BRASIL HISPÁNICO: fontes para analise do territôrio, da memoria, e da paisagem do periodo da União Ibérica. Hoyuela Jayo, José Antonio. (1) 1. TERYSOS do Brasil, Ltda / direccion@terysos.com RESUMO A proposta analisa o método e a documentação para construir história urbana e territorial do Brasil. Centrado durante o período da União Ibérica (1580-1640) verifica as suas influências sobre as cidades, sobre o território, e na cultura do país. Verifica aspetos como a legislação, fortificação, cartografia, administração, economia, aspetos sociais,... envolvendo fontes diversas, primarias e secundarias e metodologias inovadoras. Utilizando as novas metodologias e tecnologias geográficas (GIS, IDE, etc.) para a análise e difusão dos resultados. Aplicadas ao planejamento, essas tecnologias inovadoras são necessárias para transformar dados em conhecimento, e para difundi-los. Também vão nos permitir analisar e explorar novas dimensões dos arquivos documentais tão extensos. Temos analisado dados e informações em mapotecas, arquivos, bibliotecas,… de Espanha, Brasil, Portugal, Holanda, Ásia, e EEUU. A partir de uma metodologia de desconstrução do complexo conceito de urbanismo analisamos suas principais variáveis. Sociedade, economia, política, fortificação, missões, morfologia urbana, legislação, tipologias e morfologias das cidades, e dos seus principais elementos (mosteiros, parcelamento, quadras, igrejas, elementos de interesse paisagístico,...), são alguns dos temas que incorporamos a analise (Hoyuela Jayo, 2006). Outra pedra angular do projeto é a ideia da paisagem. Este debate aprofunda nos princípios ecológicos do urbanismo e da arquitetura, é na sustentabilidade dos modelos, lendo as cartografias históricas e o território conjuntamente, o lugar e o artificio. Essa dialética, também entre vernáculo e erudito, manifesta-se na legislação, na evangelização, na fortificação, nos assentamentos, e no território, de uma forma clara e explícita. Esta dicotomia é especialmente evidente no momento da escolha do local. Também é importante salientar que este debate une e divide ambas as culturas hispânicas (ibéricas), a Portuguesa e a Espanhola, a herança grega ou o legado romano, mais ou menos dominante em cada uma delas, nas suas diferentes etapas. Os cinco temas utilizados para estruturar o discurso são o território, morfologia urbana, administração, sociedade, economia e legislação, fortificação, e planejamento das missões e das estruturas religiosas nas cidades (conventos, igrejas, adros e outros espaços e edificações). O modelo de " Hispânica Urbs Brasiliarum" (2015 c; 2005) aparece assim definindo indicadores e imanentes que confirmam a tese de partida: a existência de um urbanismo hispânico, durante o período colonial, nos Brasis. Palavras-chave: Historia Colonial; Arquivos Digitais; Cidades Históricas; União Ibérica, Hispánico.
1. O período filipino da União das Coroas, ou do domínio filipino? “A historiografia consagrou ideias a respeito da união ibérica que precisam ser revistas mediante interpretação documental, fato incomum na ciência histórica” (Santaella Stella, 2000a)
Se existe um período donde e preciso revisar a documentação para aportar luz a historia e a suas obras no espaço (arquitetura, cidade,…), esse é o período da União Ibérica. Filho do anacronismo, da complexidade do período, da falta de pesquisas de um e outro lado da linha de Tordesilhas, e reconhecido por vários autores como Antonio M. Espanha (Ruíz González, 2002 págs. 17 - 40) como um foco necessário para novas pesquisas. Durante o período de governo dos reis de Castela no Brasil, 1580-1640, aumentará a produção urbana. Também são integrados engenheiros, arquitetos e especialistas em arte, arquitetura e urbanismo. As ordens religiosas adquirem um papel fundamental no urbanismo, na arquitetura e na arte. A defesa protagoniza a cidade. E as fronteiras se estendem muito além da linha de Tordesilhas por todo o território. Esse método “hispânico” une as tradições romã, árabe e grega, a través da experiência ibérica da reconquista. Foi assim que muitos dos parâmetros, instrumentos e ferramentas depois aplicadas em América foram experimentados e consolidados. Para poder analisa-lo precisamos trabalhar com documentações de fontes diversas, em varias línguas, com suportes diferentes, e nem sempre reconhecidas ou incorporadas pelos pesquisadores. O período tem sido analisado na tese doutoral HISPANICA URBS BRASILIARUM (Hoyuela Jayo, 2015 c) que apresenta duas finalidades básicas: transmitir, difundir e entender o processo de interação territorial e urbana das coroas ibéricas no Brasil, e criar ideias para avançar numa infraestrutura patrimonial de caráter cultural e de interesse para o desenvolvimento de políticas urbanas e de desenvolvimento sócio – económico. A tese insiste nos efeitos, e nos resultados dessas ações no território (cidades, fortificações, sistemas de missões, caminhos, povoações e sistemas urbanos...) como base para a construção dos sistemas patrimoniais, interligados e analisados a diferentes escalas. A falta de conhecimento do período e a falta de visões mais transversais e menos preconceituosas, nos faz esquecer o conteúdo “político e cultural” e o caráter 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
