INFORFLEXO • Nº 117 MARÇO/ABRIL DE 2012
TRATAMENTO SUPERFICIAL DESVENDANDO OS MISTÉRIOS SOBRE OS TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES DE PLÁSTICOS, ESPECIALMENTE O MÉTODO CORONA, O MAIS EMPREGADO NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS.
ARTIGO TÉCNICO
NOVOS MÉTODOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS DÃO NÚMEROS E FERRAMENTAS PARA A TOMADA DE DECISÕES, QUE TRAZEM SIGNIFICATIVOS GANHOS.
PRÊMIO QUALIDADE FLEXO ABRE INSCRIÇÕES
A MAIOR PREMIAÇÃO DO SETOR COMPLETA 20 ANOS E TRAZ MUITAS NOVIDADES, MARCANDO AS 2 DÉCADAS DE INCENTIVO E RECONHECIMENTO À EXCELÊNCIA EM FLEXOGRAFIA.
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Copyright® 2012 - DuPont. Todos os direitos reservados. DuPont®, a logomarca Oval DuPont®, The miracles of science™ e Cyrel® são marcas ou marcas registradas da E.I. du Pont de Nemours and Company ou suas afiliadas. Mar/12
MERCADO
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MATÉRIA DE CAPA
Tratamento Superficial em plásticos flexíveis. Desvendando seus mistérios.
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RADAR
Abertas as inscrições do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012.
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COLUNA TÉCNICA
Gui Brammer começa a assinar a nova Coluna: Nosso Resíduo Sólido.
22 A israelense AVT reforça sua atuação comercial no Brasil. 24 A DuPont apresenta a nova campanha para a marca Cyrel. 28 Anjo lança tintas com matéria-prima de fontes renováveis. 32 Colacril lança o GreenLiner com solução para logística reversa. 36 A espanhola Derprosa traz nova opção de filmes para laminação. 38 Teruel Papéis Amália começa a construir sua fábrica verde. 40 Estudo ABRE/FGV aponta crescimento de 1,6% para embalagens. 42 Sindiplast celebra seus 70 anos com ações comemorativas. 44 ARTIGO TÉCNICO Novos métodos de gestão da produção ajudam na tomada de decisões. 52 GESTÃO Artigo dá orientações sobre como se relacionar com a imprensa. 58 MARKETING & PRODUTO Novidades do mercado flexográfico. 64 NEGÓCIOS Semana Internacional da Embalagem 2012 encerra com sucesso. 77 RADAR Registro de chapas para concorrer à Diretoria ABFLEXO. 78 RADAR Treinamentos da ABFLEXO fornecem livros técnicos. 79 AGENDA DE EVENTOS 2012 80 GUIA FLEXO 82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO
ANUNCIANTES
ÍNDICE
3M do Brasil
35
Tesa
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Apex
84
T&C
17
Bobst Group Latinoamérica do Sul 13
TSA Química
15
Braga Produtos Adesivos
29
Tupahue
11
Clicheria Blumenau
33
Zanatto / Kodak
21
Ação Social Flexo
81
DuPont do Brasil
2
Embalagens Mara
19
CMA
55
Epson
25
Flexoshopping
57
Flexo Steel
37
Instituto de Embalagem
63
Flexo Tech
9
IsraelVeras ArtDesign
69
Flexocom / ecoRenova
23
Revista Inforflexo
43
Soléflex
41
SENAI
59
Steel Knife
31
Trend-ABFLEXO/Drupa
Steelserv
27
Prêmio Flexo 2012
47 5/83
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EDITORIAL
Caro Leitor,
E
ste ano temos um aniversário muito importante para celebrar. O Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay completa 20 anos. E você Leitor, que é da indústria flexográfica, não pode deixar de participar da grande comemoração que está sendo preparada. A data da grande festa
será em 23 de novembro. Uma noite de gala cheia de atrações que vão premiar os vencedores de 2012 marcar estas 2 décadas de conquistas e reconhecimento do talento e competência de todos os profissionais que contribuíram para a nossa indústria chegar onde ela está hoje.
São muitos os motivos e queremos comemorar com muitos trabalhos con-
correndo ao 20º Prêmio. As inscrições estão abertas, separe seus cases de impressão e inscreva-os! O Regulamento e os formulários estão em nosso website, que acabou de ser reformulado para também fazer parte das comemorações. Veja todos os detalhes sobre o 20º Prêmio mais adiante, nesta edição 117 da Inforflexo. Leia e fique sabendo das novidades em primeira mão! Depois visite o novo website da Associação e aprecie o novo visual e conteúdo.
Esta edição traz em sua matéria de capa um tema sobre o qual pouco se
fala, mas que tem grande importância e impacto na impressão, é o tratamento superficial de filmes flexíveis. Um processo que vem cada vez mais despertando atenção e o interesse de quem produz embalagens flexíveis com foco na excelência. Leia e aproveite as informações levantadas e depois mande suas críticas, sugestões ou elogios para o e-mail revistainforflexo@abflexo.org.br.
A partir desta edição, temos o prazer de contar com um novo integrante
do time de colunistas técnicos da Inforflexo, que vai somar um conhecimento muito valioso a todos do setor, tenho certeza. Ele é Guilherme Brammer, um profissional apaixonado pelas causas a favor do meio ambiente. Ele já assina nesta edição a Coluna sobre o resíduo sólido na área de embalagens flexíveis. Brammer é fundador da GreenBusiness, que já comandou as operações da TerraCycle no Brasil e recentemente fundou a WiseWaste, empresa formada por um pool de recicladores que irá auxiliar a indústria nas demandas geradas pela PNRS. Você vai gostar!
Boa leitura.
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Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL
MATÉRIA DE CAPA
O TRATAMENTO S
EM FILMES P CONHEÇA OS MÉTODOS MAIS UTILIZADOS, OS FATORES QUE PODEM COMPROMETER O MATERIAL TRATADO, AS PRECAUÇÕES INDICADAS E AS TENDÊNCIAS DE FUTURO.
FOTO ILUSTRATIVA
ARQUIVO VITOPEL
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s plásticos flexíveis no geral possuem superfícies inertes quimicamente, sem porosidade e com baixa energia superficial, isto é, tem pouca capacidade de adesão, de fixar um revestimento, como tintas, vernizes, adesivos (usados na laminação) ou metalização. Ao se aplicar um líquido sobre um plástico que tenha baixa tensão superficial, ele
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Filmes de BOPP da Vitopel.
não se mantém espalhado e forma gotículas. Isso ocorre porque a tensão superficial (força coesiva) do líquido é maior do que a do plástico. Para modificar essa capacidade de aderência, a solução é alterar a superfície do filme plástico, trabalho que é feito logo após a extrusão do mesmo (momento ideal devido às moléculas ainda estarem em movimento), algumas vezes na impressão e na laminação, utilizando-se dos métodos de tratamento de superfície disponíveis no mercado. As tintas líquidas, que são as utilizadas tanto no processo flexográfico como no rotográfico, têm uma tensão superficial que fica entre 36 e 38 dinas/cm (aquelas à base de solvente) e entre 40 a 45 dinas/cm (base de água). “Para que essas tintas encontrem uma boa aderência no substrato filme flexível, ele precisa ter uma tensão superficial maior do que a das tintas, pelo menos 2 dinas/cm superior. Isso também é válido para a tensão superficial do filme quando ele vai receber um adesivo”, explica Enéias Nunes da Silva, Coordenador da área Gráfica da Escola Senai Theobaldo De Nigris.
O SUPERFICIAL ARQUIVO SENAI THEOBALDO DE NIGRIS
“Quando se aplica uma tinta líquida sobre um filme de polietileno sem tratamento superficial, imediatamente ocorre a formação de gotículas sobre ele, dada a tensão superficial da tinta ser superior às forças adesivas entre ela e o filme”, explica Giselen Cristina Pascotto Wittmann, Engenheira de Materiais e Técnica de Ensino da Escola Senai Theobaldo De Nigris. “Basicamente, quanto maior for a tensão superficial do substrato, maior vai ser o espalhamento da tinta e, consequentemente, a sua ancoragem. Por esse motivo é que se modifica a tensão superficial do filme. No entanto, não se deve exceder, pois poderá alterar as propriedades físicas do filme, por exemplo, criar microfuros”, acrescenta Enéias. Os substratos poliméricos, amplamente utilizados nas embalagens flexíveis, nos rótulos autoadesivos, entre outros produtos, necessariamente têm de passar por algum tipo de tratamento superficial para modificar a sua molhabilidade e, consequentemente, melhorar as suas características de ancoragem. Entre os filmes mais utilizados na indústria de embalagens flexíveis e que mais necessitam do tratamento de superfície para melhorar a aderência da tinta ou metalização ou ainda a resistência da laminação, estão o de polietileno (PE) e o de polipropileno (PP) da família de poliolefinas – po-
AILTON L. MARTINS | STUDIO2000
PLÁSTICOS OS SUBSTRATOS POLIMÉRICOS, AMPLAMENTE UTILIZADOS NAS EMBALAGENS FLEXÍVEIS E Enéias Nunes da Silva, Coordenador da área Gráfica da Escola Senai Theobaldo De Nigris.
Giselen Cristina Pascotto Wittmann, Engenheira de Materiais e Técnica de Ensino da Escola Senai Theobaldo De Nigris.
límeros compostos por carbono e hidrogênio. Depois vêm o filme de BOPP, PET (algumas famílias), PVC, PS e os metalizados. “As folhas de alumínio, quando vão ser laminadas, e as de papel, metalizadas, inevitavelmente terão de ser preparadas com um tratamento superficial para melhorar a aderência”, destaca Enéias. A baixa adesão de superfície é comum também entre os plásticos rígidos, como
RÓTULOS AUTOADESIVOS, NECESSARIAMENTE TÊM DE PASSAR POR ALGUM TIPO DE TRATAMENTO SUPERFICIAL PARA MODIFICAR A SUA MOLHABILIDADE.
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MATÉRIA DE CAPA
OS MÉTODOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES MAIS EMPREGADOS PELA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS SÃO O CORONA, O CHAMA (OU FLAMBAGEM) E O QUÍMICO (OU PRIMER). Estação de tratamento da Corona Brasil para banda larga em extrusora da Rulli.
frascos, potes, tubos, fios e cabos, chapas metálicas, peças automotivas e de eletrodomésticos, entre muitos outros, os quais necessitam do tratamento superficial, se vão receber uma impressão ou qualquer outro recobrimento.
Os métodos de tratamento mais utilizados nos flexíveis
Estação de tratamento da Corona Brasil para banda estreita.
Os métodos de tratamento de superfícies mais empregados pela indústria de embalagens flexíveis para aumentar a tensão de adesão dos filmes poliméricos são o corona (aplicação especialmente nos filmes de PE e PP e também de BOPP, PET, PVC, PS), o método por chama ou
flambagem (aplicação no filme de BOPP), o químico ou primer (aplicação em folha de alumínio, papel e PET). O corona é o mais utilizado no Brasil e no mundo. Ele e o chama se assemelham no que se refere ao gás ionizado na superfície do filme, seja por meio de reação química ou de um campo elétrico, diferenciando-se, portanto, no método de ionização, na densidade e na temperatura dos elétrons, ou da chama, sobre a superfície em tratamento. O método por chama (ou flambagem), como o próprio nome diz, tem esse efeito físico, sendo resultado da combustão entre um combustível (gás metano, propano ou butano) e um elemento oxidante (o ar), que bombardeiam a superfície do filme. “A chama atua sobre a superfície do filme, o qual é resfriado imediatamente ao passar por um cilindro com água gelada. Ele só começou a ser utilizado em filmes plásticos após adaptações e melhorias no processo, pois antigamente sua aplicação era feita quase que exclusivamente
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MATÉRIA DE CAPA
O MÉTODO DE TRATAMENTO CORONA CONSISTE EM UMA DESCARGA ELÉTRICA DE ALTA TENSÃO E DE ALTA FREQUÊNCIA, QUE É
AILTON L. MARTINS | STUDIO2000
APLICADA SOBRE A SUPERFÍCIE DO FILME.
AILTON L. MARTINS | STUDIO2000
Bruno Bronze, Supervisor do Departamento Comercial da Corona Brasil.
em frascos soprados ou potes de alta espessura. Em comparação ao processo, o método por chama permite efeitos mais intensos, não atinge o lado oposto do material, não provoca microfuros e apresenta baixo decaimento do nível de tratamento com o tempo. Entretanto, ainda não é possível sua aplicação em filmes de PE e PP, devido às baixas velocidades das máquinas extrusoras, sendo mais aplicado em filmes de BOPP em extrusoras de alta velocidade”, explica Giselen. Existe também o método por flambagem elétrica, porém de baixa produtividade e caro, então o flambagem à gás é o mais econômico. Mais utilizado em impressoras rotográficas, o método de tratamento químico, de acordo com a Engenheira Giselen, consiste na aplicação de um verniz (primer) na superfície de diversos materiais, como folha de alumínio, papéis e filmes plásticos, de modo a criar as condições para ancoragem de tintas, adesivos e outros revestimentos. “O único inconveniente desse método é o custo. Um material tratado por primer ou outro método químico é mais caro do que o corona”, acrescenta Bruno Bronze, Engenheiro Químico e Supervisor do Departamento Comercial da Corona Brasil, empresa brasileira que opera no setor desde 2002. A aplicação do primer exige ainda que o substrato flexível receba o tratamento
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Conversor (gerador de potência) de 20 KVA da Corona Brasil.
corona antes, para que ele seja ancorado no material. “Existem algumas aplicações em impressão digital que requerem primers específicos para que se consiga uma melhor qualidade de impressão. No entanto, esses materiais, antes de serem impressos, passam pelo tratamento corona e aplicação de primer, na sequência, para depois receberem a impressão”, completa o Engenheiro. O tratamento corona é o método de tratamento superficial mais utilizado na fabricação de embalagens flexíveis. Ele é aplicado nos filmes de PE, PP, BOPP, PET, PVC e PS, além de outros materiais. “O método corona consiste em uma descarga elétrica de alta tensão e de alta frequência, que é aplicada sobre a superfície do filme”, explica Bruno. Para se obter essa descarga elétrica, ou melhor, para se obter o tratamento corona em plásticos flexíveis, segundo o Engenheiro, são necessários quatro componentes: um conversor (fonte geradora de potência), um transformador de alta tensão e uma estação aplicadora (local onde o material recebe a descarga elétrica). “A estação aplicadora é instalada na linha principal por onde passa o material flexível. É na estação de tratamento que o filme vai receber a descarga elétrica sobre a sua superfície. Há também um exaustor de gases, que tem por objetivo retirar do tratador e remover para fora do ambiente fabril o gás ozônio, que é gerado pela ionização do ar”, acrescenta Bruno. De um processo para o outro (de extrusão para o de impressão ou de laminação), o que diferencia o tratamento corona, ainda de acordo com Bruno, “são a largura útil de aplicação do equipamento, a potência da fonte geradora e o modelo da estação aplicadora, dimensionadas em função da velocidade da linha principal, do nível de tratamento que se quer obter, do número de lados e material a serem tratados. Os filmes metalizados são tratados com estações especiais, com eletrodos de cerâmica”, completa.
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MATÉRIA DE CAPA
Estação de tratamento da Gambi Corona, em extrusora de seu cliente Zivalplast.
Quando é ideal aplicar o tratamento corona
Conversor (gerador de potência) de 6KVA da Feeder Tronic.
O tratamento corona pode ser aplicado ao filme no processo de extrusão ou coextrusão e também na impressão, laminação e recobrimento. Qualquer impressora de banda larga ou banda estreita pode ter um tratador corona acoplado a ela. “Em 90% dos casos de filmes flexíveis, de polietileno e polipropileno, o tratamento é feito na extrusora (o equipamento corona é acoplado na extrusora ou coextrusora) e esses materiais são impressos posteriormente sem receber um retratamento na impressão. Existem materiais específicos, como ráfia, bags de FFS e outros com particularidades do processo de fabricação do produto final que permitem que o tratamento corona seja feito somente na impressão”, explica Bruno Bronze. Nas impressoras de banda larga, segundo ele, os equipamentos de tratamento corona são utilizados em aplicações específicas e para fazer retratamento de materiais que são pré-tratados na extrusora ou apresentam um baixo nível
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de tensão superficial depois de extrusados. Já na impressão de filmes metalizados, os equipamentos corona são bastante utilizados para dar retratamento. “Nas impressoras de banda estreita, os equipamentos corona são instalados com o objetivo de retratar filmes, como o de BOPP (pérola, fosco e metalizado) e outros materiais que perdem com facilidade o nível de tratamento exigido para a impressão”. O melhor momento para aplicação do tratamento corona é na extrusão, devido ao fato de o filme ainda estar aquecido, condição esta que contribui para aumentar a eficácia do tratamento. “O que muitas vezes acontece é que o filme, depois de passar pelo processo de tratamento na extrusão ou coextrusão, fica um período estocado, antes de entrar na impressão ou laminação. Ele perde cerca de 2 a 4 dinas/cm após as primeiras 72 horas, depois disso ele tende a se estabilizar. Por vezes é necessário aplicar outro tratamento na laminadora ou na impressora para retratar o material, a fim de recuperar a perda da tensão superficial ocorrida no período de estocagem e também de elevar o nível de tratamento de acordo com a necessidade da aplicação”, explica
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MATÉRIA DE CAPA
O TRATADOR CORONA NA IMPRESSORA NÃO É PARA TRATAR, E SIM PARA RETRATAR, PORTANTO, QUANDO O CONVERTEDOR O INSTALA É PARA MELHORAR O NÍVEL DE TRATAMENTO.
Fábio Lacerda, Gerente Comercial da Contreat.
Benjamim Badenas, Diretor Geral da Feeder Tronic.
Fábio Lacerda, Gerente Comercial da Contreat, empresa brasileira que produz equipamentos de tratamento corona desde 1980. Na mesma linha, Shiguetaro Kosugi, Sócio-Diretor da Gambi Corona, empresa brasileira que atua neste mercado desde o ano 2000, afirma que o melhor momento para o tratamento é na extrusão ou coextrusão, porque o filme ainda se encontra com as moléculas em movimento. Mas ele ressalta: “O equipamento corona na impressora não é para tratar e sim para retratar, portanto, quando o convertedor coloca o tratador na sua impressora é com o objetivo de melhorar o nível de tratamento já recebido na extrusão, isso ocorre tanto no segmento de banda larga como de banda estreita”, completa. “No Brasil ainda existem muitas empresas que acreditam ser desnecessário ter o equipamento de tratamento na laminadora ou na impressora, mas há uma tendência de mudança, pois em praticamente todos os países que primam pela qualidade e velocidade de processo sem perdas de material, o tratamento superficial é utilizado em todas as etapas”, comenta Carlos Dainese Maia, Diretor da Converprint, empresa representante dos equipamentos Enercon. “Em laminação e impressão banda larga geralmente é simples e fácil de aplicar o tratamento, mas recomendamos e o ideal seria que o cliente não só tivesse tratadores nas extrusoras, mas também nas impressoras e laminadoras, para o seu processo não correr o risco de perdas de trabalhos, ou devolução de materiais”, sugere Dainese. De acordo com Benjamim Badenas, Diretor Geral da Feeder Tronic, empresa brasileira que
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produz equipamentos de tratamento corona desde 1984, os grandes convertedores possuem o tratador em linha nas suas impressoras e laminadoras. “Eles compram a bobina tratada, obviamente, mas não se arriscam na possibilidade de que o material não possa ter o nível adequado de tratamento superficial conforme a necessidade de cada aplicação ou de que no meio da bobina tenha uma falha de tratamento”. O Diretor citou o caso de uma conhecida fabricante de embalagens que perdeu uma grande produção, e a causa foi ter deixado de fazer o teste do nível de tratamento superficial das bobinas de filmes antes de imprimir. “O impressor tem de testar o nível da tensão superficial do filme antes de colocar um trabalho na máquina”, reforça.
