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Chegamos à última edição de 2014 da Revista Atua, completando nosso oitavo aniversário, juntamente com as festas de final de ano. Esses dois eventos juntos – o aniversário da Atua e o final do ano – nos fazem refletir sobre os planos e metas para 2015. A nossa certeza é que continuaremos trabalhando para melhorar cada dia mais o conteúdo das publicações, agregando mais informação, melhorando a distribuição, estreitando ainda mais o contato com nossos parceiros e anunciantes. Essa é a meta que pretendemos alcançar. Até porque, depois desses oito anos, não poderia ser diferente, mesmo. Mas, falando um pouco sobre essa edição de fim de ano, gostaríamos de destacar alguns temas muito interessantes. O primeiro deles, é a entrevista exclusiva com Almino Affonso, ex-ministro do trabalho de João Goulart, que falou com exclusividade sobre o golpe que mergulhou o Brasil na ditadura em 1964. Outra matéria que nos enche de orgulho é sobre o time de basquete sanjoanense, que foi campeão brasileiro universitário da 1ª Divisão dos Jogos Universitários Brasileiros, representando o estado de São Paulo, em Aracaju (SE). Enfim, esta nova edição festiva está recheada de matérias interessantes e, algumas, até polêmicas. Esperamos que você goste da pauta e interaja conosco, dando sua opinião, sugestão ou crítica, via redes sociais. E para 2015, espere por grandes novidades! Um Feliz Natal e um próspero Ano Novo! Ângela Loup Pessanha Editora-chefe
Ops... erramos! Em nossa última edição, na entrevista com Luiza Florence, afirmamos que a jornalista trabalha como correspondente para a Revista Capricho, em Los Angeles (CA). Na verdade, Luiza é jornalista freelancer, que presta alguns serviços à revista. Já na matéria Verdade verdadeira, por um erro de diagramação, foi publicada sem os créditos à autora, Clineida Junqueira Jacomini. Lamentamos pelo ocorrido.
A Revista Atua (ano 8, número 29, Dezembro de 2014) é uma publicação sem fins lucrativos da ACE - Associação Comercial e Empresarial - Rua São João, 237, Centro - São João da Boa Vista-SP. Tel. (19) 3634-4300. Sua distribuição é gratuita e dirigida, não podendo ser comercializada. Colaborações e matérias assinadas são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores, não representando necessariamente a opinião dessa publicação. Tiragem: 3 mil exemplares Diretores responsáveis Angela Loup Pessanha | angela@acesaojoao.com.br Ana Claúdia Carvalho | anaclaudia@acesaojoao.com.br Gerente Executivo Anselmo Moreira | gerencia@acesaojoao.com.br Jornalista responsável Misael Mainetti - MTb. 73.171- SP | misaeljornalista@gmail.com Jornalistas Ana Carolina Belchior Antonio Luiz Magalhães Amanda Duarte Bruna Mazarin Franco Junior Luis Gustavo Gasparino Revisão Ana Lúcia Finazzi | analuciafinazzi@uol.com.br
12 Biquínis: essa magia colorida
74 A magia do Natal
16 De onde vem a moda?
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O Brasil é nosso!
26 Dentes saudáveis e amamentação
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Água, pra que te quero?
28 Alergia ao leite ou intolerância à lactose?
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1964 na visão do ministro do trabalho de Jango
34 À francesa ou à americana, a escolha é sua 92
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Rúdin: o retrato do “homem supérfluo”
38 Agito
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A construção do Theatro Municipal
40 Quadros na decoração
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Franquias em expansão
44 Tradições natalinas
102 Os filmes mais esperados em 2015
48 A magia do Natal
110 Melhoria social com a coleta seletiva
56 Editorial
112 Genwa
62 Agito
114 Dicas culturais
68 Making of
118 Do cinema para o dia a dia
Projeto gráfico Mateus Ferrari Ananias | mateus@acesaojoao.com.br Venda de espaços publicitários Patrícia Maria Rehder Coelho | patrehder11@ig.com.br Publicidades Alexandre Pelegrino | alexandre@acesaojoao.com.br Fotos publicitárias Juan Landiva - (19) 9-9371-4781 Fotos sociais Davis Carvalho - (19) 9-8210-9499 Impressão GRASS (São Sebastião da Grama / SP) - (19) 3646-7070 Capa Modelo: Paula Sanches Buscariolli Veste: Vestido Le Lis Blanc e semi jóia Gabriela Pires - Boutique Chiquita (19) 3623-3535 Fotos: André Nigro - (19) 9-9484-0529 Cabelo: JM Cabelereiros (19) 3633-8347 Maquiagem: Cássio Rios - JM Cabelereiros Agradecimento: JM Cabelereiros e Boutique Chiquita Siga a Revista Atua nas principais redes sociais: facebook.com/atuarevista @atuarevista
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Brinquedos “Eu que tenho um filho pequeno, de 05 anos, me indentifiquei muito com a matéria sobre a necessidade de se comprar brinquedos específicos para cada faixa etária. Vocês estão de parabéns pela escolha desse tema” Enzo Santos Azevedo
“Importante a matéria sobre o voleibol sanjoanense. Com maior visibilidade, é possível que as atletas consigam maior apoio e patrocínio para disputar competições Brasil a fora” Felipe Souza Melo Capa da edição 28 - Outubro de 2014
Reforma tributária Suplementos
Política
“Muito elucidativa a matéria sobre os suplementos alimentares. A ausência de uma regulamentação e também da necessidade de prescrição médica, formam uma bomba relógio, pronta para explodir. Homens e mulheres ficam loucos atrás de novidades para emagrecer e ganhar massa e, pouco se importam se esses medicamentos vierem a causar sérios danos à saúde. Aparentemente, tudo vale a pena se for para conquistar um corpão” Davi Ferreira Araujo
“A matéria sobre o livro de Plínio de Arruda Sampaio, na última edição da Revista Atua, veio em um momento oportuno: após o falecimento dele e próximo ao período eleitoral. Infelizmente, aquele eleitor que Plínio classificava como o que ‘considera tudo isso ai uma sujeira’, acabou se mostrando nessa eleição, destilando ódio de classe, preconceito e aberrações sobre a democracia após a vitória do governo (...) Simplesmente, lamentável” Mariana Alves Ferreira
“Nenhuma reforma tributária justa para todos, governo e sociedade, poderá ser feita antes de um novo pacto federativo e de uma reforma do Estado. Dificilmente, qualquer governo que não tenha força entre os governadores vai conseguir ter força no congresso nacional para fazer essas modificações. A pressão popular sobre o parlamento, portanto, é fundamental” Julieta Dias Lima
Cartas para esta seção Podem ser enviadas para o email falecom@atuarevista.com.br ou por carta à rua São João, 237, Centro, São João da Boa Vista / SP. Por motivo de espaço, as cartas selecionadas para publicação poderão sofrer cortes.
Decoração para homens O publicitário Eduardo Mendes, revoltado com o monopólio das mulheres nos blogs de decoração, decidiu criar o seu espaço, no qual defende uma decoração bacana, mas com menos “frufru”. Panos de prato com estampa de caveira, relógio retrô, decoração de azulejos, ímãs personalizados para geladeira, luminária de copos de café, suporte para violão e mais várias outras ideias totalmente aproveitáveis também por quem é do sexo feminino, estão no blog. Visite: www.homensdacasa.net
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Celebrar o réveillon Aposte nas variações de vestidos longos, mid e curtos. O mesmo vale para as saias por Paola Galvani
Daqui a pouco é Natal, época de festas, de vestir roupa nova, de desejar boas-vindas ao ano que se aproxima, de fazer planos, de agradecer à sorte, de abraçar os amigos, de celebrar a vida! Para quem escolheu passar as festas de final de ano na praia ou no campo, invista em roupas de algodão, com trabalhos em laise, tricô, viscose e malha. Agora, quem pretende curtir a virada de ano em ambientes mais sofisticados e
formais, aposte em rendas, seda, lurex, franjas, branco com bordados, prata ou dourado. Em ambos os momentos há variações de vestidos longos e curtos, blusas mais soltinhas e calças. Em sintonia com o clima de verão, a proposta é combinar com rasteirinhas ou sandálias, com aplicações em pedraria e acessórios nas cores coral e turquesa. E para as noites de festa, abuse das bolsas pequenas e metalizadas. O toque final fica por conta dos brincos, colares e braceletes, que vão fazer brilhar e celebrar o ano novo com muito estilo!
Algumas sugestões de looks para você arrasar nas festas de final de ano Fotos: Paola Galvani
A super tendência para o réveillon 2015 continuam sendo os vestidos sejam eles longos, mid ou curtos. A cor preferida ainda é o branco, mas, cores como o off white, prata e dourado continuam em alta. Já o amarelo e o azul começam a ganhar novos adeptos. As saias em todas as suas variáveis prometem chegar e ficar. E para deixar sua produção mais poderosa, não se esqueça de que os acessórios que podem deixar qualquer produção mais glamorosa, poderosa e, com certeza, fazer de um simples look o mais lindo da festa. Agora é só escolher seu look e se preparar para festejar 2015! 8
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Como um acessório pode transformar um look O azul celeste também é uma grande aposta, pois é discreto, clássico e democrático por Mafê Murad
Hoje em dia a moda esta muito democrática, permitindo ousar e abusar da criatividade. E junto a ela, o setor de acessórios esta cada vez mais se reciclando e invadindo as tendências do mercado. Que mulher resiste a um belo colar ou um brincão? Ainda mais com um design diferente, com texturas e cores para todos os gostos! Eles são indicadores de estilo, enriquecem os looks e, de maneira rápida, podemos dar aquela levantada na produção. São tão importantes quanto a roupa, pois retraFotos: Juan Landiva
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Acessórios: www.mafemurad.com.br
tam ainda mais a sua personalidade. E nada como um acessório para te vestir bem! Além de dar um visual totalmente novo às roupas que já temos em casa, estas peças podem ser reutilizados em diversas produções e valorizar seu look basiquinho. Para não errar na produção, invista sempre em “incrementar” a região que quer valorizar. Se quiser destacar o rosto, é bacana usar e abusar dos brincos grandes, volumosos e coloridos. Para evidenciar o busto, uma boa opção são os colares bem elaborados, tanto os maiores, rentes ao pescoço, quanto os mais longos, que também alongam a silhueta. As
pulseiras e anéis podem ser usados sempre e em qualquer ocasião. Outros acessórios que estão roubando a cena são os headbands (fitas para a cabeça)! Ficam lindos tanto no dia a dia quanto à noite. Para ilustrar, produzimos dois looks bem sugestivos para o final do ano. Abusamos no mix de colares que veio muito forte no verão e vai se manter em alta no inverno, também. E para não errar é bacana sempre brincar com diferentes comprimentos, para ter um resultado harmonioso. Optamos por trabalhar com peças de Turquesa e Coral naturais, pois nunca caem de moda.
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Essa magia colorida... As novas tendências da vestimenta mais usada no verão, ao longo dos tempos Você consegue imaginar ir à praia sob um sol de 35º com o corpo todo coberto por tecidos monocromáticos? Pois é, antigamente era assim. Na verdade, até o final do século XIX, as praias não eram tão frequentadas. A grande maioria dos banhistas era aquela com recomendações médicas para banhos de sol. Não era de bom tom ficar exposto por muito tempo, pois o bronzeado indicava trabalhos braçais realizados por pessoas com menor poder aquisitivo. Com o passar dos anos os modelos de roupa de banho mostravam cada vez mais o corpo da mulher, além de serem mais confortáveis e adequados para nadar. Em 1946, o estilista francês Louis Réard apresentou o biquíni ao mundo. Desde então, a peça se tornou praticamente indispensável no guarda-roupa feminino e, hoje, o ramo
da moda investe em novas tendências. No Brasil, a demanda do segmento é elevada no verão, porém, o comercio de biquínis é estável durante as demais estações. “A peça não é feita somente para nadar. Há um modelo diferente para cada ocasião. Alguns são mais adequados em coquetéis à beira da piscina, cruzeiros, bronzeamentos e, claro, para a praia”, explica Alcione Marin, proprietária de uma loja especializada na área. A paixão pela moda banhista levou Alcione ao ramo empresarial. Trabalhando com sua própria marca e confecção instalada em São João da Boa Vista, ela desenha seus modelos e até cria sob encomenda para uma clientela assídua. “Amo o que faço. A moda praiana é minha praia”, brinca. A produtora de moda, Ester Zutin, avalia as novas tendências e dá dicas para este verão:
Tendências para 2015 “A grande aposta para este ano é a “pegada esportiva”. Um bom exemplo é o neoprene que, além de sair da areia, invade o guarda-roupa urbano. Elementos gráficos, “game of colours” e florais psicodélicos estarão presentes nesta temporada. Para quem não curte estampas vale o preto básico e oliva que remete ao look militar, transportando-o diretamente para a praia. Os biquínis continuam com formas amplas nas laterais. A principio, as peças mais largas causaram estranhamento. Lembram as comportadas peças estadunidenses. Mas, nos últimos verões, o Brasil foi invadido pela moda vintage, que parece vir pra ficar. Quanto aos maiôs, podem ser usados também em uma composição básica, como body em diversas ocasiões, sem medo de arriscar.
Fotos: Divulgação Alcione Marin
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O biquíni certo - Os modelos e cores de biquíni são variados. Mas como escolher o mais adequado para cada corpo? Consultores de moda indicam estampas grandes e médias para mulheres magras. Usar top de uma cor e calcinha de outra também serve para valorizar as curvas. Já as cheinhas têm a opção de cores lisas e escuras e o uso da parte de baixo mais larga, para disfarçar a barriguinha saliente, bem como a cintura mais alta. Alças largas garantem boa sustentação para os seios fartos, en-
quanto seios menores pedem biquínis com bojo e meia-taça, em estampas ou cores claras que aumentam o volume. Um bumbum tipicamente brasileiro é facilmente diminuído por calcinhas com laterais largas, pois disfarçam o tamanho do quadril. Mas, se o problema é a falta de bumbum, tanguinhas podem ajudar. Quanto à altura, o estilo de biquíni asa-delta alonga as pernas das baixinhas e os maiôs são a solução para as mais altas. Para a professora de São Paulo, Capital, Milene Marques, 31, qualquer
modelo é adequado desde que a pessoa se sinta bem. Frequentadora de praias desde pequena, ela não deixa a imposição da moda falar mais alto. “Um pouquinho de bom senso é ótimo, mas a pessoa deve se sentir bem e confortável com o que veste”, opina. Um pouco fora de seu peso, 7 quilos acima da média para 1, 54 de altura, Milene não se priva de expor seu corpo em um biquíni, “Quem não vai à praia por causa dos pesinhos a mais, está deixando de aproveitar as coisas boas da vida”, acrescenta. A
Alcione Marin – de São João para o mundo A empresária do ramo da moda preza pela qualidade de seus produtos. Os biquínis e maiôs de sua loja são confeccionados em tecido Rosset. Um material inovador no setor de praia, lingerie e fitness. Já as estampas, passam por processo digital que possibilita a melhor fixação da cor e dimensão 3D. Foi exatamente a qualidade atrelada aos moldes arrojados criados por Alcione, que velaram sua marca para fora do Brasil. Suas peças podem ser vistas hoje em revistas estrangeiras, como a experimental Express Yourself. E não para por aí. Recentemente, a top model e atual Miss Mundo Brasil, Julia Gama posou para o renomado fotógrafo de moda, Rogério Tonello, usando biquínis da marca Alcione Marin. Formada em Analises Clinicas, Alcione deu uma reviravolta em sua vida ao entregar-se a uma “paixão de adolescência” e em 2006, migrou definitivamente para a moda. Montou uma loja-laboratório com multimarcas enquanto aprimorava seus dotes, por meio de cursos técnicos que deram base para tornar-se a empresária bem sucedida de hoje. Sua loja também é um atrativo. A proprietária faz questão de manter o clima agradável com uma decoração clean e um toque moderno dando tom intimista ao estabelecimento. As clientes ficam à vontade, passam horas escolhendo biquínis e se interando das novas tendências.
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De onde vem a moda? De onde vêm as tendências de moda? Quem decide? por Iza Graça
Não é fácil prever o que vai ser tendência para os próximos anos! Os protagonistas deste discurso, com o objetivo de diminuir o risco em seus investimentos ao longo da cadeia de moda – indústria têxtil, fiação, tinturaria, confecção, birô de estilo - e oferecer ao mercado produtos de moda alinhado com o desejo das pessoas, buscam e trocam informações vindas de diferentes canais. Os birôs de estilo, que são empresas especializadas em detectar tendências pelo mundo, através de seus profissionais, os coolhunters (caçadores de tendências), buscam informações que são cuidadosamente analisadas e decodificadas. Um grande trabalho de pesquisa é feito por vários profissionais que estudam o comportamento das pessoas de forma local e globalizada, para depois ser devolvida em objetos de consumo (roupas, sapatos, tecidos, cor, etc). Estas informações podem vir de quase tudo e de quase todos, hoje em dia: artistas plásticos, exposições de arte, manifestações públicas, politica, economia, filmes, periferia, grupos de pessoas, costumes, estilo de vida, musica,
Internet, enfim, especialistas estão sempre a procura de informações relevantes. Uma das instituições geradoras de informações é a WGSN, para a qual empresas interessadas em receber estes relatórios de tendências de moda e assuntos correlacionados pagam um valor mensal ou anual e recebem uma grande variedade de informações, com textos e imagens sobre tendências no mundo todo. Quem decide a cor? Existem grandes empresas especializadas em oferecer cartelas de cores, que serão tendência em aproximadamente dois anos, tais como: The color Association of United States ,The Color Marketing Group, Pantone Inc, The Color Box, entre outras. As cores decididas são acordadas entre as empresas, de modo que haja um consenso para a divulgação das cartelas. Existem paletas para todos os tipos de produtos: calçados, decoração, roupas femininas, masculinas e infantis, etc. Num mundo globalizado, em que a velocidade das informações chega em tempo real, são diversas as fontes que servem de inspiração para a criação de moda. Os criadores devem observar e estar atentos a todas as informações que, depois de garimpadas, devem ser analisadas e editadas.
Quem decide as cores? - Existem grandes empresas especializadas em oferecer cartelas de cores que deverão ser tendência nos próximos dois anos. As cores são acordadas entre as empresas, de modo que haja um consenso para a divulgação das cartelas. Existem paletas para todos os tipos de produtos: calçados à roupas infantis.
Foto: Reprodução Internet
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Make para o verão Tons discretos, como os terrosos, nude, rosinha e melancia, chegam em alta Abre alas para o calor, apenas na temperatura, porque segundo as mais recentes tendências em maquiagem, as cores quentes perdem o espaço que ganharam no último outono-inverno. E abrindo essa nova temporada estão os tons discretos, como os terrosos, nude, rosinha e melancia. A cor do verão será o laranja, com os olhos suaves e a boca bem marcada, mas não forte. Como a estação é quente, um cuidado fundamental para a maquiagem durar mais e não derreter no rosto é usar um bom fixador, conhecido como primer. As marcas M.A.C., Urban Decay e Dior são indicadas pelo maquiador do JM Cabelereiros, Cássio Rios. Porém, há outras no mercado que têm a mesma função e o importante é usar o primer antes de começar qualquer make. Cássio ainda recomenda as sombras cintilantes de todas as cores da Urban Dacay, que são ótimas para a tendência do verão. E ressalta: “uma boa maquiagem para o verão é composta por primer, blush, rímel e batom com efeito lip balm, aquele que tem cor, porém sem brilho ou cobertura.” As sombras cremosas, de cores laminadas como quartz, cobreada e prateada apareceram com tudo nos últimos eventos fashions. Ressaltando um rosto clean, quase natural. O objetivo era chamar a atenção para a suavidade da composição. Na Beauty Fair deste ano, a tendência para o verão são as cores vibrantes e cintilantes, segundo o maquiador da Índice Tokyo, Danilo Donadelli.
