Santástico 11

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REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE

11 camisas 10

ELES FIZERAM HISTÓRIA NO ALVINEGRO DA VILA BELMIRO

Fotos

TORCEDORES NO JAPÃO, HIMALAIA, CHINA, NOVA IORQUE...

Exclusivo

Ed.11 - jul/ago 2012 - Ano 2

PAIXÃO REÚNE TORCIDA EM VÁRIOS LUGARES DO PAÍS

vilminha

FANÁTICA PELO PEIXE, ELA CONTA SUAS HISTÓRIAS

reforço dos ‘hermanos’

LIVRO TRAZ DADOS INÉDITOS SOBRE HISTÓRIA DO CLUBE

R$ 10,00

embaixadas santistas

ARGENTINOS DE CORPO E ALMA NO SANTOS FC

Sinônimo máximo de futebol-arte, o peixe inspirou uma legião de times no planeta da bola

SANTOS

PELO MUNDO




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SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11


EDITORIAL DIRETORIA Presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro Vice-Presidente Odílio Rodrigues Filho Comitê de Gestão Álvaro Antonio Cardoso de Souza, Eduardo Mazzilli de Vassimon, José Menezes Berenguer Neto, Augusto Videira, Pedro Luiz Nunes Conceição, Caio Marco de Stefano, Luciano Francisco Tavares Moita Superintendente de Esportes Felipe Faro Superintendente Administrativo Henrique Schlithler Gerente de Futebol Nei Pandolfo Gerente de Futebol Amador Luiz Fernando Moraes Gerente de Comunicação Arnaldo Hase Gerente de Marketing Armênio Neto Gerente Jurídico Fábio Zinger Gonzalez Gerente de Patrimônio Luiz Fernando Paiva Vella Gerente Financeiro César Lima CONSELHO DELIBERATIVO Presidente Paulo Roberto de Souza e Silva Schiff Vice-Presidente Carlos Henrique da Fonseca Filho Segundo Vice-Presidente Alvaro Luis Afonso Simões Primeiro Secretário Luis Claudio de Aquino Barroso Pereira Segundo Secretário Silvio Arnaldo Waisman

EM PRIMEIRA MÃO E aí, você é daqueles que se orgulha de conhecer a história do Santos? Que quando viaja, seja para onde for, sempre leva uma camisa ou bandeira do clube? Então a edição número 11 da Santástico vai lhe surpreender. Afinal, poucos clubes no mundo podem se orgulhar de ter uma história tão rica e diversificada como a nossa, a ponto de influenciar dezenas de equipes, em vários países, que passaram a ter os seus Santos, a maioria inspirada na magia que o Alvinegro espalhou pelo Planeta. Foram tantas as conquistas, nos pontos mais ermos do globo, que alguns jogos acabaram até esquecidos, não fosse o paciente e dedicado trabalho de pesquisadores como Guilherme Nascimento. Em breve, ele lançará um dos mais completos compêndios sobre o Clube, alicerçado em mais de 5.600 fichas técnicas. O levantamento traz dados inéditos, que você conhece em primeira mão, aqui, na Santástico. De quebra, sem medo de causar polêmica, nesta edição de número 11, nós elegemos 11 dos mais importantes craques que já vestiram a mítica camisa 10. Confira a seleção e participe, escale os seus 11. Gostou? Mas tem mais, muito mais: os jogadores argentinos que já vestiram o manto sagrado, a história da Vilminha e a do Coalhada; a coluna do Milton Neves, do Pepe, o Quiz, a crônica do Fãtástico e as fotos do bimestre, de Ivan Storti e Ricardo Saibun, além das imagens dos leitores pelo mundo. Boa leitura.

DEPARTAMENTO DE MARKETING Ivan Rizzo, Luciana Xavier, Patrícia Guedes, Marcel Calixto , Bruno Amodio e Nathália Petrovich

REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE

Editor responsável Arnaldo Hase (MTB) 4126/16/166 Redatores Hugo Genaro, Rodrigo Stoffel, Rafael Miramoto, Vinícius Vieira, Fábio Maradei, Bruno Giufrida Edição redacao@santosfc.com.br Marcus Neves Fernandes Designer Gráfico Bruno Arena Projeto Gráfico Márcio Fernandes de Andrade Publicidade publicidade@santosfc.com.br João Paulo Cortez Executiva de Contas Mirtes Massa CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Informações e Cartas santastico@santosfc.com.br Assinaturas assinaturas@santosfc.com.br Bruno Simão Fale Conosco (13) 3288-2687 | (13) 3284-1547 (De Segunda a sexta-feira, das 9h às 18 h) Tiragem 40.000 Exemplares Endereço Rua Euclides da Cunha, 272 – Sala 6 – Pompéia Santos – São Paulo CEP: 11065-101 atendimento@editoramonteserrat.com.br www.editoramonteserrat.com.br

Santástico – Revista Oficial do Santos Futebol Clube é uma publicação bimestral da Editora Monte Serrat Ltda, responsável pela criação, edição e comercialização em todo o território nacional, sob licença do Santos Futebol Clube. Todos os direitos reservados. Os textos publicados na edição expressam a opinião dos autores, e, não da editora e do clube.


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PELO MUNDO Sinônimo máximo de futebol-arte, o Santos inspirou uma legião de times no Brasil e exterior.

TERCEIRO TEMPO Jornalista e santista roxo, Milton Neves conta a história do lateral Quito.

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CANAL DIRETO Embaixada Santista, para multiplicar os sócios e deixá-los mais próximos do Clube.

IMAGENS Da China ao México, do Tibet a Machu Picchu, fotos de santistas pelo Planeta.

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LOS HERMANOS Conheça a história dos jogadores argentinos que já atuaram pelo Peixe.

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FOTOS Fotógrafos Ricardo Saibun e Ivan Storti apresentam uma seleção de imagens do bimestre.

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MARKETING DA BOLA Trabalho com produtos licenciados já rende mais de R$ 5 milhões ao Clube.

TORCEDOR Conheça a Vilminha, um exemplo de amor e dedicação ao Santos Futebol Clube.

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EXCLUSIVO Santástico antecipa as descobertas do livro do pesquisador Guilherme Nascimento.

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ÍDOLOS Elegemos os 11 camisas 10 que fizeram história no Alvinegro Praiano. Confira.

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CANHÃO NELES! O ídolo Pepe conta como, mesmo contundido, entrou em campo e fez dois gols.

8 INTERATIVIDADE 17 PRODUTOS LICENCIADOS 31 INESQUECÍVEIS 42 PEDALADAS 44 FOTOLEGENDA 46 FÃTÁSTICO 48 QUIZ



INTERATIVIDADE Participe desta seção interagindo com as mídias sociais do Peixe. Desenhos, pinturas e qualquer trabalho relacionado ao Santos Futebol Clube também poderá ser publicado nesta seção. TORCEDOR FANÁTICO

“É igual a amor de mãe, pois seu amor pelo time é incondicional, infinito e cresce a cada dia que passa”. Frase de Nagila Luz, ganhadora

do Concurso Cultural “Torcedor Fanático”, promovido pela Canal Azul, produtora do filme “Santos 100 Anos de Futebol Arte” NEGRI Tenho somente elogios para essa Revista que fala das coisas do nosso Santos Futebol Clube. Sou torcedor do Peixe desde 1953, quando um tio, Reynaldo de Abreu Serrão, falecido, me ensinou a gostar desse time, graças a Deus. Na época as vacas eram magras e o alvinegro tinha um time mediano, porém nunca li ou ouvi alguém mencionar o nome do argentino Negri, que foi um maestro pós Antoninho Fernandes. Regia com maestria, oportunidade que surgiram vários novos valores na equipe, como Pepe, Del Vecchio, Álvaro e outros, cedendo a posição posteriormente ao fabuloso Valter Marciano de Queiroz, outro estupendo jogador. Creio que se faria justiça a um grande craque. José Roberto Alonso. FILHO Hoje recebi a revista do Santos F.C !! Estava abrindo quando vi a foto do meu filho quando tinha um aninho de idade. Adorei!!!! Hoje ele está com dois anos e nove meses e sempre que possível ele vai à Vila e o baleião e baleinha sempre brincam com ele. Gostaria de saber, se possível, para alegria da família santista, se meu filho poderia entrar algum dia com os jogadores dos Santos em campo.

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Agradeço desde já a atenção. Thaysa Korkiskis ZITO Esse (Zito) é o maior capitão da historia do futebol brasileiro. Até o Rei Pele baixava a cabeça pra ele. João Maria Moraes

MEDALHAS SANTISTAS

SEMPRE Serei SANTOS mesmo que a bola não entre, mesmo que a Vila Belmiro se cale, mesmo que o Manto Sagrado desbote, mesmo que a vitória esteja longe. Serei SANTOS seja longa a jornada, seja dura a caminhada, SANTOS no peito e na alma, no grito e nas palmas. Wellington Silva Silva BLOG Eu sou assinante da melhor revista do mundo, a ‘SANTASTICO’, e li na página 34 da edição 10, para mandarmos um e-mail para vocês divulgarem nossos blogs. Eu gostaria de mostrar o meu, que completou um ano, com quase 40.000 acessos. Este blog não tem opinião sobre política, sobre decisões erradas ou certas, ou mesmo sobre desempenho de jogadores. Apenas divulga onde o nosso Santos e todos os outros Santos espalhados pelo Mundo, independente de categoria ou modalidade ou País, estão jogando. (sigaosantos.blogspot.com.br) Rodrigo R. Castro VENCEDORES DA PROMOÇÃO ‘SANTOS É DIVINO’:

“Santos, o time divino de todos os santos e torcedores” Sergio Queiroz

“Divino Espírito Santo abençoa nosso Divino Santos F.C.”

Jayme Fernandes de Souza Filho

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O Santos Futebol Clube, por meio da Juliana (vôlei de praia) e do Robert Scheidt (Iatismo), ambos santistas roxos, parabeniza todos os atletas brasileiros que disputaram a Olimpíada de Londres. Scheidt é o brasileiro que mais medalhas conquistou em Jogos Olímpicos (5).