Cuidados necessários para manter a tensão superficial Apesar de o método de tratamento corona ter muitas qualidades, como as de não deformar o filme, não ser alterado, não deixar cheiro, existem alguns cuidados que são extremamente importantes por parte tanto de quem produz os filmes flexíveis como de quem vai imprimir ou laminar. “Antes de o impressor colocar a bobina de filme na impressoConjunto de canetas e soluções para teste de tensão superficial da Feeder Tronic.
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Canetas para testes de tensão superficial da Corona Brasil.
ra, ele precisa fazer o teste do nível de tratamento (da tensão superficial) que o mesmo recebeu na extrusão. O fabricante do filme também tem de fazer o teste de dinas depois que o filme extrusado recebeu o tratamento corona. O instrumento para isso é o método de verificação de molhadura conforme a norma ASTM D-2578, processo rápido e barato, no qual um líquido é aplicado sobre o material tratado com canetas de testes que dão com precisão o nível de tensão do filme armazenado ou tratado há algum tempo”, orienta Benjamim. A maneira mais indicada de verificação das alterações de superfície tratada pela descarga corona é por meio da interação física de líquidos com a superfície de diferentes materiais. A norma internacional (American Society for Testing Anúncio Premio TSA_02_28ASTM 02 2012_do AI.pdf 28/02/2012 09:12:21
and Materials) desenvolveu um método de ensaio (ASTM D-2578) para determinar o nível de umectação em filmes de poliolefinas. “A medida da tensão de molhamento é feita por meio da aplicação de uma solução de formamida mais etil cellosolve (etileno glicol monoetil éter) no filme, dos quais são previamente conhecidas suas tensões superficiais, até se determinar a mistura capaz de umectar a superfície desses, por um período mínimo de dois segundos. A tensão de umectação da superfície do filme será aproximadamente a tensão superficial dessa solução em particular. A Tabela de Níveis de Tratamento ASTM D-2578 indica as tensões superficiais para as diferentes misturas de formamida e etil cellosolve”, explica a Engenheira Giselen.
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TSA Química. Eleita uma das 10 melhores empresas de Flexo no Brasil, na categoria fornecedor. TINTAS PARA IMPRESSÃO EM FLEXOGRAFIA E ROTOGRAVURA
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MATÉRIA DE CAPA
A ARMAZENAGEM DO FILME TRATADO É MUITO IMPORTANTE, DEVE SER MANTIDO EM LOCAL SEM UMIDADE E SEM CONTATO DIRETO COM O CHÃO
AILTON L. MARTINS | STUDIO2000
E SER PROTEGIDO CONTRA POEIRA.
Carlos Dainese Maia, Diretor da Converprint, representante da Enercon.
Além do teste, vale lembrar outros cuidados para evitar problemas de aderência no material a ser impresso ou laminado, como estes: imprimir antes um material para identificar a tinta mais adequada para o filme que será impresso, fazer a impressão no lado em que foi feito o tratamento, limpar o filme caso possa ter adquirido pó, evitar fazer grandes estoques para não perder o prazo de validade do tratamento e seguir sempre à risca as recomendações informadas pelo fabricante do material.
Fatores que comprometem o tratamento corona e as soluções De acordo com Bruno Bronze, os principais motivos que proporcionam a perda do nível de tratamento nos filmes antes de uma operação de impressão, laminação ou recobrimento são estes:
Estação de tratamento corona da Enercon, em extrusora de um cliente de São Paulo.
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o longo tempo de estocagem do material, tratamento proveniente da extrusora com baixo nível de tensão superficial e estocagem do material em temperaturas acima de 60ºC. “Quando um substrato não possui o nível de tensão superficial suficiente para uma dessas operações, o mesmo deve ser retratado para que se obtenha a restauração do nível desejado”, completa Bruno. Carlos Dainese elenca outros importantes fatores que comprometem um tratamento corona e cita suas várias soluções: “conhecer o material e os níveis de aditivos para definir corretamente o equipamento; saber quais são as limitantes máximas e mínimas de espessura e velocidade com as quais se deseja trabalhar; saber como é armazenado o material pós-tratamento, não devendo ser um local muito quente nem muito frio, uma temperatura entre 20 a 26 graus é o ideal; o material não pode em hipótese alguma, nas primeiras 24 horas pós-tratamento, ter contato com superfícies metálicas ou diretamente com o piso, deve ser colocado sob um pallet plástico ou de madeira; o material pós-tratado pode passar por um sistema anti-estática – dizer que não se deve tirar a estática do tratamento corona é mito”, acrescenta Dainese. “A armazenagem é muito importante, o material deve ser mantido em local sem umidade e sem contato direto com o chão e ser protegido contra poeira”, ressalta Fábio Lacerda. Depois de impresso, laminado ou plastificado, o filme flexível não sofre nenhuma alteração, conforme Shiguetaro, “mas para trabalhar com o material tratado depois de muito tempo, o nível de tensão superficial decai; portanto, o filme tratado sofre interferência do tempo. Outra influência é a adição de aditivos, ainda antes de ele ser produzido, que são, por exemplo, os produtos deslizantes, que visam a alta produtividade dos filmes quando já transformados em embalagens de produtos”, explica. Assim, o tratamento corona terá perda de energia, se for mal armazenado ou se for tratado
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MATÉRIA DE CAPA
A INOVAÇÃO TRAZIDA NA ÚLTIMA DÉCADA, JÁ CONSOLIDADA NO MERCADO, FOI O ELETRODO DE CERÂMICA QUE TORNOU POSSÍVEL O TRATAMENTO CORONA NOS FILMES METALIZADOS.
no seu limite mínimo de energia e ficar guardado por mais de 6 meses. “Quanto mais aditivos for usado em um material, mais difícil se torna o tratamento e mais fácil será a perda de energia quando armazenado o substrato. Isso também diz respeito aos materiais lineares, que são muito moles e pobres de energia e muito difíceis de serem tratados, sendo sempre necessária a aplicação de uma potência bem alta de energia para um tratamento eficiente”, acrescenta Dainese. Vale esclarecer que o equipamento conhecido como web cleaner, ou limpador de fita, que é um acessório utilizado em impressoras modulares de banda estreita, não tem interferência no tratamento corona, apenas complementa uma melhoria na qualidade do substrato. “O web cleaner é um equipamento simples usado para a limpeza de pó dos substratos em impressoras de banda estreita, não é utilizado com tratadores grandes para banda larga e não tem muito a ver com o tratamento corona. Nesse processo, ele apenas ajuda o resultado, pois estando com o substrato limpo, o convertedor pode aumentar a velocidade de sua linha e terá um tratamento mais eficiente, consequentemente, uma impressão mais bonita”, explica Dainese. O equipamento de web cleaner mais utilizado na banda estreita é o suíço da empresa Kelva, comumente acoplado nas impressoras modulares das grandes marcas internacionais, já quando saem de fábrica.
Evolução do método corona e as tendências para os flexíveis Os equipamentos para tratamento corona começaram a ser produzidos no Brasil na década de 70, antes disso e ainda por muitos anos à frente a indústria de embalagens utilizou somente os importados. A tecnologia evoluiu, aperfeiçoando-se ao longo desses anos e atualmente ela se encontra consolidada no país, em linha com o que existe fora do Brasil. Na opinião de técnicos do setor, a inovação mais importante trazida na última década, também já consolidada no mercado, foi o eletrodo de cerâmica que tornou possível o tratamento corona nos filmes metalizados. “Nos últimos 10 anos, as inovações estão relacionadas ao desenvolvimento de fontes geradoras de alta potência, estações com eletrodos de cerâmica que permitem o tratamento de materiais metalizados e novas tecnologias utilizadas na fabricação dos equipamentos de tratamento corona com o objetivo de aumentar a confiabilidade e desempenho dos mesmos”, explica Bruno Bronze. Um método que surgiu há pouco mais de uma década, mas que ainda é muito pouco utilizado pelo mercado brasileiro, é o tratamento por plasma, um processo similar ao do corona, mas que é feito dentro de uma câmara de eletrodos fechada. O plasma polariza a superfície do filme com a ionização elétrica de um gás em uma câmara fechada. “Dentro dessa câmara, a descarga do plasma com
Estação de tratamento corona da Contreat para banda larga, frente e perfil.
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isolantes de cerâmica mais a injeção de um gás reagente, cria um ambiente ionizado que trata o material por inteiro, com um bombardeamento de elétrons até 100 vezes maior do que o corona. A velocidade com que o bombardeamento de elétrons ocorre provocando maior rugosidade à superfície do filme e evitando o tratamento na face oposta do mesmo, o que é um dos maiores problemas do tratamento corona. É um processo mais lento e muito caro para os materiais flexíveis. O método por plasma é utilizado com diferentes aplicações, sendo mais empregado para peças tridimensionais, como frascos, potes, tubos. “Nas vantagens do método por plasma, podemos destacar o seu processo completamente limpo. Não gera ozônio, o substrato não perde o trata-
mento (muito comum no corona), o processo pode ser usado para fins medicinais, pois esse sistema permite a aplicação de nanocomponentes para criar uma superfície com uma textura diferenciada, ou com uma barreira especial, ou ainda com um visual diferenciado, entre outras. Já a sua desvantagem é que o tratamento superficial não pode ser dado por partes ou segmentos, deve ser feito por inteiro, logo isso pode tornar a solda mais dificultosa, podendo necessitar de um aumento do calor de soldadura ou um aumento do tempo de permanência do elemento de soldagem”, explica Dainese. Com relação a filmes flexíveis, chapas plásticas e lâminas plásticas, o tratamento corona ainda é o mais recomendado. “Para os materiais non-wooven (conhecidos como TNT ou não te-
MATÉRIA DE CAPA
Shiguetaro Kosugi, SócioDiretor da Gambi Corona.
cido), recomendamos o uso de tratamentos por plasma, que é um tratamento corona melhorado, pois trabalha com a volatilidade do ozônio atrelado a gases que se misturam numa câmara fechada e geram um efeito de luz especial. Essa luz trata de maneira uniforme os picos e vales do material de TNT, diferentemente do método corona, que queima os picos e, em uma necessidade de impressão de alta qualidade, não se consegue uma definição perfeita”, acrescenta Dainese. No entanto, com o objetivo de buscar melhores resultados dos tratamentos de superfície nos materiais flexíveis, algumas empresas brasileiras têm buscado desenvolver projetos com tecnologia e know-how próprios, a Gambi Corona é uma delas. Seu Sócio-Diretor Shiguetaro Kosugi acredita que o tratamento corona vai continuar por muito tempo ainda, mas precisa de algumas melhorias. “Com o avanço da eletrônica, já estamos desenvolvendo equipamentos para trabalhar com frequência acima de 50KHz, visando chegar a um tratamento superficial de 60 a 80 dinas/cm no polietileno e polipropileno, sem prejudicar o filme. É uma solução para trazer resultados que se aproximam do método por plasma, mas minimizando os custos relativos às câmeras e bombas de vácuo. O equipamento desse método hoje é praticamente inviável por seu altíssimo custo”, adianta Shiguetaro, que é Físico e trabalha com
tratamento corona há mais de 30 anos. Outro fabricante que também está desenvolvendo um projeto com tecnologia própria, buscando dar um passo à frente dos benefícios alcançados atualmente pelo tratamento corona, é a Feeder Tronic. “Estamos nos testes com um equipamento que, em vez de usar transistores IGBT, utilizados pelos equipamentos de tratamento corona, estamos utilizando o Mosfet, que vai trabalhar com um disparo de descarga maior sobre a superfície do filme, com uma potência acima de 60KHz e vai dispensar a estação com cilindro revestido. Neste nosso equipamento, a descarga vai sair direto em uma barra com um gerador de altíssima frequência”, anuncia o Diretor da empresa. O que tem ficado evidente nos últimos anos na indústria brasileira de embalagens flexíveis é o crescimento da preocupação com o tratamento superficial de seus materiais, por parte dos profissionais técnicos e empresários. Entre a maioria que não possui um equipamento de tratamento em suas impressoras ou laminadoras, já tem planejada a aquisição de um tratador para colocar em linha. Assim, esses profissionais querem conhecimento a respeito desses equipamentos, buscando o melhor custo-benefício, a menor manutenção frente às velocidades de suas máquinas de conversão e o melhor desempenho.
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MERCADO
AUMENTANDO ESFORÇOS LOCALMENTE A ISRAELENSE AVT REFORÇA SUA ATUAÇÃO COMERCIAL NO BRASIL PARA MELHOR ATENDER SEUS CLIENTES E AUMENTAR SUA PRESENÇA NO MERCADO BRASILEIRO
A
israelense AVT, fabricante de hardwares e softwares para aplicações no controle e qualidade do processo gráfico, reforçou recentemente suas ações comerciais e de marketing para o mercado brasileiro. Aumentou o número de engenheiros localizados no Brasil para melhor atender os clientes no suporte técnico, as parcerias com fabricantes locais, como OEM (Original Equipment Manufacturer) e contratou um Gerente Regional de Vendas para o país, Jonathan Geiger, que fala dessas ações. “O plano da companhia está na expansão de nossa participação em cada segmento do mercado, com foco em auxiliar nossos clientes a aumentar a qualidade de seus produtos percebida por seus clientes finais, por meio de maior produtividade e redução de desperdícios envolvidos no processo de impressão, levando assim a um impacto positivo nos lucros dessas empresas”, afirma Geiger. “O que temos feito também neste momento é aumentar os nossos esforços, localmente, para termos uma representação direta, melhor auxiliar nossos OEMs e usuários finais. Além de sua sede em Israel, a AVT também tem outras duas bases, nos Estados Unidos e na Índia. A fabricante, que vai completar 20 anos em outubro próximo, conta atualmente com mais de 3.500 sistemas de inspeção de defeitos e cerca de 850 espectrofotômetros instalados em todos os continentes que atendem aos segmentos de
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SpectraLab é o mais recente lançamento para o mercado de flexíveis.
embalagens flexíveis, rótulos e etiquetas, metalgrafia, offset comercial, semi-comercial, além de produtos especiais para o mercado gráfico de rotativas. Seus equipamentos podem ser instalados sobre impressoras, revisoras, slitters, doctor machines, entre outras máquinas. Seu mais recente lançamento para o mercado de embalagens flexíveis é o sistema SpectraLab, uma inovação no processo de medição de cores, por ser um sistema que faz a medição das cores impressas com um espectrofotômetro em linha, utilizando-se dos recursos da curva espectral para este controle. Está baseado nas normas internacionais para esse tipo de controle. De acordo com Geiger, o sistema permite maior precisão e eficiência na reprodução das cores impressas. “Com o SpectraLab, a medição deixa de ser feita no começo ou no final da bobina, por amostragem e mantendo a máquina parada, mas sim por medições contínuas durante toda a produção. Esse tipo de controle aproximará cada vez mais o processo de impressão com as exigências definidas pelos clientes aos laboratórios no que diz respeito à formulação de tintas”, ressalta o Gerente. A empresa também promete apresentar
uma nova tecnologia para o controle de qualidade de rótulos e etiquetas. Ela estará na Drupa 2012 apresentando não só seus lançamentos, mas também os sistemas que já são utilizados com sucesso por seus clientes. Outra linha de equipamentos em que a AVT é forte é a de sistema de inspeção 100% para impressão de embalagens e rótulos, disponíveis para o processo de flexíveis. “Temos trabalhado por alguns anos com sistemas de inspeção 100%, da linha chamada Apollo II, que faz o controle de qualidade de toda a bobina impressa, sendo por toda a sua largura e extensão. Quando instalado sobre a impresso-
ra, ele faz um mapeamento completo da bobina, apontando a ocorrência de defeitos para que o operador, durante a produção, tome uma ação corretiva. Posteriormente, o sistema Apollo gera uma bobina virtual para avaliação mais detalhada pelo controle de qualidade e para informar à máquina revisora sobre o posicionamento do defeito encontrado, controlando a revisora a parar apenas nos pontos definidos como defeituosos e, assim, ser feita a remoção. Quando instalado sobre uma revisora, este apenas auxiliará o ponto exato em que será preciso remover o defeito encontrado, gerando assim uma bobina 100% revisada”, completa Geiger.
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Jonathan Geiger, o novo Gerente Regional de Vendas da AVT para o Brasil.
MERCADO
NOVA CAMPANHA PARA A MARCA CYREL A DUPONT PACKAGING GRAPHICS APRESENTA A NOVA CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO PARA A MARCA CYREL, QUE RESSALTA A
ARQUIVO DUPONT
QUALIDADE SUPERIOR EM IMPRESSÃO E ALTA VELOCIDADE
A nova comunicação global da marca Cyrel privilegia imagens em destaque, as quais compõem o elemento-chave das peças.
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DuPont Packaging Graphics apresenta uma nova campanha de comunicação para promover a liderança da marca Cyrel de seus produtos e sistemas flexográficos para a indústria de impressão de embalagens. Sustentada no compromisso da companhia de oferecer qualidade superior e alta velocidade no processo de impressão, a nova comunicação privilegia imagens em destaque e que compõem o elemento-chave das peças. No website da marca (www.cyrel.com.br) os clientes e distribuidores poderão conferir a nova campanha, que também estará presente durante a participação da DuPont na DRUPA 2012. “Era hora de mudar a abordagem para renovar e fortalecer a nossa mensagem”, disse Edward Baiden, Gerente de Marketing Global da DuPont Packaging Graphics. “Algumas pesquisas internas indicaram que a indústria não estava ciente dos pontos fortes dos produtos Cyrel, o que nos fez trabalhar em uma campanha que comunica claramente o valor que Cyrel agrega em termos de qualidade e velocidade”. Por meio do slogan “Confira! Maior qualidade em alta velocidade”, a campanha apresenta os diferenciais dos sistemas flexográficos DuPont Cyrel, como a qualidade superior em impressão e os tempos reduzidos de troca, desde o design até a embalagem final. Ela é dirigida para profissionais da indústria de impressão que precisam atingir resultados de alta qualidade flexográfica, atendendo as necessidades dos clientes mais exigentes. A campanha tem início em abril de 2012 e foi um trabalho conjunto de criação da DuPont Packaging Graphics com a agência Ogilvy de Frankfurt. É uma campanha global que também será divulgada regio-
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MERCADO
nalmente. Na América Latina, terá início e visibilidade nos websites locais da companhia e está planejada a divulgação em diferentes canais na região. Com esta campanha, a DuPont Packaging Graphics espera comunicar a estratégia do seu negócio: “fornecer produtos de alta qualidade, velocidade e produtividade que nossos clientes esperam dos produtos DuPont Cyrel, uma das marcas líderes mundiais no mercado de flexografia, com um fluxo de trabalho sustentável”. Apoiada por uma das maiores estruturas de suporte técnico da indústria, a DuPont atende as necessidades dos profissionais de impressão dentro de seus prazos de entrega, com fluxos de trabalho confiáveis e padronizados, além de baixo impacto ambiental.“Garantir que nossa mensagem seja passada com clareza e transparência, refletindo os valores da DuPont, é a chave da nossa comunicação”, disse Baiden. “As imagens escolhidas para a nossa campanha retratam a alta qualidade que se espera dos nossos produtos, sendo que a idéia de maior velocidade não só mostra a vantagem que Cyrel oferece em relação aos tempos de troca durante o fluxo de trabalho de pré-impressão, mas também o benefício de a DuPont ter uma das maiores estruturas de serviço e suporte técnico da indústria, o que nos permite dar uma resposta rápida aos prazos de entrega”.
