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10º Aniversário da Artemrede
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juntos.mais fortes
EDITORIAL Uma Artemrede mais aberta ao exterior, politicamente mais forte e com uma maior capacitação técnica. Uma rede de mediação cultural assente na promoção das artes (amplamente entendidas), coesa e financeiramente sustentável e arreigada num território geograficamente definido.
A ARTEMREDE é um projecto de cooperação cultural que tem como missão promover a qualificação e o desenvolvimento dos territórios onde actua, valorizando o papel central dos teatros e de outros espaços culturais enquanto pólos dinamizadores e promotores das artes e da cidadania. Integram actualmente a Artemrede os municípios de Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
Estes serão os princípios orientadores da acção da Artemrede no horizonte 2015-2020. As decisões estratégicas que resultaram de um intenso e participado trabalho interno e com valiosas contribuições externas espelham um novo posicionamento da Artemrede, novos desafios e uma missão mais coerente com aquilo a que se propõe. Em Janeiro de 2015, por altura do 10º aniversário da Artemrede, as orientações estratégicas já definidas concretizar-se-ão no novo Plano Estratégico, o qual norteará a actividade da Associação nos seis anos seguintes. Neste Jornal conversamos com João Ferrão sobre este futuro traçado pela Artemrede, mas também sobre o papel das cidades na construção de novos modelos de sociedade e a importância da cultura na vida das populações e dos territórios. Em jeito de antecipação do 10º aniversário da Artemrede, fomos ao encontro de algumas pessoas que
marcaram o percurso do projecto nesta década de actividade: políticos, artistas e gestores contam-nos nesta edição a sua experiência com a Artemrede e aquilo que esperam e desejam para a Associação nos próximos 10 anos. Ainda em destaque neste Jornal a já aguardada Festa da Marioneta da Artemrede, agendada para os próximos meses de Outubro e Novembro. Na sua 6ª edição, a Festa apresenta artistas e companhias de Portugal, Espanha e Argentina que nos trazem espectáculos de diferentes formatos e recorrendo a múltiplos estilos e técnicas, em teatros, bibliotecas, centros culturais e espaços não convencionais, com a promessa de conquistarem toda a família!
Tipografia Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. Este jornal segue a norma ortográfica antiga da língua portuguesa.
Capa Fotografia do espectáculo “Casa dos Ventos” © Rita Rocha
A Direcção da Artemrede
Ficha Técnica Proprietário * Artemrede Director * António Sousa Matos Editora * Marta Martins Coordenação de Conteúdos Nádia Sales Grade | Wake Up!
Design Guda - give u design art Tiragem * 52 000 Periodicidade * Semestral
© ARTEMREDE . Teatros Associados Palácio João Afonso, Rua Miguel Bombarda, nº 4 R/C, 2000-080 Santarém T T Fax E
+351 243 322 050 +351 243 321 878 +351 243 326 092 artemrede@artemrede.pt.
www.artemrede.pt https://www.facebook.com/artemrede.teatros.associados
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Doutorado em Geografia Humana pela Universidade de Lisboa, João Ferrão é um dos principais investigadores portugueses nas áreas de geografia, ordenamento do território e políticas de desenvolvimento local e regional. Foi Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades de 2005 a 2009 e é actualmente pró-reitor da Universidade de Lisboa. Num momento de redefinição do futuro da Artemrede, João Ferrão fala-nos sobre a importância das cidades, da governação local e das redes para o desenvolvimento social e do território.
previsibilidade. É muito importante criar contextos de imprevisibilidade.
comunidades e para esta mudança subterrânea que está a acontecer.
Que papel pode desempenhar a governação local em toda esta mudança?
Que obstáculos devem ser ultrapassados para que estas experiências em rede se possam multiplicar?
Quando falamos em governação local associamos logo ao município e, onde a dinâmica de mercado não é suficiente, o papel das autarquias é muito importante. A quem se dirige o cidadão quando tem problemas ou expectativas? À s do va er es autarquia. Isto sR ito e r Di tem a ver com © a questão
Há mais redes do que nós pensamos, às vezes até por maus motivos. Há uma grande emulação estimulada pela União Europeia (UE) com redes que permitem que os municípios contactem com outras experiências, mas ao mes-
No contexto actual de crise económica, de deterioração do bem-estar social e de afastamento e descrença dos cidadãos relativamente aos mecanismos de participação na vida pública, que papel poderá caber à arte e à cultura?
Que papel podem e devem as cidades desempenhar face aos desafios actuais? Começaria antes por perguntar porque é que as cidades são importantes. Uma percentagem grande de pessoas vive nas cidades e as cidades sub-concentram problemas e oportunidades. Mas há uma questão de fundo: é nas cidades, com as cidades e a partir das cidades que se verificam as grandes transformações civilizacionais as grandes inovações e mudanças sempre se operaram nas cidades, com elas e a partir delas. As cidades ganham uma centralidade particular no contexto actual de transição e crise. Estamos no meio da ponte, não podemos voltar atrás, e do outro lado não está um futuro anunciado porque o modelo de desenvolvimento que tínhamos não era sustentável. Portanto, as cidades são um palco essencial. Quando falo de cidades não penso no lado físico mas no que as cidades têm de vida, pessoas, capacidades e instituições. É daí que nasce algo de novo e que não sabemos o que é. As cidades podem, então, representar modelos alternativos e sustentáveis de organização da sociedade? As cidades permitem, de uma forma espontânea ou organizada, ligar o que está desligado. Põem as pessoas a dialogar o que, noutro contexto, elas não fariam, pois têm domínios diferentes de intervenção e pensam, e mal, que a sua intervenção se esgota no seu domínio. A cidade sempre foi caracterizada pela diversidade e, ao ligar as pontas dessa diversidade, está a criar alguma coisa de novo. É como o oxigénio e o hidrogénio, que são elementos que existem por si autonomamente mas, quando se juntam na proporção certa, formam a água, que é fonte da vida. As cidades são fonte de vida quando as pessoas e as instituições têm disponibilidade mental e vontade de juntar as pontas soltas, de trabalhar de forma colaborativa, sem necessariamente ter um guião pré-estabelecido. E quando há uma crise suficientemente profunda percebemos que a crise é uma transição onde não há certezas nem um futuro previsível. As pessoas e as instituições ficam mais disponíveis para colaborar. A frase “o futuro não se prevê, constrói-se”, diz-nos que o futuro não é uma extensão do presente, vai ser algo de muito diferente, que nós estamos agora a construir. As cidades criam sobretudo uma coisa de que nós precisamos: a imprevisibilidade. A habilidade está depois em saber aproveitar de forma inteligente essa im-
percorrer é inevitável no bom sentido, mas também vai trazer novos problemas: se todas as pessoas mais inovadoras de todas as áreas percorrerem este mesmo caminho, todas elas estão a ter uma visão mais sistémica, mais aberta, e podem colidir. Não podemos andar todos a interagir com tudo, é preciso uma visão, uma estratégia, um foco. A alternativa a um mundo organizado por silos não é um mundo tão líquido em que tudo está em contacto com tudo. Tem de haver elementos federadores. Mas o caminho é esse que a Artemrede delineou. Depois de pôr os pares a trabalhar em rede, temos que mobilizar stakeholders em função de uma finalidade, de uma visão e de uma estratégia.
