Arbustos

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2. Arbustos 2.1. Arbustos de folha caduca 2.2. Arbustos de folha persistente


2.1. Arbustos de folha caduca Cornus alba Nome científico: Cornus alba. Nome vulgar: Corniso-tatariano; Corniso-vermelho. Família: Cornaceae. Habitat/ País de origem: Sibéria e Coreia do Norte. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 3 metros. Diâmetro médio: 2 metros. Perfil da copa: Arredondada e ramos erectos. Caule: Verde e ligeiramente pubescente quando jovem. Vermelho-escuro e com lenticelas (pontos de ruptura) brancoacinzentados no Inverno. Torna-se cinzento com a idade Folha: Elípticas a ovadas, acuminadas a agudas, margens serradas e de cor creme, nervuras acompanham as bordas da folha. Verdeescuras na página superior e glaucas na página inferior. Vermelhas ou verde-arroxeadas no Outono. Flor: Inflorescências dispostas em cachos, flores com 2 cm de diâmetro e de cor branca ou creme. Floração em Maio - Junho. Fruto: Drupa branca-amarelada com tons de azul. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental, utilizada em jardins e em agrupamentos perto de lagoas ou margens de rios. Usada como planta de cobertura. Observações: Crescimento rápido. Fácil de transplantar e de cultivar. Mais atractiva no Inverno. Espécie das margens dos rios e de lugares pantanosos. Nunca perde as folhas na base. O Corniso-vermelho adapta-se a solos húmidos, secos, compactos, pobres e com pH variável, mas prefere solos húmidos e bem drenados. Prefere sol.


Corylus avellana Nome científico: Corylus avellana. Nome vulgar: Aveleira; Avelaneira; Avelãzeira. Família: Betulaceae. Habitat/ País de origem: Europa, Ásia Menor e Cáucaso. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 8 metros, podendo ultrapassar. Perfil da copa: Densa, irregular e ampla. Tronco: Curto, liso, brilhante, de cor castanha e destaca-se em tiras. Folha: Ligeiramente lobadas, orbiculares, até 10 cm de comprimento, cordadas na base, margens duplamente serradas e com pêlos rígidos. De cor verdeescura e pêlos nas nervuras da página inferior. Flor: Amentilho masculino pendente, amarelo-pálido e até 8 cm. Flores femininas agrupadas numa gema verde escamosa, com 7 a 9 estiletes vermelhos. Floração em Janeiro - Abril. Fruto: Aquénio, 1 a 4 nozes, com 1,5 a 2 cm, de cor castanha na maturação e com pericarpo (casca) lenhosa. Possui um invólucro comprido, irregularmente dentado ou fendido em lobos irregulares. Casca muito resistente. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental, usada normalmente em jardins. Muito usada como sebe. Fruto usado em doces. Interesse: Fruto comestível, com sabor adoçado. Observações: Faz parte de sub-bosques de carvalhais pela Europa. Espécie de margens dos cursos de água, planícies e montanhas. Frequente nas montanhas do Norte de Portugal. A Avelãzeira encontra-se em solos calcários, mas adapta-se a diversos tipos de solos. É uma espécie de clima frio, preferindo zonas sombrias e húmidas.


Cotoneaster horizontalis Nome científico: Cotoneaster horizontalis. Nome vulgar: Cotoneáster-das-pedras; Cotoneáster. Família: Rosaceae. Habitat/ País de origem: China. Origem: Exótica. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: Ate 1 metro. Diâmetro médio: Até 2 metros. Perfil da copa: Irregular, ramificada e aberta. Ramos desenvolvem-se na horizontal. Folha: Alternas, ovaladas, pequenas, coriáceas, de cor verde-escura. Cor alaranjada no Outono. Flor: Ocorrem em inflorescência nas axilas das folhas, numerosas e pequenas, e de cor rosa claro. Fruto: Pseudofruto, baga vermelha, brilhante e pequena. Método de propagação: Por semente, estacaria e alporquia. Funções: Ornamental, usada em jardins e parques. Serve também para formar bordaduras ou cercasvivas e cultivado em vasos. Utilizada também no bonsai. Interesse: aromática ou comestível Observações: Tolerante às podas. O Cotoneáster sobrevive na maioria dos solos, mas prefere solos com elevado teor de matéria orgânica, férteis, leves, húmidos e bem drenados. Gosta de sol, mas precisa de alguma sombra. Aprecia clima ameno.


Crataegus monogyna Nome científico: Crataegus monogyna. Nome vulgar: Pirliteiro; Espinheiro; Abronceiro. Família: Rosaceae. Habitat/ País de origem: Europa, Norte de África e Ásia. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 10 metros, mas normalmente atinge 4 a 6 metros. Diâmetro médio: Até 8 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Caule: Espinhoso. Castanho-escuro e com fendas. Folha: Simples, alternas, lobadas, ovadas a oblongas, 2 a 4 cm de comprimento, extremidade dos lobos serrada. Verde-escuras na página superior e verdepálidas na página inferior. Flor: Hermafroditas, dispostas em cimeiras corimbosas de 5 a 25 flores. Cada flor possui 1 cm e diâmetro e 5 pétalas brancas, com 1 estilete e inúmeros estames vermelhos. Floração entre Março e Junho. Fruto: Pomo oval, pequeno, com 1 cm de comprimento e vermelho. Contém uma só semente. Amadurece entre Agosto e Outubro. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental, plantada em jardins e parques. Medicinal, pois trata a insuficiência cardíaca. Usada como planta de cobertura. Fruto usado para produzir vinho, doces, geleias e xaropes. Folhas jovens usadas na gastronomia, para saladas. Interesse: Fruto comestível e flores perfumadas. Observações: Resistente às podas e à poluição urbana. O Espinheiro ocorre naturalmente em vários tipos de solos, o pH não afecta o seu desenvolvimento. Prefere solos frescos, húmidos e desagregados. Vive usualmente em baixas altitudes. Suporta temperaturas baixas e gosta de alguma luz.


