PROJETO_URBANO_GRUPO 4

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LEITURA URBANA:

a dimensĂŁo humana como prioridade

Isabella Abdala, Leonardo Henrique Ramiro, Maria Clara Prado e Mylena Martins


“O CHORINHO É LIVRE”


Sumário

“O CHORINHO É LIVRE”

01 02 03 04 05 06 07

SUMÁRIO INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO REFERENCIAL/ ESTUDOS DE CASO PARTIDO, DIRETRIZES E PROPOSTAS PÓS PANDEMIA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Introdução

CONTEXTO E OBJETIVO

GOIÁS Sem escala

Localizada no centro de seu estado, Goiânia foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa de Goiás, sob influência da Marcha para o Oeste, política desenvolvida pelo governo Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. Este trabalho tem como objetivo compreender a malha

urbana da cidade de Goiânia, seu processo de ocupação nos últimos anos e atuais relações socioeconômicas na área de estudo: Avenida Anhanguera e seu entorno imediato. Esta produção, por intermédio de uma leitura urbana, fará um diagnóstico de problemas e potencialidades nas áreas de recorte e analisará aspectos urbanísticos

nos mapas que serão posteriormente apresentados. Além disso, este trabalho visa compreender o atual cenário e refletir sobre como será a vida nas gandes cidades no pós pandemia de Covid-19, a fim de assimilar como o Eixo Anhanguera poderá contribuir para essa nova realidade, a partir das propostas elaboradas pelo grupo.


N

Nerópolis

Goianira

Santo Antônio de Goiás Goianápolis

Trindade

Senador Canedo

Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia

LEGENDA Setor Central Traçado de Goiânia Município de Goiânia Limite de município


Introdução

METODOLOGIA, ETAPAS E DIAGRAMA A metodologia aplicada neste trabalho consistiu em coletar e analisar informações sobre a área do Eixo Anhanguera e seu entorno. O diagnóstico foi realizado em três escalas, sendo elas: MACRO, o eixo em relação ao município de Goiânia; MESO, o eixo, delimitado pelas Avenidas Tocantins e Araguaia, em relação ao seu entorno imediato; MICRO, o eixo em relação à área de intervenção do grupo. Para guiar essa coleta de informações, foram definidos eixos principais que serão avaliados em todas as escalas, ou ao menos na maioria delas, a fim de proporcionar uma leitura urbana mais completa. Esses eixos são: MOBILIDADE URBANA; ASPECTOS AMBIENTAIS; USOS DO SOLO; ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS; INFRAESTRUTURA.

MA CR

RO

COLETA E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A ÁREA DE ESTUDO

01

O

MIC

O

ME S

ESPECIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E POTENCIALIDADES

02

03

DIAGNÓSTICO DA ÁREA, EM SUAS DIVERSAS ESCALAS

04

PESQUISA E LEVANTAMENTO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS


EIXO ANHANGUERA ESCALA MACRO

ESCALA MESO

ESCALA MICRO

MOBILIDADE URBANA

MOBILIDADE URBANA

MOBILIDADE URBANA

ASPECTOS AMBIENTAIS

USOS DO SOLO

ASPECTOS AMBIENTAIS

GOIÂNIA

VIAS

ÁREAS VERDES TOPOGRAFIA TRECHOS DE DRENAGEM

ENTORNO

TRANSPORTE PÚBLICO TRANSPORTE PRIVADO

GABARITO DE ALTURAS

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS QUESTIONÁRIO

ÁREA

PEDESTRES CICLISTAS

ARBORIZAÇÃO ÁREAS PERMEÁVEIS POLUIÇÃO VISUAL POLUIÇÃO SONORA

USOS DO SOLO

APROPRIAÇÕES DO ESPAÇO PONTOS DE INTERESSE

INFRAESTRUTURA ACESSIBILIDADE

DEFINIÇÃO DO PARTIDO

05

ESTUDO PRELIMINAR

06

07

DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DE PROJETO


Diagnóstico ESCALA MACRO

ASPECTOS AMBIENTAIS No que diz respeito às áreas verdes, é possível observar que o município de Goiânia é permeado por muitas áreas de preservação permanente, no entanto suas áreas verdes de lazer são, relativamente poucas quando observadas em um contexto geral, além de não serem conectadas umas as outras. No que diz respeito aos trechos de drenagem, é possível verificar que os mesmos acompanham as áreas de preservação permanente, mas que ao longo da Av. Anhanguera não se fazem tão presentes, o que pode resultar em dificuldade de escoamento da água nesse trajeto. No que diz respeito à topografia, é possível analisar que a Av. Anhanguera se relaciona bem com a topografia, uma vez que não está estabelecida em áreas de muita declividade, o que favorece o trajeto para veículos não motorizados e pedestres.

