60ª Revista Super Negócios

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GESTÃO EFICIENTE, LUCRO CERTO

Veja como a tecnologia pode ser sua aliada na gestão do estoque

POR DENTRO DA ASSERJ

Conselho Diretor recebe autoridades públicas em prol do setor

CADERNO ESPECIAL

Padarias: resultados além dos lucros

AQUEÇA SUAS VENDAS COM AS FÉRIAS ESCOLARES

Dicas e sugestões de como aproveitar a sazonalidade

Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz online

Oi, Fábio. Tudo bem? Revista publicada, qual matéria devo ler primeiro?

Muitas, mas começaria pela “Matéria de Capa”, assinada pela nossa consultora de varejo, Walquyria Majeveski, que traz ótimas ideias para esquentar as suas vendas neste período de férias escolares.

Boa! E o que mais você indicaria?

A editoria “Gestão Eficiente, Lucro Certo” traz um tema que venho abordando muito: Inteligência Artificial. É muito importante estarmos atentos às opções que o mercado oferece e vermos quais podemos aplicar ao nosso negócio. Corre lá e veja como informatizar o seu estoque!

Verdade, Fábio. Quanto mais pudermos contar com ferramentas para melhorar a nossa operação, mais eficiente seremos.

Com certeza! Saindo da IA e indo para a jornada do cliente, você não pode perder o “Caderno Especial”, onde falamos sobre Padaria! Como está a sua estratégia para essa importante categoria, tão atraente ao consumidor? Rede Economia Princesa Copacabana e Prezunic Marapendi abriram detalhes pra gente. Vale muito a pena a leitura.

Ah, e tem “Por Dentro da Asserj”, onde falamos de duas importantes reuniões do Conselho Diretor, quando recebemos autoridades como Gutemberg Fonseca, Secretário de Defesa do Consumidor e Aline Pinheiro Borges, Presidente da IVISA (Instituto de Vigilância Sanitária) , ambos apresentando importantíssimas pautas aos nossos associados.

Enfim, amigo(a), isso e muito mais para você se atualizar e aplicar aos seus negócios. Boa leitura!

Vale a Pena?

Investir em carrinhos adaptados para pets?

Matéria de Capa

Como as férias escolares podem aumentar as suas vendas?

Super Papo

Presidente da Palmares fala sobre os impactos das enchentes na distribuição do arroz

Gestão Eficiente, Lucro Certo

Veja como a tecnologia pode ser sua aliada na gestão do estoque

Caderno Especial Padarias trazem resultados além da lucratividade

Associado em Foco

Premiação gastronômica e ações criativas dos supermercados

Conecta Varejo

Tecnologias para vender mais

Economia em Pauta

Banco Central mantém taxa de juros alta. Veja como isso impacta nos supermercados

Espaço Trade

Aqueça as vendas com ideias de trade nos PDVs

Por dentro da ASSERJ

Conselho Diretor discute pautas do setor e recebe autoridades públicas

Vem Aí!

Você sabia que o Conecta originou o Rio Innovation Week? Conheça essa história!

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Carrinho de compras adaptado para pets

Vale a pena investir em carrinhos adaptados para pets nos supermercados?

Com a disseminação da cultura pet friendly, os supermercados fluminenses têm apostado em carrinhos adaptados para animais de estimação de pequeno porte, como cães e gatos. A rede Prezunic, uma das primeiras a apostar na novidade, aumenta cada vez mais o número de filiais que oferecem esta comodidade aos clientes, donos de pet.

Agora, são três lojas pet friendly na capital: Vila Isabel, Laranjeiras e Park Jacarepaguá. Na região do Médio Paraíba, a Casa do Arroz adotou a novidade em todas as lojas em Barra do Piraí e Valença.

...veja se vale a pena para o seu negócio

Usar

• Terão mais facilidade em oferecer carrinho adaptado redes de supermercados que possuem área de vendas espaçosas

• É preciso ter recursos financeiros para aquisição dos carrinhos adaptados, além de manutenção e limpeza

• Proporcionar melhor experiência de compra para consumidores pais de pets

• Ao atender às necessidades dos donos de animais de estimação, os supermercados podem construir relacionamentos mais fortes com esses clientes e aumentar a fidelização

• Facilitar a vida do cliente, que pode aproveitar o passeio diário dos pets para fazer compras

• A presença de carrinhos adaptados para pets pode gerar publicidade positiva para o supermercado, pois demonstra preocupação com o bem-estar dos animais de estimação e a satisfação dos clientes.

Não usar

• Terão mais dificuldade em oferecer carrinho adaptado redes de supermercados que possuem áreas de vendas pouco espaçosas

• Não terá custos com aquisição, manutenção e limpeza dos carrinhos adaptados.

• Atender às expectativas dos clientes mais exigentes, alérgicos ou que simplesmente, por preferência pessoal, não gostam de dividir o espaço com animais, ainda que de pequeno porte.

• Não vai fidelizar clientes pais de pets ao não facilitar sua vida e experiência de compra

• Ao não atender aos consumidores pais de pets, a loja pode oferecer uma gama de produtos voltados para os animais, melhorando a experiência de compra desse público

Depoimento de quem não usa

A rede Hortifruti, por ser do tipo loja empório, não tem espaço físico que permita a utilização. O gerente do Hortifruti Gláucio Gil, Pedro Philipe, esclarece que:

Depoimento de quem usa

A rede de supermercados Casa do Arroz apostou na novidade que agradou aos clientes.

A diretora de Marketing, Cíntia Viegas Rossi Coutinho, explica que:

O uso do carrinho para pet na nossa rede é mais uma iniciativa que demonstra o compromisso da empresa em oferecer soluções inovadoras e pensadas no bem-estar de seus clientes.

Afinal, os animais de estimação são membros da família e merecem ser incluídos em todas as atividades do dia a dia. Quem não quiser usar o carrinho pode aderir a coleiras ou carregar o pet no colo.

Nossa loja tem corredores estreitos e muitos alimentos in natura, o que dificultaria o uso do carrinho adaptado.

Apesar disso, também temos cultura pet friendly e os animaizinhos são bem-vindos na área externa desde que com coleiras e focinheiras, se for o caso.

Os clientes gostaram tanto da novidade que tiram fotos e publicam nas redes sociais.

Como aproveitar as férias escolares para vender mais no varejo?

As férias escolares trazem muitos benefícios para os supermercados. Crianças e, principalmente, os adolescentes tornam-se clientes em potencial ao acompanharem seus pais às lojas, sendo, portanto, uma ótima oportunidade para um aumento de vendas, em grande parte dos PDVs.

Crianças e adolescentes sem atividades escolares, tendem a consumir mais guloseimas e ingredientes específicos durante esse período, estimulando diferentes categorias. Preparar receitas em família, receber amigos dos filhos em casa, entre outras programações demandam compras adicionais nos supermercados e se mostram como grandes oportunidades de venda.

É importante lembrar que eles não detêm poder de compra, mas movimentam a economia. Pesquisa patrocinada pela Mercado Pago apontou que em 81% dos lares brasileiros, crianças e adolescentes influenciam as decisões de consumo das famílias. Em shoppings e supermercados, o percentual sobe para 88%.

Então, prepare-se para fisgar esse público nesse período de férias escolares e, consequentemente, aumentar as vendas com as nossas sugestões.

Estratégia de Trade – Prepare seu PDV

Seu supermercado pode obter vantagens competitivas com a preparação adequada da loja. Afinal, se há potencial demanda de um público específico durante as férias escolares, por que não potencializar as vendas apostando em visual merchandising voltado para os produtos de desejo de crianças e adolescentes? A indústria é sempre uma ótima parceira para ações desse tipo nas lojas físicas.

Estoque pronto para atender às necessidades

da família

Uma estratégia para os supermercados durante as férias escolares é o planejamento antecipado. Garantir um estoque completo para não haver rupturas é fundamental. Atenção aos lanches rápidos, pratos congelados, doces e itens para piqueniques ou jantares para grandes famílias – são sempre ótimas opções, que oferecem comodidade e praticidade aos pais e, portanto, não podem faltar nas gôndolas.

Esses itens devem ser listados no seu sistema de estoque. Se você possui um bom software ERP, conseguirá ver quais foram os itens mais vendidos nos anos anteriores. Com essa análise de vendas passadas será possível identificar padrões de compra durante o período e antecipar as demandas. E essa lista de itens é por onde você deve começar, pois as estatísticas tendem a orientar decisões mais assertivas.

Walquyria Majeveski

CRM, promoções irresistíveis e cross selling (venda cruzada)

A segmentação do público-alvo é outra abordagem crucial. Durante as férias escolares, os supermercados podem direcionar seus esforços de marketing para famílias com crianças em idade escolar, oferecendo promoções especiais em produtos populares entre os pequenos como lanches saudáveis, alimentos prontos e itens de conveniência.