NOVO ESPAÇO

O Setor Premium GVT, da operadora de banda larga, telefonia fixa e TV por assinatura, é um novo espaço para os torcedores na Vila Belmiro. São 750 lugares, com cadeiras numeradas, wi-fi zone, seis TVs de LED entre outros diferenciais. A entrada, sinalizada por um pórtico personalizado, será realizada pelo portão 22 da Vila Belmiro.

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Ch co cid N nu da


EGO

VIAGEM

Chegou o descanso. Uma rotina viciante de diversão. Horário marcado apenas com a praia, o livro e a saideira. A época das dúvidas saudáveis. Conhecer a cidade ou sentar num restaurante? Os dois. Entrar na internet ou assistir tv? Nenhum dos dois. Momento de sorrir ainda mais, aproveitar os amigos como nunca e a família como sempre. O tempo livre que você ganhou de presente daquelas oito horas: as de trabalho por dia.

Por trás de uma boa vida, sempre existe um ótimo trabalho. ESP EC IAL IZAÇ ÃO • MBA • MEST RAD O • DOUTORADO

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SANTOS PELO MUNDO

Pesquisadores santistas localizam 24 clubes no mundo com o nome Santos


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S RAFAEL MIRAMOTO

Muitos são os mitos e curiosidades que permeiam a centenária história do Santos FC. Feitos que ultrapassam o campo de jogo. Fatos que se misturam com a própria história do futebol.

e antes da chegada de Pelé já vínhamos nos estabelecendo como potência no cenário nacional, é certo que o Rei comandou um esquadrão que encantou o mundo. Paramos guerra, batemos o todo poderoso Peñarol, calamos La Bombonera, goleamos o Benfica de Eusébio em Portugal e, mesmo sem Pelé, vencemos o Milan (Itália), de virada, no Maracanã. Mas, mesmo após a Era Pelé, continuamos encantando o Planeta Bola com a primeira, a segunda e a terceira gerações de Meninos da Vila. Mostramos que aqui o raio cai uma, duas, três e tantas e quantas outras vezes os deuses do futebol assim decretarem. Dessa forma, conquistamos fãs por todo mundo. Torcedores que viram um drible, um lance, um jogo, um título ou um feito marcante. Em cada canto que despertamos no torcedor o “orgulho que nem todos podem ter”, uma semente era plantada. Percorrendo cada canto do planeta em períodos em que a comunicação ainda não era global, acabamos por reunir poucas informações concretas, mas, mesmo sem um contexto preciso, é certo que o Peixe marcou e continua marcando gerações. Diante de toda essa mística, a Revista Santástico lançou um desafio aos pesquisadores do Centro de Memória e Estatística do Peixe, Guilherme Guarche e Guilherme Nascimento, e também ao fanático santista Wesley Miranda, historiador do clube nas horas vagas: quantos xarás do Santos FC existem espalhados pelo mundo? Após um trabalho de pesquisa do trio, 24 clubes com o nome Santos foram encontrados no Planeta Bola. Nove deles estão em território nacional,

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“Alguns destes clubes são francamente inspirados no glorioso Santos FC, como os dois uruguaios, que têm escudos idênticos. Possivelmente, o Santos da Guiana, da África do Sul e outros de língua inglesa ou mesmo da Estônia também sejam, bem como o Santos da Costa Rica ou mesmo de Angola”

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pesquisador Guilherme Nascimento.

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distribuídos entre Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, o Peixe ainda tem 15 xarás espalhados entre África, Américas Central, do Norte e do Sul e Europa. Na Guiana, ainda há o Pelé FC. Não é possível afirmar com precisão se todos esses clubes têm relação direta com o nosso Santos FC, mas o levantamento gera no mínimo curiosidade aos fanáticos pelo Peixe. Só na Polônia, há quatro clubes com o nome Santos: o KS Santos Los, o KS Santos Piwoda, o Santos Sarbinowo e o Santos Swiebodzin. Na Irlanda do Norte, há o Santos Belfast e, na Estônia, o Santos Tartu. Na América do Sul, temos o Santos da Guiana e o Santos de Agraciada e Santos de Cebolatti , ambos no Uruguai. “Alguns destes clubes são francamente inspirados no glorioso Santos FC, como os dois uruguaios, que têm escudos idênticos. Possivelmente, o Santos da Guiana, da África do Sul e outros de língua inglesa ou mesmo da Estônia também sejam, bem como o Santos da Costa Rica ou mesmo de Angola”, comenta o pesquisador Guilherme Nascimento. No continente africano, há o Chief Santos (Namíbia), o Dagoretti Santos (Quênia), o Santos da África do Sul, o Santos de Angola, o Santos de Koza (Camarões), o Santos de Kingston (Jamaica) e o União Flamengo Santos (Botsuana). O pesquisador Wesley Miranda ainda nos traz mais um fato curioso: de 1955 a 1969, o Ceará adotou um escudo inspirado no Peixe. “Nesse período, o time foi tricampeão cearense (1961/62/63) e conquistou a Copa Norte

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Após um trabalho de pesquisa do trio, 24 clubes com o nome Santos foram encontrados no planeta bola. Nordeste de 1969. Curiosamente, a homenagem apareceu pouco antes da chegada de Pelé ao Santos FC (o Rei chegou ao Alvinegro Praiano em 1956)”. Além da mística envolvendo o nome e o escudo do clube, a grandiosidade da equipe santista rendeu ao Peixe 20 participações em inaugurações de estádio. Os destaques ficam para os jogos que estrearam os gramados dos estádios de São Januário (21/03/1927, no Rio de Janeiro-RJ), Manoel Ferreira (4/05/1965, em Assunção- Paraguai), Nou Camp (01/02/1967, em Léon-México), Rei Pelé (25/10/1970, em Maceió-AL), Manoel Barradas, o Barradão (11/11/1986, em Salvador-BA) e Estádio de Taegu (20/05/2001, em Taegu, Coréia do Sul). Em novembro de 2009, em uma grande festa em solo mexicano, inclusive com a participação de Pelé, o Alvinegro Praiano realizou a partida de inauguração do estádio do xará Santos Laguna. O Território Santos Modelo, como é chamado o palco, fica localizado na cidade de Torreón, no México. Curiosamente, o nome do clube não foi inspirado no Peixe, mas na cidade que abriga o clube mexicano: Santa Cruz Tlaxcala, no estado de Tlaxcala.

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os xarás do Santos BRASIL Santos Alegrete (RS) Santos do Nordeste (CE) Santos FC – Barra de S. Francisco (ES) Santos FC – Itacoatiara (AM) Santos FC – João Pessoa (PB) Santos FC – Macapá (AP) Santos – São Borja (RS) Santos – São Martinho (SC) Santos FC – Toró (SP) SER Santos de Taquara (RS) ÁFRICA Chief Santos – Namíbia Dagoretti Santos – Quênia Santos – África do Sul Santos de Angola – Angola Santos de Koza – Camarões Santos – Jamaica União Flamengo Santos – Botsuana AMÉRICA CENTRAL Santos de Guápiles – Costa Rica

AMÉRICA DO NORTE Santos FC de Caguas – Porto Rico Santos de Tultepec – México Santos Laguna – México Santos SC – EUA ok

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AMÉRICA DO SUL Santos – Guiana Santos de Agraciada – Uruguai Santos de Cebolatti – Uruguai EUROPA KS Santos Los – Polônia KS Santos Piwoda – Polônia Santos Belfast – Irlanda do Norte Santos Sarbinowo – Polônia Santos Swiebodzin – Polônia Santos Tartu – Estônia

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alguns escudos 1. U. Flam. Santos F.C. – Botsuana 2. Santos Macapá – AP 3. Santos Cape Town – África do Sul 4. Santos Belfast – Irlanda 5. Santos de Guapiles – Costa Rica 6. Santos de Itacoatiara – AM 7. Santos Alegrete – RS 8. Santos Swiebodzin – Polônia

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9. Santos de Cebolatti – Uruguai 10. Santos de Caguas – Porto Rico 11. KS Santos Piwoda – Polônia 12. Santos de João Pessoa – PB 13. Santos Sarbinowo – Polônia 14. Santos - Jamaica 15. SER Santos de Taquara – RS 16. KS Santos Los – Polônia

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17. Santos SC – EUA 18. Santos de Angola – Angola 19. FC Santos Tartu – Estônia 20. Santos Casino – Córdoba – México 21. Santos de Agraciada – Uruguai 22. Santos FC – Guiana 23. Club Santos Laguna – México 24. Santos do Nordeste – Fortaleza – CE

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Santos FC pelo Mundo Ricardo Sobral, em Roma

Marcelo B

Doni Carvalho, na França

Milena, Nathalia Carvalho e Thabata Lopes, em Edimburgo, Escócia

Christian Brehmer, em Queenstown, Nova Zelândia

Sérgio Mendes, na Muralha da China

Doni Carv

Sérgio Mendes, no Monte Everest

Leonardo de Souza, em Machu Picchu

Ivan Vela

Peterson 14 Alexandre Rodrigues, no Universal Studios, Japão

Chang T. Chuang, no Grand Cannyon (EUA)

Everton B. Ton, em Nova York

Fernando


Robson de Souza Raimundo e Adriana, Quioto - Japão

, em Roma Marcelo Buzati, em Burg Eltz, Alemanha

Rachid Bourdoukan, Times Square, Nova York

Esly Juliano, no Vaticano

Doni Carvalho, em Londres

Márcio Veiga, em Sartorini, Grécia

Tarantine Gurris Martine, Cristo Redentor, RJ

Cláudio Garcia, Cancún, México Ivan Velasco, Monte Bom Jesus, Caruaru, Pernambuco

Fernando Prado, em Tóquio

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Erick Machado, na Disney

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MENINOS DA VILA DA REDAÇÃO

Desempenho aprovado Leandrinho

Felipe Anderson

Victor Andrade

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vocação de revelar bons jogadores, que sempre marcou a história do Santos, está mais viva do nunca. O desempenho do trio formado por Felipe Anderson, Victor Andrade e Leandrinho foi motivo de elogios da crítica, da Comissão Técnica e dos companheiros. “É importante a mescla que o Santos tem. Temos grandes jogadores subindo, como o Victor Andrade, o Leandrinho, o Felipe Anderson. São jovens que estão iniciando a carreira, mas que têm muita qualidade”, afirmou o volante Arouca. Sobre as cobranças, principalmente com Felipe Anderson, Arouca é taxativo. “Ele sabe muito bem que o professor cobra porque gosta dele. Ele pega muito no pé, mas é porque o Felipe tem potencial”. E o meia concorda. “Ele (Muricy) é experiente e, se critica, é porque tenho de melhorar em algo”. Para Victor Andrade, o mais novato dos três, entrar em campo com a camisa de Neymar “não pesou não, ajudou”, disse. “Estou aprendendo, a camisa fez efeito”. Para o técnico Muricy Ramalho, os três jogadores saem fortalecidos com a experiência adquirida nos últimos jogos. “Foi bom ter apostado neles”, afirmou o treinador, que se disse até mesmo surpreso com o desempenho dos meninos. “Eu tinha receio de lançá-los, mas foi bom”, completou.

