BRASIL HISPÁNICO: fontes para analise do territôrio, memoria e paisagem durante a União Ibérica

Page 1

BRASIL HISPÁNICO: fontes para analise do territôrio, da memoria, e da paisagem do periodo da União Ibérica. Hoyuela Jayo, José Antonio. (1) 1. TERYSOS do Brasil, Ltda / direccion@terysos.com RESUMO A proposta analisa o método e a documentação para construir história urbana e territorial do Brasil. Centrado durante o período da União Ibérica (1580-1640) verifica as suas influências sobre as cidades, sobre o território, e na cultura do país. Verifica aspetos como a legislação, fortificação, cartografia, administração, economia, aspetos sociais,... envolvendo fontes diversas, primarias e secundarias e metodologias inovadoras. Utilizando as novas metodologias e tecnologias geográficas (GIS, IDE, etc.) para a análise e difusão dos resultados. Aplicadas ao planejamento, essas tecnologias inovadoras são necessárias para transformar dados em conhecimento, e para difundi-los. Também vão nos permitir analisar e explorar novas dimensões dos arquivos documentais tão extensos. Temos analisado dados e informações em mapotecas, arquivos, bibliotecas,… de Espanha, Brasil, Portugal, Holanda, Ásia, e EEUU. A partir de uma metodologia de desconstrução do complexo conceito de urbanismo analisamos suas principais variáveis. Sociedade, economia, política, fortificação, missões, morfologia urbana, legislação, tipologias e morfologias das cidades, e dos seus principais elementos (mosteiros, parcelamento, quadras, igrejas, elementos de interesse paisagístico,...), são alguns dos temas que incorporamos a analise (Hoyuela Jayo, 2006). Outra pedra angular do projeto é a ideia da paisagem. Este debate aprofunda nos princípios ecológicos do urbanismo e da arquitetura, é na sustentabilidade dos modelos, lendo as cartografias históricas e o território conjuntamente, o lugar e o artificio. Essa dialética, também entre vernáculo e erudito, manifesta-se na legislação, na evangelização, na fortificação, nos assentamentos, e no território, de uma forma clara e explícita. Esta dicotomia é especialmente evidente no momento da escolha do local. Também é importante salientar que este debate une e divide ambas as culturas hispânicas (ibéricas), a Portuguesa e a Espanhola, a herança grega ou o legado romano, mais ou menos dominante em cada uma delas, nas suas diferentes etapas. Os cinco temas utilizados para estruturar o discurso são o território, morfologia urbana, administração, sociedade, economia e legislação, fortificação, e planejamento das missões e das estruturas religiosas nas cidades (conventos, igrejas, adros e outros espaços e edificações). O modelo de " Hispânica Urbs Brasiliarum" (2015 c; 2005) aparece assim definindo indicadores e imanentes que confirmam a tese de partida: a existência de um urbanismo hispânico, durante o período colonial, nos Brasis. Palavras-chave: Historia Colonial; Arquivos Digitais; Cidades Históricas; União Ibérica, Hispánico.


1. O período filipino da União das Coroas, ou do domínio filipino? “A historiografia consagrou ideias a respeito da união ibérica que precisam ser revistas mediante interpretação documental, fato incomum na ciência histórica” (Santaella Stella, 2000a)

Se existe um período donde e preciso revisar a documentação para aportar luz a historia e a suas obras no espaço (arquitetura, cidade,…), esse é o período da União Ibérica. Filho do anacronismo, da complexidade do período, da falta de pesquisas de um e outro lado da linha de Tordesilhas, e reconhecido por vários autores como Antonio M. Espanha (Ruíz González, 2002 págs. 17 - 40) como um foco necessário para novas pesquisas. Durante o período de governo dos reis de Castela no Brasil, 1580-1640, aumentará a produção urbana. Também são integrados engenheiros, arquitetos e especialistas em arte, arquitetura e urbanismo. As ordens religiosas adquirem um papel fundamental no urbanismo, na arquitetura e na arte. A defesa protagoniza a cidade. E as fronteiras se estendem muito além da linha de Tordesilhas por todo o território. Esse método “hispânico” une as tradições romã, árabe e grega, a través da experiência ibérica da reconquista. Foi assim que muitos dos parâmetros, instrumentos e ferramentas depois aplicadas em América foram experimentados e consolidados. Para poder analisa-lo precisamos trabalhar com documentações de fontes diversas, em varias línguas, com suportes diferentes, e nem sempre reconhecidas ou incorporadas pelos pesquisadores. O período tem sido analisado na tese doutoral HISPANICA URBS BRASILIARUM (Hoyuela Jayo, 2015 c) que apresenta duas finalidades básicas: transmitir, difundir e entender o processo de interação territorial e urbana das coroas ibéricas no Brasil, e criar ideias para avançar numa infraestrutura patrimonial de caráter cultural e de interesse para o desenvolvimento de políticas urbanas e de desenvolvimento sócio – económico. A tese insiste nos efeitos, e nos resultados dessas ações no território (cidades, fortificações, sistemas de missões, caminhos, povoações e sistemas urbanos...) como base para a construção dos sistemas patrimoniais, interligados e analisados a diferentes escalas. A falta de conhecimento do período e a falta de visões mais transversais e menos preconceituosas, nos faz esquecer o conteúdo “político e cultural” e o caráter 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


hispânico (ibérico) das atuações nos brasis. Os “nacionalismos”, mesmo entre culturas vizinhas ou irmãs, não podem nos fazer esquecer a herança comum. Um período, como indica Geoffrey Parker (Parker, 2000), donde o maior império do mundo estendeu seus limites desde a península ibérica até Nagasaki ou a Patagônia, um império “hispânico”. Longe dos nacionalismos, o sentido de pertença na época era a pátria, entendida como o império hispânico, conjunção de reinos, soberanos e independentes, mas unidos por uma única Coroa. Nesse sentido, a nação não é tanto um sujeito político, quanto uma questão de cultura e de linguagem, sociedade que pertence a um mesmo país, que podem, sim, constituir, ou não, uma entidade política ou estado. Até a revolução americana vai ser assim (De Alencastro, 2000). O império hispânico que integrava vários territórios se organizou num sistema polisinodial donde os conselhos se dividiam por matérias (estado, guerra, fazenda, inquisição,…) ou por territórios (Portugal, Itália, Índias, Flandres, Navarra, Aragão,…). Por isso Camões, Gil Vicente escrevem castelhano e em português, de forma indiferenciada. O uso das duas línguas demostra a integração que sempre existiu entre os diferentes reinos da península ibérica. Assim hispânico para nos significa a totalidade da península ibérica, e não só Espanha, mas também, Portugal (integrando as diferentes nações e reinos da península como Navarra, Aragão ou Castela). Será esse império católico, hispânico, ibérico, do governo polisinódico, donde o ‘Hispaniarum e Indiarum Rex’ desenvolverá um projeto territorial baseado nas relações diplomáticas e políticas, com os reinos, os governos, e as repúblicas de vilas e cidades representadas a través das Cortes. “A dominação espanhola de Portugal, de 1580 a 1640, poderá não ser completamente estranha à adopção deste tipo de traçados regulares nas cidades de fundação portuguesa”. (Teixeira, y otros, 1999)

A expansão dos territórios ocupados no Brasil acontece em todos os frentes durante o período da União Ibérica. No Sul, a disputa entre os paulistas e os jesuítas vai estender as fronteiras no interior (territórios guaranis) e na costa, a través das cidades de Laguna e até Porto Alegre. Assim vão se expandir as fronteiras a traves das povoações, missões e reduções (Katinsky, 2004) numa relação simbiótica com as políticas indígenas como relata Rafael Ruíz González (2002)


No Norte a fundação do Estado de Maranhão em 1621 conclui o processo de conquista da região e consolida as fundações de Belém e São Luis criando ligações com o Estado do Brasil e ampliando as fronteiras de Tordesilhas como relata Alírio Carvalho Cardoso (2012). A consolidação vem com a fundação de cidades como Mazagão ou Macapá no período pombalino, como relatam Araujo (1998) e Sandra Negro (Negro Tua, y otros, 2000; Negro Tua, 2005). No interior, as bandeiras desde São Paulo, Bahia e Vitoria vão abrir caminho no Sertão. Devagar, as paisagens e biomas do interior como os Pampas, os Campos de Altitude ou o bioma Amazônico (Ab'Sáber, 2003) vão transferir a colonização do litoral para o interior (Robert Moraes, 2000). Para isso vão se apoiar nos princípios de ‘Iure Indiana’, de Juan de Solórzano, que instaura o principio de posse, ou usucapião, para a resolução dos conflitos de propriedade e de fronteira. São muitas e muito transcendentes, as mudanças derivadas do período filipino nas cidades, nos territórios e nas fronteiras do Brasil. A definição da fronteira na América Ibérica continua a oferecer um terreno comum e abre caminho a convergência da nossa historia hispânica (Hoyuela Jayo, 2007 a). As interferências entre os Tratados de Tordesilhas e San Ildefonso contribuem para a melhor definição do território do Brasil. Também contribuem para o desenvolvimento de um projeto civilizatório e de ocupação do território desenvolvendo ferramentas urbanísticas originais e próprias. As principais cidades fundadas pela Coroa de Castilha entre 1580 e 1640 são a ‘Cidade de Nossa Senhora das Neves da Filipéia’ (‘João Pessoa’), em 1585; a povoação de ‘Goiana’, na década de 1580; a ‘Cidade de São Cristóvão’, fundada e refundada em 1590, 1595-96, 1603-1607; a ‘Vila do Natal’, fundada em 1599; a ‘Vila Madalena de Sumaúma’, chamada ‘Vila das Alagoas’, hoje ‘Marechal Deodoro’; a ‘Povoação’ (1614) depois ‘Vila’ (1627) de ‘Formosa de Sirinhaém’; e no Norte a ‘Cidade de São Luís’, em 1615 e ‘Cidade de Belém’, em 1616. Também foram fundadas as cidades de São Luis, em 1614, e Belém de Pará, em 1616, no estado, criado por Felipe III, em 1621, de Grão Pará – Maranhão. Com isso consolida-se o Brasil Hispânico como um sistema de cidades interligadas (Pasetti Dornelles, 2011 pág. 113). Mais de quarenta conventos são construídos nessas cidades e nas vilas principais, nos dois brasiles (Brasil e Maranhão), durante o período da União Ibérica. Essas estruturas arquitetônicas vão estruturar o crescimento das cidades praticamente até 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


os nossos dias. A regularidade de alguns novos traçados ditos “a espanhola” como ocorre em Bahia, Rio de Janeiro, João Pessoa,... serão especialmente significativos e foi reconhecido por Teixeira e Goulart, entre outros autores.

Figura 1 .-Principais cidades e vilas (Santos, Rio, Salvador, São Paulo, Olinda e Belém) e fundações de conventos e igrejas das quatro ordens da igreja regular, jesuítas, franciscanos, carmelitas e benedictinos, durante a União Ibérica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM. Tese Doutoral (inédita).

A sistematização e reforço do sistema de defesa, quem sabe se a través do Plano Geral de Fortificação Atlântica donde participou Antonelli (Angulo Iñiguez, 1942), coincide com o inicio das grandes escolas de engenharia da monarquia hispânica, aproveitando sem duvida a experiência e o conhecimento português conhecido em Lisboa pelo próprio rei Felipe II (Felipe II, 1586), citado em (Llaguno, y otros, 1829).. Na verdade, a fortificação, como disse Ramon Gutierrez (Gutiérrez Dacosta, 2005), não deve ser vista isoladamente. A fortificação vem da mão das ciências, da artilharia e da balística, da engenharia de fortificação, das matemáticas, da geometria e da astronomia. Também vai ajudar a criar as primeiras escolas superiores, e vai contribuir ao desenvolvimento de uma nova cartografia marítima e global (atlas), mas também regional e urbana, da mão da sistematização da defesa imperial, e da interconexão, a través de planos ambiciosos, dos principais portos. A luta pela liberdade dos índios, no Plata e no Amazonas, a través das leis promulgadas pelo rei da Espanha (Felipe IV, 18/05/1629) vai coincidir com as primeiras bandeiras. O papel dos cristãos novos que vão colaborar com os


holandeses, apoiando-os, será também fundamental. E os que defendem a escravidão contra os próprios jesuítas aos que expulsam, de São Paulo em 1640, vão apoiar a coroa portuguesa na Restauração contra o critério da monarquia hispânica (Hoyuela Jayo, 2015 c).

Figura 2 .- Cidades e Vilas coloniais organizadas por períodos para o Brasil e para toda Iberoamérica e de fundo a linha de Tordesilhas e as capitanias hereditárias do mapa de Luis Teixeira. Fonte: Antonio Hoyuela, URBS IBEROAMERICANA, 2006, e HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c.