Já na SPFW, cada grife trouxe sua assinatura apresentando tons de marrom, cobre, dourado e bronze. Sutileza nas pálpebras superiores e inferiores, acentuadas por cílios encorpados. Algumas opções de rímel são as marcas Lancome, Loreal, Dior e Maybelline. Para delinear os olhos, surge uma tendência retro, com olhos bem marcados, porém sem sombra chamativa. Compondo o look - Os tons pink e alaranjados contracenam perfeitamente com as bocas do verão, porém o gloss brilhante e gorduroso sai de cena. Já o efeito Lip Balm cria uma boca marcada e transparente, ao mesmo tempo. O brilho migrou mesmo para os olhos,
já que o poder da boca está no opaco e translúcido. O vermelho aceso também está em baixa, prefira tons de rosa e alaranjados. As marcas mais indicadas para uma boca bem feita e hidratada podem ser M.A.C. e Make B. Blush - O blush também segue a linha natural, destacando-se como um queimado de sol. As marcas Smashbox e Nars são ótimas para ajudar a manter o efeito ruborizado natural, durante os dias quentes. E por falar em dia, a combinação suave é mesmo indicada, o que é ótimo, pois não é difícil fazer. Já o look noturno costuma ser mais chamativo, exige um pouco mais. Quem vai ditar a tendência é a
Cuidado, não abuse... Para o look não ficar over, a dica é sempre boca tudo e olho nada. Ou vice-versa. Ao escolher uma sombra de cor mais forte ou bastante pigmentada, opte por batons ou glosses de cores neutras, que não “brigam” entre si e deixam a maquiagem equilibrada. A mesma regra vale se você adora arrasar por aí com um bocão em tom vivo e bem chamativo. Complemente sempre com uma sombra fosca, de tom mais discreto, a exemplo das sombras amarronzadas ou na cor champanhe.
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ousadia de cada um e o bom senso em harmonizar as cores. Cássio explica que por trás de toda técnica e tendência há um estudo, como por exemplo, considerar a condição e tonalidade da pele, do cabelo, o formato do rosto. Também é muito importante a roupa, principalmente nas festas de fim de ano. “Se vai usar só branco fique à vontade para escolher as cores, mas se houver acessórios ou sapatos coloridos,eles precisam conversar com a maquiagem.” Nos últimos desfiles muito se chamou a atenção para peles e cabelos bem cuidados, permitindo que assim a maquiagem não precise chamar a atenção. “É interessante combinar tons frios com tons frios e tons quentes com cores quentes. A tendência está na ousadia, sem precisar seguir a moda à risca. Hoje em dia, as pessoas buscam mais o conforto”, finaliza. A
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Candy colors Mesmo com a predominância das cores intensas, o verão 2014 também deixa em destaque as chamadas candy colors, ou cores de doce, que surgem como um das principais tendências dessa estação.As tonalidades mais suaves são perfeitas para quem deseja conquistar um look cheio de charme, jovialidade e leveza. A ordem é investir com tudo nas sombras em nuances mais claras de amarelo, azul, rosa, verde-água e lilás; combinados a glosses e batons em tons de boca, rosados e nude.
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O perigo das dietas da moda Não existe milagres: as regras para qualquer dieta são sempre as mesmas, alimentação regrada, muito líquido e exercício físico Dieta da lua, Dr. Atkins, South Beach, da USP, Dukan, isenta de Gluten, das sopas etc. Quem nunca ouvir falar das dietas milagrosas? Com a proximidade de um casamento, de uma festa ou do verão, muitas pessoas querem experimentar uma dieta nova a fim de conseguir resultados rápidos. Nesta época de fim de ano, em especial, abusar da alimentação gordurosa, sobremesas, massas e muita bebida açucarada faz parte gerando a preocupação com o corpo diante dos excessos, também. Segundo os nutricionistas, não existem milagre nas dietas. As regras para qualquer período são sempre as mesmas: alimentação regrada, muito líquido e exercício físico. Contudo, regras e pressa para emagrecer são duas ações que parecem não combinar e é aí que mora o perigo das dietas exageradas. Elas prometem diminuir a
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circunferência abdominal, o peso e secar as gordurinhas, cortando alguns alimentos fundamentais como carboidrato das massas, proteínas das carnes vermelhas e algumas frutas ditas gordurosas como abacate e manga. Porém, “é necessário consumir alimentos de todos os grupos alimentares – carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e água, pois cada nutriente tem uma função específica para o corpo humano”, afirma a nutricionista clínica, Fernanda Nora. Ela ainda explica que o primeiro alimento a ser cortado de todas as dietas é o carboidrato; e isso não deve acontecer. O carboidrato é fonte de energia para o corpo, ele regula o metabolismo proteico, poupando as proteínas e impedindo que todo o seu consumo seja utilizado na produção de energia, mantendo-a na sua função de construção de tecidos.
Sendo assim, se você pensa em começar uma dieta tirando a farinha branca, poderá substituí-la pelos produtos integrais, sem retirar totalmente o consumo de pães e massas de seu novo estilo alimentar, pois sem carboidratos os tecidos dos músculos tenderão a ficar flácidos, já que estão perdendo a proteína necessária para a produção de energia, antes fornecida por aquele pãozinho que você aboliu. Se o desejo é mesmo emagrecer em pouco tempo, prefira ingerir menos energia na forma de calorias dos alimentos, ou seja, cortar os alimentos industrializados e os fast-foods pode ser um bom começo. E você ainda estará contribuindo para uma reeducação alimentar, criando novos hábitos. Depois de passados as festas e o verão,
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você não será assolado(a) pelo efeito sanfona, pois já estará acostumado(a) a se alimentar de maneira saudável. Seguir o que está na moda, como a dieta que corta o glúten, não é recomendado para pessoas não portadoras da doença celíaca, pois nesses casos afetará sua relação com muitos alimentos e também com seu humor. “Tirar o glúten pode ser muito estressante. Ao cortar um grupo alimentar, você assusta o seu corpo e ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você engordar a longo prazo”, alerta Fernanda. Orientação é fundamental - Caso você esteja se preparando para realmente começar uma dieta rigorosa, que vai exigir muito do seu corpo e da sua disciplina, siga algumas dicas. A primeira, e mais sensata, é procurar um profissional. Um diagnóstico individual é completo, visto que avalia todas as suas condições para realizar um regime eficaz. Com a orientação de um nutricionista você descobrirá que a nutrição restaura o equilíbrio do corpo, ajudando a passar por esse processo de reeducação de forma tranquila, sem exageros, picos de mau-humor, efeito sanfona ou desânimo, por não ver resultados em pouco tempo. Outra boa dica é ler, pesquisar, se informar. Na internet há muitos sites que explicam sobre os alimentos, como consumi-los, os menos calóricos e como fazer substituições. A nutricionista explica que a regra de comer a cada três horas, com refeições fracionadas, continua valendo e que é importante estar atento(a) à mastigação, a fim de facilitar a saciedade e a digestão. Além disso, é preciso optar por alimentos leves como saladas, legumes, frutas, água de coco, sucos, chás, smothies, pão integral, arroz in25
A dieta Dukan A dieta Dukan, criada pelo médico francês Pierre Dukan, ganhou muita notoriedade nos últimos anos, depois que celebridades, como Jennifer Lopez, Giselle Bundchen, Penelope Cruz e Kate Middleton, tornaram público que eram adeptas da dieta. Porém, da mesma forma que a fama rendeu milhões de dólares ao seu autor e tornou a dieta Dukan uma das mais famosas do mundo, houve também uma enxurrada de críticas de várias sociedades médicas e de nutrição, principalmente da British Dietetic Association, que desde 2010 contra-indica o seu uso e classifica a dieta Dukan entre as 5 piores “dietas dos famosos”. Outro grave problema da dieta é que nas fases iniciais há restrição completa de alguns grupos alimentares. Não é recomendado subtrair de forma radical carboidratos e gorduras da dieta. Isso implica em impedir o paciente de consumir nutrientes importantes para a sua saúde.
tegral, peixes, carnes magras, ovos e fibras. Por fim, uma medida que muita gente esquece é cuidar do sal: “no calor a tendência à retenção hídrica é maior e, com o excesso de sal, isso só pio-
rins. A carência nutricional aumenta a predisposição à anemia, osteoporose e hipovitaminose, o que resulta em imunidade baixa e vários tipos de infecções, queda de cabelo, unhas
ra. Prefira usar um sal de boa qualidade como o sal rosa do Himalaya”, complementa Fernanda. As dietas equilibradas sempre darão resultados mais positivos se comparadas às radicais, pois estas não oferecem o mínimo de nutrientes necessários por dia a uma pessoa e ainda podem levá-la a perder água (desidratar), perder músculo (massa magra) e sobrecarregar órgãos como fígado e
fracas, pele seca e a hipoglicemia, que pode levar a desmaios. Diante desses esclarecimentos, o melhor mesmo é procurar o equilíbrio e a reeducação alimentar, não se arriscando com exageros. “Além disso, ninguém aguenta uma dieta ‘tirana’ por muito tempo. Por isso, é melhor estabelecer uma rotina alimentar menos rígida, mas que possa ser cumprida”, finaliza Fernanda. A
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Crianças que mamam no peito têm dentes mais saudáveis O aleitamento materno é importante para o desenvolvimento da mordida e dos dentes O leite materno contém nutrientes importantes, inclusive anticorpos, enzimas e hormônios de crescimento que oferecem benefícios ainda não disponíveis em outras fontes alimentares. Muito se fala das vantagens da amamentação, tanto para a mãe quanto para o bebê. Mas é fundamental, também, analisar o papel da amamentação do ponto de vista mecânico. A forma com que a criança usa os maxilares, a língua e os músculos faciais para mamar faz toda a diferença no seu desenvolvimento, resultando em uma saúde oral melhor do que aqueles bebês que usam mamadeira desde cedo. Alguns especialistas da saúde já vinham divulgando como é crítico o papel do aleitamento materno no desenvolvimento da mordida, dos dentes e da respiração. Depois de examinar mais de mil crianças em idade pré-escolar, pesquisadores perceberam que aqueles amamentados no peito por pelo menos seis meses apresentavam menos problemas relacionados ao alinhamento e apinhamento dos dentes. Benefícios - Na opinião da odontopediatra Sandra Kalil, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), a amamentação exige do bebê uma sofisticada coordenação de músculos e movimentos de man26
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díbula e língua. “O uso de mamadeira e garrafinhas é totalmente diferente, já que o líquido passa com muita facilidade pelos respectivos orifícios, não exigindo movimentos tão importantes por parte da criança. Ou seja, o bebê tem de trabalhar mais se quiser mamar no peito, tanto que em algumas situações se mostram cansados”. Amamentação - Unanimidade entre as principais organizações de saúde, a amamentação deve durar seis meses, podendo se estender até a criança completar um ano, ainda que ela já
esteja se alimentando de outras formas. “Algumas mães desistem de amamentar logo de início, principalmente quando a criança demora para sugar o peito. Temem que a criança vai ser prejudicada por isso. Mas é o desmame precoce que traz consequências negativas para o bebê, principalmente no desenvolvimento motor-oral, na oclusão e na respiração. A amamentação contribui, inclusive, para que o processo de mastigação seja isento de problemas no futuro. Daí a importância de se insistir mais no aleitamento materno”, alerta a cirurgiã-dentista. A
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Alergia ao leite ou intolerância à lactose? Conheça as principais diferenças entre esses dois tipos de doença Muitas pessoas confundem alergia à proteína do leite com intolerância à lactose porque, apesar das duas reações serem causadas pela ingestão de leite, os elementos desse alimento, que causam desconfortos, são diferentes. Vamos conhecê-los! Intolerância à lactose - Ao nascer, o bebê toma contato apenas com o leite materno, sua única fonte de alimentação. O leite é essencial à vida naquele momento, no entanto, ele pode causar muitos incômodos como gases, diarreia e dores abdominais. Se um bebê apresenta esses sintomas depois da ingestão do leite, ele pode ter intolerância à lactose. Estima-se que aproximadamente 65% da população mundial apresentam má digestão à lactose, segundo o artigo Lácteos com baixo teor de lactose: uma necessidade para portadores de má digestão da lactose e um nicho de mercado, publicado em 2012 na Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, em Juiz de Fora, MG. A lactose é o açúcar do leite e para que o organismo humano consiga absorver a lactose ele precisa da ação da enzima lactase, responsável por transformar o açúcar recebido em dois carboidratos simples: a glucose e a galactose. Porém, se o bebê nasce sem a produção da enzima lactase, provavelmente apresentará sintomas de intolerância ao leite, mesmo ao da própria mãe. A deficiência dessa enzima faz com que a lactose chegue ao intestino grosso sem ser absorvida. Lá ela é fermentada por bactérias, causando gases, queimação, distensão abdominal, diarreia e cólicas. Essas sensações incomodam tanto crianças quanto adultos, por isso ocorre rejeição ao leite. A deficiência da lactase pode se apresentar de três formas. A congênita que aparece em bebês prematuros, é crônica e mais rara. A primária, que começa na adolescência e se estende até o fim da 28
Foto: Reprodução Internet
vida, mais comum. E a secundária, quando a produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diarreias, doença de Crohn, etc. Para todos esses casos é fundamental o acompanhamento médico que poderá prescrever o tratamento mais adequado, como por exemplo, consumir a enzima lactase (que já existe no mercado) ou introduzir o uso de probióticos (organismos vivos), que quando tomados continuamente podem melhorar a digestão da lactose. Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) - Já a alergia ao leite é, na verdade, uma alergia à proteína do leite de vaca (APLV). “Essa alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja de leite e derivados, podendo provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório, como a asma, rinite e dermatite atópica”, explica o médico alergista, Doutor Cássio de Azevedo Marques.“Estima-se
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que, no mundo ocidental, quase uma em cada dez crianças tenha alergias mediadas por imunoglobulina E. As alergias ao leite de vaca e ovo são as mais comuns”, segundo dados do Instituto Girassol, de São Paulo. O médico ainda chama a atenção para a substituição do leite de vaca por outro tipo. “A criança que tem alergia a proteína do leite de vaca (APLV) vai também desenvolver alergia ao leite de cabra ou ovelha, pois, esses leites têm alto teor de proteínas, especialmente caseínas. Por esse motivo, leites de cabra e de ovelha não devem ser utilizados como substitutos para o leite de vaca (LV).” Essa alergia à caseína apareceu no pequeno Henrique, por volta dos seis meses de vida. Enquanto mamou no peito da mãe, não apresentou sintomas de alergia, mas no processo de desmame seus pais tentaram inserir
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leite de vaca e perceberam imediatamente que ele ficou afônico, vermelho e com erupções ao redor dos lábios. Alertados pelo pediatra de que a criança apresentava alguma alergia ao leite, ainda chegou a tomar leite de cabra e búfala, mas ambos apresentaram os mesmos sintomas. Henrique passou a consumir leite de soja, o qual consumiu até os quatro anos, e os cuidados com ele redobraram. “Passamos a ler todos os rótulos de embalagens para ver se não tinha leite na composição e conversamos muito com ele, para que soubesse de seu problema. Começamos a entender que ele não podia comer nada que levasse leite, apenas bolo, o que aceitava”, conta a mãe, Luciana Gomes. Seus pais fizeram exatamente o que o médico alergista recomenda “De inicio se suspende a ingestão de leite e derivados, então é feita a substituição
por outros alimentos de igual valor nutricional, como formulas extensamente hidrolisadas, fórmulas de aminoácidos ou como alternativa a fórmula de soja. E se o rótulo citar caseína ou soro significa que há leite, embora na rotulagem não apareça o nome leite de vaca.”. Henrique, hoje com cinco anos, já consome alimentos derivados do leite sem quase nenhuma restrição, pois passou pelo processo de desensibilização ao leite, que consiste em inserir doses mínimas de leite e seus derivados na alimentação da criança, diariamente. Doutor Cássio Azevedo explica: “A maioria das crianças tem uma desensibilização natural a partir do quarto ano de vida. Quando necessário, há protocolo para a desensibilização que pode ser feito ambulatorialmente, ou, nos casos mais graves, sob o regime de internação hospitalar.” A
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À francesa ou à americana, a escolha é sua Algumas regrinhas básicas podem contribuir para que o evento seja um sucesso Receber bem é uma arte que todos buscam conquistar; e demonstra a preocupação em fazer com que cada convidado sinta-se prezado. Com uma boa comida e uma decoração bem cuidada, todo espaço pode tornar-se o cenário perfeito para estas ocasiões especiais. O cuidado com cada detalhe, muito mais do que uma regra de etiqueta, é uma forma prática de garantir que nada fuja ao controle dos anfitriões. Aproveite as dicas e usufrua ao máximo estes momentos. À francesa - Uma mesa à francesa deve ser posta levando-se em conta a harmonia entre estilos de talheres, pratos, toalhas e demais utensílios, formando um conjunto. O centro de mesa contribui para a beleza da apresentação e pode ser um arranjo
Definições - Quando você está planejando fazer um evento é importante que você tenha em mente se a recepção será formal ou informal. Partindo daí, você poderá definir os tipos de serviço e organizar com detalhes todos os itens. A recepção formal caracteriza-se pelos serviços à francesa (foto ao lado) e à inglesa. Já a recepção informal inclui os serviços à americana e à brasileira.