A empresa também anuncia o lançamento do DuPont Cyrel DigiFlow Desenvolvido para expandir as capacidades dos fluxos digitais de Cyrel e Cyrel FAST e assim garantir qualidade superior de impressão e produtividade, a DuPont Packaging Graphics anuncia o lançamento do Cyrel DigiFlow. “Nosso foco é proporcionar mais qualidade em alta velocidade. As capacidades aprimoradas com o novo sistema Cyrel DigiFlow fornecem aos nossos clientes uma vantagem competitiva”, afirma Tracy Lunt, Gerente Técnica Global da DuPont
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O DUPO ARQUIV
O Cyrel DigiFlow é a mais nova tecnologia da DuPont, desenvolvida para entregar alta qualidade em alta velocidade.
Packaging Graphics. “É uma ferramenta poderosa para melhorar a densidade de tinta nas áreas de sólidos e o contraste de impressão, enquanto mantém a qualidade excepcional de imagem, tipicamente associada aos produtos da marca, existentes nos atuais fluxos de trabalho digitais”, acrescenta a Gerente. A nova tecnologia, que será apresentada para início de comercialização na Drupa 2012, é uma modificação relativamente simples e de baixo custo nas atuais linhas de unidades de exposição da DuPont, conforme informou a companhia. O Cyrel DigiFlow possui uma câmara que permite a criação de uma atmosfera controlada durante a exposição principal, permitindo reprodução 1:1 dos elementos da imagem na chapa. Essa reprodução linear é importantíssima para otimizar os efeitos dos padrões de retículas sólidas. Ainda de acordo com a empresa, as unidades de exposição Cyrel DigiFlow foram desenvolvidas para serem utilizadas com diferentes necessidades e podem ser facilmente desativadas quando o ponto digital padrão for o resultado mais adequado. Em vista do baixo custo e da flexibilidade do sistema Cyrel DigiFlow, a DuPont acredita que esta é a solução mais simples e de maior custo-benefício para aqueles que desejam a habilidade de alternar entre o ponto digital padrão e o novo: o ponto híbrido. DuPont Packaging Graphics: www.cyrel.com.br DuPont: www.dupont.com
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MERCADO
TINTAS DE FONTES
RENOVÁVEIS
A
Gian Cleber Tartari, Diretor Executivo da Unidade de Impressão da Anjo.
fabricante brasileira de tintas e solA AnjoCereal-Eco se destina a embalagens de ventes, Anjo, acaba de colocar no cereais, como as de arroz, lentilha, ervilha seca, feijão, além de embalagens de produtos que limercado um produto inovador no beram óleo, como as de fubá, farinha de milho, campo da sustentabilidade. Trata-se de uma tinfarinha de mandioca. E a linha AnjoFlex-Eco/Anta desenvolvida com matérias-primas de fontes joPlus-Eco é indicada para embalagens laminadas renováveis e que trabalha com sistema de sol(laminação e impressão frontal). vente com taxa de evaporação equilibrada, que De acordo com o Diretor Exediminui a adição de retardantes e a cutivo da Unidade de Impressão da geração de emissão de VOC (ComA ANJO INOVA Anjo, Gian Cleber Tartari, a empresa posto Orgânico Volátil). As principretende estender o novo conceito pais matérias-primas utilizadas no NO BRASIL COM para todas as suas linhas de tintas desenvolvimento da nova tinta vêm UMA LINHA hoje fornecidas ao mercado, “emboda cadeia oleoquímica (óleos essenra saibamos que algumas serão mais ciais), da resina de cana-de-açúcar e DE TINTAS rápidas na substituição pelas de made reflorestamento. Outros atribuDESENVOLVIDAS térias-primas de fontes renováveis e tos do produto são: redução da peroutras mais difíceis, por sua grande da de solvente, já que a evaporação A PARTIR DE dependência ainda na cadeia petroé mais equilibrada; ganho em maMATÉRIASquímica”, explica. quinabilidade; tinta livre de metais A taxa de evaporação de solvenpesados; maior TLV (tempo máximo PRIMAS te das tintas Ecoeficientes, segundo que o trabalhador pode fiDE FONTES Tartari, é relativa às condições climácar exposto ao produto), ticas e geográficas de onde está insentre outros. RENOVÁVEIS E talado o cliente e, também, às conCom o nome de EcoeQUE REDUZEM A dições da impressora. “Mas de um ficientes, a nova tinta está modo geral, os estudos estão apondisponível em três linhas EMISSÃO DE VOC tando uma redução na ordem de 15 para aplicações específicas. a 30% de evaporação”, explica o A família de Ecoeficientes Diretor, acrescentando que a Anjo possui recursos também é composta por thinners. A linha de softwares que permitem simular as condições AnjoIce-Eco é destinada a embalagens que climáticas mais próximas às do cliente e, assim, invão para geladeira, ficando expostas a baidicar a tinta com a melhor performance para ele”. xas temperaturas para acondicionamento Além de a nova tinta trabalhar com sistema de produtos perecíveis, por exemplo, leide solvente com taxa de evaporação equilibrada, te, queijo, aves abatidas, massas frescas.
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MERCADO
BÉM LVIMENTO E TAM VO EN ES D O RA RADA PA E TÉCNICA PREPA IP U EQ A M U M O “CONTAMOS C COM UMA PARCERIA COM A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.” ela ainda apresenta um MIR (Incremento Máximo de Reatividade) menor, o que no final gera 24,76% de ozônio a menos na atmosfera, em comparação com as tintas convencionais disponibilizadas atualmente no mercado nacional. “Mesmo assim, continuamos trabalhando para melhorar esse índice”, acrescenta o Diretor. Tecnicamente, a nova tinta apresenta excelente brilho e transparência, ótima concentração de pigmento, boa resistência à abrasão e fricção, resistência a baixa temperatura e alta umidade, adaptação a diferentes velocidades de impressão e ainda boa resistência a peróxido para embalagens tipo 7 camadas, como as de leite. “As características físico-químicas do produto foram desenvolvidas de forma a atender todas as condições de aplicação, as quais o processo de impressão pode exigir até o seu destino final. Esta tecnologia foi desenvolvida visando três grandes pilares, que são: social, ambiental e econômico. Por isso, acreditamos que o custo-benefício deste produto vá atender o mercado, até porque as reduções com perdas por evaporação equilibram o custo da tinta com as convencionais e, no final, o convertedor terá um produto sustentável e competitivo”, ressalta Tartari.
De acordo com o Diretor, os insumos para este projeto foram desenvolvidos em parceria com fornecedores locais e do exterior, e no seu desenvolvimento, “contamos com uma equipe técnica preparada para desenvolver produtos com alta tecnologia e excelente performance, e também com uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Todas as etapas do projeto, desde a pesquisa em nível mundial de produtos, matérias-primas e normas que pudessem medir a eficiência, até o início da comercialização dos produtos AnjoEco, dedicamos cerca de dois anos”. As intenções futuras da Anjo é dar continuidade a novos desenvolvimentos de produtos sustentáveis, que usam a tecnologia atual para prover produtos de qualidade tendo como prioridade a vida e a ecossustentabilidade. “Conforme pesquisa realizada pela revista Amanhã, a Anjo é considerada uma das empresas mais inovadoras do sul do Brasil, e constantemente investimos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias com a finalidade de agregar valor e principalmente que estejam em harmonia com a vida. A Anjo apresentará, no futuro, novas tendências de tintas para o mercado de impressão e cada vez mais irá se consolidar como uma empresa de capital nacional inovadora”, conclui Tartari.
LINHA ECOEFICIENTE DA ANJO DE TINTAS DE FONTES RENOVÁVEIS AnjoCereal-Eco: destinada a embalagens
temperaturas, para acondicionamento de
de cereais e também de produtos que
produtos perecíveis, como leite, queijo, aves
liberam óleo, como as de fubá, farinha de
abatidas, massas frescas.
milho, farinha de mandioca.
AnjoFlex-Eco e AnjoPlus-Eco: destinadas
AnjoIce-Eco: destinada a embalagens que
a embalagens laminadas (laminação e
vão para geladeira, ficando expostas a baixas
impressão frontal).
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MERCADO
LINER COM SOLUÇÃO PARA LOGÍSTICA REVERSA A COLACRIL APRESENTA AO MERCADO O PROJETO GREENLINER, PARCERIA COM A VITOPEL E BRASKEM, QUE TRAZ UMA SOLUÇÃO COMPLETA DE DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE ADEQUADA DOS LINERS
O
s usuários de rótulos e etiquetas autoadesivos já contam com uma solução completa de destinação ambientalmente correta para os liners, componente que vira lixo depois de o rótulo ou etiqueta ser utilizado e que sempre foi um problema para os fabricantes e usuários desses produtos. A solução é o Projeto GreenLiner. Desenvolvido pela Colacril em parceria com a Vitopel e a Braskem, o Projeto vem atender a uma crescente demanda do mercado por produtos de melhor desempenho, que apresentem competitividade econômica, mas que, acima de tudo, levem em conta requisitos de sustentabilidade. Assim é o Projeto GreenLiner, um conjunto de ações sustentáveis, em que o autoadesivo atende tanto, tecnicamente, às atuais necessidades do mercado quanto agrega um importante serviço à cadeia da embalagem no que se refere ao FOTOS: MARCELO VIGNERON
Valdir Arjona, Presidente da Colacril.
O autoadesivo do Projeto GreenLiner, na foto: rótulo branco e outro metálico.
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cumprimento do principal instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (instituída na Lei Nº 12.305/2010), que é o sistema de logística reversa. A Colacril desenvolveu um autoadesivo com liner em filme de BOPP (especificamente produzido pela Vitopel com resina da Braskem), cujas propriedades facilitam a reciclagem, de forma que quando reciclado retornará para a fabricação de outro produto plástico, podendo ser um novo rótulo frontal, um Vitopaper para aplicações gráficas ou até mesmo, em estudos, um novo liner. De acordo com o Presidente da Colacril, Valdir Arjona, todos os elos da cadeia desse processo completo estão interligados no Projeto GreenLiner, que engloba também a coleta do liner após seu descarte no cliente usuário, a sua reciclagem e o retorno do material para o fabricante do filme, que é a Vitopel, e depois para a Colacril.
MERCADO
SE REFERE LMENTE, NO QUE A IP C IN PR S, A D EVIDENCIA ENLINER FORAM RE G O D IS TA EN AMBI “AS VANTAGENS À REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E RESÍDUOS SÓLIDOS”. Por isso o Projeto é diferenciado. “É um conceito bem maior do que somente o liner reciclável, é um conjunto de operações em que estão envolvidas várias companhias. “Não seria possível uma empresa sozinha construir um Projeto deste tamanho, sem que se tenham todos os elos da cadeia interligados, como no GreenLiner: o fabricante de autoadesivo, o fabricante de resina, o de filme, e o reciclador”, explica Arjona. “Resumidamente funcionará assim: a Colacril vai entregar o autoadesivo para o convertedor, depois o convertedor vai produzir o rótulo e entregá-lo para o end-user que, após utilizá-lo, vai encaminhar o resíduo (o liner) para o reciclador, que vai reciclá-lo e entregar o material para o fabricante do filme, a Vitopel, que produzirá outro filme para a Colacril”, ressalta Patrícia Lombardi, Gerente de Marketing da Colacril. O Projeto GreenLiner possibilita a quem usa etiqueta ou rótulo autoadesivo o fechamento do ciclo de utilização do produto (berço ao berço). A Gerente acrescenta que o autoadesivo atende as necessidades atuais de alta performance de rotulagem e que o Projeto, além de oferecer um serviço alinhado aos fundamentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, também atende a elaboração de relatórios de sustentabilidade, outra preocupação atual das empresas. Entre o desenvolvimento e testes o Projeto levou dois anos e exigiu grande investimento. Foi lançado oficialmente na Label Summit Latin America, em maio de 2011, e agora em 2012 ele ganhou maior respaldo com a conclusão da análise de ciclo de vida do produto. “A gente quis fazer um Projeto bem consistente para levar ao mercado. Por isso, realizamos a análise do ciclo de vida do produto, o que nos exigiu outro investimento bastante alto. A análise possibilitou o estudo de emissões de todos os tipos de gases, de consumo
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de energia elétrica, de geração de resíduo sólido e líquido, enfim, de todos os aspectos que influenciam no produto, do berço até o fim do seu ciclo, evidenciando, principalmente no que se refere à redução de emissão de gases de efeito estufa e de resíduos sólidos, em comparação às soluções tradicionais do mercado”, ressalta Patrícia. “Com os estudos conseguimos quantificar os ganhos ambientais envolvidos na iniciativa, e todos os dados e as métricas da análise serão abertos às empresas que aderirem ao Projeto. Elas terão garantidas a rastreabilidade e a quantificação dos benefícios ambientais gerados, permitindo a apuração dos mesmos nas suas metas de sustentabilidade”, garante Arjona. Outro investimento grande também foi feito na produção do autoadesivo, que permite o seu liner ser reciclável. Não é qualquer um que consegue produzi-lo, de acordo com o Presidente da empresa. A matéria-prima é o filme de BOPP, mas o que o diferencia é tecnologia e processo utilizados tanto na fabricação do filme como na do adesivo e do silicone. “O filme foi desenvolvido especificamente para o nosso Projeto, com outra formulação. A produção do autoadesivo exigiu equipamento de ponta, que foi adquirido fora do país pela Colacril, além de mudança de processo que nos permitiram ter o produto com a melhor performance possível. O fabricante do silicone também foi envolvido para desenvolver uma aplicação específica”, explica Arjona. Segundo ele, a Colacril depositou uma patente do Projeto no INPI, e o nome já é um registro da empresa, como GreenL e GreenLiner.
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MERCADO
NOVA OPÇÃO DE FILMES PARA LAMINAÇÃO A FABRICANTE ESPANHOLA, DERPROSA, LÍDER EUROPÉIA EM FILMES PARA LAMINAÇÃO DE EMBALAGENS, APRESENTA-SE AO MERCADO BRASILEIRO COM SOLUÇÕES DE ALTA QUALIDADE
A
Derprosa, empresa espanhola com mais de 20 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento, fabricação e comercialização de filmes de polipropileno biorientado (BOPP), também especializada em filmes para laminação de alta qualidade gráfica, apresenta ao mercado brasileiro sua oferta de filmes. Destaques de suas linhas, como o Soft Touch, Soft Touch Metalizado, Anti-Scratch, Ecofilm ou Digi-Stick outorgam valor agregado ao produto final impresso, como efeitos visuais e tácteis espetaculares e de grande beleza. Empresas do setor de luxuosos como Carolina Herrera fazem parte de sua carteira de clientes. A marca Derprosa está presente em mais de 50 países e exporta mais de 65% de sua produção (cerca de 30 mil toneladas anuais) para países dos cinco continentes, sendo alguns deles estratégicos para a companhia, como Reino Unido,
Alemanha, França, Itália. O Brasil é um mercado-chave dentro dos planos de expansão da Derprosa. A filosofia da empresa se baseia na inovação constante. Por conta disso, ostenta uma dezena de patentes desenvolvidas por pesquisadores europeus, pertencentes a uma equipe própria de mais de 200 profissionais. Todos os seus produtos podem ser selecionados na versão oxi-biodegradável, que se degrada em um período inferior a 18 meses pela ação do oxigênio, temperatura e luz ultravioleta. Além disso, possuem uma versão para adesivar com produtos líquidos, bem como uma camada incorporada para a termolaminação. Sua linha de filmes se destaca por sua diferenciação, perfeita maquinabilidade, grande aderência às tintas e facilidade para outros acabamentos pós-laminação. O Gerente de Vendas da companhia responsável pelo mercado brasileiro é Filip Sarka.
CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PRODUTOS DERPROSA: Soft Touch: filme BOPP com
os produtos de forma eficaz devido
impressão um acabamento único,
como ótima aderência de tintas UV e hot
propriedades tácteis, que aporta à resultando em imagens mais nítidas do que nunca.
Soft Touch Metalizado (pertence à família Soft Touch, da qual a Derprosa tem a patente): dá à impressão um efeito metalizado
com textura aveludada e sensações holográficas.
Anti-Scratch (também BOPP): protege Filmes para laminação, da espanhola Derprosa.
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à excelente resistência a riscos, bem
stamping. Seu tratamento confere ao
resultado final a possibilidade de colagem à frio. É uma alternativa de valor ao acetato mate.
Ecofilm: versão ecológica.
Digi-Stick: solução indicada para
impressões digitais ou com grande
quantidade de tinta. Possui 50% a mais
de adesão em relação aos filmes normais.
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A Teruel realizou o lançamento da pedra fundamental de sua nova fábrica, em novembro de 2011, a qual já está em construção às margens da Rodovia SP-340, Km 116, em Jaguariúna, SP.
