PROGRAMA manhã
9h00
Registo dos participantes
9h45 Boas vindas: Joaquim Judas | Presidente da Câmara Municipal de Almada Abertura:
• António Matos, Presidente da Direção da Artemrede, Vereador da Cultura da CM Almada – Artemrede. 10 Anos. Um Caminho. Um Futuro. Da Ação Cultural À Política Cultural Para O Desenvolvimento • Amélia Pardal, Vereadora do Planeamento e Urbanismo da CM Almada – Planear… Construir… Cidades com Emoção!
10h15 Plano Estratégico da Artemrede 2015-2020. • Marta Martins | Diretora Executiva da Artemrede • Vânia Rodrigues | Assessora Estratégica da Artemrede 11h00 O Mandato Democrático da Cultura
• John Holden – Valuing the Arts and Culture
• Nicolás Barbieri – La legitimidad de las políticas culturales: de las políticas de acceso a las políticas de lo común
• António Pinto Ribeiro – Programação artística: um bem comum? Ou nem por isso?
O intervalo para o almoço será cerca das 13h00. Nos períodos da manhã e da tarde existirão intervalos para café.
PROGRAMA tarde 14h30 A mediação cultural junto dos territórios e das comunidades – responsabilidade e compromisso social • Elisabete Paiva – O que pode o comum ter de excecional? • Marta Porto – Cultura e imaginário social: a mediação como ato político • Luís Costa – Lições, incertezas e incomodidades de 10 anos de arte em contexto rural
Moderação a cargo de António Pinto Ribeiro
16h30 As Políticas Culturais enquanto Políticas Públicas Estratégias integradas de desenvolvimento territorial • João Ferrão – Cultura e Território. Como aumentar a eficiência de uma política “fraca”? • Catarina Vaz Pinto – Cultura e Território: o desafio das ligações • António Matos – Da ação cultural ao desenvolvimento territorial
Moderação a cargo de Miguel Honrado
18h30 Conclusões: Pedro Costa | ISCTE-IUL / Dinamia’CET-IUL 19h00 Encerramento: Jorge Barreto Xavier | Secretário de Estado da Cultura
BRINDE AO 10º ANIVERSÁRIO DA ARTEMREDE
com prova de produtos regionais
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AMÉLIA PARDAL Licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa e pós-graduada em Gestão Cultural nas Cidades pelo ISCTE/INDEG. Técnica superior e dirigente na Câmara Municipal de Almada, coordenou a área da juventude entre 1995 e 2009. Foi Chefe de Divisão dos Equipamentos Culturais e Diretora do Departamento de Cultura até Julho de 2009. Vereadora da Câmara Municipal de Almada desde Outubro de 2009 com as áreas do Planeamento, Administração do Território, Desenvolvimento Económico, Obras Municipais, Arte Contemporânea e Fiscalização Municipal. Membro do Conselho Directivo da Associação de Municípios da Região de Setúbal com a responsabilidade da coordenação do grupo de trabalho dos Vereadores da Cultura. Participou em congressos, seminários e encontros, com comunicações em diferentes áreas, designadamente Juventude, Cultura, Planeamento e Gestão do Território, Desenvolvimento Local, Reabilitação Urbana, Arte Contemporânea e Arte Pública.
ANTÓNIO MATOS Professor efetivo do Ensino Secundário – área da mecânica, lecionou em diversas escolas dos concelhos de Almada e Seixal. Foi Vereador da Câmara Municipal do Seixal, com os Pelouros da Educação, Cultura e Desporto, durante dois mandatos, de 1982 a 1985 e de 1985 a 1989 e na Câmara Municipal de Almada, com os Pelouros da Educação, Acção Sociocultural e Desporto, nos mandatos de 1989 a 1993, de 1993 a 1997, de 1997 a 2001, de 2001 a 2005 e de 2005 a 2013, tendo também os serviços de Turismo e de Informação, desde 1993. Participou em Jornadas, Encontros e Congressos na área da Educação, com apresentação de textos sobre gestão do Sistema Educativo ao nível regional e local, al-
guns publicados nas Revistas “Poder Local”, Educação e Ensino” e Cidade e Municípios”, e ainda em entrevistas na área da Cultura, Educação e Desporto em órgãos de comunicação social.
