Apêndice I - UM ARTE – SOBRE/SOB O RISCO DA EXISTÊNCIA DO CIRCUITO REGIONAL DE PERFORMANCE BODEARTE

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UM ARTE – SOBRE/SOB O RISCO DA EXISTÊNCIA DO CIRCUITO REGIONAL DE PERFORMANCE BODEARTE


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No traçado de um caminho Durante os anos de 2011 e 2012 fui produtor junto à Chrystine Silva, Felipe Fagundes e Yuri Kotke, ou mais diretamente o Coletivo ES3, do Circuito Regional de Performance BodeArte, um evento em performance que se quis performance, que foi talvez nossa maior performance em termos de abrangência e exigência. Quis-se e se tornou. O Circuito BodeArte que teve como território sede a cidade dunar de Natal, no Rio Grande do Norte, brota num contexto litorâneo, que retoma a seca como mito orgânico das paisagens culturais. Mais propriamente poderia falar de uma resistência à seca, uma sobrevivência à seca, não necessariamente como fenômeno climático, mas como espaço de ressecamento e endurecimento das possibilidades de se viver de arte no contexto potiguar. Potiguar, que em sua matriz signica comedor de camarão, mas outro potiguar, o potiguar da insistência em deixar de ser o folclore nanciado pelas preguiças de gestões públicas e suas políticas culturais, um potiguar que é resistência à colonização das instâncias normalizantes e invasoras, como os índios potiguaras que outrora viveram no Rio Grande do Norte, antes de sua completa obliteração nesse território. Bode, força fecundante, trágica e cômica, balido e ditirambo. Bode, vestimenta, comida, companheiro, sacrifício, adorno. Bode que para permanecer vivo come o que para outros é lixo, o para outros não pode ser digerido. Come o que outros não aprenderam a comer, como o que não se prova, saboreia o que não conhecem outros paladares, e vive. Come o que não deveria, vive onde não se deveria. Esse bode que no frontispício do nome do evento vem abrir seus rituais de encontro e celebração das potências de ação do corpo. É esse bode que entra no espaço de discussão quando falamos da BodeArte, um bode incorporado, encorpado, que deixa de ser a body art da língua inglesa, e se torna não apenas uma arte do corpo, mas um arte do corpo que insiste na vida, quando s condições diante dele são de morte.

Um arte, como se chama a ação de risco, de risco ao corpo: “Menino, saia da boca desse poço que você vai acabar fazendo um arte!”. Não a arte dos grandes centros de nanciamento e circulação, não a arte que lota casas de espetáculo e esgota ingressos, muitas vezes não a arte que se é pago para fazer, mas se paga do próprio bolso para acontecer. Arte de risco não apenas nas suas proposições concernentes ao corpo, mas de risco econômico, político, social. Ao criar o Circuito Regional de Performance BodeArte, o Coletivo ES3 pôs em jogo e trabalho com sua produção uma performance, mais do quê um evento de performance. Projetou em visibilidade uma sobrevivência imprevista, e uma visibilidade palpável, diante daqueles que já acenavam com a mão se despedindo da performance arte. E na gura de seu acontecimento fez isso de maneira autosustentável, mantida pelos bolsos e economias daqueles que dele participaram e cobriram seus gastos para das mais diversas cardealidades do país virem à Natal e formarem o grande fato (substantivo coletivo para bode) da performance arte brasileira que existe em grandes e crescentes números. A ecologia dessa BodeArte, de ser um e ser muitos, de não existir em ninguém, mas surgir no encontro entre corpos, dá voz a um organismo de forma imprevista que permanece em movimento sob o céu de luzes, criando sob si e projetando sobre a superfície sua sombra de indeterminação das luzes do estabelecido, do propício e do provável. Um arte, esse corpo que se insiste aberto a outras possibilidades de estar no mundo e com o mundo, uma performance-como-BodeArte, uma BodeArte-como-performance, que para além do que não se pode vasculha na precariedade de condições outros erros e errâncias, retiros e retirâncias, na multiplicidade de vozes da performance. Só, mas não somente, unidos, mas não unidamente, esse performers que são o corpo do BodeArte e com os quais vocês se encontrarão nas páginas desse apêndice, são a presença de uma força que ainda começa a reconhecer a si mesma, ao seus, membros órgãos e pele.


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Um comentário sobre encontrar-se em performance O cenário no campo da performance arte tem ganhado maior visibilidade em sua produção no Brasil, e esse crescimento tem se constituído, dentre outros setores, em cenários independentes, onde artistas tem se utilizado de uma estratégia de criação de encontros, eventos e fóruns para fazerem circular suas produções e estabelecerem com ela diálogos uns com os outros, assim como com o público de diferentes contextos. Essa denominação do contexto como independente se dá pelo fato de grande parte desses eventos, por exemplo, o Trampolim (ES) realizado em 2010, Festival do Apartamento (SP), realizado anualmente há mais de uma década, e o próprio Circuito Regional de Performance BodeArte (RN), se estabelecerem através da cooperação e investimentos econômicos de seus propositores, assim como dos participantes que o compõem. São também agenciados para sua realização sistemas de parceria, onde serviços de empresas ou entidades de pesquisa e educação são dispostos ou movidos de seu m para a realização destes eventos. A busca desses encontros se presentica no objetivo desses eventos, o de criar não apenas diálogos em performance, entre trabalhos e processos criativos, mas ao movê-los também valerse dessa união de sujeitos para gerar visibilidade para o próprio campo da performance arte, fator que é explícito, por exemplo, na Mostra p.Arte (PR), mensalmente produzida em Curitiba pelos curadores Fernando Ribeiro e Tissa Valverde. Sem fugir dos aspectos presentes na constituição do Circuito BodeArte, o que podemos observar em outros eventos no campo da performance arte, como os mencionados, é a orientação de um cenário de cooperação entre performers nestes encontros no território nacional, pensando o próprio ato de reunirem-se como ação de performance e ação política. De performance, pois opera no encontro o questionamento e discussão de práticas, de modos de vida e criação no campo da performance arte, e da própria performance sua visibilidade no cenário nacional. Ação política desde o ato de encontrar-se com o outro e estar aberto a pôr em discussão a singularidade de cada

experiência, até o ponto de produção de um grupo que no ato de sua reunião evidencia tensões das políticas culturais do país. O evento aparece então como estratégia política de performance, e os performers como corpos do grupo, coletividade que dá vida, que constitui em seus movimentos a imanência dessa porítica. Cooperar como sistema de sobreviver a uma precariedade diante dos cenários de planejamento de investimentos culturais continuados para o campo da performance arte. Cooperar nessa performance-como-BodeArte, na reunião dos sujeitos e suas singularidades, advindos de diversos estados e cidades no país para criar nas trocas entre cada performer uma inteligência movida pelas afetações que a prática de um agencia no outro e vice-versa. Deslocar-se, entre estados, entre cidades, como estratégia de encontro com o outro da arte, da performance, do corpo, do outro. Existir nas porosidades do encontro.


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Do meu lugar O meu arte na elaboração desse material que o leitor encontrará a seguir se posiciona num espaço de elaboração morto-vivo. Vivo porque falo de um circuito de performance que aconteceu e moveu em cooperação diversos corpos para acontecer, que ganhou lugar na paisagem de produção cultural local e nacional. Morto, porque toda palavra sobre ação decorrida é sinal de morte da ação, isto é, porque falo de uma memória, seja a minha própria, seja a de documentos, falo a partir de uma distância temporal do acontecido. Dessa feita, o Circuito Regional de Performance BodeArte que você encontrará a seguir é uma espécie de gato de Schrödinger, vivo e morto simultaneamente, é uma possibilidade em toda a quântica possível da experiência do evento. O processo de travessia é árduo e multifacetado, imagens e textos não são correspondências exatas aos acontecimentos (se estas existem), são o esforço de minha curadoria em atravessar o fenômeno complexo do Circuito BodeArte, para essa mídia de divisões paginadas e bidimensional, esta mídia da palavra. Dito isso prometo a você que este é um esforço que luta para não deixar morrer a poesia do acontecido, em favor do arquivamento do acontecido, mas que tenta, como o Circuito BodeArte, estabelecer diálogos e potências de encontro com uma experiência distinta de performance. Esse olhar que ora apresento não é dramatúrgico, isso é, não reúne os fatos e cria a partir dos materiais coletados coesão e consonância, mesmo que por ênfase na sua oposição e diferenças entre si. Sua estruturação não é dramática, pois suas problemáticas não são unas, ou mesmo fabulares. Meu esforço é o de uma performaturgia, um esforço em deixar inacabadas para o leitor às mesmas instâncias que lhe mostro. Performance (performatus – acabado de formar) e urgia (ergon – trabalho).

Para encerrar passando pelo caminho das artes visuais, esse olhar que ora apresento é o de um homem que constrói a instalação de uma duna dentro de uma sala, embora as escalas, dinâmicas e interações não sejam as mesmas que esse objeto provocava em sua existência no mundo, trabalho na criação de um espaço-tempo onde suas poéticas (como a leveza, o movimento, a passagem entre monte e grãos de areia) possam existir para outros olhares e perceber-se em outros contextos. Sem mais, e com tanto mais, deixo-os seguir em direção as demais páginas. Como o anjo torto disse a Carlos Drummond de Andrade, encerro dizendo ao Circuito Regional de Performance BodeArte: “Vai Circuito! Sê bode na vida.”


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Chrystine Silva (Coletivo ES3) Mestranda em Artes Cênicas e Licenciada em Teatro pela UFRN, atua também como performer e bailarina residente na cidade do Natal – RN. Integrante do Coletivo Es3, apresentou performances suas em diversos circuitos e salões Em Natal, bem como em instâncias regionais e nacionais.

“Outro Manifesto - Um Artista da Fome” propõe um diálogo que relaciona performance arte, instalação artística e dança contemporânea. Investiga em seu processo criativo a fome como ponto central da experiência humana, a fome como parte da identidade do sujeito l a t i n o - a m e r i c a n o , b r a s i l e i r o ,questionando como pensá-la no corpo do artista contemporâneo. Um trabalho que opera também a partir da obra de um dos principais escritores da literatura internacional, Franz Kafka, traçando neste diálogo o contato com um texto pouco conhecido do autor, “Artista da Fome”, que discutia há quase um século atrás o que significa ser artista e como o mundo responde a esta identidade.