LEGENDA

Trechos de drenagem Área de Preservação Ambiental Município de Goiânia Limite município Setor Central Av. Anhanguera Curvas de Nível 660-755 755-850 850-945 945-1040


N


Diagnóstico ESCALA MACRO

MOBILIDADE URBANA O Eixo Anhanguera é um corredor de transporte coletivo exclusivo, na modalidade de BRT. Em sua extensão, conecta os extremos leste e oeste da capital, através, principalmente, da Av. Anhanguera e de outras vias. Além disso, é possível observar que diversas vias se ramificam a partir dessa principal, possibilitando o acesso para as mais variadas partes da cidade.

LEGENDA Setor Central Município de Goiânia Limite município Traçado de Goiânia Vias Av. Anhanguera Rede viária que se estende a partir da Av. Anhanguera


N


ESCALA MESO

65


66


MAPA DE GABARITO ESCALA MESO

Analisando os e d i f í c i o s q u e se l oc a l iz a m p róx i mos ao “ E ixo An h a n gu era”, po de m os p e rceb er q u e pre dom in am o s d e baixo g ab a r ito. E m s u a maio r ia são e difíc i o s co me rciai s/re side nc i a i s d e 1 a 2 p av im e nto s.

LEGENDA 1 a 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos Acima de 4 pavimentos


0 30 60

120


Perspectivas da Ă rea

LEGENDA 1 a 2 pavimentos 3 a 4 pavimentos Acima de 4 pavimentos



Pesquisa sobre a Avenida Anhanguera A p e s q u i s a à s egu i r fo i rea l i z a da por est ud antes d o c ur so d e Arq uitet ura e Ur b a ni s m o - U F G co m o o bjeti vo de a nalisar a p ercep ç ão d os morad ores, usuár io s, t ra n s e u nte s e tra ba l h a do res so bre a Avenid a Anhanguera, no S etor Cent ral, e m G o iân i a.

I d ad e d o s u su á r i o s

Ho rár i o s d e u so

S e g u ran ça

Na d a segu ro

M ui to seg uro


Q u ali da d e d as á re as ve rd e s

Ba ixa q u a lid a d e

Al ta q uali dad e

Q u ali da d e d as c alç ada s

Ba ixa q u a lid a d e

Al ta quali dad e

Q u ali da d e do t rans por te por ôni bu s

Ba ixa q u a lid a d e

Al ta quali d ade

Ba ixa q u a lid a d e

Al ta quali d ade

Q ua li d ade d o E i xo Anha ngue ra


ESCALA MICRO



Potencialidades Pontos de interesse

O Ce nt ro é u m m isto de c u l tu ras, p e s so a s, r it m o s e c hei ros. Co m b a se nisso, e em es tu d o s, ap o nta m o s a l g u m a s es t ru t u ras vita is p a ra a ex a ltação d e s se ba ir ro e q u e, se be m u t i l i z a d a s, co nt r ibu irã o para u m l o c a l b em m a is a grad áve l e p er m itirá su a a p ro p r i açã o co r ret a .

Imagem: Rua do Lazer (via Curta Mais)

Imagem: Grande Hotel (via Google Street View)

Imagem: Goiânia Palace e Cine Astor (via Google Street View)

AV. ANHANGUER A RUA DO LAZER TEATRO C ARLOS MOREIR A

GR ANDE HOTEL ESTÁTUA DO BANDEIR ANTE C ANTEIRO AV. GOIÁS GOIÂNIA PALACE

CORREIOS CINE ASTOR VIELA


N

0

30

60m


Acessibilidade & Acessos

N o q u e s i to de a cessi bi l i da de e ace s s o s, a regi ã o em a n á l i se a pres e nt a- s e em u m n í vel ra zo ável, u m a ve z qu e su a s ru a s co n ec tam vár i as p ar tes da ci da de e per m ite m a l o co mo çã o de a u to móveis p ar t i c u l ares e pú bl i co s, a l ém d e p o s s u ir vi a s a pen a s pa ra o pedest re co m ra mpa s e f a i xa s, o que é u m p o nto v i ta l n o pl a n eja mento d e u m a ci da de. Co ntu do, n o ta-se q u e ci c l ov i a s sã o prati ca mente ex t int as,

l i mi ta n do,

a ssi m,

o

ace s s o p o r qu em tem preferênc ia p e l o t ran spo r te a l ter n ati vo.

