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Editorial
Projeto, uma ESCOLA COMVIDA que CONVIDA você, leitor(a), a adentrar no seu espaço e conhecer um pouco mais de sua proposta
Na edição de 2016 da revista Por Dentro da Escola, você será direcionado(a) ao cotidiano da Projeto, conhecendo alguns dos motivos pelos quais entendemos e apostamos na ideia de uma ESCOLA COM VIDA. Cada turma, ao seu modo, elegeu um assunto que buscasse se aproximar da temática desta edição, mostrando, através de linguagem visual e escrita, o tanto que se produz diariamente neste espaço, pensado e vivido para as crianças e com as crianças. Assim, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental, é possível acompanhar alguns dos principais momentos e estudos de cada etapa, através da elaboração de materiais que contaram com a atuação efetiva das crianças, em parceria com as professoras regentes. O resultado dessa produção, a ser apreciada a seguir, conta com uma gama variada de registros, que vão desde vídeos com conversas de crianças do Grupo 1, em pleno processo de aquisição da linguagem oral, contações de histórias das crianças de Grupo 3B, bem
como, explorações das turmas de Grupos 2 e 3A, a partir de livros variados de Literatura Infantil. Também “aulas” sobre redução de resíduos secos com o Grupo 4 e ótimas sugestões de jogos e brincadeiras nada “fora de moda” com as crianças dos Grupos 5A e 5B. O Ensino Fundamental nos brinda com produções das turmas 12 e 21 que mostram a importância da interação entre turmas, do cuidado com o outro e do quanto cada aluno(a) nesta escola é importante e faz a diferença para que as aulas aconteçam em um clima de respeito e consideração. Mostra que, desse modo, todos(as) ensinam e aprendem, e isso aparece também nas produções de poemas da turma 11, nas propostas cheias de imaginação e aventura das turmas 22 e 23, nas entrevistas do 3° ano sobre assembleias de turma, ouvindo pessoas variadas, que olham esse trabalho de diferentes lugares, e nas produções do 5° ano, que trazem a arte de rua para dentro da escola. E é nesse movimento de vai-evem, de dentro e ao mesmo tempo de fora, que o 4° ano nos apresenta o seu olhar para a Projeto, ao mostrar sobre a história da criação de seu hino, sobre a paixão pelas idas diárias à biblioteca e sobre tantos outros estudos e situações que são vividas neste espaço e, a partir dele, que nos fazem acreditar e investir sempre mais na ideia de uma ESCOLA COM VIDA. Ficou curioso(a)? Então, boa leitura!
FICHA TÉCNICA Capa: crianças do Grupo 3B Contracapa: trabalhos dos(as) alunos(as) da turma 51 Coordenação editorial: Coordenação Pedagógica da Escola Projeto Editorial: Deborah Vier Fischer
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Projeto gráfico e arte: Elisa Moog Revisão dos textos: Professoras e Coordenação Pedagógica Ilustrações: desenhos de alunos(as) da escola e fotos tiradas por professoras, alunos(as) e monitoras
Deborah Vier Fischer Coordenadora Endereços: Unidade 1: Rua Cel Paulino Teixeira, 394 Fone: (51) 3331-7384 unidade1@escolaprojeto.g12.br Unidade 2: Av. José Bonifácio, 581 Fone: (51) 3333-4154 unidade2@escolaprojeto.g12.br
www.escolaprojeto.g12.br
O QUE ANDA FALANDO O GRUPO 1...
GRUPO 1 Profª Marina
Desde muito pequenas, as crianças se comunicam utilizando o choro, o corpo e expressões faciais. Aqui na Projeto não é diferente. Podemos dizer que essa nova experiência de vida é uma grande mudança para as crianças e suas famílias. Na Escola Projeto as crianças têm um olhar diferenciado, com uma sala pensada para elas e atividades planejadas para que a cada dia se desenvolvam social e cognitivamente. Uma marca muito importante para o Grupo 1 é o desenvolvimento da linguagem oral. Durante essa etapa a criança descobre um mundo novo, de palavras, frases, imaginação e muita alegria. Nossa turma começou o ano com crianças se comunicando através do uso de expressões faciais, corporais e, algumas vezes, pronunciando pequenas palavras. A partir de diferentes estímulos, propostas e desafios, aos poucos, foram aumentando seu repertório, ampliando a quantidade de palavras, formando pequenas frases e fazendo-se entender também por essa linguagem. Hoje nossos(as) pequenos(as) contam histórias, acontecimentos ocorridos em casa e conversam entre si nas brincadeiras. Evidenciam, assim, o quanto ampliaram a maneira de se comunicar. Clique nas imagens a seguir e assista ao vídeo:
Grupo 1: Gabriel H., Gabriel D., Henrique, Martina e Sophia.
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GRUPO 2 Profª Nicole
Um mundo de descobertas:
nossos monstros e o cotidiano escolar e familiar
Chegada dos monstros na escola
Monstro Godô
Monstro Mia
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Monstro Bu
Logo no início do ano, nossa turma recebeu novos amigos... Sim, o Grupo 2 conheceu uma escola muito parecida com a nossa, mas havia algo de muito diferente e especial naquela turma! Era uma escola de monstros! Esses personagens que, tantas vezes deixam os(as) pequenos(as) amedrontados(as), ganharam um espaço de destaque na nossa rotina e conquistaram as crianças do Grupo 2. A partir da História: “Escola de Monstros da Madame Mo”, de Janaína Tokitaka, nossos amigos: Bú, Godô, Mia e Soninha chegaram na Escola Projeto para ficar! Os monstros amigos passaram a participar da nossa rotina, acompanhando a turma nos diferentes momentos da escola, brincando no pátio, fazendo higiene, lanchando e visitando as Monstro Soninha casas de cada uma das crianças. A cada final de semana, fazíamos o sorteio das quatro crianças que levariam os novos amigos para casa, relacionando essas visitas ao cotidiano familiar,
Jogo das sombras
Crianças na sala com os monstros
foco do nosso projeto de estudos de Ciências Sociais. O momento das refeições foi o foco central do estudo, em que manuseamos livros de registros, brincamos com jogos matemáticos, preparamos comidinhas no pátio e alimentos feitos de massinha de modelar, jogamos o jogo das sombras, exploramos diferentes livros de Literatura Infantil sobre o tema, lemos poesias, até chegar o dia do nosso encontro na Mostra de Ciências da escola, no qual reunimos todas as famílias para uma atividade de fechamento.
Jogo matemático
Registro do Jogo matemático
Diferentes literaturas
Grupo 2 – Alice, Anita, Antônia, Caetano, Emiliano, Enrico, Guilherme, Helena, Isadora, João Pedro, Laura, Luana, Manuela, Martina, Pedro Freire e Pedro Leite.
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GRUPO 3A Profª Nathalia
Monstrotaro Um faz-de-conta faz-de-conta que que ganha ganha vida vida Um
No segundo semestre demos vida ao personagem de uma história que envolveu o grupo 3A. Tudo começou quando o Antonio comprou o livro Monstrotaro na Feira do Livro da Projeto, e fez o reconto para a turma. A Clara se interessou e retirou o mesmo livro da biblioteca, para ler com a família em casa. Logo, o grupo estava tão envolvido com a história, que decidimos criar o nosso Monstrotaro, dando vida a ele. O monstrinho saiu do livro cheio de novidades e aventuras para contar ao grupo 3A. Hoje ele faz parte da nossa turma, participando da roda inicial, das tarefas do ajudante, comendo o lanche dos colegas, cantando nas aulas de música, brincando no pátio e realizando atividades artísticas e motoras.
“Por que gostamos tanto dele? Porque nós que o criamos!” As crianças usaram muita criatividade para construir esse monstrinho tão amado e cativante, utilizando diversos materiais de sucata. Vocês estão curiosos para conhecer essa história que envolveu o grupo 3A? Clique no link a seguir e se emocione!