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de flores ou frutas. No caso de optar por velas, estas devem estar dispostas em candelabros, nas extremidades da mesa ou em volta do arranjo central. Tudo deve estar disposto de tal forma a não atrapalhar a visão dos comensais. Os copos de vinho ficam em ordem decrescente, em frente aos pratos: o maior à esquerda, para água, em seguida o de vinho tinto e vinho branco. Champagne deve ser servida na taça tradicional. Outro detalhe de tom elegante é o pratinho individual de manteiga, acompanhado de sua faquinha, colocado ao alto, à direita do prato, do lado contrário ao do
pão, que pode também ser colocado dentro do guardanapo de tecido, os quais, por sua vez, são postos sobre os pratos ou à sua esquerda. Quanto aos talheres, a ordem de utilização é a seguinte: à esquerda do prato, o garfo de carne seguido do de peixe e do de salada. À direita do prato devem ficar (com a lâmina virada para o prato), a de carne, a de peixe e por último a colher de sopa. É importante lembrar também que os pratos são oferecidos pelo lado esquerdo e retirados pelo direito, um a um. Quando se retira um prato usado, deve-se imediatamente substitui-lo por outro limpo. Na Foto: Reprodução Internet
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hora em que os convidados chegam, apenas um prato raso deverá estar à mesa. Exceção feita aos sousplats. Em caso de ser servida uma sopa como entrada, depois de terminada, os dois pratos — o fundo e o raso são retirados, junto com a colher com a mão direita, repondo-se com a mão esquerda, outro prato raso em frente ao convidado. Um lembrete: num jantar formal, nada de garrafas à mesa. Antes da entrada dos convidados, enche-se os copos com água fresca, renovada sempre que necessário. Quanto aos copos de vinho encha-os no momento oportuno até preencher dois terços da altura. À americana - Receber à americana parece ser a opção que melhor se adapta ao nosso estilo de vida tropi-
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cal, por ser uma forma descontraída e prática de se servir uma refeição, seja ela um chá, almoço ou jantar. O serviço à americana (ou bufê), permite recepcionar um maior número de convidados em menor espaço físico, pois dispensa que todos os convidados se sentem à mesa. É importante também escolher um lugar onde deverá ficar a mesa contendo os pratos a serem servidos, de modo que os convidados possam circular em torno dela. Já os pratos, copos, talheres e guardanapos podem ser colocados em um aparador, ou mesa auxiliar. Caso não haja espaço suficiente para isso, arrume tudo no canto esquerdo da mesa onde estarão os quitutes. Esta arrumação deve seguir a seguinte ordem: talheres e guarda-
napos; logo depois, os pratos empilhados (nunca mais de oito pratos em cada pilha), as travessas servidas e finalmente as bebidas e os copos. Uma dica importante é utilizar mesinhas individuais para cada convidado apoiar o prato ou, na falta de espaço, almofadas espalhadas pelo chão. Para eventos no verão, opte por um bifê frio (saladas, mousses, aves e carnes frias). Já no inverno, você deverá manter os pratos quentes sobre um réchaud. Outra dica é referente às toalhas de mesa: para a mesa central pode ser de cores vivas, lisa ou estampada, com guardanapos do mesmo tecido ou mesmo os de papéis, aceitáveis neste tipo de serviço, em cores que contrastem com a tolha. Toalhas bordadas não se adequam a esta ocasião. A
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Quadros na decoração Os quadros e espelhos, em suas várias composições, adentraram todos os ambientes “A casa é um ninho para onde queremos sempre voltar”- são as palavras da arquiteta Myrna Porcaro. A casa-ninho é um conceito de lugar agradável. E para que ela combine com seu estilo não é preciso seguir a moda, basta um pouco de personalidade que pode ser mostrada por quadros. A tendência está nos detalhes que combinam com você. Quando pensamos em decorar a casa nos deparamos com uma diversidade de imagens, cores, formatos, texturas e materiais. Pensamos nos móveis grandes, nas cortinas e tapetes, mas, às vezes nos esquecemos de que é nas paredes que nosso estilo pode estar fixado. As paredes podem servir de vitrine para a personalidade
do morador. Logo, escolher quadros e esculturas para expor criará uma atmosfera de lar-ninho para onde todos querem voltar ao final do dia. “Hoje em dia pode-se usar quadros em qualquer ambiente, inclusive no banheiro ou lavabo” comenta a consultora de vendas, Adriana Mancini. Os quadros, em suas várias composições, adentraram todos os ambientes. Se seu estilo for mais moderno, você poderá optar por quadros sem moldura, que tragam alguma imagem. Os mais procurados, atualmente, são os de imagens antigas de carros, barcos, estátuas nas cores vintage ou retrô, em branco e preto ou azul royal. Já aqueles com fotos de monumentos de cidades, como Paris, Londres e Ma-
nhattan, não são mais procurados. Os quadros abstratos são muito apreciados por artistas e pessoas mais sensíveis, pois são contemplativos e geram emoções viscerais. Os gostos são particulares e o que vale é cada um descobrir a mensagem que quer passar. Se o estilo for mais contemporâneo e ousado, por exemplo, pode-se arriscar colocar uma escultura de parede sobre um papel de parede estampado. A escultura, nesse caso, irá chamar muito a atenção, portanto o revestimento deverá casar com ela e nunca brigar. “O segredo é combinar as cores, texturas e estilos para que a harmonia aconteça,” ressalta Adriana. Não existem regras para sua casa, porém algumas dicas ajudam a harmonizar seus quadros com a parede e com os móveis. Para o sofá ou o aparador com enfeites, a dica é sempre centralizar o quadro em cima desses objetos. É simples, basta deixar a mesma medida do teto para o quadro como
Espelhos - O uso de espelhos na decoração não é nenhuma novidade. O acessório traz leveza para dentro de casa e ajuda a dar uma repaginada no ambiente sem que seja necessário fazer reformas. Entre os benefícios que oferece estão o poder de trazer mais luminosidade para dentro de casa, e a valorização da decoração com a aplicação de molduras sofisticadas e charmosas. Foto: Reprodução Internet
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do móvel para o quadro. Uma medida padrão seria deixar um espaço de 40 a 50 cm, porém ela vai variar de acordo com a altura do pé direito e com a do móvel. “O quadro é a cereja do bolo, é bom deixá-lo por último. Prefira colocar todos os objetos primeiro e depois encaixar o quadro”, indica a consultora de vendas. Papel de parede - A tendência da parede revestida combina também com qualquer tipo de cômodo, até mesmo cozinha ou banheiro, pois já existem no mercado papéis de parede para esses ambientes. Só tome cuidado com a informação que quer passar, para que não desarmonize com os objetos já existentes no local. Espelhos - Outra variação de quadros, que dá um charme diferenciado a sa-
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las de estar, de jantar e quartos, são os espelhos bisotês, com as pontas chanfradas. Este tipo de estética causa boa impressão em qualquer casa, seja ela grande ou pequena porque, além de ampliar a visão, ainda é uma opção mais econômica. A proposta é estudar o ambiente para que não fique muito carregado de objetos refletidos cuidando para que não tenha espelho em mais de uma parede, assim os reflexos não se confundem. Algumas opções podem ser: combinar faixas de espelhos na horizontal numa sala, ou colocar um grande espelho sobre a mesa de jantar, caso sua mesa seja de estilo mais refinado. No estilo Luiz XV arrisque uma moldura com arabescos, no espelho. Agora, se sua mesa é mais descontraída, o espelho sem moldura fica ótimo. Há também a possibilida-
de de fixar alguma peça espelhada e chamativa no hall de entrada, com desenho de losango ou quatro quadrados, montando assim um painel. No banheiro prefira espelho oval, que voltou à cena na decoração, ou um retangular, que vai desde a pia até o teto, com arandela. Quadros em 3D - Um tipo de quadro tendência é o chamado quadro 3D, que consegue atrair todos os olhares apenas para ele. Assim, colocá-lo em meio a outros ou sobre uma parede estampada, não vai combinar. Esses quadros ficam bonitos numa parede exclusiva para eles ou num corredor. Lembre-se, quadros imponentes e chamativos devem ser destacados, portanto colocar algo do lado, que brigue com a atenção, faz com que o objetivo se perca e o foco também. A
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Tradições natalinas Natal é uma celebração que envolve muitas tradições e costumes Cada um dos costumes e tradições natalinas tem uma origem e um significado particulares. À medida que o Natal passou a ser comemorado, estes costumes foram adotados e utilizados para a celebração da festa. Alguns são símbolos religiosos cristãos, já outros surgiram muito antes do Cristianismo, entre povos da Antiguidade. Por exemplo, os anjos, estrelas, sinos, velas e o presépio, são símbolos religiosos. Outros, como os ramos de azevinho, eram até mesmo comuns no paganismo, mas passaram a ser incorporados à decoração. E há, ainda, aqueles adaptados às culturas de cada país ou região. A árvore - O costume é muito antigo e a origem bastante controversa. No Brasil, a árvore como conhecemos hoje, Foto: Reprodução Internet
teria vindo da Alemanha, onde as famílias cortavam e decoravam arbustos com doces e enfeites de papel colorido. Mas em cada lugar do mundo, as pessoas usam diferentes enfeites. Na Lituânia, penduram círculos, quadrados e triângulos de palha. Na Alemanha usam bolinhos, maçãs e laranjas. Na Polônia decoram com ovos e correntinhas de papel. No Japão, penduram tangerinas e bolinhos de arroz, que simbolizam sorte. Aqui usamos objetos de diversos países, porque o povo brasileiro absorveu costumes de todas as partes do mundo. Papai Noel - Papai Noel teria surgido de uma lenda, mas alguns dizem que ele foi inspirado em um bispo muito bondoso, que dava presentes às pes-
soas pobres, deixando-os dentro de seus sapatos, nas janelas das casas, onde eram colocados para secar. No Brasil, você já o conhece; Papai Noel usa roupa vermelha enfeitada de pele branca, um longo gorro vermelho e reluzentes botas pretas. Nos Estados Unidos ele se veste da mesma forma, mas se chama “Santa Claus”. E na Inglaterra nosso Papai Noel é “Father Cristmas”. Na França, “Pére Noel” é um pouco diferente de Papai Noel. Ele usa uma roupa vermelha comprida, um chapéu de pele branca, e seus sapatos são de madeira. Já na Suíça, Papai Noel é São Nicolau e ele se veste como bispo. Sua roupa é longa, mas branca, e na cabeça ostenta uma mitra. Em vez de andar de trenó, prefere vir montado num cavalo branco. No Brasil, na véspera do Natal, Papai Noel entra nas casas pela janela ou pela chaminé e enche de presentes os sapatos ou as meias. Na Holanda, as crianças recheiam seus sapatos com feno e açúcar, nas vésperas do dia de
Origem - Papai Noel foi inspirado em São Nicolau, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras, colocando um saco com moedas de ouro na chaminé das casas. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.
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Guirlandas - Alguns estudiosos argumentam que sua origem remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividades. Sua origem é anterior à era Cristã, sendo um símbolo de honra às divindades em inúmeras partes do mundo.
São Nicolau - quase três dias antes do Natal. O feno e o açúcar são para o cavalo branco em que São Nicolau vem montado. Depois que o cavalo come, São Nicolau deixa muitas balas nos sapatos das crianças. Na Espanha, a palha colocada nos sapatos é para os camelos dos Três Reis Magos. Eles passam e deixam presentes na Epifania que é o Dia de Reis, doze noites após o Natal. E, se você estiver na Itália, é a bruxa Befana quem virá. Ela entrará pela chaminé e encherá um grande vaso, a Urna do Destino, de belos presentes. Você ainda pode receber presentes da Menina Noel, na Alemanha. Comidas típicas - Porque comemos peru, castanhas e pratos especiais no Natal? As comidas servidas no Natal também variam de lugar para lugar. A ceia representa a vida do corpo, a reunião da família e o repartir dos alimentos. Nesta época, os povos que moravam no Hemisfério Norte, comiam bons pratos feitos com peixes, aves, frutas secas, castanhas, avelãs e amêndoas, ricos em gordu-
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ras, que dão energia, para suportarem o frio. Os europeus trouxeram estes costumes para as Américas, mas aqui no Brasil mudou muito, pois no Natal estamos no verão e precisamos de
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comidas mais leves, como frutas frescas, massas, doces e carnes em geral. O peru passou a ser a ave símbolo do Natal no século XVI, quando os espanhóis descobriram que os índios do México já usavam esta ave na sua alimentação e trouxeram o costume para as suas colônias. A troca de cartões - Ninguém sabe, exatamente, onde e quando começou o costume de trocar cartões de Natal. Alguns dizem que pode ter surgido na Inglaterra, em 1843, com o artista John C. Horsley, que teria desenhado um cartão para desejar feliz Natal a um amigo. Era o desenho de uma família e com a frase escrita: Feliz Natal e Feliz Ano Novo para você. Os países de língua inglesa foram os primeiros a trocarem cartões de Natal e depois o costume se
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espalhou pelo resto do mundo. Um dos motivos que fizeram o sucesso dos cartões foram as mensagens sobre o nascimento de Jesus, pois isso é a razão mais importante das comemorações do Natal. Sinos - Antigamente, era comum as igrejas tocarem sinos várias vezes ao dia, não só para anunciar os cultos e missas, mas também como convite para um enterro, chamar as pessoas para reuniões onde discutiam os problemas das cidades ou, ainda, para comunicar perigos como incêndios ou ataques de inimigos. Os sinos eram o meio de comunicação à distância mais rápido que existia e tinha um jeito de tocar para cada situação, que até as crianças aprendiam. Eles eram usados em ocasiões realmente importantes e
seu som era respeitado e obedecido. No Natal, os sinos eram tocados com alegria, e as badaladas soavam no ar calmo das noites silenciosas, diferente das grandes cidades modernas. Tocar sinos era uma função tão importante naqueles tempos que se tornou uma profissão e muitos sineiros se tornavam conhecidos e famosos. Guirlandas - Ela são feitas com ramos verdes, formando um círculo. O verde simboliza a vida, a esperança de um futuro feliz, trazida pela vinda de Jesus ao mundo. O vermelho, representado por uma fita que é entrelaçada na coroa, traduz o amor de Deus para a Humanidade. E nós a colocamos na porta de entrada para desejarmos, a todos aqueles que entram em nossa casa, muita esperança e amor. A
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A magia do Natal A decoração e a Parada de Natal deverão atrair mais de 45 mil pessoas para São João Em São João da Boa Vista já virou tradição: todo final de ano a cidade é decorada com milhares de luzes, guirlandas e laços, que fazem a alegria das crianças de todas as idades. Shows, corais e outras atrações – na região central e nos bairros – preparam o terreno para um dos maiores eventos natalinos do interior de São Paulo, a Parada de Natal. Organizada pela Associação Comercial e Empresarial (ACE) desde então, reúne mais de duzentos artistas e quase uma centena de outros trabalhadores, envolvidos desde a confecção das fantasias e alegorias até a sonorização e iluminação do evento. Esse grande grupo de profissionais tem um só objetivo que, nas Foto: David Carvalho
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palavras do carnavalesco Valdemar Nascimento, é “encantar e trazer um pouco da magia do Natal para as crianças”. Valdemar e sua esposa, Sônia, são alguns dos muitos trabalhadores envolvidos na confecção dos carros e alegorias do desfile. Eles trabalham desde o início do ano para preparar todas as estruturas que irão para a rua nos dias 14 e 21 de dezembro, na Avenida Dona Gertrudes. “É um trabalho muito grande e de responsabilidade”, explica Valdemar. Na outra ponta do projeto, Ana Cláudia Carvalho, ex bailarina e diretora geral do evento, trabalha com a organização dos grupos de dança e teatro, envolvidos no desfile. “É traba-
lhoso. É muita gente, são muitos grupos, muitos pensamentos diferentes. Nosso maior desafio é reunir todos e prepara-los para o desfile”, contou ela. Não é de se estranhar, uma vez que algumas alas têm mais de 30 pessoas. E tem muita gente de olho na Parada, principalmente no comércio da cidade. O presidente da Associação Comercial, Antonio Baesso Junior, explica que o objetivo da Prefeitura Municipal e da ACE com a realização do evento é atrair visitantes de toda a região para São João, durante o período de final de ano, além de fomentar o comércio, a cultura e a produção artística local. “Todo mundo sai ganhando com um evento como esse”, comentou Baesso.
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Foto: Divulgação
Tema – A Parada de Natal deste ano contará com trinta alas e cinco carros alegóricos, baseados nos contos “O Quebra-Nozes” e o “Rei dos Camundongos” que, devido a suas temáticas, são tradicionalmente encenados na época natalina. “Nestes seis anos, essa será a maior parada que já realizamos. Com o apoio do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, a Associação Comercial tem investido pesadamente para profissionalizar o evento e ampliar a equipe envolvida”. “Dobramos o número de artistas circenses, maquiadores e academias de dança incorporadas ao projeto. Esse evento é, sem dúvida nenhuma, o maior e mais complexo que já produzimos”, explicou Ana Cláudia. Ana também comentou sobre a previsão de público, superior a 45 mil pessoas que assistiram aos três dias de desfile em 2013. “Temos uma expectativa muito positiva para este ano, principalmente por conta dos investimentos que estamos fazendo. As crianças ficarão fascinadas com a parada deste ano”, brincou Ana. Mini parada – Ana também explicou
que, assim como no ano anterior, a Rua Henrique Cabral de Vasconcellos receberá novamente a Mini Parada de Natal, que acontecerá no dia 07 de Dezembro, às 20h. Ela será composta por cinco alas, com um total de 30 pessoas, que percorrerão toda a extensão da rua até as proximidades do Posto de Saúde Municipal. “O objetivo dessa ação é ampliar os eventos de Natal que a Prefeitura já realiza nos bairros, além de convidar todos para a Parada de Natal principal, que ocorrerá na Avenida Dona Gertrudes”, finalizou.
Fique de olho! Segundo o Departamento de Trânsito, nos dias de apresentação da Parada de Natal é recomendável que a população evite as ruas próximas à realização do evento, pois o trânsito tende a ficar complicado. No dia 07 de Dezembro, na Rua Henrique Cabral de Vasconcelos, no DER, o trânsito será interrompido por volta das 19h30. Já nos dias 14 e 21, na Av. Dona Gertrudes, o trânsito em ambos os sentidos da avenida deverá ser fechado por volta das 16h. Segundo a Policia Militar, motoristas que estacionarem e trafegarem nos locais interditados serão multados e poderão ter seus veículos guinchados.
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Realização - A Parada de Natal é uma realização da Associação Comercial e Empresarial, Prefeitura de São João da Boa Vista, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura. O evento conta com o patrocínio da Sequoia e Unifeob, co-patrocínio da Autocam, Batatas Big B, Dakota Fios e Cabos, Fer-Alvarez, Sempre Vale Supermercados e Têxtil São João; além do apoio da Aldeia Criativa, SABESP, Palmeiras Futebol Clube, Polícia Militar e Departamentos de Trânsito, Esporte e Cultura da Prefeitura Municipal. A
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Empreendimento de sucesso O engenheiro Carolus Barth fala com exclusividade à Revista Atua por Ana Lúcia Finazzi
Carolus Barth nasceu na Holanda e veio ainda criança com a família para o Brasil, para o estado do Paraná. Formado em engenharia civil, em 1974, em Barretos, realizou e exerceu várias atividades e cargos. Seja na SABESP, onde atuou por 23 anos, seja na construção de casas e, posteriormente, com a criação da Sequóia Empreendimentos Imobiliários, em 1998. De 1986 a 2000 foi engenheiro residente de obras da SABESP, com sede regional em São João da Boa Vista, compreendendo vários municípios, de Mococa a Bragança Paulista. Entre suas atividades como engenheiro residente da SABESP estavam o gerenciamento e fiscalização de mais de 50 obras de redes de água e esgoto, estações de tratamento de água e esgoto, reservatórios, elevatórias
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O grande desafio é termos um equilíbrio entre sustentabilidade ambiental e sustentabilidade econômica.
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adutoras, emissários, entre outras, na região. De 1988 a 2002 atuou também na construção de casas para venda em São João da Boa Vista, tendo construído ao longo do período mais de 90 casas em diversos bairros da cidade. Desde 1998, atua como sócio-gerente da Sequóia Loteamentos, empresa que hoje está presente em 20 cidades da região e também do sul de Minas, como Alfenas, Passos e Guaxupé. Com 71 empreendimentos entregues, em implantação e em projeto. Além de todas as suas atividades profissionais Carolus Barth, através da Sequóia, tem apoiado significativamente diversas ações e instituições culturais, esportivas e sociais em São João da Boa Vista e região. É casado com Diva Barth e tem dois filhos: o engenheiro civil Eduardo Barth e o bacharel em direito, Henrique Barth, que hoje também já atuam na Sequóia Loteamentos.
Crescimento - A Sequóia já está presente em 20 cidades, com 71 empreendimentos, sendo 21 deles somente em São João da Boa Vista. Na foto ao lado, os condomínios fechados Morro Azul 2 e Lago da Prata, em São João.
