Master Thesis in achitecture C > learning componente teorica

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“Create a place for living and stundyng, for students mainly also for researchers and people from outside as well”.... a place where traditional boundaries between disciplines are broken down... There mathematicians meet with neuroscientists to envision new technologies that improve lives... ” Patrick Aebischer, President of EPFL


C > LEARNING

Índice

da ruina ao conhecimento

Peças Escritas Introdução

I Contexto

IV Analise

VI

Bibliografia

( O) Problema Contexto geografico Pontos De Apoios Ao Estudo Breve Evolução historica da alta de Coimbra Horários

II

(Da) Ideia Ao Local

O Lugar

Timeline

( O ) Local De Intervenção

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade;

Levantamento Das Áreas De apoio Envolvente

a) ( A ) Construção

Ligações Do Local

b) ( No ) Pós-Construção

Analises do Contexto

C) ­( O ) Percuso Cronologico

( A) Ruina Como Cenário ( As ) Várias Transformações No Edificio ; a) Sec VII b) Sec XX

V Objectivos da proposta (O) programa

c) Actual

Patologias ( Concurso ) Casos De Estudo

1 Autor — Armando Albuquerque

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Tutor —Arq Rui Lacerda


C > LEARNING da ruina ao conhecimento

Intodução

Numa época tão marcada com a crise económica, em cidades e países com o seu

Contexto A ruina como cenário

crescimento demográfico estagnado, a recuperação e reutilização de edifícios devolutos, começa a ser uma opção cada vez mais viável, apesar de não ser objectivo do trabalho desmistificar estes e outros temas da reabilitação, o que se procura, é compreender melhor a metodologia de intervenção numa preexistência como Colégio da Santíssima Trindade, em Coimbra. Dada a especificidade do trabalho em questão, a estrutura deste foi, elaborada em função da análise do mesmo e, como tal, inicialmente será elaborado um breve enquadramento histórico, uma vez que a incidência do estudo sobre a percepção do espaço arquitectónico pelo ser humano, exige o estudo do mesmo, abordando a relação com a envolvente. Sendo o objecto do trabalho o Colégio da Santíssima Trindade de Coimbra, é necessário assim não só compreender o seu enquadramento na histórica, mas também compreender a cidade e a sua origem, assim como profere Walter Rossa, é grave considerar o “tecido urbano do passado como meramente histórico, ou seja, apenas como um testemunho e não como uma realidade, opção ou variável do presente.” 1, uma vez que este pertence a um período histórico muito particular da cidade, – a (re) fundação da Universidade Portuguesa no século XVI – para se perceber o seu valor para o meio, nomeadamente o patrimonial. Seguidamente, far-se-á a leitura do edifício enquanto um todo, cruzando as fases da construção com os eventos históricos, para que se clarifique o sentido da arquitectura do Colégio, um leve levantamento patologico deste para tentar assim perceber, qual o seu estado actual em que se encontra, e tambem um conjunto com a informação reunida sobre o concurso e de alguns dos seus participantes para a reabilitação deste. se estruture uma base solida para a intervenção.

Por ultima é feita uma analise, da envolvente do edifício, assim como do problema em questão, e uma possível resolução do mesmo. Tentado assim se estruture uma base sólida para a intervenção. O trabalho será assim dividido em dois cadernos, um contendo toda a parte de investigação e analise, e o seguinte com todas as peças desenhadas e intenções de projecto, estando assim os dois dividido tenta-se simplificar e optimizar a consulta do mesmo.

Nota Os dois cadernos, estão intrinscamente ligados, não podendo ser descardado a colsulta de um para um melhor

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entenimento do outro .

Escola Universitaria das Artes de Coimbra


C > LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar A ruina como cenário

“Fisicamente habitamos um espaço mas, sentimentalmente somos habitados por uma memória“ José Saramago

3 Autor — Armando Albuquerque

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Orientador —Arq Rui Lacerda


( C ) LEARNING

Contexto Geografico

da ruina ao conhecimento

Contexto

Coimbra sendo o maior núcleo urbano é centro de referência na região das Beiras,

Contexto geografico

centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes. Cidade historicamente universitária, devido há Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualFigura 1, 2- http://pt.wikipedia.

mente com cerca de 30 mil estudantes.

org/wiki/Coimbra

Banhada pelo Rio Mondego, a cidade é sede de um município com 319,4 km² de área

COIMBRA

e cerca de 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias.

Figura3 - http://www.skyscrapercity.com/

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infra-estruturas, organizações, empresas e para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país, Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde. É uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa. No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial pela UNESCO.1

Fig 1

Fig 2

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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de 53


Breve Introdução Historica

“To provide meaningful architecture is not to parody history but to articulate it”... Daniel Lisbeskind

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Breve Introdução Historica

da ruina ao conhecimento

Contexto

Coimbra teve a sua origem na colina da actual Alta da cidade, onde se estabeleceu

o primeiro núcleo populacional, pois este oferecia uma posição geográfica estratégica em questões naturais e de defesa1.

Breve introdução Historica

1 1- FIGUEIREDO. A. C. Borges - Co-

A evolução do povoado em espaço e tempo é caracterizada pela localização num

imbra Antiga e Moder na.1996. p.252.

3

dos mais importantes percursos terrestres entre o norte e o sul da Península Ibérica, 2

servindo de comunicação entre o interior e o mundo romanizado. Este crescimento

2 Ibidem. p. 46.

manteve-se até ao início da Idade Média.2

3 Ibidem. p. 53. p 54

A ocupação romana marcou a organização da cidade subsequente, definindo a orien-

4 ALARCÃO. Jorge de - Coimbra: a montagem do cenário urbano. Im-

tação de arruamentos e fixando a localização de edifícios significativos.3 Apesar do modelo teórico ideal da cidade para os Romanos serem ruas ortogonais que definiam quarteirões, provavelmente o traçado desviava-se dele como outras ci-

prensa da universidade de Coimbra.

8

4

Coimbra. 2008. p. 57.

5

dades romanas, pois a topografias com declives acentuados assim o obrigava.4

6

Mais tarde, a partir da vitória dos Visigodos meio romanizados,( 586 e 640), a cidade

5 FIGUEIREDO. A. C. Borges - Co-

7

imbra Antiga e Moderna. 1996. p. 259. 9

foi novamente conduzida ao equilíbrio e à prosperidade.5

p. 260.

12

11

6 Ibidem.

13

10

Em 711, os Muçulmanos entram na Península, invadem também Coimbra6 , e com permanência trouxeram inovações importantes, ( introdução de novas sementes e

14

árvores), novos processos de cultivo e exploração agrária e novas tecnologias. Mais tarde, a partir da vitória dos Visigodos meio romanizados,( 586 e 640), a cidade foi novamente conduzida ao equilíbrio e à prosperidade.5 Em 711, os Muçulmanos entram na Península, invadem também Coimbra6 , e com

Aeminium – cidade romana

permanência trouxeram inovações importantes, ( introdução de novas sementes e

Legenda

árvores), novos processos de cultivo e exploração agrária e novas tecnologias.

1— Via olissipo–Bracara augusta

6— Anfiteatro

11— Teatro

2— Banhos públicos ou termas

7— Ninfeo

12— Entrada denominada mais tarde do castelo

3— Linha de água

8— Forum

13— Aqueduto

4— Porto ou cais

9— Pretorium (administração pública e controlo militar )

5— Entrada – almedina

14— Linha de água

10— Ponte em pedra

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

Breve Introdução Historica

da ruina ao conhecimento

Apesar de Coimbra ser uma cidade florescente é a mais importante cidade de Por-

Contexto 31

tugal, não era a capital, mais tarde D. Afonso Henriques, elege Coimbra a capital do condado, devido à sua posição central, que manteve durante quatro reinados.

Breve introdução Historica

6

A partir de 1162, dá-se a construção da Sé Velha, construída por mestres franceses, 30

sendo a mais importante igreja românica portuguesa. O séc. XVI trouxe a fundação de inúmeros colégios que funcionavam como alternativa ao ensino oficial

33

29

34

7 DIAS. Fernando Rebelo e Pedro - Coimbra e Região.1978. p15-22.

19

28 27

A partir de 1537, surge a instalação definitiva da Universidade de Coimbra. 26

A Universidade foi fundada pelo rei D. Dinis em 1290, sendo a mais antiga de Portugal e uma das mais antigas do mundo.7 “ Aqui estudou a elite intelectual portuguesa até

25

35

às primeiras décadas do século XX, homens como Almeida Garret, Eça de Queirós,

24

Feliciano de Castilho, José Régio, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, enfim, 8

8 DIAS, Pedro, Coimbra, Guia Para uma visita. p. 7.

16

18

17 13

36

23 22

Afonso Lopes Vieira, os notáveis académicos da Geração de 70, Antero e António

tantos e tantos outros.”

6 FIGUEIREDO. A. C. Borges - Coimbra Antiga e Moderna.1996. p.260-268.

32

14 15

12

11

6

4

10

3 1

21

5

2

20

7

Sobe a chefia de Frei Brás de Braga, e com a renovação no Mosteiro de Santa Cruz 9

(131 ), deu-se a abertura da Rua da Sofia, onde se concentraram inúmeros colégios,

8

conventos e residências. No que diz respeiro ao glomerado urbano, mais propriamente dito, presume-se que este se encontraria contido no perímetro que mais tarde foi delimitado pela muralha medieval.

