REVISTA INFORFLEXO

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INFORFLEXO • Nº 111 MARÇO/ABRIL DE 2011

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

SAIBA MAIS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE A LINEATURA DO ANILOX E A DO CLICHÊ! A SUSTENTABILIDADE NAS ORGANIZAÇÕES. DESVENDANDO O CONCEITO.

NAS MÃOS DO

ACABAMENTO

AS SOLUÇÕES DE ENOBRECIMENTO E DESTAQUES SÃO UM PLUS QUE JÁ VIROU REGRA NAS EMBALAGENS FLEXÍVEIS, NO PAPELÃO ONDULADO, NOS RÓTULOS E ETIQUETAS



28 MERCADO

ÍNDICE

Conferência Internacional de Flexografia se aproxima.

34 MERCADO

EskoArtwork apresenta no Brasil o Esko Loja Visualizador.

36 MERCADO

Flint Group lança sua nova tecnologia, o NyloFlex Next.

38 MERCADO

Alphacolor implanta sistema integrado de gestão.

44 MERCADO

6

MATÉRIA DE CAPA

As soluções de acabamento de embalagens e rótulos.

A Flexocom firma parceria com a italiana Irac.

46 MERCADO

Embalagens Bandeirantes comemora 25 anos.

54 GESTÃO

Sustentabilidade nas empresas, esclarecendo o conceito.

59 HOMENAGEM

Faleceu o inventor da troca automática de bobina.

60 MARKETING & PRODUTO

Notícias rápidas sobre as novidades do setor.

64 COLUNA TÉCNICA

clichê

Manoel Manteigas de Oliveira escreve nesta edição.

70 RADAR

Ação Social Flexo foi reformulada e muda seu foco.

74 NEGÓCIOS

célula total

anilox

48

ARTIGO TÉCNICO

A relação entre a lineatura do anilox e a do clichê. 19 a Edição do

Prêmio Qualidade Flexo

66

Prof. Sérgio Vay

PRÊMIO QUALIDADE FLEXO 2011

Inscrições foram antecipadas: no ar Sérgio desdeVay 2 de abril. Prof.

Flexo Qualidade Prêmio

Principais feiras do país acontecem nos próximos meses.

78 AGENDA DE EVENTOS 2011 80 GUIA FLEXO 82 DIRETORIA ABFLEXO

E EXPEDIENTE INFORFLEXO

ANUNCIANTES

O do ponto

3M do Brasil

31

Steel Knife

Ação Social Flexo

81

Steelserv 49

Anjo Química do Brasil

53

Sun Chemical do Brasil

AWS Brasil

51

Tesa 27

Bobst Group Latinoamérica do Sul 9

T&C 21

Braga Produtos Adesivos

35

TSA Química

Cliart Clichês

15

Tupahue 41

DuPont do Brasil

2

Zanatto&Schupp / Kodak

19 25

59 29

Embalagens Mara

55

BrasilPlast 57

Flexo Steel

33

Cia Set

Flexo Tech

47

CMA 61

Flexocom / ecoRenova

37

Conferência Flexo

84

Gutenberg / Gidue

17

Embala Nordeste

69

Gutenberg / PratiCompany

23

Label Latino América

65

Henkel 11

Label Summit Latino América

67

Incoplast (Grupo SBDE)

Pack Print & Sign

45

79

63

MacDermid 13

Prêmio Qualidade Flexo

MZ Máquinas / Gallus

SENAI 77

Soléflex

39

5/83

42/43

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EDITORIAL

Caro Leitor,

N

estes tempos em que tudo tem que se diferenciar, ter o seu estilo e seu visual próprio, ser atrativo, impactante, inovador, acima de tudo, ter valor agregado, nós, da ABFLEXO, achamos que a revista do nosso

setor, a Inforflexo, também não poderia ficar para trás. Por isso, este exemplar que você tem em mãos agora foi totalmente reformulado. Ele ganhou um novo projeto gráfico e editorial, desde a sua capa, com aplicação de verniz total, já inaugurada na edição passada, até uma coluna técnica que conta com um time de colunistas, convidados pela Associação, que são profissionais de grande prestígio e reconhecimento no meio gráfico: o Diretor do Senai Theobaldo De Nigris, Manoel Manteigas de Oliveira, o Especialista em Processos Gráficos, Eudes Scarpeta, a Diretora do Instituto de Embalagens e Consultoria FuturePack, Assunta Napolitano. Os artigos técnicos passam a ser mais aprofundados e focados nas necessidades do dia a dia dos profissionais da conversão, de forma que sempre sejam contribuitórios com o conhecimento e informação da mão de obra. A seção Gestão abordará questões de grande impacto do momento na vida das empresas brasileiras, especialmente, da alta direção, mas ao mesmo tempo de suma importância para todos os níveis hierárquicos. E muito mais notícias sobre os lançamentos e novidades da indústria flexográfica. Além do novo projeto da revista, esta edição traz outra novidade bastante importante para o nosso setor. Este ano o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay antecipou suas inscrições, que estão no ar desde 2 de abril. Desta forma, o Prêmio passará mais tempo fazendo parte do dia a dia do setor. 2 de abril até 30 de julho é o novo período de inscrição. Depois vêm as etapas dos 2 julgamentos, divulgação dos finalistas e, em dezembro, a festa de premiação. São etapas que despendem enorme trabalho operacional. Então, a antecipação vai permitir maior tranquilidade aos organizadores. Pelo segundo ano consecutivo, as inscrições estão sendo pela internet. Aproveite e comece já a inscrever suas amostras! Agora, aprecie sua nova Inforflexo, boa leitura e, depois, envie-nos suas críticas, sugestões ou elogios.

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Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL


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AST E MBAL AGEN S

MATÉRIA DE CAPA

ARQU IVO P AR

NAPL

AS

SOLUÇÕES

DE

ACABAMENTO AS OPÇÕES DE ENOBRECIMENTO E DESTAQUES DAS EMBALAGENS FLEXÍVEIS, DE PAPELÃO ONDULADO, DOS RÓTULOS E ETIQUETAS IMPRESSOS EM FLEXO AUMENTAM A PASSOS LARGOS ARQUIVO LE PRINT ETIQUETAS, RIBBONS E RÓTULOS

V

APLAST

O PARN ARQUIV

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GENS EMBALA

ai ficando cada vez mais distante o tempo em que uma embalagem ou um rótulo com excelente impressão gráfica era um diferencial. Hoje o básico, que é a boa impressão, todos já fazem, é o pré-requisito, agora, os clientes querem o plus. Efeitos de enobrecimento como brilhos, cores metalizadas ou reativas, relevos, embalagens que ficam em pé, efeitos de meio corte, linguagem Braille e até cheiros são os diferenciais da atualidade em uma embalagem, e eles estão nas mãos, ou melhor, na responsabilidade do acabamento, após o processo de impressão ou em muitos casos em linha na impressora, como no caso de rótulos e caixas de papelão ondulado. É como diz a Consultora de Embalagens, Assunta Napolitano: “O acabamento é o ‘Gran Finale’. Depois da impressão, destacar com brilhos ou efeitos especiais alguns elementos faz toda a diferença”, explica Assunta, que dirige a Consultoria FuturePack e o Instituto de Embalagens, e não perde uma feira mundial do setor. “A batalha cada vez mais se dá no ponto de venda, poucos produtos hoje em dia têm suporte de campanhas milionárias de TV. Quem defende e vende o produto é a embalagem dele, ela é instrumento de comunicação e ferramenta de marketing


ARQUIVO NOBELPACK EMBALAGENS

de concorrência, exemplifica Rubens Wilmers, Gerente Técnico Comercial da Nilpeter: “Se o rótulo a ser fabricado demanda somente flexografia, existem 1.000 convertedores que poderiam fazê-lo, mas no momento em que se acrescenta a este mesmo rótulo uma unidade de serigrafia, já diminui para 150 a 200 “DEPOIS DA convertedores. Colocou 2 serigrafias IMPRESSÃO, no mesmo rótulo, passamos a ter somente 50 empresas que podem pro- DESTACAR COM duzi-lo; inseriu rotogravura, sobraram 3 a 4 empresas. Ou seja, existe, BRILHOS OU EFEITOS sim, um interesse muito grande por ESPECIAIS ALGUNS parte dos convertedores em investir em possibilidades de combinação, ELEMENTOS FAZ TODA enobrecimento e outras variações de A DIFERENÇA.” acabamentos diferentes, de tal sorte que a quantidade de concorrentes diminui na mesma proporção que o valor agregado do produto aumenta”.

ARQUIVO BAZEI EMBALAGENS

ARQUIVO GRUPO ORSA

na ‘Hora da Verdade’ – o momento da compra. Então quem não se comunica perde a venda que é decidida em frações de segundo. Assim, a diferenciação é fundamental, recursos de brilhos, metalizações em registro, janelas, e antes, claro, um bom design, uma correta escolha das ilustrações e uma boa pré-impressão são a chave de sucesso de uma embalagem no ponto de venda”, ressalta Assunta. “Temos vários exemplos de embalagens que só por receberem um brilho, um efeito, um relevo, passaram a valer mais, pois refletem mais valor”. A sofisticação não só faz aumentar o valor do produto, o famoso valor agregado, mas traz junto, principalmente, a diminuição exponencial

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O MATÉRIA DE CAPA

“O ACABAMENTO É UM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE UMA EMBALAGEM QUE AGREGA VALOR E CARACTERIZA UM MODELO, TORNANDO-A DIFERENCIADA.“

Assunta Napolitano, Diretora da Consultoria FuturePack e do Instituto de Embalagens.

Rogério Strazzer de Novais, Gerente Técnico de Embalagens do Grupo Orsa.

Outra razão também que leva o mercado a valorizar cada vez mais os sofisticados e inovadores acabamentos se atribui à necessidade de conservação de produtos embalados, por meio das novas estruturas (coextrudados e laminados) e também da necessidade de apresentação do produto no que se refere à facilidade de armazenamento e exposição em ponto de venda. De acordo com o Gerente Técnico de Embalagens do Grupo Orsa, Rogério Strazzer de Novais, o mercado busca embalagens que possam agregar valor, ter apelo visual e praticidade na utilização, como fundo automático, aplicação de fitas de destaque, quatro pontos. “O acabamento é um processo de transformação de uma embalagem que agrega valor e caracteriza um modelo, tornando-a diferenciada (como número de cores impressas, aplicação de vernizes ou filmes, fitas de destaque, aplicação de pontos de colagem). Ele não pode ser confundido com o tipo de fechamento, que é feito pelo consumidor (como cola, grampo), nem pelo tipo de montagem (manual ou automático) ou de acondicionamento do produto”, distingue Strazzer. “Sem dúvida alguma, a embalagem com acabamento vem obtendo melhor valor agregado. Um exemplo é a do segmento de pet food, é de alta tecnologia, com coextrusão, 8 cores de impressão e 4 soldas no acabamento. Essa embalagem requer alto investimento”, exemplifica Farid Labaki, Gerente Comercial da Hece, fabricante de equipamentos de corte e solda e de termoformagem. Sobre os acabamentos mais modernos e inovadores mostrados nas feiras mundiais, Assunta diz que, tanto em rótulos termoencolhíveis e autoadesivos, como em embalagens flexíveis e de papelão ondulado, que podem ser impressos pelo

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processo flexográfico, os destaques são: os brilhos, as reservas de brilhos, relevos, tintas e efeitos especiais (até cheirinhos e sons) e a linguagem Braille, importante para atender à demanda de inclusão”, destaca a Consultora. “Atualmente no Brasil já temos visto os principais recursos em uso, falta ainda a popularização da linguagem Braille. Considero este o próximo grande passo”, prevê Assunta. Sacos pouches com 4 soldas em PE + PET, produzidos pela Bazei.

As muitas faces dos rótulos A variedade de soluções de acabamentos das embalagens é grande e as perspectivas de aumento das variações sinalizam não ter limite. O segmento de rótulos e etiquetas que o diga, pois lidera em possibilidades de enobrecimentos e efeitos visuais. Os mais comuns são os que se seguem.


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MATÉRIA DE CAPA

O VERNIZ É O CAMPEÃO DOS ACABAMENTOS NA IMPRESSÃO DE BANDA ESTREITA EM FLEXOGRAFIA.

Newton Santana, Diretor Industrial da Le Print.

Ronnie Schöter, Diretor de Marketing da Etirama.

O verniz é o campeão dos acabamentos na im- em alguns casos, protege contra umidade, entre pressão de banda estreita em flexografia, ele outros componentes. predomina no mercado. Verniz à base de água é “Vale dizer que os acabamentos in line são um tipo de acabamento usado geralmente para acessórios que acompanham as próprias impresalimentos, podendo ser com brilho ou fosco, com soras, enquanto os acabamentos off line são aplicação total ou parcial. feitos em equipamentos auxiliares, fabricados Já o verniz brilho de cura UV, utilizado há mais e comercializados com a finalidade de prestar de 10 anos e amplamente divulgado no mercado, esse serviço”, explica Ronnie Schöter, Diretor sua aplicação pode ser total ou localizada, tem de Marketing da Etirama, fabricante de impresexcelente estética e resistência a intempéries, a soras de banda estreita e equipamentos de acaatrito, a baixas temperaturas como 30 graus ne- bamento. A aplicação do cold stamping se faz gativos, além de proteger a tinta. O verniz fos- com decalque de filme para acabamento com co é utilizado para dar um aspecto mais fino ao detalhe em dourado, prata, holográfico, entre produto, tem efeito envelhecido com opacidade. Também tem resistência a frio. Existe ainda o verniz de segurança, com opções em três tipos: o reativo a metal, o reativo a luz negra e o fosforescente. “Tanto o verniz brilho como o fosco é impresso como se fosse uma cor de tinta, podendo ser na impressora de “OS tambor central, na modular, convencional ou híbrida. Esta unidade em ACABAMENTOS uma modular é opcional”, explica QUE MAIS Newton Santana, Diretor Industrial CHAMAM da Le Print. Outro acabamento de rótulo e ATENÇÃO EM UM etiqueta é a laminação adesivada, RÓTULO IMPRESSO em filme de BOPP ou PET com adesivo frontal. A laminação pode ser SÃO O HOT aplicada com cola UV ou sistema STAMPING E autoadesivo em filme com a junção de um verniz UV em cura com a COLD STAMPING.” lâmpada. É mais sofisticado, um acabamento mais fino, sua produção é mais rápida. A laminação fosca vai dar o mesmo acabamento. Nos dois processos, além da estética, o acabamento tem a função de blindagem Impressora modular imprimindo rótulo com aplicação de hot do material impresso contra atrito, desgastes e, stamping, pela Le Print.

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MATÉRIA DE CAPA Em papel especial Cuveé branco texturizado, acabamento em serigrafia com hot stamping prata, produzido pela Grif.

Rubens Wilmers, Gerente Técnico Comercial da Nilpeter.

outros. O hot se aplica com fita dourada, prateaÉ bem verdade que atualmente se da ou holográfica, no processo rotativo ou plano. consegue fazer em linha na impresOutro acabamento também muito utilizado sora banda estreita a combinação na banda estreita é o meio corte, para rótulos de vários processos, como flexo, com aplicação manual ou semiautomático, prooffset, hot stamping, cold stamduzido pelo sistema rotativo. ping, rotogravura, serigrafia, além do meio corJá o corte total, com saída em “QUASE TODO te. “Mas nem todos os folha, é utilizado para bebidas ACABAMENTO convertedores possuem - até há pouco tempo era immáquinas com todas ou presso em rotogravura. Com SE CONSEGUE parte dessas combinaexceção do corte total, todos os ções. Muitos possuem, acabamentos citados anterior- FAZER IN LINE por exemplo, máquinas mente podem ser produzidos (NA IMPRESSORA para aplicação de hot em linha na impressora. TamFLEXOGRÁFICA).” stamping off line. Não bém produzido off line, mas de existe uma regra fixa, depende d o grande efeito visual, é o relevo tipo de impressora e máquinas de acabamento (alto e baixo). É bem menos utilizado, apenas que cada convertedor possui em casa. Em um para rótulos que requeiram maior diferenciação mundo ideal, todos teriam ambas opções, in e sofisticação. “Produzido somente em processo line e off line, e a escolha sempre se basearia plano”, acrescenta Santana. na viabilidade econômica do projeto, mas, isso “Quase todo acabamento se consegue faestá bem longe de ser uma realidade no mercazer in line (na impressora flexográfica), contudo, do brasileiro”, lamenta Rubens Wilmers, Gerenpara pequenas tiragens ainda são muito utilizadas te Técnico Comercial da Nilpeter, fabricante as famosas e tradicionais ‘máquinas de batide máquinas de impressão e equipamentos das’, que permitem fazer o meio corte e a e acessórios de acabamento. aplicação de hot stamping a um custo de ferO mais comum, segundo Wilmers, é que ramental mais econômico. Quando eu digo todas as empresas convertedoras possuem ‘quase todo’ é porque existe uma etapa final uma revisora para inspeção e controle de de acabamento que é a de transformar as qualidade do que foi impresso, para conbobinas grandes (que saem prontas da tagem dos rótulos e outros itens. “Mas, impressora) em bobinas menores. Esta penso que não podemos chamar isso outra etapa que, independente do efeide acabamento propriamente dito, apeto de enobrecimento aplicado ao rótulo sar de fazer parte do processo de pósou à etiqueta, o impresso tem de passar -impressão, aliás, parte importantíssima. por ela, que é a rebobinadeira e revisora, O que mais vemos sendo usado como equipamento auxiliar responsável pela acabamento, propriamente dito off line, transformação das bobinas grandes em são máquinas para aplicação de hot pequenas com tubetes menores, ideais stamping plano e meio-corte plano”. para aplicação de cada tipo de rótulo ou etiqueta adequado à necessidade de Rótulo com aplicação de verniz UV máquina rotuladeira ou de etiquetar do brilho total e cold stamping ouro, meio corte, produzido pela Le Print. cliente”, explica Schöter.

