jornal
06
T R A EMREDe semes t ra l-d
JUNTOS.M AIS
istr ibuiç ão
gratuita
FORTES
7ª Festa da Marioneta
programação‘ 15
Setembro a dezembro
Entrevista a Tiago Rodrigues
juntos.mais fortes
EDITORIAL
A ARTEMREDE é um projeto de cooperação cultural que tem como missão promover a qualificação e o desenvolvimento dos territórios onde atua, valorizando o papel central dos teatros e de outros espaços culturais enquanto pólos dinamizadores e promotores das artes e da cidadania. Integram atualmente a Artemrede os municípios de Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
O último trimestre do ano significa, para a maioria, um novo ciclo: terminam as férias e regressamos ao trabalho, à escola e, naturalmente, ao teatro. As novas temporadas de programação são anunciadas e elaboramos planos minuciosos para conseguirmos assistir a tudo aquilo que queremos. Nem sempre conseguimos, claro, mas planear é já uma escolha empenhada. Este ano não é diferente e a Festa da Marioneta da Artemrede vai exigir uma planificação atenta e exigente: são 8 espetáculos, 1 exposição e 2 oficinas, que circularão em 11 municípios durante dois meses. As propostas distinguem-se nas técnicas utilizadas, nos formatos e nas linguagens, mas coincidem no facto de nos contarem histórias através da arte das marionetas e do teatro de objetos e formas animadas. Este ano a Festa abre a 3 de Outubro com a estreia de uma nova coprodução da Artemrede – Descobridores, um espetáculo que é uma viagem sensorial para bebés e crianças e as suas famílias. Este projeto, uma criação do Teatro e Marionetas de Mandrágora, é acompanhado por uma exposição que explora a narrativa do espetáculo, prolongando a viagem do palco para outros espaços do teatro. Esta é a terceira coprodução da Artemrede este ano, dando
assim corpo à prioridade estratégica assumida de apoio à criação artística e de produção de projetos integrados e que constroem uma relação com o território e com as comunidades. É este também o desígnio por trás das outras duas coproduções da Artemrede de 2015 – Labor#2 e Rosa-Cão – estreadas no 1º semestre do ano e que regressam agora com mais apresentações. A iniciar um novo ciclo está também o entrevistado desta edição do Jornal Artemrede: Tiago Rodrigues é Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II desde Janeiro deste ano, mas só agora assina a temporada de programação. Neste Jornal apresenta o pensamento e as ideias que estão por trás das suas escolhas programáticas, fala sobre política cultural e a importância das redes e das parcerias e afirma a vocação do TNDMII como um Teatro para todos, que deve existir para além do edifício e dos limites da cidade de Lisboa. São, assim, muitas e aliciantes as propostas artísticas até ao final do ano, dentro e fora da Artemrede. É altura de consultar agendas, escolher e planear! A Direção
Ficha Técnica Proprietário * Artemrede Diretor * António Sousa Matos Editora * Marta Martins Coordenação de Conteúdos Nádia Sales Grade | Wake Up!
Design Guda - give u design art Tiragem * 29 000 Periodicidade * SemestralTipografia Lisgráfica - Impressão e Artes
Gráficas, S.A. Capa © Vania Kosta
Associados
© ARTEMREDE . Teatros Associados Palácio João Afonso, Rua Miguel Bombarda, nº 4 R C, 2000-080 Santarém E artemrede@artemrede.ptwww.artemrede.pt https: www.facebook.com artemrede.teatros.associados T T
+351 243 322 050 +351 243 321 878
Assessoria de Comunicação e Imprensa
Design Gráfico do Jornal
Tiago Rodrigues é Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII) desde o início deste ano. Ator, encenador e dramaturgo, com um percurso artístico reconhecido dentro e fora do país, estreia-se agora na programação à frente de um Teatro Nacional. Em Setembro abriu a temporada 2015/2016 com um programa intensivo e de entrada livre, que incluiu múltiplas propostas artísticas e programação dentro e fora de portas. Qual a intenção de abrir a nova temporada de programação do TNDMII com um programa como o ENTRADA LIVRE? É o início de um novo projeto artístico e quisemos fazê-lo dando a conhecer várias linhas de trabalho que vão ser desenvolvidas. Quisemos afirmar um modo de pensar os grandes textos universais, o património teatral, a biblioteca do teatro, que é uma das missões do TNDMII, interpelando essas obras para que haja um questionamento sobre o modo como vivemos em sociedade. Preparar textos de reportório não é perpetuar convenções mas, pelo contrário, é confrontar o reportório que, por ser clássico, é intemporal. Quisemos, por outro lado, afirmar a importância do texto escrito em português, através das leituras, da edição e da feira do livro que é um ponto de exclamação no trabalho profundo que o teatro tem feito nos últimos anos. Apresentámos também duas outras linhas de trabalho: uma para a infância e a juventude, que agora é assumida com uma autonomia e legitimidade novas e outra que tem a ver com a envolvente