A “primeira industrialização” do país coincide com o século do ouro branco e com o período ibérico. Finalmente, a realidade é que se cria um sistema produtivo de açúcar, no nordeste, e também um sistema de tráfico de escravos, numa escala desconhecida e expressada perfeitamente nos mapas de Joao Teixeira Albernaz da região de Pernambuco. A tese reconhece e destaca, sempre, o que nos, castelhanos, aprendemos dos portugueses, para construir um conhecimento, e uma tecnologia hispânica. A Aula do Paço, Terzi, Lavanha, Nuno Frias, e depois seu filho, Francisco Frias, Francisco Dias, Spanoqui, Filicaia, Turriano serão figuras fundamentais para a criação do estilo “Chã”, do urbanismo hispânico, e das escolas de fortificação (matemáticas, astronomia,...). A cartografia e os sistemas de navegação na maioria das vezes 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


herdados dos portugueses foram sistematizados a través de famílias como os Teixeira Albernaz que trabalharam para Portugal e para Castela, simultaneamente, e que foram pagos pela coroa. Tecnologias ibéricas, ou hispânicas difundidas e consolidadas principalmente pelos jesuítas nas suas universidades e colégios na Europa e no Brasil.


2. Metodologia e fontes para uma analise territorial e urbana do período. Dividimos as fontes da tese em metodológicas, primarias (dos tempos e territórios analisados), e secundarias (aquelas que já trabalharam com fontes primariam e que elaboram diagnósticos, sínteses, ou propostas de classificação e interpretação apoiadas sobre elas). E difícil resumir as fontes de uma tese que tem mais de 1500 citações e mais de 800 referencias bibliográficas. Tentamos classifica-las e apontar as mais importantes reconhecendo que um período tão rico e amplo exige uma reflexão mais detalhada. E uma tese de síntese, e, por tanto, integra e sintetiza muitos trabalhos já desenvolvidos, mas criando um novo olhar no período, e demostrando a construção do conteúdo da hipótese de partida: o “Urbanismo Hispânico”. Figura 3 .- Paineis e textos da exposição URBS IBEROAMERICANA. Inédita. Fonte: Antonio Hoyuela e Manuel Teixeira, 2006.

As referencias mais importantes incorporadas na tese vão ser Nestor Goulart Reis

Filho

(2001;

2003; 1978 (primera edición

de

1968);

2002) para todo o Brasil, junto com Beatriz Siqueira Bueno (1998 b; 2001; 2009) ou Manuel Teixeira y Margarida Valla (1999) para o urbanismo português e Simões Junior (2012) no analise das heranças medievais na construção de cidades ou na influencia da fortificação e Walter Rossa (2002; 2013) numa original aproximação, a “desconstrução” já apontada no texto sobre o território de Tordesilhas (Hoyuela Jayo, 2007 a) e aplicada na exposição URBS IBEROAMERICANA (2006; 2007) e desenvolvida com Nestor Goulart na palestra sobre Patrimônio, Paisagem e Desenvolvimento Sustentável apresentada no curso de Pós-graduação da USP em 2006 e 2009 (Hoyuela Jayo, 2014 c; 2008).

4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


2.1.

Fontes metodológicas e recursos básicos.

Uma visão integradora já foi proposta na área do urbanismo por autores como Chueca Goitia (1998), Torres Balbas (1951) o Alvarez Mora (1995) que define duas componentes principais, as de ordem político e social, e as de ordem técnico e espacial. De ai podemos identificar as principais temáticas a serem consideradas para uma analise urbana e territorial como a cartografia, a historia, a engenharia e a fortificação, a geografia, a paisagem, a política, a administração (e suas estruturas de gestão), a econômica, e a religião. Essa perspectiva sistemática e multisetorial, especifica, são solicitadas também por Murilo de Acebedo Marx (1980; 1991; 1989) no prefacio do livro de Paulo Santos (2001). Aroldo de Acebedo (1956) inicia o método de analise da cartografia que vai continuar a equipe do LAP, com visões se apoiam na cartografia e no analise morfológico, como Goulart (2000), Beatriz Siqueira (2001) e também Manuel C. Teixeira em Portugal (1993). Posições que encontraram continuidade com Maria Fernanda

Derntl

(2010) em São Paulo, ou com Maria Isabel Chrysóstomo na

(2006) baixada

fluminense. Figura 4 .- O uso das TIC vai ser fundamental para gerir os dados e a informação geográfica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM.

Arquitetos

como

Walter Rossa (2015; 2002; 2010; 2004; 2013), e seu Centro de Estudos Sociais, propõem métodos igualmente holísticos. Para isso analisam os patrimônios culturais e da influencia medieval no urbanismo moderno (Rossa, y otros, 2006). Gilberto Sarkis Yunes (1995) do grupo da USP ou Margarida Calafate Ribeiro ou de António Sousa Ribeiro (Mattoso, y otros, 2010) focalizam no analise da regularidade e no uso da reticula.


Hoje, como reconhece Umberto Eco (Eco, y otros, 2010), a rede, internet, tem muito barulho. Temos que sintetizar e por isso vamos falar só dos principais sites tais como a Biblioteca Brasilianai, o CEHOPUii, Centro de Estudios Históricos de Obras Públicas y Urbanismo, o projeto “Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo” de José Mattoso, da Fundação Calouste Gulbenkian Web HPIPiii, o IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Revista do Patrimônioiv, o RAHE, Departamento de Cartografía y Artes Gráficas da Real Academia de la Historia WEB Cartoteca RAHEv; o portal das Fortalezas do Brasil: com o Banco de Dados Internacional sobre Fortificações, o Projeto Fortalezasvi; e o Projeto Fortalezas Multimídiavii; ICOFORT BRASILviii; e finalmente a Rede Internacional de Cidades Fortificadasix em baixo da responsabilidade de Carlos Luis Marques Castanheira da Cruz e Roberto Tonera, da UFSC; a Biblioteca Nacional de Brasil WEB BN (Brasil)x e da Biblioteca Virtual da Cartografía Históricaxi; Patrimônio Arquitetonico on-line da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais Web DGEMNxii; a Biblioteca Digital Mundial, Web BDMxiii; o “Atlas Digital de América Lusa” chamado biblioAtlasxiv; o Instituto Camoes, Web del Insituto Camõesxv; e a Biblioteca Nacional de Francia, Web BN (Francia)xvi e o Atlas Holandês – Brasileiro chamado Atlas De Mutual Heritagexvii que disponibiliza os fondos da VOC (Dutch East India Company) e da WIC (Dutch West India Company). Entre as teses doutorais vamos destacar a de Bruna Pasetti Dornelles, titulada “A cidade colonial brasileira na União Ibérica: Base da expansão territorial e lugar de defesa” (2011), a de Antônio Barros De Castro, titulada “Escravos e senhores nos engenhos do Brasil: um estudo sobre os trabalhos do açúcar e a política econômica dos senhores” (1976), e, sobre tudo, a tese de mestrado ‘A cidade colonial Iberoamericana: a malha urbana’ orientada por Douglas Vieira de Aguiar leída de Luisa Duran (2002). Muitos são os arquivos e bibliotecas que dispõem de fontes primarias e secundarias entre eles destacamos os principais. No Brasil temos a Biblioteca Digital da USP, Brasiliana, que integra varias fontes e os arquivos da Biblioteca Nacional (RJ), da Marinha (Diretoria e Serviço de Patrimônio do Rio), a Mapoteca do Itamaraty, e o IPHAN, fundamentalmente. Outros arquivos, bibliotecas e gabinetes são em São Paulo a Biblioteca Mário de Andrade, Biblioteca e Arquivo Público de Belém do Pará e estadual do Pará, Biblioteca da Ajuda, e outros arquivos. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


A maioria dos arquivos espanhóis é accessível desde: Archivos digitales en la red: PARES. Nele estão inclusos o Archivo Cartográfico y de Estudios Geográficos del Centro Geográfico del Ejército, o Archivo general de Indias. Sevilla, o Archivo General de Simancas, o Archivo Histórico Nacional. España, a Biblioteca Nacional. España, a Biblioteca del Palacio Real, o Museo Naval de Madrid, ou a Real Academia de la Historia. Outros arquivos de interesse seriam Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, entre outros. Entre os arquivos portugueses destacamos o Histórico Nacional. Portugal, o Virtual de Cartografia Urbana Portuguesa (hoje desaparecido), o Distrital de Angra do Heroísmo, de Braga, de Évora, de Ponta Delgada, do Funchal, ou do Porto; o Histórico da Câmara Municipal de Lisboa, ou de Braga; o da Universidade de Coimbra; o Arquivo Histórico do Ministério das Obras Públicas; e, sobre tudo, os arquivos: Histórico Ultramarino de Lisboa e Nacional da Torre do Tombo, e o da Biblioteca Nacional. Também podemos destacar as bibliotecas da Academia das Ciências, do Paço Ducal de Vila Viçosa, Mário de Andrade, e Nacional de Lisboa, e as bibliotecas públicas de Angra do Heroísmo, Municipal de Évora, e Municipal do Porto. E depois podemos considerar de interesse o Instituto Português de Cartografia e Cadastro, o ISCTE, o Museu da Cidade de Lisboa, e a Sociedade de Geografia de Lisboa. Na Holanda destacam o Algemeen Rijksarachiefte’s Gravenhaje, da Haia; o Amesterdão

Koninklijke

Bibliotheek’s

Gravenhage;

Amesterdão

Nationaal

Scheepvaartmuseum ; a Biblioteca da Universidade de Leiden; a Haia Maritiem Museum, de Roterdão; a Biblioteca da Universidade de Leiden; o Rijksmuseum. Da Haia e de Amesterdão; o Koninklijke Bibliotheek’s Gravenhage, da Haia; o Maritiem Museum, Roterdão; e a Nationaal Scheepvaartmuseum, em Amesterdão. Na Francia o Archive Historique de l’Armée de Terre, Chateau de Vincennes, Archives Nationales, Francia e à Bibliothèque Nationale de France, BNFr. Na Asia o Arquivo Histórico de Macau e a Biblioteca Sir Robert Ho Tung assim como o Museu de Macau. Em Iberoamérica o Archivo General de la Nación de México, AGNM. Nos EUU o Benson Latin American Collection, The General Libraries, University of Texas at Austin, e especialmente a National Library, Washington integradas, a maioria nas “General Libraries”.


2.2.

Fontes primarias.

Estão compostas por atlas, documentos administrativos, planos, memorias descritivas, cartas,… e outros documentos originais do período. Analisamos os diferentes povos e organizações que contribuíram para a construção da historia: ingleses, franceses, italianos, portugueses, castelhanos, holandeses, etc… Para entender o território brasileiro desde a perspectiva castelhana a obra de Ulloa (Ulloa, y otros, 1746) vai fazer uma síntese interessante das relações da fronteira ibérica até o eclipse de Vênus de 1746. Figura 5 .- Carta náutica da costa de Brasil - carta plana pre-Mercator (1571)- dO cartógrafo português Fernão Vaz Dourado (c. 1520-c.1580). Arquivo Nacional da Torre do Tombo, (Lisboa).

O “livro que dá rezão do Estado do Brasil” e o “Livro que dá rezão do Estado de Maranhão” de autoria de Diogo Campos Moreno, são documentos fundamentais para a compreensão do período (Berthilde Moura Filha, 2003) com os famosos atlas da familia Teixeira publicado por Varnhagen en 1874 é também uma edição de 1968 (Campos Moreno, 1968 (1ª ed. 1612)). Fernandes Brandão escrive los “Diálogos das grandezas de Brasil” (1930 (1ª ed. 1618)); y Diogo Campos Moreno publica en 1612 su descripción de Brasil que será analizada en detalla por Maria Berthilde Moura (Berthilde Moura Filha, 2003). No lado português destaca Frei Vicente do Salvador vai escrever a historia do Brasil em 1627 (1982 (1ª ed. 1627)) como um documento marco de referencia. Diego Rodríguez en 1562 publica “Americae sive quartae orbis partis nova et exactissima descriptio” (1562) e Vaz Dourado o seu em 1571. Ambos documentos vão servir como referencia fundamental do período, ponto de partida junto com os atlas de referencia: Ortelius e Mercator e Nicolás Sanson d'Abbeville (Sanson, 1658). 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


A família Teixeira e um exemplo da cartografía “hispánica”, começa com Luis Teixeira, o primeiro da saga, de cartógrafos portugueses que publica a carta desdobrável chamada de “Capitanias Hereditarias”. Depois chegam os mapas de João Teixeira Albernaz I da ‘Descripção de todo o maritimo da terra de Santa Cruz chamado vulgarmente, o Brazil”, publicado no anno de 1640’ em Lisboa; o "Roteiro de todos os sinais,…"xviii, atualmente na Biblioteca Nacional da Ajuda, Lisboa; e os mapas do livro de Diogo de Campos Moreno "livro que da rezão do Estado do Brasil" de 1612 publicado em 1616 (1968 (1ª ed. 1612)), e do “Livro que dá Rezão do Estado do Maranhão (Jornada do Maranhão)” de 1614 (1629). Em 1640 João Teixeira publica o “Atlas Universal” (Teixeira Albernaz I, 1640) e anos mais tarde seu filho o “Atlas do Brasil” (Teixeira Albernaz II, 1666). Figura 6 .- Comparativa entre as vistas de 1627 e 1665 da Bahia de Todos os Santos de autoria de João Teixeira Albernaz I e João Teixeira Albernaz II, respeitivamente. João Teixeira Albernaz I, Atlas do Brasil, 1640. (Instituto dos Arquivos Nacionais – Torre do Tombo, Descripção de todo o Marítimo da Terra de Santa Cruz, 18.ª carta – Baya de Todos os Santos) e o segundo Atlas do Brasil (1666). Acceso en: 3 enero 2015. Rio de Janeiro : Biblioteca Nacional (Brasil), cart1079075.