Depois de alguns dias brincando bastante com nossa criação, pegamos mais materiais de sucata e construímos o pai e a mãe do Monstrotaro, e
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inventamos que eles vieram de bem longe para buscar seu bebê monstrinho. As crianças soltaram o verbo e contaram o que mais gostaram de fazer com o Monstrotaro! “O Monstrotaro é muito legal, porque ele brinca com a gente em todos os lugares da escola.” “Surgiu uma nave espacial no solário”. “Gostaríamos de visitar a casa do Monstrotaro com a sua nave espacial e viajar com sua família até a Lua.” Confiram os registros dessa vivência na escola.
Grupo 3A: Antonio, Catarina, Cecilia, Clara, Frederico, Leonardo, Lucca, Maria Alice, Miguel, Raphael, Santiago e Thomaz .
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GRUPO 3B Profª Loisy
Lá vem história...
Aqui na escola gostamos muito de ouvir e contar histórias, e esses momentos são organizados de diferentes maneiras e em diversos locais, alguns em roda na sala de aula, outros na biblioteca em almofadas e até mesmo na quadra, em dia de sol. Utilizamos diversos materiais como: livros, fantoches, palitoches, caixa com objetos e figuras. Em contato com livros variados, muitos deles de literatura infantil, o prazer pela leitura ganha espaço. Através da apreciação de livros, vamos compreendendo as histórias, identificando personagens, memorizando as palavras e o vocabulário nelas contido e, ainda, vivemos o desafio e a experiência de contar histórias. Reproduzimos ações e sons que observamos a professora utilizar, e assumimos tanto o papel de ouvintes como de contadores. Você já realizou a brincadeira de criar uma história a partir de um objeto? É uma ótima sugestão para o final de semana, saem histórias muito curiosas. Essa atividade acontece na nossa sala de aula. Inicia quando pegamos a caixa dos objetos (que tem um buraco na tampa), colocamos a mão lá dentro e retiramos um objeto. Após identificá-lo, a criança que o pegou inventa uma história sobre ele, contando aos colegas. Esta prática desenvolve a oralidade, o gosto pela leitura e a comunicação. Vamos brincar? Clique nos links a seguir e ouça os áudios:
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Como a nossa turma adora ouvir histórias, a professora preparou um conto diferente para que pudéssemos participar, explorando as possibilidades de dramatização. Na Escola Projeto temos a biblioteca “Lygia
Bojunga” que é muito aconchegante e diversificada. Todas as sextas-feiras escolhemos um livro para leitura em casa. Na segunda-feira trazemos de volta e, ao longo da semana, realizamos em diferentes momentos o reconto aos colegas. Confira o vídeo no link a seguir!
Grupo 3B: Antônia, Antônio, Aurora, Carolina, Francisco, João Pedro, Lorenzo, Lucas e Natan
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GRUPO 4 Profª Ana Julia
APRENDA SOBRE RESÍDUOS SECOS COM O GRUPO 4
O TEXTO COLETIVO CRIADO PELOS ALUNOS DO GRUPO 4 RELATA AS IMPORTANTES DESCOBERTAS RELACIONADAS AOS RESÍDUOS SECOS E OS 3 R’S, ESTUDO REALIZADO DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO, NA ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS. OS ALUNOS DO GRUPO 4 APRENDERAM SOBRE OS RESÍDUOS SECOS. UMA DAS PRIMEIRAS DESCOBERTAS FOI SOBRE A IMPORTÂNCIA DA SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS, OU SEJA, AS CRIANÇAS APRENDERAM QUE NÃO SE PODE MISTURAR OS SECOS COM OS ORGÂNICOS, POIS CADA TIPO DE RESÍDUO É LEVADO PARA UM LOCAL ESPECÍFICO, DIFERENTE UM DO OUTRO. OS ALUNOS DESCOBRIRAM QUE EXISTEM, PRINCIPALMENTE NOS LUGARES PÚBLICOS, QUATRO CORES DE LIXEIRAS PARA OS RESÍDUOS SECOS: PAPEL, PAPELÃO (EX.: CAIXA DE REMÉDIO, CAIXINHA DE SUCO E DE LEITE, ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO VAZIO) PLÁSTICO (EX.: POTE DE IOGURTE, CANUDINHO, GARRAFA PET) VIDRO (EX.: COPO, GARRAFA, POTE DE GELEIA) METAL (LATAS EM GERAL: DE LEITE EM PÓ, REFRIGERANTE, ATUM)
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EXISTE TAMBÉM UMA LIXEIRA ESPECÍFICA PARA OS RESÍDUOS ORGÂNICOS E A COR DELA É MARROM: RESÍDUOS ORGÂNICOS (EX.: RESTOS DE COMIDAS, CASCAS DE FRUTAS, FOLHAS, PAPÉIS MOLHADOS OU ENGORDURADOS, FRALDAS) OS ALUNOS PESQUISARAM JUNTAMENTE COM A PROFESSORA ANA JULIA SOBRE O SIGNIFICADO DOS 3 R’S. DESCOBRIRAM QUE SÃO TRÊS PALAVRAS QUE INICIAM COM A LETRA “R”: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR. REDUZIR SIGNIFICA DIMINUIR A QUANTIDADE DE RESÍDUOS, OU SEJA, FAZER UM CONSUMO CONSCIENTE, COMPRAR APENAS O QUE É NECESSÁRIO, EVITANDO DESPERDÍCIOS. REUTILIZAR SIGNIFICA USAR DE NOVO MATERIAIS QUE IRIAM PARA O LIXO, POR EXEMPLO: USAR UM POTINHO DE IOGURTE PARA GUARDAR PEQUENOS OBJETOS OU USAR UMA LATINHA PARA ORGANIZAR CANETAS. E, POR ÚLTIMO, A PALAVRA RECICLAR SIGNIFICA TRANSFORMAR DETERMINADOS TIPOS DE RESÍDUOS SECOS EM NOVOS MATERIAIS, EM NOVOS PRODUTOS. COM O OBJETIVO DE DIVULGAR AS DESCOBERTAS E BUSCAR O EMPENHO DA ESCOLA TODA, O GRUPO 4 FEZ UMA CAMPANHA IMPORTANTE NA UNIDADE 1: AS CRIANÇAS PASSARAM EM TODAS AS TURMAS, DO GRUPO 1 AO GRUPO 5, E SOLICITARAM A ATENÇÃO E A AJUDA DAS OUTRAS CRIANÇAS E PROFESSORAS PARA A SEPARAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS, BEM COMO, FALARAM SOBRE AS CORES DAS LIXEIRAS, SOBRE A IM-
PORTÂNCIA DA REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS E A RECICLAGEM. EM CADA SALA, DEIXARAM UM PEQUENO CARTAZ CONTENDO AS IDEIAS DISCUTIDAS.
ALÉM DISSO, O GRUPO FICOU FELIZ AO SABER QUE EM PORTO ALEGRE NÃO EXISTEM MAIS LIXÕES (LOCAIS ONDE O LIXO NÃO RECICLÁVEL É ACUMULADO SOBRE O SOLO, SEM NENHUM TRATAMENTO), SOMENTE ATERROS SANITÁRIOS, NOS QUAIS EXISTE UM CUIDADO PARA QUE O SOLO NÃO SEJA CONTAMINADO. PORÉM, MUITAS PESSOAS NÃO SE PREOCUPAM COM O MEIO AMBIENTE E AINDA NÃO FAZEM A SEPARAÇÃO CORRETA DOS MATERIAIS QUE DEVEM SER DESCARTADOS E, POR ISSO, RESÍDUOS SECOS ACABAM CHEGANDO NOS ATERROS SANITÁRIOS QUANDO DEVERIAM CHEGAR SOMENTE NAS USINAS DE RECICLAGEM. OUTRA DESCOBERTA IMPORTANTE DURANTE A VISITA AO DMLU FOI SOBRE O LIXO ESPECIAL.