O bom filho... André está de volta à Vila Belmiro. Revelado em 2010 pelo Peixe ao lado da geração Neymar e PH Ganso, o atacante de 21 anos é o mais novo reforço do Santos FC para o Brasileirão e para a Recopa Sul-Americana. O Menino da Vila foi contratado junto ao Atlético MG por empréstimo até o final de 2013. O Santos pagou 2 milhões de euros pela negociação, adquirindo em definitivo 25% dos direitos econômicos do atleta. Com faro de gol, André caiu nas graças do torcedor santista logo que começou a figurar entre os titulares do Peixe, nas campanhas que resultaram no título Paulista e da Copa do Brasil de 2010. Matador, anotou 28 gols em 54 partidas no time profissional. As grandes atuações ao lado de Neymar, PH Ganso e Robinho renderam convocação para a Seleção Brasileira no início da Era Mano Menezes. Assim, o futebol do Menino da Vila despertou o interesse dos europeus. Em 2010, André foi negociado com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, por 8 milhões de euros. Em 2011, passou pelo Bordeaux, da França. Na mesma temporada, retornou ao Brasil para defender o Atlético-MG. No time mineiro, foi campeão estadual em 2012, sendo vice-artilheiro da competição, com 10 gols. 16

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Ficha técnica

Nome: André Felipe Ribeiro de Souza Jogos pelo Santos FC: 54 Gols pelo Santos FC: 28 Altura: 1,84 m Peso: 77 Kg Títulos: Campeonato Paulista Sub-20 2008 (Júnior Santos FC); Campeonato Paulista 2010 (Santos FC); Copa do Brasil 2010 (Santos FC)


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MUITOS TORCEDORES CONSIDERAM A VILA BELMIRO UMA SEGUNDA CASA. POR ISSO, UMA DAS NOVIDADES É A MAQUETE DA VILA, COM O MESMO FORMATO DO ESTÁDIO ORIGINAL, SEGUINDO FIELMENTE AS CORES E A PARTE INTERNA DO ESTÁDIO.

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ESTRANGEIROS DA REDAÇÃO

Os hermanos no Santos “Estou no momento certo no Santos. Um time que joga junto há algum tempo. Um time que é reconhecido no mundo inteiro. A vida está me dando outra oportunidade de marcar meu nome no Brasil”

MIRALLES Nome completo: Ezequiel Rodrigo Miralles Sabugo Posição: Clubes: atacante Quilmes (ARG), Nascimento: Huracán (ARG), Ferro 21/07/1983 Carril (ARG), Defensa y Natural de: Bahia Justicia(ARG), Racing Blanca (ARG) (ARG), Talleres (ARG), Altura: Everton (CHI), Colo Colo 1,76m (CHI) e Grêmio (RS) 18

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om a chegada do atacante Miralles e, agora, do meia Patrício Rodriguez, o Santos Futebol Clube soma 25 jogadores argentinos em seu elenco ao longo da história. A maioria deles foi zagueiro, como Torres, o primeiro dos ‘hermanos’ a atuar pelo Peixe, em 1934, e Ramos Delgado, o atleta estrangeiro que mais vezes vestiu a camisa santista. Foram 323 partidas, entre 1967 e 1972. Uma vez aposentado, Ramos Delgado ocupou os cargos de Supervisor do Futebol Profissional, de 1997 a 2000, e Gerente de Futebol Amador, entre 2004 e 2005. Ele, que faleceu em dezembro de 2010, sempre salientou que o ponto alto de sua carreira foi ter jogado no mesmo time que Pelé & companhia. Outro que merece destaque é o goleiro Cejas (1970 a 1974, 253 participações). Nessa posição, porém, o primeiro jogador argentino foi Capuano, em 1942. Ele só jogou uma partida. Em maio daquele ano, frente ao São Paulo, no Pacaembu, sofreu uma contusão na cabeça e abandonou a carreira. Já o último goleiro argentino foi Ricardo, com 56 jogos entre 1976 e 78. Dois ídolos do futebol portenho também vieram para a Vila Belmiro. Um deles foi Luís César Menotti (1968, dois jogos), que mais tarde seria o treinador que conquistou o primeiro título mundial da seleção da Argentina, em 1978. Naquele time, jogava o atacante Luque, que transferiu-se para o Santos em 1983, atuando em cinco jogos. E por falar em atacantes, você sabe qual foi o argentino que mais gols marcou pelo Alvinegro Praiano? De acordo com o Centro de Memória e Estatísticas, foi Etchevarrieta, que entre 1942 e 43 disputou 25 partidas, assinalando 20 gols.

“Sempre que eu jogo é pra ser campeão. Vivo com essa expectativa. Quero seguir jogando e ganhando. Agora, a ideia é lutar muito e conseguir a classificação para as copas nos próximos anos”.

PATO Nome completo: Patrício Julián Rodríguez Posição: meia-atacante Nascimento: Clubes: 4/05/1990 Independiente Natural de: (ARG) Quilmes (ARG) Altura: 1,72m


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MARKETING DA BOLA IVAN RIZZO/ MARKETING SANTOS FC

LICENCIAMENTO: QUANDO O CLUBE LUCRA

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entro do portfólio de receitas de qualquer grande instituição, figura o licenciamento. Afinal, em que consiste o licenciamento e por que ele é importante para o Clube? Licenciamento, dentro do Santos, é a forma como o Clube se remunera pela cessão de uso da marca. Nove entre cada 10 produtos que se vê com a marca Santos são viabilizados pelo contrato de licenciamento. Mas existem algumas exceções. Por exemplo, quando o proprietário do produto licencia com o gestor da competição, como no caso do PES 2012, que a Konami licenciou diretamente com a Conmebol, responsável pela Copa Santander Libertadores. Para que o produto chegue até a prateleira, primeiro avaliase a relevância do produto e/ou serviço e a capacidade da empresa em cumprir o acordo que ela propõe, distribuir o produto, etc. Após esta fase discutem-se as bases contratuais, que vão desde a vigência até os valores que o Clube receberá pela cessão da marca. Alguns produtos chegam ao mercado com um lançamento diferenciado, como foi a feijoada de lançamento do arroz e feijão Broto Legal, o Café do Santos ou a linha de biquíni do Glorioso Alvinegro. Hoje há mais de 500 produtos cuja produção é autorizada pelo Clube e ajudam a compor nosso caixa. Se há três anos esta receita era inferior a R$ 750 mil, hoje supera R$ 5 milhões. Já aquele produto alternativo, parecido, pode gerar recursos para qualquer um, menos para o Santos. Em meados do ano passado, diversos Clubes se uniram para criar a ABRALIC (Associação Brasileira de Licenciamento de Clubes de Futebol Profissional). No terceiro encontro, realizado em Curitiba, formalizou-se o contrato que estrutura a entidade. Funciona como uma associação para aperfeiçoamento das ações de licenciamento, intercâmbio e aprimoramento dos contratos vigentes. O foco inicial da Associação é o combate à pirataria, aquele produto em que todo mundo ganha – menos o Clube. 20

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Registro: 82144 -- Data: 12:30:48 21/06/2012

Job: 14046-015 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFD-14046-015-HOT-HIT-RV-SANTASTICO-20.5x13.5_pag001.pdf

ESPORTE DE PRAIA

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BÍBLIA

Almanaque Santista

Santástico antecipa algumas das informações inéditas sobre a história do Clube, que em breve estarão no novo livro do pesquisador Guilherme Nascimento

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udo começou lá nos anos 70, quando o pesquisador Guilherme Nascimento começou a anotar as fichas técnicas de todos os jogos do Santos FC. A ‘brincadeira’, surgida da rivalidade com os dois irmãos são-paulinos, começou a ficar séria, foi evoluindo, ganhou corpo a partir de 2004 e em maio deste ano foi concluída, dando origem ao Almanaque do Santos – ou a Bíblia Santista, um livro com nada menos do que 5.600 fichas técnicas, que em breve chegará ao público, com a promessa de mexer com a própria história do Alvinegro. 22

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É uma pesquisa eterna. Mesmo após a entrega dos originais à Editora Magma, surgiram novos detalhes que precisaram ser incorporados na edição final”.


Na verdade, o próprio Guilherme admite que apesar do minucioso trabalho, que detectou cerca de 12 jogos até então desconhecidos, sempre será possível encontrar novas informações. “É uma pesquisa eterna. Mesmo após a entrega dos originais à Editora Magma, surgiram novos detalhes que precisaram ser incorporados na edição final”. POLÊMICAS Seja como for, ele acredita que se trata do mais completo levantamento já feito sobre todos os jogos do time principal, o foco do compendio, que vai do primeiro jogo, em 1912, até a última partida do Tri-Paulista deste ano. “Mas isso não significa que não haverá polêmica, até mesmo contestações”, avisa, ainda mais pelo fato da obra trazer dados inéditos, partidas e gols ainda não contabilizados, principalmente na fase amadora do Clube, além de alguns poucos jogos que acabaram ‘excluídos’ da história. Em 9 de março de 1919, por exemplo, o Peixe venceu o São Paulo Railway por 10 a 0. Esse jogo, segundo Nascimento, jamais fez parte das estatísticas oficiais, mesmo tendo sido um amistoso oficial. “Como torcedor, vibro com esses achados”. Por outro lado, se dez novos gols (entre outros) surgiram, outros terão que desaparecer. A maioria deles ocorreu nas décadas de 60/70. Nessa época, para dar conta dos inúmeros compromissos, o Santos atuava com dois times: um era o oficial, disputando os campeonatos, e o outro era uma equipe a parte, inclusive com uma Comissão Técnica própria. “Essa equipe, uma espécie de time misto, incluindo jogadores veteranos e outros que vinham de contusão, jogava em eventos como aniversários de cidades. Estabelecemos, por critério, que essas partidas não poderiam constar a lista oficial”, explica Nascimento. “Porém, no final, entraram mais jogos do que aqueles que excluímos”. No livro, haverá uma listagem com os jogos do time misto, em uma relação à parte.