MERCADO
O ANO DE CONSTRUÇÃO DE SUA FÁBRICA VERDE PARA A TERUEL (PAPÉIS AMÁLIA) 2012 É UM ANO DE GRANDE DESAFIO: O DE CONSTRUIR A SUA NOVA SEDE FABRIL, COM UM PROJETO OUSADO E INOVADOR
P
ioneira no mercado de materiais promocionais e de embalagens e uma das maiores convertedoras em flexografia do país, com sede em Campinas, SP, e outra unidade fabril em Ouro Fino, MG, a Teruel (Papéis Amália) começou o ano construindo a sua nova sede, uma “fábrica verde” – um conceito cada vez mais atual entre empresários que querem crescer, mas sob o modelo de ecoeficiência. A construção deverá estar pronta no final do ano e o local escolhido foi a cidade de Jaguariúna, região de Campinas: às margens da Rodovia SP-340, Km 116. A empresa fez o lançamento da pedra fundamental em novembro de 2011, com uma cerimônia que também comemorou o seu 43º aniversário, seguida de um almoço para colaboradores, amigos, parceiros e autoridades de Campinas e Jaguariúna, entre elas o Prefeito Gustavo Reis, que deu as boas-vindas à Teruel, os vereadores Campos Filho e Dario Saad, além de jornalistas da região e de São Paulo. A escolha pela cidade, segundo a diretoria da
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empresa, se deu pelo bom índice de desenvolvimento humano apresentado por Jaguariúna, onde os aspectos de segurança e respeito à cidadania foram determinantes. “Outro motivo foi a proximidade com a cidade de Campinas. Queremos manter a nossa mão de obra, iremos fazer um trabalho para segurar todos os colaboradores qualificados, e a proximidade contribuirá com isso. Jaguariúna tem taxa zero de desemprego, mas as vagas que viermos a abrir serão para a cidade, obviamente”, acrescenta Fernando Teruel, Presidente da empresa e um dos três irmãos sócios. O terreno adquirido pela Teruel é de 30 mil m2 e a área a ser construída é de 12 mil m2, três vezes maior do que a sede atual, em Campinas. Os recursos hídricos são abundantes na região, mas o projeto prevê a captação e utilização de águas provenientes das chuvas. O prédio terá um circuito operacional 100% fechado, isto é, não irá dispor ao esgoto urbano os efluentes industriais, os quais serão encaminhados para recicla-
gem. A geração de energia elétrica por meio de geradores solares e eólicos completa o modelo de sustentabilidade energética da construção. Além de o projeto da área interna prever uma logística corretamente adequada à produção, a fábrica contará com as mais modernas técnicas de produção, como tintas isentas de metais pesados e outros elementos insalubres à saúde humana, sistema de recuperação de solventes. “Hoje já produzimos nossas embalagens e materiais promocionais, a partir de papel e filme reciclados, filmes biodegradáveis, polietileno verde da Braskem, entre outros substratos ecologicamente corretos, e continuaremos com eles na nova fábrica. Isso é responsabilidade da indústria para com a sociedade”, acrescenta Nelson Teruel, Diretor de Marketing e Desenvolvimento. Outra importante função que a fábrica da Teruel vai desempenhar será a social. Dentro do complexo industrial está prevista a construção do “Instituto Recriar e Reciclar”, com projetos de desenvolvimento humano abertos à comunidade, com participação das diversas faixas etárias, contemplando cursos práticos e educacionais, visando a promoção e integração social. O espaço contará com área de lazer aberta a eventos da comunidade e da empresa com seus colaboradores. “Esse desejo antigo da família Teruel se expressava com ações individuais de cada sócio, que ajudava diferentes entidades, sem poder estar próximos. Agora vamos ter a oportunidade de juntar essas ações e de estar presentes, contribuindo e desenvolvendo esse trabalho. Na fábrica nova, de um lado será a portaria da Teruel e do outro, a do Instituto Recriar e Reciclar. Então, eu vou estar ali do lado, é certeza que eu vou estar todos os dias ajudando, participando, intervindo”, comemora Nelson. “Nossa meta é ampliar em 50% nossa capacidade de produção, agregando as mais modernas tecnologias em impressão flexográfica e rotográfica. Em 2011 a Teruel cresceu 12% sobre o ano de 2010 e 10% em 2010 sobre 2009. Ano
passado também consolidamos um novo produto, que foi o desenvolvimento da embalagem monocamada MicroDots, patente nossa. A partir de 2013, já na fábrica nova, a gente entra com uma impressora nova, uma italiana Uteco, híbrida, de 8 cores, que também imprime em linha trabalhos em rotogravura. Essa máquina estará produzindo antes de 2013, porque ela chega agora em junho e começará a produzir assim que instalada. Isso vai nos dar um aumento de capacidade entre 35 a 40%. Ela também vai produzir novos projetos que estamos desenvolvendo, novas patentes”, adianta Fernando Teruel. Ele acrescenta: “Entre outras condições, a nova fábrica também vai nos possibilitar buscar a ISO 14.000, juntando à certificação da ISO 9001 que já temos. A fábrica verde não se trata simplesmente de uma bravata, é uma necessidade atual. Os órgãos de proteção ambiental estão muito atentos às indústrias. De fato, se a gente quer ter um conceito moderno de fábrica, a gente tem de estar consultando o que a Europa está fazendo e trazer as soluções para cá”, completa o Presidente da empresa.
No almoço, o executivo da Teruel, Célio Renato (no púlpito), fala aos convidados. Da esq. p/ dir. (atrás): o Prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, o Vereador Dario Saad; (à frente): Sra. Amélia e Sr. Amadeu Teruel (fundadores da empresa) e o filho, Nelson.
Teruel (Papéis Amália): Tel.: 19 3344-0311 www.teruel.com.br
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MERCADO
SETOR DE EMBALAGEM DEVE CRESCER 1,6% NO ANO ESTUDO ABRE/FGV MOSTRA QUE A INDÚSTRIA FATUROU 43,7 BILHÕES DE REAIS EM 2011, CRESCENDO APENAS 1,5%, E QUE O CRESCIMENTO EM 2012 SERÁ MENOR
O
s fabricantes nacionais de embalagem deverão obter receitas próximas a 46 bilhões de reais em 2012 superando os 43,7 bilhões gerados em 2011, conforme prevê o Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV – estudo exclusivo da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), realizado há 15 anos pelo IBRE-FGV, que foi divulgado no dia 29 de fevereiro passado em encontro com seus Associados da entidade. Na ocasião, o palestrante e Coordenador de Análises Econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Salomão Quadros, apresentou o fechamento de 2011 e as perspectivas para 2012 do setor que é considerado um dos termômetros da atividade industrial brasileira. Entre os dados apresentados no Estudo estão a balança comercial, a produção física e a empregabilidade no setor de embalagem. Além desses dados, Quadros apresentou também um histórico do mercado de embalagem nos 15 anos de
% em relação a igual período do ano anterior
PRODUÇÃO FÍSICA DE EMBALAGEM EM 2011, POR SEGMENTO Total
Peso
1º Sem. 2011
2º Sem. 2011
10,00
3,11
-0,07
Madeira
1,80
15,83
-6,38
Papel, papelão e cartão
33,20
1,43
4,34
Plástico
29,70
0,52
-5,73
Vidro
8,70
11,84
1,35
Metal
26,60
4,77
Peso: Valor médio da produção 98-00. | Fonte: IBGE |
0,15 Elaboração: FGV
Quadro extraído do Estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/FGV Fevereiro de 2012.
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Estudo, trazendo o desempenho da indústria durante esse período. De acordo com o Estudo, a produção física da indústria de embalagem em 2011 cresceu 1,5%, contra um crescimento de 0,27% da indústria geral no mesmo período. No primeiro semestre registrou aumento de 3,11% em relação ao mesmo período de 2010, mas retraiu 0,07% no segundo semestre, comparada ao mesmo período do ano anterior. O segmento que apresentou maior taxa de crescimento foi o de vidro, com 6,43%. Já o setor de plásticos recuou 2,67%, na comparação com o ano de 2010. Vale observar a avaliação da produção física nos últimos 18 anos, quando se nota que o período em que a indústria teve seu pior desempenho foi em 2003 com 6,32% de recuo e a maior alta foi em 2010, com crescimento de 10,23%. Ao analisar o desempenho da produção física na era dos planos econômicos, o Estudo mostra que o setor atingiu a taxa máxima de 16,75% em 1985, ano do Plano Cruzado, e a taxa mínima de -13,81%, em 1990, ano do Plano Collor. O Estudo mostra que o valor da produção física de embalagem atingiu 42,1 bilhões de reais em 2011, e a participação por segmento foi de: 38% dos materiais plásticos, seguido do papelão ondulado com 17,69% e cartolina e papel cartão com 10,27%. O ano fechou com 223.335 empregados (formais) com carteira assinada. Para 2012 a perspectiva é que o nível de emprego se consolide no patamar de 230 mil ocupações. ABRE – Associação Brasileira de Embalagem www.abre.org.br
MERCADO
SINDIPLAST COMPLETA 70 ANOS DE EXISTÊNCIA E NO EVENTO COMEMORATIVO A ENTIDADE LANÇA GUIA AMBIENTAL E MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
José Ricardo Roriz Coelho, Presidente do Sindiplast.
O
Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo) comemorou, em fevereiro, 70 anos de existência. Desde 1941, o Sindiplast é a entidade representante do maior pólo industrial fabricante de transformados plásticos no país. Em evento realizado na sede da Fiesp, o Presidente do Sindiplast, José Ricardo Roriz Coelho, falou sobre a importância de alcançar estas sete décadas de existência: “acredito que esta comemoração não apenas resgata os 70 anos do Sindicato como também representa o início de novos capítulos a serem escritos no futuro da indústria de transformação do plástico no Brasil”. Roriz também apresentou as expectativas do setor para 2012, um dos mais importantes da economia brasileira. Para marcar a data, foram lançados o Guia Ambiental da Indústria de Transformação e Reciclagem de Materiais Plásticos, produzido em parceria com a FIESP e a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e o Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, numa ação conjunta com o SESI-SP e o SENAI-SP. Em parceria com o Sesi e Senai, o Manual de Segurança e Saúde no trabalho visa orientar e promover melhores condições de trabalho para os profissionais que atuam na área; e o Guia Ambiental, produzido em parceria com a FIESP e a CETESB, é mais uma iniciativa voltada a estimular a postura ambientalmente correta, de modo que a indústria, atenda aos preceitos de respeito à qualidade do ambiente, seja uma referência em sustentabilidade. O Estado de São Paulo reúne 45% do total de empresas de transformação de material plásti-
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FOTO: JULIA MORAES
POLO INDUSTRIAL DE TRANSFORMADOS ANIVERSARIA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO DO MATERIAL PLÁSTICO MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
co do País, com 5.124 empresas que empregam 155 mil pessoas. É o terceiro maior empregador industrial do Estado, representando 6% dos empregos industriais de São Paulo. PLÁSTICO O setor de transformados plásticos é fundaDO MATERIAL mental na fabricação de soluções para as mais diTRANSFORMAÇÃO INDÚSTRIA versas necessidades humanas, desdeDAembalagens para acondicionar e proteger alimentos, peças para saneamento e construção civil, peças automotivas, utilidades domésticas, componentes de informática, até aplicações médicas. O Sindiplast se notabilizou nos últimos anos por uma atuação pró-ativa em relação às questões políticas e conjunturais que afetam o setor de transformação de material plástico. Sua missão básica é favorecer o desenvolvimento do setor de transformação de material plástico, objetivo que é alcançado de diferentes maneiras: por meio de ações contra os aumentos abusivos nos preços de resinas termoplásticas e com a promoção de cursos, palestras e eventos. E SAÚDE NO TRABALHO MANUAL DE SEGURANÇA
Sindiplast: www.sindiplast.org.br
ARTIGO TÉCNICO
NO CONTROLE DA PRODUÇÃO NOVOS MÉTODOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS DÃO NÚMEROS E FERRAMENTAS PARA A TOMADA DE DECISÕES, QUE TRAZEM SIGNIFICATIVOS GANHOS
Por Eudes Scarpeta (*)
1 – Introdução
A
migo leitor, gerir uma fábrica consiste em um processo complexo e que muitas vezes passa pelo erro e tentativa. São inúmeras as situações em que o gerente, ou coordenador, da fábrica precisa inferir: relacionamentos interpessoais, desmotivação, ritmo da produção, velocidade de máquina, desperdícios diversos (o principal é o fantasma da apara), erros na produção, ajuste do PCP e tantas outras coisas. Em quase todas as situações o gerente, ou coordenador, precisará tomar decisões acertadas, justas e que sejam eficientes e eficazes. Ainda hoje é muito comum o gestor tomar as decisões meramente pelo seu “feeling” ou intuição. Lamentavelmente muitos não conhecem ferramentas e metodologias para as tomadas de decisão, as quais são mais acertadas quando baseadas em fatos e números. É claro que isso por si só não basta, mas que aumenta consideravelmente a chance de acertar, isso aumenta! Vamos ilustrar utilizando o exemplo de um time de futebol. Mesmo quem não é São-paulino deve se lembrar da conquista do São Paulo Fute-
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bol Clube, quando venceu a Copa Libertadores, em 1992, contra o Newll’s Old Boys. A decisão do campeonato, há 19 anos, teve duas partidas: o primeiro jogo foi vencido por 1 X 0 pelos argentinos, e o segundo, pelo time de Telê Santana, com um único gol de Raí. Daí, a decisão foi para os pênaltis por 3 x 2. No quinto e último pênalti batido pelo argentino, Zetti vôa para o canto certo e defende. O SPFC foi o campeão. Zetti foi um dos heróis da partida. Terminou a era Zetti, entrou a era Ceni e o time continuou com excelentes goleiros pegadores de pênaltis. Mas, nem tudo é somente sorte ou competência. Você sabia que antes de decisões importantes, os treinadores de goleiros e experts em estatísticas identificam em qual canto e de que forma o jogador adversário costuma bater o pênalti? Quando o adversário vai bater, alguém fica atrás do gol e avisa ao goleiro em qual canto aquele jogador costuma chutar. Esperto, não? Mas é exatamente isso que sempre fez o time do SPFC: aliar à competência e habilidade do goleiro, informações técnicas estatísticas para aumentar a chance de sucesso.
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ARTIGO TÉCNICO
Na fábrica ocorre o mesmo. O gestor precisa de números e ferramentas para tomar decisões, que melhorem a produtividade, a qualidade e o planejamento da produção e diminuem o desperdício. No meu ponto de vista e experiência, há quatro situações sobre os números que a fábrica e o gestor precisam para tomar providências: 1) Empresas onde não há nenhum controle; 2) Empresas onde há a figura do “apontador”; 3) Fichas de controle da produção anotada pelo operador; e 4) Sistemas autônomos de coleta de dados. Além disso, em muitas empresas os números são imprecisos e muitas vezes alguns dados importantes não são considerados. O pior de tudo é que o gestor não se dá conta disso. A figura do “apontador” na fábrica ainda é realidade. O “apontador”, para quem não sabe, é um funcionário encarregado de anotar diversas informações: produção, apara, velocidade de máquina, entre outras informações que o gestor julga importante. Outro modo de colher as informações é estabelecer procedimentos para que o próprio operador da máquina anote em uma ficha de controle de produção. Esse método é passível de muitos erros, visto que o operador pode anotar errado, com ou sem intenção. Essa ficha vai para outra pessoa encarregada de digitar tudo em uma planilha do tipo Excel. Daí, alguém passa as informações para um quadro diariamente ou semanalmente. No entanto, o modo mais apropriado são os sistemas automatizados, baseados em ERP, MRP, MRP II ou, melhor ainda, em MES, de coletas de dados, visto que deixam pouca margem para erros.
2 – Os modernos sistemas de controle de produção MRP é a sigla de Material Requirement Planning, que pode ser traduzido por planejamento das necessidades de materiais. O processo para determinar as necessidades do estoque é a cronologia para novos processos de fabricação,
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para prevenção e planejamento da entrega do produto e resposta a mudanças no mercado ou no produto. O MRP usa uma filosofia de planejamento. A ênfase está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou externamente. O MRP considera a fábrica de forma estática, praticamente imutável, e nós sabemos que isso não acontece na prática. Os softwares com maiores capacidades de processamento passaram a ser denominados sistemas de Manufacturing Resources Planning, que podem ser traduzidos por planejamento dos recursos de manufatura. Como a sigla de Manufacturing Resources Planning (MRP) é a mesma de Material Requirement Planning (MRP), convencionou-se chamar a primeira de MRP II. Hoje em dia é cada vez maior o número de autores que chamam o MRP II de ERP, sigla de Enterprise Resource Planning, ou seja, planejamento dos recursos da empresa. Quando se trata de um software baseado em MRP II, é fornecida uma quantidade bem maior de dados sobre o produto, como preço unitário, fornecedores, processo de fabricação, equipamentos, roteiros de fabricação e respectivos centros de custos, mão-de-obra utilizada por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivo consumo, alterações na lista de insumos e datas a partir das quais entrarão em vigor. O termo MES (Manufacturing Execution Systems) é o termo usado para designar sistemas focados no gerenciamento das atividades de produção e que estabelecem uma ligação direta entre o planejamento e a execução do produto. Esses sistemas geram informações precisas em tempo real que promovem a otimização de todas as etapas da produção, desde a emissão de uma ordem até o embarque dos produtos acabados. De modo que, com um sistema MES, é possível ter acesso em tempo real a tudo o que acontece na produção. No modo convencional de coleta de dados, na fábrica e na programação de PCP,
ARTIGO TÉCNICO
3 – O indicador OEE (Overall Equipment Effectiveness)
SCM
Schelulling
MES
Alocação de status de recurso
Controle de Documentos
Despacho Unidades de Produção
Rastreabilidade
CRM
Análise de Desempenho
PLM
O objetivo da aplicação é calcular e exibir, em tempo real o OEE de equipamentos industriais. O OEE (Overall Equipment Effectiveness – Eficiência Geral do Equipamento) é um indicador que expressa o percentual de utilização do equipamento na sua plenitude, considerando a situação ideal de velocidade máxima, sem paradas, sem desvios ou reprocessos com qualidade total. É o resultado do produto do Índice de Disponibilidade, Índice de Performance e Índice de Qualidade. Esse indicador foi introduzido mundialmente após a implantação do TPM – Manutenção Produtiva Total, nas empresas Japonesas. OEE é diferente do simples cálculo da Eficiência de Ciclo e da Eficiência de Produção. O ideal seria uma fábrica produzir em 100% do tempo com 100% da capacidade e com 100% de peças boas. Entretanto, isso acontece raramente. Ele possibilita um meio de medir a diferença entre o ideal e o que está realmente acontecendo na fábrica. O OEE considerado World Class, ou Classe Mundial, é de 85%. Os dados de OEE são colhidos, em tempo real pelo sistema e podem ser visualizados por meio de gráficos, relógios e termômetros. Esses dados fornecem a informação necessária para ajudar a melhorar a utilização dos recursos de uma fábriARQUIVO PPI-MULTITASK
ERP
ARQUIVO PPI-MULTITASK
não se têm os dados todos à mão, isso sem falar que ele pode estar impreciso. Então, estes dois componentes, informação atrasada e imprecisa, fazem com que o gestor na indústria de embalagens esteja sempre atrasado e tomando as decisões apenas para “apagar incêndios” – sempre está atrás no placar, se fizermos alusão a uma partida de futebol. No entanto, com sistemas MES isso já não ocorre. É possível visualizar o ritmo, velocidade real e instantânea da máquina e, principalmente, o porquê de uma parada. Toda a informação concernente ao processo produtivo será dada pelo MES, em forma de gráficos, tabelas e meios para as mudanças necessárias. A atualização do sistema ocorre a cada poucos segundos. Para dar apenas um exemplo, você pode visualizar as paradas de máquina por motivo em gráfico Pareto, que mostra as paradas mais frequentes e (ou) mais demoradas. O maior indicativo fornecido por sistemas com MES é um índice chamado de OEE (Overall Equipment Effectiveness). Vamos conhecer melhor essa metodologia e ferramenta indispensável para a fábrica moderna.
Gerenciamento de Manutenção Gerenciamento do Processo
Gerenciamento de Mão de Obra Gerenciamento da Qualidade
Coleta de Dados
Esquema de como o MES se integra com outros softwares na gestão da fábrica.
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CONTROLS Na tela do computador é possível visualizar em tempo real o ritmo, a velocidade e as paradas de máquinas, com seus respectivos motivos.
