Paulo Climachauska
Paulo Climachauska
Precisa Poesia
A série Catedral, apresentada em Fluxo de Caixa, mostra de título ambíguo na Artur Fidalgo galeria, é composta de quatro telas malevichianamente brancas, de grandes dimensões, com imagens de galpões industriais que armazenam commodities. O elemento geométrico mínimo é o cubo, modulado para criar, com linhas pretas que se encontram em ângulos retos, a imagem que parece feita por computador. Ao chegar perto, observamos que esses depósitos, apesar de adotarem a ilusão perspectiva e terem tamanho quase natural, são, na verdade, pequenos números, escritos à mão. O depósito industrial é a gestalt desse conjunto de algarismos. Os números são
por Fernando Gerheim
não exatamente o fundo, mas a infraestrutura da figura – como da sociedade dominada por commodities que formatam o mundo contemporâneo em mercadoria. O cubo, quando ganha função social, passa a se chamar caixa. A distância entre um e outro é aquela entre a abstração geométrica e a figuração. Esses dois lados que a história da arte opõe estão juntos em Catedral. Mais do que isso: a caligrafia de números faz da imagem, conceito. Mas o conceito não corresponde a ela, ao contrário do que ocorre no caligrama. O depósito industrial, lugar de acúmulo, significa o oposto da subtração. A catedral é o galpão, mas ela é feita de subtração. O número diminui, algarismo a algarismo, para fazê-la aumentar. Re-subtrações, no Oi Futuro, mostra que ocorre simultaneamente a Fluxo de Caixa, completa a nova face da linguagem de Climachauska, que tem como característica a construção pela subtração. Há um desdobramento no espaço físico e simbólico: em três dimensões, cria ambientes; esculturas;
Paulo Climachauska incorpora cores, utiliza o vídeo, mas, sobretudo, introduz o acaso, trazendo o jogo, sistema de probabilidades abertas, para o seu repertório, e ainda mais, inverte o tempo. O mundo dos algarismos passa da operação de subtração para os fatos da vida social, e torna-se presente de modo invisível. O número, que na obra de Climachauska não remete à pureza racional, mas à economia política, agora passa a ser parte de jogos. Um jogo de linguagem. O rigor formal está presente em seu trabalho, ao mesmo tempo, como termo de uma operação lógica. Quando universalidade se torna sinônimo de mercado global, esses trabalhos releem criticamente a herança construtiva, abrindo novas genealogias na arte brasileira. Mais do que referência formal, o processo construtivo é aqui um termo cultural com que o artista joga. Na arte, como na vida, as coisas se ligam por metonímia. As caixas saem do galpão e revestem as paredes da galeria, com suas abas dobradas que saltam do plano. No chão, caixas de papelão formam cubos mágicos. Fluxo de Caixa é completada pelo políptico colorido Rubik, que remete à exposição do Oi Futuro, onde entram em cena o acaso e o jogo. A seleção, princípio de toda construção, implica na subtração de tudo o que não foi selecionado. Na compreensão sistêmica com que os trabalhos de Climachauska usam os instrumentos da arte para falar da infra-estrutura, o subtraído e o avesso retornam como ordem alternativa do mundo.
Catedral, 2012 Vista da exposição Artur Fidalgo galeria, Rio de Janeiro, Brasil
Paulo Climachauska
Catedral, 2012 acrĂlica e nanquim sobre tela 140 x 190 cm
Paulo Climachauska
Catedral, 2012 acrĂlica e nanquim sobre tela 140 x 190 cm
Paulo Climachauska
Catedral, 2012 acrĂlica e nanquim sobre tela 140 x 190 cm
Paulo Climachauska
Catedral, 2012 acrĂlica e nanquim sobre tela 200 x 280 cm
Paulo Climachauska
Rubik, 2012 acrĂlica e nanquim sobre tela PolĂptico, 6 telas de 50 x 60 cm (cada)
Paulo Climachauska
Rubik, 2012 (detalhe) acrĂlica e nanquim sobre tela PolĂptico, 6 telas de 50 x 60 cm (cada)
Paulo Climachauska
Aurea Infinita, 2011 latão 50 cm de diâmetro
Infinito Mensurável, 2011 latão 78 x 5 x1 cm
Paulo Climachauska
Blefe, 2012 Vista da exposição Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil
Blefe, 2012 pintura e silkscreen sobre tela 113 x 80 cm Ed.5
Paulo Climachauska
Blefe, 2012 pintura e silkscreen sobre tela 113 x 80 cm Ed.5
Blefe, 2012 pintura e silkscreen sobre tela 113 x 80 cm Ed.5
Blefe, 2012 pintura e silkscreen sobre tela 113 x 80 cm Ed.5
Paulo Climachauska Biografia
Nasceu em 1962 Vive e trabalha em São Paulo
Exposições individuais 2013 Fluxo de Caixa. Artur Fidalgo galeria - Rio de Janeiro, Brasil. Ressubtrações. OI Futuro Flamengo - Rio de Janeiro, Brasil. 2010 Zonas de Contato. Paço das Artes - São Paulo, Brasil 2009 Galeria Millan - São Paulo, Brasil. Galeria Marcantonio Vilaça - Bruxelas, Bélgica. 2007 Galeria Millan - São Paulo, Brasil. 2006 Paço Imperial - Rio de Janeiro, Brasil. 2005 Galeria Millan Antonio - São Paulo, Brasil. Galeia Lurixs - Rio de Janeiro, Brasil. Obra em Destaque. Coleção Museu de Arte Contemporânea do Ceará - Fortaleza, Brasil. 2004 The First. Moderna Musset - Estocolmo, Suecia. Projeto Parede. MAM de São Paulo - São Paulo, Brasil. 2003 Galeria Andre Millan - São Paulo, Brasil. Project 01. Park Gauflstrafle - Hamburgo, Alemanha. 2002 Cavalariça. Parque Lage - Rio de Janeiro, Brasil.
