TESE STELLA - TESTE

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PROGRAMA ROGRA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

: (chão)” i a p a m de u ar “Diário do Espaço, Lug n de discuti io num Grupo tór o e Terri nstruçã o c m e a Pesquis

STELLA DE MELLO SILV VA A

Tese apresentada ao Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Educação

Fevereiro - 2019



folha de rosto (se for exigido pela instituição)


entendo que aqui deve ser inserida a ficha catalogrรกfica fornecida pela biblioteca da universidade


Banca avaliadora:

suplentes:

Unesp - instituto de biociĂŞncias de rio claro



Cidad e sem V ez

Didaticamólop is Política Pública City Pe Cosrqreuisandus ctus

m e g a u g in L a d z li e F Porto y m e d a c A e h t f o le Temp

“Diário de uma pai(chão)”: discutindo Espaço, Lugar e Território num Grupo de Pesquisa em construção

y d n a l S E P G Tribo CNPq



AGRADECIMENTOS



resumo



ABSTRACT



SUMÁRIO



Tomo I A rota



Antes de partir... Era uma vez a Cidade Sem Vez. Lá, todos falavam a mesma língua, todo mundo dominava o mesmo dialeto, as mesmas variantes, os mesmos registros, mas ninguém tinha voz. Conhecida como o pólo intelectual do mundo , também era carinhosamente chamada de Temple of the Academy porque, afinal de contas, era lá que pairavam – no ar, nos cérebros e nos artigos – as informações que a academia científica detinha. Como nasci ali, cresci formada pelo inconsciente coletivo de que em seu chão estava o fôlego da vida humana, regado à ciência, pesquisa e divulgação. Entretanto, nunca compreendi o porquê de terem nomeado aquele lugar com uma expressão tão esvaziada de significado. Nunca entendi...

http://www.2022brasil.org.br/manisfesto-em-

http://po rtal.an des.org.b ultimasr/andes/ printnoticia s.andes? id=9235

defesa-da-universidade-publica-brasileira/

Num belo dia, na rede local de televisão, o prefeito diz: Povo da Cidade Sem Vez! Será realizado um plebiscito no município, a partir do qual decidiremos o novo nome da cidade. É inadmissível que continuemos a nos denominar de forma tão nula e t o passiva. Aqui se pesquisa, se desvela, se revela! Por que não temos vez? Por que nos tiram a voz? As palavras daquele político me deixaram atônita. Então quer dizer que alguém havia tirado nossa voz... Em essência, tínhamos um lugar pra ocupar nesse mundo, mas, por não termos lutado por ele até então, nos sobrou a conformidade com um mero espaço por outros já posto. Na manhã seguinte, portanto, resolvi fazer minhas pesquisas, já que estava na Temple of the Academy.


Simon Schwartzman

Bem cedinho, peguei a bicicleta e corri pra Biblioteca Municipal: prédio imponente, com portais altíssimos, colunas de inspiração greco-romanas e escadaria de mármore Carrara. Lá dentro, estantes de madeira maciça, com obras datadas do descobrimento. Quem questionaria uma fonte de dados como essa? Quem?! Bem, como ponto de partida, decidi buscar informações sobre a situação da educação na contemporaneidade, mesmo porque, segundo o slogan de alguns povos por aí, "A Educação é a Base". Foi então que me deparei com os dados que Simon Schwartzman traz em obra organizada por ele – “A Educa o Superior na

América Latina e os desafios do século XXI” – em relação ao considerável crescimento da Educação Superior no mundo. Fiquei impressionada: em 1900, eram 500 mil estudantes; no ano 2000, 100 milhões; em 2011, 190 milhões. Já na América Latina, saímos de 1,9 milhões em 1970 para 8,4 milhões em 1990 e 25 milhões em 2011. Anotei todos os dados com afinco porque, na sequência, o autor traria outros números em se tratando de Brasil, agora: 425 mil em 1970; 1 milhão 540 mil em 1990; 7 milhões em 2014. Ou seja, os jovens brasileiros inclusive os da Cidade universidade porque, Sem Vez mostravam uma gradual ascensão dentre outros fatores, estava aumentando a oferta de instituições de Ensino Superior no Brasil, tanto na rede privada quanto na pública. Aliás, printei do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de S o Paulo (SEMESP), uma figura que deixa esse contexto mais claro ainda:


Aproveitei que estava na maior fonte de dados do país – a Biblioteca Municipal - e não deixei pra depois: dei um pulo na sala ao lado, de informática, e abri a página do Censo da Educação Superior aquele, realizado anualmente, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Acessei os dados de 2016 e os números também eram homéricos: 34.366 cursos de graduação foram ofertados em 2.407 Instituições de Educação Superior (IES) no Brasil, para um total de 8.052.254 estudantes matriculados. Este acesso crescente ao Ensino Superior também pude comprovar no site do SEMESP, no qual consta o número de matrículas, em cursos presenciais, nas Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil durante o período de 2000 a 2014 nas redes pública e privada:

Matrículas - Cursos Presenciais - SP (em milhares)

Fonte: Sindata /Semesp | Base: Censo INEP

INSTITUICOES DE ENSINO SUPERIOR - BRASIL

Fonte: Sindata /Semesp | Base: Censo INEP



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