Euphorbia pulcherrima Nome científico: Euphorbia pulcherrima. Nome vulgar: Estrela-de-Natal; Bico-de-papagaio. Família: Euphorbiaceae. Habitat/ País de origem: México e América do Norte Origem: Exótica. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 4 metros. Diâmetro médio: Até cerca de 2 metros. Perfil da copa: Densa e irregular. Folha: Grandes, ovais, bicudas, dentadas, com 7 a 16 cm de comprimento e de cor verde-escura. Flor: Brácteas (folhas modificadas) de cor vermelha e flores rosa, branca ou creme. As flores, sem pétalas, estão dispostas na ponta das brácteas e de cor verdeamarelada. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental, usada em jardins, parques e também em vasos. É uma planta de interior. Observações: Toda a planta é tóxica, embora possua um fraco teor de toxicidade, podendo causar dermatite. É tolerante à poda. A Estrela-de-Natal prefere solos arenosos, férteis, com elevado teor de mataria orgânica, bem drenados, mas não extremamente húmidos. Precisa de luz, mas não de luz directa, tolerando alguma sombra. Prefere o frio ao calor, mas deve-se protegê-la do frio extremo e dos ventos fortes, e é sensível às geadas.


Hilbiscus syriacus Nome científico: Hibiscus syriacus. Nome vulgar: Hibisco-da-Síria; Rosa-de-Sarom Família: Malvaceae. Habitat/ País de origem: China e Ásia. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 3 metros. Perfil da copa: Forma de vaso e aberta. Caule: Muito ramificado, erecto, fibroso e brancoacinzentado. Folha: Alternas, ovaladas a lanceoladas, pubescentes, margens recortadas, brilhantes e verde-escuras. Flor: Dobradas ou simples, de cor branca, rosada, vermelha, roxa ou azul. Floração durante todo ano mas mais numerosas na Primavera. Fruto: Cápsulas deiscentes, de cor castanha, com 5 válvulas. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental. Usado em jardins e arruamentos. Excelente para cercas-vivas. Interesse: Forte aroma nas noites quentes. Flores são comestíveis, usando-se em saladas e geleias e também para chã. Observações: A poda torna a copa mais compacta. A sua taxa de crescimento é média. O Hibisco-da-síria prefere solos ricos em matéria orgânica, férteis, bem drenados, mas não muito húmido e tolera a salinidade dos solos. Gosta de locais ensolarados. Suporta o frio e as geadas ligeiras.


Hydrangea macrophylla Nome científico: Hydrangea macrophylla. Nome vulgar: Hortênsia; Rosa-do-Japão. Família: Hydrangeaceae. Habitat/ País de origem: China, Japão e Coreia. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Cerca de 2,5 metros. Diâmetro médio: 2,5 metros. Perfil da copa: Arredondada. Caule: Lenhoso na base e herbáceo nos ramos mais novos. Folha: Opostas, coriáceas, grandes, margens dentadas, brilhantes, de cor verde-escura. Flor: Inflorescências dispostas em cachos, compostas por muitas flores pequenas. A cor pode ainda variar entre o rosa, azul, lilás, vermelho e o branco. A cor altera conforme o pH do solo, sendo rosadas em solos com pH alcalino e azuis em solos com pH ácido. Floração no final na Primavera. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental. Muito usada para bordaduras, cercas-vivas, maciços e em vasos. Observações: Considerada invasora nos Açores. Fácil de cultivar. A Hortênsia deve ser plantada em solos areno-argilosos de textura média, preferindo solos bem drenados, solos e ricos em matéria orgânica. Gosta de frio, mas não de frio excessivo, dando-se bem em climas amenos. Gosta de sol, mas precisa de sombra nas horas mais quentes do dia.


