REVISTA INFORFLEXO

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INFORFLEXO • Nº 112 MAIO/JUNHO DE 2011

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

EM ALTA DEFINIÇÃO

A NOVA GERAÇÃO DE IMPRESSORAS FLEXOGRÁFICAS PARA PAPELÃO ONDULADO, CADA VEZ MAIS, VEM GANHANDO OS MERCADOS DE TRABALHOS EM CROMIA.

ARTIGO TÉCNICO

SAIBA MAIS SOBRE A TECNOLOGIA DOS FLAT TOP DOTS.

COLUNA NOSSA EMBALAGEM

AS EMBALAGENS SERÃO SEMPRE VILÃS? FAZEM O BEM OU O MAL?



ÍNDICE

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MATÉRIA DE CAPA

O momento é da nova geração de impressoras para corrugados.

ERCADO M 24 3M completa 65 anos de atuação no Brasil. 28 RotoMetrics compra a Gerhardt Internacional. 30 CTI Invest AG adquire a Bic Label Technologies. 32 Apex Group instala fábrica de cilindros no Brasil. 34 Braga inaugura uma unidade em Três Lagoas, MT. 36 Conferência Internacional de Flexografia: últimos detalhes. 41 ABTG realiza estudos para criar Manual de Flexografia. 44 Asahi Kasei e Soléflex firmam parceria. 46 Sun Chemical do Brasil implanta o SAP. 48 UPM Raflatac compra a Gumtac do Grupo Bic. 62 MARKETING & PRODUTO Notícias rápidas sobre novidades do setor.

63 COLUNA NOSSA EMBALAGEM

Assunta Camilo Napolitano fala sobre sustentabilidade.

RADAR

ARTIGO TÉCNICO

Entenda um pouco mais sobre os flat top dots.

56 GESTÃO

Alternativas seguras para reduzir a carga tributária.

ANUNCIANTES

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73 Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2011. 75 Feira FLEXO 2012 começa ser divulgada. 76 Treinamentos ABFLEXO, próximo será em Goiânia. 78 AGENDA DE EVENTOS 2011. 80 GUIA FLEXO 82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO 3M do Brasil

37

Soléflex

Anjo Química

19

Steel Knife

42/43

AWS Brasil

41

Steelserv 17

Bandeirante Brazmo

29

33

Tesa 13

Bobst Group Latinoamérica do Sul 35

T&C 31

Braga Produtos Adesivos

25

TSA Química

Cliart Clichês

49

Tupahue 23

DuPont do Brasil

Zanatto&Schupp / Kodak

21

Embalagens Mara

59

Cia Set

75

Flexo Steel

55

Clube da Embalagem

67

Flexo Tech

15

CMA 81

Flexocom / ecoRenova

45

Conferência Flexo

84

Cursos ABFLEXO 2011

79

Gutenberg / Gidue

2

51

9

Gutenberg / PratiCompany

11

Embala Nordeste

69

Incoplast (Grupo SBDE)

57

Label Latino América

65

MacDermid 27

Pack Print & Sign

MZ Máquinas / Gallus

47

Prêmio Qualidade Flexo

71

Semana da Embalagem

61

SENAI 77

5/83

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EDITORIAL

Caro Leitor,

E

stamos próximos a uma data muito importante para o nosso setor, os dias 1 e 2 de setembro, quando ocorrerá em São Paulo a Conferência Internacional de Flexografia 2011. A pouco mais de 2 meses, iremos

conhecer as últimas descobertas e melhorias no campo da flexografia mundial e poder ampliar o nosso conhecimento e conceito a respeito do processo de impressão flexográfico, processo este que a cada dia nos surpreende com sua evolução e expansão. Um exemplo claro desse crescimento podemos ver, inclusive, na reportagem de capa desta edição da Inforflexo, que mostra como o setor de produção de caixas de papelão ondulado tem hoje às mãos condições de produzir trabalhos sofisticados e de alta definição com a nova geração de impressoras flexográficas fornecidas no mercado brasileiro. O mais interessante é que essa evolução não para, tanto por parte dos equipamentos e insumos como da mão de obra. Na Conferência Internacional, iremos ver isso claramente, com as novas descobertas por parte das empresas que têm os seus centros de pesquisas e desenvolvimento continuamente trabalhando para melhorar a flexografia. Informe-se nesta edição e garanta desde já a sua vaga! Outra constatação que esta edição nos traz são as parcerias e aquisições de empresas do setor realizadas neste primeiro semestre, como a junção da holandesa Apex com a brasileira Nicrom, a compra de duas empresas do Grupo Bic (uma de adesivos, outra de conversão de etiquetas) por dois grandes grupos mundiais, a estratégia de crescimento no mercado brasileiro da japonesa Asahi Kasei na parceria com a Soléflex. Tudo isso mostra o quanto o nosso setor está competitivo no país. E para descobrirmos todos os talentos dessa flexografia que não para de evoluir, precisamos continuar ampliando o nosso Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay. Suas inscrições vão se encerrar no dia 30 de Julho. Separe desde já os cases de impressão da sua empresa e faça logo a inscrição, é muito fácil se inscrever pela internet! Veja a matéria nesta edição e não perca o prazo! Tenha uma ótima leitura!

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Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL


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MATÉRIA DE CAPA

PREPARADA PARA

O FUTURO A INDÚSTRIA DE MÁQUINAS PARA PRODUÇÃO DE CAIXAS DE PAPELÃO ONDULADO REVELA QUE ESTÁ PREPARADA PARA TRABALHOS DE VALOR AGREGADO, COM A NOVA GERAÇÃO DE IMPRESSORAS FLEXOGRÁFICAS

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eletrônicos, perfumaria e cosméticos, eletrodomésticos, brinquedos. As pioneiras em oferecer essas embalagens no mercado brasileiro foram a Rigesa, Orsa e Klabin. Nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia, onde o consumo de caixas com impressão e acabamento mais sofisticados encontra-se em pleno crescimento, as impressoras com 4 ou mais cores começaram a operar há bem mais tempo, mais de 20 anos antes, inclusive, no Brasil há relatos de que, entre as grandes fabricantes de caixas de papelão, houve tentativa com a aquisição dessas impressoras no início dos 90, mas sem sucesso, porque a cadeia produtiva de flexografia e o mercado ainda não estavam preparados naquela época. AQUIVO IRANI

O

início dos anos 2000 marcou a entrada no mercado brasileiro das impressoras flexográficas para trabalhos em cromia e aplicação de verniz com alta definição no papelão ondulado. O grande marco mesmo ocorreu em 2004 e 2005, quando as empresas usuárias começaram a imprimir suas caixas e displays de corrugado pelo processo flexográfico. Timidamente, mas de lá para cá esses trabalhos não pararam mais de ganhar mercado, entraram para competir com as gráficas (processo de impressão offset) em nichos que eram exclusivos delas, como os de fruticultura, higiene e limpeza, de alimentos frigorificados, eletro-


“Não podemos esquecer ainda das melhorias no processo de produção e da mão de obra flexográfica, que também avançou muito, ganhou conhecimento técnico e atualização, vindos de outros processos gráficos. Tudo isso ajudou na obtenção dos trabalhos em cromia com qualidade muito próxima à do processo de impressão offset”, acrescenta Brandão. Toda a cadeia buscou melhorar os seus equipamentos, insumos e processos. O mesmo aconteceu com as empresas que produzem as caixas. Elas buscaram o desenvolvimento de suas estruturas, as novas tecnologias disponíveis e modernização do seu parque industrial, certificações das normas exigidas pelo setor, preparo da mão de obra. Hoje imprimem em 3 a 5 cores, com clichês de fotopolímeros, tintas não agressivas ao meio ambiente e com controles de viscosidade e ph, tonalidades especiais. “É quase impossível imaginar que até uma década atrás as impressoras usadas pelas cartonagens rodavam somente com clichês de borracha grampeados no cilindro, tintas mais rústicas com qualidade muito inferior às atuais, relembra Brandão.

Jorge Luiz de Souza Brandão, Consultor da Brandão & Associados: mais de 25 anos atuando no setor de corrugados.

ARQUIVO ORSA

Ocorre que as impressoras para papelão ondulado se equiparam com novas tecnologias, mas o resultado dos trabalhos de qualidade em cromia com alta definição se deve ao conjunto: máquina e insumos, e estes últimos ganharam suas melhores inovações tecnológicas na última década – no mercado brasileiro. “Além da evolução das impressoras, os cilindros anilox que, antes rodavam em 65 lpc, vieram aumentando e hoje chegam a 250 lpc, avanço obtido com a gravação a laser. Os clichês de fotopolímero para corrugados, antes de 6mm de espessura, hoje chegam em 2,84mm. Os vernizes e as tintas à base de água se aperfeiçoaram para cromias, ganharam pigmentação muito melhor. Outro grande impulsionador de toda essa cadeia e talvez até o maior responsável por essa mudança toda seja o substrato papelão ondulado, com a evolução do perfil das ondas do corrugador, mantendo uma superfície do papelão mais uniforme e com qualidade de testes físicos altos, permitindo também impressões sofisticadíssimas”, explica Jorge Luiz de Souza Brandão, Consultor da Brandão & Associados, que trabalha no setor de papelão ondulado há mais 25 anos.

AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

OMIA COM DE QUALIDADE EM CR S HO AL AB TR S DO O “O RESULTAD ALTA DEFINIÇÃO SE DEVE AO CONJUNTO: MÁQUINA E INSUMOS”.

“OUTRO GRANDE IMPULSIONADOR E TALVEZ ATÉ O MAIOR RESPONSÁVEL POR ESSA MUDANÇA TODA SEJA O PAPELÃO ONDULADO”.

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RAL TEM O SEU

IL DE UM MODO GE DE PAPELÃO NO BRAS

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LAGENS “A INDÚSTRIA DE EMBA PARQUE ATUALIZADO COM A TECNOLOGIA DISPONÍVEL NO MUNDO”.

AILTON L. MARTINS | STUDIO2000

Ricardo Trombini, Presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO).

Vale ressaltar que, atualmente, o mercado usuário de caixas de papelão ondulado no Brasil, consome basicamente dois tipos de impressão: o convencional (chamado de caixas normais ou convencionais, sem sofisticação) e o de alta definição ou alta gráfica (são as caixas de valor agregado com impressão em cromia e aplicação de verniz, que oferecem maior atratividade e sofisticação). Mas o consumo dessas últimas ainda representa um número muito pequeno no mercado nacional. “A indústria de embalagens de papelão ondulado no Brasil de um modo geral tem o seu parque fabril atualizado em linha com a tecnologia disponível de processos industriais no mundo e atende com níveis de produtividade e qualidade adequados comparativamente aos produtores na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo. Essa tecnologia de processo tem alcançado ganhos importantes de escala e eficiência nos últimos anos e tem sido fundamental para o setor ter diferencial, no atendimento das soluções para as embalagens de transportes e primárias, competitivamente a outras soluções”, afirma Ricardo Trombini, Presidente da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). De acordo com dados da ABPO, a demanda anual de papelão ondulado no país em 2010 foi de 2.540 milhões de toneladas. E para os próximos três anos, o crescimento estimado por ela é de 4,5% ao ano, em linha com o crescimento da indústria de transformação. Na estimativa atualizada em 2010, a Associação contabiliza 80 em-

presas fabricantes de embalagens de transportes e primárias, com 140 onduladeiras de diversas larguras em operação. Cerca de 20 anos atrás existiam no mercado brasileiro apenas duas opções de impressoras para papelão ondulado, outras opções começaram a surgir no final dos anos 90. Hoje a oferta chega a 9 ou 10 fornecedores, entre nacionais e internacionais. “A partir do ano 2000, a própria concorrência, entre as fabricantes de máquinas que estavam iniciando e começando a inovar e oferecer novas opções para os clientes, forçou aos que já estavam no mercado a melhorar a tecnologia e o desempenho de seus novos equipamentos, tanto na impressão com mais opções de cores, como em velocidade, setup mais rápido, registro melhor”, explica Sérgio Stoicov, que atua há 31 anos no setor e atualmente representa a Renove Máquinas. ARQUIVO IRANI

Visão atual do mercado de corrugados

Os equipamentos importados e nacionais O Grupo Bobst, que é referência na indústria mundial de equipamentos para produção de embalagens de papelão ondulado e atua no Brasil desde 1975, instalado na cidade de Itatiba, SP, foi o primeiro a trazer o equipamento com a tecnologia de alta definição, de impressão em cromia e aplicação de verniz. Mundialmente, o Grupo atua com 4 marcas diferentes: Bobst e Asitrade na Suíça, Martin na França e Fischer & Krecke na Alemanha. No Brasil ele fornece Bobst e Martin. Bobst produz equipamentos que podem trabalhar em linha ou fora de linha com as máquinas de acabamento. “A top dos equipamentos de im-

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O único segredo é a nossa incrível tecnologia

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MATÉRIA DE CAPA

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pressão flexográfica no mercado mundial é a MasterFlex HD, que foi lançada em setembro passado na Suíça, um modelo de 8 unidades O MERCADO de impressão, com capacidade para aplicação de verniz, e aplicou em uma BRASILEIRO TEM das unidades uma tinta metálica de EQUIPAMENTOS QUE alta qualidade. Estava equipada com cilindros anilox de 320 lpc x 4 cm3/ PODEM TRABALHAR m2. Trabalha a uma velocidade de 10 EM LINHA OU FORA mil chapas por hora, com secagem forçada que pode ser por ar quente DE LINHA COM ou infravermelho, e tem um AS MÁQUINAS DE área de impressão de 2.100 x 1.285mm”, ACABAMENTO. comenta Arnóbio Freire Júnior, que responde pela área de Vendas Brasil, na Divisão Sheet Fed do Grupo Bobst (Brasil). Esse tipo de trabalho foi criado, segundo Freire, atendendo a uma demanda recorrente na Europa, em que os produtos armazenados em papelão ondulado chegam até o ponto de venda na própria embalagem de transporte, uma vez que são tão bem produzidas com acabamento de alta qualidade que servem como display do próprio produto que armazena. Já a Martin produz equipamento com a linha completa de produção de caixas: impressão, corte

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e vinco, dobragem, colagem. Oferece um leque desde 1.600mm até 5.400mm de largura de cha- 0 pa. “Ela domina o mercado mundial de impressoras em linha, tanto para o segmento de caixas do tipo ‘americana’ como bandejas ou caixas abertas. Tem cerca de 60 instalações nas maiores empresas brasileiras”, explica Freire. “A estrela é hoje a Midline FFG 924 NT RS. Equipamento de 2.400mm de largura alcança uma velocidade máxima de 20 mil chapas por hora e é capaz de fazer uma troca de trabalho em 2 minutos. Pode ser equipada com até 8 unidades de impressão, capazes de trabalhar em policromia e aplicação de verniz de alto brilho. A primeira chegou ao Brasil em 2003, desde então, foram instaladas 15 outras”, acrescenta Freire. As máquinas Bobst e Martin têm alimentação por chapas e a Fischer & Krecke imprime em bobina que alimentará uma onduladeira, mas esta é fornecida apenas na Alemanha. Segundo Freire, todas elas são produzidas na Europa e são expoentes na tecnologia flexográfica para corrugados. “O Grupo Bobst oferece equipamentos que tenham especialmente três características: alta produtividade, precisão e flexibilidade. São equipados com o sistema de controle de imagem

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GRUPO BOBST Bobst MasterFlex HD : top das impressoras flexográficas no mercado mundial, lançada em setembro de 2010 na Suíça. 8 unidades de cor + verniz + tinta metálica. Velocidade: 10 mil chapas/h.

