6. Pozo Azul de C ovanera. Su rg e n c ia d e a g u a , d e o rig e n k á r sti c o , d e b id o a l d r e n a j e d e la s c a li z a s d e l p á r a m o a f a v o r d e n i v e le s im p e r m e a b le s d e m a r g a s. El c o n d u c to su b te rr á n e o a lc a n z a u n a d e la s m a y o re s lo n g itu d e s e n la Pe n í n su la Ib é ri c a , e n f o r m a s d e se m e j a n te s c a r a c te r ísti c a s.
PUNTOS DE INTER ÉS G EOLÓG IC O DE B UR G OS
7. Las Loras. M esas, valles y páramos. C o n j u n to g e o ló g i c o d o n d e se v i su a li z a n c o n c la r i d a d la s r e la c i o n e s e n tr e e str u c tu r a y li to lo g í a , c o n f o r m a n d o u n p a i sa je g e o ló g i c o d i v e r so y c o n g r a n r i q u e z a d e e le m e n to s. En e sta u n id a d se e n c u e n tr a el y a c i m i e n to d e h i d r o c a r b u ro s d e A y o lu e n g o .
M apa de situación y otros puntos de interés. M odificado de M apa de provincia de Burgos 1/2 50.000. C aja del C irculo (1 990). O TRO S PUN TO S DE IN TERÉS G EO LÓ G IC O EN LA ZO N A 1. M eandro abandonado en Valdelateja. En la lo c a li d a d d e V a ld e la te j a se p u e d e o b se r v a r u n c o n j u n to m o r fo ló g i c o d e i n te r é s, a so c i a d o a l e n c a j a m i e n to d e la re d d e d r e n a j e d u ra n te e l C u a te rn a r i o : U n a “ m e sa ” r e sid u a l y e l m e a n d r o a b a n d o n a d o d e l p a le o c u r so d e l r í o Ru d ró n , q u e ta lló y a i sló e l r e li e v e . E l c o n j u n to c o n fi e r e a l p a i sa j e g r a n c a li d a d e sc é n i c a . 2. Tobas en Tubilla del Agua. D e p ó si to s d e To b a a so c i a d o s a l d re n a j e d e la s c a li z a s h a c i a e l r í o Ru d r ó n . 3.El C añón del Ebro en O rbaneja del C astillo. C o n j u n to d e fo r m a s d e e r o si ó n flu v i a l e n c a li z a s q u e a lc a n z a g r a n d e sa r r o llo e i n te r é s p o r la s fo r m a s e ro si v a s y lo s p r o c e so s a so c i a d o s.
********
Promueve
5. C añón del río Rudrón. En tr e la s lo c a li d a d e s d e Tu b i lla d e l A g u a y H o y o s d e l To z o se d e sa r r o lla u n c a ñ ó n ta lla d o e n la s c a li z a s m e so z o i c a s q u e r e p re se n ta u n p r o c e so c a r a c te r í sti c o e n la e v o lu c i ó n d e l r e li e v e d e lo s p á r a m o s c a lc á r e o s d e la C o r d ille r a C a n tá b r i c a , q u e u n i d o a la s i g le si a s r o m á n i c a s d e l tr a y e c to r e p re se n ta u n c o n j u n to d e i n te ré s p a i sa j í sti c o .
