INFORFLEXO • Nº 115 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2011
CONVERSÃO. EQUIPAMENTOS. INSUMOS E PERIFÉRICOS.
UM ANO APÓS A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS SER REGULAMENTADA PELA LEI Nº 12.305/2010, SAIBA COMO ESTÁ O ANDAMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.
ARTIGO TÉCNICO
COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR EMBALAGENS NESSES PROCESSOS.
COLUNA NOSSA EMBALAGEM
O CRESCIMENTO DE NOVOS CANAIS DE VENDAS, QUE PROPÕEM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES DE COMPRAS, FAZ SURGIR NOVAS MARCAS PRÓPRIAS E GRANDES OPORTUNIDADES PARA CONVERTEDORES.
MERCADO ÍNDICE
mg por 100 ml de simulante
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Aminas Aromáticas
MATÉRIA DE CAPA
Um ano da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o andamento para sua implementação.
28 SENAI de Porto Alegre, RS, implanta curso de flexografia. 32 Aberto o 24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens. 34 Clicheria Blumenau abre unidade em Barueri, SP. 36 Delinear realiza 2º seminário para clientes na Bahia. CCRR e Banco BTG Pactual anunciam sociedade.
38 Conheça o sofisticado Centro Técnico para Clientes 3M. 44 A Asterisco fala do negócio de fusões e aquisições. 46 Pioneira na flexografia, a Bazei comemora seus 20 anos. 50 Instituto de Embalagens lança seu novo livro. 52 Escola de Consumo Responsável amplia seus treinamentos. 62 COLUNA NOSSA EMBALAGEM
Assunta N. Camilo fala de marcas próprias em novos canais.
64 RADAR
Prêmio Qualidade Flexo divulga os detalhes de sua mecânica.
54
Livre de Aminas Aromáticas após 5 dias
ppb)
75 NEGÓCIOS
Feira Flexo Latino América 2012 mostra sua força.
77 RADAR
ABFLEXO encerra o ano com seminário em Porto Alegre.
1
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ARTIGO TÉCNICO
Tempo apósSegurança a laminaçãoalimentar em dias em
embalagens flexíveis: como evitar a contaminação.
58 GESTÃO
Os impactos de uma boa gestão jurídica nos negócios.
78 AGENDA DE EVENTOS 2012
80 GUIA FLEXO 82 DIRETORIA ABFLEXO E EXPEDIENTE INFORFLEXO
ANUNCIANTES
ppb)
3M do Brasil
17
Steel Knife
29
Anjo Química
21
Steelserv
23
Antilhas 5
Tesa
11
AWS Brasil
33
T&C
31
Bandeirate Brazmo
51
TSA Química
45
Bobst Group Latinoamérica do Sul 15
Tupahue
13
Braga Produtos Adesivos
Zanatto / Kodak
35
Cia Set
71
DuPont do Brasil
19 2
Embalagens Mara
53
CMA
81
Epson
27
Feira Flexo Latino América 2012
84
Flexo Steel
37
Instituto de Embalagem
63
Flexo Tech
9
IsraelVeras ArtDesign
83
Flexocom / ecoRenova
25
Produções Fotográficas
69
Incoplast (Grupo SBDE)
57
Semana da Embalagem 2012
47
MacDermid
39
SENAI
79
Trend-ABFLEXO/ Drupa
49
Soléflex
42/43
ABFLEXO_FTA/BRASIL_3
EDITORIAL
Caro Leitor,
É
com muita satisfação que entregamos a última edição do ano da nossa Inforflexo. Em 2011 ela consolidou sua mudança de transformar-se totalmente numa mídia de mercado (projeto iniciado em 2010). Graças a todos os Leitores que nos prestigiaram com sugestões, críticas e
elogios e, também, ao forte apoio dos Anunciantes. Esta edição vem mais uma vez entregar uma pauta de grande importância e interesse de toda a nossa indústria, que é a implantação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos, um grande marco regulatório de extremo benefício ao nosso País e ao Planeta. Outro projeto importante, que a ABFLEXO entrega neste final de ano, é a realização da 19ª Edição do Prêmio Qualidade Flexo, com mais objetividade e transparência na avaliação dos trabalhos, conforme você pode conferir na matéria (à página 64) que traz em detalhes todo o processo de funcionamento da premiação, especialmente dos julgamentos. Tudo sobre as notas que elegem os vencedores está explicado nesta edição Nº 115 e no website da ABFLEXO. Em treinamentos ministrados durante o ano, conseguimos em 2011 levar cursos para 220 profissionais da indústria em três grandes cidades: Londrina, Goiânia e Porto Alegre. Além disso, realizamos a terceira Conferência Internacional de Flexografia, na qual 600 profissionais de todo o Brasil estiveram presentes nos dois dias de palestras e contato com os mais renomados especialistas da indústria de flexo no mundo. Continuaremos contando com suas solicitações e sugestões. Ainda nesta área da capacitação e conhecimento, quero adiantar que o aluno com melhor desempenho da turma do Curso Técnico de Flexografia/Rotogravura do Senai Theobaldo De Nigres, formada em 2011, vai ser premiado com um reconhecimento especial da ABFLEXO. Para 2012, não deixe de participar do nosso maior evento do ano que é a Feira Flexo Latino América, dentro da Semana Internacional da Embalagem, de 12 a 16 de março. Muitas novidades estão sendo preparadas para esta importante feira de negócios da flexografia e do setor de embalagens. Voltamos em 2012. Boas Festas e um Ótimo Início de Ano!
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Ana Carina Marcussi Presidente da ABFLEXO/ FTA-BRASIL
Somos muito mais que um FORNECEDOR DE EMBALAGENS
O destino adequado dos resíduos gerados pós-uso é o resultado de uma sociedade consciente. Programa de Logística Reversa da Antilhas
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MATÉRIA DE CAPA
LOGÍSTICA REV E UM MARCO N O A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012, O BRASIL PODERÁ EXPERIMENTAR UMA NOVA FORMA DE LIDAR COM O DESCARTE DE CINCO GRUPOS DE RESÍDUOS
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ara quem não está acreditando que a Lei Nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), vá pegar ou que ela não traz diretrizes tão claras, engana-se, pois o Brasil conquistou uma legislação das mais modernas no que se refere à gestão integrada de resíduos sólidos, envolvendo todo o seu ciclo. A PNRS estabelece orientações claras quanto aos deveres e direitos dos estados, municípios, empresas, cooperativas, cidades, entre outros, dentro do sistema, a fim de assegurar a correta destinação para as cerca de 150 mil toneladas de lixo urbano gerados diariamente no país, conforme o Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem). Ela reúne conceitos modernos como responsabilidade compartilhada, gestão integrada, acordos setoriais, ciclo de vida do produto, coleta seletiva e logística reversa. E está baseada no tripé da sustentabilidade: desenvolvimento econômico e social com respeito ao meio ambiente. Apesar de ter ficado por 21 anos em tramitação no Congresso Nacional, a Lei 12.305, depois de aprovada em 2 de agosto de 2010 pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vem dando fortes sinais de que será implantada, pelos avanços que tem tido desde a sua aprova-
V ERSA, N O PAÍS importantes pontos que a alicerça: reduzir, reutilizar e reciclar. “Temos a princípio que trabalhar para não gerar resíduos, depois reciclar todo resíduo que for gerado e reaproveitá-lo e, somente em último caso, dispor a rejeito aquilo que realmente não servir para mais nada. Tudo será feito com a responsabilidade compartilhada, ou seja, os diversos setores da sociedade são os responsáMYECOPROJECT.ORG
ção, a começar por sua regulamentação recorde que saiu em 23 de dezembro – apenas 4 meses depois de sancionada. E neste primeiro ano, ela tem contado com acelerado processo nas ações iniciais para a implementação devido ao forte empenho tanto do Governo Federal como do setor empresarial. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos (conforme a Lei 12.305), que compreende o diagnóstico da situação atual dos diferentes tipos de resíduos, os cenários macroeconômicos e institucionais, as diretrizes e estratégias e as metas para o manejo adequado dos mesmos no país, passou por consulta pública de setembro a novembro deste ano (pela internet e audiências regionais e nacional). Ele terá vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, com atualização a cada quatro. O tema é cativante, tanto quanto é urgente, e ganha adeptos nos fóruns, seminários e audiências públicas em que é abordado e debatido. A Lei Nº 12.305/2010 tem como princípio três
“TUDO SERÁ FEITO COM A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA, OU SEJA, OS DIVERSOS SETORES DA SOCIEDADE SÃO OS RESPONSÁVEIS POR ESSE CICLO GERADOR DO RESÍDUO”. ABFLEXO_FTA/BRASIL_7
MATÉRIA DE CAPA
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O processo para instalação da logística reversa
“O PRINCÍPIO É DE QUE A VIDA ÚTIL DO PRODUTO NÃO TERMINA APÓS SER CONSUMIDO, MAS VOLTA A SEU CICLO DE VIDA PARA REAPROVEITAMENTO, OU PARA UMA DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE
veis por esse ciclo gerador do resíduo, iniciando pelos produtos criados”, ressaltou Nabil Bonduki, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, no VII Seminário Recicle Cempre, que ocorreu de 8 a 10 de novembro corrente, dentro da XIII FIMAI, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente é a responsável por propor a formulação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por acompanhar e monitorar sua implementação. O Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) é uma das entidades representativas de setores da sociedade civil participantes do Grupo Técnico Temático das Embalagens no processo para instalação da logística reversa, ele também coordena o Grupo. (Veja no boxe as empresas representadas pelo Cempre).
Conforme divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a partir do segundo semestre de 2012, o Brasil poderá experimentar uma nova forma de lidar com o descarte de cinco grupos de resíduos, tendo regras fixas, determinadas pelo Governo Federal, para dispor de produtos como: eletroeletrônicos; remédios; resíduos e embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e embalagens em geral. É o início do processo para a instalação da logística reversa, principal instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sua implementação vai garantir o aumento do percentual de reciclagem no Brasil. Atualmente, o país recicla muito pouco. Os resíduos secos que podiam atingir a casa dos 30%, não passam de cerca de 13% atualmente, de acordo com informe do MMA. A Lei 12.305 definiu que, na logística reversa, todos os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e os cidadãos terão responsabilidade compartilhada na correta destinação do produto adquirido. O princípio é de que a vida útil do produto não termina após ser consumido, mas volta a seu ciclo de vida para reaproveitamento, ou para uma destinação ambientalmente adequada. Outro caminho que vai garantir ao Brasil o aumento da reciclagem é o da coleta seletiva. Além de significar uma economia anual aos cofres da União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da reciclagem também evitará que esses resíduos cheguem aos aterros sanitários. Pela Lei, a coleta
ADEQUADA”.
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MATÉRIA DE CAPA
“HOJE, O PRODUTO É FABRICADO, DISTRIBUÍDO, COMERCIALIZADO E DEPOIS UTILIZADO, O CIDADÃO NÃO SABE COMO
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DISPOR DELE”.
seletiva fica a cargo das prefeituras municipais. Segundo o Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHAU), o que se quer com a logística reversa é definir uma fórmula, uma modelagem para ser apresentada à sociedade, orientando o cidadão sobre como ele fará a disposição de seu resíduo para que possa ser devolvido ao seu ciclo de vida. “Hoje, o produto é fabricado, distribuído, comercializado e depois utilizado, o cidadão não sabe como dispor dele. Nossa pretensão é que exista uma regra em que ele, depois de utilizar determinado produto, saiba que pode levar o resíduo a um determinado lugar, onde haverá uma unidade para recepcionar o descarte. E que aquele produto devolvido seguirá para uma reciclagem, onde algumas peças serão reutilizadas na fabricação de um novo produto semelhante numa mesma cadeia ou em outros ciclos”, explica. No início de maio deste ano, foram instalados pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano grupos de trabalho para implementar a logística reversa nas cinco cadeias prioritárias (do primeiro grupo) – eletroeletrônicos; remédios; resíduos
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e embalagens de óleos lubrificantes; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e embalagens em geral. Nesta última é onde estão inseridas as embalagens de plásticos, as de papel, papelão, vidro, alumínio, metais, entre outras. As discussões vêm ocorrendo com troca de informações e experiências entre os participantes dos grupos (alguns há mais de um ano), que são representantes de entidades nacionais de cada uma das cadeias em estudo; de prefeituras; organizações estaduais e municipais de prefeitos; governo e sociedade civil. Os grupos de trabalho foram denominados de Grupos Técnicos Temáticos (GTTs), eles têm como missão, num primeiro momento, definir uma modelagem para a logística reversa, determinando, por exemplo, como será custeado todo o processo e quem vai arcar com ele. A segunda etapa será a elaboração de um estudo de viabilidade técnica-econômica para as cadeias e depois a definição de subsídios para elaboração do edital onde o Governo Federal convocará um acordo setorial para cada uma das cadeias. No edital estarão definidas quais as cadeias e quais os produtos da logística. Ainda segundo o MMA, o processo começa com lançamento do edital e depois com realização dos acordos setoriais. Em seguida, o Governo Federal coloca as propostas definidas em consulta pública, quando e onde o cidadão terá oportunidade de opinar, de argumentar e dizer se concorda com os termos. O Governo então analisa a proposta e, estando de acordo com o edital, convoca as partes para ratificarem um acordo setorial. Um contrato é assinado, publicado e passa a valer para o país todo. “Tudo isso será discutido nos grupos de trabalho. A idéia é definir a regra, a modelagem, a forma de a sociedade participar. E também como se dará a participação dos estados e dos municípios, de forma complementar com a coleta seletiva. O que queremos com esses grupos de trabalho é uma harmonização para a propos-
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MATÉRIA DE CAPA
OS GRUPOS ESTÃO
SURPRESAS QUANTO AOS ACORDOS SETORIAIS APÓS DIVULGAÇÃO DO EDITAL.
ta de modelagem, para subsidiar a confecção dos Editais de Lançamento dos Acordos Setoriais”, explicou o Secretário. Os grupos estão sendo ouvidos pela SRHAU, a fim de que quando o edital for elaborado não ocorram surpresas quanto à apresentação dos acordos setoriais que vão colocar a logística de pé. Conforme Paulo Teixeira, Superintendente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), que participa do GTT das Embalagens (pós-consumo), os estudos para se chegar a essas modelagens têm sido bastante complexos, e ele tenta nos dar uma idéia da amplitude dos temas discutidos nas reuniões. “Esse espaço para as negociações nos faz vislumbrar um caminho que tem de ser percorrido que é muito menos pontual e mais sistêmico. A logística reversa é o objetivo principal, mas o trabalho que temos feito é como
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Paulo Teixeira, Superintendente da Abiplast, que participa do GTT das Embalagens em Geral.
E NÃO OCORRAM
GOVERNO PARA QU SENDO OUVIDOS PELO
Além de significar uma economia anual aos cofres da União da ordem de R$ 8 bilhões, o aumento da reciclagem evitará que os resíduos sólidos cheguem aos aterros sanitários. Fonte: MMA.
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se fosse um planejamento estratégico. Para chegarmos a ela, temos várias frentes a serem conhecidas e integradas neste elo. Antes de tudo, há um trabalho a ser feito com as prefeituras (que vão realizar a coleta seletiva), com os catadores de resíduos recicláveis (pessoas que carregam nas costas carrinhos com resíduos) que são todos informais, não sabemos números dessas pessoas, então, temos primeiramente que inseri-las. Bem, depois entram as cooperativas e os sucateiros que compram esses resíduos para reciclar. Mas antes da coleta, tem ainda outro ponto fundamental a ser tratado que é educar a população para separar o seu lixo, o que precisa envolver amplas campanhas educativas. Depois disso, temos que ver quem vai gerenciar a compra do material coletado. Então, concluímos que será preciso um gestor para esse processo”, explica o Superintendente. Obviamente o processo não se encerra aí. Então, continua Teixeira. “Tendo essas etapas resolvidas: prefeitura, catadores, cooperativas, recicladores, população educada, gestor do resíduo que será coletado, chegamos a um momento em que precisamos de um estudo de viabilidade técnica para saber que tipo de plástico de embalagem pode ser reciclado e de outro de viabilidade econômica do resíduo a ser reciclado, porque dependendo do material, a reciclagem pode custar caro. Quem está fazendo esses estudos de viabilidade é o CETEA. Tendo mais essas etapas resolvidas, agora vamos ver a questão tributária: temos um produto retornando ao ciclo inicial, que já foi um dia tributado, então a solução deverá ser a desoneração. Voltando um pouco nesse elo, precisamos nos lembrar de outro ponto: os recicladores atuais, geralmente, não trabalham com maquinário novo, então, temos de pensar na modernização desse grupo, possivelmente uma linha de crédito para modernizar esse pessoal. Só com
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MATÉRIA DE CAPA
DADE NA GAJAMENTO E VELOCI EN VE TE DO UN M NO “NENHUM PAÍS DISCUSSÃO COMO A QUE A GENTE ESTÁ TENDO AGORA”.
Victor Bicca, Presidente do Cempre.
o levantamento e estudo dessas etapas é que a gente começará a ter números para poder assinar um acordo setorial com o Governo”, explica Teixeira. Ainda não se sabe se o Governo vai querer assinar um acordo para cada setor ou se será um acordo único para todas as embalagens dessa cadeia previamente definida com o GTT. “Estamos agora no momento de finalização do Edital de Convocação para o Acordo Setorial, aguardando sua publicação. A perspectiva é de que até meados de dezembro a gente tenha o resultado da proposta que já foi discutida no âmbito do GTT de Embalagens e que o Edital seja publicado. Nele vai conter todo tipo de informação para o acordo setorial: qual vai ser a meta desejada de reciclagem, quem poderá participar, como ele tem que ser apresentado – tudo detalhado. Saindo o edital que convoca o acordo se-
torial para 60 dias depois, então a gente prevê que oficialmente o acordo setorial comece a ser discutido em março de 2012. E quem estará nessa discussão é todo o setor empresarial responsável pela cadeia de embalagens, os consumidores, os catadores, a prefeitura, o Governo e os recicladores; é esse grupo que vai fechar o contrato com o Governo”, explica Victor Bicca, em entrevista no início de novembro, ele que é Presidente do Cempre e Diretor de Assuntos Governamentais da Coca-Cola. Enquanto se aguardava a publicação do Edital de Convocação para o Acordo Setorial, em paralelo ao fórum de discussão, o setor empresarial criou o que denominaram de “coalizão empresarial” da cadeia de valor das embalagens pós-consumo que, segundo Bicca, no começo de novembro, contemplava 16 entidades representativas, desde produtores a usuários e comerciantes. “A coalizão empresarial que estamos formando neste primeiro ano é algo nunca visto antes, porque inclui os três segmentos da cadeia produtiva: o produtor, o usuário e o comerciante (varejo) que é um acordo inédito, estão todos nele, a Apas aderiu, o Walmart, o Carrefour, o Pão de Açúcar. Nenhum país no mundo teve engajamento e velocidade na discussão como a que a gente está tendo agora”, declara Bicca. Atualmente, na coalizão, estão 70% de todos que produzem, usam ou comercializam embalagens. Esse grupo vem montando uma proposta, no âmbito do GTT, negociando com alguns setores individualmente, “a fim de que possa ser adaptada de maneira que contemple todos os segmentos e que todos fiquem confortáveis, para quando for convocado o acordo setorial a gente possa acelerar as discussões. Estamos concluindo isso primeiramente no âmbito da cadeia, inclusive, conversando com os catadores, os municípios
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MATÉRIA DE CAPA
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DE PROBLEMA, PO EXÍVEIS SÃO UM GRAN
“AS EMBALAGENS FL ESTRUTURAS PLÁSTICAS NEM SEMPRE AS MESMAS NO CASO DAS LAMINAÇÕES”. e o próprio Governo Federal para tentar alinhar as expectativas e, então, sim, no ano que vem, apresentar uma proposta formal alinhada com o que o Governo espera. O que ele nos pediu é que a gente acelere o trabalho fazendo negociações prévias para ganharmos tempo quando do fechamento do acordo”, adianta Bicca.