do teatro, o espaço exterior. Foi de entrada livre porque quisemos afirmar a abertura à comunidade e misturar públicos. Foi uma iniciativa claramente democrática no acesso para as pessoas sentirem que é fácil entrar naquele teatro. Sendo um teatro público é um lugar que pertence a todos. A entrada livre serviu para libertar a entrada e dizer que é fácil entrar neste teatro e que o que é difícil é sair. Essa vontade de diversificar os públicos do TNDMII é a intenção por trás da aposta na programação para crianças e jovens e nos projetos comunitários? Para ir ao encontro do maior número e da maior diversidade de pessoas há dois trabalhos fundamentais: um relacionado com a infância e a juventude, o TNDMII tem a responsabilidade de ir ao encontro da educação e da infância, numa lógica de formação de públicos, de enriquecimento e de participação ativa na educação, algo que faz parte da sua missão, que está escrito na Lei Orgânica que rege o TNDMII. O outro tem a ver com a comunidade e com a perceção do TNDMII como um edifício fechado e que não tem uma relação muito próxima com a sua envolvente, que é riquíssima no sentido da diversidade de pessoas e realidades que a habitam. É importante trabalhar com
a comunidade para mudar a perceção que o país tem desta instituição. Há artistas em Portugal a fazer um trabalho incrível a esse nível e a Artemrede tem trabalhado muito com esses artistas que, normalmente, não trabalham em sala. Já estamos a desenvolver projetos com o Teatro do Vestido e a Joana Craveiro ou com a Madalena Victorino, por exemplo. Afirmaste que o TNDMII é mais do que
tura não for garantida pelo Estado está-se a promover a ideia que ela é desnecessária. Ao passo que para todos é uma evidência que a saúde é necessária. Essa evidência não é tão visível no que é o empobrecimento da imaginação e da qualidade de vida das populações que não têm acesso à cultura. Só que, quando olhamos para a história da Europa e falamos do nosso atraso histórico, percebemos que esses países tiveram oferta
Entrevista
Tiago Rodrigues “O acesso à cultura é talvez o maior défice democrático que existe em Portugal, maior do que o acesso à participação política, à educação, à saúde... O acesso à cultura é mais violento porque é tratado como se não fosse um direito constitucional.” um edifício e que, por isso, deve encarar a cidade e o país como espaços naturais da sua programação. Esta é uma ideia a que a Artemrede é muito sensível. Que ideias tens para materializar esta vontade? Temos uma ambição clara de maior circulação dos trabalhos do TNDMII, sejam eles integrados no reportório do TNDMII ou novas criações de artistas com produção do TNDMII. Mas também queremos que a nossa relação passe por cooperação e não apenas digressão. Há muitos portugueses que nunca foram ao TNDMII porque não podem, porque estão longe de Lisboa. E a experiência para os jovens, por exemplo, de entrar no teatro, tem uma importância para além do espetáculo que possam ver. Quando sabemos que muitos portugueses não podem conhecer o TNDMII devido à distância, então somos nós que temos de cumprir o dever de ir ter com as pessoas aos vários pontos do país. Essa é uma proposta para reduzir as assimetrias que existem, no país, no que respeita ao acesso à cultura? O acesso à cultura é talvez o maior défice democrático que existe em Portugal, maior do que o acesso à participação política, à educação, à saúde... O acesso à cultura é mais violento porque é tratado como se não fosse um direito constitucional. Se a cul-
cultural durante anos suficientes para que a cultura se tornasse num motor civilizacional e para terem hoje economias e tecnologias fora de série. Este escamotear o défice de acesso democrático à cultura em Portugal é um contributo fatal para aquilo que são muitos dos problemas que vemos na sociedade portuguesa. Um país com teatros a funcionar com acesso a dança, artes visuais, teatro? Esse país ainda não foi cumprido. Nós ainda não estamos no século XXI de serviço público de cultura. As parcerias (e as redes) poderão ter um papel para combater o esvaziamento de política a que temos assistido na cultura e nas artes, especialmente fora dos grandes centros? De que forma pode o TNDMII contribuir para esse fim? Queremos assumir-nos como um teatro com presença em todo o território nacional, queremos que os espetáculos rodem por todo o país na multiplicidade de espaços que continuam a tentar dar uma oferta artística à sua comunidade. Há algumas redes, nomeadamente em Lisboa e Vale do Tejo, onde a Artemrede atua, ou no Minho, por exemplo, com as Comédias do Minho...mas há uma grande fatia do território que continua completamente sem ânimo. Lançámos por isso um projeto, a rede Eunice, que é onde vamos usar o dinheiro dos
