Apresentação A Exposição Virtual – Cartografia Histórica da Regional Barreiro inaugura a Série Exposições Virtuais das Regionais de Belo Horizonte que integra o Projeto de Exposições Virtuais do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH). Criado em 2017, o Projeto é voltado para a divulgação do acervo institucional, ampliando as ações de difusão cultural do APCBH. As exposições virtuais podem contemplar gêneros ou formatos documentais específicos ou acervos temáticos ou de fundos, coleções ou doações. A Série que inaugura o Projeto tem como objetivo divulgar o acervo cartográfico, articulando-o com documentos de outros gêneros e com outras linguagens, como a literária, a jornalística, etc.
Cada uma das nove Regionais Administrativas de Belo Horizonte contará com uma exposição virtual, dividida em temas. Para cada tema, serão apresentadas as imagens de documentos cartográficos que são aqueles que contêm representações gráficas da superfície terrestre, além dos desenhos técnicos. São exemplos de documentos cartográficos: mapas, plantas, projetos arquitetônicos, fotografias aéreas, levantamentos altimétricos, etc. A estrutura da Exposição é simples. Cada imagem de documento cartográfico é acompanhada de um texto sucinto - que contextualiza o documento – e da ficha do documento. Há também um hipertexto – outro documento, de outro gênero que pode ou não ser do acervo institucional - com informações básicas que o relacionam com o documento cartográfico. O hipertexto pode ser um documento textual – depoimento, relato de viagem, relatório oficial, etc. - ou iconográfico – fotografia, cartaz, slide, cartão postal, etc. Parte da história da Regional Administrativa do Barreiro, composta de 54 bairros e 18 vilas, pode ser conferida por meio dos seis temas selecionados para essa Exposição Virtual.
Estrutura da Exposição A ocupação do espaço regional A moradia Ir e vir em diferentes épocas Olhares sobre o meio ambiente O espaço da cidadania Representações da indústria e do comércio
A Ocupação do Espaço Regional A história da ocupação espacial da região do Barreiro teve na vocação agrária o seu marco inicial. Os poderes públicos cedo reconheceram o pendor agrícola dessa região primeiramente ocupada por fazendas. Colônia do Barreiro, Colônia Vargem Grande e, finalmente, Cidade Satélite do Barreiro são os grandes marcos oficiais dessa história alicerçada no potencial agrícola da região.
Entretanto, em meados do século XX, a construção de um núcleo habitacional para ferroviários anunciou as grandes mudanças que se intensificariam após a instalação da Mannesmann. Verificou-se uma reorientação do perfil da região: novas indústrias e novos conjuntos habitacionais levariam à transformação da região, também vizinha de áreas industriais. Com o tempo, o território da Regional Barreiro registrou um processo de adensamento urbano que, irreversivelmente, a torna cada vez mais distante daquele projeto ruralista. Os diferentes temas abordados nessa exposição retratam, por meio de documentos cartográficos e outros, a ocupação desse espaço, seja com fins residenciais, de trabalho, de deslocamento, lazer, cultura, etc.
1 Ofício sobre a área da Colônia do Barreiro Mapa do Município de Belo Horizonte
A capital de Minas Gerais foi construída no território antes ocupado pelo Arraial Belo Horizonte, pertencente ao município de Sabará. Terrenos do Arraial e parte das terras das fazendas então existentes foram adquiridos pelo Estado para neles edificar a nova cidade. Esse é o caso, por exemplo, da Fazenda do Barreiro. Esse mapa de Belo Horizonte traça as origens da ocupação e do uso do solo local. No território, atualmente ocupado pela Regional Barreiro, aparecem as fazendas Bom Sucesso, do Pião e do Jatobá, além da Chácara Olhos D’Água. Rodovias, ferrovias, edificações, áreas verdes, corpos d’água e outros elementos também estão representados no mapa.
Título:
Formato: Fundo:
Mapa do Município de Belo Horizonte
Mapa Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (PRODABEL) Data-limite: 1997 Autoria: Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (PRODABEL) Escala: 1:25.000 Notação: BR MGAPCBH//AV.00.00.00 GR: 523
A Fazenda do Barreiro foi registrada em 1855. Adquirida pelo governo do Estado, ela foi subdividida em lotes que integrariam a futura Colônia do Barreiro. O ofício trata dessa subdivisão e estabelece as dimensões dos terrenos.
Título: Ofício do secretário da Administração Central ao chefe da Divisão de Estudo e Preparo do Solo sobre a área dos lotes da Colônia do Barreiro
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
Ofício MHAB169 24/05/1895 Comissão Construtora da Nova Capital CC Da 11/079 O documento pertence ao acervo do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) e está disponível para consulta em: <http://www.comissaoconstrutora.pbh.gov.br/>.
2 Propaganda agrĂcola
Planta do NĂşcleo Colonial do Barreiro
Dentre os documentos produzidos pela Comissão Construtora de Nova Capital está o levantamento da área destinada ao Núcleo Colonial do Barreiro. A Colônia do Barreiro foi criada com o intuito de abastecer a população com alimentos e, um mês antes da inauguração da cidade, já contava com 53 moradores, brasileiros e estrangeiros. Alguns anos depois, em 1907, ela daria lugar a outra colônia: a Vargem Grande. O documento que representa a Colônia do Barreiro traz a indicação das terras cultivadas com plantações, pomares e hortas e daquelas ocupadas por matas ou capoeirões. Elementos naturais como corpos d’água e elementos humanizados como estradas, cercas, moinho, olaria, casas e pontes são indicados, bem como os terrenos da Prefeitura e a área destinada para o futuro abastecimento de água da cidade.
Título:
Formato: Fundo:
Núcleo Colonial do Barreiro
Planta Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU) Data-limite: 07/07/1897-28/12/1897 Autoria: B. Napoleão de Abreu Escala: 1:5.000 Notação: BR MGAPCBH//AJ.18.00.00 GR: 1394 Nota: Nº de Ordem 238
Título: Machinas para Lavoura
Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
Propaganda Revistas Diversas 1916 F. Upton & C. BR MGAPCBH//C.17/d.002 A propaganda comercial ocupa a p. 8 da Revista Comercial, nº15, set. 1916, Ano II.
Os interesses agrícolas que levaram à criação de colônias no Barreiro estavam relacionados ao perfil da Revista Comercial. Essa publicação, lançada em Belo Horizonte, no ano de 1915, era dedicada, dentre outros assuntos, aos agropecuários.
3 Planta do Núcleo Habitacional dos Ferroviários Carta da Associação dos Ferroviários ao Prefeito
No Brasil, o setor ferroviário foi o pioneiro na proteção previdenciária dos trabalhadores. No caso dos ferroviários da EFCB, essa proteção se estendia a outras áreas da vida do trabalhador, como por exemplo, a da habitação. A Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil (CAP-FCB), facilitando o acesso à moradia para os seus segurados, construiu um conjunto habitacional no Barreiro para 200 famílias. Esse conjunto habitacional foi o primeiro da Regional Barreiro e marcou o início do processo de urbanização sistemática da região. Marcou também o começo da ocupação desse espaço urbano por aglomerações residenciais planejadas e de interesse social. Ele foi construído em terrenos doados por diversos proprietários à Prefeitura que, por sua vez, doou 200 lotes para a CAP-FCB.
Título: Planta de situação de um Núcleo Proletário a ser construído em Barreiros – Belo Horizonte, nos terrenos doados à Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil
Formato:
Planta
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
08/03/199 – 27/07/1949
Autoria:
Construtora Rabello Ltda - Levínio da Cunha Castilho
Escala:
1:2.000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001213 P.01 f. 01
Nota:
A planta integra o projeto arquitetônico do Núcleo Proletário que conta com quatro folhas.
Concluídas as casas dos ferroviários, a CAP-FCB solicitou à Prefeitura que cumprisse sua parte no acordo e providenciasse a urbanização – água, esgoto e calçamento de vias – para que as moradias pudessem ser entregues aos seus proprietários. Esse atraso comprometia a intenção da CAP-FCB de oferecer moradia a baixo custo, pois o preço era reajustado mês a mês.
Título: Carta da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil (CAP-FCB) ao Prefeito de Belo Horizonte Formato:
Carta
Fundo:
Secretaria Adjunta de Administração Regional de Serviços Urbanos Barreiro (SARSU-B)
Data-limite:
16/04/1951-23/05/1951
Autoria:
Sebastião Morais (agente da CAP em Belo Horizonte)
Notação:
BR MGAPCBH//CF.01.00.00
GR:
600
Nota:
Cópia
4 Fotografia da Sede Administrativa do Barreiro Projeto da Sede Administrativa do Barreiro
Em fins da década de 1940, com a intenção do poder público municipal de transformar o Barreiro em Cidade Satélite para promover a região, houve a necessidade de se construir uma sede administrativa para a gestão regional, tornando-a, assim, mais próxima da comunidade. Em fevereiro de 1948 foi, então, elaborado o projeto arquitetônico para a Sede Administrativa da Cidade Satélite do Barreiro.
O projeto foi concebido com oito salas, separadas por pequenos balcões, para atender os serviços fazendários, de águas, de topografia e de obras, além de contar com instalações sanitárias e um depósito. Totalizava 367,37 m² de área construída. O projeto evidencia a influência do estilo art déco nos ornamentos, na composição simétrica das fachadas e da planta baixa e na predominância dos cheios sobre os vazados.