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Gu


A Gutenberg traz para o Brasil o que existe de mais avançado em rótulos bulas. A versatilidade de produzir cinco diferentes tipos de rótulos:

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MATÉRIA DE CAPA

iQ 300 Quality Control System, que garante uma entrega de 100% das caixas sem problemas. O iQ 300 elimina os custos de produção associados a inspeção e devoluções”, completa Freire. Outro fornecedor de maquinário importado é o Grupo Furnax, presente no país desde 1994, na capital paulista. No ano 2000 ele EQUIPAMENTOS QUE trouxe de Taiwan sua primeira impressora para papelão ondulado. “De TRABALHAM EM LINHA forma gradativa fomos conquistando COM IMPRESSÃO E o mercado, ganhando a confiança do setor, que era receoso em adquiAS MÁQUINAS DE rir equipamentos asiáticos”, explica Jorge Ezawa, responsável pela DiviACABAMENTO SE são de Ondulados. “Hoje, possuímos DESTACAM PELA ALTA equipamentos para atender a todos os portes de clientes, seja uma carPRODUTIVIDADE. tonagem que produz em média 300 toneladas ao mês, seja uma fabricante de grande porte. Fornecemos 3 linhas de impressoras de 2 a 5 cores e aplicação de verniz, com unidade de alimentação a vácuo, slotter, corte e vinco rotativo, com staker ou folder gluer. As 3 marcas são: Sunrise, Tsai-yi (Vole) e Wam”. “Todos esses equipamentos possuem qualidade de registro perfeito, transferência a vácuo ou não, com cilindro anilox cerâmico com gravação de acordo com a necessidade do cliente, com raspa para uma cobertura de tinta mais fina, sis-

tema de troca de clichê ou limpeza com redução de tempo e unidades de secagem. Além das impressoras, fornecemos uma linha de equipamentos de acabamento, como: corte e vinco plana, grampeadeiras e coladeiras para fundo automático e fundo americano”, acrescenta Ezawa. O grande passo dado pela Furnax, conforme Ezawa, foi em 2008, quando ela introduziu no mercado brasileiro a impressora Sunrise, um equipamento com uma impressão diferenciada, de alta definição. “Este equipamento tem largura máxima de 2.800mm. Imprime em 5 cores mais aplicação de verniz, com sistema de transferência a vácuo, slotter eletrônico, sistema de fixação de clichê em que ele gira 360º, ponto zero de registro. Ela tem alta qualidade de impressão, de corte, de produção e de medida de largura. É uma máquina destinada tanto para trabalhos convencionais como para aqueles sofisticados de alta definição”, explica Ezawa. A Onduladeira & Cia, empresa nacional com sede em Piraquara, PR, que atua na produção de onduladeiras desde 1997, começou este ano a comercializar equipamentos de impressão do grupo chinês Jia Long. Neste mês de junho, a empresa inaugura um showroom permanente em sua fábrica, um espaço onde as máquinas ficarão montadas e disponíveis para visitações permanentes, com equipamentos para produção de caixas e também de chapas de corrugados. “Fornecemos impressoras flexográficas de 2, 3, 4 e 5 cores mais verniz, além dos equipamentos individuais de acabamento, e também a proGRUPO BOBST Martin Midline FFG 924 NT: faz toda a produção da caixa em linha. Até 8 unidades de impressão, aplicação de verniz alto brilho. Velocidade: 20 mil chapas /h. Área de impressão: 2.400mm.

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MATÉRIA DE CAPA

dução toda em linha com impressora, coladeira, dobradeira e amarradeira”, explica Evandro Moritz Mirante, Diretor da Onduladeira & Cia”. A chinesa SRPACK está no Brasil desde 2005 e tem presença em mais de 30 países; o mercado mundial consome 35% de sua produção, na maioria impressoras de 3 a 4 cores. A NOVA GERAÇÃO Representada por Marcos Barban, a DE IMPRESSORAS SRPACK Brasil está instalada na capital paulista e possui equipamentos FLEXOGRÁFICAS PARA para atender desde caixas convencionais até trabalhos sofisticados em PAPELÃO ONDULADO cromia, com máquinas modulares, ENCONTRA OPÇÕES vácuo na alimentação das chapas, elas podem ser de 1 a 6 cores e tamTANTO NAS bém com secagem UV. “Oferecemos 4 linhas: a AFPS de IMPORTADAS COMO impressoras flexográficas modulares NAS NACIONAIS. de melhor custo-benefício; a Inova de impressoras com maior nível de sofisticação com modelos de setup totalmente eletrônico e ajustes em telas touch screen; a BPSD de impressoras para trabalhos mais sofisticados, próximos das impressões em offset; e a Vrida de impressoras que possibilitam a troca de clichês e tinta sem que outros módulos parem de imprimir. As 4 linhas contam ainda com uma gama de acessórios como limpador de refugo, empilhador ou uma dobradeira coladeira com ‘CLP’ para armazenamento de 1.000 pedidos diferentes e

contagem exata de pacotes. Dão a opção de escolha para tinteiros com cilindros anilox, cerâmicos com duplo controle de tinta e secagem UV. As transferências das chapas de papelão podem ser por rolos ou vácuo transferência, quando se trata de linhas de alta velocidade (15 mil caixas por hora)”, destaca Barban. A Tomasoni, fabricante 100% brasileira, fundada em 1997, está instalada em Pinhais, PR, em uma área de 9.500 metros quadrados, sendo 4.000 construídos. Desenvolve e fabrica impressoras flexográficas para embalagens de papelão ondulado e também onduladeiras completas. Todos os seus equipamentos são projetados e desenhados em 3D por sua equipe de engenharia, coordenada pelo engenheiro Geraldo Constante Tomasoni, que dirige a empresa. Atualmente, ela fornece duas linhas distintas de máquinas para produção de caixas, ambas imprimem tanto caixas sofisticadas com impressão em cromia de alta definição como as normais (convencionais). Trazem a nova geração de impressoras flexográficas, com acionamento direto, alimentação à vácuo das chapas por servomotor, secadores infravermelho para secagem da tinta à base de água e secadores UV para o verniz, sistemas de controle da viscosidade da tinta e limpeza dos clichês nas unidades impressoras com a máquina em produção, rolos aniloxes com gravações especiais, entre outros. “Começamos a fabricar a nova geração de impressoras flexográficas no final de 2008, até o momento já produzimos cinco unidades do modelo de corte e vinco 66’ e 14 do modelo folder gluer 2.400mm, deste,

GRUPO FURNAX Equipamento Sunrise modelo FFG Mline: faz toda a produção da caixa em linha. Impressão até 5 cores + verniz. Área de impressão: até 2.800mm.

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MATÉRIA DE CAPA

somente uma unidade foi montada no Paraguai, as demais foram todas instaladas no Brasil”, comenta o Diretor Tomasoni. A linha IPSDC (modelo folder PROCESSO DE gluer) produz caixas normais (convencionais), é composta por uma IMPRESSÃO MAIS unidade de alimentação a vácuo SIMPLIFICADO E por servomotor, de uma a cinco unidades de cor mais uma de verniz GANHO DE CUSTO podendo ser usada também como unidade de cor, sloter duplo, unidaSÃO AS PRINCIPAIS de de contagem com entrada por VANTAGENS DA FLEXO cima com precisão na contagem do pacote, entre outras. Disponível nas FRENTE À OFFSET. larguras de 2.200 e 2.400mm com acionamento por servomotor permitindo impressões de alta definição, e nas larguras de 2.600 e 2.800mm para caixas convencionais, com acionamento mecânico. A segunda linha da Tomasoni é a ICV, impressora flexográfica com corte e vinco rotativo 66”, de 1 a 5 unidades de cor mais 1 de verniz. Transporte a vácuo também entre as unidades de verniz e de corte e vinco para evitar que a mesma chapa de papelão, quando em impressão ou aplicação de verniz, esteja fora do corte. Totalmente controlada por computador, que

permite registro de alta precisão, de fácil e rápido ajuste, ponto zero de precisão. Disponível nas larguras 1.900mm, 2.200mm e 2.400mm com acionamento por servomotor para trabalhos sofisticados, e na largura 2.800mm com acionamento mecânico para caixas normais. A Nilgraf, empresa brasileira, sediada em Diadema, SP, está no mercado de equipamentos para produção de caixas de papelão desde 1992. Atualmente ela desenvolve e fabrica impressoras flexográficas com até 5 cores com uma ou mais unidades de impressão, podendo ser com slotter, corte e vinco rotativo ou com slotter e corte e vinco rotativo, e ainda as impressoras flexográficas com dobradeira e coladeira em linha (folder gluer), além de máquinas dobradeiras e coladeiras, riscadeiras e máquinas para divisão. As impressoras são disponíveis na opção de ajuste manual ou ajuste automático dos registros. “Os modelos mais sofisticados de embalagens produzidos pelas máquinas fabricadas pela Nilgraf estão as caixas com impressão em cromia em geral e caixas com corte e impressão em polionda”, ressalta o Diretor da empresa Nildo R. Marques. Ele destaca também que o sistema de transferência a vácuo com controle eletrônico dos registros, os tinteiros com sistema doctor blade que viabilizam uma alta definição de impressão, modelos em alta no mercado de impressão em caixas de papelão. “Esse método de impressão visa atender aos fabricantes de caixas que está em busca de produzir impressão em cromias que se assemelha à impressão offset no papelão ondulado”. Outra fabricante brasileira com grande vivência no mercado de máquinas para caixas de papelão é a Maquinapel, fundada em 1984. Seu fundador,

GRUPO FURNAX Impressora Sunrise: equipamento de até 5 cores + aplicação de verniz. Área de impressão até 2.800mm.

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MATÉRIA DE CAPA

Nilo Hermes Finholt possuía uma cartonagem e se encantou com a fabricação de máquinas. “Na época ele inovou tanto na excelência de suas máquinas como no atendimento diferenciado. Hoje são mais de 600 máquinas instaladas no país, consolidando uma história de dedicação, respeito e A NOVA GERAÇÃO profissionalismo”, ressalta o filho Paulo Rogério Finholt, atualmente o resDE FLEXOGRÁFICAS ponsável direto pela empresa. A Maquinapel desenvolve e faVISA ATENDER AOS brica atualmente impressoras com e FABRICANTES DE sem slotter, impressora corte e vinco rotativas com e sem impressão, risCAIXAS QUE ESTÃO EM cadores. “Todo o maquinário é volBUSCA DE IMPRESSÃO tado para impressão, corte e vinco de chapas de papelão ondulado e EM CROMIAS. micro ondulado”, explica Paulo Finholt, lembrando que são flexográficas e utilizam tintas à base de água. “Contamos também com a parceria inovadora da fabricante brasileira Renove, que produz a tecnologia de ponta de alimentadores eletrônicos”, acrescenta Finholt. Segundo ele, o mercado brasileiro tem se utilizado mais das impressoras de 2 e 3 cores, com slotter, em sua maioria com o sistema de alimentação à vácuo de chapas (o eletrônico). “Em maioria também, a embalagem de corrugaTOMASONI do mais consumida pelo mercado brasileiro ainda Linha ICV, impressora flexográfica com corte é a ‘caixa maleta’, utilizada no transporte de proe vinco rotativo 66”, de 1 a 5 unidades de dutos embalados. As caixas de corte e vinco vêm cor + 1 de verniz. ganhando espaço”, aposta Finholt. Outra fabricante nacional é Shig-San, apesar do nome, ela é brasileira. Com sede na região de

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Campinas, SP, ela atua no mercado de fabricação de impressoras e onduladeiras há 16 anos. Produz dois tipos de impressoras, uma com corte e vinco e outra com dobra, cola e empacotamento, voltados apenas para o mercado de caixas quadradas, modelos simples.

As tendências da indústria De acordo com o Presidente da ABPO, Ricardo Trombini, o mercado necessita de ganhos de custos e melhorias de qualidade importantes a cada ano e o nosso setor precisará estar respondendo a essas demandas para que continue crescendo com bons fundamentos econômicos na cadeia de produção na qual participamos. “É necessária a continuidade de investimentos em ativos industriais que processem esta necessidade de melhorias e também serviços em desenvolvimento e assistência técnica mais ágil para a manutenção da confiança nos segmentos usuários de embalagens. Agregados a esse princípio de melhoria contínua, temos grandes oportunidades em ganhos de mercado explorando matérias primas recicladas e virgens, pois nossos produtos possuem vantagens comparativamente a outras soluções no princípio da sustentabilidade, ou seja, somos um setor com responsabilidade ambiental na própria natureza do produto. Também no que se refere a embalagens primárias e displays, atualmente com novos recursos em impressões flexográficas nos ganhos de escala, qualidade e com utilização de materiais mais leves,



MATÉRIA DE CAPA

a nossa indústria vem conquistando fatias de mercados importantes nos segmentos alimentícios, de higiene e eletroeletrônicos”, ressalta o Presidente. Como se pode notar, praticamente as fabricantes de máquinas, brasileiras e internacionais, estão preparadas para alavancar o mercado de impressão e produção de embalagens de papelão ondulado no Brasil, estão equipados “O QUE ESTÁ com a nova geração de impressoras OCORRENDO HOJE flexográficas e de equipamentos de acabamentos para as embalagens É QUE O MERCADO primárias de valor agregado. “Mas QUE USAVA CAIXAS ainda a maioria das empresas que produzem essas embalagens está COM IMPRESSÃO EM trabalhando com impressão de 2 a 3 cores, no máximo, atendendo aos CROMIA NA OFFSET, mercados de caixas comuns sem ESTÁ MIGRANDO atrativo visual. A maioria prefere a alta produção. Esse processo ainda PARA A FLEXO”. é caro no Brasil”, chama a atenção Jorge Ezawa, da Furnax. “O que está ocorrendo hoje é que o mercado que usava caixas com impressão em cromia na offset está migrando para a flexografia, com a nova opção de impressoras”, destaca Ezawa. A qualidade de impressão da nova geração de flexografia para corrugado ainda não é idêntica à da offset, mas os ganhos são muitos, como destaca Ezawa: “ganho de custo com o processo mais TOMASONI simplificado da flexo. Enquanto na offset tem de Linha IPSDC (FFG): impressão de até 5 cores + verniz, equipamento que faz toda a produção da caixa em linha.

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se fazer a impressão num couchê e depois ir para um equipamento acoplá-lo à chapa de papelão, depois para outro fazer o corte e vinco, a flexografia já imprime direto na chapa, seja no micro ondulado seja na chapa com capa de couchê e, se numa impressora com o processo de produção todo em linha, a caixa já sai impressa e em pacotes prontos para serem entregues ao cliente. Outra limitação está na largura de impressão: a offset imprime em largura de no máximo 1.400mm (no país deve ter 1 a 2 empresas com essa largura), isso faz com que um lado de uma caixa de 2.800mm, por exemplo, tem de ser impresso em 2 partes; enquanto a flexografia imprime direto em chapa com largura de 2.800mm ou mais”. Um usuário leigo na loja dificilmente nota a diferença de um processo para o outro, “somente nós, da área, percebemos a diferença”, observa o Consultor Brandão. Em termos de tendência, “devemos lembrar que as impressoras flexográficas e seus insumos continuam em plena evolução, muitos que estamos vendo chegar recentemente ao mercado de embalagens flexíveis, como a tecnologia de transferência genética (GTT) dos cilindros dosadores de tintas, os sistemas de laminação dos pontos planos (flat top dots), também deverão chegar ao segmento de embalagens de corrugados. Outro exemplo que vimos é a impressora para corrugados HD


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Qualidade Roto-Offset para FLEXO Benefícios Únicos Apenas o Sistema Kodak Flexcel NX possibilita economias de processo e níveis de qualidade nunca vistos em Flexografia: Informação de arquivo = informação na chapa; Redução de cores especiais; Economia sensível de tinta, solvente e aparas (redução efetiva de custos); Qualidade Roto-Offset em Flexo (altas densidades e contraste e alto nível de detalhes); Maior velocidade de impressão, menor número de paradas e menor tempo de setup.

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MATÉRIA DE CAPA

da Bobst, lançada recentemente na Suíça, já traz 8 unidades de cor, cilindro anilox de 320lpc, capacidade de aplicação de tinta metálica de alta qualidade. Tudo isso quando chegar ao mercado brasileiro de embalagens de papelão vai competir muito mais fortemente com os trabalhos feitos em offset”, prevê Brandão. Entretanto, para o crescimento do mercado brasileiro consumidor de embalagens primárias de valor, a exemplo do que já ocorre nos mercados eu-

ropeus e americanos, na opinião de Sérgio Stoicov, será necessário os custos chegarem ao alcance dos fabricantes de máquinas e ter investimento por parte dos empresários brasileiros nessa tecnologia. “A tendência é cada vez mais das impressoras flexográficas com corte e vinco com acionamento direto, transporte a vácuo, equipadas com secadores infravermelho para secagem da tinta à base de água e secadores UV para verniz. A impressão de alta definição veio para ficar e com certeza vai tirar mercado de outros setores pela agilidade e menores custos”, completa Geraldo Tomasoni.

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RECONHECIDA COMO UMA DAS EMPRESAS MAIS

MERCADO

INOVADORAS DO MUNDO, A 3M COMEMORA 65

3M COMPLETA 65 ANOS DE BRASIL Final dos anos 80, a 3M foi pioneira em trazer a primeira dupla face de espuma para fixação de clichês de fotopolímero: a Y-939 Scotch. Hoje já são 8 densidades de fitas de espuma com espessuras de 0,38 e 0,50 em adesividades diferentes entre elas.

