REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 13 | Nº 55 | NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
ASUG PARTICIPA DE REUNIÃO DA SUGEN NO SAPPHIRE MADRI Estiveram em pauta a falta de consultores e como a fornecedora suportará seu crescimento no país
BRASIL NO FOCO DA SAP José Duarte, presidente de serviços globais da matriz alemã, fala sobre inovação e como o Brasil é visto mundialmente
EXTRAIA TODO O POTENCIAL DO SEU AMBIENTE SAP DE
SE JA M
FERRAMENTA GRATUITA BFP GANHOU INTERFACE ATRAENTE E FICOU MAIS INTERATIVA
O FE L SAT PR IZ NA ODOS OS 20ÓSPETRAL E NOSSOS L 1 O UM EITO
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EDITORIAL CAROS LEITORES, Chegamos a mais um final de ano com a sensação de dever cumprido! O tema de nossa primeira edição, de janeiro/fevereiro, foi educação, onde a diretora da ASUG dessa área nos contou os planos para este ano e as políticas para apoiar a ampliação do Esperansap. Por outro lado, o diretor da SAP, detalhou os planos da fornecedora em educação para este ano. Na sequência, mostramos os destaques do Impact Awards e as novidades do SAP Forum, quando fomos apresentados oficialmente à tecnologia HANA e todo o arsenal da gigante alemã rumo à mobilidade. Em Maio/Junho a ASUG News participou do Sapphire Now, em Orlando, onde divulgamos mais planos da SAP e, localmente, comemoramos a obtenção da certificação OSCIP por parte do Projeto Esperansap. Na edição seguinte, foi a vez dos holofotes se voltarem para a ASUG em sua 14ª Conferência Anual, que foi honrada com a presença de Bill McDermott, CO-CEO da fornecedora. Na ocasião, anunciamos temas de grande impacto na vida dos CIOs brasileiros, como o RDS, que, na época, tinha 22 ofertas. Já na ASUG News de Setembro/Outubro foi o momento de mostrar os resultados das academias Esperansap e as ações práticas da SAP, ambas empe-
nhadas para acelerar a formação de novos consultores. Essa retrospectiva foi para mostrar que, nesta edição, muitos dos temas abordados são consolidações de vários planos que fomos divulgando ao longo do ano. Prova disso é a entrevista de José Duarte, ao nos contar sobre a importância do mercado brasileiro, ao ponto de estar no foco da SAP AG. Do Encontro de Executivos de TI, onde a fornecedora mostrou, por exemplo, que o RDS evoluiu e já tem 20 projetos em implementação no país. Já na seção ASUG em Ação é possível conferir o que o diretor de eventos, Roberto Belini, constatou ao participar da reunião do SUGEN no Sapphire de Madri. E, em Educação, comprovar que o Instituto Esperansap é uma enorme conquista da ASUG Brasil e um projeto bem-sucedido que, com menos de dois anos de existência, já cumpre sua meta de levar as academias SAP para outros estados e formar pessoas que não teriam condições financeiras para estudar e iniciar a carreira em consultoria. Por tudo isso, temos muitos motivos para comemorarmos juntos com você. Nosso muito obrigado pela parceria, contribuições e críticas, que são elementares para nossa melhoria constante. Desejamos a todos um Natal cheio de alegrias e um próspero 2012.
ÍNDICE 04 | ENTREVISTA José Duarte
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07 | ONLINE Notícias do Mundo TI
14 | EDUCAÇÃO Esperansap Day Chega a Belo Horizonte e Porto Alegre
08 | ASUG DAY Encontro Executivo de TI ASUG
15 | FERRAMENTAS E SISTEMAS Laboratório GRC da Opensis Comemora Seu Primeiro Ano de Vida
09 | ASUG DAY ASUG Day Vai à Cidade Maravilhosa
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13 | ASUG EM AÇÃO ASUG Brasil Participa de Reunião da Sugen no Sapphire Madri
16 | CASO DE SUCESSO Cemig GT Aposta na Mobilidade
10 | MATÉRIA DE CAPA Extraia Todo o Potencial do Seu Ambiente SAP Usando O BFP
18 | PONTO DE VISTA Gestão Documental Para Construção Civil
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ENTREVISTA
José Duarte
DIVULGAÇÃO
ASUG NEWS: Qual é o motivo de sua visita ao Brasil? José Duarte: Assumi a responsabilidade de cuidar de serviços e, por isso, neste momento quero manter a proximidade com os mercados mais relevantes. Estive no Brasil em março, voltei agora e virei duas, três ou até mais vezes por ano para manter meus pés bem firmes em terra e entender como estamos no país, o que podemos fazer melhor e transmitir aos clientes o que estamos fazendo. Estive no Rio de Janeiro e em São Paulo, com uma agenda cheia de contatos com clientes e membros da ASUG, para entender como vai nossa relação e identificar algumas oportunidades que temos aqui.
O BRASIL NO FOCO SAP Em recente visita ao país, o presidente de serviços globais (dentro das Operações Globais de Campo – GCO, desde julho de 2008) da SAP AG, José Duarte, concedeu à ASUG News entrevista exclusiva sobre inovação, fortalecimento da área de consultores e como o Brasil é visto pelos clientes SAP no mundo. Duarte dirige a linha de negócios e serviços da fornecedora, que inclui: consultoria, educação, manutenção, introdução ao mercado e desenvolvimentos customizados, com ênfase na entrega de valor elevado para os clientes. Dessa forma, viabiliza o ecossistema da SAP e atua como gerador de negócios. Em sua bagagem, o executivo traz a experiência de quem já foi presidente da SAP EMEA (Europa, Oriente Médio e África) + Índia, vice-presidente executivo para empresas de grande porte na EMEA e, de 2006 a 2008, presidente e diretor geral da SAP Latin America.
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AN: Quais os objetivos principais para a área de consultoria com inovação? Duarte: Os clientes querem entender o poder da inovação da SAP e contextualizar isso dentro do seu negócio. A SAP pretende inovar cada vez mais e há uma curva de aceleração com inmemory computing, HANA, mobilidade, cloud computing e múltiplas variáveis. A área de serviços constrói essa ponte entre inovação, entre o produto e o uso nos nossos clientes. Outro foco, que tem sido trabalhado sob a liderança do Marcelo Piquet, é trazer a SAP na área de serviços como um “Trust Adviser”. Um conselheiro que garante a maximização do valor das funções ao menor custo, tendo a máximo eficiência no consumo do software. AN: Qual é a importância para a SAP de ter um Grupo de Estudo sobre Inovação dentro da ASUG?