Patrocina
G u i o m a r Fe r n á n d e z 1 7 0 9 0 0 6 B u r g o s w w w .a so c i a c i o n g e o c i e n ti f i c a d e b u r g o s.c o m
Fo to s d e p o r ta d a : C antil vertical de calizas cretácicas en el flanco sur de Peña Amaya y procesos de caída de bloques formando cono de deyección. L. O rtega
Pa i sa j e s G e o ló g i c o s
Denominación: Pe ñ a A m a y a y Pe ñ a U la ñ a . Pa i sa j e s g e o ló g i c o s Descripción: S u r a sg o c a r a c te r í stic o e s la v i si b i li d a d d e la e str u c tu r a g e o ló g i c a , q u e c o n d i c io n a e l r e li e v e d a n d o u n p a i sa j e m u y g e o m é tr i c o , c o n a lti p la n o s h o ri z o n ta le s o su b h o ri z o n ta le s c o m p u e sto s p o r c a li z a s d e e d a d c r e tá c i c a . Esta s a lti p la n i c i e s, q u e c o n sti tu y e n e l c o n j u n to d e Pá r a m o s C r e tá c i c o s (La s Lo ra s, M a sa , e tc .) se a lte r n a n y r o m p e n c o n d e p r e si o n e s o v a lle s e str u c tu r a le s fo rm a d o s p o r m a te ri a le s b la n d o s (a r e n a s, m a r g a s y m a r g o c a li z a s) d e l C r e tá c i c o S u p e ri o r ). C o n sti tu y e u n “Pa i sa j e G e o ló g i c o ” p o r la e sp e c ta c u la r i d a d d e su s m a sa s y v o lú m e n e s p o r e l d i n a m i sm o d e la s c a p a s d e c a li z a s, q u e d i b u ja n la e stru c tu r a g e o ló g i c a y “ h a b la n ” d e m o v i m i e n to , p o r la s fr a c tu r a s, q u e se v e n c o n fa c i li d a d y p o r la c o lu m n a v i si b le d e e str a to s, q u e c o n ti e n e n ti e m p o g e o ló g i c o a p ila d o .
-B A S C O N C ILLO S , J.; G A LLO , P. L.; S A LM A N , K . y S A N C H E Z , J.A . (2 0 0 6 ): G u í a d e la Re se r v a G e o ló g i c a d e la s Lo r a s. Ed . Pi e d r a A b i e r ta . 1 7 1 p á g s. -D e l RIV ERO , E. (1 9 9 1 ) Ru ta s y Pa se o s p o r Ti e r ra s d e B u r g o s I. Ed . S U A , 1 0 3 p á g s. (Pe ñ a A m a y a 3 3 -3 7 ) -D e l RIV ERO , E. (1 9 9 6 ) Ru ta s y Pa se o s p o r Ti e r ra s d e B u r g o s II. Ed . S U A , 1 2 0 p á g s. (Pe ñ a U la ñ a 8 7 -9 3 ) -IG M E (1 9 9 0 ). M e m o r i a y c a r to g r a f í a d e l M a p a G e o ló g ic o d e Esp a ñ a 1 / 5 0 .0 0 0 H o j a 1 3 4 , V i lla d i e g o -O RTEG A , L.I., e t a l. (1 9 9 1 ). G e o m o r fo lo g í a y Ed a fo lo g ía d e G i p u z k o a . D i p u ta c i ó n Fo r a l d e G i p u z k o a . 1 2 8 p á g s. S a n S e b a sti á n -PED RA Z A G ILS A N Z , J. (1 9 9 6 ): G e o m o r fo lo g í a . Pr i n c i p i o s, M é to d o s y A p li c a c i o n e s. Ed . Ru e d a , 4 1 4 , p á g s. M a d r i d -S ELB Y , M .J. (1 9 8 5 ): Ea r th ' s C h a n g i n g S u r fa c e : a n i n tr o d u c ti o n to g e o m o r p h o lo g y . O x fo r d U n i v e rsi ty Pr e ss. N .Y . 6 0 7 p á g s. h ttp :/ / w w w .h i n o j a l.a rr a k i s.e s/ Ru ta s/ Pe n a A m a y a / Pe n a A m a y a .h tm
20. Peña Amaya y Peña Ulaña.
FIC HA DESC RIPTIVA
REFEREN C IA S y LEC TURAS C O M PLEM EN TARIAS
4. Valle ciego en Basconcillos del Tozo. El r í o H u ró n se su m e r g e b a j o e l su str a to c a lc á r e o d e l b o r d e o c c i d e n ta l d e l p á r a m o d e La Lo ra , e n la <C u e v a d e l A g u a , c i rc u la n d o u n tr a m o e n g a le r í a , h a sta la su r g e n c i a d e Fu e n te d e l H o y o , c e r c a de B a r r i o -Pa n i z a r e s, d o n d e r e a p a r e c e r e n o m b r a d o c o m o r í o Ru d ró n .