ANTÓNIO PINTO RIBEIRO António Pinto Ribeiro nasceu em Lisboa. A sua formação académica foi feita nas áreas da Filosofia, Ciências da Comunicação e Estudos Culturais. É nestas áreas que tem desenvolvido o trabalho de investigação e de produção teórica publicado em revistas da especialidade. É professor-conferencista de várias universidades internacionais. A par da sua atividade de investigador e de professor tem tido uma prática de programação artística e de gestão cultural com a organização de vários programas, festivais e exposições nacionais e internacionais. Foi diretor artístico da Culturgest (centro cultural em Lisboa) desde a sua criação, em 1992, até Abril de 2004. Foi programador geral do fórum cultural O Estado do Mundo (2006/2007) na Fundação Calouste Gulbenkian, coordenador do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (2004-2008) e programador geral do Programa Gulbenkian Distância e Proximidade (2008). Atualmente dirige o Programa Gulbenkian Próximo Futuro, lançado em 2009. Da sua obra publicada destacam-se: A Dança da Idade do Cinema (1991), Dança Temporariamente Contemporânea (1994), Por Exemplo a Cadeira – Ensaio Sobre as Artes do Corpo (1997), Corpo a Corpo - Sobre as Possibilidades e os Limites da Crítica (1997), Ser Feliz é Imoral? - Ensaios Sobre Cultura, Cidades e Distribuição (2000), Melancolia (romance, 2003), Abrigos - Condições das Cidades e Energia da Cultura (2004) e À Procura da Escala - cinco exercícios disciplinados sobre cultura contemporânea (2009) e Questões Permanentes – Ensaios escolhidos sobre a cultura contemporânea (2011).
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ELISABETE PAIVA Mestre em Estudos de Teatro, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação “Teatro para Crianças: do impulso de jogo ao desejo de ser espectador”. Licenciada em Teatro/ Produção pela ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Após vários anos a trabalhar como produtora independente, colaborando com criadores e companhias como o Teatro O Bando, o Teatro do Vestido, Pedro Sena Nunes e Luís Castro, iniciou atividade na área da educação artística em 2003, no CENTA – Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas, momento fundador da sua atividade atual. Neste contexto desenvolveu essencialmente projetos artísticos com as comunidades locais (escolas, famílias, estabelecimento prisional). Devem destacar-se, por serem pioneiros, o Programa de Formação Artística Contínua para o 1º ciclo, que envolveu artistas nas áreas da dança, das artes plásticas e da música e se realizou em todas as EB1 do Agrupamento de Escolas de V. V. Ródão, e o Projeto (R)Existir, com Filipa Francisco, uma das primeiras criações em dança e teatro a nível nacional com reclusos. Foi entre 2006 e 2014 responsável pelo Serviço Educativo d’A Oficina, em Guimarães, designadamente do Centro Cultural Vila Flor e do Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Foi a programadora do Serviço Educativo de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Neste contexto desenvolveu projetos em todo o concelho de Guimarães, com diversos parceiros, escolas, artistas, associações e coletivos informais, editou o jornal de artes e educação LURA e concebeu o Programa Mais Dois – Programa de Aprendizagem em Artes Performativas, destinado ao 1º ciclo. Atualmente é a Diretora Artística da Materiais Diversos, estrutura independente com sede em Lisboa, que desenvolve uma intensa atividade nas áreas da criação, da difusão e da programação, incidindo nos concelhos de Alcanena, em particular em Minde, principal centro do Festival Materiais Diversos, em Torres Novas e no Cartaxo. Interessa-se por reequacionar as hierarquias entre formas culturais através de um desenho de programação informado por questões políticas e sociais, colocando a experiência artística ao centro deste questionamento. Foi docente na Universidade Lusófona do Porto, responsável pelo módulo de Programação Cultural, na Pós-graduação em Gestão e Comunicação Cultural.
