Herbáceas

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HERBÁCEAS


Acanthus mollis Nome científico: Acanthus mollis. Nome vulgar: Acanto. Família: Acanthaceae. País de origem: Mediterrâneo, Noroeste de África e Leste de Croácia. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene, invasora. Altura média: Até 1,5 metros. Diâmetro médio: Até 90 cm. Caule: Erecto, lenhoso ou semilenhoso e cilíndrico. Folha: Grandes, margens profundamente recortadas, verdeescuras e brilhantes. Podem ir ate a 1 metro de comprimento e 20 cm de largura. Flor: Hastes verticais em espiga (pode atingir 2 metros), corola tubular, flores com 3 a 5 cm, brancas com nervuras arroxeadas e rodeadas por cálices roxos. Floração em Junho Agosto. Fruto: Cápsulas ovóides. Método de propagação: Por semente, estaca, e divisão da planta. Compasso de plantação: 60 cm. Funções: Ornamental, usada normalmente em jardins e em vasos. Usado na medicina para tratar variadas inflamações. Observações: Folha serve de inspiração para obras arquitectónicas. Floração abundante e duradoura. O nome acanto vem do grego “akantha” que significa “espinho”. O Acanto prefere solos férteis e bem drenados, desenvolvendo-se bem em meios húmidos. Tolerante à sombra e à seca. Deve ser protegido dos ventos. Suporta ambientes marinhos.


Agapanthus precox Nome científico: Agapanthus precox Nome vulgar: Agapanto; Lírio-africano; Lírio-do-Nilo. Família: Agapanthaceae. Habitat/ País de origem: África do Sul. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 1,2 metros. Diâmetro médio: Até 90 cm. Caule: Rizomatoso e curto. Folha: longas, laminares, estreitas, curvadas, 10 a 35 cm de comprimento, 1 a 2 cm de largura e verde-escuras, Flor: Tubulares, pequenas, actinomórficas, hermafroditas e em forma de sino. Flores reunidas em inflorescências do tipo umbela na extremidade do pecíolo, crescendo em hastes verticais. Possuem 2,5 a 5 cm de diâmetro e têm cor branca, lilás ou azul-arroxeada. Floração de Agosto a Outubro. Fruto: Cápsula. Método de propagação: Por divisão de ritidomas ou de porta-enxertos no inicio da Primavera ou no Outono. Funções: Ornamental. Flores usadas em arranjos florais e para canteiros, bordaduras e vasos. Usadas também em margens de lagos e rios. Observações: Flor tem grande durabilidade. Fácil de cultivar. O agapanto prefere solos húmidos, férteis, bem drenados e permeáveis. Adapta-se a climas amenos. Prefere sol e não resiste a geadas, nem a baixas temperaturas.


Agave americana Nome científico: Agave americana. Nome vulgar: Agave; piteira-azul. Família: Agavaceae. Habitat/ País de origem: México. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 3 metros. Diâmetro médio: Até 3-4 metros. Folha: Grandes, espessas, lanceoladas, bordas e pontas espinhosas. Crescem desde o solo e surgem do centro, podendo chegar até 3 metros de comprimento e 25 cm de largura. São verdeacinzentadas. Existem variedades de agave com bandas amarelas nas extremidades das folhas. Flor: Grandes inflorescências que podem atingir até 10 metros de altura, com flores verde-amareladas. Brota um talo do qual vão surgindo ramos de forma piramidal, em que cada ramo termina com um grupo de flores verde-amareladas e com 5 a 10 cm. Fruto: Cápsula que contém uma semente achatada. Método de propagação: Por semente e deslocamentos. Funções: Muito ornamental, usada em parques e jardins públicos. Funciona muito bem em jardins tropicais. Seiva da planta é utilizada como diurético. Sementes usadas para produzir farinha e depois pão. Interesse: Talo da flor e coração são doces e depois de assados são comestíveis. Observações: Espécie das regiões áridas do México. Planta morre após o florescimento, mas produz deslocamentos que irão formar uma nova planta. A agave cresce em solos ligeiramente ácidos, bem drenados e arenosos. Prefere sol e tolera bastante bem a seca. Não resiste a temperaturas frias extremas e a geadas. Normalmente cultivada em jardins de rochas e cactos.