Entre la barra de Iaragua (al norte la población de Santa Luzia) y Olinda el mapa muestra la verdadera dimensión del impacto de los ingenios del azucar en el paisaje (y por extensión en la economía) del periodo. Previo a la ocupación holandesa de Recife (1630) pero posterior a la ocupación de Salvador (1625), este mapa esconde las razones que llevaron a la creación del WIC y a la ocupación de Recife. Podem se separar em: informes, regimentos, leis, alvarás e legislação indígena. Resultam de grande importância os documentos da ‘Colección Mata Linares’ (S. XVIII), as cartas do Conselho de Guerra entre Vespasiano Gonzaga a Felipe II (1574). A escolha de Antonelli para o Plano Geral de Defesa Atlântica (Felipe II, 1586) descreve as políticas de defesa; também é interessante o regimento de Alexandre de Moura (Moura, 1615) para Jerónimo de Souza em 1615. Em 1603 se


publicarão as recopilações das leis de Portugal, as Ordenações Filipinas (Felipe III, 1603 (iniciadas em 1593)). Também podemos consultar as atas da Câmara de São Paulo de 1640 respeito aos arruamentos de Piratininga (Câmara de São Paulo, 1636; 1640).

Figura 7 .- Entre a barra de Iaragua (ao norte de Santa Luzia) e Olinda, o mapa de João Teixeira Albernaz mostra a verdadeira dimensão da economia do açúcar no território. Anterior a ocupação holandesa de Pernambuco (1630, mas imediatamente posterior a ocupação de Salvador de Bahia (1625). Cidades, engenhos, povoações e rios dominam a paisagem. João Teixeira Albernaz I

A primeira Cédula Real de 1540 (Felipe II, 1996 (1ª ed. 1540)) sobre a liberdade indígena, as primeiras cartas sobre as minas de São Paulo (Quadros, 1606), a Ley de 1606 (Felipe III, 1606) o as respostas de Saavedra (5/04/1604; 4/05/1607; 5/05/1607) e o albará de 1609 sobre a liberdade indígena (Felipe III, 1609) reforçada em 1619 (1619) e a historia das razias paulistas que tentam serem compensadas com uma lei que não foi aprovada em 1629 (Felipe IV, 18/05/1629); Diego Botelho fala em 1605 das bandeiras paulistas (Botelho, 1605), Antonio Añasco (1611) insiste em 1611; são documentos que explicam os movimentos na costa e no interior no Sul. Para compreender as ações holandesas podemos dispor dos relatórios de Mauricio de Nassau (1638) e de Caspar von Barlaeus, que contém grande número de mapas e ilustrações da região holandesa (Barleus, 1647). Frans Janszoon Post trabalhou a 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


serviço de Nassau entre 1637 e 1644 no próprio livro de Caspar Barlaeus. Franciscus Plante escreveu neste mesmo ano um trabalho semelhante, o Mauritias, incluindo os mapas já publicados na obra de Barlaeus (“mapas do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba, e de Pernambuco Boreal"). As cartas Nóbrega (Nobrega, 1988 (1ª ed 1560)) e Anchieta (Anchieta, 1933 (1ª ed. 1585)) e Vieira (Vieira, 1951 (1ª ed. 1660)) tem importantes referencias para a reconstrução da historia do período. Outros textos como as cartas do padre Gouvea (Gouvea, 1969 (1ª ed. 1590)), ou Alonso de Barzana (Barzana, 1885 (1ª ed. 1590)), entre outras, serão muito importantes. Affonso Guerreiro vai descrever en 1581 (1581) as festas dedicadas a Felipe II em Lisboa que expressam o caráter cénico das capitais dos Habsburgo xix, da capital imperial nascida da época dos descobrimentos (Araújo, 1990), na verdade, e do encontro cultural, tecnológico, político e social entre as culturas ibéricas. Já em 1622 temos outro documento de João Baptista de Lavanha (1622) sobre a viagem de Felipe III a Portugal que insiste neste sentido. Na fundação de João Pessoa outra fonte de interesse poderia ser Juan Peraza (1876 (1ª ed. 1584)) que explica o papel de Diego Flórez de Valdés neste episodio histórico. São momentos singulares da historia dos brasiles hispânicos que serão relevantes na compreensão do período. Tratados de fortificação como os de Diego de Sagredo de 1526 (1976 (1ª ed. 1526)), os de Filippo Terzi (1578), Leon Battista Alberti (1975 (1ª ed. 1485)), ou Luis Escrivá de 1538 (2000 (1ª ed. 1538)), Francisco de Holanda (2003 (1ª ed. 1571)), de Luys Collado Neufville, de 1592 (1592); de Cristóbal de Rojas, de 1598 y de 1607 (1607; 1985 (1ª ed. 1598)), ou de Diego González De Medina Barba, de 1599 (1599) vão nos aproximar aos diálogos entre natureza e artificio e também a compreensão dos sistemas fortificados dentro da administração imperial como um todo, um conjunto de unidades dentro de um sistema global. Os arquivos brasileiros e portugueses e o Archivo General de Indias e o Archivo de Simancas ainda estão esperando novas pesquisas que podem começar a partir dos trabalhos de Roseli Santaella (Santaella Stella, 2000a; 2000b) que explicam o sistema do governo dos Austrias.


2.3.

Fontes secundarias: visões contraditórias chamadas a se entender. “Desde la reconstrucción de Tenochtitlán, después de su destrucción por Hernán Cortés, en 1521, hasta la inauguración en 1960 del más fabuloso sueño de una urbe de que fueron capaces los americanos, la Brasilia de Lúcio Costa y de Oscar Niemeyer, la ciudad latinoamericana vino siendo básicamente un parto de la inteligencia, pues quedó inscrita en un ciclo de la cultura universal en que la ciudad pasaba a ser ‘un sueño del orden’ y encontró en las tierras del nuevo continente un lugar propicio para encarnarse” (Rama, 1985)

Hoje, no contexto brasileiro destacam na visão mais ampla do urbanismo colonial Nestor Goulart Reis (Goulart Reis Filho, 1995; 2000; 1995), e Beatriz Siqueira (Siqueira Bueno, 2001) desde o LAP, na USP, ou o Renata Malcher de Araújo e, por outro lado, Manuel Teixeira (Teixeira, 2001; 2012) desde a mais ampla perspectiva do urbanismo português junto com Walter Rossa. Do lado espanhol Fernando de Terán (De Terán Troyano, 1999; 1977 (1ª ed. 1989)) lidera as referencias com nomes como José Luis García Fernández, o Enrique Hardoy (Hardoy, 1969; Hardoy, 1983), ou Eugenio García Zarza (García Zarza, 1996) autor de ‘La ciudad en cuadrícula o hispanoamericana. Origen, evolución y situación actual’. Manuel Teixeira e Antonio Hoyuela atuaram como Comissários, português e espanhol, respetivamente, para a exposição URBS IBEROAMERICANA em 2006 (Hoyuela Jayo, y otros, 2007) donde se juntaram pela primeira vez as visões contraditórias construindo uma exposição hispano – lusa. Nesse momento se consolida a tese HISPANICA URBS BRASILIARUM (Hoyuela Jayo, 2015 c). Figura 8 .- Manuel Teixeira e Antonio Hoyuela apresentaram no ano de 2006 a exposição URBS IBEROAMERICANA: “Memoria, Territorio, Ciudad y Artificio de las ciudades iberoamericanas entre el Tratado de Tordesillas y el Tratado de San Ildefonso (1494 – 1778)”. Os painéis se dividiram em cuatro grupos: gerais, comparativos, portugueses e castelhanos e quatro cores foram escolhidas para cada um deles: preto, azul, verde, e vermelho, respetivamente.

Antonio Risério escreve ‘A Cidade No Brasil’ desde uma visão antropológica da cidade Negra, Portuguesa, Indígena, Ibérica,… insistindo na multiculturalidade e na 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


diversidade e riqueza do fenómeno (Risério, 2012). Outros trabalhos fundamentais serão os de Paulo Ferreira Santos apresentado no Colóquio Internacional de Estudos Brasileiros de Coimbra de 1968 (Santos, 2001) e titulado “Formação de Cidades no Brasil Colonial”. Para a análise territorial temos a obra de Pasetti (Pasetti Dornelles, 2011) ou Boxer (Boxer, 2002) e também Jesus Varela (Varela Marcos, 2001), Beatriz Fernández Herrero (Fernández Herrero, 1988), Jaime Cortesão (Cortesão, 1950; 1958) e as recopilações cartográficas (Cortesão, y otros, 1987). Próxima e de máximo interesse sera a obra de Ignacio Guerreiro (Guerreiro, 2006) ou a de importantes geógrafos como Antonio Carlos Robert Moraes (Robert Moraes, 2000; 1999), Ab’Sáber (Ab'Sáber, 2003) ou Milton Santos (Santos, 2005; 1997). O Tratado de Tordesilhas e tratado por Leonardo Mathias (Mathias, 1994-95) ou Francisco De Solano (De Solano, 1996).

Figura 9 .- A analise do Território de Tordesilhas a través do uso do SIG. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c.

No texto de Antonio Hoyuela sobre as fronteiras do Brasil (Hoyuela Jayo, 2007 a; 2015 b) que desenvolve o magnifico esquema já definido por Sampaio (Sampaio Goes Filho, 1991; Sampaio Goes Filho, 1999) e que se apoiam sobre o relatório de síntese (fonte secundaria) de Antonio Ulloa (Ulloa, y otros, 1746) se explicam as principais fontes secundarias do histórico – territorial.


Como Presidente da Academia Portuguesa da História, D. Joaquim Veríssimo Serrão, escreve o livro “O tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil (1580-1668)” primeira e importante obra do período desde a perspectiva portuguesa (Veríssimo Serrão, 2001 (1ª ed.1977)) questão também tratada por autores como Sara Izquierdo (Izquierdo Álvarez, 1993). Mas sempre voltamos sobre a proposta de Roseli Santaella que trabalhou em Simancas (Santaella Stella, 2000a) completando os trabalhos de Antonia Fernanda Pacca De Almeida Wright (Pacca De Almeida e Mello Wright, y otros, 1963) e abrindo o caminho para autores como Pedro Cardim (Cardim, 2004), Bruna Pasetti (Pasetti Dornelles, 2011; 2011) centrada no periodo da Uniao ibérica e seus efetos na expansao territorial e na sistematizacao da defesa. Luiz Ricardo Michaelsen Centurão, com “A Cidade Colonial no Brasil” (Michaels Centurão, 1999), e Junia Marques que analisa a praça (Marques Caldeira, 2007) não renunciam as influencias indígenas ou negras. O carácter barroco da cidade dos Austrias tem sido analisado por autores como Affonso Guerreiro (Guerreiro, 1581) que focalizam no carácter cénico do urbanismo filipino. O caráter nomada das cidades e sua vulnerabilidade tem sido analisado por Alain Musset (Musset, 2012). Carlos Lemos (Lemos, 1998) divide a história das fortificações no Brasil-Colônia em quatro fases, nos dividimos em sete (Hoyuela Jayo, y otros, 2015 a). E uma referencia interessante que devemos revisar junto com a obra de Arnaldo De Medeiros Ferreia (De Medeiros Ferreira, 2002; 2004) e com a importante bibliografia produzida ou referenciada no projeto fortalezas.org que dirigem Carlos Luis Marques Castanheira da Cruz e Roberto Tonera, da UFSC, e que tem sido considerado o projeto de referencia para ICOFOR, grupo de trabalho de patrimônio defensivo de ICOMOS que trabalha para UNESCO. Nossa experiência com as técnicas e com os sistemas e conjuntos de fortificação no Brasil apresentada em BH em 2015 (Hoyuela Jayo, y otros, 2015 a) a partir das pesquisas elaboradas através do CEAMA (Hoyuela Jayo, y otros, 2010; Cobos Guerra, y otros, 2006; Cobos Guerra, 2011), com a equipe da UFSC (Hoyuela Jayo, 2014 b; 2014 a; Tonera, y otros, 1997 a; 1996; 1997 b; Tonera, y otros, 2011; Tonera, 2015 a), com a equipe de ICOFORT Brasil (Dos Santos Júnior, 2014; 2013), e com Fernando Cobos, com quem definimos uma metodologia de planejamento para sistemas territoriais de fortificações durante os trabalhos do Plano Diretor das Fortificações Trasfronteiriças do Baixo Minho (Cobos Guerra, y otros, 2006; Hoyuela 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Jayo, y otros, 2005; 2010) e com outros colaboradores da exposição como Arnaldo Medeiros de Ferreira (2002; 2004). As relações entre as matemáticas, a cidade e a fortificação são tratadas por Alfredo Vera (Vera Botí, 2000) e fortificação moderna por Vellozo (Vellozo, 2005 (1ª ed. 1743)).