Duarte: Acho que seria uma ideia brilhante, porque estamos em um momento de aceleração de inovação e é isso que tenho visto sempre que estou com um cliente. Que eles têm ansiedade e necessidade de entender como é que a inovação entra na sua estratégia de SAP, de sistemas de informação e se serve para o seu negócio. Ter a ASUG como um catalisador dessa adoção de inovação seria uma excelente iniciativa e acho que os associados da entidade se beneficiariam muito. A SAP certamente colaborará com esse grupo de estudos de corpo e alma. AN: Qual sua percepção sobre a participação do Brasil nos negócios da SAP e a importância do nosso mercado? Duarte: Seguramente o Bill McDermott mencionou o peso institucional e financeiro que o Brasil tem. O país foi, no ano passado, o terceiro maior mercado de SAP em nível mundial, portanto quando ouço falar em economia emergente, o Brasil não é mais um emergente para a SAP. É hoje um dos principais mercados efetivamente, principalmente em termos de peso e de crescimento. É estratégico, provado pela presença do meu colega e chefe Bill McDermott e do Co-CEO Jim Snabe, porque a expansão local é referência para outros mercados com crescimento acelerado. Recordo que quando sai da América Latina e voltei para a Europa, uma das responsabilidades que eu tinha era a Rússia. E em
Ter a ASUG como um catalisador dessa adoção de inovação (através da criação de um grupo de estudos específico) seria uma excelente iniciativa e acho que os associados da entidade se beneficiariam muito múltiplas reuniões, clientes russos me pediram exemplos de clientes brasileiros como sendo um modelo a seguir. Não sei qual é a percepção que o cliente local tem sobre sua projeção internacional, mas posso dizer que é enorme, na minha experiência na Índia e na China, todos olham para o Brasil e para muitas empresas daqui como um modelo a seguir e como forma de aprendizado.
AN: Como a SAP está fortalecendo a área de consultores para atender à nova demanda de inovação? Duarte: Demos um salto enorme nesse sentido, inclusive com a criação de novas áreas que estamos inovando. E isso cria paradigmas. O papel da área de serviços é ser o precursor, o primeiro a dar o passo e mostrar qual o uso dessa inovação, além de colocá-la no contexto de benefício para o cliente. E com isso formar o ecossistema que aprenda com as nossas boas e más experiências. Entretanto, queremos ser os primeiros a investir e a estar com os nossos clientes na linha de frente. Somos criadores de mercados e de oportunidades, abrindo estradas para que nossos parceiros e o ecossistema venham conosco e multipliquem o número de recursos no mercado. Portanto, temos dois movimentos em paralelo: um com os clientes (os primeiros na adoção) e o segundo com os parceiros, com capacitação e a garantia de que temos um negócio sustentável para o futuro.
AN: O faturamento com consultoria aumentou 23% no primeiro semestre de 2011, comparado ao mesmo período de 2010. A que isso se deve? Duarte: O negócio está bastante saudável, forte e devese a vários fatores. Primeiro porque serviços é uma consequência do grande negócio da SAP. Como já disse, o ano
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ENTREVISTA
José Duarte
passado foi extraordinário para o Brasil, o negócio de software cresceu enormemente e sempre há um hiato de tempo entre a venda dos softwares e a de serviços. Portanto, muito dessa performance de serviços vem na esteira do crescimento do negócio no ano passado. Segundo ponto: tivemos um posicionamento claro da área de serviços em nichos onde estamos agregando valor ao cliente. Algumas das reuniões que tive esses dias foram sobre o serviço de “Trust Adviser” e a garantia de que o cliente está tirando o máximo proveito do que comprou. Temos um papel de conselheiros para que o cliente tenha o máximo valor ao menor custo. Isso tem sido um sucesso em toda a América Latina e em particular no Brasil. Muito desse crescimento também está associado a projetos de inovação, porque há muitas empresas brasileiras consumindo a inovação da SAP e pedindo à nossa área de serviços para ser nosso parceiro. Então há um conjunto de variáveis positivas, onde os parceiros locais têm tido imenso sucesso e nós somos parte disso. E, claro, esperamos continuar sendo. AN: Junto aos associados da ASUG, temos percebido que GRC é cada vez mais solicitado. Como a SAP está trabalhando para produzir novas soluções e tecnologias? Duarte: Isso está em alta
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demanda devido ao reflexo da maturidade das empresas brasileiras. O fato de procurar mais transparência, segregação de funções e ter uma maior abertura de capitais estão acarretando nessa demanda. Assim como já existe nos clientes americanos e nos ingleses a busca por transparência para a exposição da globalização da companhia. O que temos a fazer é, por um lado, melhorar continuamente a solução. Ela tem de crescer. Em segundo lugar, por parte da SAP, precisamos ter serviços que permitam tirar o máximo de benefício dessa solução e, terceiro, capacitar o ecossistema para que tenha recursos humanos, porque se o cliente comprar e não tiver quem implemente de nada adianta. Então, para nós é uma preocupação grande ter muitos recursos disponíveis, próprios, mas principalmente de parceiros. Não só para a área de GRC como para outras áreas também, porque realmente tivemos um crescimento exponencial no consumo. AN: Teremos nos próximos anos Copa do Mundo e Olimpíada no país. A SAP Brasil tem uma estratégia para contribuir com o crescimento acelerado das empresas locais? Duarte: A expansão da economia brasileira, tanto em consumo como em exportação, tem sido um fator chave para que nossos clientes tenham crescido. Há alguns
anos fizemos um plano de crescimento acelerado da SAP Brasil, onde constavam não só as questões do crescimento normal, mas também o fator jogos olímpicos e da copa do mundo como geradores de riqueza e de maior aceleração do PIB local. Esse plano também tem programas para setores que vão crescer mais (como por exemplo: construção civil, serviços e hotelaria) e temos que ter mais foco para garantir que estamos prontos para apoiar os clientes e captar o benefício dessa oportunidade. Mas acho que o crescimento do Brasil vai muito além dos jogos olímpicos e da copa do mundo. Há uma onda como pano de fundo, para quem está de fora é interessante ver como o país está acelerando e como as empresas ganham peso específico lá fora. E o que estamos fazendo em serviços é criar competências em áreas de alto valor, em inovação, na eficiência em como são feitos os serviços e desenvolver aceleradores para que o cliente possa consumir mais rápido. A área de RDS (Rapid Development Solutions) é um exemplo disso e vai, em minha opinião, nos ajudar a captar mais oportunidades no crescimento das empresas brasileiras. Existem outras ferramentas que vão nos ajudar e também aos nossos clientes, para que todos estejam preparados para a oportunidade dos jogos olímpicos, Copa do Mundo e o crescimento da economia em geral.