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ANOS DE PRESENÇA NO PAÍS COM PLANOS DE INVESTIR US$ 90 MILHÕES EM 2011

om investimento de US$ 90 milhões A operação brasileira conta atualmente com em 2011, a subsidiária faz aniversá- sete fábricas nos Estados de São Paulo e Amazorio e planeja dobrar investimentos nas, além de deter o controle da Incavas, instalano país em 2011. Desde que chegou por aqui, da no Rio Grande do Sul, e emprega mais de 4 mil em 1946, a marca 3M está presente no cotidia- funcionários. Dos produtos comercializados no no dos brasileiros, com as esponjas Scotch-Brite país, 70% são fabricados localmente. A empresa (lançadas em 1959), os blocos Post-it (inovação é ainda fornecedora de algumas linhas de produdos anos 80), as fitas adesivas Scotch, as fitas iso- tos para subsidiárias da 3M na América do Sul. lantes, entre mais de 15 mil itens comercializados Uma das associadas fundadoras da ABFLEXO/ no país. Na indústria flexográfica brasileira, a 3M FTA-BRASIL, a 3M nunca deixou de estar presente também é conhecida de todos, desde que trouxe nas atividades e projetos da Associação desde a a primeira fita dupla face de espuma sua fundação em agosto de 1989. para fixação de clichês de fotopo“Em todos estes 22 anos, a entidalímeros – a Y-939 Scotch. Essa fita de sempre contou com técnicos da representou um importante passo 3M para ajudar a elevar a flexograna evolução da flexografia de quafia ao padrão que ela tem hoje. No lidade no final dos anos 80, pois os início era o Walter Emanuelli quem clichês, até então de borracha, eram atuava na Associação. A partir de fixados com fitas dupla face de te1995 eu assumi essa função e atucido e a qualidade obtida deixava almente temos também o Rodrigo muito a desejar. Duarte, na Comissão Técnica”, conMichael Vale, Presidente da “A subsidiária brasileira é hoje 3M do Brasil. ta Jair Grandizoli, Executivo Naciouma das mais importantes do Grupo, nal de Negócios Papel & Impressão ocupando a sexta colocação entre as da 3M, e Diretor das Diretorias Reunidades fora dos Estados Unidos, e gionais da ABFLEXO. anotou faturamento bruto de R$ 2,4 “O Brasil é um país que reúne bilhões em 2010. Nosso objetivo é características peculiares. Entre elas, figurar entre as cinco maiores opedestaco as dimensões continentais, rações da 3M no mundo até 2012”, abundância de recursos naturais e declara Michael Vale, Presidente da ótimas oportunidades de desenvolvi3M do Brasil. “Nossa estratégia inmento econômico e social, além de clui crescer na base da pirâmide, com estabilidade político econômica nos Jair Grandizoli, Executivo produtos inovadores e de qualidade, Nacional de Negócios Papel últimos anos. Temos orgulho de ter com preços competitivos”, completa. & Impressão da 3M. crescido e nos desenvolvido junto a

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MERCADO

esta nação. E, como uma empresa que possui o DNA da inovação, cumprimos nosso desafio de disseminar essa cultura de empreendedorismo e pensamento criativo entre nossos funcionários, colaboradores, clientes e outros públicos externos

com os quais nos relacionamos”, comemora Vale. Os conhecimentos em inovação podem ser encontrados no portal www.3Minovacao.com.br. A empresa também incentiva a responsabilidade social por meio do Instituto 3M de Inovação Social, que realiza projetos próprios ou em parceria com outras organizações com foco no tripé educação, saúde e meio ambiente, visando o desenvolvimento das comunidades. Reconhecidamente líder em Pesquisa & Desenvolvimento, a 3M fornece milhares de produtos inovadores para diferentes mercados. Sua cultura de colaboração criativa inspira um fluxo intenso de tecnologias avançadas. Sua principal força é o desenvolvimento e combinação das mais de 40 plataformas tecnológicas para uma ampla gama de necessidades de seus clientes. Com US$ 27 bilhões em vendas globais em 2010, a 3M emprega cerca de 4 mil funcionários no Brasil e 80 mil no mundo, e mantém operações em mais de 65 países. A subsidiária brasileira registrou faturamento bruto de R$ 2,4 bilhões em 2010.

Fitas dupla face de espuma da 3M para fixação de clichês de fotopolímero: evolução com o processo flexográfico no Brasil.

3M do Brasil: www.3m.com.br

Os grandes marcos da 3M no Brasil 1946 3M chega ao Brasil com o nome “Durex, Lixas e Fitas Adesivas Ltda” e se instala em Campinas (SP).

2005 Inauguração de Centro Técnico para Clientes em Sumaré (SP), espaço que reúne 17 laboratórios.

1954 Início das operações em Sumaré (SP), matriz da empresa no Brasil.

2005 Aquisição global da Cuno e integração da unidade da Cuno Latina, em Mairinque (SP), às operações da 3M Brasil.

1975 Inauguração da fábrica em Ribeirão Preto (SP). 1980 Inauguração da fábrica em Itapetininga (SP). Final dos 80: 3M foi pioneira em trazer a primeira dupla face de espuma para fixação de clichês de fotopolímero: a Y-939 Scotch.

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2006 Fundação do Instituto 3M de Inovação Social. 2006 Aquisição da Divisão de Segurança do Trabalho da POMP, com incorporação das tecnologias, produtos e equipamentos aos negócios da 3M.

2006 Inauguração da 3M Manaus (AM). 2007 Aquisição da Abzil Indústria e Comércio Ltda., empresa especializada em ortodontia com operações em São José do Rio Preto (SP). 2008 Inauguração do laboratório corporativo de Pesquisa e Desenvolvimento, em Sumaré (SP). 2008 Inauguração da nova sede da Abzil em São José do Rio Preto (SP). 2010 Aquisição da Incavas Indústria de Cabos e Vassouras (Bom Princípio, RS).


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MERCADO

ROTOMETRICS COMPRA A

GERHARDT INTERNATIONAL AGORA COM FÁBRICAS EM 4 CONTINENTES, A AMERICANA ROTOMETRICS AMPLIA SUA CAPACIDADE DE SERVIR AO MERCADO GLOBAL COM FERRAMENTAS ROTATIVAS DE PRECISÃO

A

multinacional americana RotoMetrics, com sede em Eureka, Missouri, nos Estados Unidos, anunciou no mês de abril a aquisição da Gerhardt International, que se juntaram para formar um único fornecedor de alcance global e liderança tecnológica. Elas desenvolvem e fabricam uma linha completa de ferramentas rotativas de alta precisão e outros acessórios para impressoras flexográficas. Entre os seus produtos, destacam-se facas maciças, facas magnéticas, cilindros magnéticos, cilindros porta-clichês, contra-facas, manômetros hidráulicos, estações de corte, entre outros. Ambas as empresas têm capacidade de servir ao mercado global com fábricas em quatro continentes e uma rede global de vendas e serviços. Elas têm uma longa história servindo a clientes no Brasil e em outros países sulamericanos. “No Brasil a linha completa de produtos é exportada diretamente aos clientes. A RotoMetrics tem profissionais dedicados a servir todo o mercado lati-

Hydra-Jacks: Manômetros hidráulicos utilizados para controlar e manter uniforme a pressão de corte. São recomendados para preservar as facas e demais equipamentos na estação de corte, essenciais para os trabalhos em corte completo (metal-ametal).

noamericano”, explica Walmir Rocha, da área de Vendas Internacionais da Rotometrics. “Nossas equipes estão entusiasmadas com a oportunidade de continuar a desenvolver a liderança coletiva em soluções rotativas para conversão. A habilidade de utilizar os recursos de ambas as empresas nos proporciona uma nova capacidade de atender às necessidades de entregas rápidas e de oferecer um serviço local para os produtos de qualidade que nossos clientes precisam. Eles continuarão a ter acesso a toda a linha de soluções e tecnologia, além do suporte contínuo dos atuais contactos na RotoMetrics e Gerhardt”, explica Michael Bryant, CEO da RotoMetrics. As empresas pretendem divulgar informações atualizadas sobre os investimentos destinados à melhoria em produção e ao apoio técnico, além de expandir a oferta de novos produtos no mercado global. A integração da equipe de Gerhardt à fábrica da Rotometrics em Aldridge, no Reino Unido, cria uma capacidade sem precedentes na produção e desenvolvimento tecnológico das facas magnéticas. RotoMetrics (EUA): Tel.: +1 636 587 1178 sales@rotometrics.com www.rotometrics.com

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MERCADO

A Bic Label Technologies (instalada no Rio de Janeiro) agora é Viappiani do Brasil, adquirida pelo Grupo CTI Invest AG.

CTI INVEST AG INGRESSA NO MERCADO BRASILEIRO O GRUPO ADQUIRE A BIC LABEL TECHNOLOGIES NO BRASIL E PROMETE TRAZER NOVAS TECNOLOGIAS E KNOW-

HOW PARA A

AILTON L. MARTINS|STUDIO2000

OPERAÇÃO

Ricardo Ribeiro, Diretor da Consultoria que atuou junto ao CTI Invest AG.

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Grupo CTI Invest AG, um competidor global no setor de embalagens e rótulos com unidades de produção espalhadas pelo mundo, marcou, no mês de abril, sua entrada no mercado brasileiro com a aquisição da Bic Label Thechnologies, empresa especializada em rótulos auto-adesivos que atende aos setores farmacêuticos e cosméticos, de alimentos e bebidas com e sem álcool, produtos químicos, entre outros. O CTI Invest AG possui outros negócios na América do Sul, mas no Brasil este é o primeiro. Além de unidades no Canadá, na Espanha, Alemanha e Itália (com a Viappiani Itália), ele está presente também na Colômbia, há mais de 25 anos (com a Tann Colombiana). Com sede nas proximidades de Linz, na Áustria, seu portfólio abrange rótulos auto-adesivos, sintéticos, de cola úmida, sleeves, wrap-around, fita adesiva, encartes e outras especialidades gráficas. A BIC Label Technologies será totalmente incorporada ao Grupo CTI e concentrará o negócio nas necessidades do setor de rótulos de alta qualidade. Como primeiro sinal de integração, a administração decidiu renomear a empresa para Viappiani do Brasil. O contrato entre a compradora e a vendedora garante uma transição perfeita das relações comerciais, conforme comunicado oficial do Grupo.“Temos muito orgulho da nova aquisição, é uma empresa inovadora, dirigida com qualidade e estabelecida há muito tempo

no mercado brasileiro de rótulos. A economia do país está crescendo e continuará aumentando no futuro. Expandiremos mais os negócios da Viappiani do Brasil neste mercado dinâmico e prestaremos nossos melhores serviços a todos os potenciais clientes, dizia, no comunicado, Christian Trierenberg, Presidente do CTI Invest AG. Para a operação no Brasil, o Grupo pretende trazer novas tecnologias e know-how, além de algumas patentes. O processo de negociação entre a compradora e a vendedora durou aproximadamente 6 meses, “no entanto, o CTI estava estudando o mercado brasileiro desde o final de 2009”, explica Ricardo Ribeiro, Diretor da Asterisco, Consultoria brasileira que atuou, junto à Cypress (representante da BIC Label no processo), na identificação da oportunidade e aproximação das empresas. A entrada do CTI no mercado brasileiro de rótulos sinaliza o quanto o Brasil tem se mostrado atrativo e competitivo para as empresas estrangeiras. “O mercado de rótulos e embalagens em geral mostra força e cresce anualmente na ordem de 2 dígitos, nos últimos anos”, completa Ribeiro.

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MERCADO

APEX INSTALA FÁBRICA DE CILINDROS NO BRASIL O GRUPO DE EMPRESAS APEX, DA HOLANDA, FORMOU UMA JOINT VENTURE COM A NICROM

AILTON L. MARTINS|STUDIO2000

INDUSTRIAL COM PREVISÃO DE PRODUZIR CILINDROS ANILOX ATÉ AGOSTO PRÓXIMO

Na divulgação da joint venture durante a Brasilplast 2011 (da esq. p / dir.): Dercílio de Oliveira (Diretor de Vendas da Apex Latin America), Martien Hendriks (Diretor de Vendas Técnicas da Apex) e Valcinei Bisinelli (Diretor Geral da Apex Latin America).

D

etentor da revolucionária Tecnologia de Transferência Genética, inovação que é capaz de rodar uma variedade de impressão como retícula e sólidos com um único anilox, entre outras inovações na fabricação e gravação de cilindros, o Grupo de Empresas Apex está instalando sua fábrica no Brasil, em Curitiba, PR, por meio de uma joint venture com a brasileira Nicrom Industrial – empreendimento com 50% de capital de cada sócio. Apex é especializado no desenvolvimento, fabricação e distribuição de cilindros aniloxes e de outros utilizados em aplicações especiais, visando uma evolução da qualidade em impressões flexográficas para a indústria de etiquetas, flexíveis e corrugados, em todo o mundo, com fábricas na Holanda (sede), nos Estados Unidos, na Itália, Alemanha e Índia. O Grupo Nicrom começou em 1993

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com a Nicrom Industrial, e ao longo desses 18 anos formou uma rede de fábricas: Flexo Tech, Nicrom Metalização, Flexo Steel e Usaflex. “Nosso relacionamento com o grupo holandês começou com o fornecimento de seus cilindros e camisas para utilização por nossa empresa de OEM – Flexo Tech. Surgiu, então, a viabilidade de trazer a Apex para o Brasil. Obviamente que a idéia não foi nossa, e sim do próprio grupo, pois ele já visualizava o mercado sulamericano, onde ainda não tinha forte participação. Assim, chegamos a um acordo interessante para ambas as partes”, explica Valcinei Bisinelli, que agora responde pela operação geral da joint venture. “É uma fábrica nova que irá produzir e gravar cilindros, sleeves e rolos para banda estreita com as novas tecnologias da Apex, como os aniloxes GTT (patente do Apex Group of Companies). Estamos recebendo o know-how e as máquinas para produção dos cilindros, e o nosso pessoal está sendo capacitado na fábrica do Grupo, na Holanda”, ressalta Valcinei. O Diretor de Vendas da Apex para América Latina, Dercílio de Oliveira, acrescenta: “Todas as fábricas da Apex – Holanda, Itália, Alemanha, Índia e EUA – possuem um controle de qualidade muito rigoroso. De três em três meses, elas enviam amostras de sua produção à Philips, na HoAnilox GTT da linha “Unicorr-L”, para impressão em corrugados.


ANILOX: POS DE CILINDRO TI ÊS TR E D O Ã Ç O E GRAVA COM FABRICAÇÃ RÁ A EÇ M O C A IC ER A APEX LATIN AM PLUS E O GTT. CONVENCIONAIS GRAVADOS A LASER, CONVENCIONAIS GRAVADOS A LASER landa, para análises. Esse mesmo procedimento será aplicado à fábrica brasileira”. Para o criador da GTT (do inglês, Genetic Transfer Technology), o holandês Martien Hendriks, Diretor de Vendas Técnicas da Apex, não há dúvida quanto ao sucesso da nova fábrica e de que ela dará continuidade aos planos de crescimento mundial da Apex. “Temos uma tecnologia líder globalmente e encontramos no Grupo Nicrom uma importante familiaridade com o nosso perfil, que são credibilidade do mercado, experiência e o profissionalismo de sua equipe de engenheiros”, ressalta Hendriks. “Procurávamos um parceiro com experiência em cilindros aniloxes e que pudesse fabricá-los, porque este é o nosso negócio principal”, comemora Dercílio.

As operações devem iniciar até agosto próximo e começarão com fabricação e gravação de 3 tipos de anilox: convencionais gravados a laser, convencionais gravados a laser plus e o GTT, a grande novidade para o mercado brasileiro. “Também forneceremos gravação de camisas e de anilox para banda estreita, além de comercialização de produtos para limpeza de anilox, e um estoque regulador de vendas, dependendo da necessidade do mercado. Outra novidade é uma máquina para gravação direta em sleeves, que iremos trazer”, completa Valcinei. Apex Latin America: Tel.: 41 3677-2678 E-mail: info@apexlatinamerica.com www.apexlatinamerica.com

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A fábrica de Três Lagoas começa a operar com uma nova laminadora: Bachofen + Meier (BMB) de 2 metros de largura útil com velocidade de 450 metros por minuto, estufas de secagem pelo sistema air floating (colchão de ar), siliconização com sistema solventless e três scaners de leitura.