hispânico (ibérico) das atuações nos brasis. Os “nacionalismos”, mesmo entre culturas vizinhas ou irmãs, não podem nos fazer esquecer a herança comum. Um período, como indica Geoffrey Parker (Parker, 2000), donde o maior império do mundo estendeu seus limites desde a península ibérica até Nagasaki ou a Patagônia, um império “hispânico”. Longe dos nacionalismos, o sentido de pertença na época era a pátria, entendida como o império hispânico, conjunção de reinos, soberanos e independentes, mas unidos por uma única Coroa. Nesse sentido, a nação não é tanto um sujeito político, quanto uma questão de cultura e de linguagem, sociedade que pertence a um mesmo país, que podem, sim, constituir, ou não, uma entidade política ou estado. Até a revolução americana vai ser assim (De Alencastro, 2000). O império hispânico que integrava vários territórios se organizou num sistema polisinodial donde os conselhos se dividiam por matérias (estado, guerra, fazenda, inquisição,…) ou por territórios (Portugal, Itália, Índias, Flandres, Navarra, Aragão,…). Por isso Camões, Gil Vicente escrevem castelhano e em português, de forma indiferenciada. O uso das duas línguas demostra a integração que sempre existiu entre os diferentes reinos da península ibérica. Assim hispânico para nos significa a totalidade da península ibérica, e não só Espanha, mas também, Portugal (integrando as diferentes nações e reinos da península como Navarra, Aragão ou Castela). Será esse império católico, hispânico, ibérico, do governo polisinódico, donde o ‘Hispaniarum e Indiarum Rex’ desenvolverá um projeto territorial baseado nas relações diplomáticas e políticas, com os reinos, os governos, e as repúblicas de vilas e cidades representadas a través das Cortes. “A dominação espanhola de Portugal, de 1580 a 1640, poderá não ser completamente estranha à adopção deste tipo de traçados regulares nas cidades de fundação portuguesa”. (Teixeira, y otros, 1999)
A expansão dos territórios ocupados no Brasil acontece em todos os frentes durante o período da União Ibérica. No Sul, a disputa entre os paulistas e os jesuítas vai estender as fronteiras no interior (territórios guaranis) e na costa, a través das cidades de Laguna e até Porto Alegre. Assim vão se expandir as fronteiras a traves das povoações, missões e reduções (Katinsky, 2004) numa relação simbiótica com as políticas indígenas como relata Rafael Ruíz González (2002)
No Norte a fundação do Estado de Maranhão em 1621 conclui o processo de conquista da região e consolida as fundações de Belém e São Luis criando ligações com o Estado do Brasil e ampliando as fronteiras de Tordesilhas como relata Alírio Carvalho Cardoso (2012). A consolidação vem com a fundação de cidades como Mazagão ou Macapá no período pombalino, como relatam Araujo (1998) e Sandra Negro (Negro Tua, y otros, 2000; Negro Tua, 2005). No interior, as bandeiras desde São Paulo, Bahia e Vitoria vão abrir caminho no Sertão. Devagar, as paisagens e biomas do interior como os Pampas, os Campos de Altitude ou o bioma Amazônico (Ab'Sáber, 2003) vão transferir a colonização do litoral para o interior (Robert Moraes, 2000). Para isso vão se apoiar nos princípios de ‘Iure Indiana’, de Juan de Solórzano, que instaura o principio de posse, ou usucapião, para a resolução dos conflitos de propriedade e de fronteira. São muitas e muito transcendentes, as mudanças derivadas do período filipino nas cidades, nos territórios e nas fronteiras do Brasil. A definição da fronteira na América Ibérica continua a oferecer um terreno comum e abre caminho a convergência da nossa historia hispânica (Hoyuela Jayo, 2007 a). As interferências entre os Tratados de Tordesilhas e San Ildefonso contribuem para a melhor definição do território do Brasil. Também contribuem para o desenvolvimento de um projeto civilizatório e de ocupação do território desenvolvendo ferramentas urbanísticas originais e próprias. As principais cidades fundadas pela Coroa de Castilha entre 1580 e 1640 são a ‘Cidade de Nossa Senhora das Neves da Filipéia’ (‘João Pessoa’), em 1585; a povoação de ‘Goiana’, na década de 1580; a ‘Cidade de São Cristóvão’, fundada e refundada em 1590, 1595-96, 1603-1607; a ‘Vila do Natal’, fundada em 1599; a ‘Vila Madalena de Sumaúma’, chamada ‘Vila das Alagoas’, hoje ‘Marechal Deodoro’; a ‘Povoação’ (1614) depois ‘Vila’ (1627) de ‘Formosa de Sirinhaém’; e no Norte a ‘Cidade de São Luís’, em 1615 e ‘Cidade de Belém’, em 1616. Também foram fundadas as cidades de São Luis, em 1614, e Belém de Pará, em 1616, no estado, criado por Felipe III, em 1621, de Grão Pará – Maranhão. Com isso consolida-se o Brasil Hispânico como um sistema de cidades interligadas (Pasetti Dornelles, 2011 pág. 113). Mais de quarenta conventos são construídos nessas cidades e nas vilas principais, nos dois brasiles (Brasil e Maranhão), durante o período da União Ibérica. Essas estruturas arquitetônicas vão estruturar o crescimento das cidades praticamente até 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
os nossos dias. A regularidade de alguns novos traçados ditos “a espanhola” como ocorre em Bahia, Rio de Janeiro, João Pessoa,... serão especialmente significativos e foi reconhecido por Teixeira e Goulart, entre outros autores.
Figura 1 .-Principais cidades e vilas (Santos, Rio, Salvador, São Paulo, Olinda e Belém) e fundações de conventos e igrejas das quatro ordens da igreja regular, jesuítas, franciscanos, carmelitas e benedictinos, durante a União Ibérica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM. Tese Doutoral (inédita).
A sistematização e reforço do sistema de defesa, quem sabe se a través do Plano Geral de Fortificação Atlântica donde participou Antonelli (Angulo Iñiguez, 1942), coincide com o inicio das grandes escolas de engenharia da monarquia hispânica, aproveitando sem duvida a experiência e o conhecimento português conhecido em Lisboa pelo próprio rei Felipe II (Felipe II, 1586), citado em (Llaguno, y otros, 1829).. Na verdade, a fortificação, como disse Ramon Gutierrez (Gutiérrez Dacosta, 2005), não deve ser vista isoladamente. A fortificação vem da mão das ciências, da artilharia e da balística, da engenharia de fortificação, das matemáticas, da geometria e da astronomia. Também vai ajudar a criar as primeiras escolas superiores, e vai contribuir ao desenvolvimento de uma nova cartografia marítima e global (atlas), mas também regional e urbana, da mão da sistematização da defesa imperial, e da interconexão, a través de planos ambiciosos, dos principais portos. A luta pela liberdade dos índios, no Plata e no Amazonas, a través das leis promulgadas pelo rei da Espanha (Felipe IV, 18/05/1629) vai coincidir com as primeiras bandeiras. O papel dos cristãos novos que vão colaborar com os
holandeses, apoiando-os, será também fundamental. E os que defendem a escravidão contra os próprios jesuítas aos que expulsam, de São Paulo em 1640, vão apoiar a coroa portuguesa na Restauração contra o critério da monarquia hispânica (Hoyuela Jayo, 2015 c).