Lagerstroemia indica Nome científico: Lagerstroemia indica. Nome vulgar: Resedá; Árvore-de-Júpiter; Flor-demerenda; Suspiros. Família: Lythraceae. Habitat/ País de origem: China, Coreia e Índia. Origem: Exótica. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 6-8 metros. Diâmetro médio: Até 4 metros. Perfil da copa: Ampla, achatada no topo e aberta em plantas maduras. Tronco: Liso e castanho. Folha: Alternas, opostas, pequenas, elípticas, margens onduladas, com 2 a 5 cm e comprimento, de cor verde-escuras na página superior e pubescentes nos nervos na página inferior. Amarelas a alaranjadas no Outono. Flor: Inflorescências dispostas em panículas nas axilas das folhas, com numerosas flores brancas, rosadas, vermelhas ou roxas. Flores pediciladas com 6 pétalas. Floração de Julho a Setembro. Fruto: Cápsula deiscente, globosa, castanha ou preta, com 5 a 8 mm de diâmetro e com numerosas sementes aladas. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Muito boa para calçadas. Ornamental, usada em jardins e arruamentos. Observações: Resistente à poluição urbana. Crescimento lento. Pouco exigente em manutenção. A Árvore-de-Júpiter prefere solos ricos em matéria orgânica, férteis e bem drenados. É tolerante a geadas e suporta baixas temperaturas. Gosta de luz, mas não de luz directa.


Rosa canina Nome científico: Rosa canina. Nome vulgar: Roseira; Rosa-canina; Rosaselvagem; Rosa-silvestre. Família: Rosaceae. Habitat/ País de origem: Europa, Ásia Ocidental e Nordeste de África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 3 metros, podendo atingir 5 metros. Perfil da copa: Irregular. Caule: Espinhoso. Folha: Pinadas, compostas, com 5 a 7 folíolos, margens serradas, glabras e de cor verde. Flor: Solitárias ou agrupadas em corimbos, com 4 a 6 cm de diâmetro, 5 pétalas, de cor rosa pálido, rosa escuro ou branco, sendo o rosa pálido mais comum. Floração de Março a Agosto. Fruto: Baga oval, de cor alaranjada ou avermelhada, com cerca de 2,5 cm de diâmetro. M aturação no Outono. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Fruto usado para produzir xarope, chã e marmelada. Flor muito usada em cosméticos para a pele e o fruto em medicina, pois contém vitamina C. Observações: Multiplica-se normalmente em linhas de água e em bosques. A Roseira brava existe em solos húmidos e rico em nutrientes. Tolera solos calcários e pobres. Não resiste à seca.


Salix purpurea Nome científico: Salix purpurea. Nome vulgar: Salgueiro-anão-púrpura. Família: Salicaceae. Habitat/ País de origem: Europa, Norte de África e Ásia Central. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 3-4 metros, podendo atingir 5 metros. Diâmetro médio: Até 3-4 metros. Perfil da copa: Densa. Erecta e oval nos exemplares jovens, tornando-se arredondada com a idade. Caule: Curto. Ramos de cor púrpura escuro nas plantas jovens, passando a cinzento. Folha: Opostas, oblongas a lanceoladas, margens serradas, lineares, de cor verde-azuladas, 2 a 8 cm de comprimento. Verde-escuras na página superior e verde glaucas na página inferior. Roxas a pretas no Outono. Flor: Dióicas, flores solitárias, pequenas, com 2 a 4 cm de comprimento, brancas, amareladas, verdes ou roxas. Floração em Abril e Maio. Fruto: Contém pequenas sementes. Método de propagação: Por estacas. Funções: Usada para a realização de sebes ou taludes junto a cursos de água e em zonas secas. Interesse: aromática ou comestível. Observações: Crescimento rápido. O Salgueiro-anão resiste a uma vasta gama de solos. Prefere solos húmidos, bem drenados, arenosos, argilosos e com pH variado, adaptando-se a solos pobres e solos secos. Prefere sol, mas necessita de alguma sombra.


Salvia leucantha Nome científico: Salvia leucantha. Nome vulgar: Sálvia. Família: Lamiaceae. Habitat/ País de origem: México e América Central. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de pequeno porte. Altura média: Até 1,5 metros. Diâmetro médio: Até 2 metros. Perfil da copa: Oval ou arredondada e arqueada. Tronco: Grosso e esbranquiçado. Folha: Lineares, lanceoladas, opostas e de cor verde-acinzentado. Flor: Inflorescências longas dispostas em cachos, de cor branca com cálices roxos ou roxas com pêlos prateados. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental. Interesse: Flores e folhas aromáticas. Observações: Resistente à poluição urbana. Não é muito exigente em manutenção. Flores atraem borboletas e beija-flores. A Sálvia prefere solos argilosos, arenosos, bem drenados, com pH ácido ou neutro e com fertilidade média. É bastante tolerante à seca e ao sol, mas suporta alguma sombra.


Sambucus nigra Nome científico: Sambucus nigra. Nome vulgar: Sabugueiro. Família: Caprifoliaceae. Habitat/ País de origem: Europa e Norte de África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 5 metros, podendo ultrapassar. Perfil da copa: Densa e arredondada. Tronco: Sulcado e castanho acinzentado. Folha: Opostas, pecioladas, compostas, acuminadas, serradas, 5 a 7 ou 9 folíolos, mais ou menos ovados e de cor verde-escuro e pubescentes na página inferior. Flor: Inflorescências dispostas em corimbos, pequenas, numerosas, flores herm afrod itas e de cor branca ou creme. Possui 5 pétalas, 5 sépalas e 5 estames com anteras amarelados. Floração de MarçoAbril. Fruto: Baga carnuda, globosa, pequena, com 3 a 5 sementes, de cor verde inicialmente e preto ou roxo na maturação. Maturação no Verão. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, muito utilizado em jardins. Flor usada em chã para constipações e gripes, assim como outros fins terapêutico. Interesse: Flor aromática e fruto comestível. Observações: Espécie de bosques húmidos, de margens de cursos de água e de campos. Aparece junto às sebes. Suporta bem a pode e regenera facilmente pela base. O Sabugueiro precisa de solo húmido e com pH ácido a neutro. Prefere solos profundos e frescos, suportando solos pobres e secos. Aprecia sol, mas não directo.