O acesso à civilate fazia-se através da bifurcação da Olissipo/Bracara, no ponto em que esta atravessava o rio chegando á margem direita do Mondego. Desta forma originava~se uma nova estrada que seguia pela Couraça Estrela e pela Couraça de Lisboa até atingir a zona que é actualemente ocupada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia.

Cidade medieval Legenda 1— Alcáçova

14— Igreja S. João Almedina

24— Praça Velha

2— Edificio da Universidade Dinisiana

15— Rua das Covas

25— Igreja S. Tiago

3— Igreja S. Pedro Almedina

16— Igreja S. Salvador

26— Convento S. Domingos

4— Rua larga

17— Calçada da Estrela

27— Rua dos Tintoreiros (actual rua da louça)

5— Castelo

18— Rua dos Coutinhos

28— Rua da Moeda

6— Porta do Sol ou Castelo

19— Porta Nova

29—Rua dos Caldeireiros (actual rua direita )

7— Porta Genicoca

20 — Ponte

30 — Igreja Santa Justa

8— Calçada da Estrela

21— Rua dos Francos (actual ferreira

31— Rua de Coruche (actual visconde da luz)

9— Porta Belcouce

borges)

32— Demarcação das Freguesias pelas linhas de água

10— Igreja S. Cristovão

22— Igreja S. Bartolomeu

33— Mosteiro de Santa Cruz

11— Rua da Ilha

23— Demarcação das Freguesias pe-

34— Couraça dos Apóstolos

12— Sé Episcopal

las linhas de água

35 — Rua dos Franceses

13— Paço do Bispo

36— Porta Almedina

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Breve Introdução Historica

da ruina ao conhecimento

“É habitual dizer-se que a forma das cidades reproduz a história e a cultura das diferentes épocas. Em Coimbra, nenhuma outra área é tão fiel a este princípio do que a Rua da Sofia.”

Contexto

1

Breve introdução Historica 3

Com a vinda de estudantes e devido a um conjunto novo de pessoas ocupadas em

5

prestação de serviços necessários à permanência de mestres e alunos, deu-se um crescimento exponencial (fazendo com que atingisse os 10 000 habitantes em 1570)

2 4

9

8

7

10 11 13 15 17

No reinado de D. João V, deram-se obras importantes como a construção da Torre da Universidade, a Biblioteca Joanina e o início do Seminário 11. A história da cidade

e

11 Ibidem.p.15-23 14 16

mente em 1537). Sobe orientação de Marquês de Pombal, dá-se o desaparecimento

46

12 PIMENTEL. António Filipe - A Mo-

44

43

22 23 42

26 29

25 24 27 31 28

41 47

rada da Sabedoria.2005.p.315-326

21

18 20

passa assim a girar em torno da história da Universidade (instalando-se definitiva-

Botânico.

Jorge

10 Ibidem.p.16

12

19

da muralha e do Castelo Medieval, ( que ruiu em 1774 ), e dá-se a criação do Jardim

BANDEIRINHA.Filipe

José António - Coimbra vista do céu. Argumentum.2003.p.33.

6

9

10

9

37

30 38 39 40

24 32 33 35

36

13 DIAS. Pedro - Coimbra, Guia Para uma visita.p.23

49

34 48

14 LOUREIRO. José Pinto - Anais do

50

Município de Coimbra (1870-1889), Coimbra, Edição da Biblioteca

45

Figura 4, Foto da Alta de Coimbra

37

antes das demolições de 1942. h t t p : / / g a v e t a c o m s a b e r. b l o g s p o t . ch/2007/10/quem-passa-pela-rua-da-

O falecimento do rei D. José diminui a iniciativa construtiva e em 1778, o Arco Romano

sofia-em-coimbra.html

de Belcouce é demolido e ainda no séc. XVIII, é criado o Choupal, dando tema de

Cidade Seiscentista – Margem direita

muitas Canções de Coimbra12

Figura 5 , Foto da Alta de Coimbra

Legenda

As ordens religiosas são extintas em 1834 e os seus bens nacionalizados.13

depois das demolições de 1942. -

1— Hospital de S. Lázaro

11— Largo Fronteiro

21— Colégio das Artes

31— Reconstrução e Ampliação da Ponte

2— Colégio de S. Pedro

12— Aarranjo da rua de Montarroio

22— Colégio de Jesus

32— Colégio dos Loios

3— Colégio de S. Tomás

13— Mosteiro de santa cruz

23— Largo da Feira

33— Colégio de S. Paulo | Ermita

4— Colégio de Nossa S. Graça

14— Arranjo da rua Corpo de Deus

24— Colégio de S. Jerónimo

34— Colégio de S. Jerónimo

belecendo-se pensamente e com lentidão do enorme abalo sofrido com a extinção

5— Igreja de S. Domingos

15— Regularização do Largo de Sansão

25— Rua de S. João

35— Rua do Borralho

das congregações religiosas que mantinham aqui nada menos de 7 mosteiros e 22

6— Colégio de nossa S. Do Carmo 16— Colégio de Santo Agostinho

26— Rua do Norte

36— Colégio de Tomar

colégios.”

7— Rua da Sofia

17— Pavi .da calçada (actual visconde da luz)

27— Colégio de s. Boaventura

37— Limites das prop. dos colégios

8— Colégio de S. Bernardo

18— Rua do Loureiro

28— Colégio de S. Paulo

38— Rua de S. Pedro

9— Colégio de S. Boaventura

19— Colégio de santo antónio da pedreira

29— Colégio de Santa Rita

39— Rua de Entre Colégios

10— Colégios de S. Miguel

20 — Regularização do Largo da Sé

30 — Colégio de S. Paulo

40 — Colégio Da Santissima Trindade

“Por 1850, Coimbra continuava ainda o velho burgo académico, iluminando-se a candeeiros de azeite, sem águas canalizadas, nem esgotos, nem vias-férreas, nem estradas, nem escolas, dormitando letargicamente à sombra da Universidade e resta-

14

http://www.skyscrapercity.com/

41 — Colégio de Santo António da Pedreira 42 — Paços de universidade 43 — Colégio de santa Rita 44— Colégio de santo antónio da estrela 45 — Obras no Cais do Cereeiro 46— Melhoramentos da entrada da Cidade 47 — Reconstrução e Ampliação da Ponte 48 — Colégio de S. Bento 49— Limites das Prop. dos Colégios 50— Porta de Sta . Cristina

Fig 4

Fig 5

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

I Breve Introdução Historica

da ruina ao conhecimento

Contexto Breve introdução Historica

8

6

17 MARQUES. Rafael - Coimbra Através dos Tempos. p. 7-9.

5

16 Ibidem. p. 27

7

17 BYRNE. Gonçalo – Metro ligeiro de superfície na baixa de Coimbra. Seminário internacional de desenho urbano. Inserções. ECDJ. 6.7. EDARQ. 2003. p. 17.

4

1

3

17 CARDIELOS. João PauloCoimbra… ou o inverso! Cidade, planos e etapas do seu planeamento urbano. workshop internacional de arquitectura. Novos mapas para velhas cidades. ECDJ 3. FCTUC. 2000. p. 41

2

Planta da alta antes da intervenção do Estado Novo

Escala 1:2000

Com o crescimento da média burguesia e o início da industrialização, o desenvolvi-

Herdeira de um passado a que não pode voltar costas sobe pena de deixar de ser

mento da cidade intensifica-se, ao que mais tarde, surge o caminho-de-ferro (1864) e

ela própria, Coimbra cresceu entre desequilíbrios nem sempre fáceis de resolver, por

é inaugurada a ponte férrea ( 1875) . Enquanto a alta de Coimbra era arrasada pelo

vezes à custa do sacrifício do seu património histórico. Nas periferias constroem-se

Estado Novo, as cidades da Europa eram destruídas pela Segunda Grande Guerra.

bairros sociais, como o das Sete Fontes e para acolher os desalojados da Alta, criam-

Nos anos 40, iniciam-se as demolições na Alta, sofrendo destruição quase completa,

se os bairros Marechal Carmona, actualmente Bairro Norton de Matos, o Bairro da

para se edificarem os novos edifícios universitários, nas ruas cheias de história, vida,

Cheira e a Fonte da Castanheira.

15

tradição e poesia, surgiram as novas faculdades.16 Os núcleos Alta e Baixa, ao se expandirem, foram marcados pelas deslocações dos “Na sua visão autista, a nova Alta Universitária sonhada pelo Estado Novo, ficará

colégios, fazendo com que se desse um alastrar em “mancha de óleo” sobre as princi-

condenada a uma existência introvertida e esvaziada de uma verdadeira plurifuncion-

pais vias e encostas melhor localizadas Segundo João Paulo Cardielos, .

alidade urbana, ainda hoje visível.”

“O séx. XX acrescentou densidade, modificou técnicas e as tipologias construídas e, por

17

.

fim, foi perdendo alguns dos critérios qualificativos que referenciavam os crescimentos anteriores, ocupando já sem quaisquer princípios os espaços intersticiais.” 18

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Breve Introdução Historica

da ruina ao conhecimento

Contexto

“No contexto de evolução e de afirmação dos valores de Coimbra, é de salientar a

Breve introdução Historica

forma com que a estrutura e o edificado da cidade monumental chegaram aos dias de hoje. O território é formado pelos fluxos de mercadorias e pessoas, resultando da 27 CMC - Plano Estratégico de Co-

configuração da estrutura social e a concretização desta estrutura no território

imbra – Diagnóstico Final. 2007. p. 10. p. 11.