Aloe arborescens Nome científico: Aloe arborescens. Nome vulgar: Aloe-do-Natal; babosa. Família: Asphodelaceae. Habitat/ País de origem: África do Sul, Zimbabué e Moçambique. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 3-4 metros. Diâmetro médio: Até 1,5 metros. Caule: Ramificado e com base lenhosa. Folha: Dispostas em roseta, longas, suculentas, margens com espinhos e verde-azuladas Flor: Inflorescências dispostas em cachos, altas e erectas. Flores tubulares e de cor vermelha, laranja ou amarelo. Floração no Inverno. Fruto: Cápsula. Método de propagação: Por sementes, estacas e por afilhamentos. Funções: Ornamental, muito usada em jardins e bermas de estradas. Muito bom para dar cor aos jardins no Inverno. Medicinal, cujo suco das folhas é muito útil para queimaduras e feridas. Usado também para reduzir o crescimento microbiano. Observações: Crescimento rápido a moderado. Pouco exigente em manutenção. Esta espécie pode encontrarse em locais que vão desde o nível do mar até altas altitudes. Flores contêm um néctar doce que atrai borboletas, beijaflores e abelhas. A babosa prefere solos leves, bem drenados e ricos em matéria orgânica, mas adapta-se ao tipo de solo, luz e água disponíveis. Tem preferência por zonas montanhosas, rochosas e expostos. Tolera a seca, elevadas altitudes, solos inférteis, ventos, frio e variações bruscas de temperatura. Não resiste a geadas intensas.


Aloe vera. Nome científico: Aloe vera. Nome vulgar: Babosa-medicinal; Aloé; Erva-babosa; Cacto-dosaflitos. Família: Asphodelaceae. Habitat/ País de origem: África, Cabo Verde e Ilhas Canárias. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea vivaz. Altura média: Até 60-80 cm. Diâmetro médio: Até 60 cm. Folha: Longas, carnudas e espessas, dispostas em roseta, com margens serradas e pequenos dentes brancos. Têm cor verde a verde-acinzentadas e com manchas brancas na parte de baixo nos exemplares mais jovens. Flor: Pendentes, com corola tubular, com 2 a 3 cm de comprimento, flores em forma de sino, dispostas e espigas terminais, amarelas ou laranja. Floração no Verão. Fruto: Cápsula. Método de propagação: Por semente e estacaria dos rizomas. Funções: Muito usada na medicina para tratar de queimaduras, feridas, picadas de insectos, infecções de pele e diabetes. Muito usada em vasos e como planta de interiores. Observações: Crescimento rápido. Espécie de regiões áridas. Planta muito resistente a pragas. A erva-babosa prefere solos arenosos, arenoargilosos, com relativa quantidade de matéria orgânica, arejados e moderadamente regados. Resiste à seca e é sensível às geadas. Prefere estar exposta ao sol, não resistindo ao excesso de água e ao frio. Não consegue sobreviver com temperaturas negativas.


Ammophila arenaria Nome científico: Ammophila arenaria. Nome vulgar: Estorno. Família: Poaceae. Habitat/ País de origem: Costas da Europa e Norte de África. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Gramínea perene. Altura média: Ate 1,20 metros. Caule: Erecto. Folha: Espessas, longas, pontiagudas e cobertas por uma cutícula de cera branca. Flor: Inflorescência cilíndrica, até 30 cm. Flores hermafroditas e polinizadas pelo vento. Método de propagação: Vegetativa, através dos rizomas dispersos. Floração em Julho - Agosto. Funções: Espécie muito usada na defesa de costas arenosas e na recuperação de dunas, ajudando na construção destas e estabilizando-as. Observações: Espécie de zonas costeiras e de dunas. Rizomas da planta toleram a submersão na água do mar. Os seus sistemas extensivos e os rizomas permitem que esta herbácea prospere em condições de areias soltas e de ventos fortes. Planta que se tornou invasiva na Costa da Califórnia, sendo muito problemática. O Estorno, apesar de suportar o clima marítimo, não tolera solos salinos. Pode aguentar até 1,5% de salinidade. Desenvolve-se em solos bem drenados, com diferentes composições mineralógicas e suporta pH entre 4,5 e 9. Prefere sol.


Asparagus densiflorus Nome científico: Asparagus densiflorus. Nome vulgar: Espargo; Aspargo-pluma. Família: Asparagaceae. Habitat/ País de origem: África do Sul. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 1 metro. Diâmetro médio: Até 1,2 metros Perfil da copa: Densa e arqueada. Folha: Pseudofolhas, em forma de agulha e folhas em forma de espinho. Folhas verdes, até 2 cm de comprimento, que ocorrem em grupos de quatro ou mais a partir do caule. Flor: Ocorrem em cachos terminais ao longo de hastes arqueadas, são pequenas e têm cor branca ou rosada. Floração na Primavera. Fruto: Bagas pequenas e redondas, quem contêm um semente preta. O Fruto possui 0,5 cm de diâmetro e cor verde, passando a vermelho na maturação. Maturação ocorre no Inverno. Método de propagação: Por divisão da planta: folhas e raízes. Funções: Ornamental. Usada como planta de cobertura do solo. Hastes verdes utilizadas em arranjos florais. Interesse: Flores aromáticas. Observações: Pouco exigente em manutenção. O Aspargo-pluma prefere solos bem drenados, férteis e ricos em matéria orgânica. Deve ser cultivado a meia-sombra. Tolerante ao frio e não necessita de muita humidade.