ONLINE
ASUG BRASIL CRIA GRUPO DE ESTUDOS “ASUG BUSINESS SOLUTION GROUP” E DISPONIBILIZA MECANISMO DE ATENDIMENTO PARA TODAS AS EMPRESAS USUÁRIAS DO SAP BUSINESS ONE E BUSINESS ALL-IN-ONE Com o objetivo de agregar mais valor e conhecimento para empresas usuárias do SAP Business One e All-in-one, a Associação dos Usuários de SAP do Brasil oferece um novo Grupo de Estudos para a comunidade: ASUG Business Solution Group (ABSG). “Disponibilizaremos um Fórum no Portal da ASUG para os usuários de Business One e All-inone, onde, cada um, terá também um subgrupo para realização de reuniões online e presenciais”, explica
Alessandre Galvão, presidente da ASUG Brasil. “O grande desafio do ABSG é interagir com essas empresas, visando desenvolver processos apoiados em tecnologias que alavanquem o crescimento lucrativo, viabilizando estratégias para manter o ritmo acelerado dos negócios e maior vantagem competitiva frente a uma concorrência cada vez mais acirrada” afirma Luiz Bordieri, diretor associativo da ASUG Brasil e o responsável pelo desenvolvimento do grupo no Brasil.
EMPRESAS INTERESSADAS EM PARTICIPAR PODEM ENTRAR EM CONTATO COM A ASUG BRASIL PELO 0800-164064
A PARTIR DE JANEIRO CERTIFICADO DIGITAL SERÁ OBRIGATÓRIO O certificado digital será uma exigência legal a partir de janeiro de 2012 para o acesso das empresas a diversos serviços do governo nas três esferas. Uma delas é a Conectividade Social ICP, da Caixa Econômica Federal e a outra está atrelada à transmissão da Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS/COFINS. Sendo que para empresas do Lucro Real a partir de fevereiro e para quem está enquadrada no Lucro Presumido a data é março. Por esse motivo, o Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e Assessoramento de São Paulo) se prepara para atender o aumento na demanda por certificados digitais, esperada para o início do ano. PARANÁ APREENDE EQUIPAMENTOS ECF IRREGULARES Desde agosto, quando iniciou seu programa de fiscalização que exige o recolhimento do ICMS, a Receita Estadual do Paraná já apreendeu, em seis municípios, 154 equipamentos com Emissor de Cupom Fiscal (ECF) que não recolhiam o ICMS. Em outubro, foi a vez de fiscalizar os estabelecimentos das regiões de Foz do Iguaçu e Pato Branco. Das 112 empresas visitadas, 43 tinham algum tipo de problema, que iam desde máquinas que não registravam as vendas, passando por equipamentos não autorizados (que não recolhiam ICMS) até máquinas fraudadas.
FORMAR UM CIO NÃO É TAREFA FÁCIL A maioria das empresas não prepara os futuros executivos de forma adequada. Agindo assim, dá início ao surgimento de uma série de deficiências no cumprimento das atribuições de chefia. E isso não é o que acontece apenas no Brasil. A constatação é de um estudo realizado pela empresa de gestão de talentos Development Dimensions International (DDI), dos EUA, feita com mais de 1100 profissionais de TI. O levantamento revelou que mais da metade das futuras lideranças adquire experiência com base em tentativa e erro. O resultado é que, logo nos primeiros meses na função, os
executivos erram bastante. Entre os motivos que muitas vezes levam uma empresa a promover um colaborador estão a capacidade técnica (20%), e, em 11% dos casos, simplesmente faltava opção. Apenas outros 11% dos colaboradores foram selecionados para serem formados como líderes, com apoio apropriado. Outra constatação foi de que 50% dos candidatos aos cargos mais altos podem ser atraídos com ofertas de bons salários, mas isso pode se transformar em um problema. Porque no longo prazo, um salário mais elevado perde o potencial de motivar os colaboradores a trabalhar com maior entrega pessoal e dedicação, afirma o estudo.
SAP REALIZARÁ WEBCAST SOBRE BUSINESS OBJECTS Reserve em sua agenda os dias abaixo, no mês de janeiro e fevereiro, para assistir confortavelmente em sua posição de trabalho as sessões de webcast que a SAP realizará sobre Business Objects. Como vantagem adicional, quem não puder assistir ao vivo poderá ver posteriormente, porque tudo será gravado. Confira a seguir a programação, divulgada pela SAP: • Semantic Layer 4.0 Features, Enhancements and Roadmap Dia 4 de janeiro/12 às 16hs (GMT+01:00) • SAP HANA Demystified – The Road to analyzing Business as it happens Dia 17 de janeiro/12 às 16hs (GMT+01:00) • Mobile Business Intelligence Dia 01 de fevereiro/12 às 16hs (GMT+01:00) Para participar não é necessário fazer registro nem inscrição, basta acessar: https://sap.na.pgiconnect.com/sapbobjbi/ . Também é possível a conexão via conference call utilizando o código 664 157 3686 ao ligar para os números: CIDADE
TELEFONE
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ASUG DAY
INOVAÇÃO E O CENÁRIO POLÍTICO/ECONÔMICO
FORAM OS TEMAS CENTRAIS DO ENCONTRO DE CIOs
IRREVERENTE, DIVERTIDO E COM UMA VISÃO ANTROPOLÓGICA DA POLÍTICA BRASILEIRA DESDE OS TEMPOS DA COROA PORTUGUESA, ARNALDO JABOR FOI A GRANDE ATRAÇÃO DO ENCONTRO DE CIOS DESTE ANO, REALIZADO PELA ASUG, EM NOVEMBRO, EM SÃO PAULO DA REDAÇÃO
FOTOS POR EDUARDO DE SOUSA
De uma maneira, ao mesmo tempo, bem-humorada e inteligente, Jabor teceu o atual cenário político e econômico que o país vive adicionando fatos passados, como se fosse um grande tear, com tramas de nos encher de orgulho e outras de nos envergonharmos como brasileiros. O objetivo foi chamar a atenção dos participantes para temas como coronelismo, desigualdade social, mutação pelo qual o país vem passando, entre outros, que, apesar de passar despercebido, influenciam a saúde econômica das empresas e até a carreira dos CIOs presentes. “Vim a outros eventos da associação e realmente nesse a ASUG con-
