Arte, cultura e resistĂŞncia
Realização
Artur Lima Botelho Félix Sueldo Guilherme Evangelista Heitor Cameu Isabela Mosquini
Diagramação
Félix Sueldo
Curadoria do conteúdo
Isabela Mosquini
Curadoria de Imagens
Félix Sueldo Guilherme Evangelista Isabela Mosquini
Revisão
Artur Lima Botelho
Consultoria Editorial
Israel Alcântara Luciano de Catro Mary Vonni Meurer
Formato Páginas Papel Fontes Colaboradores Impressão
22 x 21 cm 60 Pólen 90g nd type one Suit Sans Pro Diego Malldonado Pronto 3D Gráfiica Boa Impressão
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente à Universidade Federal de Santa Catarina, universidade pública, gratuita e de qualidade que, como tantas outras do país, resiste em meio aos ataques e permanece produzindo conhecimento. Gratidão ao Pronto 3D, pela colaboração na produção dos acabamentos de nossa publicação e ao designer de tipos Diego Maldonado, por disponibilizar sua fonte Suit Sans gratuitamente para compor nosso livro. Agradecemos também aos que passaram por nosso caminho e que, principalmente no período de greve, nos despertaram para lutar por aqueles que veem na universidade um caminho engrandecedor, mas principalmente, pelos que ainda não ocupam os lugares que são seus por direito. Enorme agradecimento, finalmente, aos artistas Germaine Acogny, Fela Kuti, Athi Patra Ruga, Kunumi MC, Jaider Esbell, Eliane Potiguara, Rosana Paulino, Carolina de Jesus e Ilê Ayê, por engrandecerem nossa coleção com suas obras e sabedoria.
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SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
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NATIVOS
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16 . Jaider Esbell
30 . Germaine Acogny
20. Eliane Potiguara
34 . Fela Kuti
24 . Kunumi MC
38 . Athi-Patra Ruga
TRAZIDOS
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REFERÊNCIAS
NASCIDOS 44 . Rosana Paulino 48 . Carolina de Jesus 52 . Ilê Aiylê
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“Quando a semente germina, dentro da terra vigora, enraíza, suga a seiva, bota a folhinha de fora, toma gosto, cria caule, desenvolve, cresce e flora. A flor nasce de uma planta situada num canteiro, num cascalho, num monturo, na várzea, no tabuleiro, no pedregulho, na areia, na água, no lamaceiro...”
- José de Sousa Dantas
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APRESENTAÇÃO
O fervor da cultura e da história de um povo é feito a seiva de uma árvore, permeia toda a sua extensão até que alcança o fruto e se dissemina de maneira caótica e perfeita natureza à fora, é a riqueza maior que resiste ao tempo e comunica vidas. O fruto é resistência e arte, é a garantia que a semente vai fazer morada e vai compor outra história. Neste livro reside um recorte dos frutos dessas etnias que compõem a matriz do povo brasileiro, pessoas que através da arte permitiram a continuidade de suas culturas e suas verdades.Nesses recortes também reside a esperança de permear novos terrenos, preservar e fazer tributo aos que aqui estavam, aos que vieram e aos que nasceram dessa junção que transborda riqueza, dor, poesia e luta.
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JAIDEL ESBELL ELIANE POTIGUARA KUNUMI MC
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JAIDER ESBELL
Nascido no dia 27 de março de 1979, no município de Normandia, estado de Roraima. Jaider, vive até aos 18 anos na área em que hoje compreende a Terra Indígena Raposa Serra do Sol no extremo norte brasileiro. Índio da etnia Macuxi, tem suas primeiras experiências com as artes plásticas ainda na infância, mesmo priorizando a educação formal. Ainda na adolescência tem contato com os movimentos sociais e particia de lutas e resistências dos povos indígenas na região, quando então muda-se para a capital do estado de Roraima no ano de 1998. O artista, escritor e produtor cultural indígena, possui um trabalho que enviesa ainda mais o caos das expressões humanas e não humanas. As forças da floresta, dos seres, emanam da arte do filho do tempo, de todas as influências: ancestralidade, conhecimento, memória, diálogos, plasticidade contemporânea, política global, o ser local, xamanismo visual, poder. Palavra, imagem, som, silêncio – comunicação em todas as linguagens. A arte de Esbell exige, para além dos sentidos, imersão. Atualmente, Esbell, mantém em uma casa própria o ateliê e a Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea. No espaço coletivo expõe trabalhos próprios, que transitam entre abstrações gráficas e o cotidiano das aldeias, além de obras assinadas por artistas indígenas como Joseca Yanomami, Mario Flores, Carmézia Emiliano, Isaias Milano, Amazoner Okaba e Bartô.