Visão Geral do OEE Perdas de disponibilidade • Manutenção Corretiva • Troca de produtos / setup
Perdas de Eficiência
• Paralisações e interrupções • Baixa Velocidade
Perdas de Qualidade
Tempo útil de Operação
Tempo líquido de Operação
• Partidas de Processo / start up • Produção não conforme
Tempo bruto de operação
Tempo disponível para operação (tempo de máquina programada para produção)
ca, auxiliando na imediata correção dos problemas, os quais estejam afetando a produtividade. A ferramenta OEE é utilizada para identificar e atacar aquelas que são conhecidas como as “6 Maiores Perdas”, conforme a seguir. Elas são as causas mais comuns dos desperdícios de tempo e de eficiência de produção de ativos industriais. 1. Quebras e Falhas: A perda da função de um equipamento necessário para a execução de uma operação. Causas: excesso de carga na máquina, manutenção ineficiente, desgaste excessivo. 2. Setup e Ajustes: O tempo perdido na troca de um produto para o próximo ou a alteração dos ajustes durante uma operação. Causas: não há metodologia para a troca, procura de insumos e ferramentas, espera de material, carrinhos e acerto de cor. 3. Ociosidade e Pequenas Paradas: As breves paradas devido a problemas “insignificantes”. Causas: limpeza de clichês com entupimento, tinta que contaminou, reacerto da cor, reacerto da impressão, troca de anilox, necessidades pessoais do operador ou erros de programa, esqueleto do autoadesivo que quebra muito durante a impressão do rótulo. 4. Velocidade Reduzida: A perda quando a máquina opera abaixo da velocidade padrão para a qual foi projetada. Causas: desgaste da máquina ou componentes básicos, intervenção humana, serviço de difícil extrusão/impressão/laminação/acabamento. 5. Defeitos: O tempo perdido produzindo sucata, fazendo retrabalho ou gerenciando peças com defeitos. Causas: erro manual, material ruim, máquina apresentou problema durante a produção. 6. Início do Processo e Índice de Qualidade: O tempo que a máquina leva para atingir a condição de regime após um período de parada. Causas: ganho lento de ve-
O OEE mensura corretamente a eficiência dos equipamentos e processos.
locidade da máquina, aparas, gasto excessivo de material no acerto ou perda de material relacionado com o processo.
4 – O que fazer com os números? Então, nessa fase, se o gestor obtiver números precisos e atualizados em “real time”, ele precisará saber como aplicar toda essa informação, caso contrário, não faz muito sentido tê-la. Surge assim, a “filosofia” de trabalho baseado em uma metodologia que possa realmente processar de modo estratégico e focado naquilo que é mais importante. A “filosofia” ou metodologia mais aclamada no mundo atualmente é o Método Toyota de produção chamado de Lean Manufacturing, ou Produção Enxuta. Lean Manufacturing é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios: super produção, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. As ferramentas “lean” incluem processos contínuos de análise (Kaizen), produção “pull” (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).
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ARTIGO TÉCNICO
LEAN MANUFACTURING
OS 7 DESPERDÍCIOS DA INDÚSTRIA ESPERA
Tempo de espera para materiais, pessoas, equipamentos ou informações.
DEFEITO
Produto fora de especificações.
TRANSPORTE MOVIMENTAÇÃO EXCESSO DE ESTOQUE EXCESSO DE PRODUÇÃO SUPER PROCESSAMENTO
Transporte de materiais ou produtos que não agrega valor. Movimento de pessoas que não agrega valor.
5 – Conclusão Excesso de inventário de matéria-prima.
Excesso de inventário de produtos acabado.
Etapa do processo que não agrega valor ao cliente.
Um aspecto crucial é que a maioria dos custos é calculada na fase de projeto de um produto. Um engenheiro especificará materiais, custos e processos conhecidos a custa de outros processos baratos e eficientes. Isso reduz os riscos do projeto. As empresas que seguem essa metodologia desenvolvem e reencaminham folhas de verificação para validar o projeto do produto. Os pontos-chave do Lean Manufacturing são: 1. Qualidade total imediata – ir à busca do “zero defeito” e detecção e solução dos problemas em sua origem; 2. Minimização do desperdício – eliminação de todas as atividades que não tenham valor agregado e redes de segurança, otimização do uso dos recursos escassos (capital, pessoas e espaço); 3. Melhoria contínua – redução de custos, melhoria da qualidade, aumento da produtivi-
50_Inforflexo_MAR/ABR 12
dade e compartilhamento da informação; 4. Processos “pull” – os produtos são retirados pelo cliente final, e não empurrados para o fim da cadeia de produção; 5. Flexibilidade – produzir rapidamente diferentes lotes de grande variedade de produtos, sem comprometer a eficiência devido a volumes menores de produção; 6. Construção e manutenção de uma relação de longo prazo com os fornecedores, tomando acordos para compartilhar o risco, os custos e a informação.
É natural que desconfiemos de modernismos ou coisas que não conhecemos. Mas, tocar uma fábrica se baseando nos instintos é, no mínimo inocente, não é mesmo? São importantes os números. Eles têm de ser precisos e atuais, se possível em real time. Além disso, precisamos de um meio que capte e processe esses números com precisão e, conforme vimos, essa é a metodologia ou ferramenta do OEE. Para aplicar toda a informação que recebemos dele (e são muitas mesmo), necessitamos de uma “filosofia” de trabalho focada naquilo que é mais importante: Lean Manufacturing. Conforme o tempo passa e a computação avança, é imperativo usar esses recursos, cada vez mais. Seria tolo de nossa parte ignorar os modernismos, já que muitas empresas os empregam com sucesso. Fica aqui o incentivo para conhecer as ferramentas e a filosofia baseada em fatos, nem que seja só por curiosidade.
(*) Eudes Scarpeta É Especialista em Processos Gráficos, Consultor e autor dos livros “Flexografia - Manual Prático” (Editora Bloco de Comunicação) e “Como reduzir o setup na impressão”, 1ª e 2ª edição (Editora Scortecci), além de ter artigos publicados sobre a atividade gráfica em diversos veículos especializados. Por 10 anos foi professor de cursos técnicos no SENAI. É formado em Artes Gráficas e Administração e pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.
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A IMAGEM QUE FICA COMO A BOA COMUNICAÇÃO DA EMPRESA COM O PÚBLICO PODE TRAZER BENEFÍCIOS E GANHOS INCALCULÁVEIS PARA A SUA IMAGEM NO MERCADO
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entre tantas definições de comunicação empresarial, uma das que mais me agradam pode ser encontrada no livro “Tudo que seus gurus não lhe contaram sobre comunicação empresarial”, de Roger Cahen. Ele defende que comunicação empresarial é uma atividade sistêmica, de caráter estratégico, ligada aos mais altos escalões da empresa e que tem por objetivos: criar – onde ainda não existir ou for neutra –, manter – onde já existir – ou, ainda, mudar para favorável – onde for negativa –, a imagem da empresa junto a seus públicos prioritários.
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É importante destacar que as ações de comunicação de uma empresa devem ser permanentes e não esporádicas. E mais: devem se dar de maneira integrada, por todos os departamentos que mantêm, de uma maneira ou de outra, relacionamentos com os públicos de interesse da companhia.
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Ele continua, observando que a atividade de comunicação empresarial deve depender o menos possível da ação individual e o mais possível de sistemas implantados, que devem trabalhar em harmonia e visando a um objetivo único. É importante destacar que as ações de comunicação de uma empresa devem ser permanentes e não esporádicas. E mais: devem se dar de maneira integrada, por todos os departamentos que mantêm, de uma maneira ou de outra, relacionamentos com os públicos de interesse da companhia. Esses preceitos devem circular por todos os níveis hierárquicos, como uma atribuição de toda a empresa e não uma exclusividade do departamento de comunicação. E aí estão envolvidos, sim, muitos agentes: das áreas de finanças, recursos humanos, produção, marketing, comercial, portaria, recepção, entre outros, que participam do conjunto de ferramentas estratégicas de marketing no relacionamento da empresa com os seus públicos. São os públicos prioritários ou públicos de interesse que, de alguma forma, agem e influenciam o universo sociopolítico, geográfico, econômico, cultural e ambiental de uma empresa. É com esses públicos que ela precisa se relacionar, pois são eles que vão determinar a sua sobrevivência no mercado. Alguns estudiosos propõem que esses públicos sejam divididos em três grandes grupos: o grupo interno, que envolve os empregados e seus familiares; o grupo externo, que engloba consumidores, concorrentes, imprensa, governo,
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Sugestões para o relacionamento entre empresa e imprensa • Atender à imprensa tem de ser uma das prioridades do responsável pela comunicação da empresa, seja um departamento específico de comunicação, seja o marketing, um diretor ou mesmo o dono. Portanto, ele deve reservar um espaço na sua agenda para responder a essa demanda, quando ela for solicitada. A relação entre a empresa e a imprensa é uma via de mão dupla; quando o jornalista precisar da fonte ou da empresa, ela tem de estar disponível, o que pode propiciar uma disposição positiva da imprensa. • Estar preparado para uma entrevista deve
Atender à imprensa tem de ser uma das prioridades do responsável pela comunicação da empresa, seja um departamento específico de comunicação, seja o marketing, um diretor ou mesmo o dono.
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comunidade e público em geral; e o grupo misto, que é composto pelos acionistas, distribuidores, fornecedores, revendedores. Embora possam existir restrições a essa forma de classificação, o fato é que uma organização está em constante contato com todos esses públicos, por meio de seus funcionários, conforme os departamentos em que trabalham. Entretanto, a despeito da importância e da amplitude do assunto, no que se refere ao tema “públicos prioritários ou de interesse”, pretendo me restringir, neste artigo, especificamente ao relacionamento da empresa com a imprensa. Construir um canal de comunicação direto com o público, por meio da imprensa, tem se tornado uma necessidade estratégica e, mais que isso, uma exigência para a sobrevivência do negócio, em um ambiente altamente competitivo e globalizado como o que vivemos atualmente. É através desse relacionamento que a empresa constrói uma imagem sólida e confiável e torna a sociedade, a opinião pública e os seus clientes mais informados sobre suas atividades. Dentro de uma empresa, o departamento de comunicação é o elo entre ela e a mídia, cuidando para que essa relação flua da melhor maneira possível e tratando para que sejam observadas as necessidades da imprensa e os interesses da empresa. Além disso, ele é responsável por estabelecer a estratégia global de comunicação da organização, definindo um padrão ao qual se submetam todos os funcionários que têm contato com os públicos de interesse da companhia. A seguir, destaco algumas sugestões para se manter o relacionamento com a imprensa, porém ressalto que essas sugestões são válidas não somente para organizações que tenham um departamento de comunicação ou um assessor de imprensa, mas valem para todas as empresas, independente de seu tamanho, produto, mercado ou outra característica.
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FREESTOCKPHOTOGRAPHY
GESTÃO
A qualidade da informação divulgada é responsabilidade, também, do entrevistado, seja a entrevista feita pessoalmente, ou por telefone ou por e-mail, o que, aliás, tem sido muito comum hoje em dia.
contemplar: identificar o perfil do veículo interessado nas informações e seu público-alvo, conhecer em detalhes os assuntos que a empresa o autoriza divulgar, estar seguro sobre as principais mensagens que pretende transmitir e imaginar as perguntas incômodas que podem ocorrer durante a entrevista. Se, por acaso, o jornalista fizer uma pergunta para a qual o entrevistado não tenha resposta no momento, não há demérito algum em pedir um tempo, para procurar a resposta correta e dar retorno ao jornalista para complementar a informação. • A empresa precisa definir quem pode falar por ela, isto é, quem pode ser seu porta-voz. Em
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grandes empresas, pode ser mais de um executivo ou técnico, dependendo do assunto específico a ser abordado. De todo modo, é necessário haver um posicionamento estratégico da alta cúpula, a fim de que esses porta-vozes tenham uma orientação única, sobretudo quanto às informações corporativas. • Ao dar uma entrevista, o porta-voz deve ser claro e objetivo, restringindo-se a tratar somente sobre o assunto em pauta, limitando-se apenas ao que foi perguntado. Falar em excesso e de forma prolixa, não ajuda o jornalista em nada. • Se o entrevistado não tiver certeza quanto ao completo entendimento do jornalista sobre toda a entrevista ou parte dela ou, ainda, sobre os dados fornecidos, deve entrar em contato com ele e procurar avaliar se houve a adequada compreensão, se faltou algum esclarecimento. Esse é o momento para dirimir as dúvidas. • Assuntos sobre os quais o porta-voz da empresa não esteja autorizado a tratar, por questões estratégicas, devem ser ditos claramente ao jornalista. • Assuntos polêmicos, notícias negativas, denúncias procedentes, produtos que desagradam o consumidor e outros que podem provocar repercussão negativa, exigem tratamento cuidadoso. Fugir do jornalista nesses momentos é a pior decisão. Trata-se de uma boa ocasião para transformar, estrategicamente, uma ameaça em oportunidade e para se manifestar positivamente sobre a empresa e sua filosofia de atendimento ao mercado. Assumir que houve um problema e ter um posicionamento honesto e sincero poderão reduzir os eventuais impactos negativos da situação; a transparência ainda é o melhor caminho. Se for necessário, procurar a orientação de especialista no assunto, a fim de encontrar a melhor saída para o momento, é o caminho correto. • A qualidade da informação divulgada é responsabilidade, também, do entrevistado, seja a entrevista feita pessoalmente, ou por telefo-
ne ou por e-mail, o que, aliás, tem sido muito comum hoje em dia. As entrevistas por e-mail, quando o jornalista tem um prazo mais elástico para concluir a matéria, têm ajudado muito, pois o entrevistado, em geral, tem um tempo maior para preparar as respostas e para revisá-las com maior cuidado antes de retorná-las. Pedir para ver a matéria, antes de ser publicada, pode ser interpretado como uma interferência no trabalho do jornalista. Além do mais, demonstraria certo receio quanto ao correto entendimento dele sobre os temas abordados. No entanto, quando a matéria é complexa ou a entrevista aborda assuntos mais técnicos, o próprio jornalista pode tomar a iniciativa de enviá-la ao entrevistado; essa é a oportunidade
que o entrevistado tem de contribuir com as considerações que avalie necessárias para ajudar a melhorar a compreensão da matéria. Mas lembre-se: seja ágil atendendo rigorosamente o prazo final do jornalista. • As habilidades em se comunicar, verbalmente ou por escrito, contribuem muito para a precisão e objetividade das informações; quanto melhor a informação entregue, melhor será o trabalho do jornalista. Vale dizer que ele prioriza fazer contato com quem tem o dom de se comunicar, pois auxilia muito na qualidade final da matéria. • A qualidade do relacionamento com a imprensa poderá tornar o responsável pela comunicação da empresa uma fonte de informações, isto é, uma referência de credibilidade para o jor-
As habilidades em se comunicar, verbalmente ou por escrito, contribuem muito para a precisão e objetividade das informações; quanto melhor a informação entregue, melhor será o trabalho do jornalista.
GESTÃO
Muitas empresas ainda estão aprendendo a se relacionar com a imprensa, a avaliar sua importância na construção da imagem da companhia e a considerar sua influência, positiva ou negativa, nos resultados que ela planeja atingir e na capacidade de agregar valor ao negócio e à marca.
nalista. É um privilégio para o porta-voz de qualquer empresa ser considerado fonte de consulta da imprensa, principalmente quando os assuntos forem de difícil compreensão. • O jornalista sempre tem uma data final para concluir a matéria. Portanto, procure saber o prazo que ele tem e, se perceber que não vai conseguir atendê-lo, avise-o antecipadamente. As respostas, positivas ou negativas, não devem ser proteladas; assim, evita-se, que o jornalista fique esperando por uma resposta que, provavelmente, não virá, e isso irá prejudicar o trabalho dele. Portanto, retorne sempre as ligações e no menor espaço de tempo possível.
• As redações recebem diariamente uma enorme quantidade de press releases e as empresas devem tratar de evitar o abuso na sua distribuição, para que não tenham um destino indesejável (antigamente iam para o cesto de lixo; hoje são simplesmente deletados). O material de divulgação para a imprensa deve ser específico, personalizado, direto, objetivo e, acima de tudo, conter informação útil e de interesse do veículo dentro de sua área de cobertura, para despertar a atenção do jornalista e, então, vir a se tornar uma pauta do veículo. • Outro cuidado na preparação do press release é compreender que jornalismo não é publicidade e nem trata de informações meramente comerciais. • Manter arquivos atualizados de informações sobre a empresa e seus produtos, de logotipos e fotos em alta resolução de produtos, de instalações e das pessoas autorizadas a dar entrevistas, bem como nas extensões usualmente solicitadas pelos veículos, é parte do conjunto de materiais que a empresa precisa manter para atender às solicitações da imprensa. Muitas empresas ainda estão aprendendo a se relacionar com a imprensa, a avaliar sua importância na construção da imagem da companhia e a considerar sua influência, positiva ou negativa, nos resultados que ela planeja atingir e na capacidade de agregar valor ao negócio e à marca. Desse modo, comunicação empresarial deixou de ser improvisada e passou a ser um investimento essencial dentro das empresas, deixando de estar relacionada na coluna das despesas.
(*) Cácio de Lima Machado Filho Professor formado pela Universidade Mackenzie, com pós-graduação nos módulos de assessoria de imprensa, comunicação interna e eventos especiais, foi Gerente de Comunicações da Kodak Brasileira e Gerente de Marketing e Comunicações da RR Etiquetas. Atualmente é Diretor da Alternativa Comunicação e Marketing. Contato: caciodelima@hotmail.com
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MARKETING & PRODUTO
AGÊNCIA MOODY´S ATRIBUI INVESTMENT GRADE À BRF
A
Moody’s Investors Service atribuiu à BRF (Brasil Foods S/A) o rating Baa3 com Outlook
WISEWASTE JÁ PRODUZ PALLETS DE BOPP RECICLADO
A
WiseWaste, empresa formada por um pool de recicladores, nasceu com o propósito de ajudar
estável. Esta segunda classificação de rating da BRF
a indústria a atender às demandas geradas pela PNRS
como padrão de investment grade confirma o foco
(Política Nacional de Resíduos Sólidos). E já deu o
estratégico de empresa de classe mundial ao permitir
primeiro passo: transformou 136 toneladas de BOPP em
maior oportunidade, visibilidade e facilidade de acesso
8 mil pallets. O volume reciclado equivale a 45 milhões
para os investidores. Conforme o relatório da Agência,
de embalagens de salgadinhos (pós-consumo) e os
o upgrade para grau de investimento reflete o perfil
pallets serão utilizados no processo produtivo de uma
da BRF como negócio de posição financeira sólida e
fabricante de alimentos, fechando assim o ciclo produtivo
liderança tanto em relevantes categorias de alimentos
do BOPP na empresa. Por agregar grandes recicladoras
processados como nas exportações mundiais. Na
que atuam no Brasil, a WiseWaste tem know-how para
opinião da Moody’s, o valor agregado do portfólio e
reciclar qualquer tipo de material e desenvolver novas
as marcas fortes trazem estabilidade de margens,
tecnologias para resíduos ainda sem solução. Assim,
o que torna a empresa mais resiliente à volatilidade
sua atuação possibilita ao cliente ter apenas
dos preços das commodities. Como resultado e em
um contato, em vez de procurar uma
contraste com a indústria global de proteína, a BRF foi
empresa recicladora para cada tipo de
menos afetada pelo desafiador ambiente competitivo
resíduo gerado. Plásticos em geral,
no último ano. A agência também destaca a logística
papel, vidro, alumínio e aço, são
bem desenvolvida para atender cerca de 150 mil
alguns dos materiais trabalhados pela
clientes/mês em 98% do território brasileiro.
jovem empresa.
BRF - Brasil Foods S.A:
WiseWaste:
www.brasilfoods.com
www.wisewaste.com.br
Os pallets de BOPP reciclado.