contribuintes para combater a assimetria cultural. Vamos fazer circular espetáculos, mas também fazer lançamentos editoriais, leituras, trabalho com a infância e juventude, trabalho com professores. Será uma presença regular e que, por isso, permitirá criar uma relação com a comunidade. Queremos ir a teatros onde exista um projeto artístico mas que, por falta de recursos, ele não se possa cumprir totalmente, e onde a presença do TNDMII possa, efetivamente, fazer a diferença. A tua relação com a Artemrede é antiga, dirigiste uma das nossas primeiras coproduções, em 2007 - o espetáculo Duas Metades; em 2014 tiveste dois espetáculos teus a circular na rede – Três Dedos abaixo do Joelho e By Heart. E este ano escreveste um texto muito poético que encerra o Plano Estratégico 2015-2020. Como vês o percurso da Artemrede e dos seus teatros nestes anos? Eu tive o privilégio de ter colaborado com a Artemrede como artista muito cedo e depois, com o hiato de alguns anos, voltar já para outra realidade e ver como a Artemrede cresceu e surpreendeu-me. Associo a Artemrede sobretudo ao acompanhamento de artistas, de comunidades, de públicos, o que corresponde a um percurso do projeto: perseverar. A Artemrede faz um trabalho que é o contrário do que se costuma fazer, o fogo-de-artifício, que gera por vezes infraestrutura mas pouco sentido. Nos teatros onde trabalhei com a Artemrede esse era o grande desafio e o grande êxito: encher de sentido o que de outra forma estaria vazio. O projeto da Artemrede reúne êxitos que se podem quantificar e um impacto que pode ser medido, mas também imaginado nas comunidades, que é o o aumento da qualidade de vida destes territórios. Para além do que é a consequência positiva de um projeto de oferta cultural artística e profissional com regularidade a comunidades que de outra forma não teriam acesso a ela, tem consequências na qualidade de vida dessas comunidades e no país, porque há um número muito maior de pessoas que pensa em coisas que não pensaria se não tivesse tido acesso a esses projetos. São, assim, populações mais ricas. Como fica o Tiago Rodrigues encenador, ator e dramaturgo, agora que assumes as funções de Diretor Artístico de um teatro nacional? Encerrei o Mundo Perfeito e resolvi selecionar algumas peças e ofereci-as ao TNDMII, o que alavancou logo a internacionalização do TNDMII, com a ida ao Festival de Avignon do espetáculo António e Cleópatra e a presença no Festival de Dublin do By Heart. Estamos a fazer um trabalho profundo da internacionalização do TDMII e, através dela, de atores e autores portugueses. A internacionalização é o contrário da imigração, porque os artistas portugueses, ao cooperarem além-fronteiras, enriquecem o seu trabalho e o primeiro beneficiário disso é o público português.
© Vânia Kosta
ntagem Em Mo
Descobridores Estreia absoluta de Descobridores, uma coprodução Artemrede e companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora A Artemrede abre a Festa da Marioneta no Cinema Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, a 3 de outubro, com a estreia absoluta do espetáculo Descobridores, coproduzido pela Artemrede e pela companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora. O espetáculo segue depois para mais seis municípios associados da Artemrede: Moita, Sobral de Monte Agraço, Almada, Barreiro, Abrantes e Oeiras. Descobridores é acompanhado por uma exposição homónima que convida o público, pais e filhos, a uma experiência sensorial à volta da narrativa do espetáculo. Concebido pela diretora artística e marionetista da companhia Teatro e Marionetas de Mandrágora, Filipa Mesquita, com a colaboração da artista plástica Vânia Kosta e do músico Fernando Mota, Descobridores é dirigido a bebés (0 aos 2 anos) e crianças (2 aos 5 anos), o que o torna numa das poucas criações teatrais portuguesas a incluir um público tão jovem.
Bebés espectadores “É inacreditável a sua disponibilidade para entender os símbolos e criar empatias com a cena, é indescritível a intensidade emocional, é também avassalador o momento em que a comunicação não se faz”, diz Filipa Mesquita, a propósito da sua experiência de trabalho com bebés. Segundo a criadora e intérprete de Descobridores, “os bebés e as crianças de tenra idade começam a cimentar a sua personalidade de um modo firme numa fase muito precoce”, daí a importância de intervir artisticamente neste momento tão importante das suas vidas: “Acredito que os bebés são um barro por moldar, já com marcas e características, mas a formar-se como
peça, e creio que a arte pode ajudar a criar marcas que indelevelmente farão parte da sua personalidade.”Filipa Mesquita realça ainda o papel fundamental que o adulto que acompanha o bebé tem no espetáculo, pois será ele o mediador entre a criação e o pequeno espectador. É através do pai ou da mãe que o bebé consegue encontrar o equilíbrio interior para estar perante a representação, porque neste caso “a parede que separa espetáculo e espectador é ténue, diria até inexistente”, explica a criadora.
