Revista Por Dentro da Escola - 2019

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Uma revista para pensar sobre a ideia de cultura e com a cultura de uma escola que vive aprendendo

Editorial

Cultura, palavra forte, talvez, para a temática de uma revista pensada e realizada com crianças de 1 a 10/11 anos. Desafio imposto à equipe pedagógica, num primeiro momento: pensar e colocar em palavras, imagens e pensamentos a ideia de cultura que perpassa a escola Projeto. Interrogações, dúvidas, discussões: seria possível falar de uma cultura da Projeto, ou seria o caso de expandirmos a ideia para as muitas culturas que constituem a trajetória de 30 anos de uma escola que se modifica constantemente? Entendemos, após um complexo exercício de pensamento coletivo, que para compreendermos a noção de cultura que torna a escola o que ela é, é preciso considerar pelo menos dois fatores: o que nasce dentro dela e com ela (suas concepções primeiras, seus valores, crenças e princípios, os quais se tornam suas marcas e com os quais se identifica e constrói sua singularidade como instituição de educação), e o que lhe chega trazido por outros, alimentado ou cultivado por tudo aquilo que vem de fora (convidados(as), histórias lidas ou ouvidas, filmes, materiais de pesquisa, músicas, produções em arte, registros de toda a ordem, saídas de campo), mas que ao adentrar no espaço e na vida da escola, a ela se junta, contamina, mistura, muda maneiras de pensar. Assim, buscando juntar o dentro e o fora, em um movimento intenso, inquieto e intermitente,

FICHA TÉCNICA Capa: alunos e alunas da turma 31, professora Jéssica Contracapa: alunos e alunas do Grupo 1 e desenhos da Turma 32 Coordenação editorial: Coordenação Pedagógica da Escola Projeto

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surgem os registros que compõem o olhar dos adultos (equipe de docentes, coordenadoras e monitoras) e das crianças, que fizeram suas escolhas, como grupo, em relação a quais aspectos da “cultura da Projeto” mereceriam destaque nesta edição da revista Por Dentro da Escola. Ao final, leitores e leitoras da revista terão uma visão, mesmo que parcial - porque teria muito mais - do que se alimenta a Projeto e do que a faz ser um lugar para viver, este mundo, nosso mundo e suas diferenças, suas mudanças, suas formas diversas de se fazer presente. Bem-vindos(as) ao mundo pelos olhos da Projeto!

Editorial: Coordenação Geral Deborah Projeto gráfico e arte: Turya Elisa Moog Revisão dos textos: professoras e coordenação pedagógica Ilustrações: desenhos de alunos(as) da escola e fotos tiradas pela equipe da Projeto

Deborah Vier Fischer Coordenadora Geral

Unidade 1: Rua Cel Paulino Teixeira, 394 Fone: (51) 3331-7384 unidade1@escolaprojeto.g12.br Unidade 2: Av. José Bonifácio, 581 Fone: (51) 3333-4154 unidade2@escolaprojeto.g12.br www.escolaprojeto.g12.br


GRUPO 1 Profª Larissa e monitora Isabelle

O reconhecimeto

dos diferentes espaços da escola O brincar e o aprender brincando são os movimentos que marcam a educação infantil da Escola Projeto. No Grupo 1 não poderia ser diferente, ainda mais considerando que é a primeira experiência das crianças fora do ambiente familiar. A escola, esse ambiente enorme e desconhecido até então, para crianças de 1-2 anos, desperta a curiosidade e, inicialmente, até pode gerar certo medo ou receio, mas também proporciona muitas descobertas e alegrias. Assim, diariamente exploramos os diversos espaços da escola, para além da nossa sala de aula: · A sala multiuso, chamada pelas crianças como “multi” ou simplesmente “uso”, é o momento esperado pela turma para experimentar diferentes tipos de tintas e outros materiais. É o espaço em que, certamente, alguma atividade diferente as espera. · A quadra, lugar de correr, chutar bolas, pular obstáculos e o banheiro, local tão usado diariamente pela turma, em que são realizadas as trocas de fraldas, são dois espaços em que o Grupo 1 vivencia trocas de carinhos, afetos e novas experiências. · A hora do pátio é um dos momentos mais esperados pela turma. O pátio é o local que oportuniza, especialmente, a experimentação e a descoberta, aspectos tão importantes para essa faixa etária, entre elas, o escorrer da areia entre as pás, a água que jorra ao abrir a torneira, o contato com a natureza e a interação com crianças de outras turmas e de diferentes idades. · E não podemos esquecer dos livros! O espaço da biblioteca é muito aproveitado pela turma. É sempre muito bom manusear livros, contar e ouvir histórias.

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GRUPO 2A Profª Nathalia e monitora Aline

UM BAÚ E AS ROTINAS FAMILIARES DE ALIMENTAÇÃO A escola é um dos primeiros espaços sociais que as crianças vivenciam e é nela que compartilham experiências culturais muito valiosas. Em casa, durante a hora de se alimentar, tomar banho e dormir, há o envolvimento com os familiares em situações nas quais, através da oralidade, as crianças incorporam uma cultura familiar passada de responsável para filho(a), que funciona como suporte para a criança entender as relações sociais. Neste ano optamos por estudar as rotinas alimentares das crianças do G2A, como modo de conhecer e aproximar um pouco da cultura de cada família à escola, em relação a esse aspecto, em especial. Uma das atividades realizadas foi a confecção coletiva de um baú, que visitou a casa das crianças, trazendo suas vivências familiares e alimentares, através de relatos como: quem realiza a comida, quais pessoas participam desse momento, os objetos utilizados, sentimentos e alguns rituais antes do almoço. Esse material fez com que as crianças se enxergassem dentro do seu ambiente familiar, levando um pouco de seus hábitos para fora dele, ao mesmo tempo em que conhecendo, compreendendo e respeitando as diferentes relações, espaços e peculiaridades existentes em cada família. Lavar as mãos antes de comer, passar álcool gel e sentar na mesa juntando-se com mães, pais, irmãos e irmãs, avós e babás é um dos momentos compartilhados por eles.

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Eu ajudo a fazer “doces” e o filé.


Iaiá faz meu franguinho e minha massinha!

Brinco com as panelas da mamãe! Em casa eu ajudo a preparar a linguiça! E também brinco de piquenique com a mamãe.

A Lédia que faz meu “papá” Eu ajudo na omelete. Coloco farinha, sal e misturo tudo.

Ajudo com o bolo de chocolate, misturo tudo.

Eu coloco o sal no tomate, ajudo a preparar a omelete de presunto e queijo. Quando a panela tá muito quente, eu não posso ajudar.

Para enriquecer ainda mais esse assunto, construímos uma cozinha na nossa sala. Esse espaço rendeu muitas brincadeiras e compar tilhamentos de ideias, além do preparo de muitas “comidinhas e chazinhos”. A horta também foi um espaço em que as crianças se aproximaram, cuidando, plantando, regando e limpando os alimentos ali produzidos.

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GRUPO 2B Profª Marina e monitora Fernanda

A PRÁTICA DO LANCHE COLETIVO NA PROJETO Nós, do Grupo 2B, resolvemos contar aos leitores(as) da revista como escolhemos o lanche coletivo, mas primeiro, vamos explicar o que é o lanche coletivo. É um lanche que escolhemos trazer de casa para todas as pessoas da turma lancharem e é também uma forma valorizada pela escola para que a gente prove alimentos diferentes, comidos coletivamente. É quase uma festa! Duas crianças trazem o lanche por vez e ele acontece uma vez por semana na educação infantil (quinzenalmente no fundamental). Na roda, a professora pergunta para quem deverá trazer o lanche coletivo, o que deseja compartilhar com os colegas. Ela pergunta: “qual a fruta que vamos comer? Você quer trazer doce ou salgado?” Assim, a turma escolhe coletivamente o que mais gosta para o lanche, com apoio da professora para pensar em sugestões saudáveis. Em casa, ajudamos a fazer o lanche junto com nossas mamães e/ ou papais. Nós gostamos de trazer o lanche para compartilhar com os colegas. Nossa sala muda quando temos lanche coletivo. A funcionária Isabel (Bel) organiza as mesas juntas e coloca uma toalha colorida para a gente lanchar em uma grande mesa. Além desse momento do lanche coletivo, realizamos muitas atividades de culinária neste 1º semestre, pois estudamos sobre a cultura alimentar da família de cada colega da turma. Nos tornamos pequenos chefs de cozinha, foi muito gostosa e saborosa essa experiência.

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GRUPO 3 Profª Taynara e monitora Juliana

​EXPERIENCIANDO BRINQUEDOS E ​ BRINCADEIRAS​ COM AS FAMÍLIAS

O Grupo 3 se propôs a escrever sobre a cultura das suas famílias na relação com o brincar. Para isso, durante o primeiro semestre, contou com a presença de quase todas as famílias para participar do projeto Brinquedos e Brincadeiras de Antigamente. Entendemos esse, como um modo de renovar a cultura da infância, tendo em vista que essas brincadeiras passaram a fazer parte do cotidiano da turma.