BRAGA INAUGURA NOVA UNIDADE EM TRÊS LAGOAS A EXPERIÊNCIA DE TRÊS DÉCADAS NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS ADESIVOS VIABILIZOU INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA DE PONTA E MODERNOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO

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Braga Produtos Adesivos, localizada na cidade de Hortolândia, interior paulista, inaugura neste mês de junho a sua mais nova unidade fabril na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Ao completar 30 anos de atividades na indústria de produtos adesivos para o segmento de rotulagem, a nova unidade representa a síntese do aprendizado adquirido ao longo de três décadas, aliando alta tecnologia e avançados processos de produção. A nova fábrica de Três Lagoas vai funcionar numa área de 40 mil metros quadrados, edificada dentro dos mais modernos conceitos de boas práticas de fabricação e layout inteligente. Suas instalações abrigam uma laminadora de dois metros de largura útil com velocidade de 450 metros por minuto, estufas de secagem pelo sistema air floating (colchão de ar), siliconização com sistema solventless e três scaners de leitura que permitem uma avaliação precisa da produção em tempo real. É a mais recente geração em tecnologia produzida para o Brasil pela empresa suíça-alemã Bachofen + Meier (BMB). Além disso, a nova unidade ainda terá uma cortadeira, também de dois metros úteis, que vai permitir muito mais flexibilidade e agilidade nos cortes, já que possui sistema robotizado de posicionamento das facas e saque automático dos rolos já cortados, reduzindo para apenas alguns segundos o setup de

máquina, mesmo nos cortes mais complexos. “Com isso, a Braga unirá a experiência adquirida no controle dos processos produtivos com a tecnologia disponibilizada pela nova máquina para continuar acompanhando a velocidade com que o mercado evolui, mantendo o padrão de atendimento e qualidade reconhecido pelos clientes”, destaca Fábio Luiz Braga, membro do Conselho Administrativo da empresa. De acordo com ele, nesta primeira fase da nova planta, a previsão será de uma produção de 100 milhões de metros quadrados de materiais autoadesivos (de filmes e papéis) por ano, e com a entrada em funcionamento da segunda etapa, a capacidade sobe para 220 milhões de metros quadrados, e vai gerar 100 empregos diretos. A fabricante já exporta para alguns países do Mercosul. Mas depois dessa ampliação, ainda conforme o Conselheiro, ela deverá intensificar suas vendas para toda a região da América Latina. Mesmo com a condição desfavorável do dólar no atual momento, a empresa perseguirá essa meta, por considerar que este é um trabalho que se consolida paulatinamente.

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MERCADO

Priscila Pimentel do Amaral, Gerente de Conta da Siegwerk Brasil.

John Cavey, Diretor de Vendas da Mark Andy para América Latina.

Walmir Rocha, Executivo de Vendas Internacionais da RotoMetrics.

Nivaldo Volpato, Executivo da Unidade de Impressão da Anjo Química.

tecnologia de laminação por camada térmica com topo plano do ponto, a qualidade atingindo seu ponto máximo; Tecnologia de impressão gearless, como e porque se tornou referência em impressoras flexográficas; CTP por laminação, a tecnologia que deu certo, com casos reais de sucesso. Haverá também cases de aplicações práticas de diversas tecnologias recentemente lançadas, e ainda o ponto de vista de usuários finais de diversas partes do mundo”, acrescenta Júlio Cezário da Silva Filho, Consultor da ABFLEXO e coordenador do conteúdo da Conferência. Cezário destaca os patrocinadores já confirmados, como: 3M, Rexroth Bosch Group, Kodak/ Zanatto&Schupp, Siegwerk, EskoArtwork, RotoMetrics, Apex, Mark Andy/PTC Graphic Systems, Anjo Química, MacDermid, Clicheblu, Tesa, DuPont e Comexi, “além de empresas como Asahi/Soléflex, Danaher Motion, Huber Group, Nordmeccanica, Screen/T&C, Delta E, AVT/ Coras, Colacril/RR e Uteco que estão em avançadas negociações”. Conheça a visão dos patrocinadores recém confirmados. A alemã Siegwerk, líder na Europa em fabricação de tinta para impressão e que tem mais de 180 anos de mercado, como empresa com tecnologia inovadora para a indústria flexográfica, quer expor suas inovações, “por tratar-se de um evento estritamente técnico, com um público interessado em ouvir sobre as novas tecnologias. Recentemente ela inaugurou o GIN (Global Innovation Network), laboratório focado no desenvolvimento de matérias primas alternativas e inovadoras que visam trazer benefícios para clientes, empresa e meio-ambiente. Ele também fornece suporte técnico para a equipe local, reforçando a competência da empresa na América do Sul”, comenta Priscila Pimentel do Amaral, Gerente de Conta da Siegwerk Brasil. A Mark Andy quer apresentar sua tecnologia top de linha mundial para o público de banda larga e banda estreita. “Esses dois segmentos que eram totalmente distantes, agora estão se aproxi-

38_Inforflexo_MAI/JUN 11

mando em função da segmentação de mercado cada vez maior. Com isso, os convertedores de banda larga estão começando a comprar máquinas modulares e abraçando uma fatia do mercado de banda estreita. Além disso, como este evento está crescendo, nós não queremos ficar fora dele, inclusive, estaremos presentes apresentando um tema tecnológico de última geração e o Vice-presidente global da Mark Andy irá falar sobre o mercado mundial de flexo hoje e amanhã”, afirma John Cavey, Diretor da Mark Andy para América Latina. Para a americana RotoMetrics, fornecedor global de ferramentas rotativas de alta precisão, a flexografia tem um papel extremamente importante na indústria de conversão mundial. “Consideramos a Conferência de Flexografia como uma excelente oportunidade de apoiar a ABFLEXO e encontrar com os líderes da indústria brasileira”, explica Walmir Rocha, Executivo de Vendas Internacionais da RotoMetrics. “Este evento faz parte de nossa estratégia para o país. Há vários anos atuamos no Brasil em escala relativamente pequena, enquanto a indústria flexográfica brasileira tem estado em expansão. O mercado brasileiro é extremamente importante e apresenta excelentes oportunidades de crescimento”, completa Rocha. “Como esta Conferência reúne toda a cadeia da flexografia nacional e de outros países, torna-se fundamental estarmos presente, tanto para passar aquilo que a Anjo tem de know-how como para absorver conhecimentos por meio dos diversos palestrantes presentes no evento, pois estamos sempre atentos às mudanças do setor para poder oferecer sempre o melhor produto para nossos clientes”, justifica Nivaldo Volpato, Executivo da Unidade de Impressão da Anjo Química. Ele acha de fundamental importância que se crie, de alguma forma, um caminho para que os empresários do setor, no Brasil, conheçam o que de melhor está acontecendo lá fora e possam


Paulo Salles, Gerente de Operações Brasil da MacDermid.

André Luiz Tofoli, Diretor Executivo da Clicheblu.

Dercílio de Oliveira, Diretor da Apex Latin America.

absorver de uma maneira rápida e prática, a fim de se manterem competitivos. A MacDermid Printing Solutions vê como fundamental importância sua participação na Conferência, pela segunda vez . “Em 2009, pudemos consolidar nossa imagem no país como uma empresa comprometida com os avanços da indústria. É uma chance única de estarmos presentes junto a uma parcela significativa do mercado brasileiro e sulamericano de embalagens flexíveis e de papelão ondulado, ocasião em que poderemos apresentar nossas mais recentes inovações tecnológicas. Entendemos que o fornecimento de chapas flexográficas compreende um insumo fundamental e, assim, vemos nossa participação como uma contribuição significativa para o desenvolvimento desse pujante mercado”, explica Paulo Salles, Gerente das Operações no Brasil. “A qualidade de impressões em cromia para papelão ondulado é nosso carro chefe, assim, poder apresentar este diferencial de uma empresa jovem, fundada em 2002, comprometida com a sustentabilidade, com as leis e o meio ambiente, é uma grande motivação para nós”, declara André Luiz Tofoli, Diretor Executivo da Clicheblu. “Seguimos as tendências mundiais, nossos produtos e serviços alimentam a produção das maiores indústrias de papelão ondulado no Brasil. Precisamos estar sempre próximos ao que há de melhor. Com certeza este evento pode proporcionar parcerias de sucesso com novos clientes e fornecedores. Estaremos reunidos em torno da realidade do mercado brasileiro de flexografia, o ambiente é propicio para grandes parcerias”, completa Tofoli. Para a Apex Group of Companies, que participou da edição anterior, a Conferência deste ano tem uma importância enorme, uma vez que lhe dá a oportunidade de expor, não somente suas tecnologias revolucionárias como também aprender mais com outros fornecedores da indústria flexo,

para uma audiência exclusiva de convertedores do mais alto calibre. “As expectativas da Apex se resumem em discutir os novos sucessos e adventos do GTT (Tecnologia de Transferência Genética) e apresentar o Tigersleeve, nosso mais recente desenvolvimento para impressão de camisas de gravação contínua, que promete trazer mais avanço à nova evolução do mundo flexo”, antecipa Dercílio de Oliveira, Diretor da Apex Latin America. Outra novidade do evento deste ano é a venda dos convites antecipada. Podem ser adquiridos pelo www.conferenciaflexo.com.br, com descontos e pacotes especiais (para Associados da ABFLEXO são maiores), lembrando que esses atrativos são escalonados e vão diminuindo com a proximidade do evento. “Aconselhamos aos interessados que aproveitem para adquirir os convites o quanto antes, pagando menos e garantindo seu lugar no maior evento do ano, as vagas são limitadas e a procura já está grande”, ressalta Cezário. A organização do evento criou ainda uma Central de Atendimento (11-3717-0737) para tirar quaisquer dúvidas e garantir conforto e comodidade aos participantes.

ABFLEXO/FTA-BRASIL: Tel.: 11 5088-0033 11 9964-7899 (com Júlio Cezário) conferenciaflexo@abflexo.org.br juliocezario@uol.com.br Reed Exhibitions Alcantara Machado: Tel.: 11-3060-4892 (com Thiago Pavani) thiago.pavani@reedalcantara.com.br Informações e convites: www.conferenciaflexo.com.br Central de Atendimento: Tel: 11 3717-0737 flexografia.inscricao@reedalcantara.com.br

ABFLEXO_FTA/BRASIL_39


MERCADO

PATROCINADORES DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA 2011 - (CONFIRMADOS ATÉ O FECHAMENTO DESTA EDIÇÃO) PATROCINADOR DIAMANTE PATROCINADOR DIAMANTE

PATROCINADOR OURO OURO PATROCINADOR

PATROCINADOR PRATA PATROCINADOR PRATA

REALIZAÇÃO REALIZAÇÃO

40_Inforflexo_MAI/JUN 11

ORGANIZAÇÃO EEPROMOÇÃO ORGANIZAÇÃO PROMOÇÃO


PARA COMPREENDER MELHOR A NORMA PARA FLEXOGRAFIA

A

ABTG (Associação Brasileira de

Estudos e é Especialista Técnico no comitê da

Tecnologia Gráfica) vem realizando

ISO Internacional.

desde o ano passado um trabalho para

Segundo ele, o Manual irá trabalhar com todos

melhorar a compreensão e utilização da norma

os temas correlacionados à aplicação da norma,

ABNT NBR ISO 12647-6 – Controle de processo

como: características dos arquivos e fotolitos,

e separação de cores, prova e impressão:

preparação de forma, fita dupla face, tinta, anilox

Parte 6: Impressão flexográfica. Objetivo é

e substrato, apresentados de maneira simples

apresentar os parâmetros definidos na norma

e fácil de compreensão. “O grupo de trabalho é

de uma maneira mais fácil de ser aplicada

composto por vários representantes da cadeia

nas empresas. “É um importante trabalho

produtiva da flexografia e sempre está aberto

para melhorar a compreensão e utilização

a participação de todos, isso inclusive é seu

da norma, e uma estratégia que vem dando

grande objetivo: fomentar a discussão técnica

resultado pela ABTG é a utilização de manuais

do tema flexografia”, ressalta Elcio. A conclusão

informativos. Assim, a Comissão de Estudos de

do trabalho está prevista para este ano, com

Processos em Flexografia decidiu criar o Manual

publicação final prevista para início de 2012, mas

de Padronização do Sistema de Impressão

antes disso haverá um período de validação.

Flexográfica – conforme a norma ABNT NBR ISO 12647-6”, explica Elcio de Sousa, Diretor do SENAI de Barueri, que coordena a Comissão de

Elcio de Sousa, Diretor do SENAI de Barueri.

Para participar da Comissão de Estudos de Processos em Flexografia: ABTG: Tel.: 11 2797-6715 (Maíra ou Patrícia)  pmonegatto@abtg.org.br

ABFLEXO_FTA/BRASIL_41


42_Inforflexo_MAI/JUN 11


ABFLEXO_FTA/BRASIL_43


MERCADO

ASAHI KASEI E SOLÉFLEX FIRMAM PARCERIA COM UMA ESTRATÉGIA FOCADA EM CRESCIMENTO NO MERCADO BRASILEIRO, A

AILTON L. MARTINS|STUDIO2000

FABRICANTE JAPONESA DE CHAPAS DIGITAIS E CONVENCIONAIS TROCA DE DISTRIBUIDOR

Da Soléflex (da esq. p/ dir.): Juliano de Carvalho, Gerente de Importação e Desenvolvimento, e Leonildes T. Pitz Solé, Presidente. Da Asahi Kasei: Vagner Luiz, Gerente Técnico para América Latina.

T

endo seu produto já consolidado no mercado brasileiro, com mais de 12 anos de comercialização, a Asahi Kasei, fabricante japonesa de chapas flexográficas digitais e convencionais, entre outros produtos, agora se considera preparada para implantar sua estratégica de um crescimento maior no Brasil. Com esse propósito, ela vinha buscando desde o ano passado um parceiro maior e mais atuante em consumíveis. Por outro lado, a Soléflex buscava um fabricante interessado em fornecer chapas de fotopolímero digitais, visto que as de seu portfólio são convencionais. Assim, ocorreu o casamento perfeito, e durante a Brasilplast 2011 as duas empresas anunciaram a parceria. “A Asahi ficou muito forte na América Latina, mas no Brasil estava com o crescimento muito contido por falta de capacidade de estoque e penetração nacional dos distribuidores anteriores.

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Agora, com a Soléflex, estamos com essa necessidade suprida: ela tem atuação em todo o território nacional e possui uma área construída de 12.500m2 para estoque em sua sede própria no estado de Santa Catarina, além de uma equipe de atendimento técnico conceituadíssima no mercado de consumíveis”, comemora Vagner Luiz, Gerente Técnico da Asahi Kasei E-Materials para a América Latina. Ele acrescenta que a Soléflex tem presença em todos os clientes que consomem as chapas Asahi e também nos potenciais. “Para nós, esta é uma parceria feliz. Estamos bastante satisfeitos com a nova distribuição. Apesar de o produto da Asahi ter todo esse back ground do nome no mercado brasileiro há bastante tempo, este é um desafio todo novo para nós. Estamos prontos para atender à nova estratégia do nosso parceiro”, destaca Juliano de Carvalho, Gerente de Importação e Desenvolvimento da Soléflex. De acordo com o Gerente da Asahi, o suporte técnico aos clientes é dado por ela, mesmo assim, a equipe de atendimento técnico da Soléflex irá para a fábrica no Japão receber o treinamento específico nas chapas. “Nosso diferencial a partir desta parceria é a presença nacional e o nosso foco é o crescimento no mercado brasileiro. Para isso, a Soléflex já recebeu (em maio) um estoque com capacidade para seis meses, que vai atender ao volume de vendas que planejamos”. Os produtos atuais da Asahi são as chapas de fotopolímero digitais e convencionais, mas seu


“PARA O ANO QUE VEM, IREMOS TRAZER A CHAPA À BASE DE ÁGUA, ​POIS ACREDITAMOS QUE AGORA O MERCADO ESTEJA PREPARADO PARA ESSE TIPO DE PRODUTO”.

foco atual está nas digitais que, segundo o Vagner, é a grande tendência de mercado. Outra iniciativa é a comunicação pessoal aos clientes. “Todos os nossos clientes serão visitados até o final do ano, já começamos pelo Rio Grande do Sul e São Paulo”. As novidades estão previstas para o segundo semestre e início do ano que vem. “Iremos trazer duas linhas novas. Uma de chapas para gravar em alta qualidade (High Definition) para flexíveis e outra linha é para corrugados, com reprodução de lineaturas mais finas (até 150 lpi), um diferencial no Brasil, já que o mercado trabalha com até 100 lpi. E o ano que vem vamos trazer a chapa à base de água, pois acreditamos que agora o mercado está preparado para esse produto ecológico”, adianta Vagner.

“A equipe da Soléflex e eu estamos muito motivados com mais esta parceria”, comemora a Presidente da Soléflex, Leonildes T. Pitz Solé, acrescentando: “Tenho plena convicção de que os nossos pensamentos controlam a nossa vida, e tudo o que a mente puder conceber e acreditar ela alcançará”.