PARA ENRIQUECER AINDA MAIS O ESTUDO, O GRUPO FEZ UMA VISITA AO DMLU – DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA. DENTRE TANTAS NOVAS DESCOBERTAS, AS CRIANÇAS APRENDERAM QUE EXISTEM DUAS CORES DE LIXEIRAS DIFERENTES DAQUELAS DITAS ANTERIORMENTE PARA SEPARAR OS RESÍDUOS RECICLÁVEIS DOS NÃO RECICLÁVEIS, SÃO AS LIXEIRAS VERDE E LARANJA. RESÍDUOS SECOS RESÍDUOS ORGÂNICOS
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LÂMPADAS, ÓLEO DE COZINHA, PILHAS E BATERIAS SÃO ALGUNS EXEMPLOS DE MATERIAIS QUE DEVEM SER DESCARTADOS EM LUGARES ESPECÍFICOS, OU SEJA, NÃO DEVEM SER MISTURADOS COM OUTROS TIPOS DE RESÍDUOS. NA MOSTRA DE CIÊNCIAS DO GRUPO 4 OS ALUNOS PUDERAM ORGANIZAR OS MATERIAIS PRODUZIDOS E APRESENTAR AOS FAMILIARES TUDO QUE APRENDERAM DURANTE O ESTUDO. MOSTRARAM, INCLUSIVE, ATRAVÉS DE GRÁFICOS DE BARRAS, QUE CONSEGUIRAM DIMINUIR, COM O APOIO DAS FAMÍLIAS, A QUANTIDADE DE RESÍDUOS PRODUZIDOS DURANTE O LANCHE NA ESCOLA.
QUE BELA ATITUDE, NÃO ACHAM?
Grupo 4: César, Davi, Francisca, Francisco, João, João Pedro Medeiros, João Pedro Ortigara, Joaquim, Luana, Luiza, Maria Luiza, Marina, Matheus, Pedro Frank, Pedro Moretto, Valentina e Victoria.
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GRUPO 5A Profª Larissa
SERÁ QUE BRINCAR ESTÁ “FORA DE MODA”? SOMENTE JOGOS ELETRÔNICOS QUE PRENDEM A ATENÇÃO DA CRIANÇADA? O PROJETO ENVOLVENDO “BRINCADEIRAS REGIONAIS”, MOSTROU QUE A BRINCADEIRA E A INTERAÇÃO ENTRE AS CRIANÇAS NUNCA SAIRÁ “DE MODA”. NADA MELHOR DO QUE BRINCAR E SE DIVERTIR ENTRE AMIGOS(AS). O GRUPO 5A, DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE, CONHECEU E SE DIVERTIU COM BRINCADEIRAS DE DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL E ESCOLHEU DUAS DELAS PARA ENSINAR AOS(ÀS) LEITORES(AS) DA REVISTA W.
VAMOS BRINCAR?
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Grupo 5A: Alexander, Alexandre, Beatriz, Carolina, Catarina, Elena, Gabriel, Henrique, Júlia, Leonardo, Lucas, Marcela, Pedro Gabriel, Pedro Púa, Pietra, Rafael, Sofia, Valéria e Vítor.
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Grupo 5B Profª Bruna
NO INÍCIO DO ANO A NOSSA TURMA (GRUPO 5B) FOI CONVIDADA A EXPLORAR JOGOS BEM DIVERTIDOS E DESAFIADORES: OS JOGOS DE ESTRATÉGIA. ELES FORAM EXPLORADOS DURANTE TODO O 1º SEMESTRE PELO GRUPO, QUE REALIZOU RODAS DE CONVERSAS E MUITOS REGISTROS SOBRE OS JOGOS E SUAS REGRAS. AO FINAL DOS PRIMEIROS SEIS MESES DO ANO, MONTAMOS UM GRANDE PAINEL EM NOSSA SALA SOBRE COMO EXPLORAR CADA JOGO. NESTE PAINEL, EMBAIXO DAS REGRAS DE CADA JOGO, FORAM FEITOS DESENHOS EXPLICANDO A SUA ESTRUTURA E ORIENTAÇÕES SOBRE COMO JOGÁ-LOS. SEMPRE QUE HAVIA ALGUMA DÚVIDA SOBRE AS REGRAS DE UM JOGO, O PAINEL ERA REVISITADO PELA TURMA. O PRIMEIRO JOGO EXPLORADO PELO GRUPO FOI O UNO. UNS SABIAM JOGAR E OUTROS NÃO; MAS TODOS SE APROPRIARAM DAS REGRAS DEPOIS DE JOGAR BASTANTE. O PRÓXIMO JOGO EXPLORADO FOI DAMA. ESSE JOGO FOI NOVIDADE PARA TODOS DA TURMA, ESPECIALMENTE PELA SUA ESTRUTURA E POSSIBILIDADE DE ANTECIPAÇÃO DE JOGADAS. POR ISSO, DECIDIMOS COMPARTILHAR ALGUMAS REGRAS, “DICAS” E ESTRATÉGIAS DE COMO JOGAR ESSES JOGOS.
JOGO DE
- OBJETIVO DO JOGO: “COMER” TODAS AS PEÇAS DO OUTRO JOGADOR PARA GANHAR. - SÓ PODE MOVER AS PEÇAS NA DIAGONAL E PARA FRENTE. MAS PODE “COMER” PARA TRÁS. - SÓ PODE MOVER UMA PEÇA A CADA JOGADA. - AO CHEGAR DO OUTRO LADO DO TABULEIRO, PODEMOS FAZER DAMA. - A DAMA SE MOVIMENTA NA DIAGONAL, PARA FRENTE E PARA TRÁS, PODENDO ANDAR MAIS DE UMA CASA.
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JOGO DO
- DISTRIBUEM-SE 5 CARTAS PARA CADA JOGADOR(A) OU DUPLA. - GANHA O JOGO QUEM TERMINAR PRIMEIRO SUAS CARTAS. - PODEMOS JOGAR CARTAS DA MESMA COR, DO MESMO NÚMERO OU DO MESMO “DESENHO” (CARTAS ESPECIAIS). - QUEM FICAR COM 1 CARTA NA MÃO DEVERÁ DIZER “UNO”! OU TERÁ QUE COMPRAR 2 CARTAS! - QUANDO ALGUÉM JOGA +2, O(A) PRÓXIMO(A) JOGADOR(A) DEVERÁ COMPRAR 2 CARTAS DO MONTE, E FICAR SEM JOGAR. MAS SE TIVER +2 OU +4 PODERÁ COM UMA DESSAS CARTAS IR AUMENTANDO O NÚMERO DE CARTAS QUE O(A) PRÓXIMO(A) JOGADOR(A) DEVERÁ COMPRAR. - AO JOGAR AS CARTAS COM 4 CORES, O(A) JOGADOR(A) DEVERÁ ESCOLHER UMA COR PARA QUE O(A) PRÓXIMO(A) JOGADOR(A) CONTINUE O JOGO.
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A PESSOA QUE JOGA ESTA CARTA ESCOLHE A COR!
QUANDO ALGUÉM JOGA ESTA CARTA, A GENTE COMPRA DUAS OU TAMBÉM PODE JOGAR OUTRA DE COMPRAR DUAS.
É IMPORTANTE QUE NA EDUCAÇÃO INFANTIL SEJAM OPORTUNIZADOS ÀS CRIANÇAS MOMENTOS EM QUE POSSAM REALIZAR EXPERIÊNCIAS E DESCOBERTAS A PARTIR DE SUAS OBSERVAÇÕES. ENTRE TROCAS E COMPARTILHAMENTO DE IDEIAS COM OS(AS) COLEGAS E COM A ORIENTAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A), ELAS SÃO MOTIVADAS NA CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES E NA APRESENTAÇÃO DE SUAS JUSTIFICATIVAS, ATRAVÉS DA ORALIDADE E/OU DO REGISTRO GRÁFICO. A AÇÃO E A REPRESENTAÇÃO SÃO CONSTITUINTES DO PENSAMENTO LÓGICO, POR ISSO, A RELEVÂNCIA DOS JOGOS E DOS REGISTROS DAS CRIANÇAS SOBRE ELES. AO JOGAR, A CRIANÇA AUMENTA A INDEPENDÊNCIA, ESTIMULA A SENSIBILIDADE AUDITIVA E VISUAL, DESENVOLVE HABILIDADES MOTORAS, TRABALHA SUA IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE AO PENSAR EM SUAS JOGADAS, ALÉM DE APRIMORAR A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.