Registro do encontro em que foi proposto ao grupo jogar bolitas (também podem ser chamadas de bolinhas de gude)

Registro do encontro em que foi proposto ao grupo brincar de pega-pega e esconde-esconde 7


Registro do encontro em que foi proposto ao grupo brincar de roda com a música A linda Rosa Juvenil​

Brincando com as famílias do Grupo 3

Texto coletivo

Vir à escola é legal, brincamos de pular pedrinhas, juntamos folhinhas caídas no chão, andamos de bicicleta ou de carro. Viemos brincando, às vezes, de mãos dadas, ganhamos beijos e abraços ao nos despedirmos, todos os dias. Mas um dia as famílias podem entrar na nossa sala, só que precisa combinar antes com a professora. Assim, elas podem fazer a nossa roda de conversa e nos ensinar algumas brincadeiras de quando eram crianças. Também contam as combinações e as regras, algumas já conhecidas por nós, outras não. Descobrimos que os adultos também podem brincar. Nós gostamos de brincar. Brincar é legal. Mas brincar com as famílias na escola, é mais legal ainda.

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Registro do encontro em que foi proposto ao grupo brincar de passa anel

Brincar com adultos na escola. Que escola é esta? Nossa escola sabe sobre a importância do brincar na formação do ser humano. Sabe sobre a importância da parceria entre famílias e escola. Muitas outras também sabem, mas qual escola proporciona momentos em que família, professora e crianças possam brincar juntas? Durante o projeto “Brinquedos e brincadeiras de antigamente”, as crianças, entre tantas outras coisas, descobriram que adultos também brincam e fica aqui a pergunta: por que paramos de brincar? A brincadeira e a imaginação precisam estar na vida do ser humano e, muitas vezes, ao crescer, esquecemos o quanto isso é importante. Talvez, por isso, eu tenha me surpreendido em ver o quanto as famílias se divertiram em suas vindas à escola, por vezes, tanto quanto as crianças. Brincar não é brincadeira, é coisa séria e precisa ser experimentada, inclusive por nós, adultos. Então,

que escola é esta? Eu tenho uma resposta: é a minha, é a nossa Escola Projeto!

Taynara Lopes de Bairros

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GRUPO 4 Profª Bruna e monitora Laura

A PESQUISA E A INVESTIGAÇÃO PARA APRENDER Nós, do Grupo 4, fomos desafiados(as) a pensar e escrever um texto sobre como pesquisamos e investigamos para aprender, algo que a Projeto valoriza muito. Através de rodas de conversa e estudo, consideramos que algumas atividades sempre estiveram presentes em nosso trabalho de pesquisa na escola: fazer perguntas, realizar registros sobre o que estamos estudando (desenhos e escritas), assistirmos a vídeos e lermos livros. Também percebemos que, normalmente, chamamos pessoas para conversar – pessoas que sabem bastante sobre o que queremos saber mais - e ainda realizamos jogos e podemos fazer gráficos de barras com as nossas descobertas.

Pensamos, durante a escrita do texto, que seria interessante lembrar e também descobrir o que nós, hoje no Grupo 4, já pesquisamos e o que, provavelmente, ainda iremos estudar neste ano. E, para isso, tivemos que PESQUISAR! Lembramos que nos livrões das turmas da Educação Infantil estão os registros dos estudos realizados pelos grupos.

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Revisitamos os livrões e descobrimos estudos realizados por nós, por outros grupos da Educação Infantil e alguns que envolveram toda a escola (Unidade 1 e Unidade 2), como um projeto de 2017 sobre Alimentação Equilibrada e outro de 2018 sobre as curiosidades da Escola Projeto – que completou 30 anos no ano passado. Fizemos um levantamento de algumas pesquisas que foram realizadas pelos grupos e esse foi o resultado: Grupo 1 – Misturas; Grupo 2 – A Horta da Escola; Grupo 3 – Brinquedos e Brincadeiras de Antigamente e Rampas e Movimento (engenhocas); Grupo 4 – Separação do lixo e Resíduos Secos; Grupo 4/5 – A Composteira; Grupo 5 – A Rua da Escola e Bichinhos de Jardim.

Lembramos que há um momento em que compartilhamos nossas descobertas com as nossas famílias, quando realizamos uma atividade chamada Mostra de Estudos. Para essa Mostra, organizamos todo o material que utilizamos e confeccionamos durante nossas pesquisas e investigações sobre o assunto estudado, e então conversamos e brincamos com os familiares, para que possam “ficar por dentro” das nossas descobertas. Fazem parte desse material: registros em painéis, jogos, atividades, fotos, entre outros. Isso depende da criatividade e da exploração de cada grupo, que sempre varia.

Já estamos ansiosos para estudar os bichinhos de jardim, provável estudo do próximo ano, no Grupo 5. Imagina podermos observar e pesquisar esses bichinhos bem de perto? Os processos de pesquisa e de investigação são indispensáveis à construção do conhecimento humano. Através desses processos, a criança tem a oportunidade de buscar novos conhecimentos, além de colaborar, detalhar, registrar e refutar ideias. Por meio dos projetos, que envolvem pesquisa e investigação, a criança questiona, pensa, opina e é protagonista da sua própria aprendizagem, que acontece em situações significativas de exploração, criação e investigação.

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GRUPO 4/5 Profª Carla

O espaço do pátio da escola é rico para o encontro das crianças e de seus modos de ser e de agir. A interação com o outro, a conversa sobre assuntos diversos, combinações sobre brincadeiras envolvendo o jogo simbólico e negociações sobre materiais, envolvem conhecimentos e interpretações variadas acerca da vida cotidiana. E, pensando nisso, o registro a seguir surgiu de uma provocação em uma roda de conversa com a turma do Grupo 4/5, sobre as maneiras que as crianças aproveitam “uma hora de pátio todos os dias”, e a diversidade de vivências que experimentam.

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UMA HORA DE PÁTIO TODOS OS DIAS? UMA CULTURA ESCOLAR Você já imaginou se tivesse uma hora todinha para ficar no pátio inventando brincadeiras com amigos(as)? E se a gente contar que aqui na educação infantil da Escola Projeto vivemos isso todos os dias? A seguir, nós do Grupo 4/5, realizamos uma listagem coletiva de tantas coisas que fazemos no espaço/tempo do pátio, DIARIAMENTE: - No pátio é bom de brincar com as fantasias e com os kits médico e de beleza; - Dá para brincar com pé de lata e perna de pau. Também gosto de encontrar os colegas da outra turma e brincar no mercado; - Brincar no balanço com as amigas; - Inventar brincadeiras na caixa de areia e usar água; - Pintar nos azulejos e desenhar com rolinhos e água; - Brincar com materiais diferentes e criar caminhos; - Brincar dentro de barracas e usar lenços para ficar com outras roupas; - Brincar com panelas de verdade na casinha e inventar famílias com diferentes personagens; - Brincar de inventar do que se vai se vestir, como as capas, e tem também outros brinquedos para escolher;


- Ouvir músicas e dançar; - Brincar de perna de pau; - Brincar dentro de barracas; - Brincar de compra e venda; - Brincar de pé de lata; - Brincar de trilhas com os bambolês e os colchonetes; - Brincar na casinha da árvore e fazer piquenique; - O tempo que a gente fica no pátio dá para fazer várias coisas e brincar de tudo; - Brincar de fazer comidinhas com água na areia; - Brincar de lavar tecidos e pendurar; - Andar de bicicleta e patinete. Pensando em tudo isso descobrimos que o nosso pátio permite criar e inventar muitas propostas e brincadeiras. Esses momentos são mágicos e duram bastante tempo, tornando-se um dos lugares que mais gostamos de ficar. Um lugar que fica na lembrança de cada um(a) que passa pela Unidade 1 da Projeto.

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GRUPO 5 Profª Ana Julia e monitora laura

AS CRIANÇAS DO GRUPO 5 CONVERSARAM SOBRE AS DIFERENTES FORMAS DE PENSAR A IDEIA DE CULTURA NA PROJETO E RESOLVERAM ORGANIZAR O TRABALHO PARA A REVISTA SOBRE UMA MARCA DA ESCOLA PREFERIDA PELA TURMA: ESCOLHER UM LIVRO DA BIBLIOTECA NA SEXTA-FEIRA, PARA SER LIDO COM A FAMÍLIA NO FINAL DE SEMANA.

