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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014 - ANO XXVIII - Nº 588 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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CORREIOS
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT
Foto: Antoninho Perri
Eustáquio Gomes (1952-2014) por:
Alcir Pécora Carlos Henrique de Brito Cruz Carlos Vogt Fernando Costa Hermano Tavares José Martins Filho José Tadeu Jorge Paulo Franchetti Roberto Goto
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O escritor e jornalista Eustáquio Gomes durante o lançamento de O Mandarim: História da Infância da Unicamp, em 2006
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A nanotecnologia e os músculos de nylon
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Mamona e linhaça viram fontes de aromas naturais
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PRDU muda o foco e vai privilegiar planejamento
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
TELESCÓPIO
CARLOS ORSI carlos.orsi@reitoria.unicamp.br
Foto: Divulgação/ Science
Nanotecnologia cria supermúsculos de nylon Músculos artificiais, mais eficientes que os do corpo humano, podem ser produzidos com fios de nylon ou polietileno, como os usados em linha de pesca, diz artigo publicado na edição de 21 de fevereiro da revista Science. Os autores da descoberta – uma equipe internacional, liderada pela Universidade do Texas em Dallas, mas contendo também colaboradores da China, Turquia, Austrália, Coreia do Sul e Canadá – produziram fibras musculares artificiais torcendo fios de polímero, criando molas plásticas, e trançando-os. Essas fibras se mostraram capazes de contração e expansão, como os músculos reais, só que ainda melhores: de acordo com nota divulgada pela universidade americana, a taxa de contração desses músculos de plástico pode chegar a 50% do comprimento, diante dos cerca de 20% normalmente obtidos pela musculatura humana. O artigo publicado na Science afirma que esses músculos, que se expandem ou contraem em resposta a mudanças de temperatura, são capazes de erguer até 100 vezes mais peso que fibras musculares naturais de mesma massa e comprimento. Os autores do artigo acreditam que esses músculos de fibra artificial poderão ser úteis na criação de próteses, robôs e de roupas capazes de se ajustar à temperatura ambiente, com poros que se dilatam no calor e se fecham no frio.
Ártico absorve cada vez mais calor do Sol Análise de dados de satélite indicam que o albedo – a fração da energia solar refletida de volta ao espaço – do Ártico diminuiu quase 8% entre 1979 e 2011, mesmo período em que a cobertura de gelo sobre oceano da região caiu de modo significativo, com uma redução de 40% na área mínima coberta registrada nos meses de verão. Os autores do novo levantamento de albedo, vinculados à Scripps Institution da Universidade da Califórnia, dizem que a maior absorção de luz solar pelo oceano, em razão da perda de gelo, tem um impacto no aquecimento global que corresponde a 25% do gerado pelo acúmulo de CO2 na atmosfera nesse mesmo intervalo de tempo. Trata-se de um efeito “consideravelmente maior que as expectativas”, de acordo com o artigo sobre a descoberta, publicado no periódico PNAS. O artigo lembra que o Ártico aqueceuse quase 2º C nos últimos 30 anos, uma variação três vezes maior que a média global do mesmo período. O trabalho constata, ainda, que o efeito da cobertura de nuvens no albedo da região é “desprezível”, o que reduz a esperança de que a nebulosidade possa vir a mitigar o impacto da região no aquecimento global.
Equações modernas ajudam a entender cidades antigas Relações matemáticas usadas para descrever o processo atual de urbanização também funcionam quando aplicadas a cidades e vilas de tempos antigos, afirma artigo publicado no periódico online PLoS ONE. De acordo com os autores, da Universidade do Colorado em Boulder e do Santa Fé Institute, as mesmas equações que
Publicado primeiro mapa completo de lua de Júpiter Superando em tamanho o planeta Mercúrio e quase alcançando Marte, Ganimedes, uma lua de Júpiter, é o maior satélite do Sistema Solar. Foi também um dos primeiros satélites de outros planetas a ser descoberto, tendo sido observado pela primeira vez por Galileu Galilei em 1610. A despeito de seu papel de destaque tanto nos céus quanto na história, esse satélite só ganhou seu primeiro mapa geológico detalhado agora, em 2014. O mapa, publicado pela US Geological Survey, destila toda a informação geológica disponível sobre o astro. Os dados foram levantados por meio de três missões espaciais, Voyager 1 e Voyager 2, de 1979, e Galileu, que investigou as luas de Júpiter entre 1995 e 2003. A superfície de Ganimedes é toda coberta de gelo, talvez com alguma rocha misturada. A lua tem um campo magnético e uma atmosfera rarefeita de oxigênio. O mapa pode ser acessado gratuitamente neste link: http://pubs.usgs.gov/sim/3237/
Fibras musculares artificiais feitas a partir da torção de fios de nylon de diferentes espessuras, indo de 150 micrômetros a 2,45 milímetros
Sadismo explica ‘trollagem’ na internet
buscam definir a relação entre o crescimento da população de uma cidade contemporânea e fatores como produtividade econômica e tamanho da área urbanizada se aplicam a mais de 1,5 mil comunidades do México antigo, estabelecidas ao longo de um período de 2000 anos. O antropólogo Scott Ortman, da Universidade do Colorado e um dos autores do estudo, disse que muitas das variáveis embutidas nas equações não dependem de tecnologias específicas, o que ajuda a explicar a ampla aplicabilidade dos modelos. Ele acredita que a descoberta será útil para arqueólogos, que poderão fazer extrapolações a partir das relações matemáticas usadas em cidades modernas, e para estudiosos do urbanismo contemporâneo, que poderão usar assentamentos antigos como modelos de estudo.
Índia prepara tecnologia para pôr homem no espaço A Índia decidiu investir para se tornar o quarto país do mundo dotado da tecnologia necessária para levar seres humanos ao espaço, informa o serviço online Science Insider, mantido pela revista Science. Em meados deste mês, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês) apresentou ao público sua cápsula para voos tripulados. A cápsula deverá ser testada durante o lançamento do novo foguete indiano, o Veículo de Lançamento de Satélites Geoestacionários Modelo III. Se conseguir a verba de US$ 2,5 bilhões que busca para o programa tripulado, a ISRO acredita ser capaz de levar um indiano ao espaço dentro de sete anos. Atualmente, apenas três países – Rússia, Estados Unidos e China – são capazes de pôr astronautas no espaço por meios próprios.
Estresse aumenta aversão a risco Alterações hormonais provocadas pelo estresse podem ser um fator “subestimado” na gênese de grandes crises financeiras, diz artigo publicado no periódico PNAS. Os autores, vinculados às universidades de Cambridge, no Reino Unido, e Brisbane, na Austrália, realizaram um experimento duplo-cego e controlado por placebo para determinar como o hormônio cortisol – ligado ao estresse – afeta a aversão a risco de voluntários. O artigo na PNAS afirma que o pressuposto de que a aversão a risco é uma característica psicológica estável “permite a construção de modelos elegantes” e “é largamente influente” na teoria econômica e, até, na biologia, mas pode não corresponder à realidade. Durante a realização da pesquisa, parte dos voluntários sofreu, ao longo de oito dias, uma elevação do nível de cortisol, até atingir níveis iguais aos verificados em operadores do mercado atuando em ambientes de ampla incerteza. Como resultado, esses voluntários desenvolveram uma maior aversão a risco e passaram a dar uma importância desproporcional a probabilidades muito pequenas. O efeito se mostrou mais marcante em homens do que em mulheres. “O estresse calibra a tomada de riscos às circunstâncias, reduzindo-a em temos de incerteza prolongada”, escrevem os autores. “Mudanças nas preferências de risco, induzidas pela fisiologia, podem ser uma causa subestimada de instabilidade no mercado”.
Publicado no periódico Personality and Individual Differences, artigo assinado por uma equipe de psicólogos canadenses conclui que as pessoas que praticam “trollagem” – definida pelos autores do estudo como “comportamento enganoso, destrutivo ou impertinente num ambiente social da internet, sem propósito claro” – são sádicos. “A ‘trollagem’ cibernética parece ser uma manifestação online de sadismo cotidiano”, escrevem os pesquisadores. O estudo teve como base as respostas de mais de 1,2 mil pessoas a duas pesquisas online, incluindo um inventário de personalidade e uma avaliação do estilo de comentário que costumam fazer na web. O resultado foi de que existe uma correlação positiva com “sadismo, psicopatia e maquiavelismo”. “De todas as medidas de personalidade”, diz o artigo, “sadismo mostrou as associações mais robustas com ‘trollagem’ e, mais importante, a relação foi específica com o comportamento de troll. A apreciação por debates ou bate-papos não mostrou relação com sadismo”. Em suas conclusões, os autores notam que a internet permite que “indivíduos antissociais encontrem maiores oportunidades (...) para buscar sua forma pessoal de expressão”. “Nossa pesquisa sugere que, para as pessoas com personalidade sádica, a identidade ideal pode ser a do vilão do caos e da confusão”. O artigo, intitulado “Trolls just want to have fun” (“Trolls só querem se divertir”) não deixa claro se os pesquisadores levaram em conta a possibilidade de estarem sendo “trollados” por seus objetos de estudo.
‘Science’ terá revista-irmã de acesso gratuito A Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS), responsável pela revista Science, anunciou que lançará uma publicação digital de conteúdo gratuito. A nova revista deve se chamar Science Advances, e será financiada por uma tarifa cobrada dos autores para a publicação de artigos. Ao anunciar os planos para a Science Advances, Marcia McNutt, editorachefe da Science, disse que a nova publicação fará uma seleção rigorosa da qualidade do material que vier a divulgar.
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
Reforma reduz necessidade de novas hidrelétricas, diz estudo Foto: Antonio Scarpinetti
Repotenciação garantiria geração de energia, aponta dissertação de mestrado CARLOS ORSI carlos.orsi@reitoria.unicamp.br
Brasil poderia ganhar a capacidade de produzir mais 11.000 MW de potência elétrica sem construir uma única nova usina, apenas reformando e aproveitando espaços já existentes em hidrelétricas já instaladas, mostra a dissertação de mestrado “Potencial de repotenciação de usinas hidrelétricas no Brasil e sua viabilização”, defendida pela engenheira Elisa de Podestá Gomes na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp. Esse número se aproxima da potência instalada total prevista para a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, de 11.233 MW. “Na realidade brasileira ainda há espaço para a instalação de novas usinas hidrelétricas, sujeitas, evidentemente, a pressões e exigências socioambientais crescentes. Por outro lado, a repotenciação de usinas hidrelétricas existentes tem sido muito pouco explorada até o momento. Tratam-se de duas abordagens alternativas, porém complementares, no atual contexto brasileiro. É claro que, quanto mais obras de repotenciação forem realizadas, mais se posterga a necessidade de construção de algumas novas usinas”, escreve a autora na conclusão de seu trabalho. “Repotenciação” é uma reforma da estrutura de geração energética de uma usina hidrelétrica, com a substituição de tecnologias ultrapassadas por alternativas modernas. “Quando uma usina opera há muitos anos, mais de 20, 30, 40 anos em funcionamento, seus componentes se desgastam”, explicou Elisa ao Jornal da Unicamp. Depois de algum tempo, é preciso trocar os principais componentes da usina, e pelo fato de a tecnologia atual ser mais desenvolvida do que quando a usina foi construída, em vez de apenas fazer uma manutenção, é possível aprimorar seu desempenho. “O objetivo é sempre conseguir condições melhores. Tornar a usina melhor do que era, em questões técnicas e na produção de potência e/ou energia para o Sistema Interligado Nacional”. O processo, nota a autora, é mais barato que a construção de mais usinas, já que não envolve novas obras de construção civil. Além disso, tem menos impacto ambiental e social, uma vez que toda a fase traumática de instalação da estrutura – a formação do lago, o deslocamento de populações – já ocorreu no passado. “A repotenciação é, sem dúvida, uma das melhores e mais econômicas formas de aumentar a capacidade de geração em um curto espaço de tempo sem impactos ambientais significativos”, diz a dissertação. Para realizar sua análise, Elisa seleciona 43 usinas hidrelétricas brasileiras com mais de 30 anos e com unidades de geração de energia de 15 MW ou superior. Essas usinas representam quase 20% de toda a potência instalada no país. Ela simula três tipos de repotenciação: mínima, leve e pesada. A primeira apenas recupera a capacidade original da usina, enquanto que a última envolve a troca de componentes essenciais da unidade. A dissertação afirma que, se todas as 43 usinas passassem por processos de repotenciação pesada, o aumento da capacidade instalada no Brasil seria de mais de 6.000 MW.
POÇOS
Outros 5.000 MW poderiam ser ganhos, afirma o trabalho, com o aproveitamento dos “poços” de usinas existentes – “poço”, no caso, é o nome dado ao espaço deixado na estrutura da usina para a instalação de equipamentos geradores de energia que, por vários motivos, nunca chegaram. “Eram obras de concessionárias estatais, que depois de alguns anos não tinham dinheiro para completar a obra, por exemplo”, disse Elisa. A dissertação identificou 12 usinas como “poços” por todo o Brasil, do Paraná ao Pará. Para fazerem sentido econômico para as concessionárias que assumiram a tarefa de produzir energia no Brasil, após a reorganização do setor elétrico e as privatizações realizadas no governo Fernando Henrique Cardoso, as estratégias defendidas na dissertação requerem mudanças no sistema regulatório atual, diz Elisa. “Após este período de privatizações, o governo brasileiro esperava que a iniciativa privada investisse no setor elétrico. Contudo, por diferentes motivos, como a falta de um marco regulatório bem definido, planejamento energético e regras para o setor, e um cenário institucional incerto, o investimento ocorrido não foi o esperado e nem suficiente”, diz o texto, que recorda a crise do “apagão” de 2001. “Com o racionamento que ocorreu em 2001, as paradas de máquinas para manutenção ou a suspensão de obras teriam que ser muito bem planejadas, pois causam queda na produção de energia”, lembra a dissertação. “O custo de indisponibilidade das máquinas geradoras foi encarecido, aumentando os valores de uma obra de repotenciação, a ponto, até, de inviabilizar este tipo de projeto”.
Linha de transmissão da hidrelétrica de Itaipu: país poderia produzir mais 11.000 MW de potência elétrica, aponta estudo Foto: Divulgação
Não existem, por exemplo, leilões de capacidade adicional para atendimento de ponta, como ocorre em diversos países. Isto precisa mudar logo, para se evitar blackouts recorrentes no futuro”.
HISTÓRIA
Elisa de Podestá Gomes, autora do estudo: “A repotenciação é, sem dúvida, uma das melhores e mais econômicas formas de aumentar a capacidade de geração em um curto espaço de tempo”
No governo Lula, uma segunda reforma do setor elétrico entrou em curso. “No novo modelo institucional do setor elétrico brasileiro, a geração compete pelo mercado através dos leilões de energia. As empresas concessionárias distribuidoras devem contratar seu suprimento com cinco anos de antecipação, para sinalizar aos geradores seu aumento de demanda com a devida antecedência para que os geradores possam executar a tempo suas eventuais obras de expansão”, descreve o trabalho. “O problema que existe é com a regulação da energia”, explicou a autora, sobre os obstáculos atuais à repotenciação e ao aproveitamento dos “poços”. “Todo o sistema elétrico é interligado, e para fazer parte dele, é preciso participar de leilões de energia . O preço que vence o leilão – o mais baixo – é a remuneração daquela usina pelo período de concessão. Você sempre vai ganhar aquele valor, para gerar o tanto que for solicitado pelo ONS. Não há incentivo para gerar mais. Eu fiquei muito inconformada quando descobri isso”, disse ela à reportagem. “Não há incentivo para produzir além do contratado. Hoje não há nenhuma lei que diga que a concessionária será reembolsada se investir para aumentar sua potência.” Elisa argumenta, ainda, que tanto a repotenciação quanto o uso dos “poços” reduziriam as dificuldades de logística, como a construção de novas linhas de transmissão, e também os riscos do sistema, já que longas linhas, como as que deverão ligar as futuras usinas da região amazônica ao Centro-Sul do país, ficam expostas a intempéries. “O governo divulgou que quer antecipar o leilão da usina de Tapajós, uma usina nova, também na região norte, e de algumas linhas de transmissão no norte, depois de mais um blackout ocorrido em fevereiro“, disse Elisa. “Contudo, novamente, não se pensa em outras possibilidades, como a repotenciação. Como já foi dito, a construção de uma nova usina demora muito mais tempo do que uma obra de repotenciação”. A pesquisadora lembra ainda que, conforme aumenta a participação de usinas termelétricas, usinas hidrelétricas sem reservatório de acumulação – as chamadas “usinas de fio d’água”, como Belo Monte – e outras geradoras que utilizam fontes de energia com grande variabilidade e baixa previsibilidade, como as eólicas, aumenta também a necessidade de opções para garantir o atendimento dos momentos de demanda máxima do setor elétrico, a chamada ponta de carga. “A supermotorização de usinas hidrelétricas possibilita isto”, disse Elisa. “Mas as atuais regras de funcionamento do setor elétrico brasileiro não provêm estímulos econômicos para tal.
Repotenciações são comuns em países que adotaram a energia hidrelétrica antes do Brasil, e que já têm quase todo seu potencial de geração hídrica aproveitado. “Países como a Áustria, Canadá, Estados Unidos da América, Finlândia, Noruega e Rússia, dentre outros, possuem um parque hidrelétrico mais antigo que o brasileiro. Por já terem utilizado quase todo o seu potencial hidráulico e as outras fontes de energia serem mais caras e, muitas vezes, poluentes, a repotenciação de usinas hidrelétricas antigas tem sido comum nestas nações”, afirma a dissertação. “Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 110 usinas hidrelétricas já tinham sido repotenciadas até 2006”. Embora a maior parte da eletricidade consumida no Brasil seja gerada em usinas hidrelétricas, com uma participação de mais de 83% em 2009, o país ainda conta com um grande potencial inexplorado, mas quase todo ele – quase 90% – concentrado na região Norte, nas bacias dos rios Amazonas e Tocantins. Por conta disso, “boa parte do potencial hidrelétrico remanescente possui um custo de transmissão elevado, devido às longas distâncias envolvidas e inúmeros problemas socioambientais, associados, muitos deles, à localização da maioria deste potencial remanescente na Amazônia”, lembra o texto. Algumas usinas brasileiras já foram repotenciadas. O primeiro caso, citado na dissertação, foi o da usina de Rasgão, no Rio Tietê, propriedade da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE). Localizada em Pirapora do Bom Jesus, a usina viu suas primeiras unidades entrarem em operação em 1925. Desativada em 1961, foi repotenciada em 1989, com aumento de 50% na capacidade instalada, e opera até hoje. A dissertação registra 18 usinas brasileiras que já passaram por processos de repotenciação, modernização ou grandes reparos, totalizando 94 unidades geradoras de energia. As unidades afetadas tinham idade média de 35,7 anos e obtiveram um aumento médio de potência de 17,8%. Depois da usina de Rasgão, a mais antiga unidade repotenciada foi a Pequena Central Hidrelétrica (PHC) de Dourados, da CPFL, no Rio Sapucaí-Mirim. Construída em 1926, ela foi reformada em 2000, com um ganho de 68% no potencial instalado, chegando a 10,8 MW. As primeiras repotenciações no Brasil, após a de Rasgão, ocorreram em 1996, afetando as usinas de Jupiá (de 1969) e de Ilha Solteira (de 1973). Os ganhos de potência instalada foram de 9,9% e 6,6%, respectivamente. Já a mais recente foi a da usina de Três Marias, no Rio São Francisco. Suas operações tiveram início em 1962, e a instalação passou pelo processo em 2011, com ganho de potência de 1,5%.