Bellis perennis Nome científico: Bellis perennis. Nome vulgar: Margarida; Margarida-comum. Família: Asteraceae. Habitat/ País de origem: Europa, Reino Unido e Ásia. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 20 cm. Diâmetro médio: Até 20 cm. Caule: Longo, ramificado e verde-claro a glauco Folha: Carnosas, espatuladas, com margens serradas, pubescentes, dispostas em roseta basal e de cor verde-escuro. Flor: Inflorescências isoladas que ocorrem acima das folhas sobre um pedúnculo. Flores hermafroditas, pétalas de cor rosa, branco, vermelho e laranja e com o centro amarelo. Há inflorescências com a corola simples ou dobrada. Floração durante todo o ano. Fruto: Ovado, pubescente, do tipo cipsela. Método de propagação: Por semente e divisão estolhos, que se formam nos rizomas Funções: Ornamental, muito usada em jardins e parques. Utilizada também em bordaduras, maciços e em vasos. Flores servem para arranjos florais. Medicinal, usada para queimaduras e inflamações cutâneas. Flores e folhas usadas para infusões. Interesse: Comestível. Observações: De crescimento rápido. Fácil de propagar, pelo que em determinadas situações se pode tornar invasiva. Espécie de pastos, campos, bermas de estradas e baldios. A Margarida prefere solos arenosos, argilosos, bem drenados, ricos em matéria orgânica, férteis e medianamente húmidos. Gosta de frio, florescendo melhor no Inverno. Não resiste às geadas.


Bergenia crossifolia Nome científico: Bergenia crassifolia. Nome vulgar: Couve-de-Santa-Terezinha; Begôniade-Inverno; Orelhas-de-elefante. Família: Saxifragaceae. Habitat/ País de origem: Ásia Central, China, Mongólia, Sibéria e Afeganistão Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 30 cm. Diâmetro médio: Até 40 cm. Folha: Coriáceas, ovaladas, simples, grandes, carnosas, em forma de coração, dispostas em roseta, 6 a 35 cm de comprimento, margens onduladas ou dentadas. Usualmente de cor verde brilhante, adquirindo cores avermelhadas ou acastanhadas antes da queda. Flor: Inflorescências ramificadas, erectas, com flores que crescem em hastes e possuem de cor rosa, podendo variar entre o branco, vermelho e roxo. Floração na Primavera - Verão. Método de propagação: Por semente e divisão da planta. Funções: Ornamental. Usada em vasos e em canteiros para formar maciços ou bordaduras. Folhas usadas para fazer chã. Observações: Exige certos cuidados. Prefere solos com humidade média, orgânicos, arejados e permeáveis. Precisa de luz, mas não directa e prefere frio.


Campanula medium Nome científico: Campanula medium. Nome vulgar: Campânula; Flor-de-sino; Sininhos. Família: Campanulaceae. Habitat/ País de origem: Europa e Sul da França. Origem: Naturalizada. Tipo: Herbácea bienal. Altura média: Até 90 cm. Diâmetro médio: Até 30 cm. Caule: Herbáceo e erecto. Folha: Alternas, largas na base e de cor verde. Folhas inferiores são lanceoladas e oblongas e as superiores são sésseis, lanceoladas e com margens serradas. Flor: Inflorescências dispostas em espigas erectas, flores grandes e em forma de sino, corola de 5 lóbulos, 5 sépalas e podem ser azuis, lilás, roxas, rosadas ou brancas. Podem ser simples ou dobradas. Floração na Primavera e Verão. Fruto: Cápsula com pequenas sementes. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental pelas suas flores vistosas, sendo utilizada em jardins e parques. Usada em canteiros e bordas. Muito boa para arranjos florais, maciços e bordaduras. Observações: Espécie de prados, locais rochosos e de orlas de florestas. Solos bem drenados, ricos em matéria orgânica, húmidos e férteis. Não tolera calor tropical, preferindo clima ameno. Resistente ao sol.


Centranthus ruber Nome científico: Centranthus ruber. Nome vulgar: Valeriana; Valeriana-vermelha; Barba-de-Júpiter. Família: Valerianaceae. Habitat/ País de origem: Sul da Europa, Norte do Mediterrâneo e África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 1,5 a 3 metros. Diâmetro médio: 1 a 2 metros. Caule: Lenhoso e cilíndrico. Folha: Ovais a lanceoladas, opostas, inteiras ou com margens ligeiramente dentadas, carnudas, 5 a 8 cm e de cor verde, com tons amarelados ou azulados. Flor: Inflorescências agrupadas em corimbos acima da folhagem, grandes e vistosas. Flores em cachos, pequenas, numerosas, em forma de estrela, e de cor vermelho-arroxeadas, ou por vezes, brancas. Floração de Junho a Setembro. Fruto: Cipsela preenchida com um papilho plumoso. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental, usada em jardins. Folhas e raízes secas utilizadas na culinária, para saladas, sopas e cozidos. Interesse: Flor aromática. Observações: Exige alguma manutenção. Média taxa de crescimento. Flores polinizadas por abelhas e borboletas e atraem insectos. A Valeriana prefere solos bem drenados, medianamente arenosos, neutros e alcalinos. Não tolera humidade excessiva e prefere exposição solar. Resistente à seca.