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A FABRICANTE MERCADO

MULTINACIONAL DE TINTAS PREPARA A CASA

SUN CHEMICAL SE POSICIONA PARA O FUTURO

A

Cristina Barros, Gerente de Marketing Mercosul da Sun Chemical do Brasil.

Nicolas Hrehoraszczuk, Controller da Sun Chemical do Brasil e líder da equipe local de SAP.

Sun Chemical do Brasil vem trabalhando desde setembro do ano passado na implantação do SAP (Software de Gestão de Negócios), com data prevista para conclusão em novembro deste ano. A operação faz parte do seu projeto Aurora, nome interno para a implantação do SAP em todas as subsidiárias da companhia ao redor do mundo. Visando o sucesso do projeto, as atividades foram iniciadas com bastante antecedência. “Desde o começo, a nossa equipe local de SAP tem trabalhado fortemente para garantir que cada etapa seja realizada sem atrasos e dentro dos elevados padrões que a operação requer”, explica Cristina Barros, Gerente de Marketing Mercosul da Sun Chemical. O objetivo do projeto Aurora é posicionar a Sun Chemical para o futuro. Vários elementos essenciais são necessários para completar esse propósito: a melhoria da capacitação dos funcionários, aumento e modernização dos ativos tecnológicos, processos de negócios arrojados, melhor acesso a dados confiáveis e uma organização dedicada e focada em desenvolvimento sustentável.“Os benefícios devem incluir maior velocidade e precisão de informação, capacidade de reagir rapidamente às circunstâncias e mudanças externas e permitir que nossas unidades de negócios se concentrem exclusamente em atender às necessidades dos nossos clientes. Por último, mas não menos importante, baseado em experiências de outras empresas, uma significativa redução de nossos custos também pode ser possível para a companhia”,

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PARA GANHAR MAIOR COMPETITIVIDADE, FLEXIBILIDADE E CAPACIDADE DE EXCEDER A CONCORRÊNCA

explica Nicolas Hrehoraszczuk, Controller da Sun Chemical do Brasil. Como uma organização que atua globalmente, a Sun Chemical optou pelo SAP em todas as sua subsidiárias, apostando em: alavancar o seu crescimento, melhorar a qualidade em serviços, reduzir custos e apoiar o desenvolvimento por meio de processos integrados de negócios e sistemas. O projeto fornecerá à empresa ferramentas, dados, experiências e uma habilitação base que visa proporcionar uma série de benefícios, como: maior flexibilidade na rede de fabricação e distribuição; capacidade de exceder em desempenho e execução aos demais players de mercado, buscando sempre manter seu posicionamento como a melhor escolha para seus clientes, no mercado mundial de tintas de impressão. Outra iniciativa da Sun Chemical em linha com o preparo para o futuro é o seu programa de sustentabilidade. Em compromisso contínuo para ser orientada a dados nos seus esforços para a sua sustentabilidade, a Sun Chemical divulgou no primeiro trimestre deste ano o seu relatório de sustentabilidade referente a 2010. “Semelhante ao relatório anterior, a medição de desempenho foi fornecida por sete indicadores principais para ajudar aos clientes e aos consumidores a compreender o impacto ambiental da empresa”, explica Cristina Barros. O relatório mostra os dados coletados ano a ano, desde 2005, de cerca de 170 unidades da Sun Chemical em mais de 25 países. Os princi-



MERCADO

O relatório de sustentabilidade de 2010 da Sun Chemical mostra os dados coletados, desde 2005, de cerca de 170 subsidiárias em mais de 25 países.

pais indicadores de sustentabilidade mensurados incluem: consumo e conservação de energia em unidades (produtivas ou não), energia da pegada de carbono nas unidades produtivas, processo de redução de resíduos, consumo de água, segurança de materiais e segurança dos funcionários.

Fornecer um relatório que mostra a gestão e acompanhamento contínuo das unidades principais é uma parte importante da política de sustentabilidade da Sun Chemical. “Recebemos comentários favoráveis de nossos clientes quando emitimos nosso primeiro relatório em 2009. Eles apreciam que a Sun Chemical, proativamente, lhes forneça dados significativos que eles possam usar para entender o nosso desempenho de sustentabilidade”, disse Gary Andrzejewski, Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Ambientais da Sun Chemical. Sun Chemical do Brasil: Tel.: 11 2462-2500 www.sunchemical.com

A UPM RAFLATAC ADQUIRE A GUMTAC DO GRUPO BIC

A

Maurício Médici, Gerente Geral da UPM Raflatac Brasil.

UPM Raflatac, parte do grupo comercial de Engenharia de Materiais da UPM, um dos líderes mundiais no fornecimento de produtos autoadesivos para produção de rótulos e etiquetas, adquiriu recentemente a Gumtac, uma empresa brasileira de laminação e corte de autoadesivos do Grupo BIC, localizada no Rio de Janeiro. “A UPM Raflatac,nos últimos anos, desenvolveu uma marca amplamente reconhecida no Brasil. Através de nossa distribuição terminal em Jaguariúna, São Paulo, tem servido a clientes chave neste mercado em rápida expansão. A bem sucedida operação da Gumtac nos dará uma excelente plataforma para ampliar a

nossa oferta de produtos e continuar apoiando o crescimento de nossos clientes na região,” diz Jouko Lähepelto, Vice-presidente Sênior para Américas & Ásia Pacífico. Conforme o Gerente Geral da UPM Raflatac Brasil, Maurício Médici, a empresa visa uma operação de primeira linha no país. “Estamos combinando nosso conhecimento de mercado, especialização técnica e um portfólio diversificado de produtos para ajudar nossos parceiros, os convertedores de rótulos e etiquetas autoadesivos, a aproveitar as oportunidades de mercado”. Para comandar a operação no Rio de Janeiro, a empresa colocou à frente Gerson Maia, que tem 13 anos de experiência no setor.

UPM Raflatac Brasil: Tel.: 19 3837-9570  E-mail: info@upmraflatac.com  www.upmraflatac.com

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ABFLEXO_FTA/BRASIL_49


ARTIGO TÉCNICO

FLEXO IMPRIMINDO TRABALHOS, ANTES FEITOS SOMENTE EM ROTO. ISSO É POSSÍVEL? A FLEXOGRAFIA VIVE UM CENÁRIO BASTANTE FAVORÁVEL NO MERCADO DE EMBALAGENS, MAS AINDA É FORTE A CONCORRÊNCIA COM A ROTOGRAVURA

Por Marcelo Hernandes Bastida *

É

cada vez mais presente no mercado de embalagens a demanda por pedidos com tiragens baixas e únicas, o que tende a elevar o custo operacional da impressão em rotogravura. Esse fator é a principal vantagem comparativa da flexografia, aliando produtividade e custos acessíveis. Apenas como analogia, tomando-se um mesmo trabalho como referência, o custo das matrizes de rotogravura (cilindros metálicos) em alguns casos chega a ser o dobro das matrizes flexográficas (chapas de fotopolímeros). Além do fator custo, até pouco tempo atrás, existia outra barreira impedindo a flexografia de “conquistar” os clientes habituados à qualidade de rotogravura que precisavam de uma tiragem mais baixa. Podemos definir essa barreira como a diferença de qualidade entre os dois processos, observe:

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• na rotogravura a impressão de imagens com excelente definição se deve à alta lineatura, à possibilidade de reprodução tonal completa e à alta densidade de sólidos; • na flexografia, mesmo com a evolução das chapas de fotopolímeros para a gravação digital, a impressão de imagens sofria com a qualidade de matrizes que, dentre as variáveis do processo, eram a parte mais limitante da qualidade. Nos últimos anos, muitas evoluções ocorreram na pré-impressão da flexografia, bem como na impressão, que transformaram essa barreira em um degrau para os convertedores alcançarem novos nichos de clientes – aqueles que valorizam o custo do produto final. Essas evoluções foram responsáveis por elevar a flexografia ao patamar de quali-


dade que antes somente a rotogravura alcançava. Mas os desenvolvimentos que impulsionaram esse avanço não param. Outro degrau na escala da qualidade, na área da pré-impressão, é a tecnologia dos flat top dots (do inglês, pontos de superfície plana). Muito se fala sobre essa novidade tecnológica, no entanto, como explicaremos neste artigo, ela não é tão nova assim.

Revisitando os fotolitos

Pontos de superfície plana (flat top dots)

Voltando aos primórdios da gravação analógica de chapas de fotopolímeros, quando se colocavam fotolitos (similares aos antigos negativos de fotografia) sobre as chapas e sob uma manta de vinil translúcido retirando todo o ar do ambiente de gravação, a única opção era ter os flat

top dots. Esses pontos de superfície plana tinham por característica uma maior resistência mecânica nas áreas de altas luzes, menor ganho de ponto na impressão e maior estabilidade e controle no processo de impressão.

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ARTIGO TÉCNICO

Pontos de superfície arredondada (bullet dots)

Todavia, a qualidade das chapas analógicas era diretamente ligada à qualidade do negativo, que limitava em muito a gravação dos pontos mínimos. Quantas vezes ouvimos de uma clicheria, ou de um convertedor, que o menor ponto mínimo imprimível era de 5%, 3% ou 2%. Como eram impressas as imagens sem esses pontos mínimos? Havia ainda a influência do ambiente de exposição (temperatura, tempo, potência de lâmpadas UV – Ultra Violeta) alterando sensivelmente os resultados de gravação. Por exemplo, um ponto de 1% no fotolito chegaria a 3% ou mais, conforme as condições de exposição e processamento dos clichês. Em relação à armazenagem, os fotolitos requeriam locais climatizados para manter íntegras as imagens. Quando se amassava ou riscava um fotolito era preciso refazê-lo, o que tomava tempo e gerava um custo precioso em reposição e armazenagem.

Passando pela gravação digital Por volta de 1998, ocorre a chegada da tecnologia de digital imagers (equipamentos de gravação digital), equipamentos que conseguem gravar a imagem em uma máscara de carbono integrada à chapa de fotopolímero. Essa máscara de carbono faz as vezes do fotolito, pois é opaca e bloqueia a passagem da luz UV na exposição da chapa. Com os digital imagers se conseguiu pontos mí-

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nimos bem menores do que aqueles gravados com os fotolitos, o que melhorou consideravelmente a qualidade final dos impressos flexográficos. Todavia, como as chapas digitais (são chamadas assim as chapas com a máscara de carbono) ficam expostas ao ambiente, na exposição de luz UV, elas sofrem uma reação de encolhimento dos pontos por conta da inibição de polimerização pelo oxigênio. Essa inibição faz com que os pontos tenham sua estrutura alterada, com a superfície arredondada e os ombros íngremes (chamados de bullet dots, por se parecerem com um projétil), onde os pontos menores têm sua estabilidade comprometida, muitas vezes impossibilitando a impressão e comprometendo o resultado final. Para evitar a perda desses pontos mínimos criou-se uma curva de manipulação de ponto mínimo chamada de bump curve, que consiste em localizar o menor ponto estável gravado na chapa e, por meio de softwares, utilizá-lo como ponto mínimo na escala tonal. Por exemplo, para alcançar um ponto de 1% na chapa, deve-se abrir um de 7% na máscara de carbono, o que resultará (depois de processada a chapa) em um ponto mínimo encolhido de aproximadamente1%. No entanto, esses problemas se refletem diretamente na impressão. Mesmo gravando pontos menores, existe um corte na escala tonal, na área de altas luzes, que a torna achatada e deixa a imagem opaca. Com as cabeças arredondadas não há como se obter um controle efetivo do ganho de pontos. Como não há uma borda definida, também não existe uma área limite, inviabilizando um controle do processo. Essas mesmas cabeças arredondadas possibilitam a entrada dos pontos menores nas células dos aniloxes, sujando ou até mesmo arrancando alguns pontos.

A nova tecnologia de flat top dots Já na tecnologia de flat top dots, os pontos alcançam tamanhos menores do que no processo digital e conseguem ter superfície plana na


Pontos planos (ou flat top dots)

sua área de impressão e formação consistente. O resultado de gravação das chapas, nesse processo, nominamos de WYSIWYG (o que você vê é o que você consegue, do inglês: what you see is what you get), ou seja, 1:1, o que se vê na tela do computador na pré-impressão será o resultado final na gravação da chapa, sem distorções ou encolhimentos. Isso ocorre, porque as chapas digitais passam por um sistema em que são laminadas com uma membrana transparente, desenvolvida exclusivamente para esse fim, e isoladas do contato com o ar, evitando, assim, a inibição na formação dos pontos. De forma simplificada, uniu-se o que há de melhor da tecnologia de gravação digital e a tradicional analógica: • estrutura bem definida; • superfície plana; • pontos mínimos bem gravados e estáveis; • vales mais profundos; • retículas e chapados se formam na mesma altura. Na evolução dos flat top dots, podemos atribuir cerca de 70 a 80% do sucesso de aumento da qualidade de impressão aos avanços dos processos de pré-impressão. Em termos de hardware ou de digital imagers, houve uma substancial evolução na resolução de saída e no aumento de produtividade desses equipamentos. Anteriormente se trabalhava com equipamentos de 2400,

2540dpi. Atualmente, os mais modernos trabalham com resoluções de alta definição (high definition): 4000dpi. Essas máquinas hoje são bastante populares no Brasil, várias clicherias e convertedores já as possuem e desfrutam dos benefícios da flexo high definition (flexo de alta definição). Juntamente à evolução do hardware também houve desenvolvimentos importantes nos softwares, que se tornaram potentes ferramentas de desenvolvimento, produtividade e aumento na qualidade de saída dos arquivos digitais. Foram desenvolvidas ferramentas com o objetivo de igualar a qualidade e as características da flexografia às da rotogravura. As retículas híbridas de alta resolução (HD screening) conseguem fazer degradês suaves sem marcas de transição até 0% (em inglês se diz fade to substrate, sumindo no substrato), o que era um dos fatores mais críticos e impossíveis de se comparar à rotogravura. Outra ferramenta de software indispensável atualmente serve para corrigir muitos problemas na cobertura de sólidos. Para isso, criam-se microfuros na superfície da chapa, alterando sua tensão superficial. Isso gera um aumento de densidade de impressão, diminuindo o efeito donut ou os halos característicos do processo flexográfico.

Benefícios do sistema de laminação Como vimos, a obtenção dos pontos com a superfície plana é conseguida por isolar a chapa

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ARTIGO TÉCNICO

do oxigênio, processo alcançado por meio de um sistema de laminação com uma membrana transparente. Dentre os seus benefícios, destacamos: • Aumento de lineatura sem alterações no setup de máquina. Pode-se alcançar uma lineatura subtancialmente maior sem alterações de anilox, tinta, dupla face, ou seja, somente trocando as chapas de impressão. • Reprodução tonal de 1:1. Como se obtêm a reprodução tonal quase em sua totalidade, o tratamento de imagens deve ser feito de maneira somente a corrigir as cores, sem a necessidade de corte em áreas de mínimas ou máximas. Esse benefício pode diminuir os tempos de tratamento de imagem na pré-impressão, reduzindo os de produção, aumentando a produtividade e reduzindo os custos. • Redução do tempo de setup de impressão. Ao contrário do que acontece com a gravação digital “convencional”, no processo de laminação os pontos de retículas e os chapados se mantém na mesma espessura, facilitando o ajuste de impressão e eliminando a sobrepressão necessária com as chapas digitais “convencionais”. • Impressão com menos paradas de máquina. Devido à geometria exclusiva do processo de laminação, os vales entre os pontos se formam mais profundamente, o que diminui significativamente os entupimentos, gerando maior produtividade. • Redução do efeito “dot dipping”. Em função da superfície plana dos pontos, que tem um suporte maior, é conseguida uma redução do “mergulho do ponto” na célula de anilox, sujando-o e gerando entupimentos.

Como escolher o sistema de laminação Algumas informações se fazem necessárias para análise na hora de escolher o sistema que permite o flat top dot, dentre os disponíveis no mercado: • Compatibilidade. Assegure-se de que o sistema seja compatível com as suas ferramentas e processos atuais (digital imager, software, sistema de processamento solvente ou térmico), isso impactará diretamente no montante a ser investido na transição de tecnologia. • Custo dos insumos. Este pode ser uma surpresa desagradável na transição. Tente analisar e reduzi-lo ao máximo, utilizando sistemas que consomem as mesmas chapas digitais com máscara de carbono e membranas transparentes com preços acessíveis. • Formato de laminação. Alguns sistemas possuem limitações de tamanho na laminação das chapas, não atendendo a todos os formatos necessários; escolha um sistema que lhe atenda em todos os produtos, não em apenas alguns. • Sistema aberto. Tenha a tranquilidade de poder trabalhar com mais de um provedor. Em alguns sistemas se pode trabalhar com insumos (chapa e membrana/película) de um só fornecedor. Evite inconvenientes, como interrupção de consumo, alta de preço ou perda de poder de barganha. • Variedade de espessuras e durezas de chapas. Opte por fornecedores que lhe ofereçam chapas com mais de uma dureza e com todas as espessuras; cada cliente possui suas características e especificidades que devem ser respeitadas.