Figura 2 .- Cidades e Vilas coloniais organizadas por períodos para o Brasil e para toda Iberoamérica e de fundo a linha de Tordesilhas e as capitanias hereditárias do mapa de Luis Teixeira. Fonte: Antonio Hoyuela, URBS IBEROAMERICANA, 2006, e HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c.
A “primeira industrialização” do país coincide com o século do ouro branco e com o período ibérico. Finalmente, a realidade é que se cria um sistema produtivo de açúcar, no nordeste, e também um sistema de tráfico de escravos, numa escala desconhecida e expressada perfeitamente nos mapas de Joao Teixeira Albernaz da região de Pernambuco. A tese reconhece e destaca, sempre, o que nos, castelhanos, aprendemos dos portugueses, para construir um conhecimento, e uma tecnologia hispânica. A Aula do Paço, Terzi, Lavanha, Nuno Frias, e depois seu filho, Francisco Frias, Francisco Dias, Spanoqui, Filicaia, Turriano serão figuras fundamentais para a criação do estilo “Chã”, do urbanismo hispânico, e das escolas de fortificação (matemáticas, astronomia,...). A cartografia e os sistemas de navegação na maioria das vezes 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
herdados dos portugueses foram sistematizados a través de famílias como os Teixeira Albernaz que trabalharam para Portugal e para Castela, simultaneamente, e que foram pagos pela coroa. Tecnologias ibéricas, ou hispânicas difundidas e consolidadas principalmente pelos jesuítas nas suas universidades e colégios na Europa e no Brasil.
2. Metodologia e fontes para uma analise territorial e urbana do período. Dividimos as fontes da tese em metodológicas, primarias (dos tempos e territórios analisados), e secundarias (aquelas que já trabalharam com fontes primariam e que elaboram diagnósticos, sínteses, ou propostas de classificação e interpretação apoiadas sobre elas). E difícil resumir as fontes de uma tese que tem mais de 1500 citações e mais de 800 referencias bibliográficas. Tentamos classifica-las e apontar as mais importantes reconhecendo que um período tão rico e amplo exige uma reflexão mais detalhada. E uma tese de síntese, e, por tanto, integra e sintetiza muitos trabalhos já desenvolvidos, mas criando um novo olhar no período, e demostrando a construção do conteúdo da hipótese de partida: o “Urbanismo Hispânico”. Figura 3 .- Paineis e textos da exposição URBS IBEROAMERICANA. Inédita. Fonte: Antonio Hoyuela e Manuel Teixeira, 2006.
As referencias mais importantes incorporadas na tese vão ser Nestor Goulart Reis
Filho
(2001;
2003; 1978 (primera edición
de
1968);
2002) para todo o Brasil, junto com Beatriz Siqueira Bueno (1998 b; 2001; 2009) ou Manuel Teixeira y Margarida Valla (1999) para o urbanismo português e Simões Junior (2012) no analise das heranças medievais na construção de cidades ou na influencia da fortificação e Walter Rossa (2002; 2013) numa original aproximação, a “desconstrução” já apontada no texto sobre o território de Tordesilhas (Hoyuela Jayo, 2007 a) e aplicada na exposição URBS IBEROAMERICANA (2006; 2007) e desenvolvida com Nestor Goulart na palestra sobre Patrimônio, Paisagem e Desenvolvimento Sustentável apresentada no curso de Pós-graduação da USP em 2006 e 2009 (Hoyuela Jayo, 2014 c; 2008).
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2.1.
Fontes metodológicas e recursos básicos.
Uma visão integradora já foi proposta na área do urbanismo por autores como Chueca Goitia (1998), Torres Balbas (1951) o Alvarez Mora (1995) que define duas componentes principais, as de ordem político e social, e as de ordem técnico e espacial. De ai podemos identificar as principais temáticas a serem consideradas para uma analise urbana e territorial como a cartografia, a historia, a engenharia e a fortificação, a geografia, a paisagem, a política, a administração (e suas estruturas de gestão), a econômica, e a religião. Essa perspectiva sistemática e multisetorial, especifica, são solicitadas também por Murilo de Acebedo Marx (1980; 1991; 1989) no prefacio do livro de Paulo Santos (2001). Aroldo de Acebedo (1956) inicia o método de analise da cartografia que vai continuar a equipe do LAP, com visões se apoiam na cartografia e no analise morfológico, como Goulart (2000), Beatriz Siqueira (2001) e também Manuel C. Teixeira em Portugal (1993). Posições que encontraram continuidade com Maria Fernanda
Derntl
(2010) em São Paulo, ou com Maria Isabel Chrysóstomo na
(2006) baixada
fluminense. Figura 4 .- O uso das TIC vai ser fundamental para gerir os dados e a informação geográfica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM.
Arquitetos
como
Walter Rossa (2015; 2002; 2010; 2004; 2013), e seu Centro de Estudos Sociais, propõem métodos igualmente holísticos. Para isso analisam os patrimônios culturais e da influencia medieval no urbanismo moderno (Rossa, y otros, 2006). Gilberto Sarkis Yunes (1995) do grupo da USP ou Margarida Calafate Ribeiro ou de António Sousa Ribeiro (Mattoso, y otros, 2010) focalizam no analise da regularidade e no uso da reticula.
