Unindo a apicultura à criação de galinhas...

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Ano 8 • nº 1691 Novembro/2014 Limoeiro do Norte / CE Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Unindo a apicultura à criação de galinhas... ...Foi esse o caminho percorrido por José Evanildo Mendes Maia, 37 anos, e Maria Nilma de Sousa, 49, moradores da comunidade de Croatá de Cima, na localidade de Limoeiro do Norte (CE). O casal que está junto há 17 anos, e tem dois filhos, sempre se envolveu em associações comunitárias. “Através da associação, descobri a existência de um curso sobre apicultura, em 1997. Como já era agricultor, decidi criar abelhas. Em 2005, me associei ao Sindicato dos Agricultores da região. Dois anos depois, entrei para a diretoria deste Sindicato, onde fiquei por mais 4 anos”, lembra Evanildo. Em 2012, ele foi estudar no curso de técnico agrícola no Colégio Piamarta, na sede de Limoeiro. Mas foi em 2013 que seu outro sonho - o de criar galinhas - viria a tomar forma. “Foi nessa época, quando participei de dois intercâmbios, em Juazeiro da Bahia e Araripina (PE), que visitei a experiência de um agricultor chamado Ivan, cuja criação era de 300 galinhas. Ele nos explicou como tudo funcionava, os lucros e despesas, e aí eu vi que era possível começar minha própria produção. Ao receber a cisterna da segunda água, também recebi o material do quintal produtivo, com telhas, estacas, tela e lona, arame, carro de mão, enxada, e cerca de 30 pintos. Dei um tempo na apicultura e fui cuidar das aves. Foi aí que tudo começou”, explica. Para melhorar o manejo dos pintos, foi realizado na comunidade, um curso sobre a criação de galinhas caipiras. “Nesse curso, o veterinário sugeriu que quem tivesse aptidão para trabalhar com galinha de corte, continuasse com aquela espécie, quem não tivesse, poderia substituir por galinhas de postura. Então, decidi vender as minhas e comprei os primeiros 40 pintinhos poedeiros”. E a troca deu um ânimo a mais para Evanildo, já que ele sabia que em cerca de cinco meses teria retorno – as galinhas de postura botam seus primeiros ovos com 18 semanas. Hoje, Evanildo possui cerca de 31 aves poedeiras. Para a alimentação, o agricultor conta que ainda no curso aprendeu a fazer uma ração especial. “Misturamos o milho e a soja em porcentagens iguais. A ração dá pra uma semana e é feita de acordo com a quantidade das aves”. Quanto à produção de ovos, o agricultor lembra que o rendimento deve variar em torno de 70% para se ter uma boa produtividade. “Aqui, das 31 galinhas, tiramos cerca de 25 ovos por dia, ou seja, estamos tendo um resultado de 80%. Por mês, dá pra tirar uns 750 ovos”, alegra-se.


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