Como você definiria o perfil da Sequóia? A Sequóia loteamentos desde que começamos, em 1998, se dedica exclusivamente a fazer loteamentos. Seja na escolha da área, à análise de suas características e vocações ao desenvolvimento de um projeto coerente com este perfil e, consequentemente, a execução total da obra. Ou seja, estamos presentes em todos os processos e em todas as fases. E um detalhe importante, com financiamento próprio de nossos empreendimentos. Hoje, já abrangemos 20 municípios em toda a região e 71 empreendimentos (entregues, em implantação e em projeto). Só em São João da Boa Vista, já são 21 loteamentos implantados. No início, qual foi a maior dificuldade encontrada? Existe muita burocracia para se aprovar um loteamento? Todos sabemos que burocracia é um entrave ao desenvolvimento de qualquer área e de todo o país. Mas o que não se deve fazer é confundir burocracia com procedimentos e todas as normas a serem seguidas antes da aprovação de um empreendimento. São exatamente estas normas, seja em qual esfera for, no nosso caso, municipal 53
e estadual, que garantem a legalidade do loteamento e segurança aos compradores. Felizmente, no Brasil, os casos de loteamentos e mesmo outros imóveis, como apartamentos e casas, sem as devidas legalizações, estão sendo reduzidos e melhor fiscalizados, evitando assim uma série de transtornos e problemas ao comprador. Há casos em que pode ocorrer até a perda do bem adquirido, por falta das devidas legalizações. Mas aprovar um loteamento - respeitando todas as normas - não é um procedimento fácil e em média um loteamento chega a levar dois anos para termos todas as aprovações. Com o crescimento da empresa, quais foram as transformações que se fizeram necessárias? Para todo crescimento, pelo menos sustentável, transformações são imprescindíveis. Quando começamos, com os primeiros loteamentos, há 16 anos, tínhamos uma realidade e nos preparamos para atendê-la. Hoje temos outra realidade, desafios
e responsabilidades muito maiores, vários loteamentos sendo projetados e executados ao mesmo tempo e em cidades diferentes, e claro, um nome e uma marca Sequóia a zelar. Tudo isso requer, essencialmente, definição clara de nosso objetivo: fazer loteamentos de qualidade. Costumamos dizer aqui na Sequóia que fazemos algo bem simples: entregamos o que prometemos. Agora, para que tudo isso aconteça, é preciso contar e manter uma equipe competente, dedicada e comprometida com este nosso objetivo e nossos resultados. E, evidentemente, atualizações em processos e tecnologia, sistemas de gestão e planejamento e maior acompanhamento fazem parte de nossas ações. Com a ampliação da área de atuação da Sequóia, a fim de melhor atender nossos clientes e também dar apoio às obras, uma das ações que tivemos de fazer foi abrir escritórios em outras cidades. Atualmente em Passos e Alfenas, Minas Gerais, já contam com escritórios Sequóia. > 53
A questão da sustentabilidade é uma preocupação da empresa? Este é um tema que deve ser pensado por todos. Mesmo porque é bom lembrarmos que o termo Desenvolvimento Sustentável não é tão recente assim e foi usado pela primeira vez em 1987, portanto há quase 30 anos atrás, através de um relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas. De maneira geral, entende-se desenvolvimento sustentável como atender às necessidades da geração atual e não comprometer ou ameaçar as futuras gerações. O grande desafio - que é de toda a sociedade - é termos um equilíbrio entre sustentabilidade ambiental e sustentabilidade econômica. Especialmente no Brasil, onde as demandas e as carências, em praticamente todas as áreas, são imensas. Na nossa área, tudo o que nos é solicitado pelos órgãos competentes é cumprido e temos dedicado especial atenção ao tema, como reflorestamento. Para se ter uma ideia, só para 2015, serão plantadas mais de 50 mil mudas de árvores nativas. Como o trabalho da empresa colabora com o aprimoramento das condições de vida da população? Principalmente com o desenvolvimento das cidades, geração de empregos e responsabilidade social. Sabemos que construção é uma grande geradora de empregos, sem falarmos na significativa geração de recursos com os impostos vindos dos IPTUs que podem se converter em grandes benefícios para as cidades e sua população. Imagine que grandes porções de terra com 54
alqueire ou hectare recolhem um imposto. Agora, imagine esta terra fracionada e recolhendo imposto, via prefeituras, sobre cada lote. São recursos importantes. Como você vê as parcerias neste ramo? Parcerias são cada vez mais bem vistas e importantes em todas as áreas, não só no nosso ramo. Na Sequóia, temos ótimos parceiros em nossos loteamentos. As parcerias mais frequentes são as de proprietários de terra que desejam fazer empreendimentos em suas áreas. E temos nossas importantes parcerias de execução das obras, sendo que várias delas estão conosco há muitos anos. Com vários loteamentos em andamento e em cidades diferentes, se não tivéssemos parceiros de nossa mais alta confiança, a execução de obras, ficaria muito complicada. As mudanças cada vez mais rápidas no cenário tecnológico, geopolítico e cultural orientam as ações da empresa? Apesar de todas as transformações que estamos assistindo, as necessidades da grande maioria da população não mudaram muito. Ou seja, saúde, educação, moradia e trabalho. E o Brasil é imenso , há muito por fazer em todas as áreas. Inclusive no mercado imobiliário.No nosso caso, devemos lembrar também um ponto muito importante: a aquisição de imóveis, como lotes, não se destina apenas a moradia imediata. Tem relação com planejamento de vida. Em muitos casos é uma forma de poupança para o futuro casal, os filhos e também um forma de investimento. E sim, claro, estamos sempre atentos aos diversos perfis de cada cidade e do loteamento que melhor atenda aos nossos clientes.
Como você vê a economia do país e quais seriam as expectativas e perspectivas para 2015? Apesar de vários avanços e conquistas, não é novidade para ninguém que a economia do país vem decepcionando, com crescimento praticamente zero no ano de 2014. Um país com mais 200 milhões de pessoas, mais de 8 milhões de metros quadrados de área, sétima economia do mundo e posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) número 79, numa lista de 187 países, estamos abaixo de Venezuela(67), Argentina(49), Uruguai(50), Cuba (44). É uma pena não estarmos melhor posicionados e a população melhor atendida. Mas temos toda a confiança e otimismo de que o Brasil tem as condições para trilhar caminhos muito mais prósperos. E nesta confiança é que acreditamos em nossas metas, novos projetos e empreendimentos para os próximos anos. A empresa preocupa-se com o apoio à cultura e ações sociais? Foi-se o tempo que a única preocupação de uma empresa era com sua atividade. Hoje todos sabemos que uma empresa séria deve também estar ligada aos temas sociais e culturais da sociedade onde ela está inserida. A Sequóia há vários anos vem participando de várias ações e patrocínios. Para citar alguns, temos o apoio ao Theatro Municipal, ao esporte (Basquete São João), ao futebol de salão, à ciclovia, à educação - com a recente premiação do Concurso Redação na Escola (jovens escritores) entre várias outras. Mas acreditamos que a maior ação social de uma empresa é a geração de negócios, emprego e renda para as cidades onde temos nossos empreendimentos. A
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Equilíbrio emocional Adversidades são inevitáveis. É preciso aprender a lidar com elas por Maryá Rehder Ambroso
Examine suas experiências. Há muitas adversidades ao longo de sua vida? Se a resposta for afirmativa, saiba que há como fazer dessas adversidades lições de vida! O ser humano encontra-se inserido em uma sociedade estressante, onde a tristeza, a competitividade, a cobrança, a perda, a frustração, a decepção, o descontentamento, o fracasso e a injustiça tornam-se sentimentos ameaçadores ao seu bem estar. Não é raro encontrar pessoas que estão em uma busca incessante pela saúde emocional, mas poucas sabem que o principal caminho para se conquistar esse equilíbrio emocional esta dentro de si mesmo. É certo que conflitos sempre irão existir e são perfeitamente saudáveis para a construção íntima do ser hu-
mano. Afinal, é por meio deles que as pessoas terão a oportunidade de crescerem, amadurecerem e se perceberem enquanto parte existente. Mas é preciso saber lidar com esse acervo de emoções. Isso requer diligência, pois se faz necessário lançar um olhar requintado para si mesmo, no intuito de desvendar seus próprios limites, suas capacidades, seus defeitos e suas qualidades para que haja, assim, um entendimento e aceitação de seus comportamentos, originando o autoconhecimento e tornando possível avaliar, reorganizar, resignificar as contrariedades do dia-a-dia e consequentemente instituir a maturidade emocional. O trabalho é árduo, exige resilição e austeridade, visto que a ausência de equilíbrio emocional, muitas vezes, faz com que o sujeito se sinta paralisado diante das dificuldades apresentadas
em seus caminhos. Por isso, aprender como converter essas adversidades é essencial para obter o bem estar e a paz interior. Portanto, ser proativo e tomar consciência de si mesmo são condutas fundamentais para adquirir a sabedoria psíquica que permite ao indivíduo se olhar e se aceitar como algo fragmentado e imperfeito, porém tendo a dimensão de suas particularidades e propriedades. Adversidades são inevitáveis, fazem parte do processo natural da vida. O grande desafio é saber olhá-las de uma forma diferente, pois só conhecemos verdadeiramente a essência das coisas à medida que queremos descobri-las. E o encontro com essa sabedoria irá beneficiar primordialmente a nós mesmos, pois cada pessoa será sempre o melhor que pode, se o desejar ser. Foto: Reprodução Internet
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Foto: Arquivo pessoal
Flávia Zanetti Toledo 24 anos
Qual a primeira lembrança de quando você era pequeno? Eu, meus pais e meus irmãos no sítio do meu avô, jogando futebol e brincando de escorregar no monte de areia. Primeira e melhor lembrança. Quem mais te inspirou na infância? Como isso influenciou no atual momento da sua vida? Meu pai. Tenho certeza de que tudo que conquistei até hoje foi porque ele sempre me apoiou em todas minhas escolhas e decisões, me ensinou como é importante a humildade e o respeito ao próximo. O que é mais importante: sua vida pessoal ou sua vida profissional? Os dois são importantes porque se uma delas estiver mal, a outra também não estará tão bem. Não consigo separar as coisas. Qual é o seu maior sonho? Não tenho um único e grande sonho. Talvez me realizar na vida profissional, na vida pessoal, ter minha família. Ser feliz! Quais são os últimos filmes que você viu e que você indica? Tem algum livro pra indicar? Não sou de ler muito não, mas gosto muito de suspense. Recomendaria o último que li, O Homem sob a Terra, de Ross Macdonald. Sou viciada em cinema. O último filme que vi, na verdade é um documentário muito bonito que recomendo, chama-se Virunga. Quais bandas tem ouvido atualmente? Tenho escutado muito MPB, Roberta Campos e Marisa Monte. Se pudesse indicar uma música de um desses artistas, qual indicaria? Eu indicaria uma canção que chama A Sua Volta,
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da Roberta Campos
vida. Tenho muita saudade desses anos.
Por que ela? Ah, ela fala essencialmente sobre saudade. Além disso, a voz dela me acalma e acho linda a forma como ela canta e interpreta. Além disso, as músicas dela tem sentimento.
Você acredita em superstição de final de ano? Não acredito em superstição.
Qual o seu super herói favorito? O Super Homem. Acho que ele é o único que poderia realmente salvar o mundo (risos). Qual o segredo pra ser feliz? Enxergar coisas boas em cada coisa ruim que acontecer, ter fé, ter amigos, sorrir sempre e amar sempre. Como o final de ano está chegando, o que você pretende fazer diferente na sua vida em 2015? Ficar mais perto das pessoas de quem gosto, estar presente e ter presente quem realmente importa. E como foi seu ano de 2014? Cheio de surpresas e realizações, me formei na faculdade e consegui meu primeiro emprego. Foi um ano que só me trouxe aprendizado. O que você mais leva de lembranças da faculdade? É meio clichê, mas, com certeza, foram os amigos que fiz. Formei uma verdadeira família com minhas colegas de república. Além disso, tem as festas também (risos). Acho que essa fase essencial na minha
Por que? Acredito que o fim de ano é um momento em que todos só querem terminar uma etapa e começar uma nova, sempre tentando melhorar. Acho que é uma chance de recomeçar e pra isso vale tudo! Você se arrepende de quê? De nada que não possa ser consertado ou transformado em aprendizado. Sente saudade de quê ou de quem? Da minha infância, adolescência, dos meus amigos da faculdade. De tudo que foi bom! Para onde não viajou e pretende viajar? São tantos lugares que ainda quero conhecer, mas em 2015 pretendo conhecer a Espanha. Por que você gostaria de conhecer a Espanha? Não sei... mas eu quero muito conhecer a cultura espanhola, arquitetura, os museus e a gastronomia. É minha primeira escolha como destino para minhas férias. Tenho certeza que vou me surpreender muito por lá. Qual seu lema de vida? Ter fé em Deus, sempre, acreditar que Ele tem um plano melhor para todos nós.
Foto: Arquivo pessoal
Lucas Z. Barbosa 24 anos
Qual a primeira lembrança de quando você era pequeno? Difícil especificar uma coisa só, mas uma lembrança marcante é meu grupo de amigos sempre reunido nos finais de semana na casa do Diogo, para comer cachorro quente, conversar e às vezes ir pra fazenda. Quem mais o inspirou na infância? Como isso influenciou no atual momento da sua vida? Meu pai. Ele sempre me incentivou a ler muito! Meu quarto é cheio de livros que vão de coisas Nerds até Direito, que é a faculdade que estou cursando, diga-se de passagem, a mesma que meu pai cursou. O mais engraçado de tudo é que nunca houve pressão, você vai fazer isso ou aquilo, meus pais sempre deixaram eu trilhar meu caminho. Acabei por escolher o mesmo curso que meu pai, mas se houve alguma influencia foi apenas no amor pela leitura. O que é mais importante: sua vida pessoal ou sua vida profissional? Muitas pessoas responderiam profissional, mas acredito que seja minha vida pessoal. Creio que, antes de qualquer realização profissional, a pessoa tem que ser feliz com o que ela é, ter seu grupo sólido de convivência, fazer o que realmente ama e gosta, ou seja, se realizar como pessoa pra depois a realização profissional seguir naturalmente. Qual é o seu maior sonho? São tantos que é difícil dizer qual é o maior de todos. Talvez atingir pequenas e grandes metas que estabeleci para o meu futuro, independentemente de ser um sonho grande ou pequeno. Alguns sonhos divergem da conjectura em que vivo e até do curso que faço, se enquadram como hobby, talvez. Por exemplo, quero aprender a tocar violino ou aprender a desenhar bem, pois faço apenas uns rabiscos! Quais são os últimos filmes que você viu e que
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indica? Tem algum livro para indicar? Filmes? Bom, saí do estágio faz algumas semanas e me dediquei a ver pela segunda ou terceira vez vários e vários filmes que eu já havia assistido! A Trilogia antiga do Star Wars é uma ótima indicação. Também assisti novamente quase todos os filmes atuais da Marvel e, devo dizer, a Trilogia do Homem de Ferro é ótima, inclusive pela trilha sonora! Agora vamos aos livros – sou fã de carteirinha de um autor britânico chamado Bernard Cornwell, indico qualquer livro dele, sério! Qualquer um será uma excepcional viagem histórica por grandes cenários do passado e personagens que construíram a história que conhecemos hoje. É bem interessante o modo como ele aborda a unificação da Inglaterra ou mesmo como ele imagina e faz uma releitura da lenda do rei Arthur. Quais bandas você ouve atualmente? É uma lista extensa e bem bizarra(há,ha)! Poderíamos começar com o clássico AC/DC, ir caminhando para uma pegada mais épica como Blind Guardian e depois ir para algo mais Irish Folk como Floggyn Molly ou Dropkick Murphys e depois mais um indie britânico como Arctic Monkeys. Como vocês perceberam minha playlist é uma bagunça, se alguém me segue no spotify provavelmente deve achar minhas ultimas músicas ouvidas uma lista bem estranha e eclética, lógico que sem sair do Rock, NUNCA! Qual o segredo pra ser feliz? Fazer as coisas que você ama e estar junto com as pessoas que te
fazem bem. Acredito que nada pode fazer alguém mais feliz que isso. O que você acha do atual momento político do Brasil? Nosso atual momento político às vezes me faz rir. Certa vez, estava conversando com um amigo na faculdade e estávamos rindo sobre o funcionamento da política no Brasil. Inicialmente, não temos uma grande luta de ideais, temos dois grandes partidos políticos lutando pelo poder e maior espaço no Senado e, em segundo plano, temos pequenos partidos brigando pela ordem. Coloquemos um partido X que defenda que é preciso investimento em Educação, Desenvolvimento e Saúde e um Partido Y que lista isso em ordem diferente, Desenvolvimento, Saúde e só depois Educação. Esses se tornam inimigos mortais e não unem suas forças para assim concorrer contra os dois partidos grandes e predominantes no Brasil, ou seja, não temos uma esquerda forte que cobre de uma direita forte, temos apenas partidos com alguns ideais pró e contras, com pequenas diferenças brigando quase que imbecilmente entre si. Qual é o seu lema de vida? Ao infinito e além? Brincadeira, não sou o Buzz Lightyear (risos)! Acredito que meu hino, meu lema de vida seja: siga seus sonhos! Algumas pessoas vão ser contra, você vai se sentir sozinho e até infeliz, mas, no final, tudo vale a pena, pois estará fazendo aquilo que realmente ama e gosta.
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educação
Família dentro da escola Programa Escola da Família completa 10 anos e quatro escolas sanjoanenses apresentaram melhoras consideráveis em seus indicadores Com atividades desenvolvidas por voluntários e bolsistas universitários, o Programa Escola da Família completa 10 anos e, de acordo com seus comandantes, vem atingindo excelentes resultados de benefício social. As atividades desenvolvidas no PEF são centradas em quatro eixos: Cultura (envolve todas as formas de manifestação artística), Esportes (inclui as atividades esportivas e físicas, de um modo geral), Saúde (abarca questões relacionadas à saúde e qualidade de vida) e Qualificação para o Trabalho (engloba atividades que proporcionam geração de renda, competências e habilidades para o mercado de trabalho). Em São João da Boa Vista, o PEF é desenvolvido nas escolas estaduais Monsenhor Antonio David, Domingos Teodoro de Oliveira, Padre Josué Silveira de Mattos e Anésia Martins Mattos. Na escola Padre Josué, a diretora Eloisa Helena Ribeiro e o vice-diretor do PEF, José Hermano Ramalho contam, atualmente, com a atuação de quatro universitários bolsistas. Os espaços esco-
Projeto - O Programa Escola da Família foi criado em agosto de 2003 pela Secretaria de Estado da Educação. Ele proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo levar jovens e familiares (foto) para dentro da escola, desenvolvendo projetos sociais, culturais e artísticos.
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lares, que antes eram ociosos aos finais de semana, passaram a ser ocupados com as atividades conduzidas pelos universitários, para o atendimento da comunidade. Segundo a diretora, os índices de depredação do patrimônio são próximos de zero. “Um caso interessante a ser relatado é o de uma arandela com lâmpada econômica, colocada no portão social da Escola, e que acreditavam não durar muito por estar na calçada e sem proteção. Ela está no mesmo local há dois anos e intacta”, conta Eloisa. Em 2013, um público de mais de 8 mil pessoas passou pela escola Padre Josué, nos finais de semana. Em 2014, a expectativa é de superar esses números. “É importante destacar a presença de crianças pequenas da comunidade, que fica no entorno escolar, que chegam com a abertura dos portões e passam o dia ali, entretendo-se com as atividades
que transcorrem ao longo do dia”, relata. No entender de Eloisa, as crianças, jovens e adolescentes não estão violentos ou mal intencionados, como se vê hoje em dia. “Na verdade, encontram-se mal orientados, desprotegidos. E o PEF vem abrir esse espaço de acolhida, entretenimento e, ao mesmo tempo, de formação através do protagonismo juvenil, também nos finais de semana. Desta forma, favorece o direito de conquistar e fortalecer os valores essenciais para a edificação de uma cultura participativa e de paz”, salienta a diretora. Programa - O Programa Escola da Família (PEF) – Espaços de Paz – foi implantado no ano de 2003 pelo Governo do Estado de São Paulo, em todas as unidades públicas, visando reduzir os índices de violência por meio da abertura das escolas da rede pública Foto: Secretaria de Educação
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estadual nos finais de semana, com o fim de oferecer aos jovens, suas famílias e à comunidade em geral, um novo espaço de atividades e diversão. No ano de 2004, após quase um ano de funcionamento, o Programa Escola da Família foi instituído através do Decreto n. 48.781/2004, publicado no Diário Oficial do Estado, em 8 de julho, pelo Governador do Estado de São Paulo. A princípio, o Programa priorizou o atendimento a adolescentes e jovens, como forma de prevenção da ocorrência de violência e da valorização da autoestima. “A intenção da Secretaria da Educação era incluir todas as escolas no PEF, mas muitas não implantaram o programa de fato, seja por falta de demanda da comunidade ou por dificuldades de execução”, explica Eloisa.