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Quando você desejar dar um passo adiante em flexografia, conheça a tecnologia de processamento de chapas LUX da MacDermid. Com sua geometria única de pontos planos, permite aos convertedores de flexografia concorrer em qualidade e consistência com trabalhos em rotogravura. A tecnologia LUX é facilmente integrada ao seu processo de gravação de chapas existente e é totalmente compatível com todos os workflows, sistemas de pré-impressão e CTPs existentes no mercado. Adicionar LUX ao seu processo de impressão atual é uma maneira simples e econômica de aumentar consideravelmente sua qualidade de impressão. Quando você quiser elevar a qualidade de sua impressão flexográfica a um nível superior, conte com a companhia que inova pensando em você. MacDermid.

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MATÉRIA DE CAPA

“OUTRA TENDÊNCIA EM DECORAÇÃO DE RÓTULOS É A UTILIZAÇÃO DE PELÍCULAS HOLOGRÁFICAS REPOSICIONÁVEIS.“ Rui Moutinho, Gerente de Operações da Brady.

Basicamente, quando se fala de rótulos autoadesivos e termoencolhíveis, 100% do acabamento é feito pelo convertedor, mas existe exceções. “No mercado em que atuamos só conheço a impressão THT (Thermo Heat Transfer), que normalmente é utilizada para impressão de dados variáveis, conseguindo assim diminuir o número de modelos de etiquetas que o cliente precisa comprar. Esse processo pode ser feito pelo convertedor e também pelo usuário final”, ressalta Rui Moutinho, Gerente de Operações da Brady.

Revisora de rótulos e etiquetas Karville, fornecida no Brasil pela Nilpeter.

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Tendências em acabamentos de rótulos Os acabamentos que mais chamam a atenção em um rótulo, normalmente são os de grande efeito visual, por exemplo, aplicação de cold e hot stamping. “Contudo, hoje não é mais considerado um acabamento inovador e moderno, visto que essas tecnologias já estão bastante difundidas no segmento. Como tendência, a expectativa é de que em breve estejam mais presentes no mercado brasileiro as facas magnéticas, diminuindo inclusive o uso das máquinas de batida, uma vez que essas facas têm preço competitivo, agilidade e ótima qualidade”, prevê Ronnie Schöter. Outra tendência em decoração de rótulos, segundo Renato Gimenez, Técnico da Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas, é a utilização de películas holográficas reposicionáveis, materiais com efeitos e tintas metálicas. “Vernizes especiais com PH2 que reagem à luz negra, tintas termosensíveis e impressão em 3D também são considerados novidades”, prevê o departamento técnico da Center Fix. “Acredito que o cold foil (mesmo que cold stamping), por meio do lançamento de películas com efeitos especiais, como é o caso do Castine da Kurz, vai tomar cada vez mais o lugar do hot stamping. No médio prazo, penso que a rotogravura irá se firmar como uma solicitação mais frequente dos usuários finais pela beleza do seu efeito metálico. Porém, acredito muito que o rótulo termoencolhível deverá ocupar mais e mais espaço nas gôndolas, assim como a embalagem stand-up pouch. Devemos ver também mais e mais o uso no Brasil de rótulos tipo cupom”, prevê Wilmers.


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GRANDE PARTE DAS EMBALAGENS FLEXÍVEIS É ENTREGUE AO

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USUÁRIO FINAL EM FORMA DE BOBINA TÉCNICA. Os destaques das embalagens flexíveis Marcos Simone, Diretor Industrial da Qualyprint.

Embalagem com acabamento em bobina técnica produzida pela Qualyprint.

Enquanto a maioria dos acabamentos de rótulos e etiquetas (banda estreita) pode ser feita em linha na impressora, nas embalagens flexíveis isso raramente acontece. Nesse mercado, grande parte das embalagens flexíveis é entregue ao usuário final em forma de bobina (chamada de bobina técnica), destinada principalmente para máquinas de empacotamento automático. “Neste tipo de acabamento, a embalagem vai ser formada pelo cliente, quando do envase do seu produto. É o tipo de acabamento mais utilizado pelo mercado, pois traz maior agilidade e segurança, explica Marcos Simone, Diretor Industrial da Qualyprint. A bobina técnica é formada fora da impressora: o filme sai da impressão, ou da laminação, e vai para o acabamento em uma Refiladeira/Cortadeira e Rebobinadeira, onde ele passa pelo processo de formatação conforme as especificações da máquina de envase do cliente. Nesse processo são retirados os refiles laterais, são feitas as emendas a registro e sua identificação, colocação nos diâmetros interno e externo especificados e, então, é formada a bobina, ou as bobinas, caso tenham sido impressos mais de uma faixa do mesmo trabalho, ou mais trabalhos conjugados em uma mesma bobina. Depois do corte, a bobina é embalada e empilhada em paletes para posterior entrega ao cliente. O outro tipo bastante utilizado pela indústria flexográfica é o acabamento em sacos e sacolas, produzido em equipamento de corte e solda. É utilizado para entregar as embalagens já formadas

para o envase do produto final, no cliente. Nesse processo o acabamento pode ter muitas variações. As mais comuns no mercado são: o pouch (embalagem padrão em formato achatado em largura de solda acima de 4mm), o stand-up pouch (bolsa em pé) com 4 ou 5 soldas, sacos blocados, sacos com fundo redondo e convencional, sacos wicket para pães, fraldas e absorventes, sacolas formato boca triste, sacolas com alça, sacolas tipo camiseta, entre outras. “É muito comum hoje em dia o convertedor extrusar, imprimir, laminar e refilar, enquanto o fechamento e envase do produto são feitos pelo usuário final em máquinas de empacotamento automático, por exemplo, os sacos stand-up pouch (SUP), sacos de mono camada ou laminados para grãos (feijão, arroz e outros). Mas existe um

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Bobina técnica em processo de acabamento, pela Qualyprint.

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MATÉRIA DE CAPA

“ALÉM DESSAS FORMATAÇÕES EM CORTE E SOLDA, É POSSÍVEL PRODUZIR AS EMBALAGENS COM FORMATOS DE CORTES DIFERENCIADOS.”

André Nunes de Bem, Gerente Técnico Comercial da Bazei.

Kleyton Osadczuk, Coordenador de Pré-impressão e Impressão da Parnaplast.

grande mercado de embalagens feitas pelo conque permite o fechamento hermético da embalavertedor, e o usuário final faz o envase e o fechagem após sua abertura”, relembra André Nunes mento de forma manual ou semide Bem, Gerente Técnico -automática”, esclarece FernanComercial da Bazei. do Juliani, Gerente Comercial da “Além dessas formataMaqplas, fabricante de máquinas ções em corte e solda, é pose acessórios para corte e solda. sível produzir as embalagens Segundo o Gerente da fabricom formatos de cortes dicante, as embalagens especiais geferenciados, visando melhor ralmente são confeccionadas pelo apresentação do produto ou convertedor e fechadas pelo usuámesmo para facilitar seu prorio final, como aquelas para presencesso de envase, de manipulate (BOPP com fita dupla face), ou as ção e o transporte por parte do de papel laminada com PE com visor consumidor”, explica Kleyton para assados (como frango e carnes) Osadczuk, Coordenador de Prée ainda os formatos trapezoidais para -impressão e impressão da ParStand-up pouch (PE + Papel) flores e verduras. naplast Embalagens. com zíper, produzido pela Bazei. Vale ressaltar um conceito inovador Kleyton acrescenta que em de embalagem lançada há um ano, todos esses tipos de embacujo projeto foi coordenado pela Escola Superior lagens, dentro da formatação final, podem ser de Propaganda e Marketing (ESPM) em parceria agregadas facilidades, como: zíperes (usado para com as empresas Dow, Ibema e Tradbor, com cortes de frangos IQF, cosméticos, lenços umeimpressão e laminação da Bazei Embalagens. “A decidos, suplementos alimentícios); picote para embalagem é o stand-up pouch com estrutura facilitar abertura das soldas e picotes para display em PE + Papel com dispositivo similar a um zíper, (usados para fatiados, doces e guloseimas, confecções); alças (uso para assados, confecções); Pouch (PE + PET) com furos para manipulação durante dosagem; dosafaca especial do tipo “gota”, produzido dores (soldas em formatos de bicos para facilipela Parnaplast.

Saco PE com alça vazada, produzido pela Bazei.

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MATÉRIA DE CAPA

Fernando Juliani, Gerente Comercial da Maqplas.

Sacola com alça vazada e zíper, produzida pela Parnaplast.

tar a utilização ou direcionamento durante a aplicação do produto (comumente utilizados em atomatados, recheios, doces). Outro acabamento em sacolas é o manual e o semi-automático para aplicação de dobra e cordão, de alças (colada, costurada, flex, gorgorão), aplicação de ilhós, alça automática, costura, entre outros. Utilizam cortadeiras, coladeiras e costuradeiras. Esse processo forma as sacolas de papel, de ráfia e material reciclado - aquelas bastante utilizadas nos segmentos de cosméticos e perfumaria, bebidas, presentes, também em feiras e eventos. “As embalagens que requerem mais sofisticação e destaque recebem aplicação de hot e cold stamping, verniz brilho ou fosco, tintas metalizadas, entre outros enobrecimentos. E tudo isso é feito pelo convertedor”, acrescenta Valmir Mora, Gerente Industrial da Nobelpack Embalagens.

Sacos com furos para manipulação e bicos dosadores, produzidos pela Bazei.

de do produto quando não é totalmente utilizado, facilitando seu fechamento por meio do zíper”, aposta Fernando Juliani. O motivo explicado por Fernando é que o SUP vem substituindo com sucesso latas e potes, como os extratos de tomate, farináceos (batata palha, arroz, bolachas), líquidos de limpeza, produtos agrícolas (inseticidas). “Tudo pelo fato de facilidade no armazenamento das embala-

Tendências em acabamento das flexíveis Se depender dos fabricantes dos equipamentos de corte e solda, as embalagens stand-up pouch (que ficam em pé) terão grande futuro. “Acredito que o mercado de stand-up tenha muito para crescer no Brasil, pois demorou bastante para emplacar no país. Pelo fato de ter uma apresentação fantástica nos pontos de venda, pela impressão que pode ser feita e também pela facilidade de armazenamento e durabilida-

Pouches com alça vazada, produzidos pela Parnaplast.

gens no pós-uso, pois é mais fácil armazenar uma embalagem SUP do que um galão injetado, por exemplo. Outra tendência que está apontando é a de pequenas porções”, acrescenta ele. “As embalagens em formato stand-up pouch laminadas com filmes e barreiras adequados a produtos sólidos, líquidos ou a material que vá ser esterilizado em autoclaves possibilitam o uso em praticamente qualquer aplicação. O uso de impressão de alta definição permite utilizar todo o frontal da embalagem que fica em pé promovendo ao máximo o produto em prateleiras de

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Clovis Barbosa, Gerente Comercial da Polimáquinas.

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1. Sacola Andarella Sacola em papel reciclado com acabamento em alça gorgurão presa com ilhós, produzida pela NobelPack. 2. Three Dogs Sacola PE + BOPP com alça fita, produzida pela Bazei. 3. Sacola checklist Sacola em polietileno de alta densidade, com alça em plástico costurada, produzida pela NobelPack. 4. Envelope PE abre e fecha com fita adesiva, produzido pela Bazei.

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supermercados ou lojas”, prevê Clovis Barbosa, Gerente Comercial da Polimáquinas, indústria e comércio de equipamentos para acabamento de embalagens flexíveis. Em comparação com vidros, cartonados, PET rígido embalagens, segundo Barbosa, os stand-up pouches apresentam menor custo de produção, ocupam menor espaço de estoque, sua logística é melhor e mais econômica em transportes, e tudo isso se traduz em menor custo do produto final – maior competitividade daqueles que usam a embalagem SUP. “Por esse e outros motivos, acredito que o stand-up pouch será cada vez mais utilizado pelo mercado brasileiro, como já ocorreu nos mercados japonês, europeu e americano”, completa. “Além das diversas possibilidades de formatos do stand-up pouch, outra tendência que se vê em todo o mundo são as embalagens ‘família’, porém com doses individuais ou porcionadas, para uso de acordo com a necessidade do consumidor. Esse tipo de produto pode ser adquirido por grandes famílias ou até mesmo para o consumo individual. O que se

visualiza com isso é o conceito de praticidade, segurança e maior garantia na manutenção da qualidade inicial do produto acondicionado”, aponta Kleyton Osadczuk. Conforme divulgado no portal Beverage Daily, um noticiário europeu do segmento de bebidas, um novo pouch de travamento automático produzido por uma pequena empresa francesa de embalagens, Bag2Pack, ganhou a atenção de jurados da Emballage, entre os quais estavam os principais fabricantes de alimentos em Paris no mês de novembro do ano passado, durante uma das maiores feiras do setor, a francesa Emballage 2010. A bolsa, chamada de “Eclipse”, foi uma das sete inovações em embalagens na feira que ganharam o prêmio “Coup de Coeur”. Um comitê de especialistas de 10 grandes compradores de embalagens, incluindo a Nestlé, Danone e Coca-Cola, escolheu o novo pouch devido ao seu design e versatilidade, bem como seus custos e benefícios ambientais. Os jurados, conforme o portal, disseram 100 que esta simplicidade oferece significativos be- 95 nefícios ambientais e de custos. As características de projeto, além desses aspectos técnicos, 75 os jurados descobriram que o lançamento era atraente do ponto de vista do design, oferecendo uma nova forma triangular e uma boa 25 superfície de impressão. 5 0

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MATÉRIA DE CAPA

Caixa Converse Com aplicação de verniz à base de água, corte e vinco plano, produzida pelo Grupo Orsa.

Caixa SIM Com aplicação de verniz brilho à base de água, corte e vinco rotativo, produzida pelo Grupo Orsa.

Caixas Golden Papaya com aplicação de verniz brilho UV em linha, produzida pela Rigesa. (Design de Romero Brito). Crédito: Parodi

Refrigerantes e produtos lácteos são considerados as principais aplicações para o Eclipse, embora o Diretor Pouyleau tenha comentado na entrevista ao portal que as empresas de cosméticos também têm demonstrado um interesse. Ele acrescentou que a companhia está trabalhando em um sistema asséptico que pretende iniciar em 2011.

O papelão na onda dos acabamentos A indústria brasileira das embalagens de papelão ondulado fornece ao consumidor soluções com muito maior atratividade e sofisticação do que poucos anos atrás. Assim como nos outros segmentos

de embalagens citados anteriormente, o de papelão ondulado evoluiu muito em todo o processo flexográfico e também no de acabamento, com as máquinas e equipamentos de alta definição e alta gráfica. O acabamento é o corte e vinco, dobragem e colagem que podem ser feitos tanto em linha na impressora como fora de linha. Conforme o departamento técnico da Trombini Embalagens, a aplicação de verniz é feita na impressora, como se fosse uma cor adicional, por meio de um clichê, similar àquele utilizado na impressão das cores. Os efeitos mais comuns do acabamento em embalagens de papelão ondulado são: aplicação de verniz à base de água em várias estruturas de onda (B/C/E/EC) e de tinta metalizada, aplicação de cola de contato, colocação de alças plásticas e montagem de kits (conjuntos). “Podem formar modelos de embalagem variados, como: modelo normal, fundo automático, modelo quatro pontos (caixa de camisa), modelo self ready packaging, displays promocionais, entre outros”, acrescenta Rogério Strazzer de Novais, Gerente Técnico de Embalagens do Grupo Orsa.