CATARINA VAZ PINTO Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), Lisboa. Pós-graduada em Estudos Europeus, Colégio da Europa, Bruges. Vereadora da Cultura/Câmara Municipal de Lisboa (desde Novembro 2009). Gestora cultural. Consultora independente na área das políticas e do desenvolvimento cultural, formação cultural e artística. Coordenadora Executiva do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística/Fundação Calouste Gulbenkian (2003-2007). Consultora da Quaternaire Portugal, SA, na área de projetos e políticas culturais (2001-2005). Neste âmbito, corresponsável pela conceção e implementação do projeto Artemrede-Teatros Associados. Diretora-executiva e docente da Pós-graduação em “Gestão Cultural nas Cidades” do Instituto para o Desenvolvimento da Gestão Empresarial - INDEG/ISCTE (2001-2004). Secretária de Estado da Cultura (1997-2000). Adjunta do Ministro da Cultura (1995-1997). Cofundadora da Associação Cultural Fórum Dança, da qual foi Diretora- executiva (1991-1995).
JOÃO FERRÃO Licenciado e doutorado pela Universidade de Lisboa em Geografia. É investigador coordenador no Instituto de Ciências Sociais (ICS-UL), onde coordena o Grupo de Investigação “Ambiente, Território e Sociedade” e o Conselho dos Observatórios do ICS-UL. Docente no departamento de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa (1976-95) e na Universidade Atlântica (1996-2000). Presidente da APDR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (1987-1990). Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades no XVII Governo Constitucional (2005-9). Membro do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2010-13). Foi coordenador nacional de diversos projetos e redes de investigação internacionais, nomeadamente no âmbito de vários Programas - Quadro da Comissão Europeia e da European Science Foundation.
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Desenvolveu atividades de consultoria na área da geografia económica e social e do desenvolvimento regional e urbano. Foi consultor da OCDE (Programa de Desenvolvimento Rural, 1993). Coordenou diversos estudos de avaliação de políticas públicas, para o Governo português e para a Comissão Europeia, incluindo a avaliação ex-ante dos Quadros Comunitários de Apoio II e III (Portugal). Publicou, individualmente ou em colaboração, dezenas de artigos em revistas nacionais e estrangeiras e diversos livros sobre temas relacionados com geografia, ordenamento do território e políticas de desenvolvimento local e regional. É representante do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas no CNADS (Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). É pró-reitor da Universidade de Lisboa para a sociedade e comunidades locais.
JOHN HOLDEN John Holden é professor associado na independente think-tank Demos (U.K.), (onde foi o diretor do Departamento de Cultura durante 8 anos), Professor Convidado na City University, Londres, e Professor Honorário na Universidade de Hong Kong. Tem estado envolvido em inúmeros projetos da área da cultura, em património, bibliotecas, museus, artes performativas e imagem em movimento. Tem abordado questões nas áreas da política cultural, cultura e relações internacionais, liderança, indústrias criativas, e valor cultural trabalhando com governos, agências, cidades e organizações como o Tate, The British Museum, e a Royal Shakespeare Company. John é autor de várias obras incluindo Influence and Attraction, Democratic Culture, Capturing Cultural Value, e Cultural Value and the Crisis of Legitimacy, e é o co-autor de The Cultural Leadership Handbook, Cultural Diplomacy e All Together. Holden tem dado palestras no Reino Unido e por toda a Europa, Japão, Ásia, América do Norte e Austrália. John Holden é Trustee of the Hepworth, Wakefield, e membro do Conselho de Estratégia do Clore Leadership Programme, o European Expert Network on Culture, e o Leaning Committees of The Royal Opera House and the Design Museum.