Publicação Dissertação: “Potencial de repotenciação de usinas hidrelétricas no Brasil e sua viabilização” Autora: Elisa de Podestá Gomes Orientador: Sérgio Valdir Bajay Unidade: Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM)
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
Farmacêutica obtém novos aromas naturais
Estudo inédito identificou na mamona e na linhaça novas fontes de sabores da classe das lactonas Fotos: Antonio Scarpinetti
SILVIO ANUNCIAÇÃO silviojp@reitoria.unicamp.br
uas novas fontes de baixo custo para a produção de aromas naturais foram descobertas pela pesquisadora Danielle Branta Lopes durante os estudos para o seu doutoramento junto à Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp. A partir do óleo da mamona e da linhaça, a farmacêutica-bioquímica obteve, pela primeira vez, vários aromas naturais da classe das lactonas. As substâncias possuem sabor de pêssego, damasco, ameixa e pera. “A maioria dos aromas produzidos sinteticamente pode trazer malefícios à saúde. O fato de os produtos industrializados, sobretudo os alimentos, serem naturalmente aromatizados, aumenta o valor agregado. Há uma grande procura por alimentos ‘mais naturais’. Além disso, demonstramos que os óleos da mamona e da linhaça são substratos que podem substituir a extração de aromas a partir dos materiais vegetais – escassos e com alto custo para uso comercial”, sublinha a estudiosa da Unicamp. Os compostos poderão ser aplicados na área alimentícia, farmacêutica e cosmética, acrescenta Danielle Lopes. Outro destaque da pesquisa, de acordo com ela, foi o emprego de bioprocessos para a obtenção dos aromas como uma alternativa viável aos métodos químicos tradicionais. A farmacêutica-bioquímica formada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) utilizou a fermentação microbiana e a biocatálise enzimática, duas técnicas consideradas de baixo custo e com toxicidade reduzida ou nula. “A fermentação microbiana é um dos métodos potenciais para a produção de aromas naturais, assim como o processo enzimático. Ambos situam-se no âmbito da biotecnologia, campo que envolve uma série de vantagens. Podemos citar a independência da agricultura, da possível escassez de matéria-prima e a responsabilidade com os recursos naturais. Além disso, há a possibilidade de se aumentar a produção e transformá-la em escala industrial com o auxílio da engenharia, ‘fabricando’ produtos mais homogêneos”, elenca. Nos dois bioprocessos foram usados microrganismos do grupo dos fungos. Estes microrganismos vêm sendo amplamente empregados para a obtenção de lactonas, uma importante classe de aromas. “As lactonas estão presentes em uma variedade de produtos naturais e compostos biologicamente ativos. O diferencial da nossa pesquisa foi obter estes aromas naturais a partir do óleo de mamona e da linhaça, utilizando bioprocessos e espécies de fungos ainda não aplicadas para este fim. Isso dá um caráter inédito ao estudo”, distingui a pesquisadora. Ela situa que os aromas, naturais e artificiais, respondem por até 90% do odor e do sabor característicos dos alimentos industrializados. Muitos alimentos processados não apresentariam atrativo sensorial considerável sem a utilização destes aromas, acentua Danielle Lopes. “Aromas naturais são mais caros em razão de seus métodos de produção, mais lentos e de baixo rendimento quando comparado aos métodos químicos. No entanto, eles vêm sendo preferidos pelas indústrias devido à ‘quimiofobia’ existente entre os consumidores, que buscam produtos mais saudáveis e com aromas naturais. Portanto, explorar novos métodos de produção de baixo custo para aromas naturais é fundamental neste momento”, defende. O doutorado de Danielle Branta Lopes, defendido em outubro de 2013, foi orientado pela docente Gabriela Alves Macedo,
Seu aproveitamento restringe-se à produção de óleo. “Optamos pela mamona pela vantagem de ser um produto de baixo custo, ecologicamente correto e pela rica composição em ácido ricinoleico, um importante ácido graxo para a produção de lactonas”, justifica Danielle Lopes. Já a linhaça, cuja semente é amplamente consumida em diversas partes do mundo como alimento funcional, foi selecionada para o estudo em razão de sua composição particular de ácidos graxos. “Acreditávamos que o seu uso na produção de lactonas seria bastante interessante, em função dos produtos finais que poderiam ser gerados”, lembra a estudiosa. Os ácidos graxos, encontrados na maioria dos óleos vegetais, possuem substâncias que contribuem para a palatabilidade dos alimentos. Entre os mais importantes e considerados essenciais estão os ácidos linoleico, linolênico e araquidônico. A pesquisadora explica que muitos produtos de alto valor agregado requerem ácidos graxos em sua fabricação, como os compostos aromáticos da classe das lactonas.
BIOPROCESSOS
Os óleos vegetais da mamona e linhaça foram previamente hidrolisados. A hidrólise quebra as moléculas destes óleos, permitindo a liberação do ácido graxo utilizado na produção do aroma. A quebra da molécula dos óleos foi realizada por meio das enzimas produzidas pelos fungos. “A fermentação microbiana ou biotransformação gerou vários aromas num mesmo meio, composto pelos óleos hidrolisados de mamona e linhaça. Além de mais rápida por não necessitar da etapa de isolamento da enzima para sua posterior utilização, a fermentação microbiana é mais barata do que a biocatálise. Esta, por sua vez, apresenta a vantagem de ter produzido apenas um tipo de aroma dependendo do tempo e da enzima utilizada. Isso pode ser interessante para a indústria porque não há necessidade em isolar todas as lactonas posteriormente. Tivemos êxito nas duas transformações, a utilização deste ou daquele processo dependerá dos objetivos e interesses do setor.”
Amostra de óleo de linhaça: aromas obtidos por meio de bioprocessos
que atua no Departamento de Ciência de Alimentos da FEA. Houve apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concedido na forma de bolsa à pesquisadora. Há intenção, segundo a autora do trabalho, em submeter um pedido de patente para a descoberta e tornar possível, assim, a comercialização dos aromas obtidos.
MAMONA
E LINHAÇA
A mamona, um fruto antes desprezado na produção agrícola, vem conquistando cada vez mais posição de destaque no ramo oleoquímico, sobretudo pelo baixo custo de produção. Devido à toxicidade pela presença da proteína ricina, o fruto é impróprio ao consumo humano e animal.
LACTONAS PRODUZIDAS
Com o uso da biotransformação, todos os microrganismos explorados foram capazes de fornecer diferentes tipos de lactonas, com destaque para o fungo Fusarium oxysporum, que produziu a maior variedade delas, como a y-decalactona, 2-cumaranona, mevalonolactona e pantolactona. Além disso, por este processo foi possível alcançar o maior rendimento (y-decalactona), após 48 horas de reação e empregando-se os óleos de mamona e linhaça previamente hidrolisados pela lipase produzida pelo fungo Rhizopus sp. A biocatálise enzimática também apresentou resultados satisfatórios, conforme Danielle Lopes. O método produziu y-undecalactona, y-decalactona e y-dodecalactona, dependendo da lipase empregada e do tempo de reação. A maior produtividade foi obtida com a y-undecalactona ao se utilizar a lipase produzida pelo fungo Rhizopus sp, após 24 horas de reação, também a partir do uso dos óleos de mamona e linhaça hidrolisados.
Publicação Tese: “Comparação do perfil das lactonas produzidas por biotransformação microbiana e biocatálise enzimática a partir dos óleos de mamona e linhaça” Autora: Danielle Branta Lopes Orientadora: Gabriela Alves Macedo Unidade: Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) Financiamento: CNPq A pesquisadora Danielle Branta Lopes, autora do estudo: consumidores buscam produtos mais saudáveis
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
‘Sob uma luz mais crua’, o cruzamento de códigos LUIZ SUGIMOTO sugimoto@reitoria.unicamp.br
escritor e jornalista Eustáquio Gomes, que estruturou e coordenou a área de comunicação da Unicamp a partir de 1982, faleceu no dia 31 de janeiro vítima de infarto em sua residência, em Campinas. Na comunidade universitária, a sua ausência já era sentida desde junho de 2010, quando sofreu um acidente vascular cerebral também em casa, no escritório onde se debruçava sobre seus livros e dos outros. “Ironia cruel”, lamenta o professor Alcir Pécora, pois o AVC se deu justamente no dia em que o jornalista entregaria os papéis da aposentadoria para se dedicar integralmente aos planos de escritor. No tocante à sua trajetória profissional, o reconhecimento veio em dezembro de 2012, com o título de Servidor Emérito da Universidade, honraria antes concedida a apenas dois funcionários. No epílogo de O Mandarim: História da Infância da Unicamp, Eustáquio Gomes observa: “Este relato cuida apenas dos primeiros quinze anos de uma escola brasileira que ainda nem completou seu meio século. Não vivi pessoalmente o período que escolhi narrar, salvo sua página final, que justamente marca minha entrada neste mundo peculiar de matemáticos e artistas, físicos e filósofos, engenheiros e cientistas sociais, químicos e linguistas, biólogos e teóricos da literatura, economistas e médicos, educadores e geólogos, dentistas, informatas e tecnólogos. Logo compreendi de onde vinha seu fascínio: do variado e incessante cruzamento de códigos. Em tal mundo poder-se-ia reclamar de muita coisa, menos de monotonia”. Fotos: Antoninho Perri
O jornalista Eustáquio Gomes conviveu com nove reitores da Unicamp em 28 anos de assessoria, sendo que ouvimos seis deles: Carlos Vogt (1990-1994), José Martins Filho (1994-1998), Hermano Tavares (1998-2002), Carlos Henrique de Brito Cruz (2002-2005), José Tadeu Jorge (2005-2009, reeleito para o período 2013-2017) e Fernando Costa (2009-2013). A propósito deste período, é assim que termina o epílogo: “Dessa parte da história, por tê-la vivido pessoalmente, tenho uma visão distinta. Fui testemunha ocular de muitos de seus fatos e a estes vejo sob uma luz mais crua, em todo caso mais verdadeira. O certo é que nunca o fascínio desse mundo peculiar me abandonou. Sempre soube que uma vida mais rica flui por baixo do registro institucional. Às vezes me perguntam se darei continuidade a esse relato. Quem sabe, um dia, como matéria de memória”. Carlos Vogt tem na memória quando conheceu Eustáquio Gomes, na época do processo de institucionalização da Unicamp, que levaria à criação do Conselho Universitário (Consu) e à elaboração do estatuto da Universidade. “[José Aristodemo] Pinotti era o reitor e eu representante de professores no então Conselho Diretor. Estávamos nos primórdios do amadurecimento da Universidade, que vinha de um processo extremamente criativo, com algumas crises, e fechava seu ciclo da adolescência. Fui vice-reitor na gestão de Paulo Renato [Souza] e depois reitor. E nossos laços de cooperação se reforçaram, tanto por propósitos comuns do ponto de vista profissional, como por interesses intelectuais voltados à literatura.” Vogt também guarda na memória um evento curioso, na sua época de reitor, quando Eustáquio Gomes idealizou “A cápsula do tempo” – uma urna contendo cartas endereçadas ao futuro, fitas cassetes com imagens e documentos institucionais. Lacrada e enterrada no terreno da Biblioteca Central em 5 de outubro de 1991, a urna só deverá ser aberta no mesmo dia e mês de 2066, no centenário da Unicamp. “Todos nós colocamos mensagens na cápsula. Uma das características do Eustáquio era esse dom de artista (ou escritor) de intervir no processo institucional de maneira criativa e interessante – e, no caso, envolvendo aspectos lúdicos como o tempo, a mensagem, a expectativa.” “A cápsula do tempo” rendeu uma crônica publicada no Jornal da Unicamp (edição 339) em que Eustáquio Gomes viaja até 2066 para reportar a cerimônia de “exumação” da urna, quando o reitor do futuro, ao invés de discursar, lê: “Esta urna viajou três quartos de século para chegar até nós, para nos trazer, do imaginário daqueles que nos precederam, alguma coisa dos sonhos do mais turbulento dos séculos. Agora que menos de três décadas e meia nos separam do fim de um outro século, é instrutivo refletir sobre o que esperavam de nós aqueles homens e aquelas mulheres do século da bomba, dos Beatles, do cinema, da televisão e dos primórdios da rede mundial de computadores, que nessa época ainda era chamada de internet”. Era um trecho da mensagem de “um certo Sidraque Matias, jornalista que esteve a serviço da universidade entre 1982 e 2010”. Carlos Vogt observa que Eustáquio Gomes deixou de ser assessor de imprensa da Unicamp apenas porque quis, ao ver a equipe montada e decidido a se dedicar mais a escrever. “Bom mineiro que ele era, foi desenvolvendo a capacidade inata de lidar com as mais diferentes situações, mesmo as adversas, para desenvolver seu trabalho. E, exatamente no dia em que assinaria a aposentadoria, teve o AVC, com as consequências que o impossibilitaram para a vida intelectual. Permaneceu entre nós mais um tempo, de maneira muito afetiva. Foi uma perda grande.”
Eustáquio Gomes em 1986 (no alto), numa Unicamp ainda em formação, e em dezembro de 2012, (ao lado) no dia em que recebeu o título de Servidor Emérito
José Martins Filho, que sucedeu Vogt na Reitoria, afirma que Eustáquio Gomes foi um exemplo de funcionário que amava a Unicamp acima de seus próprios interesses, dedicando à Universidade muito da sua competência como jornalista e escritor. “Ele tinha um texto forte, enxuto e objetivo. Esteve presente em todo meu tempo de vice e de reitor. Quando eu queria escrever sobre a Universidade, passava minhas ideias e propósitos a ele, que voltava uma ou duas horas depois com um texto praticamente perfeito, que apenas burilávamos juntos. Era incrível como conseguia captar o objetivo do artigo numa só conversa. A Unicamp precisa de mais Eustáquios. Pena que ele partiu e nos deixou na saudade.” Hermano Tavares lembra-se de ter conhecido Eustáquio Gomes desde a chegada dele para estruturar a área de comunicação da Universidade, passando a admirar seu trabalho profissional. “Era um profissional de altíssima qualidade, mas eu confesso, com todas as letras, que gostava muito do trabalho dele como escritor. Gosto bastante de A Febre Amorosa e também de O Mapa da Austrália. Acho que era um escritor de mão cheia. Quando cheguei à Reitoria, ele estava engajado no projeto de O Mandarim e pediu que o liberasse para se dedicar ao livro, com o que concordei.” Para Carlos Henrique de Brito Cruz, Eustáquio Gomes traduziu em belíssimos textos o seu amor por Campinas e pela Unicamp, e como assessor de comunicação interagiu com toda a comunidade universitária, sendo reconhecido pelo profissionalismo, simpatia e determinação. “Seu trabalho foi fundamental para definir o relacionamento da Unicamp com a mídia e com o público, desde que liderou a implantação da Assessoria de Comunicação, em 1982. Comunicação tão bem sucedida que, em outras universidades, muitos de nós ouvíamos de colegas um pouco invejosos: ‘Como a Unicamp aparece tanto e tão bem na mídia?’. Intimamente pensávamos: ‘Porque a Unicamp é boa, e porque tem o Eustáquio’.” Brito Cruz também enaltece o conhecimento que Eustáquio Gomes possuía da história da Universidade, sempre determinante em seus escritos. “Ele pesquisou cuidadosamente por anos sobre a gestão de Zeferino Vaz e acompanhou de perto todas as outras administrações. Conhecia os ‘causos’, os alinhamentos políticos, as disputas, as anedotas. Como professor, diretor de unidade e reitor, eu tive o privilégio de conviver intensamente com Eustáquio, de aprender com suas histórias sobre a formação da Unicamp e de me beneficiar com sua sabedoria e visão do mundo.” Fernando Costa, por sua vez, coloca Eustáquio Gomes entre os servidores mais dedicados e comprometidos com a Unicamp, e que soube, em 28 anos de trajetória, aliar a admirável capacidade intelectual ao espírito de serviço, com plena fidelidade à instituição. “Destaco ainda a integridade, a dedicação e a honestidade como características marcantes de sua personalidade, e que extrapolaram em muito as tarefas diretamente ligadas à área de comunicação. Durante minha atividade administrativa na Universidade tive o privilégio de conviver intensamente com Eustáquio, um grande amigo pessoal. Seu exemplo nos ensinou um pouco mais sobre o significado de um trabalho não apenas sério e responsável, mas também criativo e talentoso, que vai além da mera obrigação profissional.” O reitor José Tadeu Jorge encerra esta série de depoimentos em tom confidencial, afirmando que sua relação de amizade com Eustáquio Gomes sempre foi mais importante do que a convivência institucional. “Eram longas conversas sobre os mais variados assuntos, quase sempre no final da tarde, quando as agendas nos davam uma trégua ocasional. O tema Unicamp sempre aparecia, mas logo derivava para política, literatura, futebol e tantas outras coisas. Era comum presentearmo-nos com livros. Sim, eu cometi várias vezes essa imprudência, oferecendo livros que, achava, ele gostaria. Acho que em algumas escolhas, acertei; em outras, com muita elegância e propriedade, ouvia sua análise crítica sobre estilo e conteúdo. No caminho inverso, sempre acertos. Desde um livro sobre a obra de Van Gogh, passando por Mario Vargas Llosa e chegando a J. M. Coetzee. Ao me entregar um exemplar de Desonra, explicou: um autor difícil, mas genial, você vai gostar. Adorei! E a partir daquele li outras cinco obras do Prêmio Nobel de Literatura 2003.” Tadeu Jorge recebeu os livros de Eustáquio Gomes do próprio, lendo todos, e tem como maior orgulho a dedicatória que ele escreveu em O Mapa da Austrália, chamando-o de “irmão”. “É possível conhecer Eustáquio Gomes lendo seus livros e crônicas. Mas, onde se revela mesmo a pessoa que era é em Viagem ao Centro do Dia – Um diário. Suas preocupações, alegrias, decepções, ideais e mensagens de vida ali estão com o texto característico do brilhante contador de histórias, utilizado para contar a sua própria e real caminhada. Quem quiser conhecê-lo, leia!”. Continua na página 6
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Campinas, 24 de feverei
No repertório do ‘buro o onírico, o burlesco e LUIZ SUGIMOTO sugimoto@reitoria.unicamp.br
ustáquio Gomes teve 16 livros publicados, contribuiu com mais de 800 crônicas no jornal campineiro Correio Popular e, ocasionalmente, escreveu também para O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. “As pessoas pensam que é fácil escrever”, ele comentava com o amigo Roberto Goto. “Era em menção a todo o trabalho que a escrita de um romance exige, trabalho muitas vezes interrompido por questões relativas ao progresso do enredo, à construção de personagens, à adoção do tom adequado etc.”, acrescenta o professor da Faculdade de Educação. Segundo Goto, em escritos de caráter memorialístico e confessional, Eustáquio Gomes revela que a sua inclinação para a leitura e escrita de obras literárias se manifestou cedo em sua vida. “Isso denota um caso de vocação. No entanto, essa vocação não teria se concretizado na obra que ele deixou se não houvesse sido assumida de forma determinada e empenhada. Talvez como cronista e articulista tenha passado a impressão de que escrever era algo fácil para ele, mas costumava dizer o contrário, consciente não só dos problemas e dificuldades inerentes à construção de um texto literário, mas também das hesitações e dúvidas que cercam o ofício do escritor.” A confirmação de que a vocação de escritor só rendeu frutos graças à sua insistência e à sua dedicação, na visão do amigo, talvez esteja na própria trajetória de Eustáquio Gomes. “Ele começou como poeta, publicando seu primeiro livro (Cavalo Inundado) à custa de uma pequena odisseia – por algum tempo guardou as páginas compostas em chumbo até encontrar uma gráfica que as imprimisse em papel. Mas logo derivou para a narrativa, que exige mais transpiração que inspiração. Em todo esse processo havia – e provavelmente houve sempre – não apenas o impulso para exprimirse literariamente e criar obras que contassem no panorama artístico-cultural mas também a preocupação com a permanência que essa inserção na cultura pode proporcionar.” Para Roberto Goto, Eustáquio Gomes parece ter buscado um equilíbrio, colocando-se numa posição equidistante em relação à literatura hermética e à de fácil apelo popular, as quais ele classificava no mesmo patamar. “Lembro-me de ele se referir a autores que praticam a escrita automática – ou ‘surrealista’ – dizendo que ‘isso é muito fácil de fazer’. Ao mesmo tempo, de olho em critérios estéticos, adotou uma linguagem que é moderna sem desprezar a chamada lição dos clássicos: considero sintomáticas, a esse respeito, suas manifestações acerca do estilo de best sellers contemporâneos comparado com o de campeões de venda em épocas como a do pré-modernismo – tinha esses últimos como artisticamente superiores, lamentando que alguns não fossem mais lidos. Não por acaso, de modo geral preferia traduções portuguesas às brasileiras.” O professor da Unicamp conta que, estilisticamente, Eustáquio Gomes tinha como suas referências mais importantes Albert Camus, Ernest Hemingway, Franz Kafka, Fernando Pessoa e, no Brasil, Machado de Assis, Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade. “As eventuais semelhanças entre suas narrativas e os textos jornalísticos são, nesse caso, enganadoras: em seus romances quase tudo é curto – tanto as frases quanto os parágrafos e capítulos –, não para facilitar a comunicação mas como expressão dessa modernidade que busca dizer o máximo no mínimo, recorrendo ao sintético, ao elíptico, ao que menos mostra que sugere, e que pouco explica.” Tematicamente, complementa Goto, Eustáquio Gomes compôs uma obra em compasso com a própria vida, privilegiando a realidade
que o rodeava, o que inclui a cidade que adotou como sua. “Campinas lhe proporcionava um estado de espírito como ele nunca sentiu no Rio de Janeiro, onde morou por alguns anos. Mas essa temática nunca se reduz ao local, que embora constitua elemento essencial na composição literária, faz sempre parte de algo mais amplo, que o transcende para representar, em tons que vão do melancolicamente irônico ao burlesco, uma condição mais universal, em que se jogam questões existenciais e mesmo os sonhos individuais e coletivos (a referência, nesse caso, certamente foi Jung, que Eustáquio leu muito a partir dos anos 90, produzindo relatos de seus próprios sonhos e o livro O Vale de Solombra).” Sobre a pessoa de Eustáquio Gomes, o amigo considera que a proverbial afabilidade dele, como parecia natural e espontânea, deixou em muita gente o sentido equivocado de “mineirice”, de “ficar em cima do muro”. “Mesmo entre poetas e prosadores que conviveram com ele, encontrei juízos do tipo ‘ele se dá bem com todo mundo’. A verdade é que, se essa aparente tendência à contemporização constituía uma segunda natureza, o era ao preço de uma grande disciplina, que devia dar conta das mágoas que nele brotavam por conta de tratamentos agressivos, cobranças abusivas e comportamentos semelhantes que ele tinha de suportar a título de ossos do ofício ou de gratuita adversidade.” O alívio ou a compensação para essas mágoas, acrescenta Goto, estava em manifestá-las na intimidade, traduzindo-as não raramente em juízos que não podiam evitar a amargura. “Os amigos topavam então com um Eustáquio pessimista, respondendo asperamente às asperezas do mundo, indignado com a injustiça desse mundo, que não retribuía o tratamento que ele lhe dispensava. O fato de esse pessimismo não vazar para seus escritos mais diretamente voltados ao grande público, como as crônicas, apenas reforça sua inclinação à gentileza, à generosidade desse contato respeitoso com os outros. Certamente por considerar que uma crônica não é nem deve ser um espaço para queixas e lamentações pessoais – o que lembra, em termos de postura, um Mozart, cujas alegres cadências não deixam adivinhar a tristeza em que por vezes foram compostas.”