As tendências do papelão ondulado Embora já com grande uso nas embalagens flexíveis e nos rótulos, no segmento de papelão ondulado, o verniz com cura UV desponta como tendência. Além de proteger a impressão de intempéries como umidade, luz e atrito, ele permite acabamento em alto brilho tanto com aplicação total como localizada.

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quem mantém suas cores consistentes em todos os substratos e em todos os continentes? nós mantemos. Quando se trata de administrar a integridade das cores de suas marcas globais, as corporações deixam seus sistemas de gerenciamento de cores em nossas mãos. E isto não acontece somente pela alta qualidade das tintas e pigmentos que produzimos. Eles escolhem a Sun Chemical devido aos nossos contínuos esforços para inovar, promover formas diferenciadas para aumentar a produtividade e gerar novas oportunidades de lucro. Então, enquanto pudermos lhe assegurar que suas cores permanecerão as mesmas, poderemos também assegurar que nossa tecnologia – e seus negócios – continuarão avançando.

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MATÉRIA DE CAPA

Fernando César Maria, Especialista de Produtos da Rigesa.

“Temos uma embalagem modelo normal que recebe impressão em 4 cores mais verniz de brilho. Este acabamento já torna esta embalagem diferenciada em relação a outra do mesmo modelo em 2 cores, independente do tipo de fechamento ou acondicionamento do produto. O mercado busca embalagens que possam agregar valor, ter apelo visual e praticidade na utilização, como fundo automático, aplicação de fitas de destaque e quatro pontos”, aponta Strazzer. No Brasil já se encontra a tecnologia de aplicação de verniz com cura UV para as embalagens de papelão ondulado. A Rigesa é uma das poucas que detém a tecnologia. “Uma das opções de acabamento é a tecnologia de aplicação

Com aplicação de verniz UV, corte e vinco em linha, produzida pela Rigesa.

de verniz UV em flexografia. A Rigesa também realiza o corte e vinco de suas embalagens em máquinas, que garantem precisão nas dimensões”, afirma Fernando César Maria, Especialista de Produtos da Rigesa.

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MERCADO MERCADO

A Conferência, em 2009, foi um grande sucesso e, para 2011, os organizadores esperam um crescimento mínimo de 30% de público.

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA 2011 “O público vai poder

TRARÁ O “ESTADO DA ARTE” DO PROCESSO DE IMPRESSÃO DE EMBALAGENS E

conhecer fornecedores

RÓTULOS/ETIQUETAS QUE MAIS EVOLUIU NAS ÚLTIMAS DÉCADAS NO MUNDO

que utilizam tecnologias e materiais inusitados para construir as mais sólidas e velozes impressoras de banda estreita, vai se interar dos avanços das impressoras híbridas e a mais recente geração de facas e periféricos para este segmento entre vários outros”

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urante as últimas décadas, o aumento geral dos padrões de vida da população mundial acelerou o crescimento da produção de bens de consumo e, consequentemente, da embalagem e rotulagem de mercadorias. Isso aumentou a necessidade das empresas de servir aos consumidores rapidamente, com segurança e eficientes soluções sustentáveis. Segundo o ECR Europe (Resposta Eficiente ao Consumidor), na

Europa Ocidental no máximo 3% dos alimentos estragam antes de eles chegarem ao consumidor. Este percentual chega até 50% nos países em desenvolvimento. Não é preciso dizer que toda a cadeia produtiva das embalagens e rótulos enfrenta nos dias de hoje uma necessidade enorme de reduzir seus custos, ter processos industriais totalmente eficientes e com baixo (ou zero) impacto ambiental. O processo de impressão flexográfico, que cada


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MERCADO

vez mais evolui para atender às demandas de embalagens e rótulos/etiquetas, terá nos dias 1 e 2 de setembro próximo o seu fórum bianual que vai debater e expor as mais recentes descobertas tecnológicas e estudos voltados tanto à impressão como à pré-impressão. O local em que será realizada a 3ª edição da Conferência Internacional de Flexografia é o Centro de Eventos Fecomercio de São Paulo, na capital paulista. As organizadoras, ABFLEXO/FTA-BRASIL e Reed Exhibitions Alcantara Machado, programam receber cerca de 600 profissionais do setor, sendo mais de 70% convertedores, com poder de decisão dentro das suas empresas. Estarão presentes as principais companhias da indústria flexográfica global, trazendo os mais renomados especialistas que mostrarão os avanços e as tendências mundiais. “Os temas serão de grande variedade, vão desde o know-how de ponta para criação de projetos de embalagens em flexografia, equipamentos para confecção de clichês para impressão em altíssima definição, substratos especiais para flexografia, novidades e tendências nas tintas flexográficas, por exemplo, as novas tintas biocompostáveis para utilização em materiais biodegradáveis. Os adesivos e solventes de última geração, mais eficazes, econômicos e ecologicamente corretos, passando pelas moderníssimas fitas dupla-face a impressoras top de linha para papelão ondulado até as impressionantes gearless de alto desempenho, que imprimem com absoluta perfeição a 600 m/min com setup de máquina incrivelmente rápido”, adianta Júlio Cezário da Silva Filho, Consultor da ABFLEXO e coordenador do conteúdo da Conferência. “O público vai poder conhecer fornece-

Júlio Cezário da Silva Filho, responsável pela coordenação das palestras.

Estarão presentes as principais companhias da indústria flexográfica global, trazendo os mais renomados especialistas que mostrarão os avanços e as tendências mundiais.

Miguel Troccoli, 1º Vice-presidente da ABFLEXO.

dores que utilizam tecnologias e materiais inusitados para construir as mais sólidas e velozes impressoras de banda estreita, vai se interar dos avanços das impressoras híbridas e a mais recente geração de facas e periféricos para este segmento de impressão, além de se aprofundar no conhecimento dos mais diversos substratos de impressão, incluindo os autoadesivos”, acrescenta Miguel Troccoli, 1º Vice-presidente da ABFLEXO. Cezário destaca o forte apoio dos patrocinadores já confirmados, como: 3M, Rexroth Bosch Group, Kodak/ Zanatto&Schupp, Siegwerk, EskoArtwork , MacDermid e Comexi; “além de empresas como a Mark Andy/ PTC Graphics, Tesa, Gidue/Gutenberg, Danaher Motion, DuPont, Huber Group, Nordmeccanica, Apex, Norcross/AWS, T&C /Screen, que estão em avançadas negociações para poderem participar deste show de tecnologia que será sem dúvida alguma o maior evento da indústria flexográfica de 2011”. “A segunda edição da Conferência, em 2009, foi um grande sucesso, sendo que todas as expectativas foram superadas. Para 2011 aguardamos o crescimento de ao menos 30% do nosso evento mantendo o alto nível dos palestrantes, congressistas, convertedores e profissionais participantes”, aposta Gabriela Ferreira, Coordenadora de Congressos da Reed Alcantara. Segundo Gabriela, em breve começarão as vendas de convites antecipados. “Aconselhamos a todos que garantam desde já os seus lugares, pois este ano, certamente, vamos ter casa cheia novamente, e aqueles que comprarem com antecedência terão descontos especiais e pacotes exclusivos com condições de pagamento que irão facilitar a presença de todos no evento”, ressalta Cezário.

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MERCADO

“Este evento agrega muito valor para o setor de embalagens que a cada dia apresenta desafios para os fornecedores da cadeia, quer seja em flexibilidade, inovação e sustentabilidade.”

Para a EskoArtwork, a chance de poder participar e se mostrar presente na Conferência Internacional de Flexografia é de vital importância. “A edição anterior foi uma grata surpresa para nós. Esperávamos ter vários clientes e visitantes, mas o que conseguimos foi, de longe, muito superior às nossas expectativas. A repercussão que tivemos em 2009, quando apresentamos a solução do HD Flexo como a novidade daquele momento, ainda se faz presente até os dias atuais, e muitos dos questionamentos e sucessos que tivemos desde então, nasceram naquele evento. O sucesso foi espetacular. Repercutiu em toda a Esko pelo mundo afora. O número de visitantes em nosso stand e que assistiu à nossa palestra foi enorme e, o mais importante, foi a quantidade de empresas interessadas em saber mais sobre o HD Flexo após o evento. Esse foi o principal reflexo de que o evento superou as expectativas da época”, comenta Marcel Casarino, Gerente Regional de Vendas da EskoArtwork Brasil, acrescentando ainda outro ganho que foi a oportunidade de encontrar os seus principais clientes e prospects, todos reunidos, para saber o que o mercado flexográfico tem de melhorias a apresentar, completa. “Para nós, da 3M, é muito importan-

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Mônica Biazon, Gerente de Marketing e Vendas da 3M Brasil.

Marcel Casarino, Gerente Regional da EskoArtwork Brasil.

te a participação neste evento, por estarmos próximos aos nossos clientes com a oportunidade de trocar experiências técnicas e agregar conhecimentos sobre tendências e novidades de soluções 3M para a impressão flexográfica. Além dos clientes, a interação com fornecedores de insumos e equipamentos é de grande valia, afinal estamos falando de uma tecnologia de impressão que vem numa crescente de diferencial tecnológico na relação custo-benefício esperado pela indústria de embalagem”, ressalta Mônica Biazon, Gerente de Marketing e Vendas da Divisão Industrial de Adesivos e Fitas da 3M Brasil. Segundo a Gerente, este evento agrega muito valor para o setor de embalagens que a cada dia apresenta desafios para os fornecedores da cadeia, quer seja em flexibilidade, inovação e sustentabilidade. “Portanto, eventos como este criam um ambiente propício para reunir os elos da cadeia em torno das discussões técnicas, exposições de materiais e novidades, além de expandir o relacionamento com diversos clientes. A 3M está presente no mercado brasileiro de flexografia desde a implementação da tecnologia, portanto quer continuar incentivando e apoiando os eventos técnicos do setor”, conclui.

Informações e convites: ABFLEXO/FTA-BRASIL: Tel.: 11 5088-0033 / 11 9964-7899 (com Júlio Cezário) E-mails: conferenciaflexo@abflexo.org.br ou juliocezario@uol.com.br Reed Exhibitions Alcantara Machado: Tel.: 11-3060-4892 (com Thiago Pavani) E-mail: thiago.pavani@reedalcantara.com.br Visite o Portal da Conferência 2011! www.conferenciaflexo.com.br


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MERCADO

PARA UMA VISITA VIRTUAL AO SUPERMERCADO ESKOARTWORK E VTALES GRAPHICS LANÇAM O ESKO LOJA VISUALIZADOR, QUE PERMITE AO CLIENTE VER A EMBALAGEM NO PONTO DE VENDA

O software Esko Loja Visualizador permite ver as embalagens com grande realismo num ambiente virtual.

“O software já é parte integrante do pacote Studio da Esko e pode ser adquirido no Brasil.”

A

belga EskoArtwork e a francesa VTales Graphics uniram esforços para desenvolver um programa de informática que permite fabricantes e vendedores visualizarem o efeito e presença que suas embalagens e rótulos terão nas prateleiras e pontos de vendas. Essa aliança une a experiência na criação de modelos 3D de embalagens ultra realistas da EskoArtwork e a inovação tecnológica de visualização da VTales. O resultado final leva o nome de Esko Store Visualizer (Esko Loja Visualizador), um aplicativo que permite ao usuário colocar objetos virtuais em fotografias de lugares e assim ver como ficarão dispostos seus desenhos no ambiente de uma loja junto aos produtos da concorrência. “A maioria das pessoas decide o que irá comprar quando está na loja”, comenta Kris Van Bael, responsável pelo departamento de 3D e visualiza-

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ção da EskoArtwork, na Bélgica. “Daí a importância de que os fabricantes e designers possam avaliar suas embalagens, rótulos e displays o quanto antes, assim como também analisam como ficarão nas prateleiras, num ambiente de loja o mais real possível. Com o Store Visualizer já podem fazê-lo. O programa permite a visualização de como ficarão dispostos os desenhos na loja antes de fabricar as embalagens, rótulos e displays. Não há necessidade de se dizer que isso lhes poupa tempo e dinheiro”, completa Bael. “Graças à EskoArtwork podemos reduzir o número de vezes que se tem de redesenhar as embalagens, o que nos permite poupar muito tempo e dinheiro. Com o Esko Store Visualizer, o usuário pode elaborar maquetes virtuais de suas embalagens e as dispor em uma prateleira de verdade, junto aos produtos concorrentes”, comenta Lexander Heiner, Diretor Geral da VTales Graphics. “Na Europa e nos Estados Unidos cada vez mais as clicherias e birôs estão deixando de ser meros “fornecedores de chapas” para ser o chamado Premedia Agency e, assim, dar ao cliente final não só a qualidade da impressão, mas todos os elementos que garantem o sucesso do produto”, adianta o Gerente de Aplicativos da EskoArtwork para América do Sul, Heysler Yey (conhecido como Pico). EskoArtwork: www.esko.com VTales Graphics: www.vtales.com


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MERCADO

NOVO ENFOQUE PARA CHEGAR AO FLAT TOP DOTS NOVA TECNOLOGIA DE EXPOSIÇÃO DE CHAPAS DO FLINT GROUP, LANÇADO EM DEZEMBRO PASSADO NA ALEMANHA, CHEGA AO BRASIL COM PROMESSA DE ALTA PRECISÃO

O

Flint Group anuncia no Brasil os extraordinários resultados de impressão obtidos por meio de sua nova tecnologia de exposição de chapas, chamada Nyloflex NExT, lançado em Stuttgart, na Alemanha, em dezembro de 2010. Como parte da Divisão de Produtos Flexográficos do Grupo, o Nyloflex NExT tecnologia UV de alto rendimento é capaz de gerar elementos com formas únicas, resultando na reprodução de superfícies com altíssima precisão, comumente conhecidas como “flat top dots” (pontos planos na superfície). Seus principais benefícios são: aumento do range tonal, melhoria na superfície da chapa, maior transferência de tinta, além de aumento na densidade de cor nos sólido/chapados. A nova tecnologia já está sendo

Mauro Freitas, Gerente de Marketing: boas expectativas com as vendas do novo Nyloflex NExT, da Flint Group.

Exposição analógica com filme e tubos UVA

Imagem digitalizada convencional e exposição com tubos UVA

Imagem digitalizada convencional e exposição com o processo novo

Ganho de ponto

Redução de ponto

Reprodução virtual 1:1

Efeitos da tecnologia convencional na produção de chapas analógicas (ou digitais) em comparação com uma chapa digital produzida pelo Nyloflex NExT. Pode-se visualizar o efeito da nova tecnologia de exposição sobre o perfil do ponto e o diâmetro do mesmo.

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comercializada no mercado brasileiro. Para produzir um clichê com perfil de ponto “flat”, de acordo com o Gerente de Marketing para América Latina da Divisão de Produtos Flexográficos do Flint Group, Mauro Freitas, os processos atualmente utilizados no mercado estão desenvolvidos para impedir que haja interação entre o oxigênio do ambiente e a camada fotopolimerizável, bloqueando a superfície da chapa virgem com um filme barreira ou por meio da remoção do oxigênio com o auxilio de gases inertes, durante a etapa de exposição. “Em comparação com os sistemas alternativos disponíveis atualmente no mercado, as principais vantagens que a nova tecnologia de exposição Nyloflex NExT oferece são: a inexistência de gases inertes, eliminando os riscos que estes representam; ela dispensa consumíveis adicionais, o que elimina os custos gerados pelo uso desses produtos; dispensa também etapas adicionais no fluxo de trabalho das chapas digitais padrão, como o uso de filme ou a laminação da película negativa, o que torna o processo mais ágil e menos suscetível a perdas”, detalha Freitas. Segundo o Gerente, o processo Nyloflex NExT pode integrar-se facilmente ao fluxo de trabalho já existente para as chapas digitais, possibilita reprodução virtual 1:1 em combinação com a exposição por lâmpadas UV padrão e melhor latitude de impressão (abrangência tonal). Única modificação requerida ao Nyloflex NExT está na incorporação de uma avançada fonte de alta energia


de luz UV, visando a aceleração da polimerização das áreas de imagem, tornando insignificante a reação ao oxigênio”, acrescenta Freitas. O Flint Group atua na indústria global de impressão e embalagem. Ele desenvolve, fabrica e comercializa inúmeros consumíveis para impressão, incluindo um amplo range de tintas, tanto convencionais quanto curáveis por energia, assim como vernizes para as aplicações de offset, flexografia e rotogravura, produtos químicos para impressão, camisas para impressão offset, chapas para impressão e camisas fotopoliméricas, equipamentos para elaboração de chapas e sistemas de camisas flexográficas, além de pigmentos e aditivos para tintas e outras aplicações de cor.