Além disso, a criação de pacotes promocionais específicos para as férias pode atrair consumidores em busca de soluções práticas para suas necessidades durante esse período. Uma boa estratégia de CRM pode ajudar nesse momento.

Criar kits especiais pode ser uma ótima estratégia para atrair os clientes adolescentes como um combo de pipoca com refrigerante, por exemplo. Posicionar estrategicamente produtos que agradam às crianças ao lado de artigos de primeira necessidade das famílias como arroz, feijão e/ou massas pode alavancar compras por impulso. Quem nunca ouviu o clássico de supermercados “Compra, mãe!”?

MATÉRIA
CAPA por Walquyria Majeveski

Aposte também nas mídias digitais com promoções especiais de férias, destacadas no aplicativo da sua marca. Kits e ofertas que facilitem a vida dos pais têm lugar de destaque nesse momento.

Utilizar redes sociais, E-mail Marketing, WhatsApp e outros canais para mostrar que seu supermercado está pronto para recebê-los, é a forma certa de informar e gerar frequência em sua loja. Uma comunicação 360º vai impactar o seu público e, certamente, converter em vendas.

É natural que os pais levem os filhos ao supermercado para atividade de compras, principalmente aqueles que não têm idade para ficar sozinho em casa.

Aproveite a oportunidade para atrair esse público com uma exposição mais atraente nas categorias que eles costumam consumir, como mercearia doce, padaria, laticínios e bebidas (sucos e refrigerantes).

Despertar o desejo desse público é a fórmula de, novamente, ouvir o clássico “Compra, mãe!”.

Se vender vai muito além de um bom relacionamento entre cliente e estabelecimento, a fidelização está num patamar ainda mais elevado. É encantar a ponto de criar memória afetiva e, de certa forma, um vínculo emocional com o cliente.

Essa fidelização pode acontecer nos pequenos detalhes, como um atendimento atencioso, diversidade de opções, disposição dos produtos nas gôndolas, arrumação impecável e limpa, principalmente na seção de FLV, entre tantos outros pontos de atenção que tornam a rotina de compras uma experiência mais leve, prática e acolhedora.

MATÉRIA DE CAPA por Walquyria Majeveski
APP e mídia digital
Atraia com os olhos
Experiência memorável

Rede de apoio

Já parou para pensar que o supermercado pode funcionar como uma rede de apoio para mães que não têm com quem deixar os filhos e precisam abastecer a casa?

Que tal pensar em parcerias de degustação com marcas atraentes ao público infantil, tornando a experiência de compras mais saborosa e divertida, sendo assim, uma forma de entretenimento?

Eventos em loja

Se você possui tempo, espaço e recursos financeiros, pode pensar na criação de oficinas de culinária nas lojas. Convide as famílias para participarem também. Será um momento inesquecível e que vai proporcionar uma experiência encantadora. O mais importante é o cliente perceber que você o está apoiando em todos os momentos da vida e isso fideliza, pode acreditar!

Para melhorar a experiência, os supermercados podem adotar diferentes estratégias ao planejar oficinas. Em primeiro lugar, é essencial considerar a diversidade de interesses e idades. Oferecer uma variedade de atividades, pode garantir que todas as famílias encontrem algo que lhes interesse. É importante, também, ter em mente a conveniência e a acessibilidade, tornando as oficinas acolhedoras para todos os membros da comunidade.

MATÉRIA DE CAPA por Walquyria Majeveski

A qualidade e o profissionalismo das oficinas são fundamentais para garantir uma experiência positiva. Contratar instrutores qualificados e preparar materiais de alta qualidade demonstram o compromisso do supermercado com a excelência e a satisfação do cliente. Obter feedback regular das famílias pode ajudar a ajustar e melhorar continuamente as oficinas, tornando-as cada vez mais envolventes e relevantes para o público-alvo.

Parece muito para realizar sozinho?! Que tal chamar a indústria para esse jogo? As indústrias gostam de movimentos disruptivos e sabem que ficar positivamente na memória desse público mais novo é fundamental para perpetuar a imagem das marcas entre as novas gerações.

Além de verbas, bonificações e outras negociações, a indústria pode fornecer profissionais especializados que possam apoiar na construção de workshops e oficinas, além de levar experiências significativas para dentro da loja.

A experiência do cliente no ponto de venda é um aspecto fundamental na construção de relacionamentos sólidos entre empresas e consumidores. A forma como os

clientes são tratados e interagem com a marca durante suas compras não só influencia diretamente as decisões de compra, mas também desempenha um papel crucial na fidelização e encantamento dos consumidores.Em um mercado cada vez mais competitivo, oferecer produtos ou serviços de qualidade já não é mais suficiente para garantir a fidelidade dos clientes. A experiência do cliente tornou-se um diferencial essencial para as empresas que buscam se destacar e conquistar a lealdade de seus consumidores. No ponto de venda, os consumidores têm a oportunidade de vivenciar a marca de forma tangível, e é nesse momento que a empresa pode realmente impactar a percepção e o engajamento do cliente.

Importante destacar que a conexão emocional não só aumenta a retenção de clientes, mas também os motiva a recomendar a marca para amigos e familiares, tornando-os verdadeiros embaixadores que promovem a empresa de forma orgânica e autêntica.

Para finalizar é importante mensurar os resultados e identificar erros e acertos. A análise dos resultados das ações é fundamental para planejar novas iniciativas para vender mais. Compartilhem essa análise com seus colaboradores, para desenvolver e engajar a sua equipe.

E, boas vendas!

Walquyria Majeveski

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Os impactos das chuvas no abastecimento do arroz

Presidente da cooperativa arrozeira Palmares, em entrevista exclusiva, fala sobre as medidas adotadas para manter o abastecimento do produto

As chuvas no Rio Grande do Sul chegaram a 172 vítimas fatais no início de junho e prejudicaram o estado com as consequências das enchentes. Ao todo, foram mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas direta e indiretamente pelas ações climáticas, sendo 580 mil desalojados.

O cenário delicado saiu da região da grande Porto Alegre e percorreu por todo o pampa gaúcho, impactando o comércio, a indústria e respingando no abastecimento em escala nacional de produtos como arroz e soja.

Em entrevista exclusiva para a Super Negócios, José Mathias Bins Martins, presidente da Cooperativa Arrozeira Palmares, uma das principais fornecedoras de arroz do Brasil, nos explicou a situação da sua fábrica, da logística do estado e como, hoje, o abastecimento desse alimento fundamental aos brasileiros está se mantendo.

Como o senhor avalia a situação no estado do Rio Grande do Sul?

A situação tem alguns pontos muito fortes, principalmente com problemas logísticos. Mas posso adiantar para você que 99% dos problemas ou estão resolvidos ou caminham para a solução. Está tudo normalizado.

Em relação ao abastecimento do arroz, como está a situação?

Não tem nenhum problema. Ao meu ver, estamos diante de uma situação muito próxima da normalizada.

Durante o período conturbado, houve o risco do desabastecimento de arroz?

99% dos problemas do Rio Grande do Sul foram logísticos. A nossa região sentiu mais os impactos da soja do que o arroz. Grande parte da região sul sentiu um golpe ainda maior das chuvas. Mas, mesmo com uma situação complicada, a produção do arroz estava segura, isso porque mais de 80% da safra havia sido colhida.

E hoje, 21 de junho de 2024, como está a situação da Palmares?

A situação da Palmares está totalmente normalizada. Não temos mais problemas mesmo com as chuvas do Rio Grande do Sul. Estamos funcionando a pleno vapor, em contrapartida do mercado que estabilizou os preços e alguns outros irmãos que seguem o processo de recuperação.

Como a Palmares contornou os alagamentos?

Tivermos que fazer diques de contenção para preservar nosso estoque de arroz diante das chuvas. Isso nos atrasou diante da demanda dos nossos clientes e nesse cenário, contamos com a ajuda de mais de 40 funcionários trabalhando dia e noite, incluindo finais de semana, para manter a fábrica em condições de operar.

Apesar do atraso inicial, como vocês conseguiram garantir as entregas?

A solução que encontramos foi terceirizar o processo de industrialização. O arroz foi levado com casca para essas empresas, que ensacaram o produto e devolveram para a cooperativa providenciar a distribuição. Foi uma medida provisória, tomada para amenizar os atrasos e seguir com a operação.

Quanto de arroz foi feito nessa operação?

Cerca de 18 mil fardos entregues nessas condições.

Com a volta das chuvas no inverno, como está a expectativa de vocês?