Entrevista
JOÃO FERRÃO “É nas cidades, com as cidades e a partir das cidades que se verificam as grandes transformações civilizacionais” mo tempo são centrifugadoras. Os poucos técnicos das autarquias estão tão envolvidos nas redes da UE que têm pouco tempo para se organizar em rede ao nível nacional.
da confiança: todos os inquéritos demonstram que os portugueses têm níveis de confiança baixos nas instituições e ao nível interpessoal. Os portugueses não confiam nos portugueses. As excepções são a confiança depositada nas universidades e nas instituições locais, pois a proximidade e a confiança são elementos interligados. Os portugueses confiam na escola, no centro de saúde, na autarquia, porque conhecem as pessoas: o vereador, o técnico, o enfermeiro…
Ao nível europeu a insistência já não é na construção de novos equipamentos, mas no funcionamento dos equipamentos existentes através, nomeadamente, da programação em rede. A programação em rede tem quatro grandes dividendos: para com as comunidades locais, para ganhar escala e permitir uma oferta cultural, para com as autarquias, que têm equipamentos e não têm soluções para garantir o seu funcionamento, para com as pessoas, os protagonistas das actividades culturais, e um quarto dividendo, “o cartão-de-visita turístico”: tornar um território atractivo para o turista. Estes dividendos devem ser evidentes para todos de forma a passarmos para outro patamar, em que a programação em rede não é só feita entre pares, ou seja, entre gestores de equipamentos culturais. Há um salto maior a fazer: envolver stakeholders, outros actores e entidades, pois todos ganham com esta dinâmica. Esse é o grande passo.
O que falta então à governação local para cumprir o papel de “ligar o que está desligado”? À governação local tem faltado sobretudo mais diálogo, menos organização em silo e mais envolvimento dos vários actores relevantes. Neste contexto global de desconfiança tudo aponta para o contrário, para trabalho pouco colaborativo. Acreditar que há espaço para soluções que ainda ninguém conhece de antemão, mas que podem ser inventadas e postas em prática neste processo de governança e de colaboração entre várias entidades é quase um pensamento intuitivo. Apesar de tudo multiplicam-se ao nível local iniciativas organizadas em rede. Essas experiências não têm expressão mediática e, não existindo no espaço público, é como se “não existissem”, o que não é verdade. É preciso ir aos locais para nos surpreendermos com o que existe localmente. Cada uma destas iniciativas não muda o mundo, mas todas são importantes para as pessoas, para as
A Artemrede está actualmente a posicionar-se como um instrumento de desenvolvimento cultural dos territórios, colocando a cultura no centro das políticas governativas locais. Como vê este novo posicionamento da rede? Concordo com esse caminho, significa que a Artemrede vai reforçar a sua componente de mediação. Essa trajectória que estão a
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Um aparte: é terrível a ideia de que a cultura é uma actividade subsídio-dependente e secundária e as pessoas foram incorporando esta ideia: primeiro resolvem-se os problemas económicos e depois resolvem-se os outros problemas, pois um país em crise não se pode dar ao luxo de resolver questões secundárias, como a cultura ou o ambiente... Esta visão vem da confusão de desenvolvimento com crescimento e crescimento com economia: defende-se que só depois da economia a crescer é que podemos ter outras coisas. Depois vem o discurso moralista: temos de resolver a economia para merecermos outras coisas. É um erro total. Como podemos ultrapassar isto? Com duas ideias: a mobilização de empresas, associações, actores que não são da cultura, para trazermos para dentro do barco entidades com objectivos e lógicas diferentes. Isto é acupunctura, filigrana ao nível local. Estamos a criar iniciativas com stakeholders que têm interesse e vantagens em participar nestas iniciativas que classificamos de cultura. E o trabalho artístico com as comunidades, que proporciona experiências muito importantes para as pessoas do ponto de vista da auto-estima, da redescoberta dos lugares. As pessoas redescobrem-se a si próprias enquanto ser individual e colectivo. A Artemrede tem vindo a fazer esse tipo de trabalho de arte comunitária e as pessoas voltam aos teatros porque têm uma ligação com as equipas, o espaço ou os artistas. Uma das orientações estratégicas da Artemrede é exactamente a aposta em projectos integrados, de continuidade, que não se esgotem no dia de apresentação do espectáculo. Quer do ponto de vista individual, quer do ponto de vista colectivo, os projectos de arte comunitária são experiências muito importantes para as pessoas, família, amigos e a comunidade. Rompem com uma fronteira tradicional entre quem está no palco e quem está na plateia. A Artemrede está na fase em que, mais do que fazer, o que interessa é fazer fazer. A Artemrede pode estar mais ausente em determinados níveis mas, o que acontece, acontece graças a vocês porque estimularam, mediaram. Isso é bom. O fazer fazer significa que estão a cumprir uma missão muito importante.