LUÍS GOMES DA COSTA Luís Gomes da Costa (1968). Presidente da Binaural – Associação Cultural de Nodar (São Pedro do Sul, Portugal). Curador, programador, organizador e documentarista sonoro e vídeo. Em 2006 decide voltar ao território das suas raízes, as montanhas dos maciços da Gralheira, Arada e Montemuro, para desenvolver projetos de documentação, reflexão e expressão contemporâneas, cruzando vivências quotidianas, criação artística e pesquisa territorial. Coordenador do Nodar Rural Art Lab, um, espaço de pesquisa artística multimédia na aldeia rural de Nodar, o qual acolheu já mais de uma centena de artistas e investigadores. Coordenador do Arquivo da Memória de Dão-Lafões e Paiva, um projeto de pesquisa, catalogação e mapeamento audiovisual da memória coletiva de territórios dos distritos de Viseu e Aveiro, integrado na rede mediterrânica Tramontana de arquivos de memória de zonas de montanha. Realizou o documentário sonoro/vídeo experimental “Onde nasce o meu Paiva?”, estreado em 2011 durante o Festival Paivascapes #1. Enquanto artista sonoro, publicou em 2011 na Edições Nodar, com o artista sonoro inglês Jez riley French, o CD “Sonata for Clarinet and Nodar” e em 2014 o livro+CD “São Pedro do Sul: Novas Escutas Rurais”. Co-editou em 2011 o catálogo e CD duplo “Três Anos em Nodar – Práticas Artísticas em Contexto Específico no Portugal Rural”, publicou em 2012 o livro de ensaios e entrevistas “Viver um Mundo Antigo: Textos de Arte e Território (2012-2008) e co-editou já em 2014, o livro+DVD “Il Senso del Dolore: Due Opere di Manuela Barile”, publicado em conjunto pelas Edições Nodar e pela editora italiana La Parete della Caverna.
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MARTA MARTINS Licenciada em Direito (Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa), tem uma Pós-Graduação em Gestão Cultural nas Cidades (INDEG/ISCTE) e o Mestrado em Estudos de Cultura (Faculdade de Ciências Humanas / Universidade Católica Portuguesa). Iniciou a sua carreira profissional na área da produção e gestão cultural na Divisão de Apoio Juvenil da Câmara Municipal de Lisboa, onde durante três anos (1999-2003) apoiou e desenvolveu projetos direcionados à população jovem do concelho de Lisboa. De 2003 a 2005 colaborou com a Associação Cultural Os Filhos de Lumière, com os Encontros Alcultur e com a Quaternaire Portugal, onde participou na definição da estratégia cultural para o concelho de Torres Novas e no estudo-base de criação de uma rede de teatros na Região de Lisboa e Vale do Tejo, o qual deu origem à Artemrede – Teatros Associados. Desde 2005 que trabalha na Artemrede, associação criada para apoiar os Municípios seus Associados na qualificação e desenvolvimento da sua atividade cultural. Até Março de 2010 exerceu funções de Responsável de Produção, sendo Diretora Executiva da Artemrede desde essa data. Nestes dez anos teve oportunidade de observar e contribuir para o crescimento de um projeto de intervenção cultural nos territórios, que assume como bandeira a vontade de juntar visões e interesses distintos tendo em vista o bem comum. Integrou a Direção da Associação do Património e da População de Alfama de 2007 a 2014, no âmbito da qual projetou diversas iniciativas de dinamização cultural deste bairro de Lisboa.