Jorginho, autor do gol 10 mil. 10 MIL/11 MIL Na prática, o autor admite que o novo levantamento muda a história do Clube, criando algumas situações curiosas. É o caso, por exemplo, do gol 10 mil, marcado pelo meia Jorginho (Vila Nova (MG) 3 a 4 Santos, em 20 de janeiro de

1998). Agora, com base no novo levantamento, o mérito caberia a outro atleta, um ‘problema’ que o próprio escritor trata logo de minimizar. “Ninguém vai tirar esse feito do Jorginho, da mesma forma que o Geílson continuará sendo o atleta que marcou o gol

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Na prática, o autor admite que o novo levantamento muda a história do Clube, criando algumas situações curiosas. É o caso do gol 10 mil, do gol 11 mil.... 11 mil (Vasco da Gama 1 a 3 Santos, em 26 de outubro de 2005). Na época, essas eram as verdades conhecidas. Só não podemos esconder o que foi descoberto”. Mas, afinal, então quem marcou o gol 10 mil e o gol 11 mil? Nascimento ri da pergunta. “Não sei, não fiz a totalização. Esse trabalho caberá à Editora. Por enquanto é suspense”. A PRIMEIRA VEZ DO REI Segundo Guilherme Nascimento, os novos dados não alteram em nada a trajetória de Pelé no Alvinegro mais famoso do mundo, o que não quer dizer que não haja novidades. “Descobrimos algumas lacunas interessantes”, diz. É o caso de uma excursão feita em 1966. Em 9 de janeiro daquele ano, as estatísticas oficiais mostram que o Santos disputou um amistoso oficial contra o Stad Club Abidjan (vitória de 7 a 1), na Costa do Marfim, e que quatro dias depois, atuou na Argentina. Porém, no dia 10, houve outro jogo, também na Costa do Marfim, e o adversário foi nada menos do que a Seleção local. Esse confronto não aparece na relação oficial porque não era permitido marcar partidas com menos de 48 horas de intervalo. “O Santos tinha que descaracterizar que era um evento oficial, mesmo sendo contra uma Seleção”. Nessa partida, o Santos venceu por 4 a 2 e pela primeira vez Pelé começou jogando no gol. Até então, os registros mostravam quatro partidas em que o Rei substituiu o goleiro, todas no transcorrer das disputas. “É uma grande curiosidade”, diz Nascimento.

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HISTÓRICO

Os 11 camisas

Nenhum clube, em lugar algum, soube transformar um número em sinônimo de futebol-arte como o Santos

E

leger 11 nomes, 11 jogadores que ao longo da história do Santos Futebol Clube mais se destacaram com a camisa 10. Em outro clube, essa tarefa talvez fosse fácil. Mas, no caso do Alvinegro Praiano, onde o 10 significa a síntese daquilo que nos marcou, para sempre, como sinônimos de futebol-arte, tal desafio beira a ousadia. Afinal, seja antes ou depois de Pelé, o manto sagrado sempre teve grandes representantes. Daí que a primeira dificuldade foi o próprio Rei. Vamos incluí-lo nessa lista ou, como diz Pepe, vamos deixar o ‘ET’ de lado, como hour concour que é? Pensa daqui, pensa dali, consultamse os historiadores, sócios e torcedores, mas a dúvida só aumenta. Até que alguém lembra que Sua Majestade é e sempre será o número 1, um gênio que até mesmo como goleiro mostrou toda sua imensa categoria. Pelé, então, entra na nossa lista dos 11 camisas 10 como o inegável 1, o nosso goleiro – para desespero dos adversários. 26

Os ‘no Pernam Robert. E santosfc


Os ‘nossos’ 11 camisas 10 - Em pé : Antoninho Fernandes, Vasconcel os, Ail ton Lira, Al mir Pernambuq uinho e Pel é ( g ol eiro) . Ag achados: Ganso, Pita, Giov anni, Dieg o, Zé Roberto e Robert. E v ocê, torcedor, tem uma l ista diferente? Então, env ie sua escal ação para redação@ santosfc.com.br. Na próxima edição, vamos publicar cinco escalações da galera. Participe!

Obv iamente, j amais hav erá consenso q uando se pensa em faz er tais l istas, mas al g uns nomes acabam surg indo ‘q uase’ como unanimidade.

I LU STRAÇ Ã O : RPN

ANTES E DEPOIS

Podemos div idi-l os em dois g rupos. O primeiro reú ne os mais recentes. É o caso de Pita, Aíl ton Lira, Giov anni, Dieg o, Robert e Zé Roberto. O seg undo g rupo eng l oba os eternos ídol os Antonio Fernandes ( Antoninho) , Vasconcel os e Al mir Pernambuq uinho. Cada qual com sua característica, todos, sem exceção, tiveram grandes momentos com a 10 -- nem q ue sej a em uma passag em fug az , como o Al mir, naq uel e histó rico 14 de nov embro de 1963, no Maracanã, contra o poderoso Mil an, pel o Mundial Intercl ubes. No l iv ro, ‘Al mir o Pernambuq uinho’, de Fausto Neto e Maurício Az ev edo, o pró prio j og ador rel ata dessa maneira o dia em que vestiu a 10. “ Eu estav a substituindo Pel é , q ue tinha se machucado, e precisav a dar tudo de mim, porq ue substituir o Neg ão é muita responsabil idade. O Santos tinha um timaço – Gilmar, Ismael , Mauro, Harol do e Dal mo; Zito e Mengalvio Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe, uma máq uina, mas naq uel a noite estav a sem suas duas peças principais: Zito, substituído por Lima e Pel é . Eu peg uei a camisa numero dez mais famosa do mundo e fiz uma promessa a mim mesmo – Vou jogar por mim e pel o Neg ão” . E j og ou. POLÊMICO

Na vitória de 4 a 2 , Almir deixou o seu. Porém, como no primeiro jogo, em Milão, os italianos venceram por 4 a 2 , houve a necessidade de um terceiro jogo, também no Maracanã. O Santos venceu por 1 a 0 , em um pênalti sobre o Almir, que Dalmo cobrou. O polêmico Almir, que viria a morrer


Cada qual com sua característica, todos, sem exceção, tiveram grandes momentos com a 10 - nem que seja em uma passagem fugaz, como o Almir, naquele histórico 14 de novembro de 1963, no Maracanã, contra o poderoso Milan, pelo Mundial Interclubes Z é Roberto, em 2 0 0 6 , encantou a torcida assassinado em uma briga de bar no Rio de Janeiro, atuou pelo Santos em 196 3 e 1964. Foram 37 partidas, bem menos do que os 400 jogos de Antoninho. Ao todo, o Arquiteto da Bola, como ficou eterniz ado, marcou 14 5 gols, entre 2 5 de maio de 194 1 até a sua despedida dos gramados, em 2 4 de novembro de 1954 . O apelido ele ganhou quando defendia a Seleção Paulista (campeã em 52 ) . Como jogador, foi vice-campeão paulista nos anos de 4 8 e 50 e campeão do Torneio Início de 52, além de conquistar a Taça Cidade de São Paulo em 4 9 e o torneio Quadrangular de Belo Horizonte, em 51. Também foi técnico de 1967 a 71, em 36 6 partidas, com 2 2 1 vitórias, 8 0 empates e 6 5 derrotas. ENCRUZILHADA

Já o meia Vasconcelos, que atuou em 1953 e 1959, era mineiro de Belo Horiz onte e jogava na Portuguesa Santista 28

quando foi contratado pelo Peixe. Foram 181 partidas, nas quais anotou 111 gols. Com certez a teria ido mais longe, não fosse um acidente de trabalho e uma ‘ encruz ilhada’ da história. Em 56 , ele fraturou a perna e o técnico Lula se viu obrigado a buscar um substituto. Adivinhe, então, quem foi o escolhido: Pelé. Vasconcelos ficou conhecido como um meia-atacante de toques refinados e arremates certeiros. Em 53, quando chegou ao Clube, foi logo mostrando sua categoria, sendo artilheiro do Torneio Rio-São Paulo com oito gols. No Campeonato Paulista de 1955, que encerrou o jejum de 20 anos sem título estadual do Peixe, Vasconcelos participou de 2 4 jogos dos 2 6 disputados pelo Santos, sendo o vice-artilheiro da conquista do Peixe com 13 gols. O PRIMEIRO, MESMO SEM NÚMERO

Uma das dificuldades para quem se pro-

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Gi põem a escalar os 11 camisas 10 da história do Santos FC (ou de qualquer outra equipe) começa no fato de que até 1947 os times jogavam sem numeração na camisa. Nesse ano, a Federação Paulista chamou árbitros estrangeiros. Como não conheciam os jogadores, eles solicitaram que as camisas fossem numeradas. Daí vem a pergunta. Quem teria sido o primeiro camisa 10 a se destacar? Segundo o coordenador do Centro de Memória e Estatística do Clube, Guilherme Guarche, essa primazia pertence a Araken Patusca – que para Pepe foi o melhor jogador alvinegro com exceção de Pelé. Arak en jogou de 192 3 a 2 9 e de 1935 a 37 . Veloz e de técnica apurada, ele comandou o Peixe em seu primeiro título Paulista, em 1935. Em 193 jogos, anotou 177 gols. Outro que merece destaque foi Odair dos Santos. Ele jogou por nove anos (194 3 e 52 ) e em 2 2 3 jogos marcou 133 gols. Na época, foi considerado o maior jogador do time. Era o vice-


Giovanni, uma das raras unanimidades quando se fala em camisas 10 na Vila Belmiro artilheiro do período, atrás apenas de Antoninho Fernandes. Ele tem passagens marcantes com a camisa do Peixe, jogos em que marcou cinco, seis gols, como em setembro de 1949, quanto o Peixe goleou o Comercial, da Capital, por 8 a 2 com seis gols de O dair. Já Arthur Friedenreich, na década de 30 , atuou pouco: cinco partidas e marcou um gol. Mesmo assim, ‘El Tigre’, como ficou conhecido o maior jogador brasileiro da época do amadorismo, foi outro que deu um brilho todo especial ao manto sagrado. OS 10 PÓS-PELÉ

Se a história nos reservou o privilégio de ter Pelé, outros ilustres jogadores vieram na sequência, todos com a grande responsabilidade de honrar esse passado eterno. Entre os mais citados estão Pita e Aílton Lira. Ambos jogaram tanto com a 8 como com a 10, e ficaram marcados na memória de todos os santistas pelo estilo elegante e pela enorme habilidade. “Havia uma cobrança em razão da Era Pelé. Ficamos vários anos sem títulos, mas estava preparado para a pressão. Amigos mais experientes como Clodoaldo me ajudavam. Foi uma honra e orgulho muito grande ser campeão com a 10”, afirmou Pita.