Figura 10 .- Fortificações coloniais, entre 1500 e 1822, e no período da União Ibérica. Fonte: Antonio Hoyuela, HISPANICA URBS BRASILIARUM, 2015c, a partir de dados de www.fortalezas.org da UFSC.

A Historia de la Marina española de Cesáreo Fernández Duró (Fernández Duró, 1972), ou da portuguesa escrita por Ignacio Da Costa (Da Costa Quintella, 1839) se complementam com España en el Mediterráneo obra de Miguel Aguiló (Aguiló, 2006) e também com a obra de Fernand Braudel (Braudel, 1953) para entender o papel da Armada(s) e os principais eventos a ela associados. No Brasil, desde a perspectiva histórica e administrativa será fundamental o trabalho de Roselli Santella (Santaella Stella, 2000a), desde o econômico os relatórios do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool, 1954), desde o social os trabalhos sobre os cristãos novos de Herman Salomon (Salomon, 1986), desde a questão da escravidão o site Slave Voyagesxx mas, desde a perspectiva urbanística, serão fundamentais. Uma analise detalhada das cartografias do período tem sido elaborada pelo insigne cartógrafo Max Justo Guedes em diferentes publicações (Justo Guedes, 1997; 1972; 1967; 1989). O ICC (Institut Cartogràfic de Catalunya (org.), 1991) ou Pinheiro


Marques (Pinheiro Marques, 1988) já anunciam os problemas de interpretação dos mapas pelas grandes diferencias entre eles. O trabalho da família de corógrafos, Teixeira ou Reinelxxi tem sido analisado por Maria Helena Dias e outros autores (Dias, y otros, 1999 (2ª ed.)) e Maria Berthildde Moura Filha (Berthilde Moura Filha, 2003) e nos mapas publicados como “Portugaliae Monumenta Cartographica de 1960” (Cortesão, y otros, 1987). A publicação cartográfica de Armando Cortesão y de Avelino Teixeira da Mota, titulada Portugaliae monumenta cartographica (Cortesão, y otros, 1987) e uma referencia fundamental para uma aproximação ao período e território brasileiros. O livro “De Urbe Indiana” (Sánchez Gómez, y otros, 2010) tenta recuperar a visão espanhola do período e das relações em geral entre o Brasil e Espanha. Carlos Guilherme Mota (Mota, 2010) e Claudia Fernanda Magalhaes (Magalhaes, 2010) vão criar importantes referencias para a historiografia ibérica do Brasil. José Manuel Santos trata os conflitos com os holandeses pelo controle do Brasil (Santos Pérez, 2010) criando um grupo de referencia para o pensamento das interações ibéricas “BRASILHIS: Historia de Brasil y del Mundo Hispánico en perspectiva comparada (BRASILHIS, Universidad de Salamanca, 2012)”, e coordena também a revista de estudos brasileiros da Universidade (REB, Revista de Estudios Brasileños, 2015). O período ibérico (1580-1640) vai ser testemunha das bandeiras e da extensão do estilo Chão a través da influencia de Juan de Herrera, entre outros (Hoyuela Jayo, 2015 c). Lucio Costa insiste na influencia da viagem de Felipe II para Lisboa e seu encontro com Filipo Terzi (Costa, 1941), mas também com Juan de Herrera, Lavanha e Nuno Frias, entre 1581 e 1583, com o objetivo de construir a nova capital do império. A Lisboa imperial vai adotar o estile herreriano o estilo “Chão” (García Tapia, 1997). Francisco Dias, que colaborou com Terzi na igreja de São Roque, em Lisboa, entre 1565 e 1573, vai consolidar esse novo estile no Brasil durante a União Ibérica (1580-1640) com: "… clareza, a ordem, a proporção e simplicidade” (Correia, 1986). As obras dos primeiros cronistas da historia do Brasil, Nobrega, Anchieta o Vieira, entre muitos outros (também nas missões) foram integradas no compendio do padre Serafim Leite titulado “História da companhia de Jesus no Brasil” (Leite, y otros, 1938), e a obra ‘Os Jesuítas’ de Mattathias Gomes (1942) e que se amplia com visões mais detalhadas como o livro sobre arte e ofícios dos jesuítas (Leite, 1953) 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


O Colégio de Salvador contado por Bazin (1983 pág. 88) identifica um risco de autoria de Francisco Dias (colaborador de Terzi em São Roque em Lisboa)xxii como reconhece o próprio Costa (1941). De entre as outras ordens regulares, serão os franciscanos os mais ativos, como podemos acompanhar (Navarro Burity, 1988; Tibesar, 1989; Amorim, 2005). Importante também a bibliografia das missões e reduções donde, mas uma vez destaca a obra de Ramón Gutierrez (Gutiérrez Dacosta, 1985; Gutiérrez Dacosta, y otros, 2010); Sandra Negro e Manuel Marzal no Amazonas (Negro Tua, y otros, 2000; Negro Tua, 2005); e para as missões de Mozos e Chiquitos son importantes las obras de Juan Fernández (Fernández, y otros, 1885 (1ª ed. 1726)), Parejas (Parejas Moreno, 1976; Parejas Moreno, y otros, 1992), Maeder (Maeder, 1988) y René Moreno (René Moreno, 1974). Para as das povoações indígenas litorâneas (Lyrio Santos, 2007 págs. 107-128); y Eduardo Hoornaert (Hoornaert, 2008 (1ª ed. 1977)). Para os trabalhos dos Jesuítas no Ceará (De Oliveira Maia, 2004), ou os conflitos com os indígenas (Da Cruz Pires, 1990), ou a estratégia da conquista espiritual (Da Costa, 1992).

3. A construção de um novo olhar: o Brasil Hispânico. A metodologia original propõe uma leitura transversal, no tempo e no espaço, mas também desde a cultura e desde uma perspectiva mais política (da cultura oficial). Para isso queremos nos apoiamos nos sistemas de trabalho e mapeamento colaborativos, que vão nos permitir aprofundar e enriquecer os conteúdos da pesquisa. Um método baseado no uso dos Sistemas de Informações Geográficos (mapeamento digital), no mapeamento social e colaborativo (através da integração com redes sociais), e na construção de conteúdos e conhecimento compartilhado (sempre a partir do esquema planteado pelo livro). Recuperar a importância dos fatos e eventos, das construções e dos espaços construídos no período, nos aproximará da riqueza da herança ibérica. Também nos traz, para discussão pública, uma nova visão da historiografia e dos métodos históricos, urbanísticos, e geográficos, que visam enriquecer o processo de construção da cultura brasileira e do conhecimento da historia comum e compartilhada.


Um estudo focado no tempo, pero que não perca de vista o espaço, nem as dimensões complementares políticas, econômicas, sociais, através dos principais “atores”: os diferentes povos, a Coroa, os engenheiros militares e a Igreja. Integrar essas múltiplas dimensões do urbano, em âmbito

território – espacial, nos

aproximaram dos objetivos da cidade (Alvarez Mora, 1995). A pesquisa do “Brasil Hispânico” deve partir de uma leitura eminentemente espacial, baseada na construção do território e das cidades, e com elas das relações sociais, econômicas, administrativas, legais, de defesa, e de poder que a explicam. Propomos um novo modo de ler a historia, o território e a cidade, a partir do paradigma da paisagem que explicam a cidade a partir das escolhas fundamentais: agua, defesa, acessibilidade, boa insolação e terreiros saudáveis e/ou geometria, traçado, forma urbana,…. Uma visão holística que permita trazer, recuperar, a importância histórica não só da cultura hispânica, mas também de suas contradições e sombras, porque a historia está construída de brancos, pretos e cinzas. Para isso queremos propor um método que trabalhe com a memoria (fatos e eventos), com o território (fronteiras, descobrimentos, organização do territorio, acessibilidade, aguadas,…), e também com a dialética entre o lugar (altura, recursos, agua, bacias, visibilidade,…) e o artificio (leis, alvarás, ordenações, normas,…). Esses quatro elementos estarão presentes nas nossas pesquisas e analises. Com isso tentaremos resolver a falta de documentação, e integrar as múltiplas fontes, sempre com o apoio das redes sociais, dos sistemas de armazenagem em nuvens ou redes virtuais, da Internet, e de debates e encontros. Precisamos mais criar sínteses acima dos dados sem nenhuma interação. Hoje muitas iniciativas em Internet estão carentes de projetos integradores. As TIC unificam, que não simplificam, o conhecimento das obras (cartas, livros, relatórios, mapas, imagens,…) a través da normalização digital facilitando um acesso unificado, e rico, as fontes. Também as medidas como a longitude (até o fim do XVIII não mensurável), o metro ou a légua, a falta de referencias e os erros da época, serão assim identificados, e quando for possível corregidos. Criamos uma base de dados única, a pesar das dificuldades métricas, a través do uso da tecnologia (SIG, Internet,…) que facilita o trabalho de sínteses e também o trabalho colaborativo. Por tanto estamos propondo um paradigma novo, o mapeamento social, que impõe a necessidade de pesquisas 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


colaborativas. Mas a proposta oferece o interesse de uma historia ibérica compartilhada que enriqueça a historia, e integrando a documentação relativa ao período,

espalhada

conhecimento.

por

todo

o

mundo,

transformando-a

de

barulho

em


4. Bibliografía Ab'Sáber, Aziz Nacib. 2003. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo : Atelié editorial, 2003. Aguiló, Miguel. 2006. España en el Mediterráneo: la construcción del espacio. Madrid : Ministerio de Fomento, 2006. Catálogo y texto de la exposición de la Biblioteca Nacional de 2006. Alvarez Mora, Alfonso. 1995. Contra un urbanismo adjetivado. [aut. libro] Giovanni Muzzio. La enseñanza del urbanismo. Una perspectiva europea (revista Ciudades nº 2). Valladolid : Instituto de Urbanistica, Universidad de Valladolid, 1995, Vol. Revista Ciudades, págs. 27-49. Amorim, Maria Adelina. 2005. Os franciscanos no Maranhão e Grão-Pará: missão e cultura na primeira metade de seiscentos. Campinas : CEHR-UCP, 2005. Anchieta, Padre José de. 1933 (1ª ed. 1585). Informação da Provincia do Brasil para nosso Padre (1585). Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões (1554-1594). Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1933 (1ª ed. 1585), págs. 409447. Ediciones digitales de al Biblioteca Nacional de Portugal. http://purl.pt/155/1/index-HTML/M_index.html (Consultado Abril 2013). Angulo Iñiguez, Diego. 1942. Bautista Antonelli, las fortificaciones americanas del siglo XVI. Madrid : Real Academia de la Historia, 1942. Añasco, Antonio de. 1611. Carta de don Antonio de Añasco al gobernador de Buenos Aires Diego Merín Negrón sobre los excesos que cometían los portugueses de San Pablo del Brasil de 14-11-1611. Madrid : Cartas de Gobernación, 1611. A.G.I., Charcas, 112. Araújo, Renata M. 1990. Lisboa a Cidade e o Espectáculo na Época dos Descobrimentos. Lisboa : Livros Horizonte, 1990. Renata Klautau Malcher de Araujo. Araújo, Renata M. de. 1998. As Cidades da Amazónia no Século XVIII. Belém, Macapá e Mazagão. Lisboa : FAUP Publicações, 1998. Azevedo, Aroldo de. 1956. Vilas e cidades do Brasil colonial. Ensaio de geografia urbana retrospectiva. São Paulo : FFLCH-USP, 1956. Barleus, Gaspar Von (Van Balaei, Casparis). 1647. Casparis Balaei, Rervm per octennivm in Brasília et alibi nuper geftarum, Sub Praefectura Illftriffimi Comitis I. Mavritii, Nassoviae, &c. Comitis, Nunc Vefallae Gubernatoris & Equitatus Foederatorum Belfii Ordd. Fub Avriaco Ductoris, Historia. Amsterdam : s.n., 1647. Barros De Castro, Antônio. 1976. Escravos e senhores nos engenhos do Brasil: um estudo sobre os trabalhos do açúcar e a política econômica dos senhores. Campinas : Tesis Doctoral, Universidade Estadual de Campinas, 1976. Barzana, Alonso de. 1885 (1ª ed. 1590). Lexica et praecepta grammatica, item liber Confessionis et precum, in quinque Indorum linguis, quarum usus est per Americam Australem, neque Puquinica, Tenocotica, Catamarcana, Guaranica, Natixana sive Moguazana 1590. [aut. libro] Marcos Jiménez de la Espada y aavv. Relaciones Geográficas de Indias. Madrid / Tucumán : Ministerio de Fomento, 1885 (1ª ed. 1590). 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Battista Alberti, Leon. 1975 (1ª ed. 1485). De re aedificatoria o Los diez libros de architectura. [aut. libro] Francisco Lozano. De re aedificatoria o Los diez libros de architectura (de León Battista Alberti). s.l. : Colegio Oficial de Aparejadores y Arquitectos Técnicos de Asturias, 1975 (1ª ed. 1485). Presentado en 1452 al pape Nicolás V tiene su primera publicación en 1485. Bazin, Germain. 1983. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Río de Janeiro : Record, 1983. Berthilde Moura Filha, Maria. 2003. O Livro que dá “Rezão ao Estado do Brasil” e o povoamento do território brasileiro nos séculos XVI e XVII. Revista da Faculdade de Letras. Porto : Departamento de Ciências e Técnicas do Patrimônio, 2003, págs. 591-613. Botelho, Diego. 1605. Carta del Gobernador General Diogo Botelho a Felipe III. 1605. Boxer, Charles R. 2002. O Império Marítimo Português. São Paulo : Companhia das Letras, 2002. BRASILHIS, Universidad de Salamanca. 2012. BRASILHIS, Brasil Hispánico. Grupo de investigación (GIR). [En línea] Universidad de Salamanca, 2012. http://diarium.usal.es/brasilhis/ (Consultado Octubre 2014). Braudel, Fernand. 1953. El Mediterráneo y el mundo mediterráneo en la época de Felipe II. México : Fondo de cultura económica, 1953. Câmara de São Paulo. 1640. Ley da Câmara de São Paulo sobre arruação II. São Paulo : Cámara de São Paulo, 1640. Câmara de São Paulo. 1636. Contrato de práctico em agrimensura de Pero Roiz Guerreiro. São Paulo : Câmara de São Paulo, 1636. Campos Moreno, Diogo. 1968 (1ª ed. 1612). Livro que dá rezão do Estado de Brasil. Rio de Janeiro : Instituto Nacional do Livro, 1968 (1ª ed. 1612). Cardim, Pedro. 2004. O governo ea administração do Brasil sob os Habsburgo e os primeiros Bragança. Revisata Hispania, vol. 64, no 216. Madrid : CSIC, 2004. Carlos I, Rey. 1523. Ordenanza de Carlos V. Madrid : Leyes reales, 1523. —. 1521. Ordenanzas del Consejo de Indias. Madrid : Ordenanzas Reales, 1521. Carlos II, Rey. 1791. Recopilacion de leyes de los reynos de las Indias, mandadas imprimir y publicar por la Magestad Católica del rey don Cárlos II. nuestro señor.. . Madrid : Viuda de J. Ibarra, impresora, 1791. Carlos II, Rey, Solorzano, Juan de y León Pinelo, Juan de. 1774 (1ª ed. 1681). Cédula Real de Carlos II: recopilación de las leyes de los reynos de las Indias, MDCLXXXI. Madrid : Imprenta de Bartolomé Ulloa, 1774 (1ª ed. 1681). Divididas en 4 tomos, 9 libros, 6385 leyes agrupadas en 218 títulos. Recurso digital: https://archive.today/20120629195154/www.congreso.gob.pe/ntley/LeyIndiaP.htm (Consultado Octubre 2012). Carvalho Cardoso, Alírio. 2012. Maranhão na Monarquía Hispânica: intercâmbios, guerra e navegação nas fronteiras das Índias de Castela (1580-1655). Salamanca : Tesis Doctoral, Universidad de Salamanca, 2012. Facultad de Geografía e Historia, Departamento de Historia Medieval, Moderna, Contemporánea y de América, Director: Dr. José Manuel Santos Pérez.