Spiraea cantoniensis Nome científico: Spiraea cantoniensis. Nome vulgar: Buquê-de-noiva; Coroa-nupcial; Grinalda-de-noiva. Família: Rosaceae. Habitat/ País de origem: China e Japão Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: A te 2 metros. Diâmetro médio: Até 1,5 metros. Perfil da copa: Irregular, mas tende a ser arredondada. Caule: Muito ramificado. Ramos finos e flexíveis, que se curvam. Folha: Alternas, simples, margens irregulares, 2 a 6 cm de comprimento, nervação peninérvia, e são verde-escuras na página superior e verde pálidas na página inferior. Flor: Inflorescências axiais agrupadas em cachos, flores pequenas (1 cm de diâmetro) e abundantes, com 5 ou mais pétalas. Podem ser dobradas ou simples e têm cor branca. Floração no final da Primavera e inicio do Verão. Fruto: Cápsula castanha, com 1 cm. Pouco vistoso. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, usada em jardins públicos e parques, funcionado bem isolado, mas pode ser plantado em grupo em canteiros. Utilizado também para formar cercas-vivas. Observações: Flores atraem borboletas. Crescimento rápido. Necessita de podas, após a floração, eliminado os ramos mais baixos. O Buquê-de-noiva prefere solos férteis, ricos em matéria orgânica e bem drenados. Deve ser cultivado em pleno sol, mas suporta alguma sombra. Não tolera os ventos fortes nem as geadas. Resistente às secas ligeiras.


Syringa vulgaris Nome científico: Syringa vulgaris. Nome vulgar: Lilaseiro; Lilás-comum. Família: Oleaceae. Habitat/ País de origem: Europa e Ásia. Origem: Exótica. Tipo: Grande arbusto Altura média: Até 7 metros Diâmetro médio: Até 4 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Tronco: Ramificado, de cor castanho-acinzentado. Folha: Opostas, simples, inteiras, curtamente pecioladas, com 4 a 8 cm, ovadas, glabras, largamente acunheadas na base, ligeiramente coriáceas e de cor verde-amareladas. Flor: Panículas aos pares, flores odoríferas, 8 a 12 mm, com 4 lobos patentes ou deflectidos e de cor lilás ou branca. Fruto: Cápsula ovóide e acuminada, com 8 a 10 mm, com 2 sementes e de tons acastanhados. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, usada em jardins e parques. Utilizada para formar cercas-vivas e para a formação de maciços. Interesse: Flores aromáticas. Observações: Espécie dos matos das encostas rochosas. As podas nesta planta devem ser leves. O lilaseiro prefere solos férteis, enriquecido com matéria orgânica, bem drenado e com pH neutro ou ligeiramente alcalino. Suporta solos arenosos e argilosos. Resiste ao frio, mas também precisa de sol para uma melhor floração. Tolerante a períodos de seca curtos.


Tamarix africana Nome científico: Tamarix africana. Nome vulgar: Tamargueira; Tamariz. Família: Tamaricaceae. Habitat/ País de origem: Europa Ocidental, Noroeste de África e Ilhas Canárias. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 3-5 metros, podendo atingir 8 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Tronco: Liso e castanho-avermelhado nos exemplares jovens. Enrugado e arroxeado com a idade. Folha: Agudas, simples, alternas, acuminadas, ovadas, escamiformes, pequenas, margens estreitas, 1 a 2 mm de comprimento e verde-acinzentadas. Flor: Inflorescências dispostas em cachos cilíndricos, solitários, com brácteas triangulares. As flores são brancas ou rosadas, hermafroditas, subsésseis, pentâmeras, pétalas angular-ovadas e agudas, com 2 a 3 mm e sépalas com cerca de 1,5 mm. Floração de Março a Junho. Fruto: Cápsula cónica, com 3 valvas e inúmeras sementes. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, muito usada na recuperação da paisagem, como a fixação de dunas e leitos de cursos de água. Observações: Planta de crescimento lento. Suporta bem a poda. Espécie de margens fluviais e sapais. As suas raízes podem chegar a lençóis de água profundos. A Tamargueira prefere solos salinos, argilosos e húmidos. Suporta climas diversos. Resistente ao fogo. .