Título: Prefeitura de Belo Horizonte – Barreiro - Projeto da Sede da Administração. Lotes 1,2,3, 4 – Quart. nº 34 da Vila Rica – Barreiro
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria de Administração Regional Municipal Barreiro (ARB)
Data-limite:
05/02/1948 – 15/02/1948
Autoria:
Engenheiro João Gusman Jr
Escala:
1:10, 1:20, 1:50
Notação:
BR MGAPCBH//BA.03.00.00 P.01 f.01
GR:
540
Nota:
O projeto é composto por duas folhas.
A obra da Sede Administrativa do Barreiro foi iniciada em 19/04/1948 e concluída em 17/07/1949. O Engenheiro-chefe e autor do projeto, João Gusman Jr., em ofício encaminhado ao prefeito, qualificou a edificação como singela, mas capaz de oferecer conforto ao público e aos funcionários que ali trabalhariam. A Administração Regional Barreiro funcionou no local até 2001.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:
Sede Administrativa do Barreiro – R. Desembargador Ribeiro da Luz, 29 – Barreiro Projeto arquitetônico Secretaria de Administração Regional Municipal Barreiro (ARB) 05/02/1948 – 15/02/1948 Engenheiro João Gusman Jr 1:10, 1:20, 1:50 BR MGAPCBH//BA.03.00.00 P.01 f.01 540 O projeto é composto por duas folhas.
5 Texto jornalĂstico
Mapa da Regional Barreiro publicado em jornal
Ao anunciar a criação da Administração Regional Barreiro, a edição especial do periódico Jornal da Indústria, de 1973, publicou uma planta que representava o espaço sob a jurisdição dessa Administração. Essa representação espacial do território da Regional não traz a indicação de elementos cartográficos básicos como escala, autor e orientação. A qualidade gráfica do documento traz dificuldades para a compreensão de seus elementos, como é o caso do nome dos córregos, dos bairros, das edificações, teleférico, etc. No documento há linhas que correspondem a um levantamento altimétrico da região, contudo sem uma legenda não é possível compreendê-las. As informações mais claras são referentes aos municípios que fazem fronteira com o território regional.
Título:
Eis a Região a Ser Atendida pela Administração Regional
Formato:
Planta
Fundo:
Secretaria Municipal Regional de Serviços Urbanos (SMSUR-B)
Data-Limite:
12/08/1973
Autoria:
Jornal das Indústrias
Escala:
-
Notação:
CF.01.00.00
GR:
600
Nota:
Publicado no Jornal da Indústria – Edição Especial, p. 3
O pequeno texto jornalístico publicado no mesmo periódico que noticiava a criação da Administração Regional do Barreiro dava voz às expectativas da população quanto às melhorias a serem implementadas na região. É curioso conhecer tais anseios e avaliar se, após mais de quatro décadas, as necessidades da comunidade foram atendidas.
Título: O que o povo espera da Administração Regional
Formato: Fundo: Data-Limite: Autoria: Notação: GR: Nota:
Texto jornalístico Secretaria Municipal Regional de Serviços Urbanos/SMSUR-B 12/08/1973 Jornal das Indústrias CF.01.00.00 600 Matéria publicada no Jornal da Indústria – Edição Especial – p. 06
6 MatĂŠria da Revista Vida Industrial Aerofoto da regiĂŁo da Mannesmann
Marco da história da Regional Barreiro, a Mannesmann contribuiu para mudar o padrão de ocupação do espaço no território da atual Regional do Barreiro. Até a sua chegada, a administração municipal tratava a região como essencialmente rural e agrícola. Depois, até o nome de bairros fazia referência ao setor industrial. A aerofoto de 1994 mostra a parcela norte-leste do território da Mannesmann. É possível perceber o traçado geometrizado e regular das vias do Bairro das Indústrias I, compreendido no espaço delimitado pela indústria e pelas grandes vias de transporte: ao norte, a ferrovia (antiga Estrada de Ferro Central do Brasil) que no canto superior esquerdo separa os municípios Contagem e Belo Horizonte, e o Anel Rodoviário, separando as regionais Barreiro (à esquerda) e Oeste (à direita).
Título: Levantamento aerofotogramétrico
Formato:
Aerofoto (ampliação)
Fundo:
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)
Data-limite:
1994
Autoria:
Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (PRODABEL)
Escala:
1:8000
Notação:
BR MGAPCBH//AK.12.00.00
GR:
1595
Nota:
Foto nº 585
Dez anos após a inauguração, com a região já bem mais ocupada por moradias, a Mannesmann levava o primeiro prêmio no desfile comemorativo do Dia da Indústria, realizado na Cidade Industrial, ao apresentar banda de música e ginástica rítmica e também contar com a participação de escolas e de associações esportivas, cultural e social em seu desfile.
Título: DIA DA INDÚSTRIA – Festa de Congraçamento do Capital e Trabalho. Revista Vida Industrial
Formato:
Texto jornalístico
Fundo:
Coleção Revista Vida Industrial (1963-1994)
Data-limite:
1964
Autoria:
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e Centro das Indústrias de Minas Gerais
Notação:
BR MGAPCBH//C.20/x -004 a-009
Notas:
O periódico não contém data ou número. É o terceiro da encadernação.
7 Fotografia do Bairro Barreiro Planta do Bairro Barreiro
O bairro Barreiro foi definido por meio do Decreto nº 3163, de 01/12/1977. Foram definidos os quarteirões do bairro que incluíram, também, quarteirões transferidos da Vila Resplendor. O decreto estabeleceu que novos quarteirões poderiam, futuramente, ser incorporados ao bairro. A planta de 1977, que representa parte do bairro Barreiro, inclui a parcela do bairro destinada às habitações dos ferroviários e áreas ocupadas previamente ou depois. Cabe esclarecer, contudo, que muitos lotes mostrados na planta não contavam com edificação alguma naquele ano. O documento foi reproduzido em dois microfilmes: este, mostrando a parte superior da planta e, outro, trazendo a parte inferior com os limites do bairro na direção norte: as linhas da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Título: Bairro do Barreiro – Planta de urbanização de parte do Barreiro
Formato: Fundo: Data-Limite: Autoria: Escala: Notação: Nota: antiga
Planta de parcelamento de solo Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU) 23/05/1948-01/12/1977 1:1000 BR MGAPCBH//AJ.19.00.00.00 Microfilme. O documento traz nota datando a aprovação da planta da Cidade do Barreiro em 23/05/1948. Consulta a parte do microfilme do antigo documento permitiu verificar que tal data corresponde a sua produção; a aprovação, segundo este documento, deu-se em 31 do referido mês. O Decreto nº 83, de 12 de dezembro de 1950, aprovou a planta da Cidade Satélite do Barreiro. CP-159-3-M.
Contrapondo-se à situação do Barreiro em 1977, a fotografia mostra a região antes das mudanças decorrentes da criação da Cidade Satélite do Barreiro, em 1948.
Título: Formato: Fundo: Data-Limite: Notação: Nota:
O Barreiro em 1948 Fotografia (reprodução) Coleção Relatórios Anuais das Atividades da Prefeitura de Belo Horizonte (1800-2005) 1948 BR MGAPCBH//C.01/d.003 A imagem integra o Relatório de 1949 (p.167), produzido pela Prefeitura e apresentado à Câmara Municipal de Belo Horizonte.
A moradia Um conceito que orienta as políticas públicas habitacionais na atualidade é o de moradia adequada. Morar adequadamente significa residir num ambiente que ofereça paz, segurança e dignidade. Todo cidadão deve poder contar com uma moradia que seja mais do que um simples teto sobre a sua cabeça. A moradia deve permitir que o cidadão preserve sua intimidade e possa realizar atividades relacionadas com as necessidades familiares de alimentação, saúde, educação, lazer, cultura, etc. E mais: ela deve contar com serviços públicos e infraestrutura urbana, localizar-se distante de poluição e ter um custo acessível. Garantir moradias adequadas para a população sempre foi um desafio para sociedades e governos. Na região do Barreiro, inicialmente, as moradias eram esparsas e tipicamente rurais, dado o perfil agrícola da região. Com o passar do tempo, verificou-se o adensamento da região que contou com várias iniciativas e políticas públicas na área de habitação popular.
1 Relatรณrio da Prefeitura
Planta cadastral de Belo Horizonte
No ínicio da década de 1940, ocorriam constantes divergências entre a administração municipal e os contribuintes devido a erros no lançamento e na cobrança do Imposto Predial e Territorial Ubano (IPTU). Foi então concluída a planta cadastral da cidade - iniciada em 1936 - para se obter um cadastro territorial e imobiliário atualizado a fim de subsidiar a reforma dos serviços tributários e atender a outras demandas da PBH, como obras, infraestrutura urbana, transportes, etc.
Uma pequena área do Barreiro, pouco urbanizada, foi contemplada nessa planta. A folha retrata a antiga Estação Barreiro (já demolida), linhas da EFCB, cursos d’água, projeções de abertura de vias públicas, as edificações existentes, as delimitações dos lotes e as curvas de nível.
Título: Planta Cadastral Belo Horizonte
Formato:
Planta
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
1942
Autoria:
Prefeitura de Belo Horizonte, Companhia Auxiliar de Serviços de Administração (CASA) e Escritório Técnico de Topografia e Urbanismo (ETTU)
Escala:
1:2.000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.01.02-0013
Notas:
A planta cadastral é composta por 161 folhas, sendo 9 folhas referentes à região do Barreiro. F-3-10-14.