A inclusão das cooperativas de reciclagem na logística reversa
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Guilherme Brammer, fundador da WiseWaste.
Em comunicado emitido pelo Cempre, Victor Bicca chama a atenção para o grande mérito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi ter conseguido incorporar na Lei as chamadas cooperativas de reciclagem, ou de catadores, modelo existente há anos no Brasil e responsável pelos altos índices de reciclagem brasileiros. “Mais de um milhão de brasileiros trabalham como catadores, garantindo uma renda mensal que possibilita o sustento de suas famílias. Na esteira desses cata-
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dores, vemos mais de 600 cooperativas de reciclagem operando no Brasil, muitas delas já participando oficialmente da coleta seletiva de diversas cidades. Nesse sentido, nosso esforço futuro tem que ser o fortalecimento do modelo encampado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e não a discussão de modelos alternativos de execução da logística reversa, visto que o modelo de cooperativas de catadores, além de ser a alma da nova Política, já é uma realidade de sucesso no Brasil, e não uma proposta que tem de ser construída e testada por anos à frente para atingir o mesmo nível de amadurecimento. O Brasil está entre os líderes mundiais em reciclagem de latinhas, PET, papelão, embalagens longa-vida, entre outros”. “A discussão da gestão de resíduos sólidos no Brasil, além é claro das questões socioambientais, passa pela questão da competitividade do setor empresarial. O fortalecimento do modelo de cooperativas de catadores, além de garantir o cumprimento dos objetivos sociais e ambientais na Política Nacional de Resíduos Sólidos, também garantirá a competitividade das empresas brasileiras, uma vez que é um modelo que garante o equilíbrio custo-benefício. A manutenção dos parâmetros de competitividade do setor empresarial garantirá a sustentabilidade do modelo, permitindo o avanço das cooperativas de catadores e, por fim, o aperfeiçoamento de toda a cadeia de reciclagem no Brasil” conclui Bicca. Nesse ponto, reforça Guilherme Brammer, que criou recentemente a WiseWaste para trabalhar com foco na PNRS: “Esses setores que já enxergaram a reciclagem há muito tempo se desenharam para a indústria viver da sucata. Já as embalagens flexíveis são um grande problema, porque elas têm várias estruturas plásticas nem sempre as mesmas no caso das laminações, por exemplo. Tem também os rótulos com diversos
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DE ACORDO COM O MMA, DOS GRUPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS QUE SÃO OBRIGATÓRIOS PELA PNRS A FAZER LOGÍSTICA REVERSA, QUATRO JÁ O FAZEM. SÃO ELES: AGROTÓXICOS; PILHAS E BATERIAS; PNEUS; E ÓLEOS
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componentes. Nesses casos, as empresas usuárias vão ter que revisitar suas embalagens no sentido de analisar o que conseguem mudar na estrutura para torná-las mais fáceis, no pós-consumo, de serem recicladas. Só assim elas vão ter valor comercial para a cadeia de reciclagem, caso contrário esses fabricantes vão ter de gastar mais dinheiro com a logística reversa. Esse é o maior desafio que vejo nas flexíveis”, prevê Brammer. De acordo com o MMA, dos grupos de resíduos sólidos que são obrigatórios pela PNRS a fazer logística reversa, quatro já o fazem. São eles: agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; e óleos lubrificantes. Como exemplo, a logística de óleo lubrificante é uma delas que funciona bem no país, por determinação de resoluções já vigentes. Mas é preciso evoluir o processo de reciclagem das embalagens e dos resíduos dos óleos lubrificantes. Outro bom exemplo de responsabilidade pós-consumo no país ocorre com relação às embalagens vazias de agrotóxicos. De acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), nos primeiros três meses do ano, foram encaminhadas para o descarte ambientalmente correto mais de 8 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Segundo dados do InpEV, o volume representa crescimento de 17% em rela-
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MATÉRIA DE CAPA
ção ao mesmo período de 2010, quando foram processadas 6 mil e novecentas toneladas. Somente em março, as unidades de recebimento do país retiraram perto de 3 mil toneladas de embalagens do campo e cerca de 90% desse material seguiu para reciclagem. Entre os benefícios da PNRS, Guilherme Brammer destaca que ela vai movimentar toda a cadeia da embalagem, fazendo se reunir para o desenvolvimento de uma nova embalagem, desde o designer e o marketing, o fabricante da embalagem, o fornecedor do substrato, o end-user até um especialista em reciclagem, a fim de criar algo que seja mais fácil para ser reciclado e, assim, tendo maior valor comercial no mercado de reciclagem. “Eu trabalhei muito tempo no setor e nunca tive uma reunião onde estivessem todos os integrantes da cadeia numa reunião para desenvolver uma nova embalagem”. A WiseWaste vai trabalhar para atender os end-users dando uma solução completa para o resíduo de seus produtos no pós-consumo, especialmente, com as embalagens de plásticos. Essa solução vai desde atuar na proposta de desenvolvimento de novas embalagens mais fáceis para a reciclagem, de conseguir reciclar materiais que hoje não têm o valor comercial para tal, vai trabalhar com
MATÉRIA DE CAPA
ENTOS EXISTE GRANDE
GM GENS DE TODOS OS SE BRICANTES DE EMBALA
ENTRE OS FA
PREOCUPAÇÃO COM A IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA.
cooperativas, até achar a solução para montar a cadeia de logística reversa do resíduo de seus produtos. “Eu acredito muito num termo que a gente usa na reciclagem que é a ecologia industrial: o que é resíduo industrial de um mercado pode ser matéria prima de outro, por exemplo, o resíduo do mercado de alimentos vira matéria prima para o segmento automotivo”, explica Brammer.
Preocupações dos fabricantes de embalagens e o que podem fazer já
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Olympio José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jorge Abrão).
Entre os fabricantes de embalagens de todos os segmentos existe grande preocupação com a implantação da logística reversa e falta informação sobre o assunto. “Estamos participando, junto à Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) de Goiânia, de reuniões setoriais sobre a logística reversa. O poder público quer ouvir as partes envolvidas. Essas reuniões se realizaram entre 7 de outubro a 10 de novembro com vários setores da sociedade”, informou Olympio
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José Abrão, Diretor da Grafigel e Igel (Grupo Jorge Abrão), que tem participado das reuniões da AMMA. “Estou muito preocupado por achar que a conta da logística reversa possa vir a ser paga pelo transformador. Até o momento nossas entidades de classe pouco falaram sobre o assunto. O poder público está ouvindo as partes envolvidas. Se a sociedade não se organizar (a indústria de embalagens plásticas como entidade), a Lei vai ser imposta de cima para baixo”, chama a atenção Olympio. Para o Engenheiro Ambiental da Incoplast (Grupo SBDE), Renan Niehues Nunes, é difícil agir isoladamente. “Ninguém ainda sabe o tamanho da estrutura necessária para alcançarmos o ideal. Temos em mente que, além do produto de nosso cliente, é também o nosso que está envolvido. Temos um problema que na verdade é de todos nós do setor, porém, mais do que isso queremos fazer parte da sua solução, embora, no momento o setor se encontra relativamente ‘atado’ pela falta de mobilização nacional. De todo modo, não mediremos esforços”. O prazo para o começo de vigência da Lei 12.305/10 é o ano de 2014. A primeira fase proposta no Plano Nacional de Resíduos Sólidos é de 2012 a 2014 com implantação nas cidades de realização da Copa do Mundo. A Lei também determina que até agosto de 2014 sejam desativados no país todos os lixões a céu aberto, bem como proíbe colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização. O que os fabricantes de embalagens já podem ir fazendo, enquanto não sai o Acordo Setorial, segundo André Vilhena, Diretor Executivo do Cempre, existem duas iniciativas. “A primeira é procurar trabalhar no desenvolvimento de embalagens facilmente recicláveis no mercado tradicional, eliminando multicomponentes que
MATÉRIA DE CAPA
BALAGENS NVOLVIMENTO DE EM SE DE NO R HA AL AB TR “PROCURAR FACILMENTE RECICLÁVEIS NO MERCADO TRADICIONAL”.
Renan Niehues Nunes, Engenheiro Ambiental da Incoplast (Grupo SBDE).
André Vilhena, Diretor Executivo do Cempre.
possam vir a comprometer a reciclagem. Então, esse é um ponto crucial. Uma segunda é se unir a entidades para trabalhar a questão dos pontos de entrega voluntária e também apoiar a cooperativa, isso pode ser feito de forma consorciada, por exemplo, aderindo aos produtos que estão sendo elaborados por essa coalizão empresarial; então neste caso a Abief seria muito bem vinda para compor a coalizão, assim, uma solução com a participação de todos fica melhor do ponto de vista de eficiência e reduz também os custos para todos”, adianta. Segundo Vilhena, existem, inclusive, muitas entidades e empresas que estão trabalhando na linha da entrega voluntária e do apoio a cooperativas como parte da logística que vai compor com a coleta seletiva municipal, conforme instituída na Lei 12.305. “A responsabilidade é compartilhada, ela não é exclusiva de um elo apenas, a Lei prevê a responsabilidade de todos: consumidores, poder público, municipal e empresas. Um ponto que está sendo absorvido pelo produtor de embalagem é comprar o material reciclado ao melhor preço de mercado quando ele for triado pelas cooperativas, por exemplo, um fabricante de papelão, pode comprá-lo na cooperativa e reintroduzi-lo no processo para fabricar uma nova chapa de papelão. Então, sempre que possível e viável, que ele garanta essa compra do material reciclado, ele pode trabalhar também na direção de usar o material reciclado para o ciclo de outro produto”, sugere Vilhena.
Exemplos de empresas que estão se antecipando à PNRS Em diferentes maneiras, algumas empresas do setor de flexografia vêm procurando colocar em seus projetos ações que possam atender lá na frente à PNRS, como relata o Engenheiro Am-
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biental da Incoplast. “Entendemos que a Lei se aplica a todos, porém o nosso foco atual está nos possíveis impactos negativos relacionados aos resíduos gerados em nosso processo produtivo. Sabemos que o tratamento pós-consumo de embalagens flexíveis é um trabalho árduo, moroso e não se faz com a ‘simples’ criação de leis. O trabalho deve ser feito em nível nacional, dificilmente uma empresa em particular conseguirá atender as exigências legais e as demandas de consumo sem apoio do Governo. Ações que só dependem de nós estão sendo elaboradas, por exemplo, estamos em fase de conclusão de um projeto de adequação da rotulagem ambiental de produtos, para que se aplique a norma de identificação de embalagens, seguindo critérios da reciclagem. A idéia é tornar mais simples a identificação do tipo de material para que possa haver uma triagem pós-consumo mais fiel e, consequentemente, uma qualidade de produtos diferenciada, o que possibilita e valoriza o processo da logística reversa: resíduo vira produto e garante-se a sustentabilidade deste material (100% reciclável)”, acrescenta Renan Niehues Nunes. A Antilhas lançou em maio deste ano um projeto de logística reversa, intitulado “Embalagem Viva”, que visa atender inicialmente lojistas da Grande São Paulo. O projeto ganhou forma em 2010 quando nasceu a idéia de oferecer mais um serviço aos seus clientes, mas alinhado à PNRS, para que os clientes pudessem ir se adaptando parcialmente ao programa que contribui para redução significativa do descarte de todo o material que produzem. “Ele foi apresentado para todos os clientes da empresa, mas ainda é preciso a adequação das redes de lojas para ampliar a adesão à logística reversa criada. O projeto vai ao encontro também da medida estabelecida pela Prefeitura do Estado de São Paulo, na qual a em-
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MATÉRIA DE CAPA
Cláudia Sia, Gerente de Marketing e Planejamento da Antilhas.
presa que produz mais de 200 litros de lixo por dia precisa contratar transportadores particulares para dar uma destinação correta aos seus resíduos. Com isso, os clientes da Antilhas, que já estão com o programa, passaram a contar com uma redução significativa no descarte de todo o material que produzem”, explica Cláudia Sia, Gerente de Marketing e Planejamento da Antilhas. Os resíduos recolhidos das lojas são separados (vidro, papel, plástico) e encaminhados às empresas e associações que fazem a reciclagem do material. Esse processo é desenvolvido totalmente por meio do Departamento de Sustentabilidade da empresa, segundo a Gerente. “Ao apresentar o programa Embalagem Viva aos nossos clientes, pudemos também conscientizá-los sobre a PNRS que estaria por vir. A maior dificuldade encontrada pelas redes varejistas de clientes é a de alinhar todas as suas lojas, para a implantação do programa. Dessa forma, a Antilhas estuda em conjunto com o cliente a particularidade de cada um para o sucesso da implantação”, completa Cláudia Sia. A dinâmica consiste em recolher todos os resíduos sólidos descartados pelas lojas da
Overbag da Antilhas: para fechar sacolas, reduz até 60% no volume da embalagem.
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Cartucho da Antilhas: quando colocado uma alça, dispensa o uso de outra sacola.
rede no momento da entrega das embalagens. “Além de recolher os materiais como vidro, papel, plástico, oriundos do consumo dos produtos, a proposta é coletar também todos os componentes descartados das vitrines, que são trocados quinzenalmente”, acrescenta. Além da logística reversa, a Antilhas tem outros projetos que podem chegar a reduzir até 60% no volume para descarte da embalagem, como é o caso da utilização de um Overbag, item patenteado pela Antilhas, que é utilizado para fechar sacolas e caracterizá-la como uma embalagem sazonal evitando o custo e uso de espaço interno da loja com uma segunda embalagem presenteável. Outro nessa linha é o uso de cartucho para acondicionamento do produto que evita o desperdício e quando colocado uma alça, dispensa o uso de outra sacola. A Teruel (Papéis Amália), em parceria com a Braskem, desenvolveu um projeto para a Coca-Cola Brasil, em que 100% dos impressos promocionais são produzidos em polietileno de origem renovável – o “Polietileno Verde” da Braskem, produzido a partir da cana de açúcar. A empresa também já produz embalagens para resmas de papel com filmes de BOPP monocamada, 100% recicláveis. A Teruel anunciou em novembro o projeto de construção de sua Unidade de Jaguariúna, onde aplicará modernas técnicas de produção e sustentabilidade e a utilização de filmes recicláveis e reciclados já estão previstos no desenvolvimento de seus novos produtos.
“NOSSOS
O E ESTA ALIZADO É RECICLAD ET M C PV DE OS DU SÍ RE
‘NOVA’ MATÉRIA
PRIMA É UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE SOLADO PARA SAPATOS”.
Outra solução diferente foi a encontrada pela Interflex do Brasil, com sede em Minas Gerais. Como a empresa nunca se contentou em ter de enviar os resíduos das aparas e sobras de seus filmes para aterros sanitários, depois de insistir com empresas recicladoras para que desenvolvessem a reciclagem de PVC metalizado (embalagens de salgadinhos), “Chamamos uma empresa de reciclagem e pedimos que buscasse desenvolver um processo para esse tipo de filme, pois sabíamos que havia entidades, como a CETESB e FEAM, com orientações específicas sobre como reciclá-lo. Então, esta empresa conseguiu desenvolver o
processo e, desde então, nossos resíduos de PVC metalizado é reciclado e esta ‘nova’ matéria prima é utilizada na produção de solado para sapatos, evitando com isso o destino para aterros industriais. Assim, em vez de pagarmos para levar o resíduo para o aterro, hoje a Interflex recebe pelo resíduo vendido”, comemora Marco Cossa, Diretor Geral da Interflex. Com isso, segundo Cossa, a empresa está preparada para ajudar seu cliente a se preparar para adaptação à Lei da PNRS. A Nobelpack, com sede na capital paulista, sempre atuou focada nas questões ambientais e na busca de alternativas em produtos e servi-
MATÉRIA DE CAPA
ços com o objetivo de reduzir os impactos das embalagens no meio ambiente, também criou o seu projeto de logística reversa em 2010, em parceria com as lojas Besni, que já utilizavam na época sacolas produzidas com plástico reciclado pós-consumo e tinha a preocupação constante com o destino final dessas embalagens. “O objetivo foi então incentivar o consumidor da marca
Paulo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack.
Sacolas Besni: produzidas pela Nobelpack com material 100% reciclado.
a descartar corretamente as embalagens, para isso, foram instalados, nos PDVs, coletores e informações para os clientes trazerem de volta as sacolas utilizadas para descarte”, comenta Paulo Gerolomo, Gerente Comercial da Nobelpack. As embalagens coletadas nas lojas desse cliente são recolhidas pela Nobelpack, são recicladas e retornam como matéria prima para a produção de novas embalagens. “O projeto atinge 100% da rede Besni que possui atualmente lojas na Grande São Paulo e Litoral”, acrescenta Gerolomo. Notamos que o movimento do varejo está sendo impulsionado pelas leis locais, não necessariamente pela PNRS. “O que percebemos que motiva realmente o varejo a buscar essas soluções é o anseio do consumidor por produtos e ações mais sustentáveis”, acrescenta o Gerente. Além do projeto de logística reversa, a Nobelpack também disponibiliza para seus clientes alternativas em produtos ambientalmente melhores como o papel 100% reciclado pós-consumo, os plásticos reciclados, degradáveis e biodegradáveis. Em 2011, em parceria com a Braskem, lançou também o “Polietileno Verde”, de origem renovável. Segundo Gerolomo, atualmente, 50% da produção total da Nobelpack utiliza como matéria prima material reciclado.