Casa de Indias. 1567. Cedulario de Indias. s.l. : Archivo Histórico Nacional, 1567. A.H.N., Tomo XXXV Folio, vol. 202. Chrysóstomo, Maria Isabel de Jesus. 2006. Ideias em ordenamento, cidades em formação: a produção da rede urbana na província do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro : Tese de doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006. Doutorado em Planejamento Urbano e Regional, UFRJ. Chueca Goitia, Fernando. 1998. Breve historia del urbanismo. Madrid : Alianza Editorial, 1998. Cobos Guerra, Fernando. 2011. El sistema de fortificaciones abaluartadas- hispano portuguesas como Patrimonio de la Humanidad. Caracterización y valoración del sistema estado de la cuestión. [aut. libro] vvaa. Castillos de España nº 164-166. Madrid : s.n., 2011. Cobos Guerra, Fernando, Garrido, Xaime y Hoyuela Jayo, José Antonio. 2006. Descubrir a historia. Plan Director das fortalezas transfronteirizas do Baixo Miño. A Coruña : Xunta de Galicia, 2006. Collado Neufville, Luys. 1592. Platica manual de artilleria, en la qual se tracta de la excelencia de el arte militar, y origen de ella, y de las máquinas con que los antiguos començaron á usarla, de la invencion de la polvora y artilleria... dirigido a Filippo II, por Luys Collado. Milán : P.G. Poncio, 1592. Correia, José Eduardo Horta. 1986. A Arquitectura: Maneirismo e "estilo chão". História da Arte em Portugal, Volume VII. Lisboa : Publicações Alfa, 1986. Cortesão, Armando y Teixeira da Mota, Avelino. 1987. Portugaliae monumenta cartographica. Lisboa : Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1987. Vol. IV, Reproducción facsimil de la de 1960. Cortesão, Jaime. 1950. Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid. Brasilia : Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, 1950. —. 1958. Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil. Rio de Janeiro : Ministério da Educação e Cultura, 1958. Costa, Lucio. 1941. La arquitectura jesuítica en Brasil. [aut. libro] Varios. Revista do IPHAN, nº 05. Rio de Janeiro : IPHAN, 1941. Consultado em internet (Junho 2015): http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-53202010000200009&script=sci_arttext. Da Costa Quintella, Ignazio. 1839. Annaes da marinha portugueza. Lisboa : Academia Real das Ciências, 1839. Da Costa, José. 1992. De procuranda indorum salute. [aut. libro] Paulo (org.) Suess. A Conquista da Espiritual da América Espanhola. Petrópolis : Vozes, 1992. Da Cruz Pires, Maria Idalina. 1990. Guerra dos Bárbaros: Resistência Indígena e Conflitos no Nordeste Colonial. Recife : FUNDARPE/CERPE, 1990. De Alencastro, Luiz Felipe. 2000. O Trato Dos Viventes. São Paulo : Editora Companhia das Letras, 2000. De La Mata Linares y Vázquez Dávila, don Benito. S. XVIII. Tomo IX, Informe del protector de Indios de la Audiencia de Lima.s.f.; XVIII., hoja 97. Colección Mata Linares. Madrid : Real Academia de la Historia, S. XVIII. De Medeiros Ferreira, Arnaldo Manuel. 2004. Fortificações portuguesas no Brasil. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Lisboa : Circulo de Leitores, 2004. —. 2002. Fortificações portuguesas no Brasil - da ''feitoria - fortaleza'' aos fortes de Pernambuco. Lisboa : Estado – Maior do Exército Portugués, 2002. De Oliveira Maia, Lígio José. 2004. Os Jesuítas e sua ação missionária no Ceará, 1680-1759. s.l. : CECULT / UNICAMP, 2004. Varias fuentes relacionadas en: http://www.geocities.ws/athens/atrium/2466/sobre.html. De Rojas, Cristóbal. 1607. Sumario de la milicia antigua y moderna (Tratado de fortificación). Cádiz : s.n., 1607. —. 1985 (1ª ed. 1598). Teórica y Práctica de la fortificación con forme a las medidas y defensas destos tiempos. Madrid : Prensa Real, 1985 (1ª ed. 1598). Edición facsimil de Eduardo Mariátegui titulada "El capitán Cristobal de Rojas. Ingeniero militar del siglo XVI", Madrid, Imprenta del memorial de ingenieros, 1985 (1ª ed. 1880). De Santa Cruz, Alonso. 1918 (1ª ed. 1541). Yslas junto a las provincias de San Vicente y Cananeia y Rio de la Plata. [aut. libro] Antonio Blázquez Delgado-Aguilera. Islario general de todas las islas del mundo (reproducción). Madrid : Patronato de Huérfanos de Intendencia é Intervención Militares, 1918 (1ª ed. 1541), págs. 543551. http://archive.org/details/islariogeneralde00sant (Consultado Abril 2015). De Solano, Francisco. 1996. La expansión urbana ibérica por América y Asia. Una consecuencia de los Tratados de Tordesillas. [aut. libro] Varios. Revista de Indias, 1996, vol. 56, no 208. Madrid : CSIC, 1996. Recurso Digital. http://revistadeindias.revistas.csic.es/index.php/revistadeindias/issue/view/86. De Terán Troyano, Fernando. 1999. Historia del urbanismo en España: Vol. III. Siglos XIX y XX. Madrid : Ediciones Cátedra, 1999. —. 1977 (1ª ed. 1989). La ciudad hispanoamericana. El sueño de un orden. Madrid : CEHOPU, Centro de Estudios Históricos de Obras Públicas y Urbanismo, CEDEX y Ministerio de Fomento, 1977 (1ª ed. 1989). Reedición 1997. Derntl, Maria Fernanda. 2010. Método e arte: criação urbana e organização territorial na capitania de São Paulo, 1765-1811. São Paulo : Tesis Doctoral da USP, 2010. Dias, Maria Helena y Botelho, Henrique Ferreira (coord.). 1999 (2ª ed.). Quatro séculos de imagens da Cartografia portuguesa (Four centuries of images from Portuguese Cartography). Lisboa : Comissão Nacional de Geografia [etc.], 1999 (2ª ed.). Do Salvador, Frei Vicente. 1982 (1ª ed. 1627). História do Brasil: 1500-1627. s.l. : Editora Itatiaia, 1982 (1ª ed. 1627). Dos Santos Júnior, José Claudio. 2014. As fortificações brasileiras como ícones de patrimônio, turismo e desenvolvimento social. CEAMA, nº 11. Almeida : s.n., 2014. —. 2013. Fuertes y fortalezas de Brasil administradas por el ejército Brasileño: un modelo de gestión. [aut. libro] ICOFORT & SBH & ICOFORT Cuba. The Americas Fortifications: Research, Preservation, Assesmente and Management. La Habana, Cuba : s.n., 2013, págs. 129-141. Durán Rocca, Luisa Gertrudis. 2002. A cidade colonial Ibero-americana: a malha


urbana. Porto Alegre : Mestrado em Arquitetura. Universidade Federal de Rio Grande do Sul, UFRGS, Faculdade de Arquitetura. Orientador: Douglas Vieira de Aguiar, 2002. http://hdl.handle.net/10183/3132 (consultado marzo 2006). Eco, Umberto y Carriere, Jean Claude. 2010. Nadie acabará con los libros. Barcelona : Lumen, 2010. Escrivá, Luis. 2000 (1ª ed. 1538). Apología en excusación y favor de las fábricas del reino de Nápoles … (manuscrito de 1538 de la Biblioteca Nacional). [aut. libro] Fernando Cobos, José Javier Castro y Antonio Sanchez-Gijón. Luis Escrivá, su Apología y la fortificación Imperial. Valencia : Conselleria de Cultura, Educació i Ciència, 2000 (1ª ed. 1538). Edición anotada y comentada. Felipe II, Rey. 1590. Alvará de 8 de dezembro de 1590. Madrid : Alvaras reais, 1590. Sobre doação de sesmarias a todos os novos povoadores com família, 1590. —. 1977 (1ª ed. 1573). El Orden que se ha de tener en descubrir y poblar. Ordenanzas de Población. Trascripción facsimil. Madrid : Ministerio de la Vivienda, 1977 (1ª ed. 1573). El Orden que se ha de tener en descubrir y poblar...Transcripción de las Ordenanzas de Descubrimiento, Nueva Población y Pacificación de las Indias, dadas por Felipe II, el 15 de julio de 1573 en el Bosque de Segovia. —. 1573. Ordenanzas de Población 1573. Madrid : Leyes reales, 1573. —. 1583. Patente de las mercedes, gracias y privilegios que el rey Dom Philippe, nuestro señor, dio merced a estes sus Reinos ..., año de MDLXXXIII. Lisboa : Antonio Ribero, imprenta real, 1583. —. 1996 (1ª ed. 1540). Real Cédula al gobernador y al obispo de Guatemala ordenando la concentración de la población indígena en pueblos al gobernador y obispo de Guatemala, 1540. [aut. libro] Francisco De Solano. Normas y leyes de la ciudad hispanoamericana: 1492-1600. Madrid : Editorial CSIC, 1996 (1ª ed. 1540). —. 1586. Real cédula por la que el Rey nombra á Antonelli su ingeniero para que vaya á examinar las costas y puntos de América, donde convenga levantar fuertes y castillos. Fecha en Valencia á 15 de febrero de 1586. Madrid : Casa Real, 1586. Doc. Nº 15 - 15 de febrero de 1586.= Yo el Rey.= Por mandado de S. M.= Francisco de Idiaquez. Felipe III, Rey. 1609. Alvará de 30 de julho de 1609 sobre a liberdade indígena. Madrid : Decreto Ley, 1609. —. 1606. Ley XLVII: Que se conserve el juzgado de los indios en Méjico y donde estuviere fundado. Valladolid : Decreto Real, 1606. —. 1603 (iniciadas em 1593). Ordenações Filipinas. Madrid : Leyes Reales, 1603 (iniciadas em 1593). —. 1619. Titulo IV, Ley II, Año 1619: Que los gobernadores no apremien a los vecions a ir a las jornadas, y si salieren en persona, no usen de medios prohibídos. Lisboa : Casa Real, Consejo de Portugal, Leyes, 1619. Felipe IV, Rey. 1973 (1ª ed. 1681). Ordenanzas del Consejo de Indias, Ordenanza V, 1575. [aut. libro] Juan Manzano Manzano. Recopilación de leyes de los reynos de las Indias. Madrid : Manzano Manzano, Juan, 1973 (1ª ed. 1681). —. 18/05/1629. Que los indios del Marañón llevados a los puertos de las Indias, 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