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4. Chrystine Silva. Outro Manifesto, 2011 (RN). Performance criada como integrante do Coletivo Es3. 40 min. TECESol, 2011.


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5. Chrystine Silva. Outro Manifesto, 2011 (RN). Performance criada como integrante do Coletivo Es3. 40 min. TECESol, 2011.


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Sandro Souza Silva Ator-pesquisador e arte educador, graduado em Comunicação Social e em Educação Artística (Artes Cênicas) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas na mesma instituição.

“Dançando as avessas” é resultado de uma pesquisa de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Corpo sem órgãos, loucura, transe, êxtase, dança às avessas e experiência limite são alguns dos temas tratados em uma performance que mescla procedimentos do teatro, da dança e da performance arte. O universo paradoxal do corpo e da existência humana é apresentado utilizando-se da poética do escritor e encenador francês Antonin Artaud e da mítica hindu, com sua filosofia milenar.


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6. Sandro Souza Silva. Dançando às Avessas, 2010 (RN). 50 min. TECESol, 2011.


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Yuri Kotke (Coletivo ES3) Pesquisador, performer e sexological bodyworker, da cidade do Natal (RN), Kotke é licenciado em Teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e integrou entre os anos de 2009 e 2012 o Coletivo ES3

O projeto "O que está aqui está em todo lugar, o que não está aqui está em lugar nenhum" foi coordenado por Yuri Kotke, em trabalho com os performers Jota Mombaça, Paulo Nascimento e Ramilla Souza, e produzido pelo Coletivo ES3.

O projeto "O que está aqui está em todo lugar, o que não está aqui está em lugar nenhum" tira seu nome de um axioma filosofia tântrica, filosofia oriental que assume que tudo faz parte do uno, que a realidade no pode ser dividida. Dessa forma, os impulsos eróticos e sexuais fariam parte da ascensão espiritual.Partindo desse princípio, assume que o erótico pode e deve aparecer no objeto artístico, e, numa proposta mais desafiadora, pode ser o foco central de uma obra movida pelo corpo em performance.


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7. Jota Mombaça, Paulo Nascimento, Ramilla Souza. O Que Está Aqui Está em Todo Lugar, O Que Não Está Aqui Está em Lugar Nenhum, 2011 (RN). Performance coletiva criada sob coordenação e em parceria com o performer Yuri Kotke, integrante do Coletivo Es3. A ação contou ainda com os performes Ramilla Souza e Paulo Oliveira. 60 min. TECESol, 2011.


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Grupo Estandarte Surgiu no ano de 1986 na cidade do Natal-RN, partindo da iniciativa de um grupo de jovens atores que desejavam estudar e pesquisar a cultura popular e levar o teatro às comunidades que não tinham acesso as casas de espetáculo profissionais.Oficialmente trabalha e investiga performance a partir de sua participação no I Circuito Regional de Performance BodeArte, nãooficialmente desenvolve experimentos performáticos desde a década de 1990.

Em "Como se Chama o Nome Disso? 1", a performer Marinalva Sousa está vestida de bailarina junto dos espectadores, carrega sapatilhas de ponta nos ombros e uma caixa de som nas mãos, as meias estão suspensas dos pés, os pés estão descalço. Ela vai até um canto do espaço de apresentação calça as meias e as sapatilha, liga a caixa de som, a partir da qual é emitida a música da ação. Se coloca na preparação em quinta posição do balé clássico, e tenta ficar nessa posição até acabar a música. Acabando a música a performer desliga o som, retira as sapatilhas, as coloca nos ombros, levanta a meia, fica com os pés descalço se integra ao grupo de espectadores. "Como se chama o nome disso? 2" propõe uma ação de questionamento das nomenclaturas e seu status quo de limitação com relação a cena. Lança dessa maneira num jogo entre os integrantes do grupo e o próprio público questionamentos e supostas definições sobre a natureza da arte da performance e suas divergências e convergências com a cena de teatro, questionando antes de mais nada o poder do nome sobre o olhar que se lança sobre o corpo em cena.


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8. Grupo Estandarte. Como Se Chama o Nome Disso? 1, 2011 (RN). 20 min. TECESol, 2011.


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9. Grupo Estandarte. Como Se Chama o Nome Disso? 2, 2011 (RN). 20 min. TECESol, 2011.


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Grupo TOTEM O Grupo Totem participa da cena Pernambucana desde 1988. Fundamenta-se principalmente nas propostas de Antonin Artaud, na Antropofagia Cultural de Oswald de Andrade, na Dança-Teatro de Pina Bausch, no pensamento de Carl Gustav Jung. O grupo lança mão de uma multilinguagem. Trabalha com a investigação do universo do performer, sua visão de mundo sua mitologia pessoal, seu mapa corporal, aliados à idéia de que um performer/dançarino/ator; a ritualidade, a manipulação de símbolos vitais.

A encenação performática Nicho-Portal do Imaginarium" é uma livre licença poética a partir da série de gravuras “Dos Seres Imaginários” de Airton Cardim, do “Livro dos Seres Imaginários” de Jorge Luiz Borges e das mitologias pessoais dos performers. Como outros trabalhos, o Totem mistura teatro, dança performance, a r t e s v i s u a i s – a s g r a v u r a s s ã o superdimensionadas em projeções que se confundem com a iluminação e uma polifonia de vozes, uma instalação sonora, construída a partir de textos de Jorge Luiz Borges e Antonin Artaud. A polifonia de vozes cria uma atmosfera propícia para a execução da performance, que começa com caminhadas dançantes das performers.


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10. Grupo TOTEM. Nicho Portal do Imaginarium, 2011 (PE). 40 min. TECESol, 2011.


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Tito de Andrea (Projeto cadaFalso) Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará, é escritor e integrante do coletivo Projeto cadaFalso, um canal de pesquisa e experimentação da multi-linguagem desde 2008, com sede e Fortaleza Ceará.

A performance "De Todos os Laços" consiste em um rito de passagem e de morte. O homem arma sua forca, seu espelho, troca de roupas, barbeia-se diante do espelho, sobe em seu caixote-palcocadafalso e lê sua carta, seu último dito, sua despedida e justificativa. Rompeu todos os laços com a humanidade até que construiu o último que não poderá ser rompido. Coloca o laço no pescoço, desce do palco e sai com a forca no pescoço. A corda, que não está amarrada, cede e ele segue adiante, indo, indo, indo.


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11. Tito de AndrÊa. De Todos os Laços, 2011 (CE). Performance criada e apresentada como integrante do Coletivo CadaFalso. 25 min. TECESol, 2011.


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Washington Hemmes (Projeto cadaFalso) Mestre em Lingüística pela Universidade Federal do Ceará, é escritor, dramaturgo e professor. É integrante e co-fundador do Projeto cadaFalso, um canal de pesquisa e experimentação da multilinguagem desde 2008, com sede em Fortaleza - Ceará.

Em "Big Bang - Performance Literocínica" temos o corpo penetrando a linguagem. A explosão pelo prazer e a contenção pelo medo. O sagrado e o profano. A luz e o breu. O riso, o sexo, a morte, a arte, a fé, o mistério, o desejo e a impossibilidade de tudo isso. Eros e Tanatos. Criar ou destruir: haverá diferença? Na ação um desnudo performer sai de um baú vendado e trazendo uma lanterna em mãos. O espaço encontra-se completamente no breu até que Hemmes nos revela a projeção de um vídeo, onde lê, entre glossolalias e frases, um manifesto.


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12. Washington Hemmes. Big Bang - Performance LiterocĂ­nica, 2011 (CE). Performance criada e apresentada como integrante do Coletivo CadaFalso. 20 min. TECESol, 2011.


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Mandú Performance Art Grupo de pesquisa e poéticas artísticas em performance composto por Tiago Sant'Ana, Violeta Martinez, Flávia Pedroso e Julio César Sanches. O grupo tem sede no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

"Proposições Para o Recôncavo Nº 2" é uma reunião de ações que remetem à memória,ao imaginário do Recôncavo da Bahia.Essa região é marcada pela forte matricialidade afro. No período colonial consistiu num grande sítio da cana de açúcar e, conseqüentemente, um lugar escravocrata. A memória e os materiais estão presentes nesse trabalho que será realizado por meio de telepresença – também numa proposta de globalização do Recôncavo, esgarçando os limites entre o local e o global, e entre a matricialidade e a tecnologia.


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13. Mandú Performance Art. Proposições para o Recôncavo N#2, 2011 (BA). 20 min. TECESol, 2011.


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Sandro Souza Silva Ator-pesquisador e arte educador, graduado em Comunicação Social e em Educação Artística (Artes Cênicas) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas na mesma instituição.

O projeto "Híbrida" surgiu como uma intervenção poética da Familia Marmota, no experimento "Esperando Híbrida" da Cia Xamã Tribal. Após esta apresentação continuou sendo apresentado em eventos enquanto performance solo. O texto utilizado é o poema "Aviso da Lua que Menstrua" da poetisa carioca Elisa Lucinda e trata do universo feminino a partir do ponto de vista da mulher. Entretanto essa mulher é apresentada na performance enquanto um homem travestido, causando o estranhamento necessário para se discutir a questão de gênero (masculino/ feminino/ híbrido) em nossa sociedade.


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14. Sandro Souza Silva. HĂ­brida, 2010 (RN). 10 min. TECESol, 2011.


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Mary Vaz Atriz/Pesquisadora/Performer - Graduada em Artes Cênicas/ Teatro Licenciatura - Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Desde o ano de 2008 se dedica a trabalhar seu corpo por meio da dança/teatro/performance, produzindo em Maceió Alagoas.

"Fragmentos de um ANÔNIMO" é parte do processo criativo performático: ANÔNIMO(A). Onde a performer questiona o seu anonimato enquanto pessoa que saiu do campo para cidade. Ela faz uma trajetória poética dessas raízes impregnadas de folhas, matos... Nesse fragmento, a performer mostra uma máscara primeira, a máscara enraizada nas memórias desse corpo arrastando inúmeras impressões e sentidos ainda fincados numa terra de absoluta paz e de encontro com a natureza – a casa dela. Usando um espelho, cola, folhas de árvore caídas, ela se coloca no espaço a serviço de um encontro entre performer/público.