No relatório feito pelo prefeito para o período 1940-1941 são relatadas tanto as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura relativas à falta da planta cadastral atualizada quanto as medidas adotadas para sua conclusão. Havia ainda a intenção de entrega aos proprietários de um certificado de registro fiscal com a respectiva planta dos seus imóveis, inclusive para os situados além do perímetro da zona urbana.
Título: Serviços da Planta Cadastral
Formato:
Relatório
Coleção:
Relatórios Anuais de Atividades da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (1899-2005)
Data-limite:
1940/1941
Autoria:
Prefeitura de Belo Horizonte
Notação:
BR MGAPCBH//C.01/c - 004
Nota:
Relatório apresentado pelo Prefeito ao Governador, p. 91.
2 Fotografia de abertura de rua Projeto arquitetônico para residência de ferroviário
O projeto de urbanização para o Núcleo Proletário nos terrenos Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil - CAP-FCB foi aprovado em julho de 1949. Com três tipos de residências - A, B e C -, totalizava 200 unidades. Foram projetadas 53 unidades do tipo A, com 39 m² (sala, 2 quartos, cozinha, banho e tanque); 130 do tipo B, com 51 m² (sala, 3 quartos, cozinha, banho e tanque); e 17 do tipo C, com 59 m² e mesma divisão de cômodos do tipo B.
O projeto para casa tipo C apresenta tratamento esmerado para fachada e área construída maior do que para os outros tipos de casas, estando as moradias localizadas em frente a uma praça. Observa-se que, apesar de se tratar de um núcleo proletário, havia uma hierarquia das edificações.
Título: Projeto de um Núcleo Proletário a ser construído em Barreiros, Belo Horizonte, nos terrenos doados à Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Formato:
Projeto arquitetônico
Data-limite:
1949
Autoria:
Construtora Rabello Ltda - Levínio da Cunha Castilho
Escala:
1:50, 1:100
Notação:
BR MGAPCBH//AJ19.02.01-001213 P.01 f.04
Nota:
O projeto é composto por quatro folhas.
Após a conclusão das obras de várias casas do Núcleo Proletário pela CAP-FCB, a Prefeitura ainda não tinha concluído os serviços de infraestrutura urbanística no local. O documento mostra a abertura de ruas e algumas casas do tipo B, em fase final de construção.
Título: Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
Serviço de abertura de rua na Cidade Satélite do Barreiro Fotografia (reprodução) Relatórios Anuais de Atividades da Prefeitura de Belo Horizonte (18992005) 1949 Prefeitura de Belo Horizonte BR MGAPCBH//C.01/d-003 A imagem integra o Relatório de 1949 (pág.172), da Prefeitura de Belo Horizonte, apresentado à Câmara Municipal.
3 Fotografia de caminhão de mudança
Projeto arquitetônico de casa popular
A expansão da cidade além do perímetro da Avenida do Contorno, o crescimento populacional, o incentivo à imigração e o aumento de favelas nas periferias contribuíram para aumentar a demanda por moradias. Em 1948 foi aprovada a Lei nº 45 que autorizava a aprovação de construções proletárias, de até 60m², em pontos afastados da zona suburbana. A Prefeitura elaboraria projetos-padrão para fornecer aos interessados, mediante pagamento de taxa, ou os proprietários arcavam com os custos de seus próprios projetos, desde que eles atendessem à referida lei. Esse projeto é um exemplo do modelo-padrão produzido pela Prefeitura. Os dados do imóvel e a assinatura do proprietário eram preenchidos à mão. Dados da planta de situação (localização) eram, comumente, inscritos no verso sobre um carimbo.
Título: Casa Popular Tipo 14
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
1964-1967
Autoria:
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte – Walter Fróes
Escala:
1:50, 1:100
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001246 P.01 f.01
Nota:
A Lei 45/1948 foi revogada em 1996.
A Prefeitura atende à população de baixa renda atuando na área de habitação popular e prestando serviços de assistência social. A fotografia retrata uma ação da extinta Secretaria Municipal de Ação Comunitária para reassentamento de famílias na Região do Barreiro: a disponibilização de veículo para transporte da mudança dos assistidos.
Título:
Caminhão de mudança
Formato:
Fotografia
Fundo:
Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM)
Data-limite:
[Década de 1990]
Autoria:
Raimundo Nonato Dias
Notação:
BR MGAPCBH//AB.10.01.00 - 049 - 0460
4 Fotografia de calçamento de rua
Projeto arquitetônico para edifício de uso misto
Na década de 1940, os ares cosmopolitas eram evidentes na nova estética das edificações da capital mineira. A arquitetura eclética cedia lugar ao estilo art déco, cujas características - pureza das formas, clareza funcional, composição simétrica e geometrização dos ornamentos - denotavam o desejo de renovação e modernidade. No Barreiro, diversos estilos arquitetônicos compõem a paisagem urbana. Um exemplo é a edificação aprovada em 1945, de uso comercial no andar térreo (quatro lojas) e residencial, no superior (dois apartamentos). Além da possibilidade de renda por meio do aluguel dos apartamentos e lojas, o proprietário poderia trabalhar e morar no mesmo local, evitando o deslocamento e o uso do transporte, tão escasso na época.
Título: Projeto de um prédio a ser construído no Barreiro lotes 3 e 4 na Vila Rica
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
1945
Autoria:
Nicola Santólia
Escala:
1:50
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001244 P.01 f.04
Notas:
O projeto é composto por cinco pranchas. Vila Rica é o antigo nome de uma parte do Barreiro de Baixo.
O documento iconográfico retrata o calçamento da Avenida Afonso Vaz de Melo, na Cidade Satélite do Barreiro. A edificação de dois pavimentos, mostrada na imagem, à esquerda, corresponde à do projeto arquitetônico de 1945. Essa foi a primeira casa comercial no Barreiro.
Título:
Serviço de calçamento de rua na Cidade Satélite do Barreiro
Formato:
Fotografia (reprodução)
Coleção:
Relatórios Anuais de Atividades da Prefeitura de Belo Horizonte (1899-2005)
Data-limite:
1949
Autoria:
Prefeitura de Belo Horizonte
Notação:
BR MGAPCBH//C.01/d-003
Nota:
A imagem integra o Relatório de 1949, da Prefeitura de Belo Horizonte, apresentado à Câmara Municipal, p.175
5 Texto jornalĂstico Projeto arquitetĂ´nico residencial
Iniciado nos anos 1940, o modernismo na capital mineira se popularizou a partir da década seguinte. Manifestando-se além da Av. do Contorno, nos bairros da cidade que se expandia, esse estilo arquitetônico trazia um novo conceito de morar. Projetada em 1954 para ser a residência de Bartolomeu Luigi Gatti (filho de Domingos Gatti, pioneiro na região), a edificação mostrada no projeto situava-se na confluência das ruas Desembargador Ribeiro da Luz e Joaquim de Figueiredo. Externamente, a edificação tinha como características modernistas a composição e os elementos das fachadas, a cobertura “asas de borboleta” e o gradil baixo. Internamente, inovações foram incorporadas ao projeto: bar, solarium e sala de música integrada à de estar, conferindo maior fluidez espacial e revelando o novo modo de vida familiar.
Título: Projeto de um prédio a ser construído nos lotes nº 22 e 23, quarteirão 37, da Cidade Satélite do Barreiro
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
11/05/1954–14/05/1954
Autoria:
Baptista Gariglio
Escala:
1:50, 1:100, 1:250, 1:500
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01.00-001228 P.01 f.01
Nota:
O projeto é composto por duas folhas.
Outro familiar de Domingos Gatti, seu sobrinho, Francisco Perugini, também teve sua história de vida relacionada com o Barreiro. Ele compartilhou suas memórias cotidianas e relatou as principais transformações da região testemunhadas por ele.
Título: Caminhos do progresso
Formato:
Texto jornalístico
Data:
31/10/2010
Publicação:
Estado de Minas
Autoria:
Júnia Letícia
Notas:
Código: Barreiro 13.05.02. Acervo de Clippings da sala de Consultas do APCBH.
6 Fotografia de conjunto habitacional
Projeto arquitetĂ´nico de conjunto habitacional
A instalação de indústrias no Barreiro impulsionou a ocupação da região. Surgiram novos bairros e diversos conjuntos habitacionais foram construídos, contribuindo para o adensamento populacional da região. Um exemplo dessa ocupação é o Conjunto Habitacional Getúlio Vargas, no atual Bairro do Cardoso, de propriedade de três cooperativas habitacionais operárias: União Nacional dos Servidores Públicos Civis do Brasil/UNSP, Intersindical de Belo Horizonte/INTERSINDICAL e Servidores da Petrobrás, Aeroviários, Bancários, Enfermeiros, Professores e Entidades Sociais de Belo Horizonte/PABEPE. O conjunto Getúlio Vargas foi projetado em 1974, com 148 casas de um pavimento, de nove tipos. Contava com área verde e área destinada a equipamento social.
Título: Conjunto Habitacional Getúlio Vargas
Formato:
Projeto arquitetônico (planta de situação)
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
29/08/1974– 22/10/1974
Autoria:
Paulo Gualberto Ribeiro e Wilson Ferreira dos Santos
Escala:
1:500, 1:1000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001237 P.01 f.09.
