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Lanxess se tornará neutra em impacto para o
from Ed 145
by Aspa Editora
ALanxess, empresa de especialidades químicas líder de mercado, estabeleceu uma meta ambiciosa de proteção climá� ca. Até 2040, o Grupo pretende se tornar neutro e eliminar suas emissões de gases de efeito estufa em cerca de 3,2 milhões de toneladas de CO2e. Em 2030, a LANXESS pretende reduzir suas emissões em 50% em comparação com o nível atual para cerca de 1,6 milhão de toneladas de CO2e.
“Com o acordo de Paris, a comunidade mundial decidiu limitar o aquecimento global a menos de dois graus. Isso requer grandes esforços por parte de todos os envolvidos. Com o obje� vo de alcançar a neutralidade até 2040, estamos cumprindo nossa responsabilidade como empresa global de especialidades químicas. Ao mesmo tempo, seremos um parceiro ainda mais sustentável para nossos clientes no futuro”, diz Ma� hias Zachert, Presidente do Conselho de Administração da LANXESS AG. Zachert também destacou a economia Lanxess se tornará neutra em impacto para o clima até 2040 de longo prazo associada a um uso mais efi ciente dos recursos, dizendo que “a proteção ao clima é um assunto de negócios”.
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A empresa está adotando uma estratégia baseada em três pilares para se tornar neutra em carbono até 2040. 1) Lançamento de grandes projetos de impacto para a proteção do clima Nos próximos anos, a LANXESS colocará em ação projetos especiais para reduzir signifi ca� vamente as emissões os gases de efeito estufa. O grupo está, por exemplo, construindo uma instalação para a decomposição de óxido nitroso em sua unidade em Antuérpia. A nova instalação começará a operar em 2020 e reduzirá as emissões anuais de gases de efeito estufa em cerca de 150.000 toneladas de CO2e. Após uma segunda expansão, em 2023, as emissões de CO2e deverão cair mais 300.000 toneladas.
Além disso, a LANXESS está mudando todo o fornecimento de energia em suas instalações na Índia para fontes de energia renováveis. Lá, o Grupo está expandindo o abastecimento por biomassa e energia solar e deixará de usar carvão ou gás no futuro, o que reduzirá as emissões de CO2e em mais 150.000 toneladas a par� r de 2024. Com esses projetos e outras medidas, a LANXESS reduzirá suas emissões de CO2e em um total de 800.000 toneladas até 2025, inves� ndo até 100 milhões de euros no processo. 2) Dissociar emissões e crescimento A LANXESS está em processo de expansão. Apesar do aumento da produção, as emissões de gases de efeito estufa em cada uma das unidades de negócios devem diminuir. Para isso, além da efi ciência tecnológica, as mudanças nas ferramentas de gestão também desempenham um papel importante, com o impacto na pegada de carbono da empresa ganhando relevância como critério de inves� mentos para crescimento orgânico e aquisições. A medida ainda gera valor às unidades de negócios ao obterem
reduções acima da média nas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a redução de CO2e será introduzida como critério de avaliação no sistema de bônus para os gerentes.
3) Fortalecer as inovações tecnológicas e de processo
A LANXESS está revisando muitos de seus processos de produção existentes para se tornar neutra até 2040. O Grupo con� nuará a inves� r no aprimoramento das estruturas da Verbund, por exemplo, quando se trata de troca térmica entre plantas e purifi cação do ar. Outros procedimentos serão desenvolvidos em escala industrial. Para isso, o Grupo está concentrando sua pesquisa no processo de neutralidade e na inovação tecnológica.
A neutralidade exige apoio polí� - co – A LANXESS está comprome� da com o acordo de Paris, em par� cular com a demanda por redução das emissões de gases de efeito estufa. Para Zachert, a indústria e o governo compar� lham uma responsabilidade cole� va. “Com nossa inicia� va ambiental, estamos apresentando uma proposta às lideranças polí� - cas. No entanto, só podemos fazer isso se forem adotadas polí� cas que criem as condições certas”, acredita. Observando o atual processo legisla� vo para aprovar o pacote climá� co do governo alemão, Zachert afi rmou “um compromisso com a proteção ambiental não deve prejudicar nossa compe� � vidade. O governo deve ter isso em mente ao projetar as especifi cidades do acordo climá� co”.
Zachert defendeu a importância de evitar um duplo ônus para a indústria diante do atual regime europeu de comércio de licenças de emissão. Esse ainda é o caso de uma lei em vigor na Alemanha sobre um sistema nacional de comércio de licenças de emissão decorrentes de uso de combus� veis. “No curto prazo, precisamos voltar a preços compe� � vos da energia. A longo prazo, poderemos fornecer soluções substanciais para o clima, se houver energia renovável sufi ciente a preços compe� � vos no setor”.
