PRODUÇÃOINDÍGENA
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Povos indígenas e sua produção Com o objetivo de comercializar 20 toneladas de feijão com o mercado paulista, o grupo comercial agora deseja aumentar a parceria com grupos indígenas que tenham essa produção. Ricardinho Ashaninka, cacique do povo ashaninka/kampa do Alto Rio Envira, foi o interlocutor. A cultura ashaninka valoriza muito o trabalho produtivo, a forma de lidar com a terra e a produção de alimentos, mas destaca que faltava apenas um olhar mais respeitoso e solidário do Estado para esse tipo de produção.
O governo, sem uso de recursos, sem onerar o Estado, ou apelar ao assistencialismo, conseguiu unir o empresário da livre iniciativa com o produtor indígena. Esse é apenas o início de grandes parcerias. Começou com a aquisição do feijão, depois serão outros grãos, frutas e produtos das aldeias. A Sepa está estabelecendo contato com associações, organizações, federação indígenas e com a própria Funai para que em 2021, já se tenha equipes técnicas atendendo às comunidades indígenas que solicitarem. E é para
essas pessoas que o governo Gladson Cameli também quer abrir novas oportunidades. Na perspectiva de atender numa escala crescente os produtores, do pequeno ao grande, as equipes da Sepa presentes em todos os municípios do Acre vêm articulando várias ações em parceria com outros órgãos governamentais, organizações de base e associações de pequenos produtores. Representantes das etnias ashaninka, huni-kuin/ kaxinawa, madija/kulina e shanenawa estiveram presentes no encontro. Todos os grupos
indígenas demonstraram interesse em receber assistência técnica e fomento à produção em suas terras, ressaltando a importância da conservação das espécies nativas e nascentes d’água, unificando preservação ambiental e cultural. Como o objetivo de impulsionar a produção e estimular o agronegócio, o primeiro passo foi encontrar, entre as diversas comunidades indígenas, quais seriam aquelas que ao longo de décadas foram menos assistidas pelo Estado e quais projetos poderão ser aplicados. Foto: Internet
Ricardinho Ashaninka, cacique do povo ashaninka/ kampa do Alto Rio Envira, foi o interlocutor.