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15. Mary Vaz. Fragmentos de um An么nimo(a), 2010 (AL). 30 min. TECESol, 2011.


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Coletivo Independente de Performance O CIP surgiu da vontade de um grupo de universitários em experimentar seus corpos através da linguagem da performance, orientados por Mary Vaz. A proposta é buscar autonomia do artista performático visando questões individuais que influenciam na cena performática.

"Esqueci meu coração" surge através de discussões sobre as relações afetivas humanas em busca dessa entrega, disputa e interminável procura da medida certa. Quatro garotas, um coração de pelúcia vermelho e algumas frases clichês; disputando este coração, rastejando-se, gritando, chorando, gargalhando,fazendo tudo o que se faz num relacionamento. O que o trabalho transmite é tudo aquilo que sente em uma relação, amorosa ou não, tudo o que se vivência com o outro. Esta performance conta com a coordenação de Mary Vaz e Pâmela Guimarães.


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16. CIP - Coletivo Independente de Performance. Esqueci Meu Coração, 2011 (AL). 15 min. TECESol, 2011.


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Charlene Sadd Possui graduação em Artes Cênicas: Licenciatura em Teatro, pela Universidade Federal de Alagoas (2009). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Performance. Trabalha hoje de forma independente. Foi sócia da Associação Artística Saudáveis Subversivos (RJ), sendo participante de seu núcleo de pesquisas em artes cênicas, apresentando em 2011 a obra DESNUDA, premiada pelo Alagoas em Cena 2010 e selecionada para programação da Aldeia Sesc das Alagoas 2011. Integra os projetos da Cia. LTDA desde 2006, mantendo ainda hoje vínculos criativos, dentre eles, Recursos Humanos premiado pelo Klauss Viana 2006/2007, pelo Alagoas em cena 2006 e pelo BNB Cultura 2008, onde atuou como Performer-bailarina.

Esta apresentação de "Rótulo: as impressões do corpo" foi dividida em dois fragmentos. No 1º fragmento a performer tem uma tigela contendo 2 litros de gelatina e um vídeo sobre o seu corpo projetando rótulos de diversos tipos de alimentos; A ação de comer se repete até que se acabe toda a gelatina ao som de panelas batendo e outros sons remixados. No 2º fragmento a ação também é uma ação repetitiva, onde o corpo passa aproximadamente sob a luz de um pedente (luminária) 8 minutos chacoalhando, deixando que o som que saia neste momento seja o choque do seu corpo com seu próprio corpo. Ainda neste fragmento a performer se esparadrapa com um rolo de fita de empacotamento, ficando com o corpo quase imóvel pela privação que a fita causa aos movimentos das pernas.


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17. Charlene Sadd. R贸tulo - Impress玫es do Corpo, 2009 (AL). 30 min. TECESol, 2011.


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Carol Piñeiro É Performer , Atriz, Diretora, e Bailarina, residente na cidade do Natal (RN). Possui trabalhos, nas funções supracitadas, apresentados em circuitos e espaços culturais locais e nacionais. Trabalha com Performance Arte desde 2008 como integrante do Projeto Disfunctorium – Intervenções Artísticas.

Em " Primeiro Estranha-se. Depois Entranha-se", a performer tendo sua cabeça envolta por um colar elizabetano, a performer atravessa lentamente um percurso no qual exista uma rotatividade grande de pessoas, utilizando um vestido vermelho (com uma cauda de 2 metros) revestido com rótulos da marca Coca-Cola. O vestido reafirma e ressalta a união do sujeito com o próprio vício, como um casamento, uma procissão, e até mesmo um sacrifício. O colar elisabetano situado em seu pescoço, esconde sua identidade obtendo uma auto-anulação do ser e uma supervalorização do objeto de consumo perante a um ser irracional que só consome e é engolido pelo consumo. A performer então se localiza em baixo de uma estrutura de ferro contendo um galão de 20 litros de Coca-cola que são despejados neste funil humano.


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18. Carol Pi単eiro. Primeiro Estranha-se, Depois Entranha-se, 2008 (RN). Performance criada como integrante do Projeto Disfunctorium. 15 min. TECESol, 2011.


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Felipe Gomez, Vinícius Dantas F. G. é engenheiro em mecatrônica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e atua em projetos transdisciplinares envolvendo sistemas interativos, microcontroladores, sensores eletrônicos e desenvolvimento de softwares. V.C. é artista multimídia natalense.Interessado em arte e tecnologia, hipermídia, transmídia, cultura pop,imagem em preto-e-branco, narração gráfica, sujeira, design e abraços.

"Bafo 2.0" propõe experiências meditativas baseadas na possibilidade de comunicação da atividade respiratória das pessoas. O sistema, sensível ao ar que sai através das narinas de seus “usuários”, traduz ritmos pulmonares em arranjos luminosos. A interface da instalação performática proposta para o BodeArte compõe-se de uma máscara em forma de tromba luminosa flutuante, equipada com sensores elétricos ligados a um microcontrolador (Arduino).


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19. Vinícius Dantas, Felipe Gomez. Bafo 2.0, 2011 (RN) Duração indenida. TECESol, 2011.


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Amor Experimental e Araramboiadefogo Fundado em 2006, o grupo surge da fusão em performance entre duas frentes artísticas que exercitam-se através de ações livres e efêmeras, dotadas de um caráter colaborativo, cujo interesse se baseia na afirmação de uma presença poética e tudo o que dela deriva.

"Volume Bode" se constitui de uma caixa de papelão transpassada por conduítes . A brincadeira provocada trata de fazer a montagem na frente do público... ou/e com a participação do mesmo, e em seguida colocar a "caixa capacete" (cabeça de medusa) e sair andando, pulando, agachando e variando de velocidade, por entre o público. Uma vez assoprados os conduítes ,têm-se a produção de um espaço sonoro, um som que em uníssono lembra uma "passarada".


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20. Amor Experimental e Araramboiadefogo. Volume Bode, 2010 (SP) Duração indenida. TECESol, 2011.


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Jean Sartief Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e mestrado em Ciências Sociais pela mesma instituição, é performer, fotógrafo e poeta, já tendo participado de diversas residências e salões a nível regional e nacional, como a Residência Artística Deslocamentos (PE), ou o Prêmio Interações Florestais Terra Una (MG).

A performance "SM" é parte de uma provocação e pesquisa sobre o corpo e a sexualidade. O performer entra no espaço tocando um sino de coleira de animais, o público acompanha então o performer, completamente vestido de branco, se posicionar no espaço e cobrir totalmente sua face com uma pasta branca de argila.Coloca então em seu pescoço uma coleira com duas guias. Coloca o sino no chão e oferece as duas guias ao público, que, por sua vez, deve manipulá-las e assim conduzí-lo da forma e pelos caminhos que desejar.


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21. Jean Sartief. SM, 2010 (RN) 30 min. TECESol, 2011.


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Zmário, Jota Mombaça Z. é Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFBA, onde pesquisou a produção de Performance Arte na cidade de Salvador - Bahia. É artista performático, pesquisador da linguagem artística performance e servidor de cafezinho. Atua no campo da performance arte desde o ano de 1997. J.M. é graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e trabalha com performance na cidade do Natal há três anos, tendo apresentado performances em diversos espaços culturais na cidade e fora dela. É anarquista, porno-terrorista, vadia-queer, e escritor, mas preferia não.

"Isto não é body art", da série "Depilação Masculina", em essência, trata do corpo do homem contemporâneo: limpo, asséptico, sem suor e sem pelos! Refiro-me também ao “metrossexual”, o dito “homem que se cuida”, que vai ao centro de estética para pedicure, manicure, máscara facial, massagem relaxante, relaxamento capilar, maquiagem masculina e a depilação masculina! O homem deve ser belo!? Claro! Mas que corpo é este (da mulher e também do homem) excessivamente e artificialmente belo, plastificado, bombado, antitranspirante, limpíssimo, cheirossísimo, depiladíssimo? Ainda assim é corpo sem seus humores e cheiros tão próprios (feromônios); com as marcas do tempo que, inevitavelmente, marca; com as gordurinhas localizadas?! Na ação proposta por Zmário de terras baianas e performada por Jota Mombaça em Natal, o performer abaixa sua calça e depila em diversas composições dua região púbica.


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22. Zmário; Jota Mombaça. «Isto Não É Body Art», 2011 (BA/RN) 15 min. TECESol, 2011.


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Wellington Junior Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará UFC (1992), mestrado (1997) e doutorado (2001) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP. Pós-Doutorando em Artes no Departamento de Comunicação e Artes DeCA da Universidade de Aveiro UA . Membro do Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura ID+. É professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte ICA e do Programa de PósGraduação em Comunicação PPGCom da UFC. É líder do Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte LICCA, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Artista visual e performer.

Em "Rei-de-Ratos" o performer tece uma rede unindo pessoas pelos cabelos; tantas quanto se disponibilizarem para a ação. Delicadas tranças formam um aglomerado de corpos e pêlos, amontoados, unidos, aproximados.


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Wellington Junior Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará UFC (1992), mestrado (1997) e doutorado (2001) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP. Pós-Doutorando em Artes no Departamento de Comunicação e Artes DeCA da Universidade de Aveiro UA . Membro do Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura ID+. É professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte ICA e do Programa de PósGraduação em Comunicação PPGCom da UFC. É líder do Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte LICCA, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Artista visual e performer.

Em "Rei-de-Ratos" o performer tece uma rede unindo pessoas pelos cabelos; tantas quanto se disponibilizarem para a ação. Delicadas tranças formam um aglomerado de corpos e pêlos, amontoados, unidos, aproximados.


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23. Wellington Junior. Rei-de-Ratos, 2010 (CE) 30 min. TECESol, 2011.


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Joto Gomo Graduado em Artes Visuais pela Faculdade Unibennett (RJ). Performer, curador, pesquisador e professor, nordestino, mas residente no Rio de Janeiro. Trabalha com performance desde o ano de 2006.