LUGAR DE OFÍCIO
Alcir Pécora ficou surpreso com a alegria e vitalidade demonstrada por Eustáquio Gomes, quando foi visitá-lo em 15 de janeiro, duas semanas antes de ocorrer o infarto. “Levei um audiobook do Fernando Pessoa, que ele pareceu reconhecer, feliz da vida”, recorda o amigo e professor do Instituto de Estudos da Linguagem. “Conheci Eustáquio, digamos, quando ele fazia seu mestrado no IEL, trabalhando em cima do que chamava de ‘modernistas de província’ e estudou, entre outros, Apolônio Hilst (pai de Hilda Hilst), a quem chamava de ‘o futurista de Jaú’.” Pécora guarda do primeiro ao último livro de Eustáquio Gomes, mas confessa que inicialmente não prestou muita atenção na literatura dele. “Seus livros estavam voltados ao romanesco, a histórias saborosas, o que não me interessava muito. Passamos a discutir mais regularmente sobre literatura a partir de 2007, quando saiu Viagem ao Centro do Dia – Um Diário, por que ali, de uma vez, percebi o interesse de toda a sua obra. Era um escritor da linhagem dos ‘burocratas líricos’.” De acordo com o docente do IEL, um bom exemplo desta linhagem está em O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, sobre um funcionário que passa a vida trabalhando com a escrita, mas escrevendo o que os outros lhe pedem. “Para Eustáquio, escritor-jornalista, a palavra não era apenas o lugar do desejo da imaginação, era também lugar de ofício. Parece-me que ele sentia bastante esse peso da escrita burocrática, que de alguma maneira represava ou
Eustáquio Gomes autografa livro no lançamento de Viagem ao Centro do Dia, em 2007, em Campina
impedia a sua escrita livre, como escritor de fato.” Alcir Pécora observa, entretanto, que a escrita burocrática contribuía para afiar a qualidade dos escritos de Eustáquio Gomes que, emprestando a pena para assuntos pelos quais tinha pouco ou nenhum interesse, se exercitava em lugares inóspitos e desimportantes. “O fantástico em Viagem ao Centro do Dia é que não traz qualquer acontecimento impactante, o que acentua ainda mais o apuro da forma, o
QUEM FOI Fotos: Acervo da família / Antoninho Perri / Antonio Scarpinetti
Eustáquio Gomes nasceu no povoado de Campo Alegre, no oeste de Minas Gerais, em 1952. Filho de lavradores, contou com a ajuda de amigos para realizar seus primeiros estudos, primeiro na cidade de Luz (MG) e depois em Assis (SP), antes de bacharelar-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Mais tarde tornou-se mestre em letras pela Unicamp, defendendo tese sobre os modernistas de província. Trabalhou em jornais do interior e colaborou ocasionalmente em Aos 11 anos de idade jornais como O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde. Entre 1973 e 1981 atuou também na área de propaganda e publicidade, primeiro na Bosch do Brasil, em Campinas, e em seguida na White Martins, no Rio de Janeiro. Mas foi na condição de jornalista que esteve ligado à Unicamp desde 1982. Como colaborador regular do jornal Correio Popular, de Campinas, publicou mais de 800 crônicas, além de reportagens especiais, entrevistas culturais e outros textos.
No seminário (à dir., em 1º plano), na década de 60 1971, aos 19 anos de idade
Dos 16 livros publicados de Eustáquio Gomes, a maioria é desconhecida do grande público. A Febre Amorosa, o mais difundido, está na segunda edição e é considerado “um pequeno clássico do underground” (Luiz Fernando Emediato). Foi adaptado para o teatro em 1996 e traduzido para o russo em 2005. Com Cesar Lattes, em 1986
1986, na Unicamp
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iro a 9 de março de 2014
rocrata lírico’, o confessional Foto: Antoninho Perri
domínio estilístico de seus meios, é um modelo claramente machadiano. “Temos a sintaxe limpa, frases curtas, pouco floreio e um tipo de ceticismo – de que as coisas nunca são muito grandes, que são mais ou menos aquilo. É a visão de uma pessoa experiente, uma visão meio desencantada da vida que se dissipava em pequenos acontecimentos, mas dos quais ele não desdenhava com uma visão superior ou arrogante; ao contrário, encontrava uma forma perfeitamente modesta e justa para encaixar esses acontecimentos.” O docente da Unicamp lembra que Eustáquio Gomes adorava ouvir comentários sobre seus livros, sendo capaz de fazer perguntas durante horas, como se a obra não fosse dele. “Dizia a ele que em sua obra não é a história o que importa, e sim a forma: a forma como conseguia dar uma virada em que esses acontecimentos, que não valem muito neles mesmos, acabam por ser significativos porque mostram o que há de pequeno e precário em todos nós.” Pécora enaltece ainda o imenso repertório literário de Eustáquio Gomes, que incluía inúmeros autores desconhecidos de países considerados menores na literatura. “Ele tinha a curiosidade de bibliófilo, colecionava livros e era muito preciso ao descrevê-los. Misturava literatura com acontecimentos do cotidiano o tempo todo. Via não apenas o romance, mas também os eventos secundários da vida dos próprios autores; gostava de contar as histórias dos escritores e viajava para percorrer os mesmos lugares que frequentavam. As cidades que visitou eram todas literárias, imaginárias.” Como Eustáquio Gomes dizia sempre que não via a hora de se aposentar para se entregar aos livros, Alcir Pécora ficou interessadíssimo em saber o que o escritor produziria em seguida. “Minha expectativa era grande porque eram grandes os seus planos – ele me enviou um roteiro com os livros preparados ou em preparação, e havia ainda muito mais diários. O AVC foi de uma ironia brutal. Por que esses diários de acontecimentos, sem Eustáquio, não valem nada. São sequências de fatos mais ou menos anódinos, mas que postos na sintaxe perfeita, num discurso absurdamente ajustado à coisa nenhuma, ganham toda a graça. Sem o acabamento dele, aqueles acontecimentos viram meras anotações.”
AS OBRAS
as: literatura em primeiro plano
cuidado com a qualidade da escrita. No fundo, não importavam muito os acontecimentos, mais importante era fazer um relato do vazio que está no centro da vida. Quando se termina de ler o diário, mesmo que nada seja dito, aparece diante de si essa mediocridade da existência, sem nenhum tipo de ação épica.” Pécora considera que essa atenção para o banal, construída com uma forma apurada, sem excessos e com grande
Em 1972, em início de carreira
Casamento com Vera, em 1973
Cavalo Inundado (poemas, 1975) Mulher que Virou Canoa (contos, 1978) Os Jogos de Junho (novela, 1982) Hemingway: Sete Encontros com o Leão (ensaio biográfico, 1984) A Febre Amorosa (romance, 1984) Jonas Blau (romance, 1986) Ensaios Mínimos (ensaios, 1988) Os Rapazes d’A Onda e Outros Rapazes (ensaio, 1992) Um Andaluz nos Trópicos (entrevista com o pintor Bernardo Caro, 1995) O Mapa da Austrália (romance, 1998) O Mandarim: História da Infância da Unicamp (biografia, 2006) Paisagem com Neblina e Buldôzeres ao fundo (cromos, 2007) Viagem ao Centro do Dia (diário, 2007) Bernardo Caro (livro-catálogo, 2008) A Biblioteca no Porão (crônicas, 2009) O Vale de Solombra (romance, 2011)
1973: com Vera e Lalinka, sua filha
Lançamento de A Febre Amorosa, em 1984
Uma estranha linhagem Alcir Pécora O que primeiro li do escritor e jornalista Eustáquio Gomes (Campo Alegre, MG, 1952) foi a sua bela dissertação sobre o modernismo de província (Os Rapazes d´A Onda e outros rapazes, Campinas, Editora da Unicamp/Pontes, 1992). Ali dá a conhecer, entre outros autores esquecidos dos anos 20, Apolônio Hilst, “o futurista de Jaú”, mítico pai de Hilda Hilst. Por essa época, Eustáquio era assessor de imprensa da Unicamp, cargo que exerceu de 1982 até a aposentadoria em 2011. A Universidade lhe deve, entre outros bons serviços, a excelente biografia de seu fundador, Zeferino Vaz (O Mandarim: História da Infância da Unicamp, Campinas, Editora da Unicamp, 2006). No Correio Popular, jornal diário de Campinas, Eustáquio produziu perto de 800 crônicas, muito lidas na cidade. Nada mais enganoso, porém, que imaginar Eustáquio, à imagem dos rapazes de sua tese, como escritor de província. Sua prosa fina, de longa duração, abrange gêneros muito diversos -conto, novela, romance, diário, crônica, memória, ensaio etc. Varia tudo, menos o corte elegante, rigoroso. Os livros foram sendo construídos sem pressa, com regularidade sistemática – e cismática também. A qualidade parece alcançada sem força, por quem semeia confiado em que a semente é boa e a técnica melhor ainda, emulada sem servilismo do melhor viés machadiano: erudição, experiência madura, pensamento moral e cético, vasto domínio do idioma. A elocução é límpida e moderna, amistosa (mas sem adulação) com o leitor, e dura consigo mesmo, o autor, quando a vaidade sorrateira julga vencer o desengano. E tudo é dado à luz sem alarde, sem promoção nem autopromoção; sem trajetória estrepitosamente nascida e silenciosamente desaparecida na data do lançamento. Eustáquio nunca é óbvio ou vulgar, pois quando escreve não afeta o que não tem, embora dissimule bastante o que tem ou pode. Há de se falar, com razão, na modéstia pessoal do autor, mas a questão literária é outra: Eustáquio Gomes fez do tom baixo o cerne de sua arte. E para esboçar esse cerne, vou me referir a dois livros de gêneros menores, pois neles se realiza não apenas o mais representativo dessa arte, mas também a condição de sua grandeza. O primeiro é A biblioteca no Porão. Livros, autores e outros seres imaginários (Campinas, Sete Mares/Papirus, 2009), volume que poderia ser apresentado como uma coleção de crônicas centradas no livro e na leitura, a despeito da tênue ficcionalização em torno do habitante de uma ilha que, com a chegada de mais um morador em sua casa, tem de rearranjar os livros no porão. No entanto, se o ar geral é de crônica, há uma articulação deliberada de gêneros bem diversos: resenhas de livros (recentes ou não, de clássicos ou de autores desconhecidos), notas bibliográficas, fragmentos de diário, memória, autobiografia, anedotas literárias etc. A julgar pelo subtítulo, o livro poderia fazer parte do fenômeno recorrente do epigonismo Borgiano, que supõe que a fatura literária pode ser atalhada pela notícia ligeira da vida dos autores ou do destino misterioso dos livros. A diferença, senão o antídoto a isso, está em que, para Eustáquio, livros e autores não geram apenas mitologia literária, não pingam nos textos como nomes notáveis e nobilitação oportunista. Ao contrário, são parte de um ato de adesão visceral à cultura e, no limite, servem a uma estratégia para dar conta dos baixios de sua condição de homem inapelavelmente comum. Assim, o que lhe importa ressaltar não são atos patéticos e grandiosos, mas enfeixá-los todos, autores e livros, numa nova ordem nas prateleiras, que, sendo deles, é mais perfeitamente sua. Por exemplo, Eustáquio imagina arranjá-los segundo categorias como livros sempre relidos, legíveis apenas na adolescência, clássicos, leituras de férias, livros eruditos, dados como lidos, sem interesse nenhum de ler, comprados em lançamentos, livros de leitura sempre adiada, livros de coleção, elogiados pela crítica, livros de vitrine... Sintomaticamente, o último grupo é composto pelos próprios livros, os quais, face ao escrutínio da metaposição, parecem-lhe estranhamente frutos de mão alheia, “produtos talvez do sonho de algum autor com cara de fuinha”. O outro livro que gostaria de mencionar representa, a meu ver, o melhor de Eustáquio: Viagem ao centro do dia – Um diário (S. Paulo, A Girafa, 2007), que reúne cadernos de diários redigidos entre 1972 e 2005. Li-o ainda na primeira prova, em dois cartapácios que foram bastante modificados, até a versão final. Como escrevi então no texto que lhe serviu de orelha, a persona criada pelos diários de Eustáquio se filia à linhagem dos burocratas líricos. No Brasil, o amanuense Belmiro é o seu êmulo recalcado. Na literatura mundial, sem querer comparar tamanhos, mas espíritos, a prosápia tem personagens como K., Akaki Akakievitch, Bouvard e Pécuchet, Simon Tanner, Bernardo Soares e, ainda mais diretamente, Bartleby, que não é apenas um pequeno funcionário, da classe dos hipocondríacos, mas também um funcionário da escrita. E o drama secreto do escritor-funcionário reside no desajuste entre, de um lado, o ofício escriturário que o obriga a mover a pena ao sabor da vontade dos superiores ou das regras do controle burocrático, e, de outro lado, um imprevisto de temperamento que teima em não renunciar à potência de uma escrita própria, ainda que cunhada na forja de uma existência anódina. Os diários são o lugar exato de inscrição desse desajuste. Por isso, são também a aposta mais alta de sua pena: a de que, à roda da insignificância da vida, a escrita gire sobre si mesma, de um só golpe, reinventada pelo exercício de seu próprio desengano, e então se revele extraordinária e única. Extraordinária e única, digo, mas não porque opere um milagre de transfiguração da vida miúda em sublime, mas sim porque lhe descobre uma Forma – aquela, exata, que captura com perfeito estilo o esvaziamento medíocre. Nada de mais ou de menos pode ser exigido de uma literatura de verdade. Este artigo foi publicado na última edição da revista Cult
Em 1996, com Bernardo Caro
Autografando livro, em 2007
Na redação da Ascom, em 2009
Em 2012, com o reitor José Tadeu Jorge
Alcir Pécora é professor do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
Eustáquio, a manhã do dia 8 de junho de 2010, uma terça-feira, você planejou ir à Unicamp para encaminhar os papéis de sua aposentadoria. Havia muito tinha em mente o que fazer com ela e disso não fazia segredo a ninguém, pelo contrário; passaria a dedicar-se à literatura em tempo integral. Agora não se tratava apenas de acalentar o sonho, mas de pavimentar a perspectiva, que já vinha se abrindo, muito concreta, nos meses propiciados por férias e licenças vencidas, que você aproveitou para, justamente, escrever. Lalinka o levaria à universidade, pois tinha assuntos também a tratar por lá; iriam depois que ela e Vera voltassem de outro compromisso. Você as esperava em seu escritório, nos fundos da casa. Trancara a porta – costume de escritor cioso das exigências e prerrogativas do ofício, a principal das quais, no caso, sendo a reclusão temporária, com alheamento do espaço doméstico. Ao voltar, Vera foi avisá-lo; chamou-o várias vezes e você não respondeu. Pegou a cópia da chave e abriu a porta. Encontrou-o derreado no sofá em que costumava descansar. “Dissecção da carótida” é a expressão médica que se empregará para explicar o acidente que comprometeu a metade esquerda de seu cérebro. Cirurgiões abriram sua caixa craniana, para aliviar a pressão do órgão inflamado. Por quase um mês você ficou em coma, sob cuidados intensivos. Especulamos sôfrega e desorientadamente sobre a causa provável ou, pelo menos, a conjuntura do terrível evento. Teria estado você muito tenso e ansioso com a expectativa e mesmo a euforia da iminente libertação? Quando se recuperar, disse seu filho Leandro, você próprio contará o que lhe aconteceu. Às vezes, por um instante, algum sentido parece cintilar no tempo indiferente. Que aconteça, então, de você recobrar e retomar seu labor literário. Do quê ou de onde esperamos? Não sabemos; a esperança pende de um fio solto no ar. Mas o que todos queremos saber não comporta expressão em nenhuma linguagem e mesmo o silêncio é demais e insuficiente. O terrível acidente pingara como ferro fundido na escuma dos dias. (E assim ficou marcado aquele dia, não por seu nome, não por seu número, que estão longe de ser sua carne, mesmo sua pele.) Surgiu um Eustáquio mais afetuoso e jovial, que fazia questão de mostrar como, com só a mão esquerda, podia, muito rapidamente – muito destramente... –, abotoar os botões todos da camisa, e como evoluía nos exercícios fisioterápicos, recupeFoto: Antoninho Perri
O professor Roberto Goto
Paulo Franchetti Escrevia há trinta anos o diário. Agora, selecionava o que poderia reunir em livro. Intercalou a história do modelo do gênero, que passara a vida angustiado por não ter uma obra literária e morreu sem saber que o consagraria a coisa menor, a obsessão da página quotidiana, o ensaio privado, dirigido a um leitor cancelável a cada momento difícil, pela própria natureza do texto. Depois revelou o seu empenho: buscar o centro do dia. O diário era a forma de descobri-lo. Os acontecimentos caóticos, o correcorre, a lista das frustrações e dos tropeços, as ideias que atravessavam o cérebro, com milhares de outras, num segundo, antes de afundar no nada. No recanto da mesa, com os velhos livros e a proteção das rotinas, podia repassar calmamente cada pequena fração do intervalo de vida, em busca do momento feliz ou infeliz que resgatasse alguma ordem, compondo um desenho inteligível. Nem sempre acontecia logo. Às vezes, somente no final do inventário, como um ímã reorganizando os pregos soltos na caixa de ferramentas, o sentido emergia. Uma segunda narrativa, então – uma vez que a coerência era uma conquista, e a edição tudo poderia refazer, caso chegasse a hora de o leitor ser admitido na câmara secreta –, redimensionava o mosaico anterior, hierarquizando e selecionando os fatos no bloco bruto dos acasos.