Na última semana, um vento sul, aquele que represa a Lagoa dos Patos, nos bateu com força e acabou impactando as operações e quase nos atrasou. Entretanto, o nível da Lagoa dos Patos tende a cair e não vai mais atrapalhar o escoamento do produto.

Houve muita preocupação com as entregas do arroz, e uma das saídas do Governo Federal foi a importação do grão, como vocês encararam essa situação?

É uma medida totalmente populista. Tanto o leilão quanto o tabelamento do preço do arroz. Por que não respeitar a história? Todas as medidas semelhantes no passado não deram certo e isso pode acarretar em desestimular a safra do próximo ano. A própria CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) afirmou que a safra desse ano foi maior que o ano passado. A própria Palmares aumentou sua colheita esse ano, (essa decisão) é totalmente desnecessária.

Você acha injusto com os produtores de arroz do Rio Grande do Sul?

Muito. Por que o governo não sentou com os produtores, a indústria e o varejo, e viu o preço de cada um? Por que não permitiu que houvesse um consenso do próprio setor sobre esse tema? O preço praticado pelo Governo (R$ 4 o kg, totalizando até R$ 20,00, o saco de 5kg) existe no mercado?

Você gostaria de mandar alguma mensagem?

Gostaria de pedir que continuem com as ações de comprarem produtos do Rio Grande do Sul, ajudando nessa corrente de solidariedade, para reconstruirmos o estado. Tivemos empresas que se dispuseram em ajudar as outras. Se posso deixar uma mensagem é não deixem de ajudar o Rio Grande do Sul.

Informatização do estoque: saiba por que adotar essa prática!

Só quem trabalha no nosso setor sabe como é dura e exigente a operação de um supermercado. Devido ao alto giro e à grande quantidade de mercadorias no mix, o gerente de loja precisa garantir atualizado e correto o controle dos produtos em estoque e nas gôndolas.

Um dos processos básicos para ter esse controle é o inventário rotativo. Se informatizado, melhor ainda porque reduz significativamente erros humanos, minimizando perdas por vencimento de produtos, extravios ou falta de produtos em prateleira. Isso melhora a precisão das informações sobre o que está disponível para venda.

Para você que está chegando agora, inventário de estoque pode ser resumido como a contagem, identificação e classificação de todos os produtos que sua loja possui. Normalmente, também é chamado de balanço do estoque.

A partir do inventário é possível encontrar e analisar erros, confrontando os números coletados na contagem com os dados oferecidos pelo seu sistema de gestão. Com base nesse levantamento será possível tomar decisões mais assertivas e evitar perdas que corroem as já apertadas margens.

O inventário rotativo é a contagem de uma determinada categoria de produtos, feito com muita frequência em itens de maior valor agregado ou alvo de furtos. Seus benefícios são a redução de custos em relação ao inventário total, como ter de contratar terceiros ou pagar hora extra para funcionários, e inconvenientes, como parar o funcionamento da sua loja para realizar a contagem.

Em ambos os casos (total ou rotativo), é necessário um sistema informatizado que auxilie durante esse processo. Este software irá fornecer dados para que os funcionários possam realizar a contagem dos produtos de uma determinada família e depois caberá ao sistema fazer a integração entre todas as áreas do estoque da loja.

A diretora de Controladoria do Grupo Big Field, associado da rede Super Compras, Milena Theodoro, afirmou que faz uso da tecnologia. “Nosso sistema é totalmente informatizado.

Dessa forma, evitamos erros na entrada de notas. Fazemos inventário rotativo semanal de perecíveis (açougue, laticínios e hortifruti) que nos ajuda a evitar rupturas, entender como está a manipulação dos produtos pelas nossas equipes e identificar possíveis casos de furto. Assim, diminuímos o período entre as contagens e aumentamos a assertividade. Fazemos um balanço geral duas vezes ao ano em todas as lojas da rede, com a contagem de todos os itens da área de vendas e do estoque”, explica Milena.

É importante perceber que adotar a informatização nesse processo é um investimento, e não uma despesa, porque seu uso traz inúmeros benefícios além da precisão e controle.

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Eficiência operacional: Com um sistema automatizado, o processo de registro de entrada e saída de produtos se torna mais rápido e eficiente. Isso libera tempo para os funcionários se concentrarem em outras tarefas essenciais, como atendimento ao cliente.

Planejamento de compras: Ao ter dados precisos sobre o estoque atual e histórico de vendas, os supermercados podem fazer um planejamento de compras mais estratégico. Isso ajuda a evitar a falta de produtos populares e reduzir o excesso de estoque de itens com menor demanda.

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Redução de custos: Um controle mais preciso do estoque ajuda a evitar desperdícios e reduzir custos com reposição excessiva de produtos. Além disso, pode-se negociar melhores condições com fornecedores ao otimizar os pedidos de compra.

Melhor experiência do cliente: Clientes tendem a valorizar supermercados que têm produtos sempre disponíveis e em condições ideais. Com um sistema informatizado, é mais fácil manter o estoque em níveis adequados e oferecer um atendimento ágil nos caixas.

Análise de desempenho: Os dados coletados pelo sistema podem fornecer insights valiosos sobre padrões de vendas, sazonalidades e preferências dos clientes. Isso pode orientar decisões estratégicas de marketing e promoções.

Conformidade regulatória: Há regulamentações específicas sobre o controle de estoque, especialmente para produtos perecíveis e controlados. Um sistema informatizado pode facilitar a conformidade com essas normas.

Em resumo, investir na informatização do estoque não apenas moderniza as operações de um supermercado, mas também pode resultar em economia de custos, melhor serviço ao cliente e uma gestão mais eficiente e estratégica dos recursos disponíveis.

Caderno especial

Padarias: a receita para lucratividade

Padarias: resultados que vão além da lucratividade

Fique por dentro de estratégias adotadas para melhorar a experiência do cliente e aquecer as vendas

Dentro dos supermercados, a padaria é uma poderosa categoria para encantar e aproximar o cliente de memórias afetivas. Como? Não é difícil imaginar um café da manhã tipicamente brasileiro, com pão na chapa com manteiga, café, frios e algumas frutas. A rotina de visitar uma padaria pode ser ainda mais aprimorada se ela estiver dentro de um supermercado.

“A padaria é considerada uma categoria de atração de clientes, que acabam ampliando suas compras com produtos complementares tais como, frios e laticínios, por exemplo”, explica o coordenador da pós-graduação em Gestão Estratégica do Varejo do Senac EAD, Paulo César Granela.

A força da padaria é resultado de um setor que movimentou R$ 58 bilhões em 2023, 7 bilhões a mais que em 2022, e mostra um “aquecimento dos pãezinhos” quando o assunto é impulsionar as vendas de itens que podem ser de fabricação própria ou terceirizados, além dos produtos complementares.

“O supermercado tem uma visão de promover o consumo de todos os itens de grande necessidade e, nesse ponto de vista, investir nas padarias pode ser uma forma interessante de aquecer as vendas e, até mesmo, fidelizar clientes”, avalia Eduardo Tomiya, CEO da TM20 Branding. O executivo aponta que esse caminho faz parte do ‘jogo’ de sobrevivência do setor.

Cada vez mais, os supermercados precisam se reinventar em um segmento que está afunilando com o crescimento exponencial dos atacados e ‘atacarejos’. Nessa avaliação, Tomiya insiste que a ‘inovação’ das redes que incluem as padarias é dar força a algo que é rotineiro aos brasileiros, e escolher seguir pelo caminho da comodidade para conquistar o cliente.

Mas, apenas a comodidade não é suficiente para cativar o consumidor e fidelizá-lo. Para Silvio Nunes, gerente da filial do Rede Economia Princesa, em Copacabana, o assunto “padaria” precisa ser abordado com faro de cliente, “Padaria a gente compra com os olhos. Então é preciso ter qualidade e só depois a quantidade”, afirma.

A união entre qualidade e comodidade é o que faz o cliente ficar na loja, frequentar a padaria e corriqueiramente comprar outros itens para casa, avalia Silvio. Assim, a unidade de Copacabana usou algumas de suas peculiaridades a seu favor, afinal, ela está localizada em um ponto estratégico do bairro e em uma das principais vias que ligam a rua Barata Ribeiro com a orla da praia.

Seu público: turistas, banhistas e, é claro, os moradores de Copacabana, em sua maioria idosos. Nesse ponto, o Princesa precisou olhar para a sua padaria com dedicação redobrada. Como uma forma de se diferenciar de outros concorrentes a um raio de 2km, o supermercado apostou em um atendimento próximo, diferente, em que os funcionários param a sua operação para atender o cliente sempre que for necessário.