seguiu inovar ao convidar o Jabor e nos trazer assuntos como o RDS. Minha manhã foi muito produtiva e interessante”, avalia Pedro Gamaliel, da consultoria SAP Porto Group, que esteve no Encontro. Quanto ao RDS (Rapid Deployment Solutions), o executivo se referiu à apresentação de Fabiano Santana e Christian Takeda, ambos da SAP, que detalharam essa novidade da fornecedora. Lançado em junho último, o RDS ainda é pouco conhecido no ecossistema. “Vim a São Paulo exclusivamente para o evento e estou bastante satisfeito, tanto com a oportunidade de relacionamento com outros
executivos como com o conteúdo. Desconhecia os detalhes do RDS”, afirmou o CIO da Spaipa, empresa do Grupo Coca-Cola para a região Sul, Claudio Fontes. Segundo Takeda, essa é uma combinação de software com serviços e metodologia adequada que resulta em implementações rápidas, que variam entre oito e doze semanas. “Todo o escopo de negócio utiliza as melhores práticas. Assim é possível ter previsibilidade e integração nativa, permitindo ao cliente escolher a melhor alternativa”, explica Santana. Até o momento, a SAP já implementou 20 projetos no Brasil e dispõe de um leque com 11 soluções modulares localizadas. Takeda afirma que até 2012 o escritório local da SAP planeja oferecer 150 pacotes nessa modalidade. “Em muitos casos, o cliente nem precisa comprar uma nova licença. Porque, dependendo da solução, muitas vezes ele já comprou e pode implementá-la no modelo RDS. Dessa forma, o processo ocorre entre quatro e 12 semanas, com um ROI entre quatro e 12 meses”,explica Santana. Na mesma linha estratégica de implementações mais rápidas, Edson Silva, CEO da Nexxera, anunciou que, em 2012, será inaugurado o 3º laboratório da companhia para o desenvolvimento de metodologias de implementação. “Estamos há 19 anos no mercado e nesse novo cenário da economia mundial o desafio é tornar as soluções mais simples e acessíveis possível. Em alguns casos, conseguimos implementar em poucas semanas e por meio de apenas um layout conectar várias filiais de uma mesma empresa”, afirma Silva. Na foto, a partir da esquerda: SANDRA HECK, ARNALDO JABOR, ALESSANDRE GALVÃO, Presidente da ASUG Brasil, FLÁVIO LIMÃOS, LUZIA SARNO e MARCOS PASIN, Diretores da entidade
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ASUG DAY
ULGAÇÃ FO TO S: DIV
ASUG DAY VAI À
A partir da esquerda: ALEXANDRE MARTINS DE CARVALHO, da Megawork, JOSÉ LEÃO, da Stefanini e FERNANDO MAGRI, da Softway
CIDADE MARAVILHOSA ATÉ 2013 O RIO DE JANEIRO RECEBERÁ INVESTIMENTOS (PÚBLICOS E PRIVADOS) NA ORDEM DE R$ 181 BILHÕES. SE COMPARARMOS COM A DIMENSÃO TERRITORIAL DO ESTADO (43,7 MIL KM²), O VOLUME DO INVESTIMENTO É SUPERIOR A R$ 4 MILHÕES POR KM², FAZENDO DO RIO UM DOS MAIORES CONCENTRADORES DE INVESTIMENTOS ATUALMENTE DA REDAÇÃO Por esse motivo, a ASUG contemplou a cidade maravilhosa para a realização do ASUG Day, no dia 25 de outubro, e reunir CIOs da região, parceiros e novos clientes da plataforma para fazer network e conhecer as novidades do mundo SAP. A Megawork, por exemplo, foi uma das debutantes do ASUG Day. Com matriz em Vitória, filial no RJ e em outras três cidades, a companhia apresentou suas soluções, como o QlikView – BI. “Entre as vantagens dessa ferramenta estão a facilidade de uso, acompanhamento de KPIs e satisfação dos clientes. Além de ser totalmente gerenciável, permitindo a abordagem: crie uma vez e entregue em qualquer lugar”, explicou o diretor executivo da Megawork, Alexandre Martins de Carvalho. Outro assunto quente em pauta no ASUG Day Rio foi a área fiscal, onde vários parceiros SAP mostraram como é possível cumprir a legislação e ainda obter diferencial competitivo. Esse foi o tema escolhido pela Stefanini ao apresentar sua solução de BI na área fiscal. O executivo da empresa, José Leão, abordou como utilizar as informações enviadas ao Fisco (e que são analisadas pela Receita Federal) para ser mais competitivo. “Nossa solução resulta em relatórios analíticos (web intelligence e portal business intelligence – infoview), tendo como vantagens o uso do SAP Business Objects, interação com vários sistemas fiscais, garantia de integridade das informações e consolidação de dados fiscais de várias empresas”, afirmou Leão.
Já a provedora de soluções fiscais Syncho, com 20 anos de experiência nesse mercado, escolheu como tema de sua palestra o Tax Value Chain Management, Gerenciamento da cadeia de valor fiscal. O objetivo foi mostrar as especificações técnicas necessárias para a implementação da Carta de correção da NF-e, chamando a atenção para o fato de que não poderão ser sanados erros como: Variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto (valor da operação ou da prestação, base de cálculo e alíquota); - Dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço do remetente ou do destinatário; - A data da emissão da NF-e ou de saída da mercadoria; - Número e série da nota. Outras duas experts no assunto estiveram presentes no evento. A primeira foi a Mastersaf, do Grupo Thomson Reuters, que aproveitou a ocasião para mostrar suas unidades de negócios, planos de expansão e últimas aquisições. A outra empresa foi sua parceira, a Softway – que detalhou como é possível "Aumentar os controles e buscar maior eficiência nos processos de exportação em conjunto com o SAP". O engenheiro Fernando Rodrigues Magri, detalhou as soluções da Softway, com destaque para sua ferramenta verticalizada para o segmento de óleo e gás, um dos mais aquecidos na região fluminense.