"Os Sintomas" é uma ação que trduz colocações inesperadas, sem ordem e sem desordem; Na performance o artista usa ataduras de finalidade médica e se envolve nestas, assim como em elementos encontrados no ato de realização da ação, no momento de seu acontecimento. A duração da ação é variável, podendo ter duração de horas como de apenas alguns minutos, estando esta em dependência dos sintomas descobertos pelo corpo no espaço.


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24. Joto Gomo. Sintomas, 2010 (RJ) 15 min. TECESol, 2011. VĂ­deo. Mostra de Registros.


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Lúcio Agra É natural de Recife (PE), cresceu no Estado do Rio de Janeiro e, há 15 anos, vive e trabalha em São Paulo. Sua produção artística mescla a poesia, a performance, a música e as tecnologias. Também é professor de performance na Graduação em Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP, mesma instituição na qual doutorou-se em Comunicação e Semiótica com a tese Monstrutivismo - reta e curva das vanguardas, recentemente publicada (Ed. Perspectiva, 2010). Prepara novo livro sobre a performance no contemporâneo.

Em "O que pode a performance no Nordeste?" o performer realiza a leitura performática do texto-manifesto que apresenta a primeira edição do Circuito BodeArte, de sua autoria. Entre trocas de máscaras, parafernálias, paródias, jogos de sentido e megafones, o público acompanha essa poética e incorporada enunciação das potências da performance no Nordeste à plenos pulmões.


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25. Lúcio Agra. O Que Pode a Performance no Nordeste?, 2011 (SP) 6 min. TECESol, 2011. Vídeo. Mostra de Registros.


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Marcelo Gandhi É graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É natural do Rio Grande do Norte, mas vive e trabalha em São Paulo. Trabalha com artes visuais desenvolvendo uma ação própria em linguagem gráfica e performática desde anos 90 .

A ação performática "O Educador" parte da figura do Educador criada a partir da experiência do performer como tal no ensino público na cidade do Natal. A figura questiona os modelos, os padrões... o que afinal é educação? A partir desse questionamento, o performer dá vazão a esse alter ego, criando situações, através da voz e ação, para lidar com ele.


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26. Marcelo Gandhi. O Educador, 2011 (SP/RN) 10 min. TECESol, 2011. VĂ­deo. Mostra de Registros.


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Tábata Costa Formada em Educação Artística pela UNESP,é performer em São Paulo, pesquisando sobre as relações entre o corpo e o espaço no espaço urbano. Entre 2004 e 2008 fez parte do grupo Alerta! de performances e intervenções urbanas.

A intervenção performática "Interdito 2.0" consiste em vedar olhos e boca com curativos (“band-aid”) e caminhar pelo espaço público, vulnerável à interação das pessoas. O trabalho começou como uma espécie de protesto mudo, que depois potencializou suas possibilidades na interação direta com pessoas em eventos e trocas artísticas e chegou nesta intervenção pública que é, ao mesmo tempo, uma intensa experiência de alterar a percepção do tempo, do espaço e dos outros. Em Interdito, há ainda um jogo de palavras: “inter” (entre, dentro) e “dito”, como uma referência a algo que está supostamente subentendido.


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27. Tábata Costa. Interdito 2.0, 2011 (SP) 5 min. TECESol, 2011. Vídeo. Mostra de Registros.


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Vinícius Dantas

É artista multimídia natalense.Interessado em arte e tecnologia, hipermídia, transmídia, cultura pop,imagem em preto-e-branco, narração gráfica, sujeira, design e abraços.

Em o "Subindo, Subindo, Subindo" temos o performer subindo uma escada infinitas vezes (looping). O espectador é convidado a comparar essa ação em edições de velocidade digitais e naturais. A interação entre o vídeo e o corpo pretende discutir os efeitos da interação entre o humano e a tecnologia, as redefinições na percepção e ação do corpo mediado por suportes informáticos.


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28. Vinícius Dantas. Subindo, Subindo, Subindo, 2011 (SP) Duração Indeterminada. TECESol, 2011. Vídeo. Mostra de Registros.


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Arthur Scovino

Artista carioca, morando em Salvador desde 2009. Estuda na Escola de Belas Artes da UFBA. Investiga o pensamento em arte contemporânea produzindo videoarte, performance, fotografia e instalações.

Em "Levando os elepês de Gal para Passear" o performer leva os elepês da cantora Gal Costa para passear com ele por onde for, fazê-los respirar novamente os ares das ruas onde, nos anos 80, transitavam das lojas para as casas, das casas para as festas, para outras casas, escolas... mostrálos às crianças, adolescentes, adultos e idosos. A intenção é discutir poeticamente a relação arte-vida, tempo-espaço, propondo participação de artistas, transeuntes, fãs, etc...


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29. Artur Scovino. Levando os ElepĂŞs de Gal para Passear, 2011 (BA) 10 min. TECESol, 2011. VĂ­deo. Mostra de Registros.


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Ramilla Souza

Atua na área artística como performer, artista visual, fotógrafa, produtora e assessora de comunicação para projetos culturais. Desenvolve pesquisas acerca da memória e relação com o corpo. Foi co-produtora do Circuito Cultural Baixo do Natal e do evento Cultura em Debate, ambos em 2010.

A instalação interativa traça um paralelo performático entre a pesquisa da artista sobre sua própria sexualidade e a infância da mesma, operando através de pequenas frases escritas um espaço dialético entre as imagens utilizadas,do artista inglês Trevor Brown, e fotos pessoais da artista.


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30. Ramilla Souza. A Sinceridade Pode Deixar Marcas Maiores, 2011 (RN) TECESol, 2011. Instalação de Parede. 100x80cm. Exposição de Registros.


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André Bezerra, Chrystine Silva (Coletivo ES3) A.B. é Mestrando em Artes Cênicas e Licenciado em Teatro pela UFRN, atua também como performer e artista visual na cidade do Natal - RN. Integrante do Coletivo ES3, apresentou performances suas em diversos circuitos na cidade do Natal, bem como em instâncias nacionais. Mestranda em Artes Cênicas e Licenciada em Teatro pela UFRN, atua também como performer e bailarina residente na cidade do Natal – RN. Integrante do Coletivo Es3, apresentou performances suas em diversos circuitos e salões Em Natal, bem como em instâncias regionais e nacionais.

"Movimento Momento - Fragmentos no Tempo" explora a relação entre o sujeito fotografado e mídia,expandindo essa relação no tempo através do movimentos dos corpos do performers sobre scanner de alta definição. Opera assim expansões, subtrações e fusões entre as formas do corpo, inserindo o tempo como dimensão fotografada e a ação do corpo como agente de uma edição em performance.


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31. André Bezerra; Chrystine Silva. Movimento-Momento: Fragmentos no Tempo, 2010 (RN) TECESol, 2011. Fotograa. 20x30cm. Exposição de Registros.


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Maicyra Leão

Doutoranda em Artes Cênicas - linha de pesquisa: Corpo e(m) performance - pela Universidade Federal da Bahia, Mestre em Arte Contemporânea e Bacharel em Interpretação Teatral, ambos pela Universidade de Brasília. Atualmente professora efetiva do Núcleo de Teatro da Universidade Federal de Sergipe. Desenvolve pesquisas sobre performance na rua, meios alternativos de produção em arte contemporânea e processos colaborativos em performance.

A proposta de "Ação estática - registros de performance na rua de Maicyra" foi apresentar imagens fotográficas de performances já realizadas anteriormente. A mostra reuniu registros de 4 performances realizadas entre 2006 e 2009, sendo elas: Experimentos Gramíneos, Picola-Psicose Colateral, Luto e Guarda-corpo.


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32. Maicyra Leão. Ação Estática - Registros de Performance na Rua de Maicyra, 2010 (SE) TECESol, 2011. Fotograa. 20x30cm. Exposição de Registros.


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33. Maicyra Leão. Ação Estática - Registros de Performance na Rua de Maicyra, 2010 (SE) TECESol, 2011. Fotograa. 20x30cm. Exposição de Registros.


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Beto Leite, Carol Piñeiro

B.L. é jornalista, designer gráfico e quadrinista. Trabalha a 6 anos na área, já publicou várias reportagens em quadrinhos na revista on-line Catorze, atualmente cursa pós-graduação em Artes Visuais. C.P. é Performer , Atriz, Diretora, e Bailarina, residente na cidade do Natal (RN). Possui trabalhos, nas funções supracitadas, apresentados em circuitos e espaços culturais locais e nacionais. Trabalha com Performance Arte desde 2008 como integrante do Projeto Disfunctorium – Intervenções Artísticas.

A exposição fotográfica "Sob Controle" parte dos registros de uma intervenção urbana. No trabalho os artistas espalham pelas paredes da cidade acessórios de computação, que aparentam ter alguma funcionalidade, ou subvertem o conceito do funcionamento de alguns aparelhos já existentes. Os equipamentos anexados nas paredes não funcionam. O conceito tem a ver com Computação Pervasiva, com essa urbanização que se mecaniza e deixa seus usuários cada vez mais distantes da compreensão do seu funcionamento.


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34. Beto Leite; Carol Piñeiro. Sob Controle, 2011 (RN) TECESol, 2011. Fotograa. 15x21cm. Exposição de Registros.


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Lúcio Agra É natural de Recife (PE), cresceu no Estado do Rio de Janeiro e, há 15 anos, vive e trabalha em São Paulo. Sua produção artística mescla a poesia, a performance, a música e as tecnologias. Também é professor de performance na Graduação em Comunicação das Artes do Corpo da PUC-SP, mesma instituição na qual doutorou-se em Comunicação e Semiótica com a tese Monstrutivismo - reta e curva das vanguardas, recentemente publicada (Ed. Perspectiva, 2010). Prepara novo livro sobre a performance no contemporâneo.

Em "Quatromilduzentosesessentaecincojpegs" são discutidos os computadores que armazenam, hoje em dia, graças às memórias expandidas, milhares de imagens. A proposta consiste em fazer uma varredura simples de imagens do computador do performer (a última feita, antes da ação, levantou em torno de 4265 arquivos JPG) e produzir uma palestra, com duração bastante expandida, comentando cada uma dessas imagens.