Uma história multicultural da maternidade Descobridores conta a história de uma viagem com a água como pano de fundo. Ao longo desta viagem, uma mãe dá à luz aos seus filhos, provenientes dos vários cantos do mundo: Bitória, de Portugal, Lis do Brasil, Zá de África, Goaz da Índia, Moré de Timor e Ma CaHu da China. O espetáculo vai-se desenrolando através desta estrutura: nascer, estar, ser. Os filhos nascem e trazem a diferença da sua terra, do seu espaço, do seu contacto com a mãe, da sua personalidade. A mãe é um ser presente como a cuidadora. A mãe é também a marionetista, sendo que o espetáculo é um solo: a mãe é a terra, a mãe é o chão, a mãe está sempre presente, a mãe está com os filhos. A narrativa desenrola-se ao ritmo da viagem marítima dos portugueses nas suas descobertas, entre Portugal, Brasil, África, Timor, Goa e Macau e a língua portuguesa e o mar servem de pano de fundo. À medida que a história se desenvolve, vão sendo reveladas as crianças e os
seres que habitam o mundo: o gato, animal doméstico, o pássaro no Brasil, o embondeiro em África, o elefante em Goa, o dragão chinês em Macau. “A narrativa não é fechada, existe um sentido de escuta das dinâmicas e ritmos do público, existe espaço para a pausa, para recomeçar, para acelerar ou abrandar o espetáculo, consoante o diálogo entre espetáculo e espectador” esclarece Filipa Mesquita. A menina portuguesa é o ponto de partida e de chegada do espetáculo. Filipa Mesquita explica porquê: “Chama-se Bitória, uma conquista. A viagem começa com o seu acordar e termina com o seu adormecer, é o momento em que a mãe está mais presente, é o momento de acolhimento do público e o momento de despedida. Bitória é o nome que optei por dar porque sinto que os filhos são constantes vitórias que tentamos alcançar. Bitória é o abraço, o afeto, o momento em que o filho é tomado nos braços e se confundem os abraços que os abraçam.”
Ser mãe Por um lado, se a mãe é sempre mãe na forma de lidar com os filhos, de os integrar na comunidade, de os afagar, existem diferenças entre culturas na forma como a mãe se movimenta, como interage com a sua criança, como canta, como exprime o impulso de movimento interior. Em Descobridores, descobrem-se assim várias mães numa só, num universo em torno do planeta onde a Portugalidade se faz sentir e onde se depreendem os elos de ligação entre a mãe portuguesa, a mãe brasileira, a mãe africana, a mãe indiana, a mãe timorense e a mãe macaense. Ser mãe em África é assim tão diferen-
te de ser mãe na Europa? “Sim e não, pois se o amor pelos filhos é transversal, existem fatores sociais, culturais e económicos que influenciam o modo como cada mãe lida com o seu bebé” explica Filipa Mesquita. “A geografia do espaço, o número de filhos, o meio rural ou urbano influenciam a relação. Existe um infindável conjunto de variáveis para concluir que todas as mães são diferentes, mas que todas as mães são iguais. Creio que a sociedade tem vindo a dar cada vez mais importância aos seus filhos, e tenho esperança que esse seja um impulso importante para a sociedade global.”Foi a experiência de ser mãe que levou Filipa Mesquita a criar, pela primeira vez, um espetáculo dirigido a bebés. Criou “o Jardim, a Primavera” há onze anos, quando foi mãe pela primeira vez – e que continua em digressão desde então - e Descobridores surge na sua segunda experiência de maternidade. “Acredito que o ato de ser mãe nos transforma interiormente, quando estamos envolvidos na criação artística, a presença quer física quer psicológica dos filhos é constante e avassaladora, a dimensão dos afetos invade todo o pensamento.”
O ventre materno: o cenário Descobridores tem lugar dentro de uma estrutura metálica esférica que representa o ventre materno, o espaço íntimo entre o bebé e a sua família, a alcofa e o abraço. A intenção da estrutura é envolver, proporcionar uma outra dimensão, criar um espaço de profunda intimidade. A estrutura transporta o público para uma dimensão onde os sentidos estão mais disponíveis. Mas
© Vânia Kosta
© © Vânia Kosta
© Vânia Kosta
© Vânia Kosta
é também um espaço onde se sente muita segurança, como no ventre materno. Já no espaço cénico, o desenvolvimento da narrativa obriga o espectador a um tempo e a uma posição estanques, ainda que com muitas possibilidades de exploração. Filipa Mesquita descreve o cenário e a narrativa de Descobridores como “um novelo…uma pequena brincadeira, pois o espaço é povoado por novelos, que servem de elemento de trabalho e jogo. Os pais chegam, conversamos, entram no túnel expositivo e sentam-se dentro do cenário, aí ficam a conhecer ao longo de alguns minutos
diversas crianças e muitas mães, pássaros, árvores, luas, em conjunto sopram, sussurram, tocam, abraçam, sentem a cor e a luz, o som e a água sempre presente. Para entrar na estrutura o público tem de atravessar um “túnel criativo”. No final, volta a fazer a travessia do túnel explorando a seu ritmo as cores, os objetos, as sonoridades, as texturas e transparências do espaço do túnel. A estrutura metálica foi concebida pela companhia Boca de Cão, com o apoio de enVide nefelibata, de Joana Domingos e de José Machado e o túnel criativo foi criado pela artista plástica Vânia Kosta.
Quem são os Descobridores
Exposição Descobridores
Os Descobridores são marionetas que representam meninos e meninas de todo o mundo. Cada um deles é um símbolo, um código de uma identidade. Personificam seres humanos, ainda crianças. Cada uma das crianças representa o seu país, o seu continente, a sua região, nesta que é uma viagem a dois mundos, o mundo exterior e o interior.