Essa é uma das etapas da mudança que o supermercado passou a ter após identificar o público fiel da padaria. O atendimento de qualidade se refletiu também na ponta do lápis, na busca pela lucratividade e transformando a padaria no principal motor de vendas da filial. “É preciso treinar a galera, passar para eles a importância do custo e ver o que realmente se faz necessário e o que não faz”, explica.

Padarias como estratégia

Não apenas como um motor afetivo ou de enfeite, a padaria funciona como uma ótima estratégia de vendas para o negócio. Quando Silvio Nunes assumiu a filial do Princesa de Copacabana a ordem foi direta: “voltar a dar lucro”. Após entender a rotina do espaço, o gerente reavaliou os processos utilizados para o uso dos ingredientes na cozinha.

A produção própria da padaria daquela unidade detinha índices muito negativos de desperdício. “Estavam pedindo seis sacos de farinha, quando um só produz mil unidades”, quantidade considerada muito maior do que a padaria da loja realmente precisava.

Silvio determinou a compra exata da quantidade máxima de ensacamento de produção diária, algo em torno de 300 unidades. “Se você não tiver esse controle, vai impactar no financeiro. É preciso acostumar o pessoal a observar esses detalhes extremamente importantes”, afirma.

Algo que o gerente identificou na loja também é uma dor de cabeça para algumas padarias de supermercados: a gestão não é profissional. Quando o serviço é internalizado, algumas unidades apostam suas fichas no gerenciamento geral da unidade, erro que é comumente cometido por algumas redes, mas que precisa ser corrigido em algum momento.

Eduardo Tomiya destaca a necessidade dos supermercados em sair da ‘operação familiar’ e passar a entender os objetivos de venda como uma empresa. Para ele, essa meta só pode ser alcançada quando cada setor contar com colaboradores capacitados para o gerenciamento, “isso exige uma implementação profunda de processos e sistemas de informação, além da profissionalização da categoria”, disse.

Nesse sentido, Paulo Granela, percorre pelo mesmo caminho de “destacar a necessidade, procurar por ajuda de uma assessoria ou contabilidade profissional que fará as melhores escolhas, evitando os erros no dia a dia”. O professor do Senac EAD observa que a montagem de uma padaria precisa cumprir requisitos estratégicos. “Qual o papel dela? O que esperar dela? O que vai vender? Onde ficará?”, indaga.

Estratégia que deu certo

A posição diferenciada, e até mesmo inusitada, da padaria foi a estratégia que o Prezunic Barra-Marapendi escolheu para incrementar a sua busca pela fidelização do consumidor.

“A loja Marapendi apresenta um movimento diferente. Colocamos a padaria na frente da loja por entender que o cliente merece esse serviço adicional da melhor forma que se pode oferecer, promovendo agilidade e praticidade, por estar perto do self-checkout, normalmente utilizada por quem compra poucos itens e está com alguma pressa”, comentou Gerson Estevam, diretor-geral do Prezunic.

“Antigamente, colocávamos a padaria ao fundo da loja”, afirma Gerson, que destaca o mapeamento da jornada do cliente como um dos fatores que influenciou a mudança estratégica de venda da nova unidade “Se o cliente quer apenas comprar o pão, ele vai comprar e logo ao lado tem o self-checkout”, explicou.

Segundo José Carlos de Souza Filho, professor da FIA Business School, as padarias precisam ter estratégias criativas para se destacarem entre as concorrentes, e a movimentação de consumo que ocorre nos tempos atuais, facilitará a fidelização dos supermercados que entenderem a necessidade de promover uma experiência de compra diferenciada, “São lojas que procuram atender clientes locais que privilegiam a conveniência e o acesso mais fácil aos produtos. Ao mesmo tempo, a padaria acaba sendo uma forma de aproximar mais a rede da comunidade, conhecer melhor o público para, então, criar diferenciação e customização de alguns itens”, pontua.

Nesse cenário, lojas como o Rede Economia Princesa e o Prezunic, fortalecem o seu posicionamento como uma referência importante no varejo do bairro, mas sobretudo, na identificação que o consumidor pode ter com a marca, com a padaria e também com o ato de vivenciar uma boa experiência.

Vale ressaltar que, no Prezunic Marapendi, a padaria não está sozinha, outras categorias se encontram estrategicamente na frente da loja e próximas ao self-checkout: açougue e FLV (Frutas, Legumes e Verduras), permitindo aos clientes uma passagem rápida e rotineira, porém completa e diferenciada. A nova disposição dessas categorias teve uma repercussão positiva entre os frequentadores. Afinal, quem não ama poder comprar produtos do dia a dia, fresquinhos, com a agilidade, o conforto e a qualidade que só um supermercado proporciona?

Semana dos Suínos Cencosud

Entre os dias 4 e 19 de junho, a Cencosud Brasil, uma das maiores supermercadistas do país, participou da Semana Nacional da Carne Suína envolvendo as bandeiras Bretas, GBarbosa e Prezunic. Lançada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a iniciativa está em sua 12º edição e teve como principal objetivo promover a diversidade da carne suína nas principais redes varejistas do Brasil.

Para oferecer a melhor experiência de compra aos clientes, as redes da Cencosud Brasil contaram com treinamento especial para as equipes, comunicação visual diferenciada e descontos exclusivos das suas marcas.

Durante o período, as lojas ficaram com o foco voltado para promover os benefícios da proteína e incentivar o seu consumo, contando com a participação de diversas marcas, fruto da parceria estratégica entre as bandeiras, Cencosud Media Brasil – unidade de retail media do grupo – e a indústria.

Spid apoia Maratona do Rio 2024

A Spid, rede de mercados de proximidade com entregas super rápidas da Cencosud, participou como um dos parceiros oficiais da Maratona do Rio 2024. No estande montado no evento, corredores que baixaram o App Spid tiveram direito a uma sessão de massagem gratuita e receberam brindes especiais.

Ao todo, 45 mil atletas se inscreveram para provas de 5 km, 10 km, 21 km e 42 km de distância. O número representou um recorde do evento. Houve também o Desafio Cidade Maravilhosa, uma prova de 63 km disputada no sábado e no domingo (01 e 02/6), na qual os participantes correram 21 km num dia e 42 km no outro.

A marca Três Corações tem máquina de torrefação exclusiva no Supermarket

Blue

Desde a inauguração da unidade do Supermarket Blue, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, as vendas de café subiram média de 20% com a comercialização de máquinas de café e cápsulas.

O resultado, agora, pode ser incrementado com uma outra novidade da marca Três Corações: a promotora de vendas, Jennefer Leone, apresenta diariamente aos clientes uma máquina de torra de café, responsável por torrar os grãos na hora e proporcionar uma nova e perfumada experiência, “Essa é a primeira e única máquina de torrefação de café da Três Corações em um supermercado do Rio de Janeiro”, afirmou.

A operação é bem simples e encanta os clientes que acompanham. A escolha dos grãos é pesada e logo adicionada ao aparelho de torrefação. É possível observar pelo visor o processo de caramelização do grão até a tonalidade desejada. “Ele é jogado em um cilindro, onde sua torra acontece gradativamente, sem a necessidade de gás ou carvão, e onde a fumaça é dissipada, protegendo o ambiente, mas permitindo uma fragrância deliciosa no ambiente”, explica Jennefer.

“É a nossa loja que mais vende café”, afirmou Lindberg “Berg” Gonçalves, sócio-diretor do Supermarket, e que acompanhava o gerente Marcos André, durante uma visita à unidade Blue. “temos um grande orgulho da parceria que fizemos com a Três Corações aqui”, exaltou o executivo que ressaltou as qualidades do supermercado. O gerente dá o tom da estratégia usada pelo Blue com o café torrado e moído na hora, “Ele é feito para o cliente sentir-se bem aqui”.

Zona Sul cria o 1º Prêmio Chef do Coração em celebração ao seu aniversário

Quase 100 participantes concorreram ao 1ºPrêmio Chef do Coração da rede Zona Sul, que vai consagrar os melhores chefs. A ação celebra os 65 anos de história do supermercado com sabor de afeto.

Estudantes e recém-formados em gastronomia classificados, além de colaboradores do Zona Sul, fizeram as provas finais nos dias 15 e 22 de junho.

Eles venceram a primeira etapa quando apresentaram um prato/drinque de autoria própria. Na final, eles irão cozinhar e/ou preparar bebidas para os jurados e convidados da rede.

São nove categorias:

• Talentos Gastronômicos - Proteína, pescado e vegetariano (estudantes de gastronomia ou recém-formados);

• Revelação Zona Sul - Proteína, pescado, vegetariano e drinques (exclusivo para colaboradores Zona Sul);

• Bar do Rio (colaboradores do Zona Sul)

• Pâtisserie

• Cuisine (exclusivo para estudantes ou formados em curso com Diplomas do Le Cordon Blue Brasil).