Sólido-reticulado da chapa Nyloflex NExT - ACE 114 Digital com a nova tecnologia de exposição Nyloflex NExT.

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MERCADO MERCADO

Visão de parte da área produtiva da Alphacolor.

PREPARANDO-SE PARA UM FUTURO QUE JÁ ESTÁ AÍ A ALPHACOLOR IMPLANTA SISTEMA DE GESTÃO COM A TECNOLOGIA METRICS QUE INTEGRARÁ TODOS OS SEUS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE RÓTULOS E ETIQUETAS E A GESTÃO DO NEGÓCIO

A Metrics Sistemas de Informação é líder em tecnologias de gestão integrada (ERP) para a indústria gráfica e de embalagens na América Latina. As soluções são orientadas aos objetivos de negócio deste setor, elevando os níveis de governança e a automação de processos, garantindo a máxima produtividade.

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“A

credito que hoje as empresas de qualquer porte e ramo têm que estar sistematizadas. A vida já é informatizada e sistematizada. Desde um simples telefone celular até a sua conta bancária está sendo supervisionada e controlada por sistemas, imagine então uma empresa, o quão importante é isso”, comenta Hélio Tunchel, Diretor Operacional da Alphacolor, uma das mais tradicionais convertedoras do segmento de rótulos e etiquetas autoadesivas do país, que iniciou o ano integrando todos os seus processos de produção e gestão do negócio com a tecnologia Metrics Sistemas de Informação. O objetivo é garantir o constante aumento da produtividade e da racionalização das atividades com

a eliminação de tarefas não produtivas na fábrica e nos setores administrativos. “A Alphacolor já operava com um sistema mais antigo, mas não integrado. Então ela decidiu investir em um sistema moderno e integrado, que nos desse confiança nas informações para tomada de decisão e também que servisse como um agente de integração cultural dentro da empresa. Um sistema integrado faz com que todos se sintam responsáveis, diminuindo os riscos, e como resultado a produtividade cresce e traz uma lucratividade real e importante”, explica Tunchel. Com essa operação, a Alphacolor visa ancorar seu atual ritmo de crescimento (maior que 38% ao longo do ano passado) e garantir a eficiência de gestão para crescer


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MERCADO

Osmar Barbosa, Diretor da Metrics.

Com cerca de 110 colaboradores , instalada em Barueri, SP, “a Alphacolor é uma das líderes em rótulos e etiquetas de alta qualidade para setores altamente exigentes, como o farmacêutico, o de cosméticos e de alimentos”, destaca Flávio Andrade Sócio-diretor Comercial. Sua produção atende às normas ISO e o GMP.

também no segmento de rótulos termoencolhíveis, uma área em que ela está ingressando com a meta de se tornar uma competidora das mais relevantes do mercado. A empresa já havia iniciado há cerca de dois anos a adoção das ferramentas de gestão da Metrics com a automação de tarefas na área comercial e de atendimento aos clientes. Partiu, em seguida, para a implantação desses sistemas em áreas como Planejamento e Controle da Produção (PCP), compras e setor financeiro, incluindo-se aí a adoção de uma ferramenta da Metrics para o enquadramento das empresas gráficas no sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). De acordo com Cristiano Zuca, Diretor de Informações da Alphacolor, até iniciar a adoção da plataforma Metrics, em meados de 2009, todos os processos da empresa eram acompanhados pela direção a partir de planilhas Excel. Estas ferramentas, diz ele, documentavam de modo razoável o dia a dia, mas não garantiam a precisão e agilidade exigidas pela visão de negócio da diretoria. “Nosso sócio-diretor geral, Roberto Genioli, ficava inconformado cada vez que necessitava esperar vários dias para obter um mapa detalhado de produção para estudar os impactos de novos pedidos sobre o desempenho da fábrica, os prazos plausíveis de entrega e a posição dos estoques de insumos”, afirma Zuca. Ao buscar soluções para o problema, o Diretor Operacional Hélio Tunchel solicitou então à Metrics a apresentação de suas ferramentas de gestão integrada, inicialmente, para a área comercial. “Com essa implantação, passou a ser possível à em-

presa uniformizar e centralizar os cadastros de clientes, de modo a otimizar as tarefas de orçamento, fluxos de pedidos e acompanhamento dos clientes com seus respectivos trabalhos, níveis de satisfação e de atividade”, diz Tunchel. Entre as soluções implementadas, a Alphacolor destaca o Metrics Jobtrack, uma ferramenta para controle de produção que permite monitorar a operação dos equipamentos e distribuir informações exatas e em tempo real, sobre as quantidades produzidas, os tempos de funcionamento e paradas dos equipamentos. Na avaliação do Diretor da Metrics, Osmar Barbosa, um ponto altamente favorável à Alphacolor, na adoção da tecnologia de sua empresa, está na disseminação da cultura de processos integrados junto a todo o pessoal administrativo e de fábrica. “A Alphacolor utiliza nosso sistema como forma de levar a cultura de processos uniformes para todos os envolvidos”, assinala Barbosa. “Uma das vantagens do modelo de integração trazido pela Metrics para a Alphacolor está justamente em propiciar ao nosso pessoal um roteiro prático e objetivo para a descrição de cada um dos processos envolvidos no nosso negócio. Com isso, nossa visão gerencial está agora plenamente ajustada com as diretrizes de crescimento”, acrescenta Cristiano Zuca. “Até o final deste ano estaremos prontos também para adotar a metodologia de pós-cálculo, o que tornará visível para nós todos os pontos de eficiência e necessidades de ajustes no planejamento estratégico da produção e dos custos”, conclui Zuca.

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MERCADO

UM DIVISOR DE ÁGUAS EM SOLUÇÕES DE LIMPEZA O MERCADO DE IMPRESSÃO DE EMBALAGENS JÁ PODE CONTAR COM UMA LINHA DE LIMPEZA DE PEÇAS QUE É TANTO ECOLÓGICA COMO ECONÔMICA

U

ma marca de equipamentos de limpeza de peças para a indústria de impressão de embalagens, considerada sinônimo de economia e sustentabilidade, a italiana Irac é a mais nova parceira da Flexocom Importadora de Materiais para Impressão de Embalagens. Há pouco mais de quatro anos no mercado, a Flexocom já considera 2011 um divisor de águas no segmento de soluções de limpeza. Pelo menos essa é a proposta da empresa, que vem compondo seu portfólio com equipamentos e insumos totalmente focados no tripé “sustentabilidade, ecologia e economia”. Por meio da EcoRenova, a Flexocom fornece também a linha de limpadores, desengraxantes, desengordurantes

O primeiro e maior exemplo é o Ecoclean, equipamento que lava aniloxes e clichês com jato de água quente e produto à base de água, alcalino e biodegradável, dispensando, portanto, o uso de químicos agressivos tanto aos cilindros como à saúde dos operadores e ao meio ambiente, e ainda redução de custos. “Para cilindros de banda larga, 1.260mm de corpo, uma lavagem pesada dura 25 minutos e consome apenas 300ml de produto e 46 litros de água, recuperando totalmente o BCM. O produto, depois de aplicado no cilindro, passa por filtragem e retorna ao tanque, de forma rápida e eficiente e sem gerar resíduos”, explica Ana Carina Marcussi, Diretora da Flexocom. Já os equipamentos da Irac, que são as lavadoras de peças e de clichês e recicladores de solventes, geram importantes economias para o usuário e seus processos são amigáveis ao meio ambiente. As lavadoras de banheiras, tinteiros, bandejas e outras peças são versáteis e rápidas,

e saneantes. São alinhados às normas americanas e européias para limpeza industrial livres de solventes. Totalmente à base de água e com matérias primas de fontes renováveis.

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Reciclador de solventes Irac.

Equipamento Ecoclean da Flexocom

I


Lavadora de peças Irac.

com largura de 1.200 a 2.600mm – lavam com solvente recuperado ou produto ecológico. “Os recicladores Irac são também de fácil operação, alta segurança e de pouquíssima manutenção. Com eles, o usuário elimina o custo de reciclar o solvente, deixa de acumular tambores com líquidos inflamáveis dentro da fábrica, reduz transporte e espaço de estocagem. São disponibilizados em unidades com capacidade de 7

a 1.500 litros por ciclo, com opção de locação. (Até 120 litros são produzidos no Brasil pela Rochmam)”, acrescenta Ana. Flexocom: Tel.: 19 3881-4222  www.flexocom.com.br twitter@flexocom facebook Flexocom Valinhos www.ecorenova.com.br  www.irac.it

Incoplast é TOP! Incoplast foi eleita a melhor empresa de impressão flexográfica do Brasil.

ABFLEXO_FTA/BRASIL_45


MERCADO

UMA HISTÓRIA DE PIONEIRISMO QUE VALE CONTAR

B

em longe dos recursos e tecnologias que se tem hoje no papelão ondulado, um jovem senhor de 54 anos, recomeçou do zero, mas com muita visão e fé no futuro. Apoiado por sua esposa e com poucas economias guardadas, comprou um maquinário Os irmãos que dirigem a empresa: Eduardo, Nelson e Renato Constantino Yazbek. antigo, em mau estado. Assim, em 26 de abril de 1986, no Bairro do Ipiranga, capital paulista, o Sr. Nelson Constantino Yazbek (em memória) fundou a Embalagens Bandeirantes, que cresceu, tornou-se bem sucedida e neste mês de abril completa 25 anos de muitas vitórias e emocionantes recordações. Os 3 filhos do casal Yazbek, Nelson Júnior, Eduardo e Renato, que trabalhavam com o pai desde o início, nos contam algumas passagens marcantes. “O começo foi difícil devido à infraestrutura precária e também por não conhecermos o negócio de caixas de papelão, nem como fabricá-las. As máquinas não funcionavam. Demorou meses até reformá-las e entendermos por onde saiam as caixas, nunca tínhamos visto uma delas operando. A impressora não tinha sloter, todas as abas eram abertas na serra, e as caixas eram coladas manualmente”, conta Nelson Júnior. “Na tentativa de comprar nossa primeira impressora usada, abrimos mão de quase todos os recursos particulares para dar a entrada na aqui-

AO COMPLETAR 25 ANOS DE SUA FUNDAÇÃO, A EMBALAGENS BANDEIRANTES RELEMBRA O INÍCIO DE SUA HISTÓRIA QUE A IMPULSIONOU AO QUE ELA É HOJE

sição. No momento da entrega do cheque, o proprietário da máquina rompeu o acordo e desfez o negócio. Lágrimas caíram, foi um trauma, pois já tínhamos planos para o futuro e a máquina era indispensável para melhoria da fábrica. Com persistência, descobrimos o fabricante da impressora e encomendamos uma nova”. Por volta de 1992, o crescimento da produção exigiu espaço maior, então, a mudança para o segundo endereço. “Como a maioria dos brasileiros, passamos por momentos muito difíceis, como o plano Cruzado, o Collor, no qual o Governo recolheu o dinheiro da empresa, que usávamos como capital de giro, necessário para pagar as contas. Quando a Bandeirantes completava seus 17 anos, em 2003, nosso pai partiu, deixando-nos um legado de caráter, honra e justiça”. Mas a Bandeirantes seguiu em frente. Em Julho de 2004, mudou-se para o prédio próprio em Diadema, São Paulo, uma planta de 7.000 m² que foi estruturada naquele ano com novas máquinas, dentre elas uma flexográfica de 3 cores, e outros equipamentos modernos que contribuíram para a modernização do parque fabril e permitiu o crescimento da sua produção, hoje com capacidade instalada de 900 toneladas ao mês. Embalagens Bandeirantes: Tel.: 11 4061-1100 www.embalagensbandeirantes.com.br

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NOVAS OPÇÕES A linha Access Premium Gearless é uma opção que irá surpreender o mercado pela qualidade, design, facilidade de operação e excelente

futura2000@onda.com.br

custo-benefício.

NOVOS TEMPOS Projeto moderno, desenvolvido com o que há de melhor na indústria mundial de equipamentos e acessórios para impressão flexográfica.

NOVAS IDEIAS Design arrojado e inovador, utilizando-se de materiais que proporcionam praticidade de limpeza aliado a um ótimo acabamento.

NOVOS CONCEITOS Equipamento projetado a partir de estudos junto a convertedores, com implantação de conceitos práticos de produtividade, qualidade e agilidade nos setups.


ARTIGO TÉCNICO

A RELAÇÃO ENTRE A LINEATURA DO ANILOX E A DO CLICHÊ Por Edmilson de Souza *

Q

DESDE A INTRODUÇÃO DO CILINDRO GRAVADO NO SISTEMA DE ENTINTAGEM DOS CLICHÊS, PERGUNTA-SE: QUAL É A RELAÇÃO CORRETA? 3:1; 5:1; 7:1?

uando se diz 3:1 significa que o número de linhas no anilox é aproximadamente três vezes maior do que o número de linhas do clichê. Por exemplo: Um clichê de 34 lpc trabalhava com um anilox cromado, gravado mecanicamente, com 100 lpc. Com a entrada dos cilindros cerâmicos gravados a laser, essa relação mudou para 5:1 aproximadamente. Ou seja, o clichê de 34 lpc utilizava um anilox cerâmico por volta de 160 lpc. Posteriormente, esse número foi aumentando, as gravações a laser evoluíram e surgiram variações de até 8:1 em trabalhos sofisticados. A razão de tudo isso estava na necessidade de uma impressão com qualidade, sem marcas na entrada do degradê e (ou) que as áreas de luz, ou mínimas, não sujassem, obrigando o operador a paradas frequentes de máquina para limpeza dos clichês.

Figura 1

Surgiram, então, várias tabelas orientativas recomendando o anilox correto de acordo com as áreas de porcentagem de mínimas desejadas. Por exemplo, se o objetivo era imprimir um clichê de lpc com mínima de 2%, recomendava-se um anilox de 280 lpc. Porém, como explicar casos em que o cliente “A” imprimia bem com 260 lpc enquanto o cliente “B” não conseguia um bom resultado com o anilox de 280 lpc? A resposta está na relação entre o diâmetro real do ponto que se deseja imprimir e a abertura de célula da gravação do anilox. Dessa forma a escolha correta do anilox é mais técnica e profissional, sem “achismos” nem teorias sem fundamento. Observe as Figuras 1 e 2. Basicamente, quando o ponto é menor do que a abertura da célula, este tende a “mergulhar”, sujando as laterais do ponto do clichê. Inicia-se então um processo de acúmulo de tinta nas

Figura 2 10%

8%

5%

3%

2%

clichê

O do ponto célula total

10%

8%

8%

5%

5%

5%

3%

3%

2% 2% 2% 2%

anilox

Áreas com mínimas de 3% e 2% com pontos menores que a abertura da célula 48_Inforflexo_MAR/ABR 11


Inforflexo > ABFLEXO/FTA-BRASIL • 15

ABFLEXO_FTA/BRASIL_49


ARTIGO TÉCNICO

bordas até que começa a transferir este excesso para a impressão, o que vem causar ganho de ponto e entupimento de retícula. Analisando o exemplo nas Figuras 3 e 4 e conforme os valores da Tabela 1 (na página 51), temos um ponto de 2%, que teoricamente tem um diâmetro aproximado de 33 microns, enquanto que um anilox de 280 lpc tem 36 microns de tamanho total de célula, onde o tamanho de abertura da célula estaria por volta de 30 microns com parede de 6 microns. Portanto, o ponto é maior do que a abertura.