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Janeiro
inaugurações de cine-teatros Momentos importantes Artemrede Produções e Co-produções Artemrede Festa da Marioneta
Vamos comemorar o nosso 10º aniversário a 4 de Janeiro de 2015. O que construímos ao longo destes anos? E o que esperam de nós os que mais colaboraram connosco? Pedimos a 10 pessoas, entre os quais políticos, artistas e gestores que nos dessem o seu testemunho em relação ao passado e ao futuro da Artemrede para, juntos, traçarmos a nossa história e a nossa identidade. Colocámos as seguintes perguntas: 1. O que destaca da sua experiência com a Artemrede nestes últimos 10 anos? 2. Como gostava de ver a Artemrede daqui a 10 anos?
CCDRLVT encomenda à Quaternaire Portugal um estudo para avaliar a pertinência de criação de uma rede de teatros e cine-teatros na região de Lisboa e Vale do Tejo
pámos ambos em diversos projectos educativos e noutros de maior vulto, de que destacamos “Vale”, “Revelação” e “A Caminhada dos Elefantes”. A possibilidade de estabelecer parcerias com a Artemrede, que é afinal um entrelaçado de parceiros singulares e que tivemos oportunidade de conhecer de perto, permitiu-nos desenvolver o nosso trabalho artístico na relação firmada e concreta com diferentes públicos, espaços de programação e território. Deu-nos condições para um contacto permanente com o terreno, com os desafios e obstáculos que esse contacto implica. E permitiu-nos criar relações de confiança que se materializaram recentemente num acordo de co-produção essencial para a viabilização do nosso mais recente projecto “A Caminhada dos Elefantes”.
Costanza Givone Artista
1. Trabalhei com a Artemrede como criadora (“Santas de Roca”) e como performer (“Vale” de Madalena Victorino, “A Casa” e “A nova Bailarina” de Aldara Bizarro) em projectos comunitários. Foi muito interessante assistir à formação dum público activo, que participa frequentemente nos projectos propostos, criando ligações fortes entre eles e com os artistas.
2. Gostávamos que a Artemrede se sedimentasse, se afirmasse como rede de programação, que cada vez mais imprimisse o seu carácter nos espaços parceiros, de maneira harmoniosa, mas sem concessões. Gostávamos que a Artemrede permitisse a qualificação de todos os profissionais que, nos espaços de programação dos associados, contribuem para a realização de projectos artísticos.
Como artista tive a oportunidade de desenvolver uma relação mais profunda com os lugares onde os teatros são situados, graças à oportunidade de fazer longas residências em alguns dos teatros da rede e conhecer parte da população.
Ana Coelho Livreira
1. A minha estadia na Artemrede foi-me particularmente grata. Para além de ter aprendido imenso e de ter tido uma excelente equipa, pude comprovar que, quando há realmente vontade, se podem desenvolver projectos de cooperação, solidários e participativos, em que as diferenças são diluídas pela partilha e pela procura do bem comum. A Artemrede tem provado ser uma boa ferramenta de política cultural com vista à construção de um futuro melhor. 2. Naturalmente, com mais associados e mais recursos para que possa contribuir de forma mais efectiva para o desenvolvimento das populações. E que continue a fazê-lo de forma realmente democrática, com intervenção dos diversos envolvidos, dentro e fora dos seus associados; e, em particular no que respeita aos associados, que possa continuar a contar com a dedicação dos diferentes níveis hierárquicos, o que tanto tem permitido enraizar o projecto junto dos seus principais mas necessariamente discretos protagonistas.
criação da Artemrede com 16 Associados e sede em Santarém; o município de Santarém assume a Presidência da Comissão Instaladora; A Direcção Executiva é liderada por Guillaume Baschet-Sueur
2. Gostava que fosse uma rede de teatros capaz de oferecer uma programação variada e competitiva, aberta a artistas reconhecidos assim como a jovens companhias, que tivesse um público em crescimento local e não só, que tornasse os teatros um pólo de atracção pela sua oferta. Gostava que o processo de envolvimento das comunidades fosse diferenciado, desde a participação das pessoas no espectáculo, à programação partilhada, os cursos de formação, a criação de residências artísticas e acompanhamento do processo por parte da população.
Gostávamos que a Artemrede continuasse a promover projectos de relação intensa e verdadeira com os públicos, deixando lastro suficiente para que a relação entre as pessoas e os teatros possa ter futuro. Gostávamos que a Artemrede estivesse, daqui a 10 anos, a perguntar-nos como é que gostávamos de a ver 10 anos depois...
Isabel Barros
Directora Artística do Teatro de Marionetas do Porto
Inês Barahona e Miguel Fragata
1. O trabalho de itinerância nacional e internacional é uma parte muito importante e especial no trabalho do Teatro de Marionetas do Porto. O facto de ter sido criada uma rede de circulação de espectáculos, com uma excelente capacidade de relação
Artistas
1. A nossa experiência com a Artemrede tem sido muito diversificada e tem vindo a intensificar-se nos últimos anos. Partici-
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janeiro Ana Coelho assume a Direcção Executiva DEZEMBRO O Município de Santarém é eleito Presidente da Direcção da Artemrede para um mandato de 2 anos
entre companhias e Teatros Associados fez com que ao longo destes 10 anos a companhia tivesse criado mais uma possibilidade de apresentação das suas peças e a continuidade em alguns desses teatros, promoveu a criação de público para o teatro em geral e para o teatro de marionetas em particular. A experiência foi muito positiva, uma vez que a Artemrede se mostrou exemplar na relação com a companhia e em todo o processo com os teatros e autarquias. 2. Acredito que o precioso trabalho desenvolvido pela Artemrede, ao ser alargado a outros pontos do País podia constituir uma mais-valia. O grande investimento realizado na recuperação e modificação de cine-teatros e outros equipamentos poderia com o trabalho da Artemrede ganhar novas dinâmicas de forma a tornar o País mais equilibrado do ponto de vista de oferta e qualidade artística. O trabalho de descentralização em regime de continuidade é fundamental e necessário e actualmente muito pertinente.