Cineraria maritima Nome científico: Cineraria maritima. Nome vulgar: Cinerária; Cinerária-marítima. Família: Asteraceae. Habitat/ País de origem: Estados Unidos da América. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 50-80 cm. Caule: Ramificado. Folha: Extremamente recortadas, cinzaesbranquiçadas, textura aveludada, com cerca de 6 cm de comprimento. Flor: Inflorescências ramificadas, flores pequenas e amarelas. Fruto: Aquénio. Método de propagação: Por semente e estaca. Funções: Ornamental, muito usada para criar jogos de cor nos jardins. Muito boa para maciços e bordaduras em jardins. Medicinal, usa-se o suco das folhas para as cataratas. Observações: Necessita de reparação bienal. A Cinerária prefere solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, precisa de regas regulares, mas não de solos muito húmidos. Deve ser plantada em pleno sol. Suporta o frio.


Cyperus alternifolius Nome científico: Cyperus alternifolius. Nome vulgar: Sombrinha-chinesa; Palmeira umbela. Família: Cyperaceae. Habitat/ País de origem: Madagáscar. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 1,5-3 metros. Diâmetro médio: Até 1,30 metros. Caule: Ramificado. Folha: Erectas, estreitas, semi-pendentes, partem do centro de uma haste e são verde-escuras. Flor: Flores em cachos no centro das folhas e de cor amarelada a acastanhada. Pouco ornamentais. Método de propagação: Por semente, divisão do rizoma ou ainda cortando uma parte da haste com folhas e mergulhá-la em areia ou solo húmido. Funções: Ornamental, muito usada em lagos ornamentais. Observações: Possui hastes finas e resistentes. Planta de crescimento. Pouco exigente em manutenção. Em determinadas situações pode tornar-se invasora. Espécie de lagos de alvenaria e de pântanos. A Palmeira-umbela prefere solos húmidos ou alagados. Não é exigente quanto ao pH da água. Suporta sol forte e baixas temperaturas, mas nestas condições as folhas ficam queimadas. Não resiste à seca


Digitalis purpúrea Nome científico: Digitalis purpúrea. Nome vulgar: Dedaleira; Digitalina; Erva-dedal. Família: Scrophulariaceae. Habitat/ País de origem: Europa. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea bienal. Altura média: Até 1,5 metros. Diâmetro médio: 60 cm. Caule: Erecto. Folha: Rugosas, folhas basais dispostas em roseta e com pecíolo longo e folhas superiores são sésseis. Nervuras elevadas na página inferior. Folhas são verdes na página superior e verde-claras na página inferior. Flor: Inflorescências longas, flores em forma de dedal ou de sino, tubulares, inclinadas apenas para um dos lados da haste, podendo ser brancas, rosadas ou roxas com pontuações de outros tons no seu interior. Floração Primavera - Verão. Fruto: Cápsula com inúmeras sementes. Método de propagação: Por semente ou divisão da planta. Funções: Ornamental e medicinal. Muito boa para jardineiras, bordaduras, maciços e vasos. Observações: Taxa de crescimento média. Espécie de bosques, zonas rochosas e de pastagens montanhosas. Folhas e flores tóxicas quando usadas em doses exageradas, sendo o seu uso controlado na medicina. A Dedaleira prefere solos férteis, ricos em húmus, siliciosos, bem drenados e ricos em matéria orgânica, crescendo bem em barros. Gosta de zonas de maior altitude e aprecia climas amenos. Deve ser cultivada em pleno sol.


Festuca glauca Nome científico: Festuca glauca. Nome vulgar: Festuca-azul; Festuca; Gramaazul Família: Poaceae. Habitat/ País de origem: Europa e Ásia. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea vivaz. Altura média: Até 30 cm. Diâmetro médio: Até 30 cm Perfil de copa: Arredondada. Folha: Longas, arqueadas, lineares, aciculares, 20 cm de comprimento e de cor azul-acinzentada. Flor: Inflorescências em espiga, flores pequenas e pouco ornamentais. Floração dá-se no Verão. Método de propagação: Por semente e divisão de touceiras. Funções: Ornamental, principalmente a folha. Adequada para maciços e bordaduras para criar jogos de cores nos jardins. Muito boa para jardins de pedra ou áridos. Usada para cobertura do solo. Observações: Fáceis de cultivar. A Festuca prefere solos férteis, ricos em m atéria orgânica, muito húmidos e bem drenados. Tolerante à salinidade e à seca. Não suporta o pisoteio. Aprecia clima ameno.