Hoje, como reconhece Umberto Eco (Eco, y otros, 2010), a rede, internet, tem muito barulho. Temos que sintetizar e por isso vamos falar só dos principais sites tais como a Biblioteca Brasilianai, o CEHOPUii, Centro de Estudios Históricos de Obras Públicas y Urbanismo, o projeto “Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo” de José Mattoso, da Fundação Calouste Gulbenkian Web HPIPiii, o IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Revista do Patrimônioiv, o RAHE, Departamento de Cartografía y Artes Gráficas da Real Academia de la Historia WEB Cartoteca RAHEv; o portal das Fortalezas do Brasil: com o Banco de Dados Internacional sobre Fortificações, o Projeto Fortalezasvi; e o Projeto Fortalezas Multimídiavii; ICOFORT BRASILviii; e finalmente a Rede Internacional de Cidades Fortificadasix em baixo da responsabilidade de Carlos Luis Marques Castanheira da Cruz e Roberto Tonera, da UFSC; a Biblioteca Nacional de Brasil WEB BN (Brasil)x e da Biblioteca Virtual da Cartografía Históricaxi; Patrimônio Arquitetonico on-line da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais Web DGEMNxii; a Biblioteca Digital Mundial, Web BDMxiii; o “Atlas Digital de América Lusa” chamado biblioAtlasxiv; o Instituto Camoes, Web del Insituto Camõesxv; e a Biblioteca Nacional de Francia, Web BN (Francia)xvi e o Atlas Holandês – Brasileiro chamado Atlas De Mutual Heritagexvii que disponibiliza os fondos da VOC (Dutch East India Company) e da WIC (Dutch West India Company). Entre as teses doutorais vamos destacar a de Bruna Pasetti Dornelles, titulada “A cidade colonial brasileira na União Ibérica: Base da expansão territorial e lugar de defesa” (2011), a de Antônio Barros De Castro, titulada “Escravos e senhores nos engenhos do Brasil: um estudo sobre os trabalhos do açúcar e a política econômica dos senhores” (1976), e, sobre tudo, a tese de mestrado ‘A cidade colonial Iberoamericana: a malha urbana’ orientada por Douglas Vieira de Aguiar leída de Luisa Duran (2002). Muitos são os arquivos e bibliotecas que dispõem de fontes primarias e secundarias entre eles destacamos os principais. No Brasil temos a Biblioteca Digital da USP, Brasiliana, que integra varias fontes e os arquivos da Biblioteca Nacional (RJ), da Marinha (Diretoria e Serviço de Patrimônio do Rio), a Mapoteca do Itamaraty, e o IPHAN, fundamentalmente. Outros arquivos, bibliotecas e gabinetes são em São Paulo a Biblioteca Mário de Andrade, Biblioteca e Arquivo Público de Belém do Pará e estadual do Pará, Biblioteca da Ajuda, e outros arquivos. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
A maioria dos arquivos espanhóis é accessível desde: Archivos digitales en la red: PARES. Nele estão inclusos o Archivo Cartográfico y de Estudios Geográficos del Centro Geográfico del Ejército, o Archivo general de Indias. Sevilla, o Archivo General de Simancas, o Archivo Histórico Nacional. España, a Biblioteca Nacional. España, a Biblioteca del Palacio Real, o Museo Naval de Madrid, ou a Real Academia de la Historia. Outros arquivos de interesse seriam Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, entre outros. Entre os arquivos portugueses destacamos o Histórico Nacional. Portugal, o Virtual de Cartografia Urbana Portuguesa (hoje desaparecido), o Distrital de Angra do Heroísmo, de Braga, de Évora, de Ponta Delgada, do Funchal, ou do Porto; o Histórico da Câmara Municipal de Lisboa, ou de Braga; o da Universidade de Coimbra; o Arquivo Histórico do Ministério das Obras Públicas; e, sobre tudo, os arquivos: Histórico Ultramarino de Lisboa e Nacional da Torre do Tombo, e o da Biblioteca Nacional. Também podemos destacar as bibliotecas da Academia das Ciências, do Paço Ducal de Vila Viçosa, Mário de Andrade, e Nacional de Lisboa, e as bibliotecas públicas de Angra do Heroísmo, Municipal de Évora, e Municipal do Porto. E depois podemos considerar de interesse o Instituto Português de Cartografia e Cadastro, o ISCTE, o Museu da Cidade de Lisboa, e a Sociedade de Geografia de Lisboa. Na Holanda destacam o Algemeen Rijksarachiefte’s Gravenhaje, da Haia; o Amesterdão
Koninklijke
Bibliotheek’s
Gravenhage;
Amesterdão
Nationaal
Scheepvaartmuseum ; a Biblioteca da Universidade de Leiden; a Haia Maritiem Museum, de Roterdão; a Biblioteca da Universidade de Leiden; o Rijksmuseum. Da Haia e de Amesterdão; o Koninklijke Bibliotheek’s Gravenhage, da Haia; o Maritiem Museum, Roterdão; e a Nationaal Scheepvaartmuseum, em Amesterdão. Na Francia o Archive Historique de l’Armée de Terre, Chateau de Vincennes, Archives Nationales, Francia e à Bibliothèque Nationale de France, BNFr. Na Asia o Arquivo Histórico de Macau e a Biblioteca Sir Robert Ho Tung assim como o Museu de Macau. Em Iberoamérica o Archivo General de la Nación de México, AGNM. Nos EUU o Benson Latin American Collection, The General Libraries, University of Texas at Austin, e especialmente a National Library, Washington integradas, a maioria nas “General Libraries”.
2.2.
Fontes primarias.
Estão compostas por atlas, documentos administrativos, planos, memorias descritivas, cartas,… e outros documentos originais do período. Analisamos os diferentes povos e organizações que contribuíram para a construção da historia: ingleses, franceses, italianos, portugueses, castelhanos, holandeses, etc… Para entender o território brasileiro desde a perspectiva castelhana a obra de Ulloa (Ulloa, y otros, 1746) vai fazer uma síntese interessante das relações da fronteira ibérica até o eclipse de Vênus de 1746. Figura 5 .- Carta náutica da costa de Brasil - carta plana pre-Mercator (1571)- dO cartógrafo português Fernão Vaz Dourado (c. 1520-c.1580). Arquivo Nacional da Torre do Tombo, (Lisboa).
