Wagner Leite Viana

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A PAISAGEM NA CONTEMPORANEIDADE: uma revisão do gênero pictórico a partir do belo, do sublime e do pitoresco e a atitude da “caminhada” como constituição para uma poética Wagner Leite Viana

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Resumo: Neste artigo levanta-se questões sobre a percepção e representação da natureza no gênero paisagem destacando na observação do natural a presença das ideias estéticas que impulsionam ou alimentam a prática da observação e a importância do conhecimento empírico dos lugares. A constituição do procedimento das “caminhadas” (visita aos lugares) “naturais” torna-se, no século XX, um importante elemento para a composição de uma poética da natureza e formador das categorias cognitivas mobilizadas a partir do conceito de paisagem, donde se alcança um lugar nas reflexões sobre as relações com natureza, e suscita-se o levantamento das ideias sobre a presença da natureza na arte e o caráter desta presença, contribuindo para o debate contemporâneo sobre a percepção e representação da natureza na Arte, assim co mo propõe uma revisão sobre o lugar deste gênero. Palavras-Chave: Percepção da natureza na arte. Gênero paisagem. Caminhada como atitude estética. Poéticas da natureza na contemporaneidade. Abstract: This paper gets up issues about perception and representation of nature in the landscape genre emphasizing on observation of nature and the aesthetic ideas that propel or feed the practice of the observation and of empirical knowledge of places. The const itution of the procedure "walking" (visit to natural places) becomes, in the twentieth century, an important element in to compose a poetic of nature and formation of the cognitive categories mobilized from the landscape concept, from where it reach a space in the reflections on relations between art and nature, and raises up the lifting of ideas about the presence of nature in art, contributing to the contemporary debate about perception and representation of nature in the Art, as well as proposing a revised landscape genre. Keywords: Perception of nature in art. Landscape genre. Walking as aesthetic attitude. Of nature in contemporary poetics.

1. A representação da natureza na tradição europeia: a hie rarquia do gênero pictórico paisagem e os conceitos do belo, do sublime e do pitoresco Na Europa a hierarquia do objeto a ser representado criou uma hierarquia entre os gêneros pictóricos. Na era cristã até o século XIV temos uma pintura narrativa ou icônica representando uma história profana ou religiosa. A partir do XIV – XV e principalmente no XVI vemos a retomada de temas mais específicos como o retrato (principalmente a imagem de doadores), a natureza- morta (evocando o efêmero dos prazeres da vida) e a paisagem (Veneza do século XVI). Esta especialização do trabalho do pintor pode ser contada de um 1

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da ECA-USP, na linha de pesquisa processos de

criação, área de concentração poéticas visuais.

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ponto de vista geográfico e religioso, já que mais ao sul, latino e católico atingido pela contrarreforma tem-se o desenvolvimento de uma pintura de história, principalmente religiosa e ao norte atingido pela reforma, onde os temas religiosos são proibidos, tem-se o desenvolvimento do retrato e natureza- morta, ou ainda a pintura de gênero (evocação da vida cotidiana). Na hierarquia dos temas estabelecia-se um alto posto à pintura histórica, pois lidava com a moral, ou seja, o homem em sua nobre condição; em seguida vinha o retrato, a pintura de gênero, a pintura de paisagem e a natureza- morta. Esta classificação servia como referência para o ensino acadêmico e para o estabelecimento de valores no mercado de arte. O gênero da paisagem irá, no século XVIII, desempenhar uma função importante na reflexão artística, principalmente entre os alemães Philipp Otto Runge ou Caspar David Friedrich, artistas que foram além da simples ideia de imitação da natureza, criando na pintura de paisagem um espaço para a projeção de sentimentos, a partir do recém criado conceito de sublime na filosofia de Kant, privilegiam o sentimento evocado pela paisagem como maneira de comunicar os grandes temas humanos sem recorrer à uma representação histórica exemplar. Goethe foi um dos grandes entusiastas deste gênero, partia de um pensamento clássico e idealista para refletir sobre as relações entre arte, ciência e natureza. O interesse pelo gênero surgiu, durante uma viagem, quando conheceu o pintor de paisagem alemão, residente na Itália, Jacob Philipp Hackert (1737- 1807), tornou-se aluno do pintor aprendendo os princípios da pintura de paisagem. De acordo com Cláudia Valladão de Matos, num texto sobre Hackert, Goethe e a pintura de paisagem: Goethe entende a ciência co mo conhecimento sobre a forma. A lei, a ordem específica que rege um fenômeno na natureza, deveria, portanto, ser buscada na fisionomia do próprio fenômeno. O olhar torna-se o instrumento essencial do cientista, que trabalha fazendo a operação de separar aquilo que lhe parece d iferente e juntar o semelhante. Porém, co mo a essência do fenômeno encontra-se nele mes mo, a exp ressão última da ordem, ou lei natural, revelada nesse processo não poderia caber à ciência, que procede semp re de forma abstrata, mas só poderia ser exposta plenamente na arte, ou seja, nu ma i magem da natureza. (Mattos, 2010: p.33, 34)