ARTIGO Roberto Goto
Fotos: Antoninho Perri/ Ronei Thezolin
Eustáquio Gomes em 1988 (à esq.) e em 2009, em sebo no distrito de Barão Geraldo, em Campinas
rando aos poucos o movimento do braço e da perna direitas – e como, além de tudo, era capaz de responder às demandas dos colegas de trabalho e às dificuldades do mister, coroando assim o currículo e a carreira com o título de Servidor Emérito que, justificadamente, a universidade lhe concedeu. O escritor, entretanto, não voltou (inconsistência da linguagem: como se fosse um caso de partida e retorno.) E se o corpo é a grande razão, essa não deu conta de preservá-lo, conservando-se. Você parou de viver na última sexta-feira, 31 de janeiro de 2014, quando reiniciava sua trajetória ascendente um sol como o que brilha e queima sobre a terra de Merseault. O Estrangeiro foi um dos livros que alimentaram a atmosfera comum em que vicejou nossa amizade, iniciada nos idos de 1972 na Redação do Correio Popular, entre uma reportagem e outra. Camus repousa – ou se agita – um pouco no fundo (ou no horizonte) de seus romances, sempre com alguma ironia (como n’Os Jogos de Junho), mesmo sob o burlesco (como n’A Febre Amorosa, em que é possível adivinhar uma paródia d’A Peste, que você citou como referência na época em que começou a gestar seu “romance bandalho”). De Hemingway você reteve e cultivou a paciente obsessão pela “frase verdadeira”, não raramente associada à perseguição e à contemplação da beleza em sonoridades como as que você capturou na palavra “solombra”, atribuindo-lhe a dignidade de figurar como título de um de seus últimos livros, no qual ela ressoa com o timbre ternamente sombrio de um violoncelo. Não era incrédulo, mas tampouco crédulo. Interessava-se pelas crenças na vida além-túmulo, sem entretanto conseguir aderir a elas. Lembro-me de você citando, numa conversa que deve ter mais de trinta anos, o compromisso assumido por Monteiro
Lobato em sua última carta a Godofredo Rangel: se houvesse Além, a primeira pessoa com quem se comunicaria seria o amigo correspondente... Seu ceticismo alcançava também modas e moedas culturais. Mais de uma vez você me perguntou: “Acredita mesmo nisso?..” Mas não eram matéria de fé a disposição e o esforço persistentes que, desde o início, desde sempre, você investiu no “fazer literatura”, expressão banal que somente escritores como você conhecem carnalmente, em seu completo significado. Eram uma evidência, inclusive pela contrapartida. Pois o “fazer literatura” lhe retribuía, dando-lhe vigor e ânimo. Era sua vez, então, de parecer entusiasmado demais, ao confiar nas formas internéticas de divulgação como um horizonte em expansão para a produção literária ou ao propalar que, na rampa dos cinquenta, sentia-se cada vez mais jovem. Sendo sua paixão, esse fazer é que terá sido sua grande razão – ele é que terá animado e dirigido o corpo, o qual, como um cantor sem fôlego, falhou na mínima tarefa de sustentá-lo. Lembro-me de, numa das visitas que lhe fiz no hospital, observar algo a que não prestara atenção: sua pálpebra esquerda não abria completamente. Vera contou então que, uns 25 anos antes, você tivera um desmaio, caindo sobre o fogão; a ferida sangrou bastante. Quando se casaram, Vera acrescentou, sua mãe disse a ela para tomar conta de você. Ágil, rápido, hábil em tudo que fazia, você sempre deu a impressão de que seus problemas de saúde poderiam ser – e seriam de fato – superados pela capacidade de trabalho e pela vontade de escrever. E a literatura você sempre a colocou à sua frente e acima de sua cabeça, como o fuzil que o soldado carrega com as duas mãos ao atravessar um rio. Se não podia escrever uma linha de ficção, se não pudesse dar um minuto de atenção a algum romance
em andamento, isso o desalentava mais que o excesso de trabalho que subtraía energias de seu corpo. Algumas obras restaram no estado de planos e esboços, mas você escreveu sempre, infatigavelmente, sem deixar que encargos e compromissos profissionais pudessem determinar, por um momento que fosse, a desistência ou a deserção da arte literária. Você produziu e deixou uma obra na acepção plena da palavra: o que o acidente de 8 de junho interrompeu não foi uma mera promessa, mas um florescimento, um trabalho em franco progresso. Tanto quanto a angústia que emana da folha – ou tela – em branco, todo autêntico artista da palavra conhece a angústia ainda mais densa e enevoada de não conseguir, não ter tempo suficiente para terminar o que começou a escrever. Enquanto escreve, porém, frui aquela felicidade absurda de Sísifo empurrando a pedra encosta acima; há que ser feliz, realmente, pelo fato de haver uma pedra, pelo fato de haver uma condenação divina. Enquanto escreve, afasta as dúvidas a respeito do próprio ofício; ficam longe então, reduzidas a um rumor quase inaudível, as objeções que ordinariamente ouve – não raro de si mesmo – e que, menosprezando a literatura como coisa reles e fútil, dão essa arte como perda de tempo. Mas o escritor não é, como Sísifo, imortal. De repente – “do nada”, diria melhor, no caso, a expressão popular –, a pedra desaparece encosta abaixo e não há como retomá-la. Não há algo, nem alguém, ao qual se possa atribuir esse evento, esse “acidente” – somente o sol de Merseault brilhando indiferente, absurdamente. No fundo (esse mesmo no qual tenta aquietarse novamente minha comum condição de mortal, que sua morte pôs em estado de vigília), é para me consolar que escrevo isso. Você próprio, mudado em outro, não deve ter sentido a hecatombe, o sacrifício bruto, repentino, de um projeto que constituía a essência de seus trabalhos e dias, o corte ríspido e calado de seus liames com o sentido que, fazendo do navegar o viver e vice-versa, você imprimiu à sua existência. Na verdade – e isso também é uma evidência –, continuamos a conversar, e podemos fazê-lo com a mesma verve, a mesma vivacidade que animaram nossos diálogos, em que, mais do que as palavras, éramos nós que fluíamos, sem pretensões outras além da de nos expressarmos, sem vontade alguma de receber ou dar lições e tampouco a de contestar ou afirmar. E creio que ambos saíamos leves, assim como se sai da leitura de um bom romance, isto é, com ideias e sentimentos que fazem, justa e simplesmente, pensar e sentir, e não pesam. Continuamos a conversar pela (re)leitura de seus romances, pela fruição de seus textos, garimpando camadas ainda não exploradas, retomando ressonâncias de sua voz por entre as vozes de seus narradores e personagens. Por isso a vírgula, que quer dizer apenas um até logo, um até mais do amigo Roberto Goto Roberto Goto é professor da Faculdade de Educação (FE) da Unicamp. Este artigo foi publicado na edição de 6 de fevereiro do Correio Popular.
A boa semente Era, portanto, uma busca obscura de Deus. Uma indagação pela Providência. Ou, pelo menos, um ensaio de psicanálise bastarda, um cântico ao deus desconhecido e aos poderes balsâmicos da ordem. Todas as noites, a busca de um centro. O dia esperava por aquele momento para se fechar, como uma noz, deslizando a seguir para o fundo da caixa de provisões. Havia talvez, por isso, um gosto perverso de avareza na empreitada. Era preciso não só ordenar, mas acumular o produto, para uso futuro. Se não, qual o sentido da escrita? Ou de manter o escrito? Mas havia também alguma outra coisa: uma obscura aposta na redenção coletiva. Ao menos, foi o que comecei a imaginar, à medida que ele discorria. Se fizesse sentido ao menos para um, parecia pensar, o mundo apareceria outro. Salvo. De alguma forma, a presença de Deus habitaria o que era caos, separaria, naquele minúsculo intervalo da eternidade, a luz das trevas. A queda, nesse caso, era apenas a cedência ao sono: o intervalo entre um e outro momento de luz garantia o recomeço, a ressurreição para a nova conquista do sentido, que não transitava de um dia para outro dia. Se o fizesse, seria preciso esperar pelo fechamento, pelo momento da morte, para encontrar o centro. Não era uma possibilidade. Apenas as personagens de ficção
tinham essa grandeza, a de uma vida completa, cujo significado – ou cuja ausência de significado (casos mais pungentes) – se revelava ao leitor no silêncio final. Ou, pelo menos, ficava vibrando como possibilidade, sem que se pudesse de fato decidir. Para quem fala da realidade e da própria vida, e tem consigo um pacto de verdade (com limites, é certo, mas ainda assim um pacto), buscar adivinhar hoje o sentido de amanhã é cavar a cova do silêncio prematuro. A postulação do sentido no menor não resiste à ameaça do adiamento da busca, à postergação do discurso até que o quadro esteja completo. Ouvia-o apenas dar exemplos de descobertas, enquanto tentava traduzir o que as suas mãos pareciam desenhar, percorrendo a superfície do corpo, puxando o lábio inferior, agarrando a pele do pescoço, tamborilando sobre as pernas. Continuei a seguir o deslizar da ideia: se fosse preciso esperar pelo sentido pronto para escrever, qual seria a razão dessa escrita e desse discurso, que se erguiam com tal espírito redentor? Bastaria o silêncio dos místicos ou o exemplo dos santos. Ele ainda falou um pouco mais. Fiz um gesto brusco, quando me surpreendi longe da conversa, arrastado pelo desenrolar das sugestões. Ele o entendeu como sinal de fim do encontro e contraiu o corpo, como se fosse levantar-se e sair pela porta.
Era sempre muito atento a tudo. Fiz ver que não era nada, apenas um gesto. Ainda conversamos cerca de meia hora. Não me lembro sobre o quê. Talvez ali, naquele momento de diálogo desatento, tivesse acontecido algo que pudesse ser tomado como o centro desse dia. Se aconteceu, não dei por isso. Para mim, pensei naquela noite, ainda sob o efeito da conversa, aquele dia juntou-se a todos os outros, e sobre nenhum pairou o espírito de Deus. Não sei o que terá escrito ao longo de tantos anos, o que será o livro projetado. Nem se o seu desenho e o seu tom combinarão com a imagem e o ideal que se esboçaram naquele fim de tarde. Mas foi bom imaginar que tinha ali um crente. E também é verdade que, por algum tempo, confortoume a ideia, nas horas mortas da noite, de que ele talvez estivesse, enquanto eu olhava para um livro ou terminava de ver um filme na TV, lutando para redimir um dia mais, para salvar-se. E que, ao fazê-lo, de alguma forma absurda e generosa se esforçava um pouco por todos nós. Paulo Franchetti é professor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp.
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
PRDU redireciona prioridades Pró-Reitoria privilegiará ações ligadas ao planejamento e à Avaliação Institucional Foto: Antoninho Perri
ISABEL GARDENAL bel@unicamp.br
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU) passará a ter atribuições menos administrativas, privilegiando ações ligadas à Avaliação Institucional e ao Planejamento Estratégico (Planes). A mudança foi anunciada pela professora Teresa Dib Zambon Atvars, titular da pasta. Com o redirecionamento das prioridades administrativas, revela a pró-reitora, a área de TI (Tecnologia da Informação) passa a ser uma importante aliada no salto que a Unicamp pretende dar na apresentação de seus indicadores de desempenho e na forma de análise deles na implantação do novo processo de Avaliação Institucional. Segundo a pró-reitora, a implantação de dois sistemas de TI devem melhorar a performance dessas demandas: o Sistema de Avaliação Institucional de Unidades de Ensino e Pesquisa e dos Colégios Técnicos, e o SIntegra, um sistema de dados gerenciais em operação desde dezembro e que vinha sendo idealizado desde 2010, quando Teresa Atvars era assessora da Administração Superior. Essas ferramentas permitirão democratizar informações por meio do fornecimento e da organização de dados da Universidade. Outra expectativa, nos próximos meses, é integrar as plataformas Lattes, Sipex e Fapesp, ampliando o oferecimento dos dados de pesquisa.
S-INTEGRA
A base do S-Integra centraliza em um único ambiente dados de várias fontes. Inicialmente conta com informações da Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) e da Diretoria Acadêmica (DAC), incluindo aquelas a serem disponibilizadas para os rankings e o Anuário Estatístico. O objetivo é padronizar e referenciar essas informações; facilitar o acesso às informações corporativas; disponibilizar e propiciar acesso dos dados institucionais às comunidades interna e externa; e auxiliar a análise e subsidiar a tomada de decisões. A plataforma está dividida em dois módulos, abrangendo um repositório de dados e uma camada de apresentação. O primeiro corresponde a uma base de dados Oracle, para armazenamento dos indicadores, execução dos procedimentos de carga e transformação dos dados. O segundo envolve uma aplicação web em Java na qual são cadastrados e modelados os meta-dados dos indicadores. Tal aplicação acessa o repositório de dados para compor tabelas de referência cruzadas com os conceitos gerenciais, além de gráficos. Os indicadores apresentam a situação atual e as séries históricas, que possibilitam observar a evolução nos últimos anos. “Uma vantagem é que a transferência dos dados procura minimizar o impacto na performance destes sistemas sem modificar os sistemas originais”, expõe Regina Bernardo da Luz, diretora da Divisão de Informática da DGRH. Os procedimentos de carga convertem conceitos operacionais em conceitos geren-
informação sistematizada e atualizada. É o que ocorre e precisamos mudar isso”, diz a pró-reitora.
PERSPECTIVAS
A pró-reitora Teresa Dib Zambon Atvars: área de Tecnologia da Informação passa a ser uma importante aliada
ciais mais amplos, padronizados. São escritos por cada fonte de dados em linguagem PLSQL, para maior portabilidade. A ação de TI era premente, opina a pró-reitora, pelo fato de a instituição requerer com frequência dados on-line. A proposta foi gerar uma plataforma e popularizar os dados. “Para lançar um portal, usar os dados da Unicamp, quais deles estão disponíveis?”, questiona. Dados acadêmicos como número de alunos, vagas, formandos, evasão, etc., responde. Há ainda as séries históricas. Quem deseja saber quantos alunos se formaram em Matemática em 1995, deve ter acesso a este dado, que é público. Mas deve haver também dados de acesso mais restritos. Posteriormente, serão oferecidos dados de pesquisa: quantos papers foram publicados, onde, com quem determinado autor publicou. O S-Integra ainda não dispõe de todos os dados de pesquisa, de atividades de extensão e orçamentários. A previsão é obtê-los e disponibilizá-los ao longo de 2014. A Unicamp instituiu um grupo executivo presidido pela PRDU que tem como vicepresidente a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e como membros os representantes das outras Pró-Reitorias, CGU (Coordenadoria Geral da Universidade), Contic (Conselho de Tecnologia da Informação e Comunicação) e Vice-Reitorias-Executivas, assessorados por técnicos da DGRH, DAC e outros órgãos, quando necessário. Esse grupo definirá as informações necessárias. “Alguém que queira saber quantos papers foram publicados por um grupo junto com pesquisadores alemães, o sistema ainda
não tem isso. Vamos conversar com os técnicos que desenvolvem o sistema e descobrir aonde está esse dado e colocar o novo indicador como mapa de colaborações que a Unicamp eventualmente tenha. A intenção é criar um lugar único e acessível para os dados”, relata. Outro exemplo é: para um curso de alta evasão, é possível identificar onde está o problema? “A evasão não será tratada como assunto geral e sim como assunto da PróReitoria de Graduação (PRG). É fundamental reduzir a evasão para ampliar o número de formandos. Precisamos tratar deste assunto olhando nossos dados e definir estratégias na graduação para cuidar dele”, considera ela. Há ainda outros exemplos. Um projeto do Planes pode mostrar que formar um certo curso deve ser prioridade. “Quem vai criar? Vamos conversar com as faculdades. Se o número de teses diminuiu, isso ocorreu em que área? Deve haver algum problema”, identifica, e se estabelece um plano de ação. Outra coisa: as notas da Capes nos cursos de pós-graduação às vezes oscilam em um dado programa. Em alguns, a variação na nota segue uma tendência crescente. Em outros, declinantes. A Avaliação Institucional vai ajudar a entender esses dados e atuar de modo integrado, envolvendo a administração das unidades e a Administração Superior. A ideia é que o S-Integra forneça, além de dados acadêmicos, de RH, de Pesquisa, informações sobre o Vestibular e programas de assistência estudantil. “Cada um desses órgãos é o dono do seu dado. Mas, se estes dados não estiverem integrados, não haverá
A PRDU está atuando num novo modelo de Avaliação Institucional informatizado, em desenvolvimento junto ao pessoal de TI da DGRH. O grupo está fazendo a modelagem, o projeto de informática e tudo o que dará a base ao processo completo via web. O SIntegra então dará sustentação ao sistema de Avaliação Institucional. As unidades começarão em breve a etapa de avaliação interna. Para isso, precisam de dados de cada faculdade, de cada curso, de pesquisa, gestão, extensão, orçamento, finanças, pessoal, etc. O Sistema de Avaliação Institucional estará disponível, os dados estão sendo coletados e as unidades irão analisá-los e elaborar um relatório que será encaminhado a uma comissão externa, responsável por emitir pareceres sobre o desempenho global da Unidade. Numa segunda fase, as unidades vão se inteirar sobre o parecer, farão suas considerações e a Comissão de Planejamento Estratégico Institucional (Copei) efetuará uma análise final a ser encaminhada ao Consu. Na visão da pró-reitora, a Universidade tem que responder para a sociedade, e a Avaliação Institucional mostra o que ela fez, e faz, em cada período, e para onde irá, que é o planejamento estratégico. O principal desafio será conseguir os dados necessários que ainda não foram gerados na Universidade. Se isso acontecer, o S-Integra irá buscá-los e os disponibilizará na plataforma de visualização. Outro desafio será ter dados sempre atualizados. “Dependemos das pessoas para fornecer informações e ter um sistema de coleta de dados confiável, de fácil uso. Por isso é preciso informatizar os processos de gestão”, frisa. No âmbito dos processos de responsabilidade da PRDU, haverá um esforço para informatizá-los, o que deve simplificar sua tramitação. Se há um sistema on-line, cada um preenche o que é de sua competência e envia direto para o órgão, sem tramitação em papel, em muitas etapas. Para o Planes, é essencial esse conhecimento. Como fazer estatística, se não há processos informatizados? Como saber se um processo demorou se não há um protocolo de sequenciamento de etapas que são necessárias. Como evitar o retrabalho? E quando se faz a análise dos processos, lembra a professora, muitas etapas não se justificam. “Mas não podemos deixar de lado a legislação e a guarda adequada dos documentos legais (apenas destes). A tecnologia muda, porém a informação não pode se perder”, adverte. Teresa Atvars está muito otimista com o resultado do trabalho. “Os técnicos de diferentes órgãos têm a mesma visão, as mesmas aspirações e estão se unindo para fazer mais. Cada um, na sua área de competência, tem mostrado muita cooperação. Estive em mais de dez órgãos diferentes, e encontrei todos muito motivados”, revela.
Planes ajuda a projetar o futuro Teresa Atvars relembra que a PRDU cuidava de muitos órgãos da Administração e, no âmbito do Planes, fazia e coordenava apenas o seu. Os Planes de outras unidades e órgãos eram conduzidos pela CGU. O reitor José Tadeu Jorge propôs no seu programa de governo que os órgãos de cunho mais administrativo-burocrático passariam a ser coordenados pela Vice-Reitoria-Executiva de Administração (Vrea) e outros órgãos de pessoal ficariam subordinados ao Gabinete, como a DGRH, o Centro de Saúde da Comunidade, a Agência para a Formação Profissional e o Grupo Gestor de Benefícios Sociais. A DAC ficou vinculada à CGU, no passado ligada à PRG. O propósito foi agilizar os serviços prestados internamente para ganharem eficiência e eficácia, salientou o reitor, em balanço de 2013 publicado no Portal Unicamp. Teresa Atvars acredita que a PRDU tem muito a fazer para implantar este plano de
ações. Tem um cronograma de trabalho em andamento aprovado pela Copei, que envolve ações para atingir o planejamento no futuro. O Planes envolve as Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão, Colégios Técnicos, Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa, Administração e o Complexo Hospitalar. Implica cada um deles ter seu planejamento, mas que deverá haver, no âmbito da Administração Central, a definição de quais ações prioritárias estão alinhadas com o que almeja a Unicamp até 2017.
Avaliação para todos A PRDU está propondo modelos de Avaliação Institucional que respondam como a Universidade está e de planejamento estratégico que respondam em que direção ela vai crescer e se fortalecer. As estruturas da instituição estão se reorganizando para isso. É o caso da certificação dos órgãos. A PRDU recebeu a incumbência de coordenar este processo.
Esta certificação deve preparar a estrutura da organização para fazer frente aos desafios da universidade contemporânea. Neste sentido, o Consu aprovou a criação da Comissão Central de Recursos Humanos (CCRH), que tem três câmaras internas independentes. No atual plano de gestão, a ideia foi reformular a Cadi e foi criada a Câmara Interna de Desenvolvimento de Docentes (CIDD), que olhará esse assunto para todas as carreiras docentes. Agora, os docentes serão avaliados como um todo. A Unidade opina sobre o papel do docente e como este contribui para ter uma graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, assistência e gestão boas, o que não significa que todo professor tenha que ser bom pesquisador ou fazer uma boa assistência. Cada um contribui mais com um aspecto do desenvolvimento da Unidade. É preciso olhar para esse conjunto. “Ainda não mudamos isso. Criamos a câmara e vamos formar um grupo de trabalho que discutirá e aperfeiçoará
a forma de avaliar o corpo docente segundo o seu perfil e o plano de desenvolvimento de Unidade”, descreve ela. Criou-se também, com a mesma finalidade da CIDD, a Câmara Interna de Desenvolvimento dos Pesquisadores (CIDP). E a Câmara Interna de Desenvolvimento de Funcionários (CIDF) substituiu a CRH. Para auxiliar na tarefa de informatizar todos os processos, realça a pró-reitora, a DGRH vem sendo uma grande colaboradora. As Unidades terão que apontar como aquela pessoa se encaixa em sua dinâmica e mais: tratar dos RH como eles devem ser tratados, não como depositário de números. “Nossa universidade é exigente. Quer ser a melhor da América Latina e, para isso, precisa trabalhar muito”, admite. “Nosso sonho é que também os funcionários alcancem progressão na carreira.”