O DIA DE LEVAR LIVRO PARA CASA A CHEGADA DA SEXTA-FEIRA É ENCARADA PELOS(AS) ALUNOS(AS) DO GRUPO 5 COMO “O DIA DE LEVAR LIVRO PARA CASA”. OS MOMENTOS DE BIBLIOTECA SÃO EXTREMAMENTE ADORADOS PELA TURMA E ESSE DIA DA SEMANA É ESPERADO POR TODOS(AS). COMO ALGUMAS CRIANÇAS JÁ CONSEGUEM SE LOCALIZAR NOS DIAS DA SEMANA, A PREOCUPAÇÃO, A RESPONSABILIDADE E O COMPROMETIMENTO COM A ESCOLHA DO LIVRO NA SEXTA-FEIRA É UMA CARACTERÍSTICA INSPIRADORA, TANTO QUE A SEGUINTE FRASE É DITA COM CERTA FREQUÊNCIA POR ELAS: PROFE, EU NÃO VOU VIR PRA AULA NA SEXTA PORQUE VOU VIAJAR, ENTÃO PRECISO ESCOLHER E LEVAR O MEU LIVRO NA QUINTA-FEIRA, TÁ? QUESTIONADO SOBRE A IMPORTÂNCIA DESSA “CULTURA ESCOLAR” E SOBRE OS MOTIVOS PELOS QUAIS O GRUPO GOSTA TANTO DESSA PRÁTICA, ORGANIZAMOS ALGUMAS IDEIAS: É LEGAL LEVAR PARA CASA OS LIVROS DA ESCOLA PORQUE ASSIM PODEMOS CONHECÊ-LOS MELHOR, ADMIRÁ-LOS E MOSTRÁ-LOS PARA OUTRAS PESSOAS DA NOSSA FAMÍLIA; É IMPORTANTE PARA SABERMOS SE O LIVRO QUE ESCOLHEMOS É BOM OU NÃO (NEM SEMPRE GOSTAMOS DAQUELE QUE ESCOLHEMOS); É ÓTIMO PORQUE GOSTAMOS MUITO DE LER E, TAMBÉM, PORQUE É UM BOM JEITO DE APRENDERMOS A LER E ESCREVER; NÓS ADORAMOS OS LIVROS E COM ELES SEMPRE APRENDEMOS ALGUMA COISA NOVA; SABEMOS QUE É UMA ATIVIDADE IMPORTANTE PARA A ESCOLA TAMBÉM E, POR ISSO, A BIBLIOTECA É CHEIA DE LIVROS LEGAIS; COM OS LIVROS A GENTE SE DIVERTE E IMAGINA MUITA COISA; SABEMOS QUE OS LIVROS TAMBÉM SERVEM PARA ESTUDAR SOBRE ASSUNTOS DIFERENTES.

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APÓS CONVERSARMOS SOBRE ESSA PRÁTICA, AS CRIANÇAS LEMBRARAM DE ALGUNS COMBINADOS QUE ENVOLVEM O MOMENTO DE ESCOLHA DO LIVRO NA ESCOLA E, TAMBÉM, DA LEITURA EM CASA: É PRECISO PASSAR AS PÁGINAS DO LIVRO DEVAGAR PARA QUE NÃO AMASSEM OU RASGUEM; NO MOMENTO DE ESCOLHER O LIVRO NA ESTANTE DA BIBLIOTECA, É NECESSÁRIO PUXAR DEVAGARINHO PARA NÃO CAÍREM OUTROS LIVROS NO CHÃO; É BOM COLOCAR O LIVRO EM CIMA DAS PERNAS OU EM CIMA DA MESA QUANTO ESTIVER LENDO, ASSIM NINGUÉM PISA EM CIMA DELE; TANTO NA BIBLIOTECA, QUANTO NA SALA, É IMPORTANTE EMPRESTAR O LIVRO PARA O(A) AMIGO(A) OU DIVIDIR A LEITURA COM ELE(ELA); NA SEXTA-FEIRA, É PRECISO TRANSPORTAR O LIVRO PARA CASA DENTRO DA PASTA PLÁSTICA. ESTA É UMA FORMA DE CUIDAR PARA NÃO AMASSAR OU MOLHAR, ASSIM CONSEGUIMOS PRESERVAR OS LIVROS DA ESCOLA E MAIS CRIANÇAS PODEM LEVÁ-LOS PARA AS SUAS CASAS; NO INÍCIO DA SEMANA, MOMENTO DE DEVOLVER OS LIVROS, É PRECISO GUARDÁ-LOS NA PRATELEIRA CERTA, CUIDANDO A COR DA ETIQUETA E O TAMANHO DO LIVRO. O GRUPO 5 DESEJA MUITAS E ÓTIMAS LEITURAS A TODOS(AS)!

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Turmas 11, 12 e 13 Profªs Amanda (e monitora Karina), Ana Cristina e Luciana

Este registro faz parte do estudo das três turmas de primeiro ano da Projeto, que envolve o aprender com as pessoas da Escola e de outros lugares.

TURMA 11

NÓS, DA TURMA 11, RECEBEMOS UM CARTAZ COM A ESCRITA DA BRINCADEIRA MAMBA, REALIZADA PELA TURMA 12 E DEMOS SUGESTÕES PARA AS CRIANÇAS DESSA TURMA DEIXAREM SEU CARTAZ MELHOR, A FIM DE QUE OUTRAS PESSOAS PUDESSEM ENTENDER COMO SE BRINCA. ESCREVEMOS UM CARTÃO EXPLICANDO COMO A GENTE ACHAVA QUE DEVERIA SER O CARTAZ. PEDIMOS QUE A TURMA 12 LESSE O CARTAZ DA NOSSA BRINCADEIRA, QUE É PEIXE PACU, E DESSE SUGESTÕES PARA QUE A NOSSA ESCRITA MELHORASSE TAMBÉM. NÓS RECEBEMOS A VISITA DE LÚCIA HIRATSUKA E CONTAMOS UM POUCO SOBRE AS BRINCADEIRAS DE DIFERENTES CULTURAS QUE APRENDEMOS NO TRIMESTRE. ENSINAMOS PARA O 5º ANO A BRINCADEIRA DO

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APRENDER COM AS PESSOAS DA ESCOLA E DE OUTROS LUGARES FAZ PARTE DA NOSSA CULTURA

PEIXE PACU. FOMOS PARA O AUDITÓRIO, FIZEMOS UMA RODA E DEPOIS ENSINAMOS COMO SE BRINCA E A TURMA BRINCOU COM A GENTE.

TURMA 12

RECEBEMOS ALGUMAS VISITAS NESTE ANO E APRENDEMOS MUITO COM ELAS. A PRIMEIRA VISITA QUE NÓS, DA TURMA 12, RECEBEMOS FORAM ALGUNS JOVENS ESTRANGEIROS, QUE VIERAM NA ESCOLA. ELES NOS ENSINARAM BRINCADEIRAS DE DIFERENTES PAÍSES COMO A GALINHA, OS PINTINHOS E A RAPOSA. OUTRA BRINCADEIRA FOI TERRA, ÁGUA, FOGO E RAIO. DESCOBRIMOS QUE TINHA UMA BRINCADEIRA CHAMADA MARÉ, NA FRANÇA E QUE AQUI NO BRASIL CONHECEMOS COMO AMARELINHA. ACHAMOS MUITO LEGAL! DEPOIS VEIO A AUTORA ESTUDADA NO 1º TRIMESTRE, A


LÚCIA HIRATSUKA. ELA NOS MOSTROU A PINTURA QUE FAZ NOS SEUS LIVROS. ELA USA A TÉCNICA DO SUMIÊ. COM A AUTORA, APRENDEMOS ALGUNS CONTOS DO JAPÃO. UMA DAS HISTÓRIAS TINHA UMA PRINCESA JAPONESA E UMA RAPOSA. TAMBÉM VEIO NA NOSSA SALA, O LUIZ HUMBERTO, QUE É O PAI DO ARTHUR, NOSSO COLEGA DA TURMA. O LUIZ HUMBERTO É ARQUITETO E NOS EXPLICOU SOBRE COMO SE FAZ A PLANTA DA ESCOLA. ELE DISSE QUE TEM QUE MEDIR O TAMANHO DAS CASAS PARA NÃO BATER A CABEÇA DAS PESSOAS NO TETO. ELE MOSTROU AS PLANTAS DOS PRÉDIOS E AS CASAS QUE JÁ FEZ. OUTRA VISITA IMPORTANTE FOI A SAIONARA, QUE É FUNCIONÁRIA DA ESCOLA. ENTREVISTAMOS ELA NO AUDITÓRIO. APRENDEMOS COM A SAIÔ COISAS QUE ELA GOSTA. ELA FALOU QUE GOSTA DE FICAR COM AS CRIANÇAS E RESPONDEU AS NOSSAS PERGUNTAS. A SAIONARA CONTOU QUE QUANDO A ESCOLA TINHA VINTE ANOS, A QUADRA DA UNIDADE 2 TINHA PAREDES AZUIS. OUTRA COISA QUE A SAIONARA COMENTOU FOI QUE A COMIDA

