Relatório de Atividades

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O ATELIÊ397 É UM ESPAÇO QUE PROMOVE A CIRCULAÇÃO, A PRODUÇÃO E A EXIBIÇÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA. LOCALIZADO NA RUA WISARD NÚMERO 397 397, NA VILA MADALENA, EM SÃO PAULO, O ATELIÊ REALIZA EXPOSIÇÕES DE ARTE, EVENTOS INTERDISCIPLINARES, QUE ENVOLVEM SESSÕES DE VIDEOARTE, PERFORMANCES, HAPPENINGS, SHOWS DE MÚSICA, PUBLICAÇÃO DE LIVROS DE ARTISTAS ENTRE OUTRAS FORMAS DE EXPERIMENTAÇÃO NA ARTE



apresentação

histórico

O Ateliê397 é um espaço que promove a circulação, a produção e a exibição da arte contemporânea. Localizado na rua Wisard número 397, na Vila Madalena, em São Paulo, o Ateliê realiza exposições de arte, eventos interdisciplinares, que envolvem sessões de videoarte, performances, happenings, shows de música, publicação de livros de artistas entre outras formas de experimentação da arte na atualidade. Coordenado por uma equipe de curadores, produtores e artistas - Carolina Soares, Mariana Trevas, Marcelo Amorim e Thais Rivitti - atualmente o espaço cumpre um papel importante de difundir debates, criar oportunidades de exibição de trabalhos de arte e apresentar a produção de jovens artistas de todo o Brasil. O público que acompanha sua intensa e variada programação envolve críticos de arte, curadores, artistas, jornalistas, professores universitários, estudantes e interessados em geral em arte contemporânea.

Fundado em 2003 por um grupo de artistas visuais (Bruna Costa, Rafael Campos Rocha e Sílvia Jábali), o Ateliê397 inicia suas atividades funcionando como um misto de ateliê e espaço expositivo. Ao longo dos anos, o sucesso de sua programação, aliado à necessidade de conferir visibilidade para a produção de artes visuais, fez com que ele passasse por diferentes modificações no sentido de ampliar suas atividades abertas à comunidade artística. Em 2010, quando os atuais coordenadores assumiram a gestão do espaço, o Ateliê passou por uma intensa reformulação em seu modo de funcionamento visando criar uma programação diversificada, em sintonia com o que vem sendo produzido de mais relevante no cenário das artes plásticas brasileiras.



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relatório de atividades I - AÇÕES Surpraise Eveinto - 1a Edição Eveinto - Carnaval Inferno! Eveinto - O Fim da Civilização

06 08 10 12 14

II - VIDEOARTE Sessão Corredor

16 18

III - EXPOSIÇÕES REC><GRU - ida e volta A 4 graus do Equador Lampejo e Galpão de Testemunhos

22 24 26 28

IV - EDIÇÕES Múltiplos 397 Espaços Independentes Nino Cais - poemas e canções REC><GRU, ida e volta Revista de Crítica Maré Magnéticos

30 32 34 36 38 40 42

V - CURSOS Colônia de Férias #1 Colônia de Férias #2 Rapidinha

44 46 50 52


I- AÇÕES “Ateliê397: Lugar onde o artista interage com os espaços do ateliê: o corredor, o muro e o chão de cimento. O corredor é o espaço para as projeções de videoarte, no muro a pintura é renovada de tempos em tempos por um artista plástico e o chão traz as marcas de tinta das produções realizadas na sala de exposição desde 2003. A equipe do Ateliê 397 é formada por curadores e pesquisadores que tiveram experiências em diferentes museus da capital paulista.” Ana Maria Maia - crítica e curadora


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O ATELIÊ397 PROMOVE EVENTOS DE CURTA DURAÇÃO ENTENDENDO QUE SEU ESPAÇO, JUSTAMENTE POR NÃO SER UM CONVENCIONAL CUBO BRANCO, ENCONTRA SUA POTÊNCIA NA CRIAÇÃO DE UMA ARENA DE TROCAS, UM PONTO DE ENCONTRO ENTRE ARTISTAS E PÚBLICO. AS AÇÕES PODEM SER INTERVENÇÕES, PROPOSIÇÕES, PROJEÇÃO DE VÍDEOS, DISCOTECAGEM, PERFORMANCES, TRABALHOS COM MATERIAIS EFÊMEROS OU ONDE A VENDA E TROCA SÃO FUNDAMENTAIS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES ONDE O PÚBLICO É NATURALMENTE CHAMADO A SE ENGAJAR.


abril 2010

SURPRAISE! Diversos trabalhos doados por artistas-parceiros, que aceitaram o convite para colaborar com a manutenção do Ateliê, foram dispostos na sala expositiva sem nenhuma identificação de autoria. Fotografias, pinturas, colagens e objetos estavam a venda pelo preço de R$ 100,00. O público, mediante a um sistema de sorteio, escolhia o que comprar sem saber nenhum dado da ficha técnica das peças, só revelado no momento posterior à compra. Também foi produzida especialmente para a ocasião uma obra da artista Aline van Langendonck que ocupou o muro do Ateliê. Um projeto site specific que consistia num jogo de luz e sombra com cadeiras em miniatura cujas sombras projetadas no muro expadiam ou distorciam as suas formas originais. Na mesma data, foi feito o lançamento do catálogo “Sobre Mar Madeira e outros animais” do artista plástico Maurício Adinolfi, distribuído gratuitamente.