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
PAINEL DA SEMANA Workshop Nature Unicamp - A Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU) e a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) organizam entre os dias 18 e 20 de março, o Workshop Nature na Unicamp. O evento ocorre no auditório da Biblioteca Central Cesar Lattes (BC-CL) e objetiva contribuir com o aumento do impacto da produção cientifica da Unicamp. Interessados podem se inscrever até 28 de fevereiro, no endereço eletrônico www.prp.rei.unicamp.br/inscricoes/. Mais detalhes no link http://www.prp.unicamp.br/index.php/noticias-prp/229workshop-nature-na-unic ou telefone 19-3521-5233. PIBIC-EM - A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) da Unicamp encerra no dia 28 de fevereiro, às 9 horas, no auditório 5 da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), a edição de 2013/2014 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM). O PIBIC-EM busca propiciar oportunidades e integrar estudantes de Ensino Médio de Escolas Públicas em atividades de pesquisa sob a orientação de professores ou pesquisadores com vínculo empregatício com a Unicamp e apoio do CNPq. 126 estudantes devem participar da cerimônia. Outras informações podem ser obtidas mediante contato com o telefone 19-3521-4614 ou e-mail icjunior@reitoria.unicamp.br Atividades circenses e Educação Física - O Grupo de Pesquisa das Artes Circenses (CIRCUS) da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp realiza no dia 26 de fevereiro, no Espaço Cultural Casa do Lago e na própria faculdade, o seminário internacional “Atividades Circenses e Educação Física”. O evento reunirá, atém dos 170 inscritos, especialistas brasileiros e convidados internacionais. O seminário está sob a coordenação dos professores Marco Antonio Bortoleto (FEF-Unicamp) e Ermínia Silva (Unesp-SP). Programação completa no link http://www.fef.unicamp.br/fef/sicirco/programacao. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 19-3521-7017 ou e-mail casadolago@reitoria.unicamp.br Oficinas culturais gratuitas - O Espaço Cultural Casa do Lago oferece, em média, 12 oficinas por semestre. Elas são ministradas por voluntários e estão abertas à participação do público em geral. De 24 a 28 de fevereiro, a Casa receberá, no site http://www.preac.unicamp.br/casadolago/?p=1647, as inscrições para as seguintes oficinas: Tantra yoga, capoeira, contato improvisação, dança do ventre, música, samba no pé, meditação, forró, fotografia, bordado, taekwondo e tango. Outras informações sobre as oficinas podem ser obtidas mediante contato com o e-mail stella.costa@reitoria.unicamp.br ou pelo telefone 19-3521-1708.
TESES JANEIRO.......................................................................................... Artes - “Processo criação fronteira arte vida fronteira Key Zetta e cia” (mestrado). Candidata: Julia Monteiro Viana. Orientador: professor Cassiano Sydow Guilici. Dia 27 de janeiro de 2014, às 14h30, no IA. “Elementos da dança como linguagem: “No Singular” de Henrique Rodovalho” (mestrado). Candidato: Henrique Rochelle. Orientadora: professora Cássia Navas Alves de Castro. Dia 28 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala 3 da CPG do IA. “O processo criativo do arquiteto Gustavo Penna e sua relação com a obra de Amilcar de Castro” (mestrado). Candidata: Anne Caroline Almeida Caetano. Orientador: professor Wilson Florio. Dia 28 de janeiro de 2014, às 14 horas, no IA. “Organicidade e processo criativo: trajetórias e encontros” (mestrado). Candidato: Eduardo Augusto Colombo. Orientadora: professora Suzi Frankl Sperber. Dia 30 de janeiro de 2014, às 10 horas, na sala 3 do IA. Educação Física - “Efeito do consumo de carboidrato na ativação cerebral durante exercício físico” (mestrado). Candidata: Gabriela Kaiser Fullin Castanho. Orientadora: professora Paula Teixeira Fernandes. Dia 21 de janeiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Taxa metabólica basal em atletas usuários de cadeira de rodas: comparação entre dois métodos de avaliação” (mestrado). Candidata: Vivian Maria dos Santos Paranhos. Orientador: professor Edison Duarte. Dia 22 de janeiro de 2014, às 10 horas, no auditório da FEF. “Proposta de modelo de organização do treinamento para competições de curta duração e orientado para jovens atletas de basquetebol” (mestrado). Candidato: Rafael Júlio de Freitas Guina Fachina. Orientador: professor Paulo Cesar Montagner. Dia 27 de janeiro de 2014, às 10 horas, no auditório da FEF. “A disciplina educação física adaptada nas universidades do Chile” (doutorado). Candidato: Jaime Humberto Pacheco. Orientador: professor Edison Duarte. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, na ala de aula 4/5 da FEF. “Efeitos cinemáticos na corrida do triathlon” (mestrado). Candidato: Wagner Daniel Cintra Schwerdtfeger. Orientador: professor Orival Andries Junior. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, no auditório da FEF. “Efeito residual no triathlon: Como nadar influencia nas etapas seguintes” (mestrado). Candidato: Luiz Vieira da Silva Neto. Orientador: professor Orival Andries Junior. Dia 29 de janeiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Avaliação do crescimento físico e da maturação somática em escolares da rede de ensino fundamental de Campinas, SP” (doutorado). Candidata: Rossana Anelice Gómez Campos. Orientador: professor Miguel de Arruda. Dia 31 de janeiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. Engenharia Civil - “Análise numérica de segunda ordem de pórticos planos de estruturas de aço” (mestrado). Candidato: Giles Bortolon Leitão. Orientador: professor João Alberto Venegas Requena. Dia 28 de janeiro de 2014, às 13h30, na sala CA-22 da CPG na FEC. “Influência da recirculação de água de lavagem de filtros na qualidade da água tratada para consumo humano” (mestrado). Candidato: Marlon Caianelo Dias Campos. Orientador: professor Ricardo de Lima Isaac. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa da FEC. “Estudo de ligações pinadas com chapa de topo para aplicações em estruturas metálicas treliçadas tubulares multiplanares” (mestrado). Candidata: Catherine Souto Costa Coelho da Silva. Orientador: professor João Alberto Venegas Requena. Dia 29 de janeiro de 2014, às 10 horas, na sala CA-22 da FEC. “Filtração de microesferas de poliestireno em areia recoberta com nanopartículas de prata” (mestrado). Candidata: Gabriela dos Reis. Orientador: professor Ricardo de Lima Isaac. Dia 29 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala CA-22 da FEC. Engenharia da Computação - “Metodologia generalizada para análise em regime permanente de sistema de distribuição de energia elétrica” (mestrado). Candidato: Tiago de Moraes Barbosa. Orientador: professor Walmir de Freitas Filho. Dia 20 de janeiro de 2014, às 10 horas, no LE45 sala de vídeo conferência da FEEC. “Sensibilidade a variações de perfil operacional de dois modelos de confiabilidade de software baseados em cobertura” (mestrado). Candidato: Odair Jacinto da Silva. Orientador: professor Mario Jino. Dia 28 de janeiro de 2014, às 9 horas, no predio CPG da FEEC. “Formação e caracterização de camadas de TiN para eletrodos metálicos de porta de capacitores MOS” (mestrado). Candidato: Alisson Soares Garcia. Orientador: Jacobus W. Swart. Dia 30 de janeiro de 2014, às 14 horas, local a definir. “Estudo de um circulador de ferrita para guias PBG na faixa de microondas” (mestrado). Candidato: José Luis Arrieta Concha. Orientador: professor Hugo Enrique Hernandez Figueroa. Dia 30 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala PE-12 da FEEC. “Estudo da conexão da usina de Belo Monte ao SIN através da alternativa de transmissão em meia onda” (mestrado). Candidato: Leandro Ferreira Gomes. Orientador: professor Luiz Carlos Pereira da Silva. Dia 31 de janeiro de 2014, às 9 horas, na FE11 da FEEC. “Segurança da informação para aplicações interativas no sistema brasileiro de televisão digital - uma metodologia baseada em acesso a web service em aplicações interativas” (doutorado). Candidata: Thatiane Cristina dos Santos. Orientador: professor Yuzo Iano. Dia 31 de janeiro de 2014, às 9 horas, no PE-12 da FEEC. “Códigos ldpc definidos sobre corpos de inteiros finitos” (mestrado). Candidata: Pâmela Joyce Silva Melo Dantas. Orientador: professor Renato Baldini Filho. Dia 31 de janeiro de 2014, às 10 horas, na sala PE12 da CPG da FEEC. “Relação entre a duração do estímulo e lesão de miócitos cardíacos por campos elétricos de alta intensidade” (mestrado). Candidata: Luiza Naiara Siqueira do Prado. Orientador: professor Pedro Xavier de Oliveira. Dia 31 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala PE12 da CPG da FEEC. Engenharia de Alimentos - “Aplicação da tecnologia de homogeinização à alta pressão na modificação de enzimas coagulantes do leite” (mestrado). Candidato: Bruno Ricardo de Castro Leite Júnior. Orientador: professor Marcelo Cristianini. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro de carnes e processos da FEA. Engenharia Mecânica - “Subsídios ao estudo da transferência de calor em uma câmara de combustão cilíndrica horizontal na presença de fuligem” (doutorado). Candidato: Fábio Luís Fassani. Orientador: professor Leonardo Goldstein Júnior. Dia 08 de janeiro de 2014, às 9 horas, no auditório KD da FEM. “Métodos de medição da matriz de transferência de núcleos termoacústicos com aplicação ao projeto de motores termoacústicos” (doutorado). Candidato: Flávio de Campos Bannwart. Orientador: professor José Roberto de França Arruda. Dia 20 de janeiro de 2014, às 9 horas, na sala JE2 da FEM.
“Avaliação dos indicadores de energia e emissões de GEE da gasolina e óleo diesel no Brasil através da análise de insumo-produto” (mestrado). Candidata: Simone Tatiane do Canto. Orientador: professor Marcelo Pereira da Cunha. Dia 23 de janeiro de 2014, às 14 horas na sala JE2 da FEM. “Modelo de transferência de tecnologia por meio do estímulo a criação de spin offs acadêmicas” (doutorado). Candidato: Virgilio Ferreira Marques dos Santos. Orientador: professor Antonio Batocchio. Dia 28 de janeiro de 2014, às 9 horas, no auditório do DEF da FEM. “Proposta de avaliação da gestão da terceirização de serviços de tecnologia da informação” (mestrado). Candidata: Gislaine Fernandes. Orientador: professor Oswaldo Luiz Agostinho. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, no auditório do DEF da FEM. “Estudo experimental de segregação de partículas em misturas binárias usando análise de flutuações de pressão em leito fluidizado gás-sólido” (doutorado). Candidato: Diego Andrés Rueda Ordóñez. Orientadora: professora Arai Augusta B. Pecora. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, na sala JE2 da FEM. Engenharia Química - “Síntese e caracterização de nanocompósitos de poli(estireno) com materiais lamelares - hidróxido duplo lamelar e hidroxissal lamelar - via polimerização in situ” (doutorado). Candidato: Rodrigo Botan. Orientadora: professora Liliane Maria Ferrareso Lona. Dia 21 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Desenvolvimento e recobrimento polimérico de microgrânulos contendo nifedipino visando a um perfil de liberação controlada” (doutorado). Candidata: Luciane Franquelin Gomes de Souza. Orientador: professor Osvaldir Pereira Taranto. Dia 29 de janeiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Efeito da presença de aditivo nucleante e modificador de impacto nas propriedades térmicas e mecânicas do poli(ácido L-ático)” (mestrado). Candidato: Renato Brisigueli Pereira. Orientadora: professora Ana Rita Morales. Dia 30 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. Física - “Contribuições de trajetórias complexas ao propagador semiclássico para estados coerentes” (mestrado). Candidato: Wendell Pereira Barreto. Orientador: professor Marcus Aloizio Martinez de Aguiar. Dia 7 de janeiro de 2014, às 14 horas, no Auditório da Pós-Graduação do IFGW. Geociências - “Análise de incertezas na simulação de fluxo e transporte de contaminantes em gerenciamento de áreas contaminadas” (mestrado). Candidato: Caetano Pontes Costanzo. Orientador: professor Alexandre Campane Vidal. Dia 20 de janeiro de 2014, às 10 horas, no auditório do IG. Linguagem - “Características fonéticas e estatuto fonológico de fricativas e africadas no guarani-mbyá” (mestrado). Candidata: Ivana Pereira Ivo. Orientador: professor Wilmar da Rocha D’Angelis. Dia 24 de janeiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro do IEL. “Política de línguas, política de Estado: história, sentido e espaço de enunciação internacional” (mestrado). Candidato: Danilo Ricardo de Oliveira. Orientador: professor Eduardo Roberto Junqueira Guimarães. Dia 21 de março de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “O verbo: limitação e expansão. Uma análise de Tiny Alice, de Edward Albee” (mestrado). Candidata: Esther Marinho Santana. Orientador: professor Eric Mitchell Sabinson. Dia 20 de janeiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “O dizer de si em língua inglesa e o (não) interdito” (mestrado). Candidata: Márcia Barros Barroso. Orientadora: professora Maria José Rodrigues Faria Coracini. Dia 24 de janeiro de 2014, às 13h30 na sala dos colegiados do IEL. Matemática, Estatística e Computação Científica: “Em equações diferenciais fuzzy” (doutorado). Candidata: Luciana Takata Gomes. Orientador: professor Laécio Carvalho de Barros. Dia 15 de janeiro de 2014, às 10 horas, na sala 253 no IMECC. “O problema de alocação de berços: aspectos teóricos e computacionais” (mestrado). Candidata: Flávia Barbosa. Orientador: professor Antonio Carlos Moretti. Dia 20 de janeiro de 2014, às 14 horas, na Sala 253 do IMECC. Odontologia - “Biodisponibilidade de fluoreto no plasma sanguíneo e saliva após ingestão de água ou alimentos preparados com água fluoretada” (doutorado). Candidata: Amanda Falcão da Silva. Orientadora: professora Livia Maria Andaló Tenuta. Dia 16 de janeiro de 2014, às 8h30, na congregação na FOP. “Diagnóstico da reabsorção radicular externa em segundos molares associada a terceiros molares impactados por meio de radiografias panorâmicas e dois sistemas de tomografia computadorizada de feixe cônico” (doutorado). Candidata: Anne Caroline Costa Oenning. Orientador: professor Francisco Haiter Neto. Dia 23 de janeiro de 2014, às 14 horas, na congregação da FOP. “Avaliação mecânica de traumas em mandíbula humana desdentada” (doutorado). Candidato: Leonardo Soriano de Mello Santos. Orientador: professor Felippe Bevilacqua Prado. Dia 24 de janeiro de 2014, às 9 horas, na congregação na FOP. “Desenvolvimento de placa de fixação interna para o tratamento de fratura complexa de ângulo mandibular: avaliação pelo método dos elementos finitos e teste mecânico” (mestrado). Candidato: Douglas Rangel Goulart. Orientador: professor Marcio de Moraes. Dia: 24 de janeiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 1 da FOP. “Comparação de morfologias de orifícios de entrada causados por projéteis de calibre .40 smith & wesson, .380 e 9x19 mm luger, por meio de análise de elementos finitos” (mestrado). Candidato: Rodrigo Ivo Matoso. Orientador: professor Felippe Bevilacqua Prado. Dia 30 de janeiro de 2014, às 9 horas, na congregação na FOP. “Dor neuropática após osteotomia sagital dos ramos mandibulares: prevalência, fatores de risco e curso clínico” (doutorado). Candidata: Érica Cristina Marchiori. Orientador: professor Roger William Fernandes Moreira. Dia 30 de janeiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro 2 da FOP. “Estudo mecânico e microestrutural em sistemas de fixação interna usados no esqueleto craniofacial” (doutorado). Candidato: Marcelo Breno Meneses Mendes. Orientador: professor Roger William Fernandes Moreira. Dia 30 de janeiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 1 da FOP. Química - “Construção e aplicação de dispositivos analíticos 2D e 3D à base de papel com detecção eletroquímica” (doutorado). Candidato: Murilo Santhiago. Orientador: professor Lauro Tatsuo Kubota. Dia 25 de janeiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Funcionalização de nanopartículas de prata com antibióticos beta-lactâmicos: uma alternativa para a resistência bacteriana” (doutorado). Candidata: Jessica Fernanda Affonso de Oliveira. Orientador: professor Mateus Borba Cardoso. Dia 24 de janeiro de 2014, às 9 horas, no miniauditório do IQ. FEVEREIRO...................................................................................... Artes - “Renata Lucas e os espaços públicos: intrincamento e fissura” (doutorado). Candidata: Luciana Benetti Marques Válio. Orientadora: professora Maria José de Azevedo Marcondes. Dia 6 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 3 da CPG no IA. “A linguagem musical e violonística de Marco Pereira - uma simbiose criativa de diferentes vertentes” (mestrado). Candidato: Rafael Thomaz. Orientador: professor Fabio Scarduelli. Dia 12 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 3 da PG do IA. “Constâncias musicais brasileiras e aplicabilidade didática: um olhar sobre as brasilianas de Osvaldo Lacerda” (doutorado). Candidata: Andréia Miranda de Moraes Nascimento. Orientadora: professora Aci Taveira Meyer. Dia 13 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 35 do departamento de música do IA. “Entre o sonoro e o visual: a composição por imagens visuais” (doutorado). Candidato: Alexandre Remuzzi Ficagna. Orientador: professor Silvio Ferraz Melo Filho. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala 4 do Departamento de Música do IA. “Conexão e fusão entre voz e instrumentos em obras de Luciano Berio e György Ligeti” (mestrado). Candidata: Laiana Lopes de Oliveira. Orientadora: professora Denise Hortência Lopes Garcia. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala 2 da coordenação de pós graduação do IA. “Os grupos de choro dos anos 90 no Rio de Janeiro; suas releituras dos grandes clássicos e inter-relações entre gêneros musicais” (doutorado). Candidata: Sheila Zagury. Orientador: professor Rafael dos Santos. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 3 da pós-graduação do IA. “Território cênico de encontros íntimos” (doutorado). Candidata: Melissa dos Santos Lopes. Orientador: professor Renato Ferracini. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 10 horas, no IA. “Com quantas flautas se faz uma canção? Reflexões e práticas nas aulas de música do ensino fundamental” (mestrado). Candidato: Jairo Perin Silveira. Orientador: professor Jorge Luis Schroeder. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 3 da pós-graduação do IA. “Auto, foto e grafias: A construção do autorretrato no Facebook” (mestrado). Candidata: Gisleine Gomes Nascimento. Orientador: professor Etienne Samain. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala 3 da Pós-graduação do IA. “A arte organística nos mosteiros beneditinos do Brasil colonial e imperial: seus órgãos, organistas e organeiros” (doutorado). Candidato: Handel Cecilio. Orientadora: professora Helena Jank. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no IA. Biologia - “Efeitos vasculares da hiperativação β-adrenérgica associados à ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona” (mestrado). Candidata: Jamaira Aparecida Victorio. Orientadora: professora Ana Paula Couto Davel. Dia 3 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala IB-11do prédio da CPG do IB. “Papel da transidrogenase de nucleotídeo de nicotinamida mitocondrial (NNT) sobre a homeostase glicêmica e lipídica: estudo em camundongos da linhagem C57BL6” (mestrado). Candidata: Juliana Cristine Rovani Rodrigues. Orientadora: professora Helena Coutinho Franco de Oliveira. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala IB-11 do IB.