sean puestos en libertad. Madrid : s.n., 18/05/1629. Propuesta de Ley que no se llegó a concretar. Fernandes Brandão, Ambrósio. 1930 (1ª ed. 1618). Diálogos das grandezas do Brasil. [aut. libro] Capistrano de Abreu. Dialogos das grandezas do Brasil (editado por Capistrano de Abreu). s.l. : Ensaios e estudos, 1930 (1ª ed. 1618). Fernández Duró, Cesáreo. 1972. Capítulo IV. Jornada del Brasil. 1624-1625. Historia de la Armada Española desde la Unión de los Reinos de Castilla y de Aragón. Madrid : Museo Naval, 1972. Fernández Herrero, Beatriz. 1988. La utopía de América: teoría, leyes, experimentos. Santiago de Compostela : Universidad de Santiago de Compostela, 1988. Fernández, Juan Patricio y Vandiera, Domenico. 1885 (1ª ed. 1726). Relación historial de las misiones de indios chiquitos que en el Paraguay tienen los padres de la Compañía de Jesús. Madrid : Manuel Fernández Impresor, 1885 (1ª ed. 1726). Fernando VI, Rey. 1741. Instrucción que puede tenerse presente en la fundación de los pueblos que se forman por mandato de S. M. en el Regno de Chile entre los límites del Valle de Copiapó y la frontera del río Biobio. Madrid : Biblioteca de la Real Academia de la Historia, 1741. RAH, Colección Jesuítas, Vol. CLXX, fol. 9. García Tapia, Nicolás. 1997. Juan de Herrera, arquitecto real. Juan de Herrera y la ingeniería. Santander : Caja Cantabria, 1997, págs. 208-234. García Zarza, Eugenio. 1996. La ciudad en cuadrícula o hispanoamericana. Origen, evolución y situación actual. Salamanca : Instituto de Estudios de Iberoamérica y Portugal, Universidad de Salamanca, 1996. Gomes dos Santos, Mattathias. 1942. Os Jesuítas. Rio de Janeiro : Coleção Arthur Ramos, IHGB, 1942. Gonzaga, Vespasiano. 1574. Carta de Vespasiano Gonzaga a Felipe II, 1574. s.l. : Archivo General de Simancas, 1574. Sobre estos debates ver COBOS Y CASTRO “ los debates…” op cit pág.266 y COBOS F. “Pallas y Minerva, Militares e Ingenieros ..” op cit.. AGS, Guerra Antigua, legajo 78 folio 9. González De Medina Barba, Diego. 1599. Examen de Fortificación, Dirigido al rey nuestro señor FelipeIII. Valencia : En la imprenta del licenciado Varez de Castro, 1599. Disponible en la biblioteca valenciana digital: http://bivaldi.gva.es/ . Goulart Reis Filho, Nestor. 2000. Imagens de vilas e cidades do Brasil colonial. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo; Imprensa Oficial do Estado, 2000. —. 2001. Imagens de vilas e cidades do Brasil Colonial: recursos para a renovação. São Paulo : Centro de Informações e Biblioteca em Educação, CIBEC & Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, INEP, 2001. Artigo baseado em palestra realizada no Centro de Informações e Biblioteca em Educação (Cibec) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), no âmbito do Programa Conheça a Educação. —. 2003. Leituras cartográficas históricas e Contemporâneas. São Paulo : MACUSP, Connects, Fundação Cultural Exército Brasileiro, DAC, AHEX, 2003. —. 1995. Notas sobre o Urbanismo no Brasil: Primeira Parte, Período Colonial. [aut.


libro] USP LAP. Caderno do LAP, nº 8, Julio – Agosto. São Paulo : USP, FAU, LAP, 1995. —. 1978 (primera edición de 1968). Quadro de Arquitetura no Brasil. São Paulo : Perspectiva, 1978 (primera edición de 1968). Goulart Reis Filho, Nestor y Siqueira Bueno, Beatriz. 2002. Cidades e fortes coloniais. [aut. libro] Varios. Revista Da Cultura, Ano II, n° 3, Jan - Jun. São Paulo : FUNCEB, Revista da Cultura, 2002, págs. 30-33. http://www.funceb.org.br/. Gouvea, P. Christoval de. 1969 (1ª ed. 1590). Cartas Jesuíticas del viaje del Padre Christoval de Gouvea. [aut. libro] Fernão Cardim. Narrativa Epistolar de uma viagem e missão jesuítica pela Bahia, Ilhêo, Porto Seguro, Pernambuco, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Vicente, São Paulo, etc... desde o ano de 1583 ao de 1590, indo por visitador o P. Christoval d eGouvea. Lisboa : Emprensa Nacional, 1969 (1ª ed. 1590). Guerreiro, Affonso. 1581. Das Festas que se fizeram na cidade de Lisboa, na entrada del Rey D. Philippe primeiro de Portugal. Lisboa : Editado con licencia del ‘Conselho Real & Ordinario en Lisboa en casa de Francisco Correa “com Privilegio Real”, 1581. Guerreiro, Inácio. 2006. Evolução da cartografia portuguesa na época das viagens de Colombo. Actas del Congreso Internacional" V Centenario de la Muerte del Almirante": Valladolid 15 a 19 de mayo de 2006. Valladolid : Departamento de Publicaciones, Universidad de Valladolid, 2006. p. 581-596.. Gutiérrez Dacosta, Ramón. 2005. Fortificaciones en Iberoamérica. Madrid : Editorial El Viso, 2005. —. 1985. La planificación alternativa en la colonia: Tipologías urbanas de las misiones jesuíticas. Urbanismo e historia urbana en el mundo hispano: segundo simposio, 1982. Madrid : Universidad Complutense, 1985, págs. 629-650. Gutiérrez Dacosta, Ramón y Maeder, Ernesto. 2010. Atlas territorial y urbano de las misiones jesuíticas de guaraníes: Argentina, Paraguay y Brasil. Sevilla : Coordinación: Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico, colabora Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico, IPHAN, Brasil, 2010. http://www.iaph.es/web/canales/publicaciones/cuadernos/otraspublicaciones/contenido/cuaderno_0013. D.L.: SE 399-2010. ISBN: 978-84-8266959-9. Hardoy, Jorge Enrique. 1969. Dos mil años de urbanización em América Latina. [aut. libro] Jorge Enrique Hardoy y Carlos (Org.) Tobar. La urbanización en América Latina. Buenos Aires : Instituto Torcuato di Tella, 1969, págs. 23-64. —. 1983. La forma de las ciudades coloniales. [aut. libro] Centro Superior de Investigaciones Científicas CSIC. Estudios sobre la ciudad iberoamericana. Madrid : Instituto Gonzalo Fernández de Oviedo, 1983. Hespanha, Antônio Manuel. 1982. História das instituições: épocas medieval e moderna. Coimbra : Almedina, 1982. Holanda, Francisco de. 2003 (1ª ed. 1571). Os Desenhos das Antigualhas. [aut. libro] Fernando Cobos y aavv. Atlas militaires manuscrits europeens: Dessins de Fortification dans “Os Desenhos das Antigualhas” du Portugais Francisco de Holanda (1538-1540). Paris : s.n., 2003 (1ª ed. 1571). 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Hoornaert, Eduardo. 2008 (1ª ed. 1977). Primeira época, Período Colonial. [aut. libro] Fagundes, João Hauck y Eduardo Hoornaert. História da igreja no Brasil: ensaio e interpretação a partir do povo:. Petrópolis : Vozes, 2008 (1ª ed. 1977). Segunda época, a Igreja no Brasil no século XIX (Hauck). Hoyuela Jayo, José Antonio. 2005. Brasil una construcción hispánica: el papel de la Unión de las Coronas en la definición de un urbanismo ibérico. Actas do primer Simpósio Luso - Brasileiro de Cartografia Histórica. Rio de Janeiro : Servicio de Património da Marinha - ISCTE, 2005. —. 2015 c. HISPANICA URBS BRASILIARUM: El papel de la Unión Ibérica en la construcción histórica del territorio en los Brasiles (inédita). Valladolid : Tesis en Arquitectura y Urbanismo, Universidad de Valladolid, 2015 c. —. 2011. La deconstrucción de las fronteras de Brasil. CEAMA n 8. Almeida (Portugal) : CEAMA, 2011. —. 2007 a. La deconstrucción de las fronteras de Brasil: de Tordesillas a San Ildefonso (1498-1777). [aut. libro] Lorenzo López Trigal. Fronteras europeas y latinoamericanas: de la geohistoria y los conflictos a los procesos de cooperación e integración. León : Secretariado de Publicaciones, Universidad de Léon, 2007 a. —. 2006. La equidistribución (perecuação) a través del planeamiento y la gestión urbanística en España, una visión histórica aplicada. Parque Expo, Lisboa : DGOTU, Gobierno de Portugal & Parque Expo, 2006. —. 2014 c. Paisagem como lugar versus Planejamento Sustentável. Actas en internet del 3º Coloquio Ibero Americano “Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto”. Belo Horizonte : UFMG, 2014 c. http://www.forumpatrimonio.com.br/paisagem2014/artigos/pdf/62.pdf (Consultado Diciembre 2014). —. 2008. Patrimonio y Paisaje, paradigmas para el análisis, ordenación y gestión del territorio mediante las tecnologías cartográficas digitales. [aut. libro] UIMP. Tecnologías de la información y la Comunicación aplicadas a la difusión y conocimiento del Patrimonio. Cuenca : UIMP & GCPHE (Grupo de Ciudades Patrimonio de la Humanidad de España), 2008. —. 2014 b. Planes Directores para STP: entre los planes de gestón de la UNESCO y los planes de acción del IPHAN. Casos: Ouro Preto, Parque Municipal Américo Rennê Giannet, de las Fortificaciones del Miño. [aut. libro] Roberto Tonera. Seminario Internacional sobre o Plano Diretor das fortificações de Santa Catarina. Florianópolis : UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, 2014 b. http://planodegestaofortes.ufsc.br/files/2014/12/PLANES-DIRECTORESUFSC_tarde.pdf (Consultado Dezembro 2014). —. 2014 a. Sistemas Territoriales Patrimoniales (STP): Paisajes Sustentables. Casos: Fortalezas del Miño, Camiños a San&ago, Urbs Iberoamericana. [aut. libro] Roberto Tonera. Seminario Internacional sobre el Plano Diretor das fortificações de Santa Catarina. Florianópolis : UFSC, Universidad Federal de Santa Catarina, 2014 a. http://planodegestaofortes.ufsc.br/files/2014/12/SISTEMAS-TERRITORIALESPATRIMONIALES-UFSC_manha.pdf (Consultado Dezembro 2014). —. 2006. URBS IBEROAMERICANA, Memoria, Territorio, Lugar y Artificio de las ciudades iberoamericanas entre los tratados de Tordesillas (1494) y San Ildefonso (1777). [aut. libro] AR&PA 2006. Actas del V Congreso Internacional “Restaurar la


memoria. Patrimonio y Territorio". Valladolid : Junta de Castilla y León, AR&PA, 2006. —. 2006. URBS IBEROAMERICANA, Memoria, Territorio, Lugar y Artificio de las ciudades iberoamericanas entre los tratados de Tordesillas (1494) y San Ildefonso (1777). [aut. libro] AR&PA 2006. Actas del V Congreso Internacional “Restaurar la memoria. Patrimonio y Territorio. Valladolid : Junta de Castilla y León, AR&PA, 2006. Hoyuela Jayo, José Antonio y Cobos Guerra, Fernando. 2005. Metodología de Estudio e intervención del Plan Director de las Fortalezas Fronterizas del Bajo Miño. Actas del tercer congreso de castillología ibérica. Guadalajara : AEAC, Asociación Española de Amigos de los Castillos, 2005. —. 2010. Plano Director das fortalezas Transfronteriças do Baixo Minho. CEAMA, Centro de Estudos de Arquitetura Militar de Almeida, n 5. Almeida (Portugal) : CEAMA, 2010. Hoyuela Jayo, José Antonio y Mesquista, Yuri. 2015 b. Um plano diretor para o Parque Municipal: patrimônio cultural e ambiental da cidade de BH. VII Mestres e Conselheiros (actas). Belo Horizonte : UFMG, 2015 b. Hoyuela Jayo, José Antonio y Teixeira, Manuel C. (Coord.). 2007. URBS IBEROAMERICANA, Memoria, Territorio, Lugar y Artificio de las ciudades castellanas y portuguesas entre los tratados de Tordesillas (1494) y San Ildefonso (1777). Valladolid : Giroestudio y Terysos, 2007. Inédito. Dep. Legal nº AS6102/2007. Hoyuela Jayo, José Antonio, Dos Santos, José Claudio y Tonera, Roberto. 2015 a. Fortificações no Brasil: e seu futuro através do Planejamento Sustentável. Anais do VII Congresso de Mestres e Conselheiros. Belo Horizonte : UFMG, 2015 a. Institut Cartogràfic de Catalunya (org.). 1991. La cartografia de la Península Ibérica i la seva extensió al continent americà. Barcelona : Monografies, nº 8. Ed: I.C.C., 1991. Instituto do Açúcar e do Álcool. 1954. Carta Foral de 24 de setembro de 1534 da Capitania de Pernambuco. Lei Comercio do Azúcar, 1534. [aut. libro] AAVV. Documentos para História do Açúcar. Vol. I. Legislação (1534-1596). Rio de Janeiro : Instituto do Açúcar e do Álcool – IAA, 1954. Izquierdo Álvarez, Sara. 1993. Felipe II y el urbanismo moderno. [aut. libro] AAVV. Anales de Geografía de la Universidad Complutense. Madrid : UCM, 1993, págs. págs. 81-107. Nº 13, 1993. Ejemplar dedicado a: Homenaje a Jesús Muñoz Muñoz. João III, Rei de Portugal. 1548. Regimento que levou Tomé de Souza governador do Brasil, 17/12/1548. Almerim : Cartas Regias, 1548. AHU, Arquivo Histórico Ultramarino, códice 112, fls. 1-9. Justo Guedes, Max. 1997. A cartografia da delimitação das fronteiras do Brasil no século XVIII. [aut. libro] Varios. Cartografia e diplomacia no Brasil do século XVIII. Lisboa : Cordoaria Nacional, 1997. —. 1972. Conhecimentos geográficos do Brasil em Portugal e em Espanha em 1540. Lisboa : Junta de Investigações do Ultramar, 1972. —. 1967. O Brasil em dois atlas geográficos de 1570: o "Theatrum orbis terrarum" e o "Fernao Vaz Dourado. Londres : Actas Conferência sôbre a História da Cartografia, Londres 1967, 1967. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