C ALÇ ADA R AMPA PAR A PEDESTRES FAIXA DE PEDESTRES TR ÂNSITO EXCLUSIVO DE PEDESTRES TR ÂNSITO COMPAR TILHADO ENTRE VEÍCULOS PAR TICULARES E TR ANSPOR TE PÚBLICO


N

0

30

60m


Meio Ambiente At ravé s d e su a h i stó r i a , o S etor Ce nt ral p o ssu i mu i to s edi f í ci os c arac te r ís t i co s da épo ca do plan e j am e nto de G o i â n i a . S ã o co nt ru çõ e s q u e demo n stra m cl a ram e nte o a pel o da Ar t D èco, mas q u e at u al m ente estã o a ba n do nad o s, u m a vez qu e seu s u so s m ud aram

e

h o u ve

a

exa cer ba d a

in s e rç ão d e ba n n ers e pro pa ga nd as n as fa ch a da s. Al ém di ss o, co m o o t râ n si to a u to mo ti vo da re gião au m ento u, a pi o r co n sequência

p resente

é

a

po u i ção

s o n o ra, co m bu z i n a s e so m dos m o to re s.

Exemplos de fachadas poluídas visualmente na Av. Anhanguera (via Google Street View)

ARBORIZAÇÃO

SUMIDOURO OU BUEIRO

ÁREA PERMEÁVEL

POLUIÇÃO SONORA

POLUIÇÃO VISUAL


N

0

30

60m


Problemáticas Po r s e r u m seto r mu i to mov i ment ad o d u rante o di a , o Centro de via s e r u m exempl o de f á cil a ce s s o, p r in ci pa l mente pa ra pesso as co m n ecessi da des especi a i s o u co m m o bi l i da de/v i sã o redu z idas.

Po ré m,

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a spec to

está

l o n g e d a per fei çã o : é po ssí ve l n o t ar q u e s u a s ca l ça da s sã o i r regu l are s e n ã o a presenta m co ntin u id ad e n o pi so táti l, po r exempl o. O u t ro pro bl ema é o ca l ça dã o (e m d e s t aq u e) ser u ti l i z a do co mo es t aci o n am n eto, sen do qu e h á i n ú m e ras opçõ es qu e f avo rece r iam o s p e destres e u su á r i o s do S e to r Ce nt ral. Al ém di sso, a a r bor iz ação p o de ser po ten ci a l i z a da para m e l h o r co n fo r to tér mi co.

Exemplos de calçadas heterogêneas na área estudada (via Google Street View)

C ALÇ ADAS SEM PISO TÁTIL C ALÇ ADÃO UTILIZADO COMO ESTACIONAMENTO


N

0

30

60m


PROBLEMAS E POTENCIALIDADES FORÇA * Localização central em relação à cidade; *Presença de atrativos culturais e arquitetônicos; *Existência de boulevard permeável em canteiro central; *Grande número de aparelhos comerciais; *Existência de algumas áreas com trânsito exclusivo de pedestres (vielas); *Área subutilizada com potencial de requalificação; *Possibilidade de restauração das fachadas dos edifícios históricos; *Arborização;


FRAQUEZA * Pouca diversidade na tipologia de usos; *Funcionamento dos atrativos apenas em horários comerciais; *Grande fluxo de automóveis; *Priorização do veículo motorizado em detrimento do pedestre *Calçadas irregulares; *Descontinuidade do piso tátil; *Apropriação de áreas públicas por parte de iniciativas privadas *Poluição visual e sonora; *Escoamento de água insuficiente;


Estudos de caso > KC A P + O ra ng e Arc hitec t s tra n s fo r mam a nt ig o p átio fer rov iá r io e m b ai r ro residenc ia l na Rús s ia