O “livro que dá rezão do Estado do Brasil” e o “Livro que dá rezão do Estado de Maranhão” de autoria de Diogo Campos Moreno, são documentos fundamentais para a compreensão do período (Berthilde Moura Filha, 2003) com os famosos atlas da familia Teixeira publicado por Varnhagen en 1874 é também uma edição de 1968 (Campos Moreno, 1968 (1ª ed. 1612)). Fernandes Brandão escrive los “Diálogos das grandezas de Brasil” (1930 (1ª ed. 1618)); y Diogo Campos Moreno publica en 1612 su descripción de Brasil que será analizada en detalla por Maria Berthilde Moura (Berthilde Moura Filha, 2003). No lado português destaca Frei Vicente do Salvador vai escrever a historia do Brasil em 1627 (1982 (1ª ed. 1627)) como um documento marco de referencia. Diego Rodríguez en 1562 publica “Americae sive quartae orbis partis nova et exactissima descriptio” (1562) e Vaz Dourado o seu em 1571. Ambos documentos vão servir como referencia fundamental do período, ponto de partida junto com os atlas de referencia: Ortelius e Mercator e Nicolás Sanson d'Abbeville (Sanson, 1658). 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
A família Teixeira e um exemplo da cartografía “hispánica”, começa com Luis Teixeira, o primeiro da saga, de cartógrafos portugueses que publica a carta desdobrável chamada de “Capitanias Hereditarias”. Depois chegam os mapas de João Teixeira Albernaz I da ‘Descripção de todo o maritimo da terra de Santa Cruz chamado vulgarmente, o Brazil”, publicado no anno de 1640’ em Lisboa; o "Roteiro de todos os sinais,…"xviii, atualmente na Biblioteca Nacional da Ajuda, Lisboa; e os mapas do livro de Diogo de Campos Moreno "livro que da rezão do Estado do Brasil" de 1612 publicado em 1616 (1968 (1ª ed. 1612)), e do “Livro que dá Rezão do Estado do Maranhão (Jornada do Maranhão)” de 1614 (1629). Em 1640 João Teixeira publica o “Atlas Universal” (Teixeira Albernaz I, 1640) e anos mais tarde seu filho o “Atlas do Brasil” (Teixeira Albernaz II, 1666). Figura 6 .- Comparativa entre as vistas de 1627 e 1665 da Bahia de Todos os Santos de autoria de João Teixeira Albernaz I e João Teixeira Albernaz II, respeitivamente. João Teixeira Albernaz I, Atlas do Brasil, 1640. (Instituto dos Arquivos Nacionais – Torre do Tombo, Descripção de todo o Marítimo da Terra de Santa Cruz, 18.ª carta – Baya de Todos os Santos) e o segundo Atlas do Brasil (1666). Acceso en: 3 enero 2015. Rio de Janeiro : Biblioteca Nacional (Brasil), cart1079075.
Entre la barra de Iaragua (al norte la población de Santa Luzia) y Olinda el mapa muestra la verdadera dimensión del impacto de los ingenios del azucar en el paisaje (y por extensión en la economía) del periodo. Previo a la ocupación holandesa de Recife (1630) pero posterior a la ocupación de Salvador (1625), este mapa esconde las razones que llevaron a la creación del WIC y a la ocupación de Recife. Podem se separar em: informes, regimentos, leis, alvarás e legislação indígena. Resultam de grande importância os documentos da ‘Colección Mata Linares’ (S. XVIII), as cartas do Conselho de Guerra entre Vespasiano Gonzaga a Felipe II (1574). A escolha de Antonelli para o Plano Geral de Defesa Atlântica (Felipe II, 1586) descreve as políticas de defesa; também é interessante o regimento de Alexandre de Moura (Moura, 1615) para Jerónimo de Souza em 1615. Em 1603 se
publicarão as recopilações das leis de Portugal, as Ordenações Filipinas (Felipe III, 1603 (iniciadas em 1593)). Também podemos consultar as atas da Câmara de São Paulo de 1640 respeito aos arruamentos de Piratininga (Câmara de São Paulo, 1636; 1640).
Figura 7 .- Entre a barra de Iaragua (ao norte de Santa Luzia) e Olinda, o mapa de João Teixeira Albernaz mostra a verdadeira dimensão da economia do açúcar no território. Anterior a ocupação holandesa de Pernambuco (1630, mas imediatamente posterior a ocupação de Salvador de Bahia (1625). Cidades, engenhos, povoações e rios dominam a paisagem. João Teixeira Albernaz I
A primeira Cédula Real de 1540 (Felipe II, 1996 (1ª ed. 1540)) sobre a liberdade indígena, as primeiras cartas sobre as minas de São Paulo (Quadros, 1606), a Ley de 1606 (Felipe III, 1606) o as respostas de Saavedra (5/04/1604; 4/05/1607; 5/05/1607) e o albará de 1609 sobre a liberdade indígena (Felipe III, 1609) reforçada em 1619 (1619) e a historia das razias paulistas que tentam serem compensadas com uma lei que não foi aprovada em 1629 (Felipe IV, 18/05/1629); Diego Botelho fala em 1605 das bandeiras paulistas (Botelho, 1605), Antonio Añasco (1611) insiste em 1611; são documentos que explicam os movimentos na costa e no interior no Sul. Para compreender as ações holandesas podemos dispor dos relatórios de Mauricio de Nassau (1638) e de Caspar von Barlaeus, que contém grande número de mapas e ilustrações da região holandesa (Barleus, 1647). Frans Janszoon Post trabalhou a 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
serviço de Nassau entre 1637 e 1644 no próprio livro de Caspar Barlaeus. Franciscus Plante escreveu neste mesmo ano um trabalho semelhante, o Mauritias, incluindo os mapas já publicados na obra de Barlaeus (“mapas do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba, e de Pernambuco Boreal"). As cartas Nóbrega (Nobrega, 1988 (1ª ed 1560)) e Anchieta (Anchieta, 1933 (1ª ed. 1585)) e Vieira (Vieira, 1951 (1ª ed. 1660)) tem importantes referencias para a reconstrução da historia do período. Outros textos como as cartas do padre Gouvea (Gouvea, 1969 (1ª ed. 1590)), ou Alonso de Barzana (Barzana, 1885 (1ª ed. 1590)), entre outras, serão muito importantes. Affonso Guerreiro vai descrever en 1581 (1581) as festas dedicadas a Felipe II em Lisboa que expressam o caráter cénico das capitais dos Habsburgo xix, da capital imperial nascida da época dos descobrimentos (Araújo, 1990), na verdade, e do encontro cultural, tecnológico, político e social entre as culturas ibéricas. Já em 1622 temos outro documento de João Baptista de Lavanha (1622) sobre a viagem de Felipe III a Portugal que insiste neste sentido. Na fundação de João Pessoa outra fonte de interesse poderia ser Juan Peraza (1876 (1ª ed. 1584)) que explica o papel de Diego Flórez de Valdés neste episodio histórico. São momentos singulares da historia dos brasiles hispânicos que serão relevantes na compreensão do período. Tratados de fortificação como os de Diego de Sagredo de 1526 (1976 (1ª ed. 1526)), os de Filippo Terzi (1578), Leon Battista Alberti (1975 (1ª ed. 1485)), ou Luis Escrivá de 1538 (2000 (1ª ed. 1538)), Francisco de Holanda (2003 (1ª ed. 1571)), de Luys Collado Neufville, de 1592 (1592); de Cristóbal de Rojas, de 1598 y de 1607 (1607; 1985 (1ª ed. 1598)), ou de Diego González De Medina Barba, de 1599 (1599) vão nos aproximar aos diálogos entre natureza e artificio e também a compreensão dos sistemas fortificados dentro da administração imperial como um todo, um conjunto de unidades dentro de um sistema global. Os arquivos brasileiros e portugueses e o Archivo General de Indias e o Archivo de Simancas ainda estão esperando novas pesquisas que podem começar a partir dos trabalhos de Roseli Santaella (Santaella Stella, 2000a; 2000b) que explicam o sistema do governo dos Austrias.