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35 LĂşcio Agra. Quatromilduzentosesessentaecincojpegs, 2012 (SP). 660 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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36. LĂşcio Agra. Quatromilduzentosesessentaecincojpegs, 2012 (SP). 660 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Pâmela Guimarães Graduanda em Artes Cênicas – Licenciatura em Teatro na Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Há mais de três anos se dedica ao cinema e a fotografia vinculados ao estudo das práticas artísticas performáticas em Maceió - Alagoas. Sua formação artística inclui técnicas mais aprofundadas em audiovisual voltadas para o desenvolvimento da ação performática, tendo como interesse a transversalidade.

A Tortura da gota d'água provoca na performer uma imersão num universo que me lhe é comum desde idos tempos de infância, a insônia. No cotidiano a insônia se apresenta de forma corriqueira, enquanto na ação performática ela potencializa o estado e os efeitos deste acontecimento. A performance, como a arte do corpo, possibilita à performer experienciar este estado não como privação, mas como lugar de conhecimento.O tempo amplifica as sensações e lhe confere o domínio deste lugar ao qual se propõe.


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37. P창mela Guimar찾es. Tortura, 2011 (AL). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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38. P창mela Guimar찾es. Tortura, 2011 (AL). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Marcelo Gandhi É graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É natural do Rio Grande do Norte, mas vive e trabalha em São Paulo. Trabalha com artes visuais desenvolvendo uma ação própria em linguagem gráfica e performática desde anos 90 .

A ação performática "O Educador" parte da figura do Educador criada a partir da experiência do performer como tal no ensino público na cidade do Natal. Nessa nova aparição o Educador discutiu através de suas canções e dança deformada a tradição e o contemporâneo no estado poty.


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39. Marcelo Gandhi. O Educador, 2011 (SP/RN). 30 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Grasiele Sousa É artista independente. Desde 2007 estuda relações entre dança e performance, o que resultou no projeto Cabelódromo (cabelodroma.blogspot.com). Suas performances já foram apresentadas em SP, Brasília, Vitória, Portugal, Chile e Espanha. É membro fundadora da Cia Subdesenvolvida de Dança e da Associação BrP. Mestranda do programa de pósgraduação da Psicologia Clínica – núcleo de estudos da subjetividade contemporânea, na PUC/SP.

A proposta da performer em "I Like Nordeste and Nordeste Likes Me"é uma reperformance da bem conhecida ação de Joseph Beuys, “I like America and America likes me”. Tomando o bode que, já no próprio título do evento, se apresenta como animal emblemático, a performer se propôs a permanecer, em um determinado espaço, cercado, com um bode negro que ela tentou, penteou, cuidou, e com o qual conviveu durante dois dias.


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40. Grasiele Sousa. Eu Amo o Nordeste, e o Nordeste Me Ama, 2012 (SP). 1.200 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Corpos Informáticos O Grupo Corpos informáticos realiza pesquisas artísticas em performance, videoarte, videoinstalação, vídeo-perfomance, performance em telepresença e web-arte .Constituído na Universidade de Brasília com atores, performers, técnicos, e artistas plásticos, em 1992. Seu objetivo primeiro é interrogar as possíveis relações entre, por um lado, o corpo real, o corpo carne, o corpo presença, isto é, o corpo da linguagem artística Performance, ou do que nomeiam «fuleragem», e o espaços das ruas e das tecnologias.

A ação em "Kombunda" consiste em um passeio com a imagem plotada da Kombunda pela paisagem das praias natalenses, fazendo-a vagar, errar e compor outras possibilidades de fuleragem com o espaço e os banhistas e vendedores na areia e no mar.


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41. Corpos Informรกticos. Kombunda, 2012 (DF). 180 min. Praia de Ponta Negra, 2012.


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42. Corpos Informรกticos. Kombunda, 2012 (DF). 180 min. Praia de Ponta Negra, 2012.


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Coletivo Parabelo O Coletivo Parabelo foi formado em 2005 por pessoas de diferentes periferias da cidade de São Paulo. Atualmente desenvolve uma pesquisa em torno das interfaces entre a linguagem da performance, o corpo e o espaço urbano através de ações realizadas em diversas regiões da capital paulistana.

"Eróticoelha" almeja colocar em jogo a figura feminina reificada a serviço do prazer e as possíveis reações suscitadas por esta condição diariamente reforçada por campanhas publicitárias e pela mídia em geral. Performer caracterizada de coelhinha oferece seus seios cobertos com chocolate sobre uma bandeja. Outros dois performers a acompanham incitando as pessoas a prová-los.


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43. Coletivo Parabelo. Er贸ticoelha, 2012 (SP). 60 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Grupo Estandarte Surgiu no ano de 1986 na cidade do Natal-RN, partindo da iniciativa de um grupo de jovens atores que desejavam estudar e pesquisar a cultura popular e levar o teatro às comunidades que não tinham acesso as casas de espetáculo profissionais.Oficialmente trabalha e investiga performance a partir de sua participação no I Circuito Regional de Performance BodeArte, nãooficialmente desenvolve experimentos performáticos desde a década de 1990.

Apesar de tratar-se de um texto teatral em um encontro de performance, a proposta de "Um Uísque para o Rei Saul" teve como intenção provocar a discussão dos conceitos TEATRO/PERFORMANCE, trazendo um prólogo onde atriz e direção discutem sobre a pertinência de se inscrever com um espetáculo de teatro em um encontro de performance. A entrada da platéia para assistir ao espetáculo PERFORMÁTICOTEATRAL, foi condicionada a escrever em um pedaço de papel um conceito de performance em que acreditasse, e na saída do espetáculo esta recebeu outro papel onde escreveu o conceito de teatro em que acreditava.


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44. Grupo Estandarte. Um UĂ­sque para o Rei Saul, 2012 (RN). 30 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Guto Lacaz É arquiteto e artista plástico. Em 1974 abriu seu próprio estúdio, o Arte Moderna, onde realiza todo o tipo de trabalho de criação. Recebeu 20 prêmios entre eles: 1º Mostra do Objeto Inusitado, a Bolsa Guggenheim, 5 melhores designers pela revista Design Gráfico e o Prêmio APCA Obra Gráfica. Publicou os livros: Desculpe a Letra / Ateliê Editorial, Gráfica / Arte Moderna e Guto Lacaz homemobjeto / Editora Décor Books. É colaborador das revistas: Caros Amigos e Wish Report. Humor, poesia e surpresa são marcas de seu trabalho. Criou, produziu e apresentou as performances: ELETROPERFORMANCE, Estranha descoberta acidental, Máquinas I a V, I-O-U – a fábula do cubo e do cavalo.

Em "Helicubo", um pequeno helicóptero controle remoto é montado no interior de um cubo construído com varetas e pintado de branco. Quando o helicóptero voa sob o comando do performer, o cubo acompanha os movimentos. A idéia e fazer um objeto anti aerodinâmico, como o cubo, voar.


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45. Guto Lacaz. Helicubo, 2012 (SP). 15 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Coletivo Parabelo O Coletivo Parabelo foi formado em 2005 por pessoas de diferentes periferias da cidade de São Paulo. Atualmente desenvolve uma pesquisa em torno das interfaces entre a linguagem da performance, o corpo e o espaço urbano através de ações realizadas em diversas regiões da capital paulistana.

"Grampo". Grampo de cabelo, objeto convencionalmente utilizado para fazer penteados e compor o kit de beleza feminino, que, nesta performance, tem seu uso ampliado para além do limite do cabelo em uma proposta de modificação corporal através da interação, construção e desconstrução coletivas de composições corporais extra cotidianas.


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46. Coletivo Parabelo. Grampo, 2012 (SP). 60 min. Av Rio Branco - Cidade Alta, 2012.


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Ramilla Souza

Atua na área artística como performer, artista visual, fotógrafa, produtora e assessora de comunicação para projetos culturais. Desenvolve pesquisas acerca da memória e relação com o corpo. Foi co-produtora do Circuito Cultural Baixo do Natal e do evento Cultura em Debate, ambos em 2010.

A ação é um extrato da performance "Retratos: Escolha de uma Memória de Infância", em conjunto com instalação de vídeo e de parede. A performer recebe o público um a um em um espaço fechado, portando, cada um, uma foto de infância da mesma que é distribuída anteriormente. Dentro do espaço, serão feitas perguntas e estabelecida uma relação entre as duas partes.


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47. Ramilla Souza. Retratos: Escolha de uma Mem贸ria de Inf芒ncia 3, 2011. 25 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Ricardo Alvarenga

É artista do corpo e da imagem, graduado em biologia e pós graduando em dança na Universidade Federal da Bahia. Iniciou seu trabalho com arte através da dança contemporânea no ano de 2000 na cidade de Uberlândia-MG. Em 2003 teve um dos seus trabalhos selecionados pelo Rumos Dança Itaú Cultural. Entre 2004 e 2007 foi bailarino da Cia. Municipal de Caxias do Sul – RS. Na mesma cidade dirigiu e concebeu espetáculos da dança e música e deu início a seus trabalhos como videomaker e performer. Morou em Curitiba entre 2009 e 2010, dedicando-se mais efetivamente a performance.

Na performance urbana "Hominidae", o performer escolhe numa praça pública uma árvore que é tramada em seu tronco com dezenas de metros de fios de malha brancos, e habitada por cerca de 10 horas por ele, provocando cisões na paisagem cotidiana da cidade. O corpo na resistência da ação e na contravenção do tempo e do ambiente é atravessado por questões de organicidade, comportamento, micropolítica, utilitarismo, e outros desdobramentos abertos à afecções e subjetividades produzidas no encontro com os passantes e com o meio.


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48. Ricardo Alvarenga. Hominidae, 2010 (BA). 600 min. Praça André de Alburquerque - Marco Zero, 2012.


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GIM - Grupo de Interação MilaSan

Com sede na cidade do Rio de Janeiro, o grupo coordenado por Camila Santos foi fundado em 2008 e trabalha com as relações entre espaço e performance, explorando as relações de interatividade entre os diversos agentes da cena performática.

Na performance em telepresença "Fenomenum Praxis", três personas executam ações cotidianas enquanto aspectos absurdos da vida comum são anunciados por uma narradora. Frases sobre o corpo humano e sobre qualidade de vida são projetadas pelo espaço. O público foi convidado a interagir virtualmente enviando comentários para o link antes, durante e depois a performance.