—. 1989. O descobrimento do Brasil. Lisboa : Vega, 1989. prefacio de Luis de Albuquerque. Katinsky, Júlio. 2004. Povoados, vilas e cidades coloniais do Brasil. Desígnio, Revista de Historia da USP. São Paulo : Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, USP, 2004, Vol. 1, págs. 81-92. Lavanha, João Baptista de. 1622. Viagem de la cathólica real majestad del rei D. Filipe III N.S. al reino de Portugal. Madrid : Biblioteca Nacional de España, fol. 1r-v., 1622. Leite, Serafim. 1953. Arte e ofícios dos jesuítas no Brasil – 1549-1760. Lisboa - Río de Janeiro : Broteria Livros de Portugal, 1953. Leite, Serafim y Dos Santos, César. 1938. História da companhia de Jesus no Brasil. Lisboa; Río de Janeiro : Livraria Portugália, Civilização Brasileira, 1938. MONUMENTA BRASILIAE, edições Loyola, 2004: https://ia802309.us.archive.org/3/items/monumentabrasili01leit/monumentabrasili01l eit.pdf. Lemos, Carlos. 1998. O Brasil (fortificações). [aut. libro] Rafael Moreira. História das fortificações portuguesas no Mundo. Lisboa : Publicações Alfa, 1998, págs. p. 235254. Llaguno, Eugenio y al., et. 1829. Noticias de los Arquitectos y Arquitectura de España. Madrid : Imprenta Real, 1829. https://books.google.es/books?hl=es&lr=&id=Bpc_AAAAcAAJ&oi=fnd&pg=PA3&dq= Noticias+de+los+Arquitectos+y+Arquitectura&ots=5TbyqrgXtS&sig. Lyrio Santos, Fabrício. 2007. A Presença Jesuíta no Recôncavo da Bahia. Revista do Centro de Artes, Humanidades e Letras, vol. 1. Bahia : s.n., 2007. Maeder, Ernesto. 1988. La organización de la Provincia de Chiquitos en la época post-jesuítica. Diferencias y semejanzas con la Provincia de misiones de Guaraníes. Revista de Historia del Derecho Nº 16. Buenos Aires : s.n., 1988. Magalhaes, Claudia Fernanda. 2010. La forma urbana en cuestión: rupturas y permanencias en la ciudad colonial brasileña. [aut. libro] Julio Sánchez Gómez, José Manuel Santos Pérez y aa.vv. De urbe indiana: ensayos sobre ciudades y urbanismo en Brasil y en la América hispana. Salamanca : Editorial Universidad de Salamanca, 2010. p. 49-78.. Marques Caldeira, Junia. 2007. A praça brasileira: trajetoria de um espaço urbanoorigem e modernidade. Campinas : Tese de Doutorado, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2007. Marx, Murilo de Acebedo. 1980. Cidade brasileira. São Paulo : Edições Melhoramentos, 1980. —. 1991. Cidade no Brasil, terra de quem? São Paulo : Nobel, 1991. —. 1989. Nosso chão: do sagrado ao profano. São Paulo : EdUSP, 1989. Mathias, Leonardo. 1994-95. Visión portuguesa del Tratado de Tordesillas. Revista de Filología Roouicíico, II-2. Madrid : Servicio de Publicaciones, Universidad Complutense, 1994-95. Mattoso, José y Rossa, Walter (orgs.). 2010. Portuguese Heritage Around the World: Architecture and Urbanism: Asia and Oceania/ Património de Origem


Portuguesa no Mundo: Arquitectura e Urbanismo. Ásia e Oceânia. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/livros/1097_POPMau%C1sia.excerpt.pdf (Consultado Abril 2013). Michaels Centurão, Luiz Ricardo. 1999. A cidade colonial no Brasil. Porto Alegre : EDIPURCRS, 1999. Mota, Carlos Guilherme. 2010. Historiografía de la Ciudad Iberoamericana. [aut. libro] Julio Sánchez Gómez, José Manuel Santos Pérez y aa.vv. De urbe indiana: ensayos sobre ciudades y urbanismo en Brasil y en la América hispana. Salamanca : Editorial de la Universidad de Salamanca, 2010, págs. 13-48. Moura, Alexandre de. 1615. Regimiento de Alexandre de Moura, gobernador de Pernambuco, a Jerónimo de Sousa para entregarle el gobierno del fuerte de San Luis, conquistado a los franceses en 1615. Olinda : Regimiento de Alexandre de Moura, 1615. Musset, Alain. 2012. Ciudades nómadas del nuevo mundo. Madrid : Fondo de Cultura Económica, 2012. Nassau, Mauricio. 1638. Breve Discurso, 14/jan/1638. Amsterdam : s.n., 1638. Navarro Burity, Glauce Maria. 1988. A Presença dos Franciscanos na Paraíba através do Convento de Santo Antonio. Rio de Janeiro : GMN Burity, 1988. Negro Tua, Sandra. 2005. El urbanismo jesuítico en la misión de Maynas. Tres grandes cuestiones de la historia de Iberoamérica, historia urbana de las reducciones jesuíticas sudamericanas, continuidad, ruptura y cambios, siglos XVIII al XX. Madrid : Fundación Mapfre Tavera, 2005. Negro Tua, Sandra y Marzal, Manuel M. 2000. Un reino en la frontera: las misiones jesuitas en la América Colonial. Quito : Abya-Yala, 2000. Editado por Sandra Negro Tua y Manuel María Marzal. Nobrega, Manuel da. 1988 (1ª ed 1560). Las Cartas de Nóbrega (1549-1560). [aut. libro] Rodolfo Garcia y Afrânio Peixoto. Cartas do Brasil. Cartas Jesuíticas I. São Paulo / Belo Horizonte : EDUSP / Itatiaia, 1988 (1ª ed 1560). Pacca De Almeida e Mello Wright, Antonia Fernanda y e Rodrigues De Wright, Astrogildo. 1963. O Brasil no período dos Filipes (1580-1640). [aut. libro] Sérgio Buarque de Holanda. História geral da civilização brasileira, v.1. São Paulo : Difusão Européia do Livro, 1963, págs. 176-189. Parejas Moreno, Alcides. 1976. Historia de Moxos y Chiquitos a fines del siglo XVIII. La Paz : Instituto Boliviano de Cultura, 1976. Parejas Moreno, Alcides y Suárez, Virgilio. 1992. Chiquitos, historia de una utopía. Santa Cruz de la Sierra : Imprenta Sirena, 1992. Parker, Geoffrey. 2000. The World is Not Enough: The Imperial Vision of Philip II of Spain. Waco, Texas : Baylor University, 2000. Pasetti Dornelles, Bruna. 2011. A cidade colonial brasileira na União Ibérica: base da expansão territorial e lugar de defesa. Porto Alegre : Tesis doctoraPUCRS (Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), 2011. Directora: Profª. Drª. Ruth Maria Chittó Gauer. —. 2011. A cidade colonial brasileira na União Ibérica: base da expansão territorial e 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


lugar de defesa. Porto Alegre : Tesis doctora de la PUCRS (Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), 2011. Directora: Profª. Drª. Ruth Maria Chittó Gauer. Pasetti Dornelles, Bruna y Chittó Gauer, Drª Ruth Maria. 2011. Cidade Colonial do Brasil: influência espanhola nas políticas de povoamento pós União Ibérica (1640-1720). Porto Alegre : PUCRS, 2011. http://www.pucrs.br/edipucrs/Vmostra/V_MOSTRA_PDF/Historia/83814BRUNA_PASETTI_DORNELLES.pdf. Peraza, Juan (Soldado de la Armada). 1876 (1ª ed. 1584). Relación cierta y verdadera que trata de la victoria y toma de la Parayva, que el ilustre señor Diego Flores de Valdés tomó con la armada de S. M. real, de que iba por Capitán general en la jornada de Magallanes. [aut. libro] Cesáreo Fernández Duro. Disquisiciones náuticas, 1584. Madrid (Sevilla) : Estereotipia, 1876 (1ª ed. 1584). Cuenta cómo corriendo la costa del Brasil halló un puerto que los franceses tenían tomado y allí estaban hechos fuertes, y de cómo se lo ganó v quemó las naos y casas que teman. Pinheiro Marques, Alfredo. 1988. A cartografia do Brasil no século XVI. s.l. : Série separatas-Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga, 1988. págs. 3-18. http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=11828003. Biblioteca Geral 1, nº 209. ISSN 0870-6735. Quadros, Diogo De. 1606. Consulta do Conselho da Índia sobre a petição de Diogo de Quadros, referente ao benefício das minas de ouro de São Paulo. Valladolid : Conselho da Índia, 1606. págs. 166r-1167v. cfr. en A.G.S., Secretarias provinciais 1476, 05/06/1606. Rama, Angel. 1985. A cidade das letras. São Paulo : Brasiliense, 1985. REB, Revista de Estudios Brasileños. 2015. Revista de Estudios Brasileños. BRASILIS, Universidad de Salamanca. [En línea] Universia, USP y USAL, 2015. https://reb.universia.net/index. ISSN: 2386-4540. René Moreno, Gabriel. 1974. Catálogo del Archivo de Moxos y Chiquitos. La Paz : Juventud, 1974. Risério, Antonio. 2012. A cidade no Brasil. São Paulo : Editora 34, 2012. Robert Moraes, Antonio Carlos. 2000. Bases da formação territorial do Brasil: o territorio colonial brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo : Editora HUCITEC, 2000. —. 1999. Notas sobre a formação territorial e políticas ambientais no Brasil”. Revista Território, n° 7, jul./dez. 1999. Rio de Janeiro : Revista Território, 1999, Vol. ano IV, págs. 43-50. Rodríguez, Diego. 1562. Americae sive quartae orbis partis nova et exactissima descriptio. Amberes : Jerónimo Cock, 1562. Para Philippi Regis Hispaniarum. Rossa, Walter. 2002. A urbe eo traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português. Lisboa : Almedina, 2002. http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/livros/1097_A_Urbe_e_o_Traco._excertolibre.pdf (consultado en Agosto 2012). —. 2010. Cidades da Razão: Vila Real de Santo António e arredores. Monumentos, 30. Lisboa : s.n., 2010, págs. 16-31. —. 2013. Desconstrução da cidade portuguesa: urbanização e conceito. Coimbra :