A divulgação dos resultados e a cerimônia de premiação ocorrerão no dia 4 de julho, na filial Santa Mônica.

Rede Economia realiza campanha de sangue

Doar sangue é uma ação que pode doar vida e dar uma nova chance às pessoas que mais precisam. Em junho, por todo o Rio de Janeiro, são reforçadas as campanhas em prol da doação de sangue. Essa iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância de manutenção dos bancos de sangue, que são mais acionados no inverno, devido ao aumento de casos de doenças respiratórias e internações.

Pensando nisso, os perfis de associados da Rede Economia apresentaram informações importantes sobre as campanhas de doações. Quem pode doar, onde e por quanto tempo. Vale ressaltar que, diariamente, o HemoRio necessita de 300 bolsas de sangue diárias para manter sua operação sustentável.

“É super importante ter um mês focado nessa conscientização. E a Rede Economia Prix entende também que a doação de sangue é importante o ano inteiro. Assim, sempre fazemos parcerias com o HemoRio e o INCA, que também precisa de doações. É fundamental que as pessoas ajudem, e os supermercadistas possuem um poder de massa muito importante para ser usado nessa causa”, afirmou Viviane Areal, CEO da Rede Economia Prix.

Sob nova direção, o Super Compras do Recreio aposta em happy hour

Há quase dois meses, a loja do Super Compras Recreio está sob nova direção com novo time de colaboradores e nova gestão. A mudança é visível para os clientes: gôndolas organizadas, modificação de alguns setores, mais iluminação e atendimento ao cliente diferenciado.

A diretora de Controladoria Milena Theodoro afirmou que “chegamos com grande expectativa. Os colaboradores enxergaram e reconheceram o trabalho da nossa gestão. Somos um grupo com seis unidades, contando com esta do Recreio, muito estruturado, muito bem preparado para receber cada vez mais colaboradores e lojas. Buscamos externar nossos valores e nosso propósito para o time que naturalmente se reflete no nosso atendimento diferenciado”.

A loja tem localização estratégica: fica ao lado do posto de saúde, do CIEP Margaret Mee, ponto final de quatro linhas de ônibus e no caminho da Praia da Macumba. Para consolidar a marca, a filial Super Compras do Grupo Big Field realizou um happy hour com música típica, barraquinhas e todo o time de colaboradores vestindo roupas caipiras.

Tecnologias para vender mais

Mapeamento do consumo através de dados pode personalizar as vendas. Novo aplicativo tributário e mídias DOOH

As grandes novidades no mundo da tecnologia, têm aprimorado tecnicamente o dia a dia do setor com o uso da inteligência artificial. As possibilidades são inúmeras. O impacto se estende das vendas até a possível reorganização tributária com um aplicativo que pode permitir a checagem de informações pertinentes ao fisco sobre o cadastro de produtos nos supermercados. Nesta edição do Conecta Varejo, destacamos algumas opções disponíveis no mercado. Confira!

Quanto mais informação, mais chances de vendas

Segundo um estudo da Gartner, as marcas estão perdendo cerca de US$ 4,7 trilhões anuais devido às más experiências oferecidas aos clientes, “As pessoas se negam a consumir novamente nas empresas que oferecem uma experiência ruim”, afirmou Laurent Delache, CEO da Sitel Group, uma das referências em customer experience, no Brasil. O resultado insatisfatório após a compra começa muito antes da venda. Para driblar essas perdas, algumas empresas apostaram alto em mapear o caminho do cliente para encontrar respostas e soluções para otimizarem suas vendas.

O “lift and learn” (levante e aprenda) foi criado justamente para isso. Traduzido literalmente para levante e aprenda, nessa tecnologia, os produtos ficam em exposição no ponto de venda e contêm sensores conectados a uma tela digital.

A movimentação realizada pelo cliente de levantar o produto para avaliá-lo, revela, na tela digital, informações como história e curiosidades, detalhes técnicos e demais características interessantes e relevantes ao consumidor, aumentando a possível taxa de conversão. Ainda é possível segurar dois modelos ao mesmo tempo, permitindo a comparação de um produto com outro.

“Esse tipo de tecnologia é facilmente utilizável. E a solução visa aumentar a receita e o ticket médio da loja. Além disso, essa solução propicia dados analíticos, uma vez que são geradas informações relacionadas aos produtos de maior interesse pelos consumidores”, explicou Viviane Vargas, consultora de vendas da VTT, uma das especialistas em Lift and Learn, no Brasil.

IA: aliada para minimizar desperdícios na FLV

Após uma pesquisa feita pela OneThird apontar que até 40% dos alimentos perecíveis acabam sendo descartados ainda em condições de consumo.

A empresa holandesa desenvolveu um scanner capaz de identificar as boas condições alimentares através do uso de algoritmos de inteligência artificial.

“O volume astronômico de comida que é desperdiçada anualmente é desolador. Trabalhamos duro para criar uma tecnologia capaz de auxiliar nesse desafio global que impacta diretamente na escassez de comida”, afirmou Marco Snikkers, CEO e fundador da OneThird.

O scanner foi desenvolvido especificamente para o setor de Frutas, Legumes e Verduras (FLV), e é feito com um sensor infravermelho próximo (NIR) capaz de prever a durabilidade do produto, por meio da IA. Os cálculos são feitos em tempo real, e foram desenvolvidos dois modelos, um scanner para o consumidor e outro para a indústria.

Ao jogar a luz do scanner sobre uma fruta, por exemplo, os algoritmos dele identificam os níveis específicos de água, açúcares e outros compostos, inclusive etílicos e álcoois. Com essas variáveis, a tecnologia consegue estimar em até quantos dias aquela fruta estará própria para o consumo. Permitindo que os fornecedores e varejistas atuem de forma estratégica

Acerto fiscal evita dor de cabeça tributária

A Acerto Fiscal realiza uma análise sistemática e uma análise manual, aumentando a chance de acerto durante o cadastro do produto. Essas informações são adquiridas através da Receita Federal, e levam em consideração apenas o código de barras e o NCM, além dos campos tributários.

“Muita gente confunde o NCM com o código de barras. O NCM é um conjunto de produtos e o código de barras é como se fosse o CPF do produto”, explica Ronei. O especialista afirma que é importante haver uma clareza nesse assunto, principalmente, porque o tributo do item é definido a partir do código de barras “é importante trazer essa clareza ao empresário” para garantir que o cadastro do produto não apresente erros futuros.

Problema comum em muitas redes do varejo, o cadastro de produtos pode surpreender o empresário que procura mais eficiência e deseja evitar erros de procedimento em uma das etapas mais importantes da sua loja.

“Essa ação tem um efeito muito significativo no caixa da empresa, e por isso têm relevância para o bom empresário”, afirma Ronei Inácio, CEO da Acerto Fiscal Gestão Tributária.

A empresa desenvolveu um software moderno para manter as empresas com suas questões tributárias alinhadas e atualizadas com as leis vigentes, “nós puxamos o banco de dados dele, e comparamos com a nossa, que utiliza dados de referência do mercado e que são usados pelo cliente.

Os produtos que tiverem divergentes da base, passarão por uma análise”.

A Acerto Fiscal juntamente com o seu software desenvolvido com o mesmo nome realiza a integração com outros softavares utilizados pelos mercados, “nós usamos esses softwares para termos acesso a base dos clientes, pegar a informação necessária e seguir com a análise de conformidade tributária”. A empresa ainda promove o treinamento de clientes para o uso do software, “sempre zelando pelo bem-estar deles”, e garantindo um atendimento próximo.

Mídia Digital Out Of Home (DOOH) ganham mais espaço nos PDVs

Nos últimos meses tem crescido a procura por um dos grandes destaques do varejo brasileiro, as mídias Digital Out Of Home (OOH), definido como um conjunto de mensagens e ações publicitárias feitas para serem vistas fora da casa do consumidor.

As Mídias DOOH, presentes nos supermercados e que possibilitam uma inovação tecnológica chamativa para o consumidor, além de garantir a monetização desse tipo de propaganda podem fortalecer o branding da marca, trazendo novas experiências e informando o cliente sobre novos produtos e serviços.

Com as novas tecnologias disponíveis, o conceito DOOH passa a agregar novos recursos que facilitam a interatividade e o engajamento com o público, métricas fundamentais para as marcas que investem em publicidade no varejo.

“Hoje, podemos impactar os clientes de uma loja do Carrefour, por exemplo, considerando quais são os produtos mais vendidos em uma determinada loja, em um dia específico da semana e em uma faixa horária particular. Isso torna as campanhas mais rentáveis, assertivas e eficientes”, afirmou Sivia Ramazzotti, diretora de marketing da JCDecaux.