Fragaria vesca Nome científico: Fragaria vesca. Nome vulgar: Morangueiro; morango; morango-silvestre. Família: Rosaceae. Habitat/ País de origem: Europa e América d Norte e do Sul. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea vivaz. Altura média: Até 30 cm. Diâmetro médio: Até 30 cm. Caule: Ramificado. Folha: Compostas por três folíolos verdes, pilosos, margens dentadas e verde-escuras. Flor: Hermafroditas, simples, com 5 pétalas, brancas, podendo ser rosadas. Fruto: Sementes verdes ou pretas, muito pequenas, inseridas exteriormente num recptáculo floral (o morango) Método de propagação: Por semente e divisão de estolhos (caules acima do solo) enraízados. Funções: Ornamental, usada em canteiros. Morango usado na culinária. Planta utilizada na medicina Interesse: Receptáculo floral comestível. Observações: Planta rasteira. As abelhas polinizam a planta, dando origem ao morango, que não é mais que um receptáculo floral desenvolvido, que apresenta pequenas sementes que são na realidade os fruto da planta. O Morangueiro deve ser cultivado em pleno sol ou em estufa. Prefere solos bem drenados, férteis, leves, preparados em matéria orgânica, calagem e adubações. Gosta de clima ameno. Frutifica melhor no Outono e Inverno. Sensível aos ventos fortes.


Iris pseudacocus Nome científico: Iris pseudacocus. Nome vulgar: Íris-amarelo. Família: Iridaceae. Habitat/ País de origem: África, Ásia, Ilhas Britânicas, Mediterrâneo e Europa. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 1,5 metros. Diâmetro médio: Até 1 metro Caule: Erecto. Folha: Longas, glabras, achatadas, dispostas em leque, com parte superior arqueada e de cor verde-acinzentado. Flor: Inflorescências suportadas em hastes cilíndricas aparecem acima das folhas e possuem 3 a 4 flores. Flores vistosas, com 3 sépalas saídas e 3 pétalas erectas, de cor amarela e veias acastanhas ou violáceas. Floração Primavera - Verão. Fruto: Cápsula verde brilhante, cilíndrica e com sementes acastanhadas. Método de propagação: Por semente e divisão de touceiras ou rizomas. Funções: Ornamental. Muito usado em maciços e bordaduras e em jardins. Utilizado nas margens de lagos e rios, protegendo espécies aquáticas e controlando a erosão. Interesse: Flores aromáticas. Observações: Espécie de rápido crescimento. Pode tornar-se invasiva. Pouco exigente em manutenção. O Íris-amarelo prefere solos férteis, muito húmidos e ricos em matéria orgânica. Tolera solos ácidos e alcalinos. Prefere clima temperado. Suporta curtos períodos de seca. Deve receber mais sol quando está em ambientes húmidos e receber mais sombra quando se encontra em zonas secas.


Laminum maculatum Nome científico: Lamium maculatum. Nome vulgar: Lâmia-manchada. Família: Lamiaceae. Habitat/ País de origem: Europa, Ásia Ocidental e Norte de África. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 20 cm. Diâmetro médio: Até 90 cm. Folha: Opostas, ovadas, cordiformes, margens serradas, acinzentadas com margens verde-escuras. Flor: Flores em espigas erectas, roxas ou rosadas. Floração Primavera - Verão. Método de propagação: Por estaca ou divisão da planta. Funções: Ornamental, folhas muito vistosas. Interesse: Flores aromáticas. Observações: Taxa de crescimento rápida. Pouco exigente em manutenção. Pode ser invasivo. A Lâmia prefere solos húmidos, medianamente drenados e férteis. Prefere sombra e tolera a seca.


Limonium sinuatum Nome científico: Limonium sinuatum. Nome vulgar: Lavandula-do-mar; Estatícia; Acelga salgada. Família: Plumbaginaceae. Habitat/ País de origem: Mediterrâneo, Palestina e Norte de África. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea bienal. Altura média: Até 50-90 cm. Diâmetro médio: 45 cm. Folha: Compostas, oblongas, ásperas, pinadas, dispostas em roseta, dentadas ou serradas e verde-acinzentadas. Flor: Inflorescências erectas e ramificadas, reunidas em espiga, flores pequenas, em forma de trompete, com cálice azulado e corola branca, rosa, roxa ou amarela. Floração de Março a Junho. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental. Muito boa para bordaduras e arranjos florais. Observações: Pouco exigente em manutenção. A Lavandula-do-mar cresce bem em muitos tipos de solos, preferindo solos bem drenados, com boa porosidade e ricos em matéria orgânica. Deve ser cultivada em pleno sol. Dá-se bem em ambientes frios, mas não tolera as geadas. Suporta ventos fortes, a seca e a poluição.