Notas:
O projeto é composto por nove folhas. As demais trazem os projetos de cada tipo de casa. O Conjunto foi construído em terreno originado da subdivisão do lote 1 da Ex-colônia Vargem Grande (Barreiro de Cima). As denominações das ruas do Conjunto foram alteradas por meio de leis e decretos, conforme consulta ao Cadastro de Parcelamento CP.226-001-G.
Ter um teto para morar é um dos mais fundamentais direitos do ser humano. A construção de moradias multifamiliares verticalizadas é uma forma de enfrentamento do problema de déficit habitacional em Belo Horizonte. Um exemplo desse tipo de moradia é o Conjunto Habitacional Águas Claras.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:
Conjunto Habitacional Águas Claras Fotografia digital Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) 2007 Breno Pataro BR MGAPCBH//AB.10.00.00 1465 Mídia nº 103
7 Legislação
Projeto do Bairro Resplendor
Popularmente conhecido como Conjunto Habitacional Teixeira Dias, o Bairro Resplendor representou um grande empreendimento, promovendo mudanças significativas na região.
O Conjunto Habitacional Teixeira Dias foi projetado para atender 1607 unidades habitacionais, sendo seis tipos de casas e três tipos de apartamentos. Ele contava com áreas destinadas ao comércio e previa espaços para play-ground, centro esportivo, centro comunitário, grupo escolar, parque e uma área verde.
Título: Bairro Resplendor
Formato:
Projeto arquitetônico (planta de situação)
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
1979 - 1981
Autoria:
Instituto Central de Assistência ao Cooperativismo – CENTRAB
Escala:
1:1.000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01.00-001235 P01 f.01
Nota:
A planta integra o projeto arquitetônico, conforme microfilme cartão janela nº128066 (12).
A família de Antônio Teixeira Dias, de imigrantes portugueses, foi uma das pioneiras no Barreiro. Chegando ao Brasil em 1907, para trabalhar na colônia Vargem Grande, ela tornou-se referência por ser empreendedora e pela assistência social que prestava às pessoas carentes. Além do Conjunto Habitacional Teixeira Dias, integrantes dessa família também foram homenageados com nomes de vias públicas.
Ir e vir em diferentes épocas O transporte é considerado um direito de cidadania no Brasil. Esse reconhecimento baseiase no fato de o transporte ser condição para a garantia de outros direitos de cidadania, como os direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura, etc. O trânsito, isto é, o deslocamento de pessoas e veículos nas vias públicas, é atualmente um dos maiores problemas de Belo Horizonte. As soluções para os diversos problemas de trânsito exigem a consideração de questões relativas ao transporte urbano e à mobilidade urbana. Enquanto o transporte urbano inclui o conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargas no espaço urbano, a mobilidade urbana diz respeito às condições em que se realizam tais deslocamentos. Os documentos selecionados para essa Exposição tratam de diversos assuntos relacionados com o transporte, o trânsito e a mobilidade urbana na região do Barreiro, em diferentes contextos históricos e geográficos.
1 Relato de viagem Mapa do MunicĂpio de Belo Horizonte
Inicialmente, Belo Horizonte contou com os serviços de duas ferrovias: a Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) e a Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB). Inaugurada em 1881, a EFOM, chegou a Belo Horizonte em 1911. Já a EFCB deu início às suas atividades em 1858, como E. F. D. Pedro II. Em 1900, o antigo Ramal Belo Horizonte (trecho entre as estações General Carneiro e Belo Horizonte), construído pelo governo mineiro em bitola (distância entre os trilhos) de um metro, foi incorporado à Central. Em 1919 foi inaugurada a linha da EFCB em bitola de 1,60m, ligando Belo Horizonte a Joaquim Murtinho. Passando pelo Barreiro, essa linha se tornou a principal ligação da cidade com a capital do país. Esse mapa de Belo Horizonte faz referências a essas bitolas.
Título: Município de Belo Horizonte
Formato:
Mapa
Fundo:
Fundação Municipal de Cultura (FMC)
Data-limite:
s.d.
Autoria:
Serviço de Estatística Geral – Secretaria da Agricultura – J. M. Barbosa (cartógrafo)
Escala:
1:100.000
Notação:
BR MGAPCBH//AP.03.00.00
GR:
101
Nota:
Presume-se que o documento foi produzido após 1937, pois nele aparece a Cidade Ozanam, inaugurada em 1938.
Com a inauguração da linha de bitola de 1,60 m da EFCB, o Barreiro se tornou a porta de entrada da cidade para os passageiros que vinham do Rio de Janeiro, Juiz de Fora, Barbacena e outros municípios. Um ferroviário descreveu essa viagem nos anos 1920.
2 Depoimento de ferroviário
Projeto arquitetônico de residência de ferroviário
O Núcleo Habitacional dos Ferroviários da Estrada de Ferro Central do Brasil, construído no Barreiro, em 1949, marcou o início da urbanização sistematizada na região. O projeto contava com 200 casas e áreas destinadas a lazer, prática religiosa e escola. Ao longo do tempo, os proprietários dessas moradias realizaram mudanças nas edificações com diversos fins, sendo um deles ligado às necessidades de transporte, como evidencia o projeto arquitetônico, de 1956, relativo à construção de uma garagem. Muitos ferroviários, residentes no Barreiro, trabalhavam nas oficinais ferroviárias localizadas no Horto Florestal. Em 1957, a oficina foi ampliada e a EFCB criou um trem de subúrbio para transportar os ferroviários e também a população belo-horizontina. O Trem do Barreiro era eletrificado e circulou até 1989, cobrindo um trajeto de 20 km.
Título: Projeto Arquitetônico de uma garagem para casa construída pela CAP da EFCB no lote nº 17 do quart. nº 8 da Cidade Satélite do Barreiro – Acréscimo na casa e levantamento da dependência Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
25/06/1956-20/11/1956
Autoria:
Construtora Rabello Ltda.
Escala:
1:500
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001231 P.01 f.01
Notas:
O detalhe mostra a situação, isto é, a localização da edificação no terreno e o nome do logradouro no qual o terreno está localizado. O projeto arquitetônico é composto de duas folhas.
Além das estações Barreiro, Ferrugem, Gameleira, Calafate, Belo Horizonte e Horto Florestal, o Trem do Barreiro – apelidado de Caturrão - tinha paradas nos pés-de-estribo Mannesmann, Salgado Filho, Extrema e Feira dos Produtores (Lagoinha).
3 Fotografia de viaduto ferroviรกrio Anteprojeto do Viaduto Barreiro de Baixo
O viaduto construído sobre o Ribeirão Arrudas, as linhas da EFCB e o desvio ferroviário da Mannesmann foi inaugurado em 1979, sendo uma importante intervenção na estrutura viária da região do Barreiro. O curso d’água e as linhas férreas seccionam o espaço e, para fazer a sua transposição, projetouse o viaduto, reduzindo-se os problemas de trânsito no local.
A Mannesmann contava com um pátio ferroviário e um desvio que se entroncava com a EFCB que, a partir da data do documento (1973), passava também a receber os incontáveis trens de minério de ferro do Ramal de Águas Claras, que cortava o território da região do Barreiro. Esse Ramal foi construído pela Rede Ferroviária S.A (RFFSA) e pela Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) para a exportação do minério extraído da Serra do Curral.
Título: Anteprojeto do Viaduto Barreiro de Baixo 3ª proposta da SCM
Formato:
Projeto [viário]
Fundo:
Secretaria de Administração Regional Municipal Barreiro (SARMU-B)
Data-limite:
29/05/1973
Autoria:
Companhia Siderúrgica Mannesmann
Escala:
1:1000
Notação:
BR MGAPCBH//BA.03.00.00
GR
540
Nota:
O documento faz referência à futura Via Expressa Teresa Cristina, outra importante obra viária da região.
O Ramal de Águas contribuiu para a extinção de trens de passageiros nas antigas linhas da RFFSA (ex-EFCB), transformando a ferrovia em um “mineroduto”. A fotografia mostra um pontilhão desse Ramal próximo ao Conjunto Habitacional Pongelupe, na região do Barreiro.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR Nota:
Barreiro de Cima – Viaduto do Ramal Ferroviário de Águas Claras – Conjunto Residencial Pongelupe Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP) 1986 BR MGAPCBH//AW.04.00.00 1615 EV 2379
4 Texto jornalístico
Projeto de sinalização da Via do Minério
Via do Minério é o antigo nome dado à rodovia estadual MG-040, que liga BH a Itaguara, passando pela Regional Barreiro e por mais seis municípios. Partindo da BR-040 (Anel Rodoviário), a MG-040 entronca-se com a BR-381 (Rodovia Fernão Dias). Em parte de seu trajeto na Regional Barreiro, a MG040 recebe o nome de Av. Waldyr Soeiro Emrich. Por meio de convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais, no Barreiro, a MG-040 é de responsabilidade da Prefeitura de Belo Horizonte. Por ser uma via de comunicação regional, a Av. Waldyr Soeiro Emrich conta com intenso trânsito que demanda da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS) monitoramento constante, conforme demonstra o documento voltado para a segurança do trânsito em área próxima a duas escolas de educação básica.