Madalena Victorino Coreógrafa
1. Trabalhei com a Artemrede num amplo projecto de criação há uns anos e percebi como o seu trabalho pode ser importante para o território onde se implementa. Sendo eu uma artista que trabalha sobretudo com comunidades no seu envolvimento no processo artístico, vi que esta dimensão da programação da Artemrede que se desenvolveu, de forma mais sistemática, a partir do meu trabalho, tem dado frutos muito interessantes - frutos ao nível da aparição de novos projectos em que novos artistas trabalharam para públicos diversificados. Estes novos projectos que re-trabalham a dimensão comunitária da criação de modos e com visões diferentes adicionam uma nova e estimulante cartografia de espectáculos que pode depois circular e expandir-se pelo país. Esse aspecto do trabalho da Artemrede tem-na fortificado interna-
novembro 11ª Jornada de Reflexão Estratégica, na Casa das Alcáçovas, em Santarém + Inaugura o Auditório Municipal César Batalha, em Oeiras
outubro e novembro 1ª Festa da Marioneta da Artemrede + Início de um processo interno de re flexão e planeamento estratégicos
outubro Estreia da criação A Arte da Fuga de Rui Lopes Graça, uma co-produção Artemrede
abril Inaugura o Cine-Teatro João Mota, em Sesimbra
maio Inaugura o Cine-Teatro do Sobral de Monte Agraço
SETEMBRO Inaugura o Cine-Teatro de Almeirim
AGOSTO Inaugura o Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo
JULHO Inaugura o Teatro Municipal de Almada, hoje Teatro Municipal Joaquim Benite
JUNHO IInaugura o Centro Cultural do Cartaxo
ABRIL Inaugura o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, MOITA
NOVEMBRO Inaugura o Cine-Teatro de Alcobaça, hoje Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro
Abril Inaugura o Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide-Oeiras
MARÇO Inaugura o Teatro Sá da Bandeira, em Santarém
Novembro Inaugura o Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro
Novembro Inaugura o Auditório Municipal do Pinhal Novo
FEVEREIRO Inaugura o Cine-Teatro Paraíso em Tomar
NOVEMBRO Inaugura o Teatro-Cine de Torres Vedras
JUNHO Inaugura o Cine-Teatro S. Pedro em Abrantes
Aniversário da Artemrede
OUTUBRO Inaugura o Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra
10º
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2009
dezembro o Município de Almada é eleito para a Presidência da Direcção
2010
2011
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ABRIL Marta Martins assume a Direcção Executiva da Artemrede
2. Gostaria de ver todos os Teatros da Artemrede sempre cheios. Gostaria que a sua programação duplicasse e que as dinâmicas que sonhamos para os Teatros, que é de os vermos como casas vivas e desarrumadas, sempre em mudança, cheios de artistas e públicos, fossem desafiados por novas questões e projectos. Recomendaria uma especial atenção e cuidado com os públicos deste território que vêm ver os espectáculos nas cidades e vilas cobertas pela acção da Artemrede. Quando aí trabalhei descobri que esse contacto e motivação directa das populações em relação às obras era muito importante de realizar. Devemos não nos cansar de investir na comunicação próxima das populações. É preciso que todos os habitantes desta região sintam que estes objectos especiais foram criados para si, que estão à sua espera, que houve um investimento grande humano e financeiro e que são, na sua globalidade, uma mais valia indiscutível nas vidas, no quotidiano e no crescimento das pessoas.
António Fonseca Ferreira Consultor em Urbanismo e Desenvolvimento Regional
1. Enquanto responsável pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR-LVT), a criação da Artemrede constituiu um singular projecto cultural, com um importante papel no desenvolvimento socio-territorial. Criada a partir de um programa de reabilitação física, funcional e patrimonial dos antigos cinemas e cine-teatros municipais, a Artemrede tem contribuído, de forma muito positiva, para fomentar sinergias e escala, assim contrariando a nefasta fragmentação dos projectos e iniciativas municipais. Quero felicitar todos os autarcas e técnicos que, em condições muito adversas, ao lon-
2014
janeiro Comemoração dos 10 anos da Artemrede + Apresentação do Plano Estratégico e Operacional 2015-2020
outubro/novembro 6ª Festa da Marioneta da Artemrede
setembro a dezembro Elaboração do Plano Estratégi co e Operacional da Artemrede 2015-2020
junho Apresentação das doze orientações estratégicas da Artemrede para o horizonte 2015-2020
maio Estreia do espectáculo Quarentena, do Teatro O Bando, uma co-produção Artemrede
maio redacção das orientações estratégicas da Artemrede
abril Encontro de Reflexão Estratégica, na Fábrica da Pólvora, em Oeiras.
janeiro a março reuniões internas de reflexão estratégica e preparação do Encontro de Abril
Novembro Estreia A Caminhada dos Elefantes, de inês barahona e miguel fragata, uma co-produção artemrede
outubro/novembro 5ª Festa da Marioneta da Artemrede
julho Estreia Santas de Roca , de costanza givone, uma produção artemrede
fevereiro reabre o Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro, após um ano fechado para obras de melhoramentos
2013
2015
dezembro Início do processo de planeamento estratégico para 2015-2020
dezembro O Município de Almada é reeleito para a Presidência da Direcção
mente, certamente aos olhos dos seus Teatros Associados, mas também ao nível dos interlocutores do país. A Artemrede tornase assim num produtor de novos produtos culturais. Este facto tem muito significado nos contextos actual e futuro.