As transformações na Baixa, são o resultado não só das relações intra-urbanas, mas

28 LOBO. Rui- Coimbra:evolução do

de relações regionais e globais, já que a cidade não é um lugar fechado em si, pois as-

espaço urbano.workshop internacional

sume relações com a envolvente tanto local como regional. Sem ser um centro indus-

de arquitectura. Novos mapas para

trial, Coimbra assume importância devido às suas funções administrativas e devido há

velhas cidades. ECDJ 3. DARQ. 2000.

existência de uma grande massa populacional estudantil.

p. 27.

29 CARDIELOS. João Paulo- Coim-

O perímetro urbano divide-se em Alta, primitiva zona medieval que ocupa a colina da Universidade, a Baixa, que corresponde à zona do arrabalde medieval que engloba a margem do rio Mondego, e a zona residencial, que engloba o Burgo de Celas, S.to António dos Olivais. O planeamento projectado por urbanistas e arquitectos, que estiveram ausentes na experiencia urbanística recentemente, pode ser uma hipótese a ter em conta, já que a necessidade de desenho é evidente. 28

bra… ou o inverso! Cidade, planos e Fig 6

etapas do seu planeamento urbano. workshop internacional de arquitectura. Novos mapas para velhas cidades. ECDJ3. FCTUC. 2000. p. 48.

30 BANDEIRINHA. José António novos mapas para velhas

Em suma “A actuação num território indiferenciado, sem esforço de compreensão do seu carácter e, por vezes, do seu estatuto adquirido, que tem como consequência directa a

Figura 6 - http://worldheritage.uc.pt/ imgs/candidatura-ilust-alta.png

não sedimentação das estruturas existentes e alastramento incontrolável das medíocres implantações suburbanas.”30

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent that survives. It is the one that is most adaptable to change” Charles Darwin

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

da ruina ao conhecimento

Time line

1562 Inicio da primeira constulçao da igreja fase de construção do colegio

1738

Primeira metade do sec XVII

1889

1834

O Colégio foi fechado e os seus bens foram inventariados, logo a seguir à extinção das ordens religiosas, em 29 de Maio – Quinta-Feira de Corpus Christi;

Instala-se a Associação Académica de Coimbra, após a destruição do Teatro Académico

Fig 8 Fig 7

Conclusão da igreja

1600

1500 1587

Inicio da constulçao da igreja

1849

Acrecestanda a Logia

1700

Venda em hasta publica

1800

Fig 9

Final do sec VXI

Conclusao do edificio

1804

Foi quartel das tropas inglesas, na segunda Invasão Francesa

1835

Funcionou na igreja e claustro do Colégio da Trindade, o Tribunal Judicial de Coimbra;

1849

É comunicada a decisão de ceder a igreja do extinto Colégio da Trindade para as aulas de desenho industrial da Escola Brotero.

1895

A igreja é posta em leilão, foi posteriormente usada para uma marcenaria e armazém de móveis e como arrecadação;

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

da ruina ao conhecimento

Figura 7, 9 - http://www.skyscrapercity.com/

1985

1999

Elaboração de um primeiro levantamento com a ideia de um Colégio Europeu do Arq Francisco Simõees Dias

O Público” noticia a intenção da Reitoria da Universidade de Coimbra iniciar no ano seguinte a reconversão do Colégio da Trindade em um centro de estudos europeus. Com comparticipação pela União Europeia;

2001

2014

Concurso para a Reabilitação do C.S.S.T para Colégio Europeu da U.C

Inicio das obras para Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE)

Figura 8, Foto da antiga logia http://guitarradecoimbra.blogspot. ch/2006_09_17_archive.html

Figura 10, Fotos do Colegio depois da derrocada -

http://guitarradeco-

imbra.blogspot.ch/2006_09_17_archive.html Figura 11, Foto da taberna o “ Pratas”,

http://www.cacadevolutos.pt/

colegio-da-santissima-trindade/

Fig 11

Fecha a tasca “O Pratas

1900

2015

2000 Fig 10

1988

Derrocada da Igreja do Colégio sobre a calçada da Couraça de Lisboa

1999

Elaboração de um segundo relatório e levantamento por parte do Arq. Rui lobo

2013

Torna um dos eficios patrimonio da Unesco

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

O

da ruina ao conhecimento

Contexto

Colégio, como hoje o conhece-mos enquadra-se no contexto histórico e cultural

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS.T

actual, como tal é indissociavél há um rol de acontecimentos não só durante a sua

a) ( A ) Construção

contrução, mas também lhe são precedentes e posteriores, aos quais não seram abordados ou escritos neste capitulo, remetendos para anexos.

30 João Miguel F. Siiva - A in- temporalidade da arquitectura. p. 36.

Neste, sentido tenta-se assim ser o mais sucinto e directo possivel remetendo ao es-

31 Op. Cit. VASCONCELOS, António — p. 242

sencial. Assim este capitulo tem como objectivo, de entender o colegio não só ao longo da

32 João Miguel F. Siiva - A in- temporalidade da arquitectura. p. 37.

historia, mas também como este sobrevive as várias reformas feitas na alta da cidade, assim como as suas ransformações GSEducationalVersion

(A) Construção

05

10

05

10

05

10

Esquema da 1º fase de construção- dormitório

O Colégio, tinha como objectivo acolher os estudantes da Ordem da Santissima Trindade da Redenção dos Cativos, que vinham estudar para Coimbra. A construção do colégio como se conhece foi começada, pelo canto Nordeste do lote e evoluiu pelos braços do dormitório para Sul e Poente. A divisão do terreno em duas partes corresponde também a uma divisão programatica; na parte Nascente, a uma cota mais elevada, funcionava o dormitório do colégio, enquanto que na cota mais baixa , na metade Poente funcionava a igreja, o clautro e as dependÇências anexas, por sua vez o corpo central onde os dois programas se fundem passava uma rua na continuação da Rua de S.Pedro, que fazia a separação dos dois edificios.30 GSEducationalVersion

Com Portugal em 1587 no dominio Filipino, são coloadas as primeiras pedras da Igreja da Trindade, mas contudo é impossivel precisar a data em que terão acado as

Esquema da 2º fase de construção- Igreja e calustro

obras no Colégio. Mas segundo Antonio Vasconcelos31 avança que o clautro e a igreja estariam acabados por volta do fim do século XVI. À Excepção do acrecento no século XVII da sala da livraria no lado Sul do clautro e de uma aula e ante-sala32 que faziam o acesso à livraria, o edifício manter-se-ia practicamente intacto até a sua venda em hasta pública por volta de 1849.

GSEducationalVersion

Esquema da 3º fase de construção- Iigação dosquarteirões com o corpocentral Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

da ruina ao conhecimento

Estando já no dominio privado, destaco, e acho extremamente curioso este dado

Contexto

histórico de Gonção Leitão e a sua esposa (por volta de 1572) , fazem uma escritura

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS.T

de doação perpetúa ao colégio de um os seus quintais em Coimbra sobe a Couraça,

b) ( No ) Pós-Construção

33

para que nunca se tape a vista do mesmo, facto que se manteria ate à segunda metade do século XX, em que se constriem prédios nestes quintais acabando com a

33 Jop. Cit. CARTAXO CAPELO, Ludovina — p. 102; também referido, sem data

vista pela sobre o Mondego, e a possibilidade de este poder ser visto

34 João Miguel F. Siiva - A in- temporalidade da arqui-

Coimbra vê-se transformada num estaleiro de obras, principalmente junto da Alta Universitária, com a parceria e esforço de professores, engenheiros, arquitectos e constructores experientes ( provientes das obras da Baixa Pombanina após o terramoto de 1755).

tectura. p. 39. Fig 12 35 Ainda hoje existe noutra localização, com o nome de Escola Secundária Avelar Brotero

Figura 12, Projecto final para as instalações da Escola Superior de Farmácia na metade

Contudo este, mantêm os seus traços gerais até 1834, sendo apartir de então propriedade da Fazenda Nacional é desocupado e a sua livraria extinta. Em 1849 a parte residencial do Colégio é vendida mais uma vez em hasta pública,sendo depois a mando do seu proprietário repartido e tranformado num conjunto habitacional

Nascente do CSST - Vaz Martins, 1958

Figura 13, Projecto para a construção da Escola Superior de Farmácia na Couraça de Lisboa Cristino Silva, 1965

unifamiliar, permanecendo a metade Poente propriedade da Fazenda nacional, que sede à Câmara Municipal a igreja para lá se instalar o Tribunal Judicial da Comarca até 1870

34.

Até 1926 este acolheria diversos programas, desde as aulas de desenho Indrustrial da Escola de Desenho Industrial Brotero35, a Bar da Faculdade de Direito, até por fim um dos seus ultimos donos “O Pratas”, uma das mais conhecidas tabernas de Coimbra, que viria a fechar em 2001 após 39 anos de funcionamento.

Apesar de toda a variedade de programas, que desde a extinção das Ordens, passaram pelo edifício, este prova a sua versatilidade e adaptabilidade do espaço, as maiores transformações, ou pelo menos as mais visiveis, deram-se na envolvente mais proxima, com a grande revolução urbanística na Alta.

Assim a permanência do Colégio se dava, exclusivamente, à ausência de um plano urbano, uma vez que com tamanha insensibilidade e vontade demolidora dos primeiros intervenientes, perdeu-se incalculavel patimónio arquitectónico da Alta Coimbrâ. Apesar de toda esta devastação arquitectónica, ele acaba mais uma vez por sobreviver a mais uma revolução urbana sendo esta de afirmação puramente política.

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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Enquadramento histórico do Cólegio Da SS. Trindade

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

( No ) Pós-Construção O último ano em que se ponderou a aquisição do Colégio (1968) como residência

Enquadramento histórico do Cólegio Da SS.T b) ( No ) Pós-Construção

de estudantes, até 1988 o ano do desabamento da igreja sobe a Couraça de Lisboa, até 2001 as ocupações no ediício foram pontuais, desde alguma habitações, a mitica tabena d`O Pratas como já fora mencionado.

36 João Miguel F. Siiva - A in- temporalidade da arquitectura. p. 39.

Figura 14, 15, Fotos do Colegio depois da

Anos antes da derrocada com a ideia de juntar à Universidade com o colégio é efectuado (1985) um primeiro levantamento com o projecto para a criação do Colégio

derrocada - http://guitarradecoimbra.blogspot. ch/2006_09_17_archive.html

Europeu e instalações de apoio à universidade, ao arquitecto Francisco Simões Dias, obra esta que ficou-se pela estabilização estrutural do edifício.

Com vista à elaboração de um programa de concursos para a Reabilitação do Colégio para Colégio Europeu da UC, em 1999 é elaborado um segundo relatório e levantamento este já acabo pelo arquitecto Rui Lobo,que culmina em 2001 com a participação de alguns gabinetes, com o primeiro classificado o projecto do atelier de Manuel Aires Mateus.

Seguido desta fase mais tarde o programa é alterado para Tribunal Universitário Judicial Europeu, e é encomendado ao gabinete vencedor a alteração do projecto. Até a data em que esta tese é escrita ainda não foram feitas obras para o Colégio, sendo o projecto já conhecido uma vez que o arquitecto João Mendes Ribeiro faz a sua apreciação crítica ao mesmo na Revista Rua Larga, de outobro de 2009.

Apesar do Colégio da Santissima Trindade ser parte do conjuto de obras de Património Mundial da Unesnco e da historia deste andar a braço com a da Universidade de Coimbra, o estado do edifício continua a piorar estando mesmo, em um grave estado de degradação.

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( A) ruina como cenário

“Eu penso na beleza das ruínas… na ausência de estrutura… dentro das quais não há vida... e assim comecei a pensar as ruínas envolvidas por outros edificios”... Louis Kahn

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( A) ruina como cenário

São pedaços ou destroços que pouco ou nada falam do presente; remetem-nos

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O Lugar

para o abandono do lugar, basta fechar os olhos e surgem no pensamento, como um espaço nostálgico, espaço de diversos caracteres que um dia conhece-mos, permitindo sonhar com o passado, despertando a memória, provocando a emoção e sensibilidade.

Falam através da materialidade agora visível; sobretudo através do que é invisível, apenas sugerido, permitindo-nos usar a imaginação do que já foi, são um testemunho directo do passado, e da passagem do tempo; mostra a sua face material e física, tornando-se visível nos vestígios que ainda resistem a essa passagem. No momento da sua degradação, a forma dá lugar à essência, e a verdade dos materiais encontra-se finalmente exposta.

A essência surge então no encontro que fazemos com esta, libertando-se do próprio tempo e transformando-se numa experiência. Este instante mágico, em que o espaço provoca um puro sentimento de proximidade, como um momento vago, num passado longínquo de um lugar inicialmente deconhecido

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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94

99.5 95

93.1

98.9

( As ) varias transformações 89.4

RUA

91.4

90.4

94

JOSE

92.3

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

FALCAO

93.1

93

Piso -1

RUA DE PEDRO ? ?

90.2

?

4- Sacristia

5

3

5- Aula da conclusão

2 7

91.

6 8

91.3 B

94

85

3.1Lisboa Couraça9de

D

E

98.9

F

Inicio do século XVII

7- Porta do carro

Realizada Pelo arq. Rui Lobo

95

87.3

86.3

reconstituição.

6- Capela

90.3

99.5 89.3

C

Colegio da trindade, hipótese de

8- Lojas

?

1

O lugar

2- Portaria 3- Clautro

92

4

A

Trav.da Trindade

1- Igreja

G

H

94

79.2

90.2

Piso -1 05

89.4

RUA

91.4

90.4

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JOSE

92.3

?

FALCAO

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10

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84.9

GSEducationalVersion

3

?

Piso 0

93

?

RUA DE PEDRO

7

4- Refeitorio 5- Sala da distribuição

?

?

2

5

6

6- Cozinha

91. 8

7- Armazéns

91.

4

8- Porta do carro

9

91.3

2- Aula 3- Galeria do Clautro

?

92

Trav.da Trindade

1- Coro

9- Casas

?

?

94

90.3

99.5 89.3

83 ??

de Lisboa Couraça 93.1

?

?

98.9

?

86.3

95

87.3

?

?

94

79.2

90.2

Piso 0

89.4

90.4

RUA

91.4 ??

JOSE

92.3

?

FALCAO

?

?

93.1

?

84.9

GSEducationalVersion

Piso 1

93

?

RUA DE PEDRO

1- Varanda 2- Celas

?? ??

3- Correr 3

Trav.da Trindade

92 ?

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91.

2 2

91.

2

91.3 ?

? ?

90.3 89.3 ?? ??

79.2

? ?

Couraça de Lisboa ?

?

?

87.3 ?

1

90.2

Piso 1

GSEducationalVersion

86.3

84.9

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( As ) varias transformações

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações Colegio da trindade, hipótese de reconstituição. Inicio do século XVII Realizada Pelo arq. Rui Lobo

GSEducationalVersion

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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94

99.5 95

93.1

98.9

( C ) LEARNING

94

( As ) varias transformações 89.4

RUA

91.4

90.4

JOSE

92.3

da ruina ao conhecimento

FALCAO

93.1

93

Piso -1

RUA DE PEDRO ? ?

90.2 91

92

4- Sacristia

?

4 5

3

2- Portaria

O lugar ( As ) varias transformações

3- Clautro

A

Trav.da Trindade

1- Igreja

5- Aula da conclusão

91.

2

7- Porta do carro

6

91.3

Realizada Pelo arq. Rui Lobo

6- Caple

91.

7

Colegio da trindade, antes da derrocada

8

8- Lojas

?

B

1

94

85

99.5

90.3 89.3 95

83

98.9 C

93.1 Couraça de Lisboa

D

E

86.3

F

87.3

G

H

94

79.2 Piso -1

90.2 89.4

RUA

91.4

90.4

??

GSEducationalVersion

JOSE

92.3

?

3

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FALCAO

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7

93.1

?

93

?

RUA DE PEDRO

84.9 ?

Piso 0

92 ?

?

Trav.da Trindade

2

5

1- Coro 2- Aula 3- Galeria do Clautro

6

91. 8

4- Refeitorio

91.

4

5- Sala da distribuição

9

91.3

6- Cozinha ?

7- Armazéns

?

94

90.3

99.5 89.3

83 ??

93.1 de Lisboa Couraça

?

?

98.9

?

86.3

9- Casas

95

87.3

?

8- Porta do carro

?

94

79.2

90.2

Piso 0

89.4

90.4

RUA

91.4 ??

JOSE

92.3

?

FALCAO

?

?

93.1

?

93

?

84.9

GSEducationalVersion

RUA DE PEDRO

3

??

??

92

Trav.da Trindade

??

?

2 2

Piso 1

2 91.

1- Varanda 2- Celas 3- Correr

91. 91.3 ?

? ?

90.3 89.3

1 ?? ??

? ?

Couraça de Lisboa ?

?

79.2

?

87.3 ?

90.2

Piso 1

GSEducationalVersion

86.3

84.9

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

21 de 53


( As ) varias transformações

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações Colegio da trindade, hipótese de reconstituição. Inicio do século XVII Realizada Pelo arq. Rui Lobo

GSEducationalVersion

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

22 de 53


94

99.5 95

93.1

98.9

( As ) varias transformações

89.4

RUA

91.4

90.4

94

JOSE

92.3

FALCAO

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

93.1

93

Piso -1

RUA DE PEDRO ? ?

A

Trav.da Trindade

4

92

4

3

4- Sacristia

?

5

5- Aula da conclusão

4

2

91.

91.3

7

94

83 C

Couraça de Lisboa

D

E

F

90.3

87.3

86.3

Situação actual do edificio

?

95

89.3

93.1

98.9

( As ) varias transformações

7- Lojas

99.5

85

O lugar

6- Caple

91.

6

B

2- Portaria 3- Clautro

90.2 91

1- Igreja

G

94

H

79.2Piso -1

90.2

89.4

GSEducationalVersion

RUA

91.4

90.4

??

JOSE

92.3

?

FALCAO

?

?

93.1

?

93

?

RUA DE PEDRO

84.9

?

?

Piso -1

92 ?

?

Trav.da Trindade

1- Coro

91.

91. 91.3 1

?

?

90.3

94

99.5

83 ??

Couraça de Lisboa 93.1

?

?

98.9

79.2

?

89.3

87.3

86.3

95

?

?

94

90.2

Piso 0

89.4

90.4

RUA

91.4 ??

GSEducationalVersion

JOSE

92.3

?

FALCAO

?

84.9

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93.1

?

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92

Trav.da Trindade

?

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91.

91. 91.3 ?

? ?

90.3 89.3 ?? ??

? ?

Couraça de Lisboa ?

?

79.2

?

87.3 ?

90.2 Autor — Armando Albuquerque

Piso 1

GSEducationalVersion

86.3

84.9

Orientador —Arq Rui Lacerda

23 de 53


( As ) varias transformações

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações

Situação actual do edificio

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

24 de 53


( As ) varias transformações

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações

Situação actual do edificio

Rua José Falcão

Couraça de Lisboa

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

( As ) varias transformações

da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações

Situação actual do edificio

???????????????

Rua S.Pedro

???????

Travessa da trindade

???????????????

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( As ) varias transformações Caracterização artística e arquitectónica O edificio localiza-se na alta de Coimbra, mesmo ao lado da universidade, O Colégio da

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( As ) varias transformações

Santíssima Trindade, é conjunto edificado, cuja construção teve início em 1555, é composto pela igreja e áreas funcionais necessárias aos requisitos das estruturas de ensino e de habitabilidade dos religiosos, insere-se na corrente artística maneirista, resultando numa arquitectura sóbria e despojada de excessivos ornamentos

A igreja, apesar das várias mutilações e destruições sofridas, sobretudo após a derrocada ocorrida em 1988 (que destruiria a singular loggia), apresenta-se ainda hoje como o espaço mais nobre de todo o edifício.Seguindo os modelos de igrejas colegiais edificadas na Rua da Sofia, o templo possui uma nave ampla ladeada por capelas laterais, três por flanco, com transepto inscritos

O seu portal, terminado por volta de 1630, surge enquadrado por dois pares de colunas dóricas, assentes em pedestais, e coroado pelo símbolo da ordem trinitária: uma cruz pátea.O claustro é de quatro arcos simples por lado, de pilares quadrados, encontrando-se sobre cada um, no piso imediato, uma janela rasgada, com verga arquitravada num estilo tardo-renascentista.

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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Quandro de Patologias

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Mutilado e desfigurado pelos sucessivos ocupantes e, em grande parte, abandonado há décadas, o edifício encontrase severamente degradado.

Actualmente, a par da importante campanha de intervenção arqueológica recentemente feita, que possibilitou conhecer as sucessivas fases de ocupação do edifício, Neste momento decorre a execução do projecto de adaptação do complexo colegial a Tribunal Universitário Judicial Europeu, e outros serviços da Faculdade de Direito, concurso ganho em 2000 pela equipa dos arquitectos Francisco Xavier Rocha de Aires Mateus e Manuel Rocha de Aires Mateus. A realização do concurso, tendo demorado demasiado tempo a passar, do papel á obra, e tendo sido algo de uma intervenção urgente, no ambito de segurança publica, todos estes factures o deixaram em um grande mau estado esquecido no tempo. Neste capitulo das patologias, tentasse assim abordar o tema da patologia no edficio de uma forma superficial, detectando assim, o que parece ser as deformidades mais visiveis, tentando assim perceber o verdadeiro estado no mesmo, assim como a sua situação actual, e qual a melhor abordagem constructiva.

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

Quandro de Patologias

Anomalias

da ruina ao conhecimento

Tipo

Designação de Anomalias

Causas de Anomalias

Fotos

Envelhecimento dos materiais que incorporam as

Paredes exteriores

Resvestimento exterior

Resvestimento exterior

Desintegração

fachadas exteriores e paredes interiores. Este envelhecimento apresentase devido a não manutenção da fachada.

Colonização Biológica

Humidades ascensionais. infiltrações

A fachada apresenta pouca insolação, a evaporação é reduzida também devido á porosidade da

Resvestimento exterior

Manchas de humidade

alvenaria em pedra, contribuindo para o aparecimento de manchas de humidade.

A fachada apresenta um envelhecimento, já muito avançado, com grandes infiltrações entre o

Resvestimento exterior

Descacamento

suporte e o reboco

Devido a parede estar em concato com o solo, o

Resvestimento exterior

Humidades por Capilaridade

problema pode ser a humidade que vem de águas perdidas no terreno, devido a infiltração de chuvas

falta de ligantes, provoca a falta de aderência dan-

Paredes exteriores

Resvestimento interior

Desintegração

do-se assim a separação da argamassa. Falta de manutenção das paredes interiores.

Devido a infiltração do piso superior, esta causa

Resvestimento Interior

Eflorescência

deterioração do revestimento

Apodrecimento das argamassas de assentamento devido à existência de humidades nas paredes, e

Resvestimento Interior

Descolagem

exposição desta as concições climaticas. Envelhecimento dos materiais. Envelhecimento dos materiais que incorporam as fachadas exteriores e paredes interiores.

Resvestimento Interior

Descasque

Este envelhecimento apresentase devido a não manutenção da fachada

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

29 de 53


V

“ Preservar os edifícios antigos significa conservá-los no próprio estado em que nos foi transmitido, reconhecíveis, por um lado, enquanto obras de arte executadas por artistas que teriam sido livres de trabalhar de outra forma se assim o tivessem desejado” Jonh Ruskin

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

30 de 53


S

“Restaurar um edifício é restabelecê-lo num estado que nunca existiu anteriormente”... Viollet— Le— Duc

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

31 de 53


Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra

( Concurso ) casos de estudo

( C ) LEARNING

CORTE 2

CORTE 1

da ruina ao conhecimento

Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra

CORTE 3

Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra

O lugar ( Concurso ) – Casos de estudo

Atelier Manuel Aires Mateus

CORTE 3 CORTE 2

CORTE 1 CORTE 4

Escala 1:1000

Escala 1:1000

CORTE 5

CORTE 4

03

CORTE 3

CORTES ESC 1:200

Escala 1:1000

CORTE 5

Escala 1:1000

03

Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra CORTE 4

CORTES ESC 1:200

CORTE 5

02 02 02

03

PLANTAS ESC 1:200 PLANTAS ESC 1:200 PLANTAS ESC 1:200

CORTE 1

CORTES ESC 1:200

CORTE 2

Escala 1:1000

Escala 1:1000 Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de Coimbra ALÇADO NORTE

Escala 1:500

ALÇADO NORTE ALÇADO NORTE

ALÇADO NORTE ALÇADO NASCENTE

ALÇADO POENTE

Escala 1:500

ALÇADO POENTE Reabilitação do Colégio da Trindade para Colégio Europeu da Universidade de

ALÇADO NASCENTE

ALÇADO POENTE ALÇADO NORTE

ALÇADO NASCENTE

ALÇADO POENTE

ALÇADO SUL

ALÇADO NASCENTE

PLANTA CONTACTO COM O SOLO

ALÇADO NASCENTE

ALÇADO SUL

ALÇADO SUL

Escala 1:500 ALÇADO POENTE

Escala 1:500

ALÇADO SUL

PLANTA CONTACTO COM O SOLO

PLANTA CONTACTO COM O SOLO 95.89

Autor — Armando Albuquerque

ALÇADO SUL

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( Concurso ) casos de estudo

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

O lugar ( Concurso ) – Casos de estudo

Atelier Europlan

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

34 de 53


( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Escala 1:500 ALÇADO NORTE

Escala 1:500

Escala 1:500

Escala 1:500

ALÇADO NASCENTE

ALÇADO SUL

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

35 de 53


( C ) LEARNING

( Concurso ) casos de estudo

da ruina ao conhecimento

O lugar ( Concurso ) – Casos de estudo

I.7.1

II.12.2

II.12.1

I.11.4 +10.89

I.11.5

+10.89

I.7.2

I.7.3

I.10.2

I.10.5 +14.92

II.12.3

I.7.4

Atelier 15

I.4.1 II.12.4

I.7.5 I.10.1

I.10.3 I.4.2 +10.89

I.10.4

+10.89

I.4.3

Q

Escala 1:1000 Escala 1:1000

III.14 I.6 III.20.3 III.20.1 III.20.2

III.15.1

I.6 III.19 I.6

III.15.2 L

I.5

M

III.18.1

III.15.4 III.15.3

I.8

Escala 1:1000

N I.9

O

III.18.2

III.16 I.1.7

II.13

I.1.6 106.89

P

I.1.5

106.89

104.19 103.04

96.92

101.84

100.24

97.37 96.85

Escala 1:1000

96.00

Escala 1:1000

106.89

106.89

102.63

106.89

103.04

102.63

102.87

103.04

97.37

97.37

Escala 1:1000

III.17.1

III.17.2

108.10 106.89

106.89

I.1.2

D

E

F

G

H

K

I

103.94

102.63

103.94

102.63

J

97.37 96.85

96.85 96.00

Escala 1:1000

Escala 1:1000

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

36 de 53


( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

ALÇADO NORTE

ALÇADO POENTE

Escala 1:500

Escala 1:500

ALÇADO SUL

ALÇADO NASCENTE

Escala 1:500

GSEducationalVersion

Escala 1:500

G

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

37 de 53


( C ) LEARNING

( Concurso ) casos de estudo 30

da ruina ao conhecimento

106.89

106.89

38

106.89

38

30

O lugar

39

32 30

30

30

38

103.04

30

30

30

39

40

32 32

31

38

30

30

106.89

38

39

34

30

102.63

99.52

106.89

38 38

106.89

102.63

106.89

106.89

31

30 35

103.04

39 38

38

106.89

106.89

( Concurso ) – Casos de estudo

106.89

38

106.89

30

30

106.89

106.89

106.89

34

30

106.89

106.89

38

106.89

106.89

34

30

38

103.04

38

103.04

30

30

31

40

34

31

35 106.89

103.04

103.04

31

38

38

106.89

102.63

97.37

97.37

97.37

106.89

31

37

106.89

106.89

36

Atelier Antonio Portugal e Manuel

Escala 1:1000

31 33

108.10

102.63

97.22

33

106.89

36

108.10

97.37

99.52

33 31

103.04

106.89

31

35

102.63

97.37

40

38

31

37

106.89 102.63

97.22

30 106.89

99.52

97.37

97.22

31

35

102.63 106.89

99.52

31 106.89

106.89

102.63

106.89

40 30

33

106.89

97.37

103.04

32

106.89

97.37

97.22

37 106.89

36

108.10

Escala 1:1000

37 106.89

36

108.10

106.89

106.89

104.19 103.04

96.92

101.84

100.24 106.89

106.89

106.89

97.37

106.89

96.85

104.19

96.00

103.04

96.92

104.19 101.84

106.89

96.92

106.89

103.04

100.24

101.84 104.19

100.24 96.92

103.04

97.37 96.85

101.84

96.00 97.37 96.85

100.24

96.00

97.37 96.85 96.00

Escala 1:1000

106.89

106.89

102.63

106.89

103.04

102.63

106.89

97.37

97.37

106.89

106.89

106.89

102.63

Escala 1:1000

102.63

103.04

102.87

106.89

103.04

102.63

102.63

106.89

103.04

102.63

97.37

97.37

106.89

102.63

103.04

102.87

103.04

106.89

103.04

102.87

97.37

97.37

97.37

97.37

Escala 1:1000

10 7

103.04

102.87

106.89

8

11 10

97.37

7

8 10

9

7

8 12

7

97.36

1 97.27

97.99

7

8

5

97.37

96.85

98.24

10

11

97.37

98.23

11

13

98.23 97.34

97.37

98.24

9

97.99 97.36

12

11 96.85

98.23

1

97.27

12

97.2797.99

1

97.37

96.85

3

2

97.27

4

1

97.36

5

96.85 97.27

96.51

96.85

97.36

97.27

9

97.37

97.34

96.51

9

97.36 97.37

98.24

1

14

96.85

13

97.34 97.37 97.36

96.00

95.59

95.60

103.94

3

2

1

95.59

95.60

14 4

96.00

94.17

96.00

92.50

93.05

93.42

96.00

94.97

94.99

96.64

96.85

96.88

97.36

3

6

4

96.70

14

92.16

93.05

92.50

92.16 91.08

92.50

Escala 1:1000

6

93.99

97.68 96.88 96.85

92.33

92.65

93.05

96.85 96.00

96.32 96.45 96.88

96.70 96.32 96.45

96.00

96.64

92.65

GSEducationalVersion

108.10 103.94 106.89

Escala 1:1000

103.94

102.63

103.94 97.37 102.63

102.63

96.85

103.94

96.85

96.00 97.37 96.85

96.85 96.00

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

96.70

97.37 96.88

96.00

92.65

102.63

97.68

96.64

93.42

97.68

ducationalVersion

102.63

106.89

93.42

93.66 92.74

103.94

102.63

96.85

96.00

94.17

92.33

103.94

6

96.85

91.08

96.85 96.00

97.36

92.74

91.08

108.10

96.85

96.85

93.99

93.66

92.16

96.32 96.45

93.99

92.74

2

1

95.59

95.60

97.68

106.89

106.89

97.37

94.17

93.66

108.10 106.89

106.89

14

97.36

92.33

103.94

102.63

94.97

94.99

92.65

102.63

97.34

4

97.36

94.97

94.99

5 13

3

2

1

96.85

96.85

6

96.51

96.85

106.89

106.89

13

97.36

108.10

12

5

97.36

97.27

96.32 96.45

96.64

96.70

96.85

96.85 96.00

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( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

ALÇADO NORTE

Escala 1:500

ALÇADO POENTE

ALÇADO NASCENTE

ALÇADO SUL

Escala 1:500

Escala 1:500

Escala 1:500

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

( Concurso ) casos de estudo Atelier Manuel Aires Mateus

da ruina ao conhecimento

Atelier Antonio Portugal e Manuel

Atelier 15

Proposta vencedora, e desenvolvida pelo atelier Manuel Aires Mateus.

Como se verificou no exemplo anterior, a ideia de projecto desta dupla

Na sua abordaguem ao concurso, este gabinete, foi se calhar o mais

Talvez de todas as quatros a mais interessante, mas a que levanta mais

de arquitectos, não fogue muito da anterior, mais uma vez há um respei-

cauteloso, e o que mais questões tera levantado, como é possivel ver na

questões a nivel conceptual e de intervenção espacial, algo também a

to pelo existente, numa procura, a que o programa encaixe nos espaços

sua memória descritiva...” Sempre nos pareceu de finalidade duvidosa a

que este gabinete já nos habituou, em muitas das suas obras.

oferecidos pelo edificio,

resposta a esta exigência permanente nos Cadernos de Encargos dos

A ideia geral para o projecto é no meu ponto de vista ousada, mas para

O que é de salientar, é a ousadia contrastante com os outros dois ex-

perceber melhor a ideia por detras do projecto, nada melhor que ver

eplos, de intervir na igreja de forma radicar, e como descrevem na sua

A nivel projectual, e conceptual, basicamente, trabalharam como os

os que os proprios interveneintes disseram na sua memoria descritiva

memória descritica é a “ Principal intervenção”, descrevendo como “ A

todos os outros exemplos, tirando dos irmãos aires mateus, com uma

a qual passo a citar “Propõe-se a construção de integral de uma nova

alteração profunda no uso de alguns espaços (nomeadamente a igreja e

abordagem muito prudente e historicista....” Viabilizámos o programa

cobertura, apoiada pontualmente nas paredes periféricas; desta estrutu-

restaurante) e das respectivas

dentro da área que nos forneceram ... salvaguardamos a dignidade dos

ra triangulada, que mantém a geometria dos telhados, suspendem-se

condicionantes técnicas é uma das razões para a consideração de uma

espaços mais significativos, não alteramos os valores morfológicos e

por sua vez os volumes correspondentes ao piso superior, assim evitan-

intervenção claramente contemporânea na sua recuperação, consider-

tipológicos que são a essência do edifício.

do o contacto com as paredes laterais e o pavimento térreo. Esta afir-

ação que, em termos de princípio se alarga a todo o conjunto do projecto.

Conclusão

Concursos que se intitula “abordagem crítica ao programa preliminar...”

...“Tivemos, por estas circunstâncias, acrescidas do facto do conjunto

mação inequívoca dos diversos tempos da construção pretende constituir, para além de um modus operandi, uma chave para a compreensão

Associada à antiga igreja, a Varanda sobre o alçado Sul é um elemento

não ser decifrável na sua totalidade, uma atitude de prudente conserva-

do edifício.”

que se considera importante na definição do espectivo volume, mas que

cionismo, aliás implícita no Programa do Concurso.

programaticamente já não faz qualquer sentido – para além das vistas

Não acreditamos que seja esta, seguramente, a melhor solução; só que

que se alteraram de forma radical.

uma qualquer outra, mais interventiva ou transformadora, implicará, do

Assim, este espaço passa a estar dedicado ao conjunto de infra-estrutur-

nosso ponto de vista, uma responsabilidade incompatível com os ele-

as mecânicas de tratamento ambiental do novo auditório, simplificando

mentos de que, no momento, dispomos.”

A meu ver uma ideia bastante interessante, mas a qual levanta bastantes duvidas, pois para a essa liberdade total de espaço, a qual eles se referem, todo o interior outrora existente teve de ser sacridicado, destruindo todo o piso terreo, para impor uma ideia de projecto que a olho nu desafia a gravidade. Mas fica aqui a questão, até que ponto deve o arquitecto sacrificar todo

Atelier Europlan Ao contraio da proposta vencedora, esta manteve-se mais contida, não arriscando muito na sua abordaguem ao edificio. Como se pode devificar tenta-se respeitar a matriz original do eficio,

de forma significativa o sistema que lhes fica directamente associado e que se integra no novo plano de parede que se constrói no interior. A imagem exterior do novo remate da igreja corresponde a um volume encerrado por lâminas de madeira, que se prolongam no “encerramento” do espaço vazio criado pela destruição do topo Sul do corpo do antigo Colégio, na área confinante com a Igreja. pontuam os diferentes alçados, quando se justifica.

como explicam na memoria descritiva “...Há um objectivo de reabilitação do edifício e da sua matriz espacial e arquitectónica, na salvaguarda de exigências técnicas e construtivas actuais, bem como regulamentares e das novas funcionalidades programáticas;” . Pode se dizer que é quase uma intervenção cicurgica, reaproveitando todo o edificio assim como tambem a igraja, quase como se a historia deste, se mantivesse sempre assim. A meu ver a unica semelhança entre o projecto anterior é a intervenção na igreja e claustros, talvez pela sua imponencia, e grande riqueza arquitectonia, são intervenções quase de restauro, numa tentativa de trazer para o agora o que foi em tempos passados. Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

“Tento entender o contexto mais amplo em que as coisas ocorrem, de forma a que as nossas intervensões se encaixem bem neste ambiente” Rem Koolhaas

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING ( O) Problema

da ruina ao conhecimento

“.... Ao ir embora uma aluna, que preferiu não se identificar, deixa escapar “que o problema é que nesta altura os estudantes têm mais com que se preocupar. Têm os exames. Preocupar-se com o que estudar e onde estudar, fica muito pesado”. Será mesmo assim? Por toda a Universidade, à noite, contam-se estudantes que procuram lugares para examinar as matérias. Uns com alternativas próprias, outros vão-se acomodando com o que há para oferecer. .....