O NÚMERO 1 ENTRE OS 10

Gênio é gênio. O campo pode estar ruim, a bola murcha, muita chuva ou sol de 4 0 graus, não importa. Pelé superava tudo e todos, inclusive como goleiro. Foi assim em 19 de janeiro de 196 4 , no Pacaembu, frente ao Grêmio, partida de volta pela Taça Brasil. Quem passasse iria para a final. No primeiro jogo, em Porto Alegre, 3 a 1 para o Santos. Em São Paulo, o Alvinegro fez 1 a 0, mas os gaúchos viraram para 1 a 3. Pelé, então, começou mais um de seus espetáculos: fez três gols e virou o resultado para 4 a 3. Mas ao 41 do segundo tempo, o juiz marcou pênalti contra o Santos. O goleiro Gilmar, inconformado, reclamou tanto que acabou expulso. Pelé pegou a 1, foi para gol e defendeu o pênalti! Delírio no Pacaembu, que ainda viu o Rei defender outros dois chutes dos desesperados gremistas. Importante lembrar que essa não foi a primeira nem a última participação do goleiro Pelé. A ‘estreia’ se deu em novembro de 1959, na Vila Belmiro, contra o Comercial, da Capital. Depois, em janeiro de 1964, frente ao Grêmio. Em novembro de 6 9, já com 999 gols, atuou como goleiro contra o Botafogo da Paraíba, para desespero dos torcedores, que queriam ver o Rei marcar o milésimo em João Pessoa. O último jogo com a camisa 1 foi nos Estados Unidos, em 1973, contra o Baltimore Boys. Em todas essas ocasiões, Pelé conseguiu ficar invicto. É ou não é o número 1 entre todos os camisas 10 ? SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11

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OS MENINOS

Em 78, no time dos ‘Meninos das Vila’, que tinha ainda Nilton Batata, Juary e João Paulo, a dupla Pita e Aílton Lira foi uma das responsáveis diretas pelo primeiro título de Campeão Paulista pós era Pelé. Outra rara unanimidade é Giovanni. Para ele, vestir a 10 santista foi “algo que qualquer jogador no mundo sonharia em ter no currículo”. I dolatrado pela torcida, Giovanni se diz , acima de tudo, honrado. “A 10 do Santos é mágica, é diferente. Quem viveu uma experiência dessas jamais esquece. É para a vida toda, uma benção”, afirmou o Messias. Toda essa mística se faria presente, mais uma vez, em 2002, com Diego, outro que soube dignificar 10. Aos 11 anos, chegou para atuar nas categorias de base do Peixe e aos 17 , ao lado do amigo Robinho, foi um dos responsáveis diretos pelo memorável título do Campeonato Brasileiro. INESQUECÍVEL

Em 2004, transferiu-se para o Porto, de Portugal, mas o Santos logo receberia outro digno herdeiro da posição: Z é Roberto. Foi em 2006, na equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo, que Zé Roberto encantou a torcida, mesmo atuando poucos meses no Clube. “Impossível negar o que aquela camisa representa para quem tem a sua vida ligada ao Futebol. Mesmo por pouco tempo, foi algo inesquecível”, afirmou. Na sequência, viria outro 10 de muita classe e elegância, Paulo Henrique Ganso. Estilo refinado, semelhante a tantos outros da posição, Ganso, assim como Giovanni, nasceu no Estado Pará, e da mesma forma que seu conterrâneo, sempre se destacou pela habilidade, marca registrada dos camisas 10 alvinegros. O PESO DA 10

Há outros camisas 10 pós-Pelé dignos de entrarem nessa lista? Com certez a. U m exemplo é Jorginho. Além de esbanjar categoria, ele foi o responsável pelo gol de número 10.000, o primeiro de um clube de futebol em todo o mundo. Bem antes dele veio Nenê Belarmino, o primeiro a usar a 10 pós-Pelé. Adilson, Mendonça, Toinzinho, Brecha, Cuca, Paulo Isidoro, Sócrates e até o peruano Ramón Mi in também devem ser lembrados. Aliás, segundo Guilherme Nascimento, um dos historiadores do Santos, Mi in “só não deu certo, pois o peso de herdar a camisa 10 foi enorme”. O meia Humberto, Campeão Paulista de 1984, que o diga. A responsabilidade era tanta que ele não queria vestir a 10. Em depoimento ao SporTV News, ele revelou que só iria para o Santos com uma condição: não queria a camisa 10. “Na estreia contra o Comercial, a Vila Belmiro lotada, eu só fiquei olhando o roupeiro distribuir as camisas. I sidoro com a 7 , Lino com a 8 , Serginho com a 9, eu falei: ‘Ai, meu Deus do céu. Só faltava essa’. Então o Cássio Nogueira, na época diretor do Santos, chegou e falou assim: ‘Humberto, está aqui a sua camisa, número 10’. Falei: Meu Deus do céu, e agora?”. 30

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Diego, um dos responsáveis pelo Brasileirão 2002


INESQUECÍVEIS CENTENÁRI O

Comemoração

Na Vila mais famosa do mundo, a exibição do filme ‘Santos – 100 anos de futebol arte’ foi um dos pontos al tos das comemorações do Centenário. O DVD, dirig ido por Lina Chamie,

já vendeu mais de 25 mil cópias. O segundo filme da trilogia, intitulado ‘Meninos da Vila – A magia do Santos’, tem prev isão de cheg ar ao mercado em ag osto de 2 013. O terceiro, ‘Santos de todos os g ol s’, cheg a ao pú bl ico em 2 014.

MEU JO GO

SANTOS 2 X 1 PEÑAROL Aquela noite de 22 de junho de 2011 foi mais do inesquecível. Talvez, só quem esteve presente no Pacaembu saiba avaliar o turbilhão de emoções que marcou aquela final. Foi tudo perfeito, desde o começo, chegando ao estádio, em meio àquele mar branco. Só

havia sorrisos, abraços, comemorações. O jogo, então, nem se fale. O engraçado é que a maioria dos que estavam ao meu lado tinham certeza absoluta da vitória. Depois foi só descer a Serra ao lado dos tricampeões. A final da Libertadores, para mim, foi o jogo inesquecível. Marco Antonio Andrade e a filha Nathalia (foto) SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11

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CANAL DIRETO

Embaixadas Santistas aproximam Clube de sócios em todo o País

Primeiro encontro em Mogi das Cruzes, para formação da Embaixada do Peixe na cidade.

O

Santos FC tem muitos torcedores no Brasil inteiro, mas boa parte não se associa porque mora longe da Vila Belmiro, achando que terá dificuldades em estar em contato com o Clube. Mas, aos poucos essa realidade está mudando. Os sócios que moram fora do Estado de São Paulo já recebem a Revista Santástico e agora podem criar um canal direto com o Clube por meio das Embaixadas Santistas, solução encontrada pelo Peixe para multiplicar seus sócios e tornar essa relação mais próxima. A Embaixada Santista é uma reunião de no mínimo 100 sócios que moram em cidade que distem, pelo menos, 60 quilômetros de Santos. A finalidade é representar o Clube em suas localidades. COMO FAZER?

Para formar uma Embaixada, um representante deve enviar a lista com os nomes dos associados que farão parte desse grupo. Com a listagem recebida, o Clube fará uma avaliação dos sócios, pois apenas aqueles que estiverem com suas mensalidades em dia poderão participar.

O Santos FC, por sua vez, tentará viabilizar maiores facilidades para os torcedores, como indicação de lugares para hospedagem na cidade em dias de jogos na Vila Belmiro, além de visitas monitoradas pelo Memorial das Conquistas, no CT Rei Pelé etc.

tos esportivos, além de procurar reunir os torcedores em dias de jogos para viabilizar a confraternização entre todos. O Santos FC, por sua vez , tentará viabilizar maiores facilidades para os torcedores, como indicação de lugares para hospedagem na cidade em dias de jogos na Vila Belmiro, além de visitas monitoradas pelo Memorial das Conquistas, no CT Rei Pelé etc.

Após tudo devidamente validado, o Conselho aprovará a fundação.

PROJETOS

EMBAIXADOR

Dentro dessa organização é preciso ter um embaixador e um secretário-geral, que deverão responder pelo grupo e garantir que as obrigações sejam cumpridas. No caso de existir mais de uma chapa, os representantes devem ser eleitos por meio de uma votação. No entanto, se houver apenas uma, pode acontecer uma proclamação para os cargos. Entre as obrigações de uma Embaixada Santista está o compromisso com o esporte, z elar pelo nome do Clube na região e não utilizá-lo para benefícios pessoais, promover ações sociais e even-

Os sócios que têm interesse em fundar uma Embaixada Santista, mas não possuem membros suficientes, podem conseguir uma liberação provisória até que cheguem ao número mínimo de 10 0 associados. Até o momento, a única representante do Santos FC é a Embaixada Santista de Brasília. Mas, outras localidades como Rio de Janeiro, São Paulo, U beraba, Cuiabá, Belo Horizonte, Palmital, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Catarina, Campinas e Ribeirão Preto estão com seus projetos em andamento. Para dar início ao processo de criação da Embaixada Santista é preciso enviar a lista com os nomes dos sócios para o e-mail embaixadas@santosfc.com.br.