PREFERIDA DELA É ARROZ, FEIJÃO E TOMATE. TAMBÉM NOS DISSE QUE CONHECIA O AVÔ DA MARIA ALICE E QUE ELE SEMPRE DAVA UMA BALINHA PARA ELA, NO INÍCIO DA AULA. NA NOSSA ESCOLA TAMBÉM APRENDEMOS COM OUTRAS CRIANÇAS. OS(AS) COLEGAS MAIS VELHOS(AS), DAS OUTRAS TURMAS, NOS ENSINAM A JOGAR FUTEBOL NO RECREIO. APRENDEMOS A BRINCADEIRA DO PEIXE PACU LENDO O CARTAZ DA TURMA 11. E COM A TURMA 32, TIVEMOS DOIS MOMENTOS ESPECIAS: UMA BIBLIOTECA, EM QUE A TURMA NOS AJUDOU COM A LEITURA DE LIVROS E A FESTA DO CADERNÃO, QUANDO AS CRIANÇAS LERAM AS MENSAGENS PARA NÓS. A GENTE TAMBÉM APRENDE E ENSINA OS(AS) COLEGAS DA NOSSA TURMA. UM DIA, A CLARA AJUDOU O ANTÔNIO A ESCREVER A PALAVRA RATA EM UM JOGO. A MARIA ALICE AJUDOU O THEO A FAZER UM BALANÇO DE MASSINHA DE MODELAR PARA A MAQUETE DO PÁTIO. A ROSA CONTOU PARA A AURORA QUE QUANDO O DENTE MOLE ESTÁ PENDURADO, ELE NÃO SANGRA E O LEVI ENSINOU O THEO A FAZER AVIÃO DE PAPEL.

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TURMA 13

QUANDO APRENDEMOS AS BRINCADEIRAS DE DIFERENTES CULTURAS, NÓS, DA TURMA 13, PERCEBEMOS QUE AS CRIANÇAS DOS OUTROS PAÍSES TAMBÉM GOSTAM DE BRINCAR E QUE ALGUMAS BRINCADEIRAS SÃO PARECIDAS, APESAR DE TEREM NOMES DIFERENTES. CAIU NA REDE É PEIXE É UMA BRINCADEIRA BRASILEIRA, DA REGIÃO DE SANTA CATARINA. É QUASE IGUAL À BRINCADEIRA MAMBA, DE ORIGEM AFRICANA. NAS DUAS BRINCADEIRAS, OS JOGADORES FICAM PRESOS POR ENTRE AS MÃOS E QUANDO TODAS AS CRIANÇAS FOREM PEGAS, A BRINCADEIRA TERMINA. A DIFERENÇA É QUE EM CAIU NA REDE É PEIXE OS PEGADORES, DE MÃOS DADAS, FORMAM UMA REDE, POR ISSO É QUE SE CHAMA ASSIM - QUEM FOI PEGO VIROU UM PEIXE QUE CAIU NA REDE! EM MAMBA, QUEM FOR PEGO, COLOCA AS MÃOS SOBRE OS OMBROS OU NA CINTURA, FORMANDO UMA COBRA, JÁ QUE MAMBA SIGNIFICA GRANDE SERPENTE VENENOSA DA ÁFRICA DO SUL.

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Turmas 22 e 23 Profªs Graça e Márcia

Nossa cultura de preservação

Cultura é definida pelas ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos e práticas sociais, aprendidos através da vida em sociedade. É nessa perspectiva que nossas turmas vão contar um pouquinho sobre como tratamos o meio ambiente na escola.

Você sabia que é importante ter atitudes que protejam o meio ambiente? Já parou para pensar no que faz a esse respeito?

Por aqui, todos os dias fazemos algumas coisas simples, mas que, no final das contas, ajudam bastante o meio ambiente. Sabemos que a natureza não é uma coisa distante, é tudo o que nos rodeia inclusive a nós mesmos(as). O planeta é interligado: o que acontece lá no Japão também nos interessa aqui, porque tudo é uma coisa só! As águas se comunicam, assim como o ar e as árvores. Assim, toda escolha é importante pra vida de todos(as).

Todos os dias se lancha na escola, não é?

Aqui na Projeto também, mas após o lanche os resíduos são separados. Embalagens secas vão para o lixo seco. Aquelas que precisam ser lavadas antes do descarte, como caixinha de suco, garrafinha de iogurte etc., voltam para a bandeja do lanche. As funcionárias dos serviços gerais se encarregam de higienizar o que for necessário antes do descarte, para aí, sim, irem limpas para a coleta. E tem ainda os chamados resíduos orgânicos que são, especialmente as cascas de frutas, colocadas num pote na bandeja da sala e que vão para a composteira.

Aliás, você sabe o que é uma composteira?

É um local onde são colocadas minhocas, cascas de frutas, folhas secas, serragem e terra. Ela transforma os resíduos orgânicos em adubo e esse é utilizado nas hortas das duas unidades da escola. A composteira é responsabilidade das turmas do 1º ano e da educação infantil. E por falar em horta, aqui na Unidade 2 temos duas. A horta tradicional, que é cultivada pelo 1º ano e a suspensa, que é cultivada pelas turmas do 2º ano. Nelas estão verduras, legumes, ervas e temperos. Fazemos a horta e aprendemos a cuidar. Entre as muitas outras coisas que aprendemos na Projeto, entendemos que a composteira é um jeito de aproveitar os resíduos orgânicos que iriam para o lixo. Assim, nutrimos as hortas da escola, reduzimos o que iria para o aterro sanitário e ainda comemos algumas coisas que nascem delas, levando para casa ou fazendo atividades culinárias.

Você já se perguntou o que é lixo? Será que tudo o que você descarta realmente precisa ir para a lata do lixo? Que outras opções você tem?

Parece simples, mas não é, pois tudo o que descartamos vai ou para coleta seletiva (separado e enviado para reciclagem) ou vai para o aterro sanitário. Os aterros são espaços preparados para receber nossos resíduos orgânicos, mas eles têm uma capacidade limitada. Ou seja, um dia acaba o espaço e é preciso buscar outro lugar. Isso é um grande problema! Assim, quanto menos resíduos enviarmos para lá, melhor.

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Por aqui fazemos nossa parte, colocamos o lixo no lugar certo e sabemos que nem tudo é lixo. Boa parte daquilo que iria para as lixeiras, separamos e guardamos na sala de artes. Trazemos inclusive de casa, algumas desses resíduos, os secos. Nesse espaço, o que seria resíduo, vira um acervo de materiais para reaproveitamento e invenção. Com eles, criamos! Todo o tipo de coisa pode virar uma possibilidade de arte, pode virar objetos de uso para a sala de aula ou ainda, jogos e produções diversas.

E por falar em criação, umas das coisas que criança mais gosta de fazer é criar desenhos, certo? Por aqui desenhamos muito, tanto em

atividades mais dirigidas quanto no desenho “livre”. Fazemos isso também mantendo o cuidado com a natureza. Como? Usando o papel de forma inteligente. Folhas brancas só para aquilo que, de fato, é muito necessário! De resto, usamos folhas recicladas, papel jornal ou ainda rascunhos. As folhas do caderno também são usadas sem desperdício. Temos, em média, apenas um caderno por ano. E o caderno de caligrafia, que inicia no 2º ano, normalmente segue com cada criança para o 3º ano e só é trocado por outro, quando acabam as páginas. Outro cuidado do qual se fala muito na escola é em relação à água. Essa é bem fácil, basta dar uma olhadinha atenta, antes de sair dos banheiros, para garantir que as torneiras estejam bem fechadas. Além do lanche, do uso dos banheiros e da horta, também temos as brincadeiras no pátio, que levam em conta o cuidado para não machucar as árvores que temos nesse espaço, não arrancar as folhas para brincar, apenas usando aquelas que estiverem pelo chão. O espaço do pátio também conta com brinquedos como a casinha, escorregador, corda bamba, balanço, escalada, entre outros, que foram construídos com madeira e com reaproveitamento de pneus. Dessa forma duram muito mais tempo e não precisam ser trocados com frequência.