novembro 3ª Jornada de Reflexão Estratégica da Artemrede, no Convento dos Capuchos, em Almada
junho Estreia Revelação, da companhia mala voadora, uma co-produção Artemrede
dezembro Início da itinerância na Artemrede de Pedra -Pão, da companhia Circolando, uma co-produção Artemrede
outubro/novembro 4ª Festa da Marioneta da Artemrede
abril Estreia Frágil, u, do Teatro de Marionetas do Porto, uma co-produção Artemrede
ABRIL/MAIO Mostra da Marioneta da Artemrede
OUTUBRO Estreia Com umas Asas Enormes, da companhia alemã Figuren Theater Tübingen, uma co-produção Artemrede
JUNHO Início da itinerância na Artemrede do espectá culo O Ginjal, de Mónica Calle, uma co-produção Artemrede JULHO Início da itinerância na Artemrede do espectáculo A Casa, de Aldara Bizarro e co -produção com a Jangada de Pedra e co-produção Artemrede
MAIO Estreia Música e Percussão, da orquestra metropolitana de lisboa, uma co-produção Artemrede
março Reabre o Cine-Teatro S. João, em Palmela, depois de obras de melhoramentos
dezembro Criação Vale, de Madalena Victorino e música de Carlos Bica – uma produção Artemrede
outubro e novembro 3ª Festa da Marioneta da Artemrede
dezembro 2ª Jornada de Reflexão Estratégica e Apre sentação do Plano Estratégico da Artemrede para 2008-2015
outubro Estreia da criação Xerazade não está só! , das companhias Lua Cheia e Marionetas de Mandrágora, uma produção Artemrede + Início do Projecto Educativo da Artemrede
outubro e novembro 2ª Festa da Marioneta da Artemrede
maio Inaugura o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha
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janeiro O Município de Almada é reeleito para a Presidência da Direcção
1. A Itinerância é um eixo fundamental do trabalho do Bando na procura de uma maior transversalidade de públicos. Nos últimos 10 anos, a Artemrede foi um parceiro determinante na distribuição de espectáculos marcantes na história dos 40 anos do grupo. Em 2014 a realização dos Concertos Encenados QUARENTENA em diversos municípios permitiu-nos ainda trabalhar numa relação de proximidade com diferentes comunidades. Com a Artemrede continuamos a alimentar um pensamento em rede descentralizado que fomenta o relacionamento com públicos mais longínquos.
go destes 10 anos, têm conseguido afirmar um projecto cultural de relevante interesse e impacto social e regional. 2. Como projecto cultural e de desenvolvimento regional consagrado e reconhecido pelas populações e pelos responsáveis políticos e do desenvolvimento sócio-territorial. Um projecto agregador dos municípios da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com papel cultural relevante junto das escolas e na formação cívica, cultural e artística dos jovens.
2. O Teatro acontece no presente. Defendemos que não deve ter fórmulas, modelos ou receitas. Olhar para o futuro terá de ser uma consequência das inquietações sobre o que nos acontece hoje. Contrariamente a uma tendência obscurantista e redutora, assente no populismo e na defesa da gratuitidade da prática artística que tende a fazer resvalar os verdadeiros objectivos da Arte, esperamos que daqui a 10 anos a Artemrede, em conjunto com uma crescente diversidade de artistas e municípios associados, continue a fomentar a emancipação das comunidades com que interage.
Maria Franco
Directora Artística da Companhia de Dança de Almada 1. Enquanto directora da Companhia de Dança de Almada, constatei que se registou nos últimos anos um desenvolvimento ao nível regional de âmbito artístico e cultural, fruto de uma dinâmica cultural, política e social. Para essa evolução, foi importante o trabalho desenvolvido pela Artemrede, na dinamização de uma programação de qualidade, que não só contribuiu para a circulação da produção artística nacional, como também, para a qualificação dos equipamentos culturais das autarquias associadas.
janeiro O Município de Almada é reeleito para a Presidência da Direcção
2. Espero que a Artemrede se torne cada vez mais forte, não necessariamente em termos de associados, mas no aprofundamento e qualificação crescente dos seus objetivos iniciais, e sobretudo, que encontre o caminho da sua irreversível sustentabilidade!
Susana Menezes
Programadora para Crianças e Jovens no Teatro Maria Matos 1. Durante 2 anos tive a oportunidade de projectar um programa de oficinas que acompanhavam espectáculos apresentados pela Artemrede. Este projecto implicou não só conhecer todo o território, como também desenhar um programa transversal e funcional em diferentes contextos. Foi um bom desafio, num mesmo espaço de tempo, articular em simultâneo, propostas para diferentes idades em novos territórios e com novas equipas. A generosidade das equipas marcou a diferença. Por outro lado, como público pude assistir a alguns espectáculos internacionais apenas programados em Portugal pela capacidade de escala proporcionada pela Artemrede.
2. Como uma entidade de programação de referência na descentralização cultural; de apoio à circulação da criação artística produzida nas estruturas profissionais existentes nos concelhos associados, propondo-lhes projectos artísticos, sem se colocar como estrutura de criação concorrente.
Catarina Vaz Pinto
Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa 1. A minha experiência com a Artemrede tem sobretudo a ver com a sua criação e o início da sua actividade. É um dos projectos mais gratificantes da minha vida profissional, já que se tem vindo a concretizar tal como foi idealizado e isso é motivo, não só de enorme satisfação, mas também da validação da pertinência e necessidade de projectos como este. Destaco a capacidade que o projecto tem tido de envolver políticos e técnicos autárquicos, artistas, programadores e gestores, equipas técnicas e públicos num desígnio comum que é o de criar condições de aproximação entre as artes e as pessoas.