O pensamento de Goethe sobre a observação da natureza sugere-nos que a arte pode alcançar instâncias de comunicação, sobre a ordem do natural e suas leis. A imagem da natureza produzida pela arte permite o acesso ao seu significado ligado a uma determinada 804 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


ordem do universal. Esta ânsia de Goethe por uma busca do entendimento da ordem natural através da arte pode-se relacioná- la ao impulso clássico da ordem, harmonia e proporção que serão a base visual das formulações sobre as acepções do belo que o mundo da arte viu reduzir-se em sua validade universal, desde o século XIX e fundamentalmente no século XX. Por outro lado, encontramos no pensamento de Goethe a importância do conhecimento empírico dos lugares, constituído no procedimento das “caminhadas”, um importante elemento para a composição de uma poética da natureza e formador das categorias cognitivas mobilizadas na pintura. O procedimento das caminhadas ingressa definitivamente na arte do século XX como parte fundamental de uma poética da natureza, como se pode perceber nos trabalhos de Robert Smithson que solicitam novas categorias de entendimento sobre as noções clássicas. No plano estético, esta oposição ao belo universal faz necessário ra strear as origens anticlássicas das vanguardas, posto que existem algumas tendências da arte contemporânea que não respondem às categorias do belo e do sublime. Há que se pensar a importância do conceito de pitoresco, publicado em 1794 pelo escritor e aquarelista William Gilpin que o propôs como categoria de beleza aplicada para o gênero da paisagem (que abarca qualidades matéricas como o rugoso, o áspero, o disforme, o irregular, o diverso, o tosco) e permite indagar o trabalho de Smithson que produziu os earthworks a partir de viagens realizadas pelos desertos americanos, tomando notas, realizando fotografias e escrevendo artigos.

2. A atitude da “caminhada” como constituição para uma poética do gênero paisagem na conte mporaneidade Dentro da tradição ocidental das caminhadas encontra-se a figura de Petrarca que no ano de 1336, ascendeu ao cume do monte Ventoux e registrou a primeira impressão escrita do homem ocidental sobre o alto de uma montanha:

Primeiro, contando com a surpreendente qualidade do ar e o efeito da grande extensão da paisagem ao meu redor, fiquei imóvel, deslumbrado. Contemp lei as nuvens aos nossos pés, e o que havia lido sobre os montes Atos e Olimpos me pareceu menos incrível diante das coisas que agora eu mesmo via de uma montanha menos famosa... Os alpes, escarpado e coroado de neve, pareciam erguer-se muito 805 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


próximos, apesar de estarem realmente a g rande distância.(História do montanhismo, 2012)

Neste trecho, o autor revela a percepção da escala humana como referência para a constituição da paisagem, a partir do deslocamento e presença do corpo no espaço dá-se a formação da paisagem como ponto de vista, situação, orientação e distância. O século XVIII na Europa foi marcado pela prática do Grand tour, viagem que formaria parte do processo de aprendizagem de indivíduo culto. Neste século, ainda, pode-se citar o conceito de pitoresco proposto por William Gilpin a partir das viagens pitorescas, atribuindo à viagem o valor de instrumento para a apreensão das experiências vividas pelo viajante. Este conceito foi importante também, para as viagens empreendidas à America e outros continentes, resultando nas inúmeras publicações no século XIX de “viagens pitorescas”, compostas por imagens e textos sobre os lugares, a natureza, etc. O conceito de pitoresco foi revisto e atualizado pelo britânico, Christopher Hussey, especialista em paisagismo, que publicou em 1927 um livro intitulado “The Picturesque”, recuperando o interesse pelo conceito no inicio do século XX. Passamos também pelo período das flanâncias (flânerie) entre meados do século XIX e inicio do século XX (representado na figura do flâneur de Baudelaire). As deambulações dadaístas e surrealistas, caracterizadas pela ida a lugares banais, partindo da ideia de abandono ao inconsciente, formulando o espaço como elemento ativo, organismo vivo que penetra na mente, invocando imagens. Ou ainda, as derivas urbanas nascidas das errâncias voluntárias, propostas pelos situacionistas, principalmente na figura de Guy Debord, constituindo o espaço a partir da ideia de psico-geografias. A revisão destes períodos é feita pelo arquiteto, Francesco Careri no livro “Walkescapes: el andar como práctica estética” publicado em 2002, no qual o autor defende que “as caminhadas” tem produzido ao longo da história, noções para a arquitetura e a paisagem, mesmo quando esquecida pelos arquitetos é reativada pelos poetas, filósofos e artistas. Para este autor o andar pode ser encarado como ferramenta crítica para olhar a paisagem, pois o andar é uma forma simbó lica de transformar a paisagem ao modificar os significados do espaço atravessado. A realização de um percurso guarda um si a ação de