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TERCEIRO TEMPO MILTON NEVES/ JORNALISTA E SANTISTA ROXO

QUITO, LATERAL DO SANTOS Antonio Carlos de Arruda Campos, o Quito, faleceu em 16 de maio de 1988 em um acidente automobilístico na Rodovia Presidente Dutra, aos 4 0 anos de idade. Natural da cidade de Amparo, interior de São Paulo, onde nasceu no dia 13 de junho de 1947, Quito foi um habilidoso lateral-direito que começou sua carreira no Amparo Atlético Clube, passou pelo Floresta e despertou o interesse do Santos Futebol Clube, mas não teve muitas oportunidades na Vila Belmiro em razão da posição ser ocupada pelo grande capitão Carlos Alberto Torres. Estreou pelo Peixe em um jogo contra o Palmeiras disputado no dia 31 de março de 196 5, válido pelo Torneio Rio-São Paulo, mas o Alvinegro sofreu uma goleada histórica do Verdão: 7 a 1. Na ocasião, o Santos jogou com Silas, Quito (Pardal) , Modesto e Joel; Eliseu e Cido; Peixinho, Rossi, Gilberto (Í ris) , Gonçalo e Noriva. O técnico era Lula. O Palmeiras atuou com Valdir (Sílvio), Djalma Santos, Djalma Dias e Geraldo Scotto; Dudu (Júlio Amaral) e Valdemar Carabina; Gildo, Servílio (Ademar Pantera) , Tupãz inho (Maz inho) , Ademir da Guia e Rinaldo. O técnico palmeirense era Filpo Nuñez . Os gols do Palmeiras foram marcados por Ademar Pantera (três) , Servíliio (dois) Tupãz inho e Rinaldo (um cada) . O Santos descontou com Noriva. Na época, Quito disputou poucas partidas como titular, afinal nesta posição o Santos contratou em, 2 0 de abril de 196 5, nada mais nada menos que o Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres. Após encerrar sua carreira como jogador profissional, Quito participou de diversos jogos de confraternização e campeonatos amadores na região de Amparo. Foi empresário do ramo de confecções infantis e proprietário de uma famosa casa noturna dançante, o ‘Recanto Amigo’, em Amparo, que trouxe à cidade diversos artistas renomados como Nélson Gonçalves, Cauby Peixoto, Demônios da Garoa, ngela Maria e Tony Angeli, entre outros. 34

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4 1- U niforme do Santos - Ainda em Amparo, mas já posando com o uniforme todo branco do Santos Futebol Clube, Quito está ao lado do presidente do Floresta, Sr. Tabarel. Foto enviada por Eduardo Sebastião Alves Rodrigues 2 - Com Lima - Lima e Quito. Foto: arquivo pessoal de Diego

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Forte de Arruda 3- No Santos - Em pé, da esquerda para a direita: Vicente I I , Edevar, Ademir, Vicente, Quito, Pardal e É lcio. Agachados: Noriva, Negreiros, Werneck, Zoca, Edu e Beraldo (massagista) . Foto enviada por Eduardo Sebastião Alves Rodrigues

4- Treino na praia - Jogadores do Santos treinam na praia do Boqueirão, na cidade de Praia Grande-SP. Werneck (à esquerda) disputa a bola com Eliz eu. Atrás de Eliz eu está Noriva. Entre Eliz eu e o outro jogador está Quito (sem camisa, de calção preto) . Foto: arquivo pessoal de Diego Forte de Arruda Campos


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PERSONAGEM

Vilminha Santástica CAROLINE PIEDADE

U m exemplo de amor e dedicação pelo Alvinegro, um exemplo contagiante de alegria

E

la chegou totalmente uniformizada. Além da camisa oficial, usava brincos, anel e algumas gargantilhas, tudo com o escudo do Santos FC. Ao adentrar o prédio da Vila Belmiro, de cinco pessoas que encontrou no corredor, cinco pararam para cumprimentá-la e conversar. Nas mãos, além da bolsa, traz ia uma sacola com mais de 7 0 fotografias com jogadores e em partidas de todas as categorias. Mas já adiantou: “aqui não tem a metade das fotos que tenho, trouxe só algumas para você ver. Tenho mais de mil!”. Essa é Vilma Ma os de Lima, a Vilminha Santista - como gosta de ser chamada -, uma professora que trabalha com educação especial e uma torcedora do Santos que, há mais de 40 anos,

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dedica-se de corpo e alma ao Clube. A entrevista era para ter acontecido pela manhã, mas ela não poderia vir porque precisava comprar as passagens para acompanhar o time no jogo contra o I nternacional, em Porto Alegre.

Como tudo começou

Sentada nas sociais da Vila, na direção de onde Pelé assiste aos jogos do Peixe, Vilminha contou que sua paixão pelo Alvinegro Praiano começou quando seu pai a trouxe ao estádio para ver uma partida contra o Corinthians, time que ele torcia. Mas, ao contrário do que ele desejava, a menina se apaixonou por um jogador do time da Baixada. “Meu pai vinha muito na Vila para ver jogo, até porque o time


FOTO: BRUNO GIUFRIDA

dele não tinha estádio mesmo, né? Eu estava Sempre presente ali, um pouco mais ao lado de onde hoje é o plaMuito extrovertida, essa torcedora Santástica diz que os amigos e famicar e eu não tinha nem 10 anos. Foi quando eu liares já se acostumaram a conviver com essa paixão. “Não adianta! Se me apaixonei por um moço moreninho que estava tem jogo, eu não vou a casamentos, aniversários, nem velórios. Se jogando. Ele recebeu uma falta e depois se ajoelhou e quer que eu vá ao seu enterro, morra em um dia que o Santos não ficou procurando uma correntinha ou algo assim. Eu fiquei jogue”. E se a programação é no sábado, véspera de partida, tamcom a maior pena dele e falei: ‘eu gostei desse menino’”. bém não conte com ela. “Eu me concentro junto com o time. Depois de vários jogos, Vilminha decidiu perguntar ao pai Um dia antes das partidas de domingo eu não saio de casa”. quem era aquele jogador e a resposta foi “é um tal de Pelé”. Vilminha diz que não é supersticiosa, mas quando o time chega Na ocasião, ela pensou que o nome fosse, realmente, “tal à final de algum campeonato, ela precisa estar no estádio para de Pelé” e queria saber para qual time ele jogava. Ao descobrir ver o jogo e, na Vila, ela sempre está atrás do gol abaixo do plaque era para o Peixe, a certeza foi imediata: “então eu vou torcer car, segurando sua bandeira. Nas camisas de jogo ela só usa o para o Santos”. 10 e se é para ver em casa, ela só assiste soz inha. SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11

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Pelé, loucuras por uma paixão

Ao tentar explicar o que significa Pelé, ela resume em uma palavra: tudo. Fã devota, Vilminha diz que é apaixonada pelo Rei e que não há, nem existirá, uma pessoa como ele. Ela conta que seu amor não é pelo homem, mas pelo o que ele representa. Mas ela conta que chorou muito no dia do casamento do ídolo. Solteira por opção, ela usa um anel dourado com o símbolo do clube no dedo anelar esquerdo e a explicação é uma só: “sou casada com o Santos. Esse time é tudo na minha vida, está na frente até da minha família”. E para quem pensa que ela não tem filhos, enganase. Ela tem cerca de 30 bonecos que chama de ‘Júnior’. “Tenho só dois bonecos branquinhos – um é o Diego - e todos estão uniformizados com a camisa 10 porque eles são meus filhos com o Pelé”.

Loucuras

O carinho pelo Rei é tanto que ela conta ter escolhido a escola em que estudou porque Pelé morava próximo e ela sempre podia fugir para vê-lo chegar. E o apartamento em que vive hoje também não foi escolhido ao acaso. “Eu só moro lá porque da minha janela eu consigo ver a casa da mãe dele. O Pelé é o homem da minha vida”. Em uma de suas loucuras pelo atleta do século, Vilminha foi até Cubatão para vê-lo em um evento e, como conhece todo mundo, descobriu que Pelé sairia de carro, mas faria uma

troca de automóveis em outro lugar. Como estava dirigindo, não pensou duas vez es, em plena estrada começou uma perseguição ao carro do Rei. “Acho que o motorista percebeu que eu estava atrás deles e começou a mudar de faixa muito rápido. Eu estava com medo porque não gosto muito de dirigir e tinham muitos caminhões na Anchieta. Além disso, eles poderiam ter chamado a polícia! No ponto da troca dos carros, o Mané Maria, que estava junto, me viu e chamou o Pelé - que estava ao telefone - para me dar oi. Foi quando eu gritei ‘Pelé, eu te amo!’ e acenou para mim. Se eu tivesse pedido para ir no carro junto com eles, talvez eu tivesse conseguido. Foi uma loucura esse dia!”

Um rei-bombeiro

A vontade de estar com o ídolo era tanta que, certa vez, um bombeiro fez um desafio com a promessa de que o vencedor ganharia um jantar com o Pelé. Vilminha não pensou duas vezes e topou ser a desafiante. “Aquele dia foi muito engraçado. Eles me fizeram pular de um prédio, de três andares com um tipo de paraquedas, subir e descer uma escada de 33 metros e correr em volta do campo”. A única coisa que ela não sabia era que o Pelé era, na verdade, um dos outros bombeiros. Ela diz ainda que o dia do aniversário de Pelé é comemorado como se fosse ela que tivesse nascido naquela data e, mais do que isso, ela conta que falou “com o prefeito de Santos para que ele decretasse feriado na cidade no dia em que saiu o milésimo gol”.