Título: Vias dos Minérios com Av. Senador Levindo Lopes Projeto de Sinalização
Formato:
Projeto de sinalização
Fundo:
Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS)
Data-limite:
04/1992
Autoria:
Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS) Cláudio B. Silveira
Escala:
1:500
Notação:
BR MGAPCBH//AV.00.00.00
GR:
1675
Levantamento do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), de 2013, apontou a Av. Waldyr Soeiro Emrich como a principal via do Barreiro no tocante à ocorrência de acidentes de trânsito.
Título: Data: Publicação: Nota:
Avenida do risco, esquina com rua do medo. 22/08/2013 Estado de Minas Código 19.06.13. Acervo de Clippings da Sala de Consultas do APCBH
5 Fotografia digital
Projeto geomĂŠtrico da Avenida Olinto Meireles
O projeto geométrico da Av. Olinto Meireles, uma das principais vias do Barreiro, traz um levantamento da situação existente e as intervenções então previstas: a demolição de partes do canteiro central e o posterior asfaltamento dos locais para oferecer espaço aos veículos que convergiriam da Av. Olinto Meireles (sentido viaduto) para a Av. Sinfrônio Brochado ou desta para aquela avenida. O retorno na Av. Olinto Meireles também seria possível, caso não houvesse sinalização impeditiva. Da década de 1980, o documento retrata uma época em que o conceito de mobilidade urbana ainda não orientava as políticas de transporte e de trânsito urbanos. Como a população e o número de veículos nas vias públicas eram bem menores, as restrições aos deslocamentos dos veículos não eram tão grandes como as atuais.
Título: PACOTT Av. Olinto Meireles Projeto Geométrico
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria:
Escala: Notação: GR: Nota:
Projeto geométrico Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS) 15/09/1984 Companhia de Transportes Urbanos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (METROBEL) – Ademir G. Sousa 1:500 BR MGAPCBH//AV.00.00.00 1675 O documento conta com oito folhas que contemplam a Av. Olinto Meireles, do início da via até a Praça Modestino Sales Barbosa, em frente à FEBEM.
Dentre as muitas intervenções ocorridas na Av. Olinto Meireles, em 2006 a Prefeitura de Belo Horizonte promoveu uma revitalização dessa via arterial, do Viaduto até a Praça da FEBEM. O APCBH conta com várias fotografias dessa ação.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR Nota:
Revitalização da Av. Olinto Meireles – Viaduto Mannesmann até a Praça da FEBEM, Regional Barreiro Fotografia digital Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) 2006 Breno Pataro BR MGAPCBH//AB.10.00.00 1465 Pasta 93. Subpasta OP 2006
O meio ambiente em foco Praticamente toda atividade humana gera impacto ambiental, pois, para satisfazer as várias necessidades e os interesses individuais e coletivos, em geral, é preciso alguma intervenção no meio ambiente. Por isso, é preciso limitar as ações que causam danos ambientais, buscando a defesa e a preservação dos recursos naturais para a presente e as futuras gerações. Afinal, é consenso internacional que todos os humanos têm direito a viver em um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Uma cidade grande como Belo Horizonte enfrenta grandes desafios para assegurar a preservação de seu meio ambiente e, parte dessa dificuldade, encontra raízes no passado. Historicamente, a preocupação com o meio ambiente esteve ausente do cotidiano de gerações de moradores e de muitas políticas públicas da cidade. Na atualidade, espera-se o compromisso da população e do governo municipal com a causa ambiental, visto que a qualidade de vida na cidade depende diretamente das suas condições ambientais.
1 Fotografia do Parque das ร guas Planta da bacia hidrogrรกfica do Arrudas
O Arrudas é o principal curso d’água de Belo Horizonte, cortando grande parte do território municipal no sentido oeste-leste. Ele surge na Regional Barreiro, da junção do Córrego do Barreiro com o Córrego Jatobá, recebe afluentes de Contagem e da própria capital e deságua no Rio das Velhas, afluente do Rio São Francisco, cuja bacia hidrográfica é uma das mais importantes do país. O intenso processo de urbanização e de industrialização do Barreiro contribuiu para a degradação da Bacia do Arrudas, mostrada no documento cartográfico. Tal situação levou a sociedade e o poder público a atentarem para a necessidade de se harmonizar os interesses ecológicos com os urbanos e econômicos, a fim de assegurar o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população regional e municipal.
Título: Bacia Hidrográfica do Ribeirão Arrudas
Formato:
Planta
Fundo:
Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL)
Data-limite:
s.d.
Autoria:
-
Notação:
BR MGAPCBH//AH.05.00.00
GR:
1118
Nota:
O documento apresenta diferenças em relação às atuais representações do corpo d’água.
A preocupação com a preservação de nascentes levou à criação de áreas de preservação ambiental na região do Barreiro. Uma delas é o Parque Roberto Burle Marx, conhecido como Parque das Águas, onde nasce o Córrego do Clemente, afluente do ribeirão Arrudas.
Título: Parque das Águas
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR Nota:
Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) 2006 Isabel Baldoni BR MGAPCBH//AB.10.00.00 1465 O Parque Roberto Burle Marx, conhecido como Parque das Águas, faz parte do Complexo Ecológico da Serra do Rola-Moça.
2 Fotografia de enchente
Projeto para canalização do Arrudas
Por onde passa, o ribeirão Arrudas marca a paisagem da cidade. No passado, nadar e pescar nele eram atividades rotineiras da população que o incorporava ao seu dia a dia. Com o incremento da urbanização evidenciaram-se os problemas da utilização do Arrudas como “lata de lixo” pela sociedade, da necessidade de transposição do curso d’água e de interesses em ampliar o espaço viário sobre o seu leito. O documento de 1999 apresenta um levantamento das obras realizadas no processo de canalização do Arrudas, a indicação de obras a serem feitas e o projeto de paisagismo e urbanização a ser implantado ao longo do seu percurso. Percebe-se o “encaixotamento” do curso d’água em armações de concreto, o que impede a absorção de água e aumenta a velocidade da correnteza, favorecendo as enchentes.
Título: Projeto Arrudas – Lay-out geral: Obras de canalização do Ribeirão Arrudas
Formato:
Projeto de paisagismo e urbanização
Fundo:
Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL)
Data-limite:
1999
Autoria:
Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP)
Escala:
-
Notação:
BR MGAPCBH//AH.05.00.00
GR:
1118
Ao longo do tempo, o Arrudas teve seu leito aprofundado e retificado, foi canalizado e teve parte de seu leito coberto. Atualmente, são discutidos os impactos ambientais que tais intervenções ocasionaram e que evidenciam a relação conflituosa entre o curso d’água e a sociedade. Dentre os problemas, destacam-se as inundações em períodos chuvosos, como a ocorrida em 1987, no Conjunto Átila de Paiva, na Regional Barreiro.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR
Avenida Canal, Conjunto Átila de Paiva – Barreiro. Enchentes Fotografia Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP 01/1987 BR MGAPCBH//AW.04.00.00 1615
3 Fotografia de serviรงo de limpeza urbana
Mapa de plano de saneamento
A área de saneamento básico compreende abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais. As ações nessa área contribuem para melhorar a vida e a saúde dos cidadãos, impedindo que fatores físicos de efeitos nocivos prejudiquem seu bem-estar físico, mental e social. O documento que integra o planejamento para futuras intervenções de saneamento na cidade retrata condições de saneamento em diversas áreas da Regional Barreiro, em 2002. Ele traz um retrato da abrangência da coleta de lixo e de esgotos sanitários na região, além de dados sobre a incidência de casos de dengue naquele ano.
Título: Plano Municipal de Saneamento – 2004/2007. “Saneamento para Todos”. Bacia do Córrego Bonsucesso – 4110400. Prioridade 9 – Diagnóstico da situação existente.
Formato:
Mapa
Fundo:
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)
Data-limite:
02/2004
Autoria:
Secretaria Municipal da Coordenação de Política Urbana e Ambiental (SCOMURBE)
Escala:
1:20.000, 1:250.000
Notação:
BR MGAPCBH//AK.12.00.00
GR:
1618
A capina integra os serviços de limpeza urbana. Ela mantém as vias limpas, minimizando os riscos à saúde pública e tornando o ambiente urbano mais agradável. Também evita o acúmulo de lixo, a propagação de roedores e de insetos - como o Aedes aegypt - e torna mais seguro o trânsito nas vias públicas. A fotografia mostra a atividade de capina na Regional Barreiro.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR
Limpeza no Barreiro Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) s. d. Adão de Souza BR MGAPCBH//AB.10.00.00 1465
4 Legislação Projeto de posto de gasolina
O aumento da frota de veículos automotores em Belo Horizonte, na metade do século XX, levou à criação de postos de combustíveis em diversos locais da cidade. Os procedimentos técnicos necessários para a operação dessa atividade perigosa e que traz enormes riscos ao meio ambiente eram bem menos exigentes que os atuais. Afinal, contaminação do solo, dos corpos d’água subterrâneos e da atmosfera não eram assuntos muito discutidos pela sociedade naquela época. Nesse contexto, a empresa inglesa Shell, no ano de 1956, projetou um posto de abastecimento nas principais vias da Zona Central do Barreiro (ZCBA), buscando atender às necessidades dos motoristas da região
Título: Posto de gasolina - R. Flávio Marques Lisboa e Av. Olinto Meireles – Posto de Serviço Shell
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
1956
Autoria:
-
Escala:
1:50, 1:100, 1:200
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001238 P.01 f.01
O projeto de posto de gasolina, de 1956, já estava de acordo com as exigências dos itens A, E e F do art. 3º da Lei nº 2.390 que só seria aprovada em 1974. Quanto às outras exigências, o documento não traz informações.