PUNTOS DE INTE R ÉS G E OLÓG IC O DE B UR G OS
20. Peña Amaya y Peña Ulaña
Situación: Provincia: B u r g o s. M unicipios/Localidades: A m a y a , H u m a d a , O r d e j ó n d e A r r i b a , O r d e j ó n d e A b a j o , Pe o n e s, S a n M a rtí n d e H u m a d a y S o tr e sg u d o . Hoja M TN 1/25.000: 1 6 6 -I A m a y a . C oordenadas G eográficas de la hoja (esquina sup. Izquierda) x : 4º11 ' 10' ' y : 4 2º40' 0 4' ' Peña Amaya: C oord. UTM , x: 404.400 ; y: 4.723.000. Peña Ulaña: C oord. UTM , x: 412.000; y: 4.7 23.800. A ccesos: D e sd e B u r g o s p o r la N -1 2 0 , y d e sv í o h a c ia h a sta V i lla d ie g o H u m a d a , o S o tr e sg u d o -A m a y a . Unidad M orfoestructural: C o n j u n to g e o ló g i c o A lp i n o . C o rd i lle r a C a n tá b r i c a . Pla ta fo rm a B u r g a le sa y B a n d a Ple g a d a . Valoración y Tipo de interés del punto: Tipo de rasgo: G e o m o r fo ló g i c o , Estr u c tu r a l, Estr a ti g r á fi c o Tipo de interés: D i d á c ti c o -D i v u lg a ti v o . G rado de interés: Re g i o n a l. Valoración: A lta . Fragilidad: M e d i a -A lta M edidas de protección-conservación: E l á re a p o r su s v a lo r e s y c o n ti n u i d a d , d e b e r í a se r i n c lu i d a e n la Re se r v a G e o ló g i c a d e La s Lo r a s, d e n tr o d e la r e d Eu r o p e a d e G e o p a r k s. Lo s p r o y e c to s d e i n sta la c i ó n d e a e ro g e n e r a d o re s e n la s su p e r fi c ie s c i m e r a s d e la s Pe ñ a s so n u n a a m e n a z a d e sp ro p o r c i o n a d a a n te la e le v a d a c a li d a d p a i sa j í stic a , si m b ó li c a y a r q u e o ló g ic a d e lo s si ti o s. Es p re c i sa u n a fi g u r a e sp e c í fi c a d e p ro te c c i ó n . H u m a d a -Pe ñ a A m a y a e s á r e a Z EPA .
Pa i sa j e s g e o ló g i c o s A G B asociación g eocientífica de burg os L. I. O r te g a y J. C u e sta ·La silueta de los relieves geométricos de P eñas Amaya y P eña Ulaña, destaca significada, desde las parameras de La Lora. Foto L. I. O rtega
G eología de la zona La z o n a se e n c u e n tr a e n e l lí m i te e n tr e e l b o r d e su r o c c i d e n ta l d e la r e g i ó n V a sc o -C a n tá b r i c a y la s lla n u r a s d e la c u e n c a d e l D u e r o . La s r o c a s q u e c o n fi g u ra n e l r e li e v e y c o n fo r m a n la e str u c tu r a g e o ló g i c a so n d e e d a d m e so z o ic a (Ju r á si c o y C r e tá c i c o ). S o n c a li z a s m a si v a s o rg a n i z a d a s e n e str a to s d e e sp e so re s i m p o rta n te s, q u e fo r m a n la s g r a n d e s p la ta fo r m a s e str u c tu r a le s d e lo s a lto s Pá r a m o s, m i e n tr a s q u e la s p a rte s b a j a s so n d e b i d a s a m a te ri a le s d e tr í ti c o s (a r e n a s y m a r g a s) m á s b la n d o s. S o n r o c a s c u y o o r i g e n se si tú a e n lo s m á r g e n e s c o n ti n e n ta le s d e lo s o c é a n o s c r e tá c i c o s. La e stru c tu r a e s u n c o n j u n to p a r a le lo d e p li e g u e s m u y a m p li o s y su a v e s c o n e j e s m u y a la r g a d o s y e str e c h o s d e d i r e c c i ó n N W -S E, q