Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Ateliê397 apresentam:
CULTURa
IDeNTIDaDe NaCIONaL
e DOMINaÇÃO ORGANIZAÇÃO JaIMe LaURIaNO, RaPHaeL esCOBaR e THaIs RIVITTI
Mesa 1 Sábado, 20/05 às 16h
Arquitetura Radical X Arquitetura como prática política Com Diego Mauro e Ícaro Vilaça, mediação de Raphael Escobar SOBRE A CONFERÊNCIA Partindo da crítica antimoderna dos anos 60, Diego Mauro e Ícaro Vilaça apresentarão, de maneira performativa, numa espécie de “batalha de imagens”, diferentes respostas para a crítica (e a crise) do moderno: de um lado, os que trilharam o caminho da utopia (Constant Nieuwenhuys, Superstudio, Archizoom), do outro, os que insistiram no potencial transformador da arquitetura (Lucien Kroll, Arquitetura Nova, Carlos Nelson F. dos Santos, Cooperativas Uruguaias, Mutirões Autogeridos). Os limites e as contradições das duas respostas serão objeto de especial interesse por parte dos dois pesquisadores.
Mesa 2 Sábado, 27/05 às 16h
A pureza é um mito Com Paola Berenstein Jacques, mediação de José Lira SOBRE A CONFERÊNCIA A partir de alguns exemplos pontuais de trabalhos de quatro artistas e arquitetos – Hélio Oiticica, Marcel Gautherot, Lúcio Costa e Lina Bo Bardi – buscaremos compreender a apropriação da cultura popular como um contraponto crítico ao movimento moderno em arquitetura e urbanismo no Brasil e, em particular, ao que seria uma de suas maiores realizações: o projeto e a construção de nossa capital moderna no planalto central do país: Brasília.
Mesa 3 Sábado, 29/07 às 14h30
Gentrificação, especulação imobiliária e arte Com Guilherme Boulos, Raphael Escobar e mediação de Thais Rivitti SOBRE A CONFERÊNCIA Pensar a cidade- sua paisagem, seus fluxos, suas possibilidades de uso – é também tarefa que vem sendo desempenhada por artistas e críticos de arte. Contudo, apesar das boas intenções e da consciência crítica que usualmente animam esse trabalho, é preciso reconhecer que os processos de “revitalização” urbana (como vem sendo chamados pelo poder público e pelas grandes corporações), muitas vezes, utilizam-se de uma certa ideia de cultura para sua legitimação. É em nome da cultura que se expulsam antigos moradores locais e que bairros populares transformam-se em bairros de elite, com a promessa da construção – que muitas vezes não sai do papel – de equipamentos culturais “de interesse de todos” como museus, teatros e auditórios. Também é preciso lembrar como, historicamente, a presença de artistas e a configuração de um meio cultural pulsante em determinadas áreas foram capazes de valorizá-las e convertê-las em alvos privilegiados para a especulação imobiliária. Como todos aqueles que atuam no campo da arte, nas mais diversas posições – artistas, curadores, produtores, gestores públicos – podem se colocar diante desse uso equívoco da cultura? É possível evitar que as práticas artísticas e o trabalho desenvolvido a longo prazo por artistas, coletivos e espaços junto à comunidades locais sejam capturados pelo mercado? Para aprofundar essa conversa convidamos Guilherme Boulos, coordenador Nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que há anos defende a necessidade de uma reforma urbana ampla e urgente para São Paulo, para debater com Raphael Escobar, artista e membro do movimento “A Craco Resiste” com a mediação de Thais Rivitti, crítica de arte, curadora e gestora independente.
Mesa 4 Sábado, 12/08 às 18h
Pensando a cultura popular hoje Com yuri firmeza, rafael vogt Mediação de jaime lauriano SOBRE A CONFERÊNCIA Tendo como referência as obras de Yuri presentes na exposição, a mesa propõe-se a debater, afinal, o que falamos quando falamos em cultura popular no Brasil. A defesa das expressões ditas “populares” que, durante um longo período, permaneceram apartadas das discussões da arte contemporânea tornou-se lugar comum nos discursos críticos da atualidade. Mas, o lugar que essas manifestações ocupam nos vários discursos em voga na atualidade é bastante diverso: ora elas servem a recomposição de uma noção estanque de identidade nacional, ora elas realmente abrem um diálogo profícuo entre o que se costumava classificar de alta a baixa cultura. Debater esses usos diversos da cultura popular é algo necessário para se mover no debate da arte contemporânea hoje.
Mesa 5 Sábado, 16/09 às 15h
Identidade Nacional, Cultura e Dominação Com Jaime Lauriano, Raphael Escobar e Thais Rivitti SOBRE A CONFERÊNCIA Com o apoio da Secretaria do Estado da Cultura, via ProaC, o Ateliê397 realiza o balanço da programação de 2017, onde o Ateliê397 dedicou-se a pensar de que forma o meio artístico brasileiro vem absorvendo as reivindicações políticas e demandas sociais do presente. Muito se fala sobre o constante tom político presente nas grandes exposições de arte – da atual Documenta de Kassel às últimas bienais de São Paulo – e na própria produção artística da atualidade. Questões raciais e de gênero ganham espaço e se apresentarem com protagonismo na programação cultural da cidade de São Paulo. Contudo, é necessário pensar se essa nova pauta das grandes mostras sediadas em importantes museus e centros culturais corresponde, de fato, a um alargamento da participação das ditas minorias sociais no campo da arte. Da mesma maneira, é necessário refletir se a produção artística – aqui compreendida não apenas como obras de arte, mas também como pensamento crítico – vem contribuindo com a construção de uma sociedade mais igualitária. Identidade Nacional, Cultura e Dominação foi composto por três exposições: Forma, processo e prática política – curadoria Ícaro Villaça, À noite, o mundo se divide em dois – Jaime Lauriano e Raphael Escobar, e Palimpsesto, de Yuri Firmeza com curadoria de Thais Rivitti. A última continua em cartaz até o dia 16/09. Além disso contou com conferências e debates, com mesas compostas por agentes de esferas distintas como Paola Berenstein Jacques, Guilherme Boulos e Rafael Vogt.
CULTURA, IDENTIDADE NACIONAL E DOMINAÇÃO organização
Jaime lauriano raphael escobar thais rivitti
produção
maikon rangel Flora leite
Design
raphael escobar
Comunicações Sergio pinzón
MESA 1: ARQUITETURA RADICAL X ARQUITETURA COMO PRÁTICA POLÍTICA palestrantes Diego mauro Ícaro Vilaça mediação raphael escobar meSa 2: a pureza é um mito palestrantes paola berenstein Jacques mediação José lira MESA 3: GENTRIFICAÇÃO, ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E ARTE palestrantes guilherme boulos raphael escobar mediação thais rivitti MESA 4: PENSANDO A CULTURA POPULAR HOJE palestrantes yuri Firmeza rafael Vogt mediação Jaime lauriano MESA 5: IDENTIDADE NACIONAL, CULTURA E DOMINAÇÃO palestrantes Jaime lauriano raphael escobar thais rivitti