Danilo Ribeiro
Danilo Ribeiro SĂŠrie Naturezas Mortas
Natureza Morta com Ferramentas, 2006 acrĂlica sobre tela 100 x 100 cm
Danilo Ribeiro
Natureza Morta com Máquina de Escrever, 2007 acrílica sobre tela
Natureza Morta com Computador, 2007 acrílica sobre tela
100 x 100 cm
100 x 100 cm
Danilo Ribeiro
Natureza Morta com Playstation 2, 2008 acrílica sobre tela
Natureza Morta Bat-fã, 2009 acrílica sobre tela
110 x 110 cm
140 x 140 cm
Danilo Ribeiro Série Noitada
Táxi por Fora, 2008 acrílica sobre tela 110 x 110 cm
Danilo Ribeiro
Pré-noitada, 2008 acrílica sobre tela
Pós-noitada, 2008 acrílica sobre tela
110 x 110 cm
110 x 110 cm
Danilo Ribeiro Série Iconografia do Video Game
‘’Ao se autorretratar jogando videogame diante de uma tela pintada, Ribeiro evoca a mesma estratégia praticada pelo mestre espanhol em “Las Meninas”, em 1656: quebrar o espelho que separa a realidade e sua representação.’’ ISTOÉ, Artes Visuais, Ed. 2146, 14/jan/11
FPS Game, 2009 acrílica sobre tela 75 x 100 cm
Danilo Ribeiro
Sim Painting, 2010 acrílica sobre tela 105 x 140 cm
Street Fighter vs Mortal Kombat, 2010 acrílica sobre tela 105 x 140 cm
2D Lateral Progression Game, 2010 acrílica sobre tela 105 x 140 cm
Danilo Ribeiro
Survival Horror, 2010 acrĂlica sobre tela 105 x 140 cm
Danilo Ribeiro
Sandbox Game, 2011 acrĂlica sobre tela 105 x 140 cm
Danilo Ribeiro
TPS Game, 2011 acrílica sobre tela 75 x 100 cm
Side-Scrolling Game, 2011 acrílica sobre tela 105 x 140 cm
Danilo Ribeiro
Fliperama, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
Natureza Morta com Meus Cinco Vídeo Games, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
100 x 100 cm
100 x 100 cm
Danilo Ribeiro
Castlevania, 2013 acrĂlica e grafite sobre tela 195 x 260 cm
Danilo Ribeiro Série Viagem Pitoresca ao Rio de Janeiro Contemporâneo Volume I
por Fernando Cocchiarale
O título desta primeira mostra individual de Danilo Ribeiro − "Viagem Pitoresca ao Rio de Janeiro Contemporâneo" Volume I − é o mesmo de sua série inédita de 18 pinturas de personagens típicos do cotidiano carioca contemporâneo (Lutador, Marombeiro, Malhadora, Surfista, Garota da Praia, Sambista da velha guarda, Passista, Playboy, Patricinha (festeira), Pitboy, PM, Vendedor de mate, Pagodeiro, Flamenguista, Funkeiro, Dançarina de Funk), ainda que também estejam expostas naturezas mortas e paisagens urbanas características de seu trabalho há alguns anos. A inclusão destes quadros na mostra tem por objetivo ampliar a compreensão do visitante sobre o processo que levou ao artista chegar à "Viagem Pitoresca...". Para Danilo "A série de quadros dos cariocas é um exercício de imaginação que tem como ponto de partida me colocar no papel de um pintor viajante no Rio de janeiro atual, e tentar identificar e exemplificar os tipos existentes na cultura carioca hoje. Claro que, como em todo o trabalho que desenvolvo, e nesse não poderia ser diferente, há a preocupação com a pintura em si, sem deixar que ela se torne algo secundário na realização do projeto. Tão importante quanto manter-se fiel a proposta é criar quadros que se sustentem como pinturas." Ribeiro não só atualiza e transmuta, do ponto de vista do observador local, o olhar dos pintores europeus sobre o país ─ notadamente Albert Eckhout (16101666) e Jean- Baptiste Debret (1768-1848) ─ como também, busca o tratamento pictórico mais adequado a esta atualização. Destes pintores históricos Danilo extrai, aliás, a temática, reelaborada a partir da familiaridade do olhar de quem aqui habita, por conseguinte diversa da visão de mundo daqueles (viajantes) que buscavam exotismos tropicais. Assimila, porém, com igual ênfase, elementos espaciais e pictóricos de suas obras produzidas no Brasil colonial, Real e Imperial: a escala das figuras em relação aos quadros (Eckhout) e o tratamento aquarelado − sobretudo no que se refere aos fundos das telas (Debret).