A espessura de parede e a abertura da célula podem variar de acordo com a necessidade do cliente e de um fabricante de anilox para outro, porém, para ser um anilox de 280 lpc, a soma “parede + célula” terá obrigatoriamente que ser 36 microns (35,7 para ser mais exato). Um cm é o mesmo que 10.000 microns. Se em 10.000 microns temos 280 linhas, então, 10.000 divididos por 280 são iguais a 35,714 microns. Não há como mudar esse valor sem alterar o número de linhas. Por exemplo, se mudarmos

Figura 3 clichê

clichê

clichê

3%

3%

anilox

anilox

3%

substrato

clichê 3%

substrato

clichê 3%

substrato

Ponto menor que a abertura da célula: Bordas sujam Figura 4 clichê

clichê

anilox

anilox

clichê

substrato

clichê

substrato

clichê

substrato

Ponto maior que a abertura da célula e pressão correta para 35 microns, o anilox passará para 285 lpc. Essa é a razão pela qual consideramos o valor total da célula para referência de cálculo. Para os clichês, a definição do tamanho do ponto também é matemática. Todavia, existem fatores que interferem diretamente no resultado final. Quando falamos que em um clichê de 48 lpc, o ponto de 2% tem um diâmetro aproximado de 33 microns, estamos considerando a curva

50_Inforflexo_MAR/ABR 11

de reprodução real e sem distorções. No caminho entre a tela do computador até o impresso final, há uma série de fatores que interferem no cálculo inicial. O primeiro está na técnica de gravação do clichê que pode alterar o diâmetro do ponto original. O segundo está no formato do ponto digital ou analógico, topo plano, topo arredondado. O terceiro está no ganho de ponto do impresso, e este pode ser causado por dureza do


Figura 6

Figura 5 clichê

clichê

clichê clichê 3%

anilox

anilox

anilox

substrato

Ponto de mínima frágil, com problemas de formação, entintamento irregular

Mesmo que o entintamento do ponto seja perfeito, um bom controle da pressão de trabalho é fundamental

clichê, por fita dupla-face, por camada de tinta e, principalmente, por pressão de trabalho (Figuras 5 e 6). Mas, se no impresso final as medições indicam um ganho de ponto total de 5%, iniciamos este ciclo novamente, refazendo a curva de repro-

dução para ajustar o clichê às condições de máquina. Quando atribuímos a esses dois elementos (Anilox e clichê) a responsabilidade pela impressão perfeita, considera-se um cenário de “máquina ideal”, onde não há problemas de batimento, a

ABFLEXO_FTA/BRASIL_51


ARTIGO TÉCNICO

fita dupla-face está correta, a tinta com tempo de secagem adequado, entre outras condições. Vale lembrar que quanto maior a relação entre o anilox e o clichê, melhor e mais definida será a qualidade da impressão. Quando temos um maior número de células entintando o mesmo ponto, estamos distribuindo melhor a camada de tinta na superfície, facilitando a secagem e diminuindo o ganho de ponto. O grande problema antes era saber se o anilox seria capaz de aplicar a quantidade de tinta necessária para atingir os padrões de cor desejados e não causar problemas de entupimento e transferência. Devido às novas técnicas de gravação, os novos formatos de célula permitem altos volumes com excelentes taxas de transferências. Aniloxes de 360, 400 e 500 lpc são hoje muito

mais consistentes e mesmo o velho 100 lpc de chapados, está sendo revisto para 140, 160 lpc, melhorando inclusive textos vazados e outras combinações com detalhes em traço. Por parte dos clichês não é diferente. Também existem novos materiais e formatos de ponto, onde o fotopolímero tem maior sustentação de superfície, diminuindo o efeito de “mergulho” sobre a célula do anilox, e também menor ganho de ponto e melhor transferência de tinta. O momento atual é particularmente especial, graças à grande evolução pela qual passa a flexografia. Impressoras, clichês, aniloxes, tintas, fitas dupla-face da nova geração e outros itens pedem a revisão de velhos conceitos. Imprimir, em equipamento de banda larga, clichês de 60, de 70 ou de 80 lpc com segurança e estabilidade já é uma possibilidade real.

Diâmetro do ponto (Microns)

Clichê LPI

40

65

85

90

95

100

110

120

133

140

150

LPC

16

26

33

35

37

39

43

47

48

52

55

59

10%

227

139

107

101

95

91

82

7%

190

117

89

84

80

76

69

76

74

68

65

60

63

62

57

54

51

5%

113

99

75

71

67

64

58

53

52

48

46

43

4%

143

88

67

64

60

3%

124

76

58

55

52

57

52

48

47

43

41

38

50

45

41

41

37

35

33

2%

101

62

48

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43

41

37

34

33

30

29

27

1%

72

44

34

32

30

29

26

24

23

22

20

19

OBS: É comum utilizarem-se softwares com unidade em linhas por polegada (lpi), o que gera uma pequena diferença na linguagem usual como 47 ou 48 linhas por centímetro (lpc), por exemplo.

Anilox LPC

140

160

180

200

240

300

6: 1

320

360

7:1

400

460

520

Célula

48 LPC

Total:

Microns

71

63

55

50

42

36

33

31

28

25

22

19

*

63

56

49

44

36

30

28

27

24

22

19

16

Abertura:

4:1

280

8:1

* Valores sujeitos a variações em função de volume e acabamento da célula

(*) Edmilson de Sousa Edmilson é Gerente de Desenvolvimento da Laserflex. Técnico em Artes Gráficas e ex-professor do SENAI. Trabalhou como supervisor de impressão, de vendas e assistência técnica nas áreas de tintas, aniloxes, clichês e exportação de máquinas. Participou e ministrou treinamentos em diversos países, como Alemanha, China, EUA e África do Sul.

52_Inforflexo_MAR/ABR 11



GESTÃO Por Antônio Luís Aulicino*

A SUSTENTABILIDADE

NAS EMPRESAS OS CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, A TRIPLE BOTTOM LINE E OS RISCOS QUE PODEM SER ATENUADOS PELA ORGANIZAÇÃO QUE OS UTILIZA

O

Desenvolvimento Sustentável nos últimos anos adquiriu uma importância no cotidiano, tanto do indivíduo quanto das organizações, principalmente, no que concerne às limitações de recursos naturais a serem utilizados. Nesse contexto, as pessoas deverão ser sensibilizadas e conscientizadas da importância do Desenvolvimento Sustentável, cuja definição, segundo o Relatório Brundtland1, intitulado “Nosso Futuro Comum”, é a que se segue: “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer as habilidades das gerações futuras em atender suas próprias necessidades”.

No caso das organizações que possuem o conceito de criação de valor, que planejam a

Desenvolvimento Sustentável é: “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer as habilidades das gerações futuras em atender suas próprias necessidades”

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longo prazo e procuram de maneira contínua as necessidades de bens e (ou) serviços que atendam à sociedade sem destruir a natureza e sem prejudicar o social, o enfoque Desenvolvimento Sustentável não é um conceito novo, porque elas já possuem os fundamentos de sustentabilidade. Nesse sentido, o inglês John Elkington2, em 1994, criou a expressão Triple Bottom Line (TBL), que para ele significou: “person” (social), “planet” (meio ambiente) e “profit” (economia), os 3Ps, as três dimensões que contemplam o Desenvolvimento Sustentável. A idéia do Triple Bottom Line (TBL) é que o sucesso e desempenho das empresas não deveriam ser avaliados somente pelo tradicional “Bottom Line” financeiro, mas também pelo seu desempenho social e em relação ao meio ambiente. Esse conceito, em negócios, pode ser ilustrado, conforme a SOL (2000)3, na seguinte representação:

Negócio Sustentável

Sociedade Sustentável

Biosfera Sustentável A figura mostra que a biosfera – o planeta Terra – deve ser maior para ter a capacidade de abastecer a população do planeta. A sociedade por sua vez, deve ser superior aos negócios,


caso contrário, não haverá mercado para eles. Isso significa que os negócios nunca poderão superar a população, com o objetivo de adequar a produção ao mercado consumidor, que por sua vez não poderá superar o planeta, caso contrário, não haverá espaço e recursos suficientes. Dessa maneira, haverá equilíbrio e o planeta será sustentável. Tanto para Elkington (1994)2 quanto para SOL (2000)3 a empresa para atender ao Desenvolvimento Sustentável, seja na elaboração de produtos e (ou) na prestação de serviços, deverá atuar nas três dimensões ao mesmo tempo, em que: • deverá ter rentabilidade (a rentabilidade deve ser maior do que o custo de capital total), atendendo à dimensão econômica;

• deverá trazer benefícios sociais; e • deverá ocasionar risco zero ou mínimo ao meio ambiente, procurando utilizar recursos naturais renováveis, reuso, reciclagem, e evitar desperdícios, entre outras formas de minimizar o impacto. A empresa que esteja inserida nesse contexto assegura a sua rentabilidade, propiciando que todas as operações contemplem o valor do dinheiro no tempo, isto é: que as operações de venda tenham taxas maiores do que o custo de capital total da empresa, enquanto que as operações de compra tenham taxas inferiores ao custo de capital total, ocorrendo diariamente. E ao mesmo tempo, proporcionam benefícios sociais e ambientais.

Os negócios nunca poderão superar a população, com o objetivo de adequar a produção ao mercado consumidor, que por sua vez não poderá superar o planeta.

ABFLEXO_FTA/BRASIL_55


GESTÃO

Em razão de o conceito de Desenvolvimento Sustentável estar sendo incorporado por diversas organizações, muitas começaram a introduzi-lo em sua missão.

das estratégias a fim de atingir os fins propostos. Este é um trabalho AS PESSOAS DEVERÃO de médio e longo prazo, em razão SER SENSIBILIZADAS da preparação das pessoas e da adaptação dos processos, tanto tátiE CONSCIENTIZADAS cos quanto operacionais, o que proDA IMPORTÂNCIA DO piciará o retorno da implementação do Desenvolvimento Sustentável. DESENVOLVIMENTO A liderança da empresa deverá motivar os indivíduos que nela traSUSTENTÁVEL balham, para que eles se sensibilizem e se conscientizem dos conceitos de sustentabilidade a fim de que os apliquem no seu dia a dia e no da empresa. Segundo Black & Gregersem (2008)4, para mudar estrategicamente a organização, o líder deve mudar primeiramente os indivíduos. Em razão do conceito de Desenvolvimento A partir dessa sensibilização, a organização e Sustentável estar sendo incorporado por diversas as pessoas estarão alinhadas às estratégias fororganizações, muitas começaram a introduzi-lo muladas e os riscos serão minimizados. Por outro em sua missão, passando a fazer parte das estra- lado, o que propiciaria a redução de risco para a tégias formuladas. Quando isso acontece signifi- organização, com a incorporação dos conceitos de ca que toda a organização deverá estar alinhada sustentabilidade? Propiciaria às pessoas que trabaàs estratégias, para que a sua implementação lham na organização pensarem as diversas dimenseja facilitada. sões (econômica, social e ambiental) ao mesmo Da mesma forma, para a implementação do De- tempo em suas tarefas diárias. Dessa forma, os senvolvimento Sustentável nas empresas há ainda a riscos serão atenuados, a partir do momento em necessidade do envolvimento do tomador de deci- que a organização incorpore o conceito de sussão no processo de sensibilização e conscientização. tentabilidade na sua missão, nos seus objetivos, Cabe salientar que a organização é conduzida na sua estratégia, na estrutura organizacional e por pessoas e elas terão que estar sensibilizadas no comportamento humano das pessoas que nela e conscientizadas na implementação do concei- trabalham, conforme explicitados na Tabela 1. to de Desenvolvimento Sustentável, porque esse O conceito de Desenvolvimento Sustentável conceito é aquele em que as pessoas deverão é inter e transdisciplinar, isto é, a interdisciplinaincorporá-lo para praticá-lo no dia a dia. ridade representa o grau mais avançado de reOutro fator importante, na gestão, é adminis- lação entre as diversas áreas da organização, se trar de forma participativa, que é a política em considerarmos o critério de real entrosamento que as pessoas formam um time, para o qual fo- entre elas. Na verdade espera-se que surja novos ram preparadas de maneira emocional a se en- conhecimentos e posturas dos envolvidos nos ditenderem e se complementarem. É por meio dela versos processos existentes da organização, conque as pessoas participam do contexto empresa- forme Amboni et al. (2009)5 modificado. Quanto rial e se alinham para contribuir com a execução à transdisciplinaridade, trata-se de um nível supe-

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ABFLEXO_FTA/BRASIL_57


GESTÃO

Tabela 1: Pressupostos da Sustentabilidade da Organização x Riscos Atenuados Pressupostos da Sustentabilidade da Organização

Riscos Atenuados Risco de acidentes e queda de produtividade Risco de falta de motivação

Gestão Participativa – Comprometimento – D. S.

Risco de não atender à legislação Risco de não atender à qualidade esperada pelo mercado Risco de tomar decisão a partir de informações inconsistentes Risco de poluição de solo, água e ar Risco de obter resultados econômico / financeiros negativos (prejuízos) – Rentabilidade (R) < Custo de Capital Total (K)

Produtos manufaturados e serviços prestados que atendam às três dimensões ao mesmo tempo

Risco de passivo ambiental e rejeição pelo mercado Risco de contaminação da região de atuação Risco de ações civis por parte da comunidade, sindicato, ONGs e outras entidades Risco de a imagem ser denegrida no mercado

Reduzir ao máximo os resíduos, utilizando os 4 Rs: Redução, Reciclagem, Reutilização e Recuperação de materiais e energia

Risco de aumentar o custo e de diminuir a produtividade

Prospectiva Estratégica com construção de cenários futuros

Risco de não estar preparada (as pessoas da organização) para enfrentar as incertezas do futuro

Relacionamento com os stakeholders (agentes sociais, como: acionistas, trabalhadores, fornecedores, clientes, comunidade, consumidores, governo, mídia, ministério público e outros)

Risco de denúncias, reclamações da comunidade, problema com a reputação e a imagem Risco de crises Risco de autuações

rior de interdisciplinaridade e de cooperação, em que os limites entre as diversas áreas da organização desaparecem e se constitui um sistema total que ultrapassa o plano das relações e interações entre as

Relatório Brundtland, OUR COMMON FUTURE, London: World Commission on Environment and Development, 1987. 2 John Elkington, Towards the Sustainable Corporation: winwin-win business strategies, for sustainable development, California Management Review, em 1994. 3 SOL (The Society for Organization Learning) Sustainability Consortium – Visteon, Integrating Frameworks for Sustainability, may 1, 2000, disponível em: http://www. solsustainability.org/documents/toolkit/Integrating%20 Frameworks%20for%20Sustainability.pdf. Acesso em: 20/11/2008. 1

diversas áreas, gerando uma interpretação holística dos fatos e fenômenos, o que significa também, ir além dos muros da organização e interagir com os diversos stakeholders (agentes sociais).

Black, J. Stewart & Gregersen, Hal B. It Starts with one: Changing Indivuduals Changes Organizations. Pearson Education, Inc. New Jersey, 2008. 5 Amboni, Nério; Andrade, Rui Otávio Bernardes de; e Lima, Arnaldo José. Programa de Integração Vertical e Horizontal de Conteúdos Programáticos – um olhar interdisciplinar nos cursos de graduação em administração frente ao paradigma da complexidade. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Administração – ISSN 1984-5294 – Edição especial – Vol. 1, n. 2, p. 131-158, julho/2009. 4

(*) Antônio Luís Aulicino É sócio do IDS – Instituto para o Desenvolvimento Sustentável Ltda. É doutor e mestre em Administração, pela FEA-USP, e matemático. Especialista em Prospectiva Estratégica e Regional. Foi diretor-presidente da Eternit S.A., da SAMA – Mineração de Amianto Ltda. e da Wagner S.A., entre outras empresas e associações. É professor de Estratégia e Construção de Cenários do MBA Gestão Empresarial, do MBA Conhecimento, Tecnologia e Inovação (CT&I) e do MBA Gestão Estratégica Socioambiental (Progesa) da FIA. Preside a Comissão de Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, IBEF-SP. www.idsust.com.br

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HOMENAGEM

John Martin, o inventor da troca automática de bobinas, faleceu em 27 de fevereiro de 2011.