u e c o n f i g u ra n u n a m a c r o e str u c tu r a a n i v e l r e g io n a l: G r a n d e s y a m p li o s a n ti c li n a le s, (A y o lu e n g o , B a sc o n c i llo s d e l To z o , S . M a m é s d e A b a r y Fu e n te o d r a ) q u e se a lte rn a n c o n si n c li n a le s d e la s m i sm a s c a r a c te r í sti c a s fo r m a le s (Lo r a d e V a ld i v i a , C o r ra le j o , Lo r a d e V a ld e lu c i o , b o r d e S W ). La s c ú p u la s d e lo s a n ti c li n a le s o p a rte a b o v e d a d a d e lo s m a c r o p li e g u e s se q u e d a “d e sm o c h a d a ” p o r la e r o si ó n , d e j a n d o a l d e sc u b i e r to p a r te d e la se r i e , m ie n tra s q u e e l fo n d o d e lo s si n c li n a le s o p a r te c ó n c a v a d e lo s m a c r o p li e g u e s q u e d a “p r o te g i d o ” . D e e ste m o d o e n c o n tr a m o s q u e la s p o si c i o n e s m á s e le v a d a s (Pá r a m o s) e stá n c o n str u i d a s p o r c a li z a s, m i e n tr a s q u e e n la s p a r te s b a j a s, (lo s fo n d o s d e v a lle s) so n d e b i d a s m á s a la s c a r a c te r í sti c a s b la n d a s d e lo s m a te r i a le s d e l su str a to , (a re n a s y m a r g a s) q u e a la a c c i ó n f lu v i a l, c u y a a c c i ó n h a si d o e v a c u a r lo s m a te r i a le s b la n d o s. A e sc a la r e g i o n a l se v e q u e lo s h o r i z o n te s a lto s d e lo s p á r a m o s c o rr e sp o n d e n a g r a n d e s p e r i o d o s d e e sta b i li d a d p o stc r e tá c i c a q u e h a n p e r m i ti d o d e sa rr o lla r “su p e r fi c i e s d e e r o sió n ” , n i v e la n d o la s c o ta s a lta s.
Formación de relieves invertidos por erosión diferencial de las bóvedas anticlinales y a favor de rocas blandas del sustrato. E l proceso se acentúa mientras continua el plegamiento por compresión. (Tricart, 1968)
Vis ta de relieve estructural, a modo de isla de caliza, desde el fondo de valle (C ombe) compuesto por arenas y margas. L. O rtega
D e é ste m o d o o b se r v a m o s u n a se r i e d e p la ta f o r m a s h o r i z o n ta le s a li n e a d a s y p a r a le la s a lte r n a n d o c o n d e p re si o n e s e n la m i sm a d i sp o si c i ó n . La h o r i z o n ta li d a d e s so lo a p a r e n te , p u e s d e b i d o a la a m p li tu d d e c u rv a tu r a d e lo s p li e g u e s, e n la e sc a la d e o b se r v a c i ó n q u e n o s h a lla m o s se p e r c i b e n c o m o h o r i z o n ta le s. El a sc e n so v e r ti c a l d e la z o n a e s d e 5 m m / 1 0 0 a ñ o s, p o r c o m p r e si ó n e n tre la Pla c a Eu r o p e a y la Ib é r i c a .
Flanco de Peña Ulaña donde se aprecia el cantil vertical y las capas plegadas que dibujan la dinámica fluida de los materiales geológicos a través del tiempo. Foto J. Cuesta.
La a p a r e n te se n c i lle z d e l c o n ju n to e sc o n d e u n a c o m p le j a r e d d e f a lla s, m á s v i si b le s e n la s c a li z a s, q u e a fe c ta n a to d o e l c o n j u n to , y m a r c a n su s lí m i te s, e sp e c i a lm e n te e l b o rd e S W , q u e e s n e to e n c o n ta c to c o n la C u e n c a d e l D u e r o .
Flanco meridional de Peña Amaya. Frente escalonado compuesto por cantiles verticales de calizas masivas y laderas de margas y margocalizas. Los procesos activos de caída de bloques y retroceso de laderas y cantiles se manifiestan con claridad y acentúan el carácter de “colosal ruina”. Foto L. Ortega
Aspectos geomorfológicos. Lo s r e li e v e s d e Pe ñ a A m a y a (1 .3 7 0 m .) y Pe ñ a U la ñ a (1 .2 0 4 m .), so n c o lo sa le s i sla s d e c a li z a , e n e l m a r d e lla n u r a s q u e a n u n c i a la c u e n c a d e l D u e r o . S o n lo s r e sto s d e la p la ta fo r m a c o n ti n e n ta l d e lo s o c é a n o s c r e tá c i c o s la s r u i n a s u n e d i fi c i o d e ti e m p o y m a te r i a c o n str u i d o e n e l C re tá c i c o su p e r i o r , h a c e u n o s 9 0 m .a . El r e li e v e e sta c o n d i c i o n a d o p o r la e str u c tu r a , la s u n i d a d e s g e o m o r fo ló g i c a s q u e se p u e d e n id e n ti fi c a r so n su p e rf i c i e s d e p á r a m o se r r a n o y c a n tile s v e r ti c a le s e n lo s b o r d e s, d e sa r r o lla d o s so b r e la s c a li z a s; la d e r a s d e a r ti c u la c i ó n e n tr e e l p i e d e l c a n ti l y e l fo n d o d e v a lle , d e sa r r o lla d a s so b r e m a te r i a le s m a r g o so s. Lo s a m p li o s fo n d o s d e v a lle , so n e stru c tu ra le s (C o m b e s) y la re d flu v i a l so la m e n te h a r e to c a d o y e v a c u a d o m a te r i a l b la n d o . Es u n r e li e v e d e n o m i n a d o li to -e stru c tu ra l, p u e s la s fo r m a s e x te rn a s se c o r r e sp o n d e n c o n la e str u c tu r a i n te r n a y e l r e li e v e e s c o n se c u e n c i a d i re c ta d e la n a tu ra le z a r o c o sa (d u r o -b la n d o ). Este ti p o d e c o n f ig u r a c i ó n se c la si fi c a c o m o “r e li e v e ju r á sic o ” p o r se r e n e l m a c i z o a lp i n o d e l Ju ra d o n d e se d e f i n i ó p o r v e z p r i m e ra . Re sp o n d e n a re li e v e s d e fo r m a d o s d u r a n te la o ro g e n i a a lp i n a a fa v o r d e se ri e s a rc i llo sa s d e n o m in a d a s d e “d e sp e g u e ” -la s a r c i lla s d e e d a d tr i á si c a (r e c o r d e m o s e l d i a p i r o d e Po z a d e La S a l). Lo s p r o c e so s a c tiv o s so n f u n d a m e n ta lm e n te : Pr o c e so s d e d i so lu c i ó n e n la s c a li z a s, q u e a fe c ta n ta n to a la su p e r fi c i e d e p á r a m o s c o n d e sa r r o llo d e “ la p i a c e s” , c o m o a la fo r m a c i ó n d e g a le r í a s. En lo s c a n ti le s e n c o n tr a m o s, a l p i e , c o n o s d e d e r ru b i o s d e b lo q u e s q u e ta p i z a n la s la d e r a s, p ro d u c to d e la g e li fr a c c i ó n d e lo s fr á g i le s m a te r i a le s c a li z o s. D e e ste m o d o e l e d i fi c i o se v a d e sm o r o n a n d o p o c o a p o c o , lo s c a n ti le s r e tr a n q u e á n d o se , h a sta q u e d a r q u e a lg u n o s e x tre m o s d e e sta s “ i sla s” q u e d a n a i sla d o s (Pe ñ a C a sti llo ), d a n d o m e sa s y m u e la s r e si d u a le s.
.
M apa geológico y perfil de la zona. M odificado de IG M E 199 0. Hoja 1/50.00 0, serie M AG N A nº 166 (Villadiego). La línea roja señala el trazado del perfil que se dibuja abajo LEYEN DA
Esquema del desarrollo de acanaladuras y crestas en la evolución de un proceso de disolución sobre calizas. El producto insoluble del proceso son arcillas que rellenan los canales de disolución. (L. O rtega, tomado de G eomorfología y Edafología de G ipuzkoa 199 1)
La su p e r fi c i e s c i m e r a s d e Pe ñ a A m a y a y Pe ñ a U la ñ a , e stá n a fe c ta d a s p o r p r o c e so s d e d i so lu c i ó n d e sa r r o llá n d o se u n p a v i m e n to d e a c a n a la d u r a s y c re sta s (La p i a z ). La s c a p a s d e c a li z a s m a si v a , fo r m a n lo s c a n ti le s v e r ti c a le s, c u y a s p a r e d e s su fr e n d e se q u i li b r i o s d e b i d o a fr a c tu r a s lo c a le s y a la a c c i ó n “ c a ta li z a d o ra ” d e l h i e lo , q u e a m o d o d e c u ñ a s a b r e d i a c la sa s y g r i e ta s, a m p li a n d o fr a c tu r a s y fa c i li ta n d o e l d e sp lo m e d e b lo q u e s, c u y o s fr a g m e n to s ta p i z a n la s la d e r a s q u e a rti c u la n la b a se d e lo s c a n ti le s c o n e l e sc a ló n si g u i e n te o d i r e c ta m e n te c o n e l fo n d o d e v a lle .