Lunaria annua Nome científico: Lunaria annua. Nome vulgar: Planta-da-honestidade; Planta-dodinheiro; Dólares-de-prata. Família: Cruciferae. Habitat/ País de origem: Europa e Ásia Ocidental. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Herbácea bienal. Altura média: 60-90 cm. Diâmetro médio: 30-60 cm. Caule: Cilíndrico, pubescente, erecto e lenhoso na base. Folha: Grandes, ovaladas a lanceoladas, dispostas em roseta, em forma de coração, pubescentes, margens irregularmente dentadas e verde-escuras. Flor: Hermafroditas, numerosas, flores em cachos, com 4 pétalas, em forma de borboleta, podendo ser brancas, azuis, roxas ou violetas. Floração na Primavera. Fruto: Silíqua arredondada e achatada, verde a prateada com sementes planas e achatadas. Por fim, a vagem quando seca, torna-se transparente podendo-se ver as sementes no seu interior. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental. Usadas em arranjos florai s. Interesse: Flores aromáticas e fruto comestível. Observações: Taxa de crescimento rápida. Considerada invasiva em alguns países. A Planta-do.dinheiro sesenvolve-se em vários tipos de solos, mas prefere barros, solos férteis e medianamente húmidos. Gosta de locais ensolarados ou com alguma sombra.


Ophiopogon japonicus Nome científico: Ophiopogon japonicus. Nome vulgar: Grama-preta. Família: Liliaceae. Habitat/ País de origem: China e Jápão. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 15 cm. Diâmetro médio: 30 cm. Caule: Acaule (sem caule). Folha: Finas, lineares, 20 a 40 cm de comprimento e verde-escuras. Flor: Dispostas em cachos numa haste e possuem cores desde o branco ao lilás claro. Fruto: Baga de cor azul e 5 mm de diâmetro. Método de propagação: Por divisão de touceiras. Funções: Usado para cobertura do solo. Pode ser usada como bordadura. Medicinal. Observações: Não resiste ao pisoteio. Não precisa de ser aparada. Em Portugal e em condições normais esta planta não manifesta floração. A Grama-preta prefere solos bem drenados, férteis, ligeiramente húmidos e ricos em matéria orgânica. Prefere sombra.


Pelargonium peltatum Nome científico: Pelargonium peltatum. Nome vulgar: Pelargônio-pendente; Gerâniopendente; Malva. Família: Geraniaceae. Habitat/ País de origem: África. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 2 metros. Diâmetro médio: 90 cm. Perfil da copa: Ramos prostrados. Caule: Fino e flexível Folha: Semelhantes à folhagem da hera, coriáceas, arredondadas, recortadas, lisas, com 5 lóbulos, verdes e brilhantes, marcadas com manchas mais escuras. Flor: Inflorescências grandes do tipo umbela, que crescem em hastes, 2 a 9 flores dispostas em cachos e com cor que varia entre o lilás, rosa e branco. Podem ser simples ou dobradas. Floração dá-se no Verão. Método de propagação: Por semente e estacas. Funções: Ornamental, muito usada em floreira para janelas e varandas. Utilizada também para terraços e muros. Excelente para a cobertura do solo. Interesse: Folhas mais pequenas são comestíveis. Observações: Fácil de propagar. Floresce melhor nos climas amenos. A Malva prefere solos férteis, bem drenados, ricos em húmus e com regas regulares. Suporta melhor os climas mais frios.


Pelargonium zonale Nome científico: Pelargonium zonale. Nome vulgar: Sardinheira; Pelargônio; Gerânio. Família: Geraniaceae. Habitat/ País de origem: África do Sul. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 30-90 cm. Diâmetro médio: 60 cm Caule: Verde-claro a verde médio. Folha: Arredondadas, dentadas, carnudas e de cor verde claro a verde médio. Flor: Inflorescências do tipo umbela, flores em cachos, pequenas e abundantes, pétalas alongadas e com cor rosa, roxo, vermelho, laranja ou branco. Podem ser simples ou dobradas. Floração a partir de Maio. Método de propagação: Por semente ou estaca. Funções: Ornamental, usada em jardins e parques. Utilizada também em vasos para decorar terraços, janelas e varandas. Usado na culinária, pois os caules e folhas novas são comestíveis. Interesse: Aromáticas. Observações: Gosta de podas frequentes. Pouco exigente em nutrientes, bastando apenas uma adubação por ano. Muito resistente a doenças e pragas. A Sardinheira adapta-se a todo o tipo de solos, mas prefere solos férteis, bem drenados, neutros e alcalinos e regados regularmente. Aprecia ambientes quentes e secos. Não Suporta sombra nem geadas. Deve-se protegê-la dos ventos fortes e das chuvas intensas. Sensível ao excesso de água.


Ruscus hypoglossum Nome científico: Ruscus hypoglossum (= Ruscus hypophyllum). Nome vulgar: Ruscus. Família: Ruscaceae. Habitat/ País de origem: Europa Ocidental, Mediterrâneo, Norte de África, Açores e Madeira. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene . Altura média: Até 1metro. Diâmetro médio: Ate 70 cm. Caule: Simples e sulcado. Folha: Ovadas, lanceoladas, longas, são folhas modificadas, ou seja, cladódios (caules modi ficados), com 3 a 4,5 cm de comprimento, brilhantes e de cor verde. Flor: Pequenas, brancas ou creme, com o centro violeta escuro. Crescem no meio dos cladódios. Fruto: Bagas vermelhas e globosas com 8 a 10 mm de diâmetro. Método de propagação: Por semente ou divisão da planta ou touceira. Funções: Muito ornamental. Medicinal, planta usada em medicamentos fitoterapêuticos, pois contém propriedades anti-inflamatórias. Observações: Espécie de regiões de clima seco. Planta tóxica. Preferes solos alcalinos e bem drenados. Precisa de sombra parcial ou total. É muito tolerante à seca, mas necessita de ser regada.