A exposição DESCOBRIDORES – UMA VIAGEM FEITA POR TI é um espaço para ser explorado por pequenos e graúdos, pais e filhos, que convida o público a descobrir a narrativa visual do espectáculo Descobridores. Através do simples gesto de tocar, abrir e fechar, na ação que o gesto conduz a revelar, a esconder, a desvendar, a descobrir, a acolher e a cuidar, o público torna-se num agente ativo ao interagir no espaço, transformando-se num explorador, num descobridor.
Os fantoches foram elaborados pela artista e artesã Vânia Kosta, que trabalhou a linguagem deste imaginário e a matéria, neste caso o tecido. Os objetos e marionetas são todos em tecido para transmitir a ideia de conforto e suavidade. Em palco as marionetas ganham vida com ritmos e cadências distintas: Zá é Africa e é mais chão, Ma CaHu é mais vertical e Goaz é mais fluído e circular. “Fui identificando, para cada país, movimentos e formas para cada personagem, na relação com os animais e elementos que povoam o espaço, com a mãe, uns com os outros e na aproximação e relação com o público, tentando que esse fosse também uma reflexão sobre a culturalidade de cada um” explica Filipa Mesquita.
Nesta exposição viaja-se através da linguagem dos afetos para descobrir sentindo, onde as histórias e as emoções que fazem parte da individualidade de cada um de nós se reflete e se mistura com os lugares dos Descobridores, com a narrativa estética e plástica onde os têxteis assumem um papel importante pelo toque acolhedor através dos quais os nossos sentidos são despertados e convidados a viajar. A exposição Descobridores contou com a coordenação de Vânia Kosta, também responsável pela criação plástica das marionetas.
Festa da Marioneta 2015
Da poesia ao humor com marionetas, objetos e formas animadas! De 3 de Outubro a 28 de Novembro a ARTEMREDE volta a celebrar a arte das marionetas e das formas animadas com a 7ª Festa da Marioneta! Durante cerca de dois meses o público da Artemrede poderá assistir, em onze municípios, a oito espetáculos de teatro, dança e música para todas as idades, no total de 34 sessões. Para além dos espetáculos, este ano as marionetas saltam dos palcos e invadem outros espaços do teatro, com uma exposição e duas oficinas para crianças, famílias e adultos. A Festa abre com uma nova coprodução da ARTEMREDE para bebés e crianças até aos 5 anos. DESCOBRIDORES é um espetáculo do Teatro
e Marionetas de Mandrágora que promete transportar o pequeno público numa viagem de cores, texturas e sons, em busca do significado da palavra maternidade em distintas culturas – Portugal, Brasil, Índia, Timor, África e China. Dirigido e interpretado por Filipa Mesquita, DESCOBRIDORES tem música de Fernando Mota e criação plástica de Vânia Kosta, que assume também a autoria da EXPOSIÇÃO DESCOBRIDORES – UMA VIAGEM FEITA POR TI, um percurso visual e sensorial que explora a narrativa do espetáculo. Dois outros espetáculos da Festa da Marioneta debruçam-se sobre o tema da viagem apresentando, no entanto, propostas artísticas muito distintas: PEREGRINAÇÃO, da companhia Lafontana, e POR ESTE RIO ACIMA, da S.A. Marionetas. O primeiro conta as aventuras narradas no texto homónimo de Fernão Mendes Pinto através da manipulação e projeção, em tempo real, de personagens recortadas em cartão, num relato visual impressionante e cheio de humor. Em POR ESTE RIO ACIMA, a companhia de Alcobaça S.A.
3 de Outubro DESCOBRIDORES
DESCOBRIDORES – UMA VIAGEM FEITA POR TI Coprodução Artemrede e Teatro e Marionetas de Mandrágora
APARA O RAPAZ QUE VAI E VEM Valdevinos Teatro De Marionetas
SOBRAL DE MONTE AGRAÇO DOM 4 Out | 16h00 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço MOITA QUA 21 Out | 10h30 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo
Marta Martins | Diretora Executiva da Artemrede
28 de Novembro
SESIMBRA DOM 8 Nov | 17h00 Cineteatro Mun. João Mota
PAPER BUBBLES
Chega-nos de Espanha, pela Múcab Dans, e é um espetáculo de dança, música e multimédia que conta a história de Roger, um músico trompetista que está apaixonado por bolhas. Múcab Dans SANTARÉM SEX 16 Out | 10h30 Teatro Sá da Bandeira ABRANTES SAB 17 Out | 10h30 Cine-teatro S.Pedro MONTIJO SAB 17 Out | 21h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida MOITA DOM 18 Out | 16h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo
PELOS CABELOS