(*) Marcelo Hernandes Bastida É desenhista industrial pelo CEFET-PR , Publicitário pela Uniandrade do Paraná. Atualmente é Representante Técnico para a América Latina dos produtos da MacDermid Printing Solutions. Atua na indústria flexográfica desde 1993.

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GESTÃO Por Roberto Goldstajn *

“ESCOLHA DE SOFIA”,

De acordo com recente estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – DECOMTEC/ FIESP, a taxação em questão atingiu patamares superiores a 59% do PIB Industrial.

ARRECADAÇÃO OU DESENVOLVIMENTO? VALE A PENA SE ATENTAR PARA ALTERNATIVAS SEGURAS ÀS EMPRESAS PARA REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA, ENQUANTO A TÃO SONHADA REFORMA TRIBUTÁRIA NÃO SAI DO PAPEL I - Introdução

A

s empresas inseridas do setor de transformação – como as da flexografia – têm envidado inúmeros esforços para driblar os nefastos efeitos da alta carga tributária incidente sobre as suas atividades. De acordo com recente estudo realizado pelo Departamento de

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Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – DECOMTEC/ FIESP, a taxação em questão atingiu patamares superiores a 59% do PIB Industrial. Vale dizer que a carga tributária brasileira é compatível com a de muitos países desenvolvidos, como Alemanha, Reino Unido, no entanto, sem


que as pessoas usufruam de qualquer contrapartida em termos de educação, habitação, segurança e saúde, conforme nos mencionados países. Somada a essa triste realidade tributária, o empresariado brasileiro também se vê prejudicado pelo excesso de obrigações assessórias. O estudo referido apontou a utilização de 2.600 horas, apenas para o seu cumprimento. Com isso, a proposta do presente artigo é apresentar alternativas seguras às empresas para redução da carga tributária enquanto a tão sonhada Reforma Tributária não sai do papel. Afinal, o setor privado não pode simplesmente cruzar os braços enquanto o Poder Legislativo discute propostas para o sistema tributário brasileiro.

II – Planejamentos tributários Os planejamentos tributários têm sido apresentados às empresas como uma alternativa lícita e segura para postergar a voracidade do Leão. Antes de qualquer comentário, vale difundir o conceito de planejamento tributário que, nestes casos, é a ação empresarial que inibe e (ou) posterga a ocorrência de fatos geradores por meio de práticas de caráter eminentemente corporativas e legítimas. Nessa linha de raciocínio, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) tem decidido reiteradamente pela ocorrência de simulação, caso não reste comprovado o objetivo empresarial da operação. Por isso, as empresas não devem se iludir com a oferta de planejamentos tributários arrojados

Os planejamentos tributários têm sido apresentados às empresas como uma alternativa lícita e segura para postergar a voracidade do Leão

Incoplast é TOP! Incoplast foi eleita a melhor empresa de impressão flexográfica do Brasil.

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GESTÃO

com o intuito único e exclusivo de inibir, de forma irregular, o A COMPLEXIDADE recolhimento de tributos. DenTRIBUTÁRIA NO BRASIL tre as diversas alternativas exisNÃO SE RESUME APENAS tentes, recomendam-se a análise da substância econômica e AO GRANDE NÚMERO do benefício empresarial. Em muitos casos, as soluções apreDE TRIBUTOS COBRADOS sentadas se tornam infrutíferas por falta de conhecimento NAS ESFERAS FEDERAL, das suas peculiaridades e dos ESTADUAL E MUNICIPAL. pressupostos necessários à sua correta execução, ou seja, de nada adianta conhecer superficialmente o “produto”. Um exemplo prático de uso reiterado de planejamento tributário sem qualquer critério é o da fruição dos benefícios fiscais decorrentes dos investimentos feitos pelas empresas em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos – produtos e (ou) serviços. As ações necessárias para fruição do referido planejamento são aparentemente simples. Porém, em muitas situações, as empresas não se atentam para os critérios adotados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para reconhecimento, como inovação tecnológica, de suas pesquisas e desenvolvimento. Além disso,

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as escriturações contábeis dos valores utilizados pelas empresas para essa finalidade nem sempre transmitem a segurança e a transparência necessária para conferência e validação no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Com isso, o que parecia ser uma oportunidade fácil, lícita e segura para redução da carga tributária, torna-se um pesadelo. Assim, as empresas devem tomar cuidado com essas ações para não desperdiçar oportunidades de redução lícita e segura da carga tributária.

III – Relacionamento fiscal A complexidade tributária no Brasil não se resume apenas ao grande número de tributos cobrados nas esferas federal, estadual e municipal. O nosso sistema tributário também exige o cumprimento de uma série de obrigações assessórias para permitir aos agentes fiscais a conferência da exatidão dos valores vertidos aos cofres públicos. Dentre essas obrigações, destacam-se: DIPJ, DCTF, DACON, DAPIS, GFIS, SPED, DAME e DMS. Para atender a essas exigências, as empresas se vêem obrigadas a criar e manter um verdadeiro “exército” na sua área fiscal, para: a) garantir a qualidade do fluxo de informações contábeis transmitidas eletronicamente aos órgãos públicos; e b) monitorar as empresas participantes de sua cadeia produtiva como forma de inibir eventuais distorções no cumprimento das respectivas responsabilidades que lhes são atribuídas. Nunca é demais lembrar que os órgãos públicos têm aprimorado o controle do fluxo de informações dos contribuintes por meio de verdadeiros “Big Brothers Fiscais”, com o propósito específico de aprimorar a arrecadação para custeio dos gastos públicos que não param de crescer. Porém, a finalidade arrecadatória desses controles, em muitos casos, inviabiliza novos investimentos, nacionais e (ou) estrangeiros, indispensáveis para a geração de empregos, aumento da base de consumo, entre outros fatores.


Desse modo, as empresas devem pensar em políticas tributárias que privilegiem o desenvolvimento de suas atividades. Em muitos casos, a solução para simplificação do caos tributário se encontra dentro de “casa”, conforme esta situação hipotética: “Empresa X, antes de concluir a venda de qualquer novo produto, realiza testes em clientes para adequação e aprovação. Para tanto, se faz necessária a remessa de inúmeras peças”. Como toda e qualquer remessa de produtos e (ou) materiais devem ser amparadas por notas fiscais, neste caso em questão, a saída e o retorno das respectivas peças sempre demandam atenção por parte do departamento fiscal, o que, consequentemente, onera as atividades empresárias. E qual seria a solução para redução de ônus

como esse? A) avaliar a operação como um todo para encontrar alternativa viável e menos burocrática para os envolvidos (fornecedor, cliente e Fisco); e B) pleitear Regime Especial para reduzir a necessidade de emissão de notas fiscais de saída e entrada até a conclusão dos testes, sem dano ao erário público. A solução hipotética apresentada poderá contribuir para redução do ônus tributário incidente sobre as operações mercantis. No entanto, ela requer aperfeiçoamento ou implantação de política de relacionamento fiscal dentro das empresas para garantir a ética e a transparência de pleitos junto aos órgãos governamentais. Certamente, existem inúmeras soluções práticas, dentro de cada empresa, que poderão sur-

Em muitos casos, a solução para simplificação do caos tributário se encontra dentro de “casa”, conforme esta situação hipotética: “Empresa X, antes de concluir a venda de qualquer novo produto, realiza testes em clientes para adequação e aprovação.

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GESTÃO

gir no dia a dia para garantir a competitividade das atividades empresárias e viabilizar novos investimentos, independentemente da Reforma Tributária.

IV – SAT

As empresas que ainda não adotaram medidas preventivas adequadas e necessárias para garantir a segurança de seus empregados devem iniciar os investimentos para tal finalidade como forma de evitar prejuízos financeiros advindos da majoração da alíquota da contribuição ao SAT e queda de produtividade em função de acidente do trabalho.

Outro aspecto que merece destaque em termos de redução da carga fiscal incidente sobre as atividades das empresas é o reflexo positivo decorrente do investimento na área de segurança do trabalho. Referido movimento está em consonância com a política adotada pelo Governo Federal para estimular as empresas a adotarem medidas preventivas no quesito acidentes do trabalho. Dentre essas medidas, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional tem investigado as empresas cujos empregados têm recorrido, com frequência, aos cofres públicos para garantir a fruição dos benefícios: a) auxílios doença, acidentes de trabalho e reclusão; b) aposentadorias, especial e por invalidez; e c) pensão por morte para herdeiros ou beneficiários. Nessa seara, as empresas que observam medidas adequadas e necessárias, em relação à segurança de seus funcionários, foram beneficiadas com a redução da alíquota da contribuição ao SAT (Seguro de Acidente do Trabalho). Por outro lado, as empresas que não adotaram medidas adequadas e preventivas em relação à segurança do trabalho estão às voltas com significativas mudanças em relação ao percentual da contribuição ao SAT incidente sobre a sua folha

de salários, por meio da divulgação do Fator Acidentário de Prevenção. Com efeito, aquelas que não investiram adequadamente em segurança do trabalho estão sujeitas, por meio de ações regressivas, a serem condenadas a ressarcir os cofres públicos por conta dessa conduta omissiva. Dessa forma, as empresas que ainda não adotaram medidas preventivas adequadas e necessárias para garantir a segurança de seus empregados devem iniciar os investimentos para tal finalidade como forma de evitar prejuízos financeiros advindos da majoração da alíquota da contribuição ao SAT e queda de produtividade em função de acidente do trabalho.

V - Conclusão Diante das considerações aqui tecidas e a despeito da falta de perspectivas de reformas no sistema tributário brasileiro, as sociedades empresárias necessitam se atentar para: a) buscar alternativas lícitas, seguras e viáveis para suprir os gargalos decorrentes da carga tributária como forma de torná-las competitivas perante o mercado; b) manter relacionamento ético e transparente com os órgãos públicos para garantir a fruição de eventuais benefícios financeiros e fiscais advindos dessa postura construtiva; e c) pensar em políticas tributárias sólidas com o fito de viabilizar parceria público-privada na direção de um sistema tributário mais justo.

(*) Roberto Goldstajn É Advogado Especialista em Direito Tributário pela COGEAE-PUC-SP, atualmente é Gerente Sênior na área de Políticas Tributárias e Resolução de Conflitos (Tax Policy & Controversy) da Ernst & Youg Terco. Autor de diversos artigos publicados na mídia eletrônica e impressa, como Valor Econômico, IBEF News, Custo Brasil, Financial Web. Contato: roberto.goldstajn@br.ey.com.

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A

Associação Brasileira da

pela crise financeira: crescimento de 10,13% no

Embalagem (ABRE) divulgou o

ano passado. Em 2011 deverá crescer 7% mais

Anuário de Embalagem 2011, guia oficial

do que 2010. A divulgação foi realizada no

do segmento de embalagens do país com

Café da Manhã ABRE, Hotel Sofitel, São Paulo,

os dados do panorama setorial, empresas

que acontece mensalmente para profissionais

do ramo, empresas associadas à entidade

do setor e associados, trazendo sempre

e mais informações ligadas ao setor. Traz

um especialista de empresas usuárias de

o estudo macroeconômico da Embalagem

embalagens para palestrar.

ABRE /FGV, realizado pela Fundação Getúlio Vargas para a ABRE. Ele mostrou a recuperação do setor frente à queda trazida

ABRE: Tel.: 11 3082-9722 capa do anuário ABRE

A INFORFLEXO JÁ TEM SUA VERSÃO DIGITAL

D

esde a edição passada, a revista Inforflexo já pode ser consultada pela internet na versão

digital da sua publicação impressa que é distribuída pelos Correios. É a edição que o Assinante recebe em sua casa, agora o seu conteúdo inteiro pode ser folheado na tela do seu computador como se fosse a versão impressa. O objetivo é avisar aos leitores que a edição impressa já está a caminho pelos Correios. A ferramenta utilizada é o Youblisher (youblisher.com), disponível na internet gratuitamente. “Estamos testando este formato para depois implantá-lo em nosso site”, explica Rita de Cássia Ochelak, responsável pelo envio da newsletter, agora com a versão digital.

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62_Inforflexo_MAI/JUN 11


NOSSA EMBALAGEM

Assunta Napolitano Camilo

AS EMBALAGENS SÃO SUSTENTÁVEIS?

M

ito ou verdade? Qual é a melhor resposta? Como conduzir a questão? As embalagens serão sempre vilãs? E a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos? O que fazer? A melhor resposta é a verdade. O que aflige de fato muitas pessoas é a impotência de não saber como resolver a questão. O questionamento vem um pouco pela própria culpa de cada um. Não pela embalagem usada, mas pelo consumo desenfreado. Com certeza, o próprio produto embalado tem muito mais impacto ambiental do que a embalagem. Mas alguém está disposto a consumir menos? Embalagem é um grande bem. Sem ela não poderíamos ter o estilo de vida que temos. É ela que viabiliza o transporte dos alimentos e de outros produtos, cada vez mais prontos, saudáveis, seguros e bonitos para nossa vida urbana! É preciso valorizar a embalagem. Aproveitá-la melhor para educar a população. É preciso mostrar que ela é mais do que sustentável, é fundamental para nossas vidas. O melhor caminho é desde já integrar ao desenvolvimento da embalagem – ou quando o produto é definido – a questão da sustentabilidade, prevenindo ou minimizando os impactos. É importante pensar no todo, desde a concepção até o descarte responsável. Se considerarmos a dimensão social, a embalagem é uma ferramenta importante para a redução de desperdícios, principalmente, quanto mais próximo da fonte (origem) estivermos para embalar eficientemente o produto. Por meio dela, podemos viabilizar a distribuição de produtos para todas as camadas sociais, ganhando escala econômica. Elas podem

EMBALAGEM MELHOR. MUNDO MELHOR!

FAZEM O BEM OU O MAL? preservar qualquer produto. Até mesmo quando ocorrem catástrofes, existem as especiais, como a de água e a de alimentos secos. A embalagem tem um valor muito maior do que o preço que custa e a proteção que promove. O valor do produto embalado é infinitamente mais importante do que o investimento na sua proteção. Precisamos começar uma campanha para esclarecer os consumidores de que as embalagens são um grande bem, e não um “mal necessário”. É preciso evitar o “Green Washing”, ou seja, não usar termos ou frases vagas, que nada esclarecem e ainda confundem. Devemos seguir a norma para a rotulagem ambiental adequada – uma tarefa simples que demonstra a seriedade da empresa na escolha de suas embalagens e a forma como ela comunica isso aos clientes. A recente Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) é mais uma grande oportunidade de mostrar o valor das embalagens, que podem e devem deixar de serem vistas como um problema para se tornarem parte da solução. Imagine quantas empresas e empregos serão criados. Quantas pessoas, hoje marginalizadas, passariam a ter uma atividade reconhecida e entrariam para a formalidade? Claro que se a embalagem que nos sustenta puder também ser sustentável, tanto melhor. E pode! Assunta Napolitano Camilo É Diretora do Instituto de Embalagens e da Consultoria FuturePack. Eng. Mecânica formada pela Politécnica-USP, com especialidade em Administração Industrial pela FCAV-USP e pós pela ESPM e Business School. Palestrante internacional. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos mundiais. Profissional do Ano 2010 do setor de embalagem.

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NEGÓCIOS

LABEL LATINOAMERICA 2011 ACONTECE NOS DIAS 27 A 30 DE JUNHO

C

Caíto Alcântara Machado, Diretor da AM3 Feiras.

om expectativa de crescimento de 20% em relação à edição anterior, a 5ª Label Latinoamerica (Feira e Conferência Internacional de etiquetas adesivas, rótulos e identificação de produtos) acontece entre os dias 27 e 30 de junho, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. A edição deste ano conta com cerca de 60 expositores, entre eles: ACR Tintas, Arjowiggins Security, BST Latina, Del Rei, Erhardt Leimer, ERREPI Brasil, Etirama, Furnax, Genoa Informática, GS1 Brasil, GW-Flexo Máquinas, Haco, Intermec, Kromia Label Press, Laserflex, Open Brasil, Polisul, Reflexo, Rotocontrol, RR Etiquetas, RR Papéis, Saint Paul, Seal Tecnologia, Smartrac Technology Group, Tecnatronic, Torres Etiquetas, Triunfo Máquinas, Turo Máquinas, Vip-Systems, Vision Cure, Vitória Régia. São fabricantes de matéria prima e máquinas para o setor de etiquetas inteligentes.