Sacola Pompéia: produzida pela Nobelpack com o Polietileno Verde da Braskem.
PARTICIPARAM E/OU COLABORARAM COM ESTA REPORTAGEM ABIPLAST (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLÁSTICO) www.abiplast.org.br ANTILHAS www.antilhas.com.br CEMPRE (COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM) www.cempre.org.br
GRAFIGEL EMBALAGENS www.grafigel.com.br
OBSERVATÓRIO ECO www.observatorioeco.com.br/
INCOPLAST EMBALAGENS www.incoplast.com.br
TERUEL PAPÉIS AMÁLIA www.teruel.com.br
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) | SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO (SRHAU) www.mma.gov.br
WISEWASTE | GREENBUSINESS BRASIL www.greenbusinessbrasil.com
NOBELPACK EMBALAGENS www.nobelpack.com.br
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MERCADO
SENAI DE PORTO ALEGRE IMPLANTA CURSO DE FLEXO O CEP SENAI DE ARTES GRÁFICAS HENRIQUE D’ÁVILA BERTASO COMEÇARÁ O ANO DE 2012 COM A FLEXOGRAFIA INCLUÍDA EM SUA GRADE DE CURSOS
O
Leonardo Millermeister de Araújo.
curso de Impressor Flexográfico (CBO 7662-35), que começa a ser oferecido pelo CEP SENAI de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso, de Porto Alegre, RS, a partir do início de 2012, foi implantado para atender a uma carência de mão de obra qualificada no estado e uma necessidade que as empresas da região têm de formação de profissionais para o setor, conforme apontou uma pesquisa realizada em 2002. De lá para cá muitos esforços foram dedicados para a criação e implantação deste que agora já integra a grade de cursos de Artes Gráficas do CEP SENAI Henrique D’Ávila Bertaso. Desde o final de outubro de 2011, tudo já estava pronto para receber os novos alunos a partir do início do ano que entra: um laboratório equi-
A impressora banda larga comprada para o curso: com 4 unidades de impressão, largura de 800mm.
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A impressora banda estreita adquirida para o curso: com 6 unidades impressoras e uma de verniz UV, largura de 250mm.
pado com 2 impressoras flexográficas – uma banda estreita com 6 unidades impressoras e uma de verniz UV, largura de 250mm, e outra banda larga com 4 unidades de impressão, largura de 800mm. O novo curso começará com 2 turmas (tarde e noite), uma na modalidade Aprendizagem Industrial (destinada a jovens na faixa etária de 16 a 23 anos), com 800 horas de duração, e outra turma, de 10 a 15 alunos (noite e/ou sábados), na modalidade Qualificação Profissional (destinada à profissionais que estão ou querem entrar no mercado de flexografia), com uma carga de 240 horas. ”O curso foi idealizado para atender o estado do Rio Grande do Sul, mas poderá atender outros estados nas modalidades de aperfeiçoamento e iniciação profissional, mediante solicitação ao
MERCADO
SENAI-RS”, adianta o Diretor da escola, Leonardo Millermeister de Araújo. “O Impressor Flexográfico, função que integra a área Gráfica e Editorial, é o profissional que apresenta as competências necessárias para executar serviços de impressão flexográfica, seguindo normas, procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde. Portanto, o curso é direcionado, não só para jovens e adultos que buscam uma profissão e empregabilidade, mas também para aqueles profissionais que se encontram no mercado de flexografia e que buscam uma maior qualificação, aperfeiçoamento na sua área de atuação”, esclarece o Diretor. A pesquisa que serviu de base para a implantação deste curso foi realizada pela Assessoria de Planejamento do SENAI/RS, em 2002 e bus-
cava identificar as necessidades de formação e aperfeiçoamento de Recursos Humanos e Assessoria Técnica e Tecnológica no mercado de flexografia no estado do Rio Grande do Sul. Ela foi aplicada em 46 empresas que atuam na indústria flexográfica, que juntas empregavam na ocasião aproximadamente 3 mil colaboradores, e teve como resultados importantes números: 85% das empresas indicavam uma previsão de aumento da capacidade instalada; 78% delas tinham perspectivas de crescimento da mão de obra; 92% delas indicavam a expansão de novos produtos. “Finalmente, o estudo mostrou a carência de mão de obra qualificada no processo de impressão flexográfico e a necessidade que as empresas têm de formação de profissionais para o setor”, conclui Araújo.
A GRADE CURRICULAR DO NOVO CURSO IMPRESSOR FLEXOGRÁFICO DA CEP SENAI DE ARTES GRÁFICAS HENRIQUE D’ÁVILA BERTASO A organização curricular do curso Impressor Flexográfico tem sua Unidade Curricular estruturada conforme a seguir. U.C.1.1 - Reprodução de impressos flexográficos (800 horas) Conteúdos Formativos (conhecimentos específicos): Introdução às Artes Gráficas; Tecnologia de impressão flexográfica; Planejamento; Tecnologia da Informação; Fluxo de pré-impressão; Tecnologia de pré-impressão; Gerenciamento de cor; Novas tecnologias; Matemática aplicada; Técnicas de leitura e interpretação de texto; Tecnologia de impressão; Fluxo do processo flexográfico;
Substratos (suporte); Cores; Clichês; Provas; Instrumentos de precisão; Suportes; Aditivos e insumos; Tintas e vernizes; Anilox; Fitas Dupla Face; Higiene e Segurança do Trabalho; Técnicas de Manutenção; Lubrificantes;
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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A 24ª EDIÇÃO DO
MERCADO
PRÊMIO DUPONT, QUE RECONHECERÁ OS AVANÇOS EM INOVAÇÃO, SUSTENTABILIDADE E REDUÇÃO DE RESÍDUOS EM EMBALAGENS
As embalagens vencedoras no ano de 2010.
PREMIAÇÃO MUNDIAL
PARA EMBALAGENS
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onvertedores de embalagem, designers, produtores de bens de consumo, varejistas e fabricantes de equipamentos de todo o mundo estão convidados a inscreverem os seus projetos no 24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens, o mais tradicional VENCEDORES DA EDIÇÃO DE 2010 (23ª PRÊMIO DUPONT DE INOVAÇÃO EM EMBALAGENS)
Vencedores Diamante The Procter & Gamble Company and Be Green Packaging — USA Ecovative Design — USA Vencedores Ouro Greif/Cimplast Embalagens and Cimflex — Brazil Apeldoorn Flexible Packaging — The Netherlands; Cloeren Inc. — USA APTAR — France and USA Scholle Packaging and Shell Global Lubricants — USA Household Essentials, LLC — USA Moneta S — Slovakia Vencedores Prata H.J. Heinz Company and Multivac Company – USA Stonyfield Farm, Clear Lam Packaging Inc., and Arcil — USA Plastipak Packaging – USA; Tescor HR – France The Coca-Cola Company – Japan Positive Packaging Industries, Ltd. – India Intel Corporation — USA GlaxoSmithKline Consumer Healthcare, API Laminates, Chesapeake Packaging, and Blue Marlin — United Kingdom Perfecseal, a Bemis Company and Arthrex, Inc. — USA
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do setor e formado por um júri independente. Durante a avaliação, os jurados vão considerar a excelência em uma ou mais das seguintes áreas: inovação, sustentabilidade e redução de custos/ resíduos. Os vencedores serão anunciados em maio de 2012. As inscrições são feitas pela internet (endereço no final desta matéria). Não há taxa de inscrição e os materiais da DuPont não precisam constar na estrutura da embalagem. “Hoje em dia, as necessidades para uma melhor sustentabilidade e redução de custos/resíduos impulsionam as atividades de inovação em embalagens”, diz Shanna Moore, Diretora Global de Sustentabilidade da DuPont. “Estamos ansiosos em receber inscrições que demonstram excelência na abordagem dessas questões, compartilhando aprendizados sobre a maneira como as empresas estão inovando para atender as atuais necessidades. Mais uma vez, vamos realizar um evento global online com os nossos vencedores, que também serão homenageados em uma celebração especial com os principais executivos da DuPont”. É um prêmio global, mas com grandes chances para os participantes brasileiros. No ano passado, o Brasil foi um dos vencedores no quesito Inovação
PARTICIPANTES BRASILEIROS”. OS RA PA S CE AN CH S DE AN GR “É UM PRÊMIO GLOBAL, COM por conta do projeto de reciclagem de embalagens de produtos agrícolas, e na ocasião o vencedor foi receber o prêmio nos Estados Unidos. (Veja boxe com as embalagens vencedoras da 23ª edição). “A premiação visa estimular a inovação, reconhecendo os projetos de embalagens que mais se destacaram em todo o mundo. Nesse ponto, acredito que o Brasil possa se destacar muito. Na edição anterior, por exemplo, o projeto de reciclagem de embalagens da Greif/Cimplast foi o vencedor de uma das categorias do prêmio, o que reforça nosso potencial no segmento e o quanto podemos contribuir para o desenvolvimento de produtos mais inovadores e sustentáveis”, ressalta Silvério
Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont América Latina do negócio de Packaging & Industrial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno. A 24º edição do Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens é dirigida por Brian Wagner, Vice-presidente da PTIS (empresa da HAVI Global Solutions) e contará com um júri formado por profissionais com prestígio internacional. A excelência na inovação da embalagem, a sustentabilidade do projeto e a redução de custos/resíduos serão os critérios de avaliação. Os formulários e as orientações sobre a participação no prêmio já estão disponíveis no site (www.packaging.dupont.com), em inglês. O prazo se encerra no dia 24 de fevereiro de 2012.
Silvério Giesteira, Gerente de Marketing para a DuPont América Latina, Packaging & Industrial Polymers, Divisão Copolímeros de Etileno.
24º Prêmio DuPont de Inovação em Embalagens Inscrições, critérios e orientações: www.packaging.dupont.com
A CLICHERIA BLUMENAU CHEGA A SÃO PAULO
MERCADO
INAUGURANDO UMA UNIDADE NA CIDADE DE BARUERI E OUTRA, EM BREVE, NO MUNICÍPIO DE VALINHOS.
Sede da Clicheria Blumenau, em Santa Catarina.
EXPANDINDO SUA ATUAÇÃO
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Rodrigo Fiuza Bruno.
om tradição de mais de 30 anos atuando na indústria de flexografia, com sede na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina, e filiais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a Clicheria Blumenau prepara-se para ingressar no mercado paulista. Em novembro deste ano, a unidade de Alphaville começou a funcionar, e a de Valinhos está prevista para o mês seguinte. Com um portfólio amplo de serviços, a Clicheria Blumenau fornece todas as soluções em pré-impressão e matrizes de impressão flexográfica, trabalhando com equipamentos e matéria prima dos principais fornecedores do mercado mundial. Ela dispõe também de serviços de gerenciamento de cores, treinamento e consultoria técnica. A unidade operacional de Alphaville vai oferecer serviço personalizado de pré-impressão. “Cuidaremos de todo o projeto gráfico do cliente, a fim de dar uma cara nova e embelezar as criações idealizadas pelo seu departamento de marketing e agência de publicidade. O nosso foco é atender toda a cidade de São Paulo e Região, mas nada nos impede de atender clientes que estejam próximos das nossas unidades de outros estados”, anuncia Rodrigo Fiuza Bruno, Consultor Técnico da nova unidade de Barueri. A Diretoria da empresa adianta que logo estará inaugurando a operação de Valinhos, SP. O motivo que levou a empresa a ingressar no estado de São Paulo, segundo Rodrigo, se deve ao
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fato de que o mercado de embalagens está distribuído por todo o território nacional, “porém, a mão de obra e a logística ainda deixam muito a desejar. Por esse motivo planejamos montar uma filial na Grande São Paulo, a fim de facilitar o acesso aos profissionais que cuidam da aprovação de produtos e otimizar o tempo de aprovação e produção final”, declara. Equipada com as mais novas tecnologias e equipamentos de pré-impressão em nível mundial, a Blumenau trabalha com sistema de prova digital GMG, provas de substrato Heaford (formato 90 x 160cm), CTPs da EskoArtwork e Kodak (nos formatos 203,2 x 127cm), com as novas tecnologias de flat top dot (pontos de topo plano) Kodak Flexcel NX, o Lux da MacDermid e o DigiFlow da DuPont (fase final de testes), e também o ponto round (topo arredondado), além das soluções de alta resolução HD Flexo da Esko e Flexcel NX da Kodak. Além das filiais em Orleans, SC, em Caxias do Sul, RS, Goiânia, GO, Barueri, SP, e a nova de Valinhos, SP, a Clicheria Blumenau mantém ainda “implantes” (clicheria interna) em clientes nas cidades de Caçador e Chapecó, SC, em Pato Branco, PR, e no Uruguai. Clicheria Blumenau: Tel.: (47) 3144-4144 www.clicheriablumenau.com.br
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O evento reuniu 86 pessoas.
DELINEAR BAHIA REALIZA SEGUNDO SEMINÁRIO DE FLEXOGRAFIA EM SALVADOR
A
Unidade Bahia da Delinear realizou, no dia 21 de outubro passado, no hotel Catussaba Resort, em Itapuá, Salvador, BA, seu segundo Seminário de Flexografia, desta vez para um público de 86 participantes, profissionais que atuam em empresas do estado da Bahia. Com o tema Controle de Processos na Impressão Flexográfica, o evento contou com estas palestras: Padronização na pré-impressão, proferida por Vagner Luiz, Representante Técnico para América Latina, da Asahi Kasei; Fita dupla face acolchoada para alta performance de impressão, por Sérgio Miguel Simone , Técnico da Soléflex Importação e Logística; e Controle de secagem no processo de impressão, por Fernando Kurunzi, Técnico da Tupahue Tintas.
“Decidimos realizar este segundo evento na Bahia, devido a muitas dúvidas técnicas encontradas por convertedores de embalagem no que se refere ao controle de processos e padronização na impressão flexográfica”, justifica Higor Fonseca, Diretor Comercial da Delinear Bahia. Mas os esforços foram compensados. “Ficamos muito satisfeito com o evento. O mais relevante foi ver, no dia do seminário, o interesse e interação dos participantes em tirar suas dúvidas e sanar problemas no processo da impressão flexografica. Além disso, tivemos um grande número de participantes, por se tratar de um dia chuvoso na Bahia e considerando todas as dificuldades de locomoção como trânsito e transporte nesse dia.Depois, recebemos muitos elogios pela iniciativa”.
Delinear Unidade Bahia: Tel.: 71 3287-3261 www.delinear.com.br
CCRR E FUNDO DE PRIVATE EQUITY DO BANCO BTG PACTUAL TORNAM-SE SÓCIOS
O
fundo de private equity do banco BTG Pactual investiu na plataforma CCRR, líder no mercado de adesivos, rótulos e papéis especiais na América Latina. A CCRR é resultado da fusão entre a Colacril e a RR Etiquetas – ambas as empresas são fabricantes de rótulos e etiquetas. O setor, ligado ao consumo, cresce 10% ao ano em termos de volume. O investimento do BTG Pactual apoiou a consolidação da fusão da Colacril e RR Etiquetas, concluída em junho de 2011. A plataforma criou uma empresa com forte potencial de crescimento e um portfólio completo de produtos e matérias primas.
A sociedade vai contar com a experiência e conhecimento de mais de 50 anos de atuação acumuladas da CCRR no setor autoadesivo e com a capacidade de investimento do BTG Pactual. A convergência de competências de produção industrial, comercialização e gestão financeira, somadas à projeção de expansão das economias em que atuam, posicionarão a empresa para um novo ciclo de crescimento. A união da CCRR e BTG Pactual fortalecerá ainda a indústria nacional, porque proporcionará recursos para pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e soluções.
CCRR e Banco BTG Pactual: www.colacril.com.br www.rretiquetas.com.br www.btgpactual.com 36_Inforflexo_NOV/DEZ 11
EM SUA FÁBRICA DE SUMARÉ, SP, A 3M MANTÉM UM SOFISTICADO
MERCADO
CENTRO TÉCNICO, ONDE SÓ EM 2010 FOI UTILIZADO POR MAIS DE 4 MIL PROFISSIONAIS DAS MAIS DIVERSAS ÁREAS DA INDÚSTRIA
Entrada principal ao CTC, na fábrica da 3M em Sumaré, SP.
17 LABORATÓRIOS
A POSTOS PARA OS CLIENTES
E
m uma área de 3.100 metros quadrados, mais de 90 equipamentos de alta tecnologia são utilizados por engenheiros, peritos, técnicos das mais diversas áreas da indústria, que precisam realizar experiências e simulações, desenvolvimento de protótipos ou produtos inovadores, modificações de processos, redução de custo, melhoria de qualidade. Tudo contando com o suporte de técnicos da 3M totalmente dedicados para ajudar os clientes em cada um dos 17 laboratórios do CTC – Centro Técnico para Clientes, instalado junto da fábrica 3M de Sumaré, interior de São Paulo. Em 2010 um total de 4.139 clientes, entre técnicos, engenheiros e outros especialistas, que representam 1.839 empresas clientes no Brasil, estiveram no CTC. Um dos primeiros laboratórios que logo se vê ao adentrar no CTC aguça a curiosidade de qualquer um, é o de produtos retrorefletivos, uma sala totalmente escura onde são realizados
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testes de placas de carros e de ruas, de faixas de sinalização para pistas de rodovias e aeroportos, entre outros. Os produtos à base de películas refletivas 3M permitem que as placas e faixas sejam enxergadas e lidas à noite somente com o farol do carro, como nas estradas, por isso, os testes são feitos na sala totalmente escura. É possível simular situações de tráfego em rodovias, com as mais diversas condições de luminosidade, com demonstração da tecnologia 3M em materiais refletivos e sua aplicação em sistemas de sinalização de tráfego. Há muitas curiosidades que o cidadão comum desconhece: por exemplo, aquelas faixas no chão de rodovias e aeroportos sinalizando as pistas também são feitas com fitas adesivas com películas refletivas que permitem ser enxergadas à noite – no entanto, dão a impressão de serem pintadas com tintas. Este laboratório permite também a realização de testes e demonstrações de produtos
Quando você desejar dar um passo adiante em flexografia, conheça a tecnologia de processamento de chapas LUX da MacDermid. Com sua geometria única de pontos planos, permite aos convertedores de flexografia concorrer em qualidade e consistência com trabalhos em rotogravura. A tecnologia LUX é facilmente integrada ao seu processo de gravação de chapas existente e é totalmente compatível com todos os workflows, sistemas de pré-impressão e CTPs existentes no mercado. Adicionar LUX ao seu processo de impressão atual é uma maneira simples e econômica de aumentar consideravelmente sua qualidade de impressão. Quando você quiser elevar a qualidade de sua impressão flexográfica a um nível superior, conte com a companhia que inova pensando em você. MacDermid.
