Influente diretor teatral do século XX, Peter Brook explora aqui as questões que permeiam a representação dramática. Desde as produções de Stanislavski, com a ascensão do método de análise ativa, passando pela revolucionária técnica de estranhamento proposta por Brecht, até os acontecimentos libertários dos anos 1960.
O “teatro moribundo”, das representações convencionais e insatisfatórias; o “teatro sagrado”, que redescobre a dimensão espiritual e ritualística, presente em Artaud e Grotowski; o “teatro bruto”, dos espetáculos populares, alheios a pretensões maiores; e o “teatro imediato”, com o qual Brook identifica sua própria trajetória, são tratados aqui de maneira apaixonada, original e fascinante. Peter Brook mostra nesta obra como o teatro desafia regras, ergue e demole ilusões, e cria duradouras lembranças para sua audiência.