Paulo Climachauska 2001 Galeria Casa Triângulo - São Paulo, Brasil. Projeto Residência. Oficina Cultural Oswald de Andrade - São Paulo, Brasil. 2000 Paço das Artes - São Paulo, Brasil. 1996 Galeria Camargo Vilaça - São Paulo, Brasil. Espaço Cultural Sergio Porto - Rio de Janeiro, Brasil. 1992 Centro Cultural São Paulo - São Paulo, Brasil.
Exposições coletivas
La Coleción.Fundación Pedro Barrie de la Maza - La Coruña, Espanha. 1911-2011. Arte Brasileira Antes e Depois na Coleção Itau. Paço Imperial - Rio de Janeiro, Brasil. 748.600. Paço das Artes - São Paulo, Brasil. 748.600. Santander Cultural - Recife, Brasil. 2010 Cosmopolitan Routes. Collects Latin American Art. Museum of Fine Arts - Houston, EUA Novas Aquisições. Coleção Gilberto Chateaubriand. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil En Construción 3. Fundacion Pedro Barrié de la Maza - Vigo, Espanha. Paralela 09 A Contemplação do Mundo- Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - São Paulo, Brasil. Street Bienalle - SãoPaulo, Brasil. 66 X 96. Paço das Artes - São Paulo, Brasil. Outros prazeres e aquilo que amou ter de volta. Museu Casa das Onze Janelas - Belém, Brasil.
2012 7SP Seven Artists from São Paulo C.A.B. Contemporary Art Brussels - Bruxelas, Bélgica. Bodson - Emelinckx Gallery - Bruxelas, Bélgica. Brazilian Modem. Ampersand House and Gallery - Bruxelas, Bélgica. This is Brazil - 1990-2012. Kiosco Alfonso, Sala Municipal de Exposiciones em Palexco - La Coruna, Espanha Espelho Refletido. O Surrealismo e a Arte Contemporânea Brasileira. Centro Cultural Hélio Oiticica - Rio de Janeiro, Brasil. O Tridimensional no Acervo do MAC. Museu de Arte Contemporânea da USP - São Paulo, Brasil. 1911-2011. Arte Brasileira antes e depois na Coleção Itau. Museu Oscar Niemeyer - Curitiba, Brasil. Vivendo no Vermelho. Galeria Graphos - Rio de Janeiro, Brasil.
2009 Bienal do Fim do Mundo. Intempérie. Oi Futuro - Rio de Janeiro. Bienal do Fim do Mundo. Intempérie. Oca - São Paulo, Brasil. Projetos. Galeria Baginski - Lisboa, Portugal. Tempestade. Usina do Gasômetro - Porto Alegre, Brasil. Memorial Revisitado. 20 anos. Memorial da América Latina - São Paulo, Brasil. Experiências Contemporâneas. Coleção Marcantonio Vilaça no MAC USP. Espaço Cultural Marcantonio Vilaça - Brasília, Brasil. Estética Solidária. Palácio do Marquês - Lisboa, Portugal.
2011 8 Bienal do Mercosul - Porto Alegre, Brasil. 6 Bienal Ventosul - Curitiba, Brasil Diálogos: Do Moderno ao Contemporâneo. Banco Santander - São Paulo, Brasil. Olhar com outro Olhar. Museu do Futebol - São Paulo, Brasil
2008 Bloomimg Now. Toyota Municipal Art Museum - Toyota, Japão. Desarrumado 19 Dessaranjos. Museu de Arte Del banco de La República - Bogotá, Colômbia. Parangolé fragmentos desde los 90 em Brasil, Portugal y Espanha. Museo Patio Herreriano - Valladollid, Espanha.