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MERCADO
1 1. Laboratório de Segurança para Tráfego. 2. Laboratório de Saúde Ocupacional (entrada). 3. Laboratório de Segurança Hospitalar.
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retrorefletivos para segurança pessoal de trabalhadores, em uniformes, capacetes, coletes, inclusive para motociclistas. Um exemplo na prática são as películas refletivas para placas veiculares que, desde este ano, são de uso obrigatório em placas de motocicletas e, a partir de 2012, ficará obrigatório o seu uso em todos os outros veículos (novos ou quando for feita a mudança da tarjeta). Essas películas da 3M foram testadas no CTC e aprovadas pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e, posteriormente, homologadas pelo DENATRAN, conforme a resolução. Outro exemplo é o laboratório dedicado ao mercado industrial dentro da divisão de comunicação visual com o sistema de envelopamento automotivo. Um produto 3M é utilizado numa moda que pegou no Brasil. Quem já não viu nas
LANÇADO O CLUBE FLEXO 3M Em setembro passado foi lançado o Clube Flexo 3M, uma plataforma de serviços direcionada aos profissionais de flexografia, cujos objetivos são: estreitar o relacionamento com os clientes e demais profissionais do setor; apresentar lançamentos e inovações sobre produtos 3M; dividir casos práticos, aplicações e dúvidas dos integrantes; e divulgar seminários 3M e demais eventos do mercado com a sua participação. Podem participar todos os profissionais que atuam no setor de flexografia e formadores de opinião. Os benefícios para os integrantes do Clube são: participar de eventos organizados pela 3M, receber comunicados trimestrais com as suas novidades, entre outros. Para fazer parte do Clube Flexo 3M, basta contatar a Cibele Costa por telefone (19 3838-6796) ou pelo email cmcosta@ mmm.com.
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ruas um carro “envelopado” na cor preta com aspecto fosco? Chamam a atenção, parecem pintados, mas são apenas adesivados com uma película em parte ou em todo ele, ficando com característica esportiva e proteção à pintura. De olho nesse mercado de personalização, a 3M do Brasil lançou este ano a película Scotchprint Wrap Film Series 1080. Ela possui diferenciais tecnológicos 3M e os profissionais que vão aplicá-la recebem treinamento no CTC, que também é utilizado para treinamentos, cursos, palestras. As áreas de atuação da 3M são inúmeras, do velho e conhecido Durex a produtos utilizados em perfuração de poços de petróleo, em aviões, e todas elas têm o seu laboratório no CTC disponibilizado aos clientes com suas equipes de técnicos integralmente dedicados. Entre eles o dedicado ao mercado industrial (adesivos, abrasivos, sistemas de empacotamento, segurança ocupacional, proteção para solda, limpeza profissional etc.), ao de energia e comunicações, construção, indústria automobilística, setores odontológico e hospitalar. Chamam a atenção ainda os laboratórios de elétricos e telecomunicações, de aerospace, de rastreabilidade para bibliotecas, de microbiologia com produtos dentários, próteses, o de saúde hospitalar, os de fitas para fraldas e absorventes, além da área daqueles de uso doméstico como fitas e ganchos para paredes, passa fios e muitos outros. O laboratório para á área de flexografia é o de fitas e adesivos industriais que conta com uma equipe de 7 técnicos. Já foram realizados testes, como: análise superficial do poliéster do clichê, procedimento de limpeza do poliéster e capacidade de fixação do adesivo da dupla-face.
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Além dos testes e simulações, sempre são oferecidas no CTC palestras, cursos, workshops, para diversos mercados. No caso do flexográfico, o mais recente evento ocorreu no dia 3 de setembro deste ano com visita de impressores. “Realizamos no auditório do CTC o Dia do Impressor 3M. O evento foi focado nos impressores de flexografia e recebemos 82 participantes de 26 empresas. O objetivo foi estreitar relacionamento com os impressores por meio de treinamento e uma confraternização no Clube de Campo 3M. O dia começou com um café de boas vindas seguido por palestra sobre ‘Como aumentar a produtividade na impressão’, o que possibilitou a troca de experiência entre 3M e impressores”, comenta Cibele Costa, Assistente de Marketing da área Industrial Adhesives & Tapes. O CTC brasileiro foi inaugurado em agosto de 2005 e é único na América Latina. Além deste, a
No auditório, impressores flexográficos participam de evento em setembro de 2011.
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3M conta atualmente com 30 Centros Técnicos para Clientes no mundo, espalhados pelos países onde ela atua. Ele surgiu da necessidade de a empresa expor aos seus clientes corporativos as tecnologias, produtos e soluções inovadoras que desenvolve e da oportunidade de disponibilizar todo o conhecimento técnico dos especialistas 3M para apresentar soluções aos problemas técnicos dos seus clientes. Para dar uma idéia da dimensão tecnológica, a construção do prédio que abriga o CTC, bem como para equipar os 17 laboratórios que compõem o complexo, foram investidos US$ 3 milhões. O retorno é perceptível. Os clientes que visitam o CTC são de diversas áreas da 3M do Brasil, por exemplo: profissionais de oficinas de reparação que vem para treinamentos sobre uso de novos produtos; dentistas e enfermeiros que participam de palestras com especialistas e workshops sobre novas técnicas e produtos para a área de saúde; engenheiros e técnicos de indústrias de pequeno, médio e grande porte que participam de workshops e apresentações técnicas. Além disso, destacam-se as visitas, aonde os clientes vão ao CTC para acompanhar testes ou aplicações de produtos 3M, de acordo com necessidades específicas dos processos de suas empresas. O CTC da 3M funciona como um grande laboratório de serviço técnico, onde os clientes contam com apoio para resolver problemas ou buscar soluções para dificuldades diversas em seus processos.
4. Laboratório da área Dental. 5. Laboratório de Limpeza Profissional. 6. Laboratório de Materiais Especiais.
3M do Brasil: Tel.: 19 3838-6796 www.3m.com.br/industria
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MERCADO
FUSÕES E AQUISIÇÕES HÁ 2 ANOS ATUANDO NESTE MERCADO, A ASTERISCO CONSULTORIA TEM DESENVOLVIDO PROJETOS E CLIENTES, ESPECIALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA
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que leva uma empresa a procurar por uma fusão ou venda? “São vários os motivos que podem levar uma empresa a considerar a hipótese de venda, seja integral ou parcial (joint-venture), entre eles, destaco os mais comuns: questões sucessórias, sejam de geração para geração ou sociedade atual; competição global ou regional em que a empresa não tem como atuar no mercado; acesso a novas tecnologias; limite da gestão da empresa (conhecido como ‘limite do dono’)”, responde Ricardo Ribeiro, Diretor da Asterisco Consultoria e Participações. Com apenas dois anos no mercado de fusões e aquisições, a Asterisco Consultoria e Participações já efetivou importantes projetos, o mais recente divulgado foi a aquisição da Bic Label Technologies pelo Grupo CTI Invest AG. Outro que também veio a público foi a aquisição da Stickolor pela Brady. “Nesses dois anos, participamos de outros processos de fusão e aquisição e projetos de consultoria de gestão e planejamento”, completa Ricardo.
Ricardo Ribeiro
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Roberto Ribeiro
Localizada em São Paulo e em Houston, EUA, a Asterisco trabalha com companhias do mundo inteiro. “Atualmente, inclusive, desenvolvemos projetos com empresas americanas e européias. A Asterisco está voltada para trabalhar com empresas médias, de qualquer segmento. Por conta de nossa experiência no mercado gráfico e de embalagens, geramos mais negócios nesse setor, mas já temos contratos estabelecidos em outras áreas”, explica. Tudo começou na Asterisco Artes Gráficas, fabricante de rótulos e etiquetas autoadesivas da família. Os dois irmãos, Ricardo e Roberto, hoje, sócios na Consultoria, desenvolveram seu primeiro planejamento estratégico para a convertedora, em 1999. Com isso, alavancaram os resultados da empresa, com uma reestruturação organizacional, melhoria na gestão dos processos, serviços a clientes, resultando em um crescimento de 700% em 6 anos e lucratividade perto de 40%. “A partir dali, focamos nossa atividade no mercado de bens duráveis, competindo diretamente com um dos maiores grupos do setor no mundo. Depois de receber algumas sondagens e propostas, em 2006, a empresa decidiu aceitar uma delas: a da Brady Corp, dos EUA”. Os irmãos aturam por 2 anos com a Brady. Em 2010, resolveram partir para o trabalho de consultoria de gestão. “Aproveitamos nossas experiências, além de termos ido buscar o conhecimento teórico nas principais escolas de negócio do mundo, como Harvard e New York University”, conta Ricardo. Entre os serviços que a Asterisco fornece ao ser contratada por uma companhia que queira buscar uma parceria, para uma fusão, ou uma venda, ela trabalha a gestão da empresa, avaliando claramente qual a situação atual e aonde ela quer chegar. “Para isso utilizamos ferramentas
ÇÕES CORRETAS, PARCERIA OU VENDA: INFORMA DA SSO CE SU O RA PA S TAI EN 3 PONTOS SÃO FUNDAM INTERESSE EFETIVO DAS PARTES E EQUILÍBRIO NO VALOR DO NEGÓCIO. que propiciam uma melhor condição de sucesso para ambas. Uma primordial é o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico. Possibilita entendimento abrangente das características da empresa, seus valores, cultura, clientes, mercados e, assim, a criação de ações que permitam a ela atingir os objetivos esperados. Muita coisa interessante aparece quando realizamos o diagnóstico das empresas e, com isso, muitas vezes a questão de fusão ou aquisição surge dentro desse processo. Quando esta ação é aprovada pela direção da companhia, montamos um plano de trabalho com atividades internas e externas que visam alcançar o objetivo”, explica Roberto Ribeiro, que fica alocado no escritório de Houston. Os processos de fusão e aquisição são muito
variados. A Asterisco já teve casos que levaram mais de um ano para acontecer e outros, poucos meses. Em média, segundo Ricardo, cada projeto leva de 8 a 12 meses. Mas 3 grandes pontos são fundamentais para o sucesso da parceria ou venda, destaca Ricardo: “informações corretas, interesse efetivo das partes e equilíbrio no valor do negócio – hoje, não há barganhas no mercado nem pessoas sem conhecimento”.
Asterisco Consultoria e Participações: Tel.: 11 2384-2527 E-mail: ricardo@asteriscoconsultoria.com.br E-mail: roberto@asteriscoconsultoria.com.br www.asteriscoconsultoria.com.br
MERCADO
Foto atual da Bazei Embalagens, mesmo local de sua antecessora.
PIONEIRA NA FLEXO COMPLETA 20 ANOS
A BAZEI EMBALAGENS COMEMORA SUA TRAJETÓRIA DE 20 ANOS NA FLEXOGRAFIA, IMPULSIONADA PELO EMPREENDEDORISMO DE SEU FUNDADOR, 40 ANOS ATRÁS
A
trajetória da Bazei Embalagens se confunde com a história de vida do seu fundador. Muito à frente de seu tempo, grande visionário, dinâmico e empreendedor nato, Nelson Bazei (em memória) foi um homem humilde que conquistou o sucesso por meio de muito trabalho. Desde muito cedo trabalhava com seu pai em instalações elétricas na cidade de Caxias do Sul, RS. Em junho de 1966, aos 25 anos de idade, decidiu montar uma empresa de instalações de antenas de televisão no centro da cidade. Comprou uma lambreta para lhe ajudar a carregar os equipamentos e, em pouco tempo, com empréstimos, adquiriu mais 13 dessas motocicletas da época e contratou dois funcionários para cada uma delas. Quando estes chegavam às residências para instalar as antenas, as pessoas os recebiam ansiosaFoto aérea da Antenas Bazei, 40 anos atrás.
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mente. Vivia-se o auge da chegada da televisão. Depois de algum tempo, além de somente instalar, Nelson Bazei passou a fabricar suas próprias antenas para todo o país, até para fora, e começava assim a expandir os negócios. Um fato marcante dessa época ocorreu no estande da empresa na Festa da Uva, em 1972, quando foi possível assistir à primeira transmissão em cores e ao vivo para todo o Brasil, direto de Caxias do Sul, com a presença do então Ministro das Comunicações, o caxiense Higino Corsetti. Nessa época, Nelson comprou sua primeira injetora de plásticos para fabricar os acessórios das antenas. Em pouco tempo, chegou a oito injetoras. Com grande crescimento e a necessidade de se expandir fisicamente, a empresa muda suas instalações para o Bairro Floresta, no mesmo município, na década de 70. Com mais espaço, ele resolve fabricar mesas para TV, armários e balcões de cozinha, onde usava os acessórios em plásticos injetados. Vale destacar uma participação indispensável durante toda a sua trajetória: de sua esposa Sra. Helena Possolo Bazei e seus filhos Nelson (Júnior), Silvana e Fábio, que mais tarde vieram participar da direção da empresa.
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Começava a década de 90. Com o dinamismo do mercado e as mudanças tecnológicas, as antenas deixavam de ser um negócio interessante e, seguindo sua vocação de inovar, Nelson entra no ramo de transformação, comprando a Fábrica de Plásticos Magi, em 4 de novembro de 1991. Com capacidade produtiva de 50 toneladas ao mês, 40 funcionários, nascia em Caxias do Sul a Bazei Plásticos e Embalagens. Apesar de jovem, ela já possuía experiência em transformação, adquirida com as injetoras. Então, começou a produzir sacos de polietileno sem impressão, que eram utilizados por indústrias do segmento industrial da região. Em pouco tempo a pequena empresa substituiu as máquinas antigas que deram lugar a uma moderna fábrica de plásticos e embalagens. Hoje é uma das maiores do setor de flexíveis do país. “A primeira embalagem impressa em flexografia, que consta nos registros da nossa empresa, foi um saco de polietileno para a “Cera Tigre”, empresa de São Marcos, RS. A partir de então, a Bazei Plásticos e Embalagens adotou o processo flexográfico como padrão e passou a focar produtos impressos até os dias de hoje”, conta Fábio André Bazei, que responde atualmente pela direção da empresa.
Nelson Bazei recebendo honraria por serviços prestados na década de 80.
Fábio Bazei recebe homenagem da Prefeitura de Caxias pelos 20 anos.
Com o falecimento de Nelson Bazei, em 2001, a empresa passou a ser administrada pelos filhos Fábio e Silvana, que procuram seguir os princípios e valores deste pioneiro que, por muitas vezes, foi homenageado pelos relevantes serviços prestados ao setor do plástico – uma delas foi pelo SIMPLAS - Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho, concedendo a Nelson Bazei o Troféu do Mérito Plástico Pietro Zanella, naquela oportunidade recebido pela Sra. Helena Bazei. Graças aos constantes investimentos em tecnologias de ponta e ao comprometimento de sua equipe, a Bazei Embalagens é atualmente destaque no que se refere à qualidade de impressão flexográfica, tendo conquistado importantes premiações do setor, incluindo as duas últimas edições do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay. Com capacidade produtiva de 1.000 toneladas ao mês, 200 funcionários, a empresa possui um moderno parque fabril no qual se destaca com impressora flexográfica gearless, coextrusoras, laminação solventless, gravação digital de clichês, bem como outros processos industriais monitorados por um moderno laboratório de desenvolvimento e controle de qualidade. Atua fortemente na produção de plásticos e embalagens flexíveis para as indústrias: de alimentos em geral; higiene (produtos descartáveis através das embalagens externas para fraldas e absorventes); limpeza; pet food em filmes, sacaria e stand up pouch; faixas promocionais; filmes e sacos industriais; sacolas, entre outros. “Durante estes 20 anos de história, a Bazei Embalagens vem a cada ano se destacando entre as principais empresas do segmento de flexíveis do país, construindo um sólido relacionamento com seus quase 2.000 clientes, colaboradores, fornecedores, comunidade e amigos”, conclui Fábio Bazei. Bazei Embalagens: Tel.: 54 3225-1999 www.bazei.com.br
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COMPLETANDO SUA NONA OBRA PUBLICADA DESDE A SUA FUNDAÇÃO, O MERCADO
INSTITUTO DE EMBALAGENS LANÇA AGORA O LIVRO “EMBALAGENS: DESIGN, MATERIAIS, PROCESSOS, MÁQUINAS E SUSTENTABILIDADE” O novo livro do Instituto de Embalagens.
DA CONCEPÇÃO AO DESCARTE RESPONSÁVEL
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Assunta Napolitano Camilo.
uscando preencher a lacuna de literatura no setor de embalagens, no país, o Instituto de Embalagens lança na primeira quinzena deste mês de dezembro sua mais recente obra, o “Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas e Sustentabilidade”. “O que nos levou a escrever mais este livro foi a carência de publicações no setor e também porque o primeiro livro sobre o tema está praticamente esgotado. Por isso resolvemos fazer o novo, incluindo outros aspectos e atualizando os anteriores”, explica Assunta Napolitano Camilo, Diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack. Da concepção da embalagem ao descarte responsável, o livro é uma obra completa, tratada em 400 páginas com 62 capítulos que trazem desde a história da embalagem até a questão da sustentabilidade, pauta de grande preocupação atualmente por parte de toda a cadeia de embalagens. Discorre sobre o mercado, design, materiais, processos, máquinas, impressão, legislação, logística-reversa, tendências e inovações, além de números do mercado. Escrita por 42 autores, a obra tem como objetivo ser fonte de consulta sobre os temas, relacionando-os um com o outro de forma organizada, permitindo, assim, que o profissional de qualquer área consiga entender todos eles.