Segundo a agência, a evolução do DOOH acontece devido ao uso de mídia programática, aos avanços dos sistemas de integração com a inteligência artificial e, principalmente, ao crescimento do retail media, considerado uma das formas de mídias mais modernas do Out Of Home.

“As mídias DOOH permitem impactar os clientes ao longo de toda a jornada na loja, incluindo o momento decisivo da compra. Além disso, podem ampliar a receita com a venda de espaços publicitários nas lojas físicas e também permitem coletar

dados sobre os hábitos de consumo, produtos mais vendidos ou com potencial de venda, com mensagens personalizadas por horário, dias da semana e localização”, explica Silvia.

Com a mídia DOOH é possível não apenas monetizar uma nova receita, mas fortalecer o branding da marca e a relação tanto com a indústria quanto com o consumidor.

Taxa de juros permanecerá alta até 2025

Gestores do Banco Central do Brasil frustram expectativa do Governo ao manter a taxa Selic em 10,50%

Após um intenso ciclo de cortes na taxa básica de juros do Brasil, a Selic, o Banco Central definiu pela manutenção do patamar atual em 10,50%, em uma decisão que frustra o mercado e principalmente o Governo Federal, que redirecionou suas críticas na área econômica à condução do BC por Roberto Campos Neto.

Analistas do mercado já haviam antecipado a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que iniciou as conversas pela manutenção da Selic ainda em 18 de junho. Segundo análise do Boletim Focus, a decisão partiu diante dos ruídos fiscais causados pela desvalorização do real e a taxa de juros nos Estados Unidos.

A decisão por manter a taxa de juros em 10,50% frustra as expectativas do Ministério da Fazenda, que acreditava derrubar os juros e cumprir a expectativa de 9% criada inicialmente em janeiro de 2024. “Alguns membros, como Galípolo (Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC), que aspiram a posições futuras de liderança, podem estar inclinados a alinhar suas decisões às expectativas do governo atual. Votar com o presidente atual do BC pode ser visto como um voto contra as preferências do governo, gerando dilemas internos para os membros do comitê”, afirmou Rodrigo Romero, economista da Levante Inside Corp.

Em evento organizado pela Esfera Brasil, no Guarujá, São Paulo, Roberto Campos Neto saiu em defesa da taxa de juros da Selic ao patamar determinado pelo BC. “É óbvio que a gente gostaria de ter a taxa de juros mais baixa possível. Mas a nossa taxa de juros estrutural é alta”, afirmou, sem explicar os reais motivos que o levaram a defender essa posição.

Em maio, o índice de inflação da alimentação no domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, subiu 0,88% no Rio de Janeiro. Aumento expressivo comparado à deflação do mês anterior (-0,10%). A alta de preços no setor impulsionou o índice geral de inflação fluminense em maio (+0,44%). Foi o nono mês consecutivo de inflação no estado e mais que o dobro do registrado em abril (+0,15%).

Os produtos determinantes para essa alta de preços no Rio em maio foram: batata-inglesa (+23,43%), cenoura (+11,08%), filé-mignon (+8,48%), abacaxi (+7,08%) e melão (+6,12%). Por outro lado, registraram deflação no último mês: banana-prata (-12,19%), batata doce (-8,76%) e feijão preto (-8,21%).

Na média nacional, o índice de inflação do setor também registrou alta de 0,66% no último mês. Dentre os 16 estados pesquisados pelo IPCA, apenas três registraram deflação de alimentação no domicílio em maio. Vale destacar a forte inflação em alimentação em domicílio no RS (+3,64%), como consequência da catástrofe causada pelas enchentes no estado.

Outra categoria de produto vendido em supermercados, os artigos de limpeza também registraram inflação em maio no Rio (+0,47%), puxado por papel toalha (+2,83%) e sabão em pó (+2,20%). Os artigos de higiene pessoal também registaram alta nos preços (+0,60%), puxada por fralda (+1,96%), absorvente (+1,62%) e desodorante (+1,29%).

No acumulado de 2024, o índice de inflação de alimentação no domicílio do Rio de Janeiro cresceu 4,97%. Foi o 8º maior crescimento, dentre as 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA e inferior à média nacional (+5,10%).

Em abril, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 1,2%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês no ano passado. O resultado foi bem abaixo do registrado em março, entretanto foi o décimo mês consecutivo de crescimento das vendas, nessa comparação.

O desempenho dos supermercados foi determinante para o crescimento das vendas do varejo fluminense como um todo em abril (+0,2%). Foi o quarto mês consecutivo de alta no comércio varejista do Rio de Janeiro. Em nível nacional, as vendas dos supermercados apresentaram queda em abril (-1,1%), diante de cinco das doze unidades da federação pesquisadas com resultados negativos. O Rio de Janeiro, por sua vez, registrou o quinto melhor desempenho nacional, bem acima da média nacional.

Vendas

No primeiro quadrimestre, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 6,0%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período de 2023. Destaca-se que esse bom desempenho ocorreu sobre uma base já elevada, uma vez que o setor também registrou forte alta nesse período em 2023 (+5,4%).

Em abril, os supermercados do estado do Rio de Janeiro extinguiram 153 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. Foi o segundo mês de demissões neste ano. O desempenho no último mês foi bem distante do observado em abril de 2023, quando o setor registrou a abertura de 564 postos de trabalho no ERJ. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro registrou o terceiro pior saldo de empregos em abril (-153), à frente apenas de Pernambuco (-301) e Bahia (-233).

Em nível nacional, foi observada abertura de postos de trabalho no setor em abril pelo terceiro mês consecutivo (+797), com saldo de contratações em 11 das 27 unidades da federação, puxado por Rio Grande do Sul (+770), Pará (+561) e Paraná (+296). No primeiro quadrimestre, os supermercados do Estado do Rio de Janeiro geraram 333 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões.

O desempenho neste ano foi muito melhor que o observado no primeiro trimestre de 2023, quando o setor registrou o fechamento de 1.433 postos de trabalho no estado. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro registrou a sexta maior geração de empregos no setor de supermercados nesse período. Os estados com maior geração de empregos neste início de ano foram: Mato Grosso (+1.067), Pará (+910) e Paraná (+765).

Emprego

Em nível nacional, ao contrário do Rio, o setor observou fechamento de postos de trabalho no acumulado do primeiro quadrimestre (-1.987), com saldo de demissões em 15 das 27 unidades da federação. Resultados negativos no início do ano são sazonais e costumam ocorrer todos os anos, em decorrência de ajustes nos quadros de colaboradores após as contratações para as datas festivas do final do ano.

O valor da cesta de consumo do mês de maio/24, no Estado do Rio de Janeiro, foi de R$ 582,72 valor 5,0% maior que o registrado em abril/24 (R$ 555,17).

Em relação ao mês de maio de 2023, o valor da cesta acumula aumento de 4,6%, valor superior à inflação medida pelo IPCA-15 nos últimos 12 meses, que é de 3,70 %.

Foram registrados aumentos nos valores da cesta em todas as Regiões, em especial na Região Metropolitana, que registrou o maior aumento de 5,5%.

No mês de maio, as cinco categorias que mais subiram de preço foram: queijos (17,7%), leite UHT (12,1%), água sanitária (11,7%), detergente (10,5%) e arroz (10,4%). Por outro lado, houve redução no preço dos ovos (-8,7%), feijão (-5,9%) e carne suína (-2,6%).

Quando se compara o valor das cestas pelas regiões do Estado, verifica-se que a cesta da Região Metropolitana tem apresentado, com frequência, o menor valor.

Ao longo dos últimos 12 meses, diversas categorias aumentaram de preço de modo significativo, com destaque para legumes (55,5%), desinfetante (30,6%), arroz (30,0%), refrigerante (18,0%) e creme de dental (17,5%).

Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda de preço, como é o caso da farinha de mandioca (-24,1%), carne suína (-18,1%), óleo de soja (-14,6%), carne bovina (-11,3%) e ovos (-10,2%).

Por fim, quando se compara o valor da cesta do Estado do Rio de Janeiro com a média do Brasil, verifica-se que o valor do Estado é cerca de 1,8% inferior ao valor da cesta nacional, atualmente em R$ 593,56.

Espaço Trade - PDVs criativos

Investir em ações de trade marketing durante o período de festas juninas permite às redes supermercadistas capitalizar a demanda sazonal, engajar os consumidores de maneira significativa, promover produtos específicos e fortalecer a presença da marca no mercado.

A Super Negócios traz algumas ideias bacanas dos nossos associados em parceria com a indústria para você se inspirar, afinal as festas no estado do Rio de Janeiro só acabam em agosto... ANARRIÊ!!!

O Empório Farinha Pura, na Cobal do Humaitá, decorou a vitrine numa das saídas da loja com os produtos de fabricação própria típicos das festas juninas.