O S “MEU S MENI NO S”

Quem pensa que nossa personagem só acompanha o time profissional está redondamente enganado. Dos times do futsal ao sub 20, ninguém escapa! Nas fotos que ela guarda com tanto carinho, a maioria é com jogadores da base. As promessas da Vila são como filhos para Vilminha, que sempre se refere a eles como “meus meninos”. “O Santos é uma verdadeira fábrica de craques. A gente viu Pelé, Pepe, Robinho, Diego, Ganso, Neymar, Alan Patrick e ainda vamos ver o Victor Andrade e o Gabriel, sem falar nos outros que estão subindo aos poucos”. 38

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Coalhada, o primeiro torcedor símbolo do Peixe

Henrique Leite Ribeiro era mais conhecido pelo apelido de Coalhada. Associado e abnegado nos primórdios da história do Alvinegro da Vila Belmiro, ele era uma tido como uma figura simpática e respeitada na cidade de Santos nas primeiras décadas do século passado. Sempre elegantemente vestido, com o seu chapéu de palheta, ele ia sempre aos jogos do time do seu coração. Foi Coalhada quem comandou a passeata em direção ao Largo do Rosário, logo após o primeiro jogo realizado na Vila Belmiro, em 2 2 de outubro de 1916 , na vitória do Peixe contra o Y piranga, da Capital. Ele também era o responsável direto pelas modinhas entoadas durante os jogos no campo do Brasil, na Avenida Conselheiro Nébias, e no campo do Atlético Santista, na Avenida Ana Costa. U ma das canções mais conhecidas na época, cantada por ele e seus seguidores, era “O meu boi morreu”, cuja letra era modificada em homenagem ao grande artilheiro Ari Patusca e que era assim: “coisa igual nunca se conheceu, coisa igual eu nunca vi, pois que nada se parece, as cabeçadas do Ari, tá na hora da parada, dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, treme-treme o macacada, com a cabeçada do Ari”. Foi ele, também, o criador do famoso “Frá-fréfri-fró-fru”, um urro exclusivo do ‘Clube da Modinha’ , como era conhecido o Santos tempos atrás. Quando a sede social do Peixe, a partir de 192 5 passou a ser na Rua I tororó, 2 7 , e lá aconteciam festas e outras solenidades, ele era um dos integrantes das comissões de ‘Buffet’. Em um jogo contra a equipe do UC Dublin, do Uruguai, na Vila Belmiro, Coalhada teve a feliz ideia de que cada jogador uruguaio, ao entrar em campo, viesse coberto por um guarda-chuva com gomos pretos e brancos, empunhado por um jogador do clube anfitrião da posição correspondente. Foi um belo espetáculo de presente aos uruguaios, que no final venceram a partida por 6 a 2. Em 10 de setembro de 1918, Coalhada foi aclamado como Sócio Benemérito, ao lado de Urbano Caldeira, Flamínio Levy e Wallace Simonsen. Hoje, ele é um ícone na história da torcida do Alvinegro mais famoso do mundo, um santista que há de ser lembrado eternamente pelo seu amor ao clube de Vila Belmiro. (Guilherme Guarche, historiador do Santos FC)

COM O SANTOS, PELO MUNDO Vilminha é a personificação do grito “com o Santos onde e como ele estiver”. Ela não tem ideia de quanto gastou em jogos e viagens, mas sempre que pode acompanha o time e afirma que já conheceu todos os estádios do País. “No Campeonato Brasileiro, escolho quatro jogos fora do Estado para ver e gosto muito de ir para o Sul e Minas Gerais”. PRISÃO

Ao fazer uma retrospectiva dessas viagens, ela conta que já foi presa com a torcida e até apanhou de torcedores rivais. “Uma vez, quando estava indo para o Sul, meu voo atrasou e eu tive que ir direto para o estádio. Eu fui de táxi, mas não teve jeito! Os torcedores me viram e começaram a bater no carro e quebrar o vidro. Foi muito ruim e ainda quando cheguei, o Santos estava perdendo”. Em outros países, ela já esteve no México, na Argentina, no Paraguai e no Japão. Nesse ano, ela preferiu não acompanhar o time na Liberta-

dores, porque estava economizando para ir ao Japão. Como não poderá ver o time no Mundial de Clubes novamente, Vilminha vai guardar para o ano que vem. FOI LINDO

“O Japão foi o lugar mais lindo que eu já conheci, aprendi muito lá. Queria poder trazer para o futebol brasileiro tudo o que vi naquele país”, afirma. Vilminha se impressionou com a organiz ação e a educação. “Tudo é de primeiro mundo”, diz . “O torcedor pode jantar no estádio enquanto vê o jogo. Nas cadeiras, têm lugar para colocar copo e eles juntam o lixo como se fosse um tesouro, que eles coletam até terminar o jogo e é tudo muito limpinho”. No entanto, a melhor viagem de todas foi para Rio Preto, em 2004. “Nunca nenhum time vai fazer o que fizemos naquele ano. A cidade era um mar branco. Nós distribuímos o hino do Santos no comércio da avenida principal um dia antes e, no dia do jogo, todo mundo estava tocando. Foi lindo!”.

Vilminha, no Japão SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11

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Geuvânio, contra o Fluminense

FOTOS DO BIMESTRE POR IVAN STORTI E RICARDO SAIBU N

O voo do Capitão

SANTÁSTICO - REVISTA OFICIAL DO SANTOS FUTEBOL CLUBE - EDIÇÃO 11 Beijo40 no herdeiro

De olho na moedinha

Temporada de caça ao craque


Arouca, contra Ponte Preta

Nariz quebrado

Contus達o

Trombada

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PEDALADAS

Frases, novidades, agenda de eventos e bastidores da ila elmiro

“O SANTOS SEMPRE BRIGA PELA VITÓRIA, COMO SE CADA JOGO FOSSE UMA FINAL”. GOLEIRO ARANHA

“ELE É UM CARA GENTE BOA, CONVERSA COM TODOS E SE ENCAIXOU MUITO BEM NO GRUPO”. Volante Henrique, sobre o meia PATO RODRIGU EZ

“VAMOS SEMPRE LEVAR PARA CAMPO TUDO DE POSITIVO QUE CONSTRUÍMOS NO SANTOS”. LATERAL LÉO.

NÃO HOUVE ANTES DE ZITO, NÃO EXISTE DEPOIS DELE. NÃO EXISTE AGORA E NINGUÉM SABE QUANDO APARECERÁ UM ESTIMULADOR DE TIME, UM TRANSMISSOR DE ÂNIMO, UM ORIENTADOR TÃO HÁBIL E TÃO ENÉRGICO, UM COMUNICADOR DE TÃO ABSOLUTO EQUILÍBRIO”. Frase do saudoso jornalista DE VANEY , sobre o eterno ídolo Zito, que completou 80 anos em agosto.

“Daria tudo para estar aí com vocês, jogando. Daqui a cinco meses vou estar de volta, pode ter certeza”. EDU DRACENA, no vestiário, antes do jogo contra a Ponte Preta

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“FUI CRIADO COM AQUELA IMAGEM DO SANTOS. QUANDO IA AO CINEMA, PASSAVA O CANAL 100, E EU VIA O SANTOS”. JU ARY , EM ENTREVISTA À SANTOS TV.

LIDERANÇA O Facebook oficial do Santos FC (www.facebook. com/santosfc) ultrapassou em agosto a marca de 1 milhão de fãs. Em número de fãs, é o quinto maior entre os clubes do Brasil. Mas no quesito engajamento, é líder nacional! Segundo os dados levantados pela Pluri Consultoria, comparando o número de pessoas que curtem ou seguem o Clube no Facebook e no Twi er (www.twi er. com/santosfc), o Santos supera todos os outros principais times brasileiros. Eq uipe SANTOS Fluminense Botafogo Corinthians Vasco Palmeiras Cruz eiro São Paulo Flamengo Gremio Atlético MG I nternacional

Twi er 6, 10% 2 ,7 0 % 2,40% 4 ,50 % 1,90 % 3,90 % 1,10 % 4 ,30 % 3,0 0 % 4 ,7 0 % 1,10% 3,30 %

G C

N É A co M

Facebook 18, 30% 12 ,90 % 11,60% 10 ,7 0 % 9,7 0 % 8 ,8 0 % 8 ,8 0 % 8 ,7 0 % 8 ,50 % 7 ,6 0 % 4,00% 1,90 %

YOUTUBE Lembrando que o Santos FC também é líder mundial entre clubes que detêm página no Youtube, o maior portal do mundo em compartilhamento de vídeos. Em média de visitas, o www.youtube.com/santostvoficial supera os 2 milhões de views por mês. PARCERIA A Konami, maior produtora de videogames do mundo, reforça sua parceria com o Santos. Na edição 2012 do game Pro Evolution Soccer, pela primeira vez uma equipe sulamericana esteve na capa, com Neymar estrelando o jogo ao lado de Cristiano Ronaldo. Para a edição 2013, que contará com mais equipes brasileiras, o estádio escolhido foi a lendária Vila Belmiro. EXEMPLO A Fifa e o comitê Organizador Local (COL) divulgaram a primeira versão da lista de centro de treinamentos de seleções (CTS) para a Copa do Mundo de 2 0 14 . Exemplos de estrutura e tecnologia, o CT Rei Pelé e a Vila Belmiro estão entre os 54 locais, de 14 estados brasileiros diferentes.

“É UM PRAZER IMENSO PODER VESTIR A MESMA CAMISA QUE O MEU PAI”. JOSHU A, 15 anos, filho do Rei Pelé, durante período em que treinou com a equipe Sub-17 do Peixe, em julho. Nos Estados U nidos, onde mora, ele atua no time sub-16 do Flórida Rush.

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100 JOGOS O técnico Muricy Ramalho assinou contrato com o Peixe até dez embro de 2 0 13. Contra o Corinthians, no dia 19 de agosto, ele completou 100 jogos à frente do Santos, tendo conquistado dois Paulistas e uma Libertadores de América. NA CHINA Revelado pela unidade de Taubaté da rede de franquias Meninos da Vila, Vitor Alex de Toledo sagrou-se artilheiro da Manchester United Premier Cup com seis gols. O Santos FC garantiu o terceiro lugar da competição disputada em Xangai, na China, ao vencer a I nter de Milão por 2 a 0 .

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FOTOLEGENDA Memória santástica

U ma imag em rara do Centro de Memó ria e Estatística do Santos FC. O time acima é de 1942 . Repare na camisa do g ol eiro Nobre, com botões. Escal ação: Ayal a, Osv al do, Nobre, Paul inho, Moacir e Gradim ( da esq uerda para a direita todos em pé ) . Ag achados, da esq uerda para a direita: Armandinho, Guil herme, Antoninho, Hemé dio e Rui Gomide.

Você Sabia? O Santos j á cedeu 79 j og adores para a Sel eção Brasil eira. Os ú l timos foram Neymar, Paul o Henriq ue Ganso e o g ol eiro Rafael . Entre os g ol eadores, Pel é permanece imbatív el : 95 g ol s, seg uido do ‘canhão da Vil a’, Pepe, com 2 2 . O terceiro l ug ar é do ponta esq uerda Edu ( foto, ao l ado de Pepe) , com 12 g ol s. Na seq uência, empatados com 10 g ol s, estão Neymar e Robinho, j á q ue a CBF não incl ui j og os pel a Olimpíada nesse ranking – do contrário, com os três g ol s marcados contra Eg ito, Beil o-Rú ssia e Honduras, Neymar j á teria até ul trapassado Edu. Al iás, o Santos é o Cl ube q ue possui o maior nú mero de j og adores campeões mundiais pel a Sel eção Brasil eira ( 11) , e é també m o q ue o q ue mais cedeu atl etas, de um só v ez , como titul ares do sel ecionado nacional . São el es: Gil mar, Lima, Zito, Meng ál v io, Dorv al , Coutinho, Pelé e Pepe, na partida em que o Brasil v enceu a Al emanha Ocidental , por 2 a 1, em 5 de maio de 1963, em Hamburg o.

Foto do leitor Você tem uma foto do seu filho, com a camisa do Santos, em al g um estádio? Q uer q ue el a sej a publ icada na Rev ista Santástico? Então faça como o só cio A onso Carlos Gonçalves Alvarez, que env iou a imag em do fil ho Rafael , na Vil a Bel miro. 44

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FÃTÁSTICO PEDRO FRANCISCO PIRES MOREL

SANTOS E OS PÊNALTIS Meu amor e admiração pelo Santos são frutos do meu amor e admiração pelo meu pai. Felizmente, também no futebol, segui seus conselhos. Quando li a chamada para o concurso “meu gol inesquecível”, logo pensei: impossível!!! Como escolher apenas um gol? Vi gols de todas as formas e jeitos. Vi gol de bicicleta do Adalberto; de calcanhar, do Serginho; de letra do Robinho. Gols após dribles incríveis, com o do Neymar contra o Flamengo. Vi gols do Pita, vi gols do Edu, gols de Giovanni. Me lembro de jogos e gols do Santos desde 7 3 e, com maior nitidez, desde 74, ano em que assisti meu primeiro jogo na Vila. Santos X Portuguesa Santista, um clássico local, em que ganhamos de dois a zero. O Santos tinha Brecha, Edu, Zé Carlos, Vicente. . . lembro bem da vitória, mas não me lembro dos gols. . . Pensando na crônica, notei a importância dos pênaltis na história do Santos. O pênalti cobrado por Dalmo, quando fomos campeões mundiais; os de Pelé, com paradinha, mais uma criação Santista. O pênalti do milésimo gol do Rei, também com paradinha; a paradona de Neymar, que Rogério Ceni jamais esquecerá. O pênalti convertido por Giovanni na fantástica partida em que o Santos ganhou do Fluminense por cinco a dois no Pacaembu, em um dia em que o time sequer desceu para os vestiários no intervalo do jogo. Os pênaltis defendidos por Cejas na final de 73, por Fábio Costa na Libertadores, classificando o Santos na Vila e, ultimamente, o defendido pel o Rafael contra o Vel ez . Vi muitos gols de pênalti do Ailton Lira, sem tomar qualquer distância, e sempre batendo do lado direito do goleiro. Incríveis. Não vi muitos gols famosos, como os de Pelé contra Fluminense e Juventus, ou os gols frutos de tabelas entre Pelé e Coutinho -- todos eles nítidos em minha imaginação. Lembrome do gol do Danilo contra o Penarol: um toque lindo e colocado. Dos lindos gols do Ganso contra o Grêmio e o São Paulo. Do gol do Giovanni contra o Guarani, em pleno Brinco de Ouro. Mas meu gol inesquecível não é de Pelé, Giovanni ou de Neymar, mais nova joia santista. Foi um gol também de pênalti, cobrado pelo Robinho, após pedalar algumas vez es, deixando completamente perdido, o pobre lateral corintiano. O Santos havia perdido Diego, e tinha um time de garotos enfrentando, em pleno Morumbi, um experiente Corinthians. É bem verdade que o Robert jogou muito, e que todo time do Santos esteve bem, mas após alguns anos sem um título da expressão de um Campeonato Brasileiro, foi lindo ver aquele menino franzino deitar e rolar durante o jogo. 46

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A ginga, a tranquilidade, o improviso, a maturidade e a magia do menino Robinho são inenarráveis. Essa é mais uma jogada que todo santista tem que lembrar para sempre, e contar para os filhos, de geração em geração. Jogada para ser decantada, assim como todos os feitos que nosso Santos, já nesses primeiros cem anos de sua história, soube conquistar como ninguém.


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JOGO DOS 7 ERROS

QUIZ

FO TO : I VAN STO RTI

oc conhece a história do Santos Então concentre-se neste desafio

1

6

Q uantas v itó rias o Santos FC tev e na campanha do tricampeonato Paul ista? A. 16 B. 19 C. 17

Q ual é a maior sé rie de inv encibil idade da histó ria do Peix e? A. 31 jogos B. 26 jogos C. 38 jogos

2

7

3

Q uantos j og os de inv encibil idade o Santos FC tev e neste primeiro semestre, na Vil a Bel miro? A. 11 B.10 C. 9

4

Q ual é o presidente do Santos FC que mais teve tulos em sua g estão? A. Athié Jorge Cury B. Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro C. Modesto Roma

5

Quem foi o artilheiro do Peix e na campanha v itoriosa da Copa Libertadores 2 011? A. Z é Eduardo B. Danilo C. Neymar

Quais foram os três últimos j og adores do Santos FC q ue hav iam sido conv ocados para Ol impíadas, antes de Neymar, Ganso e Rafael ? A. Robinho, Diego e Alex B. Robinho, Diego e Elano C. Baiano, André Luís e Fábio Costa

8

Q uem é o z ag ueiro q ue mais marcou g ol s pel o Cl ube? A. Edu Dracena B. Joãozinho C. Alex

9

Qual foi o primeiro tulo inv icto do Santos FC? A. Campeonato Santista B. Campeonato Paulista C. Campeonato Brasileiro

10

Quem é o maior artil heiro do Al v ineg ro Praiano em nacionais? A. Serginho Chulapa B. Pelé C. Kléber Pereira

A

Q U IZ: 1-A; 2 -C; 3-A; 4-A; 5-C; 6-B; 7-C; 8-C; 9-A; 10-B

Quais foram os artilheiros dos Campeonatos Paul istas 2 011 e 2 012 ? A. Em ambos, Neymar B. Neymar e Borges C. Elano e Neymar

7 ERROS: 1- MARCA DO PATROCINADOR NO CAL ÃO DE DIMBA; 2- MARCA DE PATROCINADOR NO OMBRO DE DIMBA; 3 E 4- ESCUDO DO SANTOS FC NO CAL ÃO DE VICTOR ANDRADE E NA CAMISA DO JOGADOR AO FUNDO; 5 MÃO DE JOGADOR NO CANTO DIREITO DA FOTO; 6- PLACA DE PATROCÍNIO, NO CANTO DIREITO; 7- DETALHE AMARELO AO FUNDO, NO CENTRO DA FOTO.

VENCEDORES DO JOGO DAS 7 SEMELHANÇAS (EDIÇÃO 9)

HÉLIO FREITAS, FELIPE VALLE, MARINA BEATRIZ BARROSO DOS SANTOS, GUSTAVO COSTA DE SOUZA e DAVINO OLIVEIRA MOURA

TIRINHA

Tira Dis Nas Ass

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esafio

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Mais de 15 mil espectadores Todos os jogos na Vila Belmiro Duas horas antes das partidas Público seleto e segmentado

Mais de 50 mil ouvintes Narração de todos os jogos Jornada esportiva de 150 minutos Público seleto e segmentado

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CANHÃO NELES! JOSÉ MACIA ‘PEPE’/ ÍDOLO ETERNO DO SANTOS FC E TRI CAMPEÃO DO MUNDO

E AÍ, BOMBA?

Fui à Vila Belmiro às 16h fazer tratamento da distensão muscular sofrida cinco dias antes, nos treinos semanais, na parte posterior da coxa direita. Eu nem fora relacionado para o jogo contra o Jabaquara. O s jogadores estavam concentrados na própria Vila Belmiro, onde às 21h se realizaria a partida. De supetão, encontro casualmente no vestiário o técnico Lula, que havia descido para tomar um cafezinho. “E aí bomba?” (ele me chamava assim) . “Como está?”. “Vou indo, professor, vim fazer tratamento”. E ele: “dá para correr?”. “De jeito nenhum”, respondi. “A perna está presa”. Ele então perguntou: “e para chutar?”. “Bem, para chutar dá, não sinto nada”. I mediatamente, Lula ordenou. “Então fica aí. Preciso de você”. 50

N a verdade, os j ogos com o abuca de Filpo u es eram sempre perigosos. iguei para casa, em São icente e avisei “vou jogar, pai. ou ficar por aqui”. odos ficaram surpresos e incr dulos. Na verdade, os jogos com o Jabuca de Filpo Nuñes eram sempre perigosos. Liguei para casa, em São Vicente e avisei: “vou jogar, pai. Vou ficar por aqui”. Todos ficaram surpresos e incrédulos. Perdíamos de 2 a 0 no primeiro tempo e

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eu me arrastava na ponta esquerda, pois naquela época não havia substituições. Ernani Franco, grande locutor esportivo da Baixada Santista, insistia: “Pepe não podia entrar nesse jogo, ele está com distensão!” E concluía: “o Santos está jogando com dez ”. São 30 minutos do segundo tempo. De repente, de 35 metros, solto uma bomba da ponta esquerda: 1 a 2. Logo depois, pênalti indiscutível em Pelé. Ernani Franco anuncia: “lá vai o Pepe, com distensão e tudo!”. O goleiro Barbosinha (ex-Santos) até se abaixou. Um foguete, 2 a 2. Pelé, já nos acréscimos, marcou o terceiro. Vitória de 3 a 2 . Eu saí de campo carregado pelo massagista Macedo. Aí não teve jeito. Quinz e dias de molho. Mas que valeu, valeu!

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