A partir dessa preocupação, que é nossa e da escola, o 2º ano está realizando um estudo sobre a redução das embalagens e os impactos do consumo das nossas escolhas para o ambiente. Por isso, apresentamos aqui algumas ideias e

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descobertas que pensamos, a partir do encontro com o engenheiro eletricista e especialista em construções sustentáveis, Marcelo Santa Helena, pai da Beatriz, do 3º ano (turma 31) e da Betina, do Grupo 3, que esteve conversando conosco (turmas 22 e 23) sobre sustentabilidade. Durante o encontro, aprendemos principalmente sobre nossa pegada ecológica, que entendemos que são as marcas que vamos deixando no meio ambiente, através do lixo que produzimos. Vimos que as embalagens dos produtos que compramos são feitas de plástico, papel, vidro e metal e todos esses materiais são recicláveis, por isso não precisam ir para o lixão, mas podem voltar para a fábrica, transformados em outros objetos. Descobrimos que as embalagens longa vida são muito difíceis de reciclar, porque são feitas de camadas de papelão, plástico e alumínio e que o alumínio das latas é o material mais reciclado no mundo. Agora sabemos também que o alumínio está em primeiro lugar na reciclagem, o plástico em segundo e o vidro em terceiro. Além de reciclar podemos também reutilizar e reduzir as embalagens. Podemos reutilizar uma garrafa de refrigerante para colocar outros líquidos e trazer para escola, com o lanche, por exemplo. As latinhas podem ser usadas para fazer brinquedos, doar para quem coleta ou faz outros objetos com elas. As caixas de papelão podem ser usadas como organizadores das nossas coisas e os papéis e embalagens de presentes podem ser usados mais de uma vez. Acreditamos que depois desse relato você já entendeu a importância de uma cultura de preservação, que mais do que tudo, começa nas nossas atitudes e nas escolhas diárias. A sua atitude faz diferença!

?

E você, que pegada quer deixar

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TURMA 31 Profª Jéssica

Aprendendo mais sobre Porto Alegre com Luisa

Durán

Luisa Durán Rocca nasceu na Colômbia, em Bogotá, no dia 29 de julho de 1965. Seus pais se chamam Miguel Durán Correia e Carolina Rocca. Queria ser veterinária, mas trabalhou cuidando do patrimônio histórico-cultural da Colômbia. Estudou arquitetura na Universidade de Los Angeles e formou-se lá. Veio ao Brasil para estudar restauração de edifícios. Morou em Salvador, que fica na Bahia. Depois veio morar em Porto Alegre. Fez Mestrado e Doutorado na UFRGS, trabalhou no IPHAN, cuidando do patrimônio do estado. Desde 2010 é professora de arquitetura e pesquisa sobre o patrimônio urbano. Queria ter um filho. Aos 49 anos teve filhos gêmeos, que se chamam Miguel e Carlos. A Escola Projeto tem como proposta, convidar familiares de seus alunos e alunas para compartilhar conhecimentos sobre os assuntos que estão estudando. Dessa forma, aprendemos mais com essas pessoas próximas. Luisa é mãe desses dois alunos da turma 31.

Convidamos essa mãe para compartilhar seus conhecimentos sobre a cidade e a questão da mobilidade urbana, nosso foco de estudo. Fizemos alguns encontros com ela. Luisa participou de uma entrevista e nos acompanhou em uma saída de estudos pela quadra da escola, em que observamos a natureza, a arquitetura, a mobilidade e conversamos sobre a história do Parque Farroupilha (Redenção), que fica em frente à Escola.

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Leia a entrevista realizada pelas crianças do grupo e saiba mais sobre Porto Alegre.

Quando começou a escravidão em Porto Alegre?

Desde o início, com a chegada dos portugueses.

O Guaíba era sujo nos tempos passados?

Não, porque antes Porto Alegre tinha poucos habitantes. Eram menos pessoas para poluir o lago.

Como os açorianos sabiam que estavam na direção certa para chegar ao Brasil em suas naus? Usavam as bússolas para saber a sua direção.

Quantos dias levaram para a chegada dos açorianos? Em torno de 40 dias.

Por que os açorianos vieram para o Brasil e, consequentemente, para Porto Alegre?

Foi prometido pelo rei que seriam doadas terras na região sul, próximo às Missões. Eles pararam em Porto Alegre por causa das guerras com os indígenas próximo às Missões.

Por que tem um bairro chamado Cidade Baixa?

Porque os portugueses gostam de organizar as cidades com partes altas e baixas, por isso existe a Cidade Baixa e a parte da cidade alta é o Bairro Centro. Na Cidade Baixa ficavam as pessoas mais pobres e na parte alta, as com maiores condições.

Você poderia nos dizer alguma rua da cidade que mudou de nome?

A Rua Duque de Caxias era a Rua Direita, tradição portuguesa, pois em todas as cidades de Portugal, a Rua Direita é a mais movimentada.

Existem ruas com nomes de pessoas que fizeram parte da história. Você poderia dizer algumas delas? Jerônimo de Ornelas, Anita Garibaldi, José Bonifácio e outras.

Para você, qual era o melhor jeito de se locomover na cidade antigamente?

Carroças, charretes e bondes. Hoje em dia o melhor jeito é bicicleta ou trem.

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TURMA 32 Profª Jaqueline e monitora Bruna

Conhecemos e entrevistamos quatro adolescentes, vindos de quatro países da Europa: Alemanha, França, Noruega e Itália. Chegaram em Porto Alegre, através de instituições de intercâmbio. Cada um estava morando na casa de uma família brasileira e estudando aqui. Vieram para ficar onze meses em Porto Alegre e, em julho, voltaram para os seus países. Descobrimos muitas coisas legais durante a entrevista! O Alexander, colega da turma, que já morou na Alemanha, até fez uma pergunta em alemão para a Juliana: “Wo wohnst Du in Deutschland?” Você sabe o que significa?1 Continue lendo e conheça mais sobre esses quatro jovens e sobre as diferenças e semelhanças entre os países deles e o nosso:

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Onde você mora na Alemanha?

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Conhecer o outro para entender a nós mesmos(as)

Nome: Peder Bergset Botten País: Noruega Cidade: Kristiansand, é um vilarejo, uma cidade pequena Idade: 17 anos Escola que estuda: Província de São Pedro Série: 2° ano do Ensino Médio Comidas preferidas: Peixe e sushi Lugar que gosta no mundo: Pirâmides do Egito Time(s) que torce: Na Noruega, o Strømsgodset IF. Aqui, o Inter (mas fica em dúvida, porque na casa dele, de Porto Alegre, todo mundo torce para o Grêmio e, na escola, os amigos torcem para o Inter)


Nome: Juliana Lutz País: Alemanha Cidade: Wurtzburgo Idade: 15 anos Escola que estuda: Leonardo da Vinci, Zona Sul Série: 3° ano do Ensino Médio Comidas preferidas: Churrasco, salsicha e batatas Lugar que gosta no mundo: Muralha da China Time(s) que torce: Aqui ela torce para o Grêmio e na Alemanha não tem time

Nome: Alberto Caprioli País: Itália Cidade: Castellaneta, cidade com 18 mil habitantes, bem menor que Porto Alegre Idade: 16 anos Escola que estuda: Maria Auxiliadora, em Canoas Série: 3° ano do Ensino Médio Comida(s) preferida(s): Pizza Marguerita e napolitana, com a massa tradicional da Itália. Salsicha e cogumelos Lugar que gosta no mundo: Coliseu, na Itália, Cristo Redentor e Petra: igreja de pedra feita há quatro mil anos atrás, na Jordânia Time(s) que torce: Na Itália, o Milan e aqui, o Inter

Nome: Mathilde Hermann País: França Cidade: Estrasburgo, tem 300.000 habitantes, é menor que Porto Alegre Idade: 16 anos Escola que estuda: Colégio João XXIII Série: 2° ano do Ensino Médio Comidas preferidas: baguete e pão de queijo Lugar que gosta no mundo: Pirâmides Incas e Maias, ela sonha em conhecê-las, porque eram de civilizações avançadas e que não têm muitas intervenções Time(s) que torce: Não gosta de futebol, mas quando tem Copa do Mundo ela torce para a Alemanha, mas como na última foi muito ruim, torceu para a França. Em Porto Alegre, torce para o Inter

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Juliana: Lá na Alemanha ou é quente ou bem frio. Eu preferiria que aqui fosse ou muito calor ou muito frio.

Quais as principais diferenças entre o Brasil e o seu país?

Peder contou que na Noruega tem a baleia azul, o maior mamífero da Terra e a baleia orca. Ele contou que a baleia do filme Free Willy era de lá e depois da gravação, viveu nos mares da Noruega. Mathilde, que é francesa, contou que a experiência de viver aqui foi importante para ela conhecer de verdade o país: “Hoje eu sei que antes não conhecia nada do Brasil, quando a gente está longe e só pesquisa sobre o lugar é diferente de quando a gente vive.”

Como é o clima no país de vocês? O que é parecido e diferente de Porto Alegre? Alberto: Aqui, às vezes faz frio, mas na Itália faz mais, estou acostumado. No geral, o clima na Itália é parecido com o de Porto Alegre. Na Noruega, na França e na Alemanha faz bem mais frio. Mathilde: Tenho sorte de estar no Rio Grande do Sul, pois não conseguiria viver em um lugar sempre quente, como o nordeste. O calor daqui é maior que o da França, mas o frio é menor. Na França faz muito mais frio, às vezes, neva. Sinto falta dessa temperatura. Peder: O Brasil é bem quente, na Noruega faz mais frio. Há anos atrás fez menos 40°C (graus Celsius) em algumas cidades.