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atravessar, a potencialidade arquitetônica gerada pela marca no espaço atravessado e a narrativa no relato do espaço atravessado. Na arte do século XX estes aspectos foram explorados por escultores como Carl André, Richard Long e Robert Smithson entre as décadas de 60 e 70; e por escritores como Tristan Tzara, André Breton (anos 20 e 30) e Guy Debord nos 50. Estes artistas partem das ações dadaístas, marcadas pela negação e pelo rótulo de antiarte, e procuram superá- las. As incursões dadaístas viam a cidade como cidade da banalidade: ... que ha abandonado todas las utopías hipertecnológicas del futurismo. La presencia frecuente y las visitas a los lugares insulsos representan para los dadaístas un modo concreto de alcanzar la desacralización total del arte, con el fin de llegar a la unión del arte con la vida, de sublime con lo cotidiano. (Careri, 2002, p.73)

Partindo das visitas dadaístas é necessário clarificar as outras propostas de “caminhada” considerando as relações que estes grupos buscaram com outros campos do saber. O conceito de expansão, ou ampliação de campo proposto por Rosalind Krauss no artigo “A escultura no campo ampliado” publicado no número 8 da revista “October” na primavera de 1979, pode ser aplicado ao ato da caminhada e como foi proposta desde as vanguardas artísticas. Neste conceito propõe-se uma ruptura com as condições vigentes no modernismo e a ampliação de campo caracterizaria o território do pós-moderno em dois aspectos: na prática dos próprios artistas e no meio de expressão. Os artistas que passaram a atuar dentro deste registro iniciaram uma práxis, não mais definida dentro de um meio de expressão, como no modernismo, mas relacionada a operações lógicas dentro de um conjunto de termos culturais utilizando vários meios expressivos. Neste artigo a autora discorreu sobre trabalhos produzidos a partir da década de 60, e Francesco Careri se vale desta ideia para interpretar as diferentes formas que a caminhada foi admitida desde as vanguardas. André Breton parte da antiarte Dadá, para o surrealismo por meio de uma expansão para a psicologia, quando utilizava a palavra deambulação, busca enfatizar a ideia de desorientação e abandono ao inconsciente: El viaje, empreendido sin finalidad y sin objetivo, se convertió en la experimentación de uma forma de escritura automática en el espacio real, en el errabundeo literário/campestre impreso directamente en el mapa de território mental. (Careri, 2002, p. 82). 807 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


Os situacionistas partem para um urbanismo unitário por meio de uma expansão para a política. Com a ideia de perder-se pela cidade como forma de antiarte e meio estético e político para subverter o sistema capitalista do pós-guerra, propõe a palavra deriva: ...la derive, uma actividad lúdica colectiva que no solo apunta hacia la definición de las zonas inconscientes de la ciudad, sino que también se propone investigar, apoyándose em el concepto de “psicogeografia”, los efectos psíquicos que el contexto urbano produce en los individuos. (Careri, 2002, p. 91,92). A land art transformou o objeto escultórico em construção do território por meio de uma expansão para a paisagem e a arquitetura. Destaca-se a importância do artigo “Talking with Tony Smith” publicado na artforum de dezembro de 1966, que continha uma entrevista concedida a Samuael Wagstaff, nela, Smith, relata um passeio de carro por uma estrada ainda inacabada na periferia de Nova Yorque, a New Jersey Turnpike road: When I was teaching at Cooper Un ion in the first year or two of the fifties , so meone told me how I could get onto the unfinished New Jersey Turnpike. I took three students and drove from somewhere in the Meadows to New Brunswick. It was a dark n ight and there were no lights or shoulder markers, lines, railings or anything at all except the dark pavement moving through the landscape of the flats, rimmed by hills in the distance, but punctuated by stacks, towers, fu mes and colored lights. This drive was a revealing experience. The road and much of the landscape was artificial, and yet it couldn't be called a work of art. On the other hand, it d id something for me that art has never done. At first, I d idn´t Know what it was, but its effect was to liberate me fro m many of the views I had had about art. It seemed that there had been a reality there that had not had any expression in art.( Wagstaff, 1966 Apud: Careri, 2002, p. 121)