2.3.
Fontes secundarias: visões contraditórias chamadas a se entender. “Desde la reconstrucción de Tenochtitlán, después de su destrucción por Hernán Cortés, en 1521, hasta la inauguración en 1960 del más fabuloso sueño de una urbe de que fueron capaces los americanos, la Brasilia de Lúcio Costa y de Oscar Niemeyer, la ciudad latinoamericana vino siendo básicamente un parto de la inteligencia, pues quedó inscrita en un ciclo de la cultura universal en que la ciudad pasaba a ser ‘un sueño del orden’ y encontró en las tierras del nuevo continente un lugar propicio para encarnarse” (Rama, 1985)
Hoje, no contexto brasileiro destacam na visão mais ampla do urbanismo colonial Nestor Goulart Reis (Goulart Reis Filho, 1995; 2000; 1995), e Beatriz Siqueira (Siqueira Bueno, 2001) desde o LAP, na USP, ou o Renata Malcher de Araújo e, por outro lado, Manuel Teixeira (Teixeira, 2001; 2012) desde a mais ampla perspectiva do urbanismo português junto com Walter Rossa. Do lado espanhol Fernando de Terán (De Terán Troyano, 1999; 1977 (1ª ed. 1989)) lidera as referencias com nomes como José Luis García Fernández, o Enrique Hardoy (Hardoy, 1969; Hardoy, 1983), ou Eugenio García Zarza (García Zarza, 1996) autor de ‘La ciudad en cuadrícula o hispanoamericana. Origen, evolución y situación actual’. Manuel Teixeira e Antonio Hoyuela atuaram como Comissários, português e espanhol, respetivamente, para a exposição URBS IBEROAMERICANA em 2006 (Hoyuela Jayo, y otros, 2007) donde se juntaram pela primeira vez as visões contraditórias construindo uma exposição hispano – lusa. Nesse momento se consolida a tese HISPANICA URBS BRASILIARUM (Hoyuela Jayo, 2015 c). Figura 8 .- Manuel Teixeira e Antonio Hoyuela apresentaram no ano de 2006 a exposição URBS IBEROAMERICANA: “Memoria, Territorio, Ciudad y Artificio de las ciudades iberoamericanas entre el Tratado de Tordesillas y el Tratado de San Ildefonso (1494 – 1778)”. Os painéis se dividiram em cuatro grupos: gerais, comparativos, portugueses e castelhanos e quatro cores foram escolhidas para cada um deles: preto, azul, verde, e vermelho, respetivamente.
Antonio Risério escreve ‘A Cidade No Brasil’ desde uma visão antropológica da cidade Negra, Portuguesa, Indígena, Ibérica,… insistindo na multiculturalidade e na 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
diversidade e riqueza do fenómeno (Risério, 2012). Outros trabalhos fundamentais serão os de Paulo Ferreira Santos apresentado no Colóquio Internacional de Estudos Brasileiros de Coimbra de 1968 (Santos, 2001) e titulado “Formação de Cidades no Brasil Colonial”. Para a análise territorial temos a obra de Pasetti (Pasetti Dornelles, 2011) ou Boxer (Boxer, 2002) e também Jesus Varela (Varela Marcos, 2001), Beatriz Fernández Herrero (Fernández Herrero, 1988), Jaime Cortesão (Cortesão, 1950; 1958) e as recopilações cartográficas (Cortesão, y otros, 1987). Próxima e de máximo interesse sera a obra de Ignacio Guerreiro (Guerreiro, 2006) ou a de importantes geógrafos como Antonio Carlos Robert Moraes (Robert Moraes, 2000; 1999), Ab’Sáber (Ab'Sáber, 2003) ou Milton Santos (Santos, 2005; 1997). O Tratado de Tordesilhas e tratado por Leonardo Mathias (Mathias, 1994-95) ou Francisco De Solano (De Solano, 1996).
Figura 9 .- A analise do Território de Tordesilhas a través do uso do SIG. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c.
No texto de Antonio Hoyuela sobre as fronteiras do Brasil (Hoyuela Jayo, 2007 a; 2015 b) que desenvolve o magnifico esquema já definido por Sampaio (Sampaio Goes Filho, 1991; Sampaio Goes Filho, 1999) e que se apoiam sobre o relatório de síntese (fonte secundaria) de Antonio Ulloa (Ulloa, y otros, 1746) se explicam as principais fontes secundarias do histórico – territorial.