Espetáculo habitado por personagens insólitas, de olhares ausentes e alucinados, onde o humor e o absurdo se fundem para mais
uma experiência com muitas marionetas. Teatro de Marionetas do Porto
ALMADA DOM 25 Out | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça ALCOBAÇA SEX 27 Nov | 15h00 Cine-teatro João d’Oliva Monteiro
PÁSSARO DA ALMA
Associação Aqui Há Gato MOITA SÁB 31 Out | 16h00 Fórum Cult. José Manuel Figueiredo ©Joaquim Pesqueira
MONTIJO De 3 a 7 Out Cinema Teatro Joaquim d’Almeida MOITA De 10 a 15 Out Fórum Cult. José Manuel Figueiredo SOBRAL DE MONTE AGRAÇO 18 Out a 2 Nov Cine-teatro Sobral de Monte Agraço ALMADA QUI 5 Nov Teatro Estúdio António Assunção BARREIRO De 6 a 15 Nov Aud. Mun. Augusto Cabrita ABRANTES De 17 a 21 Nov SAB 21 Nov Cine-teatro S. Pedro OEIRAS- CARNAXIDE DOM 22 Nov Aud. Mun. Ruy de Carvalho
§
©DR
MONTIJO SÁB 3 OUT 11h Sessão das 0 aos 2 anos 15h30 Sessão dos 2 aos 5 anos Cinema Teatro Joaquim d’Almeida MOITA SÁB 10 Out 15h30 Sessão das 2 aos 5 anos 17h30 Sessão dos 0 aos 2 anos Fórum Cult. José Manuel Figueiredo SOBRAL DE MONTE AGRAÇO DOM 18 Out 14h30 Sessão das 0 aos 2 anos 16h30 Sessão dos 2 aos 5 anos Cine-teatro Sobral de Monte Agraço ALMADA QUI 5 Nov | 10h00 e 14h00 Sessões dos 2 aos 5 anos Teatro Estúdio António Assunção BARREIRO DOM 8 Nov 10h30 Sessão das 0 aos 2 anos 17h00 Sessão dos 2 aos 5 anos Aud. Mun. Augusto Cabrita ABRANTES SÁB 21 Nov 15h30 Sessão dos 2 aos 5 anos 17h30 Sessão dos 0 aos 2 anos Cine-teatro S. Pedro OEIRAS- CARNAXIDE DOM 22 Nov 15h30 Sessão dos 0 aos 2 anos 17h30 Sessão dos 2 aos 5 anos Aud. Mun. Ruy de Carvalho
FESTA DA MARIONETA’15
Marionetas, que conta a história de duas crianças que vivem em lugares distintos do planeta e a diferente relação que têm com a água, numa mensagem sobre a utilização sustentável dos recursos naturais; PÁSSARO DA ALMA, da Associação AQUI HÁ GATO, fala da importância dos afetos em todos os momentos da vida; e CONTOS DO MUNDO, do Teatro Figura, revisita alguns contos tão familiares de Hans Christian Andersen, como ‘A Princesa e a Ervilha’ ou a ‘Menina dos Fósforos’. Como complemento a este espetáculo a mesma companhia propõe a oficina POÉTICA DOS OBJETOS, dirigida a artistas e a agentes educativos. Por sua vez, a companhia Tarumba irá ensinar crianças e famílias a construir TEATROS DE PAPEL, na oficina com o mesmo nome. A Festa da Marioneta’15 promete, assim, oferecer propostas artísticas diversas e de qualidade para todos os públicos, numa mostra que reúne múltiplas abordagens da arte da marioneta e do teatro de objetos e formas animadas.
©Susana Neves
Coprodução Artemrede e Teatro e Marionetas de Mandrágora
§
Marionetas inspira-se na mesma obra literária, acrescentando ainda a homenagem aos 30 anos do disco de Fausto Bordalo Dias, numa proposta inovadora que utiliza materiais característicos da região Oeste – o vidro e o cristal. De destacar ainda a apresentação inédita em Portugal de PAPER BUBBLES, da companhia catalã Múcab Dans, um espetáculo que rompe com as fronteiras entre as linguagens artísticas e cruza dança, música e multimédia, envolvendo o público numa viagem alucinante pelo mundo das bolhas (de todos os formatos, tamanhos e materiais!). Presença regular na Festa da Marioneta, com propostas sempre inovadoras e surpreendentes, o Teatro de Marionetas do Porto apresenta PELOS CABELOS, com personagens insólitas inspiradas nas ilustrações de João Vaz de Carvalho e uma história com muito humor e uma boa dose de absurdo, como é habitual nesta companhia! Mas outras interessantes propostas fazem ainda parte da Festa da Marioneta’15, como APARA, O RAPAZ QUE VAI E VEM, da Valdevinos Teatro de
POR ESTE RIO ACIMA
A S.A. Marionetas alia a técnica tradicional do teatro de marionetas de sombras ao cru-
zamento de novas formas de manipulação digital, como o desenho em tempo real projetado no mesmo espaço cénico. S.A. Marionetas – Teatro e Bonecos SESIMBRA SÁB 31 Out | 21h30 Cineteatro Mun. João Mota ALMADA DOM 1 Nov | 16h00 Aud. Mun. Fernando Lopes Graça MONTIJO SÁB 14 Nov | 21h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida SOBRAL DE MONTE AGRAÇO SÁB 21 Nov | 21h30 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço
PEREGRINAÇÃO
POÉTICA DOS OBJETOS
SESIMBRA QUA 4 Nov | 14h30 Cineteatro Mun. João Mota OEIRAS-CARNAXIDE DOM 8 Nov | 16h00 Aud. Mun. Ruy de Carvalho SOBRAL DE MONTE AGRAÇO DOM 15 Nov | 16h00 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço BARREIRO SÁB 28 Nov | 16h00 Aud. Mun. Augusto Cabrita