44% dos professores e 28% dos alunos já foram vítimas de violência Dados de uma pesquisa sobre violência nas escolas da rede estadual de São Paulo, publicados pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), mostram que 44% dos professores e 28% dos alunos já sofreram algum tipo de violência dentro das instituições. Mais da metade dos alunos (57%) consideram a sua escola violenta. Entre professores e pais, o percentual foi ainda maior: 70% e 78%, respectivamente. A maior parte dos familiares entrevistados, no entanto, não soube mencionar casos concretos, o que indica pouco envolvimento direto com a escola, segundo a pesquisa. Oitenta e quatro por cento dos professores ouvidos e 77% dos alunos relataram ter tomado contato com casos de violência escolar no último ano. A maioria, nos três perfis, afirmou serem comuns brigas e xingamentos entre alunos e contra professores nas escolas. Ao todo, 20% dos estudantes admitiram já ter cometido algum tipo de violência na escola. Os entrevistados consideraram que as principais vítimas da violência escolar são os próprios alunos. Para os estudantes ouvidos, a principal maneira de combater a violência é investir em projetos de cultura e lazer. Foto: Rafael Gomes
Dados - Pesquisas realizadas, com respeito à funcionalidade do PEF, apontam que o índice de violência caiu consideravelmente nas escolas que aderiram ao Programa. As ocorrências de vandalismo (pichação, depredação), interpessoais e contra o patrimônio, são as que sofreram maior impacto. “Embora não seja possível testar explicitamente esta hipótese, pois não há registro disponível do número de alunos participantes por escola, espera-se que quanto mais baixa for a proporção de alunos que frequentam as atividades do programa, menores serão suas possibilidades de atuação sobre a violência”, explica a diretora. As ocorrências de violência escolar são, em geral, cometidas por grupos de alunos. Para Eloisa, espera-se que as possibilidades de cometer infrações entre os não frequentadores do PEF diminuam, à medida que a propensão à violência entre os atuantes seja reduzida como decorrência de sua participação no programa. Além disso, pode72
-se supor que a tendência à evasão do programa é maior entre alunos mais ‘indisciplinados’, uma vez que algumas atividades do PEF exigem certo grau de comprometimento dos frequentadores, como, por exemplo, a participação em torneios de jogos coletivos. Também encontramos efeitos significantes do programa sobre a redução de crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, e especificamente sobre ocorrências de vandalismo e outros ligados a problemas de relações interpessoais. “Encontra-se impacto entre atos de violência sobre os quais o
PEF aparentemente tem maior chance de atuar”, destaca. Dada a natureza do programa, a maior integração entre os membros da comunidade pretende elevar o senso de tolerância dos alunos e o respeito às diferenças. Ao melhorar as relações interpessoais entre alunos, professores e funcionários, espera-se que os casos de ameaças e agressões diminuam. “Ao abrir as escolas nos finais de semana, a estratégia do programa é promover a integração da comunidade, aumentar o acesso a bens públicos de lazer e ampliar o universo cultural dos estudantes”, finaliza. A
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esporte
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O Brasil é nosso! Equipe de basquete sanjoanense é campeã brasileira universitária da 1ª Divisão A equipe de basquete masculino da Unifae/São João conquistou, no mês de novembro, um feito histórico para o esporte paulista. Pela primeira vez uma faculdade do interior conquista a 1ª Divisão dos Jogos Universitários Brasileiros. Representando o Estado de São Paulo em Aracaju/SE (cidade sede do evento), o título veio com uma campanha de apenas uma derrota e quatro vitórias, a última na final sobre a UniNassau, de Pernambuco, pelo placar de 70 a 59. Com um projeto de menos de três anos, o Basquete São João vai fazendo história. Em 13 competições disputadas neste período, o time sanjoanense conquistou dois terceiros lugares, três vice-campeonatos e seis títulos. “Isso é apenas o começo. Queremos ver São João da Boa Vista respirando basquetebol. Vamos buscar mais dois títulos neste final de ano e, em 2015, trabalharemos muito para que nossa equipe dispute o Campeonato Paulista da Federação”, afirma o técnico Paulo Renor Rosa Junior. Ele é um apaixonado pela modalidade e já foi atleta, atuando em grandes equipes do cenário paulista e, atualmente, além de treinador, é professor da Unifae, no curso de Educação Física. Campanha - Os Jogos Universitários Brasileiros foram realizados de 30 de outubro a 8 de novembro. Mais de 4 mil atletas e comissões técnicas de 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, estiveram na capital sergipana 76
Foto: Marcelo Gonçalves
disputando 11 modalidades esportivas. Antes de chegar à final e se sagrar campeão, o Basquete Unifae/São João estreou na competição contra a Universidade Estadual de Maringá/PR. Impondo seu ritmo, o time sanjoanense venceu por 90 a 30. No segundo jogo a intensidade foi a mesma e a equipe sanjoanense venceu a Universidade de Fortaleza/ CE por 84 a 58, garantindo a vaga antecipada para a semifinal. O terceiro confronto foi contra a UniNassau/PE, que representava o estado, atual campeão. Mesmo poupando seus principais atletas, São João venceu os três primeiros quartos, mas acabou sofrendo a virada nos segundos finais e saiu derrotado por 71 a 70, terminando na 2ª posição do grupo B. Na semifinal, mais uma vitória fá-
cil, desta feita contra a Universidade Católica Dom Bosco, do Mato Grosso do Sul, por 85 a 47. No outro jogo, a UniNassau venceu a Unoesc, de Santa Catarina, por 81 a 80. O jogo final - Assim como na 1ª fase, Unifae e UniNassau fizeram uma partida de arrepiar. Tudo aconteceu: São João ficou à frente no placar, o adversário virou e chegou a abrir mas, no final, a vitória veio com tranquilidade, mesmo com a maioria do público no ginásio do Colégio Salesiano torcendo a favor do time pernambucano. O pivô Nilson, cestinha do time sanjoanense na partida, com 17 pontos, falou da aplicação do elenco em quadra na partida decisiva. “Nosso grupo estava muito focado e fizemos uma excelente atuação, mesmo com a dificul-
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Foto: Marcelo Gonçalves
dade que o adversário apresentou. Hoje foi uma atuação perfeita da equipe, que foi firme na defesa e caprichou no ataque”, declarou. O resultado disso foi a pontuação dividida de seis atletas. Além de Nilson, Lucas Duso marcou 15 pontos; Feliz fez 12; Dieguinho marcou 11; Lucão anotou oito; e Alisson converteu sete pontos. Também jogaram: Césinha, Antonio, Samuel, Luizinho e Iago, sob o comando do treinador Paulo Renor Rosa Junior e preparação física e fisioterapia de Eduardo Laranjeiras. Renor comentou após o jogo que a final seria diferente do confronto da 1ª fase. “Apesar do cansaço e do desgaste de todos, não poupei ninguém. Fiz isso na partida passada por estarmos classificados. E nessa, como valia o título, cada um se doou um pouco mais e fez por merecer a vitória e a conquista. Todos estão de parabéns”, comentou o técnico e professor da Unifae.
estava em São João da Boa Vista também fizeram a diferença. “Quero agradecer muito a todos que mandaram vibrações positivas para nós. Foi muito importante saber que nossa torcida esteve ligada no que acontecia aqui, através das redes sociais. Nossos familiares são o alicerce para continuarmos acreditando nesse sonho. Foram de arrepiar os depoimentos e todos ficaram muito felizes”, lembrou Lucão. O reitor do Centro Universitário Unifae, Francisco Arten, esteve em Aracaju/SE acompanhando a delegação sanjoanense e ficou muito feliz com o que viu, tanto na organização do evento como na atuação da equi-
Emoção - Antes da partida, os jogadores assistiram a um vídeo produzido pelo marketing do Basquete São João, com depoimentos de familiares, amigos e namoradas, todos desejando sorte e muito apoio ao time. O pivô Lucão foi um dos mais emocionados e disse que as palavras do pessoal que 78
Foto: Marcelo Gonçalves
pe em quadra e fora dela. “Fiquei muito contente de estar aqui e saber que o desporto universitário é muito sério. Foi uma competição bastante organizada e com partidas de alto nível técnico, contra universidades que investem muito para estarem aqui”, ressaltou Arten. Com o sucesso que o basquete masculino teve esse ano, a Unifae pretende estender as modalidades para as próximas competições universitárias. “Queremos que o handebol masculino e o futsal feminino, entre outras modalidades individuais, também participem dos eventos da FUPE (Federação Universitária Paulista de Esportes) e, consequentemente, dos Jogos Brasileiros. Vamos investir ainda mais no esporte universitário em 2015”, concluiu Arten. O projeto Basquete São João é patrocinado pelo Centro Universitário UNIFAE, Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista/Departamento de Esportes/Liga Sanjoanense de Desportos, Sequóia Loteamentos, Dent System Planos Odontológicos, Plano Mais Saúde Santa Casa, Palmeiras Futebol Clube e restaurantes Panela Velha e Casarão, além dos apoios do Grupo JCN, Lamesa Fios e Cabos Elétricos, Sudract Isotônicos, BVCi e Skinafast. A
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culinária
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por Luana Perez (Spaço Restaurante)
Fiore de cacau com queijo brie na manteiga de sálvia, mel e amêndoas Ingredientes Para a massa: • 1kg de farinha de trigo • 06 ovos • 02 gemas • 300g de cacau em pó 100% • 5g de sal
um pouco mais de farinha (depende do tamanho do ovo que for utilizado). A massa deve desgrudar da mão. Cilindrar a massa até que fique lisa e homogênea. Ao cilindrar acrescente aos poucos um pouco mais de farinha para facilitar o manuseio. Abra a massa em lâminas com mais ou menos dois milímetros de espessura. Corte em quadrados de 6 cm e recheie com o queijo brie temperado. Dobre em um triângulo e puxe as pontas para que fique no formato desejado. Reserve.
Para o recheio: • 700g de queijo brie • Noz moscada a gosto • 1 pitada de sal
Montagem Em água fervente cozinhe a massa por aproximadamente 2 minutos. Ela deve ficar al dente. Disponha um pouco da manteiga no prato ou refratário, acrescente a massa. Salpique um pouco de flor de sal e acrescente mais um pouco de molho. Finalize com as amêndoas laminadas e sirva em seguida. Rende aproximadamente 08 porções.
Para o molho: • 500g de manteiga • Sálvia picada a gosto • ½ xícara de mel • 150g de amêndoas laminadas e torradas • Flor de sal para finalizar Modo de preparo Para o recheio, retire a capa branca do queijo brie, triture- o e tempere com o sal e com a noz moscada. Reserve. Para o molho, derreta a manteiga em fogo bem baixo, tirando a espuma branca com a ajuda de uma escumadeira. Deixe ferver até que toda espuma branca desapareça e a manteiga fique translúcida. Desligue, acrescente a sálvia picada e o mel. Reserve. Para a massa, misture a farinha de trigo com o cacau e o sal até que fique homogêneo. Acrescentar os ovos e as gemas aos ingredientes secos e misturar bem. Se necessário acrescentar mais um ovo ou 80
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culinária
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Mesa para quatro, por favor? A sensibilidade aguçada pelas mãos do chef Gabriel Vidolin Tornar-se chef de cozinha aconteceu naturalmente para Gabriel Vidolin. O rapaz que aprecia a culinária desde criança buscou, dentro e fora do país, o conhecimento gastronômico que fez dele o profissional que é hoje. Proprietário do peculiar O Leão Vermelho, um restaurante de São João da Boa Vista, Gabriel foge dos padrões tradicionais. ”Meu trabalho é bastante autoral, trata-se de uma visão íntima e ímpar do entorno”, explica. Todos os elementos são escolhidos pelo próprio Gabriel. A decoração do ambiente, a música e os aromas
do local fazem parte de um “convite à sensibilidade” proposto durante a refeição servida para um único grupo de quatro pessoas. Estrategicamente, o endereço do Leão Vermelho só é divulgado por mensagem, pouco antes do jantar. Quem se dispõe à idéia, saboreia um cardápio composto por ingredientes orgânicos, onde há espaço até para a degustação de flores, em alguns pratos. Uma experiência que, segundo o chef, oferece diversidade a quem não se identifica com a gastronomia falsa e ostensiva de hoje em dia.
Bolo de Natal Ingredientes • 04 ovos caipiras • 1/2 xícara de azeite • 03 xícaras de açúcar • 03 xícaras de farinha de trigo • 02 xícaras de água • 04 colheres de café de bicarbonato • 01 colher de vinagre • 200 gramas de passas
• 200 gramas de frutas cristalizadas • 01 colher de canela em pó • 1/2 nós moscada ralada Modo de preparo Misture todos os ingredientes e leve ao forno frio para assar a 180 graus por, aproximadamente, 40 minutos. O forno deverá estar frio, para que o bolo asse de forma a criar uma crosta. Foto: Reprodução Internet
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Água, pra que te quero? Representantes negam racionamento, mas crise hídrica é realidade e diversas cidades da região já decretaram estado de emergência Altas temperaturas e falta de chuva ocasionaram uma das piores crises hídricas já vistas. Em São João da Boa Vista o volume de chuvas não era tão baixo desde 1943, segundo a Sabesp. Em janeiro de 2014 a cidade registrou apenas 75 milímetros de chuva, quando a média seria de 300 mm. Mas, durante o ano todo, a Companhia de Abastecimento descartou a possibilidade de racionamento. A justificativa é que a Sabesp continua tratando a mesma quantidade de água dos últimos meses e a população atual permanece a mesma neste período. Os representantes da Companhia afirmaram, ainda, que só haverá racionamento em caso de desperdício. Mesmo assim, alguns bairros da cidade foram prejudicados com a falta d’água, enquanto a Sabesp afirma que o problema foi causado por excesso de consumo. Já algumas cidades da região decretaram estado de emergência, como Aguaí, que declarou racionamento em agosto. A cidade também impôs multas de R$ 100,58
Risco - Em áudio de uma das reuniões da diretoria da Sabesp, que vazou, a presidente da empresa, Dilma Pena (foto), admitiu que a população deveria ter sido comunicada da crise hídrica, para que economizasse água. Mas ela disse que “seus superiores” não permitiram. “A Sabesp tem estado muito pouco na mídia, acho que é um erro”.
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para quem fosse pego desperdiçando água. Tambaú também decretou estado de calamidade pública e ainda solicitou apoio das cidades vizinhas. Houve finais de semana em que a cidade toda ficou sem receber água. A multa também foi aplicada e o valor pode chegar a R$ 600,00. O Legislativo estudou a criação de lei que multasse aqueles que desperdiçassem água em São João, a exemplo das cidades da região. Mas os representantes da Câmara afirmam que seria necessária uma iniciativa do ExeFoto: Luiz Alberto França/ Fotos Públicas
cutivo. “Cogitamos ver se existia a necessidade de desenvolver essa lei que aplica multas. Mas quando se trata de multas, cabe ao Executivo fazer uma lei para que a Câmara aprove e, dessa forma, inibir o desperdício”. Além dessa medida a Sabesp estuda conceder desconto na conta de quem economizar. Isso porque o governador Geraldo Alckmin anunciou que os paulistanos que economizarem 20% da água terão 48% de desconto, praticamente metade do valor. Mas como a medida é válida somente para
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Seca em 2015 - Devido às mudanças climáticas, tem sido difícil compreender o comportamento do El Niño; mas, se o fenômeno ocorrer no fim deste ano – há 70% de chances de que isso ocorra –, e se tiver o mesmo efeito que teve em 1997 e 1998, haverá uma mega-seca nas palavras de Jeremiah Lengoas, pesquisador da Organização Mundial de Metereologia.
a capital, a Companhia ainda analisa formas de incentivar a economia. Foto: Luiz Augusto Daidone / Fotos Públicas
Crise hídrica - Embora as informações veiculadas apontem para uma situação controlada, a falta de água já vinha sendo observada pela Sabesp. Em áudio de uma das reuniões da diretoria da Sabesp, que vazou, a presidente da empresa, Dilma Pena, admitiu que a população deveria ter sido comunicada da crise hídrica, para que economizasse água. Mas ela disse que “seus superiores” não permitiram. “A Sabesp tem estado muito pouco na mídia, acho que é um erro. Nós tínhamos que estar na mídia, com os superintendes locais e nas rádios comunitárias, todos falando, com um tema repetido, um monopólio: ‘Cidadão, economize água’”. Dicas para economizar - De acordo com a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de 3,3 m³/ pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia para atender as necessidades de consumo e higiene). No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia. Veja algumas dicas de como economizar água e dinheiro, sem prejudicar a saúde, a limpeza da casa e a higiene das pessoas. O banho deve ser 86
rápido. Cinco minutos são suficientes para higienizar o corpo. A economia é ainda maior se, ao se ensaboar, o registro permanecer fechado. Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos, com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e, ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água. Não use a privada como lixeira ou cinzeiro e nunca acione a descarga à toa, pois ela gasta muita água. Uma bacia sanitária com a válvula e tempo de acionamento de seis segundos gasta de 10 a 14 litros. Ao lavar a louça, primeiro limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão e, só aí, abra a torneira para molhá-los. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxágue. Só ligue a máquina de lavar louça quando ela estiver cheia. Numa casa, lavando louça com a torneira meio aberta em 15 minutos, são utilizados 117 litros de água. Com economia o consumo pode chegar a
20 litros. Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta 40 litros. O ideal é utilizá-la somente quando estiver cheia. Junte bastante roupa suja antes de ligar a máquina ou usar o tanque. Não lave uma peça por vez. Caso use lavadora de roupa, procure utilizá-la cheia e ligá-la no máximo três vezes por semana. Ao lavar a roupa, aproveite a água do tanque ou máquina de lavar e lave o quintal ou a calçada, pois a água já tem sabão. Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada e o pátio da sua casa. Lavar calçada com a mangueira é um hábito comum e que traz grandes prejuízos. Em 15 minutos são perdidos 279 litros de água. Se houver uma sujeira localizada, use a técnica do pano umedecido com água de enxágüe da roupa ou da louça. Muita gente gasta até 30 minutos ao lavar o carro. Com uma mangueira não muito aberta, gastam-se 216 litros de água. Com meia volta de abertura, o desperdício alcança 560 litros. Para reduzir, basta lavar o carro somente uma vez por mês, com balde. Nesse caso, o consumo é de apenas 40 litros.