Como Presidente da Academia Portuguesa da História, D. Joaquim Veríssimo Serrão, escreve o livro “O tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil (1580-1668)” primeira e importante obra do período desde a perspectiva portuguesa (Veríssimo Serrão, 2001 (1ª ed.1977)) questão também tratada por autores como Sara Izquierdo (Izquierdo Álvarez, 1993). Mas sempre voltamos sobre a proposta de Roseli Santaella que trabalhou em Simancas (Santaella Stella, 2000a) completando os trabalhos de Antonia Fernanda Pacca De Almeida Wright (Pacca De Almeida e Mello Wright, y otros, 1963) e abrindo o caminho para autores como Pedro Cardim (Cardim, 2004), Bruna Pasetti (Pasetti Dornelles, 2011; 2011) centrada no periodo da Uniao ibérica e seus efetos na expansao territorial e na sistematizacao da defesa. Luiz Ricardo Michaelsen Centurão, com “A Cidade Colonial no Brasil” (Michaels Centurão, 1999), e Junia Marques que analisa a praça (Marques Caldeira, 2007) não renunciam as influencias indígenas ou negras. O carácter barroco da cidade dos Austrias tem sido analisado por autores como Affonso Guerreiro (Guerreiro, 1581) que focalizam no carácter cénico do urbanismo filipino. O caráter nomada das cidades e sua vulnerabilidade tem sido analisado por Alain Musset (Musset, 2012). Carlos Lemos (Lemos, 1998) divide a história das fortificações no Brasil-Colônia em quatro fases, nos dividimos em sete (Hoyuela Jayo, y otros, 2015 a). E uma referencia interessante que devemos revisar junto com a obra de Arnaldo De Medeiros Ferreia (De Medeiros Ferreira, 2002; 2004) e com a importante bibliografia produzida ou referenciada no projeto fortalezas.org que dirigem Carlos Luis Marques Castanheira da Cruz e Roberto Tonera, da UFSC, e que tem sido considerado o projeto de referencia para ICOFOR, grupo de trabalho de patrimônio defensivo de ICOMOS que trabalha para UNESCO. Nossa experiência com as técnicas e com os sistemas e conjuntos de fortificação no Brasil apresentada em BH em 2015 (Hoyuela Jayo, y otros, 2015 a) a partir das pesquisas elaboradas através do CEAMA (Hoyuela Jayo, y otros, 2010; Cobos Guerra, y otros, 2006; Cobos Guerra, 2011), com a equipe da UFSC (Hoyuela Jayo, 2014 b; 2014 a; Tonera, y otros, 1997 a; 1996; 1997 b; Tonera, y otros, 2011; Tonera, 2015 a), com a equipe de ICOFORT Brasil (Dos Santos Júnior, 2014; 2013), e com Fernando Cobos, com quem definimos uma metodologia de planejamento para sistemas territoriais de fortificações durante os trabalhos do Plano Diretor das Fortificações Trasfronteiriças do Baixo Minho (Cobos Guerra, y otros, 2006; Hoyuela 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
Jayo, y otros, 2005; 2010) e com outros colaboradores da exposição como Arnaldo Medeiros de Ferreira (2002; 2004). As relações entre as matemáticas, a cidade e a fortificação são tratadas por Alfredo Vera (Vera Botí, 2000) e fortificação moderna por Vellozo (Vellozo, 2005 (1ª ed. 1743)).
Figura 10 .- Fortificações coloniais, entre 1500 e 1822, e no período da União Ibérica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c, a partir de dados de www.fortalezas.org da UFSC.
A Historia de la Marina española de Cesáreo Fernández Duró (Fernández Duró, 1972), ou da portuguesa escrita por Ignacio Da Costa (Da Costa Quintella, 1839) se complementam com España en el Mediterráneo obra de Miguel Aguiló (Aguiló, 2006) e também com a obra de Fernand Braudel (Braudel, 1953) para entender o papel da Armada(s) e os principais eventos a ela associados. No Brasil, desde a perspectiva histórica e administrativa será fundamental o trabalho de Roselli Santella (Santaella Stella, 2000a), desde o econômico os relatórios do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool, 1954), desde o social os trabalhos sobre os cristãos novos de Herman Salomon (Salomon, 1986), desde a questão da escravidão o site Slave Voyagesxx mas, desde a perspectiva urbanística, serão fundamentais. Uma analise detalhada das cartografias do período tem sido elaborada pelo insigne cartógrafo Max Justo Guedes em diferentes publicações (Justo Guedes, 1997; 1972; 1967; 1989). O ICC (Institut Cartogràfic de Catalunya (org.), 1991) ou Pinheiro
Marques (Pinheiro Marques, 1988) já anunciam os problemas de interpretação dos mapas pelas grandes diferencias entre eles. O trabalho da família de corógrafos, Teixeira ou Reinelxxi tem sido analisado por Maria Helena Dias e outros autores (Dias, y otros, 1999 (2ª ed.)) e Maria Berthildde Moura Filha (Berthilde Moura Filha, 2003) e nos mapas publicados como “Portugaliae Monumenta Cartographica de 1960” (Cortesão, y otros, 1987). A publicação cartográfica de Armando Cortesão y de Avelino Teixeira da Mota, titulada Portugaliae monumenta cartographica (Cortesão, y otros, 1987) e uma referencia fundamental para uma aproximação ao período e território brasileiros. O livro “De Urbe Indiana” (Sánchez Gómez, y otros, 2010) tenta recuperar a visão espanhola do período e das relações em geral entre o Brasil e Espanha. Carlos Guilherme Mota (Mota, 2010) e Claudia Fernanda Magalhaes (Magalhaes, 2010) vão criar importantes referencias para a historiografia ibérica do Brasil. José Manuel Santos trata os conflitos com os holandeses pelo controle do Brasil (Santos Pérez, 2010) criando um grupo de referencia para o pensamento das interações ibéricas “BRASILHIS: Historia de Brasil y del Mundo Hispánico en perspectiva comparada (BRASILHIS, Universidad de Salamanca, 2012)”, e coordena também a revista de estudos brasileiros da Universidade (REB, Revista de Estudios Brasileños, 2015). O período ibérico (1580-1640) vai ser testemunha das bandeiras e da extensão do estilo Chão a través da influencia de Juan de Herrera, entre outros (Hoyuela Jayo, 2015 c). Lucio Costa insiste na influencia da viagem de Felipe II para Lisboa e seu encontro com Filipo Terzi (Costa, 1941), mas também com Juan de Herrera, Lavanha e Nuno Frias, entre 1581 e 1583, com o objetivo de construir a nova capital do império. A Lisboa imperial vai adotar o estile herreriano o estilo “Chão” (García Tapia, 1997). Francisco Dias, que colaborou com Terzi na igreja de São Roque, em Lisboa, entre 1565 e 1573, vai consolidar esse novo estile no Brasil durante a União Ibérica (1580-1640) com: "… clareza, a ordem, a proporção e simplicidade” (Correia, 1986). As obras dos primeiros cronistas da historia do Brasil, Nobrega, Anchieta o Vieira, entre muitos outros (também nas missões) foram integradas no compendio do padre Serafim Leite titulado “História da companhia de Jesus no Brasil” (Leite, y otros, 1938), e a obra ‘Os Jesuítas’ de Mattathias Gomes (1942) e que se amplia com visões mais detalhadas como o livro sobre arte e ofícios dos jesuítas (Leite, 1953) 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
O Colégio de Salvador contado por Bazin (1983 pág. 88) identifica um risco de autoria de Francisco Dias (colaborador de Terzi em São Roque em Lisboa)xxii como reconhece o próprio Costa (1941). De entre as outras ordens regulares, serão os franciscanos os mais ativos, como podemos acompanhar (Navarro Burity, 1988; Tibesar, 1989; Amorim, 2005). Importante também a bibliografia das missões e reduções donde, mas uma vez destaca a obra de Ramón Gutierrez (Gutiérrez Dacosta, 1985; Gutiérrez Dacosta, y otros, 2010); Sandra Negro e Manuel Marzal no Amazonas (Negro Tua, y otros, 2000; Negro Tua, 2005); e para as missões de Mozos e Chiquitos son importantes las obras de Juan Fernández (Fernández, y otros, 1885 (1ª ed. 1726)), Parejas (Parejas Moreno, 1976; Parejas Moreno, y otros, 1992), Maeder (Maeder, 1988) y René Moreno (René Moreno, 1974). Para as das povoações indígenas litorâneas (Lyrio Santos, 2007 págs. 107-128); y Eduardo Hoornaert (Hoornaert, 2008 (1ª ed. 1977)). Para os trabalhos dos Jesuítas no Ceará (De Oliveira Maia, 2004), ou os conflitos com os indígenas (Da Cruz Pires, 1990), ou a estratégia da conquista espiritual (Da Costa, 1992).