João Brites
Encenador, dramaturgista e cenógrafo
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2. Gostava que fosse um reconhecido pólo de criação de médios e grandes formatos nas áreas de teatro, dança, teatro de rua, marionetas ou novo circo, possível na Artemrede pelo seu números de associados. Que pela qualidade internacionalizasse os artistas apoiados. Que fosse um contexto de residência para artistas nacionais e internacionais e que a união e as opções dos diferentes equipamentos e autarquias fosse cada vez mais um exemplo de programação de qualidade em rede, tornando-se um projecto de referência para outras redes com o mesmo objectivo. Em 10 anos tivemos: 2000 companhias e artistas 1200 apresentações 250 espectáculos 400 actividades educativas 150 mil espectadores 21 cursos / 25 acções 440 formandos
PROJECTO GIACOMETTI Quarteto Artemsax
SETEM
BRO
o’14 ã ç a m a r prog a DEZE
MBRO
PROJETO SECRETO Radar 360 Barreiro SAB 20 Set | 18h00 Largo junto ao Mercado 1º de Maio A CORES Peripécia Teatro
Sobral de Monte Agraço SAB 4 Out | 21h30 Cine-Teatro Almada DOM 2 Nov | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça Alcobaça SAB 29 Nov | 21h30 Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro
Oeiras SAB 11 Out | 15h00 Centro de Arte Manuel de Brito
FILMINHOS INFANTIS À SOLTA PELO PAÍS Produção Zero em Comportamento Moita DOM 26 Out | 11h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo Moita - Baixa da Banheira DOM 30 Nov | 11h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo Moita DOM 14 Dez | 11h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo
©Rita Carmo
ALGUNS DEDOS... E OUTROS TANTOS SEGREDOS Arteviva Histórias contadas, encenadas e imaginadas a partir do livro Dez Dedos Dez Segredos de Maria Alberta Menéres, aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura. “Não é verdade que, quando se conta uma história, as mãos explicam à sua maneira o que se vai contando?” in Dez Dedos Dez Segredos de Maria Alberta Menéres.
SOPA DE JERIMU Circolando
A GRANDE CORRIDA Catarina Requeijo Almada QUI 20 Nov | 10h30 e 14h30 Bib. Mun. Maria Lamas - M. Caparica
Carrossel César Prata Abrantes TER 28 Out | 15h00 e 16h00 Cine-Teatro S. Pedro ©Rita Carmo
Abrantes SAB 6 Dez | 10h00 Cine-Teatro S. Pedro Almada SAB 20 Dez | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça
Almada DOM 21 Dez | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça
Almada DOM 30 Nov | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça
Barreiro SAB 11 Out | 16h00 Aud. Mun. Augusto Cabrita Sobral de Monte Agraço DOM 19 Out | 16h00 Cine-Teatro
UMA DANÇA DE BRINCAR Corpo de Hoje
O SENHOR Teatro de Marionetas do Porto
Moita - Baixa da Banheira SAB 15 Nov | 16h00 Forum Cultural José Manuel FIgueiredo
C-VIB Simão Costa
Abrantes SEX 24 Out | 21h30 Cine-Teatro S. Pedro
Almada SAB 29 Nov | 11h00 Sala Pablo Neruda Fórum Mun. Romeu Correia
Santarém SEX 7 Nov | 10h30 Teatro Sá da Bandeira
Abrantes SAB 1 Nov | 10h00 Cine-Teatro S.Pedro
Moita - Baixa da Banheira SAB 25 Out | 16h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo
Almada SAB 1 Nov | 16h00 QUI 13 Nov | 10h30 e 14h30 Bib. Mun. Maria Lamas - M. Caparica
Palmela SAB 1 Nov | 16h00 Centro Cultural de Poceirão
Oeiras SAB 18 Out | 11h00 Aud. Mun. César Batalha
Alcobaça SAB 4 Out | 21h30 Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro
HISTÓRIAS DE CORPO INTEIRO Catarina Requeijo e Manuela Pedroso
Barreiro DOM 26 Out | 16h00 Aud. Mun. Augusto Cabrita
Sobral de Monte Agraço SAB 11 Out | 15h00 Auditório Municipal
PORTUCALE SA Marionetas
Oeiras - Carnaxide SAB 15 Nov | 21h00 Aud. Mun. Ruy de Carvalho
Abrantes TER 21 Out | 10h00 e 14h00 Cine-Teatro S. Pedro
MECANIDANÇA Marina Nabais
Barreiro DOM 7 Dez | 16h00 Auditório Municipal Augusto Cabrita
Almada SEX 31 Out | 21h30 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça
C-VIB - ACÇÃO PEDAGÓGICA Simão Costa
VAMOS GAMELAR? Sonoscopia
Santarém SEX 28 Nov | 10h30 Teatro Sá da Bandeira
Montijo SAB 27 Set | 21h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida
Moita - Baixa da Banheira SEX 31 Out | 21h30 Forum Cultural José Manuel FIgueiredo
Sobral de Monte Agraço DOM 19 Out | 17h30 Cine-Teatro
Palmela SAB 27 Set | 16h00 Cine-Teatro São João
SAMUEL ÚRIA Samuel Úria, o mais talentoso dos jovens cantautores nacionais, apresenta o disco O Grande Medo do Pequeno Mundo, de 2013, e leva ao palco os seus (já) clássicos “Não Arrastes O Meu Caixão” ou “Barbarella e Barba Rala”.
Sesimbra SAB 29 Nov | 21h30 Cineteatro Municipal João Mota
Oeiras SAB 18 Out | 14h00 Centro de Arte Manuel de Brito TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHO Mundo Perfeito Santarém SAB 18 Out | 21h30 Teatro Sá da Bandeira
CELINA DA PIEDADE Em Casa é o primeiro disco em nome próprio de Celina da Piedade. Espelha o seu reportório variado e é uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção.
