APICULTURA TRANSFORMANDO A REALIDADE SOCIOECONOMICA DA COMUNIDADE CARAPUÇO

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Ano 8 • nº1812 Dezembro/2014

PAULISTANA Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

APICULTURA TRANSFORMANDO A REALIDADE SÓCIOECONÔMICA DA COMUNIDADE CARAPUÇO Uma atividade agrícola, a apicultura, está mudando a paisagem sócio-econômica de algumas famílias da comunidade Carapuço município de Paulistana do Piauí. Trata-se de apicultura, atividade econômica que resulta na produção de mel e outros produtos derivados do trabalho das abelhas. A comunidade que foi fundada em 1947, formada basicamente por pessoas da mesma família, em torno de 150 pessoas vem trabalhando em grupo através da Associação de Desenvolvimento Comunitário Rural de Carapuço. Vários trabalhos, como: agricultura familiar e a criação de caprinos e ovinos, também desenvolvidos a partir da associação, mas em apicultura que vem crescendo cada vez mais por conta do apoio de governos.

destaque está a

Francisco Emanuel, presidente da associação, relata que tudo começou através da articulação do programa P1MC-Programa 1 Milhão de Cisternas, pela Articulação Semiário Brasileiro-ASA, que fez surgir um sentimento de organização na comunidade e dar início a associação, fato acontecido no ano de 2005. No ano 2000, a apicultura já era uma atividade de algumas famílias da região, mas trabalhavam independentemente, não tinham mercado e os atravessadores desvalorizavam o produto pelo baixo preço. A associação conta com 18 associados, que são eles(as): Francilene Rodrigues, Maria Humildes, Raimunda Isabel, Maria Joaquina, Erinaldo Heleno, Ednaldo Heleno, Hortêncio Manoel, Pedro José, Francisco Pedro, Pedro Filho, César Pedro, Geroncio Otacílio, Jucié Francisco, José Francisco, Luis Manoel, Luis Raimundo, Moisés Luis, Adão Luis e o presidente, Francisco Manoel “Não conseguíamos vender o mel a um bom preço, depois da associação já temos mercado garantido”, nos conta entusiasmado, um dos associados, Luís Raimundo Teixeira.


Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Articulação Semiárido Brasileiro – Piauí

“Não conseguíamos vender o mel a um bom preço, depois da associação já temos mercado garantido”, nos conta entusiasmado, um dos associados, Luís Raimundo Teixeira. “A partir da associação as portas foram se abrindo, em 2008 concorremos ao um edital do antigo Programa de Combate à Pobreza Rural(PCPR) financiado pelo BNDES, projeto pelo qual recebemos inicialmente 360 colméias e equipamentos para desenvolver o trabalho, como: maquinários e epi's” conta o presidente da associação. “Em 2009, nos associamos a CASA APIS(Centro de Cooperativas do Semiárido Brasileiro), no qual recebemos mais colméias e nos padronizamos, em estrutura, de acordo com o Ministério da Agricultura, para que nosso mel fosse certificado e só assim conseguir nos inserir no mercado”, diz o presidente. “A associação nós trouxe esperança de melhoria de vida”, diz, o sócio, Moisés Luis de Santana. “Melhorou bastante para a comunidade, passaram a nos olhar mais e acreditar no nosso trabalho”, afirma o sócio Adão Luis de Santana. Todo mel produzido é apto a receber o selo de qualidade, como produto orgânico, por ser de origem de plantas silvestres, ou isentas de contaminação com agrotóxicos, e ser produzido por abelhas sadias, que não demandam a utilização de antibióticos para o combate a doenças.

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