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política
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1964 na visão do ministro do trabalho de João Goulart Almino Affonso fala com exclusividade sobre o golpe que mergulhou o Brasil na ditadura por Antonio Luiz Magalhães
Ministro do Trabalho e Previdência Social do governo do presidente João Goulart de janeiro a junho de 1963, Almino Affonso era deputado federal quando o Golpe Militar apeou Jango do poder em 31 de março de 1964. Espectador privilegiado do episódio que mergulharia o país numa ditadura por 20 anos, Almino decidiu transformar em livro tudo o que testemunhou. Em 1964 na Visão do Ministro do Trabalho de João Goulart, ele recorre à memória e a documentos da época, reunindo vasto e rico material histórico, revelando a face de um governo popular bruscamente interrompido. Como bem assinaFoto: Academia Sanjoanense de Letras
la no prefácio o escritor e jornalista Fernando Morais, “cada vez que o relato traz à tona um importante protagonista do período, independentemente de suas convicções políticas, o autor abre uma ‘janela’ e traça um substancioso perfil do personagem”. Na entrevista a seguir, Almino Affonso conta à Revista Atua o que vivenciou no Brasil de 1964. Existe alguma relação entre os acontecimentos que levaram Getúlio Vargas ao suicídio em 1954 e o Golpe que tiraria João Goulart do poder 10 anos depois? Não de uma maneira imediata, mas sim nas suas consequências ao longo do tempo. Getúlio teve no seu último mandato
duas decisões da maior importância na vida econômica e política do país: a criação da Petrobrás e da Eletrobrás. Ambas confrontavam de maneira direta com interesses econômicos de empresas americanas. Portanto, quem era contrário à Petrobrás continuou refletindo isso na luta política contra João Goulart. No mais, outros fatores como a reforma agrária, que o presidente João Goulart passou a encarnar de maneira intensiva, obviamente se chocava com os interesses dos grandes proprietários de terra, que tinham seus representantes no Congresso ou eles próprios eram parlamentares. A extensão dos direitos sociais ao campo, através do Estatuto do Trabalhador Rural, também foi muito forte na aglutinação das lideranças dos latifundiários que estavam no Parlamento. Esses dois fatos foram, dentre outros, muito importantes. Na sua avaliação, qual foi o cerne do Golpe? As elites temiam o avanço das Reformas de Base tidas como comunistas? Sem nenhuma dúvida. No entanto, o presidente João Goulart nada tinha de comunista; ao contrário, era proprietário de terras. Mas as reformas, quem têm o nome de base através do plano trienal, como reforma agrária e direitos sociais no campo, criavam realmente um choque muito grande. E uma das formas para reagir a isto, além do problema
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imediato de conceder ou não conceder terra, era forjar a imagem de que João Goulart caminhava para o comunismo, o que era um absurdo total como hipótese e como verdade. João Goulart era vice de Jânio Quadros, que havia renunciado e mantinha relações amistosas com Cuba, China e União Soviética, países comunistas. O senhor acredita que a “herança” política de Jânio influiu na deposição de Jango? Afirmativamente! Dois meses antes da renúncia, Jânio tinha dado ordens ao ministro das Relações Exteriores para começar as negociações do reatamento diplomático com a União Soviética. A própria missão de João Goulart à China, determinada para aproximar comercialmente os dois países, nasce no governo Jânio Quadros. A imprensa contribuiu para a queda de João Goulart? Eu diria que de maneira muito forte. Não ouso dizer decisiva porque houve fatores mais relevantes, mas a grande
imprensa de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com exceção do “Última Hora” (jornal comandado por Samuel Wainer), tinha uma carga constante contra o presidente, envolvendo duas afirmações: a) ele tramava um golpe de Estado; b) ele tinha um governo paracomunista porque estaria cercado de comunistas. Essas teses foram tão dominantes na grande imprensa, que eu diria que elas contribuíram enormemente para criar uma imagem negativa do governo João Goulart. É por esta razão que o senhor afirma, no livro, que o Golpe foi Militar e Civil? Sim, mas também pela maneira formal de se declarar vago o cargo de presidente da República, como fez Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, na madrugada do dia 2 de abril. Alí se formaliza o Golpe, seguido da posse do Mazzilli [Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara dos Deputados] no cargo de presidente. Mas eles [os civis] não dariam o Golpe sem a ajuda dos militares.
Quais as suas lembranças da parte militar do Golpe, naquele dia 31 de março de 1964? É quando tomo conhecimento, indo à Câmara dos Deputados pela manhã, de que as tropas do general Mourão [Olímpio Mourão Filho, comandante da IV Região Militar] marchavam de Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro para depor o presidente João Goulart. Naquele dia tive um encontro com o senador Arthur Virgílio, que era o líder do governo no Senado, e ele nada sabia. Então o senador telefonou ao presidente, que estava no Rio de Janeiro, no Palácio das Laranjeiras. E o presidente, até aquele momento, também nada sabia. O próprio general Assis Brasil, Chefe da Casa Militar, questionado pelo presidente – eu ouvi esse diálogo na extensão telefônica – também não sabia e dizia que aquilo [a marcha] era um movimento de rotina. O significado de toda aquela movimentação só vai se tornar claro para o presidente às seis horas da tarde do dia 31 de março.
Foto: Reprodução Internet
João Belchior Marques Goulart, ou Jango, nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul. Assumiu a presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Governou o Brasil de setembro de 1961 a março de 1964. Antes, foi deputado federal e ministro de Getúlio Vargas. Jango acreditava que só através das chamadas reformas de base é que a economia voltaria a crescer e diminuiria as desigualdades sociais. Estas medidas incluíam as reformas agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional. A classe média, assustada, deu apoio aos militares. Alguns dias depois do comício, foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, com o objetivo de dar apoio aos militares. No dia 31 de março de 1964, os militares se reuniram e tomaram o poder. Jango não resistiu. Deixou o governo e se refugiou no Rio Grande do Sul. De lá, foi para o exílio no Uruguai e na Argentina, onde morreu aos 57 anos, vítima de um infarto.
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De que forma o ambiente político daquele período colaborou para o Golpe? Foi uma relação direta de causa e efeito. A partir de certo instante, a conspiração, que é algo que se dá às escondidas, era tão ostensiva que até o nome conspiração perdera o sentido. Era uma agressão
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A grande imprensa de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com exceção da ‘Última Hora’ [jornal comandado por Samuel Wainer], tinha uma carga constante contra o presidente
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Quando tomou conhecimento da movimentação das tropas do general Mourão, o presidente pensou em reagir militarmente? Ele não teve condições para tanto. Quando o Golpe se configura, o general Kruel [Amaury Kruel, comandante do II Exército] já havia aderido, a exemplo do IV Exército em Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, no III Exército, apenas um terço dos homens ficaram ao lado do general Ladário Pereira Telles a favor da resistência; os demais aderiram ao Golpe.
montada. Isso se deu enormemente em dois níveis civis: no Parlamento e na imprensa. A oposição tramou o Golpe por não dispor de quadros políticos para vencer o presidente João Goulart por meio do voto? Isto é confessado pelo Affonso Arinos, que era uma das lideranças da UDN e parte direta do comando civil do Golpe de 64. Ele chega a dizer mais ou menos o seguinte, em um livro que escreveu junto com o Jânio Quadros: “Portan-
to, naquelas circunstâncias, as coisas tinham que acontecer logo, antes das eleições”. Ele confessa que não havia condições de alguma liderança da oposição chegar ao poder. Na sua visão, qual o legado do governo João Goulart ao povo brasileiro? A reforma agrária, que apesar de tanto tempo ainda não é uma realidade. O governo Jango foi há 50 anos, mas os latifúndios permanecem, e os trabalhadores sem-terra continuam a existir.
cultura
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Rúdin: o retrato do “homem supérfluo” A mediocridade e limitação deste mundo de lugares e papeis bem definidos é sacudido pela integração ao grupo da figura impetuosa de Dmitri Nikoláievitch Rúdin por Francisco de Assis Martins Bezerra
Ivan Turguêniev (foto) foi o primeiro grande escritor russo a se consagrar no Ocidente.Seu primeiro romance, Rúdin (1856), retrata um intelectual idealista, porém incapaz de concretizar suas ideias. Filia-se à tradição do “0”, personagem típico de Turguêniev, eloquente e empolgante, que contagia a todos, mas fraco de vontade, indeciso e atormentado por seus ideais. Sintetiza o ativista social de sua época na tentativa de ser útil a sua pátria. O romance Rúdin foi imediatamente reconhecido como um marco nas letras russas. Foi ambientado no campo, na casa de província de Dária Mikháilovna, viúva aristocrática e pretensiosa que abandona Moscou para Foto: Reprodução Internet
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passar os verões no campo. A seu redor, no seu mundo particular, gravita um pequeno séquito. Uma galeria de tipos que vai do bajulador Pandaliévski ao irascível Liéjnev, passando por duas jovens de grande caráter Aleksandra Pávlovna e Natalia Aleksêievna. A mediocridade e limitação deste mundo de lugares e papeis bem definidos é sacudida pela integração ao grupo da figura impetuosa de Dmitri Nikoláievitch Rúdin. Dono de uma eloquência ímpar, que sabe inflar nos seus ouvintes o desejo de uma vida nova e de mudanças. Força todos a se reposicionar e a se definir. Mas ao mesmo tempo, melancolicamente incapaz de completar em sua pessoa a metamorfose que inspira aos demais, parece condenado
à inação. Rúdin é a encarnação cabal do “homem supérfluo”, do homem de muitas ideias e poucos meios, fervoroso em sua adesão aos grandes ideais da literatura romântica e da filosofia alemã, mas nunca à altura de pô-los em prática nas circunstâncias russas, atrasadas e autocráticas. O tema ganha relevância e gera polêmica quando Turguêniev decide moldar a figura do herói sobre o perfil de um companheiro de geração – ninguém menos que Mikhail Bakúnin, um dos nomes centrais do anarquismo revolucionário e, àquela altura, prisioneiro na fortaleza de Chlisselburg. Desenvolve-se toda a trama do romance situada na época em que tiveram inicio os movimentos sociais
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e políticos que marcaram a vida russa do século XIX e cuja evolução pode ser acompanhada nas obras seguintes do escritor. Flagrados naquele exato instante em que a história russa começou a tomar o curso vertiginoso que tomou e que Turguêniev também investigaria nessa outra obra-prima que é Pais e filhos. Poder-se-ia tipificar como a figura do anti-Rúdin, a trajetória política de Lênin. Que soube conciliar o discurso teórico do materialismo histórico, pensado por Marx para ser aplicado em uma sociedade industrial e capitalista, com sua ação prática e revolucionária em um país atrasado e essencialmente agrícola como a Rússia de então. O livro Os intelectuais e o poder, de Norberto Bobbio, também analisa este desafio enfrentado pelos intelectuais, o de conciliar teoria e ação, quando de algum modo se aproximam do poder. Ou seja, optar entre uma ruptura com as exigências da política e do governo ou o abandono da condição de intelectual e pensador? Eis o dilema! As pessoas instruídas na Rússia
constituíam uma parcela ínfima da população e estavam separadas da vasta maioria por um abismo social imenso. E nisso se encerrava seu infortúnio, no fato de estarem separadas do povo, esmagado pela servidão e pobreza. Esse cenário é perfeitamente aplicável ao nosso Brasil dos dias de hoje. Temos também os nossos Rúdins e uma “elite branca”, no dizer de Cláudio Lembo. Que não conhecem a nossa realidade, distantes dela e separados por um imenso fosso, não de intelectualidade, mas de preconceito raivoso e de ideias separatistas ingênuas e demagógicas. A desgraça dos nossos pseudo-Rúdins é que eles também não conhecem o Brasil. Não são ativistas sociais verdadeiramente úteis. Veja-se o exemplo do uso danoso das redes sociais, feito por quem não conhece a realidade do país e muito menos a do seu próprio quintal. A internet, um instrumento poderoso de divulgação de ideias e de realizações práticas, transformou-se num arcabouço de propagação de ideias
reacionárias e racistas. Não existe “utilidade” como crítica da realidade ou da sua capacidade de difundir ideias transformadoras e de luta por mudanças genuínas. Não existem sonhos ou ideais a embalarem uma nova geração de jovens, sequiosos de transformações sociais autênticas e abrangentes, mas apenas sentimentos explosivos banalizados e jogados na vala comum do ódio e da discriminação. Que pena, que grande desperdício! Para Turguêniev, Rúdin era a esperança de mudanças em uma Rússia repressora. Representava a luta e o sonho acalentado pelos jovens da época em busca de grandes transformações sociais. O perfil de Rúdin, na construção de Turguêniev, pode ser muito bem representado pelas palavras de Fernando Pessoa: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”. Ivan Turguêniev faleceu na cidade de Bougival, próxima a Paris, em 1883, aos 64 anos de idade.
O conceito da “elite branca” Em 2006, o então governador do estado de São Paulo, Cláudio Lembo, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desandou a desancar a elite brasileira, que ele chamou, com insuspeita propriedade de “elite branca”. “(...) Há um conflito entre a elite branca, que não percebe a realidade brasileira (...) o que está se vivendo é uma guerra civil. Numa sociedade consumista como a nossa há quem se revolte (...) quando não há uma luta ideológica há uma luta como a que estamos vendo nas ruas de São Paulo, isso no fundo é ausência de ideologia. Quando havia ideologia havia conflito de ideias, hoje não há conflito de ideias há conflito de consumidores. Os que não tem capacidade de consumo agem de todas as maneiras, e agridem (...) é ai que eu vejo um conflito entre a elite e a sociedade como um todo(...)”
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história
Um sonho... a construção do Theatro Municipal Inaugurado em 1914, o Theatro passou por uma grande reforma iniciada em 1982 por Neusa Maria Soares de Menezes
A cidade de São João da Boa Vista viveu no início do século XX um período muito próspero na arte e cultura. Devido ao grande número de imigrantes europeus, vários grêmios e ligas literárias foram criados e eram bem atuantes. Nesse período, o escritor e jornalista Nathanael Pereira escreveu a peça de teatro “Elvira, a Monja”, que fez muito sucesso, na primeira década do século passado. Neste contexto favorável, cresceu a ideia de construir um grande teatro na cidade. Um homem visionário e apaixonado pelas artes teatrais, Sr.
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José Evangelista de Souza em conversa com outro entusiasta da cultura, Cel. Joaquim Cândido de Oliveira, levaram a ideia avante. Criaram a Companhia Teatral Sanjoanense e com uma centena de sócios, conseguiram o dinheiro suficiente para, em dois anos, construírem o hoje centenário Theatro Municipal. Foi inaugurado em 31 de outubro de 1914, quando foi apresentada a peça “Uma Causa Célebre”, da Companhia Portuguesa de Santos Silva.O Theatro foi arrendado por muitos anos e nunca houve preocupação em mantê-lo bem cuidado. Foi usado para bailes, festas juninas, palanque
político e até rinque de patinação. Já bastante deteriorado, foi vendido para o Dr. Joaquim José de Oliveira Neto, em 1937, que decidiu transformá-lo em cinema, coqueluche da época. Ainda teve algumas apresentações artísticas, como em 1946, quando recebeu Guiomar Novaes, e em 1952, o grande ator Procópio Ferreira. Em 1982 o prefeito Sidney Beraldo, comprou o imóvel em duas etapas. A partir dali, formou-se uma equipe de restauração, a princípio liderada por João Batista Merlin, que foi até o Rio de Janeiro, para conhecer o funcionamento dos teatros modernos. Foi tombado como patrimônio artístico pelo Condephaat. Para captação de recursos à restauração, foi necessário criar uma Fundação, no governo de Laert Teixeira, que levou o nome de Oliveira Neto, a fim de usufruir dos benefícios da Lei Rouanet. Após vinte anos de muito trabalho, o Theatro foi reaberto em 2002, para apresentar a 25ª Semana Guiomar Novaes. Em 2003, foi criada a AMITE – Associação dos Amigos do Theatro, para administrá-lo e cuidar de sua agenda. Está bem cuidado e celebrando com dignidade seu centenário. A cidade se orgulha de seu Theatro, com acústica perfeita, patrimônio cultural dos sanjoanenses. Nosso Theatro nasceu de um sonho que tornou-se realidade há 100 anos!
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negócios
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Franquias em expansão De acordo com a Associação Brasileira de Franchising, o segmento de alimentação foi um dos mais procurados entre 2003 e 2013 O desenvolvimento econômico observado em São João da Boa Vista, nos últimos anos, tem atraído um número cada vez maior de franquias. Segundo levantamento feito pela Associação Comercial e Empresarial do município (ACE), atualmente são cerca de 40 franquias que atuam em diversos segmentos e com marcas de pequeno, médio e grande porte. “Tal interesse deve-se ao perfil da cidade como polo regional de comércio e também ao perfil da população”, explica o presidente da ACE, Antonio Baesso Júnior. Mas o setor que mais tem se destacado é o alimentício. Lanchonetes, docerias e restaurantes de marcas consagradas compõem o cenário comercial
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de São João —vide o famoso M amarelo de uma das gigantes do fast food, o qual pode ser visto de diversos pontos da cidade. E não era para menos. De acordo com estudo da Associação Brasileira de Franchising (ABF) —entidade sem fins lucrativos que promove a defesa do sistema a franquias—, o segmento de alimentação foi um dos mais procurados entre 2003 e 2013. Expansão - Um bom exemplo da movimentação de franqueados e franqueadores é o de Milton Kravaski. A possibilidade de expandir a marca para São João chamou sua atenção. Atuante no mercado alimentício há mais de 20 anos, o empresário e seus
dois sócios possuem duas pastelarias em bairros nobres de São Paulo (SP). Há pouco mais de um ano aumentou ainda mais seus negócios e abriu outra pastelaria em São João. A marca criada por Milton e seus sócios é inovadora, pois permite aos clientes a escolha de três recheios e um tempero para compor o pastel, que é montado e frito na hora. A qualidade do trabalho foi agraciada com o prêmio Melhor Pastelaria de São Paulo, em 2013, pela Revista Veja. O sucesso fez com que Milton começasse a pensar em abrir franquias. “Novas unidades franqueadas serão admitidas no futuro. Temos sido pioneiros na difusão de um tipo de operação
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cujo termo, em inglês, Fast Casual, nos coube com muita propriedade. Introduzimos técnicas culinárias da alta gastronomia no preparo dos recheios. Empreender era uma sequência natural de nossas carreiras. Destacamos que para uma cidade com menos de 100 mil habitantes, constatamos 15 ou mais marcas, alimentícias ou não, o que denota tanto um crescimento quanto um interesse exponencial pela cidade. E como dizem por aí: São João está na moda”, diz Milton. Cuidados - Independente do setor, abrir uma franquia requer alguns cuidados. Uma dica para quem pretende ser um franqueado é pesquisar. Segundo o consultor de marketing do Sebrae de São João, Sirlandei Mariano, é essencial avaliar com calma e comparar todos os aspectos possíveis.
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“Uma boa pesquisa é necessária, ou seja, entender qual é o negócio, o quanto isso vai de encontro com seus objetivos pessoais e checar qual é o atrativo para o público a ser atendido. O importante é não ter pressa e avaliar os pontos fracos e fortes da franquia. Existem várias opções em termos de negócio e nível de investimento”. Pesquisa - Calma. Foi exatamente o que teve Marcelo Bellini. Instalado em São João da Boa Vista há quase quatro anos, o atual franqueado de uma escola de inglês e informática estudou todos os aspectos do mercado até que tomasse sua decisão. “Eu passei três anos pesquisando essa área. Após definir qual seria meu investimento, montei um plano de negócios. Como morava em Campinas, contratei uma empresa especializada
para que analisasse as cidades da região e São João do Boa Vista chamou minha atenção por seu crescimento econômico acelerado”. Mesmo depois de assumir a franquia, o empresário manteve-se cauteloso na empreitada e só trouxe a família para morar definitivamente na cidade quando sentiu que estava em solo firme. A esposa, Vanessa, tem sido sua principal incentivadora. Hoje o casal trabalha lado a lado na escola e visa até a abertura de uma segunda franquia. “Além do crescimento, São João é uma cidade muito agradável e ótima para criar nosso filho. Nós não deixaríamos nossos parentes e amigos para trás se não sentíssemos que realmente valesse a pena. Estamos crescendo e pensamos em abrir outra escola futuramente. A franquia é nosso projeto de vida”, conta Vanessa. A
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cinema
Os filmes mais esperados em 2015 De Star Wars a Os Vingadores, confira os principais filmes que chegarão à telinha por Pedrinho Souza
O próximo ano promete ser fantástico no mundo cinematográfico, com muitos lançamentos e sequências de sucesso, para agradar a todos os gêneros. Sem dúvidas bons filmes nas telonas. Logo no primeiro dia de 2015, a comédia Uma Noite no Museu, chega ao Brasil com o terceiro filme da série. A história acontece com Larry Daley (Ben Stiller), segurança de um Museu em que as obras ganham vida durante a noite. O principal destaque é a participação de Robin Williams, que faleceu recentemente, porém deixou registrado sua participação em Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba. O principal filme de biografia será A Teoria de Tudo, que conta a trajetória de um dos físicos mais conceituados de todos os tempos, Stephen Hawking (Eddie Redmayne). Quando tinha 21 anos, os médicos descobrem que ele tem esclerose lateral amiotrófica, doença que tirou os movimentos do corpo e da fala, quando a expectativa de
A saga continua - Segundo informações vazadas do roteiro e sets de filmagem, Star Wars Episódio VII deve ter uma abordagem mais sombria. Uma das teorias especuladas dá conta de que Luke Skywalker, ele mesmo, seria o grande vilão da trama. Fontes que afirmam ter visto as artes conceituais do novo filme garantem que J.J. Abrams quer Skywalker sombrio, após ter sucumbido ao Lado Negro da Força.