Conforme dados divulgados pela Organizadora AM3 Feiras e Promoções, o Brasil tem mais de 2.500 empresas que geram aproximadamente 40 mil empregos diretos. “Trata-se de um universo consumidor estimado em 140 milhões de usuários, entre indústria, comércio e prestadores de serviços”, destaca Caito Alcântara Machado, Diretor da AM3 Feiras. A Label Latinoamerica conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira da Indústria de Etiquetas Adesivas (ABIEA), da GS1 (entidade responsável pelo licenciamento global do código de barras e RFID) e da Associação Brasileira Técnica de Flexografia (ABFLEXO). Nos dias 28 e 29 de junho, acontecerão o Primeiro Congresso ABIEA e as palestras ministradas pela ABFLEXO e pela GS1, abertas a todos os interessados.

PALESTRAS ORGANIZADAS PELA ABFLEXO Paula Seixas Técnica em Artes Gráficas, com sólida

experiência em empresas de conversão

Palestras

flexográfica.

Claudio Marcondes

Engenheiro de Materiais, Consultor e Professor do Instituto de Embalagens.

Partindo do zero: Como desenvolver

Assunta Napolitano Diretora do Instituto de Embalagens

repetibilidade de um trabalho; Controle de

Palestras

um trabalho em flexografia, garantir a processos e insumos.

Claudio Marcondes Palestra

e da Consultoria FuturePack.

A questão da sustentabilidade

inovações e aplicações autoadesivos Tendências mundiais

Label Latinoamerica 2011: Tel.: 11 3624-8466  www.labellatinoamerica.com.br

64_Inforflexo_MAI/JUN 11


ALFREDO SCHMITT ASSUME SEGUNDO MANDATO À FRENTE DA ABIEF

N

o dia 14 de Abril, o empresário

edição do Seminário de Capacitação

Alfredo Schmitt assumiu seu

Empresarial que aconteceu no início de maio.

segundo mandato como Presidente da

Em seu discurso, Schmitt alertou ainda

ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de

para a questão da competitividade do setor,

Embalagens Plásticas Flexíveis). Entre as

que inclui os custos das matérias primas

propostas definidas por Schmitt para o novo

e da energia elétrica; para o processo de

mandato, destaque para uma agenda de

ampliação das atividades da ABIEF em

eficiência para o setor que inclui a valorização

outros estados; e a busca pela isonomia

incondicional do plástico e sua melhor relação

tributária. “Não podemos deixar de citar outra

com o meio ambiente.

importante conquista, a criação da Casa do

O Presidente também chamou a atenção para os diversos eventos que a ABIEF tem

Alfredo Schmitt, Presidente da ABIEF.

Plástico centrada na Abiplast”, lembrou. A cerimônia contou com uma homenagem

encabeçado e que visam a projeção do setor

ao empresário Israel Sverner, da Electro Plastic,

no mercado nacional e internacional e a

um dos fundadores da ABIEF e seu primeiro

capacitação dos empresários. Os eventos são,

Presidente. A lista completa da nova Diretoria

respectivamente, a segunda edição do Flex

está disponível no site da entidade.

– Fórum Latino Americano de Embalagens Plásticas Flexíveis, agendada para junho em paralelo à Fispal Tecnologia, e a primeira

ABIEF: www.abief.org.br

L AT I N O A MER I C A

Feira e Conferência Internacional de

Etiquetas Adesivas, Rótulos e Identificação de Produtos

O encontro do setor na

AMERICA LATINA Apoio Institucional:

Agência de Viagens

Transportadora Oficial

Organização e Promoção Local

27 a 30 de JUNHO SÃO PAULO - ANHEMBI

2011

www.labellatinoamerica.com.br ABFLEXO_FTA/BRASIL_65


Expositores comemoram fechamento de negócios durante a Brasilplast 2011, que atraiu 65 mil visitantes-compradores. AILTON L. MARTINS|STUDIO2000

NEGÓCIOS

BALANÇO DA BRASILPLAST 2011 CONFIRMA PROJEÇÕES POSITIVAS PARA O SETOR DO PLÁSTICO NO BRASIL

A

Brasilplast 2011, promovida pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, refletiu o bom momento da economia brasileira com a retomada de investimentos em toda a cadeia produtiva do plástico e recebeu 65 mil visitantes-compradores. Na avaliação de grande parte dos 1390 expositores, 504 internacionais, o balanço foi positivo, com realização de negócios concretizados, que serão ampliados ao longo dos próximos meses. Esta edição também foi marcada por novas soluções em produtos e serviços de reciclagem e biodegradação. As linhas de crédito oferecidas pelo BNDES e Nossa Caixa também contribuíram para fomentar negócios na feira. Segundo o gerente de promoções e eventos do BNDES, Sidney Ferreira de Carvalho, 80% dos atendimentos realizados durante a feira eram de micro e pequenas empresas e 20% de médias empresas, interessadas em financiamentos de máquinas. Nos cinco dias de feira, foram registrados 158 atendimentos. Expositores do setor de máquinas e equipamenALTEC Lançou o Estroboscópios A Led’s, que opera com sensores ópticos, magnéticos e encoders para o sincronismo com a máquina, e fontes de luz com durabilidade superior às lâmpadas de xenônio APEX GROUP O Grupo de Empresas Apex, da Holanda, anunciou oficialmente sua joint venture com a brasileira Nicrom Industrial. Instalada em Curitiba, PR, a nova fábrica irá produzir e gravar cilindros, sleeves e ro-

tos realizaram vendas que, somadas, atingiram aproximadamente R$ 6 milhões. Os excelentes resultados foram atingidos pela Staübli, que superou a cifra de R$ 1 milhão, seguidas pela Wortex, com R$ 3 milhões em equipamentos, e a Coperion, com R$ 2 milhões. Sem revelar o volume de negócios, a Carnevalli vendeu 10 máquinas. A feira também atraiu investidores estrangeiros para a 24ª edição do Projeto Comprador, que faz parte do Programa Export Plastic, em parceria com a APEX (Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O estande da ABFLEXO prestou atendimento ao público da área flexográfica e fez divulgações do19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay, com inscrições até 30 de julho próximo, e também da Conferência Internacional de Flexografia, a realizar-se nos dias 1 e 2 de setembro próximo. Para quem não foi à Brasilplast, veja, a seguir, um breve descritivo dos lançamentos de flexografia. www.brasilplast.com.br

convencionais. Outro lançamento Altec foi o Sistema de Vídeo Inspeção Piccolo LT com características técnicas e operacionais avançadas.  www.altec.com.br

los para banda estreita com as novas tecnologias da Apex, como os aniloxes GTT (patente do Apex Group).  www.apexlatinamerica.com

66_Inforflexo_MAI/JUN 11

anun


Seja um membro do Clube da Embalagem O Clube de relacionamento dos profissionais de embalagem! Encontre um novo parceiro de negócios no Guia de Fornecedores de Embalagens. Se você quer anunciar uma nova oportunidade de emprego ou está em busca de um profissional de embalagem, o Banco de Talentos e Oportunidades vai ajudar você! Precisa de uma imagem de embalagem para ilustrar a newsletter? Acesse o Banco de Imagens do Clube da Embalagem. Atualize-se sobre o mundo da embalagem. Diariamente notícias atualizadas. Quer trocar informações sobre o mundo da embalagem? O Fórum de Discussão é o canal certo para isso!

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26/04/2011 10:25:15


NEGÓCIOS

AWS BRASIL Apresentou diversos sistemas periféricos e o destaque foi a recuperadora de solventes. Disponível em diversos modelos e capacidades, com ciclo automático e sistema elétrico à prova de explosão.

Ecologicamente correto, contribui com preservação do meio ambiente, a economia de solvente chega a 80%.  www.awsbrasil.com.br

BOBST GROUP Paralelo ao evento, a fábrica da Bobst abriu suas portas para receber clientes e visitantes, para mostrar suas instalações no Brasil, sua estrutu-

ra. O destaque foi a nova impressora Fischer & Krecke FP 15-S 8, com o sistema de registro automático smartGPS™.  www.bobstgroup.com.br

BOSCH REXROTH Soluções que garantem aumento de produtividade com menos investimentos através de tecnologias seguras e comprometidas com o meio ambiente. Focada no futuro e nesses conceitos, a

Rexroth apresentou suas novidades tecnológicas com foco na geração de eficiência energética, segurança em máquinas e competência em controles.  www.boschrexroth.com.br

BST LATINA Super Handy Scan 4000. Um revolucionário sistema de vídeo inspeção capaz de gerenciar a qualidade de impressão atendendo às mais elevadas expectativas de garantir a fidelidade de reprodu-

ção de imagem. O destaque é o sistema de registro de cores para pré-ajuste de impressão.  www.bstlatina.com.br

CARTON ACCESS Com diversidade de equipamentos, a Carton lançou o Viscopaint, controlador automático de viscosidade. A novidade possui controle automático de temperatura da tinta, gráfico para acom-

panhamento e controla até 12 cores. O sistema controlador de nível de solvente é opcional.  www.cartonaccess.com.br

COLORFLEX A Colorflex expôs impressoras flexográficas, máquinas rebobinadoras, cortadeiras e a novidade Laminadora Solventless. A máquina foi projetada COMEXI DO BRASIL Entre outros equipamentos, a Comexi apresentou o novo modelo da linha FW, a FW Plus 10 cores com cura EB, uma máquina que, trazendo toda a experiência dessa linha, nasce como um modelo totalmente novo, criado especialmenDUPONT DO BRASIL Posicionada como uma empresa de ciência e inovação, a DuPont apresentou suas soluções para a indústria do plástico, e para a flexografia mostrou seu mais novo lançamento, a chapa Cyrel Fast de 2.84mm, de alta dureza. “A DuPont tem as soluções para todas as chapas, desde a 1.14, 68_Inforflexo_MAI/JUN 11

para laminação sem solvente e destina-se a empresas de embalagens do setor alimentício, farmacêutico, entre outros.  www.colorflex.com.br

te para conseguir impressões de alta precisão, alta velocidade (de 500 m\min.), largura de até 1.520mm e formatos de até 1.100mm.  www.comexgroup.com

1.7 e agora a 2.84, que vai atender a uma necessidade específica do mercado latinoamericano, que estava precisando de uma chapa de maior dureza”, destacou Rui Mariano dos Santos, Gerente de Vendas de Packaging Graphics da DuPont no Brasil.  www.cyrel.com.br


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100 95 75

NEGÓCIOS

25 5

ERHARDT + LEIMER A Erhardt + Leimer lançou o sistema de inspeção de imagem de impressão Nyscan, cobre todas as exigências da pré-impressão até o acabamento. Para isso, conta com o Image-Inspector, que

compara a impressão com a imagem original e detecta desvios de conteúdo para evitar perdas de produção, e o Web-Inspector.  www.erhardt-leimer.com

FEVA Lançou a impressora Agility, de 6 e 8 cores. Máquina de banda média e setup rápido que aumenta consideravelmente a produtividade do equipamento. Ela se destaca por sua rapidez e

eficiência, pois possibilita imprimir pequenas, médias e grandes tiragens sobre diversos tipos de materiais flexíveis. Modelo gearless.  www.feva.com.br

FLEXO TECH Lançou a 2ª geração de sua impressora gearless, a Access Premium Gearless, de 6 e 8 cores, largura de impressão de 800 a 1.400mm e velocidade de 350m/min., traz novos conceitos e novas opções. Equipamento projetado a partir de estudos

junto a convertedores, com implantação de conceitos práticos de produtividade, qualidade e agilidade nos setups. Fez demonstrações durante a feira.  www.flexotech.com.br

FLEXOPOWER Lançou o modelo 1.200mm Gearless CNC da linha Beta. Com 8 cores, velocidade de 400m/min, troca automática de bobinas até 1 metro de diâmetro. Destacando o gerenciamento de produção (os da-

dos ficam abertos para o cliente controlar o que ele quiser, integrados a uma rede). O novo equipamento ficou em demonstrações para o público durante a feira.  www.flexopower.com.br

FURNAX Trouxe a Laminadora Solventeless, da KYMC, de 1.20m de largura, roda a 300m/min., setup rápido, shaftless, 100% eletrônica, sistema sleeve.

Com dosador de adesivos italiano Remac e aplicador que possibilita alto controle da aplicação.  www.furnax.com.br

GLOBAL INKS A fabricante de tintas UV para o mercado nacional e internacional, especializada em vernizes para imprimir banners de comunicação visual e mídias de CDs e DVDs, este ano apresentou a GOLDEN FIX Especializada em sistemas para fixação, movimentação e corte de bobinas, a Golden Fix lançou 2 transportadores de bobinas. O modelo GT415 transporta até 350 kg de carga e trabalha LASERFLEX Lançou a camisa Vitroflex, mais econômica e de excelente custo-benefício. Construída em 100% de fibra de vidro com borda reforçada e chaveta de registro metálica integrada à fibra. Possui

0

linha Master, exclusivamente desenvolvida para a indústria de embalagens, com tintas flexográficas.  www.globalinks.com.br

com motor e bateria recarregável. Já o modelo GT150 carrega no máximo 150 kg, utiliza bateria recarregável e não possui motor.  www.goldenfix.com.br

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média resistência mecânica e total resistência química de limpeza; fácil armazenagem e manuseio, excelente transferência de tinta.  www.laserflex.com.br

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NEGÓCIOS

NICROM Entre os seus produtos de linha apresentados, como cilindros porta-clichês, cilindros porta-camisas, calandras, e outros, a empresa anunciou

suas mais novas representações: fitas dupla face 3M e lâminas para doctor blade Sandvik.  www.nicrom.com.br

PRAXAIR Lançou a Novaline, que possui 4 novas gravações do anilox, cada uma com uma aplicação específica. A primeira é a Novagold, indicada para impressão de alta definição. A segunda é a UV

Gold, para tintas UV banda estreita. A terceira é a Nova Arte, para chapados e vernizes. A quarta é a Nova Silver, para impressões de papel ou papelão.  www.praxair.com.br

REINAFLEX Apresentou a impressora RN500, destinada à produção em grande escala e também a promocionais, ela possui estrutura resistente em aço, tambor central retificado com acabamento em

níquel químico. A velocidade alcança até 60 m/ min., até 6 cores e secagem com sistema de sopro de exaustão com ar quente e frio.  www.reinaflex.com.br

SOLÉFLEX Anunciou oficialmente sua parceria com Asahi Kasei, para distribuição de suas chapas digitais e convencionais. Apresentou toda a sua linha de produtos, especialmente a nova de pré-impressão SUN CHEMICAL Quem esteve no estande da Sun Chemical pôde conhecer todas as soluções em tintas e vernizes produzidas por ela, que podem ser utilizadas em uma variedade de substratos plásticos promo-

com as chapas Exaprint, lâmpadas Philips, produtos auxiliares para flexo, spray protetor de clichês, além das chapas Asahi.  www.soleflex.com.br

vendo sustentabilidade, diferenciação de marca, soluções de baixa migração, redução de peso das embalagens e impressão de dados variáveis sobre embalagens.www.sunchemical.com

TIDLAND A Tidland apresentou os eixos pneumáticos diferenciais modelo D4. Ideais para rebobinadeiras simplex, duplex, com rebobinamento central ou de superfície. Projetados para o rebobinamento a

médias e altas velocidades de materiais flexíveis com variação de espessura, permitindo o controle da tensão de enrolamento.  www.tidland.com.br

TUPAHUE A novidade foi a apresentação de suas tintas rodando nas impressoras flexográficas lançadas com demonstrações ao vivo durante a feira: Flexo Tech, Flexopower, Colorflex e Feva (esta com Open House na fábrica). Seu estande com design

ilustrando o tema “Renovando sempre” foi totalmente montado com materiais de fontes renováveis até o uniforme de sua equipe técnica.  www.tupahue.com.br

VISCOFLEX Dosador de adesivo, disponível em 2 tipos: o de mistura variável, onde a proporção entre o adesivo e o catalisador pode variar conforme os comandos. E o de mistura fixa, onde a proporção é

sempre a mesma. Com a tecnologia de alarmes e sensores, inversor de frequência para acionamento das bombas.  www.viscoflexo.com.br

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RADAR

O PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011 LANÇOU

SUA CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO E PROMETE GRANDES REVELAÇÕES!