Título: Lei n.º 2.390, de 16 de dezembro de 1974
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:
Lei Secretaria Municipal de Modernização Administrativa e Informação (SMMAI) 1975 Departamento de Comunicações, Documentação e Estatística BR MGAPCBH//BR.03.00.00 557 Extraído da obra PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Coletânea da Legislação sobre Planejamento Urbano, Obras e Construções no Município de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Departamento de Comunicações, Documentação e Estatística. Setor de Documentação, 1975. p.255.
5 Legislação
Projeto de edificação no Bairro Jatobá
A administração municipal sempre procurou regulamentar a destinação dos resíduos sólidos produzidos pela sociedade, fossem eles domésticos ou gerados por meio de atividades industriais, comerciais ou ligadas ao setor de serviços.
O projeto arquitetônico traz um levantamento de edificação existente no bairro Jatobá. Nele consta um cômodo destinado ao armazenamento de lixo e características técnicas que atendiam à legislação vigente: piso impermeabilizado, containers para armazenamento do lixo, torneira e ralo para limpeza do local.
Título: Levantamento de uma edificação não residencial no bairro Jatobá
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
2001
Autoria:
Maurício Vieira de Carvalho
Escala:
1:50, 1:100
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001248 P.01 f.01
Nota:
O projeto conta com cinco folhas.
Título: Lei n.º 777, de 13 de maio de 1959
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Nota:
Lei Secretaria Municipal de Modernização Administrativa e Informação (SMMAI) 1975 Departamento de Comunicações, Documentação e Estatística BR MGAPCBH//BR.03.00.00 557 Extraído da obra PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Coletânea da Legislação sobre Planejamento Urbano, Obras e Construções no Município de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Departamento de Comunicações, Documentação e Estatística. Setor de Documentação, 1975, p. 203.
No passado, o uso de incineradores de lixo em edifícios residenciais era considerado uma forma adequada de tratar o lixo doméstico. Atualmente, com o avanço dos conhecimentos sobre o meio ambiente, tal prática é considerada inaceitável.
O espaço da cidadania Cidadania é um conceito histórico, já que sua concepção variou e varia em diferentes contextos históricos e geográficos. Ao longo de sua história, a sociedade brasileira sempre encontrou o desafio de assegurar a todos os cidadãos o conjunto de seus direitos reconhecidos constitucionalmente. A dimensão social da cidadania encontra na oferta de bons serviços públicos uma forma de garantia. Nesse sentido, os serviços presentes em um bairro ou região ilustram o reconhecimento que a sociedade e os governos conferem às necessidades das pessoas que ocupam esse espaço. Esses serviços também expressam o poder de mobilização dessa comunidade para assegurar o respeito aos seus direitos. A população barreirense conta com uma história extensa de lutas e conquistas. Residindo afastados do centro da cidade, comumente esses moradores tiveram que empreender esforços para lograr a satisfação de suas necessidades e o reconhecimento de seus direitos de cidadania nas áreas de saúde, educação, lazer, segurança, assistência social, esporte, cultura e outros.
1 Texto jornalístico Planta de praça
Entreter-se, divertir-se e descansar são direitos de qualquer cidadão e o acesso a espaços de lazer que possam lhe proporcionar essas experiências também. Praças e parques são espaços públicos destinados a atividades de lazer ao ar livre e à participação dos cidadãos na vida da comunidade. O documento cartográfico mostra a planta de uma praça no bairro Milionários que, além de oferecer lazer aos moradores da região, abriga um importante monumento religioso: a estátua do Cristo Redentor. Essa estátua é um bem do patrimônio cultural da cidade oficialmente reconhecido. Encomendada pelo italiano Caetano Pirri e projetada por João Scuotto, em 1956, a estátua ganhou proteção oficial em 1990.
Título: Planta de uma Praça e Detalhes
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Nota:
Planta Secretaria de Administração Regional Municipal Barreiro (SARMU-B) s.d. Prefeitura de Belo Horizonte – Seção de Projetos e Orçamentos – Marieta C. Maciel 1:200 BR MGAPCBH//BA.03.00.00 540 O documento inclui projeto paisagístico, projeto elétrico, instalação hidráulica e elétrica, bancos, muros e o piso.
A construção de praças e espaços de lazer é uma reinvindicação recorrente dos moradores da Regional Barreiro. A matéria jornalística de 1990, mesmo posterior à construção da Praça Cristo Redentor, demonstra tal prática.
Título: Data: Publicação: Nota:
Onde estão as praças do Barreiro? 07/1990 Gazeta Barreiro Código 14.05.02. Acervo de Clippings da Sala de Consultas do APCBH
2 Fotografia da Cidade SatĂŠlite do Barreiro
Projeto da Igreja Matriz do Barreiro
É comum o domínio da religião - o sagrado – estar associado ao lado material da vida humana, estando presente, inclusive, na conformação do espaço. Isso acontece porque indivíduos e povos adotam práticas e ritos para homenagear, honrar e cultuar a(s) divindade(s), geralmente, em espaços especialmente dedicados a tais fins. Uma religião que cedo contou com local de culto no Barreiro foi a Católica. Nos anos 1930, Domingos Gatti construiu uma capela que foi posteriormente substituída pela Igreja Matriz da Cidade Satélite do Barreiro, dedicada a São Paulo da Cruz. O documento traz o projeto da Matriz, assumida pela Congregação Passionista (Congregação da Paixão de Jesus Cristo). Em 2003, a Matriz foi elevada à condição de Santuário.
Título: Projeto para a construção de uma Igreja e Casa Paroquial para a Congregação Passionista
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
23/09/1960-19/07/1962
Autoria:
Maurity Augusto Pereira Neves
Escala:
1:50
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-000212 P. 01 f. 06
Nota:
Em outra folha do projeto há a indicação da localização do templo: em frente à Praça Domingos Gatti, no Barreiro, entre as ruas Benjamim Dias, Pinheiro Chagas, Rodolfo Jacob e Domiciano Vieira.
O documento iconográfico traz uma vista aérea da Cidade Satélite do Barreiro, na qual se vê, na parte superior direita, a capela que daria lugar à Igreja Matriz de São Paulo da Cruz.
Título: Formato: Coleção: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
O Barreiro em 1949, quando as obras eram atacadas. Fotografia (reprodução) Relatórios Anuais de Atividades da Prefeitura de Belo Horizonte (1899-2005) 1949 Prefeitura de Belo Horizonte BR MGAPCBH//C.01/d-003 A fotografia integra o Relatório de 1949, da Prefeitura de Belo Horizonte, apresentado à Câmara Municipal, p.169.
3 Fotografia de escola pĂşblica municipal Projeto de escola particular
A educação é um direito de todo cidadão e é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhe tal direito. As famílias têm liberdade de tomar decisões sobre a educação de seus membros e a sociedade e o Estado devem se empenhar para ofertar a todos os estudantes uma educação pública, gratuita e de qualidade. Dentre as dezenas de escolas públicas e privadas que atuam na Regional Barreiro está o Colégio São Paulo da Cruz, localizado no Barreiro de Baixo. A cargo da Congregação Passionista, a instituição passou a ofertar ensino de primeiro grau em 1963, bem antes de se chamar Instituto Obras Passionistas, o que ocorreu em 1982, quando passou a oferecer ensino de segundo grau. O projeto arquitetônico mostra a escola projetada na década de 1970.
Título: Projeto - Obras Sociais Passionistas
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
10/1970
Autoria:
Álvaro Antonio T. Dias
Escala:
1:100
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.00.00
GR:
57
Notas:
Microfilme. O projeto conta com cinco folhas. Imóvel localizado entre as ruas Vicente de Azevedo e Vila da Barra e as avenidas Sinfrônio Brochado e Afonso Vaz de Melo.
Exemplo de instituição pública de ensino existente na Regional Barreiro é a Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga, no bairro Castanheira. A escola possui ampla estrutura e atende à comunidade da região do Vale do Jatobá e do Barreiro.
Título:
Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga
Formato:
Fotografia
Fundo:
Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM)
Data-limite:
s.d.
Autoria:
-
Notação:
BR MGAPCBH// AB.10.01.00-049-1423
4 Fotografia de centro poliesportivo
Planta de parcelamento de Conjunto Habitacional
Brincar, praticar esportes, conversar com amigos e contemplar a paisagem são algumas formas de lazer a que todo cidadão tem direito em seu tempo livre. As atividades de recreação, esportivas e de lazer são essenciais para o equilíbrio e o bem-estar de qualquer indivíduo. Por isso, espaços adequados para a prática de esportes são reivindicações comuns das comunidades urbanas, principalmente das mais carentes que dependem exclusivamente dos poderes públicos para ter acesso a tais espaços. O documento mostra a Planta de Parcelamento do Conjunto Habitacional Vale do Jatobá, de 1979. A planta reserva espaço para equipamentos como igreja, escola e posto policial e, também, para áreas verdes, parque e praça de esportes.
Título: Projeto Urbanístico Conjunto Habitacional Vale do Jatobá
Formato:
Planta de Parcelamento
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
06/11/1979-20/11/1979
Autoria:
-
Escala:
1:2.000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.00.00
GR:
57
Notas:
Microfilme. A planta integra o projeto arquitetônico do Conjunto Habitacional Vale do Jatobá.