O o b j e t i vo e ra tra n sfo r ma r o a ntigo p át io fer roviár io d e Tovar no -Viteb sk aya e m S ão Pe te rs b u rgo, em u m n ovo bair ro resid enc ial com eq uip amentos comun i t á r i o s, co m é rci o s e á rea s verdes. Para ad ot ar o reuso ad ap t at ivo que p rom ove a v i t al i d ad e u r ba n a a pa r ti r da mi st ura d e est r ut uras histór ic as e contemp orân e a s e d o co nt raste entre so l u çõ es d e grand e e p eq uena esc ala”. A revit alizaç ã o pro p õ e u m n ovo di str i to resi denc ial p ara S ão Peter sb urgo, com rest aurante s, c a fé s, in s t al a çõ es de l a zer, co mé rc io d e r ua, em p resas d e ser viços, inst ala çõ e s e s p o r t i vas, qu atro ja rdi n s de i n f ânc ia, uma escola p r imár ia e out ra sec und ár i a . I nfor maçõe s e i m a ge ns: https : / / w w w. a rch d a i l y. co m . br /

xx


Co r re d or verde de Ca l i - Co l ô m bia

O p ro j e to v i sa a recu pera çã o e ad equaç ão d o esp aço p úb lico p ara gerar u m gran d e p arqu e centra l e l i n ea r d a c id ad e, p od end o -se encont rar at ivid ade s re cre at ivas, cu l tu ra i s e l ú di ca s a s soc iad as a um a c ic lovia q ue func ionará co mo um s is te m a de mo bi l i da de l i mpa . I nfo r m açõ es e im agens: ht t p s:/ / w w w.archdaily.com.br/

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U r b an i s m o Tático

O u r b an i s m o táti co cr i a ci da des mais am igáveis aos morad ores e, m uit as ve ze s, mo t iva as p e sso a s a repen sa rem seus háb itos p or meio d os d iferentes encont ro s e t ro c as q u e esses espa ço s po ssi b ilit am. O s p rojetos em geral têm como ob je t i vo a re ad e q u a çã o do espa ço v i á r i o e/ou a valor izaç ão d os esp aços p úb licos, ma s mu d am co n fo r me a s n ecessi da de s d e c ad a loc al.

I nfor maçõe s e i m a ge ns: http s : / / w w w. a rch d a i l y. co m . br /



Partido Proporcionar um ambiente seguro, saudável e vivo, possibilitando diversos usos e experiências, adotando a dimensão humana como prioridade.

Diretrizes Mobilidade urbana

* Priorização de métodos alternativos de transporte; * Criação de estrutura que permita a circulação confortável de ciclistas e pedestres; * Acessibilidade contínua nas ruas e calçadas.

Aspectos ambientais

*Proposição de redução e uniformização das fachadas dos edifícios; *Proposição de redução da velocidade dos veículos; *Adequação e inserção de arborização.

Infraestrutura

*Iluminação eficiente; *Sistema de escoamento de águas pluviais; *Padronização de calçadas; *Propor mobiliário urbano.

Aspectos socioeconômicos

*Promover diversidade na tipologia de usos com abrangência de horários de funcionamento; *Requalificação da Rua do Lazer e das vielas; *Requalificação dos espaços subutilizados; *Propor espaços de permanência.


I m ag e m: http: //c a sa c l a ud i a . a br i l. co m . br/


Readequação viária N e s t a e t ap a , pro põ e - se a rea deq u aç ão

vi ár i a

pa ra

el eva r

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p e d e s t re à n í vel de pro ta go n i st a. As s i m , re du z - se a tra n si ta çã o d e ve í c u l o s a u to mo to res pa ra d ar

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ru a s

fech a da s,

o n d e p e d e s tres e ci cl i sta s terã o p re d o m i n ânci a n o l o ca l. O p t a- s e

por

ma nter

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E i xo

An h an g u e ra e, n a s v i a s l atera i s, e s p aço s d e co nv i vên ci a tra r i a m a s e n s ação de per ten ci mento à s p e s s o as.

ÁREA DE CIRCULAÇ ÃO DE PEDESTRES CIRCULAÇ ÃO DE AUTOMÓVEIS CIRCULAÇ ÃO DO EIXO ANHANGUER A

0

80

160m


N

Prop orc ionar um am b iente seguro, saud ĂĄvel e vivo, p ossib ilit and o d iver sos usos e ex p er iĂŞnc ias, ad ot and o a d imensĂŁo humana como p r ior id ad e


Pedestre como prioridade

“Art.3º : I - calçadas limpas, conservadas, com piso antiderrapante, em inclinação e largura adequadas à circulação e mobilidade, livres e desimpedidas de quaisquer obstáculos, públicos ou particulares; XI - calçadas, vias, praças e passeios limpos, seguros e protegidos seus patrimônios histórico e arquitetônico de pichações e depredações.”

Para que o pedestre realmente seja um protagonista do espaço, é necessário o cumprimento fiel da Lei Nº 8.644 de 23 de Julho de 2008 do Estatuto do Pedestre.

Vista 02

Vista 01

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Rua

03

“Art. 2º Todos os pedestres tem o direito à paisagem livre da intrusão visual, ao meio ambiente saudável e ao desenvolvimento sustentável da cidade, ao direito de ir e vir, de circular livremente, a pé, com carrinhos de bebê ou em cadeiras de rodas, nas travessias de vias, passeios, calçadas e praças públicas, sem obstáculos e constrangimentos de qualquer natureza, sendo-lhes assegurada mobilidade, acessibilidade, conforto e segurança.”


Banco

Piso tátil e piso drenante: possibilita a inclusão dos usuários na área, além de evitar o rápido e indesejado volume de água referente ao escoamento superficial e, por consequência, reduz a utilização do sistema de drenagem urbana. Não obstante, tem-se a melhora da qualidade de água infiltrada por carregar menor quantidade de poluição difusa e a redução de ilhas de calor.

O mobiliário urbano das cidades são extremamente importantes nos espaços públicos e sua ausência e/ou má qualidade pode despertar sensações e sentimentos que afastam os usuários do local, ocasionando uma perda de pertencimento. Logo, propõe-se que os mobiliários na área de estudo também sejam confortáveis e que atraiam as pessoas, permitindo permanências positivas.


Aspectos ambientais

Poluição visual

Proposição de redução dos elementos publicitários nas fachadas dos edifícios para que sejam compostos por letreiros de, no máximo, 30cm de altura por 1,5 metro de largura, permitindo a visualização dos elementos arquitetônicos e um maior conforto visual aos visitantes do local.

Poluição auditiva

Proposição de redução dos elementos publicitários nas fachadas dos edifícios para que sejam compostos por letreiros de, no máximo, 30cm de altura por 1,5 metro de largura, permitindo a visualização dos elementos arquitetônicos e um maior conforto visual aos visitantes do local.

Poluição ambiental

Proposição de redução dos elementos publicitários nas fachadas dos edifícios para que sejam compostos por letreiros de, no máximo, 30cm de altura por 1,5 metro de largura, permitindo a visualização dos elementos arquitetônicos e um maior conforto visual aos visitantes do local.


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A poluição Para re d u çã o da po l u i çã o a u di ti va, um fator d eter m inante foi a red efi niç ão do fo r m ato d a v i a , co n fo r me demo nst rad o em R ead eq uaç ão Viár ia, com foco n o co n fo r to e e fici ên ci a de l o co mo ção d o p ed est re e d o c ic list a, e não mais d o ve í c u l o au to m oto r. É p ro p o s t a a pro i bi çã o de pro pa gand as aud it ivas e som automot ivo na regi ã o, c arac te r ís t i c a ma rca nte desste per ímet ro est ud ad o, que gera d esconfor to e co n fu s ão n o v i si ta nte, dev i do a o excesso d e infor mações simult âneas. Tamb é m se p ro p õ e a restr i çã o o u so de buzinas nos automóveis no d ecor rer d a áre a de i nte r ve n ç ão, si n a l i z a da através d e p lac as d e t rânsito inser id as no am b iente.

I mage ns: G oogl e Stre e t Vi e w



Corredor verde R e p re s e nt açã o da pro po si çã o de u m co r re d o r verde esten di do n a Ru a d o L azer e pa ra a l ĂŠm da me s m a. Ac rĂŠsci mo de ĂĄ rea perme ĂĄve l ao m ĂĄ xi mo po ssĂ­ vel pa ra qu e s e j a amen i z a da a qu estĂŁ o da dificu l d ad e de esco a mento da s ĂĄ g u as p l u via i s da regi ĂŁ o. Para u m p ro j eto de a r bo r i z a çã o, ĂŠ f u n d am e nt a l qu e seja m estu dadas as c ara c ter Ă­ sti ca s de ca da es p ĂŠ c i e d e vegeta çã o especi ficada. É m u ito i mpo r ta nte qu e ca da pl ant a e nt re de ma n ei ra h a r mĂ´ n i c a n o ce n ĂĄr io n o qu a l fo i i mpl a nt ad a. D e s s a fo r m a, pa ra a r bo r i z a çã o da ĂĄ re a e s t u d ada , reco men da -se u ti l iz ar e s p ĂŠ c i es proven i entes do Ce r rad o, co mo a s demo n stra da s a b ai xo. E s s a s espĂŠci es ta mbĂŠm po s s u e m gra n de va r i a çã o de su a fo l h ag e m e flo res du ra nte o a n o, o q u e e n r iq uece a i n da ma i s o pro j e to d e p ais a gi smo.


N

0

VEGETAÇÃO

30

60m


Infraestrutura O mobiliário urbano é parte da vida cotidiana das pessoas e sua implantação em quantidade adequada é essencial para o desenvolvimento de atividades de modo qualificado, para preservar a qualidade do espaço público e para a universalização do acesso ao uso dos serviços públicos. A implantação do mobiliário está condicionada às necessidades de cada local e à capacidade do local de implantação.

ILUMINAÇÃO PEDONAL

PARACICLO

BALIZADOR

POSTE DE ILUMINAÇÃO COM LED E ALTURAS DIFERENTES, A FIM DE PROPORCIONAR UMA ILUMINAÇÃO MAIS ABRANGENTE, QUE FACILITE A IDENTIFICAÇÃO DE OBSTÁCULOS E CONTRIBUA PARA A SEGURANÇA PÚBLICA E DA MOBILIDADE

PARACICLO METÁLICO CHUMBADO NO SOLO, A FIM DE POSSIBILITAR A PERMANÊNCIA DAQUELES QUE USUFRUEM DAS BICICLETAS COMO MEIO DE SE LOCOMOVER

O BALIZADOR É UM ELEMENTO QUE CONDUZ O TRÁFEGO E CONTRIBUI PARA A SEGREGAÇÃO DOS DIFERENTES MODAIS DE TRANSPORTES E PARA A SEGURANÇA DO PEDESTRE, ALÉM DE SERVIR COMO CONTROLE DE ACESSO

LIXEIRA COM ADAPTAÇÃO PARA COLETA SELETIVA, EM FORMATO E CORES VARIADAS

LIXEIRAS


BANCOS DE CONCRETO E MADEIRA, PODENDO TER ACOPLADO A ELES, OU NÃO, UMA VEGETAÇÃO DE PEQUENO PORTE. ESSES MOBILIÁRIOS POSSIBILITAM O DESCANSO E ALGUMA PAUSA AO LONGO DO PERCURSO

BANCOS

TOTEM INTERATIVO EM CAIXA METÁLICA EQUIPADO COM SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE ORIENTAÇÕES DE HIGIENE

TOTEM INFORMATIVO

A ESTRUTURA DE QUIOSQUE APRESENTA MULTIFUNCIONALIDADES À DISPOSIÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO. ELE PODE APRESENTAR DIMENSÕES VARIADAS DE ACORDO COM A ATIVIDADE EXERCIDA E EM CONFORMIDADE AO LOCAL DE SUA IMPLANTAÇÃO

O ECODRENO É UM PISO DRENANTE PRODUZIDO A PARTIR DO CONCRETO POROSO VIBRO PRENSADO. O USO DESSE PISO POSSIBILITA UMA ÁREA 100% ÚTIL E AO MESMO TEMPO PERMEÁVEL.

QUIOSQUE

ECODRENO


Mapa de Análise Aspectos Socioeconômicos Análise 1 O ce nt ro p ossu i u ma tipo logia q ua s e pre d o mina nte de edif í c i o s co mercia is, isso a p e s a r d e s er u m a spe c to positivo p o r u m la d o, pe lo fato de at ra i r mu ita s pe sso a s, se faz n e g at i vo por ou tro, pois n o h o rá r i o notu r no e a o s fins de s e m a n a mu ito s d esses com é rc i o s e s tã o fe cha d os, o que de i x a a re giã o q u ase “d e s e r t a”. A id e ia ser ia inser ir d i fe re nte s u sos pa ra se atra i r n ovo s pú blicos, a brang e nd o t a mbém os d emais h orá r io s.

R UA

04

AV. A

Legenda Vi el a s Lo ca i s de Per ma n ên ci a Ed i fí c i o s S i gn i ficati vo s Ed i fí c i o s S u bu ti l i z a do s Pro p o s t a d e a r bo r i z a çã o pa ra l oc ais d e p er manênc ia L an ch o n e tes exi stentes e n ova s p rop ost as

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GOI ÁS NH AV. A

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30

60m


Mapa de Análise Aspectos Socioeconômicos R UA

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Análise 2 A r u a 7, t a mbém é u m local de gra n d e po te ncia l atrativo, a l é m d a “ Ru a d o La zer. A i d e ia é to r n á - la u m a mbiente a con c h e g a nte e co nfo r tável p ara a p o pu la çã o, a ltera ndo o qu e h o j e é u tiliza d o co mo es ta c i o n a mento pa ra um l o c a l d e p er ma nência ( u ma p ra ç a , m a i s a r bor iza d a , por exem p l o) e pa ssa g e m a pe nas d e pe d estre s.

Legenda Viel a s Loca i s de Per ma n ên ci a Ed if í c i o s Si gn i ficati vo s Ed if í c i o s Su bu ti l i z a do s Pro p o s t a de a r bo r i z a çã o pa ra l oc ais d e p er manênc ia L an c h o n e tes exi stentes e n ovas p rop ost as

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60m


Arborização para conforto dos t

M ov i m e nta çã o na Ru a do Lazer na década de 80, e m G o i â n i a


transeuntes

a — Foto : Yo s h i k a z y M a e d a


Fo to v i a: Cu r ta M a is

1980


2018


Revitalização 2019

R ua d o L a ze r - Fo to v ia Stre et View



Rua7

Rua 7 at ua lme nte - ima g e ns via google maps



Novas Propostas



Proposta pรณs pandemia


I mage n s a utorai s



I mage n s a utorai s



I mage n s a utorai s



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I mage ns autora i s



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I mage n s a utorai s



I mage n s a utorai s



I mage n s a utorai s


CONSIDERAÇÕES FINAIS

É evidente que a pandemia de Covid-19 (o novo coronavírus) afe Setor Central, com as restrições comerciais, foi possível perceber dos principalmente por atrativos varejistas.

Por meio de análises e reflexões a respeito do modo de vida urba mia, elaborar propostas de intervenção, visando a melhoria da qu de vida dos visitantes, moradores e trabalhadores que utilizam ou O Setor Central está localizado no coração da cidade e possui gra devem, ser restaurados e reabilitados, ressaltando a importância novos usos, adequados ao período e estilo de vida atual.

Analisando as questões de mobilidade, qualidade ambiental e in comprometem de maneira muito prejudicial o Zeitgeist do Centr gens, há excesso de aparato publicitário, problemas de desconfo fatores.

Esses problemas, combinados às citadas potencialidades, à luz da mento social, criam palco para elementos projetuais que visam p passagem), valorização da arte local, multiplicidade de atividade car o bairro e trazer uma nova forma de viver o setor central.


etou de maneira drástica o meio urbano e a vida na cidade. No claramente como os fluxos de visitação variam, sendo motiva-

ano no Centro de Goiânia, pode-se, em um período pós-pandeualidade u transitam pelo local estudado. ande acervo de edifícios histórico-culturais que podem, e do reconhecimento do patrimônio arquitetônico e garantindo

nfraestrutura, nos deparamos com diversas deficiências que ro. Falta acessibilidade e uniformidade de caminhos e passaorto térmico, falta de mobiliário urbano, entre outros diversos

as reflexões geradas pela pandemia de afastamento e isolapropiciar, eficientemente, momentos de permanência (além de es, atrações para diversos públicos, enfim, objetiva-se requalifi-


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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