A INDÚSTRIA DE CONVERSÃO PERDE UM GRANDE HOMEM, JOHN MARTIN, O INVENTOR DA TROCA AUTOMÁTICA DE BOBINA

A revista Inforflexo divulga com profunda tristeza o falecimento, no dia 27 de fevereiro, de John Martin, o engenheiro que inventou a troca automática de bobina, para os processos de impressão em linha, e um grande pioneiro no desenvolvimento de soluções que dão valor real para impressores e convertedores. Milhares de seus equipamentos (sistemas de emendas, rebobinamento e controle de tensão), hoje, instalados no mundo, mudaram a maneira de produzir jornais, revistas, livros, embalagens e non wovens. “John Martin faz parte da história da nossa indústria e pertence a uma categoria especial de empreendedores que fizeram a diferença. Minhas primeiras lembranças dele e de sua ainda incipiente empresa na área de trocadores automáticos me remetem a mais de 20 anos atrás, em feiras internacionais. Há 12 anos, a Novelprint adquiriu seus primeiros trocadores automáticos de bobinas de banda larga nonstop da Martin Automatic para o setor de

laminação”, relembra Jeffrey Arippol, Diretor da Novelprint. “No decorrer desses anos, a visão de John e seu foco em inovação e criatividade foram instrumentais na transformação da empresa em world class company e seus equipamentos em padrão de referência para máquinas convertedoras de grande produção”. “John fundou a Martin Automatic em 1968, em Rockford, IL, EUA, e foi um empreendedor com extremo senso de humor e previsão de criação de uma cultura que estimula a criatividade em todas as áreas. Seu legado continuará com o trabalho inovador da Martin Automatic em sistemas de emenda, rebobinamento e manuseio de bobinas”, dizia comunicado da empresa. “Este homem que eu tive privilégio de conhecer e de trabalhar, como representante, foi uma das pessoas mais inteligentes com quem tive a oportunidade de conviver e um inventor de primeira grandeza”, lamenta Miguel Troccoli, Diretor da PTC Graphic Systems.

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MARKETING & PRODUTO

CONJUNTO EDUCAÇÃO AMBIENTAL VAI DE VENTO EM POPA

A

procura pelo Conjunto de Educação Ambiental “Nós, as

Embalagens e o Meio Ambiente” tem

Compõem o Conjunto: 1 cartilha, 1 caderno de exercícios. Traz 1 cartela com adesivos de identificação de lixeiras de coleta.

aumentado a cada mês, desde o seu lançamento no Instituto Carrefour,

ambiental ou até como material

em novembro de 2010, na Livraria

didático. Nos Colégios Pentágono

Cultura, em fevereiro, e na Livraria

e Onis, os alunos já o utilizam”,

patrocinadores e o Ministério do

Solis no Alphashopping, em abril.

comemora Lívia Leite, Assessora

Meio Ambiente e Governo do Estado

“Professores de escolas públicas

de Comunicação e Marketing do

de São Paulo.

Instituto de Embalagens. A obra tem parceria com

e particulares nos procuram para comprar o material, pois o Conjunto serve como base para a educação

Instituto de Embalagens: www.institutodeembalagens.com.br

BRASIL É ALVO FORTE DA GIDUE

A

Gidue, fabricante italiana de impressoras para

setembro em Bruxelas, e a Label Summit Latin America,

as indústrias de rótulos e de embalagens, tem

em maio próximo no Brasil. Além da visita em seu

reforçado suas estratégias de aproximação com o

estande na feira de Bruxelas, a empresa quer levar os

mercado brasileiro. No mês de fevereiro, seu Diretor

convertedores para conhecer sua fábrica na Itália.

Frederico D’Annuzio esteve no Brasil por duas semanas em visitas a convertedores. Segundo sua representante, a Gutenberg, ele veio convidar essas empresas para visitar a Gidue em 2 importantes feiras: a Labelexpo Europe, a maior mundialmente, que acontece em

Gutenberg (representante exclusiva da Gidue): Tel.: 11 3225-4315  www.gutenberg.com.br

ASHE CHEGA AO BRASIL PELA MZ MÁQUINAS

A

MZ Máquinas, representante exclusivo da

Diretor da MZ, Marcelo Zandomênico, a expectativa com

Gallus no Brasil, fechou parceria com a Ashe

estes novos produtos é de fechar o elo de produção,

Converting Equipment, multinacional com matriz na

comercializando em conjunto a impressora e a revisora

Inglaterra e planta fabril também nos Estados Unidos,

em formas de pacote..

onde tem 250 máquinas instaladas. Os produtos que já estão sendo comercializados são rebobinadeiras e revisoras, atendendo aos segmentos de banda larga e estreita, em todo o mercado nacional. Segundo o

60_Inforflexo_MAR/ABR 11

MZ Máquinas: Tel.: 11 9602-6427 www.ashe.co.uk


COLACRIL E RR ETIQUETAS INICIARAM PROCESSO DE UNIÃO

L

íderes em seus segmentos

da intensa rivalidade e grande

de atuação no mercado

diversidade de players. Isso mediante

latino-americano de autoadesivos,

à utilização de modelos comerciais

as empresas Colacril e RR Etiquetas

cada vez mais eficientes, sempre

anunciaram no final de março que

em busca de elevar a qualidade

estão integrando suas operações

dos nossos produtos e serviços aos

em participações iguais. “Nesta

clientes, contribuindo, portanto, para

primeira fase, nosso objetivo é

o desenvolvimento do nosso setor

construir o conhecimento mútuo

Oliveira, da RR Etiquetas, e Valdir

como um todo. Estamos vivenciando

e reunir o melhor de cada uma de

Arjona Gaspar, da Colacril.

momentos de grande entusiasmo

nossas empresas. Vamos somar

“A nossa iniciativa contribuirá

enquanto conduzimos com

competências, talentos, experiências

para aumentar a competitividade

absoluta prudência uma transição

e a principal característica que

construtiva e para o fortalecimento

segura, constante e planejada”,

temos em comum: o espírito

da indústria do autoadesivo, dotada

acrescentavam os Diretores.

empreendedor”, dizia o comunicado oficial ao mercado, assinado pelos executivos José Ricardo R. de

Colacril: www.colacril.com.br . RR Etiquetas: www.rretiquetas.com.br

ABFLEXO_FTA/BRASIL_61


100 95 75

MARKETING & PRODUTO

25 5

NOVA TECNOLOGIA DE BOBINAS DIMINUI PERDAS

0

O

manuseio das bobinas Jumbo de tissue varia

bastante de fábrica para fábrica. Geralmente surge uma série de problemas como quebras, rasgos, furos e contaminação pelo contato Ilustração do sistema automático Mechadyne para embalar bobinas Jumbo.

mecânico na superfície das mesmas. Uma solução tem sido a utilização de filme stretch para embalar as bobinas. Alguns fabricantes de tissue procuram embalar com o stretch no final do processo,

Tidland, fabricou um sistema para

enquanto a bobina Jumbo está no

aplicando-o manualmente, processo

embalar, automaticamente, as

enrolador da máquina de papel.

que é trabalhoso, não ergonômico

bobinas, aplicando uma ou mais

Observe na ilustração.

(podendo causar lesões nos braços e

camadas do stretch de polipropileno

coluna) e ainda requer 2 a 3 pessoas. A Mechadyne, representada no Brasil com exclusividade pela

Tidland do Brasil: www.tidland.com.br

SENAI LANÇA CONCURSO DE MONOGRAFIAS

A

Faculdade SENAI de

também receberão prêmios.

Tecnologia Gráfica organiza,

Os 5 primeiros terão

produção de livros. Apoio e patrocínio: Abflexo,

ao longo de 2011, o 1º Concurso de

seus trabalhos

Monografias Aldo Manuzio, sobre

publicados em

Tendências da Indústria Gráfica,

mídia impressa e

Afeigraf, Agfa,

destinado a alunos e ex-alunos.

eletrônica. O nome

Canon, Cathay,

Objetivo é fomentar o pensamento

do concurso é

DuPont, Esko,

crítico, a análise e a pesquisa

uma homenagem

Heidelberg, IBF,

de tendências relevantes para a

ao editor,

indústria. Os temas de pesquisa

designer, tipógrafo e

deverão abranger os 3 principais

comerciante do século

segmentos: Embalagens, Rótulos e

XV, que revolucionou a

Etiquetas; Editorial; e Promocional,

Abiea, Abigraf, Abraform, ABTG,

Kodak, Manroland, Metrics, STIG, Sindigraf e Sun Chemical. O tema da monografia é “Tendências da Indústria Gráfica”.

100 95 75

compreendendo 2 aspectos: mercado e tecnologia. Os 1ºs colocados ganharão viagens à Drupa 2012. Os 2º e 3º

Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica: Tel.: 11 2797-6333  senaigrafica@sp.senai.br  www.sp.senai.br/grafica

25 5 0

62_Inforflexo_MAR/ABR 11


ABFLEXO_FTA/BRASIL_63


NOSSA NOSSA CAPACITAÇÃO IMPRESSÃO

Manoel Manteigas de Oliveira

UM UP GRADE

N

NA CAPACITAÇÃO GRÁFICA

A PALAVRA É REFORMA

os últimos anos o SENAI-SP vem desenvolvendo um extenso programa de melhorias em praticamente todas as suas Escolas, inclusive as do segmento gráfico. As ações incluem reforma de instalações, aquisição de novos equipamentos e softwares, reorganização e atualização curricular de praticamente todos os cursos, além da contínua capacitação de seus colaboradores, principalmente os docentes. A Escola Theobaldo De Nigris passou a contar com um projeto de grande envergadura que só será concluído no início de 2012. Dos novos equipamentos já entraram em operação quatro impressoras offset monocolores, uma impressora offset UV de quatro cores, uma impressora corte e vinco automática com hot stamping, uma dobradeira, uma linha automática de lombada canoa, um plotter de recorte, além de computadores para o setor de pré-impressão. Também já foi adquirida – e deve ser implantada em breve – uma impressora flexográfica de banda estreita. Outra melhoria é no prédio da Escola. O edifício que abriga o setor de pós-impressão foi reformado e estão em curso obras em mais da metade das instalações. Num grande esforço, todo esse trabalho vem sendo feito com a Escola em pleno funcionamento, sem cancelamento de cursos. No entanto, ainda mais importante do que os investimentos em recursos físicos é a reestruturação de todos os cursos oferecidos pelo SENAI-SP para o segmento gráfico. Numa primeira etapa o Curso Superior de Tecnologia Gráfica foi completamente reformulado.

64_Inforflexo_MAR/ABR 11

A duração total do mesmo foi reduzida de quatro para três anos, sendo que 20% da carga horária é oferecida à distância. O currículo foi organizado com base no conceito de ensino por competências, e não mais por conteúdo. O mesmo trabalho está sendo feito agora com os cursos técnicos. Um novo Curso de Aprendizagem Industrial está sendo criado para substituir o que era oferecido até o momento. O novo vai formar um profissional com perfil mais abrangente, de modo a aumentar as possibilidades de efetivação do jovem nas empresas, após a conclusão do contrato de aprendizagem. Todas essas atualizações de cursos são feitas sempre a partir das necessidades das indústrias. Profissionais do segmento são convidados a constituir um “comitê técnico setorial” que define as competências que o aluno deve desenvolver ao longo do aprendizado para desempenhar bem sua função. Os cursos de curta duração – os chamados de “Formação Inicial e Continuada” – também foram revistos. Além da atualização de seus conteúdos e duração, esses programas foram estruturados de modo a constituírem “itinerários de formação profissional”, que vão desde cursos de iniciação até especialização.

Manoel Manteigas de Oliveira É Diretor das Escolas SENAI Theobaldo De Nigris e Felício Lanzara e da Faculdade de Tecnologia Gráfica. Também é Diretor de Tecnologia da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e Membro dos conselhos editoriais das revistas: Tecnologia Gráfica e Abigraf.


NOSSA IMPRESSÃO

CORREÇÃO DA COLUNA ANTERIOR

“NOSSA IMPRESSÃO” (Publicada na Edição Nº 110 – Janeiro/Fevereiro de 2011, Página 76)

Por Eudes Scarpeta “Quando escrevi a Coluna “Nossa Impressão” sobre a tecnologia chamada de flat dot (ponto chato) e as novidades em equipamentos, presentes no mercado brasileiro, cometi uma falha na revisão do texto, deixando de mencionar outra novidade que chegou ao Brasil no final de 2010, que é o processo LUX, da MacDermid, outra forte tecnologia para melhoria do ponto”.

L AT I N O A MER I C A

Feira e Conferência Internacional de

Etiquetas Adesivas, Rótulos e Identificação de Produtos

O encontro do setor na

AMERICA LATINA Apoio Institucional:

Agência de Viagens

Transportadora Oficial

Organização e Promoção Local

27 a 30 de JUNHO SÃO PAULO - ANHEMBI

2011

www.labellatinoamerica.com.br ABFLEXO_FTA-BRASIL_65


LEX_

RADAR

ELE CHEGOU MAIS CEDO ESTE ANO! O PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011 JÁ ABRIU SUAS INSCRIÇÕES! 19 a Edição do

Prêmio Qualidade Flexo

Outras novidades! Este ano, a premiação conta com 2 novas classes/categorias. Uma é a Pet Food, destinada aos trabalhos impressos em Filmes Flexíveis, produzidos para o segmento de em-

66_Inforflexo_MAR/ABR 11

CLASSES

OBSERVE AS CLASSES/CATEGORIAS

C

ompletando o segundo ano com suas inscrições feitas pela internet, o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay antecipou o período para recebê-las: de 2 de abril a 30 de julho – a primeira novidade de muitas outras! A exemplo do ano passado, as inscrições serão feitas somente pela internet, no site da Associação (www.abflexo.org.br), de forma ainda mais fácil do que foi em 2010. “Queremos que o Prêmio Flexo faça parte do dia a dia do Associado, que ele possa vivenciar e ter contato com a premiação durante o ano inteiro. Esse foi o motivo que levou a Comissão Técnica a trazer o período das inscrições para o primeiro semestre”, explica a Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Marcussi. A Presidente, que também integra a Comissão Técnica nos trabalhos da premiação, dá uma sugestão. “As empresas devem procurar inscrever suas amostras em todas as categorias, obviamente, aquelas que se encaixam no seu segmento, pois isso aumentará as suas chances de serem premiadas. Agora que as inscrições estão abertas em uma época menos tumultuada, outra dica é: escolha as amostras com calma e esmero. Na pressa, se escolhe o trabalho que está mais à mão, e acabam ficando aqueles de melhor qualidade”, aconselha Ana Marcussi.

Prof. Sérgio Vay

Banda Estreita Prof. Sérgio Vay Flexode Filme Flexível: trabalhos produzidos em impressoras Qualidade Banda Estreita, no substrato Filme Flexível. Prêmio Papel: trabalhos produzidos em impressoras de 19Banda Edição do Estreita, no substrato Papel. Banda Larga Filme Flexível: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Filme Flexível. Pet Food: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Filme Flexível, destinados ao segmento de embalagens de produtos para animais. Papel: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Papel com gramatura inferior a 180 g/m2. Cadernos: trabalhos produzidos em impressoras de Banda Larga, no substrato Papel ou similares, destinados ao segmento de cadernos. Papelão ondulado Trabalhos impressos em Papelão Ondulado, com impressão flexográfica direta na chapa. Desempenho Escola Trabalhos produzidos pela área educacional (apenas na categoria Cromia). a

CATEGORIAS

De cada classe os trabalhos serão classificados e julgados em duas categorias: Cromia (C M Y/C M Y K/Formações de imagens em Pantone, pelo menos 3 cores). Reticulado/Traço a uma ou mais cores (combinadas ou não). Para amostra que apresente Traço e Reticula, será realizada análise técnico-gráfica e enquadrada na categoria predominante.

balagens de produtos para animais. A outra é a de Cadernos, destinada aos trabalhos impressos em Papel, ou outro material similar, produzidos para o segmento de Cadernos. Ambas, são classificadas nas categorias Cromia e Reticulado/ Traço. Com isso, aumentam as chances para as empresas que concorrem nas classes dos Filmes Flexíveis e Papel, produzidos em impressoras de banda larga.


LEX_SUM_Brazil_2011_ad_PORTU_ABFLEXO_210x280_Layout 1 22/02/2011 15:53 Page 1

S EM A T E U Q I T DE E A S E R P SUA EM

17 e 18 de maio, São Paulo

No mundo de hoje, mais do que nunca, ser capaz de atender a todas as demandas dos proprietários de marcas tornou-se uma corrida contra o tempo, cheia de obstáculos.

DÊ UM UPGRADE EM SUA EMPRESA DE ETIQUETAS COM O DESEMPENHO DE UM CARRO DE CORRIDA

Ter o equipamento certo e a equipe certa permite que você acelere e atinja um outro patamar, batendo a concorrência até a linha de chegada.