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om o tema “Prepare-se para ser o grande astro deste filme”, a nova campanha de comunicação do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay foi lançada no mês de abril, simultaneamente à abertura das inscrições em 2 de abril. Sob o mote da produção de um grande filme, a campanha foi desenvolvida com o objetivo de estar mais tempo na lembrança dos profissionais do setor, fazendo parte do cotidiano deles por mais tempo nesta19ª edição: de abril a dezembro de 2011. Além disso, sua meta é trazer um aumento dos trabalhos inscritos com relação ao ano anterior, fazendo com que todas as empresas convertedoras e fabricantes de embalagens possam inscrever seus trabalhos e participarem dos julgamentos e, assim, revelarem seus talentos ao mercado. “Com esse intuito criamos as duas novas classes de categorias: Pet Food e Cadernos. Desmembramos esses dois segmentos que antes ficavam dentro das classes Banda Larga Filme Flexível e Banda Larga Papel, respectivamente”, explica

Ana Carina Marcussi, Presidente da ABFLEXO. A nova campanha também marca uma nova fase da premiação, que chega à sua 19ª edição mais atualizada e dinâmica com as inscrições feitas pela internet em seu segundo ano consecutivo, mais antenada à atualidade com um julgamento integrado com a escola, entre outras iniciativas. “Desenvolvida pelo Designer Israel Veras, a campanha é composta por anúncios em revista impressa, banners impressos e eletrônicos, mala-direta e newsletter , que serão veiculados até dezembro”, explica Rita de Cássia Ochelak, que coordena a comunicação.

Ana Carina Marcussi: “queremos aumentar os trabalhos inscritos”.

Inscrições se encerram em 30 de julho Este ano o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay trouxe duas promoções, iniciadas em 2 de abril. Confira! Inscrições feitas no período de 02 de abril a 30 de junho pagarão valores diferenciados, assim: Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) paca cada inscrição. Então, até 30 de junho, ainda dá tempo de aproveitar a

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RADAR

promoção. A partir do dia 1º de julho, os valores voltam ao normal: Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00). A outra promoção diz respeito à quantidade de trabalhos inscritos: quanto mais amostras inscritas em várias classe/categoria, mais aumentam

as chances de a empresa ser vencedora. Com esse intuito: a cada 10 inscrições feitas, a 11ª é grátis! Isso vale para todos os segmentos de banda e não tem limite de quantidade de amostras. É válida por todo o período das inscrições – até 30 de julho. Aproveite!

Confira algumas dicas para mais chances! 1. Separe já as suas amostras, não deixe para o final das inscrições. É muito mais fácil separá-las com antecedência do que deixar para o final do período, quando você poderá correr o risco de esquecer um bom trabalho ou até mesmo não encontrar mais todos os requisitos para a inscrição. Separando antes, você ganha tempo, facilidade e mais tranquilidade para separar com calma os trabalhos. Então, mãos à obra: veja o Regulamento no site (www.abflexo.org.br) com todos os detalhes de orientação para inscrever os trabalhos. 2. Procure inscrever suas amostras em todas as categorias do seu segmento (banda larga, banda estreita ou papelão ondulado). Isso aumentará as chances de serem premiadas. 3. Atente-se para os itens que são requisitados na Ficha de Inscrição: registro (o mais perfeito possível), entupimento de retículas e marcas de engrenagem. 4. As amostras escolhidas devem estar com o máximo de perfeição possível.

5. O exemplar escolhido para enviar deve ser o de produção, e não uma prova ou teste. Não precisa estar acabada, pode ser pedaço da bobina impressa. 6. Separe, no mínimo, 2 amostras de cada trabalho para enviar. (No caso de Banda Estreita, são necessárias 6 amostras no mínimo). 7. Separadas as 2 amostras de cada trabalho (ou 6 na Banda Estreita), guarde-as muito bem: coloque-as em uma pasta, ponha identificação e sua finalidade, guarde a pasta em local onde não correrá risco algum de danificação. 8. Planeje-se para inscrever pelo menos 3 trabalhos em cada classe/categoria no seu segmento, pois em quanto mais categorias inscrever sua empresa, mais chance terá de vencer. Algumas classes recebem menos inscrições, onde pode aumentar as chances de quem participa. São elas: Papelão Ondulado e Banda Larga (Papel).

Cuidados na hora de preencher as Fichas

1. Ao analisar a amostra que você vai enviar, certifique- 2. Atenção na quantidade de cores com as quais o trabalho foi impresso e insira esta informação se de classificá-la dentro do seu segmento: Banda corretamente. Larga, Banda Estreita ou Papelão Ondulado. 3. Vale ressaltar que a classe Desempenho Escola é aberta a escolas de todo o país.

Regulamento e Inscrições pela Internet: www.abflexo.org.br Encerramento das inscrições: 30 de Julho de 2011 Ainda há tempo para as promoções! Inscrições feitas até 30 de Junho:

Associado (R$ 100,00) e Não Associado (R$ 200,00) por unidade.

Inscrições feitas de 1º de Julho a 30 de Julho:

A CADA 10 TRABALHO S INSCRITOS E PAGOS, O 11º SERÁ GRA TUITO!

Associado (R$ 150,00) e Não Associado (R$ 300,00) por unidade.

Mais informações com a ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033  E-mail: abflexo@abflexo.org.br

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RADAR

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FEIRA FLEXO 2012 JÁ ESTÁ SENDO PREPARADA

Semana Internacional de Máquinas para Embalagens e Impressão 2012 vai acontecer de 12 a 16 de março de 2012, no Parque Anhembi, SP, organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, e reunirá as feiras: 4ª FLEXO (Feira Internacional de Flexografia), 8ª BRASILPACK (Feira Internacional da Embalagem) e 21ª FIEPAG (Feira Internacional do Papel e da Indústria Gráfica). De acordo com Liliane Bortoluci, Diretora da Semana, juntas, as feiras formam um completo evento para o setor. A Feira FLEXO veio crescendo em ritmo acelerado nas três últimas edições. Para 2012, está projetado um crescimento mínimo de 30% de área em relação a edição de 2010, além de um aumento de pelo menos 25% no número de expositores.

O objetivo é aumentar significativamente o número de máquinas e equipamentos em funcionamento na Feira FLEXO 2012, por meio de um plano incentivador que está sendo colocado em prática desde já. “Assim, o visitante poderá observar os benefícios e funções do equipamento que um dia poderá estar em sua fábrica. Teremos também o FLEXO EXPERIENCE II, a nova versão do projeto que agitou a feira anterior”, comemora Júlio Cezário da Silva Filho, responsável pelo Marketing da ABFLEXO.

INFORMAÇÕES E VENDA DE ESPAÇOS Reed Exhibitions Alcantara Machado: Tel.: 11 3060-4907 | renato.cordeiro@reedalcantara.com.br www.semanainternacional.com.br

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RADAR

O treinamento em Londrina para 52 profissionais da região.

ABFLEXO REALIZA TREINAMENTO

EM LONDRINA E JÁ EMBARCA PARA GOIÂNIA

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os dias 21 a 24 de março passado, a ABFLEXO realizou seu primeiro treinamento do ano fora da capital paulista, cumprindo seu objetivo de levar os treinamentos de impressão flexográfica para as regiões que não contam com capacitação técnica na área. O curso realizado em Londrina, PR, no Hotel Thomasi, em quatro dias, das 18 às 21h, foi específico da área de banda larga. E foi ministrado pelo Especialista em Processos Gráficos e Consultor, Eudes Scarpeta. Participaram 52 profissionais da área de flexografia das empresas: DixieToga/Itap Bemis, Incoplast, Celofix, Amcor, America Pack, Reciclo, Manancial e outras de fora do Paraná, como a Inplac, de Santa Catarina. “Foi um treinamento muito dinâmico, didático e envolvente, atualizou o pessoal quanto às novidades do mercado mundial, às novas tecnologias e processos. O Scarpeta não ficou na teoria, ele levou exemplos práticos de cases de embalagens. Foi realmente um sucesso inquestionável”, comenta Sérgio Cividanes, Diretor da Steelserv, empresa que patrocinou todo o material didático e atuou ativamente na divulgação junto às empresas da região. Como material didático, os treinandos receberam o livro “Flexografia, Manual Prático”, de autoria do próprio Scarpeta, que traz detalhes do processo flexográfico por partes, desde o design até a impressão em si, em banda larga, banda estreita e papelão ondulado.

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“Tivemos mais uma vez a confirmação de que a nossa decisão de levar os cursos de flexo para fora de São Paulo foi acertada. Estamos confiantes de que em Goiânia também daremos a nossa contribuição à capacitação da mão de obra local, ressalta a Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Marcussi, que tem acompanhado esses treinamentos.

Em Goiânia, uma dobradinha Em Goiânia, GO, serão 2 treinamentos: um para banda larga e outro para banda estreita. Cada um será ministrado por treinador diferente, mas o local e datas serão os mesmos: na Escola SENAI Vila Canaã, nos dias 4 a 7 de Julho, das 18 às 21h0. O treinamento de flexografia em banda estreita também aborda todo o processo de impressão, incluindo a pré-impressão, fitas dupla face e montagem, lineatura e sistema de entintagem, e ainda a gestão da produção. Conta com uma apostila bem detalhada e didática, desenvolvida pela Consultora e Técnica Gráfica, Paula Seixas. O curso de banda larga, que aborda também todo o processo desde a pré-impressão, terá como material didático o livro “Flexografia, Manual Prático”. Inscrições e informações, ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033 Email: abflexo@abflexo.org.br www.abflexo.org.br

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Neste curso o aluno será capaz de:

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Identificar, planejar e monitorar todas as

Fechamento de arquivos

etapas que compõem o fluxo produtivo,

Pré-impressão digital para flexografia

adequadas à fabricação dos mais importantes

Colorimetria aplicada aos processos gráficos

produtos da indústria gráfica;

Tecnologia de embalagens celulósicas

Interpretar as tendências de evolução

Tecnologia de embalagens flexíveis

tecnológica dos processos de produção gráfica;

Tecnologia de impressão flexográfica banda larga

Avaliar a adequação de matérias primas e

Preparação de tintas líquidas

insumos para o projeto de produtos gráficos;

Gerenciamento de cores

Realizar análise de custos e de viabilidade

Colorimetria aplicada aos processos gráficos

econômica de projetos de produtos gráficos.

Inscrições abertas! Visite nosso site

Faculdade SENAI de Tecnologia Gráfica e Escola SENAI Theobaldo De Nigris Rua Bresser, 2315 - Tel: 2797-6300/6301/6302/6303 - www.sp.senai.br/grafica ABFLEXO_FTA/BRASIL_77


DezembroNovembroOutubroSetembroAgostoJulho

AGENDA

QUANDO

E VE N T OS

2011 IN F ORM A ÇÕES

Julho

4a7 13 a 15 30

Treinamento Impressão Flexo (BE e BL) em Goiânia, GO

ABFLEXO: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. www.abflexo.org.br

Propak China 2011

Expo Center (Sniec), Shangai, China.www.propakchina.com

Encerramento das inscrições ao Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay 2011

ABFLEXO: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. www.abflexo.org.br

Agosto 10 a 15

Revista Inforflexo (distribuição)

16 a 19

PLastech – Feira de Tecnologia p/ Termoplásticos e Termofixos e Equipamentos

ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br Centro de Convenções - Caxias do Sul, RS. www.plastechbrasil.com.br

17 a 20

Feipack – 4ª Feira Sul Brasileira da Embalagem

Expotrade – Pinhais. Curitiba, PR. www.feipack.com.br

23 a 26

Embala Nordeste 2011 – 6ª Feira Inter. Embalagens e Processos Industriais

Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda – PE. www.embalaweb.com.br ABFLEXO: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. Treinamento Impressão Flexo (BE e BL) em Chapecó, SC www.abflexo.org.br

Setembro 01 e 02

Conferência Internacional de Flexografia

28 a 01

Labelexpo Europe Treinamento Impressão Flexo (BE e BL), em Porto Alegre, RS

Fecomercio, São Paulo. Brasil. www.conferenciaflexo.com.br. ABFLEXO: (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br Centro de exposições Brussels Expo, Bruxelas. www.labelexpo-europe.com ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br

Outubro ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br

07 a 10

Revista Inforflexo (distribuição)

8 a 11

Pack, Print & Sign – 2ª Feira da Ind. de Embalagem, Gráfica e Comunicação Visual

Blumenau – SC. www.eurofeiras.com.br

8 a 11

Andina Pack 2011

Bogotá – Colômbia. www.andinapack.com

8 a 11

Fispal Food Service Nordeste

Recife, PE. www.fispalfoodeservicenordeste.com.br

8 a 11

Fispal Tecnologia Nordeste

Recife, PE. www.fispaltecnologianordeste.com.br

Cerimônia de Entrega do 21º Fernando Pini

www.abtg.org.br | www.fernandopini.org.br

Lapelexpo Asia

Novo Centro Internacional de Exposições de Xangai, Xangai. www.labelexpo-asia.com

Novembro

22 29 a 02

Dezembro 02 07 a 10

Cerimônia de Entrega do 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay Revista Inforflexo (distribuição)

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ABFLEXO. Tel.: (11) 5088-0033. E-mail: abflexo@abflexo.org.br. www.abflexo.org.br ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033. www.abflexo.org.br


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 BANDA LARGA

 Pré-Impressão

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 Fita Dupla-face e Montagem

 Fitas e Montagem

 Lineatura, Sistema de

 Componentes e Preparação de Impressoras

Entintagem e Tintas

 Tipos de Suporte e suas Características

 Processo de impressão

 Impressoras Flexográficas

 Gestão

 Sistemas Construtivos  Montagem do Clichê  Pré-impressão  Preparação  Tintas

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DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL E EXPEDIENTE

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIA FUNDADA EM AGOSTO DE 1989

DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)

PRESIDENTE Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIRO Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems 2º VICE-PRESIDENTE vago DIRETORES EXECUTIVOS DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Vagner Luiz  AsahiKasei COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAIS Jair Grandizoli  3M do Brasil DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOS Newton Santana  Le Print Rubens N. Minganti DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXO Cristina Ladeira  Tupahue Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) DIRETORA DE EVENTOS Cristina Barros  Sun Chemical do Brasil DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGA Valmir Mora  Nobelpack DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITA Rui Moutinho  Brady DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADO Kátia Regina Pereira  Agatha Inks

O 2º Vice-presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL, Rodrigo Faiad (Diretor da Novatack), desligou-se da gestão 2011-2012, por motivos pessoais.

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DIRETORIAS REGIONAIS BAHIA Fernando Lopes  Plaskem Embalagens GOIÁS Olympio J. Abrão  Grafigel Embalagens PERNAMBUCO José Danilo P. da Silva Jr.  Clicheria Pecorel RIO GRANDE DO SUL Nelson F. Martinez Brocca  Clicheria Solomar SANTA CATARINA Tatiana Sanchez Abib  DuPont do Brasil

Presidente Ana Carina Marcussi  Flexocom 1º Vice-presidente Miguel Troccoli  PTC Graphic Systems Administrativo-Financeiro | Contábil Marcos Antonio Cezar Administrativo Rita de Cássia Ochelak Comercial Julio Cezário da Silva Filho

CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.

COMISSÃO TÉCNICA Alex Arlindo Corrêa  DuPont do Brasil Alexandre Molina  Tesa Antônio Claret Veroneze  Steelserv Davi Cardoso  Flint Group Edmilson de Sousa  Laserflex Fábio Oliveira  Flint Group Lysangela Domingues  Henkel Mauro Freitas  Flint Group Paulo Boscariol  Okra Embalagens Roberto Pereira  Flint Group Rodrigo Duarte  3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi  DuPont do Brasil Wanderley Prócida  Laserflex CONSELHO VITALÍCIO Assis Kavaguchi Carlos Ribeiro de Paiva  C.Paiva Flexo Cláudio Simões Hossepian Lima Edmur Batista do Carmo  Finepack José Roberto Marcussi (em memória) Júlio Cezário da Silva F.  World Business Solutions Marcos Antônio P. R. Novaes (em memória) Nelson Galhardo  DuPont do Brasil Nelson L. B. Teruel  Teruel (Papéis Amália) Rui Mariano dos Santos  Dupont do Brasil SÓCIOS BENEMÉRITOS Miguel Ignácio Pereira (em memória) Professor Sérgio Vay (em memória) Escola SENAI Theobaldo De Nigris

ANO 19 | EDIÇÃO 112 | MAI/JUN 2011 EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL Técnico Responsável Miguel Troccoli Diretora Ana Carina Marcussi Editora | Reportagem Lucia de Paula (Mtb 17.939) 11 5679-5188 | revistainforflexo@abflexo.org.br Publicidade Julio Cezário da Silva Filho World Business Solutions 11 9964-7899 | juliocezario@uol.com.br Assinatura | Administração Marcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arte Artsim Projetos Gráficos | artsim@artsim.com.br Designer: Elisangela Souza Hiratsuka Fotos e Imagens Arquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000 Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição. CtP | Impressão | Acabamento | Duograf Tiragem | 6.000 exemplares Endereço | Sugestões e Críticas Rua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar, Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.




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