2.2. Arbustos de folha persistente Arbutus unedo Nome científico: Arbutus unedo. Nome vulgar: Medronheiro. Família: Ericaceae. Habitat/ País de origem: Irlanda, Sul da Europa e Mediterrâneo Ocidental. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 12 metros, podendo atingir 15 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada ou oval. Ramos erectos. Caule: Tortuoso, curto e fissurado. De cor avermelhada quando jovem, tornando-se mais escuro por tiras acastanhadas. Tiras desprendem-se nos exemplares mais velhos. Folha: Lanceoladas, serradas a subinteiras, coriáceas, 5 a 10 cm de comprimento e nervura central saliente. Verde-escuras e lustrosas na página superior, mais claras na página inferior. Flor: Inflorescências em panículas pendentes, brancas com tonalidade verde ou rosa, pequenas e hermafroditas. Floração em Outubro – Novembro. Fruto: Medronho, baga globosa e verrugosa, com 2 cm de diâmetro. Primeiramente é verde, passando para amarelo, e finalmente toma tons avermelhados na maturação. Frutifica a partir dos 8-10 anos. Funções: Ornamental devido aos seus frutos e flores serem muito vistosos. Fruto serve para produzir aguardente de medronho e compotas. Plantada em jardins, normalmente. Interesse: Frutos comestíveis. Observações: Espécie dos matos perenes, das orlas de bosques e encostas secas. Resistente à poluição. Frutos quando maduros possuem um certo teor de álcool. O Medronheiro prefere solos siliciosos, mas sobrevive em solos calcários, de textura média, pobres em húmus e de humidade média. Tolera o ensombramento, suporta climas com períodos estivais secos e pluviosidade baixa.


Buxus sempervirens Nome científico: Buxus sempervirens. Nome vulgar: Buxo. Família: Buxaceae. Habitat/ País de origem: Sul da Europa e Ásia Menor. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: Até 5 metros, podendo atingir, por vezes, 8 metros. Perfil da copa: Estreita. Caule: Erecto, castanho a acinzentado. Porte muito ramificado. Folha: Opostas, inteiras, elípticas, truncadas no vértice, sem estipulas, pecíolo curto, nervura central saliente. Verde-escuras e brilhantes na página superior, verdeamareladas e pardas na página inferior. Amarelas a avermelhadas no Outono. Flor: Inflorescências amarelas, dispostas nas axilas. Flores masculinas rodeiam uma feminina central. Flor feminina terminal e 5 a 6 flores masculinas sésseis. Floração em Abril. Fruto: Cápsula com 7 mm, inicialmente verde-azulada, tornando-se castanha ou acinzentada na maturação. Pequeno, coriáceo e oblongo. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental. Muito utilizado para topiária e para bonsai. Usada em jardins e parques. Observações: Resistente à poluição. Crescimento lento. Exige pouca manutenção. Regenera-se bem após as podas semestrais. Espécie das regiões montanhosas, matos e bosques. É uma planta venenosa, podendo provocar irritações epidérmicas. O Buxo adapta-se a qualquer tipo de solo, desde que não sejam muito húmidos. Prefere solos férteis, calcários, alcalinos e que sejam regados regularmente. Prefere sol, sendo resistente ao frio e não se adapta ao vento.


Chrysanthemum frutescens Nome científico: Chrysanthemum frutescens. Nome vulgar: Margarida; Crisântemo; Malmequer. Família: Europa e Ásia (nomeadamente China e Japão). Habitat/ País de origem: Ilhas Canárias. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: Até 1,20 metros. Perfil da copa: Arredondada. Folha: Compostas, alternas, oblongas a obovadas, verdes a verde-amareladas, Flor: Pequenas, inflorescências em capítulos brancos, rosados, alaranjados, arroxeados ou amarelo-claros. Flores liguladas inseridas num receptáculo plano ou convexo, coberto por uma bráctea. Floração durante todo o ano. Fruto: Aquénio, de papilho nulo. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental, muito usada em jardins, canteiros, vasos e bordaduras. Interesse: aromática ou comestível Observações: Espécies dos pastos, campos e bermas de estradas. A Margarida prefere solos férteis, frescos, com boa drenagem, enriquecidos com matéria orgânica, húmidos, alcalinos e com um baixo teor de calcário. Deve ser cultivada em pleno sol. Tolera temperaturas baixas. Necessita de algum ensombramento para melhor crescer e desenvolver-se.


Cycas revoluta Nome científico: Cycas revoluta. Nome vulgar: Cica; Palmeira-sagu. Família: Cycadaceae. Habitat/ País de origem: Japão e Indonésia. Origem: Exótica. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: Até 3 metros. Diâmetro médio: Até 1,8 metros. Caule: Espesso, cilíndrico e com pêlos. Folha: Longas, pinadas, dispostas em roseta, brilhantes e verde-escuras, rígidas, nervura rija com folíolos aguçados. Novas folhas aparecem no final da Primavera ou inicio do Verão. Flor: Dióicas. Inflorescências unissexuais. Flores femininas têm forma esférica ou globosa, são de cor acastanhada, formam um aglomerado de lâminas recortadas com sementes laranja. Flores masculinas são cónicas, desenvolvem estróbilos e têm cor amarela. Método de propagação: Por semente e brotações. Funções: Ornamental, muito usada em vasos e em jardins. Planta de interior. Interesse: Planta de onde se extrai o amido para a alimentação humana. Observações: Parecida com uma palmeira. Crescimento muito lento. Espécie que apareceu na era Mesozóica, sendo considerado um fóssil vivo. Pode produzir rebentos na base com a maturação da planta. A Cica prefere solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e com algum teor de areia. Deve ser cultivada em pleno sol ou meia-sombra. Suporta grandes precipitações e temperaturas altas (clima Subtropical).