Danilo Ribeiro
Essas imagens artesanais encantam por sua aparência tecnológica. É importante apontar que além de sua sedução, ancorada no apreço do senso comum ao apuro técnico, existem problemas decorrentes do que (com todas as aspas) pode ser provisoriamente chamado, a partir da década de 80, de “questão da pintura” (já que só existem questões pictóricas especificamente colocadas por artistas ou por comunidades de determinado período histórico e estas são muito diversas) seja associada à pincelada expressiva e matérica (diversa da pintura transparente do artista que, no entanto, é tão pictórica quanto as demais). Essa talvez seja a marca distintiva mais evidente entre a produção do artista e o “naturalismo” hoje em voga nas novas gerações de pintores. Tal "naturalismo" não deriva das questões do hiperrealismo americano e inglês dos anos sessenta e setenta, mas do encontro, em graus variados, da pintura acadêmica e da composição "fotográfica" na cena pintada. Ao contrário da maioria dos pintores cujas obras podem ser remetidas a esse "naturalismo", Danilo Ribeiro não coleta ou se apropria de imagens fotográficas alheias. Ele constrói suas composições por meio de fotografias de pessoas, espaços urbanos e interiores, por ele tiradas, para servir de modelos às pinturas. Isto quer dizer que em lugar da projeção de imagens fotográficas nas telas para marcar as pinturas (luz e sombras) e executá-las (prática hiperrealista) – Ribeiro copia-as à mão livre, recriando-as. É justamente desse equilíbrio, em seus trabalhos, da sedução icônico-artesanal, com a fatura pictórica que pende a qualidade e o interesse da produção desse jovem artista. Dançarina de Funk, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho 100 x 60 cm
Danilo Ribeiro
Funkeiro, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
Marombeiro, 2012 acrílica, lápis quarela, lápis carvão e grafite sobre linho
100 x 60 cm
100 x 60 cm
Danilo Ribeiro
Pitboy, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
Flamenguista, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
100 x 60 cm
100 x 60 cm
Danilo Ribeiro
Pagodeiro, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
Passista, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
100 x 60 cm
100 x 60 cm
Danilo Ribeiro
Vendedor de Matte, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
Sambista da Velha Guarda, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho
100 x 60 cm
100 x 60 cm
Danilo Ribeiro
Paisagem Urbana Noturna, 2012 acrílica, lápis aquarela, lápis carvão e grafite sobre linho 100 x 100 cm
Danilo Ribeiro Biografia Nasceu em 1983 Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Formação 1997/2008
Atelier de desenho e pintura, com o Prof. Marlon Silli, Rio de Janeiro RJ 2005/2011
Atelier de Modelo Vivo, com o Prof. Lídio Bandeira de Mello, Rio de Janeiro RJ 2007
Licenciatura em Educação Artística, Instituto Metodista Bennett, Rio de Janeiro RJ 2008/2011
Escola de Artes Visuais do Parque Lage, com os Professores Pedro França, João Magalhães, Franz Manata, Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale, Rio de Janeiro Exposição Individual 2012
Viagem Pitoresca ao Rio de Janeiro Contemporâneo - Volume I, Artur Fidalgo galeria, Rio de Janeiro RJ Exposições Coletivas 2008
Exposição Tocayo 11, Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro RJ 2009
15º Salão UNAMA de Pequenos Formatos, Galeria de Arte Graça Landeira, Universidade da Amazônia, Belém PA 8° Salão Nacional de Arte, Museu de Arte Contemporânea, Jataí GO 2010
Prêmio EDP nas Artes, Instituto Tomie Othake, São Paulo SP 20 e Poucos Anos, Galeria Baró, São Paulo SP Prêmios 2008
Prêmio de aquisição no 11º Salão de Artes de Itajaí, concedido pelo júri constituído por: Fernando Cocchiarale, Angélica de Moraes e Charles Narloch, Itajaí SC
Rua Siqueira Campos 143 ljs. 147/150 2ยบ piso Copacabana Rio de Janeiro RJ Brasil 55 21 2549-6278 I arturfidalgo.com.br