PALMELA-POCEIRÃO SÁB 7 Nov | 09h30 Centro Cultural do Poceirão
Lafontana - Formas Animadas
setembro
Lafontana - Formas Animadas SANTARÉM SEX 18 Set | 21h30 Teatro Sá da Bandeira
CONTOS DO MUNDO
Teatro Figura PALMELA-POCEIRÃO SÁB 7 Nov | 17h00 Centro Cultural do Poceirão MOITA SÁB 21 Nov | 16h Fórum Cult. José Manuel Figueiredo
programação’15
©Susana Paiva
MONTIJO SAB 26 Set | 16h30 Cinema Teatro Joaquim d’Almeida BARREIRO DOM 11 Out | 16h00 Aud. Mun. Augusto Cabrita OEIRAS- CARNAXIDE SÁB 31 Out | 17h00 Aud. Mun. Ruy de Carvalho
ALMADA SAB 17 Out | 16h00 Sala polivalente - Biblioteca José Saramago
II Dolcimelo
ALCANENA TER 20 Out | 14h30 Cine-teatro São Pedro
ALCANENA TER 29 Set | 14h30 TER 6 Out | 14h30 Cine-teatro São Pedro ALMADA SAB 24 Out | 11h Fórum Municipal Romeu Correia Sala Pablo Neruda
de Lígia Soares
CANÇÕES NÓMADAS
É um espetáculo-itinerário que procura ligar o Mundo através de canções de várias culturas e continentes, Criado por Carla Galvão, Fernando Mota e Rui Rebelo, aprofunda a linguagem cénica multidisciplinar desenvolvida em projetos anteriores, tais como MOTOFONIA, NANA NANA e PEIXE LUA, num espetáculo para maiores de 3 anos. CANÇÕES NÓMADAS é uma encomenda da Fábrica das Artes e estreou na Black Box do CCB a 5 de junho de 2014. de Carla Galvão, Fernando Mota e Rui Rebelo ABRANTES SAB 19 Set | 10h30 Cine-teatro S. Pedro
MONTIJO SEX 18 Set SAB 19 Set Cinema Teatro Joaquim d’Almeida ALMADA SEX 25 Set SAB 26 Set Fórum Municipal Romeu Correia Sala Pablo Neruda
CONTOS DO MUNDO de José Ramalho
SANTARÉM QUI 1 Out | 14h30 Teatro Sá da Bandeira
DÁ CORDA À MÚSICA
de Fernando Pernas
ALMADA QUA 18 Nov | 10h00 Sala polivalente da Biblioteca Maria Lamas - Monte da Caparica ALMADA SEX 20 Nov | 10h00 SAB 21 Nov | 16h00 Sala polivalente - Biblioteca José Saramago SOBRAL DE MONTE AGRAÇO Nov DOM 22 | 16h00 Cine-teatro Sobral de Monte Agraço
A ESFERA DO REI
de Patrícia Silvino Pastor Vieira
O TEATRO DENTRO DE NÓS
A Tarumba – Teatro de Marionetas
A Dezembro
©DR
TRUZ TRUZ… DEIXA-ME ENTRAR
CRIAÇÃO DE TEATROS DE PAPEL
©João Tuna
PEREGRINAÇÃO
Teatro Figura
ROSA-CÃO
A coprodução da Artemrede, da bailarina catalã Ainhoa Vidal e do músico português Pedro Gonçalves - fundador dos Dead Combo – regressa aos palcos dos municípios associados Alcobaça, Alcanena e Santarém. de Ainhoa Vidal ALCOBAÇA SEX 13 Nov | 21h30 SAB 14 Nov | 21h30 Cine-teatro João d’Oliva Monteiro ALCANENA SEX 20 Nov | 21h30 SAB 21 Nov | 21h30 Cine-teatro São Pedro SANTARÉM SEX 27 Nov | 21h30 SAB 28 Nov | 21h30 Teatro Sá da Bandeira
LABOR #2
A coprodução da Artemrede com o Teatro do Vestido retoma a 11 e 12 de dezembro em Santarém e a 18 e 19 de dezembro em Abrantes. Duas oportunidades para escutar as vozes e as histórias, passadas e presentes, do trabalho em cada um destes lugares., interpretadas por atores que se transformam ao longo de duas horas de espetáculo itinerante. Teatro do Vestido SANTARÉM SEX 11 Dez | 21h30 SAB 12 Dez | 21h30 Teatro Sá da Bandeira ABRANTES SEX 18 Dez | 21h30 SAB 19 Dez | 21h30 Cine-teatro S. Pedro
PÁSSARO DA ALMA Aqui há gato
BARREIRO DOM 13 Dec | 16h00 Aud. Mun. Augusto Cabrita
Consulte o site www.artemrede.pt para aceder à programação atualizada Crianças e Jovens
Teatro
Artes Circenses
Artes de Rua
Multidisciplinar
Oficinas
Dança Música
ita
R
MA
TO
Mo
© Câmara Municipal de Palmela
© Câmara Municipal de Alcobaça
R
ita
MA
TO
Mo
Roteiro Artemrede, Cultura e Lazer num só fim-de-semana! Locais a visitar
TOMAR
Tomar é um livro aberto da História de Portugal. No complexo monumental do Convento de Cristo, Património da Humanidade, tiveram a sua sede os Templários e a Ordem de Cristo. Pela cidade, ecoam as memórias da presença dos árabes e dos judeus. A envolvente natural, com a Mata dos Sete Montes e o rio Nabão, convida a descansar e a provar os fantásticos sabores locais. Espaços como o Cine-Teatro, o Núcleo de Arte Contemporânea ou o Complexo da Levada dão à História um cunho de modernidade artística. O que visitar? Convento de Cristo e Castelo Templário Séculos de História ecoam nas paredes de um dos mais fantásticos monumentos portugueses, de que a Janela do Capítulo é o corolário. Sinagoga A mais bem preservada Sinagoga portuguesa do século XV. Núcleo de Arte Contemporânea Um olhar sobre a arte portuguesa do século XX a partir da coleção de José-Augusto França.