“COMO DIMINUIR O SETUP NA IMPRESSÃO” EM 2ª EDIÇÃO
E
m versão atualizada e ampliada sai a 2ª edição do livro “Como diminuir o setup na
impressão”, de Eudes Scarpeta, pela Editora Scortecci. A nova edição traz um capítulo
a mais, cujo tema “O aproveitamento do tempo começa por você”, se propõe a ajudar o profissional que entende que o sucesso do setup depende também de como ele gerencia o próprio tema. Traz também 10 dicas de como lidar com o tempo versus tarefa. “Os clientes querem pequenos lotes. Acumular estoques já era. É perda de dinheiro armazenar qualquer coisa, além do mínimo necessário. A Toyota japonesa desenvolveu há anos o sistema em que as peças do carro, que está na montadora, são montadas somente no início da produção, trazendo eficiência, rapidez, economia de tempo”, ressalta o autor. Com 88 páginas, o livro pode ser adquirido por R$ 29,00 + frete. Flexoshopping.com: www.flexoshopping.com 58_Inforflexo_MAR/ABR 12
REFRISAT LANÇA UNIDADE DE ÁGUA GELADA COM INOVADOR CLP
C
om o inédito controlador CLP, programado por software com sua lógica desenvolvida pela
Refrisat, a empresa disponibiliza todos os recursos imagináveis para proporcionar o melhor desempenho e maior eficiência do equipamento industrial. Sua lógica O Diretor da Tupahue, Fausto Mendes, fala aos convidados, em Barueri.
TUPAHUE COMPLETA O 5º IN HOUSE EM ESCOLA SENAI
E
specializada em tintas para impressão, a Tupahue Tintas S/A inaugurou seu 5º In House
instalado em Escolas do SENAI, em 14 de março na Escola SENAI José Ephim Mindlin, em Barueri, SP, para um grupo de profissionais do setor, alunos e docentes e imprensa, que contaram com a palestra “Como ensinar corretamente um trabalho e o desafio da qualificação da mão-de-obra no Brasil”, pelo Especialista em Processos Gráficos, Eudes
foi elaborada para possibilitar a operação independente nos circuitos, realizando um rodízio automático dos compressores para que o tempo de operação seja equivalente. Considerando que na maioria das indústrias há uma grande dificuldade na partida dos equipamentos de grande porte, a Refrisat desenvolveu uma partida aliviada, tendo um pequeno retardo entre os circuitos e, dessa forma, torna-se possível reduzir o consumo elétrico excessivo ou possíveis quedas de tensão na rede elétrica utilizada. Um sistema de identificação de alarme evita interrupções no funcionamento do equipamento e o comprometimento do processo. Unidade de água gelada SAT-W240-W-04-Z / 240.000 kCal/h.
Scarpeta. “O espaço reproduz o que é uma casa de tintas dentro de uma fábrica de embalagens. Nele, os alunos, bem como funcionários e clientes da Tupahue, poderão aprender como administrar a tinta, desde o controle inteligente do estoque, recuperação adequada daquelas já utilizadas, até a formulação controlada e documentada de cores. Tudo isso a partir de 2 ferramentas: um software de gestão da tinta e uma unidade de mistura – tintas monopigmentadas ou pastosas”, explica Cristina Ladeira, Gerente de Marketing da Tupahue. As outras Escolas são as de Bauru, SP, a Theobaldo De Nigris e a Fundação Zerrenner, da capital paulista, e Vila Canaã, de Goiânia, GO. Tupahue: www.tupahue.com.br
Refrisat: Tel.: 11 2423-5900 www.refrisat.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_59
MARKETING & PRODUTO
MATRIZ INDUSTRIAL QUER AMPLIAR SUA VISIBILIDADE
A
H.B. FULLER ASSINA ACORDO COM A PLEXBOND QUÍMICA S/A
U
empresa Matriz
m dos principais fornecedores de adesivos do
Industrial,
mundo, a H.B.Fuller, de Minnesota, EUA, anunciou
pertencente ao Grupo
em março seu acordo de entendimento com a brasileira
AWS Brasil, lançou
Plexbond Química S/A, visando a distribuição cruzada de
uma promoção por tempo
produtos para embalagens flexíveis em diversos países.
indeterminado, começando
Ambas trabalharão para dar aproveitamento máximo
em fevereiro de 2012. Clientes
às suas competências e capacidades em benefício do
que recuperarem ou fabricarem
mercado de embalagens flexíveis na América do Sul. Assim,
3 conjuntos de rosca e cilindro num
a combinação das linhas de produtos de alta qualidade e
prazo de até 12 meses, ganham outro.
dos conhecimentos especializados das duas empresas irá
A promoção tem como objetivo divulgar a
ajudá-las a atender melhor as necessidades em constante
experiência da empresa, que é especializada na
evolução do mercado sulamericano. A H.B. Fuller tem 125
fabricação e recuperação de roscas, cilindros,
anos de mercado, concentrando-se no aperfeiçoamento
cabeçotes e matrizes de extrusão. Competência
de adesivos, selantes e outras especialidades químicas.
e transparência já fazem com que a Matriz
A Plexbond Química S/A é uma empresa que desenvolve
Industrial complete 10 anos de atuação no
especialidades químicas em poliuretano com alta
mercado gráfico.
tecnologia que, em quatro anos, consolidou sua marca no mercado de adesivos de PU para laminação.
Matriz Industrial:
H.B. Fuller: www.hbfuller.com
www.awsbrasil.com.br
Plexbond: www.plexbond.com.br
KODAK E ZANATTO REALIZAM EVENTO PRÉ-DRUPA
A
Kodak e Zanatto Soluções Gráficas realizaram, no dia 10 de abril, um evento préDrupa, em Curitiba, PR, para apresentar as soluções da Kodak para os mercados:
Packaging com consolidação da tecnologia Kodak Flexcel NX e novo lançamento; Commercial; e Publishing / News (Editorial / Jornais). A mensagem mestra da campanha pré-Drupa será “Yellow Changes Everything” (Amarelo muda tudo) deixando claro que a Drupa 2012 será um divisor de águas, marcando o novo perfil da Kodak e sua renovação de compromisso com parceiros, clientes e fornecedores da indústria gráfica. Daniel Eraldo, Gerente Marketing B2B Cone Sul da Kodak ressalta: “Esse evento foi pensado para todos os clientes e parceiros, àqueles que pretendem ir à Alemanha e também para aqueles que não poderão lá estar”. O evento também vem sendo realizado em outras capitais desde o mês de março. Chapas do sistema Kodak Flexcel NX.
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Zanatto Soluções Gráficas: Tel.: 41 3362-1415 | 11 3775-2727
CELULOSE RECICLADA DIVULGA SEU GALPÃO EM SÃO PAULO
A
Celulose Reciclada, empresa brasileira sediada no estado de Pernambuco, que possui uma
solução sem prejudicar o meio ambiente para reciclar o liner de rótulo autoadesivo (papel siliconado, parafinado, resinado), utilizando um processo de reciclagem, divulga que está em funcionamento seu galpão instalado em Itapevi, no estado de São Paulo,
SAI RESULTADO DO 1º CONCURSO DE MONOGRAFIAS
C
om o objetivo de fomentar o pensamento crítico, a análise e a pesquisa de temas
relevantes para o segmento gráfico, a Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica organizou um concurso de monografias ao qual puderam se inscrever alunos
para recebimento do material para reciclar. “A cada mês recebemos uma quantidade maior, já que não cobramos para receber nem reciclar o material e, assim, as empresas deixam de ter o custo com aterro sanitário, além de receberem um certificado de destinação correta do material”, explica Karina Spina, responsável pelo Marketing e Novos Negócios. Ela ressalta que a empresa retira apenas volumes mínimos de ½ carreta, em torno de 10 a 12 toneladas, mas para receber pode ser quantidade desde 100 kg até 100 toneladas.
e ex-alunos de seus cursos de graduação e pósgraduação. O trabalho vencedor foi “A utilização de provas digitais em conformidade com a NBR 12.6477 como critério qualitativo na compra de materiais gráficos” e a autora é Cristiane Tonon Silvestrin, aluna da pós-graduação Planejamento e Produção de Mídia Impressa, orientada por Bruno Mortara. Como prêmio, Cristiane e Bruno viajam em maio para a Alemanha, para visitar a Drupa 2012, com todas as despesas pagas. A iniciativa contou com o suporte e patrocínio de importantes empresas e instituições, todas comprometidas, junto ao SENAI, a apoiar o desenvolvimento das empresas gráficas brasileiras. O
Liners no processo de reciclagem.
trabalho na íntegra está no site da entidade. Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica
Celulose Reciclada: Tel.: 11 7725-4154 / ID 55*91*122414
senaigrafica@sp.senai.br
karina@celulosereciclada.com.br
www.sp.senai.br/grafica
www.celulosereciclada.com.br
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NOSSO RESÍDUO SÓLIDO
Gui Brammer
ECOLOGIA
C
aro Leitor, para falarmos de resíduos na indústria e de Ecologia Industrial, é importante voltarmos um pouco na história. A Revolução Industrial (sec. XVIII, Europa) deu início à modernização na fabricação de objetos, que até então era manual e rudimentar. No século passado, Henry Ford revolucionou os sistemas industriais e mostrou que a produção em linha resultava no aumento da produtividade. Este modelo linear - chamado de Take, Make, Waste (Extrair, Produzir, Descartar) - ainda é usado em todo o mundo e caracteriza toda cadeia de suprimentos que abastece a indústria. O aumento da produtividade gerou melhorias nas embalagens, que proporcionaram o aumento do shelf life dos produtos e a redução nos custos, mas nunca considerou a disposição final dos produtos e a reutilização dos materiais. Porém, a partir dos anos 2000, os consumidores passaram a demandar produtos e atitudes sustentáveis por parte da indústria que, para se manter no mercado, começou a repensar sua produção e a exigir isso de seus fornecedores. Tudo isso culminou com um novo modelo de produção, que prevê um ciclo fechado de operações, em que todos os resíduos de uma empresa são utilizados como insumos para outra ou para ela mesma. Por se assemelhar aos modelos que resumem o ciclo de vida dos organismos, este novo é conhecido por Ecologia Industrial. Nele, o desenvolvimento de produtos é focado na redução de custo, no aumento de shelf life e também no reaproveitamento do resíduo como fonte de matéria-prima. Os extratores de recursos naturais passam a ser repositores de matéria-prima quando necessário.
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ESSE MOVIMENTO É DE MERCADO
INDUSTRIAL Já existem bons exemplos. No Brasil, o mercado de bebidas é um deles, com a utilização de garrafas PET (pós-consumo) na fabricação de outras novas – conceito conhecido como “Bottle-to-Bottle”. Outros exemplos são o papelão ondulado e o alumínio, e o Brasil é o maior reciclador desses materiais. Aqui também já se vêem empresas firmando acordos para o reaproveitamento dos resíduos que geram. Entre os primeiros resultados podemos citar a fabricação de pallets, feitos a partir de BOPP de embalagens de salgadinhos (pós-consumo), resíduo que antes ia para aterros sanitários, agora é utilizado pelo fabricante dos salgadinhos em suas plantas na América Latina. Como desenvolver matéria-prima nova a partir do pós-consumo? Esse é um desafio para a indústria de embalagens flexíveis, que também já dá os primeiros sinais no Brasil: filme feito de resíduos, ainda em fase de ganho de escala, mas já se mostrou funcional. Para que a indústria de flexível entre nesta tendência, será necessário um grande esforço em conjunto. Esse movimento é de mercado, e terá que ser adotado por todas as empresas do setor: fabricante de filmes, tintas, adesivos, usuários das embalagens, operadores logísticos, municípios, cooperativas de catadores e usinas de reciclagem.
Gui Brammer É Engenheiro de Materiais e atuou em grandes empresas, como ItapBemis, Celulose Irani, CSN e Vitopel. Sempre procurando soluções inovadoras para o mercado, fundou a holding GreenBusiness Brasil, empresa baseada na Economia Criativa e Sustentabilidade.
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NEGÓCIOS
Semana Internacional da Embalagem 2012: os mais de 21 mil visitantes, que superaram as expectativas de negócios, conferiram as novidades e lançamentos.
VENDAS E VISITAÇÃO
QUALIFICADA F MARCARAM A SEMANA
INTERNACIONAL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA EMBALAGEM E IMPRESSÃO 2012 E A FLEXO
LATINO AMÉRICA REGISTROU NOVO RECORDE NO FLEXO
EXPERIENCE II
echamento de negócios, efetivação de vendas e prospecção de novos clientes foram os principais destaques apontados pelos expositores da Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão, realizada de 12 a 16 de março no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Promovido e organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o evento reuniu três importantes feiras do setor: a BRASILPACK, a EXPOGRAFICA e a FLEXO LATINO AMÉRICA, que atendem a indústria convertedora de embalagem e a gráfica. Os mais de 21 mil visitantes, que superaram as expectativas de negócios, puderam conferir as novidades e lançamentos. Mesmo com os problemas cambiais que a indústria brasileira enfrenta, o segmento de máquinas para embalagem movimenta de forma positiva o mercado, conforme pôde ser notado no aumento do nível de qualificação dos visitantes da Semana. A participação de presidentes, diretores e profissionais que ocupam cargos de liderança nas empresas em que trabalham teve significativo aumento. Segundo pesquisa parcial realizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a qualificação do público visitante aumentou 57% em relação à última edição. A presença de diretores aumentou 73%, se comparado a 2010, seguido
64_Inforflexo_MAR/ABR 12
por 66% de gerentes, supervisores e coordenadores, e 8% de presidentes de grandes companhias. De acordo com Liliane Bortoluci, Diretora da Semana, as feiras integradas têm representatividade setorial e econômica. “Por isso, elas funcionam como a principal ferramenta de vendas deste mercado, levando empresas a encontrar os seus principais compradores, o que gerou bons negócios e competitividade para todo o setor”, explica. O SENAI-SP ofereceu palestras gratuitas voltadas à indústria gráfica, todos os dias. Segundo o Instrutor, Mário Pacheco, a intenção foi oferecer conhecimento e aprimoramento sobre o setor.
Flexo Experience II bateu recorde de visitação Durante a FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 (4ª Feira Internacional de Flexografia), dentro da Semana Internacional, a ABFLEXO apresentou o projeto Flexo Experience II, uma apresentação interativa e didática sobre a utilização e a importância da flexografia, com demonstrações ao vivo de produtos com embalagens ou rótulos impressos em flexografia. Segundo o Consultor de Marketing da Associação e idealizador do projeto, Júlio Cezário da Silva Filho, a Flexo Experience II demonstrou, por vídeos e pela exposição de produtos do nosso
AILTON L. MARTINS|STUDIO2000
dia a dia, o que é a flexografia e onde ela pode ser utilizada. “Os visitantes que passaram pelo estande puderam entender que a técnica está presente em rótulos de produtos cosméticos, na embalagem de produtos alimentícios, entre muitos outros”. Foram recebidas cerca de quatro mil visitantes nos cinco dias da feira. Com salas temáticas, a experiência demonstrou de forma interativa, por meio dos cinco sentidos, o que representam os segmentos de banda estreita, banda larga e papelão ondulado. Os visitantes tiveram a oportunidade de entender que a flexografia é o processo de impressão que mais cresce no mundo e que está presente no nosso dia a dia de uma maneira muito ampla e que é uma excelente opção para aqueles que estão buscando novas oportunidades de negócios ou mesmo de colocação profissional”, revela Cezário. “A gente tem outras divulgações, mas não com esse efeito e formato. Não é em todos os setores que a gente consegue fazer essa experiência com o produto, essa forma de impressão, esse tipo de estande, meio labirinto, com cheiros, som. Em outras feiras você consegue demonstrar as máquinas funcionando, mas não te dá essa sensação dos sentidos. Às vezes você mostra a tecnologia da máquina, a maneira como ela trabalha, agora a questão do olfato, do tato, som, isso não se consegue em outras feiras”, acrescenta Liliane Bortolucci.
Renato Cordeiro (Show Manager) e Liliane Bortoluci (Diretora) da Semana da Embalagem, e Júlio Cezário da Silva Filho, Consultor de Marketing da ABFLEXO.
AILTON L. MARTINS|STUDIO2000
GMENTO ILEIRA ENFRENTA, O SE AS BR A RI ST DÚ IN A E LEMAS CAMBIAIS QU MESMO COM OS PROB DE MÁQUINAS PARA EMBALAGEM MOVIMENTA DE FORMA POSITIVA O MERCADO.
O Flexo Experience II recebeu cerca de 4 mil visitantes durante os 5 dias da feira.
“Eu acho que é uma maneira também de trazer o lado humano para a feira de máquinas e equipamentos, por mais que todos nós sejamos envolvidos no setor eu acho que é uma oportunidade única para a gente saber o que as máquinas proporcionam ao nosso dia a dia”, completa Renato Cordeiro, Show Manager da Semana da Embalagem. Os participantes que passavam pela experiência saiam com opinião formada: passaram a conhecer muito mais sobre a flexografia do que sabiam antes, até quem atua há muitos anos no ramo gráfico, como o caso do Sérgio Barbosa L. Júnior, da Barbosa Lima Editores. “Trabalhamos com offset, mas fiquei bastante surpreso aqui e agreguei algumas idéias, porque a gente trabalha com capa e a capa pode ser feita em flexografia e muito bem pelo que eu estou vendo, pela qualidade. Na sala do papelão ondulado, já imaginei a caixa como embalagem para os livros que editamos, que são arte e têm grande formato. E como brinquei, para mim banda larga até agora era coisa de informática, mas já sei o que é banda larga, banda estreita e o papelão ondulado na impressão de embalagens. Foi bastante educativo”, diz Barbosa.
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NEGÓCIOS
Nas salas temáticas (foto: papelão ondulado e banda larga), os visitantes conheciam os produtos e assistiam a um vídeo sobre os temas.
Ao sair do Flexo Experience, os visitantes ganhavam um kit com a sacola. E podiam fazer uma quick massage com fisioterapeutas.
Paulo Gomes, Diretor da GMPack, do Rio de Janeiro, é outro exemplo. “Estou no ramo de papelão ondulado há 12 anos, e domino bem. Mas agora eu consegui distinguir a impressão flexográfica em banda larga e banda estreita. Mesmo no papelão também pude ver a alta qualidade dos trabalhos em cromia. Na empresa, os trabalhos sofisticados, a gente faz a contra placagem, imprime na offset e cola na caixa”. Também da GMPack, o Luciano, que é Supervisor de Impressão, pela primeira vez nesta feira, reconheceu o conhecimento agregado com a parte de banda larga. O Ítalo Leme, Gerente de Marketing da Refrisat, que expõe na feira, participou do Flexo Experience em 2010, disse: “Até então eu era leigo e para nós que fornecemos para a indústria, é importante saber identificar o que cada segmento produz”. Além da experiência que o participante vivia ao conhecer as salas de banda larga, banda estreita e de papelão ondulado, ao final da visita, ele ganhava uma quick massage (massagem rápida) no Espaço Flexoterapia, dentro do estande da ABFLEXO, e ainda a Sacola da marca (na foto) com brindes, que foram montados com produtos dos parceiros do Projeto Flexo Experience – os visitantes Vips ganhavam um kit especial. A sacola, impressa pelo processo flexográfico em 8 cores, no BOPP e laminada em papel, com alça em gorgorão, foi
66_Inforflexo_MAR/ABR 12
desenvolvida pela Antilhas e utilizou a inovadora tecnologia EB (Electron Beam), impressão com cura por feixes de elétrons, com a utilização da tinta EasyRad, resultando em imagens mais limpas e contrastadas. O produto final encantou a todos e se tornou um dos itens mais disputados pelo público que visitou a feira. O Projeto Flexo Experience II foi possível graças ao patrocínio e grande apoio dos parceiros que contribuíram em diferentes formas, uns com produtos de demonstração nas salas temáticas ou nos brindes, outros com o material de divulgação e estande. São eles: Anfíbia (com produtos de higiene), Antilhas (com as sacolas), a Bazei (com salgadinhos), a Mara (com bicicleta e eletrodomésticos), a Le Print (com garrafas de bebidas), a MegaLabel (com produtos de beleza), a Selmi (farinha de trigo e macarrão), Teruel (papéis A4 para imprimir), IsraelVerasArtDesign (identificação visual e vídeos), Studio2000 (fotos), Clicheria Blumenau (cota financeira), Novatack (etiquetas de identificação) e Reed Exhibitions Alcantara Machado (realização do evento). Todos os produtos utilizados na demonstração nas salas temáticas, fornecidos pelos parceiros citados, foram doados ao Lar Mãos Pequenas, que acolhe crianças de 0 a 12 anos em situação de risco e (ou) exclusão social.