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“Embora técnica, a edição foi pensada e desenvolvida para ser acessível aos profissionais de todos os níveis de conhecimento: de estudantes a empresários dos vários setores e elos da cadeia produtiva, desde as fabricantes, os fornecedores de matéria prima até serviços e produções industriais de setores alimentícios, bebidas, cosméticos, itens pessoais, química, e muitos outros”, acrescenta Assunta. Alguns destaques, conforme a Diretora, ficam por conta das imagens que representam as tendências e inovações do universo da embalagem, das máquinas, materiais e matéria prima, além dos processos que estão contribuindo para a redução do custo de produção e para um maior aumento da produtividade. Destinado para profissionais de diversas áreas da indústria usuária de embalagens, bem como indústrias da cadeia produtiva, desde matéria prima até serviços (material, técnica, design, varejo, logística, marketing, operadores de máquinas e outros). Satisfeita com mais este projeto concluído em 2011, Assunta ressalta: “Conseguimos o importante apoio de 23 empresas para este livro, que veio da Abralatas, Antilhas, Bispharma, Emplal, Fiberpack, FuturePack, Grupo M&G, Henkel, Ibema, Igaratiba, Krones, Multivac, Novelis, Optima
ÍVEL E DESENVOLVIDA PARA SER ACESS DA SA PEN I FO O IÇÃ ED A A, NIC “EMBORA TÉC AOS PROFISSIONAIS DE TODOS OS NÍVEIS DE CONHECIMENTO”.
gem, que reúne profissionais da área de embalagens, sejam das indústrias fornecedoras ou usuárias. Além de encontros, ele mantém um portal (www.clubedaembalagem.com.br) que oferece aos associados diversos recursos, entre eles: sistema de busca, disponibilizando acesso ao acervo de notícias; banco de talentos, permitindo que as empresas identifiquem os profissionais do setor; galeria de fotos, contando com aproximadamente 16 mil imagens de embalagens.
Instituto de Embalagens: Tel.: 11 3431-0727 E-mail: instituto@institutodeembalagens.com.br www.institutodeembalagens.com.br
br4.cgn
Group, Sig Combibloc, Silgan White Cap, Simbios-Pack, Sleever Internacional, Slotter, Starlinger, Stora Enso, Tupahue e Viscotec”. O Instituto de Embalagens definiu e realizou o projeto, coordenou os conteúdos com todos os autores, editou e está fazendo a divulgação. “Buscamos esclarecer a melhor utilização da embalagem, pois a nossa crença é: Embalagem melhor, mundo melhor!” O lançamento para os patrocinadores, apoiadores, imprensa e autores acontece no dia 12 de dezembro na capital paulista e em breve para os profissionais do setor. Após esta data o novo livro poderá ser adquirido por meio da loja online no site: http://loja.institutodeembalagens.com.br/. Outro projeto de grande valia ao setor foi lançado este ano pelo Instituto, o Clube da Embala-
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EDUCANDO PARA O
CONSUMO SUSTENTÁVEL A ESCOLA DE CONSUMO RESPONSÁVEL, LANÇADA EM 2010 NO RIO DE JANEIRO, AMPLIA A QUANTIDADE DE TREINAMENTOS E DE MUNICÍPIOS A ENCAMPAREM O PROJETO
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tinerante, podendo ser levada a qualquer lugar do país, com aulas de quatro horas, ministrada por instrutores previamente preparados e com apoio de material didático, a Escola Nacional de Consumo Responsável, lançada em 2010 no Rio de Janeiro, RJ, e este ano em Blumenau, SC, vem ampliando o número de formadores, conforme aconteceu em Santa Catarina, onde a Escola capacitou os 1.200 professores estaduais e os 2.200 municipais que foram preparados em Blumenau para orientar os 70 mil alunos e as centenas de milhares de consumidoEnsinamentos res da cidade a utilizarem apenas a quantidade transmitem o uso correto das sacolas necessária de sacolas e em sua capacidade total. plásticas. Varejo e escola recebem cartilhas específicas, que reforçam os ensinamentos transmitidos nos treinamentos sobre o uso correto das sacolas plásticas. O mais recente município a encampar o projeto foi São Bernardo do Campo, SP. A Prefeitura e as entidades representativas da indústria do plástico realizaram, em 21 de outubro passado, uma ação de promoção do consumo consciente e da Capa da cartilha específica para o varejo educação ambiental, em e escolas, que reforçam os ensinamentos comemoração ao Mês do transmitidos nos treinamentos sobre o uso Consumo Responsável – oucorreto das sacolas plásticas.
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tubro. Durante o dia, foram distribuídas à população mudas de árvores, bem como material informativo sobre o consumo responsável de materiais reutilizáveis, entre eles as sacolas plásticas. As atividades da Escola Nacional de Consumo Responsável tiveram início no dia 23 de novembro, com uma aula inaugural do Prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Por ser à distância, a proposta de São Bernardo do Campo com a Escola é inédita e servirá de base para desenvolver os conceitos de sustentabilidade em outras regiões brasileiras. A metodologia irá contemplar treinamento via Internet, com material didático, games e quadrinhos educativos. A Escola de Consumo Responsável é parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade compartilhada para o meio ambiente. O Programa chegou a 8 grandes cidades (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis e São Bernardo do Campo) e, de 2008 a 2010, promoveu uma redução de 4 bilhões de sacolas plásticas. Ele segue com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso das sacolinhas até 2012. A ação de Blumenau poderá ser ampliar para todos os municípios brasileiros. Isso porque, além do varejo que a Escola já treinava, também passou a envolver a rede pública de ensino (municipal e
DE PRINCÍPIOS Á EFICAZ SE AS AÇÕES PARTIREM SER SÓ E NT BIE AM IO ME DO A “A DEFES EDUCATIVOS E NÃO DE RESTRIÇÃO DE UM OU OUTRO PRODUTO”.
estadual) em ações voltadas para o combate ao desperdício, uso racional dos recursos e consciência ambiental. A primeira fase do treinamento aconteceu com os funcionários de supermercados e, após o período de férias, com os professores das escolas. Os idealizadores do projeto são a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief). A Escola de Consumo Responsável pretende disseminar conceitos sobre consumo consciente, uso racional dos recursos e descarte correto de embalagens, como as sacolas plásticas. O obje-
tivo é formar multiplicadores dessas práticas de sustentabilidade. “A defesa do meio ambiente só será eficaz se as ações partirem de princípios educativos e não de restrição de um ou outro produto”, afirma Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e do Instituto Nacional do Plástico (INP), entidades idealizadoras deste projeto, juntamente com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief). “O resultado prático é a redução do consumo excessivo das sacolas plásticas, além da conscientização e do maior envolvimento da população nas questões relacionadas à sustentabilidade”, afirma o executivo.
Plastivida: www.plastivida.org.br INP: www.inp.org.br ABIEF: www.abief.org.br
Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida e do Instituto Nacional do Plástico.
ARTIGO TÉCNICO
SEGURANÇA ALIMENTAR EM EMBALAGENS FLEXÍVEIS COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE ALIMENTOS POR COMPONENTES UTILIZADOS NA LAMINAÇÃO OU NA SELAGEM E QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA PRODUZIR EMBALAGENS NESSES PROCESSOS Por Gabriela Ribeiro (*)
1 – Introdução
2 – Sobre o adesivo poliuretano
tema segurança alimentar está cada vez mais presente em muitas discussões dentro da indústria alimentícia e também entre os fabricantes de embalagem. Recentemente, tivemos a revisão da norma européia, a Diretiva dos Plásticos (2002/72/EC) e suas emendas que foram substituídas pelo Regulamento do Plástico EU Nº 10/2011, chamados PIM (Plastics Implementation Measure). Assim sendo, cada vez mais estudos são realizados, ampliando o nosso conhecimento sobre os riscos envolvidos na cadeia produtiva do alimento. A exigência de um ciclo seguro começa a refletir desde o produtor até o consumidor final. No caso das embalagens flexíveis, há dois componentes utilizados que devem ser criteriosamente observados no seu processo de fabricação: um deles é o adesivo usado na laminação e outro é o verniz de selagem (heat seal coating e cold seal), que ficam em contato direto com o alimento. Neste artigo, falaremos um pouco sobre cada um deles e os cuidados necessários para produzir as embalagens flexíveis com esses materiais.
Uma das preocupações existentes é com a presença de aminas aromáticas provenientes da migração dos monômeros de isocianato do adesivo poliuretano (utilizado na laminação de embalagens plásticas) para dentro da embalagem e, assim, reagir com a água ou óleo dos alimentos. Dependendo da legislação, as aminas aromáticas são consideradas carcinogênicas ou são suspeitas de serem. Para que não ocorra a formação de aminas aromáticas, o adesivo deve estar totalmente curado. A cura do adesivo poliuretano é algo que não pode ser mensurada somente pela força de adesão - resistência química ou resistência térmica. Normalmente, essas propriedades ocorrem antes da cura total, ou seja, existe uma cura macro - em que a embalagem possui todas as propriedades mecânicas desejadas - e uma cura micro - que faz com que todos os monômeros de isocianatos livres estejam polimerizados. O tempo necessário para a polimerização total e para que a embalagem fique livre de migração está relacionado com o adesivo utilizado, os substratos (propriedades de barreira, espessura
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Aminas Aromáticas
mg por 100 ml de simulante
da bobina) e as condições ambientais (temperatura, umidade). Em relação ao adesivo poliuretano, a concentração de monômeros livres, a proporção de mistura e o mecanismo de cura são os fatores que influenciam na migração, sendo este último o mais importante. O FDA (Food and Drug Administration) é o órgão internacional que regulamenta materiais (produzindo uma lista positiva) que podem ser utilizados na fabricação de adesivos para o contato indireto com alimentos: o FDA 21§175.105. No Brasil, o órgão responsável por regulamentar materiais (produzindo uma lista positiva) é a ANVISA (Resolução 105/1999), que especifica que o limite de composição de isocianatos no material acabado seja menor ou igual a 1mg de NCO/kg, seguindo a mesma diretriz da Europa. Quanto às análises de migração, a presença de aminas aromáticas nos alimentos deve estar abaixo do limite detectável, expressos em 0,2mg de anilina (anilinhydrochloride) /100ml de simulante, segundo a metodologia analítica oficial de BLV (Federal Office of Consumer Protection and Food Safety). Os simulantes utilizados nos testes de migração são, geralmente, estes: • alimentos ácidos 3% de ácido acético • alimentos aquosos água • alimentos com mais de 5% de etanol 10% de etanol • alimentos gordurosos azeite de oliva ou substitutos O teste para monitorar a migração versus o tempo de laminação seria o ideal para estimar o tempo médio que determinada estrutura leva para ser curada. Assim, teríamos uma curva indicando quando a embalagem está livre de migração e adequada para o envase. Tomemos como exemplo uma embalagem para molho de tomate: um laminado em que se utilizou primeiramente o PET/Alumínio, após 24
Livre de Aminas Aromáticas após 5 dias
2,8 mg/100 ml (20 ppb)
0,2 mg/100 ml (2 ppb) 1
2
3
4
5
6
7
Tempo após a laminação em dias
horas se laminou o polietileno e, depois de 2 dias, esta embalagem foi enviada para o cliente (usuário final) que estava com urgência e envasou o molho de tomate. Somando o tempo, são 3 dias após a laminação da camada interna. Provavelmente, este não é o tempo necessário para garantirmos uma embalagem segura, então, ocorrerá a migração e o molho de tomate não sofrerá nenhuma alteração de sabor ou odor, ou seja, o consumidor irá utilizá-lo sem perceber que está correndo o risco de ingerir aminas aromáticas.
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ARTIGO TÉCNICO
2.1 – Análise de aminas aromáticas em laminados Um dos métodos para a determinação de aminas aromáticas em laminados é a análise pela cor (espectrofotômetro). A olho nu pode se observar 20 ppb (2,8 µg/100ml), o limite aceitável é de 2 ppb (0,2 µg/100ml).
2.2 – Adesivo poliuretânico para Retort Pouches Os adesivos indicados para processos de esterilização devem obedecer a uma legislação específica, o FDA §175.105 (em que é necessário também uma barreira funcional entre o adesivo e o alimento, neste caso de altas temperaturas, somente o alumínio é considerado barreira funcional) e também ao FDA §177.1395 (40-120°C) e FDA §177.1390 (acima de 121°C). A diferença existe porque o filme termoselá-
Camada externa
Filme Selável Adesivo
vel, polietileno (PE) ou polipropileno (PP), quando exposto a processos de alta temperatura não é barreira suficiente para evitar a migração. Por exemplo, no caso da Pasteurização, temos temperaturas em torno de 80oC, de Boiling a 100oC, Esterilização (Retort) de 121oC a 135oC. Considerando que o tempo de uma esterilização é de, no mínimo, 30 minutos, podendo chegar a 90 minutos, nessas condições os filmes de PE e PP tornam-se permeáveis, ou seja, não há mais uma barreira funcional entre o alimento e o adesivo. Por isso, os valores de migração determinados à temperatura ambiente não são válidos para altas temperaturas, e o adesivo poliuretano aromático convencional, mesmo curado, pode liberar monômeros aromáticos que irão entrar em contato com o alimento, não sendo, então, indicado para embalagens de alimentos. Para uma estrutura de três camadas em que temos o alumínio como a segunda camada, a laminação externa poderia ser realizada com um adesivo convencional, enquanto que a laminação interna (o lado que estará em contato com o alimento) deveria ser realizada com um adesivo poliuretano alifático, ou com novas tecnologias de adesivo poliuretano aromático que atendam às exigências de migração.
3 – Sobre os vernizes de selagem Isocianato Monomérico livre
Alimento NCO + Água
aminas aromáticas
Somente em adesivos que não estão completamente curados
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Os vernizes de selagem, tanto o heat seal coating quanto o cold seal, são materiais que ficam em contato direto com o alimento. A composição dos vernizes de selagem deve cumprir o FDA 21§175.300 (resinas e coatings poliméricos). Além da composição estar em acordo com a lista positiva, o parágrafo (c) da norma especifica que deve ser realizado um teste de extração nas condições do uso pretendido. O produtor do verniz deve emitir uma carta, na qual constam os itens da composição que devem ser monitorados, e o convertedor da embalagem deve realizar os ensaios de migração.
I
4 – Conclusão Além dos componentes mencionados neste artigo, há também aqueles externos à embalagem, como as tintas e os vernizes. Nesses, um fenômeno que pode ocorrer, além da migração, é o set-off, a transferência de monômeros dos coatings externos, ou seja, tintas para o lado interno da embalagem devido ao embobinamento. Por isso, deve-se garantir que os coatings estejam bem curados ou bem secos, mesmo que seja para aplicações externas, cumprindo a lista posi-
tiva, pois acontecendo o set-off, poderá também ocorrer o contato direto com o alimento. Portanto, a especificação de materiais deve considerar o uso final da embalagem para identificar os principais riscos de contaminação. Os ensaios de migração devem ser realizados com a embalagem na condição mais próxima do uso final e os principais contaminantes devem ser informados para o monitoramento pelo fornecedor de tintas, vernizes e adesivos. Todo o estudo deve ser feito junto aos fornecedores, devendo-se criar um elo responsável.
(*) Gabriela Ribeiro É Engenheira Industrial Química, formada pela Faculdade de Engenharia Química de Lorena (FAENQUIL). Atua na Henkel desde 2001, na área de Adesivos Poliuretânicos para Laminação e Coatings UV e EB, onde atualmente exerce a função de Coordenadora de Desenvolvimento de Aplicação. Contato: gabriela.ribeiro@henkel.com
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GESTÃO
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Por Roberto Goldstajn *
UMA BOA GESTÃO JURÍDICA
NOS NEGÓCIOS
OS SEUS IMPACTOS PODEM TRAZER RESULTADOS POSITIVOS NO CAIXA DAS EMPRESAS OU AINDA EVITAR INCONTÁVEIS PREJUÍZOS
O tema jurídico vem assumindo papel cada vez mais relevante na rotina das empresas, notadamente auxiliando a diretoria executiva na tomada de decisões estratégicas para expansão das atividades.
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tema jurídico vem assumindo papel cada vez mais relevante na rotina das empresas, notadamente auxiliando a diretoria executiva na tomada de decisões estratégicas para expansão das atividades. Desse modo, o responsável pelo tema jurídico de uma empresa deve estar apto a desempenhar funções, como: avaliar riscos jurídicos (compliance) e identificar oportunidades de ganhos empresariais (advisory) inerentes às operações mediante monitoramento (ambiental, cível, comercial, fiscal, societário e trabalhista). Esse mesmo profissional também deve analisar contratos e litígios administrativos e/ou judi-
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ciais em andamento e aqueles em vias de se efetivar, assim como prevenir que eles aconteçam. Deve aperfeiçoar os relacionamentos bancário e fiscal e indicar, de forma individualizada, as melhores ferramentas disponíveis – auditorias, consultorias e serviços especializados – no mercado, visando a garantir a ética, idoneidade, segurança e transparência da gestão. Resta, evidente, o grau de importância da atividade jurídica no momento da tomada de decisões estratégicas que envolvam planos de expansão e/ou redução de custos, o que pode implicar em corte de empregos, mudanças de linhas de produção, portanto, afetar o consumidor, por
Gestão Jurídico-comercial O incremento das atividades comerciais das empresas é essencial à sua sobrevivência, o que, em muitos casos, gera pressões excessivas para alcance das metas de atendimento aos anseios dos acionistas ou sócios por melhora dos resultados. Com efeito, os integrantes do time comercial costumam adotar estratégias ousadas para cumprimentos de metas no curto prazo. Referida ousadia vem acompanhada de certa dose de riscos, como: falta de matéria prima, inadimplência, dentre outros. E como o jurídico pode contribuir para minimizar ou inibir tais riscos? Ele pode contribuir recomendando a adoção de política de monitoramento da situação financeira dos integrantes da cadeia produtiva, nesse caso, clientes – aqueles que se encontram no elo intermediário dessa cadeia – e fornecedores. No caso do monitoramento dos fornecedores, o corpo jurídico deve atentar para a inclusão de cláusulas contratuais que permitam monito-
ramento ostensivo, inclusive, com visitas locais para checar as reais condições do parque fabril e acompanhar a análise dos balanços. Por outro lado, os clientes também merecem especial atenção, com relação a suas condições financeiras, para honrar os compromissos também por meio da checagem dos seus balanços, vez que é comum a concessão de prazos dilatados para quitação de suas obrigações comerciais. Ditos cuidados estão em consonância com as boas práticas de governança corporativa e o conceito de desenvolvimento sustentável.
Gestão Jurídico-tributária
É de conhecimento geral que o Fisco brasileiro tem envidado esforços para defender os cofres públicos e criar um ambiente mais competitivo para o mundo dos negócios como forma de promover a concorrência equilibrada entre empresas, bem como o progresso da nação.