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EXTRAIA TODO O POTENCIAL DO SEU AMBIENTE SAP USANDO O BUSINESS FUNCTION PREDICTION
Com mais de 4 mil clientes satisfeitos, segundo a SAP, o Business Function Prediction (BFP) acaba de ganhar a versão 1.2, com interface mais atraente, layout interativo e vários conteúdos anexados para facilitar ainda mais a vida dos usuários. “Colocamos documentos e vídeos do roadmap de soluções, release notes, catálogos de testes e links úteis para cada funcionalidade, inclusive as lançadas com o SAP EhP5 (i2010) para cada área empresarial”, explica Celina de Almeida Fernandes, responsável pelo Upgrade Office da SAP Brasil. Segundo a executiva, agora os clientes podem iniciar o processo do BFP mais rápido com as novas seções de instalação e ativação de funcionalidades do EHP, que destacam documentos úteis para os primeiros passos de um projeto, por exemplo. Com a versão 1.2, a SAP passa a disponibilizar até 1,7 milhões de recomendações entre funções empresariais, transações e executáveis. “Tudo gratuito e criado para que o cliente otimize seus investimentos e maximize todas as funcionalidades do SAP”, ressalta Celina. Além disso, paralela à direção estratégica bem alinhada aos objetivos do negócio, é possível tornar o BFP um grande aliado na obtenção de diagnósticos precisos do cenário atual do ambiente. Prova disso são os casos de sucesso da CSN e da Artecola veja na sequência desta matéria. Para se ter uma ideia do poder dessa ferramenta, ela realiza a análise do nível de aproveitamento de toda a plataforma SAP, sugerindo funcionalidades relevantes aos negócios, a partir das informações obtidas. “O objetivo é tornar visível as melhores oportunidades para a empresa, otimizando os recursos disponíveis no seu sistema corporativo”, diz a executiva. Ela chama a atenção para o fato de que o Business Function Prediction realiza a análise do uso do ERP com ou sem EHP e é aplicável na versão SAP R/3 4.6c em diante. CELINA FERNANDES, da SAP Brasil
ções no sistema só ocorrerão onde houver necessidade, permitindo ao gestor reduzir os riscos, porque poderá fazer uma seleção customizada específica das funcionalidades recomendadas”, explica Celina. Ou seja, o grande benefício do BFP é avaliar quais funções estão sendo utilizadas e apontar as melhores opções para descobrir tudo o que o ERP tem a oferecer, para que a área de TI e aos
executivos de negócios possam traçar juntos estratégias mais competitivas. O resultado dessa detalhada análise é um relatório completo com todas as funcionalidades relevantes ao negócio da empresa, documentação das funcionalidades indicadas pela ferramenta e links para informações mais detalhadas, de forma que os gestores possam se aprofundar e implementar as sugestões do BFP.
4 Para utilizar esse serviço, os clientes devem extrair a lista de transações da SAP usadas em seu sistema de produção, enviar um email com a solicitação para ehp-tech@ sap.com e aguardar os resultados, que em geral chegam dentro de três dias úteis.
CSN UTILIZA BFP COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vem procurando utilizar o Business Function Prediction como diferencial competitivo. A gigante procura se valer das orientações do serviço gratuito da SAP para promover novas funcionalidades em seu ambiente. “Principalmente neste momento em que estamos no meio de um projeto de implantação do HCM usando o ECC 6 EHP5”, afirma Marco Antonio Galhardi, especialista em TI - SAP Netweaver da CSN. Nesse caso, o uso das funcionalidades indicadas pelo BFP está sendo intenso, por exemplo, para: Employee Self Services on WebDynpro ABAP, ESS para informações
4 O link www.sap.com/brazil/services/bfp tem o procedimento detalhado para solicitação do serviço.
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Para quem tem EHP, a ferramenta indica como as melhorias devem ser feitas de modo gradual, com pouco impacto nos processos de negócios existentes, com o objetivo de aumentar a eficiência. Além disso, será possível escolher (de modo seletivo) qual melhoria instalar, sem necessidade de realizar migração de dados e fazendo o planejamento das mudanças apenas nas áreas ativadas. “Isso significa que as altera-
MARCO ANTONIO GALHARDI e JOUBERT ADRIANO DE CARVALHO
pessoais, Centro de interação (Call Center), Gestão do tempo de trabalho, Gerenciamento de compensação, Planejamento de custos de pessoal com simulação e E-recruiting. De acordo com Joubert Adriano de Carvalho, analista de TI Sr. – SAP MM da Siderúrgica, em outra ocasião o BFP também foi utilizado para o mapeamento do ambiente para integrar, da melhor forma, os processos de MM com FI. “O objetivo foi otimizar e habilitar o compartilhamento desses procedimentos para obter um novo cenário na contabilidade geral e, ainda, ter uma área de manufatura mais enxuta”, explica Carvalho.
ENTRE AS ANÁLISES REALIZADAS PELO BFP NA CSN, ALGUNS DESTAQUES FORAM: • Reporting financeiro na contabilidade; • Alteração de administração de partidas em aberto de contas contábeis; • Lote WIP para maior transparência nas Ordens de Produção e de processo; • Requisições de Compra, Pedido de Compra e Folha de Registro de Serviço com permissão para a Inserção de múltiplas contas no mesmo item de documento para fazer rateio de custos.
“Fizemos também uma simulação de downtime para a migração de nosso ECC do EHP4 para o EHP5, atingindo o resultado de 5 horas”, ressaltam Carvalho e Galhardi.