Alcanena SEX 14 Nov | 21h30 Cine-Teatro S. Pedro
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BY HEART Mundo Perfeito Escolhido pelo Expresso como um dos melhores espectáculos de 2013, By heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do invisível contrabando de palavras e ideias que apenas guardar um texto na memória pode oferecer. Montijo SEX 21 Nov | 21h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida Sesimbra SAB 22 Nov | 21h30 Cineteatro Mun. João Mota A TOURADA Marionetas João Costa Almada DOM 14 Dez | 11h00 e 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça ONDE ESTÁ O ARCO-ÍRIS? Produção Zero em Comportamento Oeiras SAB 6 Dez Centro de Arte Manuel de Brito
Festa da Marioneta 2014
Da poesia ao humor com marionetas, objectos e formas animadas! De 3 de Outubro a 30 de Novembro, Marionetas, Objectos e Formas Animadas vão percorrer os concelhos de Abrantes, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, San©João Costa
tarém, Sesimbra e Sobral de Monte Agraço na 6ª edição da Festa da Marioneta. A Festa abre com Portucale, da S.A. Marionetas, que recebeu o prémio de melhor espectáculo de rua no Wayang World Puppet Carnival (Indonésia) e que conta as aventuras do primeiro rei de Portugal com marionetas de varão esculpidas em madeira. Recorrendo também a técnicas tradicionais, A Tourada, das Marionetas João Costa, recupera o Teatro D. Roberto, com a intenção de preservar e transformar esta tradição através do
recurso a novas abordagens. O Teatro de Marionetas do Porto traz-nos O Senhor…, uma história de “um homenzinho muito pequenino [e que tinha] um nome tão pequenino que nem se conseguia dizer a primeira letra”. A companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora apresenta Casa dos Ven-tos , duas mulheres que, com a casa à costas, procuram um local ao qual pertencer. De Espanha chega-nos o premiado À Mão, da companhia El Patio, teatro de objectos com personagens de bar-
ro. Do mesmo país, a artista argentina Valeria Guglietti traz, em Não toquem nas minhas mãos, a técnica ancestral das sombras chinesas. Completa ainda o programa Pirilampos e Estrelas, de Ana Lúcia Palminha, que recria a história escrita por António Torrado e ilustrada por Yara Kono e dirige-se aos mais pequeninos dos 3 aos 5 anos de idade. São sete propostas artísticas que vão transportar-nos para o mundo incrível das marionetas, no qual figuras e objectos ganham vida e nos contam histórias simples e fantásticas!
Pinhal Novo SAB 11 Out | 21h30 Auditório Municipal do Pinhal Novo
Sobral de Monte Agraço DOM 16 Nov | 16h00
Barreiro DOM 12 Out | 16h00 Auditório Municipal Augusto Cabrita
Moita - Baixa da Banheira SAB 22 Nov | 16h00 Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
rioneta, o humor e a música para criar uma colecção de histórias cheias de humor que fascinam todo o tipo de públicos. Tornada arte pelos chineses há milhares de anos, as Sombras percorreram o mundo através dos tempos.
Cine-teatro Sobral de Monte Agraço
Eduardo Breda
Abrantes SEX 28 Nov | 21h30 Cine-teatro S. Pedro
Montijo SAB 18 Out | 16h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida Sobral de Monte Agraço DOM 23 Nov | 16h00 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço Oeiras – Carnaxide DOM 30 Nov | 16h00 Auditório Municipal Ruy de Carvalho
Sobral de Monte Agraço SAB 8 Nov | 21h30 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço Moita - Baixa da Banheira DOM 9 Nov | 11h00 Fórum Cultural José Manuel Figueiredo Sesimbra DOM 9 Nov | 17h00 Cineteatro Municipal João Mota
PIRILAMPOS E ESTRELAS Ana Lúcia Palminha Temos tudo para poder começar a contar! Um livro que grava sons e compõe uma melodia, uma caixa-paisagem onde alguém há-de ir parar. Desse mesmo livro sai a história que acontece no palco e nos leva pela noite à procura do que brilha. Decerto que os pirilampos e as estrelas e tu e mais tu terão opiniões bem diferentes!
O SENHOR... Teatro de Marionetas do Porto Havia um homenzinho muito pequenino que vivia numa casa muito pequenina. Apesar de ser muito pequenino, o Senhor… meteu-se numa emocionante aventura que acabou em grande!
Almada SAB 18 Out | 16h00 SEX 28 Nov | 10h30 e 14h30 Biblioteca Maria Lamas – Monte da Caparica
Sesimbra QUA 5 Nov | 14h30 Cineteatro Municipal João Mota Alcobaça SEX 21 Nov | 14h00 Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro Oeiras – Carnaxide DOM 23 Nov | 16h00 Auditório Municipal Ruy de Carvalho ©CIA Valeria Guglietti
©Rita Rocha
©Clara Larrea
Sesimbra DOM 26 Out | 17h00 Cineteatro Municipal João Mota
©David Lopes
Santarém SEX 3 Out | 10h30 Teatro Sá da Bandeira
Susana Neves
PORTUCALE – A HISTÓRIA DE DOM AFONSO HENRIQUES S.A.Marionetas Marionetas esculpidas em madeira relatam as aventuras e desventuras da fundação de Portugal com o casamento do Conde D. Henrique e D. Teresa, as desavenças de D. Teresa com o seu filho, Afonso Henriques, a sua aclamação entre os soldados como Rei de Portucale e, finalmente, o tão desejado reconhecimento do Papa.
Barreiro SAB 8 Nov | 11h00 Auditório Municipal Augusto Cabrita
A TOURADA Companhia Marionetas João Costa Uma tourada tradicional Portuguesa muito especial, onde um touro que supostamente deveria ser feroz é, afinal, muito doce e gosta de ser acariciado, um touro que se cansa muito rapidamente e que terá de lidar com um toureiro que gosta de brincar. Uns forcados que ficarão confusos ao encontrar um touro que mais parece um cão obediente e brincalhão. Uma divertida história para retratar uma controversa tradição Portuguesa. Montijo SAB 29 Nov | 16h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida
À MÃO El Patio A Mano (À Mão) é uma história contada com barro, com uma pequena personagem, um enorme desejo de escapar, uma história de amor, uma história de pequenos fracassos, um torno, uma chávena que respira, duas pessoas com muita vontade, uma pequena olaria e quatro mãos que brincam.
CASA DOS VENTOS Teatro e Marionetas de Mandrágora Este espectáculo narra uma viagem de duas personagens que procuram manter a sua forma de estar, o seu espaço de afectos e as suas emoções num mundo em transformação.