“Fosfolipases A2 BanTX-I E BanTX-II purificadas a partir do veneno de Bothrops andianus: caracterização físico-química e avaliação das atividades miotóxica e inflamatória” (mestrado). Candidato: José Miguel Rojas Hualpa. Orientador: professor Sergio Marangoni. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa de teses do IB. “Avaliação da MAGP1 no processo de trombose arterial induzida por cloreto férrico e assistida por microscopia intravital” (mestrado). Candidata: Danielle Sousa Pereira. Orientador: professor Claudio Chrysóstomo Werneck. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala IB-11, do IB. “A participação dos clock genes na modulação da secreção e ação da insulina em camundongos desnutridos” (mestrado). Candidata: Patricia Cristine Borck. Orientador: professor Everardo Magalhães Carneiro. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IB. Ciências Médicas - “Fatores associados à coinfecção sífilis-HIV e a múltiplos episódios de sífilis nos serviços de referência em DST do município de Campinas, São Paulo” (mestrado profissional). Candidata: Valéria Correia de Almeida. Orientadora: professora Maria Rita Donalisio Cordeiro. Dia 7 de fevereiro de 2014, às 10 horas, no anfiteatro do prédio da comissão de pósgraduação da FCM. Educação - “Formação de professores e professoras de educação infantil no curso de pedagogia: estágio e pesquisa” (doutorado). Candidata: Viviane Drumond. Orientadora: professor Ana Lúcia Goulart de Faria. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa da FE. “A estética da infância no cinema: poéticas e culturas infantis” (doutorado). Candidata: Adriana Alves da Silva. Orientadora: professora Ana Lucia Goulart de Faria. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na FE. “A trajetória de um dispensário de puericultura em Campinas nas décadas de 1930 e 1940” (doutorado). Candidata: Lúcia Pedroso da Cruz. Orientadora: professora Maria Helena Salgado Bagnato. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no salão nobre da FE. “A excelência nos programas de pós-graduação em educação: visão de coordenadores” (doutorado). Candidata: Joyce Wassem. Orientador: professor Newton Cesar Balzan; Coorientadora: Elisabete Monteiro de Aguiar Pereira. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FE. “O meu cabelo é assim ... igualzinho o da bruxa, todo armado.” Hierarquização e racialização das crianças pequenininhas negras na educação infantil” (mestrado). Candidato: Flávio Santiago. Orientadora: professora Anna Lúcia Goulart de Faria. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na FE. Educação Física - “Perfil ecocardiográfico e de marcadores inflamatórios em atletas de esporte adaptado” (doutorado). Candidato: Anselmo de Athayde Costa e Silva. Orientador: professor José Irineu Gorla. Dia 10 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório da FEF. “Variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos tetraplégicos ativos praticantes de rugby em cadeira de rodas” (mestrado). Candidato: Luiz Gustavo Teixeira Fabricio dos Santos. Orientador: professor José Irineu Gorla. Dia 10 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Trajetórias na docência: professores homens na educação infantil” (mestrado). Candidata: Mariana Kubilius Monteiro. Orientadora: professora He-lena Altmann. Dia 13 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Organização do treinamento no basquetebol: um estudo de uma temporada de 20 semanas para praticantes da categoria sub 14” (mestrado). Candidato: Ariel Rodrigues. Orientador: professor Paulo Cesar Montagner. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Formação e desenvolvimento profissional do treinador: um estudo sobre os treinadores de basquetebol, suas identidades e saberes” (doutorado). Candidato: Heitor de Andrade Rodrigues. Orientador: professor Roberto Rodrigues Paes. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório da FEF. “Realidades e particularidades da formação do profissional circense no Brasil: rumo a uma formação técnica e superior” (doutorado). Candidato: Rodrigo Mallet Duprat. Orientador: professor Marco Antonio Coelho Bortoleto. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório da FEF. “A copa FIFA 2014 para além da política esportiva: estudo do dissenso entre os interesses da cidade empresarial e os dos citadinos através da análise da ação dos movimentos sociais” (mestrado). Candidata: Juliana Cristina Barandão. Orientador: professor Lino Castellani Filho. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. “Em busca do elo perdido: a produção de conhecimentos científicos e tecnológicos a serviço da qualificação das Políticas Públicas de Esporte e Lazer” (doutorado). Candidato: Wilson Luiz Lino de Souza. Orientador: professor Lino Castellani Filho. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de aula 6 da FEF. “Educação física escolar e os saberes na ação docente” (doutorado). Candidato: Adriano Rogério Celante. Orientador: professor Jocimar Daolio. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da FEF. Economia - “Estrutura produtiva no modelo neokaleckiano de crescimento e distribuição: simulações para a economia brasileira” (mestrado). Candidato: Danilo Sartorello Spínola. Orientador: professor Fernando Sarti. Dia 6 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala 23 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Entre a fragmentação e a ação unificada: uma análise da atuação do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região durante os anos 2000” (mestrado). Candidata: Ana Paula Fregnani Colombi. Orientador: professor José Dari Krein. Dia 6 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 20 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Apoio à decisão em sistemas socioecológicos complexos: uma proposta metodológica aplicada na avaliação ex-ante de políticas públicas utilizando moeda complementar para fins ecológicos em município amazônico” (doutorado). Candidato: Ranulfo Paiva Sobrinho. Orientador: professor Ademar Ribeiro Romeiro. Dia 11 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala 23 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Sobre o processo de convergência do sistema financeiro alemão em direção ao padrão anglo saxão: um exercício de economia monetária e financeira em uma abordagem de economia política” (doutorado). Candidata: Carla Cristiane Lopes Coste. Orientadora: professora Ana Rosa Ribeiro de Mendonça Sarti. Dia 12 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 23 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Reformas sindicais e a inserção política do movimento sindical no Cone Sul sob os governos progressistas: uma análise dos casos do Brasil e Uruguai” (doutorado). Candidata: Jana Karen Silverman. Orientador: professor José Dari Krein. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 23 do pavilhão da Pósgraduação do IE. “Análise das iniciativas de pagamento por serviços ambientais na política ambiental da região do Sistema Cantareira” (mestrado). Candidato: Bruno Peregrina Puga. Orientador: professor Ademar Ribeiro Romeiro. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 20 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “A questão salarial revisitada: o exército industrial de reserva e a herança colonial” (mestrado). Candidato: Gustavo José Danieli Zullo. Orientador: professor Plínio Soares de Arruda Sampaio Jr.. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 15 horas, na sala 23 do IE. “A judicialização dos conflitos coletivos de trabalho: uma análise das greves julgadas pelo TST nos anos 2000” (mestrado). Candidato: Alexandre Tortorella Mandl. Orientador: professor José Dari Krein. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 23 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “A evolução da renda disponível no Brasil - 2003-2009” (mestrado). Candidata: Ariane de Almeida Corrêa Covre. Orientador: professor Cláudio Salvadori Dedecca. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 23 do Pavilhão da Pós-graduação do IE. “Inserção de produtores rurais familiares de regiões com baixa dinâmica econômica para o mercado da alimentação escolar” (doutorado). Candidato: Armando Fornazier. Orientador: professor Walter Belik. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 15 horas, na sala 20 do pavilhão da pós-graduação do IE. “Burguesia brasileira nos anos 2000 - um estudo de grupos industriais brasileiros selecionados” (mestrado). Candidato: Artur Monte Cardoso. Orientador: professor Plínio Soares de Arruda Sampaio Junior. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala 20 do IE. “Mudanças na composição das famílias e impactos na distribuição de rendimentos: um comparativo entre áreas rurais e urbanas no Brasil” (mestrado). Candidata: Camila Strobl Sakamoto. Orientador: professor Alexandre Gori Maia. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala 23 do IE. “Passado não resolvido: a histórica falta de regulação na ocupação de terras no Brasil após 1964” (mestrado). Candidato: Vitor Bukvar Fernandes. Orientador: professor Bastiaan Philip Reydon. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 17 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “O modelo de welfare state social-democrata de Esping-Andersen: uma reconstituição de seus princípios” (mestrado). Candidata: Ana Elisa Ferreira Moro. Orientador: professor Geraldo Di Giovanni. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 23 do IE. “Estrutura social, instituições e agência na perspectiva do realismo crítico em economia: uma primeira aproximação Campinas 2014” (mestrado). Candidato: Fernando Vinicius Chafim Bernardo. Orientador: professor David Dequech Filho. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 13 horas, no prédio da graduação do IE. “Determinantes da adoção de variedades de algodão geneticamente modificado por pequenos produtores” (mestrado). Candidato: Bruno Cesar Brito Miyamoto. Orientador: professor Alexandre Gori Maia. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 23 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Mercados de terras agrícolas no semiárido nordestino: constituição, desenvolvimento e dinâmica recente” (doutorado). Candidato: Rogério Pires da Cruz. Orientador: professor Bastiaan Philip Reydon. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 20 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Dinâmica dos fluxos financeiros para os países em desenvolvimento no contexto da globalização financeira” (doutorado). Candidato: Mauricio Andrade
Weiss. Orientadora: professora Daniela Magalhães Prates. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 15 horas, na sala 15 do pavilhão da pós-graduação do IE. “A política econômica no Brasil no contexto da crise financeira global (20082012)” (mestrado). Candidato: Saulo Cabello Abouchedid. Orientadora: professora Daniela Magalhães Prates. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala 17 pavilhão de pós-graduação do IE. “Análise do impacto do salário mínimo sobre a distribuição de renda na agricultura brasileira: recortes segundo a posição na ocupação” (doutorado). Candidato: Régis Borges de Oliveira. Orientador: professor Rodolfo Hoffmann. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala 23 do pavilhão da pós-graduação do IE. “Expansão urbana e relação campo-cidade: um estudo a partir do município de Limeira-SP (2003-2013)” (mestrado). Candidato: Rodrigo de Oliveira Taufic. Orientador: professor Humberto Miranda do Nascimento. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala 17 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “A matriz institucional do mercado de trabalho brasileiro (1930-1964)” (mestrado). Candidato: Daniel Ferrer de Almeida. Orientador: professor Claudio Salvadori Dedecca. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 20 do pavilhão da Pós-graduação do IE. “Crises e mudanças no sistema monetário internacional em uma perspectiva de economia política internacional” (doutorado). Candidato: Adriano Vilela Sampaio. Orientadora: professora Daniela Magalhães Prates. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala 20 do pavilhão da pós-graduação do IE. “Economia comportamental: caracterização e comentários críticos” (mestrado). Candidato: Alex Sandro Rodrigues de Castro. Orientador: professor David Dequech Filho. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 16 horas, na sala 15 do pavilhão da pós-graduação do IE. Engenharia Agrícola - “Emissão de CO2 e atributos físicos, químicos e microbiológicos em diferentes sistemas de manejo de cana-de-açúcar” (de doutorado). Candidata: Rose Luiza Moraes Tavarez. Orientador: professor Zigomar Menezes de Souza. Dia 12 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro da Feagri. “Modelagem da variação contínua do carbono orgânico em profundidade no solo” (mestrado). Candidato: Michender Werison Motta Pereira. Orientadora: professora Mara de Andrade Marinho. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no Laboratório de Solos da Feagri. “Avaliação de duas tecnologias de controle para acionamento de sistema de aquecimento resistivo em creche suína” (mestrado). Candidata: Juliana de Souza Granja Barros. Orientador: professor Luiz Antonio Rossi. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no Laboratório de Solos da Feagri. “Produtividade de cana-de-açúcar: caracterização dos contextos de decisão e utilização de técnicas de mineração de dados para modelagem” (mestrado). Candidato: Felipe Ferreira Bocca. Orientador: professor Luiz Henrique Antunes Rodrigues. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala EA-8 da Feagri. “Avaliação do sistema de ventilação em instalações para frangos de corte através de diferentes modelagens” (doutorado). Candidata: Thayla Morandi Ridolfi de Carvalho-Curi. Orientadora: professora Daniella Jorge de Moura. Dia 19 de fevereiro de 2013, às 14 horas, no anfiteatro da Feagri. “Desenvolvimento tecnológico de um modelo de filtro de areia para irrigação localizada” (doutorado). Candidato: Marcio Mesquita. Orientador: professor Roberto Testezlaf. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro da Feagri. “Estimativa de produtividade da cultura da soja baseada em pixels temporalmente estáveis utilizando dados de EVI/MODIS” (doutorado). Candidata: Gleyce Kelly Dantas Araújo Figueiredo. Orientador: professor Jansle Vieira Rocha. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 13 horas, no Laboratório de Geoprocessamento da Feagri. “Produção orgânica pela lógica de mercado: estratégia de marketing verde em supermercados” (mestrado). Candidato: Edimar Paulo Santos. Orientadora: professora Maria Angela Fagnani. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no Laboratório de Solos da Feagri. “Inferência da densidade da madeira estimada por esclerometria” (mestrado). Candidata: Nádia Schiavon da Veiga. Orientador: professor Julio Soriano. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro da Feagri. “Associação de métodos não destrutivos para inspeção de estruturas de madeira” (mestrado). Candidato: Robon van Dijk. Orientadora: professora Raquel Gonçalves. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro da Feagri. Engenharia Civil - “PSO com refinamento para definição de manobras visando à redução do custo energético no bombeamento de água” (mestrado). Candidato: Bruno Melo Brentan. Orientador: professor Edevar Luvizotto Júnior. Dia 4 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses da CPG da FEC. “O valor do desenho urbano na construção de bairros habitacionais e comunidades” (doutorado). Candidata: Dina De Paoli. Orientadora: professora Silvia Aparecida Mikami Gonçalves Pina. Dia 12 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da FEC. “Determinação da hipertermia em tecidos vivos, gerada através de ondas eletromagnéticas, utilizando o método dos elementos de contorno” (doutorado). Candidato: Leandro Prearo Millan. Orientador: professor Leandro Palermo Junior. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala CA-22 da FEC. “Proposta de uma estrutura de indicadores de desempenho a ser utilizada na governança de plataformas logísticas” (doutorado). Candidato: Rafael Mozart da Silva. Orientador: professor Orlando Fontes Lima Junior. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses da FEC. “Planos diretores participativos e habitação de interesse social: um diálogo não realizado” (doutorado). Candidata: Vera Lúcia Barradas Moreira. Orientadora: professora Silvia Aparecida Mikami Gonçalves Pina. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da FEC. “Análise do impacto dos arranjos relacionais no desempenho das cadeias de suprimentos” (doutorado). Candidato: Sérgio Adriano Loureiro. Orientador: professor Orlando Fontes Lima Junior. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da FEC. “Fronteiras, fluxos e mosaicos em paisagem sob mudanças: um caminho metodológico para identificar unidades de planejamento e serviços ecossistêmicos” (doutorado). Candidata: Lídia Sanches Bertolo. Orientadora: professora Rozely Ferreira dos Santos. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa de teses da FEC. “Análise da disponibilidade hídrica da bacia do rio Jundiaí por meio de simulações hidrológicas de cenários prováveis” (mestrado). Candidato: Jorge Luiz Barbarotto Junior. Orientador: professor Antonio Carlos Zuffo. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala CA-22 da FEC. “Diretrizes para implantação de loteamentos urbanos: aspectos físicos, legais e sociais” (doutorado). Candidata: Fernanda Nascimento Corghi. Orientador: professor Diogenes Cortijo Costa. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 13 horas, na sala de defesa de teses da FEC. Engenharia Elétrica e de Computação - “Modelagem de torres de transmissão utilizando análise numérica dos campos eletromagnéticos e funções racionais” (doutorado). Candidato: André Jinno Gomes Pinto. Orientador: professor José Pissolato Filho. Dia 2 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala congregação da FEEC. “Estimação de “offsets” de fase em imagens interferométricas usando múltiplas linhas de base” (doutorado). Candidato: Leonardo Sant Anna Bins. Orientador: professor Max Henrique Machado Costa. Dia 6 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses prédio CPG da FEEC. “Novas abordagens para otimização multimodal baseadas em enxames de partículas e clusterização” (doutorado). Candidato: Paulo Sérgio Prampero. Orientador: professor Romis Ribeiro de Faissol Attux. Dia 13 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na FEEC. “Medidor de Energia Inteligente para Discriminação de Consumo por Aparelho Através de Assinatura de Cargas” (mestrado). Candidato: Rodrigo Moreira Bacurau. Orientador: professor Elnatan Chagas Ferreira. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala PE 12 prédio da CPG no FEEC. “Distribuição Conjunta Fase-Envoltória Eta-Mu Generalizada” (mestrado). Candidato: Gustavo Rodrigues de Lima Tejerina. Orientador: professor Michel Daoud Yacoub. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala PE11 da CPG na FEEC. “Otimização de alocação de chaves em redes de distribuição de energia elétrica” (doutorado). Candidata: Laura Silva de Assis. Orientador: professor Christiano Lyra Filho. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala PE12 do prédio da CPG da FEEC. “Uma nova metodologia de ensino de engenharia elétrica usando um laboratório paradidático” (doutorado). Candidato: Ivan Cardoso Monsão. Orientador: professor José Antonio Siqueira Dias. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na FEEC. “Um novo modelo multifractal aplicado à análise de desempenho de tráfego de redes” (doutorado). Candidato: Jeferson Wilian de Godoy Stenico. Orientador: professor Lee Luan Ling. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na FEEC. “Deconvolução sísmica unidimensional e bidimensional” (doutorado). Candidato: André Kazuo Takahata. Orientador: professor Renato da Rocha Lopes. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na FEEC. Engenharia de Alimentos - “Impacto da utilização de diferentes edulcorantes no perfil sensorial descritivo, análise tempo-intensidade múltipla e estudos de consumidor de néctar de acerola” (doutorado). Candidata: Mariana Borges de Lima Dutra. Orientadora: professora Helena Maria André Bolini. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório do Depan da FEA. “Caracterização físico-quimica, compostos fenólicos da fruta e atividade antioxidante da geleia de cambuci (Campomanesia phaea O.Berg.)” (doutorado). Candidata: Milena Bagetti. Orientador: professor Marcelo A. Prado. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro do Depan da FEA.
Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014 “Caracterização química e capacidade antioxidante de azeites de oliva extravirgem provenientes do Brasil e de outros países utilizando técnicas eletroforéticas, cromatográficas e espectrométricas” (doutorado). Candidato: Cristiano Augusto Ballus. Orientadora: professora Helena Teixeira Godoy. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14h30, no salão nobre da FEA. “Interações físicas e químicas entre isolado proteico de soja e glúten vital durante a extrusão termoplástica a alta e baixa umidade para a obtenção de análogo de carne” (doutorado). Candidato: Marcio Schmiele. Orientador: professor Yoon Kil Chang. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no salão nobre da FEA. “Estudo dos compostos fenólicos e capacidade antioxidante de subprodutos do processo de vinificação” (doutorado). Candidata: Milene Teixeira Barcia. Orientadora: professora Helena Teixeira Godoy. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no salão nobre da FEA. “Suco de laranja concentrado processado por tecnologia de homegeneização de alta pressão” (mestrado). Candidato: Thiago Soares Leite. Orientador: professor Marcelo Cristianini. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro de carnes e processos do DTA da FEA. “Efeito da redução do teor de sódio sobre as propriedades físico-químicas, microbiológicas e sensoriais de cream cheese probiótico” (mestrado). Candidata: Edilma Mendes Venâncio Alves. Orientador: professor José de Assis Fonseca Faria. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro II do DTA da FEA. Engenharia Mecânica - “Síntese, caracterização e cinética de formação do pó de [alfa]-fosfato tricálcico de elevada pureza” (doutorado). Candidato: Hugo Ananias Inacio Cardoso. Orientadora: professora Cecilia Amelia de Carvalho Zavaglia. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório KD da FEM. “Avaliação do quartzo brasileiro para aplicação em sílica de alta tecnologia” (mestrado). Candidato: Murilo Ferreira Marques dos Santos. Orientador: professor Carlos Kenichi Suzuki. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala JE2 da FEM. “Estudo comparativo entre critérios de fadiga multiaxial aplicados ao contato roda-trilho” (mestrado). Candidato: Fabiano Gonzaga Fumes. Orientador: professor Auteliano Antunes dos Santos Junior. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9h30 horas, no auditório KD da FEM. “Eletrofiação em corrente alternada/corrente contínua de nanocompósitos de poli (caprolactona) com óxido de grafeno e nanotubos de carbono visando aplicações como biomateriais” (doutorado). Candidata: Rosemeire dos Santos Almeida. Orientador: professor Marcos Akira d’ Ávila. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala JD2 da FEM. “Avaliação de opções e custos de mitigação das emissões de GEE utilizando a cana-de-açúcar” (mestrado). Candidata: Tássia Penha Pereira. Orientador: professor Joaquim Eugenio Abel Seabra. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de seminários ID2 da FEM. “Uso da extrusão em canal angular na produção da liga A356 para tixoconformação” (mestrado). Candidato: Kaio Niitsu Campo. Orientador: professor Eugênio José Zoqui. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala do DEF da FEM. “Análise da deformação dinâmica utilizando parâmetros vibracionais” (doutorado). Candidato: Jakerson Ricardo Gevinski. Orientador: professor Robson Pederiva. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas na sala JE2 da FEM. “Aplicações do método das diferenças finitas de alta ordem na solução de problemas de convecção- difusão” (doutorado). Candidato: Marco Donisete de Campos. Orientador: professor Luiz Felipe Mendes de Moura. Dia 24 de fevereiro 2014, às 14 horas, na sala KE da FEM. “Uso da espectroscopia por impedância para a medição da fração de volumétrica de água em emulsões de água e óleo” (mestrado). Candidato: Matheus Puttinati Casari. Orientador: professor Niederauer Mastelari. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14h30, no auditório KD da FEM. “Simulação do controle do escoamento multifásico em uma BCS” (mestrado). Candidato: German Efrain Castañeda Jimenez. Orientador: professor Janito Vaqueiro Ferreira. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório do DPM da FEM. “Identificação da vazão de gás de uma bomba centrífuga em regime de escoamento multifásico através de dados experimentais” (mestrado). Candidata: Diana Marcela Martinez Ricardo. Orientador: professor Janito Vaqueiro Ferreira. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório do DPM da FEM. “Avaliação dos impactos sobre a quantidade e qualidade das águas devido ao crescimento da atividade canavieira” (mestrado). Candidata: Marjorie Mendes Guerenghi. Orientador: professor Arnaldo Cesar da Silva Walter. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no DEF da FEM. “Gradiente de rigidez na superfície de peças de Ti através da obtenção de ligas Ti-Nb por laser” (mestrado). Candidata: Lisiane Rocha Azevedo de Carvalho. Orientador: professor João Batista Fogagnolo. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório KD da FEM. Engenharia Química - “Estudo do crescimento da microalga Desmodesmus sp. visando a produção de biodiesel” (doutorado). Candidata: Luisa Fernanda Rios Pinto. Orientadora: professora Maria Regina Wolf Maciel. Dia 13 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Cultivo heterotrófico da cianobactéria Phormidium sp. empregando diferentes carboidratos e manipueira como fonte de carbono orgânico” (doutorado). Candidata: Erika Cristina Francisco. Orientadora: professora Telma Teixeira Franco. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Avaliação do etanol como agente precipitante de glicosil” (mestrado). Candidata: Mayra Alejandra Mariño Bohórquez. Orientador: professor Everson Alves Miranda. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Obtenção e caracterização de materiais micro e nanoestruturados contendo fibroína de seda combinada a outros polímeros biocompatíveis para contato com células” (doutorado). Candidata: Mariana Agostini de Moraes. Orientadora: professora Marisa Masumi Beppu. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Predição de rendimentos de derivados de petróleo a partir de análises de destilação pelo método ASTM D7169 e DHA Front End realizadas em misturas de petróleos” (mestrado). Candidato: Fábio Luiz Borges. Orientadora: professora Marina Regina Wolf Maciel. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de aula PG05 do bloco D da FEQ. “Impacto da topologia de integração energética sobre o comportamento dinâmico e controlabilidade de um processo” (mestrado). Candidato: Filipe Alves Coelho. Orientador: professor Roger Josef Zemp. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. “Purificação de anticorpo monoclonal anti-Trypanosoma cruzi do isotipo IgG2a em OPS-agarose” (mestrado). Candidata: Carla Reis Oliveira. Orientadora: professora Sonia Maria Alves Bueno. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de defesa de teses do bloco D da FEQ. Física - “Violação de CP em oscilações de neutrinos” (mestrado). Candidato: Rafael Noberto Almdeida da Costa. Orientador: professor Marcelo Moraes Guzzo. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 10 horas, no auditório da Pósgraduação do IFGW. “Nanoscrolls e outras nanoestruturas” (doutorado). Candidato: Eric Perim Martins. Orientador: professor Douglas Soares Galvão. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da pós-graduação do IFGW. “Simulações de sistema em nanoescala: membranas de grafeno e espectroscopia fora do equilíbrio” (doutorado). Candidato: Gustavo Brunetto. Orientador: professor Douglas Soares Galvão. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da pós-graduação do IFGW. “Estudo de filmes ultra finos de óxidos “high-k” crescidos sobre semicondutores” (doutorado). Candidato: Marcelo Falsarella Carazzolle. Orientador: professor Richard Landers. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório da pós-graduação do IFGW. “Comparação entre produção de múons nos chuveiros atmosféricos extensos observados no Observatório Pierre Auger e nos detectores do experimento CMS do CERN, a partir de colisões próton-próton” (mestrado). Candidato: Thiago Victor Moreno. Orientador: professor José Augusto Chinellato. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório Méson Pi do DRCC do IFGW. Filosofia e Ciências Humanas - “Governando as mudanças climáticas no nível local: riscos e respostas políticas” (doutorado). Candidata: Fabiana Barbi. Orientadora: professora Leila da Costa Ferreira. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório do Nepam. Geociências - “Dilemas da integração sul-americana: entre a geoestratégia da contenção e a geoeconomia da concorrência” (doutorado). Candidato: Vitor Stuart Gabriel de Pieri. Orientadora: professora Claudete de Castro Silva Vitte. Dia 10 de fevereiro de 2014, às 13h30, no auditório do IG. “A educação ambiental e o ensino de geociências em unidades de conservação: o papel interlocutor da escola no município de Peruíbe (SP)” (doutorado). Candidato: Cauê Nascimento de Oliveira. Orientadora: professora Rosely Ap. Liguori Imbernon. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de videconferência da FE. “Caracterização petrofísica dos carbonatos da formação Morro do Chaves, bacia de Sergipe-Alagoas” (mestrado). Candidata: Aline Maria Poças Belila. Orientador: professor Alexandre Campane Vidal. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no auditório do IG. “Evolução temporal do depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de salobo, província mineral de Carajás” (mestrado). Candidato: Gustavo Henrique Coelho de Melo. Orientadora: professora Lena Virginia Soares Monteiro. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório do IG.
Linguagem - “Utopia e ciência em “Man in the Moone (1638) de Francis Godwin” (mestrado). Candidata: Bruna Pereira Caixeta. Orientador: professor Carlos Eduardo Ornelas Berriel. Dia 7 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “Clivadas e pseudo-clivadas na história do português: uma análise diacrônica das estruturas de foco e implicação da gramática V2” (mestrado). Candidata: Damaris Matias Silveira. Orientadora: professora Charlotte Marie Chambelland Galves. Dia 7 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “Os contos da terceira fase da Revista Brasileira (1895-1899)”. Candidato: Daniel Essenine Takamatsu Arantes. Orientadora: professora Orna Messer Levin. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “Tocaia Grande: romance-síntese de Jorge Amado” (mestrado). Candidata: Fan Xing. Orientador: professor Mário Luiz Frungillo. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala dos colegiados do IEL. “Movimentos (d)e resistência no espaço urbano” (mestrado). Candidato: Rogério Luid dos Santos. Orientadora: professora Suzy Maria Lagazzi. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 15 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “Críticas cruzadas: Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda” (doutorado). Candidato: Ricardo Gaiotto de Moraes. Orientador: professor Antonio Arnoni Prado. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala dos colegiados do IEL. “Sujeitos e linguagem na síndrome do X-frágil” (doutorado). Candidata: Michelli Alessandra Silva. Orientadora: professor Maria Irma Hadler Coudry. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório do IEL. “Justa vingança: uma leitura aproximativa dos romances “Crônica da casa assassinada” e “O morro dos ventos uivantes”” (mestrado). Candidato: Rogério Lobo Sáber. Orientador: professor Mário Luiz Frungillo. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala coletiva I do IEL. “Sujeitos segregados pelo jurídico: a língua e a história na produção epistolar de presidiários” (doutorado). Candidata: Vera Lucia da Silva. Orientadora: professora Carolina Maria Rodríguez Zuccolillo. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14h30, no anfiteatro do IEL. “Investigando os limites e os alcances do tratamento da diversidade linguística em livros didáticos de português” (doutorado). Candidata: Claudia Goulart Morais. Orientadora: professora Anna Christina Bentes da Silva. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 10 horas, no anfiteatro do IEL. “Literatura e loucura, a transcendência pela palavra” (mestrado). Candidata: Célia Musilli. Orientadora: professora Adélia Toledo Bezerra de Meneses. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala de defesa de teses do IEL. “O bode expiatório de José Saramago: leitura dos dois ensaios à luz da teoria de René Girard” (mestrado). Candidata: Melissa Barros de Brito. Orientador: professor Mário Luiz Frungillo. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “As Rãs”, de Aristófanes: tradução, introdução e notas” (mestrado). Candidata: Marina Peixoto Soares. Orientador: professor Flávio Ribeiro de Oliveira. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses do IEL. “As cores da nação: um estudo discursivo de artigos colocados em circulação pela mídia impressa sobre o “novo” lugar do “negro” no conjunto da sociedade nacional” (doutorado). Candidata: Fabiane Teixeira de Jesus Marques. Orientadora: professora Carolina Maria Rodríguez Zuccolillo. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no auditório do IEL. “Memória da violência em Le Dernier des Justes de André Schwarz-Bart” (mestrado). Candidato: Antônio Deval Neto. Orientador: professor Márcio Orlando Seligmann Silva. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14h30, no anfiteatro do IEL. Matemática, Estatística e Computação Científica - “Estimativa do coeficiente de difusão para problemas (prioritariamente) ecológicos” (doutorado). Candidata: Juliana Marta Rodrigues de Souza. Orientador: professor João Frederico da Costa Azevedo Meyer. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 253 do Imecc. “Uma nova abordagem para encontrar a base do precondicionador separador para sistemas lineares no método de pontos interiores” (doutorado). Candidato: Porfirio Suñagua Salgado. Orientador: professor Aurelio Ribeiro Leite de Oliveira. Dia 7 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Identidades polinomiais em álgebras de matrizes” (mestrado). Candidato: Felipe Yukihide Yasumura. Orientador: professor Plamen Emilov Kochloukov. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 253 do Imecc. “Métodos de volumes finitos centrados unsplitting utilizados na obtenção de soluções em magnetohidrodinâmica relativística: aplicações em discos e jatos” (doutorado). Candidato: Raphael de Oliveira Garcia. Orientador: professor Samuel Rocha de Oliveira. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Operação para continuação do afastamento: operador diferencial, comportamento dinâmico e empilhamento multi-paramétrico” (doutorado). Candidato: Tiago Antonio Alves Coimbra. Orientadora: professora Maria Amélia Novais Schleicher. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 253 do Imecc. “Estimação do número de reprodução basal em modelos compartimentais” (mestrado). Candidato: Sergio Luis Mercado Londoño. Orientador: professor Luiz Koodi Hotta. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Modelos lineares generalizados mistos multivariados para caracterização genética de doenças” (mestrado). Candidato: Pedro Luiz Baldoni. Orientador: professor Hildete Prisco Pinheiro. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Modelo de regressão Birnbaum-Saunders bivariado” (mestrado). Candidata: Renata Guimarães Romeiro. Orientador: professor Filidor Edilfonso Vilca Labra. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 10 horas, na sala 253 do Imecc. “Processos de renovação obtidos por agregação de estados a partir de um processo markoviano” (doutorado). Candidato: Walter Augusto Fonsêca de Carvalho. Orientadora: professora Nancy Lopes Garcia. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 10 horas, no auditório do Imecc. “Modelos da teoria de resposta ao item assimétricos de grupos múltiplos para respostas politômicas nominais e ordinais sob um enfoque bayesiano” (mestrado). Candidato: Eduardo Vargas Ferreira. Orientador: professor Caio Lucidius Naberezny Azevedo. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 321 do Imecc. “Entropia invariante para sistemas de controle em grupos de lie e espaços homogêneos” (doutorado). Candidato: Adriano João da Silva. Orientador: professor Luiz Antonio Barrera San Martin. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Cálculo fracionário e as funções de Mittag-Leffler”(mestrado). Candidata: Graziane Sales Teodoro. Orientador: professor Edmundo Capelas de Oliveira. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 121 do Imecc. Odontologia - “Acurácia no diagnóstico do looping do nervo alveolar inferior através de radiografias panorâmicas digitais e tomografia computadorizada cone-beam” (doutorado). Candidato: Carlos Eduardo Gomes do Couto Filho. Orientador: professor José Ricardo de Albergaria Barbosa. Dia 3 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da Congregação da FOP. “Influência de diferentes ligas metálicas e pilares protéticos na biomecânica de próteses parciais fixas sobre implantes de três elementos” (doutorado). Candidato: Leonardo Flores Luthi. Orientador: professor Guilherme Elias Pessanha Henriques. Dia 6 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da Congregação da FOP. “Estudo clínico, prospectivo e paralelo de implantes dentários instalados em pacientes com histórico de doença periodontal agressiva e crônica. Aspectos clínicos, microbiológicos e imunológicos” (doutorado). Candidato: Hugo Felipe do Vale. Orientador: professor Marcio Zaffalon Casati. Dia 10 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na congregação da FOP. “Motivação, esforço e recompensa: aspectos relacionados à equipe de trabalho em uma unidade básica de saúde” (mestrado profissional). Candidata: Mara Cristina de Campos P. Hyppolito. Orientadora: professora Maria da Luz Rosario de Sousa. Dia 11 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Avaliação biomecânica e fotoelástica da fixação das fraturas de sínfise mandibular usando parafusos canulados cônicos” (doutorado). Candidato: Saulo Gabriel Moreira Falci. Orientador: professor Roger William Fernandes Moreira. Dia 11 de fevereiro de 2014, às 13h30, na sala da congregação da FOP. “Efeitos dos anestésicos locais associados a carreadores na modulação de mediadores inflamatórios, viabilidade celular e apoptose” (doutorado). Candidato: Luiz Eduardo Nunes Ferreira. Orientador: professor Francisco Carlos Groppo. Dia 13 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentários: estudo comparativo com dexametasona e cetorolaco” (doutorado). Candidato: Fabiano Capato de Brito. Orientador: professor Eduardo Dias de Andrade. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 1 da FOP. “Análise microbiológica, de endotoxinas, de citocinas próinflamatórias e de metaloproteinases em infecções endodônticas primárias com lesões periapicais” (doutorado). Candidato: Daniel Rodrigo Herrera Morante. Orientadora: professora Brenda Paula Figueiredo De Almeida Gomes. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 2 da FOP. “Caracterização da demanda dos serviços de saúde em unidade de pronto atendimento segundo critérios de classificação de risco, características, socioeconômicos e superutilização” (mestrado). Candidata: Lidiane Cintia de Souza. Orientador: professor Fabio Luiz Mialhe. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 13h30, no anfiteatro 3 da FOP. “Avaliação eletromiográfica e da simetria muscular dos músculos da mastigação em pacientes classe III de Angle submetidos a tratamento ortodônticocirúrgico” (doutorado). Candidata: Rosario Martha de La Torre Vera. Orientador: professor Fausto Berzin. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Controle da náusea durante procedimento de moldagem intra-oral com um só ponto de acupuntura” (mestrado). Candidata: Vera Lucia Rasera Zotelli. Orientadora: professora Maria da Luz Rosario de Sousa. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP.
“Expressão de Splunc1 e Splunc2a na saliva de pacientes submetidos à radioterapia” (doutorado). Candidato: Wilfredo Alejandro Gonzalez Arriagada. Orientador: professor Marcio Ajudarte Lopes. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 1 da FOP. “Validade relativa de uma escala de oito itens alimentares para medir frequência de ingestão de sacarose” (doutorado). Candidata: Regiane Cristina do Amaral. Orientador: professor Paulo Frazão São Pedro. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Influência de diferentes protocolos de aquisição da imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico para visualização das estruturas periodontais e na mensuração do nível ósseo: estudo in-vitro” (mestrado). Candidato: Paulo de Tarso Silva de Macedo. Orientador: professor Guilherme Monteiro Tosoni. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 3 da FOP. “Ensino da cariologia no Brasil” (doutorado). Candidata: Naiara de Paula Ferreira Nóbilo. Orientador: professor Jaime Aparecido Cury. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Influência da inclinação do implante na distribuição de tensões em sistema de retenção de overdentures tipo barra-clipe com diferentes ligas e desajustes verticais” (mestrado). Candidato: Conrado Reinoldes Caetano. Orientador: professor Rafael Leonardo Xediek Consani. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Detecção de fraturas radiculares verticais em radiografias convencionais e digitais obtidas em três diferentes sistemas na presença e ausência de material intracanal” (mestrado). Candidata: Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento. Orientadora: professora Deborah Queiroz de Freitas França. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro 1 da FOP. “Estudo epidemiológico de dores orofacias e sua correlação com qualidade de vida na população geral do município de Piracicaba, São Paulo” (mestrado). Candidata: Marília Araújo Ruivo. Orientador: professor Fausto Berzin. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 2 da FOP. “Efeito da associação de sacarose e amido na desmineralização do esmalte e da dentina e na composição do biofilme” (doutorado). Candidata: Juliana Nunes Botelho. Orientador: professor Jaime Aparecido Cury. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Autopercepção em saúde bucal e qualidade de vida em idosos não-institucionalizados” (doutorado). Candidata: Claudia Elisa de Campos Esmeriz. Orientador: professor Marcelo de Castro Meneghim. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Estudo eletromiográfico dos músculos tensor da fáscia lata e sartório em repouso e durante diferentes movimentos” (doutorado). Candidato: João Carvalho Filho. Orientador: professor Fausto Bersin. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da morfologia da FOP. “Estudo eletromiográfico dos músculos tensor da fáscia lata e sartório em repouso e durante diferentes movimentos” (doutorado). Candidato: João Carvalho Filho. Orientador: professor Fausto Bersin. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da morfologia da FOP. “Avaliação do efeito periférico da 15d-pgj2 no processo inflamatório induzido pela artrite reumatoide na articulação temporomandibular de ratos” (doutorado). Candidata: Mariana da Silva Quinteiro. Orientadora: professora Juliana Trindade Clemente Napimoga. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 2 da FOP. “Efeitos da manipulação articular na sacroilíaca e transição lombossacral sobre os sinais da instabilidade do tornozelo” (doutorado). Candidato: Gustavo Luiz Bortolazzo. Orientadora: professora Delaine Rodrigues Bigaton. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 13h30, na sala de seminário da prótese da FOP. “Avaliação da acupuntura, da eletroacupuntura e da acupuntura sham no tratamento da dor miofascial na parte superior do músculo trapézio” (doutorado). Candidata: Maria Fernanda Montans Aranha. Orientadora: professora Maria Beatriz Duarte Gavião. Dia 24 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Avaliação do efeito da movimentação ortodôntica no desenvolvimento de neuropatia decorrente do diabetes induzido em ratos” (mestrado). Candidata: Fabiana Furtado Freitas. Orientadora: professora Juliana Trindade Clemente Napimoga. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de seminários da ortodontia da FOP. “Efeito da cronificação da dor e da dor crônica em um mecanismo de modulação endógena de dor em ratos” (mestrado). Candidata: Josiane Miranda. Orientadora: professora Claudia Herrera Tambeli. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro 2 da FOP. “Gotas lipídicas intracitoplasmáticas em tumores de glândulas salivares. Estudo imunohistoquímco” (mestrado). Candidato: Harim Tavares dos Santos. Orientadora: professora Albina Messias De Almeida Milani Altemani. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro 4 da FOP. “Avaliação do desenvolvimento de neuropatia diabética na atm de ratos e a relação da expressão das isoformas da proteinoquinase c (pkc) neste processo” (mestrado). Candidato: Augusto Muzilli Junior. Orientadora: professora Juliana Trindade Clemente Napimoga. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 3 da FOP. “Influência do estresse e do gênero sobre a produção de compostos sulfurados voláteis e biomarcadores salivares” (doutorado). Candidata: Patricia Oliveira de Lima. Orientadora: professora Fernanda Klein Marcondes. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Análise da necessidade de uso de prótese em idosos institucionalizados, associando-se indicadores sociais e critérios objetivos de diagnóstico” (doutorado). Candidata: Arlete Maria Gomes Oliveira. Orientador: professor Marcelo de Castro Meneghim. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários II da odontologia social da FOP. “Estudo imunoistoquímico da angiogênese, proliferação celular, receptor de ácido hialurônico (cd44) e da expressão da enzima ácido graxo sintase (fasn) em< tumores malignos de glândulas salivares maiores e menores” (doutorado). Candidata: Katya Pulido Diaz. Orientador: professor Pablo Agustin Vargas. Dia 25 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 4 da FOP. “Visualização da alça anterior do nervo mentual e canal incisivo mandibular: comparação entre radiografia panorâmica e tomografia computadorizada de feixe cônico” (mestrado). Candidata: Ana Caroline Ramos de Brito. Orientador: professor Christiano de Oliveira Santos. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Analgesia preemptiva com dexametasona ou ibuprofeno em tratamentos e retratamentos endodônticos com ampliação foraminal” (mestrado). Candidata: Paula Sampaio de Mello. Orientador: professor Eduardo Dias de Andrade. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Avaliação do conhecimento e práticas em saúde bucal de agentes comunitários de saúde vinculados a estratégia saúde da família com e sem equipe de saúde bucal” (mestrado profissional). Candidata: Giovana Renata Gouvêa. Orientadora: professora Luciane Miranda Guerra. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala seminários da odontologia social da FOP. “Validação de um modelo de ciclagens erosivas para estimar o efeito dose-resposta do ph na erosão inicial do esmalte dental” (mestrado). Candidata: Dayse Andrade Romão. Orientadora: professora Cinthia Pereira Machado Tabchoury. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 2 da FOP. “Comparação de diferentes resoluções espaciais em sistemas digitais para o diagnóstico de lesão cariosa” (mestrado). Candidata: Liana Matos Ferreira. Orientador: professor Francisco Haiter Neto. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 3 da FOP. “Atividade antifúngica e modo de ação do óleo essencial de coriandrum sativum l. (coentro) sobre candida spp., e alvos moleculares afetados na expressão do genoma humano” (mestrado). Candidato: Irlan de Almeida Freires. Orientador: professor Pedro Luiz Rosalen. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 1 da FOP. “Estudo da participação dos reguladores de transcrição gênica vicrk e covr na evasão de streptococcus mutans ao sistema complemento” (mestrado). Candidata: Livia Araújo Alves. Orientadora: professora Renata de Oliveira Mattos Graner. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da FOP. “Impacto da saúde bucal na qualidade de vida usuários de substâncias psicoativas em recuperação em cidades do Estado de São Paulo” (mestrado). Candidata: Tais Cristina Nascimento Marques. Orientadora: professora Glaucia Maria Bovi Ambrosano. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 8 horas, no anfiteatro 2 da FOP. “Avaliação da síndrome de Burnout em professores universitários de Piracicaba-SP” (doutorado). Candidata: Ludmila da Silva Tavares Costa. Orientadora: professora Rosana de Fátima Possobon. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 13h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Avaliação nutricional, mastigatória e da qualidade de vida de crianças com sobrepeso e obesas” (mestrado). Candidata: Darlle Santos Araujo. Orientadora: professora Regina Maria Puppin Rotnani. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 13h30, na sala de seminários da FOP. “Formação de dna quadruplex aumenta a eficiência de splicing do intron 1 do gene pax9” (doutorado). Candidata: Mariana Martins Ribeiro. Orientador: professor Sergio Roberto Peres Line. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da Morfologia da FOP. “Avaliação de pontos-gatilho miofasciais por imagens de ultrassom e elastografia ultrassonográfica em mulheres tratadas pela acupuntura, eletroacupuntura e acupuntura sham: estudo piloto” (mestrado). Candidata: Cristina Emöke Erika Müller. Orientadora: professora Maria Beatriz Duarte Gavião. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no anfiteatro 3 da FOP. “Relação entre o fator socioeconômico e a prevalência e severidade de fluorose e cárie dentária” (mestrado). Candidata: Angélica Cristiane Búlio Soares.