Erica arbórea. Nome científico: Erica arbórea. Nome vulgar: Urze-branca; Betouro; Torga. Família: Ericaceae. Habitat/ País de origem: Sudoeste da Europa, Mediterrâneo e Norte de África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 5 metros, podendo atingir 7 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Caule: Castanho-escuro, grosso, muitos ramos erectos e lenhosos. Fende com facilidade. Folha: Pequenas, verticiladas, lineares, aciculares, de cor verde-escuro, ramos pubescentes (pêlos ásperos) Flor: Pequena, de cor branca ou rosadas, numerosas, dispostas em panículas piramidais terminais de cachos laterais. Floração de Fevereiro a Agosto. Fruto: Cápsula, quadricular. Método de propagação: Por semente e estacaria. Funções: Madeira usada para combustão e para a produção de carvão. Flor usada em perfumaria. Planta ornamental. Interesse: Flores aromáticas. Observações: Espécie de pinhais, matos, soutos, locais frescos e zonas ribeirinhas. A Urze-branca prefere solos ácidos, bem drenados e arenosos. Não suporta solos argilosos.


Escallonia rubra. Nome científico: Escallonia rubra. Nome vulgar: Escalónia. Família: Escalloniaceae. Habitat/ País de origem: América do Sul, nomeadamente Argentina e Chile. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: 2 metros, podendo ultrapassar. Perfil da copa: Arredondada Folha: Alternas, simples, pequenas, margens serradas, com 1 a 2 cm de comprimento. Verdeescuras e brilhantes na página superior e mais claras na página inferior. Flor: Hermafroditas, pentâmeras, oblongas ou em forma de sino, ocorrem em cachos, de cor rosa forte a vermelho. Floração em Junho - Outubro. Fruto: Cápsula deiscente com 2 a 3 folíolos. Método de propagação: Por estaca. Funções: Ornamental, muito usada em jardins e parques. Usadas para formar sebes-vivas e para delimitar áreas. Observações: De fraca resistência. Crescimento rápido. Pouco exigentes em manutenção. Poda após a floração. A Escalónia prefere solos férteis, bem drenados e frescos. Cresce bem em quase todo o tipo de solos, excepto os calcários. Aprecia temperaturas quentes e o sol, mas gosta de alguma sombra. Tolera a seca e a salsugem. Resiste aos ventos e a temperaturas até -5ºC, pelo que se deve protegêlas do frio extremo.


Lantana camara Nome científico: Lantana camara. Nome vulgar: Cambará; Lantana-cambará. Família: Verbenaceae. Habitat/ País de origem: América Central, América do Sul e Índia. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: Até 2 metros. Diâmetro médio: Cerca de 2 metros. Perfil da copa: Ramos erectos ou semipendentes. Muito ramificada. Galhos entrelaçados. Caule: Quadrangular, lenhoso e com pêlos ásperos. Folha: Pilosas, opostas, ovaladas, ásperas, extremidades serradas com dentes arredondados e possuem cerca de 5 a 12 cm de comprimento. Flor: Pequenas e numerosas flores tubulares agrupadas em Inflorescência. De cor rosa, vermelho, laranja, amarelo ou branco. É comum na mesma inflorescência existirem várias cores. Flor muda de coloração após o florir da mesma. Floração o ano inteiro. Fruto: Drupa verde, que passa a preta brilhante na maturação. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, muito usada em jardins. Utilizada também para bordaduras, cobertura do solo e formação de maciços. Interesse: Flores aromáticas. Folha com cheiro idêntico ao da erva-cidreira. Observações: Tende a ser invasiva ou até daninha. Flor atrai borboletas, insectos e pássaros. Exige pouca manutenção e é fácil de cultivar. Crescimento rápido. As suas folhas e fruto são tóxicos. O Carambá prefere solos ricos em matéria orgânica, bem drenados, argilosos, arenosos e medianamente férteis. É tolerante à poda, ao sal e ao frio, mas gosta de clima quente e húmido. Muito resistente à seca e à insolação, mas precisa de alguma sombra.


Lavandula angustifolia Nome científico: Lavandula angustifolia. Nome vulgar: Alfazema; Lavanda; Lavandula. Família: Lamiaceae. Habitat/ País de origem: África, Sul da Europa, Ilhas Canárias, Índia e Mediterrâneo. Espontânea em Portugal. Origem: Exótica. Tipo: Pequeno arbusto. Altura média: 30 cm, 1 metro no máximo. Diâmetro médio: Cerca de 1 metro. Perfil da copa: Arredondada. Caule: Lenhoso, muito ramificado e de cor verde. Folha: Estreitas, opostas, simples, lineares, verticilares, inteiras, alongadas e verdeacinzentadas, Flor: Dispostas numa espiga terminal, 5 a 15 cm e de cor azul ou violeta. Fruto: Pseudo-aquénios. Método de propagação: Por estaca. Difícil de obter por semente. Funções: Ornamental, usada em jardins e parques. Muito boa para bordaduras. Utilizada para fazer chã na medicina (aromaterapia – induz o sono). Pode ainda ser usada como sebe. A lavandula é sedativa, digestiva, anti-reumática e anti-inflamatória, cicatrizante e relaxante. É espontânea em solos áridos, matos e matagais. Interesse: Flores e folhas aromáticas. Observações: Fácil de cultivar. Borboletas e abelhas são atraídas por esta planta A Alfazema prefere solos neutros ou ligeiramente alcalinos, arenosos, calcários, bem drenados, ligeiros e pouco férteis. Tolera a seca e, por essa razão, desenvolve-se em solos secos. Prefere a exposição directa ao sol. É muito resistente ao frio. Proteger a Lavanda dos ventos.