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Juliana: Lá tenho os meus amigos. As pessoas aqui sempre cumprimentam, conversam e na Alemanha não, são mais fechadas. Gosto de morar aqui porque a cidade é grande, tem shopping e lugares para passear, diferente da cidade que eu moro na Alemanha, que é pequena. Mathilde: O que eu mais gosto no Brasil é o relacionamento com as pessoas. Poder conversar com as pessoas, mesmo se você não as conhece, as pessoas são mais abertas. Na França e na Alemanha é bem diferente, na Itália é mais parecido. Também gosto muito da música do Brasil, da cultura musical. Sinto falta da segurança que tem na França, porque lá tenho mais autonomia, não dependo dos meus pais, posso ir pra qualquer lugar de bicicleta, aqui não posso. Peder: Um problema do Brasil é a política porque parece que os políticos não fazem nada para melhorar e uma das consequências disso é a falta de segurança. Mathilde: Acho que o maior problema do Brasil é a diferença de riquezas: têm muitas pessoas pobres e poucas


pessoas muito ricas. Na Europa também tem pessoas pobres e ricas, mas a diferença social é muito menor.

Quais as principais semelhanças e diferenças relacionadas à Mobilidade Urbana no país/cidade de vocês e em Porto Alegre? Juliana: Na Alemanha, na minha cidade, muita gente anda a pé porque é fácil, as coisas são perto e é seguro. Dá pra ir em qualquer lugar, em qualquer horário, que não tem problema. Alberto: Na minha cidade tenho liberdade para ir a qualquer lugar sozinho. Faço tudo de bicicleta, mas para ir para escola vou de ônibus, porque estudo em uma cidade perto da que eu moro, que é muito pequena. Lá tenho muita independência, posso voltar pra casa de madrugada, de bicicleta, que não tem problema. Peder: Também estudo em uma cidade próxima e para ir à escola vou de ônibus. Mathilde: Ando muito de bicicleta porque é mais rápido que andar a pé e, assim não me atraso. Aqui em Porto Alegre, na casa da família que estou morando, fazemos tudo de carro, vou pra escola todos os dias de carro. Eu me espanto com a quantidade de carro que tem na rua, com a poluição que gera. Muitas vezes, tem só uma ou duas pessoas dentro de um carro. Na minha cidade, no centro, não é permitido usar o carro. São ruas só para pedestres e bicicletas, isso é muito comum na Europa. Lá tem muitas ciclovias. Outra questão é que aqui muitas famílias têm dois carros (principalmente as que moram na zona norte ou na zona sul) e lá é muito comum famílias não terem carros.

e aqui, na escola que eu estou é preciso pagar. Lá, os colégios são muito grandes, onde eu estudo tem 1.200 alunos. Alberto: Na Itália, a maioria das escolas têm ensino público e lá, o ensino médio dura cinco anos. Fiquei bem surpreso porque aqui, para ter uma boa educação tem que ter dinheiro, então, quem não tem essa possibilidade, não terá uma boa educação. Peder: Na Noruega também tem poucas escolas privadas. No Ensino Médio tem mais de cem tipos de cursos, que é possível escolher. Eu faço música e tenho aulas de teatro, dança e muitas outras. Antes de ir para a faculdade já tem uma seleção para saber o que tu queres fazer. Mathilde: A outra diferença é que na Europa o tempo diário de escola é maior, a aula dura o dia inteiro e as aulas são mais rígidas, durante as aulas não pode falar com os colegas, mexer no celular, e nem pensar em outras coisas (risos). E na França, a maioria das escolas é pública. Aqui no Brasil, vocês têm um privilégio de estudar nessa escola (Projeto), muitas outras crianças não podem!

Como são as escolas e o ensino no país de vocês? O que perceberam de diferente e parecido? Juliana: Na Alemanha quase todas as escolas são públicas

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TURMAS 41 e 42 Profªs Raquel e Caliana

O Japão

mais perto da gente

Neste ano, durante o 1º trimestre, a Projeto estudou a obra de Lúcia Hiratuska, uma escritora e ilustradora, descendente de família japonesa. No ano passado, estudamos a obra de Mauro Fuke, artista visual, também de origem japonesa. O 4º ano também vem buscando contato com escolas do Japão, através de cartas e meios virtuais, por meio do projeto O Periscópio, a fim de aprofundar o conhecimento dessa cultura, tão distante da nossa e, ao mesmo tempo, tão rica e encantadora. Entendemos que, com a escola e sua abertura para a

possibilidade de conhecermos outras culturas, é possível aprender no contato com o outro e suas diferenças, e isso faz com que a gente conheça outros mundos e se relacione com eles, ampliando os nossos modos de pensar e de viver. As turmas de 4º ano, juntas, buscaram contribuir para a revista, trazendo um pouco do que tem sido esse trânsito da Projeto com a cultura japonesa e o que dela tem se misturado ao jeito de ser da escola, de alguma maneira.

LÚCIA HIRATSUKA

Uma escritora com herança japonesa, habitando a Escola Projeto

Quando Lúcia era pequena, sua avó desenhou peixes no quintal. Ela gostou tanto que começou a desenhar e não parou mais. Aprendeu a ler com seu avô, em livros, em sua maioria, escritos em japonês. E, a partir desses livros, nasceu seu sonho de escrever e ilustrar. Asahi significa “sol da manhã” e era o nome do sítio do seu pai, que fica em Duartina. Na faculdade de Belas Artes teve seu primeiro contato com o ensino da arte. Em 1988, entrou na Universidade de Educação Fukuoka no Japão. Lá, fez uma exposição de desenhos com cenas de feira, festa junina, personagens do folclore e paisagens brasileiras. O quintal onde brincou e teve seus primeiros bichos, tanto reais quanto imaginários, ficou em sua memória

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como furusato, que significa o lugar em que a gente nasce, mas também o lugar para onde vão os pensamentos quando estamos tristes ou felizes. Foi muito bacana conhecer essa autora, pois trouxe a cultura japonesa para dentro da escola e nos encantou com suas ilustrações diferentes. Percebemos que ela é uma pessoa feliz e realizada com o que faz, e que ela gostou muito de estar com a gente. Foi incrível!


Sobre os textos da autora Depois de estudarmos um trimestre inteiro sobre a vida e a obra da autora de origem japonesa, Lúcia Hiratsuka, percebemos alguns elementos que se repetem nos seus textos, como se fossem marcas do seu trabalho, especialmente a infância e a natureza.

Lemos muitos de seus livros, mas alguns trechos, em especial, nos marcaram mais. Escolhemos quatro deles para compartilhar com vocês, leitores(as). São eles:

“A viagem era longa e perigosa. Surgiam pedras para se desviar, tinha que enfrentar pequenas cascatas. Peixinhos curiosos balançavam seu barco, seres esvoaçantes passavam longe e perto. Com sua espada-agulha espantou uma carpa que lhe abria a boca enorme.” Issum Boshi – O pequeno samurai

“Precisava encontrar um lugar seguro para guardá-la. Mas onde? Meu quarto é pequeno, divido com meu irmão. Não posso deixar junto com outros brinquedos, no chão ou no caixote. Os outros brinquedos foram feitos por mim ou por meu pai, mas a bola foi comprada com o dinheiro da turma. Dentro do guarda-roupa? Em cima? Onde?” O guardião da bola

“E o canarinho amarelo foi exibir sua cor. Parecia um pedacinho de sol voando! De lá pra cá... ...de cá prá lá! A cor do canário chamou a atenção dos outros pássaros.”

Sobre as ilustrações

As cores dos pássaros

Em seus livros, vimos que Lúcia Hiratsuka usa aquarela, grafite, guache e a técnica Sumiê. Em especial, destaca-se o branco, tendo cores mais claras apenas em alguns pontos. Descobrimos que a técnica chamada Sumiê é uma arte de pintura japonesa com base de carvão e água, e é feita com pinceladas decisivas e rápidas. Percebemos que os traços são feitos com leveza. Para nós, foi uma novidade conhecer a maneira como essa autora e ilustradora cria seus livros, pois é uma maneira única de fazê-los. Acesse ao vídeo ao lado e veja Lúcia mostrando a técnica Sumiê:

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Encontros com a cultura japonesa

A Feira do Livro da escola é um evento muito importante para os(as) alunos(as), professores(as) e famílias. No dia 25 de maio de 2019, aconteceu a XXXIII Feira do livro da escola. Neste dia, tivemos a presença da escritora Lúcia Hiratuska, circulando pela feira, apreciando as produções das turmas e distribuindo autógrafos. Todas as turmas fizeram trabalhos inspirados em livros dela. Foi possível comprar seus livros e de outras editoras também. A nossa produção para a feira foi o trabalho com book trailers de livros da autora e peixes criados por nós, inspirados no livro “Chão de peixes” e nos peixes desenhados por sua avó durante sua infância. Foi um dia muito legal e lotado de gente.