“Eu busco ser um artista que busca romper a visualidade a partir dela mesma indo além. Meu trabalho, no todo, é projetado para estar na alma de quem esteja próximo.”
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ELIANE POTIGUARA
EMBAIXADORA UNIVERSAL DA PAZ: Eliane Potiguara foi nomeada Embaixadora Universal da Paz em Genebra (Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix – Genebra – Suíça). Eliane teve seu nome indicado após a reunião do Círculo Universal dos Embaixador da Paz, entidade ligada a ONU (Organização das Nações Unidas) para trabalhar a favor da paz no mundo. Leia mais clicando aqui. ESCRITORA QUE CORRE MUNDO E ESCREVE OS CAMINHOS E DESCAMINHOS DA VIDA: Profª Eliane Potiguara é escritora, poeta, ativista, professora, empreendedora social de origem étnica potiguara de seus avós, migrantes nordestinos. É formada em Letras e Educação pela UFRJ e extensão em Educação e Meio ambiente pela UFOP. É contadora de histórias. Nasceu em 29/09/1950 na cidade do Rio de Janeiro. Recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito Cultural do Brasil pelo Ministério da Cultura entregue em mãos pela Presidência da República. Fellow da organização internacional Ashoka (empreendedores sociais), fundadora do GRUMIN (Grupo Mulher - Educação Indígena) e Enlace Continental de Mujeres indígenas e Embaixadora da Paz pelo Círculo de Escritores da França. Participou da elaboração da Declaração Universal dos Povos Indígenas/ONU por 6 anos nas sessões em Genebra. Possui 7 livros publicados. Teve seus textos publicados em diversos sites, antologias e e-books nacional e internacional. Premiada pelo Pen Club da Inglaterra e Fundo Livre de Expressão (USA).
“Estar em estado de liberdade é estar em estado de existência na paz, mas só se consegue esse estágio quando a luz interna está acesa, límpida e conectada” com a verdade, sabedoria, compromisso, tolerância e respeito ao próximo.
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KUNUMI MC
Werá Jeguaka Mirim, de origem guarani, nasceu na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O rapper e escritor ganha vida através do nome Kunumi MC. Falando da realidade sob o ponto de vista dos indígenas por meio de versos, Werá aos 16 anos – idade considerada adulta em guarani - já possuía dois livros publicados. Escreveu Contos do Curumim Guarani, aos nove anos. Em 2015, lançou Kunumi Guarani, que assina sozinho. A palavra em português, herdada dos ensinamentos do pai também escritor, serve nos livros para falar do cotidiano indígena, da natureza e dos costumes. Ativista pela demarcação das terras do povo indígena, Werá afirma que escolheu a literatura para sua vida. Até que um dia enquanto estava escrevendo, percebeu sua paixão por poesias. A partir deste momento buscou transformá-las em músicas. O rapper não sabia que estava produzindo rap, mesmo já tendo conhecido Brô MC’s, o primeiro grupo de rap indígena. Aos poucos notou que estava produzindo letras de luta, muitas rimas, classificando como rap.