FLEXO LATINO AMÉRICA: www.semanainternacional.com.br
ALTEC
APEX LATIN AMERICA
A
L
empresa expôs um Sistema de Vídeo
ançou sua nova divisão de produtos:
Inspeção WebVision
a AST – Apex Sleeve
Digital 1 CCD e 3 CCD
Technologies, tecnologia
(na foto), que possui
revolucionária de
resolução de imagens
camisas para impressão
com características
com gravação direta à
técnicas e operacionais avançadas. Utiliza 1 câmera
laser, fabricadas com um
para inspeção e pode trabalhar com até 2 com
novo material revolucionário. Essa linha de produção
visualização alternada (frente, verso ou ambos), com
está estabelecida em Borgentreich, na Alemanha. Além
divisão do monitor na horizontal ou vertical. O outro
do lançamento, a empresa também apresentou sua
foi um Estroboscópio à LED, utilizado para controle
patenteada Tecnologia de Transferência Genética – GTT
de qualidade em maquinário de alta velocidade de
(na foto), inovação que é capaz de rodar uma variedade
diversas áreas (papel, têxtil, borracha, automotiva,
de impressão como retícula e sólidos com um único
entres outros), além de máquinas de impressão
anilox, entre outras inovações na fabricação e gravação
(flexografia e rotogravura) e revisão de materiais
de cilindros, esses já com fabricação no Brasil, em
impressos, para diagnosticar e controlar variações de
Curitiba, PR, por meio de joint venture com a brasileira
registro entre cores, falhas de impressão e auxiliar no
Nicrom Industrial, desde agosto do ano passado.
setup das máquinas.
www.apexlatinamerica.com
www.altec.com.br
AWS BRASIL
CLICHERIA BLUMENAU
U
A
m dos atrativos de seu estande foi a Lavadora de Peças, para lavagem de componentes de
impressão (tinteiros, doctor blade e outros), possui
empresa lançou para o mercado a gravação digital de clichê em grande formato do sistema Flexcel
NX Kodak Wide - 106,7x152,4 (na foto), equipamento
um ciclo automático, sistema de segurança e bombas
exclusivo no Brasil neste formato, além de prova digital
pneumáticas. Equipamento com tecnologia AWS Brasil
em qualquer substrato. A empresa aproveitou sua
que contribui com as leis ecológicas e a preservação
presença na feira para divulgar aos visitantes e clientes
do meio ambiente. Entre outros equipamentos
sua nova planta no mercado paulista, situada na
expostos, apresentou também seu Viscosímetro, uma
cidade de Valinhos, SP, e escritório em Barueri, SP.
parceria com a Norcross dos Estados
www.clicheriablumenau.com.br
Unidos e também o Recuperador de Solventes (na foto), este de fabricação própria no Brasil. Em seu estande, contou com a presença da Recypack, uma empresa do Grupo AWS, expondo sua variedade de Fitilhos Plásticos. www.awsbrasil.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_67
NEGÓCIOS
CARTON ACCESS
DC TECH
A
E
presentou suas soluções técnicas para usuários
e fabricantes de máquinas
ntre outros equipamentos em exposição, a DC Tech Comércio Importação e Exportação expôs uma
máquina chinesa Folder Glue J. S. Machine 4 cores (na
flexográficas e também
foto), com rodadas a cada duas horas. O equipamento
acessórios e peças de
tem capacidade para imprimir 18 mil caixas por hora,
reposição para o mercado
possui sistema automatizado, facas. Com velocidade
nacional e internacional.
máxima de 300m/min, está disponível em larguras de:
Entre outros acessórios
1.400, 1.600, 1.800, 2.000, 2.200, 2.500 e 2.800mm.
expostos, destaque para seu lançamento mais recente
www.dctechnet.com.br
com patente da Carton que é um doctor blade (na foto), uma câmara encapsulada para distribuição de tinta no cilindro anilox. www.cartonacessorios.com.br
COMEXI DO BRASIL
A
Comexi apresentou o lançamento que está sendo lançado no mercado mundial e que estará na
Drupa, a F2 (na foto), modelo que corresponde a uma impressora flexográfica de 8 cores, para larguras de impressão de 1270 e 1470mm, e passos de até 850mm, velocidade máxima de impressão de 500m/ min, que se integra à família inaugurada em 2008, pelo modelo FPlus (10 cores, larguras de 1270 até 1470 mm, passo 1100mm, velocidade de 500 m/ min) e continuada pela F4 (8 cores, largura entre 670 e 870mm, passo 600mm e velocidade 300 m/min). Todos estes modelos se caracterizam por uma grande eficiência no seu manejo, tanto para trabalhos médios e longos (F2 e FPlus) como para tiragens curtas (F4). No entanto, segue sendo a bandeira da Comexi o modelo FW (8 cores, largura de 870 a 1270mm, passo 800mm), tanto em sua versão 300 (velocidade máxima de 350 m/min) como na versão 400 (velocidade de 400 m/m). www.comexi.com
68_Inforflexo_MAR/ABR 12
DELREI FLEXO
A
empresa que atua há dois anos no mercado, expôs seu lançamento mais recente: uma impressora
Banda Estreita tambor central (na foto), 6 cores + verniz + secagem UV, tendo como diferenciais aplicação de filme adesivo, estágio de corte para três facas para refile ou corte, dois rebobinadores, entre outros. www.delreiflexo.com.br
NEGÓCIOS
ERHARDT + LEIMER
FLEXO TECH
A
A
de controle para filme e
Premium (na foto), impressora flexográfica Gearless
papel, como o sistema de
6 e 8 cores, desenvolvida, a partir de estudos junto a
inspeção de superfície, de
convertedores, com o que há de melhor na indústria
monitoramento, alinhador
mundial de equipamentos e acessórios para impressão
de banda e controle de tensão, com destaque para o
flexográfica. Outra atração ficou para o mais novo
sistema de inspeção de imagem de impressão Nyscan,
projeto, a Impressora Flexográfica Paper Print, nova
que cobre todas as exigências da pré-impressão até o
linha para impressão em papel com qualidade
acabamento, pois conta com o Image-Inspector.
e eficiência. Com opções em 4, 6 e 8 cores, as
www.erhardt-leimer.com
impressoras Paper Print trabalham com gramaturas de
Erhardt + Leimer apresentou toda a
sua linha de soluções
presentou seu mix de produtos, reforçando os projetos mais recentes, que seguem na tendência
mundial de setups mais rápidos. Um deles é a Access
papel que vão de 30 a 120 g/m², velocidade mecânica
FLEXOCOM
E
xpôs a Ecoclean, máquina automática de lavar clichê, anilox, camisas em geral, doctor blade,
incluindo cilindros rotográficos e de aplicação de adesivos. Fabricada nos modelos Plus ECP 700 e 1500, a Ecoclean (na foto) utiliza desengraxante à base de
de 300 m/min e larguras de 800 a 1400mm. Seus técnicos também apresentaram a impressora flexo Solution Sleeve/CNC, com saída lateral nas camisas porta-clichês, 6 e 8 cores, mantendo excelente custobenefício, além das convencionais de 4, 6 e 8 cores, laminadoras Solventless e Base Solvente, e acessórios. www.flexotech.com.br
água e solução com matéria-prima de fonte renovável da EcoRenova, que impede a saturação do produto, evitando geração de resíduos. A Flexocom expôs também a WP Revolution, banheira 100% construída em aço inox 304 para lavar clichês, que utiliza o desengraxante Economic Cleaner da EcoRenova. O
FEVA
A
fabricante lançou seu equipamento,
a laminadora Ecoflex
desengraxante aquecido amolece a tinta enquanto a
Feva Solventless
água corrente enxágua e remove, deixando o clichê
(na foto). Máquina
com aparência de novo. Outro produto exposto foi o
compacta de alta
Reciclador de Solvente da italiana Irac, fornecido por
produtividade,
sua representada Rochmam, cujo processo não altera
velocidade de
as características do solvente reciclado, permitindo ser
300m/min e baixo
reciclado inúmeras vezes.
consumo de energia,
www.flexocom.com.br
laminação com adesivo bicomponente, cuja mescla ocorre no momento da laminação, com controle automático de gramatura. O sensor de nível automático regula a quantidade de adesivo no reservatório, proporcionando baixo descarte de resíduos e evitando desperdício de materiais. www.feva.com.br
70_Inforflexo_MAR/ABR 12
FURNAX
NICROM
A
P
presentou alguns dos principais equipamentos de seu portfólio, juntamente com os lançamentos da
empresa para o ano de 2012. O lançamento de grande
ela primeira vez trazendo
uma máquina para
atração foi um equipamento altamente produtivo
expor, a Nicrom
para a fabricação de sacolas de papel; seguindo a
apresentou com
tendência de produtos sustentáveis, a solução oferece
demonstrações seu
substituição das sacolas plásticas. Outros lançamentos
novo equipamento:
expostos foram: uma impressora offset 4 cores de
uma montadora de
setup muito rápido (Fast), uma robusta guilhotina 92,
divisões modelo NCMD
um novo modelo de corte e vinco automático mais
(na foto) que facilita a tarefa de montagem de gradios
veloz e com mais recursos de acerto, além de um novo
de papelão ondulado, aumentando significativamente
modelo de laminadora BOPP.
o índice de produtividade na montagem de caixas,
www.furnax.com.br
uma vez que o encaixe entre divisões transversais e longitudinais é feito automaticamente. Tem alta
MAQUINAPEL
A
empresa expôs duas máquinas
para impressão de Papelão Ondulado, com demonstrações em funcionamento: uma impressora Flexo PO 2 cores (na foto), modelo que pode ser com ou sem vácuo, 1.14m de puxada e largura de 2.90m, e outra foi uma máquina corte e vinco rotativa com impressão flexográfica, 3 cores, 1.14m de puxada, com vácuo, sendo 1.70m de largura. www.maquinapel.com.br
flexibilidade no número de divisões e dimensões dos gradios, bem como a possibilidade de uso de diversas espessuras de chapas, desde onda “e” até onda dupla. www.nicrom.com.br
MLC FACAS DE PRECISÃO
A
empresa expôs toda a sua linha de
produtos, mas deu foco em alguns produtos diferenciados que ela produz. São eles: Chapa flexível para corte de janela de envelope, única na América Latina que tem esse equipamento (na foto); o outro é o hot stamp para máquinas de batida. www.mlc.com.br
PRAXAIR SURFACE TECHNOLOGIES
A
presentou seus produtos de gravação já conhecidos
Silver, para
do mercado brasileiro, mas o destaque foi para a sua
papel e papelão
linha de gravação de cilindros Novaline (na foto), que foi
ondulado; UV
introduzida no Brasil em 2010. A linha consiste em uma
Gold, para
diferente geometria de célula que resulta em melhor
aplicação UV principalmente em banda estreita; Art Gold,
qualidade e definição da impressão, em disponibilidade:
para chapados e vernizes em altos volumes.
Nova Gold, para flexíveis em altas definições; Nova
www.praxairsurface.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_71
NEGÓCIOS
REFLEXO MÁQUINAS FLEXOGRÁFICAS
SOLÉFLEX
E
L
xpôs duas máquinas, mas o
destaque ficou para
ançou a linha de fitas duplaface Acolchoada Exafit HP
(High Performance) da Scapa
uma impressora
(na foto), que oferece um
tambor central
novo composto de espuma
banda estreita 8
compressível de alta resiliência,
cores (na foto),
revestida de poliéster e
sendo 6 cores
adesivos com níveis de adesão
imprimindo na frente, mais aplicação de verniz UV e 1
diferenciados entre superfície
cor para impressão no verso. Possui sistema de corte
da base cilíndrica e chapas de fotopolímero, para
longitudinal, 3 estágios de corte. A impressora já é
aplicações em impressoras de alta velocidade. Foi
produto de linha, mas a novidade mostrada na feira foi
desenvolvida para atender as necessidades de alta
a aplicação de verniz UV. www.flexografica.com.br
velocidade, espessura de chapas de fotopolímero mais finas e transferência de tinta com as novas tecnologias
STEEL KNIFE
A
empresa ressaltou sua expertise no atendimento técnico e comercial focado nas necessidades de
seus clientes. Dentro da tecnologia utilizada pelo seu fornecedor 3M, apresentou as novas linhas de fitas dupla-face acolchoada série EH (na foto), indicadas para máquinas de alta velocidade, com tecnologia exclusiva da 3M que, através de microcanais, não permite que bolhas de ar fiquem presas entre a fita e o clichê. Também apresentou sua linha de lâminas raspadoras (foto) com rebaixos especiais e em aço inox para tinta à base de água, lâminas de cortes revestidas de titânio,
empregadas aos cilindros anilox. Proporciona manutenção de perfeitas reproduções em policromias em impressoras Gearless (velocidade superior a 400 m/ min.), mesmo sob severas condições de altas tiragens, utilização sob alta temperatura e pressão. A Soléflex também divulgou que se tornou importador/distribuidor exclusivo da linha de filmes PET (Poliéster), fabricados pela Flex Américas. www.soleflex.com.br
VISCOFLEX
A
empresa, que é conhecida por suas soluções em
viscosímetros e dosador de
além dos kits soluções de limpeza de anilox Fast Limp
adesivos, fez o lançamento
com as escovas. A empresa aproveitou para divulgar
de uma máquina lavadora de
a conquista da certificação ISO 9001:2008, tanto nos
clichês (na foto), automática,
processos de fabricação das lâminas raspadoras como
com sistema de solvente
no de distribuição das fitas dupla-face, para garantir a
reutilizável, apenas é necessário se completar aquele
máxima eficiência em todas as áreas.
que evaporar. Projetada e produzida pela Viscoflex,
www.steelknife.com.br
visa a redução do tempo de setup dos equipamentos flexográficos. Outra atenção dada é reduzir, ou até mesmo eliminar, o descarte de solvente. Com um simples toque na tela, o sistema automaticamente esgota a tinta do sistema e realiza a limpeza através de bombeamento de solvente alternando com ar comprimido. www.viscoflex.com.br
72_Inforflexo_MAR/ABR 12
STEELSERV
T&C
A
D
presentou toda a sua linha de periféricos com lançamentos
de produtos adequados às novas
istribuidor oficial da Epson no segmento de artes
gráficas e distribuidor master
tecnologias e alta produtividade. Entre
Screen, a T&C demonstrou
eles estão as fitas dupla-face Lohmann 5.XMaxx (na
em seu estande um dos três
foto), desenvolvidas pela Lohmann com a colaboração
modelos do CTP Flexo Screen, o
do DFTA Technology Center (Stuttgart,
Plate Rite FX 1524, que oferece
Alemanha). Elas possuem espumas controladas e
resolução de imagem até 4.800dpi (fabricação de
ajustadas tecnicamente, que propiciam equilíbrio na
série), equipamento com a tecnologia laser da Silicon
impressão, mesmo em altas velocidades e reprodução
Luz Machines Inc. (pertencente ao Grupo Scren), que
de imagens com retículas delicadas e lineaturas mais
utiliza diodos lasers independentes. Também expôs
altas, em clichês digital e convencional. Outro destaque
um equipamento de prova modelo Epson Stylus PRO
foram as lâminas auto-afiantes Wing Blade (foto),
WT 7900 (na foto), que vem com cartucho branco para
patente exclusiva da CBG ACCIAI (Itália), consistem em
fazer provas de embalagens. www.tecshopping.com.br
um rebaixo com rugosidade de superfície transversal (em vez de rebaixo longitudinal como nas lâminas tradicionais) que oferecem a rigidez necessária para aumentar a durabilidade e evitar o surgimento de micro partículas na impressão; além de novos modelos de lâminas. www.steelserv.com.br
TESA
A
empresa apresentou todo o seu portfólio de soluções para impressão flexográfica de
embalagens. O destaque foi seu mais recente lançamento: fita dupla-face Tesa Softprint Fast & Easy
TERRAFILMES
A
presentou toda a sua linha de produtos periféricos para
flexografia, com destaque para as fitas dupla-face Terrafilmes (na foto), que possuem um adesivo de borracha especialmente formulado, mantém desempenho estável na adesão de uma montagem firme em operações e longo prazo, sem o crescimento de adesão e podem ser removidas sem resíduo. www.terrafilmes.com
(na foto), combinação de design revolucionário com um novo adesivo, atendem os requisitos atuais dos impressores flexográficos, fita versátil que permite a montagem em qualquer camisa ou cilindro e que, além de ser fácil de usar, proporciona montagens rápidas sem qualquer problema. Além disso, após o fim do processo de impressão, a retirado do clichê não causa nenhum tipo de dano ao mesmo nem faz com que a fita descole do cilindro ou camisa. Ela facilita também o trabalho dos montadores, fazendo com que eles não precisem fazer remontagens. www.tesabrasil.com.br
VIVACOR
A
atração em seu estande foi a sua nova Tinta de
é uma tinta à base solvente com alta performance
Alta Performance para Laminação, para flexografia
para materiais como PET (geralmente utilizado nas
e rotogravura. Destinada a aplicações em laminados,
embalagens de café). www.vivacor.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_73
RADAR RADAR
INSCRIÇÕES 2012 ESTÃO ABERTAS O PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY COMPLETA 20 ANOS E TRAZ NOVIDADES, MARCANDO AS 2 DÉCADAS DE INCENTIVO E RECONHECIMENTO À EXCELÊNCIA EM FLEXOGRAFIA
N
o ano em que completa 20 Edições, o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay inaugura novas modalidades e algumas mudanças que vão marcar as comemorações de mais esta conquista do mercado flexográfico. Criado em 1993 pela ABFLEXO/FTA-BRASIL, o Prêmio Prof. Sérgio Vay é a maior distinção e reconhecimento concedidos aos melhores trabalhos impressos em flexografia (Banda Larga, Banda Estreita e Papelão Ondulado) de todas as regiões do Brasil. O nome Prof. Sérgio Vay lhe foi concedido em 2008, ano em que faleceu este ilustre mestre do ensino técnico das artes gráficas no país, que por vários anos atuou na Comissão Técnica do Prêmio Qualidade Flexo e
Desde 2010 as inscrições são feitas pela internet.