O que saborear? Os doces típicos, grande parte de inspiração conventual, como as fatias de Tomar e os beija-me depressa. A lampreia (a partir de final do Inverno), as sopas e o feijão, no Outono.
Onde dormir? Hotel dos Templários Largo Cândido dos Reis, 1 2304 – 909 TOMAR Telef.: (+351) 249 310 100 Fax: (+351) 249 322 191 geral@hoteldostemplarios.pt www.hoteldostemplarios.pt Hostel 2300 Tomar Rua Serpa Pinto, nº 43 2300-952 Tomar Telef. +351 249 324 256 Telem. +351 927 444 144 E-mail: geral@hostel2300thomar.com Parque Municipal de Campismo 2300 - 630 Tomar Telef.: (+351) 249 329 824 Fax: (+351) 249 322 608 camping@cm-tomar.pt Onde comer? Chico Elias Algarvias, 70 2300-302 TOMAR Tel.: (+351) 249 311 067 Tlm.: (+351) 936 452 334 chicoelias70@gmail.com Infante Av. Dr. Cândido Madureira, 106 2300-351 TOMAR Tel.: (+351) 249 314 513 Tlm.:(+351) 962 769 392 geral@restauranteinfante.com www.restauranteinfante.com
© Câmara Municipal de Palmela
© Câmara Municipal de Alcobaça
Os Associados da Artemrede são Municípios que, com o apoio da Associação, conseguem manter viva a cultura de uma vasta região, que vai do distrito de Setúbal aos distritos de Leiria e Santarém. Aproveite os nossos espetáculos (ver agenda na página 6 e 7) como pretexto para passar um fim-de-semana “fora cá dentro”... da Artemrede.
Moita
Descubra a zona ribeirinha da Moita, da Baixa da Banheira a Sarilhos Pequenos, onde a paisagem é muito heterogénea e sempre acompanhada pelo Tejo, entre zonas verdes tratadas, sapais e antigas salinas, cais e estaleiros navais e ainda uma praia fluvial.
Marcos, Moita 2860 - 402 MOITA Tml 935751356
O que visitar? A Praia Fluvial do Rosário Calmas areias salpicadas por conchas das famosas ostras do Tejo.
Gaspachinho Urbanizacao Do Carvalhinho, 20, Moita 2860-580 Moita Tel 210182935
O Pelourinho de Alhos Vedros Pelourinho manuelino, do século XVI, símbolo do poder municipal da vila de Alhos Vedros sobre as terras vizinhas. Poço “Mourisco” Poço quinhentista e não de origem árabe, decorado com elementos naturalistas: ramo de oliveira com azeitona, flor-de-lis e cabaça. Diz a lenda que quem conseguir partir a cabaça, com a cabeça, recebe um tesouro em meados de ouro que aí está por reclamar. O que saborear? Caldeirada à Fragateiro, Massinha da Caldeirada, Ensopado de Enguias, Arroz de Marisco, Choco Frito, entre outros. Quanto aos doces não há como escapar à famosa “Ferradura da Moita”. Onde comer? O Fragateiro Parque de Empresas Dos Quatro
Baía Tejo Praia do Rosário, Rosário, Moita Tel 210868721
Em setembro e outubro, não perca: Os passeios fluviais a bordo do varino municipal “O Boa Viagem”, para descobrir a Moita, a bordo de um barco típico do Tejo. Festas em Honra de Nossa Srª da Boa Viagem, na Moita, de 11 a 20 de setembro, com várias iniciativas como a Tarde do Fogareiro, a Noite do Fragateiro, a Procissão em Honra da Santa Padroeira, Nossa Srª da Boa Viagem, as largadas de toiros, a Feira Taurina, o Festival de Folclore e os barcos engalanados no cais. Reabertura do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, dia 25 de setembro, equipamento que inclui programação da Artemrede