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POR MEIO DO SERVIÇO SAP BUSINESS FUNCTION PREDICTION, A ARTECOLA IDENTIFICOU COM RAPIDEZ 112 FUNCIONALIDADES E MELHORIAS EM SEU SISTEMA SAP, SENDO 38 NO FINANCEIRO, 25 EM ATIVOS, 21 EM MANUFATURA, DEZ EM VENDAS E SERVIÇOS AOS CLIENTES, 14 EM COMPRAS (PROCUREMENT) E QUATRO EM SERVIÇOS COMPARTILHADOS DA REDAÇÃO “Aplicamos o BFP na Artecola e, no dia seguinte, recebemos gratuitamente o resultado da análise baseada na utilização atual do nosso ambiente”, conta Sandra Heck, Gerente de TI Corporativo da Artecola (fabricante de adesivos, laminados especiais, plásticos de engenharia e Equipamentos de Proteção Individual EPIs). A executiva explica que o grau de detalhamento do relatório do BFP identificou uma série de funcionalidades úteis do sistema que não estavam sendo utilizadas ou mesmo subutilizadas. Além disso, o relatório trouxe um ranking global, indicando quanto determinada funcionalidade é utilizada por outras empresas no mundo, o número do EHP que ela está disponível e todas as informações necessárias para a implantação de cada item. “Ficou muito mais fácil planejar e justificar os investimentos”, diz Sandra. Em compras, por exemplo, indicou funcionalidade no processo de fechamento mensal dos valores de estoque em trânsito. Isso assegura a completa visibilidade de estoques e a correta avaliação de custo de materiais em trânsito entre as diversas plantas do grupo. Já em manufatura apresentou a utilização de funções específicas para os perfis de supervisão de produ-
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IMAGEM DE VÍDEO INSTITUCIONAL DA EMPRESA
ção e o operador de chão de fábrica em uma tela única, o que resultou na redução de esforços nas tarefas do dia a dia desse departamento. Outra área de negócio apontada no relatório do BFP foi a de vendas e serviços aos clientes, que identificou no portal de representantes (Partner) uma funcionalidade, desenvolvida internamente, para ser substituída por uma funcionalidade standard, prática e fácil para adaptar-se às mudanças do negócio. Por meio do SAP NetWeaver Portal/ECC 6.05, agora é possível uma rápida implantação, configuração e ampliação das funcionalidades sugeridas em cada área de negócio. “O relatório inteiro é muito claro e de fácil entendimento, o que facilitou bastante a identificação das prioridades e o que é necessário para implementar cada funcionalidade. Outro item que merece destaque é que este serviço foi extremamente útil para vencermos o desafio do Roadmap, com o desenvolvimento estratégico para planejar as atualizações e implementações no tempo certo”. PARA OBTER EXPLICAÇÃO DETALHADA DE COMO SOLICITAR GRATUITAMENTE O SERVIÇO BUSINESS FUNCTION PREDICTION ACESSE O LINK:
www.sap.com/brazil/services/bfp SANDRA HECK, Gerente de TI Corporativo da Artecola
DIVULGAÇÃO
CAPA
COM SAP BFP, ARTECOLA IDENTIFICA FUNCIONALIDADES RELEVANTES PARA CRESCIMENTO DO NEGÓCIO
ASUG EM AÇÃO
DIVULGAÇÃO
EDUARDO DE SOUSA
ASUG BRASIL PARTICIPA DE REUNIÃO DA SUGEN NO
SAPPHIRE MADRI O DIRETOR DE EVENTOS DA ASUG, RENATO BELINI, DA ABBOTT LABORATÓRIOS, PARTICIPOU DA ÚLTIMA REUNIÃO DO SUGEN – REALIZADA EM PARALELO À VERSÃO EUROPÉIA DO SAPPHIRE QUE ACONTECEU ESTE ANO EM MADRI, NA ESPANHA DA REDAÇÃO O objetivo do executivo foi sensibilizar a SAP AG sobre temas como: falta de consultores qualificados no mercado brasileiro, preços crescentes do valor da consultoria e saber como a SAP suportará a implementação do grande número de inovações e funcionalidades com a falta da mão de obra. Na mesa de reunião estavam 15 ASUGs de todo o mundo, entre elas a dos EUA, Alemanha, Índia, Austrália, África, França, Espanha, Japão, México e Holanda, que trocaram várias experiências ao mostrar, por exemplo, o que tem sido feito em seus respectivos países para os associados e junto a SAP local. “No nosso caso, expus ao Co-CEO da SAP, Jim Hagemann Snabe, que a cada ano aumenta a demanda no mercado brasileiro pela formação de novos consultores, mas a subsidiária local e parceiros não estão conseguindo suprir isso, apesar de iniciativas como o programa de certificação, lançado recentemente, que subsidia as academias”, afirma Belini. O diretor da ASUG afirma que Snabe disse que o board da matriz tem consciência desse problema e que isso será um fator limitante, tanto para o crescimento da companhia, como na
RENATO BELINI
adoção de novas tecnologias e funcionalidades que estarão sendo liberadas. “Segundo o Co-CEO, por esse motivo a fornecedora tem iniciativas de formação de consultores em cada região e eles não querem perder de vista a necessidade da manutenção do core do SAP/Business Suite (ERP). Além disso, estão trabalhando para formar consultores nas novas tecnologias e integrações”, diz o diretor de eventos. Ao conversar com os executivos das outras ASUGs, Belini constatou que esse é um problema mais contundente no Brasil e na Índia, regiões em que a SAP cresceu muito acima da média mundial, que foi de 30%. “Durante a reunião apresentei como estamos virtualizando a ASUG Brasil, a dinâmica dos eventos regionais e nossos esforços para atender, cada vez mais, usuários via web”, diz Belini. O executivo também explicou que a ASUG está elaborando uma estratégia para atender empresas de pequeno e médio porte, usuárias do Business One. A boa notícia é que teve feedback as experiências das outras ASUGs, que já estão adiantadas nessa seara, como a alemã e a americana. Para Belini, fazer parte da SUGEN é realmente um grande diferencial da ASUG, principalmente por propiciar a oportunidade de representar os interesses das empresas brasileiras associadas em temas globais, como a extensão da manutenção das versões mais antigas do sistema e também em receber, em primeira mão, a informação de que a SAP estará se envolvendo mais diretamente nas implementações de clientes. “A SAP não esclareceu como exatamente fará, se será melhorando a qualificação dos parceiros ou via consultoria direta, mas prometeu às ASUGs presentes que está se estruturando para voltar a participar mais ativamente disso”. NOVEMBRO DEZEMBRO 2011 ASUG NEWS
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CLEBER PIUZANA
EDUCAÇÃO
ESPERANSAP DAY CHEGA A
BELO HORIZONTE E PORTO ALEGRE
O PLANO DE EXTENSÃO DO PROJETO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA DO INSTITUTO ESPERANSAP PARA TODO O PAÍS DÁ OS PRIMEIROS PASSOS AO REALIZAR EM BELO HORIZONTE, EM OUTUBRO, E EM PORTO ALEGRE, EM NOVEMBRO DA REDAÇÃO Formatado no mesmo molde do ASUG Day, já conhecido dos associados e do ecossistema SAP, o evento do Esperansap em Minas reuniu uma platéia interessada em conhecer a proposta do Instituto e de seus apoiadores. Entre os temas do encontro, o presidente do Instituto Esperansap, Marcos Pasin, destaca a apresentação sobre Responsabilidade Social. “Quando o Esperansap surgiu nossa meta era (e continua sendo) reduzir o custo de mão de obra, mas o tempo tem nos ensinado que transformar a vida das pessoas e devolvê-las ao mercado, com qualificação, é um ganho imensurável. Tamanha a grandeza do projeto ao ampliar as chances de emprego na vida de uma pessoa e o que pode proporcionar de bom na sociedade”, afirma o executivo. O público mineiro também conheceu "A Evolução do Fisco e Solução Para Automatização da Atualização Tributária do SAP", "Soluções SAP GRC Para Empresas SAP e não SAP", "Como o BPM (Bussiness Process Management) Pode Suportar a Seleção e Implantação do ERP" e quais os "Desafios da SAP em Nuvem e Como Transformar seu Ambiente SAP na
MARCOS PASIN, presidente do Esperansap em Belo Horizonte
Busca Pela Excelência nos Processos e Redução de Custo Total". Segundo Pasin, foram escolhidas inicialmente para a realização do Esperansap Day as cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre devido à carência local de profissionais especializados em SAP. Em BH, especialmente a Vale vem demandando recursos e o mercado não atende. Já a região Sul é um grande pólo de desenvolvimento e com grandes empresas usuárias SAP instaladas. No dia 29 de novembro foi a vez de Porto Alegre receber o Esperansap Day, no Hotel Deville. O presidente do Instituto ressalta que, devido ao apoio de lideranças regionais (Inácio Fritsch e Sandra Heck Diretores do Esperansap, Avelino Zorzo - da PUC-RS, Andréia Teixeira - Staff-RH e Maristela Boeira Sucesu-RS), o evento contou com toda a infraestrutura e logística necessárias. “Por esse motivo, neste momento, acontece a 1° Academia de FI em Porto Alegre. Sem o empenho e o apoio dessas pessoas, o desafio seria ainda maior. Temos uma longa jornada, mas estamos muito motivados e engajados nessa causa”, enfatiza Pasin.