TOP 5

Após uma pesquisa entre as turmas da escola, descobrimos os livros mais apreciados pelas turmas da Unidade 2:

4º lugar: Histórias de Mukashi

2º lugar: Os livros de Sayuiri

1º lugar: Lin e o outro lado do Bambuzal

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3º lugar: Histórias tecidas em seda

5º lugar: Issum Boshi – O Pequeno Samurai


Que MARCAS a autora Lúcia Hiratsuka deixou nas turmas do 4o ano?

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Pesquisa feita nas turmas sobre as lembranças/marcas que Lúcia deixou na nossa escola:

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Projeto O Periscópio Nós, do 4º ano, fizemos um vídeo mostrando os espaços da Projeto, os brinquedos do pátio e as salas. Escolhemos mostrar no vídeo como é a nossa escola para as crianças do Japão, tendo em vista o contato com escolas de lá, por meio do Projeto O Periscópio, que buscamos conhecer neste ano, ampliando o nosso conhecimento sobre essa cultura e mostrando um pouco do que somos para quem vive no Japão.

Porto Alegre, 13 de junho de 2019. Crianças da escola de Osaka, somos a turma 42 da Escola Projeto, do Brasil. Já enviamos um vídeo contando e mostrando a nossa escola, então vocês já devem conhecer um pouco da Projeto. Vamos contar a vocês sobre a nossa turma: no total somos em 14, 5 meninas e 9 meninos, e a nossa professora é a Caliana. Nossas atividades preferidas na escola são a aula de Artes, a Biblioteca, a aula de Teatro e de Educação Física. Nossa escola vai até o 5º ano, então em 2020 seremos do 5º ano e, no final do ano, teremos que sair da escola. Nos meses de março, abril e maio estudamos os livros de uma autora chamada Lúcia Hiratsuka, que escreve sobre a cultura japonesa. Porém, estamos curiosos(as) para descobrir mais informações sobre as escolas no Japão. Assim, pensamos em algumas perguntas para vocês: -

Quantas horas por dia vocês ficam na escola? Quais são as disciplinas que aprendem? Quais as brincadeiras e esportes que vocês fazem na escola? Jogam futebol? Aprendem outros idiomas? Quais? Com quantos anos as crianças japonesas precisam entrar na escola? Com quantos anos saem da escola? Vocês sentam em grupos ou de maneira individual na sala? Vocês levam lanche de casa? Tem refeitório ou cantina? Vocês têm mais do que um professor?

Aqui na escola nós temos lanche coletivo. Esse lanche acontece duas vezes por mês e alguns(mas) colegas da turma trazem lanche para compartilhar com todo(as). Isso também acontece na escola de vocês? Podem nos mandar fotos da sala e da escola onde estudam? Bom, por enquanto é isso. Vamos esperar a resposta de vocês. Atenciosamente, Turma 42

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Uma história com muitos capítulos...

Neste ano em que nos aproximamos mais um pouco da cultura japonesa, através do estudo da obra da autora Lúcia Hiratsuka, conhecemos uma iniciativa muito interessante, que busca divulgar a literatura e a cultura brasileira pelo mundo. A ideia é fazer com que as crianças sintam a Língua Portuguesa viva por meio de atividades nas quais possam interagir e se expressar de maneira crítica e atuante, utilizando, para isso, os mais diversos recursos e criando, assim, uma grande rede entre os falantes de Língua Portuguesa pelo mundo. Essa rede tem atualmente a participação de diversas iniciativas situadas em vários países. Ficamos muito interessados(as) por essa iniciativa e começamos a traçar planos para nos aproximarmos de uma ou duas escolas japonesas, que ficam na cidade de Osaka e outra em Hamamatsu. Essa aproximação se deu através do projeto O periscópio (https://www.operiscopio.com/), que é um blog construído por crianças, adolescentes e autores brasileiros, que visa compartilhar com quem está longe do país aspectos importantes da literatura e da cultura de nosso país. Nosso interesse é a divulgação de produções artísticas, culturais e de literatura que desenvolvemos no primeiro trimestre deste ano, mantendo um canal de comunicação com as professoras e crianças de lá. Além disso, com uma série de perguntas na cabeça, vamos tentar descobrir mais sobre a cultura oriental. Durante o 1º trimestre, criamos alguns materiais para compartilhar com o pessoal do Japão. São eles: - Carta de apresentação da turma; - Vídeos de apresentação da escola; - Book trailers sobre livros da autora estudada (participamos de todas as etapas de seleção de imagens, edição, trilha sonora, continuidade). Atualmente, estamos planejando um encontro virtual com as turmas e/ou professoras, já que temos a questão da diferença de horário que atrapalha um pouquinho... Em breve, divulgaremos no site da escola as novidades sobre esse projeto!

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Descobertas do 4oºano

Que em várias empresas do JAPÃO é permitido dormir no trabalho?

Que os japoneses trabalham, em média, 80 horas por semana?

Que os produtores

Que a carne de cavalo

Que no Japão tem mais de

Que no Japão tem um trem

agrícolas inventaram a melancia quadrada?

crua é bastante popular no Japão?

70 sabores de Fanta?

que flutua acima dos tri-

Que no Japão 90% dos celulares são à prova d´água?

Que, no geral, as famílias japonesas têm mais bichos de estimação do que crianças?

Que o Japão sofre, em média, 1500 terremotos todos os anos?

lhos, a 600km/h?

Que por lá você consegue encontrar um sabor de sorvete de enguia?

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TURMA 51 Profª Vanessa

A formação do povo riograndense:

Durante o primeiro trimestre letivo, as turmas de 5º ano estudaram a formação do povo riograndense e a contribuição dos povos europeus e indígenas, conhecendo aspectos da história e da cultura de cada um deles. Para a Revista Por Dentro da Escola, a turma 51 escolheu mostrar um pouco desse estudo, com atenção às principais mudanças ocorridas no modo de vida dos povos indígenas que habitavam as terras do nosso estado, o choque de culturas entre os europeus que aqui chegaram e os indígenas, bem como hábitos e costumes que herdamos do povo Guarani, em especial.

indígenas e europeus

O objetivo principal desse trabalho é mostrar a vocês, leitores e leitoras da Revista Por Dentro da Escola, como a nossa cultura é formada por hábitos que herdamos dos povos indígenas e que fazem parte de algo que já existia bem antes do tempo em que os primeiros europeus aqui chegaram. Boa leitura!

Jogo da memória: herança das populações indígenas (parceria com informática) Nosso grupo pesquisou vários hábitos indígenas que ainda aparecem no nosso dia a dia e na nossa cultura. Não foi difícil fazer esse trabalho, pois todos ajudaram e deram ideias. No jogo da memória você vai encontrar palavras que referem esses hábitos e seus respectivos desenhos, com as diferentes técnicas utilizadas para fazê-los. É como uma assinatura, são desenhos únicos. Clicando no link, você terá acesso a um vídeo explicativo e que mostrará um pouco do nosso grupo jogando. Esperamos que gostem.

Animação sobre o choque de culturas: populações indígenas e a chegada dos europeus Nosso grupo realizou uma animação com desenhos, mostrando o momento em que se deu o primeiro encontro entre os indígenas que moravam na América e os europeus que aqui chegaram. Na narração desse momento, você ouvirá trechos dos textos Visão da Praia e Primeiro Encontro, do autor Eduardo Bueno, retirados do livro: Brasil: Terra à Vista, editora L&PM. Clique no link para conferir nosso trabalho.

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HQ sobre primeiros habitantes A Sofia, uma personagem que nosso grupo criou, vai contar para vocês um pouco do modo de vida dos primeiros habitantes que viveram aqui no nosso estado e do povo Guarani, antes da chegada dos europeus por essas terras. Boa leitura!

HQ sobre indígenas nas reduções e atualmente Realizamos duas propostas: uma história em quadrinhos, mostrando o modo de vida do povo Guarani nas reduções e como está atualmente, e um caça-palavras, em que você deverá encontrar 5 palavras que tenham relação com a história desse povo. Esperamos que vocês se divirtam e aprendam um pouco mais.

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Agora, ache as palavras a seguir no caça-palavras: GUARANI, REDUCÃO, INDEPENDÊNCIA, JESUÍTAS, SEPÉ.

