hospital; of International Airport Juscelino Kubitschek; among the many works he carried out in Federal Capital. He performs with Oscar Niemeyer projects in France, Italy and Algeria. In 1988 he was reinstated to the University of Brasilia by the Amnesty Law, where taught in Institute of Arts until mandatory retirement in 1990. Received many awards, medals and honors in Brazil and abroad, his work is internationally recognized. He presented many solo and group exhibitions for over 60 years of uninterrupted activity. He died aged 90, on July 31st, 2008, at Sara Kubitschek Hospital, in Brasília.

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EXPOSIÇÃO | EXHIBITION Curadoria | Curatorship Marcus de Lontra Costa Coordenação Geral | General Coordination Anderson Eleotério Produção | Production Izabel Ferreira Programação Visual | Art Direction Claudia Ramadinha Comunicação | Communication Raquel Silva Assessoria de Imprensa | Press Liaison Cássia Candra - Salvador Cristina Casalta – Salvador Vanessa Angeiras – Recife Design de Montagem | Exhibition Design Anderson Eleotério Montagem | Art Mounting Roberto Feitosa - Salvador Tyrone Fontan – Salvador GS Montagens – Recife Cenotécnica | Scenographic Technology Ademir Ferreira dos Santos – Salvador José Francisco dos Santos – Recife Iluminação | Lighting Luciano dos Reis Santos – Salvador Francisco Antonio da Silva – Recife Sinalização | Signposting Ello 1 Comunicação Visual – Salvador Uzisign – Recife

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Assistentes | Assistants David Motta Felipe Paladini Produção Local | Local Production Claudine Toulier – Salvador Gabriela Izidoro – Recife Projeto | Project Anderson Eleotério Apoio Institucional | Institutional Support Fundação Athos Bulcão Produção Executiva | Executive Production ADUPLA Produção Cultural Ltda. Patrocínio | Sponsor Caixa Econômica Federal

AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS Fundação Athos Bulcão Valéria Maria Lopes Cabral Cely Mesquita Conrado Mesquita José Rosildete de Oliveira Onice Moraes Ronie Mesquita Cecília Alvares Geórgia Antony Gomes de Matos Lea Emília Braune Portugal Paulo Henrique Alves da Silva Rafaella Tamm Rosanalha Martins Rosivalda Santos Sara Tauene Terezinha Teixeira Ludovico de Almeida

CATÁLOGO | CATALOG Organização | Organization Anderson Eleotério Izabel Ferreira

ATHOS BULCÃO TRADIÇÃO E MODERNIDADE Curadoria Marcus de Lontra Costa

Produção Editorial | Editorial Production Raquel Silva Texto | Text Marcus de Lontra Costa Design Gráfico | Graphic Design Claudia Ramadinha Fotos | Photos Leonardo Ramadinha Acervo Fundação Athos Bulcão Revisão de Textos | Texts Revision Claudia Ajuz

Seguro | Insurance Pro Affinite – Chubb Seguros Brasil

Versão Inglês | English Version Carolyn Brissett

Transporte | Transportation ArtQuality Chenue do Brasil

Impressão e pré-impressão | Printing Gráfica Santa Marta

CAIXA Cultural Salvador - Galeria Arcos 12 de julho a 20 de agosto de 2017 Rua Carlos Gomes, 57 - Centro Salvador - BA CEP: 40.060-330 Tel.: (71) 3421-4200

CAIXA Cultural Recife - Galeria 2 21 de dezembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018 Av. Alfredo Lisboa, 505 - Recife Antigo Recife - PE CEP: 50.030-150 Tel.: (81) 3425-1915

Vamos preservar o meio ambiente DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | VENDA PROIBIDA.



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