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49.GIM - Grupo de Interação Mila-San. Fenomenum Praxis, 2012 (RJ). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012. Performance em Telepresença.


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Coletivo Lamparina do Mundo

Formado em 2012, na cidade do Natal, pelos artistas plástico Joto Gomo, o quadrinista e jornalista Ramon Ribeiro, e a artista visual Marli Ribeiro, o coletivo opera a partir de diferentes poéticas a investigação das dinâmicas cotidianas de interação entre o homem e o espaço urbano.

A performance "Magrismo", consiste em extrair poesia da precariedade. o trabalho utiliza resíduos domésticos como forma de lidar com condições precárias, propondo uma reciclagem de velhos hábitos e materiais, e apresentando, a partir disso, novos objetos artísticos e idéias. Em sua ação uma criatura coberta de lixo rasteja lentamente atravessando espaços e cruzando o caminho de passantes.


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50.Coletivo Lamparina do Mundo. Magrismo, 2012 (RN). 30 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Heloisa Sousa, Maurício Motta

H.S. é mestranda em Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atriz e performer residente na cidade do Natal, atualmente, estuda sobre Moda e Performance.

M.M. é mestrando em Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bailarino, ator, músico e performer, tem passagem por várias companhias nacionais e internacionais no campo da Dança. Participa de ações performáticas na cidade do Natal desde o ano de 2007.

O experimento consiste em uma reunião de possibilidades para a tragédia shakesperiana “Macbeth”, a partir de estudos que relacionam a estética teatral épica e a prática de Jerzy Grotowski, gerando aspectos contemporâneos e performáticos através do diálogo com manifestações artísticas como a dança e as action paintings. Após o encerramento do trabalho, seus materiais permanecem no espaço para visitação enquanto instalação, permitindo novas leituras a partir do estático.


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51.Heloisa Sousa; MaurĂ­cio Motta. Experimento de Possibilidades pra Mac(Beth), 2011 (RN). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Rubiane Maia

É artista visual. Graduada em Artes Visuais e Mestre em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espítio Santo. Em 2010 e 2011 coordenou com junto ao LAP! Laboratório de Ação e Performance o projeto TRAMPOLIM - Plataforma de encontro com a arte da performance. Organizou em processo colaborativo o (((BOOM))) – Global Creative Action uma plataforma mundial para ações simultâneas ao vivo e transmitidas em rede.

Em "Observatório - Resumo para a insanidade", vemos sentada numa praça, por um período de onze horas, a artista que escreve incessantemente em um caderno tudo o que observa. Não pára de escrever, não se levanta, não fala, não devaneia, não come, não bebe água, não se desloca nem mesmo para ir ao banheiro. Sua única interrupção se dá nos momentos em que percebe estar sendo observada. Daí, a cada vez que isso ocorre, ela cessa a escrita e carimba em sua pele a palavra 'REFLEXO'.


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52.Rubiane Maia. Observatรณrio - Resumo para a Insanidade, 2012 (ES). 660 min. Praรงa Padre Joรฃo Maria - Cidade Alta, 2012.


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53.Rubiane Maia. Observatรณrio - Resumo para a Insanidade, 2012 (ES). 660 min. Praรงa Padre Joรฃo Maria - Cidade Alta, 2012.


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Makários Maia

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1988) e mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2005). É professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, lotado no Departamento de Artes. Tem experiência na área de Artes, com ênfase nas práticas criativas e na ação cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: encenação, teatro, artes cênicas, ensino de teatro, dramaturgia, complexidade, estudos culturais, poéticas colaborativas e cultura, desenvolvimento humano e poéticas do cotidiano.

Em "A Máscara do Bode", vemos a construção da máscara anunciada em seu título, e em sua ação e fala o performer traz à tona o ritual contido neste ato: O trágico, eterno retorno que, ao mesmo tempo, atualiza a dimensão do humano na vida dos humanos. Recorrer ao terror para criar compaixão é bem a medida do classicismo europeu e dos renascimentos, todos. Mas, mesmo os povos africanos e ameríndios, tem o trágico como medida. Nossa inspiração para a máscara, a fantasia, a pintura facial e a careta é a prova disso. o teatro (e as artes) do nosso passado quase soube disso. a performance é quem melhor sabe. o risco é a borda. a borda é o limite. o limite é o trágico...


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54.Makรกrios Maia. A Mรกscara do Bode, 2012 (RN). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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55.Makรกrios Maia. A Mรกscara do Bode, 2012 (RN). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Beto Leite, Carol Piñeiro, Juão NIN B.L. é jornalista, designer gráfico e quadrinista. Trabalha a 6 anos na área, já publicou várias reportagens em quadrinhos na revista on-line Catorze, atualmente cursa pós-graduação em Artes Visuais. C.P. é Performer , Atriz, Diretora, e Bailarina, residente na cidade do Natal (RN). Possui trabalhos, nas funções supracitadas, apresentados em circuitos e espaços culturais locais e nacionais. Trabalha com Performance Arte desde 2008 como integrante do Projeto Disfunctorium – Intervenções Artísticas. J.N. é Performer , Ator, Diretor, Videomaker e músico, residente na cidade do Natal (RN). Possui trabalhos, nas funções supracitadas, apresentados em circuitos e espaços culturais locais e nacionais. Trabalha com Performance Arte desde 2008 como integrante do Projeto Disfunctorium – Intervenções Artísticas.

Em "Não Pise na Dama" temos três ações intercaladas, no primeiro fragmento trata-se do universo feminino além da discussão de gêneros. Do homem contemporâneo que aborda o feminino, independente de que corpo seja esse. Ações físicas simultâneas à projeção de vídeos que abordam cada um à sua maneira, a problemática Mulher X Sociedade. No segundo extrato propõe-se a autoflagelação da mulher. Terminando o extrato, a última ação ocorre no tecido, com o crescimento dessa mulher e sua fragmentação.


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56.Carol Pi単eiro; Ju達o NIN. N達o Pise na Dama, 2012 (RN). 40 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Corpos Informáticos O Grupo Corpos informáticos realiza pesquisas artísticas em performance, videoarte, videoinstalação, vídeo-perfomance, performance em telepresença e web-arte .Constituído na Universidade de Brasília com atores, performers, técnicos, e artistas plásticos, em 1992. Seu objetivo primeiro é interrogar as possíveis relações entre, por um lado, o corpo real, o corpo carne, o corpo presença, isto é, o corpo da linguagem artística Performance, ou do que nomeiam «fuleragem», e o espaços das ruas e das tecnologias.

A ação em "Unhas Defeitas" consiste no ato de pintar as bordas das unhas dos performers (com esmalte de unha de diversas cores) e as bordas das unhas do público no espaço da praia, convocando o público para o encontro e a troca com essa ação fuleira.


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57.Corpos Informรกticos. Unhas Defeitas, 2010 (DF). 180 min. Praia de Ponta Negra, 2012.


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Joevan Oliveira Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Especialista em Representação Teatral pela Universidade Federal da Paraíba em 2008. Atualmente cursa o bacharelado em teatro pela mesma universidade. Ator e performer, tem experiência na área de Artes, com ênfase em Representação Teatral e Performance, com pesquisa na área dos preocessos de criação e recepção.

"Auto Biokhraphia" apresentou o diálogo entre o performer e um outroele-mesmo, que em sua figura inquisidora, encorpado num pequeno sistema de som, impulsiona o performer a falar de si, sobre si, por si.


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58.Joevan Oliveira. Auto Biokhraphia, 2012 (PB). 30 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Edmilson Miranda, Wellington Junior E.M. possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (2008) e é mestrando da linha de Fotografia e Audiovisual do Programa de Pósgraduação na mesma instituição. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação visual e atua principalmente nos seguintes temas: arte, corpo e dispositivo. Trabalhou junto ao Projeto Balbucio, coletivo de artistas dedicado à investigação e desenvolvimento de projetos de arte contemporânea de 2003 a 2011. É membro do Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte LICCA. W.J. possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará UFC (1992), mestrado (1997) e doutorado (2001) em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP. Pós-Doutorando em Artes no Departamento de Comunicação e Artes DeCA da Universidade de Aveiro UA . Membro do Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura ID+. É professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte ICA e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação PPGCom da UFC. É líder do Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte LICCA, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Artista visual e performer.

Na aula de natureza performática, os artistas-pesquisadores colaboram com o recurso às tecnologias de comunicação (telefonia móvel, internet, projeções multimídia, etc.) para refletir sobre as relações possíveis e necessárias entre metodologia de pesquisa científica e processos criativos em Arte contemporânea, com foco especial na performance e suas mais diversas feições.


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59.Wellington Junior; Edmilson Miranda. Desterritorializações Estético-Cientícas ou... Sobre a Criação Artística, Pesquisa Acadêmica e Bordas, 2012 (CE). 60 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Artur Matuck Tem atuado, no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Europa, como professor, pesquisador, escritor, artista plástico, diretor de vídeo, performer, produtor de eventos de telearte e mais recentemente como filósofo da comunicação contemporânea e organizador de simpósios internacionais. Desde 1977, tem apresentado conferências, oficinas, e projetos, nacional e internacionalmente, em tópicos diversos tais como Artes Mediáticas, Arte e Tecnologia, Telecomunicações e Artes, Televisão Interativa, Arte Performance, História da Arte, Arte Combinatória, Direitos Autorais, e Criação Textual Computacional.

Na performance "Sim ou Não? Questões para um Si Mesmo Outro" o performer dirige perguntas de caráter pessoal a ele mesmo. Estas perguntas são gravadas em vídeo deixando um intervalo entre elas para que possam ser respondidas ao vivo.


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60.Artur Matuck. Sim ou N찾o? Quest천es para um Si Mesmo Outro, 2011 (SP). 20 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Izidório Cavalcanti Artista visual pernambucano, com produção centrada em Recife, trabalha com performance arte desde o ano 2000. Participou de diversos salões e exposições regionais e nacionais, trabalhando poeticamente com materiais diversos, investigando sua organicidade e modos de relação com o corpo.

Na performance "Nossos Períodos" são tratadas questões envolvendo a transgressão do sistema de linguagem pelo fenômeno da morte, a morte de um pequeno peixe, num jogo ligado a morte do próprio humano enquanto conceito.


