Ano 8 • nº2036 Dezembro/2014 Frei Paulo
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
A prática agroecológia familiar, dando continuidade na agricultura da tradição No povoado Alagadiço, localizado no município de Frei Paulo, terras entre serras, antes terras alagadas, dai o nome do local. Local que fez e faz cultura, a exemplo dos reisados, vaquejadas, encontros culturais artísticos e sobre o histórico movimento do cangaço, sendo um dos fenômenos mais “falados” em terras do nosso semiárido. À agroecologia é outra atividade, que está crescendo também pelas bandas do Alagadiço. E como um exemplo exitoso dessa atividade, são atestadas com as práticas de Dona Josefa que é agricultora, líder comunitária e participante da comissão municipal da ASA. Sobre a experiência, Dona Zefinha diz: Meu nome é Josefa Alves, mais conhecida como Dona Zefinha, nasci e me criei aqui e já faz quase 60 anos, sou única filha mulher dos cinco filhos de Dona Titia, e Seu Candido Pinto. Meus pais que desde os tempos de meus vós vivem aqui. A história da minha família e toda de trabalho nas roças de mandioca, milho, feijão, fava, abobora e que desde aquele tempo eu lembro que meus pais só usavam adubos orgânicos, usavam bastante esterco de cavalo e jegue, de gado era pouco. Hoje sou casada com Antônio, Dona Josefa tenho 04 filhos, que são, Magali, Neto, Carola e Catarina. Eu e minha família plantamos onde meus pais e meus irmãos plantavam. Só que antes, a gente tinha mais terrenos para plantar, era umas 28 tarefas, hoje é bem menos. Trabalhei na agricultura durante muito tempo com meus pais e meus irmãos, foi quando comecei a estudar na cidade o colegial e depois me formei em Educação Física, algum tempo depois consegui o emprego de professora, depois de 30 anos de serviço, me aposentei. Trabalhei na agricultura durante muito tempo com meus pais e meus irmãos, foi quando comecei a estudar na cidade o colegial e depois me formei em Educação Física, algum tempo depois consegui o emprego de professora, depois de 30 anos de serviço, me aposentei. Sobre a motivação de se dedicar a pratica agroeclogica ela diz:- Como disse antes, Tinha me afastado durante um bom tempo do trabalho com a terra devido aos estudos e ao emprego de professora. Fui motivada a trabalhar de forma agroecologica, ou melhor continuar esse jeito de cultivo e criação, foi desde quando fui participar de encontros, cursos e intercâmbios promovidos pela ASA-SE e também de alguns cursos promovidos por outras entidades como a ENDAGRO e a Cáritas,