3. A construção de um novo olhar: o Brasil Hispânico. A metodologia original propõe uma leitura transversal, no tempo e no espaço, mas também desde a cultura e desde uma perspectiva mais política (da cultura oficial). Para isso queremos nos apoiamos nos sistemas de trabalho e mapeamento colaborativos, que vão nos permitir aprofundar e enriquecer os conteúdos da pesquisa. Um método baseado no uso dos Sistemas de Informações Geográficos (mapeamento digital), no mapeamento social e colaborativo (através da integração com redes sociais), e na construção de conteúdos e conhecimento compartilhado (sempre a partir do esquema planteado pelo livro). Recuperar a importância dos fatos e eventos, das construções e dos espaços construídos no período, nos aproximará da riqueza da herança ibérica. Também nos traz, para discussão pública, uma nova visão da historiografia e dos métodos históricos, urbanísticos, e geográficos, que visam enriquecer o processo de construção da cultura brasileira e do conhecimento da historia comum e compartilhada.
Um estudo focado no tempo, pero que não perca de vista o espaço, nem as dimensões complementares políticas, econômicas, sociais, através dos principais “atores”: os diferentes povos, a Coroa, os engenheiros militares e a Igreja. Integrar essas múltiplas dimensões do urbano, em âmbito
território – espacial, nos
aproximaram dos objetivos da cidade (Alvarez Mora, 1995). A pesquisa do “Brasil Hispânico” deve partir de uma leitura eminentemente espacial, baseada na construção do território e das cidades, e com elas das relações sociais, econômicas, administrativas, legais, de defesa, e de poder que a explicam. Propomos um novo modo de ler a historia, o território e a cidade, a partir do paradigma da paisagem que explicam a cidade a partir das escolhas fundamentais: agua, defesa, acessibilidade, boa insolação e terreiros saudáveis e/ou geometria, traçado, forma urbana,…. Uma visão holística que permita trazer, recuperar, a importância histórica não só da cultura hispânica, mas também de suas contradições e sombras, porque a historia está construída de brancos, pretos e cinzas. Para isso queremos propor um método que trabalhe com a memoria (fatos e eventos), com o território (fronteiras, descobrimentos, organização do territorio, acessibilidade, aguadas,…), e também com a dialética entre o lugar (altura, recursos, agua, bacias, visibilidade,…) e o artificio (leis, alvarás, ordenações, normas,…). Esses quatro elementos estarão presentes nas nossas pesquisas e analises. Com isso tentaremos resolver a falta de documentação, e integrar as múltiplas fontes, sempre com o apoio das redes sociais, dos sistemas de armazenagem em nuvens ou redes virtuais, da Internet, e de debates e encontros. Precisamos mais criar sínteses acima dos dados sem nenhuma interação. Hoje muitas iniciativas em Internet estão carentes de projetos integradores. As TIC unificam, que não simplificam, o conhecimento das obras (cartas, livros, relatórios, mapas, imagens,…) a través da normalização digital facilitando um acesso unificado, e rico, as fontes. Também as medidas como a longitude (até o fim do XVIII não mensurável), o metro ou a légua, a falta de referencias e os erros da época, serão assim identificados, e quando for possível corregidos. Criamos uma base de dados única, a pesar das dificuldades métricas, a través do uso da tecnologia (SIG, Internet,…) que facilita o trabalho de sínteses e também o trabalho colaborativo. Por tanto estamos propondo um paradigma novo, o mapeamento social, que impõe a necessidade de pesquisas 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro
colaborativas. Mas a proposta oferece o interesse de uma historia ibérica compartilhada que enriqueça a historia, e integrando a documentação relativa ao período,
espalhada
conhecimento.
por
todo
o
mundo,
transformando-a
de
barulho
em
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‘Roteiro de todos os sinaes, conhecimentos, fundos, baixos, alturas e derrotas,
que ha na costa do Brasil, desde o Cabo de Santo Agostinho até ao estreito de Fernão de Magalhães’. Edição fac-símile disponível no manuscrito da Biblioteca da Ajuda. Ed: Tagol, Lisboa, 1988. xix
Esse aspecto já foi tratado por Renata Klautau Malcher de Araujo no seu libro
Lisboa a Cidade e o Espetáculo na Época dos Descobrimentos. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. xx
http://www.slavevoyages.org/
xxi
A corografía (do grego, χῶρος, chṓros) significa descrição de um país, região o
província. xxii
Dado fundamental que explicaremos em detalhe nas influências e referencias
eruditas da arte jesuítica porque Terzi vai ser a peça chave para entender a arte contrarreformista e as ligações entre o estile herreriano e o estile chão português como expressão da política filipina.
4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro