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Olá, leitor!
Editorial
A edição da revista Por Dentro da Escola está diferente em 2013, passando a ser uma revista virtual. Além de economizarmos papel e as famílias terem acesso ao material sem custos, este formato permite que as ilustrações, que estão bem coloridas e caprichadas, sejam melhor observadas pelo leitor. Especialmente no caso do 2º ano isso é bem importante, pois elas é que deram origem às histórias criadas pelas turmas. Também, neste formato, pudemos nos estender um pouco (a revista ficou com 90 páginas!), contemplando os textos de todos os grupos de alunos, pelo menos do fundamental, em vez de textos coletivos. Que a Escola Projeto investe muito na leitura, não é novidade para ninguém! Mas uma revista toda dedicada aos produtos finais dos projetos de escrita de todas as séries, da educação infantil e do fundamental, isso tem algo de novidade, uma vez que as revistas anteriores foram temáticas e, ainda que trouxessem produtos finais de algumas séries, eles muitas vezes eram adaptados a esses assuntos escolhidos, ou, então, se constituíam em relatos de estudos relacionados aos temas.
É interessante ressaltar que as turmas, para conseguirem produzir o que está na revista, tiveram muito trabalho. Além da leitura de textos do gênero trabalhado, para que as crianças conhecessem as características do que iriam escrever, houve várias idas e vindas a essas escritas, com revisões individuais, coletivas e nos grupos, reelaborações e reescritas, o que permitiu muitas aprendizagens a todos em relação à escrita (aspectos discursivos e notacionais), num contexto com grande significado pela perspectiva de publicação. Os Grupos 1 A e 1 B criaram histórias coletivas que nos fazem viajar por diferentes caminhos, com cores imaginadas por eles ou na bicicleta verde da menina Aurora. As crianças do Grupo 2, assim como os alunos do 2º ano, se dedicaram à criação das histórias, a partir de imagens. O Grupo 2 escolheu um livro de imagens preferido da biblioteca da sala de aula e criou uma história em que o personagem usou a criatividade e transformou um dia chuvoso e possivelmente monótono em um dia cheio de aventuras. Já o 2º ano aproveitou que estava cheio de ideias, depois de tantos livros de imagens apreciados, e aceitou os desafios de criar suas próprias histórias somente com imagens e de escrevê-las depois. Experimente, então, observar as imagens e após ler a história criada por cada grupo. Os contos de fadas e os contos africanos serviram de inspiração para os Grupos 3 e 4, que criaram histórias com elementos bem característicos desses gêneros, porém inovaram na escolha de personagens e na criação de finais diferentes. E temos ainda poemas... Você já leu um poema selvagem ou sobre aulas espe-
ciais? Leu algum sobre as salas da escola ou um poema de bom gosto? Então, você poderá conferir e se divertir com a brincadeira com as palavras que o 1º ano preparou para a revista. E atenção! Caso você seja uma pessoa que se impressiona com histórias de monstros e com as histórias, em que, aparentemente, tudo flui normalmente e algo fantástico acontece, então se cuide com as histórias criadas pelo Grupo 5 e pelo 3º ano. Você vai se arrepiar com a leitura, mas não se esqueça, elas foram inventadas... ou será que não?! No mesmo caminho, só que dando ênfase à aventura, o 4º ano soltou a imaginação e criou textos mais longos, alguns até divididos em capítulos, contando com detalhes elaborados, os diversos desafios enfrentados pelos personagens, em diferentes épocas e locais. O 5º ano seguiu no gênero da aventura, detendo-se em vários aspectos textuais, pensando na qualidade da própria escrita, sempre levando em conta as características deste tipo de texto. As histórias foram minuciosamente escritas e as turmas apresentaram textos ricos, com a presença de diálogos e enredos que nos fazem querer saber como será o desfecho de cada uma. Desejamos que você, leitor, dedique um tempo para ler esta revista literária, preparada com tanto esmero pelas crianças da Projeto, com orientação e auxílio de suas professoras. Temos certeza que você vai ter bastante diversão pela frente, além de observar como, a cada ano da escolaridade, os textos vão ficando mais sofisticados. Boa leitura! Coordenação pedagógica e direção da escola
FICHA TÉCNICA Capa e contracapa: Criação coordenada pelo aluno Santiago com a ajuda dos colegas Pedro, Manoela, Gruilherme, Maria Tereza e Laura - Turma 42 Coordenação editorial: Coordenação Pedagógica da Escola Projeto Editorial: Virgínia Haensel de Oliveira Verissimo - Coordenadora Pedagógica Colaboradores: alunos e professores da Escola Projeto - Educação Infantil e Ensino Fundamental Projeto gráfico e arte: Elisa Moog Revisão dos textos: professores e coordenação pedagógica Ilustrações: desenhos de alunos da escola e fotografias tiradas por professores, alunos, monitores e estagiárias Endereços: escolaprojeto@terra.com.br Unidade 1: Rua Cel Paulino Teixeira, 394 Fone: (51) 3331-7384 www.escolaprojeto.com Unidade 2: Av. José Bonifácio, 581 Fone: (51) 3333-4154
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As crianças do grupo 1 A, ao longo do 1º semestre, começaram a reconhecer diferentes cores. E, inspiradas no livro As Cores, de Anne Gutmam e Georg Hallensleben, criaram uma história, junto com a professora, cheia de alegria e diversão, a partir da qual foi possível também explorar essa evolução. Acompanhem conosco esta aventura!
Uma viagem
ERA UMA VEZ UMA FAMÍLIA QUE IRIA SAIR DE FÉRIAS. DECIDIRAM IR PARA A PRAIA NO SEU CARRO BRANCO. FORAM A MÃE, O PAI, O IRMÃO E A IRMÃ. PAPAI ERA O RODRIGO, A MAMÃE ERA A RENATA, O FILHO ERA O GUILHERME E A FILHA ERA A JOANA. CHEGARAM À TARDINHA, QUANDO O PÔR DO SOL DEIXOU O CÉU TODO COR DE LARANJA. A CASA ERA VERDE. NA MANHÃ SEGUINTE O CÉU ESTAVA TODO AZUL E FAZIA UM CALORÃO! A FAMÍLIA TODA SAIU PARA TOMAR UM BANHO DE MAR. LEVARAM COM ELES BALDES ROXOS, PÁS COR DE ROSA E UM CAMINHÃO PRETO. TUDO GUARDADO NO CARRINHO DE MÃO VERMELHO. A ÁGUA DO MAR ERA AZUL E VERDE, E NAQUELA MANHÃ A ÁGUA
GRUPO 1A Profª Carolina Sessegolo
colorida ESTAVA QUENTINHA. TODOS ENTRARAM NA ÁGUA E NADARAM, ENCONTRANDO PEIXINHOS DOURADOS E OUTROS MULTICOLORIDOS. DEPOIS DE NADAREM, MAMÃE ARRUMOU UM DELICIOSO PIQUE-NIQUE. NESSE PIQUE-NIQUE HAVIA MILHO VERDE AMARELINHO, PIZZA DE TOMATE VERMELHINHO E SUCO DE UVA ROXINHO. TUDO ESTAVA DELICIOSO! ENTÃO, ARRUMARAM TODOS SEUS PERTENCES E COLOCARAM OS RESTOS NA LIXEIRA. ENTRARAM NO CARRO E UMA CHUVINHA COMEÇOU A CAIR, FORMANDO UM LINDO ARCO-ÍRIS NO CÉU. TODAS AS CORES, ENTÃO APARECERAM: LILÁS, AZUL ESCURO, AZUL CLARO, VERDE, AMARELO, LARANJA E VERMELHO.
2013
História coletiva criada pelos alunos: João Pedro, Luíza, Pedro e Valentina.
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GRUPO 1B Profª Marina
Como instigar crianças tão pequenas a criarem uma história? Esta foi a pergunta que fiz, pensando em como trabalhar com eles para elaborar, coletivamente, uma história. Resolvi explorar três livros de imagens de nossa sala para, juntos, escolhermos um. Utilizamos os livros Zoo, de Jesús Gabán, E o Palhaço o que é?, de Guto Lins e Aurora, de Cristina Biazetto. Durante a exploração para a escolha do livro, tivemos interesses variados, cada um queria um, mas com muita conversa chegamos a um consenso: escolhemos o livro Aurora, da Ed. Projeto. Em outro momento escolhemos as imagens do livro que mais chamaram atenção das crianças. E assim, nossa história foi sendo criada, a partir das imagens mais significativas.
A MENINA E A B I C I C L E TA VERDE ERA UMA VEZ UMA MENINA, LÁ NA JANELA DA SUA CASA. A MENINA COM SUA BICICLETA VERDE FOI PARA A CIDADE GRANDE E PRETA.
UM DIA A MAMÃE E O PAPAI DERAM A ELA UMA BICICLETA VERDE. ELA ADOROU E SAIU A PASSEAR POR AÍ.
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DEPOIS A MENINA FOI ATÉ O SOL, QUE FICOU MUITO FELIZ COM A VISITA. E ASSIM O SOL MANDOU PARA A CIDADE PRETA UM LINDO ARCO-ÍRIS.
CHEGANDO LÁ, A MENINA ENTREGOU UMA PEDRA VERMELHA PARA A PINTORA.
A MENINA CONTINUOU A SUA VIAGEM E FOI ATÉ A LUA COM SUA LINDA BICICLETA VERDE. A LUA GANHOU DA MENINA LINDAS ESTRELAS QUE, COM O SEU SOPRO, FORAM ESPALHADAS LÁ NO CÉU.
A PINTORA FICOU MUITO FELIZ E DEU DE PRESENTE PARA A MENINA UM BALÃO AZUL.
A MENINA FELIZ VOLTOU PARA CASA COM A SUA LINDA BICICLETA VERDE. E A CIDADE, QUE ANTES ERA PRETA, AGORA, COM A AJUDA DA MENINA, FICOU TODA COLORIDA.
Texto coletivo elaborado pelos alunos: Antônia, Giuseppe, João, Pedro, Rosa, Carlos e Tom.
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GRUPO 2 Profª Deise Sabino
O trabalho de escrita do Grupo 2 surgiu da escolha, por votação, de um livro só de imagens da biblioteca da sala. O livro escolhido foi O Jornal, da autora Patrícia Auerbach, Ed. Brinque Book. Este trabalho foi realizado em diversos momentos da nossa rotina, contando e recontando a história, modificando-a, com o auxílio da professora que serviu de escriba, organizando as falas e indicações dos alunos, mostrando e orientando sobre como as palavras são usadas, chamando atenção para o sentido da escrita. Nesse processo de construção da história realizamos outras votações para a escolha do nome do personagem e do nome da história. E conversamos muito sobre as sequências e acontecimentos da história. Por fim, o Grupo 2, com a ajuda de palitoches, contou a sua história para os grupos 1A e 1B.
O JORNAL
E NAQUELE DIA NÃO FOI DIFERENTE, POIS NÃO TINHA COMO O EDUARDO BRINCAR NA RUA. ESTAVA CHOVENDO E ELE ESTAVA CANSADO DE BRINCAR COM SEUS BRINQUEDOS DENTRO DE CASA. DECIDIU, ENTÃO, LER UMA HISTÓRIA NO JORNAL QUE ESTAVA CHEIO DE LETRINHAS. ERA UMA VEZ UM LUGAR CHAMADO JORNAL. NESSA CIDADE O JORNAL ERA MÁGICO. E LÁ MORAVA UM MENINO CHAMADO EDUARDO. NESSA CIDADE CHOVIA MUITO E AS CRIANÇAS BRINCAVAM DENTRO DE CASA QUANDO ISSO ACONTECIA. EDUARDO ERA MUITO CRIATIVO E SEMPRE INVENTAVA HISTÓRIAS BEM LEGAIS COM O JORNAL. ATRAVÉS DESSAS HISTÓRIAS ELE COSTUMAVA VIAJAR PARA DIVERSOS LUGARES.
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NESTE JORNAL ELE VIU A FOTO DE UMA ILHA ENCANTADA E TEVE UMA IDEIA: PEGOU UMA FOLHA DE JORNAL MÁGICO E O TRANSFORMOU EM UMA PRANCHA DE SURF. PEGOU O SEU CALÇÃO DE BANHO E FOI EM BUSCA DE AVENTURAS. ENQUANTO ESTAVA PEGANDO UMA ONDA NO MAR DE GAROPABA, ELE TEVE QUE PISCAR DUAS VEZES O SEU OLHO, POIS TINHA VISTO UM PEDACINHO DE TERRA. E ERA ALGO PARECIDO COM A IMAGEM QUE HAVIA VISTO NO JORNAL. ERA A SUA ILHA E ELA PARECIA AINDA MAIS BONITA, CHEIA DE ÁRVORES COM MUITAS FRUTAS E FLORES DIFERENTES.
AO CHEGAR NA ILHA, JÁ FOI PEGANDO UMA PERA PARA COMER EMBAIXO DA ÁRVORE, NA SOMBRA. ENQUANTO ESTAVA MASTIGANDO, VIU UMA COISA SE MEXENDO E NÃO SABIA O QUE ERA. ENTÃO, PEGOU SEU JORNAL E O TRANSFORMOU EM UMA LUNETA PARA PODER ENXERGAR MELHOR.
QUE SUSTO QUE O EDUARDO LEVOU: ERA UM CAVALO LINDO, GRANDE E BRANCO. EDUARDO NOVAMENTE PEGOU O SEU JORNAL E O TRANSFORMOU EM UM CHAPÉU E UMA ESPADA. MONTOU NO CAVALO E GALOPOU POR TODA A ILHA. MAS EDUARDO PERCEBEU QUE ESTAVA ESCURECENDO E GALOPANDO ELE NÃO CONSEGUIRIA VOLTAR PARA CASA. ENTÃO, DECIDIU PEGAR O SEU JORNAL E TRANSFORMÁ-LO EM UM AVIÃO.
QUANDO ESTAVA CHEGANDO PERTO DE CASA, ESCUTOU A VOZ DA SUA MÃE CHAMANDO PARA LANCHAR.
Texto coletivo elaborado pelos alunos: Alexandre, Beatriz, Carolina, Catarina, Elena, Gabriel, Isabela, Júlia, Lucas, Marcela, Otto, Pedro Souza, Pedro Gabriel, Sofia, Valéria, Vitor
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GRUPO 3A Profª Nicole S. Niche
As aventuras da Princesa
Quando começamos a conversar sobre a revista deste ano, expliquei às crianças, que iríamos escrever alguma história de que gostávamos muito, ou poderíamos criar alguma outra história. No mesmo instante, as crianças se propuseram a inventar uma história: “assim como os contos de fadas!” disse uma delas. Começamos a pensar a história pelos personagens. Cada uma das crianças escolheu um personagem e fez o desenho dele. Os personagens escolhidos foram: uma princesa, um príncipe, um monstro, um dragão, um rei, um passarinho, uma joaninha, um leão, uma bailarina e uma fada. Dos desenhos, decidimos criar bonecos com nossos personagens e visitamos algumas turmas da escola, contando nossa história. Por fim, decidimos criar ilustrações para a história, utilizando cenários e fotografia. Esperamos que todos gostem da nossa história e se divirtam, assim como nós nos divertimos ao longo do processo de criação. ERA UMA VEZ UMA PRINCESA QUE MORAVA EM UM CASTELO.
ELE LEVOU A PRINCESA ISABELA PARA A CAVERNA DO DRAGÃO, QUE PRENDEU A PRINCESA.
Isabela UM DIA, QUANDO ELA ESTAVA PASSEANDO PELO BOSQUE, ENCONTROU UM MONSTRO.
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ELA FICOU CHORANDO MUITO E UM PASSARINHO QUE VOAVA POR PERTO ESCUTOU SEU CHORO E PROMETEU QUE IRIA AVISAR O PRÍNCIPE QUE ELA ESTAVA ALI.
O PASSARINHO SAIU VOANDO E DEIXOU A JOANINHA CUIDANDO DA PRINCESA.
A JOANINHA E A PRINCESA FICARAM PENSANDO EM UM JEITO DE FUGIR. QUANDO O DRAGÃO ADORMECEU, A PRINCESA PULOU A JANELA, CAINDO EM UM BURACO ONDE HAVIA UM LEÃO.
A PRINCESA DESMAIOU DE SUSTO, E QUANDO ACORDOU VIU O PRÍNCIPE PRENDENDO O LEÃO.
OS DOIS FUGIRAM PARA O CASTELO. O REI FICOU TÃO FELIZ EM VER A PRINCESA QUE RESOLVEU DAR UMA FESTA.
O REI CHAMOU A FADA PARA FAZER UM VESTIDO BRILHANTE, BEM LINDO PARA A PRINCESA.
NO DIA DO BAILE, A PRINCESA E O PRÍNCIPE DANÇARAM JUNTOS E O REI CHAMOU UMA BAILARINA PARA ANIMAR O BAILE.
O PRÍNCIPE SE CASOU COM A PRINCESA ISABELA E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE... E FIM!
Texto coletivo elaborado pelos alunos: Arthur, Alice, Caio, Dora, Giulia A.,Giulia D.,Henrique, Maria Eduarda, Natália, Pedro Henrique
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GRUPO 3B Profª Ana Julia
O PORCO DE FOCINHO COMPRIDO
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Quando contei ao Grupo 3B que, para a Revista deste ano, teríamos que criar ou recontar uma história, logo ressurgiu o nome do autor Rogério Barbosa, escritor convidado deste ano. A história escolhida pelo grupo, para ser recontada, foi Por que o porco tem o focinho Curto?, da obra Outros Contos Africanos para Crianças Brasileiras. Iniciamos o trabalho lembrando quais eram os personagens dessa história: o porco e o chacal. Retomamos as ilustrações do livro e demos início à escrita no nosso Livrão de Registros. No entanto, para que a nossa história ficasse um pouco diferente da história criada pelo Rogério Barbosa, resolvemos inventar um novo final. Por este motivo, também criamos um novo título: O porco de focinho comprido. Para ilustrar a nossa história, as crianças desenharam os personagens do porco e chacal. ESTA HISTÓRIA ACONTECEU HÁ MUITO TEMPO... ERA UMA VEZ UM PORCO QUE TINHA UM FOCINHO GRANDE, IGUAL AO DE UM ELEFANTE. O PORCO ERA MUITO CORAJOSO E FORTE, PLANTAVA MILHO E O QUE SOBRAVA DA SUA PLANTAÇÃO ELE VENDIA PARA OUTROS ANIMAIS. O PORCO USAVA A SUA TROMBA PARA PEGAR ÁGUA NO RIO E MOLHAR A SUA PLANTAÇÃO DE MILHO. CERTO DIA O CHACAL APARECEU E RESOLVEU APLICAR UM GOLPE NO PORCO. O CHACAL PEDIU PARA COMPRAR UM POUCO DE MILHO DO PORCO E DISSE QUE PAGARIA OUTRO DIA. PARA ENGA-
NAR O PORCO, O CHACAL DISSE QUE SUAS MOEDAS PARA O PAGAMENTO DO MILHO TINHAM CAÍDO DENTRO DO CANO DE FERRO E QUE SOMENTE O PORCO CONSEGUIRIA PEGAR O DINHEIRO COM SEU FOCINHO COMPRIDO. COMO O PORCO É UM ANIMAL MUITO ESPERTO, ELE DESCONFIOU DA ARMADILHA E SACUDIU O CANO DE FERRO ATÉ CAÍREM AS MOEDAS. PARA SE VINGAR DO CHACAL, O PORCO O EMPURROU EM UM BURACO ESCURO E O CHACAL FICOU MUITO MACHUCADO. UMA AMBULÂNCIA CHEGOU E TIROU O CHACAL DE DENTRO DO BURACO COM UMA ESCADA GRANDE E O LEVOU PARA O HOSPITAL. COMO ELE ESTAVA MACHUCADO DEMAIS, TEVE QUE PASSAR O RESTO DA SUA VIDA NO HOSPITAL. ASSIM, O CHACAL APRENDEU QUE NÃO É LEGAL MENTIR. DEPOIS DE MUITO, MUITO, MUITO TEMPO O CHACAL SE CUROU E PROMETEU QUE NÃO IRIA MAIS MENTIR PARA NINGUÉM. O PORCO FOI BUSCAR O CHACAL NO HOSPITAL E FICARAM AMIGOS E FELIZES PARA SEMPRE!
desenhos do personagem PORCO
Desenhos do personagem CHACAL
Texto coletivo criado pelo Grupo 3B: Guilherme, Joana, Jo茫o, Lola, Maria Alice, Maria Ant么nia, Pedro, Pietra, Rafael e Valentina
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GRUPO 4 Profª Debora Figueiró
O REINO DAS FRUTAS Rainha Iuiu
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O grupo 4 escolheu a temática do conto de fadas para fazer a sua história para a revista. Começamos retomando aspectos marcantes encontrados nas histórias mais conhecidas, bem como personagens característicos e lugares onde essas histórias acontecem, entre outros. Analisando algumas histórias como Chapeuzinho Vermelho, Cachinhos de Ouro e Branca de Neve, as crianças perceberam aspectos acerca do lugar dos principais acontecimentos, o tipo mais comum de construção da época relatado nas histórias e o estilo de cada personagem. A partir dessas observações, fomos compondo nossa história, relembrando essas características a fim de realizar nesses moldes o nosso conto!
ERA UMA VEZ UMA RAINHA CHAMADA IUIU, QUE VIVIA NUM REINO DISTANTE, NUM CASTELO TÃO ALTO QUE CHEGAVA ATÉ AS NUVENS. A RAINHA IUIU MORAVA NO REINO DAS FRUTAS JUNTO COM A PRINCESA FIFI. NESTE REINO EXISTIAM UVAS DELICIOSAS, PERAS MUITO GOSTOSAS E MORANGOS MARAVILHOSOS. A PONTE ELEVADIÇA DO CASTELO ERA FEITA DE CAQUI DE CHOCOLATE. Princesa Fifi
LÁ NO CASTELO HAVERIA UMA FESTA E POR ISSO ESTAVAM CHEGANDO MUITOS AMIGOS DA PRINCESA. ELES VINHAM EM CARRUAGENS, COM FORMATOS DE FRUTAS: BANANA, LARANJA, MANGA, PERA E MUITAS OUTRAS.
A FESTA ERA PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DA PRINCESA FIFI. SEUS AMIGOS TAMBÉM ERAM PRÍNCIPES, PRINCESAS E ATÉ RAINHAS. A PRINCESA FIFI VIU UM LINDO PRÍNCIPE NA FESTA. ELE ESTAVA VESTINDO UMA CAMISA COM UM DESENHO DE CORAÇÃO E SEU NOME ERA HENRI, O AMOROSO.
OS GUARDAS BUSCARAM ÁGUA PARA APAGAR O FOGO NA PONTE E VEIO MUITA FUMAÇA, O QUE FEZ MUITOS GUARDAS TOSSIREM.
A PRINCESA PEDIU AOS MÚSICOS DA FESTA QUE TOCASSEM UMA MÚSICA BEM CALMA. SUA PREFERIDA ERA A PRIMAVERA, UMA DAS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI. NESTE MOMENTO, O PRÍNCIPE FOI ATÉ A PRINCESA E CONVIDOUA PARA DANÇAR. ELES DANÇARAM TAMBÉM UMA VALSA E SE APAIXONARAM. QUANDO, DE REPENTE, OUVIRAM UM BARULHO ASSUSTADOR: ERA UM DRAGÃO, QUE COLOCOU FOGO NA PONTE ELEVADIÇA DO CASTELO E RAPTOU A PRINCESA FIFI. A RAINHA IUIU DISSE AOS GUARDAS: - PEGUEM AQUELE MONSTRO!
O DRAGÃO JÁ ESTAVA LONGE. OS GUARDAS ASSOBIARAM E OS CAVALOS CHEGARAM. OS CAVALOS DOS GUARDAS TINHAM ASAS E CHEGARAM ATÉ O ESCONDERIJO DO DRAGÃO. LÁ ESTAVA ESCURO E SUJO. O DRAGÃO, AO PERCEBER OS GUARDAS QUE ESTAVAM LÁ, CUSPIU FOGO
E ENTÃO OS GUARDAS SE ESCONDERAM. NA CAVERNA DO DRAGÃO HAVIA PASSAGENS SECRETAS E O DRAGÃO SE ESCONDEU ALI COM A FIFI. SEM O DRAGÃO PERCEBER OS GUARDAS ARMARAM UMA GAIOLA E PRENDERAM O DRAGÃO, SALVANDO A FIFI. OS GUARDAS ASSOBIARAM DE NOVO PARA VIREM OS CAVALOS. QUANDO ELES CHEGARAM NO CASTELO A FIFI PULOU DE UM DELES E FOI CORRENDO VER A MAMÃE. A RAINHA SORRIU E DEU UM ABRAÇO BEM APERTADO NA SUA FILHA. QUANDO ELAS ESTAVAM SE ABRAÇANDO VIRAM UM HOMEM MALVADO QUE USAVA UMA MÁSCARA. ELE ERA O DONO DO DRAGÃO. QUANDO ELAS O VIRAM FICARAM ASSUSTADAS E FUGIRAM PARA O VILAREJO DAS FRUTAS DOCES. ELAS VOLTARAM AO CASTELO POR UM CAMINHO SECRETO. CHAMARAM OS GUARDAS, QUE PEGARAM SUAS ARMAS DE MAÇÃS EXPLOSIVAS PARA IREM ATRÁS DO MALVADO. QUANDO O LADRÃO FOI ATINGIDO, ELE VIROU UMA MAÇÃ GOSTOSA. TODOS FICARAM FELIZES E FIZERAM UMA NOVA FESTA. TODOS COMERAM FRUTAS. FOI NESSA FESTA QUE O PRÍNCIPE HENRI ENCONTROU A FIFI E ELES VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!
Texto coletivo do Grupo 4: Anna Clara, Antonella, Clara, Elisa, Felipe, Frederico, Gabriel, Henrique, Isabela, Joao, Leonardo, Luiza, Maria Eduarda, Pedro Gabriel, Tobias, Victória.
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GRUPO 5 Profª Joice Silva
Iniciamos esse trabalho conversando sobre a Revista da Escola e os diferentes temas que foram explorados, ao longo dos anos. Após comentar que este ano iríamos fazer uma história coletiva para a revista, começamos a discutir sobre livros que o grupo gostava, tipos de histórias, personagens e decidimos criar uma história que desse continuidade a uma coleção que todos gostam muito: Quem tem medo?, de Fanny Joly e Jean Noel Rochut, da editora Scipione. Cada criança pôde dar sua sugestão de assunto. Realizamos uma votação e o grupo escolheu escrever uma história sobre um monstro chamado Beleleu. NO DIA SEGUINTE, ELES ACORDARAM, LEVANTARAM E FORAM DIRETO BRINCAR. ELES FIZERAM MUITA BAGUNÇA E, DE REPENTE, A JULIA RESOLVEU PROCURAR SUA BONECA PREFERIDA PARA BRINCAR E NÃO ENCONTROU.
QUEM TEM MEDO DO BELELEU?
SUA MÃE E SEU PAI OS CHAMARAM PARA TOMAR CAFÉ E DEPOIS IR PARA A ESCOLA. LÁ ELES ENCONTRARAM SEUS COLEGAS E SUA PROFESSORA.
JULIA E LÉO DORMIAM EM SEU QUARTO, CADA UM EM SUA CAMA. ESTAVA QUASE AMANHECENDO, QUANDO ELES OUVIRAM UM BARULHO ESTRANHO QUE VINHA DE BAIXO DA CAMA DO LÉO. MAS ELES NÃO SE IMPORTARAM E VOLTARAM A DORMIR.
NA HORA DO LANCHE, JULIA E LÉO CONVERSARAM COM ALGUNS COLEGAS SOBRE O BARULHO ESTRANHO E O SUMIÇO DA BONECA. UMA DAS CRIANÇAS CONTOU QUE HAVIA ACONTECIDO ALGO PARECIDO NA CASA DELES, QUE TINHA SUMIDO UM CARRINHO.
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-OLHA O QUE EU ENCONTREI AQUI, SUA BONECA. JULIA RESPONDEU: - PAI O QUE VOCÊ FAZ AÍ? O PAI DISSE: - EU ESTAVA CONSERTANDO O CHÃO E ENCONTREI SUA BONECA. JULIA FALOU: - PAI, EU PENSEI QUE VOCÊ FOSSE UM MONSTRO CHAMADO BELELEU.
OUTRA CRIANÇA DISSE QUE ISSO ERA BOBAGEM E QUE ELES DEVERIAM PROCURAR MELHOR, POIS IRIAM ENCONTRAR. UM MENINO FALOU QUE CONHECIA UMA HISTÓRIA DE UM MONSTRO CHAMADO BELELEU, QUE ROUBAVA BRINQUEDOS QUE NÃO ESTAVAM GUARDADOS NOS LUGARES. ELE TINHA UM OLHO NO MEIO DA CABEÇA, ERA VERMELHO, PELUDO, COM NARIZ GRANDE E REDONDO, BOCA GRANDONA, PERNAS COMPRIDAS E TORTAS, BRAÇOS GOSMENTOS.
JULIA E LÉO ACREDITARAM NA HISTÓRIA CONTADA PELO MENINO. E FORAM PARA CASA PENSANDO NISSO. AO CHEGAR, ELES FORAM PARA O QUARTO, PROCURARAM POR TODOS OS LUGARES O BRINQUEDO DA JULIA, MAS NÃO ENCONTRARAM, PORQUE O QUARTO ESTAVA MUITO BAGUNÇADO.
AS CRIANÇAS RESOLVERAM PROCURAR EMBAIXO DA CAMA. LÁ ELES ENCONTRARAM UM TÚNEL ENORME. ELES RESOLVERAM ENTRAR. PRIMEIRO FOI A JULIA. E, QUANDO ELA IA ENTRANDO, SENTIU QUE ALGUÉM A PUXAVA. ENTÃO ELA GRITOU: - LÉO, SOCORRO! O LÉO SAIU CORRENDO E GRITANDO: - PAI, MÃE, ALGUÉM PODE NOS AJUDAR? E O PAI DE JULIA A ACONSELHOU: - MONSTROS NÃO EXISTEM, SÃO COISAS DA SUA IMAGINAÇÃO. CUIDE BEM DOS SEUS BRINQUEDOS E GUARDE-OS NO LUGAR.
QUANDO JULIA ABRIU OS OLHOS ELA PENSOU NO QUE O COLEGA DE AULA TINHA DITO SOBRE O MONSTRO. MAS ESTAVA MUITO ESCURO EMBAIXO DA CAMA E ELA NÃO CONSEGUIA VER NADA. ELA OUVIU UMA VOZ QUE VINHA DO BURACO E DIZIA: - SE ACALME, PORQUE SOU EU, SEU PAI!
Texto coletivo elaborado pelos alunos: Ana Laura, Augusta, Cecília, Eduardo, Enzo, Frederico, Gabriel, Giordano, Henrique, Luísa, Manuela, Marco Antônio, Maria Clara, Nina, Pedro Lobato, Pedro Henrique, Rafaela, Roger, Sofia, Ulisses.
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1º ANO
Poemas da turma 11
Profª Carla Binfaré
Os 1ºs anos dedicaram-se à escrita de poemas, recriando alguns lidos e criando novos, como fechamento do seu projeto de escrita. A proposta foi de criar, em grupos, poemas bem divertidos em que a comemoração dos 25 anos da Projeto, os professores, as aulas, o trabalho com o álbum de figurinhas dos animais, enfim, o dia a dia na escola, estivessem presentes.
PROFESSORES TEM PROFESSORES QUE... GOSTAM DE DAR AULA DE TEATRO, MAS TEM OS QUE GOSTAM MESMO É DE LAVAR PRATOS, TEM PROFESSORES DE PORTUGUÊS E INGLÊS CADA UM PUXA MAIS A SUA AULA PARA O FRANCÊS, CADA PROFESSOR INVENTA A SUA AULA NA SUA VEZ, TEM PROFESSOR DE MÚSICA QUE GOSTA DE MOSTRAR OS INSTRUMENTOS COMO FLAUTA E TAMBOR, MAS ELE GOSTA MESMO É DE MOSTRAR O SEU TALENTO TEM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ENSINA JOGOS E BRINCADEIRAS, MAS ELE MOSTRA QUE ENTENDE TUDO DE FÍSICA. OS PROFESSORES TE DÃO ATENÇÃO, MAS ELES GOSTAM MESMO É DE UMA BOA CONFUSÃO. MAITÊ, GIOVANA, STEFANI E MARIA CLARA
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AS SALAS DA ESCOLA NA SECRETARIA ENCONTRARAM A MARIA, LÁ NO PÁTIO ESTAVAM COMENDO NACHOS, NA SALA SETE TEM ALGO QUE PRESTE, NO BANHEIRO TINHA UM ROQUEIRO, NA ENTRADA DA ESCOLA TINHA UMA MARIOLA, QUE GRUDAVA NA SOLA, AINDA ASSIM ESSA É A NOSSA ESCOLA, COM MUITAS HORAS PRA LÁ DE DESCOLADAS. É A NOSSA ESCOLA CHEIA DE NOVE HORAS. NA BIBLIOTECA TEM UM LIVRO QUE MOSTRA UM HERBÍVORO NA BIBLIOTECA TEM UMA HISTÓRIA COM UMA MENINA QUE SE CHAMA PANQUECA E QUE GOSTA DE DISCOTECA NA ESCOLA TEM SALA DE INFORMÁTICA LÁ SE ESCREVE COM MUITAS TÁTICAS ENFIM NA NOSSA ESCOLA EXISTEM MUITAS COISAS QUE FAZEM PARTE DE TODOS E DE MIM THIAGO, JOÃO CARLOS E JOÃO GABRIEL
FIGURINHAS NO ÁLBUM DE FIGURINHAS TEM UMA FUINHA QUE ANDA NA LINHA USANDO UMA TOQUINHA TINHA UMA PÁGINA COM UM LEÃO QUE COMIA PÃO COM FEIJÃO E ELE ERA DE ESTIMAÇÃO TAMBÉM TINHA UMA TARTARUGA DE PENTE QUE USAVA CORRENTE E GOSTAVA DE ESCOVAR OS DENTES TAMBÉM TINHA PEIXES COLORIDOS UNS COM LISTRAS E OUTROS DIVERTIDOS TINHA UM TUBARÃO MUITO BOBALHÃO QUE ANDAVA DE BALÃO E PARA COMPLETAR TINHA UM TIGRE DE BENGALA QUE COMIA BALA NO FINAL ENCONTRAMOS UM LOBO BOBO QUE GOSTAVA DE PASSEAR COM O POLVO NO ÁLBUM DESCOBRIMOS MUITOS BICHOS, DIVERTIDOS E ESQUISITOS E ELE PERTENCIA AO VINÍCIUS QUE ERA PRIMO DESSES BICHOS. ÉRICO, TEODORO, MANUELA E HENRIQUE
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Poemas da turma 12
Profª Ana Carolina Rysdyk da Silva
O PÁTIO NO PÁTIO DA ESCOLA TEM UM BALANÇO DE PNEU TODO MUNDO JOGA BOLA ATÉ VOCÊ E EU NO BRINQUEDÃO NÓS BRINCAMOS DE CASINHA, CACHORRO, POLÍCIA E LADRÃO DESCEMOS E PULAMOS AMARELINHA NA QUADRA TEM EDUCAÇÃO FÍSICA E JOGAMOS FUTEBOL E QUEIMADA O QUE MAIS SE FAZ NA QUADRA? SE BRINCA E DÁ RISADA O PÁTIO DA ESCOLA É PEQUENO MAS A DIVERSÃO É GARANTIDA VOU ME LEMBRAR DESSE PÁTIO ATÉ O FINAL DA VIDA Isabella, Giovanna, Marina e Tiago
ÁLBUM DE FIGURINHAS DA TURMA NO NOSSO ÁLBUM DE FIGURINHAS TEM MUITOS ANIMAIS MAS ESCOLHEMOS TRÊS QUE GOSTAMOS MAIS O PRIMEIRO É O GUEPARDO É O MAIS RÁPIDO DE TODOS ELE NÃO COME PAPEL PARDO, SÓ CARNE QUE É MAIS GOSTOSO JÁ A GIRAFA É DEVAGAR COME FOLHAS LÁ DO ALTO VIVE QUERENDO VOAR MAS SÓ TEM SAPATO DE SALTO POR ÚLTIMO TEM O LEÃO É O REI DA FLORESTA ELE SE ACHA BONITÃO E ADORA UMA FESTA AINDA FALTARAM OUTROS QUE NÃO DEU PRA FALAR ACABOU O ESPAÇO NA FOLHA E AS FIGURINHAS PARA COLAR Cássio, Pedro Henrique, Camilla e Cecília.
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AULAS ESPECIAIS NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA TEM MUITA COISA PARA FAZER: BAMBOLÊ, CORDA E BOLA E NO PEGA-PEGA TEM QUE CORRER. NA AULA DE INFORMÁTICA FAZEMOS ANIMAÇÕES SOBRE OS PAIS E DA COMPOSTEIRA E OUTRAS ATRAÇÕES. O PROFESSOR DE TEATRO COM CERTEZA NÃO É CHATO NOS ENSINA AVENTURAS E É O MAIOR BARATO! AS AULAS DE INGLÊS SÃO MUITO DIVERTIDAS A GENTE BRINCA, CANTA, VÊ FILME E A PROFE É UMA QUERIDA. POR ÚLTIMO TEM A AULA DE MÚSICA NÓS TOCAMOS BEM À BEÇA USAMOS INSTRUMENTOS MUSICAIS PARA TOCAR MÚSICA DE ORQUESTRA Arthur, Anais, Vicenzo, Laura e Pedro Dasso
O CADERNÃO NA CAPA DO CADERNÃO TEM COISAS ESPECIAIS: DESENHOS, FOTOS, ADESIVOS, FITAS E MUITO MAIS A FESTA DO CADERNÃO É LEGAL PRA CARAMBA DENTRO DELE VI UMA FOTO: EU COM O MEU TIO DANÇANDO SAMBA. A ESCRITA É LEGAL DE MONTÃO TEM MATEMÁTICA E COMPOSTEIRA REGISTRAMOS ENCONTROS COM PESSOAS TODA A SEGUNDA-FEIRA JÁ CHEGAMOS NA PARTE COM LINHAS NÃO É TÃO FÁCIL ESCREVER E SE O CADERNÃO ACABASSE? O QUE IRÍAMOS FAZER? Benjamim, Ana Clara, Violeta e Pietro
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Poemas da turma 13 Profª Caliana Pauline Zellmann
ESCOLA PROJETO É O NOSSO PRIMEIRO ANO DE ESCOLA E MUITAS COISAS ACONTECERAM: AMIGOS, SURPRESAS E TESOUROS APARECERAM. NOSSA ESCOLA É LEGAL APRENDEMOS A LER, ESCREVER, SOMAR E RIMAR. NA ESCOLA APRENDEMOS TUDO COM MUITO ESTUDO. SENTAMOS À MESA PARA FAZER UM LANCHINHO BEM GOSTOSINHO. VAMOS AO PÁTIO E CUIDAMOS DA COMPOSTEIRA. NA SALA DE AULA TEMOS UM DIÁRIO, O DIÁRIO DA COMPOSTEIRA. SEGUNDA E SEXTA-FEIRA LEVAMOS TEMA, ALGUNS DELES COM POEMA. NO BANHEIRO NÃO TEM CHUVEIRO. NA AULA DE INGLÊS APRENDEMOS A CONTAR 1, 2, 3. NO BATE-BOLA CHUTAMOS A BOLA E ELA ROLA NA QUADRA DA ESCOLA. E TEM MAIS: FAZEMOS EDUCACÃO FÍSICA, MÍMICA, INFORMÁTICA E MATEMÁTICA. ESSA É NOSSA ESCOLA SE VOCÊ QUER SABER, VENHA PARA CÁ APRENDER! MATHEUS, LARISSA, JOÃO VÍTOR, FILIPE E ARTHUR
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POEMA DE BOM GOSTO SOMOS UM GRUPO UM TANTO GULOSO, FAZEMOS POEMA COM SABOR GOSTOSO. LUÍS GOSTA DE BRÓCOLIS E TAMBÉM DE COMER SALGADINHOS. COME DOS GRANDES E DOS PEQUENININHOS. O LEO COME PASTEL, USA CHAPÉU E PINTA COM PINCEL. É TÃO CRIATIVO QUE FAZ UM ORIGAMI DE PAPEL. JUAN ANDA NO TOBOGÃ, ENQUANTO ASSA UM PÃO NO FORNO DO FOGÃO. O PÃO FICA DELICIOSO MESMO PERTO DA PISCINA E DE SOBREMESA COME UMA GELATINA. MIGUEL ADORA A HISTÓRIA DA RAPUNZEL, NELA APARECE UMA BRUXA CRUEL. É GULOSA E GUARDA MEL DENTRO DE SEU CHAPÉU. CALIANA MORA NUMA CABANA, BRINCA COM A SUA AMIGA CAROL ENQUANTO ADIMIRAM O SOL. E PEDRO TOCA PANDEIRO NO BANHEIRO. COME PIZZA COM TEMPEIRO. E ASSIM TERMINA NOSSA RIMA. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO COMO GOSTAM DE COMIDA. ESSA POESIA É ENGRAÇADA SÓ NÃO FALA DE BANANADA. LUÍS GUSTAVO, MIGUEL, LEO, E JUAN
POEMA MARINHO QUEREMOS CONVIDÁ-LOS A LER ESTE POEMA. ELE É ENGRAÇADO E FALA DE ANIMAIS MARINHOS. FIZEMOS RIMAS LEGAIS QUE FICARAM DEMAIS! DESDE A MATERNIDADE NUNCA VIMOS UM TUBARÃO DE VERDADE. SÓ NA TV É QUE VIMOS O TUBARÃO E O POLVO. O POLVO SOLTOU UMA TINTA, EM UM PEIXE QUE SE CHAMAVA PINTA. AGORA, VAMOS FALAR DA FOCA. ELA É AMIGA, É BONITA E É CARINHOSA COM A GENTE. TEM PRESAS MUITO GRANDES, MAS NÃO TEM DOR DE DENTE. A TARTARUGA É ENGRAÇADA. VIVE NA TERRA E NO MAR E AINDA É DEVAGAR. ELA NADA, ELA BRINCA. E NA ESCOLA TEM UM AMIGUINHO: O TATU BOLA. O PEIXE PALHAÇO É COLORIDO. VIVE NADANDO À PROCURA DE UM ÍDOLO. MORA NUMA ANÊMONA E SUA ESPOSA NÃO É MORENA. ADORAMOS ESCREVER SOBRE OS ANIMAIS MARINHOS, PORQUE ALÉM DE BONITINHOS PARECEM MESMO UNS PALHACINHOS. ANA, ISADORA, RAFAEL E GUILHERME
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POEMA SELVAGEM VAMOS ESCREVER SOBRE ALGUNS ANIMAIS SELVAGENS. ELES SÃO INTERESSANTES E ALGUNS SÃO BEM GRANDES. OUTROS SÃO RADICAIS, MAS NÃO DEIXAM DE SER LEGAIS. O LEÃO NÃO QUER DESCER DO PEDRÃO MESMO COM SUA AMADA LHE PEDINDO PERDÃO ELE PREFERIU FICAR LÁ EM CIMA, COMENDO SEU PÃO QUE ERA GRANDÃO. O PAI LOBO ESTAVA CAÇANDO QUANDO OUVIU A SUA FILHA CHAMANDO SAIU CORRENDO E LEVOU O JANTAR PARA A FILHA SE ALIMENTAR. NUM BELO DIA A MÃE TIGRE ACORDOU, ENCONTROU SUA AMIGA MARIA E FORAM PARA A CASA DO TIO E DA TIA. CHEGANDO LÁ, ENCONTRARAM UMA MESA COM MUITA CARNIÇA QUE CHEIRAVA À LINGUIÇA. A MÃE COBRA FOI PARA A CASA DA SUA FILHA. FOI FAZER UMA VISITA, POIS ESTAVA COM SAUDADE FORAM DAR UMA VOLTA, ENCONTRARAM A MINHOCA QUE SAIU DA TERRA PARA PEGAR UM AR. APROVEITARAM ENTÃO, PARA TAGARELAR. ESSES FORAM OS ANIMAIS ESCOLHIDOS. FIZEMOS UMA RIMA DIFERENTE PARA AGRADAR TODO TIPO DE GENTE. ALLEGRA, LAURA, LUÍSA, LORENZO E PEDRO
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A proposta dos 2ºs anos foi, no primeiro momento, criar imagens que, por si só, já contassem uma história. Num segundo momento, os grupos foram desafiados a elaborarem o texto, levando em consideração todos os detalhes e a intensidade das cenas produzidas anteriormente.
Amigos para sempre
2º ANO
Turma 21 Profª Márcia Pittelkow
O salvamento Na cidade de Nova York
A flecha
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Os tres amigos fantasmas
Turma 22 ProfÂŞ Beth Milani
A viagem
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Brinquedos assassinos
O Artista
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O gato matador
Textos elaborados com base nos desenhos Turma 21
Profª Márcia Pittelkow
Amigos para sempre
Beatriz, Maria Eduarda, Enzo e Arthur Fernanda e Frank eram amigos da escola desde o 1º ano. Eles gostavam de ir no parque da cidade para brincar. O que eles mais gostavam de fazer era subir em árvores com seus animais de estimação. Fernanda e Frank estavam numa árvore. Escotte e Doli, que eram dois cachorros da Fernanda, estavam embaixo. Fernanda pegou duas frutas para ela e o Frank comerem. Um dia combinaram mais uma vez de se encontrar no parque. Quando Fernanda chegou viu a árvore cheia de laranjas que ela gostava. Ela pegou duas, comeu uma e deu outra para
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Frank que recém tinha chegado. Depois deu um pedaço da laranja dela para o papagaio que vivia solto no parque. O nome dele era Greg, mas Greg não gostou da laranja e ficou bicando eles. Os amigos passaram o resto da tarde no parque, mas sem dar mais laranjas para o papagaio, porque ficaram com medo dele.
O salvamento da cidade de Nova York Oliver, Frederico, Letícia e Giulia
Uma princesa chamada Isabela estava passeando no Central Park com seu cachorrinho Fofinho. Isabela estava cheirando uma flor rosa. Ela estava distraída com as flores quando de repente surgiu a bruxa Tonta, que a pegou com o seu
cachorrinho. A bruxa carregou a princesa com sua vassoura para uma torre do castelo e o sapato da Isabela caiu. O homem aranha salvou a princesa e o seu cachorrinho. Ele colocou ela na teia com o cachorrinho junto. O homem aranha pegou o sapato junto na teia. Os dois decidiram se casar na igreja e o homem aranha protegeu a igreja com suas teias de choque e o cachorrinho ficou descendo num paraquedas de teia.
A flecha
Mathias, Matheus, Bernardo e Marcos Era uma vez, num dia quente de verão, um homem e uma mulher estavam na calçada de dia. O homem se chamava Rafael e a mulher Paula. Os
dois não se conheciam. Eles estavam caminhando pela rua, cada um indo para um lado. De repente, um cupido apareceu e queria atirar na mulher. Ele queria que Paula se apaixonasse por ele porque a sua flecha era do amor e tinha um coração na ponta. O vento levou a flecha e acertou o homem. Rafael ficou com cara de apaixonado. O cupido fugiu, e o homem logo atrás. O cupido correu, correu, ficou muito desesperado, mas não teve tempo para se livrar. O homem o alcançou e o beijou. Todos que estavam na rua riram de Rafael e o cupido ficou envergonhado.
Os três amigos fantasmas Pietro, Pedro e João
Um dia, três amigos se encontram no inferno. Os amigos eram o palhaço do Satanás, o fantasma do Packman e o rei dos fantasmas. Um outro fantasma convidou eles para uma festa. Nesse momento tinham várias criaturas em volta, até um fantasma forte que o palhaço do Satanás estava imitando. Os amigos aceitaram o convite e foram embora para a festa. No meio da festa, surgiu o demônio pegando fogo, segurando um tridente. Ele capturou os fantasmas e foi embora com eles. Amarrou-os numa pedra e derrubou ectoplasma em cima deles. Depois o demônio os mandou para o submundo. Quando chegaram lá, o rei dos fantasmas estava dormindo, o fantasma do Packman estava sonhando e o palhaço do Satánas estava pegando tanto fogo que foi destruído entrando para um túmulo. Quando os dois acordaram, viram que estavam no meio do submundo e quiseram voltar, mas não conseguiram e ficaram muito tristes!
Turma 21
Profª Beth Milani
A viagem
George, Joaquim, Victória e Vítor Um adolescente morava em Porto Alegre. Ele foi de táxi para o aeroporto e pegou um avião para Nova Iorque. Chegando no hotel ele falou: - Meu nome é Bob, posso ficar por oito dias? O atendente respondeu: - Não! Bob perguntou: - Por que não? - Porque só hospedamos pessoas da terceira idade. Bob saiu triste, mas ele viu uma loja de fantasias ao lado hotel e pensou em comprar um disfarce de velho. Ele pegou seu dinheiro e comprou: chapéu, bigode, bengala, óculos e gravata borboleta. Vestido de velho ele voltou ao hotel e falou: - Meu nome é Patrick, posso ficar por oito dias? - Pode. Depois, quando ele estava chegando no andar do seu quarto, ele começou a fazer coisas de adolescente e andou de skate. Um velhinho que estava saindo do quarto ao lado, viu ele fazendo essas coisas e aplaudiu. Quando Bob viu o velhinho e a câmera filmando tudo, ele tremeu e caiu do skate. Seu disfarce caiu. Bob começou a chorar e pediu várias vezes desculpa, mas todo mundo gostou dele e o deixou ficar.
Brinquedos assassinos
Julia Mendonça, Kaue, Luca e Raiza Era uma vez, um menino que estava de aniversário. Os brinquedos que ele ganhou eram assassinos, mas
o menino não sabia que eles eram. Quando acabou a festa, os brinquedos fizeram um plano para atacar a família numa noite de lua cheia. O cofrinho novo disse: - Vamos atacar a família. E o carrinho novo se ofereceu para ir pegar a serra elétrica, a faca e outras coisas. Quando eles estavam bem armados, o cachorro do menino viu eles e ficou muito brabo. Pegou a coleira na boca, chamando a família pra passear e salvar eles do ataque. Os pais chamaram o menino para passear com o cachorro e a família saiu. Quando os brinquedos foram atacar, não tinha ninguém lá e desistiram. Foram para a outra casa, mas eles não viram o buraco no chão que levava até o esgoto e caíram. Os brinquedos assassinos morreram afogados. O menino ficou triste, mas comprou outros brinquedos que, por sorte, não eram assassinos.
O Artista
André, Benício, João Vítor, Marcelo e Rishi Tinha um homem que morava na rua, não tinha família e não tinha o que fazer. Um dia, ele achou um monte de pedras cinzas e marrons, e teve uma ideia: fazer esculturas em forma de totem e de pessoas. Pensou em vender e virar artista de rua, fazer artes. Começou a vender esculturas em uma calçada no centro da cidade e ganhou muito dinheiro, ficou milionário. Fez um site chamado Esculturas do Rafael.com para divulgar e vender suas esculturas e contar sobre a sua vida na rua. Ele comprou uma casa na praia e um carro 4x4. Continuou a ser artista, mas parou de trabalhar na rua e começou a trabalhar na casa dele.
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Era uma vez, uma família de gatos e uma família de cachorros que brincavam juntos e viviam em paz. Um dia, os pais e as mães das famílias de gatos e cachorros planejaram uma guerra, porque os filhotinhos brigaram. A gatinha reclamou para o pai dela, que a cadelinha brigou com ela. A cadelinha fez a mesma coisa e os pais ficaram muito furiosos. O pai da família dos gatos era soldado e chamou outros gatos, para lutarem na guerra. Os filhotes falaram para os pais não fazerem a guerra e os pais não deram bola. Para começar a guerra, o pai da família dos gatos gritou: - Atacar! Depois, os filhotes disseram juntos: - Vai “biga” com o meu amigo, a “Mama” e o “Papa” dele? Nós somos “conta” a “guela”. Traduzindo, pois eles são cachorros e gatos filhotinhos: -“Vai brigar com meu amigo, a mãe e o papai deles? Nós somos contra a guerra!” E não teve mais guerra, porque os pais pensaram que eles estavam muito chateados, mas briga de gato e cachorro não é motivo para guerra.
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Profª Márcia Rolim
Gabriel, Isabela, Júlia Mascarello e Samuel
Narrativas Fantásticas - turma 31
O gato matador
As turmas de 3º ano realizaram os projetos de leitura e escrita de narrativas fantásticas durante o 2º trimestre deste ano, e tiveram a oportunidade de se aproximar desse gênero textual, identificando algumas de suas características principais, como a presença alternada de situações corriqueiras e fantásticas, reais e imaginárias. Para a revista Por Dentro da Escola, os alunos das turmas 31, 32 e 33 foram desafiados a escreverem e ilustrarem, em grupos, suas próprias narrativas fantásticas, as quais seguem para apreciação dos leitores.
3º ANO
A ilha encantada Autores e ilustradores: Clara, João Pedro, Lucas e Luiza.
Certo dia, dois irmãos estavam na praia. Ela era grande, com águas limpas e azuis, grandes dunas de areia branca e muito espaço para correr. Sofia e Felipe estavam brincando de pega-pega. De repente, a menina tropeçou e caiu num monte de areia. O espertinho do seu irmão aproveitou para pegá-la. - Te peguei! - Felipe olha só que estranho o que eu encontrei. Caí porque prendi o pé nessa corrente. O menino, bastante curioso, queria saber o motivo de aquela cor-
rente estar ali e disse à irmã: - Puxa pra gente ver de onde ela vem ou que tamanho tem. Talvez dê até pra brincar com ela. E foi puxando que Sofia descobriu que a corrente era realmente comprida e na ponta havia uma chave bem antiga. Assustados, porém curiosos, foram correndo pela praia à procura do pai e da mãe para contar sobre sua
descoberta. Ao encontrá-los falaram logo e com grande ansiedade: - Mãe, a gente encontrou uma coisa!!! - Um tesouro? - disse a mãe rindo das crianças. - Na verdade, não sabemos bem o que é – disse o menino. - Mas achamos uma corrente longa e grossa, enterrada na areia e na ponta que desenterramos tem uma chave bastante curiosa – completou a menina. - Ah, deve ser de algum navio velho ou coisa assim. Não tem nada de estranho nisso, é bem comum encontrar objetos perdidos em praias como essa. O estranho fica por conta da imaginação de vocês! - Agora chega de brincar por hoje! – disse o pai – Vamos jantar! No dia seguinte as crianças voltaram a brincar na praia e quando perceberam estavam novamente na duna onde haviam encontrado a corrente. Não perderam tempo e cavaram, cavaram e cavaram... Para sua surpresa, na outra ponta da corrente acharam um baú de madeira, no qual a chave encaixou perfeitamente. - Oba! É um tesouro, quanta coisa vamos poder comprar! Vamos
abrir logo! E quando Sofia virava a chave na fechadura o irmão gritou: - MANA, NÃO ABRA O BAÚ! PODE SER PERIGOSO! Mas já era tarde demais: a menina abria o baú e era surpreendida por um braço, que a puxou para dentro, enquanto ela pedia socorro. Felipe tentou chamar socorro, mas ninguém ajudou o pobrezinho. O menino, então, se encheu de coragem e abriu o baú novamente. Não encontrou a mão misteriosa, mas viu uma escada sem fim. Como não tinha escolha, pulou dentro do baú e desceu. Ao abrir os olhos percebeu que estava em um tipo de ilha e viu a irmã desmaiada no chão. Tentou acordá-la e quando Sofia viu o irmão perguntou onde estavam. Infelizmente ele não sabia responder. Começaram a andar e chegaram em um tipo de floresta. Seguiram andando e quando já estavam muito cansados o irmão decidiu que acampariam ali e a irmã concordou. No dia seguinte, os dois estavam morrendo de fome e sede, até que acharam uma caverna. Felipe achou melhor ficar por ali e Sofia concordou. Ao se esconderem do frio, no fundo da caverna, se apavoraram, pois viram um dragão gigantesco. As crianças não sabiam o que fazer, se corressem o dragão as perseguiria.
O irmão olhou para o lado e viu uma pilha de armaduras e armas de cavaleiros que haviam tentado matar o dragão. Puxou a irmã pelo braço e juntos correram para a pilha, se vestiram com todas as armaduras que podiam, se armaram com os escudos e espadas que conseguiam segurar, mas estas eram muitas pequenas se comparadas ao dragão. Primeiro o dragão cuspiu fogo na direção dos intrusos, que corriam de um lado para outro, apavorados. Depois, Felipe arriscou cortar o pescoço do dragão, mas só o que conseguiu foi fazer nascer mais uma cabeça de dentro do corte que havia feito.
Foi então, que os irmãos resolveram trabalhar juntos e, enquanto Sofia atraía o monstro, seu irmão escalou as costas do dragão e fincou a espada no bicho, que caiu no chão. Foi neste momento que os dois pequenos viram um portal se abrir e, sem pestanejar, pularam dentro. Ao abrirem os olhos estavam nas suas camas. Sorrindo aliviados, desceram para brincar. Foi quando perceberam no meio de seus brinquedos, a espada que matou o dragão do sonho.
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O menino e o Diabo Autores e ilustradores: Arthur, Carolina e Mariana.
Na madrugada do dia seis de novembro do ano de dois mil e cinco, nasceram um menino e um pequeno diabo. Passaram-se oito anos e foi quando os dois se encontraram pela primeira vez. Foi assim: Antônio estava brincando com seus amigos na praça próxima de casa, que era um lugar calmo, com poucos moradores, distante da cidade e bem próximo a uma floresta antiga e apavorante. Foi quando ouviu uma voz, era a mãe de Daniel, seu melhor amigo, que chamava o filho para entrar. Pouco depois, todos os seus amigos foram embora e Antônio se sentiu solitário. Foi, então, à floresta, seu lugar preferido. Por lá, passeou por um tempo, até que chegou Gabriel, seu vizinho, que o procurava desesperadamente. - Antônio, sua mãe tá chamando! E olha que ela tava chorando e soluçando. Assustado, o menino voltou cor-
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rendo e, ao entrar, encontrou a mãe aos prantos: -A...Antônio, sua tia morreu! Ela teve um infarto por pensar ter visto um vulto de diabo. Antônio gostava muito de sua tia e ficou verdadeiramente triste. Foi, então, ao rio que ficava na floresta. Sua ideia era pedir a Deus que sua tia voltasse. Mas ao invés de Deus apareceu o diabinho que disse: - Oi! Meu nome é Diablito e eu tenho seis anos, assim como você! Muito assustado, Antônio respondeu com um grito: -Haaaaaaa! - e depois continuou: - O que está fazendo aqui? Diablito respondeu: - Calma, eu sou legal, quero ser seu amigo! - Sério! Você não é do mal? E o pequeno diabinho respondeu meio sem jeito: - Claro que não! Bem, meu pai é do mal. Conhece o famoso “Grande El
Diablo”? - Não! - Você pode não saber quem ele é, mas foi ele que matou sua tia. Na verdade ele só assustou ela. Mas isso é o que ele faz de melhor, é o seu trabalho. Então, Antônio, cheio de raiva, disse: - Você diz isso assim, tão calmo? Que seu pai matou a minha tia!!! Sabe que ela era muito importante para mim?!! Diablito sem saber que palavras usar respondeu da melhor forma que conseguiu: - Bem, eu sei disso, mas tenho que treinar atos de malvadeza porque meu pai quer que eu seja igual a ele. - E sua mãe? Pensa o quê disso? – perguntou Antônio. - Bem, acho que nasci sem mãe, porque eu não me lembro nem de quando eu era bebê, às vezes até acho que nasci agora. O menino, ainda assustado, mas também com pena da criaturinha, falou: - Bem, desculpe. Ah, vamos andar um pouco por aí... Diablito adorou a ideia, pois não era comum ele ter companhia, e respondeu: - Tá, vamos lá. No meio do caminho Antônio encontrou sua mãe, que ao vê-lo na companhia do ser assustador, apavorada gritou: - Antônio, fuja desse diabo! O pequenino respondeu: - Em primeiro lugar meu nome é Diablito e eu não sou do mal! Por que todo mundo acha que eu sou igual ao meu pai? A mãe de Antônio perguntou: - Quem é seu pai? - É o Grande “El Diablo”! Aquele mesmo que matou sua irmã de susto. A mãe do Antônio desmaiou e ele disse:
- Diablito não fique falando que seu pai é um diabo, isso assusta as pessoas.
- Meu pai é o diabo e eu vou continuar a falar. Não tenho o que fazer sobre isso. - Seu pai fez minha tia morrer e minha mãe desmaiar e você acha que isso não é assustador? Então Diablito disse: - Você é muito egoísta, mesmo! Antônio respondeu, já com um tom de voz muito bravo, triste e ofendido: - Você não tem mãe nem tia para dizer isto, né? E Antônio num momento de raiva pegou seu lápis bem apontado de dentro do bolso e jogou na garganta do Diablito. Ele morreu e seu pequeno corpo caído no chão, pouco a pouco foi se transformando. Primeiro Antônio percebeu uma enorme cabeça e, só depois, reconheceu nela o rosto de seu melhor amigo Daniel. O menino nem teve tempo de ficar triste ou arrependido, pois quem apareceu neste momento foi El Diablo. - O que você fez menino medonho? Matou meu único filho? Como
teve coragem? Você é apenas uma criança! Antônio, apavorado, nem sabia o que dizer, sentia suas pernas tremerem tanto, que mal conseguia parar em pé. - Como você pôde? Agora percebi que escolhi o menino errado. Você merece uma boa recompensa e vai ter. Adeus. Antônio não entendeu nada, mas ficou aliviado com o sumiço do ser amedrontador. Desesperado com tudo o que havia acontecido sentou debaixo da mais antiga árvore que viu e chorou por um longo tempo. Quando menos esperava apareceu um duende, que era baixinho, tinha orelhas grandes e pontudas, vestia um macacão azul e vermelho, botinhas bem pequenas e um gorro com um pompom na ponta. - Acho que você não entendeu direito o que aconteceu aqui menino. Vou te contar tudo. - O que é você? – perguntou Antônio. - Sou o duende desta floresta e sei de muitas coisas. Sei que El Diablo queria muito um filho e quando seu amigo Daniel nasceu ele o enfeitiçou. O menino passava metade do tempo sendo gente e metade sendo um diabo.
- E por que então ele disse que eu merecia uma recompensa, se acabei com o feitiço dele? - É que El Diablo sempre quis um filho mau e isso o pequeno Diablito nunca foi. Na verdade, você libertou os dois – respondeu o duende. - Essa história é muito estranha, não faz o menor sentido – disse o garoto. - Antônio, agora é hora de esquecer tudo isso e descansar, você receberá sua recompensa. Depois de tudo o que aconteceu o menino estava mesmo cansado e seus olhos foram fechando devagarzinho enquanto a figura do Duende sumia. Ao amanhecer, Antônio olhou pelo quarto e viu Daniel que dormia. Acordou-o e perguntou: - Daniel, você teve um sonho estranho esta noite? - Sabe que sim!? Na verdade, muito estranho e você e sua tia faziam parte dele. - Um sonho comigo e o Diabo? - Sim! - Muuuito estranho mesmo...
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A capela mal-assombrada
Autores e ilustradores: Flora, Kenzo, Mariano e Valentim
Numa bela manhã de primavera, os quatro primos, Alice, Júlia, Mateus e Felipe, estavam indo para o sítio de seus avós. Chegaram lá por volta do meio dia. Felipe foi ajudar o avô na lavoura. Júlia estava com fome e foi procurar algo na cozinha, Mateus estava vendo TV e Alice estava lendo um livro debaixo de uma árvore. Felipe terminou de ajudar o avô e foi chamar Júlia, que estava comendo o bolo que sua avó fez. Felipe convidou-a para brincar de esconde-esconde. Júlia aceitou e foram convidar os outros. Júlia se escondeu embaixo da cama de um dos quartos, Alice no armário da avó cheio de coisas velhas. Felipe era muito bom em achar as
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pessoas e saiu procurando, mas nunca pensaria que Mateus tinha ido para o porão e se esconderia num baú. Primeiro Felipe achou as meninas, depois de uns vinte minutos Mateus saiu do baú, sem ar e morrendo de medo, com um pedaço de papel meio rasgado nas mãos. Bem quando ia mostrar para os primos a avó os chamou para jantar e ir dormir. Então o menino achou melhor mostrar o papel no dia seguinte. Durante o jantar Mateus estava um pouco mais quieto que de costume e a avó perguntou: - O que houve, Mateus? - Nada, vó! Só estou cansado da viagem. A manhã seguinte amanheceu chuvosa, as crianças no quarto foram
acordadas por Alice que os chamou para contar um terrível pesadelo. - Meninos! Foi horrível! Acordem preguiçosos... - O que é, Alice? – respondeu Júlia. - Está chovendo muito e não dá pra brincar – resmungou Felipe. - Não estou falando em brincar. Quero contar que sonhei com um padre assustador, que assombrava uma capela aqui pertinho do sítio e que guardava com ele o segredo de um tesouro escondido. - Foi só um sonho ruim, Alice. Volte a dormir. Mateus completou: - Talvez sim, mas eu encontrei um pedaço de papel que mais parece com um mapa. Talvez seja esse o motivo do seu sonho. - Vocês têm imaginação demais. Vão dormir – falou Júlia – vamos todos voltar a dormir. Enquanto os dois primos mais velhos dormiam, Alice e Mateus escutavam as gotas de chuva que batiam na janela e procuravam pelo sono que insistia em não aparecer. Foi quando Mateus cochichou ao ouvido de Alice: - Será que a gente não devia ir procurar pelo padre e seu tesouro? - É, Mateus, quem sabe assim a gente libertava ele desse compromisso de cuidar do tesouro e ficava com tudo pra gente. - Se for valioso podemos fazer muitas coisas, como ir pro Havaí e muitos outros lugares divertidos. - Então, Alice, vamos logo enquanto eles estão dormindo! Os dois levantaram e vestiramse silenciosamente. Colocaram com cuidado suas capas de chuva e botas
de borracha. Encheram uma mochila com biscoitos da avó e partiram. Conheciam bem os caminhos do
sítio, mas tudo estava bem diferente naquela manhã de chuva. As árvores em que costumavam subir pareciam maiores e assustadoras. A lama bem mais escorregadia do que já tinham visto antes. Alice começou a ficar com medo, mas Mateus lembrou a prima de tudo que poderiam comprar se encontrassem o tal tesouro. Seguiram conforme o mapa à procura da tal capela. Depois de muito caminhar, chegaram ao final da floresta, mas o caminho à sua frente ainda era escuro e parecia ainda mais sombrio. Eles foram sentindo cada vez mais frio e quando já estavam quase desistindo, viram longe uma pequena capela velha, quase caindo. Os trovões e a chuva ficavam mais fortes, conforme se aproximavam da capela. Entraram. O lugar era feio, escuro e parecia abandonado já há muito tempo. Havia pedaços de um lustre por todo
o chão misturados a teias de aranha. Ouviram um estrondo enorme, eram pedras que rolaram e acabaram trancando a saída. Em seguida, atrás do antigo altar, no lugar da bíblia sagrada encontraram uma reportagem do jornal local, falando sobre o padre que havia morrido com um lustre na cabeça. F i c a r a m olhando e de repente caiu uma gota de sangue. Olharam para cima, mas não tinha nada. Olharam para trás e Alice disse: - É ele! Esse é o padre do meu sonho! - Sim, sou eu! Não queriam me encontrar? A mim e ao tesouro? Então o padre fez uma mágica e as crianças puderam ver a cena do momento de sua morte acidental. O padre sinistro uniu suas mãos e fez uma reza baixinho, enquanto as crianças olhavam para todos os lados em busca do tesouro. Ele então pegou uma grande cruz, ergueu em direção às crianças e lançou sua maldição:
- Vocês terão meu tesouro, mas ficarão invisíveis para sempre sem poder gastar nada do que ganharam. Enfim, estou livre como vocês queriam. A chuva passou, um sol brilhante começou a aparecer, Julia e Felipe acordaram, olharam em volta e viram que os primos não estavam lá. Então saíram pela casa correndo e gritando feito loucos. A avó assustada perguntou o que tinha acontecido. As crianças contaram sobre o sonho de Alice e sobre o mapa de Mateus. Com o sumiço, todos ficaram preocupados. Enquanto o avô e os vizinhos procuravam loucamente, a avó contava para os netos sobre a lenda do padre amaldiçoado. O tempo passou e tudo o que encontraram foi uma capela vazia e um mapa velho e rasgado voando pelo chão. Nada de crianças, nada de tesouro e muito menos de padre. O que se sabe é que nunca mais ninguém as viu.
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O quadro encantado
Autores e ilustradores: Antônia, Guilherme e Sarah.
Nas férias, a família Gorgonzola foi fazer uma viagem muito longa. Decidiram passar uma noite em um resort que ficava no caminho. A mãe Rosa era loira, tinha olhos verdes, era bonita e engraçada. O pai era moreno, trabalhador, tinha olhos azuis e adorava brincar com as crianças, mas não tinha tempo. Seu nome era Rodrigo. Manuela era a mais velha dos irmãos, era ruiva, tinha sardas, adorava festas. Já seu irmão não gostava de festas, era loiro, tinha olhos pretos e totalmente diferente da irmã. Seu nome era Pedro. A irmã menor se chamava Alice, tinha cinco anos, seu cabelo era castanho escuro, tinha olhos azuis, era muito sapeca. Quando chegaram ao resort, onde passariam a noite, ainda era tardinha e foram recebidos por gigantes de seis metros de altura. Pedro achou maneiro. Alice ficou com medo e pediu colo para a sua mãe. Manuela ficou mandando men-
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sagens para as amigas e nem ligou para o que havia de estranho. Os pais acharam que isso era a recreação e deixaram os filhos maiores, que não paravam de se implicar, enquanto procuravam pela recepção para se hospedar. A família ficou com o quarto quarenta e nove. O lugar parecia vazio, mas não havia outros quartos vagos. O resort era todo colorido, menos o quarto quarenta e nove. Este era todo preto e tinha um aspecto horripilante. Quem os acompanhou até o quarto foi um velhinho, que de tão velhinho tinha dificuldades até pra andar. - Olá senhores! Vocês conhecem a lenda do resort? - ele perguntou com uma voz grossa e assustadora. - Não! - Então vou contar para vocês – disse ele e prosseguiu: - Em um fevereiro, no Verão, há muito tempo atrás, uma família veio se hospedar nesse resort, no quarto
quarenta e nove. E na primeira noite aconteceu algo terrível. Nesse quarto havia um quadro lindo, de uma floresta que parecia real. Tão real que prendia o olhar das pessoas. Depois de olhar por algum tempo, a pessoa ficava enfeitiçada, transformando-se em algum ser fantástico da floresta. - E agora? Já podemos entrar e descansar? Estamos muito cansados da viagem. O senhor baixou a cabeça e os deixou entrar. Alice ficou com muito medo. Enquanto os pais se organizavam, Alice começou a ouvir ruídos que vinham de um quadro na parede. O medo era tanto que ela nem olhou. Após o banho, os pais sentaram na cama para descansar e foi então que o quadro, que parecia uma floresta viva, lhes chamou atenção. Enquanto Alice dormia, na cama ao lado, sentados olhavam para o quadro e conversavam, quando, de repente, sumiram. Pouco tempo depois, o quarto foi invadido pelos outros dois filhos, que brigavam o tempo inteiro. Com tanta briga nem perceberam o quadro na parede. Chamaram pelos pais, mas tudo o que conseguiram foi acordar Alice. Sem os pais por perto, a briga só aumentava e Manuela empurrou Pedro, que bateu com as costas no quadro e o derrubou. - A culpa é sua! - Não, é sua! Ao olhar para o quadro que estava no chão, Pedro reconheceu a figura de seus pais e falou para irmã: - Aquelas criaturinhas no quadro parecem o pai e a mãe. - Tá maluco, Pedro! São duendes! Como poderiam parecer com nossos pais? - Mas, sabe que olhando bem até parece... E nisso Alice começou a chorar, pois se lembrou da história contada
pelo velhinho maluco. Saiu correndo em busca de ajuda, pois achava que só ele poderia resolver o problema.
Andando pelo resort encontrou um grupo de gnomos que falaram: - Fuja menina! Nós somos a família da lenda do resort, o quadro encantado nos transformou em gnomos e vão transformar vocês também se não forem embora agora!!! - Meu pai e minha mãe desapareceram, estão dentro do quadro. - Nós e todos os outros que trabalham neste resort já fomos transformados. Você e seus irmãos serão os próximos. - Como vocês sabem disso? - É o que acontece... Fujam enquanto é tempo. Alice ficou ainda mais apavorada, mas não fugiria sem seus pais. Seguiu então procurando pelo velhinho. A menina o avistou regando as flores e foi logo pedindo por socorro: - Senhor, me ajude! Meus pais foram presos pelo quadro do quarto quarenta e nove. - Eu avisei para que fossem embora. Agora não posso fazer mais nada. - Mas eu vou ficar sozinha com meus irmãos. Quem vai cuidar da gente? - Onde estão seus irmãos, garo-
tinha? - No quarto! Estavam lá brigando quando eu saí. - Então precisamos correr, antes que eles também sejam levados para dentro do quadro. Os dois subiram ao quarto o mais depressa que podiam. Ao chegarem lá já era tarde demais. Ao olharem para o quadro todos estavam lá. - Agora não temos mais o que fazer. Eles só irão sair quando o encanto não tiver mais como ser desfeito. - Como assim? – perguntou Alice. - Eles somente poderão sair do quadro quando forem duendes para sempre e, então, não poderão mais ir embora do resort. Nunca mais! - Então o que vou fazer agora? Estou completamente sozinha e não quero ficar aqui pra sempre - e caiu em choro. - Tudo que eu podia fazer era avisálos, mas como sempre as pessoas não acreditam em mim e acabam sendo transformadas como sua família - e sentindo pena do sofrimento da menina ele completou: - Você pode ficar aqui comigo se quiser, mas não chegue mais perto deste quadro.
- Eu ficarei aqui, mas nenhuma outra família irá ser encantada outra vez. Alice então pegou o quadro do chão e com lágrimas nos olhos o jogou pela janela. Enquanto olhava o quadro se espatifar, percebeu que algo estranho acontecia. Os gigantes do jardim estavam encolhendo. De repente o jardim começou a ser tomado por muitas pessoas, todas elas que desencantaram com a destruição do quadro. A família de Alice foi a última a aparecer. Enquanto a família se abraçava, todos resolviam ir embora daquele lugar e começaram a organizar a partida. Pela janela, o velhinho, que foi o único a não abandonar o resort, observava todos irem embora andando pela estrada e pensava o que iria pintar em seu novo quadro agora que teria tempo novamente...
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Profª - Tânia Mára Gonzalez
Narrativas Fantásticas - turma 32 36
Terra mágica
Autores e ilustradores: Ana Sofia, Astha e Otávio
Úrsula era uma menina muito inteligente, alta e magra. Um dia estava brincando de escondeesconde com seus irmãos mais novos quando foi se esconder no porão da casa. Este porão não tinha nada de especial. Estava todo mofado e cheio de tralhas. Úrsula achou um pequeno lugar para se esconder e viu um espelho rachado e velho. Não deu bola para ele. Caminhou um pouco, até que tropeçou no espelho e o atravessou. Ela caiu numa terra estranha. Ainda no chão, ficou surpresa ao ver um duende e perguntou seu nome. O gnomo respondeu que era Guguis. Ele convidou a menina para ir à terra mágica.
Eles foram caminhando e atravessando muitas colinas. De repente Úrsula viu um castelo com gnomos em volta e quis saber quem morava lá. Guguis disse que era da Raivana, rainha soberana daquela terra. Disse também, que os gnomos eram seus escravos. Guguis contou para Úrsula toda a história da rainha e dos gnomos. Falou que Raivana tinha seus pontos fracos, mas que eles nunca tinham conseguido atingi-la. Ela não gostava de coisas brilhosas e tinha medo de aranhas. Então, com pena dos gnomos, Úrsula pensou em derrotar Raivana e pediu ajuda para Guguis. Ela pediu
para um amigo gnomo, que fingia ser escravo de Raivana, para ensiná-la a lutar. Úrsula gostava de lutar, mas só nas brincadeiras com os amigos. Não imaginava como derrotar o reino de Raivana, mas queria acabar com a escravidão dos gnomos. Certa noite, enquanto a rainha estava dormindo, Ursula, Guguis e seu amigo gnomo foram procurar aranhas nas colinas. Após, voltaram para o castelo. Colocaram alguns espelhos na porta do castelo e aranhas na cama da rainha. Quando a rainha acordou, estava coberta de aranhas. Correu em direção à porta do castelo e deu de cara com os espelhos. Fechou os olhos, morta de medo, e de repente foi parar num lugar que não tinha ninguém. Havia só cinzas.
Úrsula libertou os gnomos e Guguis ficou governando a terra mágica. Eles ajudaram a menina a chegar ao espelho para que ela pudesse voltar para casa. Ela atravessou o espelho e quando viu ainda estava escondida no porão da sua casa. Percebeu que o tempo não tinha passado enquanto ela estava na terra mágica e continuou feliz na brincadeira.
Com a ajuda do facão e do arco e flecha, Alex e Helena mataram o zumbi. De repente começaram a aparecer vários zumbis na frente deles. Perceberam que eles estavam se multiplicando de quatro em quatro. Eles ficaram muito confusos e não sabiam o que fazer. FugiAutores e ilustradores: Alice, Henrique, Lorenzo e Sophia ram e se esconderam. Durante a noite, os zumbis fo Os irmãos Alex e Helena esta- ram falar com o chefe sobre os menivam de férias e foram viajar de barco. Este barco afundou e só os dois sobre- nos e o chefe ficou muito bravo. Ele viveram. Nadaram muito até chegar em media 10 metros, era muito forte, caterra firme. Encontraram uma ilha e come- reca e horripilante. çaram a desbravá-la. Acharam uma Se ele morresse, tomansão e resolveram se abrigar por dos os zumbis morreriam também. lá. O chefe disse No dia seguinte, eles viram uma que os zumbis ticriatura estranha passando por eles. Não sabiam o que era. Queriam che- nham três dias pra matar os irmãos. gar mais perto para descobrir e tro- Os irmãos, assustados, fizeram uma armadilha para se proteger de um novo ataque. No dia seguinte, os zumbis foram atrás dos irmãos e caíram na armadilha. Os irmãos fizeram a maior bagunça quando os zumbis caíram, pois fez muito barulho. Alex e Helena saíram correndo e tropeçaram em alguma coisa. Viram alguns shurikens, que eram armas japonesas em formato de estrela. Quando se abaixaram para pegá-las, peçaram em alguma coisa. Olharam viram que ao lado tinha um mapa da para baixo, tocaram o chão e acharam ilha dos zumbis e a planta da mansão. um facão com uma bainha e um arco Os irmãos observaram aqueles pae flecha. Pegaram as armas e conti- péis com muita atenção e descobrinuaram andando. Acharam a criatura. ram onde ficava a torre do chefe. Ali também estava escrito que o ponto Era um zumbi.
Alex e Helena, os caçadores de zumbis
fraco do chefe dos zumbis era perder os olhos. Fizeram um plano de como arrancar os olhos do chefe zumbi. Eles resolveram ir atrás da torre. Passaram por um túnel subterrâneo até achar uma escada. Subiram e pararam em frente a uma porta preta de mais de 10 metros. Perceberam que pelo tamanho da porta, só podia ser ali a torre. Ouviram sons vindos lá de dentro. Empurraram a porta com muita força e viram que o chefe estava conversando com os zumbis para saber sobre os irmãos. Então Alex subiu numa cadeira e gritou para chamar a atenção deles. O chefe se virou, muito bravo, mandando que os zumbis pegassem os irmãos, mas Alex foi mais rápido. Atirou um shuriken e arrancou um dos olhos do chefe. Helena também, muito rápida, arrancou o outro olho do zumbi com seu arco e flecha. Todos os zumbis desabaram junto com o chefe. Os irmãos perceberam que a mansão havia começado a tremer. Pedaços do teto começaram a cair. Eles correram e fugiram antes da mansão desabar em cima deles. Mais tarde, com as madeiras que sobraram da mansão, eles conseguiram construir uma jangada para voltar para casa.
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Joi e suas aventuras
Autores e ilustradores: Isabella Petry, Fernando, Maria Beatriz e Lucas
Um jovem de olhos azuis e cabelos ruivos chamado Joi, estava procurando aventuras numa mata. Então, enquanto caminhava, Joi tropeçou numa pedra e caiu num buraco tapado de folhas. Ele passou por diversos túneis até cair num lugar pequeno, cheio de casas. Os moradores que estavam em frente às casas acharam estranho um ser humano cair do céu em sua vila. Ele se levantou assustado e ficou observando o lugar. De repente caminhou até uma das pessoas e perguntou que lugar era aquele. Quem conversou com ele foi um menino. Ele contou que o nome da
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vila era Escamufla, que lá só moravam pessoas simples e que bem perto dali havia um palácio que era todo feito de pedras preciosas. Nele morava o rei, a rainha, seus filhos e muitos empregados. Os guardas do palácio viram a chegada de Joi e contaram para o rei. Então o rei chamou Joi até o palácio. No encontro, o rei fez várias perguntas, mas o rapaz não soube responder. O rei ordenou que ele trabalhasse como faxineiro no castelo porque estava faltando empregados. Todos os dias, Joi limpava o salão de dança, os banheiros e a cozinha. Após algum tempo, Joi percebeu que a rainha era muito exigente e estava muito incomodado, afinal ele
só estava buscando aventuras. Um dia, após terminar de limpar a cozinha, ele resolveu dar uma escapada por uma porta nos fundos da cozinha onde colocavam o lixo para fora do palácio, para procurar pelo menino que havia ajudado antes. Chegando na vila, ele bateu em algumas portas até achar a casa do menino. Ele pediu ajuda para sair de Escamufla. O menino mostrou para Joi uma porta muito pequena ao lado do túnel em que ele tinha caído. Joi abriu a porta. Entrou e viu uma escada em formato de caracol muito longa. Fez várias paradas para descansar antes de continuar sua subida. Quando chegou ao final da escada, achou os túneis por onde tinha passado. Usou sua intuição para escolher o túnel que iria seguir. Caminhou e achou o buraco tapado de folhas em que havia caído. Deu certo. Ele saiu do buraco e voltou para sua casa muito cansado. Como era curioso, resolveu pesquisar sobre Escamufla. Não encontrou nada e desistiu, pensando apenas que tinha valido a pena viver aquela aventura.
Super viagem para Vênus
Autores e ilustradores: Anita , Gabriela, João Pedro e Pedro
Um dia, cientistas alemães de Frankfürt, concluíram uma pesquisa que levou 10 anos e 6 meses para ser realizada. A pesquisa era de levar um animal para a lua de um jeito que nunca tinha sido feito, mas havia um erro. Não sabiam qual animal seria utilizado para essa pesquisa. Então, após testes com vários animais, disseram que tinha que ser um animal orelhudo para ouvir barulhos de longa distância. Um cientista teve uma ideia: - Pode ser um canguru! Outro cientista disse: - Não, é muito grande! Outro deu a sugestão de utilizar um coelho. Todos acharam uma ótima ideia. Os cientistas definiram que o coelho ia ser lançado em um foguete. Um dia depois, era hora do lançamento: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1! Lançamento!!! O coelho entrou em pânico. Achou que ia chegar à lua de olhos vesgos. Apavorado, pensou em pedir um capacete, mas, quando viu, já estava voando. Estava indo em direção à lua, quando uma chuva de meteoros desviou o
seu caminho. O coelho avistou um planeta laranja e pensou que poderia ser bom, porque laranja era a cor das cenouras, e começou a bater palmas. Entrou na atmosfera do planeta e mudou de cor, ficou roxo. Ele se sentiu como uma uva. De repente, surgiram alienígenas de trás de umas pedras coloridas. O coelho, assustado, tentou sair correndo, mas percebeu que estava cercado desses seres estranhos. Não achou outra maneira de escapar, a não ser dizer seu nome e de onde vinha. - Oi, meu nome é Franky e sou da terra. Então eles se aproximaram, pegaram-no pelas patas e mostraram Vênus para ele até chegarem numa vila. Ao cair da noite, Franky e os alienígenas se reuniram em volta de
uma fogueira. Um velho alienígena, muito sábio, se aproximou de Franky e pediu que governasse Vênus porque ele estava muito velho e cansado. Franky ficou feliz, mesmo sem saber exatamente o que estava acontecendo e o que teria que fazer. Aceitou. A festa foi grande. No dia seguinte o coelho governante já começou a dar as ordens: pediu uma mansão, uma bela estátua dele feita de cenoura, plantação e fábrica de cenouras, cenouras em conserva e muitos outros tipos de cenouras. Muitos anos depois de governar, estava tomando banho em sua banheira real, em formato de cenoura, e relembrou seu passado. Muito triste, começou a chorar. Um dia depois, pediu para um alienígena mecânico que ele construísse um foguete que o levasse de volta ao planeta Terra. Então reuniu todos da vila e declarou: - Eu sinto informar que estou partindo. Vou retornar para a Terra. Os alienígenas ficaram tristes porque sentiriam saudades, mas entenderam que ele não fazia parte daquele planeta. Quando o foguete ficou pronto, o coelho rapidamente pulou para dentro e automaticamente decolou. No caminho de volta ao planeta Terra, passou por outra chuva de meteoros e foi parar em Marte. Até hoje ele roda no Sistema Solar, de planeta em planeta, por causa dos meteoros.
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O Vampiro Mascarado Autores e ilustradores: Isabella Tochetto, Luísa e Valentina
Meu nome é Mia. Na escola me chamam de “garota dos olhos verdes”. Certo dia, em Londres, eu estava numa biblioteca pública subindo uma escada e deixei cair um livro. O nome do livro era O Vampiro Mascarado. Abaixei-me para pegar o livro e, quando o toquei, fui sugada para dentro dele. No início estava muito tonta, mas depois percebi o que tinha acontecido. Caí num lugar que tinham muitas árvores que bloqueavam o sol. Era um terreno rochoso, mas em minha opinião era bem bonito. Quando olhei para o horizonte, vi um terreno nublado. Achei estranho e resolvi não passar por lá. Fiquei preocupada porque se o nome do livro era O Vampiro Mascarado esse lugar deveria ter vários vampiros. Fiquei com medo e procurei um abrigo seguro. Encontrei uma
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rocha bem alta e atrás dela lembrei que minha mãe já tinha lido esse livro para mim. Lembrando da história, pensei que precisava derrotar os vampiros para terminá-la e sair dela, mas eu não fazia a menor ideia de como derrotá-los. De repente, ouvi um barulho. Alguma coisa estava se mexendo atrás de uma moita. Vi um homem muito alto. Quando abri a boca para gritar, percebi que era um vampiro. Entrei em pânico e comecei a correr. Consegui despistá-lo.
Vi um clarão no céu e resolvi seguir o sol quando, de repente, vi um controle com um botão vermelho. Então, lembrando novamente da história, eu sabia que ao apertar o botão, abriria-se um portal e eu poderia voltar para casa. Mesmo assim fiquei com medo porque os vampiros poderiam me seguir e passar pelo portal em direção à Terra. - Não posso deixar isso acontecer! Vou achar uma forma de impedir que eles me sigam. Vou voltar naquele lugar em que me escondi, pois lá tinham alguns animais que poderiam me ajudar. Chegando lá, chamei os animais, contei a história para eles e pedi ajuda. Eles disseram que os vampiros eram muito altos, gostavam de sangue, eram pálidos, detestavam alho, derretiam com água e não aguentavam mais de três horas no sol. Fizemos um plano. Fomos para o local perto do portal com bexigas de água amarradas no corpo e galhos de alho em nossas mãos. Os animais trataram de chamar a atenção dos vampiros e eu imediatamente apertei o botão. Tudo começou a girar. O portal se abriu. Voltei e fui parar na biblioteca incrivelmente no mesmo horário em que eu havia entrado na história, às 12 horas.
Profª - Andréa Coelho Paim
Narrativas Fantásticas - turma 33
A batalha dos filmes
Autores e ilustradores: Cecília , Heitor, Isabela e Lucas
Dois irmãos estavam vendo TV, a Jujuba e o Finn. Ele estava vendo o filme dos Smurfs e a menina o filme do Meu Malvado Favorito 2. O menino tinha o cabelo loiro e comprido e a menina, cabelo castanho, com algumas mechas azuis. Ela tinha 7 anos e o menino tinha 10. Sempre que eles resolviam ver filmes, não conseguiam decidir um para os dois verem juntos. Para solucionar essa questão, Jujuba via na sala e Finn no quarto. Aquela tarde estava cinzenta, uma chuva enorme caiu. Deu um raio e acabou a luz. A energia do raio abriu passagem entre os dois mundos, e, ao mesmo tempo, alguns personagens dos filmes saíram da TV. Jujuba e Finn entraram nela. No quarto havia Smurfs por toda parte, e na sala Minions1 em todo o lugar. Alguns Minions atacaram as comidas da ge-
ladeira. Mas o portal ficou aberto e vieram os vilões dos filmes: El Macho, Vitor, conhecido como Vetor, mas podem chamá-lo de Fedor; Gargamel, e ainda o Cruel, o gatinho fofo... mas cruel. Os Smurfs e os Minions se encontraram no corredor da casa e resolveram explorar aquele novo lugar. Viram que os vilões já estavam juntos no banheiro, conversando sobre como detonar este outro mundo, o real. Os Minions e os Smurfs se juntaram para detê-los. A chuva já tinha parado e eles resolveram pegar algumas armas para vencer a guerra que
se aproximava. Pegaram as bexigas de água e estilingues, armas de pum, arma de raio congelante e batom de choque. Prepararam-se para a guerra e anunciaram: — GUERRA!!!!! Quem ouviu primeiro essa gritaria foram os pais das crianças, que desmaiaram ao ver o que estava acontecendo. Os malvados vieram correndo do banheiro, pegaram os pais e prenderam no armário da sala. Jujuba estava dentro do filme, e encontrou as meninas Edith, Agnes e Margo. Também encontrou o Gruu, seu cachorro e o Dr. Nefarius. Ela ficou impressionada com a fábrica de
geleia, e queria ver os Minions. Gruu explicou: — Houve um raio muito grande e você trocou de lugar com os Minions. Eles devem estar na sua casa. Finn chegou no filme bem na hora do aniversário do Azul. Patrik, o pai do aniversariante, explicou para Finn que os Smurfs passaram por lá e desapareceram depois de um raio. Finn perguntou para o Patrik onde estava o Gargamel e o Cruel, e foi informado de que eles também tinham passado pelo portal da tela da TV. Finn ficou preocupado com o que eles poderiam estar fazendo em sua casa. Lá no mundo real, na casa das crianças, os Minions descobriram uma criatura fantástica: peluda, com orelhas gigantes e muito fofa. Logo os
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Smurfs explicaram que era um cachorro. Todos tiveram a ideia de se comunicar com o cachorro e pedir ajuda na guerra. O cão entendeu o pedido e mordeu o bumbum do Gargamel, e todos viram a cueca de coraçõezinhos dele. Com tanta vergonha, Gargamel mandou o gato Cruel atacar. Mas ele ficou com tanto medo do cachorro que se escondeu atrás do Gargamel. A guerra começou. Bexigas de água pra lá... choque pra cá... e o pior eram as armas de pum, deixando um fedor total. No meio dessa bagunça toda, um Minion apareceu com pizza e batata frita para distrair os vilões. O plano deu certo. Enquanto os vilões comiam, foram atacados e amarrados. Os Minions pegaram El Macho e Vitor, foram para a sala e se jogaram na tela da TV, voltando para o filme. Acabaram encontrando a Jujuba e ajudando-a a voltar para casa. Antes que ela fosse embora avisaram: — Você será sempre bemvinda aqui! Foi o mesmo caso com o Finn. Os Smurfs tiveram mais trabalho para carregar o Gargamel e o Cruel, mas conseguiram. Avisaram para Finn que poderia voltar quando quisesse. Quando Finn e Jujuba se encontraram em casa, salvaram os pais e fizeram carinho no cachorro. A partir desse dia não brigavam mais para ver os filmes. Juntos, sentaram na sala para comer um lanche. A chuva voltou forte como antes. Decidiram ver o filme Madagascar 4.
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A TRANSFORMAÇÃO
Autores e ilustradores: Arthur, Ingrid, Isabel e Martina
Eu e meus três irmãos estávamos caminhando pelo museu de Boli Boli vendo uma exposição de aranhas. O museu tinha vários tipos de espécie de aranhas, tinha três andares, mesas com folhas de pesquisa e uma lanchonete. Vimos 12 quadradinhos de vidro com aranhas dentro, mas 4 praticamente da mesma espécie estavam faltando. Quando, nesse momento, sentimos uma coceira e uma bolha se formou no nosso corpo. Continuamos a andar pelo museu e de noite voltamos para nossa casa. Sentimos uma coisa estranha e fomos nos deitar. Minutos depois começamos a virar animais gigantes. O Arthur virou um tigre, a Ingrid, uma égua, a Martina uma hâmster, e eu, Isabel, uma jiboia. E saímos assustando toda cidade de Boli Boli, porque nós não sabíamos o que es-
távamos fazendo. Não conseguíamos pensar muito bem. Começamos a andar numa rua cheia de bueiros e caímos em um que estava aberto. Lá encontramos um sapo gigante, que também havia sido picado por uma dessas raras aranhas. No esgoto tinha ratos, baratas e o cheiro era insuportável. O Arthur, que estava transformado em tigre, era a pessoa que tinha recebido menos veneno. E ele ainda conseguia pensar em um livro que tinha lido sobre essas aranhas. Sabia que a luz do sol ajudaria a nos transformaram em pessoas novamente, mas não para sempre. Tentamos por meses sair do bueiro, mas não conseguimos. Um certo dia, uma mosca pousou nas nossas cabeças e o sapo, querendo pegar a mosca para comer, nos lambeu e passamos a ser pessoas no-
vamente. Nos demos conta de que a baba do sapo era o antídoto que precisávamos. O sapo se deu conta do que havia feito e lambeu sua própria pata. E nós levamos um susto, porque vimos que o sapo era o professor de teatro, o Gyan. Juntos, conseguimos pedir socorro gritando na grade do bueiro. A nossa professora Déia estava passando pela rua, ouviu nossos gritos e desmaiou. Gritamos mais alto e ela acordou. Salvounos abrindo o bueiro e fomos todos para a aula. O Gyan também foi para a aula.
Uma aventura na escola
Autores e ilustradores: Antônio, Inês, Laura, Maria Luisa e Sofia
Quatro alunos estudavam no mesmo grupo. Eles se chamavam Laura, Antônio, Maria Luisa e Sofia. Naquele dia, quando acabou a aula, eles pegaram detenção e ficaram um tempo a mais na escola. No final da detenção, apareceu a zeladora asquerosa, nojenta e com uma verruga na ponta do nariz! Ela disse: - Vocês estão presos aqui e nunca mais sairão. Muahahahahaha! E os amigos saíram correndo. Logo encontraram um Minion1 preso numa jaula e ele falou: - Ibadabaduuuuu! TRADUÇÃO: Socorro! Ainda bem que eles sabiam falar minionês e responderam todos juntos: - Budaco chunga lunga! TRADUÇÃO: Nós vamos salvar você! Mas então, bem na hora, a zeladora chegou e disse: - Vocês só poderão salvá-lo depois que passarem por todos os desafios. Então eles tiveram que passar por livros canibais. Eles entraram na Personagem amarelo do filme Meu Malvado Favorito.
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primeira sala que era grande e cheia de livros assassinos. Pensaram e viram que quando a Laura cantava, os livros se acalmavam. Ela então ficou cantando e os outros foram para o pátio. Logo em seguida Laura foi também. Lá os balanços faziam cócegas nas pessoas e elas não conseguiam sair deles, só o Antônio conseguiu sair porque ele não sentia cócegas. Todos os outros ficaram presos nos balaços, rindo muito. E depois o Antônio lembrou que tinha cartuchos de DS. Ele jogou os cartuchos nas cordas dos balanços, cortando-as e salvando suas amigas. Eles então fugiram do pátio e pararam em um banheiro misto. A porta fechou sozinha. A patente começou a andar na direção em que os amigos estavam, mas a Sofia arrancou a maçaneta da porta e jogou-a na privada. Eles conseguiram fugir. Correram tanto que pararam no portão da escola e viram um motorista com uma garrafa de vinho quebrada na mão. Maria Luisa foi falar com ele, mas quando chegou mais perto, percebeu que ele
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tinha pele pálida e esverdeada, um pedaço da boca rasgada e muito sangue nos olhos. Ela pegou a garrafa do motorista zumbi e deu uma garrafada na cabeça dele. Ele voltou ao normal. Os amigos correram para dentro da escola novamente e finalmente venceram o último obstáculo. Naquele exato momento foram teletransportados para a sala de teatro, onde estava a chave da gaiola do Minion. Então eles tiraram o Minion da gaiola e foram saindo da sala de teatro. Quando viraram para a direita, viram a zeladora na sala 8. Ela apertou um botão que havia na caixa de giz perto do quadro. Pegou um giz mágico, desenhou um espiral e dali abriu um portal. Antes de entrar ela disse: — Aff! Desisto do trabalho de aterrorizar as crianças desta escola. Vou para outra escola. Então os amigos foram tomar um sorvete na Belona, uma sorveteria perto da escola.
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O mistério da floresta Autores e ilustradores: Alice, Bruna, Júlia e Mateus
No acampamento Alce havia cinco crianças. Elas se chamavam Wendall, Matheus, Jack, Lúcia e Steve. Quando anoiteceu no acampamento, elas pegaram um livro de lendas e olharam que o lugar onde estavam acampando, quando alguém acampava lá, abria um portal e libertava monstros de outra dimensão. As crianças não foram embora porque queriam ver se era verdade. Na noite em que leram o livro, surgiu uma neblina e, no meio da neblina, apareceram zumbis pegando fogo com olhos sangrando. A floresta também pegou fogo junto com os zumbis e só sobrou uma árvore. As crianças não se mexeram, pois ficaram paralisadas de medo. Elas fecharam o livro e tudo voltou ao normal, por incrível que pareça. As crianças abriram o livro novamente, e apareceu uma sombra dizendo: — Se vocês não saírem daqui, irão morrer! — Hahaha! Essa foi boa! Hahaha! – falaram as crianças.
E, de repente, apareceu um fantasma que resolveu pegar o Matheus como prisioneiro e mandá-lo para outra dimensão. O fantasma estava muito bravo porque as crianças não tinham saído daquele lugar, mesmo com os avisos. Os amigos de Matheus procuraram por ele em toda a parte, mas não o acharam. Ficaram preocupados com o desaparecimento e voltaram para o acampamento. Perceberam que o livro continuava aberto. Lúcia tentou fechar o livro, mas alguma coisa não deixava que ela fechasse. Parecia que os poderes dos monstros daquele lugar haviam se juntado. De repente, um palhaço maligno apareceu com a cara cheia de sangue, pegou seu machado de plástico e, ao tocar em Lúcia, transportou-a imediatamente para outra dimensão. Agora os monstros tinham duas crianças aprisionadas em outras dimensões. Wendall e Jack também foram aprisionados em outras dimensões pelos monstros. E aí só sobrou o Steve. A sombra, que já tinha dito para eles irem embora, naquele momento veio novamente e disse ao Steve: - Para salvar seus amigos, você terá que passar por quatro desafios, e depois ir embora da nossa floresta. Você aceita?! - Sim, eu aceito.
- O primeiro desafio é subir na árvore mais alta da floresta e tentar alcançar alguma nuvem. Ele subiu na árvore mais alta com alguma dificuldade e, quando chegou lá em cima, não tinha nuvens por perto. Como estava muito frio, Steve assoprou e fez sua nuvem. Então, tocou-a e passou do primeiro desafio. Neste momento libertou Mateus, que agora ajudaria seu amigo no segundo desafio. Logo a sombra voltou e disse: - Muito bem! Você passou do primeiro desafio. Mas vai piorar cada vez mais. O segundo desafio é você pegar um tigre raro da floresta e trazer um de seus dentes. Os dois amigos foram para a parte mais sombria da floresta. Por sorte, acharam o tigre com um dente mole e ele estava tão mole que caiu em um riachinho que levou o dente até perto deles. Pegaram o dente, levaram até o acampamento e colocaram sobre o livro. Neste exato momento Lúcia apareceu para ajudar seus amigos. A sombra apareceu novamente e falou o terceiro desafio: - Peguem uma folha de erva daninha e lancem no buraco mais fundo da floresta. Quero ver vocês descobrirem qual é o buraco mais fundo. As três crianças foram procurar a erva. Encontraram com facilidade. Para descobrir o buraco mais fundo entre os três que tinham na floresta, pegaram três pedras. Cada um jogou uma pedra, ao mesmo tempo, nos buracos. Quando ouviram o terceiro ploft, que demorou para acontecer,
descobriram que era o buraco mais fundo. Jogaram a erva daninha nele e o buraco se fechou. Ao lado dele apareceu o Wendall. Faltava agora salvar o Jack. Então a sombra apareceu e disse: — A última tarefa será destruir o livro que está no acampamento. Eles foram até lá, pegaram o livro e tentaram queimar, mas não deu certo. O fogo passava ao lado e não o queimava. Tentaram jogar em um lago cheio de piranhas, mas o livro batia na água e voltava novamente nas mãos das crianças. Elas pensaram: vamos abrir o livro para ver se tem alguma coisa escrita. Encontraram, em uma página, um liga pontos. Com um lápis ligaram os pontos e apareceu uma figura de um tigre com uma seta apontando para o dente canino do animal. Matheus viu que o dente que pegaram no segundo desafio estava ao lado do livro. Com toda força que lhe cabia,
enfiou o dente no livro e acabou rasgando-o. O livro desapareceu e no lugar do livro apareceu Jack. Os amigos pegaram suas coisas, fugiram do acampamento e nunca mais voltaram. Os seres daquele livro ficaram presos dentro dele e a floresta nunca mais foi aterrorizada por eles. Mas por outros seres...
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4º ANO
Turma 41 Profª Silmara Helena Zago
Para esta edição da revista, as turmas de 4º ano se envolveram na criação de narrativas de aventura, em grupos, inspiradas nas aventuras do autor e na leitura da versão integral de um clássico de Mark Twain (As aventuras de Tom Sawyer, turma 41 e O príncipe e o mendigo, turma 42 - Ed. África). A partir da leitura, realizada de diferentes formas (socializada, individualizada e compartilhada) e das discussões realizadas coletivamente, os alunos trabalharam com aspectos principais relacionados a esse tipo de narrativa, construindo roteiros que continham a listagem e caracterização de personagens, locais em que se passaria a história e sua descrição, presença das situações de aventura e seu desenvolvimento. Para alimentar essa escrita, leram também trechos de outros textos de aventura, buscando identificar bons inícios e bons modelos de narrativas. Exploraram especialmente a ideia de expressões de modo e tempo, buscando utilizá-las nas produções que estão disponibilizadas a seguir.
A grande aventura de três amigos Autores e ilustradores: Estêvan, Martina, Mariana e Rodrigo
Lili, sua família e seus dois amigos, Mariana e Lucas, estavam indo à praia do Havaí nas férias de verão. Lili era uma menina agitada, atrapalhada, aventureira e alegre. Tinha o cabelo ruivo e comprido, seus olhos eram azuis cintilantes e tinha 10 anos. Lá na praia, Lili e seus amigos, Mariana e Lucas, encheram suas boias e foram brincar no mar. Veio uma onda enorme e empurrou Lili, Mariana e Lucas para bem longe da praia. Depois de algumas horas, ainda
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estavam no mar e avistaram uma ilha que parecia deserta. Havia um grande, enorme, gigantesco carvalho de dez metros de altura na costa da ilha. De repente, as pernas deles tocaram na areia: isso quer dizer que tinham chegado à ilha. Ouviram um barulho parecido com o de um chocalho e quando eles estavam embaixo do carvalho, caíram três cascavéis: - Ahhhhhhhhhhhhh! - Os três gritaram juntos. Lili teve uma ideia: - Eu vou enrolar uma das cas-
cavéis de um jeito que ela vire uma bola. Mariana segura uma cascavel aí no chão e Lucas, você segura uma cascavel na mão. Quando eu jogar a que transformei em uma bola, Mariana, você solta a cascavel que está segurando, e Lucas, você, com a que está segurando, rebate as outras cascavéis que viraram uma bola gigante, joga a sua junto com as outras e a gente se livra delas. Eles seguiram o plano de Lili, correu tudo como o planejado e as cascavéis foram parar bem no meio do mar.
Os três avistaram uma floresta atrás do carvalho e foram entrando floresta adentro. De repente, ouviram um barulho entre as árvores e se depararam com uns quinze índios que tinham pintura verde pelo corpo e cabelo de Einstein. Estranharam os índios um pouco, mas depois de um tempo, viraram amigos. Com o tempo, foram aprendendo a falar indiês (língua em que os índios falavam) e os índios aprenderam a falar português. Logo os índios os ensinaram a usar lanças, arcos e espadas de pedra. Então, um belo dia, os índios decidiram fazer uma caçada ao elefante e Lili, Mariana e Lucas, decidiram ir junto. No dia da caçada, Lili estava com uma espada, veio por trás do elefante e cortou a cauda dele. Depois disso, os índios escondidos em arbustos, com pequenas frestas para ver, começaram, de repente, a atirar no elefante... Alguns minutos depois, o elefante morreu de tantas flechadas. Lili aprendeu a cozinhar e fez um belo banquete com a carne do elefante. Algumas semanas depois, resol-
veram ir para uma clareira e de repente Lili disse: - Olhem! Lá na frente, outra tribo! A tribo de quem Lili se tornou amiga era inimiga de morte da outra tribo. As duas tribos se prepararam e a guerra começou. Eram flechas para lá, para cá e lanças voando por aí. Lili, Mariana e Lucas ficaram um tempo pensando em um plano, porque na última vez em que fizeram um plano ocorreu tudo como haviam planejado. Eles, sorrateiros, acharam o chefe da tribo inimiga. Mariana subiu em uma parede, usando a ponta de um desentupidor, pois tinha trocado a ponta da flecha pelo desentupidor, depois amarrou uma corda na flecha e no arco, atirou a flecha na parede, escalou e preparou-se
para atirar na cabeça dele. Lucas pegou uma adaga pequena e também se preparou para assassiná-lo. Lili decidiu correr por trás dele e lhe dar um presente: uma espadada nas costas. Se a tribo ficasse sem chefe não faria nenhuma guerra e cada um ficaria cuidando de sua vida. O plano funcionou: os índios lar-
garam suas armas cheias de sangue, o chefe, lógico, caiu morto sem nem saber a causa de sua morte. Ele estava com o cabo da espada de Lili nas costas, uma flecha na cabeça e uma adaga na barriga. Lili e seus amigos estavam com saudade de suas casas e de suas famílias. Decidiram construir uma barca para voltar para casa. Os três subiram na barca e algumas horas depois, Lili avistou a praia em que seus pais estavam. Assim que chegaram, ouviram uma voz dizendo: - Lili, levanta. Você vai chegar atrasada na escola! Lili levantou e foi para a escola. Quando chegou à escola, contou todo o seu sonho esquisito para seus melhores amigos: Mariana e Lucas.
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Aventuras de Espionagem Autores e ilustradores: Alice, Arthur, Gabriela e Laura
Capítulo 1 Era uma manhã ensolarada e os irmãos Pedro e Alice estavam tomando café da manhã. Pedro estava muito feliz, pois as férias de verão tinham começado e Alice também, pois os dois não gostavam muito de ir à escola. Terminaram de tomar o café e ligaram para Sofia e Tiago, seus melhores amigos. Quando chegaram à casa de Pedro e Alice, os quatro sentaram no sofá e começaram a ler um livro sobre como era a cidade antigamente. No livro dizia que existia uma lenda, contando que na cidade havia um espião, que ao morrer era substituído por outro. Também dizia que os espiões sempre tinham alguma parte do corpo de que saía uma luz verde. Pedro disse: -Já sei! Vamos procurar o espião!
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Então, se levantaram do sofá e saíram correndo. Pedro estava com o livro na mão, mas o livro era tão pesado, mas tão pesado, que Pedro se desequilibrou, bateu no sofá, tropeçou no tapete e saiu rolando até a calçada. Tudo isso fez com que quebrasse o braço e, por sorte, tinha uma ambulância na frente da casa do vizinho. Todos foram para o hospital: a mãe de Pedro, Alice, Sofia e Tiago.
Capítulo 2 No hospital, todos estavam muito preocupados com Pedro. As crianças perguntaram para o médico que passava por ali: - Você acha que o nosso amigo vai ficar bem? - Acho que sim. –Disse o médico se virando. Quando o médico se virou, as crianças viram que ele usava um tapaolho! O que fez as crianças se lembrarem do livro: espiões sempre tinham alguma coisa que cobria a parte do corpo que brilhava. As crianças começaram a desconfiar... Esperaram mais um pouco e passou mais um médico de tapa-olho, depois passou mais um médico de tapa-olho, depois passou mais um médico de tapa-olho e depois mais um. As crianças pegaram todos os médicos de tapa-olho e os reuniram no centro do hospital. Foram em direção ao primeiro médico. Levantaram seu tapa-olho e infelizmente não era. Era nojento, porque o olho do médico tinha uma pequena cicatriz, que parecia mais um monstro, toda cheia de pus e ranho. Depois, foram em direção
ao segundo médico, levantaram seu tapa-olho e o olho era caído e pendurado por veias! O olho dos outros era com sangue escorrendo. As crianças perceberam que um dos médicos tinha sumido... Capítulo 3 As crianças saíram à procura do médico. Elas estavam tão distraídas, que esbarraram em um dos médicos de tapa-olho e não perceberam que era o espião! O “médico” disse: - Posso ajudar vocês a entrarem nesse armário, mas antes falem seus nomes. As crianças ficaram desconfiadas, mas disseram: - Meu nome é Alice. - O meu nome é Tiago. - E o meu é Sofia. Depois de falarem seus nomes,
as crianças entraram no armário, achando que o médico chamaria seus pais. Quando o médico fechou a porta, as crianças ouviram um barulho de tranca... Capítulo 4 As crianças ficaram preocupadas e começaram a se perguntar: - Será que ele nos trancou? - Oh não! - Estamos presos! - Aquele maldito!!! - Tenho certeza que ele é o espião. - Será? Uma hora depois... - Já faz uma hora que estamos presos aqui. - Estou com sede. - Estou com fome. Alice gritou: - SOCORROOOOOOO!!!!!! De repente, Alice teve uma ideia: - Já sei! Capítulo 5 Alice resolveu explicar para seus amigos o plano que havia pensado: - Vamos abrir a porta com o meu grampo de cabelo! Eles começaram as tentativas. O 1º foi Tiago, mas não conseguiu. A 2ª foi Sofia, deu na mesma. A 3ª foi Alice, mas também não conseguiu. Finalmente chegou a salvação deles: um médico qualquer abriu a porta e quando viu as crianças perguntou: - Quem trancou vocês aqui? As crianças responderam: - É uma longa história. Saíram correndo à procura do espião, mas o que não sabiam era que o espião estava ali por perto pronto para agir: ia escrever um bilhete falso, esconder no armário e esperar.
Quando Pedro saiu da sala de recuperação, viu o bilhete dentro de um armário e começou a ler:
Pedro, estamos te esperando na sala número 631 para irmos para casa. Abraços da mamãe, Alice, Sofia e Tiago.
Tiago e Alice saíram da sala gritando: - VOCÊ NÃO NOS PEGA, É UM BOBÃO DE TAPA-OLHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Saíram correndo. Enquanto isso, Sofia estava desamarrando Pedro. Quando conseguiu, os dois saíram correndo atrás dos outros. A mãe de Pedro e Alice estava muito preocupada com as crianças e ligou para a polícia. Quando a polícia chegou, o espião estava perto da porta. A polícia disse: - Pegamos você, seu espião de duas caras! O espião disse: - Como vocês sabem que sou eu? - Porque você esqueceu de colocar o tapa-olho e estamos vendo a luz verde no seu olho. Você está preso, seu idiota! Todos voltaram felizes para suas casas!
Pedro pegou o bilhete e saiu à procura. Enquanto isso, o hospital estava um caos, todos já estavam tontos de ver três crianças correndo pra lá e pra cá. Pedro entrou na sala, teve uma surpresa indesejada. Era o espião... O espião, com uma risada maligna, agarrou Pedro e o amarrou na cadeira. Pedro começou a gritar: - SOS!!! SOS!!! SOS!!! As crianças ouviram a voz de Pedro e o acharam logo de cara. Entraram na salinha, viram o espião e seu olho verde. Olharam para o outro lado, viram Pedro amarrado na cadeira. Então, armaram um plano. Todos se olharam e fizeram sinal de positivo com a cabeça.
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Em busca do tesouro perdido Capítulo 1 Numa cidade grande chamada Cidetrópolis, viviam quatro crianças: Peter, Harry, Emily e Amanda. Moravam com os pais de Harry e Emily porque os pais de Peter e Amanda tinham morrido. Num certo sábado, os pais das crianças foram viajar de férias e iam deixá-las com as suas tias, que moravam na Austrália. Eles iriam de helicóptero com Joe, o melhor amigo dos pais. No domingo, as crianças se dirigiram ao heliporto e entraram no helicóptero. Joe ofereceu um filmezinho para as crianças, abriu uma garrafa de cerveja, mas a cerveja caiu nos controles do helicóptero e ele pifou. Eles gritaram juntos: - Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
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Autores e ilustradores: Henrique, João Costa, Maria Eduarda e Matheus
Joe tentou ajudar, mas era tarde demais. Acordaram, perceberam que estavam em uma ilha deserta, procuraram Joe, mas ele estava morto. Ficaram desesperados e não sabiam o que fazer. Peter teve a ideia de pescar, Amanda de fazer uma fogueira e Emily e Harry foram construir uma cabana. Quando terminaram as tarefas, comeram peixe e dormiram sossegados. Acordaram e Peter foi pescar. Pescou uma garrafa e ficou paralisado quando viu, os outros vieram ajudar, mas ele já estava bem. Reuniram-se na fogueira, viram que tinha um mapa dentro da garrafa o mapa
para uma aldeia. Pegaram, olharam, viram que estavam perto da aldeia e foram correndo até ela. Quando chegaram, viram canibais cantando: - Oca ôca ôca uê! Oca ôca ôca uê! Os canibais o viram e falaram: - Vocês, comida! As crianças disseram: - Não queremos virar comida. Os canibais: - Então, peguem o tigre dente de sabre. Os canibais deram armas para eles, como estilingues e lanças. As crianças foram caçar e acharam o tigre. Herry e Amanda lançaram pedras do estilingue, mas o tigre conseguiu fugir. Os irmãos fizeram armadilhas, mas fracassaram. Peter ficou bravo, atirou a lança no tigre e desta vez não fracassou. Levaram o tigre para os canibais e ganharam um frango assado e uma garrafa. Capítulo 2 O mapa de dentro da garrafa mostrava um vulcão. Eles seguiram a indicação do mapa e quando chegaram ao vulcão, o deus do fogo disse: - Vocês só pegam a próxima garrafa com um novo mapa se pega-
rem o maior peixe do mar. As crianças disseram: - Está tudo bem, mas não temos vara. O deus do fogo deu um barbante, um galho e um clips. As crianças foram para a cabana, fizeram a vara e Peter falou: - A vara está chuchu beleza. Foram pescar, mas Peter só pegava peixes pequenos. Quando estava quase desistindo, pegou um peixe tão grande e tão forte que o puxou para o mar. Os outros ajudaram, conseguiram trazê-lo de volta, mas levaram um tombão. Fizeram uma carrocinha, levaram o peixe para o deus do fogo e ele disse: - Mama mia! Que belo jantar, maravilhoso! Podem voltar para dormir na cabana. O deus do fogo deu a garrafa, eles foram para a cabana, fizeram um jantar delicioso, que era de “lamber os beiços”, e foram dormir. Capítulo 3 Quando acordaram, viram que o mapa da garrafa levava para a Terra do Doce. Foram, ficaram babando porque todos gostavam de doce. Viram um velhinho, sentado em uma
bala, com uma garrafa na mão, que foi logo dizendo: - Em troca da garrafa eu quero um pastel. Emily disse: - Só isso? A gente teve que caçar um tigre dente de sabre, o maior peixe do mar e você só quer um pastel? O velho falou: - É, só um pastel, estou cansado de comer doce. Amanda perguntou: - Você tem um fogão? Mas ele disse: - Eu tenho uma fogueira. Amanda fez um pastel com o frango dos canibais e um pão que tinha e falou: - Moço, toma seu pastel. Ele ficou tão feliz, que deu um monte de doce, e a garrafa. Abriram a garrafa e viram o mapa que...
tinuaram andando. Viram uma placa escrita “mina do tesouro” e Harry falou: - Vamos achar esse tesouro. Quando viram o tesouro, pensaram “vamos ficar ricos” e pegaram o tesouro. Viram um vagão de trem de mina, pegaram e foram na direção da saída. Perceberam que tinha uma bomba (TNT) numa parte dos trilhos e ela explodiu, quebrando os trilhos. Harry pegou o refrigerante do velhinho e botou no fogo da caldeira. O trem andou o mais rápido que podia e eles acabaram saltando os trilhos quebrados. Gritaram: - Aaaaahhhh! Chegaram do outro lado dos trilhos quebrados, pegaram o tesouro e as balas, botaram num único vagão, foram até a praia, construíram uma barca, colocaram os doces e o tesouro na barca, foram até a casa deles de barca e seus pais perguntaram: - Onde vocês estavam? Harry falou: - Deixe que eu conto. Duas horas depois, terminaram de contar a aventura. Seus pais ficaram impressionados com a quantidade de ouro e doce e ficaram felizes por um bom tempo.
Capítulo 4 Levava para a mina. Foram, entraram na mina, mas sabiam que ia ser perigoso. Mesmo assim, con-
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O Túmulo Perdido Autores e ilustradores: Guilherme, João Eckert, Manuela, Natália
Era uma noite muito fria e chuvosa. Kamilla, uma menina muito bonita de 7 anos, e seu irmão Pedro, de 9 anos, que gostava de jogar no computador e de ver filmes, adormeceram vendo filme, cada um em seu quarto. Na manhã seguinte, acordaram bem cedo para ir à escola Webster, uma escola muito grande, com muitas salas, um pátio enorme e muitas árvores. Kamilla era da 2ª série e Pedro da 4ª série. Quando chegaram à escola, Mila encontrou sua melhor amiga Rafaela, mais conhecida como Rafa, e Pedro encontrou seu melhor amigo, Matheus. Ao sair da aula, tocou o celular de Pedro, ele atendeu e ouviu sua mãe dizendo: - Oi. - Oi, mãe, tudo bem? - Tudo, filho, hoje vem almoçar em casa com sua irmã. - Tá bom, mãe, vou avisar Mila. - Tchau! - Tchau.
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Entraram na kombi da escola e foram para casa. Quando chegaram em casa, o almoço já estava pronto. Logo que sentaram, o vovô tocou a campainha. - Olá, Mila. - Olá, vovô, tudo bem? - Tudo. O vovô sentou-se à mesa junto com eles. Depois de um ótimo almoço, comeram uma deliciosa sobremesa, todos sentaram no sofá e a mãe disse: - Crianças, eu e o papai vamos para a França a trabalho e vocês, como estão de férias, vão ficar com o avô de vocês, Robinson, esse senhor de 67 anos, ex-policial e que ainda tem seu cachorro Jony. Houve um momento de silêncio, que se espalhou pela sala, e as crianças com uma voz de ânimo: - Tudo bem, adoramos nosso vovô!
As crianças se despediram e a mãe foi para o aeroporto. Depois de dois dias, as crianças perguntaram para o vovô: - Vovô, nós temos vó? - Sua avó morreu há 9 anos. - Vovô, como ela morreu? - Isso eu não sei crianças, vamos mudar de assunto. De noite, depois de muita brincadeira, as crianças perguntaram de novo: - Vovô, mas como ela morreu? - Amanhã nós investigamos isso, boa noite. No dia seguinte, eles lembraram o vovô da morte da vovó e todos foram para um médico conhecido do vovô, que se chamava Mário. Chegaram ao consultório do Dr. Mário, um lugar com paredes vermelhas, uma mesa de vidro e cadeiras brancas. Logo o médico chamou Robinson e as crianças. O vovô perguntou ao médico: - Podemos fazer uma autópsia na Sra. Sueli Gomez? - Por que você quer fazer uma autópsia? - Para descobrir como ela morreu. Combinaram de ir ao cemitério às sete horas da noite, mas o que
Robinson não sabia era que o Dr. Mário iria roubar o corpo às cinco horas da tarde e levar para seu consultório dentro de um armário velho e com a madeira apodrecida. Dr. Mário foi novamente até o cemitério para encontrar Robinson e as crianças. Quando todos chegaram, encontraram Mário. - Oi, Dr. Mário! - Oi, Robinson! - Estão prontos para chamar o coveiro? - Sim, vamos lá! Quando o coveiro chegou, com um pé de cabra e uma pá, começou a abrir o caixão. O coveiro usava um tapa olho, uma cartola, só tinha 2 dentes e usava uma camiseta verde do Scooby Doo. O coveiro começou a abrir o túmulo da Sra. Sueli. Quando abriram o túmulo, não havia ninguém. Robinson disse espantado: - Mas como ela sumiu? - Não sabemos, mas vamos descobrir. Disse Dr. Mário. - Vamos chamar a polícia! Disse Robinson. O Dr. Mário falou apreensivo:
- Não, não vamos chamar a polícia, vamos resolver por nossa conta. As crianças perceberam que a vovó não estava ali, começaram a chorar e vovô Robinson também. O vovô colocou as crianças para dormir e saiu em busca do corpo da vovó. Foi até o consultório do Dr. Mário e viu o médico conversando com um homem estranho. Lá dentro, Mário falava que já tinha feito sua missão (roubar a avó). Enquanto isso, Robinson ia anotando tudo sobre a conversa daqueles dois e achava que aquele era o chefe de Mário. Depois desse dia, os pais voltaram da França. Passaram-se 10 anos e Robinson ainda estava desvendando o mistério. Pensou consigo mesmo: Kamilla e Pedro já estão adolescentes e podem ajudar! Robinson foi correndo achar Mila e Pedro. Quando se encontraram, Ro b i n s o n contou o caso. Mila e Pedro foram até o escritório às três da manhã e Robinson foi correndo encontrar Dr. Mário. Quando Mila e Pedro chegaram ao escritório, ficaram assustados e
Pedro disse: - Mila, vamos nos separar. Vai ficar mais fácil de encontrar a avó. - Boa ideia! Mila estava na parte das cirurgias e, de repente, ouviu um berro: - Ahhh! Mila foi sequestrada por um velho de olhos vermelhos, capuz preto e botas de cowboy. Ele tapou a boca de Mila e a puxou para um lugar escuro, com estantes velhas e com a madeira podre. Um alçapão cheio de remédios velhos e vencidos. Mila gritou mais alto que podia, mas ninguém ouviu. Pedro, assustado com o berro, começou a dizer: - Ei! Tem alguém ai? - Eu! Pedro, estou aqui! - Quem é? Não estou ouvindo direito! Apareceu uma figura por trás de Pedro, que lhe acertou com um pau. Pedro ficou zonzo, esbarrou num armário, desmaiou e a figura sombria murmurou: - Missão cumprida!!
Robinson vasculhou a cidade inteira, mas nada. Até que percebeu uma coisa estranha se mexendo nos arbustos. Robson chegou mais perto e percebeu que era um homem. Não
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conseguiu identificar seu rosto, mas viu que estava com um saco de pano rasgado e que tinha algo brilhante no saco. Ficou escondido atrás de um pilar grosso e esperou o homem sair. Depois de uns 20 minutos, ele saiu e Robinson viu que Mario era o homem e que estava a caminho do seu escritório. Robinson o seguiu. Quando chegaram ao escritório, Robinson ficou escondido atrás da porta espiando por uma fresta. Mário andou pelo escritório vagarosamente, encontrou o seu chefe e os dois conversaram: - Mário, conseguiu pegar as joias? - Sim, peguei. Em seguida, Mário não sabendo, colocou o corpo da avó no alçapão, onde estavam Kamilla e Pedro desmaiados. Kamilla examinou a avó e descobriu que as joias que foram enterradas com ela haviam sumido. Kamilla colocou uma pequena madeira para a porta não fechar, espionou os homens irem embora e escapou. Pedro começou a acordar e Kamilla o puxou, chamou a polícia, que prendeu os dois, pegou as joias de volta e colocouas na vó. Depois de tanta aventura, passaram na locadora, pegaram Parcy Jackson ladrão de raios e comeram pipoca. No dia seguinte, tocou o telefone: - Oi, disse Robinson. - Olá, já fizemos a autópsia, na avó e ela teve uma parada cardíaca em seu trabalho. - Ahh! Que pena! Tchau e obrigado pela notícia. - Tchau.
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Turma 42 Profª Jaqueline Barbieri Pieretti
As cartas misteriosas Autores e ilustradores: Bernardo, Eudora, Livia, Mel e Tiago
Em 1985, havia um arqueólogo chamado Willian, ele morava no Brasil em uma casa pequena, sozinho. Todo dia saía para trabalhar às quatro horas da manhã e voltava às sete horas da noite, cansado, mas adorava seu trabalho. Não ganhava muito e a metade do que recebia dava para seus pais. Numa noite fria e chuvosa, estava lendo seu livro “A volta ao Mundo em 80 dias”, acomodado em sua poltrona, quando, de repente, bateram em sua porta. Ele levantou e atendeu, mas não havia ninguém, apenas uma carta no chão. Era de seu pai e de sua mãe, estava dentro de um envelope gasto, de cor negra e com o selo de um livro. Willian abriu a carta e leu: “Filho, eu e sua mãe estamos em condições de saúde ruins, gostaríamos que você viesse à Rússia para nos visitar antes que a morte nos leve. Vamos lhe dar uma herança, as descobertas de seu tataratataravô, que passou de geração em geração. Te esperamos. Boa viagem!” - Nossa, eu não sabia que eles eram tão dramáticos! Willian foi correndo para seu quarto e pegou o que precisava. Lembrou-se do casaco azul de cetim e pele que era de seu tataratataravô. Depois, desceu as escadas que davam
acesso à garagem e foi até a sua lambreta velha que há muito tempo não usava. O arqueólogo esperava que ela estivesse funcionando, sentou-se nela e em seguida ligou-a. Abriu o portão e pisou fundo sem parar até o aeroporto. Chegando lá, estacionou a moto e foi ao guichê comprar uma passagem para o voo às oito horas da noite. Enquanto esperava, continuou a sua leitura até que o alto falante anunciou: - Última chamada para o voo 767. Willian guardou seu livro na mochila e foi embarcar no avião. Quando chegou à aeronave, dirigiu-se a seu assento. Ao seu lado, havia um português muito simpático, o nome dele era Elmanoel. Os dois conversaram um bom tempo. Algumas horas depois, Willian estava lanchando e de repente sentiu o avião tremer. Ficou preocupado e resolveu chamar uma aeromoça. Quando a aeromoça chegou, ele perguntou:
- Venha comigo! Temos que ir para o Egito, eu sou um arqueólogo, esse é meu trabalho e não vou perder isso por nada. Precisamos atravessar o Mar Vermelho. Só não sei como Jackson sabia meu nome se ele morreu bem antes de eu nascer – disse Willian assustado. Quando a ambulância chegou, Willian recusou o pedido: - Eu não quero ir para o hospital, me levem ao porto, o mais rápido possível!
- O avião está balançando! O que houve? - Isso é só uma pequena turbulência, não se preocupe. - Falou a aeromoça, disfarçando sua preocupação. Willian se acalmou depois daquela resposta. Meia hora depois, o problema aumentou, o avião começou a inclinar e a cair! Bim. bom... Era o copiloto anunciando pelo alto-falante: - SENHORES PASSAGEIROS, ESTAMOS SEM CONTROLE NA CABINE DO AVIÃO! FIQUEM COM OS CINTOS AFIVELADOS ATÉ UMA PESSOA DA NOSSA EQUIPE AJUDÁ - LOS!! Willian ficou em pânico, seu coração batia cada vez mais forte. Estava caindo!! Era gente gritando para tudo que era lado. Ele olhou para a janela e viu que a asa direita da aeronave estava pegando fogo! O avião estava quase colidindo com o chão! O avião balançou até cair em uma terra distante, a Arábia Saudita. Eram três da manhã, havia várias pessoas machucadas e com as cabeças ensanguentadas. Não tinha
ninguém para socorrer Willian, que estava com o braço quebrado. Elmanoel estava com o nariz deslocado. Depois de muitas horas de terror, os para-médicos chegaram e os atenderam. Quando tiraram o casaco de Willian para socorrê-lo, caiu uma carta no chão. A carta estava dentro de um envelope branco com um selo de uma pirâmide, era de seu tataratataravô. Ele leu alto: - Aqui é Jackson Brackfild, dia 3 de maio de 1747, alguns dias atrás enterrei FÓSSEIS de um animal desconhecido. Willian, deixo para você os FÓSSEIS deste animal desconhecido. Não posso escrever muitas dicas, pois alguém pode descobrir, mas com essas poucas palavras você poderá desvendar: ‘’Árvores e flores você não encontrará. Cansativo você vai ficar. Escute e siga as águias de pena branca e bico vermelho.” Willian ficou chocado ao ver a carta, e ao mesmo tempo ansioso, leu várias vezes até desvendar a charada e descobriu que era no Egito. Mostrou para Elmanoel e disse:
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Mas os médicos negaram, não podiam levá-lo até o porto. Willian não tinha escolha, então aceitou ir até o hospital. Chegando lá, os dois desceram da ambulância e foram direto se deslocar ao porto. Já no porto, pegaram um bote “emprestado” e foram remando até o Mar Vermelho. Ficaram vários dias sem comer, dormir e sem beber. Quando finalmente chegaram ao Egito, estavam muito cansados, com um calor de rachar. Willian se lembrou da carta que dizia que tinha que ouvir o som das aves, mas não ouviu nada. Por sorte ele estava com o Elmanoel, que trabalhava em um zoológico e tinha o ouvido muito bom para identificar o som dos animais. Elmanoel ficou analisando por um tempo e depois disse: - As águias estão indo no senti-
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do noroeste, vamos segui-las. Rápido, vamos! Eles foram correndo, seguindo as águias e quando chegaram até elas perceberam uma pirâmide de ouro com detalhes egípcios. Decidiram entrar, mas tinha uma barreira de madeira amarrada muito forte com cordas impedindo a entrada. Elmanoel pegou seu facão e tentou destruí-la, mas não conseguiu. Willian resolveu tentar, pegou a faca e deu um jeito que quebrou a barreira. Quando entraram, subiram e desceram, mas não encontraram nada, só havia uma portinha com a fechadura em formato de triângulo. Tentaram abrir, mas a porta estava trancada. Olharam para tudo que era canto e não encontraram nada, até que Elmanoel falou: - Vamos desistir...
Willian olhou para a fechadura e depois notou que no colo de uma estátua de ouro havia um pequeno triângulo de bronze com figuras egípcias e uma pequena rachadura na ponta. Pensou um pouco, olhou para Elmanoel e disse nervoso: - Só pode ser esse triângulo. - Podemos tentar, mas... – disse Elmanoel com ar negativo. Willian pegou rapidamente o objeto, encaixou na fechadura e a porta se abriu. Foi um momento de felicidade para os dois amigos. Quando entraram na sala, olharam em volta, havia uma parede de pedra e, no final dela, um baú feito de madeira com a fechadura vermelha. Os dois aventureiros viram que não tinha ninguém e, discretamente, foram em direção ao baú. Chegaram ao baú e viram que estava aberto, com a fechadura quebrada. Quando levantaram a tampa... - MAS NÃO TEM NADA AQUI !!! Infelizmente não tinha nada, os dois ficaram totalmente decepcionados. Quando estavam indo embora, viram um jornal muito antigo no chão que dizia: - “Hoje, 7 de junho de 1747, Jackson Brackfild foi morto por canibais. Os três assassinos foram queimados vivos em fogo baixo. A tribo se chamava Oquiebra, usavam colares de dentes humanos. Descobrimos que a tribo fazia rituais dentro de uma caverna no Egito, que já foi destruída pelos seus próprios donos para não deixar rastros.” Os dois aventureiros sabiam que estavam perto de achar a herança, que para alguns não era tão importante, mas para eles era. Achar o corpo de um animal desconhecido, não acontecia todo dia. Começaram a procurar os ossos, mas não encontraram. Resolve-
ram sair da pirâmide e, de repente, avistaram um cacto. Eles estavam com muita sede e Elmanoel foi em direção ao cacto porque sabia que dentro dele havia água. Mas como Willian não sabia a técnica de cortar o cacto, não conseguiram nenhuma miserável gota de água. Continuaram andando por algumas horas até chegar em uma caverna feita de pedras grandes e pesadas. Elmanoel disse, já mal humorado: - Você desperdiçou a nossa chance de encontrar água, agora pelo menos vamos descansar aqui! - Mas nós temos que encontrar a herança - disse Willian agitado. - Willian, você só pensa nisso! Estamos perdidos sem comer e nem beber! E nesse lugar infernal! – falou já furioso. - Até agora você não me ajudou em nada! – disse Willian. - Vou dormir e você que se vire...
Willian se levantou e continuou a caminhada à procura dos ossos. Já era meio dia e ele não havia voltado. O português acordou, saiu da caverna para procurar alimento, quando ouviu uma voz rouca: - SOCORRO! - Será que é o Willian? – pensou Elmanoel. Elmanoel foi seguindo a voz desconhecida para ver o que havia acontecido. O som vinha do sul de uma caverna destruída. Quando o português chegou lá, avistou um homem com um facão ensanguentado na mão e um menino jogado no chão com o peito aberto e todos os órgãos do corpo saindo. Elmanoel deu um salto de medo quando ouviu um grito: - Elmanoel! Eu estou aqui, me salve!!! Socorro! Por favor, me ajude! Elmanoel foi correndo salvar seu amigo quando de repente o canibal deu uma certeira facada em seu braço esquerdo, por azar porque ele
era canhoto. O português pegou seu facão com a mão direita sem saber utilizá-la direito e começou uma luta. Arrancou a orelha do horrendo homem, que decepou o dedo indicador da sua mão direita e depois tropeçou e caiu morto no chão. O outro canibal, Diguynhyguie, pegou seu facão para matar o inocente Elmanoel. Mas quando o canibal virou-se para ver se Willian ainda estava lá, Elmanoel teve a oportunidade de pegar seu facão e terminar com a vida de Diguynnyguie. E foi isso o que aconteceu, o canibal caiu no chão duro com a orelha decepada e o corpo sangrento. Elmanoel foi com um dedo decepado, com muita dor e sangrando muito, salvar seu amigo. De repente viu uma chave no peito do imprestável canibal e a arrancou. Encontrou uma pequena fechadura no meio de duas rochas e tentou abrir. Sua mão estava tremendo, a chave já estava suja de sangue e quando conseguiu abrir havia uma carta, o tesouro e os ossos. Elmanoel disse: - Nós achamos! Venha, venha ver!! Willian se levantou com dificuldade e foi ver: - Que milagre! Elmanoel deu a carta para Willian e ele leu: -“Aqui é Jackom Brackfild enterrando o osso na pirâmide, essa espécie se chama Bypolarôdart, até a próxima.” Os pais de Willian morreram de câncer, Elmanoel voltou para Portugal e Willian ficou famoso pela sua descoberta. Ele descobriu que o bilhete do casaco era para seu tataravô, que também se chamava Willian.
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Marcos e Cintia - a aventura na ilha selvagem Autores e ilustradores: Guilherme, Manoela, Maria Teresa, Pedro e Santiago
Em um dia normal, no século XXI, no mês de agosto, dois adultos, Marcos e Cintia, moravam no Rio de Janeiro e estavam se preparando para celebrar o aniversário de dois anos de namoro em uma grande viagem ao Havaí. Marcos era um homem alto, forte e tinha 20 anos. Era construtor e tinha habilidades de sobrevivência. Já Cintia, não usava habilidades físicas e força, mas sim estratégias. Ela tinha
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cabelos negros como a noite, lábios vermelhos como sangue, pele morena como a terra limpa e molhada, e todos os dias usava perfume de margaridas. Cintia era rica por ter recebido uma inesperada herança de seu tataravô. Os dois chegaram ao aeroporto
com quilos de bagagem e fizeram o planejado: pegaram o avião, que iria para o local escolhido. Estavam em um ótimo avião particular de luxo, grande, branco, com poltronas de um fino veludo vermelho importado da Europa. Depois de 10 minutos, o avião decolou. Em vários momentos da viagem, umas moças arrumadas traziam lanches para os dois. - Nossa!- Exclamou Cintia. Que luxo! - É verdade. - Falou Marcos. De repente, ouviu-se um som de metais enferrujando. Com medo, Cintia perguntou: - O que está acontecendo? - Não sei! - falou Marcos - Deve ser algum motor. Ele ficou com mal pressentimento quando sentiu os motores parando, as luzes piscando e o avião com turbulência, caindo lentamente. Estavam muito preocupados, pois nunca tinham passado por isso, olharam pelas janelas e perceberam que estavam sobrevoando o lindo Oceano Pacífico. Marcos pensou rapidamente, pegou um colchão inflável para ele e
uma boia de patinho para Cintia. Eles pularam do avião com uma imensa rapidez. Cíntia caiu berrando: - Aaaaahhhh!!! E Marcos também aos berros: - Socorro!!! Tomara que estejamos perto do Havaí!!! Enquanto caíam, um sinalizador, que também estava no ar, entrou bem no bolso de Marcos, mas ele não viu. Era tarde de domingo nas águas calmas do Oceano Pacífico e eles avistaram uma ilha muito estranha, mas felizmente era uma ilha. Chegaram bem rápido aos rochedos, olharam para o mar e viram o sol se pondo. A água lavava seus corpos, o vento assoprava em seus ouvidos, a água das nascentes descia em cachoeiras. Viram amoras negras como nanquim. De repente, Cíntia acabou perdendo o controle e saiu correndo pela praia e bateu a cabeça em uma árvore diferente. - Cíntia! Espera, nunca vi esse tipo de árvore antes... – Falou Marcos, enquanto Cíntia levantava. - Branquinha como papel... Vamos chamá-la de Papelux? - Adorei! – Respondeu Cíntia com alegria. – Que baixinha! Lisa, grossa e as folhas... Escuras como folhas de pinheiro! Notaram um bichinho atrás da Papelux, era um pica-pau! Mas não qualquer pica-pau, tinha a cabeça azul claro, corpo azul escuro, duas asas, uma cauda verde escuro e patas alaranjadas. Suas penas eram brilhosas, reluziam ao sol e, principalmente, às estrelas e à lua. - Vamos ficar com ele? - Tudo bem. – Respondeu Marcos - Era justamente isso que eu ia perguntar. - Agora vamos construir a barraca. - O quê? Vamos morar neste fim
do mundo? – Resmungou Cíntia. - Bem, estamos perdidos, lembra? - Só faltava essa... - Ótimo, vamos nessa. Foi um longo percurso, eles foram para as colinas colher bambu, gravetos, argila e cipós da árvore mais alta da ilha, uma Taraneira. Depois, à tarde, começaram a construir, colocaram dois bambus cruzados e taparam tudo com argila, gravetos, bambus e folhas de bananeira e a cabana foi se formando. Depois de fazerem a cabana, fizeram a fogueira, a porta e a cama com o resto do bambu e os gravetos. A noite estava muito fria e soprava a fogueira, que acabou apagando. Naquela imensidão de frio eles tiveram uma ideia: pegar folhas para se aquecer. - Mas como faremos isso, Cintia? - Pois é, nesta escuridão não vamos enxergar nada! - Podemos colocar fogo em um
toco de madeira, não é verdade Cintia? - Sim. - Vamos usar a técnica tradicional. Pegue duas pequenas pedras e um galho. Cintia começou apalpar o chão e encontrou o que precisava. Marcos esfregou as duas pedras e colocou fogo no toco de madeira. - Olha, agora consigo ver você! Aliás, dá para ver tudo à nossa volta! Eles pegaram grandes folhas de palmeira e se cobriram. - Boa noite, Marcos. - Boa noite, Cintia. No dia seguinte, Marcos foi pescar enquanto, do outro lado da ilha, Cintia estava acordando. Ele pensou: - Ela deve saber o que está fazendo. Arrumar a mesa para o café da manhã é muito fácil. No outro lado da ilha... - O que eu estou fazendo!!! Berrou Cintia enquanto quebrava tudo que via pela frente. Cintia ouviu um rugido muito
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alto e se assustou, mas enfrentou o medo e foi ver o que era. Por trás das moitas e árvores surgiu uma terrível onça! A jovem correu em desespero e viu que de trás das árvores surgiu Marcos, jogando pedras e defendendo sua namorada. O animal começou a ficar muito furioso e correu atrás dos dois! A dupla veloz se apressou até o alto de uma montanha. A mocinha, que já era boa em estratégia, pediu ajuda a Marcos que rolou uma pedra gigante montanha abaixo. A pedra e o animal rolaram juntos até uma rampa, que fez com que eles “voassem” até o mar. O casal se livrou da tremenda onça, mas se deparara com um abismo, pois o caminho que eles estavam desabou com o peso da pedra. - Como vamos sair daqui? – Marcos pensou alto. De repente perceberam um brilho atrás de uma moita. Não demorou muito para Marcos notar uma flor azul
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muito bonita e brilhante e ele decidiu dar à Cintia. Ele colheu a flor e ao colocá-la no bolso, sentiu algo estranho. Pegou o objeto e disse:
- Cintia, espere, encontrei um sinalizador no bolso do meu casaco. Marcos pegou o equipamento, lançou-o para cima e, um tempo depois, pelo horizonte apareceu um grande helicóptero. - Estamos salvos! Viva! – Falou Cintia que estava preocupada em nunca mais sair daquela ilha. Quando estavam subindo no helicóptero, Marcos percebeu que tinha vivido uma grande aventura, mas não tinha conseguido fazer o que queria, que era pedir Cintia em casamento. Dentro do helicóptero, finalmente tirou a flor, uma caixinha do bolso e se declarou: - Cintia, você aceita se casar comigo? - Ah, Marcos... Claro que sim, sempre esperei por esse momento. Os dois se casaram e esta história foi contada de geração em geração.
Matias em... o mistério da vovó desaparecida Autores e ilustradores: Giovanna, Helena, Mateus e Eduardo
Numa noite de sexta-feira 13, Matias com sua família estava comemorando seu aniversario de 17 anos, quando uma carta apareceu misteriosamente aos seus pés. Ele não sabia se abria ou não a carta, tomou coragem e abriu, mas ela era anônima... A carta dizia que ele deveria achar uma chave para abrir o porão que estava fechado há muitos e muitos anos. Ela tinha uma dica: “sua chave está dentro de um baú da casa de sua vizinha”. O menino sabia que morava gente ali, mas a casa parecia abandonada. A srta. Wanderlosh tinha entre 80 e 90 anos, sua cara era enrugada e tinha uma verruga bem na ponta do nariz. Andava sempre lentamente e
mal humorada, odiava quando os vizinhos faziam barulho e vivia falando sozinha. A casa dela era feia, desbotada, sem classe alguma e o telhado esburacado. Quando a vizinha foi ao mercado, Matias quebrou o vidro da casa e entrou. Começou a vasculhar a casa em busca do baú. Ele viu um monte de corvos passando na sua frente e ficou desesperado. Começou caminhar de costas e bateu com a cabeça numa teia de aranha. Saiu correndo para frente, tropeçou na escada e, rapidamente, foi ao primeiro quarto que ele avistou. Procurou, procurou o baú e achou um travesseiro com um aspecto de gordo. Suspeitou que tivesse alguma coisa dentro. Rasgou o travesseiro e, para sua grande surpresa, o baú estava lá. O baú era pequeno, com a fechadura de ouro e tinha um W incrustado com pedras preciosas. Matias ficou surpreso ao ver o belo baú, abriu-o e viu que dentro dele tinha um bilhete: “O tempo está passando e a chave junto com ele...” - O que o bilhete quis dizer com o tempo? – Pensou alto Matias Olhou para o relógio e viu a chave, estava exatamente no número 12. Desceu até a cozinha da srta. Wanderlosh, era suja e muito mal arrumada, cheia de gororoba no fogão nas panelas e nas paredes. A louça parecia que nunca era lavada e as portas dos
armários estavam despencando. Matias viu uma ponta de martelo perto do armário e puxou-o para fora. Levou o martelo até o quarto onde estava a chave, quebrou o vidro do relógio e conseguiu pegá-la. Guardou a chave no bolso e saiu correndo para que ninguém o visse. Quando a srta. Wanderlosh voltou, viu que a janela estava quebrada e as coisas estavam fora do lugar... A velha quase teve um troço no coração. Furiosamente, ligou para a polícia. - Senhor, alguém quebrou o vidro da minha casa e desorganizou ela inteira! Faça alguma coisa!- Falou, nervosa, Wanderlosh. – E provavelmente roubou alguma coisa também. - Estou a caminho. - Respondeu o policial. Matias chegou em casa, ligou a televisão e...“notícia urgente, uma casa na Rua das Abóboras, da srta. Wanderlosh, foi assaltada.” - Ooh meu Deus! Será que vou ser descoberto? - Exclamou Matias. A polícia foi batendo de porta de porta no bairro. Até chegar na porta de Matias: - Atende, Matias! - Falou a mãe. - Eu não, mãe, estou ocupado! Retrucou Matias, com medo que fosse descoberto. Matias foi correndo para o porão, enquanto a mãe foi atender a porta. A mulher se assustou ao ver um policial na sua frente. Enquanto
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isso, o menino tentava abrir o porão com a chave. Dentro do porão havia uma pequena porta, que dava para um lugar estranho, sujo que fedia a defunto, era cheio de teias de aranha, um lugar aterrorizante... O menino ouviu duas vozinhas conversando, chegou mais perto para identificar o assunto e viu um casal de velhinhos conversando. Um estava amarrado e o outro solto. Se interessou, chegou mais perto e ouviu: - Eu sempre amei você. Você sempre quis ficar com Genésio e nunca comigo. – Disse o velho chamado Jhonson. - Eu sei que alguém vai me salvar! Eu nunca perdi a esperança! – disse Gertrudes – Genésio nunca iria me deixar! Matias achou o rosto familiar e foi correndo para a sala ver a foto antiga de sua família. Logo identificou o rosto da senhora que estava no portal: - Mãe! Quem é essa senhora? - É sua vó, que desapareceu há muitos anos... Ela era a mãe de seu pai... coitado dele, sofreu muito com o desaparecimento de sua querida mãe. Passou mais um dia e Matias foi correndo libertar sua avó. Ele executou seu plano: pegou pedras e jogou para distrair o velho Jhonson e, enquanto o velho saía para ver o que
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era, o menino entrou para te libertar sua vó desaparecida. - Vóóó! Eu sou seu netinho! O pai, seu filho, está louco para lhe encontrar! E o vovô também! - Meu netinho! Quando desapareci seu pai era uma criancinha! - Vamos para casa! - Vou fazer para você experimentar a minha receita secreta de biscoitos, que nunca desaprendi! – Falou a vó, enquanto era desamarrada pelo neto. No mesmo instante, o velho Jhonson voltou. Matias percebeu que havia outro caminho para sair do grande porão: uma escada, que era de corda e madeira velha e levava ao primeiro andar da casa, mas estava caindo aos pedaços. Quando Matias e sua avó subiram a escada, o menino encontrou uma faca caída no chão e cortou a ponte para o velho Jhonson não conseguir descê-la. Quando voltaram, Gertrudes reencontrou a família. Foi muito emocionante, todos se abraçaram e logo quiseram saber a história toda: - Quando seu pai era pequeno, - disse Gertrudes – eu e seu avô estávamos recém casando. Quando o casamento acabou, eu e seu avô fomos dormir, então o velho Jhonson me raptou, me amarrou e me trancou no calabouço do porão. - Mas vovó! Quem é o velho Jhonson e o que ele queria com você? - Ah meu neto... velho Jhonson fez uma grande parceria com a srta Wanderlosh, que era apaixonada pelo seu avô... - Ohhhh... – Respondeu a família em coro. - Posso continuar? –
Perguntou Gertrudes. - Sim. – Disse Matias. - Pois bem, por isso, meu neto, que você achou o baú na casa da srta Wanderlosh. Então, vamos voltar ao assunto do velho Jhonson: quando ele me raptou, me amarrou no porão onde você me encontrou. - Mas por que o velho Jhonson raptou você? - Perguntou Matias. - Porque ele me amava e queria se casar comigo, mas eu amava seu avô. Então ele me prendeu até eu me casar com ele, mas eu nunca iria deixar seu avô. - Como foi viver com o velho Jhonson? – perguntou Matias. - Foi horrível! Ele me dava sempre a mesma comida: arroz, feijão, bife e só água. No meu aniversário, um mini cupcake de chocolate ruim e sem gosto. E eu dormia na palha. Foi horrível!! - Mas que bom que você voltou! Estávamos com saudades! De repente... tocou a campainha e Matias foi abrir. A grande surpresa era que seu avô, que estava voltando da padaria quando viu seu grande amor ficou muito feliz. Todos comemoraram o encontro do casal! Chamaram a polícia e prenderam o velho Jhonson, que estava preso no porão. A srta Wanderlosh descobriu o que tinha acontecido e fugiu. Nunca mais foi vista.
Xerloque Tellmanns em: O mistério do catchup Autores e ilustradores: Antônio, Heloisa, Henrique, Laura e Marina
Capítulo 1 Em Londres, no ano de 2000, a lady Joana Mercedes morava com seu pai Alexandre, o rei da cidade e seu irmão mais velho, Leonardo, no castelo Corjokowski. A lady era loira e usava uma coroa de ouro e rubis. Um dia, furiosamente, chamou seu servo real, Ricardo, e disse que queria um hambúrguer com muito catchup. Mas ele lamentou: - Vossa majestade, não temos catchup no momento. Pode ser sem? - Claro que não, criatura! Vá buscar no mercado, seu preguiçoso! - S-s-s sim, madame... - AGORA!!! O servo Ricardo foi cumprir sua tarefa, mas quando chegou ao mercado viu que todos os catchups haviam acabado. Ele ficou desesperado porque certamente iria ser castigado. Procurou em todos os mercados da cidade, mas não achou. Tremendo de medo, ligou para o famoso Sherlock Tellmanns: - Alô? - Sim, quem fala? – Perguntou Sherlock. - Sou eu, o Ricardo, servo da princesa. Ela me pediu um sanduíche com catchup, e como não tinha em casa, tive que comprar, mas não achei em nenhum mercado. Se eu não achar... ela vai me castigar!!! Por favor, me ajude! - Nunca tive um caso tão estranho, meu caro Ricardo, mas posso ajudar. Meu irmão é dono de uma fá-
brica de catchup, posso lhe trazer um pouco, se quiser. - Muito obrigado! Graças a Deus, você salvou meu emprego! Mas quando poderá me trazer? -Bom... poderei entregar em mais ou menos trinta minutos. - Ok. Encontre-me no jardim real. Após pegar o catchup na fábrica, Tellmanns estava indo para o jardim do castelo, quando deu de cara com um homem magro e alto que o sequestrou. O homem alto era nem mais nem menos que o assistente do vilão André. O tempo passou: trinta minutos, uma hora... Capítulo 2: O desaparecimento O servo Ricardo resolveu ligar para Tellmanns, pois estranhou sua demora. Tentou ligar várias vezes, mas não conseguiu. Desesperadamente, foi falar com o príncipe Leonardo, irmão da princesa, que era um rapaz educado, usava um uniforme elegante azul com uma espada de prata e ouro maciço. - Príncipe Leonardo, preciso de sua ajuda! A sua irmã me pediu um
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Capítulo 3: O ladrão dos catchups
hambúrguer com catchup e... - E daí? – Perguntou o príncipe. - Continuando, eu precisei chamar o Sherlock Tellmanns e... - O Sherlock Tellmanns?? - Perguntou Leonardo, surpreso. - Sim, ele mesmo. Então ele me contou que seu irmão é dono de uma fábrica de catchup, e que poderia me trazer um pouco, mas faz duas horas que me prometeu e até agora ele não me trouxe nada!!! Tentei ligar, mas só cai na caixa postal. - E daí, o que você quer comigo? - Queria que, se você pudesse, procurasse ele para mim. - Mas como?! Você acha que eu sou um adivinho para achar seu amigo, criatura? - Ele foi na fábrica de catchup do irmão do Sherlock. Enquanto você vai até lá, vou me esconder da princesa, senão ela me descobre. - Ah, tudo bem, então eu vou. Mas você me deve uma, hein? - Mas cuidado com o caminho! Para chegar até a fábrica, terá que
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passar por um campo cheio de rosetas, cactos e plantas venenosas. - Deixa comigo! Durante o caminho, Leonardo teve muita coragem e passou por todos os desafios. Finalmente conseguiu chegar à fábrica. Ao entrar, ficou apavorado, pois ela estava vazia, as prateleiras estavam reviradas de cabeça para baixo e havia apenas um homem sobre o chão, que parecia estar morto. Era Tellmanns. Leonardo correu para o lado do homem para ver se ele estava realmente morto, verificou a pulsação e, felizmente, percebeu que o detetive estava vivo. Conseguiu acordá-lo, sacudindo-o. Sherlock perguntou, meio tonto: - Você é o príncipe de Corjokowski? - Sim, sou eu, Leonardo. Está me reconhecendo? - Mudando de assunto, vamos embora daqui! Estamos correndo perigo!!!
Passaram pelo escritório de André, que ficava na fábrica, e ele estava comendo um sanduíche, com muito catchup. Desde pequeno, adorava catchup, e era apaixonado por Joana Mercedes, mas achava que ela nunca iria se apaixonar por ele, pois ele comia demais. Leonardo perguntou: - Foi você que roubou os catchups? - É claro, não estão vendo todos aí?! Saiam já daqui, senão vocês serão os próximos! - É o traficante de comidas, o André! E olhe, ele está com uma pistola! Corra, antes que ele nos pegue! – Avisou Sherlock. Os dois começaram a fugir. André riu e disse, atirando com sua Super Arma de Batatas 3.000: - Ah, seus bobões! Começou a correr atrás deles, até que passaram por uma areia movediça. Tellmanns e Leonardo conseguiram pular pelo obstáculo, mas André, como era gordo, ficou preso na areia. Rapidamente, pegou seu celular e ligou para Frank, seu assistente: - Socorro! Estou preso!!! Vem me buscar aqui no mato que fica na esquina da rua Fernando de Noronha com a Henrique Dias. Vamos, anda!! - S-s-s-sim, chefe...
Capítulo 4: O mal sempre é punido Frank pegou o carro e uma corda para salvar seu chefe, que estava na esquina das ruas Fernando de Noronha e Henrique Dias. Quando chegou, André estava em pânico: - Me tire logo daqui, seu idiota! - Acalme-se, seu chato! - Não me trate assim! – Respondeu André, invocado. - Desculpa, desculpa, desculpa! Foi por impulso. - Tá, chega de papo! Me tira logo daqui, seu bobão! Frank conseguiu salvar o seu chefe, amarrando-o na corda e prendendo a outra ponta no seu carro. Quando estavam passando pela rua Paulo Pasta, viram Leonardo e Tellmanns correndo em direção ao castelo. Os vilões correram atrás deles. Ao chegarem no castelo, Tellmanns disse aos guardas para armarem uma cilada e prenderem os dois homens que estavam correndo atrás deles. Os guardas obedeceram e executaram o plano proposto pelo Sherlock. Prepararam um suculento hambúrguer e o deixaram na frente do castelo, em cima de um rochedo.
André sentiu o cheiro do hambúrguer e farejou até chegar na entrada do castelo. Enquanto se deliciava, os guardas, que estavam escondidos, prenderam o vilão e seu assistente. Enquanto isso, dentro do palácio, a Lady Joana estava morta de fome, por isso agarrou dois guardas e disse: - Venham! Estou esperando meu hambúrguer há séculos, mas ainda não tenho nenhum sinal do preguiçoso do Ricardo! Vão procurá-lo, AGORA!!! Seus imbecis! - Senhorita, não achamos o Ricardo, mas prendemos os ladrões de catchup e vamos buscar catchup para o seu hambúrguer. - Como assim? Ladrões de catchup? - Sim, eles são completamente loucos! Tinham escondido todos os catchups do reino, por isso que Ricardo não encontrou. - Eles serão castigados pelo resto da vida, nunca mais comerão ham-
búrgueres com catchup. Os guardas foram atrás de Ricardo para contar a novidade, mas ele já sabia porque tinha ligado para Tellmanns. Bem na hora, ouviram uma notícia no rádio “Sherlock Tellmanns e o príncipe Leonardo Corjonkowski salvaram os catchups de Londres”. Todos foram juntos até a fábrica para pegar um frasco de catchup. Voltaram correndo com o pote na mão e levaram até Ricardo. O servo ficou muito feliz com o frasco, correu até a princesa e deu a ela o catchup. Mas ela não o quis e, em vez disso, disse: - Já que você demorou tanto, eu mudei de ideia. Agora, eu quero um cupcake com bastante chantili. Quando chegou na despensa, Ricardo descobriu que os chantilis haviam sumido. - De novo não! CONTINUA...
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O 5º ano preparou para compartilhar com os leitores da revista Por Dentro da Escola, uma coletânea de narrativas, realizadas em grupos durante o 1º trimestre deste ano. A proposta deste trabalho foi a de contemplar experiências anteriores de escrita dos alunos, em especial as narrativas de aventura criadas no 4º ano, ampliando sua competência escritora e desenvolvendo algumas marcas próprias desse gênero textual: apresentação do enredo, descrição de personagens e ambientes, desenvolvimento do tema central e desfecho. Acompanham os textos algumas ilustrações.
5º ANO
Turma 51 Profª Michele Hoeveler da Silva
Quatro amigos e uma ilha Autores e ilustradores: Alice, Isabela, João Vitor, Maria Eduarda e Ricardo
Em uma cidade chamada Natal, no Brasil, moravam Natalia, Sofia, Rodrigo e Gabriel. Todos eram amigos desde pequenos e o sonho deles era participar de uma banda juntos e fazer uma turnê. O sonho estava se tornando realidade. Depois de muitos anos, tocando em eventos e bares, conseguiram o contrato para fazer um show em Berlim, na Alemanha. Mas na manhã em que tinham que ir ao aeroporto para pegar o avião para o show, todos dormiam. Só Rodrigo acordou e foi ver que horas eram. O relógio estava marcando 8h30 e percebeu que já estavam atrasados. Foi correndo para o quarto avisar os amigos. - Gente, estamos atrasados!!! – exclamou Rodrigo, sacudindo os amigos. Todos os amigos pularam da cama de susto e foram correndo se arrumar. Pegaram as malas e corre-
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ram para a van da banda. Antes de chegarem ao aeroporto, dois caminhões bateram, trancando tudo e fazendo o grupo ficar parado em um engarrafamento. Mas eles chegaram ao aeroporto a tempo, antes que o avião partisse. Foram correndo para a estação de embarque e, quando estavam descendo a rampa para entrar no avião, um guarda tentou pará-los porque eles estavam correndo e atropelando as pessoas. Ainda por cima, o guarda tinha que ver o passaporte para eles poderem entrar no avião. Rodrigo pegou sua guitarra e quebrou-a na cabeça do guarda, que caiu no chão. Eles passaram e entraram no avião correndo, como se nada tivesse acontecido. No avião, parecia que estava tudo bem, mas uma tempestade se aproximava, um raio acabou caindo na asa do avião e todos os passageiros estavam com medo, inclusive as
pessoas da banda. Eles pegaram os paraquedas, foram para a porta de emergência e pularam do avião. Eles abriram o paraquedas e, não tendo experiência, quase caíram no chão, mas sobreviveram à queda sem nenhum ferimento grave. Então se deram conta que haviam descido em uma ilha. Foram procurar ajuda e comida. Eles não reconheceram a ilha e não acharam ninguém. Chegou a noite e eles tiveram que fazer uma fogueira para não morrerem de frio. No dia seguinte, estavam catando comida e foram encontrando tudo com mais facilidade. Também perceberam algumas coisas estranhas como: quanto mais catavam comida, mais o chão tremia, então ele começou a rachar, abrindo um enorme abismo, no qual apareceu um vulcão em erupção. Rodrigo estava bem em cima quando o abismo se abriu embaixo dele e os
amigos saíram correndo deixando o Rodrigo cair e morrer. Enquanto eles estavam correndo, tropeçaram e avistaram uma pessoa, que ficou assustada, pensando que eles eram perseguidores. A pessoa começou a correr e a banda, que agora era de três integrantes, estava correndo atrás dela. De tão assustada, a mulher pegou uma arma que levava consigo e atirou na direção dos amigos. Acabou acertando Sofia. Os dois pararam para ajudá-la, enquanto a mulher fugia. - Espere!!! Não fuja, você matou nossa amiga!!! – gritou Natalia. Apenas os dois não poderiam mais continuar na ilha, pois as lembranças e as mágoas eram grandes e logo seria a vez deles. Eles deixaram o corpo de Sofia e continuaram correndo. Correram atrás da mulher, que acabou tropeçando em uma pedra e caindo no chão. Os dois resolveram ajudá-la, embora ela tenha matado Sofia. - Por que vocês me ajudaram? Matei sua amiga! - Não queremos ser tão maus como você foi. - Obrigada. Estou perdida aqui há dois anos e já estou começando a ficar louca, por isso achei que a amiga de vocês era uma ameaça.
Depois desses terríveis momentos, resolveram fazer uma jangada para sairem juntos da ilha. Trabalharam por algumas horas e conseguiram finalmente terminar a jangada. Depois de terem acabado, estavam tão cansados que foram dormir um pouco. Quando acordaram, viram que a mulher tinha sumido, mas a encontraram na água, tentando fugir da ilha nadando. A mulher começou a pedir ajuda, pois estava se afundando. Eles tentaram ajudá-la, mas quando chegaram já era tarde demais, ela havia morrido. Viram que não podiam fazer mais nada, então se prepararam, pegaram a jangada e foram procurar algum lugar habitado. Parecia estar tudo bem, mas de repente as ondas ficaram mais fortes, começou a ventar e uma tempestade foi se aproximando. Quando a tempestade chegou, a jangada começou a se mexer e remexer, e de repente... virou. Os dois caíram e foram jogados para longe por uma onda gigante. Só Natalia conse-
guiu aguentar e voltar para a jangada. Gabriel não conseguiu voltar, porque foi jogado para longe e não sabia nadar. Ele acabou se afogando. Natalia até tentou salvá-lo, mas ele já estava morto. Natalia, esperta como sempre, voltou para a ilha, pois precisava esperar a tempestade passar, para não correr nenhum risco. Depois que a tempestade diminuiu, ela resolveu buscar comida, para levar na jangada junto com ela, caso ficasse com fome. Quando o céu abriu novamente, decidiu seguir viagem. Depois de muito tempo navegando, finalmente conseguiu chegar de volta à sua cidade. - Consegui!!! Não vou morrer! Caminhou até sua casa, toda suja e molhada. Quando chegou em casa, seus pais a viram. Começaram a chorar e a abraçaram perguntando coisas: - O que aconteceu com você?! Nós soubemos que seu avião caiu!! Onde estão seus amigos? Por que está toda suja? - Calma! Vou contar toda a história... Eles sentaram no sofá para ouvir. Depois que ela terminou, eles falaram: - Nossa que história trágica!!! –
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disseram os dois juntos. Anos se passaram, ela já tinha desistido da música e resolveu começar uma carreira como escritora. Procurou várias inspirações para seus livros. Nenhuma de suas ideias ficaram boas o bastante, então resolveu escrever a história que passou com seus amigos na ilha. Quando terminou o livro sobre a sua trágica aventura, achou que o material tinha ficado tão bom que o levou para uma editora. Ela queria que ele fosse publicado e queria vender milhões de cópias. Foi até uma editora muito conhecida e entregou sua história para eles lerem. - Daqui a cinco dias lhe daremos a resposta. Cinco dias se passaram e numa manhã tocou o telefone na casa de Natalia. Era a editora: - Adoramos a sua história e de tão boa iremos publicá-la logo. Deveria continuar escrevendo. Depois que publicaram o livro, Natalia ficou muito famosa, conhecida e fazendo sucesso com seus livros em todo o mundo.
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Quatro anéis, quatro vidas
Autores e ilustradores: Arthur, Bruno, Eduarda, Eduardo e Mariana
Quatro amigos entre 12 e 14 anos, chamados Bob, Liam, Lola e Jason, moravam em um abrigo de crianças. Um dia foram até o bazar onde tinha várias lojinhas. Eles decidiram andar pelo bazar para ver o que encontravam de novo. Chegando lá passearam em algumas lojas e depois tomaram um sorvete de morango com chocolate. Eles sentaram em um banco e Lia falou para os outros, com tédio: - Hoje está um dia sem graça, acho que vou voltar para casa... - Não! – Lola exclamou. – Vamos tentar ver se tem alguma coisa legal como uma loja de doces gigantes. - É verdade Lola, eu que combinei com vocês de vir aqui, então vou ficar. - Ai, que bobagem... - disse Jason - Vai embora, Lia! - Jason, você pode querer que eu vá embora, mas eu vou ficar! As crianças decidiram que iam caminhar para encontrar algu-
ma coisa legal. Quando foram até o fim do bazar, algo chamou a atenção de todos: uma loja de antiguidades abandonada. Eles ficaram olhando-a por um tempo. Então, Bob falou: - Isso está meio suspeito... - Você que é suspeito, Bob. Disse Lia dando uma risadinha. - Vamos entrar de uma vez! – Gritou Lola. - Não! - exclamou Lia - Pode ser perigoso! - Ah! Vamos só dar uma olhadinha, vai ser legal, mas se você quiser ficar aí pode ficar, medrosa! – falou Jason. - Tudo bem, vamos entrar só para dar uma olhadinha e já voltamos. – disse Lia com um pouco de medo. Quando abriram a porta, viram uma coisa que nunca tinham visto: paredes de madeiras com frestas, uma estante quase despencando com antiguidades raríssimas e uma mesa no meio com um livro que chamou a atenção de Lola. O cheiro era de pó e poeira. Lola pegou o livro e o assoprou. Então, uma nuvem de poeira se
fez no ar: - Lola! - exclamou Lia - O que é isso! Largue esse livro de uma... Quando Lia olhou para o livro parou de falar. Do livro cairam quatro anéis de ouro um pouco empoeirados e sujos. Então ela gritou: - Pessoal! Vejam só o que a Lola encontrou! Logo, Jason e Bob foram ao encontro delas. - Lola, leia o livro pra gente! – pediu Bob. - Está bem. – disse Lola e começou a ler em voz alta: Esses anéis são mágicos. As quatro pessoas que os colocarem... Jason nem esperou, pegou um anel e colocou no dedo na hora, achando que ele iria realizar seus desejos ou alguma coisa que desse sorte a ele. Vendo que Jason já tinha colocado um anel, os outros também colocaram. Nesse momento, os quatros sentiram uma sensação estranha, mas logo passou, então Lola continuou a ler: - ...mas tomem cuidado porque quem colocar o anel morrerá em uma semana. Atenção! Quem conseguir tirar o anel, sobreviverá. - Mas como assim se conseguir tirar o anel? – perguntou Lia, tentando tirar o anel. - Eles estão entalados em nossos dedos! - exclamou Bob. - Eu estou começando a ficar com medo...- falou Lola - Vai ver que vamos morrer em uma semana, eu sou muito nova para morrer! - Ai, Lola! Que bobagem é essa, você acha que vai morrer por causa de um livro e um anel! Vocês são muito medrosos, seus bobos. - debochou Jason. - Jason, você é irresponsável. –
reclamou Bob – Vai que é verdade e em vez de ajudar você só fica nos incomodando. - Pessoal, vamos parar de discutir! Vamos tentar descobrir mais coisas, e mesmo se não morrermos em sete dias, não vamos querer ficar com um anel para sempre no dedo. – disse Lia, tranquilizando a todos. Então, as crianças deixaram o livro no balcão da loja para que ninguém desconfiasse de nada e foram para casa tentar tirar o anel de todas as maneiras. Infelizmente nada funcionou. Tentaram até cortar o anel, mas não tiveram sucesso. Eles não podiam contar pros donos do abrigo que iam morrer em sete dias, então eles agiram normalmente. Mas, um dia, decidiram voltar à loja de antiguidades para descobrir mais sobre os tais anéis. Quando chegaram na loja abandonada, Lola pegou o livro que estava no mesmo lugar e começou a ler em voz alta: - Por volta de 1512, havia um ferreiro que era procurado pela polícia. Ele se chamava David Borron, era um assassino que matava a todos que cruzavam seu caminho, pois tinha problemas mentais e ninguém o segurava. Então, ele criou 4 anéis, muito bonitos, com muito ódio e tristeza, acreditando que quem os encontrasse, ao colocá-los no dedo, iria morrer. Depois de 7 dias que ele havia feito os anéis, a polícia o encontrou e ele foi morto. Então, leia o livro antes de colocar os anéis. Eu consegui pegá-los do meu irmão, mas não consegui destruí-los, eu coloquei junto com
esse livro para as pessoas não acharem na rua e nem colocarem no dedo. Assinado: James Borron (irmão do David Borron). - Então é verdade! – exclamou Lia preocupada – Vamos morrer! - Quem garante que não é uma mentira? - perguntou Jason. - Claro que é verdade! – exclamou Bob. - Jason, já temos as provas de que é verdade. – falou Lia. - E você não vai querer ficar com um anel no dedo pro resto da vida. – disse Lola. - Está bem, está bem. – falou Jason – Vamos embora ver se tem algum jeito de tirar esses anéis dos nossos dedos. Os quatro resolveram que na semana seguinte iam tentar tirar o anel. Na segunda-feira não tiveram sorte, tentaram um pouco de tudo. Terça-feira também tentaram um pouco de tudo, mas não conseguiram. Então quarta-feira, combinaram de se encontrar e Bob deu uma ideia inesperada. - A única forma é... decepar nossos dedos!- exclamou Bob. - Você está brincando, né?- perguntou Lia. - Você está louco Bob, eu não
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vou cortar meu dedo por causa de uma bobagem - falou Jason. - Nossa Jason, não era você que era o corajoso, que não tinha medo de nada? – provocou Bob. Então ele ficou quieto. Bob continuou: - Quem quiser decepar o dedo, e se livrar da maldição, venha comigo amanhã à noite e me encontre no beco, perto da loja de antiguidades. - Boa sorte, mas eu não vou, deve doer muito - falou Lia. - Eu também não vou, não acredito nessa coisa, acho que daqui a pouco o anel vai soltar do meu dedo e, se eu decepasse o meu dedo, ia ser por nada. Eu ia viver com esse trauma – disse Jason, tentando esconder o medo. - Eu vou! - disse Lola com muita coragem. - Não quero morrer! - Mas se você não morrer, Lola? E se tudo isso só for uma brincadeira de mau gosto? - perguntou Lia. - Melhor não arriscar, Lia. - falou Lola. Já estava anoitecendo, então eles se despediram e foram todos para o abrigo. Chegando lá, foram para seus quartos, colocaram seus pijamas e conversaram:
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- Você tem certeza que quer cortar o seu dedo, Lola? – perguntou Lia. - Tenho que fazer isso, quero viver, Lia. E eu acho que você também deve cortá-lo – disse Lola. Então, de repente, os dedos de Lola, Lia, Bob e Jason começaram a sangrar e eles ficaram muito assustados. Eles imaginaram que era um aviso, de que o dia da morte estava chegando. Na quinta-feira, eles agiram como se fosse uma quinta-feira normal: foram à escola, almoçaram juntos no abrigo, andaram de skate e bicicleta e, por fim, sentaram-se lá pelas 18h para conversar. - E aí? Combinado, Lola? – perguntou Bob com um sorrisinho. - De cortar o dedo? – quis saber Lola, um pouco confusa. - Sim! - Está combinado, Bob! - Vocês querem mesmo fazer isso? - perguntou Lia. - Deixe-os morrerem de dor. - disse Jason - Quando eles virem que é uma brincadeira de mau gosto vão nos agradecer. - Nada a ver, Jason! – gritou Lola. - Jason e Lia, vamos fazer isso! – disse Bob – Vocês podem não concordar, mas nós vamos! Então o dia anoiteceu, e Bob e Lola se encontraram no lugar combinado. Bob tirou uma faca do bolso, e disse: - Você primeiro.
Bob pegou o dedo de Lola e, num piscar de olhos, o cortou fora. Lola gritava de dor. Então chegou a vez de Bob, que sem dó, cortou o seu próprio dedo. Eles gritaram desesperados. Os dois voltaram para o abrigo, cada um para seu quarto. Ainda morrendo de dor, fizeram curativos com a ajuda de Lia e Jason. No outro dia, Lia e Jason foram encontrados mortos em seus quartos. Lola e Bob choraram muito pela perda dos amigos, principalmente Lola. Mesmo assim, os dois seguiram suas vidas. Os peritos nunca descobriram a causa das mortes. Assim que os dois amigos morreram, a maldição terminou. Lola e Bob retiraram e devolveram seus anéis junto com o livro, para a loja de antiguidades. Os outros dois anéis que estavam presos em Lia e Jason nunca foram encontrados. Dizem que daqui a alguns anos, um grupo de crianças estará comendo sorvete no bazar e verá a loja de antiguidades. Elas entrarão e verão os anéis...
Perdidos na Ilha Autores e ilustradores: Bruna, Felipe, Letícia e Matheus
Estávamos prestes a decolar e todos colocamos os cintos para nos prepararmos para ir a Roma encontrar o pai de Paulo. O avião decolou. Quando já estávamos lá em cima, eu, Beatriz, peguei o iPad, Jéssica pegou o iPhone, Miguel pegou o iPod e Paulo pegou o computador. Um homem no banco da frente estava brigando com alguém por telefone. Uma menina do nosso lado começou a conversar com Jéssica sobre capinhas de iPhones. Então a menina pegou o iPod de Miguel, que começou a berrar, muito bravo: - Me dá! – e arrancou o iPod da menina. Percebi que a menina ficou triste, então emprestei meu aparelho. Estávamos passando por cima do oceano, quando de repente o piloto avisou: - Estamos prestes a passar por uma área de turbulência, desliguem os aparelhos eletrônicos e afivelem os cintos! Jéssica e eu estávamos ouvindo música no iPhone e não ouvimos o aviso. Começou uma turbulência mais forte por causa dos aparelhos eletrônicos ligados.
A aeromoça estava passando com as bebidas e caiu em cima de Miguel, estragando seu passatempo. Percebemos que o piloto era meio barbeiro, porque ele ficava subindo e descendo o avião, mas teve um momento em que o avião não subiu novamente. Sentimos o nosso coração batendo muito forte. A aeronave estava caindo e o piloto pediu para pegarmos as boias e pularmos na água.
Quando chegamos lá embaixo, sentimos uma sensação fria chegar até o nosso pescoço, era a água do mar congelante. Algumas pessoas que morreram congeladas, outras morreram com machucados graves pelo corpo. Sobraram apenas nós, o piloto e a menina que estava do lado de Jéssica. Ela se chamava Elena e foi cuidada pelo piloto, até o momento em que ele não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Elena começou a chorar porque sabia que logo ia morrer. Miguel, com pena pegou a menina no colo e disse que iríamos cuidar bem dela. Já estava escurecendo e nós continuávamos na água. Estávamos cansados e com fome. Então, avistamos uma ilha cheia de palmeiras. Começamos a nadar até a ilha. Quando chegamos lá vimos um macaco que comia frutas silvestres pendurado em uma árvore. Elena falou faminta: - As frutas parecem deliciosas. Será que ele divide conosco? O macaco, assustado, começou a jogar frutas na gente. Aproveitamos e recolhemos tudo. Depois, sentamos embaixo de uma árvore para comer. Miguel disse: - Vamos procurar um lugar para passar a noite e amanhã vamos tentar sair daqui. Miguel foi buscar bambu com
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Paulo para fazer uma cabana para os dois. Jéssica e eu pedimos para Miguel fazer uma para nós também, porque estávamos com preguiça. Miguel aceitou a ideia e Paulo resolveu ajudar. Eles fizeram uma cabana bem pequena, mas que dava pelo menos para 2 dias. Elena iria morar comigo e com Jéssica. O macaco continuava por ali, acompanhando de perto tudo o que fazíamos. Chegou a noite. Miguel e Paulo fizeram uma fogueira para assar os marshmalows que o macaco tinha encontrado enquanto mexia na mochila de Paulo. Jéssica e eu estávamos colocando Elena para dormir enquanto a “janta” ficava pronta. Todos se sentaram em volta da fogueira, menos a Elena que estava dormindo. Enquanto conversávamos sobre tudo o que tínhamos passado naquele dia, nos distraímos, sem perceber que Elena havia sumido. Procuramos a menina por todos os lados e quando o macaco a avistou, Elena já estava perto do mar. Antes que nós conseguíssemos alcançá-la, ela se afogou e morreu. Ficamos apavorados com o que tinha acontecido, mas mesmo assim fomos dormir, pois no dia seguinte teríamos muitas coisas para fazer. No meio da noite, Paulo se levantou porque era sonâmbulo. Começou a caminhar para um lado da ilha que ninguém nunca tinha ido. Jéssica, ouvindo os passos, se levantou da cama para ver onde ele ia. Seguindo-o, chegaram a uma floresta escura, fria, com cheiro de lixo e com árvores de mais ou menos 8 metros. Jéssica não fazia ideia de como sair dali. Então, ela começou a gritar e com a gritaria Paulo acordou. Jéssica explicou o que tinha acontecido e perguntou: - Por que será que
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você nos trouxe aqui? - Eu não sei, estava dormindo. - Bom, vamos andar para ver se achamos a saída. Eles andaram até o amanhecer, quando Paulo ouviu um barulho de cachoeira. Seguiram o barulho, chegaram até uma enorme cachoeira, atrás dela tinha uma caverna que não era muito grande e nem muito pequena. Paulo pensou em como iriam chegar até a caverna. Jéssica falou para irem nadando e foi o que fizeram. Chegaram até a caverna. Ela era escura, mas ainda bem que era dia. Eles começaram a caminhar, o chão era de terra e Paulo pisou em algo duro. Eles começaram a cavar, acharam um baú que resolveram abrir. Dentro tinha muito ouro e bem lá no fundo um mapa de como sair da floresta. Encheram os bolsos de ouro e guardaram o mapa. Saíram da floresta e nos contaram tudo o que tinha acontecido. Como já estava escurecendo, resolveram deitar e no outro dia achar um jeito de sair da ilha. No dia seguinte, passou um avião por ali e nós começamos a gritar para que o avião nos salvasse, mas o piloto não ouviu, então continuou sua rota. Decepcionados, tivemos a ideia de ir nadando à procura de um lugar habitado. Depois de 5 horas nadando, chegamos ao que parecia uma cidade. Algumas pessoas que estavam por ali vieram nos socorrer, mas o problema era que na cidade todo mundo falava
inglês. Pelo menos eu e Jéssica sabíamos falar inglês. Pedimos ajuda para que nos levassem para um hotel e ligassem para a polícia de Roma, pedindo para que nos buscassem lá na cidadezinha. Como iria demorar uma noite para o avião dos policiais chegarem, pagamos a estadia no hotel com o ouro encontrado na ilha. No hotel, recebemos roupas novas e limpas. Também tivemos um almoço e uma janta maravilhosa. Os meninos foram para o quarto deles e nós colocamos biquíni e fomos para a piscina. Logo depois, começou a chover e fomos para o quarto tomar banho e dormir. Quando acordamos, tomamos o café da manhã e o avião dos policiais de Roma já tinha chegado. Continuamos a viagem dormindo. Quando acordamos novamente já estávamos chegando em Roma. Quem estava nos esperando no aeroporto era o pai de Paulo. Quando o vimos, corremos para abraçá-lo. O pai do Paulo era muito legal e se chamava Alberto. Alberto nos levou para a sua casa, que tinha 4 andares, 10 quartos, 2 piscinas e um bosquezinho cheio de árvores e animais. Eu falei: - Eu vou dormir cada noite num quarto! - Eu também - disse Jéssica. Ficamos morando com Alberto por anos. Mas chegou a hora de voltarmos ao Brasil. Na viagem, o avião caiu novamente. Então, todos morreram, menos eu. Fui resgatada depois de dias, muito magra e cansada. Mas me recuperei. Tanto que estou aqui contando esta história para vocês. Sempre lembro com saudades dos meus amigos e do macaco que conheci na ilha.
Sexta-Feira 13 Autores e ilustradores: Ana Paula, José Augusto, José Francisco e Júlia
Numa quinta-feira 12, estavam juntos três amigos: Luisa, uma garota bonita e corajosa que gostava de João; João, um garoto gamer, apelido que ganhou por ser viciado em jogos eletrônicos, e Vinicius, que era viciado em futebol e sempre estava com sua bola. Ele era apaixonado por Luisa. Eles foram para a casa de João para combinar o que fazer no dia seguinte, uma sexta-feira 13. Eles eram colegas de escola do oitavo ano. Chegando à casa de João, os meninos deitaram na rede e Vinicius se aproximou de Luisa, exclamando: - Tive uma ideia para a nossa aventura de sexta-feira 13: podemos ir ao cinema, gatinha... - Você sabe que nós não temos chance, então pare de insistir. Tive uma ideia melhor – disse Luisa, afastandose de Vinicius - que tal se nós fossemos para a floresta tentar encontrar aquele monstro chamado Stereo Kabitshubitchilaka. Ele é muito interessante, dizem que tem 30 olhos e come pessoas... Querem ir caras? - perguntou Luisa.
- Mas eu tenho um videogame que tem esse monstro, eu não preciso ir à floresta para vê-lo se eu já virei cinco vezes, é massa. – reclamou João, o gamer. -Ai! A vida é de seleção brasileira, não de games, vamos jogar futebol. - falou Vinicius, o jogador. João ficou bravo, mas não retrucou, Luisa insistiu: - A floresta seria tão legal, pessoal... - ela fez uma cara de modelo e jogou os cabelos para trás fazendo com que eles passassem pelo rosto de João. Acabaram decidindo ir à floresta e explorar o tal monstro de Luisa. No dia seguinte, os meninos se encontraram na parada de ônibus. Chegando lá, Luisa desmaiou nos braços de João e reclamou: - Que cansaço! Eu tive que vir andando de casa até aqui. João respondeu: -Só que não, né? Porque a sua casa é bem ali. – falou João, apontando para a casa da esquina.
Luisa ficou toda nervosa e não conseguiu responder nada. Vinicius estava morrendo de ciúmes e se sentou no chão. Finalmente chegou o ônibus, todos entraram e se sentaram. No caminho da floresta, entre os arbustos, viram olhos e uma sombra um tanto estranha.
A floresta era cheia de árvores monstruosas, tinha esquilos, ossos e esqueletos com sangue espalhado pelo chão. Ficaram assustados, mas continuaram caminhando, pois estavam extremamente curiosos com o tal monstro. - O que foi aquilo? - gritou João. - Sei lá... Alucinação! - disse Vinicius. Quando chegaram à parada certa, que era na frente da floresta, eles desceram e entraram no meio do mato. Viram que havia algo, pessoa ou animal, comendo algo atrás de um arbusto. De repente eles viram uma pessoa gritando como uma maluca: - Ele está vivo, ele está vivo! Os amigos começaram a olhar assustados. E logo algo muito grande, de cerca 5 metros surgiu, correndo e fazendo um barulho muito alto. - Aaaaaaaahhhhh!!!!!! Um monstro!!!!!!!! Socorro! - gritaram todos. Luisa ficou impressionada:
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Eu aceito...
Autores e ilustradores: Helena, Isadora, Maria Fernanda e Paula
- É o monstro Stereo Kabitshubitchilaka! Vou tirar uma foto! A garota se aproximou do monstro e tirou uma foto, mas o monstro arrancou a máquina dela e arremessou em Luisa. A câmera se quebrou em pedacinhos e fez jorrar sangue do rosto da garota. Vinicius jogou sua bola de futebol na cara do monstro, fazendo com que ele a pegasse e arremessasse de volta para Vinicius, que caiu no chão, bateu a cabeça e ficou desacordado. João lembrou que em seu videogame tinha que acertar um barril no monstro para ele morrer. Como João achava que o videogame era a solução de todos os seus problemas, ele resolveu procurar um barril. Ele correu até a cidade, encontrou uma loja de cervejas. Entrou, mas só viu garrafas. Chamou o gerente: - Eu gostaria de comprar um barril de cerveja, por favor. - Desculpe - disse o gerente mas, não vendemos bebidas alcoólicas para crianças. - Mas, eu não sou criança, eu tenho 14 anos... - Desculpe, mas você ainda não
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tem 18, só posso vender para maiores de 18. - Então, por favor, retire a cerveja do barril e me dê apenas o barril. O homem não gostou muito, mas vendeu o barril para o garoto. Assim que chegou na floresta ele jogou o barril no monstro, a criatura deu uma risada malvada, pegou o barril, enfiou João dentro e comeu tudo de uma vez só. Os dois amigos que sobraram logo começaram a chorar, pela perda de João. Luisa, com raiva, pegou uma faca que havia trazido para sua proteção e foi correndo em direção ao monstro, mas no meio do caminho a criatura a pegou, cortou-a em pedacinhos com a faca e a comeu. Vinicius com muito medo e tristeza berrou: - Não tem mais sentido viver sem eles! Venha me comer também! O monstro pisou sobre ele e depois comeu o corpo de Vinicius. -Huuuuuuummmmm que gostoso o meu almoço... - disse o monstro. Você aí, que está lendo essa história, quer ser o próximo?
Bartolomeu estava no carro, no banco de trás, olhando a paisagem pela janela. Ele estava com muita fome. Esperava ansiosamente para chegar na casa de sua madrinha, onde tinha bastante comida. Além de fome, estava quase caindo de sono, pois sua mãe o obrigara a acordar às 5 horas da manhã para conseguir chegar a tempo de almoçar na casa de sua madrinha Isaura. Bartolomeu também tinha outra razão para querer chegar logo na casa dela. Isaura havia comunicado a ele, sua mãe e seu pai que tinha uma notícia espetacular para lhes contar. Suas pálpebras pesavam e logo, logo ele adormeceu. Bartolomeu acordou com um susto: Isaura correu até o carro e gritou: - Bartolomeu, você chegou!!! Ela corria tão rápido que em segundos, já estava abrindo a porta do carro e abraçando-o. - Fiquei tão feliz ao saber que você quis passar as férias de verão na minha casa, comigo, Xenofontes e Robson! – Isaura falou animada. Na verdade, não foi ideia de Bartolomeu passar as férias na casa de Isaura. Mesmo gostando muito dela, ele gostaria de ir para a praia junto com seus pais, como todos os colegas de sua classe: Carlos iria para Florianópolis e Vi-
nícius iria para o Nordeste. Ele queria também aproveitar suas férias junto com seus pais, em Torres, aonde eles sempre iam, pois gostavam da cidade e tinham uma casa lá. Ele não sabia, mas suas férias seriam muito emocionantes. - Ah! Que bom que você gostou, eu adoro vir passar um tempo aqui! – respondeu Bartolomeu. Depois de se despedir dos seus pais, Isaura o guiou até a porta. Fazia tempo que ele não ia lá, a casa estava diferente, ele não imaginava a casa assim. As paredes eram brancas, janelas grandes e pintadas de amarelo, que combinavam com os girassóis plantados na frente da casa. Quando Isaura abriu a porta, Xenofontes veio correndo em sua direção. A madrinha havia dito pra ele que o cachorro estava muito maior, que ele havia crescido, mas, para Bartolomeu, ele estava bem menor. Tinha imaginado Xenofontes grande, quase da sua altura... Devia ser porque quando ia na casa de Isaura ele era pequeno, tinha apenas 6 anos. Isaura mostrou o quarto onde ele iria dormir. Ele arrumou suas coisas e ela desceu para preparar o almoço. Ele sentou na cama para descansar, ouviu um barulho vindo da janela. Não era muito alto, parecia um objeto de metal caindo no chão. Foi na janela para ver de onde vinha. Bartolomeu percebeu que o som vinha da casa da
vizinha. Ele era muito curioso, então, resolveu espionála. Desceu as escadas e foi para o quintal. Viu que um muro separava as duas casas e escalou-o. Escondeuse atrás de uma árvore do quintal da vizinha e ouviu passos agitados. Aproximou-se de uma janela que dava para o jardim e viu uma mulher baixinha e gorducha, cabelos loiros e crespos que vinham até os ombros. Ela estava nervosa, mudava de posição o tempo inteiro. Estava sentada na cadeira em frente a um prato de frango, arroz e feijão, que parecia estar frio, pois não saía mais fumaça. Ela não comia, estava aérea, pensativa. Ele se decepcionou, pois pensava que iria descobrir algo importante, mas nada emocionante aconteceu. Ele só ficou ali, feito um idiota, observando a vizinha almoçar. Bartolomeu já estava indo embora para casa de Isaura quando a vizinha levantou da cadeira e abriu a terceira gaveta de um criado-mudo. Ele não conseguiu ver o que tinha guardado lá, porque a mulher tapava a sua vista. Bartolomeu estava morrendo de curiosidade, mas mesmo assim foi embora, pois ouvia Isaura chamando-o para almoçar. O menino entrou na casa e sua madrinha perguntou se ele estava brincando no jardim. Ele disse que não e contou tudo o que viu. - Cuidado! É que você não sabe... – sussurou Isaura. - O quê? – perguntou curioso o menino.
- É que eu vou me casar com o Robson, e o Robson era casado com essa vizinha, que se chama CreusaNeide, mas daí ele se separou dela para ficar comigo. Não fique perto da casa dela, eu tenho certeza que ela morre de ciúmes! Bartolomeu não ficou surpreso com a notícia do casamento, Isaura gostava muito de Robson e Robson gostava muito dela, e eles namoravam há muito tempo. - Você vai se casar com o Robson? Essa era a novidade? – Bartolomeu perguntou. - Era! Você está feliz por mim?! – animou-se a madrinha. - Muito! – disse Bartolomeu, abraçando Isaura. - Agora vamos almoçar, estou morrendo de fome, depois quero que me ajude a arrumar as coisas para festa, vai ser daqui a 2 semanas! Eles comeram, e Isaura foi descansar. Bartolomeu foi até o quintal e, desobedecendo Isaura, ele ficou sentado na frente da casa da vizinha, esperando que ela saísse, para ele poder entrar e espionar mais calmamente. Depois de uns 20 minutos, ele viu
a mulher saindo. Quando ela foi fechar a porta, ele perguntou que horas eram, só para distraí-la e ela esque-
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cer a porta aberta. E deu certo: ela olhou para o relógio e disse que eram 10 pras 6, e esqueceu o que estava fazendo. Quando ela já estava longe, ele entrou pela fresta e começou a espionar. A casa era grande, mas tinha poucos móveis, tinha uma cozinha fedendo a queimado, e toda suja. A sala só tinha um sofá cinza, uma televisão na frente, que ficava em cima de uma cômoda de madeira. Do lado do sofá estava o criado-mudo, com várias gavetas. A primeira coisa que fez foi abrir a terceira gaveta, para ver o que estava guardado lá. Ao abrir a gaveta, ele sentiu muita decepção: não havia absolutamente nada. Mas ele não parou de espionar e encontrou fotos dela com Robson, do tempo em que namoravam, e fotos rasgadas de Robson com Isaura. Ele saiu da casa, estava muito tenso. O que aquela mulher iria fazer? Mas o tempo passou muito rápido e não deu tempo de ele pensar o que fazer para impedi-la. Já era o dia do casamento, Isaura estava emocionada, mas muito nervosa. Queria que tudo desse certo. Bartolomeu estava com um mau pressentimento, mas logo se esqueceu, pois achou que era bobagem.
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Seus pais haviam voltado naquele dia para o casamento, Isaura tinha enviado o convite por e-mail e eles tinham ficado emocionados pelo casamento, porque gostavam muito de Isaura. A cerimônia começou; todos os convidados haviam chegado, estavam sentados em fileiras de cadeiras brancas com enfeites coloridos (como Isaura gostava). A igreja estava enfeitada com balões e fitas coloridas por toda a parte. Robson já estava na igreja, esperando Isaura. Depois de um tempo, Isaura chegou com seu pai, com os braços enganchados. Ela estava com o cabelo preso em um coque, o rosto estava escondido por um véu, seu vestido era branco com uma fita colorida que prendia sua cintura. Ela estava muito emocionada, seus olhos estavam lacrimejando. A música do casamento começou, o pai de Isaura, seu Clóvis, a levou até Robson. Os noivos se deram as mãos. O padre começou: - Robson da Silva Junior, você aceita Isaura Sampaio Nascimento como sua legítima esposa? No exato momento em que ele iria dizer “sim”, as luzes se apagaram, se ouviu um estrondo alto invadindo o local. Quando as luzes acenderam, eles ouviram um berro e perceberam o corpo de Robson sem vida jogado no
altar. Todo mundo começou a gritar, os convidados estavam em desespero. Ligaram para a polícia. Isaura gritava apavorada e não conseguia se conter. Os policiais chegaram causando baderna, fazendo bagunça, deixando todos ainda mais apavorados. Os oficiais concluíram que nem adiantava mais levar o Robson para o hospital, o coração dele já havia parado de bater. Investigaram um mezanino que ficava no segundo andar, de frente para o altar. Lá acharam uma mulher caída no chão com a cabeça ensanguentada. Ela estava com um revólver nas mãos. Eles checaram as balas e descobriram que eram do mesmo calibre que tinha matado Robson. O caso já tinha sido desvendado. Aquela mulher havia matado Robson e imaginavam que ela não havia aguentado a culpa de matar seu grande amor, e acabou se matando também.
Aquela mulher era a CreusaNeide. Isaura decidiu recomeçar sua vida: mudou-se para uma pequena cidade do interior chamada Porto Triste, trocou seu nome para Maria Antonieta e continuou em busca de um novo amor.
Turma 52 Profª Maria da Graça Machado
Mundo das sombras Autores e ilustradores: Laura, Luísa, Manoela e Pedro
Há muito tempo, na década de 70, eu, Sofia Rosa Maria, e Clepinson, nos amávamos muito. Em uma noite muito escura para o meu gosto, eu e Clepinson estávamos em uma festa. Era sexta-feira treze. Estávamos numa rua muito distante da minha casa, parecia até outra cidade, muito deserta. Já estava muito tarde quando eu e Clepinson voltávamos para casa caminhando. Ainda longe da minha casa, avistei uma luz e resolvi que iríamos até lá. Entramos na casa, que estava abandonada. Não tive medo, pois não tinha medo de nada mesmo. Apenas não sabia nadar. Eu era uma jovem quase gótica como a Coraline Alfradite, colega de vocês, e estava com o meu namorado Clepinson ... - E onde está este tal Clepinson? – Perguntou Pedro Madise. - Arg! Aquele Clepinson se embebedou e desapareceu pelas ruas. – Respondeu, brava, Sofia Rosa Maria para seu neto.
- Continue! – Disse Gisele Madise, empolgada. - Então... Dentro da casa havia um espelho, todo enfeitado com ouro, este, que refletia a tal luz. Cheguei mais perto, chequei meu visual, pois era uma patricinha... - Mas, vovó, você não era gótica? – Perguntou Gisele. - Gótica e patricinha, uma chata total, agora não perguntem mais sobre o meu passado! - Por favor, vovó, conta, conta, conta! – Disseram Pedro e Gisele. -Está bem! Bem, então o espelho parou de refletir a tal luz, não sei como, mas aconteceu que o Clepinson sumiu. Depois de uns 10 segundos ele apareceu novamente, exatamente no lugar onde estava a luz. Eu perguntei o que tinha acontecido com ele durante o seu desaparecimento e ele não respondeu, apenas me olhou com uma cara triste, acenou e foi embora sem nem olhar para trás.
Deixei de ver o Clepinson, deixei de ver meu reflexo, percebi que estava dentro do espelho e Clepinson já havia me deixado sozinha. Olhei ao meu redor e era um mundo completamente diferente, parecia uma terra devastada. Não era como Nárnia, nem como o país das maravilhas, apenas um monte de tijolos caídos, muros pichados e lixo. O céu que era preto ficou cinza, a lua ficou amarela e toda esburacada, com aquela aparência que se vê do espaço. Eu estava completamente sozinha e apesar de ser gótica, fiquei com medo mesmo assim. Eu me perguntei onde estava e foi nessa hora que comecei a ouvir vozes. Mas onde estavam as pessoas, as crianças brincando pelas ruas, os cachorros abandonados pedindo comida, os mendigos, os carros e as casas? Mais e mais vozes me respondiam, mas eu não entendia. Parecia outra língua. Fiquei esperando, esperando, não sei por que fiquei tão parada. Até que uma sombra passou pelo muro, vindo em minha direção. Corri, mas não cheguei a lugar nenhum. A sombra era mais rápida do que eu e conseguiu me alcançar, antes que eu gritasse. Chegou bem perto de mim e disse: - Sofia, este mundo já foi muito mais colorido e cheio de alegria, como deve ser o mundo que você vive hoje. Em 3113, você não o verá assim, mas, os filhos dos filhos dos seus netos, viverão nele. Você quer isso pra eles? Eu não respondi, só olhei com
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uma cara de medo, nojo e arrependimento e ela (a sombra) continuou a falar: - Pois é, viu o que você causou no nosso mundo? Para salvá-lo e não deixar o seu mundo igual, terá que passar por três desafios! Mas você tem pouco tempo, Sofia. Corra! - Mas, senhora Sofia, quais eram os três desafios? Conseguiu passar por todos? -perguntou Coraline Alfradite, aparecendo do nada. - Coraline!!!??? – Exclamaram os três. - Sim, eu mesma, por quê? - Ah, por nada, mas você não estava aqui antes. – Falou Gisele. - Tá bom, vovó, continue! – Pediu Pedro. Não sabia o que fazer, não sabia para onde ir, então tive que perguntar para o nada. Perguntei: - Quais são os três desafios? Para onde irei? Por favor, alguém me ajude! A sombra apareceu novamente na minha frente e respondeu: - Sofia, sabemos que você pode, confiamos em você! - Mas como vou saber o primeiro desafio? Como vou saber todos os outros desafios? - Quando você resolver o primeiro saberá o que terá que enfrentar. Agora vou lhe teletransportar para uma antiga sala de aula. Não falou mais nada e quando vi estava sentada em uma classe. Avistei uma pessoa preta e branca, não sabia se era uma pessoa ou uma sombra.
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Estava escrevendo na lousa um enigma, algo muito estranho. Estava quase entrando em pânico, mas recordei: Quando estava na quarta ou quinta série, na biblioteca da minha escola, tinha uma coleção de livros ensinando como decifrar enigmas. A coleção tinha uns 10 volumes, mas só li 9. Para o meu azar, o tipo de enigma que eu teria que decifrar estava no capítulo 10 do livro 10! Mas logo em seguida olhei ao meu redor e ... sim, estava na escola de ensino fundamental. Deixei a pessoa preta e branca escrevendo e fui até a biblioteca. Chegando lá, me deu um branco, não sabia qual era a prateleira onde estava o livro. Fui até o computador e pesquisei o nome do livro: estava na prateleira de lógica. Peguei o livro e sem tocar numa só página o livro abriu sozinho, lentamente, no capítulo 10. Como tinha só 24 horas para resolver os enigmas, li com muita pressa. - Vovó! Você era esperta hein, ou melhor, você é muito esperta! – Falou Pedro. Chegando na sala de aula o enigma estava pronto e a professora não estava mais lá. O enigma era exatamente assim:
Abri o caderno que estava em cima da mesa, peguei o lápis mais bem apontado que já vi e comecei a escrever: VOCÊ TERÁ QUE MANTER A CALMA, POIS DO CONTRÁRIO O PRÓXIMO DESAFIO VOCÊ NÃO VENCERÁ E O MUNDO VAI ESTAR TOTALMENTE PERDIDO! VOCÊ PREFERE PAZ E AMOR OU ... MORTE? Então era isso! Quando finalmente consegui, havia outro problema: como sair da sala? A primeira coisa a fazer era ir até a porta. Fui, mas estava trancada. Quando estava voltando avistei um botão vermelho na mesa, corri e sem medo apertei o botão. As mesas, as cadeiras, o caderno e tudo o que estava na sala evaporou. Estava em uma sala fechada, sem janelas, como se fosse uma prisão. Era uma sala totalmente fria e vazia! De repente senti uma coisa molhada subindo pelos meus pés, bem devagar. Olhei para baixo, era água! Como acho que já falei, não sei nadar, na minha época não tinha aula de natação para qualquer pessoa, era muito caro. Cinco minutos depois, a água já estava quase no meu pescoço. Lembrei da frase “você terá que manter a calma, pois do contrário o próximo desafio você não vencerá e o mundo vai estar totalmente perdido! Você prefere paz e amor... ou morte?” Era impossível não ter medo no meu
lugar. Gritei e comecei a me desesperar. - E aí? O que aconteceu depois?Perguntou Gisele curiosa. - Nem precisa contar o resto, todos já sabem que você está inventando! – Falou Coraline. - É tudo a mais pura verdade! – Respondeu Sofia. – Coraline, cadê você? Logo reapareci na frente do espelho, estava sequinha, por isso pensei que era tudo imaginação, mas nunca havia sonhado acordada. Achei estranho. Voltei para casa correndo. Cheguei em casa e não tinha ninguém. Subi as escadas, rapidamente. Entrei no meu quarto e bati a porta com toda a força. Era o que me restava. Não tinha adiantado nada, pois as sombras atravessaram as portas e paredes. O pior é que elas eram mais rápidas do que nós. Virei para a parede e uma sombra apareceu diante de mim. Eu disse: - Você não conseguiu salvar nosso mundo. Achamos que você era a pessoa certa, mas estávamos errados. Vamos chamar outra pessoa para viver o que você viveu. Quer isso? Foi aí que percebi que tudo que tinha vivido naquela noite era real. Então criei coragem e falei: - Desculpa, eu não queria isso. Mil desculpas, mas você não pode me culpar, eu não sei nadar. Ah e por que a água não me molhou? - Era uma ilusão! Por isso que lhe avisamos “Não tenha medo, ele destrói tudo”. Sabíamos que você não
sabia nadar, também sabíamos que isso não iria machucar você. - Então o que vai acontecer agora? Eu quero outra chance, por favor! - Nós iremos lhe dar, mas terá que esperar muitos anos. Não volte sozinha e o mais importante: leve o Clepinson! E você, por punição do tempo, terá que fazer mais três desafios. - E fim! - Vovó, e eles ainda não chamaram você de novo? – Perguntou Pedro, com toda a vontade de ir ao mundo das sombras. - Ainda não, mas podem chamar a qualquer hora. – Disse Sofia. - E você sabe onde está o Clepinson? - Querida Gisele, não precisamos encontrar aquela pessoa, que é melhor nem pronunciar o nome. Aquele cafajeste me deixou sozinha na frente do espelho e eu não sei como consegui ter mais dois filhos com ele! - Então você quer dizer que o Clepinson é meu avô?!!! – Perguntou Gisele. - E o meu também?!!! – Gritou Pedro - Mais ou menos... quer dizer, sim! O tiosão do Balacobaco estava sentado atrás de uma árvore ouvindo toda a história. Levantou, deu uma olhadinha para Sofia e falou: - Podemos recomeçar? - Recomeçar?!!! Você está louco?!!! - Como assim recomeçar? – Ex-
clamaram Pedro e Gisele! - Meus netinhos! – Disse o tiosão do Balacobaco. - O quê!? – Espantaram-se, novamente Gisele e Pedro. - Sophie, você ainda não contou para eles? – Perguntou o tiosão. - Não me chama assim! É Sofia! So-fi-a! Acabaram nossos tempos de jovens, nossos tempos de romance! – Respondeu Sofia, brava. As crianças correram para o quarto e se fecharam, muito apavoradas. Ficaram conversando um tempo e depois abriram a porta do quarto e se depararam com um mundo completamente diferente. Junto com eles estavam Coraline Alfradite, o tiosão do Balacobaco e Sofia Rosa Maria. Por incrível que pareça, Coraline parecia estar tranquila. Tudo estava muito silencioso, então uma sombra apareceu e disse: - Coraline! Que surpresa! É muito bom ver você aqui novamente! Está usando bem o seu poder, minha querida? – Disse a sombra. - Como ela conhece você, Coraline?! – Disse Gisele, espantada – De que poder ela está falando? - Ah, é... Não está servindo para muita coisa, mas... É divertido assustar os outros. - Que bom que você gostou! E Sofia! Como você está, está... mudada! Quem são as crianças adoráveis? E o velho mal vestido? - São meus netos, Pedro e Gisele. São gêmeos! Este é... – respondeu Sofia e logo depois foi interrompida
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por Clepinson. - Eu sou o vovô das crianças! - Nossa, que encantador! – Respondeu a sombra. - Você não é o avô das crianças! – Gritou Sofia. - Tá chega! Acabou a história! O que viemos fazer aqui mesmo? – Interrompeu Coraline. A sombra explicou que aquele seria o dia em que Sofia teria uma segunda chance de vencer os desafios. - Quando pedi para a Sofia trazer mais pessoas com ela, significava que todos iriam participar dos desafios. Agora precisamos que todos fechem os olhos para o desafio sem gravidade! Quando todos abrirem os olhos, estarão em uma sala alta, muito alta! Sem móveis, apenas um bilhete dizendo: “Apertem o botão azul para que a sala fique sem gravidade. Depois, quando eu apitar, vocês terão dez minutos para pelo menos um de vocês tocar no chão”. Apertaram o botão e algo começou a apitar. Todos lentamente foram subindo e subindo até baterem as suas cabeças no teto. Todos tentavam se abaixar de várias maneiras, fazendo o movimento do nado de peito para baixo, virando-se de costas e empurrando o teto e até mesmo outros movimentos mais engraçados. - Eu sei um jeito! – Falou Pedro. – Venha aqui Gisele, lembra-se do que aprendemos na aula de Educação Física? Me dê as duas mãos, vou lhe em-
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purrar para cima e com isso eu vou para baixo! E, assim, consigo tocar no chão! Dito e feito, Pedro tocou no chão e por cinco segundos ficou tudo escuro, porque eles estavam se teletransportando para o lugar do princípio. A mesma sombra apareceu e disse para eles: - Muito bem, Pedro, me impressiona como você sabe aproveitar as aprendizagens da escola. Vou deixar vocês descansarem um pouco, pois o segundo desafio será bem duro! Algum tempo depois, todos já descansados e com suas forças recuperadas, a sombra reapareceu dizendo: - Pedro e vovô! Tenho toda a certeza de que vocês irão gostar desse desafio, vamos, me acompanhem! Todos estavam seguindo a sombra. Pedro e Gisele estavam tentando fazer amizade com o avô deles, falando sobre as suas vidas pessoais e escolares. Sofia e Coraline falavam mais detalhes sobre como haviam sido suas aventuras no mundo das sombras. Chegando ao galpão velho, a sombra desapareceu. Gisele, muito curiosa, estava fuxicando nas gavetas e encontrou um bilhete, macacões e cinco armas de paintball. Chamou todos para verem o que tinha achado e pediu que todos se vestissem enquanto ela iria ler o bilhete. Ela disse: - Primeiro vistam os seus macacões, depois peguem as armas e vão até a ruína verde, onde será o forte de vocês. Depois armem um plano para
deter as sombras, lembrando que precisamos ser muito rápidos, discretos e ágeis. Boa sorte! - Eu nunca joguei paintball! Quais serão as regras? – Perguntou Gisele. - É simples! Quando alguém lhe atinge, você sai do jogo e pronto. – Respondeu Pedro no maior entusiasmo. – Vai ser muito divertido! Todos já vestidos pegaram as suas armas e foram até a ruína verde para armar um plano. Depois de uns minutos de pensamentos, armaram um plano simples: Pedro fica escondido atrás da parede 7 e quando alguém passar por lá ele atira. Não pode sair, pois ele é o melhor e precisa sobrar no final. Gisele fica sempre perto da parede 9, mas pode sair para atirar. Clepinson, como serviu ao exército quando jovem, e é bom atirador, seu ponto é a parede 1, onde todas as sombras devem passar. Sofia Rosa Maria, como não sabe muita coisa, fica na parede 6, que é a parede do meio, mas lá pode sair à vontade. Coraline tem o seu poder, serve de isca e não tem um ponto fixo. Todos posicionados esperando uma buzina tocar, que avisaria o início do jogo. BAAAAAAAAAAAAAAAM! Todas as sombras começaram a entrar no campo, 5 sombras. Uma foi eliminada logo por Clepinson. Gisele saiu de seu campo e tentou atirar em uma sombra, mas não conseguiu e acabou no chão. Sofia, com raiva da sombra que atirou em Gisele, atirou com toda a vontade nela. Não acertou, che-
gou um pouco mais e conseguiu tirar aquela sombra do jogo. Clepinson se moveu até a parede 12, onde tinha 2 sombras: uma delas atirou, mas ele conseguiu desviar e atirou na sombra que atirou nele e ele a acertou. A sombra que estava mais perto de Clepinson atirou nele e ele acabou sendo eliminado, mas ficou torcendo e gritando por Pedro. Só restavam Coraline, Pedro e Sofia. Coraline conseguiu atrair a sombra até Sofia, mas Sofia perdeu a chance e foi acertada. Então Pedro, sem perder a oportunidade, atirou na sombra que estava virada para o lado contrário. Coraline rapidamente viu a sombra tentando atirar em Pedro e TUF! Acertou em cheio no bumbum da sombra! - Ganhamos! Ganhamos! – Todos gritaram. Sem poder comemorar muito, foram teletransportados para a mesma sala de aula em que Sofia já havia desvendado o enigma. Sem nenhuma sombra para guiá-los, todos sentaram nas cadeiras e esperaram. Até que uma coisa começou a ser escrita no quadro: MIUOT DORBOAIG ROP RALVAS OSSON DOMUN! Gisele estava até rindo da facilidade com que tinha aprendido a fazer aquilo quando era pequenininha. - Isso é muito fácil! – Falou Gisele indo até o quadro. – É só colocar esta letra aqui, esta aqui, bota esta lá, esta fica no seu lugar, bota esta aqui, e pronto! A mensagem é MUITO OBRIGADO POR SALVAR NOSSO MUNDO!
Gisele tocou no botão vermelho que estava ao lado do quadro. Apareceu de novo a mesma sombra de antes e falou: - Parabéns! Nunca imaginei que iria ser tão fácil para vocês! Agora o nosso mundo estará salvo, muito obrigada. E o de vocês, nunca irá se transformar! Todos se despediram da sombra e a sombra se despediu de todos. Ela os levou até um portal onde eles atravessaram e voltaram para a casa. - Ai, eu sonhei uma coisa tão estranha! Era com o tiosão do Balacubaco! Eu devo estar maluca! – Falou Gisele, que deu uma olhadinha para Pedro e fez uma cara estranha quando viu sua roupa. – Pedro, que roupa brega a sua! Está toda suja! - Sabia que eu também sonhei com o tiosão? A sua roupa, Gisele, é igual a minha! – Disse Pedro se defendendo. - Olhou para sua vó e para Coraline e falou novamente: – Gisele, não sei se você percebeu, mas a vovó e a Coraline também estão com essas roupas. - Ai meu Deus, isso foi real? – Perguntou Gisele. - Foi tudo, tudinho real, crianças!
Viagem para
Tókio
Autores e ilustradores: Cecília Laitano, Cecília Bernal, Mariana, Tomás e Sofia
Em uma tarde de sexta-feira, duas amigas chamadas Verônica e Lúcia estavam atrasadas para pegar um voo para o Japão. No aeroporto, encontram seu amigo, de apelido “Caritcha”. Estavam indo para a cidade de Tókio, encontrar o tio de Caritcha, tio Gordo, chamado assim por parecer uma baleia, e Sango (prima de Verônica). - Vamos rápido antes que o voo saia! – Disse Verônica apressada, enquanto estavam chegando à plataforma para levantar voo. Depois de 37 horas chegaram em Tókio e quando saíram do avião estavam com bastante fome, pois a comida do avião era horrível. Resolveram parar no primeiro restaurante que se chamava: レストランの犬夜叉. Lá encontraram, por acaso, o Tio Gordo. Caritcha rapidamente abraçou aquele corpão enquanto Lucia cochi-
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chava para Verônica: - Será que existe uma cadeira adaptada para o tio Gordo? Cada um pediu uma coisa diferente: Verônica pediu sushi, Caritcha um temaki, Lucia pediu salmão e tio Gordo pediu sushi, sopa de algas, temaki, salmão e uma sopa extra para sua batata que veio importada da Argentina, uma batata de estimação. Tio Gordo disse: - Crianças, apresento a vocês minha mais nova batata de estimação. - Nossa! Uma batata, que original. - Disse Lucia. - Mas ela é mágica! – continuou Tio Gordo. - Seu tio não bate muito bem da cabeça, não é Caritcha? – Implicou Lucia. Depois da comilança foram para a casa de Sango. Tocaram a campainha: - レストのランの犬夜叉ス夜の - disse Sango. - のレストのラ犬ス夜 - falou Verônica. - O que ela disse? - perguntou Caritcha. - Verônica pede para ela falar em português. Então Sango começou a falar português. - Oi, entrem. Sejam bem-vindos
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à minha casa, vocês podem se acomodar nos quartos à direita. Todos se organizaram com suas malas nos quartos e logo depois tio Gordo foi visitá-los. - Ei, querem ver uma magia com a ajuda da minha batata? – Perguntou. - Venham ver a magia do meu tio! Então, chegaram a um monumento, um templo, com 4 colunas e um telhado. As colunas eram vermelhas e o telhado verde. Na ponta do telhado, na parte mais alta, havia um artefato feito de ouro, era sagrado, um amuleto dos deuses. Tio Gordo e sua Batata mostraram uma mágica incrível: era um portal roxo e redondo com uns toques negros. A tal da magia os levou para outro mundo, inclusive a Batata, só que tio Gordão não conseguiu passar pelo portal, pois era muito maior do que o espaço que havia. Ficou entalado no portal, mas sem querer sua batata passou, caiu do bolso de tio Gordo. Levaram um susto, pois a Batata que tinha olhos, boca e roupas disse: - Eu posso falar! – Disse dando gritos ridículos. – Estou caminhando! – Disse ela dançando. Todos disseram ao mesmo tempo: - A batata fala!
- Ela se mexe! – Gritou Sango. - Ela é estranha! Igual ao dono. – Observou Lúcia. - Bem que eu desconfiava dessa batata... – Falou “Caritcha”. A batata pulou no ombro de Sango e falou: - Me chamem de mister Potato! Agora precisamos de armas!!!! - Ok. – Falou Caritcha. - Onde nós estamos? – Perguntou Verônica. Nesse momento, chegou um Youkai, que era um homem muito bonito, mais ou menos da idade deles, um pouco maior. Olhou Lúcia fixamente e se apaixonou. - Olá! Meu nome é Tokymoto. – Falou. – Quem são vocês e o que fazem aqui? - O Tio Gordo, o Caritcha, nos botou aqui dentro desse portal, junto com a sua batata argentina que agora começou a falar. - Eu quero mostrar a vocês onde eu moro para nos conhecermos melhor... No momento que ele falou mais de 1 000 youkais atacaram os jovens e todos morreram, menos o Tokymoto, que ficou sofrendo pelo resto da vida porque não pôde salvar a Lucia, por quem se apaixonou à primeira vista.
Stevee e os Quatis no Mundo de Doces Autores e ilustradores: Ernesto, Gusttavo, Maria Cecília, Santiago e Valentina
- Stevee, vem jantar! – diz sua mãe. - Ok, já vai! – responde Stevee, deixando a TV ligada com seu programa preferido: A Invasão dos Quatis Ninjas. Stevee levanta da cadeira e vai correndo para a cozinha. Terminando o jantar, vai escovar os dentes e dormir. Quando Stevee acorda, está em um mundo muito familiar e, sem pensar duas vezes, vai logo explorar o lugar. Quando olha pra trás vê quatro quatis ninjas, cada um com uma espada. Seus nomes são Berry, Gummy (incrivelmente feito de bala de goma), Theodor e Fluffy (o menor e mais fofo). - Olá, nós viemos da floresta dos morangos e nós viemos ajudar porque o milk shake gigante, o Shake Shake, está tentando dominar o nosso mundo!!! – dizem os quatis assustados. - Vocês falam? Não acredito! Devo estar ficando maluco!
- Acalme-se! – diz Fluffy com sua voz fininha. - Ok, vou ajudá-los! Mas antes vou escrever uma carta para minha família. Tem correio por aqui?
Queridos papai e mamãe, vou dormir na casa do meu amigo Greg. Desculpe não avisar antes. Voltarei daqui a dois dias. Ass: Stevee e os Quatis - Quatis? Devem ser os bichos virtuais que ele instala... Esse Stevee! – diz a mãe de Stevee. Os quatis o levam para perto de uma floresta, e, sem cuidar, acabam se perdendo. Um tempo depois eles encontram um morango gigante com uma porta feita de biscoitos. - Estou com medo! O que pode ser isso? - resmungou o Fluffly. - Calma, Fluffy! Vamos abrir a porta! – diz Theodor, com coragem. Quando eles entram, encontram
uma menina, quatro porcos voadores e dois grifos. Eles pareciam estar preocupados. - Quem são vocês? – diz a menina. – Eu sou o Gummy, ele é o Theodor, aquele é o Berry, o Steeve e aquela coisa de nada é o Fluffy. - Ei! – reclama Fluffy. - Olá, meu nome é Vitória. Eu crio grifos e porcos voadores. Aquele azul é o Buddy, o laranja é o Pudim, a rosinha é a Piggy e o verde é a Apple. - Por que você está tão nervosa? – diz Stevee. - Vocês não sabem? O malvado Shake Shake quer dominar o nosso mundo! - Me desculpe, não sou daqui. Aliás... Onde estou? – pergunta Stevee. - Você está no MUNDO DOS MORANGOS! – dizem todos. Neste momento, o Gummy sobe em um porco voador e sai voando com ele. O Fluffy sai correndo atrás gritando feito um louco: - Volta, Gummy! Temos que pegá-lo! Vitória monta num grifo e consegue alcançar Gummy, mas Fluffy continua correndo e cai num buraco onde mora um puma. -Socolo, me tilem daqui, tem um puma faminto! - Grita Fluffy. -Rápido, vamos ajudá-lo! Grita
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Stevee pulando no buraco. Vitória também pula no buraco, dizendo: - Cuidado, Stevee! Eles chegam ao final da caverna e Vitória tenta matá-lo, mas acaba se machucando. Stevee avança no puma e consegue espantá-lo. - Obrigada, Stevee! – diz Vitória, muito agradecida. - Ebaaa! - diz Fluffy pulando. - Vamos! Precisamos chegar ao castelo de Shake Shake! – diz Pudim animado. - Como você sabe disso? – pergunta Stevee. - Eu sei de tudo... Que mentira a Vitória me contou. Os doze param um pouco para descansar e se conhecer melhor. Vitória apresenta seus grifos e Stevee aprende a montar neles. Os quatis aprendem a montar nos porquinhos. - Precisamos passar por desafios até chegar ao castelo! Não temos muito tempo até o Shake Shake dominar nosso mundo. Sigam-me! – Diz Vitória. Os doze voam até a Floresta do Terror, mas Fluffy e Pudim não gostam muito, saem correndo e acabam se perdendo. Enquanto isso, Stevee e os outros dez, começam a desconfiar do desaparecimento de Fluffy e Pudim. - Estou com medo!!! – diz Pudim tremendo do outro lado da floresta.
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- Precisamos achá-los! – diz Fluffy. Enquanto isso, os outros acham pássaros carnívoros, que tinham devorado sete mamutes, dois ogros e quatro gárgulas. Steve acha um escudo e usa contra os pássaros para se defender. Tentaram muitas coisas até que Theodor teve uma ideia: pegou um fósforo, acendeu e formou uma enorme labareda de fogo na cara dos pássaros que foram embora voando. Depois de um tempo Pudim e Fluffy encontram o resto do grupo, mas Pudim está com uma das asinhas machucadas. Depois de um tempo conseguem sair da floresta do terror e continuam sua aventura até o próximo desafio. Quando eles conseguem enxergar o próximo desafio, não conseguem acreditar... - Uau! Um iceberg de picolé! – dizem os porcos voadores ao mesmo tempo. Os doze acham uma maravilha, mas, de repente, enxergam um Yet querendo pegá-los. - E aí, primo! – grita Gummy. - Que primo o quê! Quer dizer... Ah sim! Primo venha aqui! – diz o Yet, tentando enganá-lo. Na verdade, é um amigo de Shake Shake. O grupo, acreditando, tenta voar com seus grifos ou porquinhos, mas suas asas congelam por causa da
neve de sorvete de creme, e eles não conseguem cruzar o rio de chocolate frio. - Tenho uma ideia! Vamos pular pelos icebergs! – diz Apple. - Boa ideia! – dizem Piggy e Buddy. - Pula, pula, pula, pula... - Pare com isso, Theodor! – exclama Steve. - Cuidado com aquele Yet! – avisa Vitória. - Mas ele é meu primo. Ele é do bem! - Está louco, Gummy! - Vou devorar todos vocês! – grita o Yet. - Tem razão, ele é do mal! - diz Gummy convencido. Eles começam a pular mais rápido, mas o último iceberg começa a derreter, pelo menos as asas dos Grifos descongelam como a dos porcos voadores. Então eles conseguem escapar. O Yet afunda junto com os icebergs e acaba congelando. Antes de desaparecer avisa: - Pegarei vocês! Conseguem passar pelo resto dos desafios voando, menos um desafio, porque os grifos ficam muito cansados e caem num labirinto. - Onde nós estamos? - Pergunta Vitória com medo, agarrando-se em Stevee. - Me larga, Vitória!
- Não quero, estou com muito medo. Eles começam a andar pelo labirinto e encontram pegadas. - Olhem, pegadas! – observa Berry. -Vamos segui-las! - diz Gummy. Eles vão seguindo as pegadas até chegar ao centro do labirinto, encontrando o Minotauro, a Medusa e a Hidra. Stevee, assustado, diz: - Temos que matar os três antes que eles percebam a gente! - Por mim, fugiria! – diz Piggy. - Temos que ter coragem! – grita Vitória. Stevee fecha os olhos, pula em cima do Minotauro e arranca seus chifres. Ele usa os chifres para matar a medusa e arranca a cabeça dela. Transforma a Hidra em pedra com uma agilidade incrível! Pega a chave do castelo de Shake Shake e eles, então, conseguem sair do labirinto gritando: - Finalmente!!!!! Chegamos ao Castelo!!! - Olha lá! O castelo! Depois de um tempo e de muita caminhada chegam ao castelo. Usam a chave para abrir a porta e, quando abrem, avistam Shake Shake e seu exército de chocolate com armas de goma, preparados para atacar. Shake Shake diz: - Finalmente chegaram. Podem
ter superado os outros desafios, mas deste não sairão com vida. ATACAR!!! – Grita Shake Shake. Então acontece o confronto final. Era chocolate pra cá, chocolate pra lá, balas de goma voando pelos ares, pirulitos caindo do palito, pilares sendo explodidos. Shake Shake, apavorado por ver que seria derrotado, pega sua espada e consegue atingir Vitória que fica ferida no braço. Stevee, com um golpe certeiro, acerta Shake Shake na cabeça, matando-o. Isso faz com que abra um portal para casa, só que um dos pássaros assassinos compra várias TNTs gigantes, que começam a explodir o mundo inteiro, e Vitória fala: - Stevee, eu sempre te amei. - E eu sempre odiei você, sua chata! - dá um chute em Vitoria, que cai numa TNT salvando o outro mundo, e todos voltam para o mundo real com Vitoria pegando fogo e sofrendo lentamente. Quando eles chegam ao mundo real, Stevee solta os porcos voadores e os quatis ninjas para virarem mini deuses. Stevee fica com os dois grifos, mas e a família dele? Deixa, ele explica. Dizem que o fantasma de Vitória ainda sai por aí procurando Stevee e seus companheiros, mas quase ninguém acredita...
O Diário de uma Garota Nada Comum Autores e ilustradores: Laura, Maria Eduarda, Vitor e Isabela
Segunda 28/2 - 6h 30min Querido diário Hoje é o meu primeiro dia de aula. Estou muito animada, pois acabei de me mudar para Madri e vou estudar numa escola tradicional americana. Ainda não conheci ninguém decente, mas estou louca para conhecer os meninos que jogam futebol americano no time da escola.
Segunda 28/2 - 21h Querido diário Hoje a escola foi horrível! A aula de educação física é um nojo, eu suei muito e o professor é o maior chato, como em todas as outras escolas em que eu já estudei. Ainda não tenho nenhum seguidor, nem mesmo uma bff. Coisas de primeiros dias, todos olhando como se você fosse um “nerd de última classe”. Mas vamos esperar o segundo dia de aula.
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Terça feira 29/2 - 21h Querido diário Português, matemática e história, grhhhh!! Odeio! E nada vai mudar. Já é o segundo dia de aula e já estou odiando a nova escola. Ainda não encontrei a minha bffn, melhor amiga nova. Estou esperando a ligação da minha bffv, melhor amiga velha! Ela não é velha, mas foi minha primeira melhor amiga. Quarta feira 1/3 - 6h30 Querido diário A minha ex bffv não ligou porque achou a ligação muito cara. Que pão dura! E, para falar em alguma coisa boa, hoje vai ter o treino dos meninos que jogam no futebol americano, estou até pensando em virar líder de torcida para poder me aproximar dos jogadores. Obs: Espero que alguém dê bola para mim.
Quarta feira 1/3 - 1h Querido diário Hoje finalmente achei alguém interessante. O nome dele é James, ele é lindo, tem 15 anos, tem um carro esportivo e é o capitão do time de futebol americano do colégio. Estou muito animada, pois amanhã irei fazer o teste para líder de torcida. Eu ainda vou me aproximar dele! Também encontrei duas amigas da minha aula.
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Quarta-feira 2/3 - 6h30 Querido diário Sexta vai ser o meu super aniversário de 15. Vai ter uma festa incrível com comida e bebidas à vontade. A minha família vem para me prestigiar. Eu até já comprei o meu vestido, os meus sapatos e as joias. O vestido é rosa com detalhes dourados, o meu sapato vai ser uma sapatilha rosa brilhante, depois um salto um pouco mais alto do que os que eu estou acostumada a usar.
Sexta-feira – 4/3 - 6h30 Querido diário Desculpe por não ter escrito ontem, estava muito envolvida com os preparativos da festa. Hoje é o grande dia: minha festa! Meu sonho vai se transformar em realidade. Convidei todo mundo da escola, minhas amigas, o James e os amigos dele. Meu irmão vai estar lá e infelizmente vai levar dois amigos. Obs: Tomara que eles não estraguem tudo! No fundo acho pouco provável que eles destruam tudo num dia tão especial para mim, apesar de serem uns “malas”.
Sexta-feira – 4/3 - 18h Já estou me preparando. O meu vestido é mais lindo do que eu podia imaginar, ainda mais em mim! Estou aqui na casa da minha
melhor amiga, Alicia, ela está me fazendo um penteado lindo e Lara, minha outra amiga, que descobri na quinta-feira, por isso ainda não falei dela, vai me fazer uma maquiagem incrível. Muito melhor do que da minha ex bffv! Sábado – 12h Acabei de acordar. Minha festa foi um desastre!!! Meu irmão barrou James na entrada da festa e ainda começou uma guerra de Paint Ball. O que era para ser incrível foi um desastre. Todos saíram correndo e meu vestido ficou todo manchado de verde e vermelho. O lado bom foram os presentes que ganhei e o castigo do meu irmão! Ele vai ficar sem suas armas de Paint Ball e o videogame por dois anos, vai ter que me pedir desculpas e me comprar um vestido e um sapato novo, com sua própria mesada. Agora, vou falar dos meus presentes: dos meus pais ganhei a festa e uma viagem. Adorei! Também ganhei dos meus tios uma correntinha de ouro e do meu irmão, imaginem, ganhei uma arma de choque rosa para autodefesa. Só o meu irmão mesmo! Domingo - 9h30min Querido diário A minha vida está uma maravilha! James começou a namorar comi
go, conquistei várias seguidoras e o meu irmão está um pouco menos chato, bem pouco! Já superei o trauma do meu debu. Ah, e falando nisso, estou arrasando com a minha nova LAMBRETA ROSA!!! Obs: Querido diário me desculpe, mas vou parar de escrever, você tem que concordar comigo, já fiz quinze e já estou bem grandinha para ficar contando toda a minha vida privada em um diário. Isso é coisa de criança. Bem, sei que devia fazer uma despedida, mas não quero ser dramática, por isso essa é a última vez que escrevo aqui!!!!! Laura pega o diário e o guarda em uma gaveta, trancado à chave, feliz por ter conseguido tomar uma decisão importante, mas triste por não ter mais a companhia do seu querido diário para desabafar.
Uma Aventura Mágica Autores e ilustradores: Isabela, Anderson, Maria Clara, Felipe, Henrique
Em um mágico e místico país chamado Mistic City, onde viviam magos, fadas, vampiros, lobisomens e outras criaturas mágicas, havia dois lados: o do bem e o do mal. Cada lado tinha uma rainha e as duas eram irmãs. A rainha Malícia queria acabar com o lado do bem, da sua irmã, Faydow. No dia da inauguração do novo parque de Mistic City, fez um dia lindo. Todos estavam muito felizes. De repente começou um terremoto e todos saíram do parque correndo, para se abrigar em um lugar seguro, uma espécie de túnel que levava a um porão. Os guardas não conseguiram deter Malícia e seu exército de fadas do mal, que estava chegando. Então apareceram as duas irmãs Lali e Cindy, as fadas especiais
do reino, com seus super poderes da natureza. Começaram a atacar o exército do mal, de Malícia. Lali, com sua superforça, jogava os guardas para longe e Cindy, usava seu poder da água, afogando todos os guardas do mal. Então Malícia falou indignada: - Irmã, te convido para uma batalha daqui a três dias. Depois de três dias, todos da ilha estavam com medo porque havia poucos guardas, e pouca ajuda. Quando a batalha começou, a rainha Faydow levou uma surra de um robô que sabia a fraqueza de todos da ilha: quando alguém morria naquela ilha renascia de novo no mundo real. Como eles perderam a batalha, vários seres morreram e a rainha ficou internada no hospital mágico. - Lali, Cindy, por favor, achem alguém para ajudar a atacar o mundo do mal. Façam o que puderem! Podem ir ao mundo real buscar ajuda de João e Maria, eles sabem o que fazer para derrotar o robô. - disse Faydow. - Está bem! – responderam as fadas. As fadas saíram e foram buscar ajuda de Dentinho e Alucard, que eram bebês, já que só eles podiam despertar João e Maria. Eles invocaram um portal para irem para Nova York. O portal ficava em duas árvores ocas. Eles se teletransportaram. Chegando lá, foram procurar João e Maria que estavam em suas casas fazendo os deveres de casa e nem imaginavam, naquele momento, a visita que receberiam dali a minu-
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tos. João e Maria eram antigos seres de Mistic City que tinham morrido em uma batalha e renascido no mundo real. - Blim, blom!!!! – tocou a campainha e, em seguida, ouviu-se o latido da cadela dos dois irmãos. A babá atendeu a porta e quando viu as fadas, Cindy e Lali, Dentinho, o bebê lobisomem e Allucard, o bebê vampiro, ela desmaiou. Maria, ouvindo um grito, desceu as escadas rapidamente e, quando viu os seres, reconheceu Cindy e Lali, imediatamente, mas não sabia exatamente de onde. Maria, meio atordoada, chamou João, que desceu correndo. Ao ver João, os visitantes começaram a cantar uma música. Isso liberou a mente de João e Maria, que lembraram da sua vida em Mistic City. - O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou João, espantado. - Estamos buscando ajuda para aumentar nosso exército no combate contra o exército de Malícia. – explicou Lali. - Vocês vão ganhar seus poderes de volta para nos ajudar, quando chegarem em Mistic City. – completou Cindy. - Podemos pedir a ajuda do Mago Explosion, nosso amigo. – lembrou Maria. - Só que ele não gosta de receber visitas. – lembrou João. - Podemos fazer o seguinte: quando chegarmos lá nos escondemos e vocês falam com ele. Depois, nos apresentam. O que acham? – disse Dentinho. - Ótima ideia! – concordaram João e Maria. - Então vamos lá! – disseram, em coro. Quando chegaram, fizeram conforme o plano. João e Maria chegaram à casa do Explosion e os demais se esconderam. Tocaram a campainha e um mago com uma grande capa marrom e os olhos brilhantes de magia, atendeu:
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- Quem está aí? – perguntou o mago. - Somos nós, João e Maria! - Ahhhhh, são vocês, podem entrar. Enquanto isso, atrás de um arbusto, Dentinho viu a lua e soltou um uivinho: - Aaaauuuuuuuuu! - Quem está aí? – perguntou o mago, explodindo o arbusto. - Ãaaaaaaaa, ninguém! – disseram as fadas. - Há, há, há. Muito engraçado. Digam por que estão aqui e quem são vocês ou morrerão! – disse o mago, levantando-os no ar utilizando apenas um gesto com as mãos. - Somos Lali, Cindy, Dentinho e Alucard. – responderam as fadas em uníssono, desesperadas. - E de onde vocês vêm? – perguntou o mago. - PARE COM ISSO! – disseram João e Maria, empurrando o mago. - Mas por que vocês estão aqui? – perguntou o mago, olhando para os desconhecidos. - Nós estamos aqui porque precisamos da sua ajuda! – falou Cindy. - Mas por quê? Vocês não defendem Mistic City de todo o mal? – perguntou o mago. - Sim, mas Mistic City está sob uma ameaça que nós não podemos deter. – disse Laly. - Então eu ajudo vocês. Mas só dessa vez – disse o mago. – Mas... Dentinho e Alucard são apenas bebês! Como eles vão nos ajudar?! - É simples! Você tem que fazêlos evoluir. - Ah, tá. Só tenho que achar a poção certa para eles beberem. Acho que ainda tenho um resto dessa poção. – disse o mago, mexendo a vara mágica e, em um piscar de olhos, a poção apareceu. – Prontinho, podem beber! Os dois foram chegando perto do mago, o mago estendeu a mão e cada um bebeu um gole. Enquanto isso, Cindy e Laly estavam abraçadas
com medo. Quando engoliram a poção os dois viraram hambúrgueres. - Há! Há! Há! – As fadinhas riram dos dois. - OBA! Poção lanchinho. – O mago disse isso, e em seguida comeu um pedaço de cada um deles, que de repente se transformaram em um vampiro adulto e em um lobisomem adulto. - Agora sim! As fadinhas se assustaram e se esconderam atrás de uma árvore, porque Dentinho e Alucard começaram a brigar. - Vocês querem ou não querem salvar Mistic City? Querem salvar a sua preciosa cidade mágica? – perguntou o mago. - Aaaaahhhh, eles são eternos rivais. Eles não pararão até alguém MORRER! – disseram as fadas. - Então tudo bem. Vamos! - disse o mago girando a varinha e apertando uns tijolos. De repente, apareceu um corredor gigante com um portal no fundo que levava a Mistic City! Quando chegaram lá todos ficaram felizes ao encontrar a rainha Faydow, que também ficou muito feliz ao vê-los bem. - Bom, agora que vocês estão aqui, temos que testar os seus poderes. Principalmente os de Dentinho e Alucard, que agora são adultos. – disse a rainha Faydow. - Que legal! Eles vão treinar! – disse João. -Eu não me lembrava disso! – disse Maria. - Tudo bem!- disseram as duas fadinhas ao mesmo tempo. As duas testaram os seus poderes. - Uau! - disse a rainha Faydow. Vocês estão evoluindo cada vez mais! Parabéns meninas! - Muito obrigada, Faydow! Você é muito gentil! - disseram as duas fadinhas, ao mesmo tempo. As duas foram para um cantinho observar Dentinho e Alucard. - Ótimo, agora quero ver como vocês dois se saem, já que a última
vez que os vi eram bebês. – disse Faydow. Os dois se saíram muito bem! O mago também, só que ele literalmente fez cachorro-quente com um cachorro explodido. As fadinhas Cindy e Laly chegaram perto de Faydow e falaram: - Temos uma surpresa pra você! – disse Laly. - Isso vai ajudar muito na batalha! – disse Cindy. De repente chegaram muitas fadinhas. Elas vieram: da terra, da neve, da água, do ar e do fogo e formaram uma bola imensa com todos os poderes juntos e jogaram ao céu para anunciar que a batalha estava chegando. Depois, foram até o artesão do reino para pedir mais armas e escudos. A rainha foi junto com João, Maria, Lali e Cindy na loja de poções e poderes do ogro Jonh, compraram para Maria um poder de animais e para João um poder de força. Para todas as fadinhas do reino compraram um suprimento de 50Kg de um pó mágico, pois era muito importante. A rainha já tinha muitos poderes de reserva em casa. Tinha para emergências. Já tinha anoitecido e todos estavam muito nervosos. As duas fadinhas foram dormir para que tivessem muita força e energia no dia seguinte. - Laly! Laly! Eu tô com medo! Imagina se amanhã a gente perde! – disse Cindy. - Nós não vamos. Temos muita ajuda e força! – disse Laly.
- Já estamos prontos para a batalha amanhã! – disse a rainha antes de dormir. Todos acordaram prontos e com muita esperança de ganhar. No campo de batalha, Malícia estava esperando: - Vocês vêm ou não, seus preguiçosos? - Preguiçosos? Estaremos aí em um minuto! – disse Faidow. Um minuto depois: - E que a batalha COMECE! Todos avançaram com determinação e coragem, correndo desenfreados na linha de batalha e chocando suas espadas, maçãs, poderes e músculos. - Vocês vão morrer, e eu dominarei tudo! – gritou Malícia. - Isso é o que vamos ver! – disse Faydow. O exército de fadas do mal foi destruído rapidamente por João e Maria, enquanto Dentinho e Alucard, por milagre, trabalharam em conjunto para derrotar o exército de mini-dragões do mal: - Eu derrotei mais do que você! – disse Dentinho. - Então quantos você derrotou? – perguntou Alucard. - Diz você primeiro! – ordenou Dentinho. - 597! – disseram os dois ao mesmo tempo. - Olha, sobrou mais um! – disse Alucard. – Vamos desempatar! Os dois começaram a brigar para ver quem iria derrotar o último dragãozinho: - Aaaahhhhhhhhhh! Bando de
loucos! – berrou o dragãozinho. Enquanto isso, o mago Explosion fez jus ao seu nome e explodiu geral. O robô gigante era a única unidade má que estava viva, já que a Malícia estava dentro dele. O mago girou a sua vara e deu um soco no chão, criando um terremoto e rachando o chão, que começou a jogar lava em cima do robô. Lali usou sua superforça e derrubou o robô, que, por sua vez, abriu o compartimento secreto dos braços, de onde saíram dois canhões-metralhadora, que começaram a metralhar a fadinha. Então Alucard arrancou um dedo do robô. Dentinho entrou pelo buraco do dedo e o robô apontou o canhão do outro braço para Dentinho, que saiu voando por causa do tiro, que destruiu a mão do robô. Todas as fadas juntas fizeram uma bola gigante de atributos, e o mago transformou sua vara em um taco de beisebol do tamanho do robô, rebatendo a bola na direção dele. Alucard deu um baita soco em Dentinho, que cortou a bola e metralhou o robô, que caiu. O mago girou sua vara e transformou Dentinho em um gigante do tamanho do robô. Dentinho pegou uma fragmentadora gigante e retalhou o Robô, mas antes ele tirou a coroa de Malícia, que virou cinzas. Dentinho voltou a seu tamanho normal e o bem superou o mal pela bilionésima primeira vez.
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