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61.Izid贸rio Cavalcanti. Nossos Per铆odos, 2004 (PE). 30 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Grupo TOTEM O Grupo Totem participa da cena Pernambucana desde 1988. Fundamenta-se principalmente nas propostas de Antonin Artaud, na Antropofagia Cultural de Oswald de Andrade, na Dança-Teatro de Pina Bausch, no pensamento de Carl Gustav Jung. O grupo lança mão de uma multilinguagem. Trabalha com a investigação do universo do performer, sua visão de mundo sua mitologia pessoal, seu mapa corporal, aliados à idéia de que um performer/dançarino/ator; a ritualidade, a manipulação de símbolos vitais.

A performance "Silência" se baseia em rituais de morte, sua construção se deu por work in process. Sob a coordenação de Fred Nascimento os performers envolvidos criaram performances rituais que trataram de suas próprias mortes, convidando o público para participar dentro de uma cena fragmentada, musical, corporal e sinestésica.


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62.Grupo TOTEM. SilĂŞncia, 2012 (PE). 45 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Otávio Donasci Estudou na Fundação Armando Alvares Penteado -Artes Plasticas (1974-76) entre outros com Prof. Vilén Flusser, possui graduação em Licenciatura Plena pela Faculdade Santa Marcelina (1978) e mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (2003), atuando principalmente nos seguintes temas: Arte e Tecnologia, Performance Arte, Teatro Contemporâneo, Interatividade e Vivências Artísticas. Membro do COLABOR, grupo interligado ao Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte, da Universidade de São Paulo, e GRUPO DE PESQUISA EM PERFORMANCE da PUC. Atualmente é professor da PUC-SP - Artes do Corpo. Há 30 anos é criador de videocriaturas.

"VideoTango" é uma videoperformance com ledcriatura de 40 polegadas adaptada ao corpo do performer, que caminha pelo público, sangrando no final. O performer personifica um ser se afogando num mar cotidiano de falsidade e traição, mas ele é um sobrevivente.


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63.Otavio Donasci. VideoTango, 2005 (SP). 15 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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64.Otavio Donasci. VideoTango, 2005 (SP). 15 min. IFRN - Cidade Alta, 2012.


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Ramilla Souza

Atua na área artística como performer, artista visual, fotógrafa, produtora e assessora de comunicação para projetos culturais. Desenvolve pesquisas acerca da memória e relação com o corpo. Foi co-produtora do Circuito Cultural Baixo do Natal e do evento Cultura em Debate, ambos em 2010.

"Retratos de Infância", foi uma exposição de oito fotografias, que retratam adultos, nus, segurando seus próprios brinquedos de infância em frente ao sexo. A relação performática estabelecida está em que os objetos (brinquedos) utilizados pertencem ou pertenceram aos indivíduos fotografados desde quando eles eram crianças. Ao mesmo tempo, tenta-se relacionar esses brinquedos com o fato de que a infância é um período em que também nos constituímos como seres sexuais.


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65.Ramilla Souza. Retratos de Infância, 2011 (RN). Galeria IFRN - Cidade Alta. Fotograa. 20x30cm. Exposição de Registros.


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Gabriel Brito Nunes Formado em Dança com especialização em Coreografia pela School for New Dance Development (SNDD) / de Theaterschool / Amsterdamse School voor de Kunsten, Gabriel Brito Nunes atualmente desenvolve projeto de pesquisa de mestrado em performance na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo sob orientacão de Ana Maria Tavares. Estudou dança, coreografia e outras práticas corporais em Nova Iorque, Bruxelas, Amsterdã, Viena e na França. Sua criação artística expõe o corpo como sujeito ao mesmo tempo que objeto em intersecções de diferentes mídias das artes visuais e performáticas e seus trabalhos foram apresentados numa variedade de espaços e teatros em países como Alemanha, Holanda e Espanha.

"Passagens da Vida de Grabriel", foi uma exposição de cinquenta fotografias retiradas da vida do artista/performer GBN através de sua relação de trabalho/amizade com o fotógrafo Filipe dos Santos Barrocas. Nessa instalação performativa e interativa, o performer escreveu diariamente uma nova narrativa de sua vida baseada no olhar fotográfico de seu amigo/colega. Partindo da ideia de corpo como o lócus onde se articulam os poderes público e privado, o espectador é convidado a partilhar de uma interpretação performativa da vida particularizada do artista.


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66.Gabriel Brito Nunes. Passagens da Vida de Gabriel, 2012 (SE/SP). Galeria IFRN - Cidade Alta. Fotograa. 20x30cm. Exposição de Registros.


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Tábata Costa Formada em Educação Artística pela UNESP,é performer em São Paulo, pesquisando sobre as relações entre o corpo e o espaço no espaço urbano. Entre 2004 e 2008 fez parte do grupo Alerta! de performances e intervenções urbanas.

A performance "O Traje do Paulistano" tratou dos modos de vestir dos moradores de São Paulo. O Traje Paulistano é o traje definitivo dos novos tempos! É o conjunto de vestuário e acessórios mais adequado que você pode almejar para sobreviver no dia-a-dia da grande metrópole paulista ou em qualquer outra grande cidade pós-moderna - se você quer estar o tempo todo conectado, seguro, protegido, bem vestido e (pós) moderno. O fim está próximo! Adquira você também o seu Traje do Paulistano!


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67.Tábata Costa. Traje do Paulistano, 2012 (SP). Galeria IFRN - Cidade Alta. Fotograa. 40x60cm. Exposição de Registros.


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Christina Fornaciari Vive e trabalha em Belo Horizonte e Salvador. Mestre em Performance pela Queen Mary University of London, em Londres (Orientador Paul Heritage, Dissertação: Performing Human Rights), e doutoranda em Artes Cênicas pela UFBA (Orientadora Ivani Santana, Tese: Corpo, Política e Tecnologia na Performance). Fez residência artística no Barbican Arts Centre (2004), em Londres e no Bronx Museum (2006), em Nova York. Lecionou Performance e Instalação na UFOP – Univ. Federal de Ouro Preto de 2009 a 2011. Realizou a performance urbana “Performafunk” em 2009 e 2010, e publicou o livro “Funk da Gema” em 2011, por meio dos Prêmios FUNARTE Artes Cênicas na Rua e FUNARTE Produção Crítica em Culturas Populares e Tradicionais.

Descrição das performances na página seguinte.


Christina Fornaciari

Em "Visual Biography’ a ação é a de montar um espaço de meditação no Parque Nacional de Pequim (China). Meditar. Desenhar no espaço com arroz branco e feijão preto, cada grão simbolizando um aspecto da biografia da artista. Em "Agudás’ temos a discussão sobre escravos africanos que re-colonizam o território brasileiro; bandeiras de suas nações de origem são encrustadas na pele da performer. Um ato que homenageia as ricas heranças culturais deixadas pelos negros em nosso país, traz para o corpo a dor que marcou esse processo, torna presente na cidade de Ouro Preto a memória da colônia por um ponto de vista diferente, não europeu. Em "Furta-céu’ a ação é a de realizar um ensaio de fotos com vestido de noiva comunitário. Dispor as imagens em bacias, pulverizando na água anil branqueador de roupas. Ficar de pé na bacia, até que o vestido absorva a cor azul. Em "Duro-Macio’ a partir de visitas ao Edifício Maletta (BH), a artista conversa com frequentadores dos bares, sebos e barbearias do prédio, e recolhe deles duas memórias: uma dura e uma macia. Ao final desse "trabalho de campo", as lembranças ganham materialidade através dos elementos torresmo (memória dura) e cachaça (memória macia), que são degustados pelo público/participante numa instalação típica da Arte Relacional. A performance "Letra Líquida’ explora a recepção da obra literária em geral. A partir de um alfabeto confeccionado em gelatina, a performer brinca com a materialidade das palavras e explicita a ação da leitura enquanto produção de novas impressões sobre a escrita, gerando ressonâncias que se expandem no território da arte e fora dele. Em "Performa Funk’ artistas de diversas linguagens (video, fotografia, dança, música, performance e grafitti), criam trabalhos autorais a partir da iconografia do funk carioca, promovendo encontro entre arte contemporânea e cultura popular. Em "Suor Mestiço’ a ação questiona o traço curatorial das instituições de arte que, em geral, privilegiam a entrada da arte branca, masculina. Envolve coletar suor dos passantes em absorventes íntimos e rotulá-los com a raça e o gênero ao qual indicarem pertencer, para então exibir esses dispositivos "do lado de fora" da instituição de arte (no caso, o Museu Inimá de Paula) como uma obra coletiva, pluri-racial e multigenérica.

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Christina Fornaciari

Em "Tez’ a performance lida com o limite entre o espaço público e o privado, gerando imagens privadas (de dentro de uma tenda) que são projetadas de modo que possam ser vistas também por pessoas nos outros prédios. Simultaneamente, no banheiro do apartamento, foi deixada uma câmera digital para que as pessoas se fotografassem em sua privacidade, deflagrando novamente o privado em público. A performance "Veia’ traz à tona questões relacionadas ao tempo e à memória, objetivadas pela constante transformação do espaço e do material utilizados na obra. Realizada no Espaço 104, antigo 104 Tecidos (fábrica e loja têxtil), a performance desenha o retorno dos tecidos a esse espaço onde já habitaram, através das ações de rasgar e costurar novamente o material.

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68.Christina Fornaciari. Furta Céu, 2010 (MG). Acima à esquerda. 3 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

69.Christina Fornaciari. Duro-Macio, 2009 (MG). Acima à direita. 3 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

70.Christina Fornaciari. VEIA, 2009 (MG). Abaixo à esquerda. 15 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

71.Christina Fornaciari. Letra Líquida, 2011 (MG). Abaixo à direita. Duração indenida. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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72.Christina Fornaciari. Suor Mestiço, 2009 (MG). À esquerda. 2 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

73.Christina Fornaciari. Tez, 2008 (MG). Segunda imagem à direita. 3 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

74.Christina Fornaciari. Visual Biography, 2010 (MG). Primeira imagem à direita. 5 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.