Os clientes também podem se encantar com a mesa instalada próxima à padaria cheia de quitutes como broa de milho, cocada, paçoca, pé de moleque, maria mole e doces de amendoim. Muitas delícias para ver e comer!!

Vitrine caipira no Farinha Pura

Arraiá da Yoki no Guanabara da Tijuca

De olho no aumento das vendas nesta época em que as farofas e pipocas da Yoki vendem 30% a mais, a marca da General Mills não economizou na exposição dos produtos na filial Barra da Tijuca do Guanabara.

Sob uma tenda colorida com bandeirinhas e lanternas juninas, o espaço Yoki conta com centenas de pacotes de milho, canjica, ervilha, curau, pipoca e farofa.

Uma quadrilha de cores e sabores!

A Chinezinho, que comemora 50 anos, não economizou nas ações de trade. Para incrementar as vendas dos itens mais procurados para as festas, a marca enfeitou os supermercados com gôndolas em formato de tendas decoradas com bandeirinhas coloridas, típicas do arraiá.

Estão à disposição dos clientes, pacotes de milho, canjica, tapioca, garrafas de leite de coco e farofas de diversos sabores para acompanhar aquele delicioso salsichão. E em algumas redes, tem pipoca quentinha saindo a toda hora.

Êita, trem bão!!

Chinezinho 50 anos

Cepêra estaciona carro dentro do Guanabara para degustação de molhos

Perfeitos para acompanhar o salsichão ou o cachorro quente, os molhos são a estrela da inusitada ação de trade da Cepêra. A empresa estacionou um carro, do tipo food truck, para divulgar os molhos, incluindo a icônica linha Bob’s em Casa, que são escolhidos pelos clientes para acompanhar os petiscos feitos na hora.

Com a estratégia, a empresa comemora o aumento das vendas. Somente no primeiro dia da ação no Guanabara Barra da Tijuca, foram vendidas mais de 40 caixas de molhos

Conselho Diretor da ASSERJ discute pautas do setor e recebe autoridades do poder público

Temas relevantes para o setor de supermercados como prevenção de riscos sanitários, indicadores econômicos e produtos inovadores para rechear as gôndolas estiveram na pauta da reunião mensal do Conselho Diretor da ASSERJ, realizada na quarta-feira (26), no Windsor Barra Hotel. O encontro contou com a presença maciça dos conselheiros, representantes das 30 maiores redes supermercadistas.

Na ocasião, a presidente do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), Aline Borges, apresentou dados do REPA - Registro de Estabelecimento de Produção Agropecuária - imprescindível para aqueles setores que trabalham com manipulação de alimentos. Ela chamou a atenção para o cumprimento dos prazos e o registro correto dos produtos. “O nosso objetivo não é prejudicar, é auxiliar nas melhores práticas de gestão e prevenção de riscos sanitários”, disse Aline.

O presidente Fábio Queiróz reiterou a necessidade dos colaboradores, responsáveis técnicos dos supermercados, fazerem o curso de higiene e manipulação de alimentos, que a Escola ASSERJ oferece gratuitamente aos associados, com turmas mensais. Ele ressaltou a qualificação do atual corpo técnico de fiscalização do Ivisa-Rio que “faz um trabalho inquestionável para garantir o que nós também queremos, que é a segurança e a satisfação dos nossos clientes. É lei, todo colaborador que manipula alimentos e todo gerente geral têm que fazer a capacitação”, afirmou.

As empresas Oh Água e Pamunã Alimentos promoveram degustação com a apresentação dos produtos para o seleto grupo de decisores. Márcio Gonzalez falou sobre a reinvenção da água que produz, em Itaboraí. Com propriedades alcalinas, a Oh Água transformou o líquido num super alimento com maior poder de hidratação e saciedade.

Já o proprietário da empresa mineira Pamunã Alimentos, Samuel Sacomã, apresentou o café Vó Tiana e quitutes práticos e saborosos: pamonhas doces e salgadas prontas de porções individuais em embalagens plásticas. Basta colocar na água fervente e pronto, saborosas pamonhas para todos os gostos.

O ASSERJ EXPERIENCE é um encontro de conexão de ideias, conceitos, oportunidades de desenvolvimento, inovações e estratégias para impulsionar os negócios. Sua empresa pode apresentar produtos ou serviços por meio de experiências de marca para o nosso Conselho Diretor. Entre em contato com o nosso comercial (21) 98393-0197

Secretário Estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, anuncia palestra exclusiva para associados da ASSERJ

O retail media, grande aposta de monetização e aumento da margem dos supermercados, também esteve em pauta e o presidente informou que a ASSERJ irá produzir uma cartilha para que os associados possam aproveitar ao máximo esta inovação que veio para ficar. “Não tenho dúvida de que a verba de publicidade da indústria, hoje usada na televisão, por exemplo, irá para os supermercados”, afirmou.

Outra novidade apresentada na reunião, que agradou muito aos associados, foi o anúncio do desenvolvimento de um curso sobre sucessão no setor.

Com a cultura de empresa familiar muito enraizada no universo supermercadista, a ideia é orientar os supermercadistas na transição de sociedade, entre outros pontos peculiares desse modelo societário, para que ocorra da forma mais saudável possível para a família e para o negócio.

Serão dois encontros: um na capital e outro no interior com a participação de mentores e de filhos dos sócios dos supermercados. De geração em geração, o setor vai se aprimorando, se fortalecendo e mantendo sempre a sua essência de abastecer a população com total esmero.

A novidade foi divulgada em primeira mão na reunião do Conselho Diretor, realizada no dia 22 de maio, no Windsor Barra Hotel. O secretário de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, fez questão de anunciar pessoalmente a realização de uma palestra on-line, exclusivamente para associados, sobre legislação e normas de defesa do consumidor. Além disso, ele colocou à disposição dos associados o cardápio de cursos da Escola de Defesa do Consumidor.

“A nossa intenção é sempre educar e orientar para que o setor supermercadista atenda cada vez melhor aos clientes com qualidade e segurança”, afirmou o secretário.

O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, agradeceu a parceria e pediu aos executivos presentes que incentivem os gerentes das lojas a participarem do treinamento. A formação continuada é a chave para o aumento da produtividade e da eficiência operacional.

A ASSERJ terá uma participação além do Conecta, marcando presença em outros palcos relevantes nesta edição.

Você sabia? O nosso setor é tão rico e importante para a sociedade e a economia que um evento voltado para ele inspirou a maior conferência global de tecnologia e inovação: o Rio Innovation Week, que acontece nos dias 13 a 16 de agosto, no Píer Mauá, espaço turístico do Rio de Janeiro.

Sim, realizado para supermercadistas e outros players do setor, do Conecta nasceu o RIW. De uma sala num hotel na Barra da Tijuca, foi para o Píer Mauá. Expandiu as fronteiras do varejo para a moda, educação, música, esporte, entre outros temas relevantes, tendo a tecnologia e a inovação como os principais pilares transformadores da sociedade!

Nesta edição, que tem como tema global “A humanização em tempos de Inteligência Artificial” o evento terá 70.000m², com 34 conferências, mais de 2.500 palestrantes convidados, 2.200 startups e incubadoras fomentando negócios, mais de 350 expositores apresentando inovações e soluções para os setores, mentorias, exposições, workshops, networking e muitos negócios sendo gerados.

A ASSERJ estará além do Conecta, levando a marca para os palcos de importantes conferências que vão discutir varejo, ciência, saúde e bem-estar, energia, agro, impacto social, diversidade e sociedade, economia criativa, tecnologia, inovação, entre outros.

No palco do Conecta, cujo tema é “O impacto da IA na personalização da experiência do cliente no varejo”, nomes

expressivos do varejo trarão ideias e soluções para você, supermercadista, aplicar no seu negócio.

Fique atento aos nossos canais de comunicação para ficar por dentro de toda a programação. E, claro, garantir a sua entrada gratuita nesse encontro imperdível para profissionais do setor.

Nos vemos lá!

Confira a programação aqui

Você sabia que o Conecta Varejo deu origem ao Rio Innovation Week?

Laticínios São Vicente: 30 anos de tradição e qualidade em queijos

Completando trinta anos de tradição, a Laticínios São Vicente celebra suas raízes na herança dinamarquesa, adaptando-se às condições ideais de Minas Gerais para se consolidar como referência na produção de queijos.

Responsável por mais de 20% do market share em queijos de mofo, a empresa fortalece sua presença nacional, atendendo os principais clientes do Brasil.

Oferece soluções personalizadas ao mercado, garantindo produtos reconhecidos pela qualidade excepcional.