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vida era de dois anos. A trama mostra seus descobrimentos sobre o tempo e o relacionamento com Jane Hawking (Felicity Jones). Aos 72 anos, Hawking assistiu sua pré-estreia e chorou no final da sessão. No Brasil será lançado dia 22 de janeiro.O romance Cinquenta Tons de Cinza teve quase 20 milhões de livros vendidos no mundo todo. Este fenômeno literário será adaptado para o cinema e estará no ar dia 12 de fevereiro. A história acompanha um relacionamento profundo entre a estudante Anastasia Steele (Dakota Johnson) e o milionário Christian Grey (Jamie Dornan).
Paul Walker nos deixou no ano passado, mas estará nos cinemas em 2015 em Velozes e Furiosos 7. O roteiro foi adaptado para que a franquia continue e, mesmo sem Walker, o filme será lançado em março. Os fãs de terror não foram esquecidos. A saga Atividade Paranormal virá com o quinto filme, apostando mais uma vez no estilo “found-footage”, que são as imagens amadoras proporcionadas como reais. Outra sequência que será lançada é Sexta-feira 13, o 13º filme da saga, o qual terá estreia em novembro. Uma das atrações em 2015 é Frankenstein, que confirmou no elenco Foto: Reprodução Internet
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Daniel Radcliffe (eternamente lembrado por fazer o bruxo Harry Potter). Estaremos recheados de filmes de animação para o ano que vem, com destaques para Kung Fu Panda 3, Divertida Mente, Os Pinguins de Madagascar e Minions, os pequenos capangas amarelos que roubaram a cena em Meu Malvado Favorito e Meu Malva-
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do Favorito 2 . Eles viraram febre em diversos produtos no mundo todo e irão ganhar um filme que será lançado em junho. A volta das sequências antigas continua em alta. Teremos Jurassic Park, sucesso absoluto nos anos 90, com Steven Spielberg como produtor e O Exterminador do Futuro 5 (foto acima), onde Arnold Schwarzenegger faz
um androide do futuro, tendo como o objetivo alterar a história. O maior sucesso da Marvel até hoje é Os Vingadores e a expectativa é grande para a sequência que será lançada em abril de 2015. É a grande aposta de maior bilheteria do ano. Os Vingadores 2: A Era de Ultron, estará reunindo, mais uma vez, os super-heróis Thor (Chris Hemsworth), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Hulk (Mark Ruffalo), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Viúva Negra (Scarlett Johansson). Um dos lançamentos mais esperados de 2015 é Star Wars Episódio VII. Toda a sequência foi de enorme sucesso nas bilheterias desde 1977 e tem um legado de fãs muito grande por todo o mundo. O longa estreia em dezembro e será dirigido por J. J. Abrams, um dos criadores da série Lost e um grande admirador deste universo.
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opinião
Lágrima inaudita Seguimos temerosos de afundar em uma sociedade liquefeita de valores por Guilherme A.R. Franco
Havia acabado de receber um envelope lacrado do laboratório. Exame clínico sugestivo de severas complicações hepáticas. Lembrou-se de que o primeiro gole veio aos quatorze e daí não parou mais. Em flashes lhe vinham a propaganda da bebida, com jogadores de futebol, cantores e artistas. Apoiou-se na parede, um calafrio, suor banhando a camisa. Queria somente chegar em casa e chorar – sem que ninguém ouvisse. Aliás, poderia derramar suas lágrimas ali mesmo, na rua, indiferente. Seriam invisíveis. Era Natal. Anos atrás, na empresa na qual trabalhava, seus superiores mostraram-lhe uma folha com dez questões bem simples de serem resolvidas. Explicaram que se tratava do teste AUDIT (Alcohol Use Disorder Identification Test, em tradução literal, Teste de Identificação dos Distúrbios do Consumo de Álcool) , da Organização Mundial de Saúde (OMS). Pedia-se a autoavaliação sincera acerca do seu consumo de bebida alcoólica. Ninguém exigia sua identificação. Só queriam conscientizá-lo de que o álcool é droga pesada! E se houvesse qualquer problema em seus domínios pessoais, familiares, sociais ou no trabalho, poderiam ajudá-lo. Claro que o apelo da propaganda, dos círculos de amigos (amigos?) só conseguiam conversar com as almas acorrentadas a um copo na mão…), do preço baixo da cerveja, da facilidade de comprar em cada esquina, fez com que o AUDIT ficasse na estante da casa, mofando e empoeirando. Sua filha, curiosa e inteligente, aquela que sempre vinha com um sorriso pedindo atenção e brincadeiras, queria saber o que era o AUDIT. Limitou-se a responder, no seu mau humor costumeiro: isso não é coisa de criança. Sua mulher baixou os olhos. Era o silêncio diário antes de sua ida ao bar. Silêncio que seria rompido horas depois com gritos, agressões, a louça se estilhaçando no chão, a cabeça escondida no cobertor, olhos cerrados com força, o corpo tremendo agarrado a um bichinho de pelúcia, a lágrima inaudita. E no dia seguinte, mesmo de ressaca, seguia ao trabalho.Dessa 108
vez, o silêncio era só dele. Sua mulher e filha haviam ido a uma celebração natalina. Uma dor profunda no peito parece que queria perfurá-lo de dentro para fora. Deixou o envelope com o resultado do exame na estante. A “coragem” que o álcool lhe dava já não era a mesma - ainda que que ingerisse cada vez mais doses, o que vinha de volta era ansiedade, pânico e delírios. Suas mãos trêmulas deixaram cair um papel amarelecido no chão. Não soube por que, mas resolveu abaixar-se, com muita dificuldade e pegá-lo. Era o teste AUDIT. Preencheu-o em minutos - crendo que eram os últimos minutos que teria (como seus patrões haviam dito, não era difícil fazer o teste). Fez um inventário de sua existência. Reconheceu-se gente - e que gente precisa de gente para tudo! Teve um fôlego de vida - pois a Vida surpreende. Mas faltava coragem para abrir o temível envelope. Não se deu conta de que as horas passaram. Abriu com o cuidado que nunca tivera antes. Abriu-se também a porta. Sua filha e sua mulher voltavam cantando. O canto era permitido somente quando ele não estivesse em casa. Gelaram. Ele devolveu com um sorriso sóbrio. Deu-se conta que passara aquele dia todo sem ingerir álcool. Determinado a abraçá-las, pediu-lhes sonoro perdão. Resultado do exame - positivo para a vida! Foto: Reprodução Internet
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sustentabilidade
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A busca da melhoria social com a coleta seletiva Mais de 700 toneladas/mês de lixo estão sendo reciclados pela Coopermax Desde junho, a Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista reiniciou os trabalhos (com mais intensidade) da “coleta seletiva”. O material reciclável descartado em residências e estabelecimentos comerciais é recolhido uma vez por semana em todos os bairros da cidade, em dias alternados com a coleta normal. Durante todo o mês de início dos trabalhos foi feita uma ampla divulgação na mídia sanjoanense, com informações sobre como separar o lixo
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para a coleta e em quais dias da semana o caminhão passa pelos bairros. Todo lixo coletado é encaminhado à Cooperativa de Prestação de Serviços e Produção de Materiais Recicláveis, mais conhecida como Coopermax, empresa que faz a separação e a comercialização deste material. O Departamento de Meio Ambiente, através de seu diretor, João Gabriel de Paula Consentino, nomeou o gestor ambiental Sérgio Bittencourt Noronha para orientar os cooperados
em questões de organização, logística, revenda de materiais, manutenção de equipamentos e gestão de pessoas, entre outras funções. Para Noronha, a importância do trabalho da cooperativa, além de auxiliar na administração da limpeza e na sanidade da cidade, é o trabalho feito entre os cooperados. “Por ser uma instituição filantrópica, não prevê retorno lucrativo. Mesmo assim, o trabalho já é desenvolvido há 11 anos entre os cooperados e realmente
auxilia muita gente que necessita, gerando nova renda e melhoria social, além do que, no atual momento, é necessário não só em nosso município, mas no mundo inteiro”, destaca. A cooperativa - Atualmente, a Coopermax tem um quadro de 20 cooperados, que são divididos, basicamente em quatro grupos, de acordo com o gestor ambiental. “Temos os coletores que acompanham os caminhoneiros para fazer a coleta na cidade; depois aqueles que separam o material na parte de cima do barracão, que chamamos de coleta mais grosseira; na sequência vem a esteira, onde é feita a coleta manual; e, finalmente, a enfardadeira, onde todo o material que foi selecionado é embrulhado, pesado e deixado à disposição para ser comercializado”, explica Noronha.
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Ana Claudia Moreira trabalha há dois anos como cooperada e diz que muita coisa já mudou nesse período, mas destaca que a população ainda continua colocando muito lixo não reciclável. “Fralda descartável, fezes de cachorro, madeira e isopor não podem ser enviados. Pedimos à população para contribuir com a gente e separar somente aquilo que é reciclável”, ressalta Ana Claudia. Dados - Com a implantação da coleta seletiva em todo o município, o potencial de resíduos recicláveis coletados atinge 27 toneladas por dia, chegando a mais de 700 toneladas por mês. Segundo João Gabriel de Paula Consentino, diretor de meio ambiente da Prefeitura, só no primeiro mês houve um ganho de mais de 20% no salário dos cooperados. “Temos certeza de que a popu-
lação está cooperando e separando os resíduos que normalmente eram jogados nas margens dos córregos e nos terrenos baldios. Esses materiais separados, que também iam para nosso aterro sanitário, cooperam com a melhora do próprio município”, ressalta. Para sanar dúvidas e buscar novas informações, a Prefeitura coloca três canais à disposição da população: Ouvidoria - 0800-773-0156; Coopermax – (19) 3624-1514; e o Departamento do Meio Ambiente – (19) 3634-8026. “Por ainda estarmos na fase de início da implantação, pedimos à população que tenha um pouco de paciência. E para qualquer problema que tiver, que entre em contato com a gente nesses canais”, finaliza Consentino. A Coopermax está localizada no Distrito Industrial de São João da Boa Vista, em barracão cedido pela Prefeitura. A
pílulas de viagem
Genwa
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Salgado, doce, amargo, azedo e umami. Sensações do paladar numa única refeição por Lauro Augusto Borges
Los Angeles, segunda-feira, 18 de março de 2013. Deixar a maior cidade da Califórnia sem levar na memória um sabor marcante seria herege para um comilão itinerante. A metrópole angelena tem uma absurda oferta de temperos étnicos. Queríamos um oriental diferente dos que já conhecíamos [japonês, chinês, tailandês e vietnamita] e, com a ajuda de várias resenhas positivas no Google, decidimos por um coreano na Wilshire Boulevard. Genwa é o nome do restaurante, GENWA. Sem reservas, chegamos às 9 da noite. A casa lotada, a maioria de olhos puxados, e 40 minutos de espera eram Foto: Arquivo pessoal
prenúncio de, no mínimo, uma comida correta, sem surpresas desagradáveis. O jantar foi bem mais do que o trivial coreano. Salgado, doce, amargo, azedo e umami. Sensações do paladar numa única refeição. Por 50 doletas, quase de graça, duas pessoas são deslumbradas pelo menu que eles chamam de “course”. Um macarrão artesanal tipo lamen, frio, meio adocicado, mais de 20 cumbuquinhas com peixes, pimentas, legumes, ervas, raízes, queijos, o escambau. Uma sequência inusual para ocidentais. Diria até estapafúrdia para os gostos mais ortodoxos. Ainda bem que a covardia culinária não está entre os meus inúmeros defeitos.
O cardápio está grafado naqueles intraduzíveis ideogramas asiáticos e em inglês. Mesmo na língua anglo-saxônica não deu pra saber o nome de quase nada do que engolimos com curiosidade e prazer. No centro da mesa há uma grelha a carvão para o preparo de mais de uma dúzia de rolinhos de carne, que é marmorizada no estilo Kobe Beef e cortada bem fininha. A brigada, muito simpática, se esforça para agradar aos comensais. Um deles, tagarela, contou-nos em espanhol que seu “cumpleaños” foi comemorado numa churrascaria [Fogo de Chão] brasileira em LA: “Me gustó la picanha”. O arremate, digestivo?!, é um chá que mistura os aromas peixe e doce. Tomei o meu e o da Josi, que entortou a boca e fez mil caretas ao experimentar o líquido. Mesmo finalizando com essa controversa infusão lambari-caramelo, o jantar no Genwa foi para um lugar de destaque na minha modesta prateleira de experiências gustativas.
Diferenças com o ocidente- A base da comida coreana é o arroz, tanto que, ao final das refeições, o coreanos tomam uma espécie de “chá de arroz”. Além disso, os vegetais sempre estão presentes – mais do que a carne - juntamente com grandes quantidades e muitos tipos de pimenta.
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dicas
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por Hélinho Fonseca
Já chegamos à última edição da Revista Atua, deste ano. E nossas dicas e sugestões servirão para seu consumo próprio ou para presentear alguém (se aprová-las, é claro!). Minha indicação especial vai para o livro de Nelson Motta e para seu CD Nelson 70, nos quais ele escolheu as músicas e os intérpretes de cada faixa, pois é quem assina pela autoria de todas, com ou sem parcerias - relíquias para serem guardadas para a eternidade.
Samba Social Clube Volume 6: uma homenagem a Chico Buarque Intérpretes e canções escolhidas a dedo fazem parte do CD e DVD volume 6 Samba Social Clube – uma homenagem a Chico Buarque onde músicas como Apesar de Você, Vai Passar, Vai Levando, Gota d´Agua, entre outras, foram regravadas pela Universal Music, com a direção artística impecável de Victor Kelly.
CD Nelson 70 e livro As Sete Vidas De Nelson Motta Dois trabalhos de altíssimo nível. No CD Nelson 70 ele escolheu todos interpretes e as canções que assina sozinho ou em parceria. A faixa Dancin´Days, interpretada por Gaby Amarantos, convida e empurra qualquer um que goste para uma boa pista de dança. Marisa Monte e João Donato, Maria Gadu, Fernanda Takay, Ed Motta, entre tantos outros, estão nesse CD que, ao lado do livro As Sete Vidas de Nelson Motta, fazem parte das comemorações de 70 anos desse compositor e autor sempre respeitado no Brasil e por onde passa, pelo mundo afora. Repito, relíquias para serem guardadas para a eternidade.
Malévola – Disney DVD O conto de fadas A Bela Adormecida às avessas. A princesinha perde o papel principal para a vilã. Nesse foco, a personagem Malévola, com uma Angelina Jolie que dá conta do recado, passa de malvada a “boazinha”, no meio de efeitos visuais em 3D, dirigido por Robert Stromberg. Ele é especialista na técnica, neste trabalho, em Alice no País das Maravilhas e Avatar, Oscar como diretor de arte nos dois filmes. Pipoca e coca estão garantidas numa sessão da tarde qualquer.
Theatro Municipal de São João da Boa Vista – 100 Anos Após inúmeras comemorações de alto e variado bom gosto, ocorridas no palco do Centenário do Theatro Municipal de São João da Boa Vista (19142014), o lançamento do livro Theatro Municipal de São João da Boa Vista- 100 Anos, de Neusa Maria Soares de Menezes, vem em boa hora mostrar toda sua história, importância e as etapas vividas e vencidas para que ele estivesse vivo e majestoso, ali na Praça da Catedral nº 22. Deve fazer parte de toda biblioteca sanjoanense e dos amantes da boa literatura, por mais simples que sejam. 114
NEUSA MENEZES 306 Págs.
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opinião
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O ovo e a galinha Será que a galinha é só um meio de um ovo fazer outro ovo? por Julio Cesar Pissuti Damálio
Sempre aprendemos, desde crianças, que todos os seres vivos nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Assim, bem simples. Porém, em algum momento entre o nascimento e a morte, muitos se questionam acerca de dúvidas universais, que ainda não foram respondidas (se é que um dia serão), como: de onde viemos? Para onde vamos? Qual o propósito de nossa existência? O planeta em que habitamos tem cerca de 4,5 bilhões de anos de história, e o primeiro indício de vida, nossas amigas (e outras vezes não tão amigas assim) as bactérias, é datado de 3,5 bilhões de anos. Desde então inúmeros acontecimentos foram sucedendo-se, várias mudanças no planeta propiciaram o aparecimento de novas formas de vida, e também o desaparecimento de outras. Há aproximadamente 5 milhões de anos surgiu o primeiro hominídeo, o primeiro ancestral da espécie humana. Para motivos de comparação, caso o planeta Terra tenha surgido nas últimas 24 horas, o homem moderno surgiu apenas nos últimos 3 segundos! Apesar de nossa existência ocupar um tempo ínfimo na história de nosso planeta, nós, os seres humanos, sempre temos a pretensão de acharmos que somos os seres dominantes, os mais evoluídos e mais especiais da Terra. Cremos que estamos aqui por algum motivo e sempre procuramos atribuir uma função ou um sentido a tudo. Nós, como todas as outras formas 116
de vida, somos frutos de um processo duradouro, e não terminado, chamado Evolução (que fique bem claro que Evolução não é sinônimo de progresso!). É fato também que todos os seres vivos são constituídos pelas mesmas moléculas, que se reciclaram, e continuam se reciclando, ao longo desses bilhões de anos. Agora pense nos animais irracionais (e em todas as outras formas de vidas), que surgiram assim como nós, e muitos estão aqui há muito mais tempo e vivendo em condições muito mais extremas. Será que esses animais têm um objetivo de vida? Será que seres unicelulares, que vivem em ambientes totalmente inóspitos, ou moscas, que vivem apenas alguns dias, têm objetivos de vida? A resposta é sim! Se reproduzirem para deixarem seus genes para a posteridade! E nada mais. E por que seria diferente com a espécie humana? Também somos seres vivos como todos os outros, somos oriundos da mesma célula ancestral e somos feitos dos mesmos elementos químicos. Mas claro que somos diferentes. A espécie humana foi moldada ao longo dos anos por uma cultura própria, com regras, hábitos e comportamentos que os diferenciassem dos outros animais. Também somos genética e biologicamente mais complexos que outros seres vivos, e não vivemos somente com o intuito de nos reproduzirmos. Cada qual possui seus objetivos de vida, que
valido e é o que dá sentido a nossa vida, e é dessa forma que as sociedades vêm progredindo ao longo dos séculos. Mas, no fim da vida, a máquina biológica para, e é reciclada. Todos os nossos átomos continuarão por aqui, mas organizados de outra forma, talvez em conjunto com os átomos de alguns “meros” microorganismos, que são “apenas” os responsáveis pelo suprimento de oxigênio que consumimos durante a vida. Então, o que não podemos esquecer é que somos uma espécie assim como todas as outras existentes. Dependemos de outras espécies para viver. Também podemos ser extintos, como os dinossauros, a qualquer momento. E da maneira como vivemos e exploramos o nosso planeta, estamos acelerando esse processo. Chegará um dia em que a espécie humana não mais habitará esse minúsculo pedaço do Universo, não conseguirá se perpetuar, será a extinção. Tragédia? De forma alguma. É só mais uma espécie que surgiu, evolui, propagou seus genes e se extinguiu. Algo natural para a vida, que nem mesmo nós, “os seres mais evoluídos” da história do planeta conseguiremos escapar. Quiçá surja uma “espécie melhor”. Portanto, meu caro, não se apegue no que virá depois, o que tiver de fazer, faça já, como se a extinção batesse a sua porta. Como escreveu o inglês Samuel Butler em seu livro Life and Habit (1877):
variam desde o trabalho, fama, dinheiro, religião, enfim, tudo mais. Isso tudo é
“A galinha é só um meio de um ovo fazer outro ovo”. Será?