La Historia En e sta s Pe ñ a s la h i sto ri a e s a rq u e o lo g í a p u r a . C o n tr a sta la r u d e z a d e lo s p a r a j e s c o n la p e r si ste n c i a e n e l h a b ita r, d e sd e h a c e m a s d e 3 .0 0 0 a ñ o s. A h o r a la s h a b i ta n la s a v e s, a n te s h a n si d o B le n d i o s, r o d e a d o s d e Tu r m o g o s. El e m p e ra d o r A u g u sto v i o y to m o la Pe ñ a A m a y a e n tr e e l 2 9 y 1 9 A C . Lu e g o A m a i a Pa tr i c i a , lu e g o se rí a n lo s v i si g o d o s, lo s á ra b e s y lo s a stu r e s y d e e se m o d o , h a sta e l S , X II h a b i ta d a . S u c a sti llo a c ti v o h a sta e l S . X IV . A h o r a ru i n a s.. y sí m b o lo s. La p e ñ a U la ñ a , u n a su p e r fi c i e p la n a d e 4 x 2 k m , a ta la y a , c o m o A m a y a , d e sd e la q u e se c o n tr o la u n a m p li o te r r i to r i o . Lo s re sto s a r q u e o ló g i c o s se d i str i b u y e n p o r to d a la p la n i c i e . S o n c a str o s c e ltí b e ro s d e la Ed a d d e l H i e r ro .
1- Arcillas del Keuper (TRIÁSIC O ) 2- Dolomías y calizas del Keuper-Lías (TRIÁSIC O -JURÁSIC O ) 3- M argas del Lías (JURÁSIC O ) 4- C alizas y margas del Dogger (JURÁSIC O ) 5- Arcillas y arenas rojas con niveles de conglomerados en facies Purbeck (JURÁSIC O -C RETÁC IC O IN F.) 6- C alizas en facies Purbeck (JURÁSIC O -C RETÁC IC O IN F.) 7- Arenas, conglomerados silíceos y arcillas en facies W eald (C RETÁC IC O IN F.) 8- Arenas, arcillas y gravas (C RETÁC IC O IN F.) 9- C alizas y margas (C RETÁC IC O ) 10- C alizas y dolomías blancas (C RETÁC IC O SUP.) 11- M argas (C RETÁC IC O SUP.) 12- C alizas (C RETÁC IC O SUP.) 13- Dolomías rojas (C RETÁC IC O SUP.) 14- C alizas (C RETÁC IC O SUP.) 15- G ravas, arenas y arcillas de fondos de valle (C UATERN ARIO ) 16- G ravas y arcillas de conos de deyección (C UATERN ARIO )
(Derecha). Isla de Amaya e isla de Ulaña. Archipiélago imaginario que muestra una linea de costa en torno a los 1.150 m. Son masas de caliza oceánica del pasado remoto (Cretácico)aisladas en el borde del océano de las actuales llanuras; futuros mares.. (L. Ortega)
Relieve residual (Mesa), de Peña Castillo desde Peña Ulaña, con Peña Amaya al fondo. Las lineas de capa dan expresión al paisaje, confiriéndole un carácter marcadamente geológico. El relieve es resultado de la naturaleza dura de las calizas, que forman los cantiles y las lineas de capa, por un lado y de la “blandura” de las margas, que forman las laderas suaves. Foto J. Cuesta
Abajo (A la izquierda): Vista parcial de Peña Ulaña, con Mesa combada, marcando fondo de pliegue sinclinal. Las capas que se ven son de caliza, la numeración corresponde a la leyenda del mapa. Foto J. Cuesta. (A la derecha): Las columnas corresponden a la apilamiento reconstruido de los materiales de la zona. La columna 1 recoge materiales desde el Triásico hasta el Cretácico . La columna 2, recoge materiales que son prácticamente del Cretácico Superior, que son los que conforman los relieves de las peñas. Modificado de IGME 1990