75.Christina Fornaciari. PERFORMAFUNK, 2010 (MG). Terceira imagem à direita. Duração indenida. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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76.Christina Fornaciari. Agudás, 2011 (MG). 2 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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Charlene Sadd Possui graduação em Artes Cênicas: Licenciatura em Teatro, pela Universidade Federal de Alagoas (2009). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Performance. Trabalha hoje de forma independente. Foi sócia da Associação Artística Saudáveis Subversivos (RJ), sendo participante de seu núcleo de pesquisas em artes cênicas, apresentando em 2011 a obra DESNUDA, premiada pelo Alagoas em Cena 2010 e selecionada para programação da Aldeia Sesc das Alagoas 2011. Integra os projetos da Cia. LTDA desde 2006, mantendo ainda hoje vínculos criativos, dentre eles, Recursos Humanos premiado pelo Klauss Viana 2006/2007, pelo Alagoas em cena 2006 e pelo BNB Cultura 2008, onde atuou como Performer-bailarina.

"Efeito Colateral" é uma performance que trata da busca da imagem de um novo feminismo onde o discurso corporal esteja no entre, um movimento que lutava pela inserção da mulher no social e a imagem massificada da Mídia, de mulher objeto.


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77.Charlene Sadd. Efeito Coleteral, 2012 (AL). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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Obscena Composto atualmente pelos artistas pesquisadores Clarissa Alcantara, Clóvis Domingos, Frederico Caiafa, Joyce Malta, Leandro Acácio, Lissandra Guimarães, Matheus Silva, Nina Caetano e Saulo Salomão, o Obscena funciona como uma rede colaborativa de criação e investigação teóricoprática sobre a cena contemporânea que visa instigar a troca, a provocação e a experimentação artísticas. São eixos norteadores do agrupamento independente de pesquisa cênica, o work in process, os procedimentos de ocupação/intervenção em espaços públicos e urbanos e os procedimentos de corpoinstalação, além da investigação de uma ação não representacional a partir do estudo da performatividade e do pensamento obra dos artistas plásticos Artur Barrio, Hélio Oiticica e Lygia Clark.

Em "Festa no Metrô" o coletivo parte de uma questão de criação: Se todos resolvessem festejar e dançar aquilo que estivessem ouvindo em seus fones de ouvido dentro das estações e no metrô de sua cidade, que dança nós veríamos? A resposta é uma performance que é uma festa itinerante que se propaga pelas estações de metrô.


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78.Obscena. Festa no Metr么, 2011 (MG). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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N3Ps - Nômades Permanentes Pesquisam e Performam Uma equação disjuntiva de conjunto, uma usina de produção desejante. Criado durante o percurso de docência de Clarissa Alcantara no Curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto (20072008) com Clóvis Domingos, Matheus Silva e Nicolas Lopes. O núcleo reúne performers-pesquisadores com propostas de pesquisas que se desenvolvem independentes e sobrepostas, predispostas aos deslocamentos, deslizamentos e às contaminações.

"Corpoalíngua" é um experimento performático do aqui-agora, junta passado-futuro produzindo um presente móvel, um acontecimento processual, de onde o corpo nasce do esquecimento. A criação de uma videocorpografia do processo de pesquisa resulta das práticas realizadas que produzem uma multiplicidade de produtos: corpos inscritos no espaço proliferam imagens videográficas, fotográficas, sonoras, textuais - poema espacial do corpo cujo objetivo é a própria experienciação.


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79.N3Ps. Corpoalíngua, 2011 (MG). 10 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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Os Magníficos Seres Invertebrados, Selvática Ações Artísticas OMSI é o encontro de diversos corpos em performance que operam desde 2009 na cidade de Curitiba Paraná. Investigam as relações de corpo e gênero na comtemporaneidade, movendo-se entre o ciberfeminismo, zonas políticas, discussões/ações queer. Criada em 2011, A SAA é uma produtora cultural curitibana interessada em pesquisar e produzir arte contemporânea em um território de intercâmbio artístico e criativo. Através da Casa Selvática – espaço artístico e centro de pesquisas aberto em março de 2012, a Selvática reúne mais de 20 artistas residentes que compartilham seus processos criativos e desenvolvem projetos destinados a investigação de novas linguagens, sejam elas para a dança, teatro, literatura, artes visuais e performáticas, bem como suas respectivas fusões.

Em "Comi o Pônei que Regininha Me Deu" temos em cena a performer Camila Couto. Acoplada à diversas estruturas de luz, e com vestimentas pulpfuturistas, elx desenvolve sequências de ações e movimentos. Elx foi gerada por uma mãe máquina, tecnologias datadas. O ar é camp, a cena é démodé e a esperança ciborgue.


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80.Os Magnícos Seres Invertebrados; Selvática Ações Artísticas. Comi o Pônei que Regininha Me Deu, 2011 (PR). 15 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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Leonardo Mouramateus É graduando em Cinema pela Universidade Federal do Ceará e desenvolve pesquisa em Performance e Dança. Em vídeo co-dirigiu curtas como Fui à Guerra e não te Chamei, exibido e premiado em Mostras e Festivais Nacionais (Melhor Filme, Ator, Atriz, e Prêmio BNB, no 9º Noia: Festival do Audiovisual Universitário; Destaque em Expressão Poética: 16º Festival Brasileiro de Cinema Universitário; - Rio de Janeiro; Seleção Festival de Performance de Belo Horizonte).É aluno do Laboratório de Artes Visuais no Centro de Artes Visuais de Fortaleza (Vila das Artes).

Na performance "Fui à guerra e não te chamei" duas pessoas combinam de arrumar as malas com suas roupas. Se encontram num lugar pré-determinado por elas. Elas tiram as roupas de suas malas e iniciam uma batalha com elas. Cada uma arruma novamente sua mala e volta para casa.


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81.Leonardo Mouramateus. Fui à Guerra e Não Te Chamei, 2010 (CE). 15 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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Coletivo ES3 Formado por performers da cidade do Natal - Rio Grande do Norte, trabalha desde 2009 no campo da performance arte. Sua criação se (des)organiza a partir de intersecções entre diversas práticas que atravessa as linguagens da cena e as artes visuais. Tem preocupação central com as relações de processo criativo, corpo e coletividade. Possui trabalhos apresentados em festivais e encontros regionais e nacionais, sendo também produtor do Circuito Regional de Performance BodeArte.

Descrição das performances na página seguinte.


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Coletivo ES3 Na performance "O que Egon Schiele estaria dizendo" são trabalhados a partir do movimento e deslocamento de tensões e imagens pelo corpo da performer, diálogos com as pinturas do austríaco Egon Schiele, em suas potências concernentes à sexualidade, inacabamento da imagem e indicação de movimento. Na performance "Medula Abissal" se estabelece um jogo sonoro entre o corpo do performer e uma corda de caranguejos acoplada à sua cabeça. As mãos dos performers percorrem a corda, os caranguejos se movem. As mãos do performer cabeadas e conectadas a uma pedaleira de guitarra criam diferentes composições. Uma ação entre a tradição preservada e a tradição incorporada. Na performance "Marionetes e Ventrículos" os performer constroem sequências de movimento em interação um com o outro, mediados pelas imagens criadas a partir de sonhos de infância. Investigam um corpo abjeto da infância, um corpo-pesadelo que desperta da incongruência entre a figura infantil e o sujeito adulto. Na performance "Corpo Manifesta" a performer realiza a leitura do manifesto da fome, criado por ela. Nela aponta questões sobre o artista e a criação de arte, discursa sobre o seu contexto enquanto artista, mulher, negra, imigrante, etc. Constrói enquanto lê seu manifesto diversas imagens que fundem referências à África, ao Brasil, às feiras livres, aos rituais de candomblé, aos camelódromos, aos índios potiguaras.


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82.Coletivo ES3. Corpo Manifesta, 2011 (RN). 12 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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83.Coletivo ES3. Marionetes e Ventrículos, 2010 (RN). 10 min. Auditório IFRN - Cidade Alta, 2012. Vídeo. Mostra de Registros.


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84.Coletivo ES3. Medula Abissal, 2011 (RN). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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85.Coletivo ES3. O Que Egon Schiele Estaria Dizendo, 2009 (RN). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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Andrea Aparecida É artista visual independente residente na cidade de São Paulo, onde desenvolve projetos relacionados a criação de performances desde o ano de 2009. Investiga as relações entre tempo e ação, com enfoque na percepção do corpo feminino na contemporaneidade.

Na performance "A Espera" dividida em dois momentos, é abordada a angústia de esperar algo num intervalo de tempo distendido. Uma mulher, um vulto, uma sombra, aguarda insistentemente com um livro em suas mãos, alguma coisa que não se sabe, que não vem.


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86.Andrea Aparecida. A Espera, 2011 (SP). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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Coletivo Parabelo O Coletivo Parabelo foi formado em 2005 por pessoas de diferentes periferias da cidade de São Paulo. Atualmente desenvolve uma pesquisa em torno das interfaces entre a linguagem da performance, o corpo e o espaço urbano através de ações realizadas em diversas regiões da capital paulistana.

Em "Animal Laborans" um performer vestido com traje social e uma corda amarrada ao pescoço, a oferece às pessoas a sua volta. Em uma rua movimentada do centro de São Paulo, ele se despoja de seu aparente livre arbítrio, para evidenciar as relações de poder a que estamos submetidos socialmente.


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87.Coletivo Parabelo. Animal Laborans, 2011 (SP). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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Os Conectores Foi criado em fevereiro de 2009 por quatro artistas de áreas distintas, dentre elas: teatro, música, cinema e novas tecnologias. Desde sua criação esses artistas investigam a interface entre suas áreas artísticas e realizam intervenções e performances urbanas que tem como objeto de trabalho e estudo atualidades que interferem diretamente na sociedade, questionando assim a relação da sociedade com o espaço urbano e com o meio ambiente.

Em "Vida" são discutidas questões do cotidiano urbano contemporâneo, a espera das paradas de ônibus, os pedintes na rua, o trânsito, as praças. Os performers aparecem sentados em sofás no meio das paradas desconfortáveis, oferecendo dinheiro aos carro parados no sinal, como estátuas vivas instaladas por longos períodos em uma praça.


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88.Os Conectores. Coletivo, 2010 (MG). 10 min. Audit贸rio IFRN - Cidade Alta, 2012. V铆deo. Mostra de Registros.


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