Os procedimentos de aprovação também precisam ser simplifi cados e acelerados, e as estruturas fi nanceiras e fi scais para inves� mentos futuros devem ser aprimoradas. “Estamos envolvidos em diálogo com essas lideranças e estamos felizes em fornecer nossa experiência para apoiar o processo de tomada de decisões sobre polí� cas”, diz Zachert.
Redução de 50% nos gases de efeito estufa desde que a LANXESS foi fundada – Desde que foi fundada, a LANXESS fez um progresso substancial no seu obje� vo de se tornar ambientalmente mais amigável. Entre 2004 e 2018, o Grupo reduziu pela metade suas emissões de gases de efeito estufa em cerca de 6,5 milhões de toneladas de CO2e para cerca de 3,2 milhões de toneladas. Entre outras inicia� vas, uma contribuição substancial veio de uma planta de óxido nitroso, em Krefeld-Uerdingen, Alemanha, licenciada em 2009. O projeto recebeu vários prêmios, inclusive o concurso “365 Landmarks in the Land of Ideas” e o “VCI Responsible Care Award North Rhine-Westphalia”. A LANXESS também realizou vários outros projetos para reduzir as emissões em suas instalações em todo o mundo e apoia inicia� vas locais para combater as mudanças climá� cas. A LANXESS já alcançou suas metas anteriores de melhorar a efi ciência energé� ca em conjunto com a redução de emissões específi cas de CO2 e de compostos orgânicos voláteis em 25% cada uma, em relação a 2015.
Para realizar o inventário de emissões de gases de efeito estufa, a LANXESS analisa as emissões defi nidas no Protocolo de Kyoto e a calcula em comparação ao dióxido de carbono (CO2e) produzido. A empresa de especialidades químicas inclui emissões de sua própria produção (Escopo 1) e de fontes externas de energia (Escopo 2) no cálculo.
Rinaldi recebe certifi cação por boas práticas ambientais
Em junho deste ano a Rinaldi conquistou o Cer� fi cado de Energia Renovável conferido pela Ludfor Energia Ltda. Esta cer� fi cação confi rma as boas prá� cas ambientais da empresa quanto à origem da energia empregada em sua produção, assegurando que desde 2015 ela é proveniente de fontes limpas, totalmente renováveis e que não agridem o meio ambiente, em conformidade com a polí� ca de gestão da empresa. “Esta cer� fi cação demonstra o real compromisso da Rinaldi em cumprir com seus princípios e zelar pelo ambiente em que está inserida operando numa condição sustentável, assegurando aos seus clientes que ao u� lizar um produto Rinaldi, estarão contribuindo para um mundo cada vez melhor”, afi rma Ângelo Soria Álvaro, da área de Qualidade da empresa.
Segundo o documento, ao longo deste período analisado pela en� - dade, a Rinaldi deixou de expelir para a atmosfera nada menos que 3,1 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Somente em 2018 este número foi de 700 toneladas.
A redução de emissões observada somente no ano passado equivale a: • 7.112 veículos leves movidos a gasolina, percorrendo 500 km; • 304 toneladas de papel/papelão enviadas a aterro sanitário; • 19.776 mudas de árvores conservadas por 20 anos; • 1.782 transportes rodoviários de 1 tonelada de carga ao longo de 500 km.
Indústria à espera de um 2020 para retomar a confi ança As efetivas reformas tributária e previdenciária, além de novos investimentos em infraestrutura são emergenciais para o crescimento da indústria nacional Por: Antônio Carlos Koch
Antônio Carlos Koch é diretor fi nanceiro da Lepe Indústria e Comércio e vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
©FOTO DIVULGAÇÃO
O ano de 2019 chegou ao fi m e a economia deu sinais de melhora. Não exatamente como se esperava ou queríamos, mas começa a dar um alento de que novos ventos poderão soprar por aqui. A projeção de crescimento do PIB saltou de 0,85% para 0,90%, segundo o Bole� m Macrofi scal da Secretaria de Polí� ca Econômica (SPE) do Ministério da Economia, e para 2020 a es� ma� va é que ela tenha uma expansão de 2,32%, ante a previsão anterior de 2,17%. Para os três anos seguintes, a es� ma� va é 2,50%.
O que queremos e precisamos mesmo, a começar por 2020, é que as medidas tão extenuantemente discu� das pelo governo saiam do papel. As efe� vas reformas tributária e previdenciária, além de novos inves� mentos em infraestrutura, são emergenciais para o crescimento da indústria nacional. Há de se reforçar também que o inves� mento baixo, com poucas linhas de crédito e juros altos, impacta fortemente as empresas que, uma vez não inves� ndo em modernização, perdem compe� � vidade diante dos estrangeiros.