Quando voltar atrás não é uma opção, o único caminho para sua empresa de etiquetas manter-se na disputa e sobreviver é destacar-se e prever cada tendência e movimento de seus rivais.

EM POSIÇÃO, PREPARAR, DADA A LARGADA! INICIE A CORRIDA HOJE Ache seu caminho no Label Summit Latin America 2011 e saiba como dinamizar sua empresa de etiquetas, mantendo-se atualizado com as mais recentes tendências tecnológicas, administrativas e ambientais, que o ajudam a superar a concorrência com a máxima velocidade!

NOVIDADES PARA 2011: MÁQUINAS FUNCIONANDO NA ÁREA DA FEIRA Além de reunir palestrantes que são especialistas internacionais e da América Latina, a feira de exposições irá, pela primeira vez, incluir demonstrações ao vivo. REGISTRE-SE AGORA E ECONOMIZE 50% (VÁLIDO SOMENTE ATÉ O DIA 19 DE ABRIL) UTILIZE SEU CÓDIGO ABFLEXO

AQUEÇA OS MOTORES HOJE MESMO EM:

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Mãos à obra na busca dos seus cases Então, agora, aproveite a nova data de inscrições das amostras, as novas classes/categorias e mãos à obra! Identifique quais são os trabalhos de alta qualidade flexográfica que a sua empresa produziu nos anos de 2010 e 2011 e faça já a inscrição! (Só não podem ser inscritos aqueles trabalhos que já foram premiados em edições anteriores). É fácil, acesse o www.abflexo.org.br, a “Inscrição do Prêmio 2011” estará em destaque na home. Ao acessar o local das Fichas, preencha primeiramente o cadastro da sua empresa e os dados técnicos da amostra, no seu segmento (Banda Estreita, Banda Larga e Papelão Ondulado). Na sequência, mande a amostra para a sede da ABFLEXO, via Correios ou portador. Todos os detalhes de orientação como esses, mais aos critérios estão no Regulamento de 2011, que está disponível no site. Leia-o com atenção antes de preencher as Fichas.

As primeiras inscrições pagam menos! A Comissão Técnica preparou duas promoções para este ano, em função do sucesso do ano passado. Confira! Inscrições feitas no período de 02 a 30 de junho pagarão valores diferenciados, veja: Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) paca cada inscrição. Já a partir do dia 1º de julho, os valores serão normais: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00). Quanto mais amostras inscritas em várias classe/categoria, mais aumentam as chances de a empresa ser vencedora. Com este intuito, outro benefício foi criado pela Comissão Técnica e vale muito à pena aproveitar, confira: a cada 10 inscrições feitas, 1 é grátis! Isso vale para todos os segmentos de banda e não tem limite de quantidade de amostras. Válido por todo o período das inscrições. Aproveite!

OBSERVE AS PREMIAÇÕES ESPECIAIS

RADAR

TOP EM FLEXO É concedido à amostra que obtiver a maior média final, independente de classe e categoria. TOP TEN CONVERTEDORES Para eleger os Top Ten Convertedores, serão considerados os 10 convertedores associados, que inscreverem no mínimo dez trabalhos e que obtiverem as maiores notas finais, calculada pelas médias das notas dos seus trabalhos finalistas. TOP CONVERTEDOR Será aquele que obtiver a maior nota final dentro dos critérios do Top Ten Convertedores. TOP TEN FORNECEDORES Serão considerados os 10 fornecedores, associados da ABFLEXO, que obtiverem as dez melhores notas finais, calculadas pela média dos trabalhos premiados. TOP FORNECEDOR Será aquele que obtiver a maior nota final dentro dos critérios do Top Ten Fornecedores. HONRA AO MÉRITO FORNECEDOR Além do Top Ten Fornecedores, todos os fornecedores que tenham contribuído de alguma forma com a confecção dos trabalhos vencedores também serão homenageados com a premiação Honra ao Mérito. A avaliação para esse reconhecimento será feita com base nas informações fornecidas pelos convertedores na página de “Informações Adicionais Obrigatórias”, preenchidas para cada trabalho inscrito.

19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay Inscrições: De 2 de Abril a 30 de Julho de 2011 Regulamento e Inscrições no www.abflexo.org.br

GANHE COM AS PRIMEIRAS INSCRIÇÕES! Inscrições feitas de 2 de Abril a 30 de Junho: Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) por unidade. Inscrições feitas de 1º de Julho a 30 de Julho: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00) por unidade. A cada 10 trabalhos inscritos, o 11o será Gratuito! Uma das reuniões da Comissão Técnica na sede da ABFLEXO, integrantes presentes (da esq. p/ dir.): Rodrigo Faiad (Novatack), Antônio C. Veroneze (Steelserv), Mauro Freitas (Flint Group), Paulo Boscariol (Okra Embalagens), Fábio Oliveira (Flint Group), Vlademir Cassiano (DuPont), Lysangela Domingues (Henkel) e Ana Marcussi (Flexocom). Não saiu na foto: Edmilson de Sousa (Laserflex).

68_Inforflexo_MAR/ABR 11

Mais informações e inscrições das amostras: www.abflexo.org.br  E-mail: abflexo@abflexo.org.br Tel.: 11 5088-0033


ABFLEXO_FTA/BRASIL_69


RADAR

AÇÃO SOCIAL FLEXO VAI ESTIMULAR A FORMAÇÃO

TÉCNICA DE JOVENS EXCLUÍDOS O projeto está na fase de formação das parcerias com escolas técnicas, convertedoras madrinhas e ONGs que trabalham com jovens.

C

om o objetivo de contribuir com a

cherias) fornecerão as vagas de estágio”, explica

inclusão de jovens carentes no mer-

Cristina Ladeira, Diretora da Ação Social Flexo.

cado de trabalho flexográfico e ao

“A ABFLEXO vai fornecer, também, vagas aos

mesmo tempo ampliar a oferta de mão de obra

jovens nos seus seminários e treinamentos técni-

técnica às empresas convertedoras, a ABFLEXO

cos”, acrescenta.

reformulou o escopo da Ação Social Flexo, cujo

Conforme a Presidente da Associação, Ana

foco era exclusivamente assistencial. Agora o

Carina Marcussi, serão desenvolvidas atividades de

programa vai incentivar e estimular a formação

estímulo aos jovens carentes para que despertem

técnica em flexografia de jovens carentes e ex-

interesse pelos cursos de flexografia. “Entre essas

cluídos, até ajudá-los a estagiar. O projeto está

atividades, estamos prevendo visitações às empre-

na fase de formação das parcerias com escolas

sas madrinhas, palestras ministradas pelos nossos

técnicas, convertedoras madrinhas e ONGs que

Diretores e Instrutores das escolas parceiras. Antes

trabalham com jovens.

disso, desenvolveremos uma cartilha sobre a fle-

“A parceria com as escolas técnicas prevê

xografia, que servirá de apoio às nossas atividades

que elas forneçam vagas nos seus cursos com

para incentivar e estimular os jovens dos 7º, 8º e

impressão flexográfica para os jovens eleitos e

9º ano do Ensino Fundamental II, juntamente às

indicados pela ABFLEXO, conforme perfil que

ONGs parceiras”, ressalta a Presidente.

será pré-definido para avaliação dos mesmos.

“Nesta reformulação, o foco é muito interes-

As empresas madrinhas (convertedoras e cli-

sante, porque une Compromisso Social, Treinamento Profissional e Promoção Humana”, destaca Nelson Teruel, Diretor da Ação Social. “Fica aqui o nosso convite a todas as empresas que queiram desde já inscrever seus nomes para participar como madrinha ou padrinho na Ação Social Flexo neste novo escopo”, convida a Presidente.

Para participar ou obter mais informações: Cristina Ladeira, Diretora da Ação Social Flexo.

Ana Marcussi, Presidente da ABFLEXO.

70_Inforflexo_MAR/ABR 11

Nelson Teruel, Diretor da Ação Social Flexo.

www.abflexo.org.br


ARRECADAÇÕES DE 2010 DA AÇÃO SOCIAL FLEXO FORAM DESTINADAS A 3 ENTIDADES

A

s arrecadações coletadas no ano de 2010, por

Paulo. E a terceira é o Lar Mãos Pequenas, casa de acolhi-

meio das contribuições mensais de Associados

mento a crianças de 0 a 12 anos de idade que estão em

da ABFLEXO à Ação Social Flexo, foram entre-

situação de risco e/ou exclusão social.

gues no começo do ano para três entidades beneficentes. Uma delas é o Centro Infantil Dr. Boldrini, um hospital filantrópico do câncer e doenças do sangue, com sede em

Centro Infantil Dr. Boldrini  www.boldrini.org.br

Campinas, São Paulo, a segunda é a Associação Amigos em

Associação Amigos em Cristo Tel.: 11 2911-4053

Cristo, que desenvolve trabalho na área de assistência social, educação, cultura e lazer e também possibilita a inserção ao mercado de trabalho da população da zona leste de São

E-mail: aacristo@uol.com.br Lar Mãos Pequenas  www.larmaospequenas.org.br

OS PLANOS DOS NOVOS DIRETORES DA ABFLEXO, PARA O BIÊNIO 2011-2012 CONHEÇA OS NOVOS DIRETORES QUE ASSUMIRAM OS CARGOS NA NOVA DIRETORIA EXECUTIVA DA ABFLEXO/FTA-BRASIL, GESTÃO QUE TEM DURAÇÃO DE 1º DE JANEIRO DE 2011 A 31 DE DEZEMBRO DE 2012. VEJA TAMBÉM O QUE CADA UM DELES PLANEJA FAZER PELA ASSOCIAÇÃO NESTE BIÊNIO. Diretor de Relações Internacionais Vagner Luiz | Gerente Técnico da AsariKasei E-Materials especialmente a Conferência Internacional de “Meu plano é implantar atividades que venham Flexografia 2011 e participar de feiras e eventos aumentar os nossos contatos com organizações, em nível Internacional como a Expográfica, no associações e escolas na América Latina, além México, este ano e a Drupa no próximo ano”. de estreitar os laços com a FTA americana, promover os eventos da ABFLEXO fora do Brasil, Diretor de Coordenação das Diretorias Regionais Jair Grandizoli | Executivo de Negócios Papel & Impressão da 3M seios para que nossas diretrizes tenham um foco “Como viajo constantemente e tenho bom relamais preciso, no crescimento consistente no secionamento há anos com clientes e fornecedotor. Participo da Associação há quase 17 anos e res do segmento de flexografia em todo Brasil, espero trazer êxito a todos”. pretendo trazê-los para participar mais de perto da Associação, expondo suas necessidades e an-

ABFLEXO_FTA/BRASIL_71


RADAR

Diretor de Conversão Banda Larga Valmir Mora | Gerente Industrial da NobelPack crescimento econômico para o Brasil nos próxi“A Abflexo vêm exercendo seu papel de repremos anos, quando teremos um desafio grande de sentatividade do setor de flexografia. Esperacapacitação de mão de obra especializada frente mos, no segmento de banda larga, contribuir às novas tecnologias que virão e outras que já e evoluir ainda mais, principalmente pela forte estão no mercado”. demanda que teremos com as estimativas de Diretor de Conversão Banda Estreita Rui Moutinho | Gerente de Operações da Brady Brasil. Minha maior meta será ampliar a troca “Minha proposta, e motivo pelo qual aceitei o de conhecimento entre os players do segmento, convite da Presidência, é ajudar no desenvolvibuscando a evolução de todos”. mento deste segmento da indústria gráfica no Diretora de Conversão Papelão Ondulado Kátia Regina Pereira | Gerente Técnica da Agatha Inks aproximação maior, com base nos relacionamen“Vamos tentar fazer a área de Papelão Ondulado tos que tenho com o segmento e, assim, poder aparecer mais junto à Associação. Quero conseatender às expectativas da Presidência”. guir realizar um curso específico para os profissionais da área de Papelão e contribuir para uma Diretor de Novos Associados Rubens Minganti | Diretor Industrial da Antilhas solidação, e acredito que devemos reforçar nos“Pretendo ampliar o horizonte da Associação, so papel perante o setor. Teremos um biênio de seu escopo em treinamentos e divulgação do coimportantes eventos direcionados à nossa área. nhecimento e ampliar a base dos Associados. Ao Temos que estar sintonizados e alinhados com o longo de 14 anos que participo da Associação, mercado em que atuamos”. vejo que entramos em uma fase madura, de conDiretor de Novos Associados Newton Santana | Diretor Industrial da Le Print desafios. Juntos, somos mais fortes e temos con“Meu propósito é contribuir para trazer novos dições de buscar benefícios comuns a todos. Enconvertedores para a Associação, para que posquanto classe, não somos concorrentes, somos samos ampliar a nossa representatividade enum grupo, uma indústria”. quanto uma classe e um setor que crescem a cada dia e encontram, inclusive por isso, muitos Diretor da Ação Social Flexo Nelson Teruel | Diretor de Marketing e Desenvolvimento da Teruel (Papéis Amália) lho social. Nesses 5 anos as empresas assumiram “Cinco anos atrás, quando surgiu a Ação Social sua “Responsabilidade Social” e a década de 2010 Flexo, ela chocou o meio associativo e alguns a 2020 será conhecida como o período em que o empresários, que não estavam habituados com a maior capital de uma empresa é o seu relacionamensagem humanitária junto do profissional, mas, mento com a comunidade interna e externa. Nosso como um “vírus bom”, ela contagiou outras entidaplano é trazer os jovens excluídos para a flexo”. des, que hoje incluem em seus portfólios o traba-

72_Inforflexo_MAR/ABR 11


Diretora da Ação Social Flexo Cristina Ladeira | Gerente de Marketing da Tupahue cerias com escolas técnicas, com empresas ma“A Ação Social Flexo mudará nesta gestão o seu drinhas e ONGs. Buscaremos as parcerias com foco: de assistencial para atuar no incentivo à essas entidades e empresas e realizaremos ações formação técnica de jovens profissionais na área de incentivo e estímulo aos jovens, entre outras. de flexografia. Faremos isso desenvolvendo parDiretora de Eventos Cristina Barros | Gerente de Marketing Mercosul da Sun Chemical do Brasil regionais, nosso objetivo é levar especialização, “Dos maiores aos menores eventos da Associaatualização e modernização ao maior número ção, buscamos proporcionar maior acesso ao possível de profissionais de nossa indústria. Nosconhecimento e à tecnologia no universo da flesos planos são de aumentar a quantidade e mexografia. Por meio dos treinamentos, debates, lhorar cada vez mais a qualidade dos eventos”. fóruns, prêmio, das feiras, sejam eles locais ou

NEGÓCIOS

LABEL LATINOAMERICA 2011, EVENTO ESPECÍFICO DE ETIQUETAS ADESIVAS E RÓTULOS, ACONTECE DE 27 A 30 DE JUNHO

O

setor de etiquetas adesivas abrange um mercado formado por aproximadamente 800 empresas no Brasil, gerando 40.000 empregos diretos. Esse segmento utiliza mais de 1.500 equipamentos de ponta e consome 8.000 ton/ano de tinta, 10.000 ton/ano de adesivo e 500 milhões de m²/ano de papel e película. Já o universo consumidor dessas etiquetas é estimado em 140 milhões de usuários, entre indústria, comércio e prestadores de serviço. Esses dados, fornecidos pela promotora do evento, a AM3 Feiras e Promoções, dão uma idéia da importância da Paula Seixas Técnica em Artes Gráficas, com sólida

experiência em empresas de conversão

Palestras

flexográfica.

Label Latinoamerica 2011 – Feira e Conferência Internacional de Etiquetas Adesivas e Rótulos e Identificação de Produtos, a ser realizada nos dias 27 a 30 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Apoiadora da Feira e Conferência, a ABFLEXO/FTA-BRASIL vai realizar 5 palestras técnicas com especialistas renomados do setor de embalagens e de impressão flexográfica. Confira os temas e os palestrantes. Mais informações: www.labellatinoamerica.com.br

Claudio Marcondes

Engenheiro de Materiais, Consultor e Professor do Instituto de Embalagens.

Partindo do zero: Como desenvolver

Assunta Napolitano Diretora do Instituto de Embalagens

repetibilidade de um trabalho; Controle de

Palestras

um trabalho em flexografia, garantir a processos e insumos.

Claudio Marcondes Palestra

e da Consultoria FuturePack.

A questão da sustentabilidade

inovações e aplicações autoadesivos Tendências mundiais

ABFLEXO_FTA/BRASIL_73


NEGÓCIOS

Brasilplast 2009 recebeu cerca de 63 mil visitantes.