Saxifraga stolonifera Nome científico: Saxifraga stolonifera. Nome vulgar: Barba-de-Aarão; Barba-de-judeu; Folhas-de-tigre. Família: Saxifragaceae. Habitat/ País de origem: China e Japão. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 15-30 cm. Diâmetro médio: 25-45 cm. Caule: Rastejante. Folha: Arredondadas ou em forma de rim, margens recortadas, verde-acinzentadas e com nervuras cinza-prateadas. Possuem cor avermelhada na página inferior. Folhagem torna-se verde-escura no Outono e Inverno. Flor: Flores agrupadas em panículas que crescem em hastes, 5 pétalas e desiguais, de cor branca com manchas vermelhas ou amarelas e pétalas pontiagudas. Floração dá-se de Abril a Junho. Método de propagação: Por divisão de estolhos. Funções: Ornamenta, usada em jardins de rochas. Utilizada para cobertura do solo, pois a folhagem é rastejante. Funciona muito bem como planta de interior, em vasos suspensos, canteiros e margens de lagos. Observações: Taxa de crescimento rápida. Transplanta-se bem em qualquer solos de boa qualidade no inicio da Primavera. A Barba-de-Judas prefere solos arenosos, medianamente húmidos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. Gosta de luz forte mas não suporta a luz directa. Não resiste à seca nem às geadas


Stachys lanata Nome científico: Stachys lanata. Nome vulgar: Orelhas-de-cordeiro; Orelhade-lebre. Família: Lamiaceae. Habitat/ País de origem: Turquia, Montanhas do Cáucaso, Montanhas rochosas do Brasil e Sul do Irão. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 40 cm. Diâmetro médio: 60 cm. Caules: Erectos e esverdeados. Folha: Carnudas, ovais, aveludadas, sendo muito pubescentes e sedosas. São cinza-prateadas na página superior e brancas na página inferior. Flor: Hastes florais, flores arroxeadas. Floração no fim da Primavera. Método de propagação: Por semente ou por divisão da planta. Funções: Ornamental, muito usadas em jardins e parques. Muito utilizada em vasos, bordaduras, para revestimento de canteiros. Observações: Pouco exigente em manutenção. Taxa de crescimento rápida. Pode tornar-se invasiva. Espécie de zonas de matagais e de montanhas rochosas. A Orelha-de-cordeiro prefere solos bem drenados e frescos. Não tolera o excesso de água e gosta de exposição solar.


Tradescantia fluminensis Nome científico: Tradescantia fluminensis. Nome vulgar: Tradescância; Trapoeraba; Erva-dafortuna. Família: Commelinaceae. Habitat/ País de origem: América do Sul. Origem: Exótica com carácter invasor. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 20 cm. Caule: Verde, carnudo, dividido em nós e sulcado. Folha: Carnudas, alternas, ovadas a oblongolanceoladas, glabras, acuminadas, lisas, brilhantes, 1,5 a 12 cm de comprimento, nervuras paralelas, pubescentes nas margens e de cor verde-escuro com manchas roxas na página inferior. Flor: Flores ocorrem em pequenos grupos no limite de hastes, 3 pétalas triangulares, 2 cm de diâmetro e de cor branca. Floração de Dezembro a Janeiro. Fruto: Cápsula que contém sementes pretas Método de propagação: Por estaca e fragmentos do caule. Funções: Ornamental, em parques e jardins. Planta de interior, muito usada em vasos. Muito boa para formar cortinas vivas. Interesse: Ramos e folhas comestíveis. Observações: Propaga-se muito facilmente a partir de fragmentos, não deixando as plantas endémicas se desenvolverem. Espécie dos sub-bosques. Pode tornar-se invasiva em ambientes húmidos, áreas urbanas, florestas naturais e zonas ripiculas. A Tradescância prefere solos húmidos, ricos em matéria orgânica e bem drenados, adaptando-se a solos arenosos. Suporta níveis baixos de luz. Sensível à poluição. Tolera o encharcamento e a seca.