MARTA PORTO Jornalista, especialista em políticas de comunicação, arte e cultura, curadora de espaços, exposições e projetos artísticos, conferencista e teórica da cultura com atuação internacional, lidera, assessora e apoia políticas e programas de organizações internacionais, governos, empresas e ins- tituições como escolas e espaços culturais para atender objetivos que vão desde a melhoria de processos de gestão, governamentação, aprendizagem e apropriação de conhecimento até à disseminação de valores éticos e humanísticos. Em 2004, foi co-fundadora da primeira empresa brasileira especializada em “comunicação por causas”, a XBrasil premiada internacionalmente como “case” de comunicação e arte. Esteve à frente de instituições e órgãos de governo1, conselhos, júris e comités nacionais e internacionais. Atualmente, dirige um estúdio de ideias que atua como think tank especializada em criar espaços e ambientes culturais e associar arte e cultura a políticas de conhecimento, educação e comunicação, a Plano A Studio (www.planoastudio. com) sediada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. É Diretora de Conteúdo do Instituto de Desenvolvimento e Gestão, onde é responsável pela coordenação dos programas artísticos, culturais e educativos das OSs das Bibliotecas Parques do Rio de Janeiro e do Paço do Frevo, em Recife. Coordena, desde 2011 a área de Cultura e Políticas Culturais da Flacso Brasil. Marta Porto tem publicado dezenas de artigos, ensaios e livros sobre cultura, arte e política. É fellow senior da Ashoka desde 2010, onde lidera programas que articulam arte, cultura e desenvolvimento. É autora, entre outros, dos seguintes livros: “Juventude, cultura e cidadania” (Unesco e ISER, 2002) ;“Aids e teatro, 15 dramaturgias de prevenção” (Senac Rio, 2004), “Investimento Privado, balanço e desafios”( Editora Sesc, 2005); “Olhares femininos, mulheres brasileiras” (Editora Sesc, 2006), “De mãos dadas, experiências de sucesso em empreendedorismo feminino” (Ed. Sesc, 2006); “Nós do Morro, 20 Anos” (XBrasil, BNDES, 2008). Recebeu os seguintes prêmios: Prix Mobius de Multimídia Cultural (Unesco, Ministérios da Cultura e Ciência e Tecnologia da França, Paris1997); Menção Honrosa de Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro (2001); Prêmio Beija-Flor (Rio de Janeiro, 2002), Prêmio Fellow Ashoka de Empreendedorismo Social (2010)
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MIGUEL HONRADO Miguel Honrado é Licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e tem uma pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições pela ESBAL /Fundação Calouste Gulbenkian exerce, desde 1989, a sua atividade nos domínios da produção e gestão cultural. Neste contexto, interveio em projetos culturais de grande relevo nacional e internacional como o Festival Europália ou as programações culturais das Exposição Universal de Sevilha 92, Exposição Mundial de Lisboa 98 ou Lisboa Capital Europeia 94. Desde o início do seu percurso profissional tem mantido uma relação privilegiada com o universo da dança contemporânea, tendo integrado e depois coordenado a equipa do Departamento de Dança do Instituto Português das Artes do Espetáculo (IPAE) entre 1999 e 2002. Foi Diretor Artístico do Teatro Viriato de 2003 a 2006. Desde 2003 é professor convidado da Universidade Lusófona, responsável pelo seminário de Políticas Culturais, integrado no Mestrado em Gestão Cultural. Foi entre 2006 e 2012 professor assistente da Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi entre 2005 e 2007 Presidente do Conselho de Administração da IRIS - Associação Sul Europeia para a Criação Contemporânea. Em 2007 foi curador do evento “Jardim do Mundo” integrado no projeto “O Estado do Mundo” programado por António Pinto Ribeiro para a celebração do 50º Aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian. É desde 2012 membro do Conselho Consultivo do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência – Descobrir. Foi entre Novembro de 2007 e Dezembro de 2014 Presidente do Conselho de Administração da EGEAC – Empresa Municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, Câmara Municipal de Lisboa. Desde Janeiro de 2014 é Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II. E.P.E.