74_Inforflexo_MAR/ABR 12
por 30 anos trabalhou na Escola SENAI Theobaldo De Nigris. Desde 2008 a premiação é auditada por empresa independente e, em 2010, inaugurou suas inscrições pela internet. O processo de avaliação dos trabalhos, extremamente rigoroso, acontece em duas etapas distintas, por dois júris diferentes, e é expresso pela atribuição de notas inteiras de 5 a 10 nos quesitos técnicos, dentro de cada classe/ categoria que, passados o julgamento final e a auditoria, são divulgadas ao público em geral, no website da Associação (www.abflexo.org.br). A cerimônia de premiação, tradicionalmente realizada ao final de cada ano, é reconhecida como o maior encontro anual dos profissionais da indústria flexográfica brasileira. Assim, com muitas razões para comemorar, no dia 2 de Abril, o Prêmio Prof. Sérgio Vay abriu as inscrições da sua 20ª Edição, que vão até o dia 31 de Julho. As 2 etapas de avaliações serão em: 31 de agosto e de 3 a 6 de Setembro (1º Julgamento) e de 26 a 28 de Setembro (2º Julgamento). Ambas acontecerão nas dependências da Escola SENAI Theobaldo De Nigris. O júri do 1º Julgamento será composto por formandos e docentes das Escolas SENAI (de todo o país) que possuem o
OBSERVE AS CLASSES/CATEGORIAS CLASSES Banda Estreita Filme Flexível: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Estreita, no substrato Filme Flexível. Papel: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Estreita, no substrato Papel. Banda Larga Filme Flexível: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Filme Flexível. Pet Food: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Filme Flexível, destinados ao segmento de embalagens de produtos para animais. Papel: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Papel com gramatura inferior a 180 g/m2. Cadernos: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Papel ou similares, destinados ao segmento de cadernos. Papelão ondulado Trabalhos impressos em Papelão Ondulado, com impressão direta na chapa. Desempenho Escola Trabalhos produzidos pela área educacional. CATEGORIAS Em cada classe os trabalhos serão classificados e julgados em duas categorias: Cromia Traço (OBS.: as amostras serão classificadas de acordo com a predominância da impressão.)
Quesitos técnicos a serem avaliados
A cerimônia de premiação, realizada em 2011 pela primeira vez no Salão Social do CMSP, teve aprovação de todos os convidados. Será novamente o palco dos vencedores em 2012.
processo de flexografia em seus cursos técnicos, enquanto o júri do 2º Julgamento será composto por profissionais técnicos da indústria flexográfica e também por docentes dos cursos técnicos das Escolas SENAI, que tenham flexografia.
As novidades da Edição 20 Uma das grandes novidades deste ano é a data da cerimônia de premiação. Ela acontecerá com maior antecedência, fora do período atribulado do final de ano: dia 23 de novembro (uma sexta-feira) e será realizada, pela segunda vez consecutiva, no Círculo Militar de São Paulo (CMSP), um dos melhores locais de eventos da cidade de São Paulo e que foi totalmente aprovado pelo público participante da cerimônia de 2011. Como é do conhecimento de todos, a cada dia cresce a preocupação da indústria em geral e da sociedade com os problemas ambientais. Nesse cenário, visando dar respaldo a essa crescente preocupação, bem como reconhecer e premiar os trabalhos e empresas que estejam buscando alternativas para as questões ligadas à sustentabilidade, o Prêmio Prof. Sérgio Vay, passa a agregar em sua Edição 20 uma importante premiação: o Case de Sustentabilidade. Além de outra, também fundamental nos dias atuais, é o Projeto Inovador, este destinado aos fornecedores da indústria.
No 1º Julgamento: Registro de Impressão | Entupimento de Retícula | Cobertura de Tinta | Marcas de Engrenagem ou de Onda. No 2º Julgamento: Registro de Impressão | Entupimento de Retícula | Cobertura de Tinta | Marcas de Engrenagem ou de Onda | Grau de Dificuldade de Impressão.
ABFLEXO_FTA/BRASIL_75
RADAR
COMISSÃO TÉCNICA Alex Arlindo Corrêa DuPont do Brasil | Alexandre Molina Tesa | Antônio Claret Veroneze Steelserv Davi Cardoso Flint Group | Edmilson de Sousa Laserflex | Fábio Oliveira Flint Group Mauro Freitas Rotec do Brasil | Paulo Boscariol Siegwerk | Roberto Pereira Flint Group Rodrigo Duarte 3M do Brasil | Rodrigo Yamaguchi DuPont do Brasil | Wanderley Prócida Laserflex
PREMIAÇÕES ESPECIAIS TOP EM FLEXO Concedido à amostra que obtiver a maior média final entre os trabalhos vencedores. TOP TEN CONVERTEDORES Para eleger os Top Ten Convertedores, serão considerados os 10 convertedores associados, que inscreverem no mínimo dez trabalhos e que obtiverem as maiores notas finais, calculadas pelas médias das notas dos seus trabalhos finalistas. TOP TEN FORNECEDORES Serão considerados os 10 fornecedores, associados da ABFLEXO, que obtiverem as dez melhores notas finais, calculadas pela média dos trabalhos finalistas. HONRA AO MÉRITO FORNECEDOR Além do Top Ten Fornecedores, todos os fornecedores que tenham contribuído com a confecção dos trabalhos vencedores também serão homenageados. A avaliação será feita com base nas informações fornecidas pelos convertedores na página de “Informações Adicionais Obrigatórias”, preenchidas para cada trabalho inscrito. PROJETO INOVADOR Destinado aos fornecedores. CASE DE SUSTENTABILIDADE Destinado aos convertedores.
“Essas duas premiações especiais foram sugeridas e definidas pelos integrantes da Comissão Técnica, que presencia no setor a busca por soluções sustentáveis em seus produtos e serviços. Situação semelhante acontece com as inovações desenvolvidas pelos fornecedores da indústria flexográfica para atender à demanda dos convertedores por equipamentos, soluções e processos industriais, tanto na redução de custo e de materiais, como em sistemas criativos para seus produtos finais”, justifica a Presidente da ABFLEXO, Ana Marcussi, que coordena os trabalhos da Comissão Técnica. Uma das mudanças feitas pela Comissão Técnica foi a extinção de duas premiações especiais: o Top Convertedor do Ano e o Top Fornecedor do Ano. “Como temos os Top Ten Convertedores e os Top Ten Fornecedores, eleitos pelas maiores médias finais dos trabalhos vencedores, entendemos que esses 10 já são os mais representativos, dispensando o Top do Ano”, justifica a Presidente. Outra modificação realizada foi nas categorias que classificam os trabalhos por classes. A categoria “Traço/Reticulado” passou a ser apenas “Traço”, permanecendo estas duas: Cromia e Traço. Assim, as amostras serão classificadas de acordo com a predominância da impressão, para cromia ou para traço.
DESCONTO NAS PRIMEIRAS INSCRIÇÕES Inscrições feitas de 02 de Abril a 30 de Junho: Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) por trabalho. Inscrições feitas de 01 de Julho a 31 de Julho: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00) por trabalho.
76_Inforflexo_MAR/ABR 12
E MAIS!
A CADA 10 TRABALHOS INSCRITOS E SERÁ PAGOS, O 11º GRATUITO!
Descontos especiais nas primeiras inscrições A fim de incentivar as inscrições para que aconteçam mais cedo, e não fiquem para a última hora, foram preparadas duas promoções, confira! Inscrições feitas no período de 02 a 30 de Junho pagarão valores diferenciados: Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) para cada inscrição. A partir do dia 1º de Julho, os valores serão normais: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00).
Quanto mais amostras uma empresa inscrever em mais de uma classe/categoria, mais aumentam suas chances de demonstrar sua excelência nos trabalhos. Com esse intuito, outro incentivo foi criado e vale muito à pena aproveitar, confira: a cada 10 inscrições feitas, a 11ª é grátis! Isso vale para todos os segmentos de banda e não tem limite de quantidade de amostras. Válido por todo o período das inscrições. Aproveite!
Informações, regulamento e inscrições online: www.abflexo.org.br De 02 de Abril a 31 de Julho de 2012 E-mail: abflexo@abflexo.org.br Tel.: 11 5088-0033
REGISTRO DE CHAPAS PARA CONCORRER À PRÓXIMA DIRETORIA DA ABFLEXO OCORRERÁ DE 31 DE MAIO A 29 DE JUNHO
D
e acordo com o Estatuto da ABFLEXO/
na sede da ABFLEXO. “As chapas devem ser compos-
FTA-BRASIL, a cada dois anos deve
tas de 1 Presidente e 2 Vices-presidentes, sendo que no
ocorrer eleições para eleger uma nova
ato do registro esses três cargos deverão ter os nomes
Diretoria Executiva, que administrará a entidade
preenchidos. As chapas também deverão entregar os
nos dois anos seguintes. Assim, entre os dias 31 de
seus programas de trabalho até 29 de Junho, na sede
Maio a 29 de Junho, ocorrerá o registro das chapas
da Associação.
formadas para concorrer à Diretoria Executiva da
O programa de trabalho de cada chapa será di-
entidade para o biênio: 2013-2014 (01 de Janeiro de
vulgado na Revista Inforflexo (Edição Julho-Agosto
2013 a 31 de Dezembro de 2014).
de 2012), desde que entregues na sede da ABFLEXO
“Estamos fazendo a divulgação mais cedo este
impreterivelmente até o dia 29 de Junho de 2012, ou
ano para que os Associados tenham mais tempo
ainda divulgado no website da Associação, desde que
para formar suas chapas. E conforme o Estatuto,
entregues até 13 de Julho.
a convocação para formação das chapas deve
As eleições para escolha da chapa serão realizadas
ocorrer em até 180 dias antes do encerramento
na sede da ABFLEXO, em setembro próximo, com data
do mandato vigente, por Edital de Convocação da
a ser divulgada posteriormente aos Associados com di-
Diretoria Executiva, encaminhado aos Associados
reito a voto.
com direito a voto”, explica Marcos Antônio Cezar, Gestor Administrativo-Financeiro da entidade. Assim, entre os dias 31 de Maio e 29 de Junho de 2012, os Associados interessados em formar suas chapas deverão fazer o registro formalmente
Mais informações, com a ABFLEXO: E-mail: abflexo@abflexo.org.br Tel.: 11 5088-0033 www.abflexo.org.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_77
RADAR
CONHEÇA OS TREINAMENTOS EM IMPRESSÃO FLEXOGRÁFICA QUE ESTÃO SENDO LEVADOS ÀS REGIÕES PELA ABFLEXO Para 2012, a ABFLEXO preparou um novo Módulo de
para aqueles que querem um conteúdo mais avançado.
treinamento técnico, a ser ministrado por Eudes Scarpeta,
Até o fechamento desta edição, estavam agendados os
Especialista em Processos Gráficos, com conteúdo mais
treinamentos para quatro grandes cidades, conforme a
avançado e de interesse dos profissionais da indústria. Mas
seguir. Os Módulos também podem ser solicitados por
o Módulo 1 fica mantido para os locais que ainda que não o
empresas para serem realizados in company, desde que
receberam. O novo será levado para atender os profissionais
sejam reservados com antecedência.
que já fizeram o Módulo 1 no ano passado e também Módulo 1 Chapecó (SC) – Mês de Maio • Módulo 2 Londrina (PR) – Mês de Abril Módulo 2 Goiânia (GO) – Mês de Junho • Módulo 2 Porto Alegre (RS) – Mês de Setembro
MÓDULO 1
Impressão Flexográfica banda larga e banda estreita*
Conteúdo pragmático: Pré-impressão; Fita Dupla-face e Montagem; Lineatura e Sistemas de Entintagem; Processo de impressão; Gestão. Carga horária: 08 horas
PÚBLICO-ALVO:
TE (*) O PARTICIPAN LIVRO GANHARÁ O IA – “FLEXOGRAF ICO”, ÁT PR L UA MAN PETA AR SC S DE DE EU
SUA (JÁ INCLUSO NA O). CURS
INSCRIÇÃO NO Profissionais de fábrica: líderes, operadores, impressores, assistentes; além de áreas ligadas à produção, como assistência técnica, comercial, laboratório, entre outras que tenham, no mínimo, uma noção da parte técnica.
MÓDULO 2
Flexografia – Problemas comuns e soluções práticas**
Conteúdo pragmático:
Pré-impressão: dicas e orientações para melhorar o resultado de impressão; Clichês: gravação inapropriada, problemas que ocorrem com os clichês e que afetam a impressão; Montagem de clichês: dupla-face, camisas e porta-clichês; Tintas e solventes: entupimentos com bobinas, entre diversos outros materiais; Anilox: configurações erradas, riscos, furos e desgastes; Impressão: registro, variação de passo, desalinhamento, manchas e borrões; Mais de 30 problemas e soluções são TE (**) O PARTICIPAN abordados no curso. VRO Carga horária: 08 horas
PÚBLICO-ALVO:
LI GANHARÁ O UIR O IN M DI O “COM SÃO” ES PR IM SETUP NA INCLUSO 2ª EDIÇÃO (JÁ ÇÃO NO NA SUA INSCRI CURSO).
Profissionais de fábrica: líderes, operadores, impressores, assistentes; além de áreas ligadas à produção, como assistência técnica, comercial, laboratório, entre outras que tenham, no mínimo, uma noção da parte técnica. Também para aqueles que já fizeram o Módulo 1.
INSTRUTOR: Eudes Scarpeta, Especialista em Processos Gráficos, Consultor e autor dos livros “Flexografia - Manual Prático” (Editora Bloco de Comunicação) e “Como reduzir o setup na impressão”, 1ª e 2ª edição (Editora Scortecci), além de ter artigos publicados sobre a atividade gráfica em diversos veículos especializados. Por 10 anos foi professor de cursos técnicos no SENAI. É formado em Artes Gráficas e Administração e pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES COM A ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033 E-mail: abflexo@abflexo.org.br www.abflexo.org.br 78_Inforflexo_MAR/ABR 12
Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio
AGENDA
2012 Maio
03 a 16
Drupa 2012
02 a 03
South Pack
08 a 12
Plast 2012 (Milão)
Milão, Itália | www.lionstours.com
22 a 25
Korea Pack 2012
Kintex, Korea | www..koreapack.org
26
Treinamento Impressão Flexo Módulo 1
31
Registro de Chapas p/ concorrer à Diretoria Executiva da ABFLEXO 2013-2014
Messe-Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.de
Charlotte Convention Center, Charlotte, NC (EUA) | www.nfeiras.com
Local: Chapecó (SC). ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033 ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033 www.abflexo.org.br
Junho 01 a 29
(continuação) Registro de Chapas p/ concorrer à Diretoria Executiva da ABFLEXO 2013-2014
ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033 www.abflexo.org.br
07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
12 a 15
Fispal Tecnologia 2012
Pavilhão de Exposições Anhembi, são Paulo, SP | www.fispal.com.br
Treinamento Impressão Flexo Módulo 2
Local: Goiânia (GO). ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033
Fispal Food Service
Expo Center Norte – São Paulo, SP. www.fispalfoodservice.com.br
19 25 a 28
Julho 18 a 20
Propack China 2012
07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
14 a 16
Eco Business 2012 – 5ª Feira e Congresso Inter. de Soluções Ecoeficientes
Centro de Convenções Imigrantes, Rodovia dos Imigrantes km 1,5 São Paulo, SP. MES Eventos. www.ecobusiness.net.br
20 a 24
Interplast
Joinville – SC - Pavilhão – Expoville | www.messebrasil.com.br
28 a 31
Embala Nordeste
Recife – Olinda | www.embalaweb.com.br
22 a 25
Feipack Rio 2012
Riocentro – RJ | www.feipackrio.com.br
1º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012
ABFLEXO: email: abflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris
Shangai, New International Expo Centre (SNIEC) , Shangai, China
Agosto
31
Setembro 03 a 06
(continuação) 1º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012
ABFLEXO: email: abflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris
11 a 13
Label Expo Americas 2012
Chicago, EUA | www.labelexpoamericas.com
18 26 a 28
Treinamento Impressão Flexo Módulo 2 2º Julgamento do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2012 Eleições p/ eleger a Diretoria Executiva da ABFLEXO no biênio 2013-2014
Local: Porto Alegre (RS). ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033 ABFLEXO: email: abflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033 Local: Senai Theobaldo De Nigris ABFLEXO: abflexo@abflexo.org.br (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br
Outubro 07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
28 a 31
Pack Expo 2012
MacCormick Place, Chicago, Illinois, EUA | www.packexpo.com
29 a 1
LabelExpo India 2012
New Delhi | www.labelexpo-india.com
1a5
Expoempaque 2012 (Feira de Embalagens)
Corferias – Centro de Convenciones, Bogotá – Colômbia | www.nfeiras.com
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TREINAMENTOS EM FLEXO 2012
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Ajudar o próximo faz bem. Venha fazer o bem!
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIA FUNDADA EM AGOSTO DE 1989
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)
Presidente Ana Carina Marcussi Flexocom 1º Vice-presidente Miguel Troccoli PTC Graphic Systems
PRESIDENTE Ana Carina Marcussi Flexocom 1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIRO Miguel Troccoli PTC Graphic Systems DIRETORES EXECUTIVOS DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Vagner Luiz AsahiKasei COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAIS Jair Grandizoli 3M do Brasil DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOS Newton Santana Le Print Rubens N. Minganti DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXO Cristina Ladeira Tupahue Nelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália) DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGA Valmir Mora Nobelpack DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITA Rui Moutinho Brady DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADO Kátia Regina Pereira Agatha Inks
DIRETORIAS REGIONAIS BAHIA Fernando Lopes Plaskem Embalagens GOIÁS Olympio J. Abrão Grafigel Embalagens PERNAMBUCO José Danilo P. da Silva Jr. Clicheria Pecorel RIO GRANDE DO SUL Nelson F. Martinez Brocca Clicheria Solomar SANTA CATARINA Tatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil COMISSÃO TÉCNICA Alex Arlindo Corrêa DuPont do Brasil Alexandre Molina Tesa Antônio Claret Veroneze Steelserv Davi Cardoso Flint Group Edmilson de Sousa Laserflex Fábio Oliveira Flint Group Mauro Freitas Flint Group Paulo Boscariol Siegwerk Roberto Pereira Flint Group Rodrigo Duarte 3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi DuPont do Brasil Wanderley Prócida Laserflex CONSELHO VITALÍCIO Assis Kavaguchi Carlos Ribeiro de Paiva C.Paiva Flexo Cláudio Simões Hossepian Lima Edmur Batista do Carmo Finepack José Roberto Marcussi (em memória) Júlio Cezário da Silva F. World Business Solutions Marcos Antônio P. R. Novaes (em memória) Nelson Galhardo DuPont do Brasil Nelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália) Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil SÓCIOS BENEMÉRITOS Miguel Ignácio Pereira (em memória) Professor Sérgio Vay (em memória) Escola SENAI Theobaldo De Nigris
82_Inforflexo_MAR/ABR 12
Administrativo-Financeiro | Contábil Marcos Antonio Cezar Marketing Julio Cezário da Silva Filho
CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
ANO 20 | EDIÇÃO 117 | MAR/ABR 2012 EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL Técnico Responsável Miguel Troccoli Diretora Ana Carina Marcussi Editora | Reportagem Lucia de Paula (Mtb 17.939) 11 5679-5188 | revistainforflexo@abflexo.org.br Publicidade Julio Cezário da Silva Filho World Business Solutions 11 9964-7899 | juliocezario@uol.com.br Assinatura | Administração Marcos Antonio Cezar 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arte Artsim Projetos Gráficos | artsim@artsim.com.br Designer: Elisangela Souza Hiratsuka Fotos e Imagens Arquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000 Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição. CtP | Impressão | Acabamento | Duograf Tiragem | 6.000 exemplares Endereço | Sugestões e Críticas Rua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar, Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.
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Descanse em Paz.
Bye bye, anilox. Adios, colossal estoque de anilox. Sayonara, cálculos de BCM/LPI. Bon Voyage, trocas de cilindros e camisas. Até logo, falhas, manchas, ganho de pontos e sombras. See ya later, tempo morto.
Chegou, GTT
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