Hebe speciosa Nome científico: Hebe speciosa. Nome vulgar: Hebe; Hebe-vistosa; Verónica speciosa. Família: Scrophulariaceae. Habitat/ País de origem: Nova Zelândia, Ilhas Malvinas e América do Sul. Origem: Exótica. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 4 metros. Diâmetro médio: Até 4 metros. Perfil da copa: Arredondada. Folha: Inteiras, elípticas a obovadas, opostas, carnudas, coriáceas, brilhantes e de cor verdeescuras. Flor: inflorescência erecta, lateral e de 8 cm de comprimento. Flores de 1 cm de diâmetro, reunidas em conjuntos terminais densos e de cor rosa pálido ao roxo ou magenta. Floração durante todo ano. Fruto: Cápsula ovada, de cor castanha a castanho-escura e contém sementes lisas. Fruto durante todo o ano. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, muito usada em jardins e zonas públicas. Observações: Espécie das margens das florestais e matagais. A Hebe-vistosa cresce melhor em baixas altitudes. Atrai borboletas. A Verónica speciosa adapta-se a qualquer tipo de solos.


Myrtus communis Nome científico: Myrtus communis. Nome vulgar: Murta-comum; Murta; Mirta; Mirto. Família: Myrtaceae. Habitat/ País de origem: Sudoeste da Europa e Norte de África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 5 metros, 8 no máximo. Perfil da copa: Densa e muito ramificada. Caule: Quase liso, ramificado e castanhoacinzentado. Folha: Inteiras, ovado-lanceoladas, coriáceas, agudas, oposta-cruzadas ou decussadas, com bastantes pontuações, 3 a 5 cm de comprimento e de cor verdeescura. Flor: De cor branca ou rosada, com 5 pétalas e 5 sépalas, e estames compridos e abundantes. Nascem nas axilas das folhas superiores. Floração em Maio - Junho. Fruto: Baga elipsóide, carnuda, com varias sementes e de cor azul-escura ou negra na maturação. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, utilizada em jardins parques e ruas. Usada na perfumaria e como condimento na gastronomia. Fruto utilizado para produzir licor. Usada no bonsai. Interesse: Folhas de odor agradável quando esmagadas devido à presença do seu óleo essencial. Flores aromáticas. Observações: Crescimento rápido quando jovem. Medicinal. Usada em cerimónias e rituais na antiguidade. Encontra-se em vias de extinção. A Murta-comum é tolerante a vários tipos de solo, desde que sejam bem drenados. Prefere zonas quentes e a exposição directa da luz. Muito sensível ao frio, às geadas e às baixas temperaturas. Resistente à salsugem.


Nerium oleander Nome científico: Nerium oleander. Nome vulgar: Loendro; Lspirradeira; Oleandro. Família: Apocynaceae. Habitat/ País de origem: Mediterrâneo, Norte de África e Sul da Ásia. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 6-8 metros. Diâmetro médio: Cerca de 4-5 metros. Perfil da copa: Arredondada e muito ramificada. Caule: Erecto, tende a afunilar com a idade, de cor acinzentada. Folha: Ocorrem aos pares ou em verticilos de três, simples, estreitas, opostas, de forma laminarcoriáceas, lanceoladas, margem inteira, com 5 a 20 cm de comprimento e são verde-escuras. Flor: Em cachos nas terminações dos ramos, actinomórficas, hermafroditas, monóicas, pentameras, de cor branca, rosada ou avermelhada, com 2,5 a 5 cm de diâmetro. Floração dá-se de Maio a Setembro. Fruto: Folículos vermelho-acastanhados, secos e simples, em forma de cápsula estreita e alongada, com 5 a 20 cm de comprimento e onde se inserem as sementes. Abremse na maturação libertando inúmeras sementes. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, usada em jardins, parques e arruamentos. Observações: resistente à poluição urbana. Todas as partes da planta são tóxicas. A ingestão de uma folha pode causar a morte a um homem de 80 kg. Devido à sua toxicidade deve-se manipular a planta com luvas e não usá-la em zonas para crianças. O Loendro prefere solos férteis e permeáveis, sendo tolerante a solos secos e pobres. Resiste à seca e a geadas leves (até −10 °C).