A fotografia de 1990 mostra uma quadra da Praça de Esportes Vale do Jatobá, que faz parte do Centro Poliesportivo Vale do Jatobá. Nesse equipamento esportivo incentiva-se a prática de esportes entre as crianças e os jovens da região.
Título:
Centro Poliesportivo Vale do Jatobá
Formato:
Fotografia
Fundo:
Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM)
Data-limite:
11/09/1990
Autoria:
Theodomiro Lopes Ferreira
Notação:
BR MGAPCBH// AB.10.01.00-049-872
5 Cartaz sobre manifestação popular Projeto de centro comunitário
Participar da vida social é um direito de todo cidadão. Para isso, é preciso que os cidadãos exerçam com liberdade os seus direitos de se reunir e de formar e participar de associações. Trocando ideias, compartilhando valores, construindo estratégias de ação coletiva ou celebrando e comemorando eventos sociais, os cidadãos podem promover ou defender seus interesses comuns e também fortalecer os laços sociais para melhorar a qualidade de vida da comunidade. Um espaço destinado à socialização existente na Regional Barreiro foi projetado em 1972: o Centro Comunitário do Conjunto Habitacional do Vale do Jatobá, de propriedade da Paroquia do Vale do Jatobá. O espaço comunitário contava com um grande salão para confraternizações, apresentações culturais e eventos sociais.
Título: Projeto de um Centro Comunitário, a ser construído no Conjunto Habitacional do Vale do Jatobá
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
17/12/1972-23/02/1973
Autoria:
-
Escala:
1:200
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001236 P.01 f.02
Nota:
O projeto arquitetônico conta com cinco folhas.
Na década de 1990, a participação popular foi mobilizada para uma manifestação contra a poluição provocada por uma abatedouro, que afetava moradores do bairro Bonsucesso e outros. Essa participação política da comunidade regional foi amplamente apoiada pelo poder público.
Título:
Manifestação Contra a Poluição
Formato:
Cartaz
Fundo:
Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM)
Data-limite:
08/01/1994
Autoria:
Administração Regional Barreiro
Notação:
BR MGAPCBH//AB.11.01.00-28-019
6 Fotografia da Cidade do Menor
Projeto da FEBEM
Sociedades e governos devem se encarregar da proteção dos cidadãos com vistas à sua dignidade e à segurança. No caso dos menores, é dever da família, da sociedade e do Estado, protegê-los de abusos, explorações e maus-tratos. Na região do Barreiro, a Fundação Estadual de Bem-Estar do Menor (FEBEM) foi uma instituição que marcou a vida de muitas famílias, crianças e jovens. O local escolhido para sua construção fora, anteriormente, ocupado pelo Palácio dos Governadores, uma casa de campo destinada aos chefes do Executivo do Estado. Na década de 1980, as instalações da FEBEM foram modificadas e ampliadas, passando a contar com salas de artesanato, infraestrutura médica, dormitórios, refeitório, sala de jogos e berçário, além de pátios e jardins.
Título: Levantamento de Modificação e Acréscimo da Unidade dos Excepcionais, Barreiro de Cima, BH, MG
Formato:
Projeto arquitetônico (planta baixa)
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
15/09/1981-22/09/1981
Autoria:
José Roberto Gouvêa Ferreira
Escala:
1:1000
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.00.00
GR:
57
Notas:
Microfilme. O A planta integra o projeto arquitetônico que conta com 11 folhas. O imóvel localiza-se em frente à Praça Modestino Sales Barbosa.
Atividades educativas e recreativas faziam parte da rotina das crianças internas na Cidade do Menor, outra instituição de assistência à infância e à adolescência que existiu no Barreiro. Dentre as suas várias atividades incluíase o aprendizado supervisionado sobre o cultivo de hortaliças na horta da instituição.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação:
Crianças da Cidade do Menor Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) s.d. BR MGAPCBH//AB.10.01.00-049-093
Representações da indústria e do comércio Colônia Agrícola do Barreiro, Colônia Vargem Grande, Cidade Satélite do Barreiro. Essas são referências de um passado agrícola que cedeu espaço às vocações industrial e comercial da região do Barreiro. O pão de cada dia de muitos habitantes da região era assegurado por meio do trabalho nas fábricas e nas indústrias que estiveram relacionadas com o desenvolvimento urbano e viário da região e com o abastecimento de energia e de água. A diversidade da produção regional – de indústrias de bens de produção àquelas de bens não duráveis – também contribuiu para o desenvolvimento do comércio, cujo destaque inicial coube aos gêneros alimentícios. Das vendas e armazéns onde se comprava fiado, “na caderneta”, ao moderno shopping center, as práticas comerciais estão presentes na história do cotidiano da população barreirense. Indústria e comércio geraram emprego e renda e contribuíram para fixar os moradores na região. Para quem morava, trabalhava e encontrava tudo o que precisava na região, por que ir frequentemente ao centro de BH?
1 Projeto de depósito de lixo
Legislação
O projeto arquitetônico de um depósito de material à Av. Afonso Vaz de Melo traz na fachada a indicação dos proprietários da edificação: os Irmãos Gatti. A Família Gatti participou ativamente da história do Barreiro, tendo em Domingos Gatti o seu primeiro representante. Em 1928, o italiano Domingos Gatti (1874-1962) adquiriu terras da antiga Fazenda do Pião. Igreja, loteamentos, pedreira e canalização de água são algumas de suas realizações na região.
A história industrial do Barreiro teve início com Gatti, proprietário da primeira indústria da região: uma olaria que produzia telhas e tijolos para as edificações da capital e as indústrias que vieram a se instalar depois, como é o caso da Mannesmann.
Título: Projeto de prédio a ser construído no Barreiro – Quar. 41
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:
Projeto arquitetônico Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU) 12/05/1949 Nicola Santolia 1:50, 1:100, 1:250 BR MGAPCBH//AJ.19.02.01.00-001233 P.01 f.01 A aprovação do projeto está indicada de forma atípica, por meio de registro manuscrito no canto superior esquerdo, e não por meio do usual carimbo.
Em 1955, a praça localizada no Núcleo Proletário dos Ferroviários da EFCB, construído em terras doadas à prefeitura por vários proprietários, recebeu o nome de um dos doadores: Domingos Gatti. Posteriormente, os familiares de Domingos deram nome a vias públicas e a escola da região.
2 Projeto de trevo rodoviรกrio
Fotografia de evento na Cidade do Menor
Em 1954 tiveram início as atividades da Companhia Siderúrgica Mannesmann, no Barreiro. Atualmente chamada de Vallourec, a empresa sempre exerceu importante influência na Região do Barreiro, seja na organização do espaço urbano, seja na estruturação e na dinâmica da vida social. Um exemplo da forte presença da indústria é o documento que trata de uma proposta para o trevo de acesso ao Bairro das Indústrias, no Anel Rodoviário, projetado pela Mannesmann. A intervenção proposta para o sistema viário local e regional considera a desapropriação de vários terrenos, alguns, inclusive, já edificados.
Título: Trevo Bairro das Indústrias para Anel Rodoviário – 1ª Proposta da CSM Formato:
Projeto
Fundo:
Secretaria de Administração Regional Municipal Barreiro (SARMU-B)
Data-limite:
1969-1973
Autoria:
Companhia Siderúrgica Mannesmann – Belo Horizonte
Escala:
1: 1000
Notação:
BR MGAPCBH//BA.03.00.00
GR:
540
Nota:
O documento usa como base a planta aerofotogramétrica Nº F12 da Prefeitura de Belo Horizonte, datada de 1969.
Outro exemplo da presença da Mannesmann foi a doação de um equipamento usado para a produção de leite de soja, feita à Cidade do Menor, instituição de assistência social que funcionou em local hoje ocupado pelo Parque Ecológico Roberto Burle Marx.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
Inauguração da Vaca Mecânica na Cidade do Menor Fotografia Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) 08/08/1990 Adão José BR MGAPCBH//AB.01.01.00-49-854 À esquerda, Ronaldo Wagner Gontijo, administrador da Regional do Barreiro; ao centro, Heloísa Penido de Azeredo, presidente da Associação Municipal de Assistência Social (AMAS); e, à direita, o prefeito Eduardo Azeredo.
3 Legislação Projeto de paiol de explosivos
A atividade industrial no Barreiro é caracterizada pela diversidade. Dentre as indústrias, cedo destacou-se a de transformação de minerais não metálicos que exigia locais adequados para o armazenamento de explosivos e acessórios. O projeto arquitetônico aprovado em 1955, destinava-se à construção de um paiol ou depósito de explosivos na Pedreira do Pião, localizada no Barreiro de Baixo. Certamente, as exigências legais para o armazenamento e manuseio de explosivos hoje em dia são mais rigorosas, mas o documento evidencia alguns cuidados com o paiol: a escolha de local alto e a distância segura das habitações vizinhas - limitando os danos causados em caso de acidente -, além da existência de extintor de incêndio.