“Não fui eu que escolhi o rap, ele que me escolheu. Ele é a cultura da defesa, e quando percebi, todas as minhas rimas eram de resistência”
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GERMAINE ACGONY FELA KUTI ATHI-PATRA RUGA
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GERMAINE ACGONY
Nascida em 1944, é uma dançarina e coreógrafa senegalesa. Ela é responsável pelo desenvolvimento da “Dança Africana”, bem como pela criação de várias escolas de dança na França e no Senegal. A trajetória da bailarina, coreógrafa e mestra franco-senegalesa de origem beninense, faz-nos refletir sobre como dançam as identidades, tradições e modernidades, a consciência de si e as reinvenções das africanidades no mundo contemporâneo. Sua pedagogia e obra artística acumulam ideias e convicções muito caras aos nossos dias, abordando princípios para a consciência do corpo e do mundo. Além do reconhecimento internacional ao longo de mais de 50 anos de carreira, ensinando e apresentando trabalhos na França, Alemanha, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Itália, Estados Unidos, China, Brasil, Madagascar, Burkina Faso, em instituições como o Theatre de la Ville, de Paris, ou em eventos como a Bienal de Dança de Lyon e o Festival de Melbourne, Germaine escreve sua história a partir de uma percepção sobre África bem distinta do senso comum – muito além do sujeito africano vitimizado, primitivo e instrumento passivo. Como artista-cidadã atenta, ela aborda, critica e reflete sobre o chão que pisa, anunciando o universal a partir das corporeidades e simbologias africanas.
“O ritmo é um elemento vital. Temos o ritmo do trabalho, da respiração. Acho que não reaprendemos o ritmo. Cada raça tem seu ritmo interior.”
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FELA KUTI
Não existe ninguém melhor para representar a diversidade cultural e inventiva da África do que o músico revolucionário e ativista nigeriano Fela Kuti, cantor considerado o precursor do afrobeat. Nascido em 1938 na cidade Nigeriana de Abeokuta, no seio de uma família cristã de classe média, o africano estudou medicina na Inglaterra e se aproximou dos Panteras Negras durante visita aos Estados Unidos. Morto em 1997, vítima do vírus HIV, Fela é dono de uma das biografias mais importantes do século passado. Chamado carinhosamente de “presidente negro” por seus conterrâneos, ele deixou um enorme legado artístico e político. O multi-instrumentista, compositor e ativista dos direitos humanos revolucionou a música africana, introduzindo ritmos de funk e blues para abrilhantar o estilo afro-beat. Fela desencadeou ataques por parte do governo nigeriano através de críticas diretas ao milicianismo e chegou até mesmo a candidatar-se à presidência, candidatura esta recusada. Grande em vida, Fela parecia ser ainda maior após a sua morte: mais de um milhão de pessoas compareceram às cerimônias fúnebres e hoje certamente um número bem maior celebra a sua vida através dos muitos discos que gravou. O espantoso na música de Fela, que agora se celebra, é o fato de possuir uma dimensão sobre-humana, reunindo no espaço de cada canção, o majestoso espírito de África e um universal apelo à elevação da condição do homem.
“Eles não podem me matar”
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ATHI-PATRA RUGA
Nascido em 1984, é um artista sul-africano que explora as noções de utopia e distopia de uma África do Sul pós-apartheid. Trabalhando em gravuras, têxteis, moda, performance e vídeo, seu trabalho explora o corpo em relação à sensualidade, cultura e ideologia, criando frequentemente híbridos culturais. Temas como sexualidade, HIV / AIDS, cultura africana e o lugar de estranheza na África do Sul pós-apartheid também permeiam seu trabalho. Ruga usa a delicadeza para delinear símbolos apropriados da estrutura de poder do apartheid de binários estritos de gênero e raça para torná-los mais ambíguos. As peças de performance de Ruga frequentemente levantam questões sobre os espaços públicos, explorando diversos níveis de percepções e reações da população encontrada. O uso da moda e da linguagem corporal em relação aos espaços urbanos fornece um choque entre liberdades legais e individuais e normas sociais. Engajar-se em comportamentos que não possuem um senso de “normalidade” ou “senso comum” usando parâmetros como gênero, formas de se mover, vestuário e comportamento, raça e etnia em uma sociedade hetero-normativa.