Alcobaça SEX 10 Out | 14h00 Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro
Sesimbra SAB 1 Nov | 21h30 Cineteatro Municipal João Mota
Abrantes SAB 11 Out | 10h00 Cine-Teatro S. Pedro
Palmela SAB 15 Nov | 16h00 Cine-Teatro São João
Passatempo Festa da Marioneta Para ganhar um convite duplo para um espectáculo da Festa da Marioneta, apresente o Jornal Artemrede na data da apresentação pretendida, na bilheteira do respectivo teatro. Passatempo válido para as primeiras 3 pessoas que apresentarem o Jornal Artemrede no dia do espectáculo e sujeito à lotação do espectáculo.
NÃO TOQUEM NAS MINHAS MÃOS Valeria Guglietti Espectáculo em que as sombras chinesas se encontram com o cinema mudo, a ma-
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Crianças e Jovens
Teatro
Dança
Artes Circenses
Artes de Rua
Música
Multidisciplinar
Projecto Educativo
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© Câmara Municipal de Palmela
© Câmara Municipal de Alcobaça
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Roteiro Artemrede, Cultura e Lazer num só fim-de-semana! Locais a visitar
Montijo Terra de fados e de touradas, o Montijo é banhado pelo rio Tejo e a sua paisagem é marcada por templos, belíssimas casas senhoriais e moinhos.
2870-159 Montijo +351 21 232 66 00 tryp.montijo.parque@meliaportugal.com | www.trypmontijo.com
Comece por visitar a Praça da República, onde se encontra o coreto inaugurado em 1926, época em que o lazer e a festa faziam parte da rua. Caminhe em direcção à frente ribeirinha, local que preserva os valores patrimoniais e culturais do Montijo, e descubra o Moinho de Marés do Cais, uma das referências da então Aldeia Galega e vestígio da Ordem de Santiago.
Herdade do Moinho Novo Herdade do Moinho Novo, Canha 2985-048 +351 93 830 79 72 casas@moinhonovo.com www.casasdomoinhonovo.com
O que visitar? Quinta Nova da Atalaia – Museu Agrícola da Atalaia Importante testemunho do passado rural do concelho no século XVIII. Igreja de Nossa Senhora da Atalaia Santuário O Santuário é constituído por três cruzeiros, pela Fonte Santa, pela Igreja e pela escadaria delimitada pelo casario que a ladeia. Casa Mora Construída na segunda metade do século XIX de gosto eclético, seguindo a moda oitocentista. O que saborear? Peixe e carne de porco são determinantes na confecção de vários pratos. Para acompanhar deguste os vinhos da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões. Onde dormir? Tryp Montijo Parque Hotel Av. João XXIII, 193
Monte da Charca Quinta das Marianas Olho de Bode de Cima 2985-001 Canha +351 210 988 792 Onde comer? O Vítor Largo da Caldeia, n.º 5 2870-186 Montijo +351 21 2321388 Descanso domingo à tarde e à 2ª feira Especialidades: Peixes Grelhados. Restaurante O Ninho Estrada Nacional nº 4 - Atalaia +351 21 231 89 88 / +351 91 805 62 50 www.restauranteoninho.net geral@restauranteoninho.net Descanso ao domingo e à 2ª feira à noite Casa das Enguias Estrada Nacional 11 - Porta 32 Lançada – Sarilhos Grandes - Montijo +351 21 289 19 52 restaurantecasadasenguias@gmail.com Descanso à 2ª feira
© Câmara Municipal de Palmela
© Câmara Municipal de Alcobaça
Os Associados da Artemrede são Municípios que, com o apoio da Associação, conseguem manter viva a cultura de uma vasta região, que vai do distrito de Setúbal aos distritos de Leiria e Santarém. Aproveite os nossos espectáculos (ver agenda na página 6 e 7) como pretexto para passar um fim-de-semana “fora cá dentro”... da Artemrede.
Santarém Em Santarém reuniram-se cortes do reino, decorreram batalhas, construíram-se torres, mosteiros, templos e belos palácios.
+351 243 330 800 | +351 243 330 809 comercial@santaremhotel.net www.santaremhotel.net
As estreitas e sinuosas ruas e ruelas da “Capital do Gótico” guardam vestígios de outros tempos e as Portas do Sol, assentes sobre muralhas, preservam três torreões, alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago. Ajardinadas em 1896, são hoje a sala de visitas da cidade.
UMU Hotel Avenida Bernardo Santareno 38, 2000-177 Santarém +351 243 377 240 | +351 243 377 249 reservas@umu.pt www.umu.pt/hotel.html
O que visitar? Convento de S. Francisco/Mosteiro de S. Francisco Monumento Nacional desde 1917, a sua fundação remonta ao século XIII.
Santarém Hostel Rua Eng. António Antunes Júnior, 26 2000-040 Santarém +351 243 322 256 | +351 965 832 702 santaremhostel@sapo.pt www.santaremhostel.blogspot.pt
Igreja de Nossa Senhora da Conceição Inicialmente dos padres da Companhia de Jesus e, depois de 1780, do Seminário Patriarcal de Santarém, é um dos mais importantes e formosos monumentos sacros do património Scalabitano.
Onde comer? Taberna do Quinzena Rua Pedro Santarém 93-95 - Santarém +351 243 322 804 | +351 243 322 850 tabernadoquinzena@hotmail.com http://quinzena.com/
Igreja de Nossa Senhora da Graça (de Santo Agostinho) Construção do início de 1380, é um grande e belo templo característico do gótico pleno português.
TasCá Morada: Rua Arco de Manços, 8 2000-223 Santarém +351 967 861 076 www.elgalego.pt
O que saborear? Pastelaria Bijou: Celestes, Arrepiados e Pampilhos; Prova de vinhos na Quinta da Ribeirinha – Póvoa de Santarém. Agende a sua visita, através do nº 243 428 200.
Taberna & Mercearia Sebastião Morada: Travessa do Froes, nº 13 , 15 2000-145 Santarém +351 243 302 444 tm.sebastiao@gmail.com https://www.facebook.com/TabernaMerceariaSebastiao
Onde dormir? Santarém Hotel Av. Madre Andaluz 2000-210 Santarém