Rosmarinus officinalis Nome científico: Rosmarinus officinalis. Nome vulgar: Alecrim. Família: Lamiaceae. Habitat/ País de origem: Europa (Mediterrâneo). Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Arbusto de médio porte. Altura média: Até 2 metros. Diâmetro médio: 50-80 cm. Perfil da copa: Muito ramificada, ampla e arredondada. Caule: Lenhoso. Folha: Opostas, lanceoladas, pequenas, finas, filiformes, pubescentes, verdes brilhantes na página superior e verde-acinzentadas na página inferior. Flor: Reunidas em espigas terminais, de cor azul, roxa, rosada ou branca. Floresce durante o ano todo. Fruto: Aquénio. Maturação de Dezembro a Fevereiro. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Usada na culinária, medicina e em perfumaria (água-de-colónia). Ornamental, muito usada em jardins e parques. Utilizadas para bordaduras e em canteiros. Servem para topiária. Interesse: Aromática. Observações: Espécie de bosques e bermas de caminhos. Fácil de cultivar e de crescimento rápicdo. O Alecrim aparece em solos calcários, adapta-se a solos pobres e pouco drenados. Tolerante à seca e a pragas. Prefere exposição ao sol. As suas propriedades aromáticas são intensificadas quando a planta se encontra em solo seco e bem drenado


Pittosporum tenuifolim Nome científico: Pittosporum tenuifolium. Nome vulgar: pitósporo. Família: Pittosporaceae. Habitat/ País de origem: Nova Zelândia. Origem: Exótica. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 8 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada a oval. Caule: Robusto, cinzento-escuro. Folha: Inteiras, acuminadas, oblongas a oblongo-ovadas, margem ondulada e obtusas a agudas. Verde-pálidas na página superior e verde-claras na página inferior. Flor: Vermelho-escuras a púrpura ou negras, solitárias, axilares, com 12 mm. Brácteas caducas, sépalas subagudas a obtusas e ovado-oblongas. Floração dá-se em Maio. Fruto: Cápsula subglobosa, com 1,2 cm de diâmetro, 2 valvas glabras, quase negras, suavemente rugosas e ligeiramente lenhosas na maturação. Método de propagação: Por semente, estaca e alporquia. Funções: Ornamental. Interesse: Folhas atractivas. Flores perfumadas à noite. Observações: Crescimento rápido quando jovem. Todas as partes da planta são venenosas, podendo causar reacções alérgicas e irritações cutâneas. Prefere solos cujo pH está entre o ácido e o neutro e solos drenados regularmente. É tolerante ao calor, à salsugem e à humidade.


Pittosporum tobira Nome científico: Pittosporum tobira. Nome vulgar: Pitósporo-japonês; Pau-deincenso. Família: Pittosporaceae. Habitat/ País de origem: China e Japão. Origem: Exótica. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 5 metros. Diâmetro médio: Até 3 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Muito ramificado. Caule: Acinzentado. Folha: Ovais, ponta arredondada, de cor verdeescuras a verde-acinzenado, brilhantes, extremidades ligeiramente recurvadas para dentro. Flor: Pequenas, inflorescências em cachos que ocorrem em grupo nas pontas dos ramos, 5 pétalas, de cor branca e com 1,3 cm de diâmetro. Floração dá-se no final da Primavera. Fruto: Cápsula verde a acastanhada, pubescente, dividida em 3 válvulas, e com sementes vermelhas no seu interior. Método de propagação: Por semente e estacaria. Funções: Usada como quebra-vento. Planta ornamental, muito usada no paisagismo, plantada essencialmente em jardins e parques. Interesse: Flores muito aromáticas. Observações: Crescimento lento. Óptima planta para formar sebes altas. O Pitósporo adapta-se a qualquer tipo de solos, prefere solos férteis, mas não resiste a solos muito húmidos. Tolerante à salsugem, à seca e ao vento. Resistente às temperaturas baixas e ao sol.


Viburmum tinus Nome científico: Viburnum tinus. Nome vulgar: Folhado; Folhado-comum; Milfolhado. Família: Caprifoliaceae. Habitat/ País de origem: Mediterrâneo e Macaronésia. Origem: Flora portuguesa. Tipo: Grande arbusto. Altura média: Até 7 metros. Diâmetro médio: Até 2 metros. Perfil da copa: Densa e arredondada. Caule: Praticamente liso e de cor castanhoacinzentado. Despega-se em tiras nos exemplares mais velhos. Folha: Inteiras, simples, ovado-orbiculares a ovadolanceoladas, com3 a 10 cm de comprimento e pecíolo curto. Verde-escuras e lustrosas na página superior, e verde-claras e pubescentes na página inferior. Flor: Hermafroditas, férteis e iguais, inflorescência com 4 a 9 cm de diâmetro e 5 pétalas de cor branca, podendo conter tons rosados. Floração de Janeiro a Abril. Fruto: Drupa carnuda e ovóide, de cor azul-metálico. Maturação do fruto dá-se no Verão e inicio do Outono. Método de propagação: Por semente, estacaria. Renova-se bem pelo cepo ou por mergulhia. Funções: Cultivado como ornamental ou para protecção. Muito decorativo aquando a época da floração. Considerada uma sebe florida. Observações: Resistente à poluição. Espécie de locais rochosos, bosques perenifólios, bosques do Sul da Europa e galerias ripiculas. Resistente à poda, regenerando-se rapidamente. Crescimento rápido quando jovem. Pouco exigente em manutenção. O Folhado adapta-se a todo tipo de solos, que sejam bem drenados mas não muito húmidos. Aceita solos ácidos como básicos, mas prefere solos frescos, ligeiros e ricos em húmus. Ocorre em altitudes baixas. Tolera baixas temperaturas (até 15°C), suportando um certo ensombramento.


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