A expansão das academias Esperansap para além dos horizontes paulistas está em pleno vapor. No final de novembro começou a primeira turma do módulo FI para alunos do Rio Grande do Sul, com a participação de 24 pessoas e com o mesmo padrão de qualidade do curso oferecido na sede da Instituição em São Paulo.Essa academia acontece na PUC/RS.
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MÁRCIO FERRAZ
PRIMEIRA ACADEMIA ESPERANSAP NO RS
FERRAMENTAS E SISTEMAS
LABORATÓRIO GRC DA OPENSIS COMEMORA SEU PRIMEIRO ANO DE VIDA PRIMEIRA PARCEIRA SAP EM PRODUTOS GRC, DESDE 2006, A OPENSIS ESTÁ COMEMORANDO O PRIMEIRO ANO DE VIDA DE SEU LABORATÓRIO CRIADO ESPECIALMENTE PARA PROJETOS GRC DA REDAÇÃO “Inauguramos esse espaço com os principais produtos GRC implementados, assim podemos trazer o processo do cliente para o laboratório e fazer o projeto-piloto de cada solução. Inclusive atuamos como parceiros de outros canais SAP, onde a própria fornecedora nos indica para esse tipo de demanda”, explica Luiz Fernando Sgarbi, Diretor da Consultoria Opensis. Segundo ele, essa é uma segurança enorme para o cliente, que pode ver, na prática, a solução funcionando como se estivesse no ambiente real. “Muito antes de termos o laboratório já tínhamos
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LUIZ FERNANDO SGARBI, Diretor da Opensis
ganho o prêmio Impact Awards, da ASUG em 2007, com o projeto de segregação de funções na Cemig – primeira empresa a comprar GRC”, lembra Sgarbi. O executivo avalia que, devido à evolução do cenário corporativo no país, ainda de forma tímida este ano, as empresas de pequeno e médio porte também passaram a demandar Process Control e Risc Management. Isso está acontecendo porque essas companhias estão vivendo duas situações: ou estão indo para a Bolsa de Valores (e a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, exige a adoção desses dois processos) ou estão buscando investidores e precisam ter todos os procedimentos internos auditáveis. “Este período é de maturação com a adoção de soluções para a gestão de infraestrututa e acesso, porque as empresas de pequeno e médio porte precisam ter internamente gestores com visão das melhores práticas de GRC. Então acredito que em 2012 haverá um substancial aumento na demanda por controles de riscos e processos nessa fatia de mercado”, prevê Sgarbi.
Para ele, é preciso olhar a palavra risco como se fosse uma etiqueta para "marcar" quais são as grandes preocupações e incertezas, assegurando sua presença na agenda dos executivos. Outro forte movimento de profissionalização na gestão está ocorrendo em empresas familiares de todos os tamanhos. Ou seja, existe uma enorme demanda reprimida por GRC no país, em companhias de diferentes segmentos e porte. O objetivo da Opensis é que ao fazer o projeto-piloto em seu laboratório, o cliente terá a certeza de que a configuração da ferramenta será adequada ao seu ambiente. Além disso, devido sua experiência em mercados como o financeiro, varejo, agrobusiness, energia e indústria (principalmente farmacêutica e automotiva) há uma enorme redução no tempo de implementação. “Isso só é possível porque já temos projetos sendo implementados e vários pilotos rodando em nosso laboratório, o que nos permitiu conhecer as normas e exigências de cada um desses segmentos”, completa o executivo. NOVEMBRO DEZEMBRO 2011 ASUG NEWS
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CASO DE SUCESSO
MOBILIDADE NA MANUTENÇÃO APLICADA À BUSCA DA MELHORIA DÁ CONFIABILIDADE AOS ATIVOS DA CEMIG GT
AS ATUAIS REGULAMENTAÇÕES DOS NEGÓCIOS DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO NO BRASIL OBRIGAM AS CONCESSIONÁRIAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA CONHECER CADA DETALHE DO DESEMPENHO DE SEUS ATIVOS
POR WANTUIL DIONÍSIO TEIXEIRA E GIANCARLO DE SALLES
Dessa forma, definir técnicas de manutenção, cada vez mais, refinadas, garante uma maior disponibilidade e, consequentemente, evita perdas financeiras. O uso das aplicações de monitoramento, bem como sistemas de coleta de dados, atreladas à uma visão "analytics" possibilita uma melhor tomada de decisão, minimizando e, até mesmo, evitando uma falha. Ao identificar essa necessidade, a Cemig Geração e Transmissão – Cemig GT – com sua dispersa malha de ativos, buscou uma solução para refinar a coleta de dados de manutenções de seus ativos. A Cemig GT é a 6ª maior concessionária de geração e a 3ª em transmissão de energia no Brasil, com capacidade instalada de 6.687 MW e 4.875 km de linhas de transmissão em níveis de tensão
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igual ou superior a 230kV. E faz parte do Grupo Cemig (Cia. Energética de Minas Gerais), composto por 62 empresas e dez consórcios. Dentre as premissas consideradas pela Cemig GT, para a definição da ferramenta, foi considerada a necessidade de uma solução integrada com o SAP ECC 6.0. Tudo que garantisse uma fácil comunicação do sistema de coleta de dados com o módulo PM de pla-
nejamento, processamento e execução das tarefas de manutenção de ativos de geração e transmissão. O foco principal do sistema de coleta de dados é a estruturação de uma base de dados que facilite a busca da maior quantidade possível de informações sobre os ativos e, consequentemente, defina um menor grau de exposição aos riscos de falhas (figura 1), maximizando a confiabilidade.