A PESSOA FICA SEM JOGAR POR UMA JOGADA.
O JOGADOR JOGOU O “COMPRA 4”. O OUTRO JOGADOR COMPRA 4 CARTAS. E O OUTRO JOGADOR TEM QUE JOGAR A COR DE CARTA QUE ELE PEDIR.
O JOGADOR COLOCA A CARTA DA “REVIRAVOLTA” E VIRA O LADO QUE TEM QUE JOGAR.
Grupo 5B: Alice, Giulia, Leo, Luiz Filipe, Lukas e Pedro.
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Turma 11 Profª Carla
COMEÇAMOS O NOSSO ESTUDO SOBRE POESIA EXPLORANDO A PRATELEIRA DA BIBLIOTECA COM ESSES LIVROS. DEPOIS, NA SALA, COMEÇAMOS A LER LIVROS DE POESIA COMO: A ÁRVORE QUE DAVA SORVETE, O BOI DA CARA PRETA, BRINCRIAR, A ARCA DE NOÉ, ENTRE OUTROS. LEMOS OS LIVROS EM DUPLAS E DEPOIS CADA UM LEU UM TRECHO DO POEMA EM VOZ ALTA. GANHAMOS O POEMA DIGITADO PARA COLAR NO CADERNÃO, PROCURAMOS PALAVRAS QUE MAIS GOSTÁVAMOS, QUE RIMAVAM E DEPOIS DESENHAMOS. UM DOS TEMAS QUE LEVAMOS PARA CASA FOI PESQUISAR OUTROS POEMAS E TROUXEMOS PARA LER EM AULA. MONTAMOS O VARAL DE POESIA COM OS POEMAS QUE FORAM ESCOLHIDOS JUNTO COM A FAMÍLIA DE CADA ALUNO(A). ELES FICARAM EXPOSTOS NA SALA. ALGUMAS CRIANÇAS TROUXERAM AINDA OUTROS POEMAS QUE DESCOBRIRAM EM LIVROS QUE TINHAM EM CASA. GRAVAMOS OS POEMAS QUE LEMOS EM AULA E FIZEMOS O SARAU DA TURMA, CADA UM(A) LEU COM CALMA E EM VOZ ALTA PARA TODOS(AS) OUVIREM. COM ISSO, DESCOBRIMOS ALGO MUITO LEGAL: EXISTEM POEMAS QUE VIRARAM MÚSICA! CANTAMOS CANÇÕES COMO: GALO ALUADO, ANA TEM E MEU CAVALO COME VENTO. MONTAMOS UM PAINEL COM TRECHOS DE POEMAS PARA QUE OUTRAS PESSOAS
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QUE LESSEM DESCOBRISSEM DE QUAL LIVRO ERA. ASSIM, ELAS TINHAM QUE BUSCAR NA SUA MEMÓRIA. G O S TA M O S TANTO E DESCOBRIMOS QUE COM OS POEMAS PODEMOS BRINCAR E RIMAR PALAVRAS. ELES TAMBÉM DESPERTARAM EM NÓS SENTIMENTOS COMO FELICIDADE, TRISTEZA E AMOR. AS PALAVRAS COMBINADAS UMAS COM AS OUTRAS, DERAM VONTADE DE INVENTAR POEMAS. FINALIZAMOS O NOSSO ESTUDO COM OS POEMAS ILUSTRADOS COM DESENHOS. NOS DIVERTIMOS MUITO E CONHECEMOS UM OUTRO JEITO DE ESCREVER! CONVIDAMOS VOCÊ PARA OBSERVAR AS NOSSAS PRODUÇÕES E CONHECER ALGUMAS RIMAS QUE CRIAMOS.
Turma 11: Catarina, Dora, Henrique, Joaquim, Julia, Maria Claudia, Matias, Nicolas, Rosa e Olívia.
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Turma 12 Profª Andréia
A PROJETO É UMA ESCOLA QUE
CONVIDA AS TURMAS A SE ENCONTRAREM! MOMENTOS EMOCIONANTES EM QUE ESTIVEMOS COM O 2º ANO E O GRUPO 5 NÓS DO 1º ANO, TURMA 12, ESCOLHEMOS CONTAR AOS(ÀS) LEITORES(AS) DA REVISTA SOBRE AS ATIVIDADES QUE FIZEMOS DURANTE O ANO COM O GRUPO 5 E O 2º ANO. A FESTA JUNINA FOI COMEMORADA COM O GRUPO 5. FOI DIVERTIDA. TINHA UMA MESA BONITA COM MUITOS LANCHES GOSTOSOS. ALGUNS(MAS) COLEGAS ESTAVAM VESTIDOS(AS) DE CAIPIRAS, PRENDAS OU GAÚCHOS E TINHA MÚSICA DE SÃO JOÃO. TAMBÉM TEVE AS OLIMPÍADAS COM O GRUPO 5: NA QUADRA DA ESCOLA, BRINCAMOS DE ALGUNS JOGOS OLÍMPICOS COMO FUTEBOL, CORRIDA COM BASTÃO, CORRIDA COM OBSTÁCULO, HANDEBOL E BASQUETEBOL. FOI DEMAIS! FOMOS À BIBLIOTECA COM O 2º ANO, CONHECE-
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MOS PESSOAS NOVAS E LEMOS COM ELAS. ALGUMAS CRIANÇAS QUE NÃO SABIAM LER PUDERAM APRENDER UM POUCO COM AS QUE JÁ SABIAM. OS(AS) ALUNOS(AS) NOS FALARAM SOBRE OS COMBINADOS DA BIBLIOTECA, COMO FALAR BAIXO. NÓS GOSTAMOS DOS LIVROS QUE A TURMA ESCOLHEU. EM OUTRA OPORTUNIDADE EM QUE NOS ENCONTRAMOS COM O 2º ANO, APRENDEMOS A PREPARAR UMA COMPOSTEIRA. FOI NO AUDITÓRIO E AS CRIANÇAS TROUXERAM UM CARTAZ QUE MOSTRAVA COMO FAZER. ELAS MOSTRARAM CORAGEM PARA APRESENTAR O TRABALHO. ACHAMOS QUE É DIFÍCIL FALAR COM MUITA GENTE OLHANDO E ELAWS CONSEGUIRAM COM MUITA ANIMAÇÃO! ESSES ENCONTROS FORAM INTERESSANTES PORQUE NÓS APRENDEMOS A LER, A FAZER UMA COMPOSTEIRA, EXPERIMENTAMOS COMIDAS DIFERENTES E TAMBÉM NOS DIVERTIMOS PRATICANDO ESPORTES. NÓS AMAMOS ESSES MOMENTOS JUNTOS! TURMA 12: Antônia, Antônio, Bianca, Caio, Clara, Gabriel, Giulia, Guilherme, Henrique, Inácio, Isabela, Maria Antônia, Miguel, Nicolas, Pedro Rafael, Santiago, Valentina Fin e Valentina Rangel.