Universidade de Coimbra, 2013. —. 2004. Do plano de 1755-1758 para a Baixa-Chiado. Monumentos, 21. 2004, págs. 22-43. —. 2015. Fomos condenados à cidade: uma década de estudos sobre património urbanístico. Coimbra : Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015. Colectânea de 14 textos reeditados e 6 inéditos. http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/livros/1097_Vol.%2010%20Fomos%20Conden ados%20%E0%20Cidade.extract.pdf (Consultado en Abril 2015). Rossa, Walter y Trindade, Luísa. 2006. Questões e antecedentes da cidade portuguesa: o conhecimento sobre o urbanismo medieval e a sua expressão morfológica / Problems and precedents of the “Portuguese City”: understanding medieval urbanism. Revista Murphy, nº 1. s.l. : Murphy, 2006, págs. 70-109. Ruíz González, Rafael. 2002. La política legislativa con relación a los indígenas en la región sur del Brasil durante la unión de las Coronas (1580-1640). Revista de Indias, vol. 62, no 224. Sevilla : CSIC, Centro Superior de Investigaciones Científicas, 2002, págs. 17-40. http://revistadeindias.revistas.csic (Consultado Junio 2008). Saavedra, Hernandarías de. 5/05/1607. Carta del Gobernador del Río de la Plata Hernandarías de Saavedra a Su Magestad contestando a lo que se le escribió en 24 de octubre de 1605 sobre la reduccion de los naturales de la provincia que descubrio entre la ciudad de Asunción, Charcas, Tucumán... Valladolid : Cartas gobernación, 5/05/1607. A.G.I., Charcas, 27. Buenos Aires. —. 5/04/1604. Carta del gobernador del Río de la Plata Hernandarías de Saavedra a Su Magestad dando cuenta de haber partido en compañía del obispo para la ciudad de La Asunción. Valladolid : Cartas de gobernación, 5/04/1604. A.G.I., Charcas, 27. Buenos Aires. —. 4/05/1607. Carta nº 697 del Gobernador del Río de la Plata Hernandarías de Saavedra a Su Magestad informando sobre el estado en que se hallaba la tierra. Valladolid : Cartas de gobernación, 4/05/1607. A.G.I., Charcas, 27. Buenos Aires. Sagredo, Diego de. 1976 (1ª ed. 1526). Medidas del Romano, Toledo, 1526. Madrid : Patronato del Instituto del Libro Español, 1976 (1ª ed. 1526). Vol. nº 114, Reproducción del original. Salomon, Herman. 1986. Os primeiros portugueses de Amsterdão, documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 1595-1606. Bulletin of Hispanic Studies, vol. 63, no 3, 1986. s.l. : Bulletin of Hispanic Studies, 1986. Sampaio Goes Filho, Synesio. 1991. Navegantes, bandeirantes, diplomatas. Aspectos da descoberta do continente, da penetraçao do território brasileiro extraTordesilhas e do estabelecimento das fronteiras da Amazonia. Brasilia : Fundaçao Alexandre de Gusmão, Instituto de pesquisa de relações internacionais, IPRI, 1991. http://sistemas.mre.gov.br/kitweb/datafiles/IRBr/ptbr/file/CAD/LXIII%20CAD/Direito/navegantes,%20bandeirantes,%20diplomatas.pdf. —. 1999. Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil. São Paulo : Martins Martins Fontes, 1999. Sánchez Gómez, Julio, Santos Pérez, José Manuel y aa.vv. 2010. De urbe indiana: ensayos sobre ciudades y urbanismo en Brasil y en la América hispana. 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Salamanca : Editorial de la Universidad de Salamanca, 2010. Sanson, Nicolas. 1658. Cartes générales de toutes les parties du monde. Paris : P. Mariette, 1658. Santaella Stella, Roseli. 2000a. Brasil durante el gobierno español, 1580-1640. São Paulo : Fundacion Mapfre Taver, 2000a. —. 2000b. Instituiçôes e governo espanhol no Brasil, 1580-1640. [aut. libro] AAVV. Tres grandes cuestiones de la historia de Iberoamérica: ensayos y monografías: Derecho y justicia en la historia de Iberoamérica: Afroamérica, la tercera raíz: Impacto en América de la expulsión de los jesuítas. Madrid : Fundación MAPFRE Tavera, 2000b. Santos Pérez, José Manuel. 2010. La primera experiencia urbana brasileña: el Recife holandés. [aut. libro] Julio Sánchez Gómez, José Manuel Santos Pérez y aa.vv. De urbe indiana: ensayos sobre ciudades y urbanismo en Brasil y en la América hispana. Salamanca : Editorial de la Universidad de Salamanca, 2010. p. 79-90. Santos, Milton. 2005. A urbanização brasileira. São Paulo : Edusp, 2005. —. 1997. Metamorfosis del espacio habitado. Sao Paulo (Brasil) : Hucitec, 1997. Santos, Paulo. 2001. Formação de Cidades no Brasil Colonial. Rio de Janeiro : UFRJ, 2001. Sarkis Yunes, Gilberto. 1995. Cidades reticuladas, a persistência do modelo na formação urbana do Rio Grande do Sul. São Paulo : Tesis da USP, FAU, 1995. Tese apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Doutor. São Paulo, 1995.. Simões Junior, José Geraldo. 2012. Paradigmas da urbanística ibérica adotados na colonização do continente americano. Sua aplicação no Brasil ao longo do século XVI. Vitruvius, Arquitextos. São Paulo : Vitruvius, Arquitextos, 2012, Vol. Año 13. http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.148/4505. Siqueira Bueno, Beatriz Piccolotto. 2001. Desenho e desígnio: o Brasil dos engenheiros militares (1500-1822). São Paulo : Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2001. —. 2009. Do borrão às aguadas: os engenheiros militares ea representação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, vol. 17, no 2. São Paulo : Museu Paulista, 2009, págs. 111-153,. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-47142009000200008&script=sci_arttext. —. 1998 b. Francisco de Hollanda: Importante Agente da Coroa Portuguesa na Itália no Século XVI. [aut. libro] Nino (Org.) Padilha. Cidade e Urbanismo: História, Teorias e Práticas. Salvador de Bahia : FAUFBA, 1998 b. Soares De Sousa, Gabriel. 1879 (1ª ed. 1587). Tratado descriptivo do Brazil em 1587. Rio de Janeiro : João Ignacio da Silva, 1879 (1ª ed. 1587). Versión digital disponible em la Biblioteca Nacional de Brasil de la edición de João Ignacio da Silva. Teixeira Albernaz I, João. 1640. Atlas Mundial. Rio de Janeiro : Biblioteca Nacional, 1640. Cartografia original. BN (Brasil) fl.1602-1649. Acervo Dirgital: cart1004846. —. 1629. Pequeno atlas do Maranhão e Grão-Pará. Rio de Janeiro : Biblioteca


Digital Nacional de Brasil, 1629. http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart555828.pdf. cart555828, Loc. Original: CAM.01,001(a1/a3) – Cartografia. Imprenta [S.l.: s.n.]. Teixeira Albernaz II, João. 1666. Atlas do Brasil (1666). Acceso en: 3 enero 2015. Rio de Janeiro : Biblioteca Nacional (Brasil), 1666. http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart1079075.pdf. 1 atlas ms. (16f.), 29 cartas col, 40 x 56,5. Teixeira, Manuel C. 2012. A forma da Cidade de Origem Portuguesa. São Paulo : UNESP, 2012. —. 1993. A história urbana em Portugal. Desenvolvimentos recentes. Analise social, vol. XXVIII. Lisboa : s.n., 1993. —. 2001. As formas urbanas das cidades de origem portuguesa. Lisboa : ISCTE, 2001. http://www.20urban.iscte.pt/revista/n.2/textos.htm. Teixeira, Manuel C. y Valla, Margarida. 1999. O urbanismo português. Séculos XIII-XVIII. Portugal-Brasil. Lisboa : Livros Horizonte, 1999. Teixeira, Manuel y Valla, Margarida. 1999. O urbanismo português. Séculos XIIIXVIII. Portugal-Brasil. Lisboa : Livros Horizonte, 1999. Terzi, Filippo. 1578. Biblioteca Nacional de Portugal. Tesouros. Estudos sobre embadometria, estereometria e as ordens de arquitectura. [En línea] 1578. http://purl.pt/369/1/ficha-obra-terzi.html. Tibesar, Antonino. 1989. La conquista del Perú y su frontera oriental. [aut. libro] Julian Heras y Antonino Tibesar. La Conquista franciscana del Alto Ucayali. Monumenta Amazónica, volumen 5. Iquitos : CETA, IIAP, 1989. Tonera, Roberto. 2015 a. As fortificações no Sul do Brasil e a sua documentação no Banco de Dados Internacional sobre Fortificações: www.fortalezas.org. [aut. libro] Fernanda Codevilla Soares. Arqueologia das fortificações: perspectivas. Florianópolis : Lagoa, 2015 a. Tonera, Roberto y Nappi, Sérgio C.B. 1997 a. Alvenarias Degradadas por Umidade e Salinidade - Estudo de Caso na Fortaleza de Anhatomirim. Anais do IV Congresso Ibero-americano de Patologia das Construções e VI Congresso de Controle de Qualidade. Porto Alegre : s.n., 1997 a, págs. 631-638. Tonera, Roberto y Nappi, Sergio C.B. 1997 b. Rebocos de Recuperação. Anais do IV Congresso Ibero-Americano de Patologia das Construções e VI Congresso de Controle de Qualidade. Porto Alegre : s.n., 1997 b, págs. 631-638. —. 1996. Recuperação de Danos em Edificios Históricos. Anais do Congresso Técnico - Científico de Engenharia Civil. Florianópolis : UFSC, 1996, págs. IV, 528526. Tonera, Roberto y Oliveira, Mário Mendonça de. 2011. As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786. Florianópolis : Editora da UFSC, 2011. Torres Balbas, Leopoldo, Chueca Goitia, Fernando y González y González, Julio. 1951. Planos de ciudades Iberoamericanas y Filipinas existentes en el Archivo de Indias. Madrid : Instituto de Estudio de Administración Local, 1951. Ulloa, Antonio de y Juan, Jorge. 1746. Disertación histórica y geográfica sobre el 4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


meridiano de demarcación entre los dominios de España y Portugal, y los parages por donde pasa en la América meridional, conforme a los tratados y derechos de cada estado, y las más seguras y modernas observacio. Madrid : Imprenta Real, A. Marin, 1746. Accesible en la Congress Library, acceso vía web.. Varela Marcos, Jesús. 2001. Castilla descubrió el Brasil en 1500. Valladolid : Universidad de Valladolid, 2001. Vellozo, Diogo da Sylveyra. 2005 (1ª ed. 1743). Arquitetura militar ou fortificação moderna [online]. [trad.] Mário Mendonça de Oliveira. Salvador de Bahia : EDUFBA (Real Biblioteca da Ajuda, Lisboa), 2005 (1ª ed. 1743). Vera Botí, Alfredo. 2000. La arquitectura militar del renacimiento a través de los tratadistas de los siglox XV y XVI. Valencia : Tesis de la Universidad Politécnica de Valencia, ETS Arquitectura, 2000. Director: Juan Francisco Noguera Giménez. Veríssimo Serrão, Joaquim. 2001 (1ª ed.1977). Governo dos reis espanhóis (15801640). História de Portugal. Lisboa : Editorial Verbo, 2001 (1ª ed.1977). 6ª edición. Vieira, Antonio. 1951 (1ª ed. 1660). Relação da Missão da Serra da Ibiapaba (1660). Obras escolhidas, vol. 5. Lisboa : Livraria Sá da Costa, 1951 (1ª ed. 1660).

5. Citas ao pê:

i

http://www.bbm.usp.br/

ii

CEHOPU, Centro de Estudios e Historia de las Obras Publicas y del Urbanismo:

http://www.cehopu.cedex.es/ iii

Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo:

http://www.hpip.org/ iv

Revista do Patrimônio, IPHAN: http://200.150.191.211/iphan/pesquisapalavra.asp

v

Real Academia de la Historia, Madrid: http://www.rah.es/cartoArtes.htm

vi

Fortalezas do Brasil, UFSC: http://www.fortalezasdobrasil.pro.br/

vii

Fortalezas multimídia: http://projetofortalezasmultimidia.ufsc.br/

viii

ICOFORT: http://www.brasil.icofort.org/

ix

Rede Internacional de Cidades Fortificadas: http://ricfort.blogspot.com.br/

x

BNB, Biblioteca Nacional, Brasil: http://www.bn.br/Script/index.asp

xi

BNB, Cartografía Virtual: http://consorcio.bn.br/cartografia/apresentacao.html


xii

DGEMN, Patrimônio Arquitetônico on-line da Direção-geral dos Edifícios e

Monumentos Nacionais: http://www.monumentos.pt/ xiii

Biblioteca Digital Mundial: http://www.wdl.org/es/search/?regions=latin-america-

and-the-caribbean xiv

Atlas de la América Lusa: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Mapa_Digital

xv

Instituto Camões (Portugal): http://www.instituto-camoes.pt/

xvi

Biblioteca Nacional de Francia: http://www.bnf.fr/fr/acc/x.accueil.html

xvii

AMH,

Atlas

of

Mutual

Heritage:

http://www.atlasofmutualheritage.nl/en/about/introduction/ xviii

‘Roteiro de todos os sinaes, conhecimentos, fundos, baixos, alturas e derrotas,

que ha na costa do Brasil, desde o Cabo de Santo Agostinho até ao estreito de Fernão de Magalhães’. Edição fac-símile disponível no manuscrito da Biblioteca da Ajuda. Ed: Tagol, Lisboa, 1988. xix

Esse aspecto já foi tratado por Renata Klautau Malcher de Araujo no seu libro

Lisboa a Cidade e o Espetáculo na Época dos Descobrimentos. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. xx

http://www.slavevoyages.org/

xxi

A corografía (do grego, χῶρος, chṓros) significa descrição de um país, região o

província. xxii

Dado fundamental que explicaremos em detalhe nas influências e referencias

eruditas da arte jesuítica porque Terzi vai ser a peça chave para entender a arte contrarreformista e as ligações entre o estile herreriano e o estile chão português como expressão da política filipina.

4º Seminário Ibero-Americano Arquitetura e Documentação Belo Horizonte, de 25 a 27 de novembro


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.