BRASILPLAST, PRINCIPAL EVENTO

DO SETOR NA AMÉRICA DO SUL, ESPERA RECEBER MAIS DE 65 MIL VISITANTES QUALIFICADOS, NOS DIAS 9 A 13 DE MAIO Acreditamos que a Brasilplast seja uma oportunidade para que as empresas conheçam o mercado e possam formatar estratégias para alavancar sua competitividade

S

ucesso da Brasilplast 2011 já está garantido no que depender das expectativas do Presidente da ABIPLAST, José Roriz, e da Diretora de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Liliane Bortoluci. “Esperamos que o período de 9 a 13 de maio de 2011 sirva para que as empresas do setor plástico avaliem mercados, sejam estimuladas a investir em novas tecnologias e estudem a viabilidade de acesso a novos mercados. Acreditamos que a Brasilplast seja uma oportunidade para que as empresas conheçam o mercado e possam formatar estratégias para alavancar sua competitividade”, espera o Presidente. Ele afirma que o Brasil tem uma grande oportunidade de crescimento diante de importantes números: “Com um consumo médio per capita de plástico de 27,94%, o Brasil tem muito a crescer quando comparado aos Estados Unidos, com 105%, e Europa, com 99%. Nosso potencial de

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crescimento é enorme”, afirma ele, lembrando que a Brasilplast está no rol das feiras do setor do plástico mais importantes do mundo e, seguramente, é o principal evento do setor na América do Sul. “A Feira cresce a cada ano, desde sua primeira edição, em 1987, quando estiveram presentes 300 expositores em um espaço de pouco mais de 20 mil m². Nos dias 9 a 13 de maio, serão mais de 1300 empresas mostrando as novidades em produtos e serviços no Pavilhão do Anhembi. Em 2009, foram cerca de 63 mil visitantes, de 60 países, número superior à edição de 2007. De acordo com esse histórico, espera-se que 2011 supere a expectativa de 65 mil visitantes/compradores qualificados, de 62 países. Esperamos ainda superar os 92% de satisfação apontado em pesquisa realizada pela Reed com os expositores”, aposta Bortoluci. Os expositores são fabricantes de máquinas, equipamentos e acessórios destinados a fazer mol-


des, ferramentas, instrumentação, as empresas presentes sobre as princontrole e automação, resinas sincipais tendências mundiais do setor. téticas, produtos básicos e matérias Os visitantes terão acesso a toda a primas químicas em geral, transforcadeia da indústria do plástico desde madores de plástico. Estarão presena matéria prima, modelos de produtes, ainda, empresas da área de serção e máquinas de todos os portes viços e projetos técnicos e entidades. até o produto final”, adianta BortoJá estão confirmados expositores da luci. Este ano, a Feira tem uma plataAlemanha, da Dinamarca, da Itália, forma importante de sustentabilidada Espanha, dos Estados Unidos, de. Trata-se da “Operação Reciclar,” da França, da Índia, da Coréia e da com diversas ações durante o evenLiliane Bortoluci, Diretora de Turquia. As empresas nacionais que to, voltadas a esclarecer o público Feiras da Reed Exhibitions estarão no pavilhão têm como prinvisitante e expositores sobre os proAlcantara Machado. cipal objetivo prospectar novos cliencessos de reciclagem. Entre as ações tes e divulgar seus produtos para o previstas, no Pavilhão de Exposições público, que é altamente qualificado do Anhembi, estão a coleta seletiva e segmentado. Já as internacionais, durante o evento e a destinação dos além de conquistar novos clientes, materiais recicláveis a cooperativas. buscam expandir seus negócios forOutra novidade é a Conferência mando parcerias locais. Brasilplast. Nos dias 10 e 11 de maio, “Uma feira de negócios do porte das 8h30 às 17h30, acontecerá um da Brasilplast é uma excelente oporciclo de palestras no Holiday Inn tunidade para que as empresas se Park Anhembi com foco nos temas: atualizem com as últimas novidades mercado e negócios, sustentabilidaem termos de tecnologia e novos de na cadeia do plástico, inovações José Roriz, Presidente da produtos, avaliem tendências, coe tecnologia. “O objetivo principal ABIPLAST. é traçar um panorama do mercado nheçam novos clientes e fornecedores e fechem bons negócios. Esperamos que o brasileiro e mundial do setor relacionando a imperíodo de 9 a 13 de maio sirva para que as em- portação de matérias primas, tendências de preços presas do setor plástico avaliem mercados, sejam da nafta petroquímica e os investimentos e gesestimuladas a investir em novas tecnologias e es- tão de parques industriais de transformadores. O tudem a viabilidade de acesso a novos mercados. ciclo de palestras visa incentivar a produtividade Acreditamos que a Brasilplast seja uma oportuni- do mercado, por meio do desenvolvimento da cadade para que as empresas conheçam o mercado deia produtiva e do aumento da competitividade”, e possam formatar estratégias para alavancar sua adianta a Diretora da promotora. Entre os palescompetitividade”, aposta Roriz. trantes, estão executivos da Basf, Cargill Agrícola, “Além das negociações e da interação entre Romi, Exxonmobil, entre outras empresas que são os profissionais, a Brasilplast possibilita atualizar referência em seus segmentos de atuação.

A Feira cresce a cada ano, desde sua primeira edição, em 1987, quando estiveram presentes 300 expositores em um espaço de pouco mais de 20 mil m²

BRASILPLAST 2011  Data: 9 a 13 de maio de 2011. Das 11h às 20h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209  www.brasilplast.com.br

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NEGÓCIOS Label Summit Latin America volta ao Hotel Transamérica com a estréia de demonstrações de tecnologia ao vivo. (Foto: conferência da edição 2009)

PRÓXIMO LABEL SUMMIT LATIN AMERICA VAI OCORRER NOS DIAS 17 E 18 DE MAIO, EM SÃO PAULO O programa de conferências do evento contará com convertedores, fornecedores e associações líderes de toda a América Latina e também da Europa e Estados Unidos

N

os dias 17 e 18 de maio próximo, o Label Summit Latin America volta ao Hotel Transamérica, em São Paulo, com um novo formato que terá demonstrações de máquinas ao vivo pela primeira vez. Os visitantes dos dois dias de conferência e exposições, que será a quarta edição do evento no Brasil, receberão demonstrações ao vivo de equipamentos avançados de impressão e conversão na sala de exposições. O programa de conferências do evento contará com convertedores, fornecedores e associações líderes de toda a América Latina e também da Europa e Estados Unidos. O primeiro dia do evento será aberto com um panorama das tendências atuais em termos de etiquetas no Brasil e mais amplamente no setor global. As sessões técnicas dedicadas a materiais de etiquetas, tintas e fluxo de trabalho reunirão painéis de fornecedores líderes do setor, enquanto outra discutirá segurança e proteção da marca. Uma vertente de gerenciamento de negócios terá apresentações sobre parcerias e compartilhamento de conhecimentos no setor global seguidas pela melhora na eficiência e redução de desperdícios. Enquanto a vertente de tecnologia cobrirá etiquetas inteligentes e interativas e impressão digital. O segundo dia abre com um painel de proprietários de marcas discutindo as exigências dos

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usuários finais, seguido por uma sessão dedicada à sustentabilidade ambiental. Um painel reunirá então uma seleção de convertedores líderes de toda a América Latina e Europa, que discutirão estratégias de gerenciamento e investimento. A vertente de gerenciamento de negócios enfocará as oportunidades no crescente mercado de embalagens flexíveis, enquanto a vertente de tecnologia fará uma análise aprofundada dos sistemas de informações de gerenciamento (MIS). O encerramento se dará com uma sessão formada por editores da imprensa especializada no setor, analisando desenvolvimentos-chave tecnológicos e oferecendo uma prévia da Labelexpo Europe 2011. Diversas associações líderes estarão no programa de conferências, incluindo a Abiea, a Conlatingraf e a Finat (Europa). Estarão presentes convertedores, como: Baumgarten, Mack Color, Novelprint, o peruano Kuresa e o espanhol Germark, a consultoria Asterisco e fornecedores líderes, incluindo Agfa, Ahlstrom, AVT, Colacril, EFI, EFI Radius, EskoArtwork, HP Indigo, Kodak, Martin Automatic, Nilpeter, Ritrama, Tailored Solutions, UPM Raflatac e Xeikon.

Para mais informações e credenciamento: Label Summit Latin America 2011 www.labelsummit.com/brazil

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NEGÓCIOS

2ª PACK, PRINT & SIGN

A

1ª Pack, Print & Sign foi realizada em 2008.

Mais informações: Tel.: 47 3028-0002 eurofeiras@eurofeiras.com.br www.eurofeiras.com.br

Euro Feiras de Negócios realizará de 8 a 11 de novembro de 2011 a 2ª Feira da Indústria de Embalagem, Gráfica e Comunicação Visual, no Parque de Exposições Vila Germânica, na cidade de Blumenau, SC. A Feira é a oportunidades para o desenvolvimento de novos fornecedores e novos clientes, a busca de serviços de apoio qualificados, troca de informações e tecnologias neste setor de negócios, que vem crescendo no Brasil, com a projeção de 35% dentro dos próximos cinco anos. A 2ª Pack, Print & Sign é o local para as empresas da indústria gráfica, de embalagem e de comunicação visual mostrarem seus produtos aos profissionais

e compradores destes segmentos na região sul. Máquinas, equipamentos, matéria prima e serviços para embalagens, máquinas, equipamentos e novas tecnologias para impressão e toda gama de produtos e serviços que complementam a produção de embalagens, impressão e comunicação visual. O evento conta com o apoio de diversas entidades afins, entre elas: ABFLEXO/ FTA-BRASIL, ACIB, AMPE, Ajorpeme, AHK – Câmara Brasil Alemanha, Blumenau Convention & Visitors Bureau, ABIGRAF Santa Catarina, ABIVIDRO, ABIEA, ABEAÇO, ABPO, ABIMAQ, Vila Germânica e Prefeitura Municipal de Blumenau.

AGENDA

Julho Junho Maio

QUANDO

E VE N T OS

IN F ORM A ÇÕES

Maio 01 a 04

FFTA’s 2011 Annual Forum & Info*Flex

JW Marriott, Indianapolis, IN. EUA. www.flexography.org

9 a 13

Brasilplast – 13ª Feira Internacional do Plástico

Anhembi – São Paulo. www.reedalcantara.com.br

12 a 18

Interpack 2011

Düsseldorf, Alemanha. www.interpack.de

17 e 18

Label Summit Latin America

Hotel Transamérica, São Paulo, SP. www.labelsummit.com/brazil

17 a 20

Chinaplas 2011

Guangzhou, PR, China. www.chinaplasonline.com

17 a 20

Expográfica

Centro Banamex, Cidade do México, México. www.expografica.com

Junho 06 a 09

Fispal Food Service São Paulo

Expo Center Norte. São Paulo, SP. www.fispal.com.br

07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br

7 a 10

Fispal Tecnologia São Paulo

Anhembi – São Paulo – Brasil. www.fispal.com.br

13 a 16

Treinamento Impressão Flexo (BE e BL) em Goiânia, GO

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27 a 30

Label Latinoamerica

Anhembi – São Paulo - Brasil

21 a 24

Expo Pack México

Centro Banamex. Cidade do México. www.expopack.com.mx

13 a 15

Propak China 2011

Expo Center (Sniec), Shangai, China.www.propakchina.com

Encerram Inscrições do Prêmio Qualidade Flexo 2011

ABFLEXO: (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br

Julho 30

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Novembro Setembro Agosto

2011

Agosto 07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

16 a 19

PLastech – Feira de Tecnologia p/ Termoplásticos e Termofixos e Equipamentos

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br Centro de Convenções - Caxias do Sul, RS. www.plastechbrasil.com.br

17 a 20

Feipack – 4ª Feira Sul Brasileira da Embalagem

Expotrade – Pinhais. Curitiba, PR. www.feipack.com.br

23 a 26

Embala Nordeste 2011 – 6ª Feira Inter. Embalagens e Processos Industriais

Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda – PE. www.embalaweb.com.br ABFLEXO: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. Treinamento Impressão Flexo (BE e BL) em Chapecó, SC www.abflexo.org.br

Setembro 01 e 02

Conferência Internacional de Flexografia

28 a 01

Labelexpo Europe Treinamento Impressão Flexo (BE e BL), em Porto Alegre, RS

Fecomercio, São Paulo. Brasil. www.conferenciaflexo.com.br. ABFLEXO: (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br Centro de exposições Brussels Expo, Bruxelas. www.labelexpo-europe.com ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br

Novembro 8 a 11

Pack, Print & Sign – 2ª Feira da Ind. de Embalagem, Gráfica e Comunicação Visual

8 a 11

Andina Pack 2011

29 a 02

Lapelexpo Asia Treinamento Impressão Flexo (BE e BL), em São Paulo, SP

Blumenau – SC. www.eurofeiras.com.br Bogotá – Colômbia. www.andinapack.com Novo Centro Internacional de Exposições de Xangai, Xangai. www.labelexpo-asia.com ABFLEXO: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. www.abflexo.org.br

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DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIA FUNDADA EM AGOSTO DE 1989

DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)

PRESIDENTE Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIRO Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems 2º VICE-PRESIDENTE Rodrigo Faiad  Novatack DIRETORES EXECUTIVOS DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Vagner Luiz  AsahiKasei COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAIS Jair Grandizoli  3M do Brasil DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOS Newton Santana  Le Print Rubens N. Minganti  Antilhas DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXO Cristina Ladeira  Tupahue Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) DIRETORA DE EVENTOS Cristina Barros  Sun Chemical do Brasil DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGA Valmir Mora  Nobelpack DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITA Rui Moutinho  Brady DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADO Kátia Regina Pereira  Agatha Inks

DIRETORIAS REGIONAIS BAHIA Fernando Lopes  Plaskem Embalagens GOIÁS Olympio J. Abrão  Grafigel Embalagens PERNAMBUCO José Danilo P. da Silva Jr.  Clicheria Pecorel RIO GRANDE DO SUL Nelson F. Martinez Brocca  Clicheria Solomar SANTA CATARINA Tatiana Sanchez Abib  DuPont do Brasil COMISSÃO TÉCNICA Rodrigo Faiad  Novatack (Presidente da Comissão Técnica) Alex Arlindo Corrêa  DuPont do Brasil Alexandre Molina  Tesa Antônio Claret Veroneze  Steelserv Davi Cardoso  Flint Group Edmilson de Sousa  Laserflex Fábio Oliveira  Flint Group Lysangela Domingues  Henkel Mauro Freitas  Flint Group Paulo Boscariol  Okra Embalagens Roberto Pereira  Flint Group Rodrigo Duarte  3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi  DuPont do Brasil Wanderley Prócida  Laserflex CONSELHO VITALÍCIO Assis Kavaguchi Carlos Ribeiro de Paiva  C.Paiva Flexo Cláudio Simões Hossepian Lima Edmur Batista do Carmo  Finepack José Roberto Marcussi (em memória) Júlio Cezário da Silva F.  World Business Solutions Marcos Antônio P. R. Novaes (em memória) Nelson Galhardo  DuPont do Brasil Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) Rui Mariano dos Santos  Dupont do Brasil SÓCIOS BENEMÉRITOS Miguel Ignácio Pereira (em memória) Professor Sérgio Vay (em memória) Escola SENAI Theobaldo De Nigris

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Presidente Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º Vice-presidente Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems 2º Vice-presidente Rodrigo Faiad  Novatack Administrativo-Financeiro | Contábil Marcos Antonio Cezar Administrativo Rita de Cássia Ochelak Comercial Julio Cezário da Silva Filho

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

ANO 19 | EDIÇÃO 111 | MAR/ABR 2011 EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL Técnico Responsável Miguel Troccoli Diretora Ana Carina Marcussi Editora | Reportagem Lucia de Paula (Mtb 17.939) 11 5679-5188 | revistainforflexo@abflexo.org.br Publicidade Julio Cezário da Silva Filho World Business Solutions 11 9964-7899 | juliocezario@uol.com.br Assinatura | Administração Marcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arte Artsim Projetos Gráficos | artsim@artsim.com.br Designer: Elisangela Souza Hiratsuka Fotos e Imagens Arquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio 2000 | Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição. CtP | Impressão | Acabamento | Duograf Tiragem | 6.000 exemplares Endereço | Sugestões e Críticas Rua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar, Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.




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