Ana Seiça, aluna de Química, está sentada numa mesa do piso três da Faculdade de Letras da UC quando faltam cinco minutos para esta fechar. Arrumam-se os carregadores, mas ainda há quem aproveite o tempo que resta - “sei que a faculdade fecha entretanto e por isso tenho de me ir embora a seguir”. Ana sente-se “condicionada”, diz. Procurará um café a seguir porque gosta de estudar à noite. O seu departamento (de Química), logo ao lado, está fechado desde as 20h, assim como a Faculdade de Medicina da UC. A vice-presidente do núcleo de Medicina, Maria Lúcia Moleiro, afirma que não há nenhuma

Cantinas Azuis Capacidade maxima 200 pessoas

biblioteca noturna tanto no Polo I como no Polo III a funcionar de noite. ...”22 Muitos destes alunos, além de procurar cafés tentam a sua sorte nas cantinas ( Azuis e Amarelas tão concorridas por estas alturas. ), e todos e quaisquer espaços onde, se possam sentar e pousar os livros, e ligar o seu carregador a tomada. tão concorridas por estas alturas.

Estes espaços tão procurados nas alturas dos exames e não só, são equipamentos que não foram de modo algum pensados ou projectos, para albergar e atender as necessidades dos alunos, quando toca ao estudo, são espaços com muita pouca qualidade, onde o unico acesso há informação, é pelos livros que trazem de casa, a ligação do “pc” a internete, e muitas das vezes estes alunos, tem que se deparar com a vida nocturna, que a

Cantinas Amarelas Capacidade maxima 400 pessoas

cidade oferece, o que muitas vezes pode entrar em conflito, tornando a tentativa de estudo obsoleta.

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

( O) Problema Epoca representativo a epoca de exames

da ruina ao conhecimento

*

Analise

20,000 15,000 10,000

*

5,000

Nota;

Os gráfico mostrados não tem fundamento cientifico, este resultam da investigação feita, com o calculo de o numero total de alunos da UC ( não

1,000

contado Phd ou ou universidades privadas), este para o numero mais alto, com a media por dia dos

Grafico de Epoca de exames no primeiro semeste

0

S

O

N

D

J

F

M

alunos que passam pelas bibliotecas ( dados dados pela Biblioteca Geral de Coimbra) que são 85 para o valor mais baixo, com as 25 Bibliotecas que existem na cidade

20,000 15,000 10,000 5,000 1,000 Grafico de Epoca de exames no segundo semeste

0

M

A

M

J

J

A

S

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Pontos de apoio

da ruina ao conhecimento

Analise Pontos de apoios ao estudo

Area de intervenção

11

Zonas Publicas Periodo de actividade entre as 9.00h. às 21.45h Zonas Privadas Periodo de actividade entre as 9.00h . às 3.00h

4

Caso de estudo

14

Periodo de actividade entre as 9h30-12h00 e 14h3017h00

6

3

1

2

8

12

9

10

7

Periodo para estudo 22h às 04h

Zonas de estudo recorrentes

13

5

1

Faculdade de letras

2

Biblioteca Geral

3

Faculdade de Medecina

4

Departamento de Psicologia

5

Dep.Matematica

6

Casa das Caldeiras

7

Casa da Cultura

8

Cent, de Estudos Sociais

9

T.A.G.V

10 Cafes 11 C.C.Avenida 12 Cantinas Azuis 13 Cantinas Amarelas 14 Casa da Escrita

Escala 1:2500

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

( Da ) Ideia ao local

Na tentativa de resolver o problema anteriormente assinalado, procura-se assim implementar a ideia do Centro de Estudos ( Paralvra traduzida do ingels Learning Center), ideia

da ruina ao conhecimento

Analise ( Da ) Ideia ao local

Campus Universitario

baseada no que a maioria das Universidades anglo-saxonicas estão a fazer, e mais mediatizada com a construção do Rolex Center no E.P.F.L ( (École polytechique fédérale de Lausann) projectada pelo dupla de arquitectos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa ( SANAA ). Cantinas Azuis Pretende-se assim a criação de um espaço hibrido de lazer, convívio, e aprendizagem, um espaço multidisciplinar sem formalidades dedicado a comunidade académica, especialmente ao estudantes, onde as fronteiras tradicionais entre as disciplinas são ultrapassados, onde os espaços sejam autênticos geradores de qualidade de vida para a comunidade académica e a sociedade em geral.

Cantinas Amarelas

Encorajados os estudantes das diversas faculdades e dos vários cursos a interagir, a trocarem ideias e conhecimentos entre eles sem barreiras, fomentando desta forma a interdisciplinaridade e a inovação. Tendo neste espaço o estudante qualidade de estudo, podendo usufruir de vários serviços pensados para as suas necessidades, e permanecer no espaço não estando restringindo aos horários, respondendo assim ao probelma dos alunos em Coimbra.

Local de intervenção Colégio da S.S Trindade

Para a implantação deste tipo de programa, era importante e era um dos requesitos, que o edificio estevesse num stio estrategico, e que pode-se ser de facil acesso, e estivesse ao alcançe de todos, dai a escolha do Colegio da Santissima Trindade. Este como se pode ver, situa-se mesmo no campus universitario da alta de Coimbra ( Polo I ), estando relativamente perto da baixa da cidade, e da zona da praça da republica, não privando o aluno da cidade, sendo de facil acesso e localização.

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Envolvente programatica

da ruina ao conhecimento

Analise

30

Levantamento das areas de apoio envolvente Area de intervenção

12 24

11

18

27

16

Apio ao Ensino

27

8

29

Cultural

27

28

25 10

13

27

27 4

Enquadramento

14

1 6

15

27 27

20

9

26

21

Espaços publicos

27

5

7

3

2

17

Relegião

27 27

Lazer

23

22

Ensino

19

Escala 1:2500

1

Faculdade de Direito

2

Faculdade de letras

3

Faculdade de Medecina

4

Departamento de Quimica

5

Inst.Sup.Miguel Torga

6

Dep.Matematica

7

Cent, de Estudos Sociais

8

Dep. Arquitectura

9

Dep.de Ciencias da Vida

10

Dp de F armacia

11

Dep. Ciências da Terra

12

Dep.C. da Vida Zoologia

13

Cantinas Centrais

14

Cantina Amarela

15

Biblioteca Geral

16

Associação A. de Coimbra

17

F,de Direito [ Auditório]

18

Rsd.Universitária S. Salvador

19

Int. Justiça e Paz

20

Serviços de Acção Social

21

21

22

Imprensa da UC

23

Rest Uni.do Hospital Velho

24

Igreja Sé Nova

25

Igreja Sé Velha

26

igreja

27

Cafés.

28

Museu .Machado De Castro

29

Teatro Acad. de Gil Vicente

30

Museu da Ciência da UC

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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( C ) LEARNING

Ligações

da ruina ao conhecimento

Analise Ligações do local

Percurso Pedonal

Percurso Automovel

Escala 1:2500

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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( C ) LEARNING

Análise do Contexto

da ruina ao conhecimento

Analise Levantamento das areas de apoio envolvente

CENTRO HISTORICO “Na sua visão autista, a nova Alta Universitária sonhada pelo Estado Novo, ficará condenada a uma existência introvertida e esvaziada de uma verdadeira plurifuncionalidade urbana, ainda hoje visível.”

17

Como se pode verificar no esquema seguir, a zona de intervenção, encontra-se na fronteira entre a cidade o centro histórico, e a visão do Estado novo para o polo Universitario. Podedo-se assim afirmar que é o caso de estudo se situando no lombo entre a malha organica ( Cidade medieval) e o penO Colégio da S.S.t foi dos poucos a sobreviver ao “ genocidio urbanistico “ lacado acado pelo estado, numa tentativa de afirmação politica. É curioso percever como já foi mencionado anteriormente, que nos planos aprensentados para a cidade universitaria, o colégio não é todo destruído, alis a igreja é sempre deixada, quase como um testemunho da historia daquele local

C.H DEPOIS DA INTERVENÇÃO DO ESTADO NOVO

Escala 1:2500

Irracional

0 1 2 GSEducationalVersion

3

4

5

6

7

8

9

10

Racional

V.S

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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Análise do Contexto ( AS ) Coberturas e a ruptura

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Analise Ligações do local

As coberturas são algo marcantes na alta da cidade, como se pode ver nas imagens apresentadas, marcando assim o “Skyline” , onde as diferentes coberturas e alturas, mudando de forma e tamanho subindo pela escarpa acima culminando na Torre da academia, criam esta imagem romântica da cidade. Pode-se também verificar a ruptura e o conflito de escala dos colossais edifícios “Modernos” do estado, mostrando toda e imponência e poderio para o polo universitário, com os edifícios existentes da cidade histórica. Neste conflito de afirmação, é possível ver sem muito esforço, o dialogo entre o existente que se esforça por se adaptar ao que lá existia, percorrendo a colina culminado no Paço Real, criando esta “espécie” de hierarquia urbana, contrastando com novos os edifícios do estado, que com uma figura austera e de imponente, surgem com grande impacto, impondo-se ao seu contexto, tendo como a única hierarquia a imagem do Estado.