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Turma 21 Profª Márcia
Na escola, todo ano que começa é um baú repleto de expectativas. Retornamos das férias cheios(as) de coisas pra contar, curiosos(as) por estudar coisas novas, por conhecer a nova professora e descobrir que turma será essa. Amigos(as) seguem juntos(as) e colegas novos(as) chegam. E, com isso, chegam novos desafios e possibilidades, de aprender e de ensinar. Nossa turma 21 iniciou o ano letivo de 2016 com seis alunos(as) novos(as). Algumas crianças vindas de outras escolas e outras vindas de outras turmas. Já no primeiro dia, nos preparamos, junto com a professora, para receber de um jeito especial, os(as) colegas que chegavam de outras escolas e, por isso, entravam na aula um pouquinho mais tarde. Preparamos perguntas pra conhecer melhor aqueles(as) que seriam nossos(as) novos(as) amigos(as) e arrumamos a sala de um jeito bem bonito. Alguns(mas) de nós chegaram tímidos (as),
outros se mostrando prontos (as) para a nova rotina e outros(as) com saudade. Na escola, todos os dias aprendemos muitas coisas como: escrever melhor, ler livros novos, experimentar diferentes jeitos de fazer matemática, andar nas ruas, pesquisar sobre as árvores da cidade... Mas aprendemos também sobre as pessoas. Aprendemos que cada um(a) de nós é diferente. Que as pessoas sentem, entendem e aprendem de jeitos diferentes. Que cada um(a) pode ter dificuldades em algumas coisas, mas que pode também ser muito bacana em outras. Aprendemos que é conversando que a gente se entende e que só assim, com muita conversa, dizendo o que a gente sente, o que gosta e o que nos incomoda é que conseguimos encontrar modos de resolver os problemas.
A Professora e o colega estão ajudando a escrever no caderno. Joana e Carlos
Incentivando o colega a comer no lanche coletivo. Clara e Rodrigo Farias
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Colegas ensinando a jogar queimada na hora do pátio. Elisa e Felipe
Compartilhando os brinquedos na escola. Victória e Pedro Gabriel
Toda criança gosta de brincar e nós aprendemos muitas brincadeiras novas. Foi brincando que entendemos que regras e combinados também precisam ser explicados e cumpridos. Se alguém fica muito chateado(a), por exemplo, é bem comum sentir raiva. Aceitar que o outro não está bem é um jeito de ajudar. Dar um tempinho pra pensar, perguntar o que aconteceu, como está se sentindo, dar “dicas” de como poderia resolver o problema e até mesmo pedir desculpas,
são formas de ajudar a entender os próprios sentimentos e a melhorar a situação. Quando uma criança não consegue brincar, muitas vezes é porque ela não entendeu como funciona. Por isso, descobrimos que é preciso explicar novamente. Uma, duas, três vezes, se for preciso. Até que o outro entenda e consiga fazer parte do grupo também. Isso deixa todo mundo mais feliz e resolve problemas. Nas aulas de artes, por exemplo, é possível
Ajudando com a leitura, assim fica mais fácil. Antonella e Francisco.
Ensinando matemática ao colega. O meu jeito pode ajudar a entender. Nina e Rodrigo Pellanda.
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Toda vez que um(a) colega bate em alguém a gente deve avisar que nunca se deve bater em ninguém, porque machuca. Tem outros jeitos de resolver. Maria Eduarda e Rafael
Ensinando como jogar pega-pega narigudo. Passo a passo: Escolher uma das crianças para ser a pegadora. A escolhida precisa esticar a mão. Usar a outra mão para passar por debaixo do braço e alcançar até o nariz. Essa tem que ser a postura da pegadoraw. Samy e Luana
ajudar alguém a colocar o avental, a encontrar os pincéis, a segurar materiais que estão sendo pintados, a dar ideias pra melhorar detalhes do seu desenho e muitas outras coisas. Nos momentos de escrita, quando criamos histórias, o passo seguinte é revisar em duplas ou com toda turma. Assim, todos(as) podem ajudar a encontrar os erros e também sugerir ideias pra deixar as histórias mais divertidas e interessantes. Nossa turma descobriu que ensinar é tão bom quanto aprender. E foi assim que a professora nos lançou um desafio de criarmos oficinas para ensinar aos(às) colegas coisas nas quais nós nos consideramos “craques”. Com essas oficinas experimentamos como é pensar sobre o que ensinar, como organizar os(as) colegas e os materiais, como ajudar quem tem dúvidas, como responder perguntas... enfim, muitas coisas. Todo dia na escola é um bom dia pra ajudar. As coisas simples, como organizar seu material ou mesmo emprestar, encontrar uma folha na pastinha, achar onde escrever no caderno, como e onde dobrar ao fazer uma dobradura, pronunciar uma palavra corretamente, ensaiar para uma apresentação... enfim, tudo isso e muito mais são coisas simples, que fazemos no dia a dia e que faz toda a diferença. A cada dia ficamos mais amigos(as) e mais espertos(as). Isso para nós é uma Escola com Vida!
Turma 21: Antonella, Carlos Alberto, Clara, Elisa, Felipe, Francisco, Joana, Luana, Maria Eduarda, Nina, Pedro Gabriel, Rafael, Rodrigo Farias, Rodrigo Pellanda, Samy e Victória.
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Turma 22 Profª Débora
A ESPETACULAR
LIGA DA JUSTIÇA DA TURMA
Tudo começou com brincadeiras de desafios na aula de teatro. A cada desafio vencido, um poder imaginário seria nos dado. Os poderes eram inventados pelo professor Rafael. No total foram dados oito poderes iguais para todos(as). O professor nos contou uma história que nós, da Turma 22, teríamos que usar os nossos poderes para vencer um grande vilão. Na verdade este vilão era ele mesmo, disfarçado de professor. Ele tinha o poder do disfarce, poderia ser o que quisesse e nos enganou fingindo que era o mestre dos poderes, e ainda queria roubar os poderes que tínhamos ganhado. Em cada aula era um vilão e um mundo diferente, tinha o mundo do gelo, do raio, da invisibilidade e da escalada e juntos(as) tínhamos que vencer o vilão. Quando vencemos o último vilão, o professor Rafael sorteou duplas e um trio. Depois de vencer todos esses desafios, o professor chamou cada um(a) para criar o nome do seu super-herói e escolher dois poderes dos oito que nos foi dado e mais um criado por cada um(a). Alguns(mas) ainda escolheram quatro poderes. Enfim, começaram os treinos para as batalhas, conforme o sorteio do professor. Durante os treinos
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ele nos contou que apresentaríamos alguns desafios e as batalhas na Mostra de Teatro da escola. Logo depois, cada um(a) escolheu o figurino do seu super herói para a mostra. Foram muitos ensaios e cada dupla escolheu os poderes que ia lançar no seu adversário e também quem iria ganhar cada batalha. O professor deu “dicas” de como nos organizarmos no palco para a apresentação ficar bacana e todos(as) poderem nos ver durante a atividade. Quando chegou o dia da mostra nos organizamos e conseguimos fazer tudo o que estava combinado, foi um momento muito alegre e cheio de batalhas. Nós nos divertimos muito e achamos que foi uma experiência interessante para contar na revista da Escola Com Vida!
Turma 22: Bibiana, Diego, Ester, Gabriel, Henrique, Isabela, Leonardo, Luiza, Maria Clara, Matheus e Pedro.