Urginea maritima Nome científico: Urginea maritima Nome vulgar: Cebola-albarrã; Cebola-do-mar. Família: Hyacinthaceae. Habitat/ País de origem: Mediterrâneo. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: Até 1,5 metros. Diâmetro médio: 30 cm. Caule: Bolbo em forma de pêra. Folha: Numerosas, grandes, oblongas a oblongoelípticas, dispostas em roseta basal, lustrosas, de cor verde e brilhantes. Flor: Inflorescências que se desenvolvem numa haste erecta até 1 metro de altura e de cor violeta. Flores dispostas em cachos, pequenas, numerosas, brilhantes e brancas, com uma linha longitudinal rosa-púrpura. Floração em Agosto - Setembro. Fruto: Cápsula elíptica de cor acastanhada na maturação. Método de propagação: Por semente. Funções: Medicinal, estimula o coração e funcionam como diuréticos também. Observações: Suco da planta provoca irritações cutâneas. É venenosa. Espécie das zonas litorais, secas e arenosas, podendo encontrar-se em terrenos incultos no interior. A Cebola-albarrã prefere solos arenosos. Aprecia locais secos e perto da costa. Adaptase ao fogo. Tolera os ventos fortes.


Vinca difformis Nome científico: Vinca difformis. Nome vulgar: Erva-da-inveja; Pervinca; Vinca. Família: Apocynaceae. Habitat/ País de origem: Europa. Origem: Flora Portuguesa. Tipo: Herbácea perene. Altura média: 30cm Diâmetro médio: 90 cm. Caules: Prostrado-ascendentes. Folha: Ovais, arredondadas na base, atenuadas no pecíolo, inteiras, opostas, ovadas a lanceoladas, margens ciliadas (pêlos finos) e verde-escuras. Flor: Solitárias, hermafroditas, axilares, em forma de estrelas, longamente pedunculadas, de cor azul-pálido ou azul-violeta. Floração de Dezembro a Junho. Fruto: Folículo patente, ou seja, fruto seco e deiscente, com sementes nuas. Método de propagação: Por sementes. Funções: Ornamental, em jardins e parques. Medicinal, pois impede a reprodução de células cancerígenas, ajudando no tratamento de vários tipos de cancros. Observações: Espécie de sebes, de margens de campos, sítios sombrios e húmidos e valas. Possui uma taxa de crescimento média. Adapta-se à maioria dos solos.


Viola tricolor Nome científico: Viola tricolor. Nome vulgar: Amor-perfeito; Amor-perfeitodos-jardins. Família: Violaceae. Habitat/ País de origem: Europa e Ásia. Origem: Exótica. Tipo: herbácea anual ou perene. Altura média: Até 15 cm. Diâmetro médio: Até 30 cm. Caule: Flexível, curto, ramificado e verde. Folha: Simples, isoladas, estipulas foliáceas, margens serradas e são verde-escuras. Flor: Hermafroditas, pentâmeras, solitárias, pequenas, com 1,5 cm de diâmetro, axilares ou dispostas em ramos ou em espigas terminais, 5 pétalas livres ou fixadas à base, 5 estames e possuem cor roxa, rosa, azul, branca ou amarela. Floração de Abril a Setembro. Fruto: Bagas. Método de propagação: Por semente. Funções: Ornamental. Muito utilizada em maciços, floreiras e canteiros. Flores usadas como corantes e folhas usadas como indicadores químicos. Observações: Baixo crescimento, planta rasteira. Cresce em fazendas e prados. Deve ser tratada como anula, pois perde a sua beleza. Prefere solos arenosos, argilosos, leves, ricos em matéria orgânica, férteis, frequentemente irrigados e ácidos ou neutros. Precisa de luz e de arejamento. Muito sensível à falta de água, podendo morrer. Por sua vez, o excesso de água faz apodrecer as raízes. Gosta de frio e resiste às geadas.


Vriesea splendens Nome científico: Vriesea splendens. Nome vulgar: Espada-de-fogo. Família: Bromeliaceae. Habitat/ País de origem: Colômbia e Venezuela. Origem: Exótica. Tipo: Herbácea vivaz Altura média: 50 cm. Diâmetro médio: 60 cm. Caule: Reduzido ou acaule. Folha: Largas ou estreitas, carnosas, fibrosas, lisas ou serradas, dispostas em roseta e de cor verde ou avermelhada com manchas mais claras em faixas ou em pontos. Flor: Unissexuais, sépalas coriáceas e pétalas com cor. Inflorescências com brácteas coloridas dispostas em espigas. Flores pequenas, com sépalas coriáceas e pétalas com cor, podendo ser vermelhas, alaranjadas, amarelas, azuis e roxas. Floração no fim da Primavera. Fruto: Baga ou cápsula. Método de propagação: Por semente ou brotações (reprodução vegetativa). Funções: Ornamental, muito usada no paisagismo. Planta de interior. Observações: Florescem uma vez por ano, depois emitem filhos, que vão dar origem a uma nova planta, e a adulta morre. Planta epífita, ou seja, possuem maior capacidade de fixação ao solo, alimentam-se do ar e de partículas líquidas (chuva e orvalho). Acumulam água entre as suas pétalas atraindo muitos insectos. Solos bem drenados. Gosta de temperaturas altas, podendo sobreviver em zonas com pouca luz.


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