Título: Projeto de um paiol de explosivos para 20 m3, 20 (em construção)
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
29/04/1955 – 05/05/1955
Autoria:
J. Xavier de Azevedo
Escala:
1:10, 1:50
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001232 P.01 f.01
Título: Uso e Ocupação do Solo Urbano de Belo Horizonte
Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: GR: Notas:
Legislação Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU) 1985 Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano BR MGAPCBH//AJ.02.00.00 206 BELO HORIZONTE. Lei nº 4.034, de 25 de março de 1985 e Lei nº 4.129, de 18 de junho de 1985. Encadernação com 252 p. Art. 31: p. 3031.
O art. 31 da Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano de Belo Horizonte, de 1985, classificou as atividades industriais urbanas com base no potencial poluente das mesmas, no risco para a segurança de pessoas e bens e no tamanho das edificações.
4 Fotografia de sacolĂŁo
Projeto de um mercado
A criação da Cidade Satélite do Barreiro e a construção do Conjunto Habitacional para os ferroviários levaram a Prefeitura de Belo Horizonte a planejar, em 1949, a construção do Mercado do Barreiro para assegurar o abastecimento da população. Em dezembro de 1949, o Mercado do Barreiro foi aprovado pelo prefeito Octacílio Negrão de Lima e, em março do ano seguinte, ele foi orçado em CR$710.458,20. Com uma área de 680 m2, contando com 28 cômodos e áreas de circulação, o Mercado tinha espaços destinados à administração e à saúde pública. Havia matadouro para pequenos animais, pois o Barreiro contava com um matadouro para bovinos e suínos, que apesar de funcionar precariamente, nos anos 1950, abastecia a população da cidade junto com o Matadouro Municipal. Entretanto, o Mercado do Barreiro não chegou a ser construído.
Título: Projeto de um mercado a ser construído no quarteirão nº 61 do “Barreiro” Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: GR: Notas:
Projeto arquitetônico - planta baixa Secretaria Adjunta de Administração Regional de Serviços Urbanos Barreiro (SARSU-B) 24/11/1949-18/12/1949 Ramon [Romeu] Rabelo - desenhista 1: 50 BR MGAPCBH//CF.01.00.00 600 O documento conta com três folhas. O Mercado ficaria no quarteirão delimitado pelas vias: Av. Álvaro da Silveira, R. Benedito Santos, Av. Afonso Vaz de Melo e R. Lúcio dos Santos.
Em 1955, foi criada uma feira-livre no Barreiro para melhorar o abastecimento da população que, ao final do século, em 1993, ganhava um Sacolão ABC (ABasteCer - Alimentos a Baixo Custo).
Título:
Tomada interna do sacolão ACB no Barreiro, em Belo Horizonte
Formato:
Fotografia
Fundo:
Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM)
Data-limite:
25/03/1993
Autoria:
Toninho Almada
Notação:
BR MGAPCBH//AB.01.01.00-50-003
5 Propagandas comerciais
Projeto para edifĂcio de uso comercial e residencial
Na década de 1950, com a instalação da Mannesmann e a criação de conjuntos habitacionais, o comércio da região do Barreiro cresceu consideravelmente. Muitos estabelecimentos comerciais ocupavam edificações concebidas, desde o início, para uso misto: comercial e residencial.
Esse é o caso da edificação construída na Rua Visconde de Ibituruna, nas proximidades da Rua Desembargador Ribeiro da Luz, área com tradição comercial na região. O primeiro pavimento era destinado a uma loja, enquanto o segundo era concebido para moradias geminadas. Comumente, edificações assim planejadas eram destinadas a locação; nesse caso, poderiam assegurar ao seu proprietário três rendas distintas.
Título: [Detalhe de] Projeto de um prédio a ser construído no lote nº 18-A do quarteirão 37 da Cidade Satélite do Barreiro
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
18/08/1954 – 18/09/1954
Autoria:
José Barros
Escala:
1:50
Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001229-P.01-f.02
Nota:
Há outras escalas no projeto que conta com duas folhas.
“A propaganda é a alma do negócio”. Atentos a essa máxima, muitos comerciantes da região do Barreiro utilizavam os jornais para fazer publicidade, divulgando seus estabelecimentos comerciais com vistas à conquista de novos consumidores.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Escala: Notação: Nota:
Jornal da Indústria – Edição Especial Jornal Secretaria Adjunta de Administração Regional de Serviços Urbanos Barreiro (SARSU-B) 12/08/1973 [Propriedade da Editora Cidade Industrial Ltda] 1: 50 BR MGAPCBH//CF.01.00.00 Edição comemorativa da instalação da Administração Regional Barreiro, p. 4.
6 Fotografia de shopping center
Projeto de shopping center
No século XXI, o Barreiro tornou-se o centro de uma região que transcende os limites municipais - abarcando parte da população dos municípios de Contagem, Ibirité e Sarzedo - e que se caracteriza por certa autonomia em relação ao centro metropolitano. A construção de um centro comercial de grandes proporções, um shopping center, articulado com uma estação de integração de transporte coletivo evidenciou esse papel centralizador da região. O detalhe do projeto arquitetônico de 2002 traz as fachadas originais do Via Shopping – Estação BHBUS Barreiro, antes da construção da passarela elevada para a transposição da Av. Afonso Vaz de Melo.
Título: [Projeto do Via Shopping]
Formato:
Projeto arquitetônico
Fundo:
Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana (SMARU)
Data-limite:
16/10/2002
Autoria:
Márcio Pinto Barros
Escala: 1:250 Notação:
BR MGAPCBH//AJ.19.02.01-001230 P.01 f.07
Nota:
O detalhe mostrando as elevações frontal e lateral é da folha 7 de um conjunto de 12 folhas.
O Via Shopping foi inaugurado em 06/05/2003, pouco mais de cinco meses após o início das atividades da Estação BHBUS do Barreiro, que ocorreu em 29/11/2002 e que, por sua vez, se fez no mesmo dia da inauguração do Viaduto Santa Margarida.
Título: Formato: Fundo: Data-limite: Autoria: Notação: Nota:
Via Shopping Barreiro Fotografia digital Assessoria de Comunicação Social do Município (ASCOM) 02/05/2003 Inácio Costa BR MGAPCBH//AB.10.00.00 Imagem 9336
Referências bibliográficas ARREGUY, Cíntia Aparecida Chagas; RIBEIRO, Raphael Rajão. História de Bairros de Belo Horizonte: Regional Barreiro. Belo Horizonte: APCBH; ACAP-BH, 2008. BAETA, Alenice. Futuro Incerto: A chaminé da antiga Fazenda Pião do Barreiro, em Belo Horizonte, está tombando. In: Combate Racismo Ambiental. Disponível em: http://racismoambiental.net.br/2016/10/08/futuro-incerto-a-chamine-da-antiga-fazenda-piaodo-barreiro-em-belo-horizonte-esta-tombando/. Acesso em: 16 ago. 2017. BARRETO, Abílio. Belo Horizonte: memória histórica e descritiva – histórica antiga e média. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, Centros de Estudos Históricos e Culturais, 1995, p. 731.
BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm. Acesso em: 31 jul. 2017. CAMPOS, Helena Guimarães. A História e a formação para a cidadania nos anos iniciais do ensino fundamental. São Paulo: Saraiva, 2012. COLÉGIO SÃO PAULO DA CRUZ. Como Surgiu o Colégio. Disponível em: http://www.saopaulodacruz.com.br/joomla/index.php/nossahistoria. Acesso em: 22 nov. 2017. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Panorama de Belo Horizonte – Atlas Histórico. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais Belo Horizonte 1997, pág.55-66. (Coleção Centenário). PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE. Coletânea da Legislação sobre Planejamento Urbano, Obras e Construções no Município de Belo Horizonte. Belo Horizonte: Departamento de Comunicações, Documentação e Estatística. Setor de Documentação, 1975. p.203. SOUZA, Antônio Augusto de. Barreiro: 130 Anos de História – Da argila ao aço. Belo Horizonte: Mannesmann S. A., 1986.
Ficha técnica Realização Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Cultura Fundação Municipal de Cultura Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte Curadoria Helena Guimarães Campos Pesquisa e redação Carlos Guilherme da Silva (estagiário) Gabriel Esteves Campos Costa (estagiário) Helena Guimarães Campos Ingrid Ribeiro de Oliveira Juliana Versiani Haueisen Digitalização de documentos Maria Cruz Ferraz Thaís Marcolino dos Santos Rúbia Carla dos Santos Dias Tiago Henrique Martins Lopes (estagiário)
Conservação dos documentos Demilson José Malta Vigiano Gilson Camilo de Souza (estagiário) Luísa Carvalho Martins da Costa (estagiária) Designer Flávio Pinheiro
Revisão ortográfica Michelle Márcia Cobra Torre
Apoio técnico Carlos Antônio da Silva Gabriel Esteves Campos Costa (estagiário) Helena Guimarães Campos Juliana Versiani Haueisen Maria Cruz Ferraz Michelle Márcia Cobra Torre Colaboração Ana Laura Silva Brandão (estagiária) Francisco Pereira Castilho Ferreira Machado (estagiário) Joel Junio Ferreira Santos (estagiário) Monitores (estagiários) Francisco Pereira Castilho Ferreira Machado Gabriel Esteves Campos Costa Joel Juno Ferreira Santos Luiz Fernando Cristiano Ferreira da Silva Apoio Assessoria Regional de Comunicação Social Barreiro Assessoria de Comunicação Social – Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Municipal de Cultura Centro de Aperfeiçoamento Profissional da Educação Diretoria Regional de Educação do Barreiro E. M. Polo de Educação Integrada do Barreiro
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