Mais de 100 anos na arte de fazer Queijos

Com 109 anos de história, Queijos Regina é hoje uma das marcas mais antigas e tradicionais no segmento de queijos e derivados do Brasil. Os queijos reino, quartirollo, o único no estilo italiano produzido no Brasil, e o requeijão com queijo suíço são os destaques do seu portfólio, destacando a marca entre as mais lembradas do país em sua categoria, nos estados do Nordeste e Rio de Janeiro.

Recentemente, a marca passou por um reposicionamento de marca com uma nova comunicação e identidade visual, lapidada às características atuais dos produtos e perfil dos consumidores.

Este ano, Queijos Regina vem promovendo uma considerável revitalização em seu negócio, a entrada em novos mercados, bem como o fortalecimento de outros, onde alguns produtos já estão posicionados entre os mais vendidos, bem como o lançamento da linha de Queijos Especiais (Gouda, Edam, Emmental, Suíço, Quartirolo, Azul, Brie, Estepe e Parmesão)

Fonte Papucaia

Nascida no coração da Mata Atlântica, em Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, a Água Mineral Papucaia brota da mais pura fonte de vida.

Um presente da natureza para você e sua família, envasada com todo cuidado para preservar seus minerais essenciais e sabor refrescante.

Com larga capacidade de produção e produtos de alta qualidade, envasamos água mineral em embalagens de 510 ml natural, 510 ml com gás, 1.5 lts natural, 1.5 lts com gás, 6 lts, copo 200 ml galões de 20 lts retornável.

A Fonte Papucaia é o parceiro comercial ideal para a sua empresa.

A melhor estação do ano para vender vinhos!

Seu estoque está preparado para o inverno?

O inverno chegou e com ele os vinhos ganham força e alavancam o faturamento das adegas dos supermercados. A demanda por vinho no inverno tende a ser maior por várias razões que se relacionam com os hábitos de consumo e o clima.

Abaixo, estão alguns dos principais fatores que podem impulsionar suas vendas:

Baixas temperaturas e Conforto

Vinhos Tintos e Encorpados: no inverno, os consumidores preferem vinhos tintos mais encorpados e aquecedores, que proporcionam uma sensação de conforto e aquecimento.

Bebidas Quentes: vinhos como o vinho quente (glühwein) são populares em muitas culturas durante o inverno, contribuindo para um aumento nas vendas.

Ambiente e Socialização

Reuniões Internas: com o clima mais frio, as pessoas tendem a socializar mais dentro de casa, organizando eventos, jantares e encontros onde o vinho é a principal bebida da ocasião

Promoções Sazonais

Marketing e Promoções: supermercados têm que intensificar promoções de vinhos durante o inverno, experimentar novidades, colocar os rótulos mais atrativos em destaque, fazer ações em encarte e, claro, apostar na degustação em vários dias do mês para atrair mais consumidores.

Tendências Culturais

Tradições Culturais: em muitas culturas, o consumo de vinho é tradicionalmente associado aos meses mais frios, fortalecendo naturalmente a demanda sazonal e ainda pegando carona nas celebrações juninas.

Estocagem e Ofertas

Variedade e Disponibilidade:

É importante que os supermercadistas entendam que o inverno é o melhor momento do ano para apostar em variedades de rótulos, oferecendo opções para diferentes gostos e orçamentos, estimulando, portanto, as compras.

Nessa época do ano, foque em alguns tipos de vinhos clássicos.

Vinhos Tintos

Cabernet Sauvignon: um tinto encorpado, com taninos robustos, que harmoniza com carnes e pratos mais pesados.

Malbec: popular por seu sabor intenso e frutado, ideal para acompanhar carnes grelhadas e queijos fortes.

Syrah/Shiraz: com notas de frutas escuras e especiarias, perfeito para pratos condimentados e carnes assadas. Merlot: um tinto mais macio, com notas de frutas vermelhas, bom para massas e pratos à base de carne.

Vinhos Fortificados

Porto: muito apreciado no inverno por seu sabor doce e encorpado, perfeito para sobremesas ou como aperitivo. Madeira: com sabor complexo e ligeiramente oxidado, ótimo para acompanhar sobremesas ou queijos.

Vinhos de Sobremesa

Vinhos de Colheita Tardia: como o Sauternes, são doces e harmonizam bem com sobremesas ricas e queijos azuis.

Dicas para Atrair Clientes

Degustações e Eventos: promova degustações de vinhos para os clientes experimentarem novos rótulos.

Informação é tudo: ofereça informações sobre harmonização de vinhos com pratos de inverno, talvez por meio de folhetos, lista de transmissão ou cartazes informativos.

Cestas e Combos: monte cestas de vinhos para presentes, especialmente focando nos eventos sazonais que acontecem durante o período de inverno.

Deixe sua adega atrativa, bem sinalizada e com rótulos precificados. Mantenha um layout organizado, foque não somente nas opções mais baratas, dê atenção ao mix como um todo, isso poderá aumentar significativamente o movimento em sua adega e o faturamento do seu supermercado durante o inverno. Boas vendas!

Observação: como o inverno de 2024 está atípico, apresentando temperaturas mais altas, é importante que você administre o seu estoque com esse ponto de atenção, é possível que a demanda pelos rótulos mais leves, brancos e rosés seja maior em relação aos invernos passados.

Supermercados ativam campanhas para incentivar doação de agasalhos

Saiba como fazer e inspire-se com ações realizadas por associados

Nos meses de inverno, mesmo nos dias mais quentes, as noites estão bem frias e toda ajuda é bem-vinda para as famílias carentes enfrentarem esta época de temperaturas mais baixas. Para dar apoio a quem precisa, as redes de supermercados fazem campanhas para arrecadar roupas de frio.

A iniciativa pode ser uma excelente maneira de coletar doações e envolver a comunidade local, fortalecendo o supermercado como um polo social de extrema importância. Para você, que está pensando em realizar uma ação deste tipo na sua loja, leia as instruções abaixo e se inspire com cases dos nossos associados.

O planejamento da campanha exige a definição do objetivo, no caso, arrecadar agasalhos para instituição específica ou para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. Geralmente, a ação parte do RH em conjunto com a comunicação.

A partir daí, é importante selecionar as lojas que podem participar da ação levando em consideração pontos como espaço para caixas de coleta, logística de entrega, mão de obra, divulgação entre outros. A ideia deve ser discutida com os gerentes, que vão analisar a viabilidade da ação e darão ou não a permissão para realizar a campanha em sua loja.

Para executar a campanha, crie os materiais de divulgação como cartazes e folhetos incluindo informações sobre o que doar, como e até quando. Disponibilize caixas de coleta identificadas em pontos estratégicos do supermercado como na entrada, próximo aos caixas e em áreas de grande circulação.

No fim da campanha, não esqueça de agradecer. Reconheça publicamente a contribuição dos participantes, seja com agradecimentos nas redes sociais, mídia local ou mesmo um evento de encerramento no supermercado. Avalie os resultados para identificar pontos fortes e áreas de melhoria para futuras iniciativas semelhantes. Para dar ainda mais credibilidade à ação e agradecer aos doadores, postar as fotos da entrega pode ser uma boa ideia.

O Royal Supermercados também está arrecadando peças em pontos de coleta em todas as filiais (Nova Iguaçu, Volta Redonda, Barra Mansa, Resende e Três Rios).

As redes de varejo Prezunic e Spid, do grupo Cencosud Brasil, se uniram na “Campanha do Agasalho 2024” para arrecadar casacos e outros itens de frio, que serão entregues a pessoas em situação de risco social por meio de 49 instituições do Rio de Janeiro.

Todas as unidades do supermercado Prezunic e lojas físicas Spid participam da ação. Cada uma delas escolherá uma instituição próxima para receber as doações.

Agora, inspire-se com as ações dos nossos associados, sensíveis à causa da solidariedade, que realizam campanhas para recolher cobertores e roupas de frio.

Na Região Serrana, o Armazém do Grão costuma participar ativamente de uma corrente de solidariedade. Em anos anteriores, a rede recolheu mais de duas mil peças para destinar a instituições petropolitanas, que já fazem parte do cadastro de entidades sociais que recebem apoio da rede anualmente.

Até 5 de julho, qualquer pessoa pode doar agasalhos, casacos, luvas, meias e demais itens de frio, bastando depositar o material nas caixas de coleta instaladas próximas às entradas de cada loja.

A “Campanha do Agasalho Prezunic” já é uma tradição no Rio e chegou a arrecadar quatro toneladas de roupas de frio, beneficiando centenas de famílias. Desde o ano passado, a ação conta com o reforço da Spid, rede de mercados com entregas super-rápidas da Cencosud Brasil. A organização pede para que os itens doados estejam limpos e em bom estado de conservação.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

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