CONFLITO DE ESCALAS

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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Análise do Contexto

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

ACESSOS Devido a sua topografia montanhosa, por vezes para percorrer de um ponto a outro, torna-se um desafio cansativo e um pouco desconfortável, isto devido a grande variedade de escadas e ruas inclinadas que desafiam o transeunte a percorrer tais espaços. As escadas neste espaços, por vezes se tornam mais do que simples ligações, ou zonas de percuroos, estas também se tornam em locais de encontro, de descanso para quem percorre pela primeira vez estes espaços, e por vezes como se pode ver na imagem e de eventos de social e culturais da cidade

O desconforto dos acessos

GSEducationalVersion

Escola Universitaria das Artes de Coimbra

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Conclusão

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Para concluir esta capitulo de analise, pode-se verificar que o Caso de estudo se situase numa zona bastante privilegiada, para a implantação da ideia de “Learning center “ ( Centro de Estudos ), não só estando dentro da Cidade Universitária, e de todos os equipamentos desta, como também bastante perto de três zonas, a baixa, a alta e toda a zona da praça da Republica, não privando assim o estudante ou qualquer outro individuo, da cidade.

Verifica-se também que este, ao sobreviver as intervenções do Estado Novo, se implanta, numa zona de transição entre a Alta “ velha” e o sonho do estado para a cidade Universitário, dividindo a alta em duas linguagens distintas, o existente, e a propaganda do império reflectida na arquitectura, o que vem dar a uma ruptura e a um choque entre escalas, como é visível. Em suma, com todos os factores e analises apresentadas, e estando o caso de estudo em causa, catalogado como património da Unesco, isso vem levantar algumas questões a nível de intervenção, tanto no preexistente, como no que for adicionado, tomando em atenção alguns artigos da carta de Veneza ( Art: 9º e Art: 12º ), como base uma base para a intervenção, Visto também a prova em causa tratar-se de um exercício académico, não usado o referido como desculpa para decisões ou ideias de projecto, mas sim como uma mais valia para o exercício intelectual e criativo de um projecto de arquitectura

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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Objectivos da proposta

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

A proposta para o desenvolvimento do trabalho, tem como objectivo justificar todo o processo de desenvolvimento da prova final de curso. Composta por duas fases de desenvolvimento: teórico, e prático. Tendo o trabalho como o caso em estudo o Colégio da Santíssima Trindade de Coimbra, edifico datado do século XVI, actualmente, encontra-se esquecido na alta da cidade, devoluto e em péssimo estado de conservação, estando a ser alvo da tão prometida intervenção catorze anos depois do primeiro concurso ara o exercício intelectual e criativo de um projecto de arquitectura Com a proposta tenciona dar-se uma nova vida e valor ao edifício e ao local, com um novo programa, destinado para Centro de estudos (palavra traduzida para português de Learning center). não me prolongar muito na caracterização da ideia pois esta já foi mencionada e caracterizada antes. Desenvolvimento teórico O trabalho teve como partida a evolução da cidade de Coimbra mais especificamente na alta da cidade, assim como também um contexto histórico do caso de estudo, de modo a melhor interpretar a sua evolução, assim como uma primeira parte de contexto geral para um entendimento geográfico da área em causa. Após esse estudo foi analisado e assinalado o problemas e falhas, como premissas de um melhore entendimento da ideia, que o local apresenta, conseguindo assim entender de que modo a proposta pode fazer parte integrante, da solução dos problemas. Em suma todo o objectivo desta primeira parte teórica foi de entendimento do edifício ao longo dos anos desde a sua construção até aos nosso dias, na tentativa de a intervenção se encaixar neste ambiente de uma forma harmoniosa. Para em seguida se partir para uma parte de analise do seu contexto e da problemática em causa numa tentativa de perceber para alem do edifício, e quais as necessidades subjacentes ao problema Desenvolvimento Prático: Numa segunda parte, toda a componente prática do trabalho trata do desenvolvido de uma solução para os problemas detectados na fase anterior através da reabilitação de um edifício do séc. XVI, localizado na Cidade universitária de Coimbra. Pretende-se assim com a proposta ir ao encontro da solução de problema, proporcionando à comunidade estudantil um equipamento com todas as condições necessárias para o estudo, e oferecendo à cidade uma resolução ao vazio que pela degradação do edifício tornou aquele espaço um espaço sem qualquer utilidade ou interesse.

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( C ) LEARNING

Programa

da ruina ao conhecimento

Zona publica Hall / Recepção

2 pessoas

200 m2

Café

40 pessoas

220 m2

Loja / Repografia

1 pessoas

55 m2

Sala De Estudo Em Grupo

12 pessoas

10 m2 / varia

Sala De Trabalho Polivalentes

16 pessoas

50 m2

Áreas De Trabalho

+- 120 pessoas

500 m2

Salas De Descanso

+- 20 pessoas

30 m2

Sala De Pesquisa

+- 105 pessoas

400 m2

Sala De Estudo livre

+- 80 pessoas

200 m2

Zona De Cacifos

18 m2

Sala Multimedia

14 pessoas

50 m2

Auditorio

42 pessoas

54 m2

Sala Polivalente

400 m2

Sala de esposições

50 m2

60 m2

Zona Administrativa Sala Director

1 pessoa

15 m2

Recepção

2 pessoas

12 m2

Gabinetes

7 Pessoas

10 m2

S. Reunião

6 Pessoas

I.S

Arrumos

Zona Serviços

Zona Tecnica

230m2 80 m2

C/ Descargas

Autor — Armando Albuquerque

Orientador —Arq Rui Lacerda

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Bibliografia / Webografia

( C ) LEARNING da ruina ao conhecimento

Bibliografia Revista Patimónio Numero um Nov. 2013 —Direção -Geral do património Cultural. AI Numero 30 — Reabilitação . El Croquis numero 155 — Sanaa Seijima + Nshizawa 2008. 2011. A IN-TEMPORALIDADE DA ARQUITECTURA O COLÉGIO DA SS. TRINDADE João Miguel Figueiredo Silva Mestrado Integrado em Arquitectura. Colégio da Santíssima Trindade de Coimbra, Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra, XXV [2012], pp. 69-136. XXV Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra 2012 Colégio da Santíssima Trindade de Coimbra— Imprensa da Universidade de Coimbra Estudos históricos e tipológicos do Colégio da Trindade — Rui Lobo arquitecto, assistente do Departamento de Arquitectura (FCTUC Empreitada para a Reabilitação do Colégio da Trindade, Casa da Jurisprûdencia Programa preliminar — Universidade de Coimbra Fevereiro 2001 Learning Center The Lausanne Exemple. Atmosferas Peter Zumthor — CG Pensar Arqitectura Peter Zumthor — CG Obras avançam no Colégio da Trindade Pagina 7 — Diario das Beiras edição nº 6314 25 julho 2014

Webografia Correia, Manuel – in Na Tasca do “Pratas” as Tertúlias São de Oiro – a velha taberna irá fechar para sempre?, http://manuelcorreia.paginas.sapo.pt/pratas.html Mendes Ribeiro, João – A Recuperação do Colégio da Trindade in Rua Larga nº 26, Outubro de 2009, http://www.uc.pt/rualarga/anteriores/26/26_21 SIPA – Sistemas de Informação para o Património Arquitectónico, Colégio da Santíssima Trindade, http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22975 Universidade de Coimbra – Tribunal Universitário Judicial Europeu (TUJE) in Uma Instituição Pioneira de Referência, http://www.uc.pt/TUJE/instituicao_pioneira/ Universidade de Coimbra Alta e Sofia — http://issuu.com/unescouc/docs/6_trindade Ruínas do Colégio da Santíssima Trindade, Coimbra - 1 http://www.filipamalva.net/2013/03/colegio-da-santissima-trindade-coimbra-1.html Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal — http://www.academia.edu/799997/Planos_de_Salvaguarda_e_Reabilitação_de_Centros_Históricos_em_Portugal Coimbra - Colégio da Santíssima Trindade e da Redenção dos Cativos — http://arqueologia.igespar.pt/?sid=trabalhos.resultados&subsid=2788642&vp=2129493 F. Nieto, E. Sobejano (November Conferences) https://www.youtube.com/watch?v=T_NO6IF8zDI&index=50&list=PL8FB2E5DCFD982CEF

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Agradecimentos Ao meu orientador, o Professor Rui Lacerda, a U.C pela disponibilidade sempre apresentada, tanto na facultação dos levantamentos como o acesso ao interior do Colégio, a Dra. Sónia Filipe coordenadora dos trabalhos de escavação arqueológica, que se disponibilizou para me acompanhar numa visita as obras, aos gabinetes Europlan, Aires Mateus, Atelier 15, Atelier António Portugal e Manuel, pela disponibilidade de me facultarem os documentos inerentes ao concurso realizado para a reabilitação do edifício. Aos meus amigos, que deste destaco em especial, André Tereso e Emerick Jorge, que contribuíram directamente para a concretização deste trabalho. A minha namorada por todo o apoio e paciência. E em especial aos meus pais e familiares mais próximos, que foram a base por trás do que sou hoje.


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