É de conhecimento geral que o Fisco brasileiro tem envidado esforços para defender os cofres públicos e criar um ambiente mais competitivo para o mundo dos negócios como forma de promover a concorrência equilibrada entre empresas, bem como o progresso da nação. Com isso, os organismos fiscais federais, estaduais e municipais – responsáveis pela arrecadação, cobrança e fiscalização das obrigações tributárias – têm discutido o melhor formato para aperfeiçoar a arrecadação mediante o aparelhamento das equipes responsáveis pela fiscalização das empresas sob o pretexto de coibir qualquer tipo de sonegação fiscal. WWW.PHOTOXPRESS.COM
exemplo. Ocorre que nem todas as sociedades empresariais possuem uma estrutura jurídica apta a desempenhar tais tarefas. E qual o reflexo disso? São os riscos de prejuízos econômico-financeiros advindos de má gestão jurídica das suas operações. O exemplo mais recente desse reflexo é o prejuízo experimentado por diversas companhias em virtude da má gestão comercial no relacionamento com clientes e fornecedores. Além desse exemplo, existe outro que pode ilustrar a ausência de gestão adequada que preserve o patrimônio das empresas, qual seja: planejamentos tributários ilícitos. Destaca-se também a problemática atual envolvendo a majoração da contribuição para o Seguro Acidentes do Trabalho (SAT). A seguir traremos alguns exemplos práticos de como uma boa gestão jurídica pode impactar positivamente no caixa das empresas ou evitar incontáveis prejuízos.
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GESTÃO
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Na prática, as empresas assumem o papel atribuído exclusivamente ao Poder Executivo como forma de evitarem, por exemplo, o risco de adquirirem produtos de terceiros em situação irregular e, consequentemente, serem compelidas ao recolhimento das respectivas obrigações tributárias, em caso de inadimplemento fiscal.
Vale mencionar que tais medidas terão reflexos sobre toda uma cadeia produtiva em função da implantação obrigatória dentro das empresas do SPED, EFD-PIS/COFINS, SPED Previdenciário, Brasil ID, dentre outras ferramentas. Ora, não é segredo que referidas medidas poderão impactar negativamente as atividades empresariais por conta de práticas irregulares por parte de seus fornecedores e/ou clientes, razão pela qual as empresas deverão criar mecanismos de controle sobre tais ocorrências como forma de se resguardarem perante o Fisco. Na prática, as empresas assumem o papel atribuído exclusivamente ao Poder Executivo como forma de evitarem, por exemplo, o risco de adquirirem produtos de terceiros em situação irregular e, consequentemente, serem compelidas ao recolhimento das respectivas obrigações tributárias, em caso de inadimplemento fiscal. Com isso, participantes de uma mesma cadeia produtiva devem ter o cuidado de harmonizar as informações entre si para evitar a identificação de supostos ilícitos tributários que, repercutindo de forma negativa, impedirão a emissão de nota fiscal por todos os participantes dessa cadeia de produção. Diante desse novo cenário, as empresas devem investir – por mais esse motivo – no monitoramento preventivo de sua regularidade fiscal
e de seus clientes e fornecedores. Além disso, muitas corporações se utilizam de diversas engenharias jurídicas com o único propósito de reduzir a carga tributária, como: a incorporação reversa, as debêntures participativas, o “casa e separa” e a mais usual no meio empresarial, a meia-nota. Cumpre destacar, mais uma vez, que o planejamento tributário lícito é aquele que inibe e/ ou posterga a ocorrência de fatos geradores por meio de práticas eminentemente empresariais, o que significa que não se decretou a morte dessa modalidade de administrar o caixa. Assim, as empresas devem focar na substância das operações e na respectiva fundamentação econômica para validação de seus planejamentos tributários. Nesse enleio, vale mencionar trecho do voto proferido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, que analisou a substância de uma operação de leasing para aquisição de maquinários oriundos do exterior com o fito de elidir a incidência tributária do ICMS, transcrito a seguir: “Entendimento contrário (ou seja, o de que a operação externa de leasing não autoriza a cobrança de ICMS) levaria ao estímulo de que as aquisições de bens de capital passassem a ser feitas por essa via de ajuste, para assim evitar a incidência tributária.” (RE nº 206.069, DJU 01/09/05). Como se nota do julgado, o próprio Poder Judiciário tem buscado compreender a essência das operações antes de validar qualquer tipo de planejamento tributário. Dessa forma, o investimento demandado para uma boa gestão jurídica sob a ótica tributária, certamente, trará benesses às atividades empresárias.
Gestão Jurídico-trabalhista O Governo Federal tem tomado uma série de medidas para estimular as empresas a adotarem medidas preventivas no quesito Acidentes do Trabalho. Dentre as medidas, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional tem investigado as em-
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presas cujos empregados vêm recorrendo, com frequência, aos cofres públicos para garantirem a fruição dos seguintes benefícios: a) auxílios doença, acidente e reclusão; b) aposentadorias especiais e por invalidez; e c) pensão por morte no caso de herdeiros ou beneficiários. Com isso o Governo Federal dedica esforços para premiar ou punir as empresas de acordo com o grau de cuidado com a segurança dos seus empregados por meio da divulgação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP). As empresas que observam medidas adequadas e necessárias em relação à segurança de seus funcionários foram beneficiadas com a redução da alíquota da Contribuição ao Seguro de Acidente do Trabalho. E qual é o segredo desse sucesso? O investimento para o aperfeiçoamento da segurança das atividades desenvolvidas, que culminaram com a apresentação de baixos índices de frequência, de gravidade e de custo de acidentes de trabalho a ser suportado pela Previdência Social, redunda em ganhos para o setor público, mas, também, para as próprias empresas que não ficam sem a colaboração de pessoas muitas vezes de difícil substituição temporária. Nunca é demais lembrar que a Previdência Social se utilizou das informações prestadas pelas próprias empresas para fixar o Fator Acidentário de Prevenção. Em contrapartida, as empresas que não adotaram medidas adequadas e preventivas em relação à segurança do trabalho estão às voltas com significativas mudanças em relação ao percentual da Contribuição ao SAT, incidente sobre a sua folha de salários por meio da divulgação do Fator Acidentário de Prevenção.
Ora, não é preciso ser um “expert” para notar que a Contribuição ao SAT cumpre uma função promocional ao penalizar empresas que não adotam medidas adequadas para evitar o desembolso por parte do Governo Federal para pagamento dos benefícios mencionados acima. Enfim, as empresas que ainda não adotaram medidas preventivas adequadas e necessárias para garantir a segurança de seus empregados devem iniciar os investimentos para tal finalidade, como forma de evitar prejuízos financeiros e queda de produtividade em função de acidente do trabalho.
NUNCA É DEMAIS LEMBRAR QUE A PREVIDÊNCIA SOCIAL SE UTILIZOU DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELAS PRÓPRIAS EMPRESAS PARA FIXAR O FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO.
Conclusão Portanto, resta evidente o impacto positivo de uma boa gestão jurídica nos negócios, em que as empresas se verão livres de problemas que eventualmente impeçam o crescimento ordenado e sustentável de suas atividades.
(*) Roberto Goldstajn É Advogado Especialista em Direito Tributário. Autor de diversos artigos publicados na mídia eletrônica e impressa, como: Valor Econômico, IBEF News, Fator, Custo Brasil, dentre outros. Contato: roberto.goldstajn@aasp.org.br
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NOSSA EMBALAGEM
Assunta Napolitano Camilo
MARCAS PRÓPRIAS
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crescimento de novos canais de vendas, que propõem experiências diferentes de compras, faz surgir novas marcas próprias. É claro que o grande canal dos produtos de consumo de massa são os supermercados. Porém, em razão da dinâmica dos negócios e com o passar do tempo, começaram a surgir outros canais com suas peculiaridades, por exemplo: os “atacarejos”, os mercados menores ou de vizinhança, o “farma” como as drogarias, a nova configuração dos depósitos de materiais de construção, além dos açougues e padarias que diminuíram em número, mas se modificam arquitetonicamente. As compras pela internet também cresceram e modificaram as relações e o papel das embalagens. Cada situação, canal ou região demanda características diferentes. Às vezes para um mesmo produto ocorrem apresentações e embalagens diferentes. Os “atacarejos” pedem embalagens de transporte que se transformam em “shelf ready packaging” (embalagem que vai direto para a prateleira) ou se tornam a própria embalagem. Os supermercados brasileiros, há muito tempo, investem em marcas próprias, ou seja, nos produtos de terceiros que carregam a sua marca. Passaram, inclusive, a criar mais de uma, pois perceberam que poderiam agregar receita para si e valor para seus clientes. O final da linha, a ponta ou a entrega do produto ao consumidor, se dá no ponto de venda, daí a enorme importância que este tem para os negócios. A fim de acompanhar a evolução da dinâmica do varejo, tanto no Brasil como no exterior, temos viajado mais de uma vez ao ano. E temos visto que até no mercado do futuro, com as etiquetas RFID, as modificações
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OPORTUNIDADES PARA CONVERTEDORES
EM NOVOS CANAIS são evidentes. É claro que cada país tem a sua cultura e as suas tradições, o seu jeito próprio de realizar suas compras. Mas, cada um pretende proporcionar uma experiência de consumo agradável, que promova o retorno dos consumidores às lojas. Consideráveis somas estão sendo investidas, a fim de rever o conceito dos supermercados como os são até hoje. Nesse sentido, destaco o crescimento das lojas de conveniência, que se encontram estrategicamente instaladas nos postos de gasolina. No início as pessoas entravam apenas porque estavam no posto. Agora, a situação se inverteu. O formato, o design, a apresentação, a disposição dos produtos e o “clima” do ambiente transformaram essas lojas em campeãs de vendas, a ponto de os espaços de gôndolas serem disputadíssimos. Tamanho é o sucesso que algumas lojas estão desenvolvendo marcas próprias, como no caso da am/pm®. Essa mudança é uma enorme oportunidade para os convertedores, principalmente os de flexografia, uma vez que grande parte desses produtos está em embalagens flexíveis e tem um bom volume. A dica é ficar atento! Sucesso a todos!
Assunta Napolitano Camilo É Diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack. Engenheira Mecânica, pela Politécnica, e especialista em Administração Industrial, pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, da USP, e pós-graduada em Marketing, pela ESPM e Business School; estágios e cursos na Alemanha e EUA. Profissional do setor há 29 anos, com experiência nas empresas Cyklop, Dixie Toga, TetraPak e Ripasa. Palestrante internacional e professora de embalagens. Participa desde 1986 das principais feiras e congressos internacionais do setor.
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SAIBA COMO
RADAR RADAR
SÃO FEITAS AS AVALIAÇÕES DOS
PRÊMIO QUALIDADE
FLEXO 2011 P
ara eleger os melhores trabalhos impressos pelo processo flexográfico, cujos vencedores são revelados e homenageados na noite de 2 de dezembro de 2011, está por trás uma operação de grande vulto e rigor que poucos fazem idéia. A fim de explicitar toda a sua mecânica, pela primeira vez, serão mostrados os detalhes de todas as fases do processo de organização, preparação, julgamento e premiação desta que é a maior distinção e símbolo de reconhecimento do setor no país e na América Latina: o Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay, completando este ano a sua 19ª Edição.
Escolha de local e data da cerimônia de premiação Tudo começou exatamente no mês de janeiro com a busca por espaços para a cerimônia de premiação que, apesar de acontecer somente no mês de dezembro, as casas de eventos da cidade exigem reservas com bastante antecedência, além de outra priorização, pelos organizadores, que é o fator econômico – reservas perto da data de realização costumam ser mais caras. Vale ressaltar que as premissas para escolha do local para o evento de premiação são baseadas nas sugestões e críticas dos participantes do evento anterior. Outro item importante, também definido em janeiro, foi a data da cerimônia, agendada para 2 de dezembro. Este ano, integrantes da organização e da diretoria da ABFLEXO visitaram algumas
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TRABALHOS, A AUDITORIA, A ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO DE TODO O EVENTO
casas de eventos que fossem apropriadas para receber cerca de 800 pessoas e, depois de avaliados os espaços, serviços e respectivos orçamentos, o escolhido foi o Salão Social do CMSP.
Revisão do regulamento e ficha técnica Logo em fevereiro acontece a primeira reunião da Comissão Técnica, que vai propor alterações e melhorias nos critérios do regulamento e na ficha técnica, modificações nas classes/categorias, a fim de dar maior adequação ao que está sendo produzido no mercado, ou ainda para ajustes baseados nas sugestões recebidas na premiação anterior. Este ano, por exemplo, a Comissão criou duas novas categorias, Pet Food e Caderno, as quais destacam os trabalhos desses segmentos de mercado e também aumentam as chances de mais segmentos serem reconhecidos, num processo mais justo. Anteriormente essas novas categorias ficavam dentro de outras. Tudo é discutido entre os integrantes da Comissão e aprovado após consenso. Feitas, então, as modificações no regulamento e na ficha técnica, o documento recebe nova redação, é revisado e aprovado. O passo seguinte é a preparação da estrutura física dos mesmos no site da ABFLEXO, para permitir que as inscrições sejam realizadas pela internet. Assim, as modificações da ficha técnica foram passadas para o programador de web, para operacionalizar os ajustes. (Vale lembrar que as inscrições, via internet, começaram a ser feitas no ano de 2010).
Após esses ajustes, as fichas, já postadas no site, foram testadas por convertedores convidados, a fim de fazerem observações e críticas referentes ao preenchimento online. Outra modificação feita este ano pela Comissão Técnica foi a antecipação das inscrições em 3 meses: ficaram abertas de 2 de abril a 30 de julho, em vez de 15 de julho a 15 de setembro, como nos anos anteriores (não considerando as prorrogações).
Criação da campanha de comunicação Simultaneamente à preparação das inscrições acontece outra etapa que é a campanha de comunicação e divulgação do Prêmio, que envolve desde a criação da temática e do conceito, as peças de comunicação e incentivo às inscrições (como banners, anúncios institucionais, sacola, mail-marketing), o formato da entrega dos troféus, o mestre de cerimônias, shows e demais atividades da cerimônia de premiação – tudo é definido logo no começo do ano. Em 2011 o tema desenvolvido para a campanha de comunicação, “Prepare-se para ser o
grande astro deste filme”, foi ao ar simultaneamente à abertura das inscrições em 2 de abril. Sob o mote da produção de um filme hollywoodiano, a campanha foi desenvolvida com o objetivo de estar mais tempo na lembrança dos profissionais do setor, fazendo parte do cotidiano deles por mais tempo nesta19ª Edição: de abril a dezembro de 2011. Além disso, sua meta foi trazer um aumento dos trabalhos inscritos com relação ao ano anterior, fazendo com que todas as empresas convertedoras e fabricantes de embalagens possam inscrever seus trabalhos, participarem dos julgamentos e, assim, revelarem seus talentos ao mercado. Recepção das amostras e pré-
classificação As inscrições são abertas. E tudo tem de estar em perfeita sintonia para receber os trabalhos que vão ser inscritos remotamente: o website com a funcionalidade de preenchimento online, o recebimento dos trabalhos enviados pelas empresas, via Correios ou portador pessoal. Logo
A FIM DE EXPLICITAR TODA A SUA MECÂNICA, PELA PRIMEIRA VEZ, SERÃO MOSTRADOS OS DETALHES DE TODAS AS FASES DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO, PREPARAÇÃO, JULGAMENTO E PREMIACÃO.
Integrantes da Comissão Técnica
Que trabalharam ao longo do ano de 2011 no 19º Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay Alex Arlindo Corrêa | DuPont do Brasil Alexandre Molina | Tesa Antônio Claret Veroneze | Steelserv Davi Cardoso | Flint Group Edmilson de Sousa | Laserflex
Fábio Oliveira | Flint Group Lysangela Domingues | Henkel Mauro Freitas | Rotec do Brasil Paulo Boscariol | Okra Embalagens Roberto Pereira | Flint Group
Rodrigo Duarte | 3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi | DuPont do Brasil Wanderley Prócida | Laserflex
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nesse momento começa o trabalho de organização e preparação das amostras que vão chegando, para que fiquem prontas aguardando a Comissão Técnica que vai olhar uma por uma e classificá-las. Posteriormente, são montadas as pastas de votação por classe e categoria. O dono da amostra inscrita a envia somente indicando a classe, ou seja, Banda Larga, Banda Estreita ou Papelão Ondulado, mas é a Comissão que confere e indica a categoria e a encaminha para a respectiva pasta. Ocorre que algumas amostras vêm com a indicação incorreta da classe e outras informações, por isso, a checagem (ficha técnica com sua amostra) feita pelos integrantes da Comissão é fundamental para evitar que uma determinada amostra vá para o julgamento dentro da categoria incorreta ou com qualquer outra informação incorreta, gerando atrasos ou interrupções durante as avaliações dos jurados. Feita essa checagem (ou pré-classificação), é hora de montar as pastas de votação, com papel cartão, onde as amostras e suas respectivas fichas técnicas vão ser afixadas. E assim começa a montagem, seguindo esta metodologia: primeiramente é tirada qualquer identificação da empresa que a produziu, e a amostra recebe um código (gerado quando da inscrição no site) que passa
a acompanhá-la durante todo o processo de julgamento; já a empresa recebe outro código para permitir à organização que identifique no final do julgamento de quem é cada amostra classificada, seja no primeiro ou no segundo julgamento. Já com o seu código, uma cópia da amostra é afixada na pasta e as outras cópias são arquivadas intactas e bem protegidas para que, ao final de todo o processo de avaliação, sejam fotografadas para a divulgação das vencedoras. Outro cuidado tido pela organização, tanto neste julgamento como no primeiro, é que cada uma comporte uma quantidade balanceada de trabalhos (nem uma pasta deve conter mais amostras ou menos do que outra), a fim de não sobrecarregar e de evitar que um trabalho receba mais notas do que outro. Este ano, no 1º julgamento foram montadas 17 pastas + a classe Papelão Ondulado (votação ocorre com as caixas montadas), e no 2º julgamento foram 9 pastas + a classe Papelão Ondulado. Vale aqui lembrar que a preparação e montagem das pastas acontecem em dois momentos distintos: no 1º julgamento, elas são montadas com 100% das amostras inscritas, já no 2º, são compostas somente com as amostras classificadas no 1º. No 1º julgamento todos os trabalhos receberam 15 notas (cada), enquanto no 2º receberam 11 (cada). Isso foi
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
Nome Wilton José Daniel Formação Engenharia Química Atuação Tintas (Tupahue Tintas)
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Nome Marcelo Alves do Nascimento Formação Técnico em Química (Graduação) Atuação Suporte Técnico (Tupahue Tintas)
Nome Jair Grandizoli Formação Técnico em Flexografia Atuação Executivo Nacional de Negócios (3M do Brasil)
Nome Sérgio S. Varella Formação Técnico em préimpressão e impressão Atuação Gerente de Produtos (Screen)
Nome Osvaldo de Toledo Formação Técnico Gráfico (Roto e Flexo) Atuação Instrutor Impressão Flexográfico (Consultoria)
possível porque a organização distribuiu uniformemente as pastas entre os jurados. (Veja foto de algumas pastas nesta página).