Nessa área, o governo poderia gerar uma onda de desenvolvimento, re� rando da base de taxação do Imposto de Renda o valor dos inves- � mentos feitos pelas empresas, o que daria início a um surto virtuoso de compe� � vidade, com geração de milhares de empregos. Só para lembrar que as empresas apoiadas por polí� cas de fi nanciamento às exportações chegam a vender, em média, 14,7% a mais no mercado externo, ampliam seus mercados em até 70% e elevam seu número de funcionários em até 10%, como revelam os dados em um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os 13 países que operam os maiores volumes de fi nanciamento às exportações de bens e serviços no mundo, entre eles Estados Unidos, Alemanha,
Japão, China e França.
Trocando em miúdos, a indústria brasileira, que tem amplos recursos naturais nas mãos e é a principal referência econômica do país, necessita de apoio para emplacar seus negócios e fomentar a economia no caminho certo, de forma a consolidar um crescimento sustentável com ganho na produ� vidade. É o que os empresários querem e cobram das autoridades, mas ainda são pouco atendidos. Cremos que boa vontade não os falta, mas não há essência de unidade em torno dos temas e pautas emergenciais que podem colocar o Brasil no grupo dos países protagonistas da economia mundial.
A expecta� va para 2020 é grande. Uma ó� ma oportunidade para crermos em bons avanços, ainda mais em tempos de acordos econômicos promovidos pelo governo Bolsonaro, como a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, o avanço nas agendas de concessões na área de infraestrutura e a melhora do ambiente de negócios. É só o começo, mas é preciso acreditar. Afi nal, sou brasileiro e não desisto nunca!!!
A qualidade precisa estar no DNA da empresa Por: Ingo Pelikan
Ingo Pelikan é presidente do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e gerente sênior de Gerenciamento de Fornecedores da Mercedes-Benz ©FOTO DIVULGAÇÃO
A qualidade não pode mais ser vista como diferencial. Precisa ser encarada como compromisso de qualquer empresa, que tem a obrigação de incorporar a qualidade em sua essência na ro� na de processos, produtos, serviços e pessoas, independentemente das transformações que tomam sem precedentes, sobretudo, o setor automo� vo. Se essa fi losofi a não es� - ver bastante clara para os gestores e líderes, as empresas certamente terão grandes difi culdades. Embora deva estar acima de qualquer processo de mudança, isto é, ser inerente à ro� na, a qualidade mais do que nunca é uma obrigação da indústria, uma vez que representa o caminho que suporta este contexto de grandes transformações.
Se a qualidade for preservada em todos os pilares e � ver alta performance, a organização terá mais facilidade para administrar qualquer processo de mudança, no entanto o sistema de gestão da qualidade precisa ser robusto o sufi - ciente para contemplar as novas demandas e, por consequência, as alterações que forem necessárias.
Um dos grandes desafi os na atualidade é a indústria 4.0. Pilares como manufatura adi� - va, internet das coisas, computação em nuvem, integração de sistemas, realidade aumentada e big data modifi cam a organização, assim como o sistema da qualidade. As empresas devem olhar o que a indústria 4.0 traz de bene� cios, mas também de alterações na forma de produzir, administrar e controlar.
Assim, a qualidade precisa andar em conjunto e apresentar desempenho 4.0 também. Com a digitalização cada vez mais intensa, auditorias de produto e processo irão passar por profundas mudanças. Consequentemente, as empresas precisam se debruçar sobre esse processo de transformação da indústria 4.0 com o sistema de qualidade.
Na linha da evolução, a qualidade hoje precisa ser autoproduzida e, mais do que nunca, tem o papel de garan� r a excelência da forma mais abrangente. Neste contexto, a orientação deve ser toda direcionada ao cliente, interno e externo, bem como a qualidade deve ser assegurada em todo o processo para agregação de valor e na busca da excelência operacional.
Se o sistema de gestão da qualidade não acompanhar os pilares da indústria 4.0, a empresa terá riscos, como não ter mais domínio sobre a fabricação do produto. É tanta virtualização que não acompanhar a tendência pode signifi car recair na burocracia do papel e controlar o produto não será mais mensurável.
Diante deste cenário, o IQA (Ins� tuto da Qualidade Automo� va) reforça o compromisso como en� dade que tem a missão de promover a qualidade no setor por meio de cer� fi cações e homologações, treinamentos, publicações técnicas e ensaios laboratoriais.
BRAZILIAN RUBBER YEARBOOK ANUARIO BRASILEÑO DEL CAUCHO 2019 - 2020
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