Neste relato Smith propõe a suspensão dos valores estéticos tradicionais para o entendimento de novas categorias geradas por novas percepções do espaço, o espaço artificial da rodovia e da paisagem marcada pela presença de colinas, torres e luzes coloridas não podia ser chamada de arte, entretanto, tinha produzido em Smith uma experiência como de uma realidade que ainda não havia tido uma expressão na arte. Para Careri: La calle es vista por Tony Smith como dos possibilidades distintas, que serán analizadas por el arte minimalista y por el Land art: la primeira es la calle como signo y como objeto em el cual se realiza la travesia; la segunda es la propia travesia como experiencia, como actitud que se convierte en forma. (Careri, 2002. p. 120,121) Pode-se destacar da experiência descrita por Smith a tomada de consciência d as 808 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


formulações artísticas que logo depois iriam retirar o objeto e a atitude artística dos espaços tradicionais, galerias e museus, para ocupar o espaço vivido e as grandes dimensões da paisagem.

3. Considerações finais O procedimento da “caminhada” como forma simbólica de transformação da paisagem propõe questionamentos sobre a constituição de uma poética do gênero ligada à apresentação e percepção da natureza na arte contemporânea. No texto “A Invenção da Paisagem”, a crítica de arte, pintora, filósofa, escritora e docente na Université de Picardie, na França, Anne Cauquelin realiza um discussão sobre a ideia de paisagem como equivalente à de natureza, informada por uma prática pictórica ocidental que no curso histórico foi dando forma às nossas categor ias cognitivas e percepção espacial. Formula a ideia de paisagem como uma construção formada por dados perceptuais que mantém um contato estreito com os dados do ambiente físico. Sendo que a noção de paisagem e sua realidade percebida é um objeto cultural, uma invenção. A percepção artística das relações entre arte e natureza produz-se por meio de uma síntese operada no pensamento visual que torna possível o acesso a significações amplas sobre a natureza, figurando como duplo (prolongamento do natural) ou rival (contraposto ao natural), no entanto, constantemente numa relação de transformação da natureza e da paisagem, uma relação tensa e sedutora entre: a arte e a vida, a arte e o real, o artificial e o natural.

A caminhada posta como experiência estética, ao possibilitar modificações nos

significados dos espaços atravessados, permite a elaboração de uma imagem artística informada pela cultura, donde se reenvia o olhar humano ao mundo, ou seja, humaniza-o. A imagem artística figura como artifício que inaugura um tipo de conceituação sobre o campo vivido. Esta conceituação põe à vista as formas históricas de percep ção da natureza, propondo novos entendimentos para a paisagem na arte contemporânea. Neste sentido, o levantamento das ideias sobre a presença da natureza na arte contribui no debate contemporâneo, sobre a ideia que fazemos da natureza, assim como instigam uma revisão sobre as práticas artísticas ligadas ao gênero pictórico paisagem. Construído no 809 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


trânsito entre o dado empírico, do mundo vivido, e o dado artístico que figura ante uma tradição, doadora de conceitos sobre a natureza.

Referências Bibliográficas ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma históri a concisa. São Paulo : Mart ins Fontes, 2001. CARERI, Francesco. Walkscapes: el andar como práctica estética = walking as an aesthetic practice. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002. CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo : Mart ins Fontes, 2007. DORFLES, Gillo. Naturaleza y arti fício. Ed itorial Lu men, Barcelona, 1972. GILPIN, William. Tres ensayos sobre l a belleza pintoresca. ABADA ediciones, Madrid, 2004. GOETHE, Johann Wolfgang. Escritos sobre arte . Imp rensa oficial. 2º Ed. Hu manitas, 2008. LICHTENSTEIN, Jacqueline. A pintura – vol. 10: Os gêneros pictóricos. São Paulo: ED. 34, 2006. MATTOS, Cláudia Valladão de (org.). Goethe e Hackert: sobre a pintura de paisagem: quadros da natureza na Europa e no Brasil. Cotia, S.P. Ateliê ed itorial: 2008.

Sites História do montanhismo. Disponível em: <http://hermo mt.blogspot.com.br/2007/12/espe rando03.html>. Acesso em: 28 jul. 2012.

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