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Turma 23 Profª Ana Cristina
Recomendação com imaginação
No começo deste ano, aprendemos a escrever recomendações de livros. A recomendação funciona como uma propaganda, pois temos que deixar o leitor com vontade de conhecer o texto, com gostinho de quero mais. Quando voltamos das férias, fizemos a recomendação do livro Seu rei mandou, de Luciano Pontes. Esta obra tem três contos. Cada turma de 2º ano ficou responsável por recomendar um deles e o nosso se chamava “O rei chinês Reinaldo Reis”. Só que dessa vez foi diferente: a recomendação foi feita em vídeos, que foram postados no site da escola e na página do Facebook da escola. A recomendação em vídeo foi ainda mais legal, porque pudemos usar a nossa criatividade, imitando os personagens ou fazendo as ilustrações. Foi como se as aventuras da história saíssem das páginas do livro, como acontece na nossa imaginação. A nossa turma queria deixar os(as) espectadores(as) bem curiosos(as) e com vontade de conhecer a história. Então, organizamos assim: cada grupo ficava responsável por chamar a atenção de um jeito diferente. Um grupo usou o som de um tambor, para anunciar o que viria. Outro, dramatizou a história, mostrando os personagens e uma parte do texto. Teve também um grupo que reproduziu as ilustrações e, por fim, outro que contou alguns trechos da história usando palitoches, fazendo o efeito de sombra. Antes nós só conhecíamos a recomendação em forma de escrita e agora sabemos que existem outras alternativas para indicar um livro, sem usar lápis e papel. A diferença entre uma e outra, é que a gente fica mais livre nas gravações, pode dar asas à imaginação, sem precisar ficar com vergonha. E pode falar de um jeito mais
solto, que nem sempre dá para fazer na escrita. A recomendação em vídeo foi boa, porque nunca tínhamos feito um trabalho assim. Foi bacana usar diferentes materiais para contar a história! Vamos ficando por aqui, mas antes, vamos fazer uma adivinha, assim como tem no livro:
O QUE É O QUE É UMA HISTÓRIA BEM LEGAL TEM REI E GALINHA PEDRÊS DOIS PRÍNCIPES, UM FEITIÇO E UMA LINDA MOÇA A RESPOSTA NÃO VAMOS DAR QUEM QUISER VAI TER QUE ADIVINHAR OU LER O LIVRO... OU CONFERIR NOSSO TRABALHO:
Turma 23: Alice Fin, Alice Barth, Daiani, Gabriel, Guilherme Cunha, Guilherme Moreira, Laura, Manuela, Maria Júlia, Mariana, Nicolas, Pedro Grillo, Pedro Alves e Valentina.
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3º ano
Turma 31 Profª Vanessa
Nesta revista, que se propõe a pensar e mostrar o que significa uma Escola com Vida, a temática das assembleias de turma não poderia ficar de fora. Por quê? Porque somente quem se dedica a ouvir o que alunos e alunas têm a dizer, entende este como um espaço necessário de convivência e de manifestação de desejos, ideias e vontades. Um espaço de conversa na escola, com a escola e sobre a escola. As assembleias de turma iniciam no 2º ano e têm como principais objetivos auxiliar alunos e alunas a construírem e vivenciarem valores de respeito e solidariedade, assim como, criar um ambiente mais cooperativo e democrático. Ambiente esse, em que todas as crianças possam se manifestar sobre o andamento das aulas, pensando no que podem fazer para melhorá-las ou mesmo identificando o que já vem acontecendo de forma bacana para seguir assim. Esse é um momento muito especial de conversa na escola, que requer até uma configuração diferente na sala de aula para que as crianças possam se enxergar, possam se ouvir e serem ouvidas. O 3º ano resolveu aproveitar o projeto de estudo sobre entrevistas, realizado no 1º trimestre, para conversar com pessoas que já tiveram experiências importantes na escola em relação à vivência de assembleias, ouvindo-as a partir de diferentes lugares e perspectivas: aluno(a), mãe, professora e coordenadora pedagógica. Leia as entrevistas a seguir e fique por dentro do assunto!
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Para a revista Por Dentro da Escola, a turma 31 entrevistou dois ex-alunos para saber um pouco mais sobre as assembleias de turma. Hoje em dia, realizamos assembleias na nossa escola, com o objetivo de melhorar o ambiente da turma. Mas nós, da turma 31, queríamos saber um pouco mais de como era no passado. Chamamos o Rodrigo Mascarenhas, que foi nosso aluno de 2003 até 2006, quando saiu na 4ª série (do ensino de 8 anos) e é primo da Cecília Dorfman, aluna da turma. Também, a Martina Renck, que foi nossa aluna de 2011 até 2015, quando saiu no 5º ano e é irmã da Natália, da turma 31. Vejam o que eles nos contaram:
ASSEMBLEIAS DE TURMA
ENTREVISTA COM EX-ALUNOS(AS) DA PROJETO Pergunta: Você lembra em que ano você começou a fazer a assembleia? Rodrigo: Eu não lembro, mas provavelmente eu tinha a idade de vocês (entre 8 e 9 anos). [...] Eu me lembro de uma vez que a gente tinha bastante problema com a falta de comportamento na sala de aula. Teve até um garoto que bateu em outro garoto, então a gente sentou para conversar e funcionou. Eu acho que tudo que ele precisava era ser ouvido e colocar tudo pra fora e saber que todo mundo queria o bem dele. Martina: Eu acho que foi no segundo ano, fizeram uma roda e era pra conversar sobre coisas que eram pra melhorar e eu sempre amei ser quem cuida do tempo.
e conversava. O mais importante da assembleia é todo mundo estar no mesmo nível, ninguém é mais importante que ninguém, então tu podes ter uma conversa honesta com todo mundo. Martina: Geralmente elas eram marcadas e tinham envelopes em que colocávamos sempre o que queríamos falar.
Pergunta: Como eram decididos os assuntos que eram discutidos na assembleia? Rodrigo: Nós tentávamos resolver os problemas que estavam acontecendo na hora, quando a gente via um problema bem grande, a gente sentava e conversava para tentar responder. Martina: As pessoas anotavam algo que incomodava ou que acontecia.
Pergunta: Como a turma se organizava para as assembleias? Rodrigo: A gente sentava todo mundo junto
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Pergunta: Tu gostavas de fazer as assembleias? Rodrigo: Eu sempre achava bom e agora acho melhor ainda. Tu crias uma parceria e todo mundo tenta melhorar junto. Martina: Sim.
Pergunta: A tua turma seguia as combinações que eram feitas? Rodrigo: Às vezes tinham combinações que não eram cumpridas sempre, mas algumas conseguimos manter e foi bem legal. Eu acho importante vocês tentarem manter. Martina: Geralmente sim, às vezes, era necessário dar uma relembrada em uma ou outra.
Pergunta: Como as assembleias ajudaram ao longo do estudo na Projeto? Rodrigo: As assembleias acontecem há muito tempo e ensinam que todos são iguais, criam um diálogo e vão ajudar a fazer mais amizades. Martina: A ver o que você está fazendo de errado e ajudar a melhorar.
Pergunta: No dia da assembleia como era a organização? O que você mais gostava nas assembleias? Martina: Tinha o(a) coordenador(a), que era quem anotava as coisas na ata e tinha a pessoa que controlava o tempo para falar, geralmente, era o tempo de uma ampulheta. Eu gostava porque todo mundo falava, e se estava com raiva de alguma coisa, isso era falado e a pessoa tentava melhorar.
Turma 31: Ameli, Anita, Antônia, Arthur Beier, Artur Arnt, Cecília, Eduardo, Helena, Leonardo, Lucinda, Natália, Pedro Moreira, Pedro Kreutz, Tiago e Vitória.
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Turma 32 Profª Graça
Entrevista sobre
Assembleias de Turma com
Melissa Pires Bermudez é Relações Públicas, casada com Luciano Formozo de Almeida, cientista da computação, mãe da Manoela Bermudez de Almeida, 5° ano/2013, da Mariana Bermudez de Almeida, 5° ano/2015 e da Marcela Bermudez de Almeida, Grupo 5A/2016. O que você sabe sobre Assembleia de Turma e o que acha importante numa Assembleia de Turma (AT)? Melissa - Muito importante. Ajuda as turmas e os(as) alunos(as) que estão precisando de algo. É uma reunião para conversar sobre um assunto e para discutir, com a turma, coisas que eles estão
(mãe de alunas da Projeto)
Melissa Bermudez
sentindo sobre assuntos importantes e interessantes de discutir. As crianças podem dizer coisas que estão incomodando. Todo mundo escuta a pessoa que está falando naquele momento e espera a sua vez. Que assuntos você acha importante serem discutidos numa AT? Melissa - Acho importante principalmente os assuntos de relações, entre as pessoas. Muitas vezes as pessoas não conseguem falar sem magoar os(as) colegas que estão envolvidos(as) e na AT fica mais fácil. Todos(as) podem se preparar para falar.