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Povo Guarani: principais acontecimentos

Nosso grupo organizou uma linha de tempo para contar um pouco da história do povo Guarani, desde quando os europeus chegaram nessas terras e passando pelo período das reduções, como um modo de situar o(a) leitor(a) em relação a que período cada acontecimento está relacionado. Após o fim das reduções, com o Tratado de Madri, as missões jesuítas acabaram e a resistência guarani foi interrompida. Assim, terminou o que era tido como a “prosperidade” das reduções, acabando-se com aquele modo de vida experimentado pelo povo Guarani, na relação com o que viveram junto aos jesuítas. Você poderá conferir nossos desenhos e uma explicação com o nosso olhar para cada um deles.

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TURMA 52 Profª Ana Carolina

Curiosidades e informações sobre A CULTURA AFRICANA

A África tem a diversidade como uma característica forte na sua cultura, que chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos para cá durante o período da escravidão. O continente habitado há mais tempo em todo o planeta, trouxe ao mundo uma enorme quantidade de idiomas, religiões, modos de viver, atividades econômicas e de cultura. Pensando nisso, reunimos algumas características que constituem a cultura africana e que também fazem parte da cultura brasileira.

Lei:

Em 2003 foi assinada uma lei que torna obrigatório o ensino da cultura e história brasileiro-africana nas escolas de todo o país. Embora seja uma conquista, está muito longe de solucionar o problema no ensino, porque só 5% das escolas públicas e privadas realmente cumprem essa lei. Por isso é um desafio muito grande acabar com o problema do preconceito e da perseguição à cultura afro que existe ainda na sociedade.

Culinária:

Outra grande contribuição da cultura africana está na mesa. Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo. Especialmente na Bahia foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana de onde vem o azeite-de-dendê, que é utilizado em vários desses pratos de influência africana. Mas nenhuma receita se iguala à feijoada. Originou-se nas senzalas e era feita das sobras de carnes que os senhores das casas grandes não comiam. Enquanto as partes mais nobres iam para a mesa dos brancos, aos negros restavam as orelhas, pés e outras partes dos porcos, que misturadas com feijão preto e cozidas em um grande caldeirão, deram origem a um dos pratos mais saborosos da culinária brasileira.

Vocabulário:

Os africanos contribuíram também para a ampliação do vocabulário, trazendo termos que não usávamos. Palavras como acarajé, banguela, berimbau, cafuné, dengo, canjica, camundongo, chuchu, fubá, inhame, jiló, maxixe, miçanga, moleque, samba, vatapá etc.

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Música:

A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvida, o samba. O estilo hoje é uma referência no país e está envolvido na maioria das ações da atualidade. Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do samba, a influência negra vai do Maracatu à Congada (tipo de dança dramática que representa a coroação de um rei) e Moçambique.

Capoeira:

Alguns historiadores dizem que a capoeira nasceu em Angola e era uma competição para ver quem ficaria com a moça que atingisse idade para casar. Dizem também que, no Brasil, foi desenvolvida para ser uma defesa, para que os negros pudessem lutar. Mas foram adaptados para parecer uma dança, permitindo assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas. Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu apenas na década de 1930. A Capoeira é hoje Patrimônio Cultural Brasileiro e recebeu, em novembro de 2014, o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Religião:

A África é o continente com mais religiões diferentes de todo o mundo. Ainda hoje são descobertos novos cultos e rituais praticados pelas tribos mais afastadas. Na época da escravidão, os negros e negras trazidos(as) da África eram obrigados(as) a seguir a religião católica. Mas religiões de origem africana continuaram a ser praticadas secretamente em espaços afastados nas florestas e quilombos. As religiões afro-brasileiras constituem um fenômeno relativamente recente na história religiosa do Brasil. O Candomblé, a mais tradicional e africana dessas religiões, se originou na Bahia e tem sido sinônimo de tradições religiosas afro-brasileiras em geral. Com raízes africanas, a Umbanda também se popularizou entre o povo brasileiro. É uma mistura de várias religiões e originou-se no Rio de Janeiro, no início do século 20.

Fontes (itens acima):

http://www.brasil.gov.br/noticias/cultura/2009/10/cultura-afro-brasileira-se-manifesta-na-musica-religiao-e-culinaria https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/2_I.php https://www.geledes.org.br/palavras-de-origem-africana-usadas-em-nosso-vocabulario/

Gráficos Depois de pesquisarmos algumas informações que nos interessaram mais durante nosso estudo, especialmente com relação à desigualdade social e racial no Brasil, elaboramos gráficos no programa Excel para compartilhar com vocês algumas dessas descobertas.

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Fonte:

Reflexões sobre o cotidiano As tirinhas foram criadas a partir de relatos e histórias vividas por pessoas negras, nos dias de hoje e nas reflexões da nossa turma sobre racismo. Uma dessas pessoas é Carmelita Caratti, funcionária dos serviços gerais da escola, querida pelas turmas, que trouxe situações que ela e sua família já vivenciaram.

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Revista Superinteressante (várias edições) e site uol.


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Sugestões de fimes e livros para pensar sobre a condição da população negra ontem e hoje Após uma pesquisa feita em sites especializados em críticas e comentários de filmes e livros, e em conversas com pessoas da família, escolhemos alguns materiais para recomendar aos leitores e leitoras da revista. São filmes e livros que falam da condição da população negra no período sombrio da escravidão e os obstáculos que enfrentam ainda nos dias de hoje. Os textos foram retirados dos sites pesquisados e, alguns deles, foram adaptados pela nossa turma. Alguns filmes, dentro da classificação etária, foram assistidos pela turma.

Filmes 12 Anos De Escravidão No ano de 1841, um homem negro, Solomon Northup, vive em paz ao lado da esposa e filhos, após já ter sido escravo e agora estar liberto. Mas, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado, acorrentado e vendido como se fosse escravo. O filme mostra a escravidão nos Estados Unidos e os castigos físicos e psicológicos que os personagens têm que passar para sobreviver. Classificação: não recomendado para menores de 14 anos. Retirado do site: http://www.adorocinema.com

Histórias Cruzadas Classificação: não recomendado para menores de 12 anos. A história fala sobre uma jovem chamada Eugenia Phelan, que quer virar escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, a jovem encontra um tema em comum em duas mulheres negras: Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas e perdeu seu próprio filho, e Minny, uma cozinheira de mão cheia que não arruma emprego. Retirado do site: https://filmow.com

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A Cor Púrpura O filme fala de Celie, uma adolescente negra que foi violentada pelo pai, que a engravida, e que passa a viver na casa de um homem, contra sua vontade. Classificação: não recomendado para menores de 12 anos.

Invictus Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do Apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto, chama para uma reunião o capitão da equipe sul-africana e o incentiva para que a seleção nacional seja campeã. Classificação: livre Retirado do site: http://www.adorocinema.com

Selma – Uma luta pela igualdade Cinebiografia do pastor e ativista social Martin Luther King, que acompanha as histórias das marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1956, entre a cidade de Selma, no interior de Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro americana. Classificação: não recomendado para menores de 14 anos. Retirado do site: http://www.adorocinema.com

Fontes:

http://www.adorocinema.com https://filmow.com https://www.skoob.com.br https://www.saraiva.com.br https://www.rocco.com.br

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Livros Na minha pele Autor: Lázaro Ramos Editora: Cia das Letras Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele, Lázaro compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro. Retirado do site: http://www.saraiva.com.br

Conversas Que Tive Comigo Autor: Nelson Mandela Editora: Rocco O livro mostra aos leitores o Nelson Mandela por trás da figura pública, a partir de seu arquivo pessoal, feito de rascunhos de cartas e discursos a anotações pessoais, rabiscos realizados durante reuniões, notas em diário, relatos de sonhos e até registros de peso, pressão sanguínea e listas de afazeres. Num relato direto e pessoal, Mandela presenteia o leitor com impressões, pensamentos e sentimentos que revelam o todo de um homem comum e, ao mesmo tempo, fascinante. Retirado do site: https://www.rocco.com.br

Preto no Branco Autor: Thomas Skidmore Editora: Paz e Terra Compreender a situação do negro na sociedade brasileira, no momento da transição entre a escravidão e o trabalho livre, e elaborar o projeto de construção da nação brasileira seriam, na interpretação do autor, as preocupações fundamentais da nossa elite entre 1870 e 1930. Na procura de respostas, o autor vasculha a produção intelectual brasileira do período, na qual identifica fortes influências da cultura francesa e da tradição jesuítica. Retirado do site: https://www.skoob.com.br

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Um Defeito de Cor Autora: Ana Maria Gonçalves Editora: Record Fascinante história de uma africana idosa, cega, à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, violência e escravidão. Inserido em um contexto histórico importante no cotidiano e na vida dos personagens, Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, é um belo romance histórico, de leitura voraz, que prende a atenção do leitor da primeira à última página. Retirado do site: http://www. saraiva.com.br

Poema coletivo - Turma 52

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