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cinema
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Do cinema para o dia a dia Curiosidades que são febre nas telonas se tornaram mania também na vida real Para quem pensava que só se poderia ver um jogo de quadribol em Harry Potter está muito enganado. E não é preciso nem ser bruxo – assim como no filme – para conseguir praticar o esporte. Você pode ser “trouxa” mesmo – humano – e se divertir com o que só se via nos longa metragens. Nos Estados Unidos o esporte é febre e reúne 77 times de diferentes faculdades norte-americanas em uma competição. A principal diferença entre o quadribol do bruxinho é a óbvia falta de vassouras voadoras, com os competidores correndo com uma vassourinha comum mesmo entre as pernas, enquanto se enfrentam no esporte de contato. Realidade - Não são só os adeptos ao bruxinho que passaram a se satisfazer também na vida real. O Hoverboard, skate voador do filme De Volta para o Futuro 2 é, provavelmente, um dos objetos ficcionais mais desejados da história do cinema. Agora, quem quiser pode encomendar um. Uma empresa da Califórnia, a Arx Pax, criou o primeiro Hoverboard real e aceita encomendas. O Hoverboard da Arx Pax chama-se Hendo. Ele realmente desliza flutuando no ar, sem tocar o chão. Mas, como estamos no mundo real, há várias limitações nesse skate voador. Para começar, a carga da bateria que o alimenta dura apenas sete minutos. Depois disso, é preciso trocá-la por outra carregada ou aguardar a recarga. Diferentemente do Hoverboard de 118
Hoverboard - O Skate voador do De Volta para o Futuro 2 vira realidade e está sendo projetado para funcionar com imãs. O conhecido acessório sai do mundo da ficção por meio de projeto no Kickstarter que já tem mais de 1.000 apoiadores. Mas é claro que a maior parte dos mais de mil apoiadores não conseguiram comprar o skate voador. O motivo? Ele custa 10 mil dólares.
Fotos: Reprodução Internet
De Volta para o Futuro 2, o Hendo só funciona sobre superfícies metálicas. Por causa disso, a fabricante planeja construir um “hoverpark”, onde haverá pistas de skate metálicas para uso com o skate voador. Outra má notícia é que o Hendo custa 10 mil dólares. Com esse preço não vai haver muita gente disposta a comprá-lo. Mas os dispositivos de levitação magnética empregados no projeto poderão ter outras aplicações. Acessórios - Artigos utilizados por heróis em filmes também são bem comuns de se encontrar fora das telonas ou até da TV. A Marreta Biônica do Chapolin Colorado é um desses exemplos. O acessório do Vermelhinho é
sempre comum em festas a fantasia ou na casa dos fãs do seriado mexicano. O Martelo de Thor, a máscara de Darth Vader e o sabre de luz de Star Wars, as esferas do dragão, de Dragon Ball, e até replicas de Chuck, o Boneco Assassino, também são recordistas de venda para os fanáticos em filmes. Para quem não quer gastar muito para ter qualquer uma das opções em casa, há a possibilidade de comprar uma simples camiseta, com a estampa de seu ídolo. Tanto para os acessórios quanto para as camisas, existem vários portais na internet especializados nesses tipos de artigos. Basta procurar, se entreter com a nostalgia que pode bater e escolher o que comprar. A
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negócios
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Negócios e redes sociais: uma ótima combinação A internet é hoje o veículo mais eficiente de comunicação em massa e ideal para negócios As redes sociais ajudam a divulgar seus produtos e aumentar suas vendas. Se você é novo no ramo, selecionamos algumas dicas de empresários para te ajudar. Eduardo e Sylvia são casados não só na vida pessoal, mas também se uniram nos negócios. Há um ano, ainda não completado, o casal decidiu abrir a Comidaria Delivery, uma casa especializada no ramo de hambúrgueres. O sócio de Sylvia é seu marido Eduardo, formado em gastronomia, com experiência de dez anos, enquanto ela trabalhou com social media por sete anos em São Paulo. Juntos se propuseram a montar um negócio que contemplava as habilidades de cada um. Resultado, a Comidaria virou uma realidade, e com a ajuda do mundo virtual, em pouco tempo a empresa ficou conhecida nas redes sociais Facebook e Instagram. Abrir um negócio e divulga-lo nas redes sociais, hoje em dia, é uma ferramenta fundamental para que sua marca e seus produtos fiquem mais conhecidos. A Comidaria ainda é nova e oferece apenas sistema
delivery, por isso os proprietários optaram por abordar a clientela de uma forma prática e sem custo, criando páginas nas redes sociais e divulgando lá, diariamente, seus serviços. Sylvia conta que esse investimento não lhe custou nada e tem ajudado a definir melhor os caminhos a seguir. “Acredito que fizemos a coisa certa ao focar na comunicação online neste primeiro aniversário, para aprender a decifrar quem é o nosso consumidor. Nosso investimento inicial com divulgação foi zero.” A internet é hoje o veículo mais eficiente de comunicação em massa. E o atrativo da divulgação gratuita por meio dela não se limita à ausência de custo, mas para além, possibilita que as redes sociais deem retorno aos empreendedores, pois o processo interativo e a difusão em rede acontecem rápida e instantaneamente quando uma foto é postada, por exemplo. Logo, para quem pretende empreender e fazer sucesso nas redes sociais, o caminho é começar sabendo manusear e usar as ferramentas a seu favor, pois alguns deslizes podem te desfavorecer, também com a mesma velocidade.
Estratégia - Estar presente no meio digital é fundamental, mas para fazer valer tanto esforço e planejamento é necessário estar no lugar certo e na hora certa. As redes sociais adequadas para o seu negócio devem ser definidas de acordo com o seu interesse e, claro, com o interesse do seu público. Com a escolha das redes sociais corretas, sua empresa estabelece mais canais de comunicação que têm o poder de estar bem próximo de seus clientes. Não dispense as estratégias para envolver e engajar seus seguidores. E claro, sempre mantenha um relacionamento positivo com seu público para potencializar seu negócio.
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Foto: Reprodução Internet
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Foto: Reprodução Internet
Smartphones - De acordo com o relatório Mobile Economy Latin America 2013 da GSMA, no final de 2014, o Brasil terá 41 milhões de usuários de smartphones, um crescimento de 36% em relação a 2013. Todos eles com acesso a sites de redes sociais, diga-se de passagem.
Saber usar - É preciso muita dedicação e também investimento no conhecimento das ferramentas virtuais. Postar fotos apenas, sem o cuidado de tratar a imagem ou compor uma clara mensagem, pode arruinar seu produto, já que os visitantes de suas páginas serão potenciais divulgadores, tanto no aspecto positivo como negativo. Conforme a dica de Maria Fernanda Murad, proprietária da marca Mafê Murad e design de joias, que também usa as redes sociais para divulgar seus produtos, “para se trabalhar com as redes sociais tem que ter bastante conhecimento na área e muita dedicação, pois, ao mesmo tempo em que elas te dão uma visualização muito grande e bacana, podem também destruir sua marca, uma vez que os consumidores podem interagir de diferentes maneiras com ela. Tem que estar sempre atento, pois um cliente que te procura por uma rede social gosta de agilidade e rapidez na resposta. Se você demorar ou não satisfizer seu cliente, ele pode fechar a janela de seu site ou parar de te seguir.” A vantagem mais procurada pelos empreendedores nas redes 122
sociais é o amplo alcance, mas não basta apenas criar o perfil de sua empresa e não cuidar dele, todos os dias. Algumas orientações é importante que sejam seguidas, antes de sair abrindo páginas da sua empresa no Instagram, Facebook, Twiter, Flickr, etc. O site Inc.com, especialista em ideias de pequenos negócios e recursos para empreendedores, indica que interagir com os clientes faz com que seus seguidores se sintam mais próximos da marca. Outra dica é recompensar a fidelidade dos clientes com promoções planejadas e frequentes, pois a chance de atrair cada vez mais seguidores é comprovada. Essas ações têm sido executas pela empresa de Sylvia, e ela conta que os resultados são positivos. “Repostar fotos e comentários também passa confiança e credibilidade para novos clientes, além de criar um vínculo super bacana com quem postou a foto. Este modelo tem funcionado bem, e estamos estudando a possibilidade de promoções que envolvam as hashtags e reposts.” Além das redes - Antes de começar
qualquer tipo de negócio é fundamental que se tenha um planejamento adequado ao seu tipo de empreendimento. Por exemplo, se sua intenção é fazer seu marketing por meio das redes sociais, não terá as preocupações com custos, apenas com as atualizações diárias. Porém, se quiser ampliar seu negócio para comércio online, chamado e-comerce, o investimento já começa a ser financeiro, mas o retorno poderá ser mais lucrativo, também. Assim confirma Maria Fernanda, que além das redes sociais investiu também em um site “Ter um e-comerce é como uma loja física, tem seus custos mensais com atualizações de software, segundo exigências do Google, investimento em Google Adwords e SEO, manutenção e backup.” Contudo, a empresária garante que o investimento compensa e o negócio virtual é rentável o suficiente para se viver apenas dele.“Com muita dedicação de tempo e investimento o meu e-comerce é um negócio rentável, sim. Ele se sustenta em um marketing pessoal forte e o lifestyle da marca influencia muito nas vendas.” A
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opinião
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Violência Estou cética com a idade ou sempre fui? por Clineida Junqueira Jacomini
Não sei se me surpreendo ou se no fundo confirmo e até me conformo com o que tantos experts em comportamento humano têm afirmado: a extrema violência que permeia as relações entre os homens. Mormente nessa época de pleitos, debates, escolhas e resultados, obviamente contraditórios porquanto se prefiro uma situação, um candidato, um vencedor, outros também têm esse desejo, esse direito, essa esperança, alguém saiu frustrado. Cientistas políticos que só aparecem na mídia nessa época de eleições têm dito da importância das redes sociais e da Internet no modo de vida do homem do século XXI. A televisão tem mostrado inúmeras pessoas que respondem como encarar as inimizades surgidas por suas opiniões nas redes sociais que mais me parecem antissociais de tão polêmicas, maléficas e resultando desafetos e rusgas. Acho que foi por causa disso que não tenho muita vontade de entrar nessa verdadeira rede de intrigas, mesmo não havendo nenhum Nixon nem Watergate em jogo. Os tempos são outros, os recursos também, a formação, anseios e vivências humanas estão diferentes, mas o homem continua violento, contrariando aquela máxima de que Deus é brasileiro e que nosso povo é pacífico, pândego e brincalhão até com as coisas sérias. Em tudo e por tudo realmente o brasileiro, criativo que é, faz piada. E me parece também 124
mandão, pois quer que o outro pense, aja e escolha como ele próprio. Daí as desavenças, brigas e desacertos, muitas vezes duradouros e sérios. Depois das eleições tomei uma atitude drástica: deletei todos os e mails que se referiam aos candidatos, à política, aos boatos, diz-que-diz-que e alertas. Já não sei em quem acredito, acho que em ninguém! Estou cética com a idade ou sempre fui? Em criança, obedeci; quando jovem, me insurgi com as injustiças, (sem ser guerrilheira, nem extremista; somente no meu íntimo e com atitudes moderadas e educadas); na idade adulta e por morar na zona rural mudei de novo; penso e ajo como o caipira, assim dito jocosa e caricaturalmente pelos da cidade, mas que de bobo não tem nada: -Não paga a pena! Realmente, se pensarmos seriamente, cada um tem o direito de ser o que é; não vale a pena nos intrometermos na vida de ninguém. Mas também tem o outro lado, tal qual a velha moeda: não quero que interfiram em
minha vidinha pacata, nem me impinjam goela abaixo aquilo que não quero, não gosto e não vivo. O que fazer? Qual é o limite? Quem manda em quem? Será que não está na hora de voltar à velha educação moral e cívica que nos ensinava que o meu direito termina quando começa o direito do outro? Dizem que isso é coisa de ditadura e ética, moral, civismo, valores, educação, civilidade ...soam como coisas do passado, ultrapassadas. Só são requeridas quando se trata dos direitos que foram relegados a um plano inferior. Afinal ninguém quer perder, ninguém quer ficar por baixo, ninguém quer ser lesado... Bem, tudo muda e temos que aceitar as mudanças. Que o Natal está chegando a cada ano mais cedo; que os ânimos estão dia a dia mais exaltados; que falta espiritualidade ao lado das infindáveis compras e consumismo exagerado; que o ter vale mais que o ser... e que Deus nos ajude, mesmo sem ser brasileiro!
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anunciantes
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Confira a lista das empresas que anunciaram nesta edição. Com isso, essa página serve como um guia rápido para consultas: Arezzo Av. Dona Gertrudes, 38 - Centro Fone: 19 3623.3503 www.arezzo.com.br
Dr. Rodrigo Senise Rua Dr. Teofilo Ribeiro de Andrade, 229 – Centro Fone: 19 3623.1063
Auto Beti Rodovia SP-342 – São João / Águas da Prata – Km 229 Fone: 19 3622.3811
Dr. Tomas de Aquino Av. Tereziano Valim, 300 – Centro Fone: 19 3623.3482
Relojoaria Dattoli Av. Dona Gertrudes, 178 Fone: 19 3622.3710
Luis Figueredo – Quiropraxia Rua 14 de Julho – Vila Conrado Fone: 19 3623.4484
Saúde dos Pés Av. Dona Gertrudes, 333 – Centro Rua Vitor Dias, 64 – Centro Fone: 19 3633.6372
Mais Saúde Santa Casa Rua Conselheiro A. Prado, 301 Fone: 19 3634.4444
Bar do Russo Rua 14 de Julho, 741 – Vila Conrado Fone: 19 3623.2107
Duzani Rua Lucina R. Vasconcelos, 46 – V. Conceição Fone: 19 3623.6894
Bazinga Rua Guiomar Novaes, 413 A Fone: 19 3633.5222
EB Kids Av. Dona Gertrudes, 247 Fone: 19 3633.7864
Bellíssima Fashion Shoes Av. Dona Gertrudes, 165 Fone: 19 3631-5929
Empório da Serra Av. Dr. Durval Nicolau, 956 Fone: 19 3631.5515
Bento´s Restaurante Rua Carlos Kiellander, 111 Fone: 19 3623.4442
Empório Porto Bello Av. Dr. Durval Nicolau, 944 Fone: 19 3633.5557
Body Nutry Av. Rodrigues Alves, 1154 Santo André Fone: 19 3631.5969
Farmácia Art’ Ervas Rua Cel. Ernesto de Oliveira, 99 Fone: 19 3623.4112 www.artervas.com.br
Cada Passinho Rua Benedito Araujo, 155 Fone: 19 3631.2755
Fio à Fio Rua Getúlio Vargas, 710 Fone: 19 3631.7327
Ótica Nova Especializada Rua Henrique Cabral, 1726 - DER Fone: 19 3633.4896 Rua Saldanha Marinho, 597 - Centro Fone: 19 3056.5595
Celso e Zilene Cabelereiros Rua Antonio Machado, 221 Fone: 19 3622.2457
Flor do Cedro Rua Cel. Ernesto de Oliveira, 374 Fone: 19 3631 2159
Ótica Carol Rua Ademar de Barros, 87 - Centro Fone: 19 3631.8441
Center Luz Av. Dr. Durval Nicolau, 523 Mantiqueira Fone: 19 3633.7978
Forguaçu Av. Senador Marcus Freire, 730 Fone: 19 3623.3563/ 19 3623.3563
Pakalolo Rua Marister Campos de Alvarenga, 1320 – Bairro Alegre Fone: 19 3631.3618
Unifeob Rua Gal. Osório, 433 – São Lázaro Av. Dr. Otávio Bastos, s/n° Jd. Nova São João Fone: 19 3634.3300/ 19 3634.3200 www.unifeob.edu.br
Peres Motos Av. João Osório, 431 – Centro Fone: 19 3634.1400
Univaci Av. Oscar Pirajá Martins, 951 Fone: 19 3623.6677Via Victoria
Piccola Societá Rua Dona Gertrudes, 182 – Centro Fone: 19 3631.6873
Via Victória Rua Cel. Ernesto de Oliveira, 45 Fone: 19 3623.2331
Posto Brasil Rua Tiradentes, 224 – Rosário Fone: 19 3622.2049 Rua Henrique C. Vasconcellos, 2055 Fone: 19 3631.7063
Zer0800 Av. Dona Gertrudes, 242 Fone: 19 3623.2022 Rua Stevan Vaz de Lima, 09 Fone: 19 3623.4909
Purific Rua Getúlio Vargas, 283 - Centro Fone: 19 3633.2350
Zero% Rua Carlos Gomes, 212 Fone: 19 3631.5698
Chocopan Rua Ademar de Barros, 696 – Centro Fone: 19 3631.4429 Cia do Esporte Av. Dona Gertrudes, 66 Fone: 19 3623.4238 Rua Saldanha Marinho, 465 Fone: 19 3633.1660 Conforto com Classe Rua Benedito Araújo, 125 Fone: 19 3623.1801 Depósito Vanzela Rua Henrique Martarello, 761 Fone: 19 3633.3022
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Love Brands Rua Getúlio Vargas, 199 - Centro Fone: 19 3635.1559
Fórmulas & Fórmulas Rua Oscar Janson, 201 Fone: 19 3623.6251 Fortes Estética e Beleza Rua Carlos Chagas, 110 Fone: 19 3633.3563 Havaianas Av. Dona Gertrudes, 317 - Centro Fone: 19 3623.1985 Hering Store São João da Boa Vista São José do Rio Pardo www.hering.com.br
Donni Artesanato e Relojoaria Praça Cel. José Pires, 28 Fone: 19 36233.109
Inversão Modas Av. Dona Gertrudes, 60 Fone: 19 3623.1408 Praça Roque Fiori, 43 Fone: 19 3623.1408
Dr. Luis Ramos Rua Dr. Teófilo R. de Andrade, 308 Fone: 19 3623.5021
KNN Idiomas Rua Victor Dias, 125 Fone: 19 3633.1500
Mania de Beleza Rua Capitão José Alexandre, 279 Fone: 19 3631.6388 Mariazinha Calçados Rua Saldanha Marinho, 541 Fone: 19 3631.6163 Óptica Especializada Praça Gov. Armando Salles, 57 Fone: 19 3622.3177 Originale Rua Saldanha Marinho, 454 - Centro Fone: 19 3623.4930 / 3623.5018 / 3631.1821
Rabo D Saia Rua Capitão Bronze, 11 - Centro Fone: 19 9.9824.3700 Regina Presentes Praça Gov. Armando S. Oliveira, 65 Fone: 19 3623.3631
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