Paulo Climachauska MAM 60. Museu de Arte Moderna de São Paulo - São Paulo, Brasil. V Bienal Internacional de Estandartes. Centro Cultural Tijuana, México. O Desenho e seus Papéis. Alguns aspectos do desenho Contemporâneo. SESC. Pinheiros - São Paulo, Brasil. Arte Contemporânea. Aquisições Recentes. Pinacoteca do Estado de São Paulo - São Paulo, Brasil. Arte pela Amazônia. Pavilhão da Bienal de São Paulo - São Paulo, Brasil. Traçados. Galeria Marcelo Guarnieri - Ribeirão Preto, Brasil. Arte Pop na Coleção do IVAM. Museu de Arte Contemporânea do Dragão do Mar - Fortaleza, Brasil. 2007 Galeria Mario Sequeira - Braga, Portugal. Gabinete de Desenhos. Museu de Arte Moderna de São Paulo - São Paulo, Brasil. Novas Aquisições e Grandes Formatos. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, Brasil. Itaú Contemporâneo: arte no Brasil. Instituto Itaú Cultural - São Paulo, Brasil. 80 / 90 - Modernos Pós Modernos ETC. Instituto Tomie Ohtake São Paulo, Brasil. Arte Contemporânea. Aquisições 1990-2005. Museu de Arte Contemporânea da USP - São Paulo, Brasil. Niemeyer 100 Anos. Um olhar sobre o Artista. Memorial da América Latina - São Paulo, Brasil. 62 Salão Paranaense. Museu de Arte Contemporânea do Paraná Curitiba, Brasil. Alumínio Digital. Artur Fidalgo galeria - Rio de Janeiro, Brasil. 2006 Espaço Aberto/ Espaço Fechado. Henry Moore Institute - Leeds, Inglaterra. Um século de Arte Brasileira. Coleção Gilberto Chateubriand. Pinacoteca do Estado de São Paulo - São Paulo, Brasil. Mam na Oca. Museu de Arte Moderna de São Paulo - São Paulo, Brasil.
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Paulo Climachauska Still Life. Natureza Morta. Museu de Arte Contemporânea da USP. São Paulo e Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Niterói, Brasil. Arquivo Geral. Jardim Botânico. Rio de Janeiro, Brasil. 2003 Desarrumado.19 Desarranjos. Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Museu do Ipiranga, São Paulo e Paço Imperial. Rio de Janeiro, Brasil. Promocion Popular. Centro Cultural Matucana Cien. Santiago, Chile. Projeteis de Arte Contemporânea. Galeria FUNARTE. Rio de Janeiro, Brasil. Marcantonio Vilaça Passaporte Contemporâneo. Museu de Arte Contemporânea da USP. São Paulo, Brasil. Aquisições Recentes 2003. Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo, Brasil. Palavra Extrapolada. SESC Pompéia. São Paulo, Brasil. Arte Sobre Papel. Galeria Raquel Arnaud. São Paulo, Brasil. Naturezas Mortas- Acervo do MAM. Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo, Brasil. Caros Amigos. Museu de Arte Moderna de São Paulo. São Paulo, Brasil. Arte e Cultura Contemporânea no MSTC. Ocupação Prestes Maia. São Paulo, Brasil. 2002 I Bienal Ceará América. Depontacabeça. Centro Dragão do Mar. Fortaleza . Ceará, Brasil. Identidades: O Retrato Brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil. Paralela-Galeria Casa Triângulo. Galpão Barra Funda. São Paulo, Brasil. Recorrências - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil. São ou Não São Gravuras? Museu de Arte de Londrina. Paraná, Brasil. 2001 O Fio da Trama / The Thread Unraveled- El Museo Del Barrio- New York, USA.
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Paulo Climachauska 1995 Galeria Camargo Vilaça. São Paulo, Brasil. Panorama da Arte Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil. O Corte do Olhar - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil. 1994 Espelhos e Sombras. Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil. Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro, Brasil. O Cogito e o Impensado. Museu de Arte Contemporânea do Paraná - Curitiba, Brasil. Presença Contemporânea no Acervo do MAC. Museu de Arte Contemporânea da USP - São Paulo, Brasil. 1992 Entre o Inato e o Adquirido. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil. A Sedução dos Volumes. Os Trimensionais do MAC. Museu de Arte Contemporânea da USP -São Paulo, Brasil. 1991 Centro Cultural São Paulo - São Paulo, Brasil. Três Dimensões da Objetividade. Museu de Arte Contemporânea da USP - São Paulo, Brasil. 1989 Salão Paulista de Arte Contemporânea - São Paulo, Brasil.
Para mais informações: www.pauloclimachauska.com
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