11 Orientador: professor Marcelo de Castro Meneghim. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Efetividade de antioxidantes sobre a dentina afetada por cárie na degradação da união com sistemas adesivos” (doutorado). Candidata: Larissa Ferreira Pacheco. Orientadora: professora Regina Maria Puppin Rotnani. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da FOP. “Necessidade de revisão da regulamentação brasileira sobre dentifrícios fluoretados” (mestrado profissional). Candidato: Pablo Guilherme Caldarelli. Orientador: professor Jaime Aparecido Cury. Dia 27 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminário II da Saúde Coletiva da FOP. “Efeito da frequência de uso de dentifrício fluoretado na desmineralização e remineralização do esmalte e da dentina” (mestrado). Candidato: Diego Figueiredo Nóbrega. Orientador: professor Jaime Aparecido Cury. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 8h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Atividade antimicrobiana de extratos de plantas do cerrado brasileiro contra streptococcus mutans” (doutorado). Candidata: Luciana Aranha Berto. Orientador: professor Pedro Luiz Rosalen. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 8h30, na sala de seminários da Farmacologia da FOP. “Microencapsulação e efeitos citotóxicos, citoprotetores e microbianos do extrato hidroalcoólico de arrabidaea chica verlot em células epiteliais, osteoblastos e streptococcus mutans submetidos ou não à terapia com ácido zoledrônico” (doutorado). Candidata: Patricia Maria Wiziack Zago. Orientadora: professora Mary Ann Foglio. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala da congregação da FOP. “Efeito dos beta-bloqueadores na dor da atm de ratos e humanos e sua modulação pelos hormônios gonadais” (doutorado). Candidata: Nádia Cristina Favaro Moreira. Orientadora: professora Claudia Herrera Tambeli. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala de seminários da Fisiologia do FOP. “Analíse clinicopatológica e expressão de fatores de proliferação celular em carcinomas de células escamosas de boca em estado clínico avançado” (mestrado). Candidato: Juscelino de Freitas Jardim. Orientador: professor Luiz Paulo Kowalski. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no anfiteatro 3 da FOP. “Efeitos da articaína associada a 2-hidroxipropil-β-ciclodextrina ou epinefrina sobre a viabilidade celular de queratinócitos humanos” (mestrado). Candidato: Jonny Burga Sánchez. Orientador: professor Francisco Carlos Groppo. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala seminários da FOP. “Consequências in vivo da inibição farmacológica da enzima ácido graxo sintase sobre proteínas do ciclo celular em melanoma murino derivado da linhagem b16-f10” (doutorado). Candidata: Rose Mara Ortega. Orientadora: professora Karina Gottardello Zecchin. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 13h30 no anfiteatro 4 da FOP. “Estudo dos efeitos da terapia combinada orlistat/ cisplatina/ 5-fluorouracil/ paclitaxel em linhagem metastática de carcinoma espinocelular de língua” (mestrado). Candidata: Fernanda dos Santos Moreira. Orientador: professor Edgard Graner. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 13h30, no anfiteatro 4 da FOP. “Arrabidaea chica verlot: formulações de liberação sustentada para aplicação em úlceras de mucosa e pele” (doutorado). Candidata: Leila Servat. Orientadora: professora Mary Ann Foglio. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala da congregação da FOP. “Pesquisa nacional sobre a cárie em crianças e adultos brasileiros - fatores de associação” (mestrado profissional). Candidata: Valéria Silva Cândido Brizon. Orientadora: professora Luciane Miranda Guerra. Dia 28 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de seminários da Odontologia Social da FOP. Química - “Atividades antibacteriana e citotóxica de um complexo de Au(III) contendo ligantes pirrolil-imina” (mestrado). Candidato: Daniel de Moraes Profirio. Orientador: professor André Luiz Barboza Formiga. Dia 14 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Influência do ambiente local no desempenho do catalisador de Grubbs” (mestrado). Candidato: Isaias Barbosa Aragão. Orientadora: professora Da-niela Zanchet. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no miniauditório do IQ. “Análise de nucleosídeos, potenciais biomarcadores tumorais de câncer de próstata, por eletroforese capilar” (mestrado). Candidata: Adriana Zardini Buzatto. Orientadora: professora Ana Valéria Colnaghi Simionato Cantú. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala IQ-14 do IQ. “Síntese e avaliação de ligantes bisoxazolínicos quirais para arilaçôes de Heck-Matsuda enantiosseletivas em alcenos cíclicos aquirais” (mestrado). Candidato: Ricardo Almir Angenes. Orientador: professor Carlos Roque Duarte Correia. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Impacto da funcionalização de nanobastões de céria na reação de deslocamento gás-água” (mestrado). Candidata: Tathiana Midori Kokumai. Orientadora: professora Daniela Zanchet. Dia 17 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala IQ-14 do IQ. “Ligantes dipirrometenos meso-substituídos como buildiing blocks em química supramolecular” (mestrado). Candidata: Sabrina Gracia dos Santos. Orientador: professor André Luiz Barboza Formiga. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 9h30, no miniauditório do IQ. “Comparação entre reflectância difusa convencional e imagem hiperespectral na região do infravermelho próximo para determinação de viscosidade Mooney e plasticidade Wallace em borracha natural” (mestrado). Candidato: Carlos Juliano da Silva. Orientador: professor Celio Pasquini. Dia 18 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Desenvolvimento de compostos de coordenação com atividades antibacterianas e antitumorais, e interações com biomoléculas” (doutorado). Candidata: Camilla Abbehausen. Orientador: professor Pedro Paulo Corbi. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 9 horas, na sala E-312 do IQ. “Aplicação de espectrometria de massas em estudos estruturais de chaperonas moleculares” (mestrado). Candidata: Tatiani Brenelli de Lima. Orientador: professor Fábio Cesar Gozzo. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 9 horas, no miniauditório do IQ. “Modelagem Constitutiva de Sistemas Eletroquímicos através do Princípio de Entropia Müller-Liu” (doutorado). Candidata: Martina Costa Reis. Orientador: professor Aldalberto Bono Maurízio Sacchi Bassi. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Membranas assimétricas de poli(ε-caprolactona) com superfícies modificadas pelo crescimento de fosfato de cálcio” (mestrado). Candidata: Laura Caetano Escobar da Silva. Orientadora: professora Maria do Carmo Gonçalves. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala 14 no IQ. “Complexos metálicos com nimesulida: síntese, caracterização e aplicações em química bioinorgânica medicinal” (mestrado). Candidato: Raphael Enoque Ferraz de Paiva. Orientador: professor Pedro Paulo Corbi. Dia 19 de fevereiro de 2014, às 14h30, na sala E-312 do IQ. “Espectroscopia resolvida no tempo aplicada ao estudo de transferência de energia em moléculas orgânicas e em nanopartículas de ouro” (mestrado). Candidato: Guilherme Ferreira Ferbonink. Orientador: professor René Alfonso Nome Silva. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 9h30, na sala IQ-14 do IQ. “Dinâmica molecular de celulases: Estudos de reconhecimento de substrato e propriedades conformacionais” (doutorado). Candidata: Ivana Stankovic. Orientador: professor Munir Salomão Skaf. Dia 20 de fevereiro de 2014, às 14 horas, no miniauditório do IQ. “Híbridos polisilsesquioxanos estruturalmente auto-arranjados em ponte para estudo de liberação controlada de fármacos e remoção de corantes” (doutorado). Candidata: Fozia. Orientador: professor Pedro Luiz Onófrio Volpe. Dia 21 de fevereiro de 2014, às 13 horas, no miniauditório do IQ. Tecnologia - “Análise de modelos mentais baseada em regras nebulosas para tomada de decisão colaborativa” (mestrado). Candidato: Pedro Ivo Garcia Nunes. Orientadora: professora Ana Estela Antunes da Silva. Dia 26 de fevereiro de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da FT. MARÇO...................................................................................... Engenharia Elétrica - “Uma abordagem para a previsão de carga crítica do sistema elétrico brasileiro” (mestrado). Candidato: Mateus Neves Barreto. Orientador: professor Takaaki Ohishi. Dia 7 de março de 2014, às 10 horas, na sala de apresentação de defesa da CPG da FEEC. “Sistema de suporte para previsão de geração de séries sintéticas de vazões” (mestrado). Candidata: Maiana Santos Lopes. Orientador: professor Secundino Soares Filho. Dia 7 de março de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da CPG da FEEC. “Técnica de condicionamento e processamento de sinais para girômetros a fibra óptica com malha fechada óptica” (doutorado). Candidato: Anderson Wedderhoff Spengler. Orientador: professor Elnatan Chagas Ferreira. Dia 7 de março de 2014, às 14 horas, na sala de defesa de teses da CPG da FEEC. Matemática, Estatística e Computação Científica - “Modelos da teoria de resposta ao item multidimensionais assimétricos de grupos múltiplos para respostas dicotômicas sob um enfoque bayesiano” (mestrado). Candidato: Juan Leonardo Padilla Gomez. Orientador: professor Caio Lucidius Naberezny Azevedo. Dia 6 de março de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc. “Modelos Birnbaum-Saunders bivariados” (mestrado). Candidato: Luis Enrique Benites Sánchez. Orientador: professor Filidor Edilfonso Vilca Labra. Dia 7 de março de 2014, às 10 horas, na sala 253 do Imecc. “Modelo de regressão linear Sinh-Normal. Aplicações a tempo de vidas” (mestrado). Candidata: Rocío Paola Maehara Aliaga. Orientador: professor Filidor Edilfonso Vilca Labra. Dia 7 de março de 2014, às 14 horas, na sala 253 do Imecc.
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Campinas, 24 de fevereiro a 9 de março de 2014
De Calvin a Freud CARLOS ORSI carlos.orsi@reitoria.unicamp.br
alvin, Haroldo e Freud convivem nas referências bibliográficas da tese de doutorado “A representação da criança no humor: um estudo sobre tiras cômicas e estereótipos”, de Márcio Antônio Gatti, defendida no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. Usando exemplos do trabalho de Bill Waterson (criador da dupla Calvin e Haroldo), Charles Schulz (Peanuts), do argentino Quino (Mafalda) e de outros cartunistas, incluindo o brasileiro Maurício de Souza, Gatti explora o modo como os estereótipos que envolvem a figura da criança são usados para fazer rir os adultos. O estereótipo principal, conclui a tese, é o da “incompletude” – da criança como um ser ainda em desenvolvimento, a quem faltam características e conhecimentos esperados do adulto. “Isso pode se manifestar de diversas formas, como na falta de traquejo com regras de etiqueta (não cumprimentar as pessoas, comer com as mãos...), nas regras pragmáticas da linguagem (não saber que não deve dizer certas coisas em determinados lugares e para determinadas pessoas...) e ainda no próprio domínio das funções corporais”, diz o trabalho. No caso dos meninos, principalmente, esse estereótipo muitas vezes toma a forma de incivilidade, como falta de higiene e de boas maneiras. Mas a visão estereotipada não é, necessariamente, uma visão negativa ou preconceituosa, argumenta o autor. “Há também os estereótipos de identificação, que são aqueles reivindicados pelos próprios agentes do discurso como positivos, atuando como identificadores dos indivíduos que participam de um grupo social, de uma etnia, de uma categoria. Lembremos, nesse caso, dos estereótipos sobre o brasileiro que povoam as propagandas de TV. Somos, para essas propagandas, receptivos, alegres, e nunca desistimos. Esses são estereótipos que um certo discurso sobre o brasileiro reivindica para si. São, portanto, identificadores desse discurso e, nesse caso, não revelam preconceitos”, disse Gatti ao Jornal da Unicamp. Ele reconhece, no entanto, que “é inegável a relação entre as duas categorias, estereótipo e preconceito, o que não quer dizer que somente haja estereótipos que sejam retratos de preconceitos. Tendo a compreender que estereótipos revelam preconceitos, são oriundos destes. Mas não é absolutamente impossível que alguns estereótipos, depois de estabilizados numa determinada sociedade, passem, eles próprios, a ser fomentadores de um preconceito, e nesse sentido a mantê-lo vivo”, acrescentou. A tese afirma que o estereótipo é um esquema que permite à pessoa que o emprega relacionar-se com a realidade sem precisar reclassificar todas as coisas o tempo todo. “De certa forma, estamos imersos em estereótipos, mas não somente neles, como também em protótipos, em clichês, frases feitas de toda natureza, fórmulas etc. Isso revela uma faceta do modo como nos organizamos em torno dos sentidos: em muitos casos, os sentidos estão dados de antemão e nós os seguimos ou trabalhamos sobre esses sentidos já delineados”, explicou. “Mas seria ingenuidade pensar que estamos imersos aleatoriamente nos estereótipos. Na verdade eles são ‘selecionados’ pelos discursos, e estes sim afetam os sujeitos e os fazem aceitar ou refutar um estereótipo”. No caso específico do humor, muitas vezes são mobilizados estereótipos negativos – contra grupos étnicos, nacionalidades, origens regionais – mas, segundo Gatti, isso não acontece com as crianças: mesmo os meninos malcriados ou sujos que aparecem nas tirinhas não vão vistos de modo negativo. “Na verdade, acredito que sejam imagens que revelam o que se espera dos futuros homens. Nesse caso, estaríamos tornando uma imagem nega-
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Duas das tiras estudadas: segundo pesquisador, sentido de “incompletude” predomina nas obras
tiva do próprio homem, não da criança”, disse ele. “Seguindo esse ponto de vista, não se trata de fato de uma ‘incivilidade’, mas de um modo de circular pela nossa civilização”. A criança seria imunizada contra o estereótipo negativo, ou depreciativo, pelo fato de não atribuir um significado a si mesma – ser, de certa forma, indefesa em relação aos discursos que se elaboram sobre ela. “Acredito que é porque ela, a criança, não se significa – ou o modo como ela se significa não seja amplamente aceito – que os estereótipos não sejam depreciativos”, disse o pesquisador. “O que ocorre é que, no humor, os estereótipos correntes sobre outros grupos sociais e etnias funcionam como simulacros”. “Simulacro”, aí, é um conceito elaborado pelo linguista francês Dominique Maingueneau. No caso do humor, trata-se de uma interpretação operada pelo discurso da piada de outro discurso que é alvo da piada. O humor que faz uso depreciativo de estereótipos se apropria de um traço que, no discurso de seu alvo, é positivo, e o converte em negativo. “O sucesso da mulher no mercado de trabalho, para citar um exemplo de Sírio Possenti [professor do IEL, orientador da tese de Gatti], é significado no discurso machista das piadas de loira como resultado da disponibilidade sexual e depreciado como burrice”, cita Gatti. Como a criança não tem um discurso sobre si mesma, esse fenômeno não ocorre. “Nas tiras cômicas que analiso, não ocorrem estereótipos que sejam correlatos de simulacros. Eles funcionam mui-
to mais como identificadores da criança, através de características estereotipadas e que nem sempre são realistas, imagens que são do domínio de uma sociedade e que funcionam, nos textos, como pontos de ancoragem para o discurso, pois são imagens, de certa forma, amplamente compartilhadas, é o caso do estereótipo da criança ingênua” afirmou o pesquisador. “Muito provavelmente isso ocorre porque não há com quem ‘brigar’, não há um agente de um discurso infantil que seja uma voz socialmente aceita, que se signifique e dê margem para que um discurso opositor polemize e formule estereótipos negativos sobre a criança”. Meninas não aparecem tanto no papel de “incivilizadas” quanto meninos no humor – Mafalda e Mônica não protagonizam tiras “nojentas” como algumas de Calvin, por exemplo – por causa do que se espera dos sexos em nossa sociedade, outro fenômeno que vem dos estereótipos. “Há uma espécie de fidelidade com os estereótipos de menina que circulam pela sociedade, e assim uma espécie de verossimilhança empregada nos textos do humor”, explica o pesquisador. “Preservamos, portanto, na nossa civilização um tipo de memória sobre meninos e sobre meninas, sobre o que se espera que façam e digam. É assim que a delicadeza está muito mais associada às meninas que aos meninos. Para estes, na verdade, isso não é bem aceito. É como se, para ser menino, devesse haver algum tipo de desleixo ou transgressão. Já para ser menina, não”, disse Gatti, acrescentando: “O que não quer dizer que não haja transgressões desses estereótipos no humor. Há casos como o de Lucy, da turma de Peanuts, que transgridem essa delicadeza. Essa perFoto: Divulgação
Márcio Antônio Gatti, autor da tese: análise dos estereótipos presentes em tirinhas que têm crianças como protagonistas
sonagem mostra uma faceta muitas vezes malvada, sarcástica. Mas isso não faz com que os estereótipos de menina não sejam rememorados pelo leitor quando se depara com um material assim”. Gatti sugere que, em linhas gerais, as tiras em quadrinhos que têm crianças como protagonistas funcionam a partir da conjunção da ativação de uma memória de estereótipos da criança com uma técnica humorística, como a da sobreposição de scripts, descrita pelo linguista Victor Raskin. Na tese, o pesquisador descreve assim a sobreposição: “Para que um texto seja uma piada, ele deve ser compatível, completamente ou em parte, com dois diferentes scripts, e os dois scripts com os quais o texto é compatível devem ser opostos”. É a transição entre um script e outro que produz o humor. Como diz a tese: “Uma outra e importante noção introduzida pelo autor é a de ‘gatilho’, que é o elemento que dispara a mudança de um script sério para um script jocoso, lançando uma sombra sobre o primeiro script e a parte do texto que o introduziu, impondo uma interpretação diferente da mais óbvia”. “Sem essa técnica, não há humor. É porque estamos envoltos pelo gênero e pela técnica que se aplica nele, aliados aos estereótipos, que podemos rir dessas ou por essas crianças”, disse Gatti. Ele concorda que, muitas vezes, nas tiras ocorre uma transformação da ingenuidade estereotípica da criança em insight sobre a sociedade ou o mundo adulto. “É o caso de muitas tiras da Mafalda, em que a garota revela uma sagacidade incomum para crianças. A ingenuidade, nesse caso, chega a ficar restrita, muitas vezes, ao signo imagético, porque temos ali uma criança, ou a representação do corpo de uma criança, falando, e o humor deriva em parte da incompatibilidade de um ‘corpo’ de criança e uma fala de adulto”, disse. “Mas nem sempre isso ocorre. Às vezes o insight fica mesmo só para o leitor. Calvin é um bom exemplo. Muitas vezes, o personagem, envolto na sua imaginação, não se desvincula dela, mas o leitor a percebe e os efeitos de sentido que derivam disso o fazem rir”.
Publicação Tese: “A representação da criança no humor: um estudo sobre tiras cômicas e estereótipos” Autor: Márcio Antônio Gatti Orientador: Sírio Possenti Unidade: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL)