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Revoluções industriais, marketing e tecnologia

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Thomas Law, advogado, presidente do Ibrachina e sócio diretivo da APECC.

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16 mundo se transformou muito. Basta citar três revoluções industriais que mudaram a maneira como os seres humanos criam valor, todas ocorridas nos últimos 250 anos. Em cada uma delas, as tecnologias, os sistemas políticos e as instituições sociais evoluíram junto, mudando não apenas as indústrias, mas também a forma como as pessoas se enxergam e se relacionam. Provocada pela mecanização da fiação e da tecelagem, a primeira Revolução Industrial começou na Grã-Bretanha em meados do século XVIII, acelerando a instalação do capitalismo. Nos 100 anos seguintes, ela transformou todas as indústrias existentes e deu à luz muitas outras, desde as máquinas operatrizes até manufatura do aço, o motor a vapor e as estradas de ferro. Com a descoberta do carvão Como as revoluções na indústria mudaram o modo como fazemos negócios e nos relacionamos uns com os outros O

como fonte de energia, as máquinas a vapor e locomotiva dinamizaram o transporte de matéria-prima e de pessoas.

Próximo a 1870, quando a Revolução Industrial já tinha alcançado países como a França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos, começamos a alcançar novos avanços: o uso da energia elétrica, o motor a explosão, os corantes sintéticos, a produção do aço e do alumínio em grande escala e a invenção do telégrafo. Esses fatos marcaram

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o começo da Revolução 2.0. O rádio, o telefone, a televisão, os eletrodomésticos e a iluminação elétrica mostraram o poder transformador da energia elétrica.

Ford e Tayl or

mundo moderno, com o advento de programas de saneamento e viagens aéreas internacionais.

Chegamos então a 1970, introduzimos o termo “inovação” no vocabulário industrial e registramos o início da Revolução 3.0 (revolução digital) também conhecida como Técnico-Científica e Informacional. Ela é impulsionada por avanços na eletrônica, robótica, informática, biotecnologia, química fina, nanotecnologia e satélites de comunicação. Ocorre a descentralização industrial e a expansão das multinacionais, ancoradas pelas novas tecnologias de comunicação e transporte, dando início à globalização. O modelo taylorista é então substituído pelo toyotista (nascido nas fábricas da Toyota do Japão, a partir de 1945), em que a produção é flexibilizada de acordo com a demanda, exigindo uma tecnologia melhor e uma quantidade menor e mais bem capacitada de trabalhadores. Há alguns anos, empresas multinacionais e governos reconheceram o potencial disruptivo dessas tecnologias e incorporaram o assunto nas suas agendas estratégicas.

Além disso, os empresários de hoje utilizam meios de comunicação e propaganda como as redes sociais, entre elas Instagram, Facebook e LinkedIn, isto é, existe um engajamento do usuário com o lojista, o que potencializa as vendas. Basta verificar os posts e propagandas das empresas e os comentários e likes das pessoas que curtem os anúncios.

Portanto, é necessário que a academia não fique alheia a esses movimentos. Nem as empresas nem as entidades associativas, como a APECC. Estamos aqui para dar o devido apoio aos lojistas e comerciários. Contem conosco!

Além disso, vale destacar que com a eletricidade nas linhas de produção foi possível o surgimento de esteiras de montagem em uma fase mais conhecida pela busca da produtividade, guiada por Henry Ford e Frederick Taylor. Nessa fase, podemos destacar o processo industrial, ou seja, gestão, padronização, simplificação e produção em massa. A Segunda Revolução Industrial marcou o início do

Tudo conect ado

Atualmente, vivemos a fase de “Revolução 4.0” ou “Quarta Revolução Industrial”, sendo caracterizada pela ultra aceleração na geração e difusão de novas tecnologias. A quarta fase (4.0) é baseada na utilização da internet das coisas, inteligência artificial e biotecnologia, entre outras inovações. Tudo está conectado: máquinas, pessoas, sensores e etc.

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Aplicativo de loja: novas relações de consumo

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