“O corpo é tudo o que você tem; é o primeiro ponto de chamada. Você pode levá-lo pelas ruas e fazer o que quiser.”
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ROSANA PAULINO CAROLINA DE JESUS ILÊ AIYÊ
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ROSANA PAULINO
Doutora em arte visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP, é especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres e Bacharel em gravura pela ECA/ USP. Rosana Paulino ainda conta com um currículo extenso ligado a acadêmia, passando por cursos e programas com bolsa, por exemplo, da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e Capes de 2008 e 2011. Desde os anos 1990, investiga questões que eram pouco discutidas no cenário artístico brasileiro, se destacando, desta forma, por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Seus trabalhos tem como foco principal a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência sofridos por esta população decorrente do racismo e das marcas deixadas pela escravidão. Em muitas obras de Rosana, observa-se o desejo de redenção simbólica, ao expor as fraturas existentes nas tradicionais representações de indivíduos marcados pela escravidão. Para resgatar fragmentos de identidades expropriadas, recorre ao diálogo com a representação etnográfica que, se por um lado é fruto do olhar do colonizador, por outro, guarda rastros que permitem indagar pelo “outro” na história.
“Arte negra não é moda, não é onda. É o Brasil”
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CAROLINA DE JESUS
Mulher, negra, mãe, solteira e moradora da favela, Carolina Maria de Jesus nasceu em 1914, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais. Mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como empregada e catadora de papel para se sustentar e sustentar seus três filhos, que criava sozinha. Carolina escrevia sobre seu dia a dia na favela do Canindé, Zona Norte de São Paulo, até que, em 1958, conheceu o jornalista Audálio Dantas, que a auxiliou na publicação de seus diários. Seu primeiro livro, Quarto de Despejo, publicado em 1960, vendeu dez mil cópias, em quatro dias, e 100 mil cópias, em um ano. Esse livro relata suas vivências na favela, sobre como sobrevivia à fome com seus filhos. Até hoje é um relato atual da condição de vida de muitas outras mulheres nas favelas do Brasil. Desafiando embargos, preconceitos e enfrentando adversidades, sejam raciais ou de gênero, Carolina encarou a tudo e a todos com as anotações nos cadernos velhos e nas leituras das obra dos grandes autores nacionais e dos clássicos da literatura que encontrava nas suas catações de papéis. Vítima dos mesmo desafios e adversidades, apesar de ter um livro transformado em best seller, Carolina não se beneficiou com o sucesso e não demorou muito para voltar à condição de catadora de papel para sobreviver, até sua morte, em 1977.
“Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade.”
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ILÊ AIYÊ
O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro da Brasil, nasceu no Curuzu, Liberdade, bairro de maior população negra do país, com aproximadamente 600 mil habitantes. Fundado em 1º de novembro de 1974, com o objetivo de preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira. O Ilê, ao longo de sua trajetória, vem homenageando países africanas e revoltas negras brasileiras, que contribuíram fortemente para o processo de identidade étnica e auto-estima do negro. O Mais Belo dos Belos apropriou-se popularmente da história africana para trabalhar a construção da história do negro no Brasil. O movimento rítmico musical inventado na década de 70 pelo Ilê Aiyê, foi responsável pela revolução do carnaval baiano. A partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganha novos ritmos oriundos da tradição africana. Com seus 3 mil associados, o Ilê hoje é patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do Carnaval da Bahia. Propondo seu trabalho político-educacional consciente, o Ilê o faz através de seleção temática de dança, da gestualidade, de códigos de linguagem. Ele permeia a transmissão do passado da ancestralidade africana com o contexto histórico-social do negro em condição de escravo no Brasil, com o cotidiano presente do negro baiano, além de trabalhar o caráter universal da questão afrodescendente.
“Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você.”
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REFERÊNCIAS
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