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Turma 33 Profª Jéssica
O que você achava interessante, nas discussões, que a Manuela e a Mariana contavam? Melissa - Interessante até quando não era delas. A maioria dos assuntos era de brigas, no pátio, na Queimada e esse momento era importante para resolver o problema e avançar. Lembra algo que achou injusto que tenha ocorrido em uma AT? Melissa - Não achei nada injusto, mas as minhas filhas sim, aí eu ajudava elas a entenderem para que não achassem injusto. Sente falta, na outra escola, em que elas estão estudando, das AT? Melissa - Na outra escola não tem AT, mas quando senti falta, as professoras se movimentaram e aconteceu. O que diria para as famílias que estão matriculando seus(suas) filhos(as) na Projeto, sobre as AT? Melissa - Diria para valorizar o momento, pois é extremamente importante para nossos(as) filhos(as) se organizarem como pessoas e aprenderem mais. Turma 32: Bruno, Cristian, Enzo, Gabriel, Henrique, Isaac, Júlia, Luísa, Manuela, Marco Antônio, Maria Clara Guimarães, Maria Clara Souza, Pedro, Rafaela, Roger e Ulisses.
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Deborah Vier Fischer tem 49 anos. Nasceu em 1967. Tem dois filhos. É estrelense de nascimento. Mora no bairro Santana, na Rua Laurindo. Gosta de andar a pé, então mora bem perto da escola em que trabalha. Não tem carro e de vez em quando pega um ônibus. É formada pela UFRGS. Licenciada em Pedagogia com Habilitação Pré-escolar. Pós-graduada em Educação Psicomotora pela FAPA e tem Mestrado em Educação. Trabalhou na Secretaria Municipal de Educação. Tem experiência de vários anos na Escola Pública Municipal e no Ensino Privado. Atualmente, é doutoranda em educação. Conheceu a Neca (Bernardete Baldi) num curso para administrar escolas. Também queria ter uma escola, mas não sabia como fazer para criá-la, por isso, foi fazer o curso. Ela soube do projeto para a criação da nossa escola pelas irmãs Elisabeth, Bernadete e Annete Baldi, gostou, matriculou seu filho e se ofereceu para trabalhar aqui, em 1990. Foi professora de Grupos 1, 2, 3, 4 e 5 e de turmas de 1º, 2º e 4º anos. Passou de professora para coordenadora e apoiou a organização do Grêmio Estudantil, acompanhando-o, desde 2007. Atualmente é coordenadora pedagógica geral da Unidade 1 e da Unidade 2. Gosta da Projeto porque é a escola dos sonhos dela. Tem saudades de ser professora, mas gosta de ser coordenadora. Não tem nenhuma tarefa preferida porque as duas coisas são diferentes e não tem como distinguir qual a melhor. Leia a seguir, a entrevista realizada com ela pela turma 33.
Entrevista sobre Assembleias de Turma com
Deborah Vier Fischer Por que a Projeto teve a ideia de fazer assembleias? As assembleias combinam com a Projeto porque ela tem esse espaço, como escola, para escutar e para refletir. Para que serve assembleia, na sua opinião? Como um espaço organizado para conversas sobre coisas legais e coisas para melhorar. Um espaço para se abrir, para ouvir e ser ouvido. De zero a dez, qual o nível de importância de uma assembleia? Dez, mas, se pudesse, seria mais alto, doze. É muito bom conversar sobre diferentes assuntos e refletir sobre o que as pessoas pensam. As assembleias fazem com que os outros mudem seu comportamento? Não é questão de comportamento, mas sim de atitude. As pessoas pensam em coisas que, talvez, antes não pensassem e qualificam boa parte de suas ações e relações. Às vezes você não consegue pensar sozinho(a) e alguém pode ajudar. Quais elementos são necessários para uma assembleia?
Disponibilidade para conversar, a questão do tempo para ser justo para todos(as), registro de ata, espaço organizado, de modo que as pessoas se enxerguem, e a coordenação de quem terá a vez de falar. É um trabalho em grupo, com várias pessoas envolvidas em pensar coletivamente. Um lugar para falar e escutar. Como funcionavam as assembleias na sua turma? Formava-se um U com as mesas. Eu preferia organizar os assuntos em um cartaz com os registros, ao invés de registros em envelopes fechados. Dessa forma, as pessoas já podiam conhecer os assuntos e pensar sobre os assuntos antes mesmo da assembleia. De vez em quando, as assembleias aconteciam na sala que hoje é a multiuso e outras vezes, no auditório, em roda. Alguns assuntos não
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podiam esperar o momento formal da assembleia e eram logo conversados. Quais assuntos você discutia na sua turma? Relacionamentos entre meninos e meninas, situações no pátio e na quadra, porque as crianças reclamavam por ter que dividir o espaço com outras turmas. Às vezes, com as turmas de crianças maiores (antiga 4ª série), tinha assembleia só de menino ou só de menina, dependendo do assunto. Falava-se sobre coisas ditas entre as crianças, que, por vezes, ofendiam os(as) outros(as). Eu ajudava a pensar em alternativas possíveis de resolverem as situações. Na sua época de professora, como eram as felicitações? As felicitações eram escritas, normalmente, quando a turma avançava em alguma coisa. Era como uma meta cumprida. Valorizava-se algo que já tinha sido tentado, combinado e retomado muitas vezes, até ser conseguido/realizado. Suas turmas eram interessadas em fazer assembleia? Eram muito. Elas gostavam tanto quanto eu. Tenho saudades. Quando você era pequena, fazia assembleia? Gostava? Agora você ajuda seus filhos a resolverem os problemas? Eu não fazia assembleia quando era pequena. Em casa, com meus filhos, fazia reuniões de família quando era preciso, às vezes, com o filho, outras com a filha ou com os dois (filho e filha), falando sobre assuntos de casa, como: tarefas, temas, organização. Tudo era registrado para poder ser retomado/cobrado depois. Turma 33: Adriano Benia, Adriano Rodzinski, Ana Luísa, Ananda, Antônio, Camila, Gabriela, Gustavo, Isabela Lima, Isabela Alcorta, Joana, Letícia, Lorenzo, Marcelo, Maria Antônia, Olívia, Pedro e Tiago.
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4º ano Profª Raquel - Turma 41 e Profª Caliana - Turma 42
#escolacomvida Nossa ideia foi pesquisar e mostrar os motivos que tornam a nossa escola uma #escolacomvida. Uma linha de tempo com alguns acontecimentos mais importantes da história da escola, uma animação do hino da escola, alguns depoimentos e outras marcas... Tudo isso foi pensado e criado com a ideia de deixar esta revista com vida também. Nós, do 4º ano, vemos a Projeto como um lugar alegre, onde reunimos as pessoas e fazemos amizades pra vida toda. Um espaço para aprender e para vivenciar atividades que enriquecem nossa infância. Uma escola que proporciona que seus(suas) alunos(as) conheçam vários escritores, músicos e artistas. Um lugar que respeita as diferenças, em que se aprende com elas. Um espaço que trabalha a matemática de muitas maneiras: a professora ensina, os(as) alunos(as) também; a gente aprende e a professora também. Na nossa escola, tem momento de artes toda a semana, tem biblioteca todos os dias. Discussões, pesquisas, assembleias e ideias, muitas ideias. Nossa pequena escola é diferente de todas as outras! Vem aqui que é muito tri!
Conversa com Beth Baldi, sobre a criação do hino da escola
Para saber mais sobre o hino da escola, que é cantado em tantos momentos durante o ano, pensamos em falar com uma das diretoras da escola, a Beth Baldi. Ela coordenou a criação do hino, junto com a turma da 4ª série de 1998, da professora Graça.
a Beth fizesse um hino para a escola, já que ela tinha experiência na criação de outro hino, o da escola Dinah Nery Pereira. Como os(as) alunos(as) da 4ª série de 1998 estavam trabalhando poesia e já tinham conhecimento sobre rimas, Beth propôs que fizessem registros de palavras e ideias que representassem a escola. Depois disso, elaboraram um texto coletivo, pensando nas rimas e em algumas coisas que aconteciam na escola. O refrão teve inspiração na música Deu pra ti, de Kleiton e Kledir, que era sucesso na época (https://www.youtube.com/ watch?v=VX60ai0h5II). Depois do registro coletivo, a Beth fez a melodia. Foram necessários alguns ajustes finais para rimar. Vale lembrar que a versão inicial dizia “Na Paulino Teixeira, uma escola pioneira”, porém, quando a escola foi dividida em duas sedes, o hino foi modificado para a versão cantada hoje em dia: “A Escola Projeto, uma escola pioneira”. Turma 41 e a bandeira da Escola
Turma 42 e a bandeira da Escola
Beth tocava violão e cantava nas rodas de canções quando era professora, lá no início da Escola Projeto. A outra diretora, Neca, insistiu para que
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“BIBLIOTECA TODO DIA” Por que a biblioteca traz vida à escola? Ela nos faz querer ler e escrever, isso é bom para o nosso presente e no futuro vai ser bom pra nós. Precisamos na infância de uma biblioteca com bons livros e é isso que ela tem de especial. Em cada historia há algo novo que nos encanta. É um espaço que estimula, assim, o conhecimento e a criatividade.
A gravação que ouvimos nas datas importantes foi realizada pelo Coral da Projeto em 2002, regido pela professora de música da época, Helena Lopes. Em 2013, nosso músico convidado foi o maestro Tiago Flores. Beth pediu que ele tocasse o hino da escola no show de encerramento, junto com a orquestra. Para isso, era necessária uma partitura da música. Ela, então, foi criada por um colega do Tiago e tocada lindamente no show. Vocês podem conferir no site da escola, na área Vídeos - http://escolaprojeto.g12. br/como-fazemos/tv-escola-projeto/ E você? Será que consegue tocar o hino com algum instrumento seguindo a partitura? Compartilhe lá na nossa fanpage no Facebook!
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A biblioteca é tão importante para escola que foi até batizada! E a madrinha é a escritora Lygia Bojunga! O espaço de cada unidade ganhou um nome de um livro da autora: Na Unidade 1- Espaço Os Colegas e na Unidade 2 – Espaço Bolsa Amarela. Além de tantos títulos e autores(as) diferentes, na biblio também encontramos vários livros da nossa editora: A Editora Projeto! Confere o que andam falando da nossa biblio:
“Dá pra conhecer outros universos”.
“Ela é legal. Dá vontade de ler todos os livros”. (Julia - Turma 11)
“Os livros dão vida”. (Samy - Turma 21)
“A biblioteca é um lugar em que podemos ler e nos divertir”. (Leo - Turma 42)
(Antônia – Turma 31)
“É importante para aprender, conhecer novas coisas e histórias”. (Maria Eduarda - Turma 51)
A seguir vídeo Escola Com Vida produzido pel 4º ano para esta edição da revista:
“A biblioteca traz vida para escola. Dá oportunidade para conhecer vários livros diferentes.” (Luísa K - Turma 41)
Turma 41: Ana Clara, Arthur, Érico, Giovanna, Guilherme, Isabella, João Carlos, João Gabriel, Joaquim, Larissa, Luísa Silva, Luísa Costa, Maitê, Maria Clara, Marina, Matheus, Miguel, Pedro e Pedro Henrique. Turma 42: Allegra, Anaís, Andriele, Benjamim, Breno, Camilla, Cássio, Cecília, Laura Ribeiro, Laura Kuchenbecker, Leo, Pedro Henrique, Pietro, Rafael, Stefani, Teodoro, Thiago, Vicenzo e Violeta.
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Turma 51 Profª Ana Carolina
Arte de rua dentro da escola com vida
A arte de rua se mostra através de intervenções artísticas urbanas e traz a possibilidade de diferentes reflexões sobre esse espaço, que é público. Essa linguagem traz a possibilidade de expressar interpretações, denúncias, histórias e marcas, com temáticas variadas de humor, política, religião ou problemas sociais, compartilhadas pelos(as) artistas com as pessoas que passam. Durante um trimestre, exploramos a arte de rua, através de diferentes artistas e vimos que ela pode ser feita por meio de pinturas, esculturas, instalações, utilizando os mais diversos materiais. Atualmente, a
Banksy
é um artista de grafite, pintor de telas, ativista político e diretor de cinema britânico. A sua arte de rua é feita principalmente com a técnica de estêncil. Seus trabalhos, com comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo. Ninguém sabe ao certo quem é Banksy. Sua identidade verdadeira nunca foi descoberta. O aspecto realista é uma marca dos seus trabalhos. Algumas vezes, o artista aproveita alguns elementos do próprio lugar para completar sua produção, como rachaduras, portas e janelas. Observamos que Banksy utiliza estêncil em várias das suas produções e experimentamos essa técnica na nossa pintura também.
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forma mais conhecida é o grafite. Trazer essa linguagem para dentro da escola significa atuar e pensar sobre os dias de hoje. Como produto final desse estudo, produzimos um desenho coletivo, em uma parede externa da escola. É uma marca do 5º ano e ficará de recordação. Nesse processo, estudamos a obra de alguns(mas) artistas como: Banksy, Keith Haring, OSGEMEOS, Nina Pandolfo e, por último, tivemos dois encontros com o artista visual Cauan Rolim Ferreira (KONE).
Keith Haring se tornou conhecido, inicialmente, ao
desenhar com giz nas estações de metrô de Nova Iorque. Em seus desenhos, utiliza contorno de corpos e de objetos do dia a dia. Gostava de desenhar com crianças e chegou a fazer um livro para a filha de um amigo, chamado O livro da Nina para guardar pequenas coisas. Suas produções chamam a atenção pelas cores vivas, pelo traço simples e pela sensação de movimento.
Nina Pandolfo nasceu em
São Paulo e é a irmã mais nova de cinco irmãs. É casada com Otávio Pandolfo, um dos integrantes da dupla OSGÊMEOS. Segundo ela, a relação com eles mudou seu modo de ver a arte. Ele a ensinou muito sobre o grafite. No início, experimentou desenhar as letras do seu nome de forma estilizada. Depois, passou a fazer desenhos mais elaborados, com elementos da natureza e animais. A marca de seu trabalho são personagens com olhos grandes e cabelos coloridos. O tema preferido são as bonecas, que podem ser vistas em muros e galerias de muitas cidades. Estudar sobre o trabalho de Nina foi divertido e bem interessante, porque nos ajudou a entender seu processo de criação, que não é tão simples quanto parece. Nina nos inspirou a criar desenhos semelhantes com aquarela e canetinhas.
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OSGEMEOS
Gustavo e Otávio são irmãos e sempre trabalharam juntos. Sua arte pode ser reconhecida por qualquer um que conhece um pouco da sua obra, pois apresentam algumas características que se repetem, como as figuras humanas com os olhos bem separados, os braços colados ao corpo e a pele amarelada. Inspirados neles e no nosso estudo sobre literatura de horror, experimentamos essa forma de desenhar, criando coletivamente um personagem gigante e assustador.
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Cauan Rolim Ferreira é artista vi-
sual e publicitário. Suas produções são modernas e misturam elementos abstratos, com um traço mais radical e agressivo. Cauan nos encontrou para ajudar a pensar e executar a pintura da parede da escola. Conversamos sobre as intenções dos(as) artistas de rua ao produzirem seus trabalhos, sobre diferentes formas de utilização do spray e diferentes tipos de caps (bicos das latas de spray) que interferem na espessura e nos detalhes que se quer no desenho. Ele também nos mostrou como utilizar e fazer estêncil, que é como um molde para criar uma marca na parede. Depois desse primeiro encontro, com o fundo da parede do pátio da escola já pintado de branco, fizemos os primeiros esboços a lápis e organizamos grupos para iniciar a pintura com tinta acrílica. Cauan também participou da finalização do processo, dando últimos retoques com spray. Foi um projeto incrível!
Turma 51: André, Antônio, Arthur Frantz, Arthur Klein, Beatriz, Bibiana, Enzo, Gabriel, George, João Vítor, Júlia, Marcelo, Marcos, Maria Eduarda, Oliver, Pedro, Pietro, Raiza, Samuel e Victória.
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