RISCO
INFORMAÇÕES ATIVOS
FIGURA 1
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
ORDEM DE INSPEÇÃO
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
Inspeção em Campo
REGISTRO DE ORDENS NO SAP
FINALIZAÇÃO
ORDEM DE SERVIÇO
Execução & Relato
Encerramento de Ordens
FIGURA 2 – FLUXO DO PROCESSO ANTES DA IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
ORDEM DE INSPEÇÃO
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
Inspeção em Campo
FINALIZAÇÃO
ORDEM DE SERVIÇO
Encerramento de Ordens
Execução & Relato
FIGURA 3 – FLUXO DO PROCESSO APÓS A IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO
No caso, a confiabilidade é uma análise conjunta que engloba: a) A probabilidade de que um componente ou sistema, funcionando dentro dos limites especificados de projeto, não falhe durante o período de tempo previsto para sua vida, dentro das condições de agressividade do meio; b) A respectiva consequência da falha. A partir da avaliação da confiabilidade da base de ativos de geração e transmissão é possível estabelecer uma eficaz gestão de riscos, ou seja: analisar a probabilidade x consequência, conforme ISO 31000:2009, minimizando o custo do ciclo de vida dos ativos e atingindo os objetivos estratégicos estabelecidos. Para atender seus requisitos a Cemig GT lançou um edital de
licitação, vencido pela empresa SIGGA Soluções em Gestão de Ativos, através da solução SIGGA SM2. Desenvolvida pela SIGGA, em cooperação com a SAP, a solução SIGGA SM2, além de propiciar uma boa coleta de dados das manutenções preditivas e manutenções preventivas, otimiza todo o fluxo do processo de manutenção (figuras 2 e 3) a partir de: • maior confiabilidade dos dados; • redução do ciclo de tempo do processo; • rastreabilidade das informações; • garantia de segurança e integridade das informações; • alto desempenho e confiabilidade dos serviços; • eliminação de papéis (Instruções de Trabalho, Programações Semanais...); • otimização de custos do processo.
A implantação da solução na Cemig GT permitirá a coleta de informações dos ativos para suportar as decisões de intervenções (garantindo uma maximização da receita financeira) e um maior conhecimento da probabilidade de falhas dos ativos. Além de otimizar todo o processo de coleta de dados das manutenções, podemos destacar as seguintes características da solução SM2: • Primeiro produto criado em cooperação com o laboratório nacional de Co-Inovação da SAP (COIL), inaugurado no ano passado em São Paulo; • Multi-idioma (EN, PT, ES, DE e FR); • Multivertical; • Controle Automático de Versões; • Aplicação WEB de Gestão; • Suporte via SAP Solution Manager; • Integração Certificada com SAP R/3 4.7, ECC 5.0 e 6.0; • Produto Unificado: – Manutenção e Inspeção, – Ativos; • Best Pratices SAP AG: – Desenvolvimento & Testes/QA, – Documentação e Implementação.
WANTUIL DIONÍSIO TEIXEIRA, da CEMIG-GT
GIANCARLO DE SALLES, da SIGGA
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PONTO DE VISTA
GESTÃO DOCUMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL ESSE MERCADO APRESENTA UM CENÁRIO INTERESSANTE DO PONTO DE VISTA ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL. O PRIMEIRO TEM A CARACTERÍSTICA DE SER CENTRALIZADA E COMPARTILHADA, NORMALMENTE CONTA UM NÚMERO REDUZIDO DE FUNCIONÁRIOS E APRESENTA UMA ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL BASTANTE DISPERSA POR MARCELO FILOSOF
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oferecem uma maneira simples de realizar essas atividades de maneira extremamente eficiente e segura: buscando a convergência de tecnologia e implementando processos nas empresas. As multifuncionais, com soluções embarcadas, passam a ser parte importante desse processo, pois são equipamentos que fazem a captura dos documentos e funcionam em dois sentidos: tanto para o que vem da administradora para as obras (caso de documentos do Departamento Pessoal e Projetos), como para o caminho inverso (caso das NFs). Esse modelo de gestão reduz custos operacionais, riscos de atraso ou extravio e ainda aumenta a produtividade com a melhoria dos processos. Agrega-se também a isso todas as outras funções que a multifuncional desempenha, como impressão e cópia, passando assim a realmente fazer uma gestão documental completa.
MARCELO FILOSOF Presidente da Alldora Tecnologia, especializada em outsourcing de impressão, implementação de soluções fiscais e tributárias e gestão de documentos e conteúdo
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Como consequência, o setor enfrenta dificuldades na gestão dos seus diversos tipos de documentos. Frente a essa situação, podemos citar o registro de funcionários, notas fiscais, os serviços recebidos e a gestão de projetos. Assim, os documentos são gerados em diversos pontos, que usam variados processos de impressão, porém, precisam estar disponíveis para diversas pessoas em locais diferentes. Pensando em otimizar as atividades de impressão deste setor, empresas especializadas em gestão de documentos têm elaborado algumas soluções que focam principalmente em três tipos de documentos: registro de funcionários, NFs e projetos de engenharia. O registro de funcionários, por exemplo, possui duas razões principais. O primeiro é devido ao elevado turn over de pessoal, que resulta em um potencial problema trabalhista futuro, cuja documentação correta é a principal defesa do empregador. O segundo motivo é que as empresas de construção civil devem apresentar os documentos dos funcionários envolvidos para seus clientes. Quanto às NFs, os produtos e suas respectivas notas fiscais são recebidos em diferentes canteiros de obras, resultando em muitos pontos de recepção.Isso gera um gasto enorme com o envio das NFs por malote para a administração central, não se esquecendo do perigo de extravio, atraso de pagamento aos fornecedores, dentre outros. Por último, encontramos o problema de gestão de projetos, causado principalmente pelas dificuldades em controlar as diferentes versões, o que resulta em demora na elaboração dos projetos e, consequentemente, prejuízo financeiro e mercadológico. Para solucionar esse quadro de dificuldade de comunicação e transporte de documentos e informação, hoje é possível encontrar fornecedores que