NICOLÁS BARBIERI Nicolás Barbieri é doutorado em Ciência Política e licenciado em Humanidades pela Universidade Autónoma de Barcelona. É professor do Departamento de Ciência Política desta universidade e investigador do Instituto de Gobierno y Políticas Públicas. Publicou livros e artigos em revistas internacionais. Também realizou diferentes trabalhos de consultoria, assessoria e formação para instituições como o Consórcio de Bibliotecas Públicas de Barcelona, a Câmara Municipal de Barcelona, a Secretaria da Cultura de Bogotá e o Ministério da Cultura de Salta.
PEDRO COSTA Pedro Costa é Professor Auxiliar do Departamento de Economia Política do ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa) e investigador do DINAMIA’CETIUL (Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território), do qual é vice-director e onde coordena o grupo de investigação “Cidades e Territórios”. Economista, doutorado em Planeamento Regional e Urbano, tem trabalhado sobretudo nas áreas da economia da cultura e do planeamento e desenvolvimento dos territórios, focando a sua investigação, entre outros aspetos, em questões como o papel das atividades culturais no desenvolvimento territorial ou as estratégias para a promoção das actividades culturais e das dinâmicas criativas. Tem publicado livros e artigos diversos, bem como apresentado comunicações em múltiplos encontros científicos, nacional e internacionalmente, nestes diversos domínios. Entre diversos outros trabalhos, coordenou recentemente o “Estudo sobre os públicos dos equipamentos e eventos da EGEAC”, para a EGEAC, as “Estratégias para a Cultura em Lisboa” e o “Estudo sobre o potencial de desenvolvimento do concelho de Cascais
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com base nas indústrias criativas”, para as Câmaras Municipais respetivas, bem como o projeto “Creatcity: a governance culture for the Creative City” (projeto de investigação internacional em Lisboa, São Paulo e Barcelona).
VÂNIA RODRIGUES Gestora Cultural. É assessora para a programação e gestão da companhia de teatro mala voadora e assessora estratégica da Artemrede – Teatros Associados. É Licenciada em Estudos Europeus pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2001) e Mestre em Políticas Culturais e Gestão Cultural /Cultural Policy and Management pela City University London (2009). É Contact Person do ENCATC (European Network on Cultural Management) e membro do Grupo Estratégico da iniciativa europeia A Soul for Europe. É o único membro português da European House for Culture, com sede em Bruxelas. Na mala voadora é responsável pela estratégia e planeamento global da companhia, gestão, candidaturas e captação de financiamentos, projectos artísticos próprios, programação do espaço mala voadora.porto, parcerias institucionais e circulação internacional . Na Artemrede, foi consultora para a elaboração do Plano Estratégico 20152020, cuja Comissão de Acompanhamento integra, e presentemente ocupa o cargo de Assessora Estratégica. Anteriormente, foi consultora na Setepés, onde exerceu funções enquanto coordenadora de formação para o sector da cultura e enquanto consultora e gestora de projetos culturais para a EGEAC, Lisboa ou o CCVF, Guimarães. Foi Consultora do Conselho de Administração do TNDMII. Coordenou o Curso Internacional ‘Gestão de Programas de Voluntariado na Cultura’ na Fundação Calouste Gulbenkian em 2006. Facilitadora e Relatora do ‘Creative Hubs International Forum’, co-organizado pela ADDICT – Agência Nacional para as Indústrias Criativas, o British Council, Dept. Arts e a Oliva Creative Factory.
ARTEMREDE A Artemrede é um projeto de cooperação cultural que tem como missão promover a qualificação e o desenvolvimento dos territórios onde atua, valorizando o papel central dos teatros e de outros espaços culturais enquanto pólos dinamizadores e promotores das artes e da cidadania. Integram atualmente a Artemrede os municípios de Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Oeiras, Palmela, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço e Tomar.
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Palácio João Afonso, Rua Miguel Bombarda, 4 R/C 2000-080 Santarém Portugal T 243 322 050 / 243 321 878 www.artemrede.pt | artemrede@artemrede.pt www.facebook.com/artemrede.teatros.associados