Preparação dos julgamentos e avaliação dos trabalhos Inscrições encerradas, pastas de votação prontas, local e data agendada dos julgamentos, jurados convidados e confirmados, agora é a vez de avaliar cada uma das amostras por meio de notas de 5 a 10 para cada um destes quesitos: Registro de Impressão, Entupimento de Retícula, Cobertura de Tinta, Marcas de Engrenagem ou Onda (no 1º e no 2º julgamento), mais o Grau de Dificuldade de Impressão (este somente no 2º julgamento). Este ano, 500 amostras foram inscritas. O 1º julgamento (com nova metodologia implantada desde 2010) foi realizado na Escola SENAI Theobaldo De Nigris, tendo como júri os alunos dos últimos períodos do curso Técnico de Rotogravura e Flexografia e os docentes, totalizando 25 alunos e 4 docentes. Foi realizado durante 5 dias: de 19 a 23 de setembro, nos períodos da manhã, vespertino e noturno. Vale dizer que as amostras da classe Desempenho Escola (destinada exclusivamente à área educacional) são avaliadas somente no 2º julgamento, Neste 1º, são avaliadas todas as demais. Já o 2º julgamento, realizado também na Esco-
Nome Luiz Carlos Trigo Formação Engenheiro Químico Atuação Gerente Técnico (Agatha Collor)
Nome Jorge Luiz de Souza Brandão Formação Engenheiro Mecânico Atuação Consultor Organizacional em Papelão Ondulado
CLASSES E CATEGORIAS EM 2011 Banda Estreita, Filme Flexível - Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Filme Flexível, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Tambor Central, Água/Solvente Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Traço/Reticulado, UV Banda Estreita, Papel, Impressora Modular, Cromia, UV Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 6 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Com Engrenagem, 8 Cores Banda Larga, Papel, Traço/Reticulado, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, Cromia, Com Engrenagem 6 cores Banda Larga, Papel, com Engrenagem, 8 cores Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, Gearless Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Com Engrenagem Banda Larga, Filme Flexível, Pet Food, Gearless Banda Larga, Papel, Cadernos Papelão Ondulado, Traço/Reticulado Papelão Ondulado, Cromia, Até 4 Cores Papelão Ondulado, Cromia, Acima de 4 Cores Desempenho Especial Escola
la SENAI Theobaldo De Nigris, contou com outro júri (somente técnico). Para formá-lo, foram convidados 34 profissionais técnicos atuantes no mercado e todos os docentes do curso de Rotogravura e
Nome Mauro Freitas Formação Superior em Gestão de Marketing e Técnico em Artes Gráficas Atuação Marketing Manager América do Sul (Flint Group Flexographic Products)
Nome Helenice Peres Formação Engenheira Química Industrial Atuação Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (Agatha Collor)
Nome Eduardo Luiz Damazio Formação Marketing e Vendas Atuação Analista de Vendas (Clicheria Alpha)
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Flexografia do Theobaldo. (Conheça o júri técnico, nesta matéria). Convite aceito, o júri foi composto por 19 profissionais técnicos atuantes no mercado de flexografia e 11 docentes, que, durante o dia 18 de outubro, avaliaram as amostras que foram eleitas no 1º julgamento, portanto, classificadas para o 2º. Novas pastas foram montadas.
Cálculo das notas/médias dos trabalhos e auditoria Concluído o 1º julgamento, todas as notas dadas pelos jurados, nos 4 quesitos das fichas de votação, sob total sigilo, foram digitadas em uma planilha de Excel, previamente preparada com as fórmulas de cálculos e médias, assim: primeiramente, apura-se a média de notas em cada um dos 4 quesitos de cada trabalho e, na sequência, tira-se a média dos 4 quesitos de cada trabalho, que será a média final do trabalho no 1º julgamento. Em outra planilha, constando todos os trabalhos e suas respectivas médias finais do 1º julgamento, dentro de sua respectiva classe e categoria, apuram-se as médias de cada uma delas. O cálculo é feito puramente, pois nesta etapa, cada média final do trabalho tem Peso 1. Tem-se então, a planilha final do 1º julgamento: 100% dos trabalhos inscritos (com a respectiva média final de cada um) dentro de sua referida
classe e categoria, ficando, assim, demonstrada claramente, a nota que cada trabalho recebeu no 1º julgamento. Faz-se aqui o corte das que ficam acima da média exigida. O corte é a média de cada categoria, as quais vão participar do 2º julgamento. As demais, que ficam abaixo, são automaticamente desclassificadas. No entanto, a planilha com todos os trabalhos e suas notas é encaminhada ao auditor, juntamente às fichas de votação de todos os jurados. O auditor vai fazer a checagem e conferência de todas as notas tiradas da ficha de votação dos jurados confrontando com as que foram inseridas na planilha do Excel. Somente depois da auditoria feita em todo o processo e, se confirmados os resultados, é que as amostras com média de notas acima da média exigida vão para o 2º julgamento. Vamos agora ao cômputo das notas do 2º julgamento. Todas as notas dadas pelos jurados nos 5 quesitos das fichas de votação, sob total sigilo, foram digitadas em uma planilha de Excel, previamente preparada com as fórmulas de cálculos e médias para esta etapa, desta maneira: primeiramente, apura-se a média de notas de cada trabalho, na sequência, com essas 5 médias, tira-se a dos 5 quesitos de cada trabalho, que dão a média final de cada trabalho no 2º julgamento. Depois, em outra planilha, vão todos os trabalhos
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
Nome Marcos Augusto Araújo Formação Marketing / Publicidade Atuação Vendedor de Equipamentos para Conversão
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Nome Wanderley Procida Formação Técnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo) Atuação Representante Comercial (Laserflex)
Nome Gilmar S. Trindade Formação Técnico em Artes Gráficas (Roto e Flexo) Atuação Consultor Técnico em Flexografia (Zanatto Soluções Gráficas)
Nome Sílvio Polo Formação Técnico Eletrônico / Superior em Administração Atuação Vendas Bens de Capital – Impressoras Flexo e Laminadoras (Flexo Tech)
já com suas respectivas médias finais do 2º julgamento, dentro de sua respectiva classe e categoria. Também é nessa planilha que a média final (por trabalho) é multiplicada por 2, devido este julgamento ter Peso 2. Essas médias finais (por trabalho) vão ser somadas às médias finais do 1º julgamento (Peso 1). Assim, lado a lado: média final do trabalho no 1º julgamento + a média final dele no 2º julgamento (esta já multiplicada por 2) são somadas e o resultado é dividido por 2. Agora, cada trabalho (avaliado nesta etapa) tem a sua média final resultante dos 2 julgamentos. Todos eles são colocados em ordem decrescente (da maior para menor), por classe e categoria, vão ser tiradas as 5 maiores (as finalistas), das quais sairão as 3 primeiras colocações (as vencedo-
ras), respeitando-se que uma mesma empresa não pode ficar com mais de uma colocação dentro de uma categoria, somente poderá, caso não tenha outras participando). As finalistas são divulgadas 18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010 TRABALHOS PARTICIPANTES DO 1º JULGAMENTO (PESO 1) Nome DO TRABALHO
MÉDIA FINAL DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)
01 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, IMPRESSORA MODULAR Sabonete Liquido Baunilha
8.8214
Salada de Frutas Laticinio Calu
8.9804
Biblia dos Vegetais
8.8875
Castelo Vinagre Vinho Branco Clássico
8.8643
Bom Preço Ketchup Tradicional
8.7964
Leite Fermentado Bio Balance Morango
8.6679
02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRAL Salute Shrek Morango
8.6018
ABFLEXO_FTA/BRASIL_69
RADAR
assim que concluída a apuração e auditagem do 2º julgamento, mas os vencedores são revelados somente na noite de 2 de dezembro. Novamente, vem a etapa da auditoria. A planilha com todos os trabalhos e suas médias de notas do 2º julgamento é encaminhada ao auditor, bem como a planilha final com os resultados de cada trabalho nos 2 julgamentos. Ele faz a checagem e conferência dos cálculos e médias de todos os trabalhos, bem como as médias finais de notas. Somente depois dessa etapa, os finalistas são divulgados (antes da cerimônia de premiação).
Os critérios que elegem os Tops e Honra ao Mérito Os destaques do ano Top Fornecedor, Top Convertedor e Top em Flexo são eleitos, unicamente, com base nas médias finais dos trabalhos finalistas. Com estes em mãos (os 5 trabalhos com as maiores médias finais de cada classe/categoria), são levantados os Nomes dos fornecedores indicados na ficha de informações adicionais obrigatórias de cada um dos trabalhos finalistas. (Esta ficha é onde o convertedor dono da amostra indicou, quando da inscrição, o Nome do fornecedor que participou da produção da amostra, seja com o substrato, a tinta, o adesivo, a impres-
sora, a chapa, o anilox, ou qualquer outro insumo ou equipamento). Levantadas essas informações, o passo seguinte é verificar quais desses fornecedores são associados da ABFLEXO – aqueles que não forem associados deixam automaticamente de concorrer ao Top Ten Fornecedores. Depois disso, monta-se uma planilha com todos os fornecedores elegíveis e para cada um são inseridas as médias finais de todas as amostras finalistas que o indicaram. Pronto. Os 10 fornecedores que foram indicados pelas amostras finalistas, donas das maiores médias finais, serão os Top Ten Fornecedores. Dentre esses 10, aquele que ficou com a maior média ponderada* será o Top Fornecedor do Ano, revelação a ser feita somente na noite da premiação. As homenagens de Honra ao Mérito são feitas a todos os fornecedores indicados na ficha de informações adicionais obrigatórias de cada um dos trabalhos finalistas, por terem contribuído com os mesmos, não sendo exigido ser associado da ABFLEXO. Para eleger os Top Ten Convertedores, procede-se a estes critérios: na planilha das amostras finalistas, indicando a respectiva média final de cada uma, bem como a empresa que a produziu, agora será averiguado se essas empresas são
JÚRI TÉCNICO – PROFISSIONAIS DO MERCADO DE FLEXOGRAFIA
Nome Maciel de Carvalho Formação Impressão e Pré-impressão Manutenção e Treinamento Atuação Técnico da Gallus Brasil (MZ Máquinas)
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Nome Fábio Fernandes de Oliveira Formação Engenheiro Químico Atuação Vendas Técnicas (Flint Group Flexographic Products)
Nome Alex Arlindo Corrêa Formação Técnico em Artes Gráficas Atuação Área técnica (DuPont do Brasil)
Nome Emerson A. Thiago Formação Técnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Comércio Exterior e Pós em Planejamento Estratégico e Gestão Empresarial Atuação Comercial e Desenv. de Novos Negócios (Steel Knife)
Nome Juliana Cividanes Formação Graduando em Produção Gráfica Atuação Insumos para Roto e Flexo (Comercial) (Steelserv)
associadas da ABFLEXO. Excluídas da planilha as não associadas, faz-se o corte das 10 que possuem as maiores médias finais e, então, elas são eleitas as Top Ten Convertedoras do Ano. E dentre essas 10, aquela que ficou com a maior média ponderada* será o Top Convertedor do Ano. Já o Top em Flexo do Ano é o trabalho que recebeu a maior média final. Será então premiado como o melhor de todos os trabalhos impressos em flexografia. Vale ressaltar que toda a apuração dos eleitos nas 4 premiações especiais (Top Fornecedor, Top Convertedor, Top em Flexo e Honra ao Mérito) também foi auditada pela CMA Consultores e Auditores Associados. (Veja perfil da CMA nas páginas seguintes.)
1º lugar 2º lugar 3º lugar
18º PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY - 2010 TRABALHOS PARTICIPANTES DO 2º JULGAMENTO - FINAL (PESO 2) MÉDIA FINAL DO 1º JULGAMENTO (PESO 1)
Nome DO TRABALHO
MÉDIA FINAL DO 2º JULGAMENTO (PESO 2)
MÉDIA FINAL (1º + 2º ÷ 2)
Nome DA EMPRESA
01 BANDA ESTREITA, F LME FLEXÍVEL, IMPRESSORA MODULAR Geléia Extra Goiaba
9.4393
18.5000
13.9697
Automação Ind Com de Rótulos e Etiq
Camarão 120/150 pçs
9.0464
17.9750
13.5107
Automação Ind Com de Rótulos e Etiq Automação Ind Com de Rótulos e Etiq
Camarão 91/110 pçs
9.1768
18.0500
13.6134
La Fruta Abacaxi com Limão
9.0982
17.8750
13.4866
Piloto Embalagens
Mostarda Preparada Select Kitchen
9.1054
17.4750
13.2902
Golpack Ind Gráfica
Geléia Ritter
9.1339
18.4250
13.7795
Gráfica Estrela
Frutas Tropicais Frutap
9.3036
17.4250
13.3643
Golpack Ind Gráfica
Mostarda Preparatti 180 gr
9.1268
18.2500
13.6884
Golpack Ind Gráfica
Licor de Milho Creme 375 ml
9.1071
18.4000
13.7536
Automação Ind Com de Rótulos e Etiq
9.1839
18.3250
13.7545
Le Print Ind e Com de Etiquetas
Enxaguatório Bucal Dentic’s Delam Relam
02 BANDA ESTREITA, FILME FLEXIVEL, TAMBOR CENTRAL Jarra Igaratiba
8.9446
17.2000
13.0723
Propack Ind e Com de Plásticos
(*) Explicações detalhadas de como se chegou às “médias ponderadas”, tanto para o Top Fornecedor, como para o Top Convertedor, estarão disponíveis no site (www.abflexo.org.br), a partir do dia 6 de dezembro de 2011.
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FINALISTAS DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011 Empresas e Escolas que tiveram suas amostras classificadas no julgamento final
Aaron | Anfibia | Antilhas | Automação | Bazei | Bignardi | Canguru | Centauro | Crespo | Cristal | Bandeirantes | Mara | Embalo Etiflex | Flexoprint | Grafigel | IBBS | Incoplast | Inflex | Inplasul | Klabin (SP) | Le Print | Mack Color | Maxcor | Moschetti (RS) Novatack | Orsa | OutLabel | Parnaplast | Piloto | Plastrela | RA Embalagens | RR Donneley | Teruel | Tilibra | Totalflex Trombini | Valfilm | Virtual | Senai Cecoteg (MG) | Senai de Bauru (SP) | Senai Theobaldo De Nigris (SP) | Senai Vila Canaã (GO)
Top Ten Fornecedores 2011
Top Ten Convertedores 2011
3M | Alpha | DuPont | Flint | Kodak | Laserflex Praxair | Steelserv | Sun Chemical | TSA
AAron | Antilhas | Bazei | Canguru | Centauro Cristal | Grafigel | Le Print | Mara | Teruel
JÚRI TÉCNICO - DOCENTES DA ESCOLA SENAI THEOBALDO DE NIGRIS
Nome Carlos Augusto Dias Souza Formação Graduado em Engenharia de Produção Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Donizeti de Carvalho Baptista Formação Técnico Gráfico (Roto e Flexo) Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Sílvio Gonçalves Formação Técnico em Artes Gráficas Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Alexandre da Silva Maltez Formação Tecnólogo Gráfico Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris
Nome André Lan Formação Desenho Industrial: Programação Visual Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Sérgio Barbosa de Oliveira Formação Técnico Gráfico (Roto e Flexo), Graduado em Admin. de Empresas, Pós em Engenharia de Produção Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Hubert Fritz Bierast Formação Técnico de Ensino (Tecnologia Gráfica) Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Luiz Sérgio Galleti Formação Design Gráfico Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Thaís de Camargo Penteado Formação Técnica em Artes Gráficas (Roto e Flexo) Atuação Instrutora (SENAI Theobaldo De Nigris)
Nome Enéias N. da Silva Formação Técnico em Artes Gráficas, Graduado em Química, Pós em Tecnologia de Imp.Offset, MBA em Gestão Estrat. de Instituições de Educ. Profissional e Tecnologia. Atuação Coordenação área Gráfica e Orientação de Prática Profissional (SENAI Theobaldo De Nigris)
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Nome Marcos Cláudio Corrêa Formação Superior em Tecnologia Gráfica Atuação Instrutor (SENAI Theobaldo De Nigris)
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CMA CONSULTORES E AUDITORES ASSOCIADOS EMPRESA QUE REALIZOU A AUDITORIA DO PRÊMIO QUALIDADE FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011, PELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO
A
CMA Consultores e Auditores Associados, com sede em Curitiba, PR, trabalha há 16 anos no mercado de auditoria Preventiva e Investigativa, com forte atuação nas áreas econômico-financeira, atendendo empresas de todo o país, tanto da indústria como do varejo. Além dos serviços da rotina de auditoria prestados pela CMA, ela desenvolveu uma metodologia diferenciada da auditagem tradicional (um dos seus diferenciais), mas transparente e pragmática, com ação direta focando o problema contábil, como fraudes: prevenção, checagem, detecção, blindagem corporativa, roubos, desvios, entre outros. Com aplicação de “absorção de dados” em sistemas ERP, ou seja, possibilita a análise dos dados pela própria CMA. Isso significa obter produção do trabalho de auditoria com mais transparência e detecção de controles a serem fortalecidos na empresa contratante, minimizando custos com deslocamentos de auditores em campo (mais “pica-pau”/auditores), enquanto o profissional sênior (es) norteia o plano de ação e as tarefas de auditoria e planejamento com maior precisão pela CMA. Ela também realiza análise de e-mails e de dispositivos que armazenam dados – winchester dos funcionários da empresa contratante –, havendo direta tarefa em conjunto com a alta direção contratante, com metodologia pericial, ação focando a governança corporativa e compliance. É um produto com diferencial no mercado e de grande alcance com retorno financeiro.
A CMA utiliza a metodologia do IDEA – Interactive Data Extraction and Analysis. É uma das mais poderosas ferramentas para extração e manuseio de dados em uso no mundo, principalmente para fraudes. Sua utilização nos trabalhos é aplicável sempre que se tenha à disposição volumes significativos de informações armazenadas por meio de processamento eletrônico, especialmente em auditagens. Assessora seus auditores em campo com os chamados “financial auditors” ou “IT auditors”. A metodologia IDEA é apontada, atualmente, pelo maior indicador americano em Auditagem e Controladoria, a Case Ware International Inc. De acordo com o Diretor Operacional da CMA, Cláudio da Motta de Aguilar: “Identificamos que as firmas de auditoria menores estão desenvolvendo diferenciais com produtos ligados a valores mais de ‘transparência-humana’ (segurança dos negócios pela postura comportamental), não somente apurando ou levantando problemas, mas sim ‘sentando junto’, debatendo soluções com mais agilidade, além dos formais alinhamentos informativos dos relatórios, melhorando o negócio de ambas as partes, algo que as chamadas ‘Bigs’ não têm com todo esse tempo. É mais um diferencial da CMA”, afirma o Diretor.
Cláudio da Motta de Aguilar, Diretor Operacional da CMA, que realizou pessoalmente a auditoria do Prêmio Qualidade Flexo 2011.
CMA Consultores e Auditores Associados: Tel.: 41 3235-5479 E-mail: cma@cmaconsultores.com.br www.cmaconsultores.com.br
ABFLEXO_FTA/BRASIL_73
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PATROCINADORES DO PRÊMIO QUALIDADE
FLEXO PROF. SÉRGIO VAY 2011
PATROCINADORES MASTER
PATROCINADORES SENIOR
PATROCINADORES SPECIAL
Soluções Gráficas
74_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Semana Internacional da Embalagem (foto edição 2010) espera receber 30 mil visitantes em 2012.
Flexo Experience em 2010, recorde de visitações.
NEGÓCIOS
A FEIRA DO SETOR FLEXO
TEM TRADIÇÃO E CRESCIMENTO DE 12 A 16 DE MARÇO DE 2012, A 4ª FEIRA INTERNACIONAL DE FLEXOGRAFIA, A FLEXO LATINO AMÉRICA, MOSTRARÁ A FORÇA DESTA INDÚSTRIA
F
ocada no aumento efetivo da geração de negócios para as empresas expositoras, tradicionais e novas, a 4ª FLEXO LATINO AMÉRICA, Feira Internacional de Flexografia, que acontecerá de 12 a 16 de março de 2012, no Parque Anhembi, em São Paulo, entra na fase decisiva para quem ainda não reservou seu espaço na maior feira do setor flexográfico da América Latina. Uma das novidades que promete bater novo recorde de público em 2012 é o Flexo Experience II. A nova versão do projeto que se tornou um hit em todos os dias da Feira, trazendo milhares de pessoas para conhecer o universo da flexografia e entender mais sobre este processo de impressão, estará de volta em 2012, e com muito mais charme e atrativos para os visitantes.
COMPARATIVO DE CRESCIMENTO (%) EM ÁREA OCUPADA (M2)
A FLEXO LATINO AMÉRICA, que acontece dentro da 3ª Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagens e Impressão, se destaca pelo seu crescimento de área edição após edição, conforme pode se ver nos gráficos desta página. Em sua segunda realização, em 2008, ela cresceu 30% em área efetiva de exposição, depois, em 2010, cresceu mais 28%, e para 2012, é esperado outro crescimento de 30%. No segundo gráfico (referente a 2010) é percebido claramente o percentual de áreas aumentadas (37%) e o de áreas novas (63%). Quem explica uma das razões deste crescimento é a Presidente da ABFLEXO, Ana Carina Marcussi, e também expositora com a sua empresa Flexocom. “A Feira FLEXO é focada 100% na im-
Ana Carina Marcussi, Presidente da ABFLEXO.
AUMENTO DE ÁREAS (M2) DA EDIÇÃO ANTERIOR (2010)
+30%
+28%
37%
+20%
Juan Pablo de Vera, Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
63% 2006
2008
2010
2006
2008
2012
2010
2012
ÁREAS NOVAS
ÁREAS AUMENTADAS
ABFLEXO_FTA/BRASIL_75
NEGÓCIOS
Otávio Augusto K. Ronconi, da Laserflex.
Fabian C. Streinger, Diretor Presidente da Terrafilmes.
Emerson A. Thiago, Diretor Comercial da Steel Knife.
pressão e conversão flexográfica e pré-impressão, e ainda mais produtiva por estar dentro da Semana Internacional da Embalagem, um evento voltado especificamente para o público que atua na indústria de embalagens. Então, os visitantes que vão aos nossos estandes são um público altamente qualificado e seleto, o que nos garante exclusivamente visitas técnicas de quem vai para comprar, quer seja ali na feira ou para fechar negócio depois, diferente de outras feiras em que você tem de tudo no pavilhão: sopro, injeção, in mold label, reciclagem, só para citar”, destaca Ana Marcussi. Para o Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Juan Pablo de Vera, o crescimento da Feira FLEXO se atribui a dois fatores bem importantes: “O primeiro deles é, sem dúvida alguma, a credibilidade que a FLEXO LATINO AMÉRICA tem junto ao mercado nacional e internacional; o segundo se deve à geração de negócios que ocorre durante os dias de exposição. Além disso, o evento acaba sendo um grande centro de informações, relacionamento e troca de experiências, reunindo um público altamente qualificado. Há também que registrar que esse evento é o único específico desse segmento na América Latina”. Com base na experiência internacional de feiras de negócios da Reed Exhibitions, junto à Alcantara Machado nos 4 anos da joint venture no mercado brasileiro, o senhor acredita que a Semana Internacional já tenha se tornado a maior feira do setor de embalagens no Brasil? “Podemos afirmar que sim! Hoje a Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão é realmente uma referência para o setor como um todo e reflete o crescimento e a alta demanda deste mercado. Reunindo eventos como a Brasilpack (Feira Internacional da Embalagem), a Expográfica (Feira Internacional da Indústria Gráfica, Papel & Tecnologia) e a FLEXO LATINO AMÉRICA, atrairemos mais de 30 mil compradores que virão de aproximadamente 30 países diferentes para conhecer as novidades de todos os nossos
76_Inforflexo_NOV/DEZ 11
expositores. Esse intercâmbio é que tem gerado e motivado vários negócios ao longo desses anos em nossos eventos”, ressalta Juan Pablo de Vera. Outros depoimentos importantes vêm de expositores, por exemplo, a Terrafilmes, que já tem tradição na Feira de Flexografia. “Consideramos muito importante participar da próxima edição da Feira Flexo, em 2012, pois teremos a chance de mostrar a nossa nova linha de produtos. Será uma ótima oportunidade para estreitarmos ainda mais os laços como os nossos clientes, uma excelente oportunidade de prospectarmos novos clientes, principalmente aqueles de pequeno e médio porte, que a Terrafilmes procura atender hoje no mercado, mostrando a eles que a empresa vem crescendo há 7 anos, graças a qualidade no atendimento e aos preços acessíveis. Por fim, queremos conhecer os produtos de nossos concorrentes e fazer com que eles também conheçam os nossos. A empresa Terrafilmes visa oferecer um produto de qualidade, minimizando os custos dos nossos clientes; proporcionar um atendimento diferenciado de nossos concorrentes, com exclusividade, dedicação, priorizando a rápida entrega de nossos produtos”, declara o Diretor Presidente da Terrafilmes, Fabian C. Streinger. Em uma avaliação sobre a participação na Flexo de 2010, Otávio Augusto K. Ronconi, da Laserflex, comenta: “Em virtude do aquecimento da economia nos anos de 2009/2010, que fez com que as empresas optassem por investir em infraestrutura, equipamentos, aprimoramento de suas produções, a feira daquele ano teve um bom movimento de pessoas realmente interessadas em adquirir nossos produtos. Contou com a presença de muitas empresas do setor focadas em adquirir produtos de qualidade para suas produções fazendo com que a Laserflex estabelecesse muitos contatos com empresas nacionais e estrangeiras. O balanço foi positivo, demonstrando um crescimento do setor e que a FLEXO LATINO AMERICA é um evento importante para a realização de negócios, por isso,
na expectativa de estabelecer contados com clientes nacionais e estrangeiros, a Laserflex optou por manter sua participação em 2012”. O Diretor Comercial da Steel Knife, Emerson A. Thiago, também avalia positivamente a participação da Steel Knife na Feira Flexo. “Nossa participação em 2010 foi um sucesso, conseguimos abrir novos negócios, atingimos nossos objetivos propostos, mostramos para os visitantes as variedades de produtos que podemos oferecer para garantir uma impressão de alta qualidade. Visto que o setor flexográfico vive um momento de
plena expansão e possui um grande potencial, estamos otimistas e motivados em relação ao sucesso deste evento, além disso, temos como expectativa expandir nossos negócios, então, este público é extremamente importante para nosso mercado”, justifica Emerson.
FEIRA FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 Informações e venda de espaços: Reed Exhibitions Alcantara Machado Tel.: 11 3060-4900 www.semanainternacional.com.br
RADAR
ABFLEXO ENCERRA O ANO COM SEMINÁRIO EM PORTO ALEGRE
N
o dia 15 de outubro, ocorreu o último treinamento regional do ano, levado pela ABFLEXO, realizado no CEP SENAI de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso, em Porto Alegre, RS, das 9 às 17h. A abertura contou com apresentação da Presidente da ABFLEXO, Ana Marcussi, e do Diretor da Escola, Leonardo Millermeister de Araújo. “Aproveitamos a ocasião para mostrar a escola aos participantes, bem como o novo setor de flexografia, com as duas impressoras adquiridas recentemente”, comenta o Diretor. Com 56 participantes, profissionais de empresas da região, o evento contou com o patrocínio da Steelserv, que esteve representada pelos executivos da empresa: Antônio Veroneze, Sérgio Cividanes e Altair Mossi. Todos os participantes receberam como material didático o livro “Flexografia – Manual Prático”, autoria de Eudes Scarpeta.
Mais de 50 participantes no Seminário de Flexografia em Porto Alegre, conduzido por Eudes Scarpeta.
Com esta turma, a ABFLEXO encerra o ano com um saldo de 220 profissionais treinados no seu curso técnico de flexografia e conversão, realizados em Londrina, PR, Goiânia, GO, e Porto Alegre, RS. ABFLEXO: Tel.: 11 5088-0033 E-mail: abflexo@abflexo.org.br www.abflexo.org.br
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OutubroSetembroAgostoJulhoJunhoMaioAbrilMarçoFevereiro
AGENDA
QUANDO
E VE N T OS
2012 IN F ORM A ÇÕES
Fevereiro
07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
28 a 03
IPACK-IMA 2012
FieraMilano. Milão, Italia. www.ipack-ima.com
Março 12 a 16 12 a 16
FLEXO LATINO AMÉRICA 2012 (4ª Feira Internacional de Flexografia) 3ª Semana Internacional de Máquinas e Equipamentos para Embalagem e Impressão
Anhembi, São Paulo. Brasil. ABFLEXO | Espaços: Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | www.semanainternacional.com.br Anhembi, São Paulo, Brasil. Reed Alcantara: (11) 3060-4900 | tecnica@reedalcantara.com.br | www.semanainternacional.com.br
Abril 07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
18 a 21
Chinaplast 2012
Shanghai, PR China | www.chinaplasonline.com C
Maio 03 a 16
M
Drupa 2012
Messe-Düsseldorf, Alemanha. www.drupa.de
Comitiva Empresarial ABFLEXO rumo à Drupa 2012
ABFLEXO: 11 9964-7899 (Cezário) | juliocezario@uol.com.br. Trend Operadora: 11 3041-7501 | 0800 7737557
02 a 03
South Pack
Charlotte Convention Center, Charlotte, NC (EUA) | www.nfeiras.com
08 a 12
Plast 2012 (Milão)
Milão, Itália | www.lionstours.com
22 a 25
Korea Pack 2012
Kintex, Korea | www..koreapack.org
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Junho 07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
12 a 15
Fispal Tecnologia 2012
Pavilhão de Exposições Anhembi, são Paulo, SP | www..fispal.com.br
25 a 28
Fispal Food Service
Expo Center Norte – São Paulo, SP. www.fispalfoodservice.com.br
18 a 20
Propack China 2012
07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
20 a 24
Interplast
Joinville – SC - Pavilhão – Expoville | www.messebrasil.com.br
28 a 31
Embala Nordeste
Recife – Olinda | www.embalaweb.com.br
22 a 25
Feipack Rio 2012
Riocentro – RJ | www.feipackrio.com.br
Julho Shangai, New International Expo Centre (SNIEC) , Shangai, China
Agosto
Setembro 11 a 13
Label Expo Americas 2012
07 a 10
Revista Inforflexo (distribuição)
ABFLEXO: revistainforflexo@abflexo.org.br. (11) 5088-0033.
28 a 31
Pack Expo 2012
MacCormick Place, Chicago, Illinois, EUA | www.packexpo.com
29 a 1
LabelExpo India 2012
New Delhi | www.labelexpo-india.com
Chicago, EUA | www.labelexpoamericas.com
Outubro
78_Inforflexo_NOV/DEZ 11
Pensando no Futuro? Nós podemos ajudá-lo. Cursos de Formação Inicial e Continuada Pós graduação em Planejamento e Produção de Mídia Impressa
C
M
Y
CM
MY
CY
MY
K
Treinamentos de Formação Inicial e Continuada
Pós graduação em Planejamento e Produção de Mídia Impressa
Meio oficial impressor flexográfico banda larga
Neste curso o aluno será capaz de:
Impressor flexográfico banda larga
Identificar, planejar e monitorar todas as
Fechamento de arquivos
etapas que compõem o fluxo produtivo,
Pré-impressão digital para flexografia
adequadas à fabricação dos mais importantes
Colorimetria aplicada aos processos gráficos
produtos da indústria gráfica;
Tecnologia de embalagens celulósicas
Interpretar as tendências de evolução
Tecnologia de embalagens flexíveis
tecnológica dos processos de produção gráfica;
Tecnologia de impressão flexográfica banda larga
Avaliar a adequação de matérias primas e
Preparação de tintas líquidas
insumos para o projeto de produtos gráficos;
Gerenciamento de cores
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE FLEXOGRAFIA FUNDADA EM AGOSTO DE 1989
DIRETORIA ABFLEXO/FTA-BRASIL (MANDATO JANEIRO DE 2011 A DEZEMBRO DE 2012)
Presidente Ana Carina Marcussi Flexocom 1º Vice-presidente Miguel Troccoli PTC Graphic Systems
PRESIDENTE Ana Carina Marcussi Flexocom 1º VICE-PRESIDENTE E TESOUREIRO Miguel Troccoli PTC Graphic Systems DIRETORES EXECUTIVOS DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Vagner Luiz AsahiKasei COORDENADORIA DE DIRETORIAS REGIONAIS Jair Grandizoli 3M do Brasil DIRETORES DE NOVOS ASSOCIADOS Newton Santana Le Print Rubens N. Minganti DIRETORES DA AÇÃO SOCIAL FLEXO Cristina Ladeira Tupahue Nelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália) DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA LARGA Valmir Mora Nobelpack DIRETOR DE CONVERSÃO BANDA ESTREITA Rui Moutinho Brady DIRETORA DE CONVERSÃO PAPELÃO ONDULADO Kátia Regina Pereira Agatha Inks
DIRETORIAS REGIONAIS BAHIA Fernando Lopes Plaskem Embalagens GOIÁS Olympio J. Abrão Grafigel Embalagens PERNAMBUCO José Danilo P. da Silva Jr. Clicheria Pecorel RIO GRANDE DO SUL Nelson F. Martinez Brocca Clicheria Solomar SANTA CATARINA Tatiana Sanchez Abib DuPont do Brasil COMISSÃO TÉCNICA Alex Arlindo Corrêa DuPont do Brasil Alexandre Molina Tesa Antônio Claret Veroneze Steelserv Davi Cardoso Flint Group Edmilson de Sousa Laserflex Fábio Oliveira Flint Group Lysangela Domingues Henkel Mauro Freitas Flint Group Paulo Boscariol Okra Embalagens Roberto Pereira Flint Group Rodrigo Duarte 3M do Brasil Rodrigo Yamaguchi DuPont do Brasil Wanderley Prócida Laserflex CONSELHO VITALÍCIO Assis Kavaguchi Carlos Ribeiro de Paiva C.Paiva Flexo Cláudio Simões Hossepian Lima Edmur Batista do Carmo Finepack José Roberto Marcussi (em memória) Júlio Cezário da Silva F. World Business Solutions Marcos Antônio P. R. Novaes (em memória) Nelson Galhardo DuPont do Brasil Nelson L. B. Teruel Teruel (Papéis Amália) Rui Mariano dos Santos Dupont do Brasil SÓCIOS BENEMÉRITOS Miguel Ignácio Pereira (em memória) Professor Sérgio Vay (em memória) Escola SENAI Theobaldo De Nigris
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Administrativo-Financeiro | Contábil Marcos Antonio Cezar Administrativo Rita de Cássia Ochelak Comercial Julio Cezário da Silva Filho
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ANO 19 | EDIÇÃO 115 | NOV/DEZ 2011 EDITADA PELA ABFLEXO/FTA-BRASIL Técnico Responsável Miguel Troccoli Diretora Ana Carina Marcussi Editora | Reportagem Lucia de Paula (Mtb 17.939) 11 5679-5188 | revistainforflexo@abflexo.org.br Publicidade Julio Cezário da Silva Filho World Business Solutions 11 9964-7899 | juliocezario@uol.com.br Assinatura | Administração Marcos Antonio Cezar | Rita de Cássia Ochelak 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br Projeto gráfico | Diagramação | Direção de arte Artsim Projetos Gráficos | artsim@artsim.com.br Designer: Elisangela Souza Hiratsuka Fotos e Imagens Arquivo ABFLEXO | Ailton L. Martins - Studio2000 Banco de Imagens photl.com | Empresas participantes das reportagens e artigos desta edição. CtP | Impressão | Acabamento | Duograf Tiragem | 6.000 exemplares Endereço | Sugestões e Críticas Rua Domingos de Morais, 2.243, 8º andar, Cjs. 85 e 86. São Paulo, SP. Brasil. CEP: 04035-000 | 11 5088-0033 abflexo@abflexo.org.br | www.abflexo.org.br É proibida a reprodução total ou parcial de quaisquer artigos publicados nesta revista sem a autorização da ABFLEXO/FTA-BRASIL.
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