Artistas participantes: Adams Carvalho - Andrea Facchini - Anne Cartault D´Olive Alexandre Hypólito - Alice Shintani – Ana Luísa Dias Batista - Ana Teixeira - Bettina Vaz Guimarães - Carolina Ponte - Cristiano Lenhardt - Edith Derdyk - Fabio Tremonte - Felipe Cama Fernanda Chieco - Flavia Sammarone - Glaucia Mayer - Gustavo Ferro - Jaime Lauriano - João Loureiro - Lais Myrrha - Leo Ayres - Luiz Roque - Malu Saddi - Leticia Ramos - Manoel Novello - Marcelo Gandhi - Maurício Adinolfi - Mel Guerra - Mônica Nador - Nino Cais - Pedro Varela - Rafael Campos Rocha Rebeca Rasel - Reginaldo Pereira - Renato Leal - Rodrigo Torres - Silvia Jábali - Sofia Borges - Tais Ribeiro - Teresa Berlinck Vanderlei Lopes


I - AÇÕES

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(acima) comprador assinando bola vermelha

instalação de Aline Van Langendonck

vista geral da exposição


dezembro 2010

EVEINTO No dia 8 de dezembro de 2010 foi realizado o “Eveinto”, uma festa gratuita e aberta ao público com duração de 12 horas onde aconteceram diversos happenings, performances e intervenções musicais. O evento contou com 6 artistas e 2 coletivos, dentre eles: Ana Elisa Carramaschi, artista e dj, foi responsável pelo som da festa; 3 no coletivo com o trabalho “Elucubrações de um camelô” em que os 3 integrantes do coletivo montaram uma espécie de “camelô” no corredor do Ateliê; Juliana Rego Ripoli com a performance “Cabaret Voltaire”, ocupando a pista com sons e declamações de poesias, trazendo a memória o início das artes performáticas; Laura Huzak Andreato projetou desenhos esquemáticos com símbolos e sinais relacionados ao tema “festa”; Mako Ishizuka, artista japonesa participante do projeto Capacete, executou e serviu para o público receitas de bolo que haviam sido rejeitadas por grandes confeitarias, resultando em bandejas com bolinhos coloridos e desajeitados; Marcelo Gandhi, artista e dj, apresentou a performance “Sandra é caso de sua prima” onde interagia com os vídeos projetados e com o público presente; Coletivo Repartição Pública simulou uma repartição pública em que são fabricados documentos inúteis, o público era convidado a tirar sua “licença poética” durante a festa; Pablo Viera criou uma receita de refrigerantes de gengibre chamada “EU POP SODA”, executando manualmente um processo que costuma ser industrial, durante a festa o artista vendeu seu refrigerante ao público. Sandra é caso de sua prima, performance de Marcelo Gandhi


I - AÇÕES

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Pablo Vieira vende seu refrigerante Eu pop soda EVEINTO - 1a edição 8 de dezembro de 2010 Artistas: 3 no coletivo, Ana Elisa Carramaschi, Coletivo Repartição Pública, Juliana Rego Ripoli, Laura Huzak Andreato, Marcelo Gandhi, Mako Ishizuka, Pablo Viera

público

Juliana Rego Ripoli em Cabaret Voltaire


fevereiro 2011

EVEINTO CARNAVAL INFERNO!

No dia 4 de março de 2011, durante o Carnaval houve o “Eveinto - Carnaval Inferno”, uma espécie de baile de carnaval onde mais uma vez um grupo de artistas concebeu e produziu todos os aspectos da produção: Vinicius Manoel decorou o espaço com colagens em papel de grandes dimensões, Aline Martinez e Mavi Veloso apresentaram a performance articulando, onde demonstravam diversos usos de uma peça de vestuário criada pela artista, Andre Vareiro e Douglas E. Pero, Leandro Pardí e Lipe Rowe discotecaram, Gisele Nogueira apresentou uma vídeo colagem a partir de fotos pessoais de todos os convidados via facebook que confirmaram suas participações através do site de relacionamento, Glamour Garcia apresentou uma performance revisitando Carmem Miranda, Natália Lima Castro projetou um vídeo, Nino Cais fez uma intervenção trazendo um bloco de homens travestidos que caminharam pelo bairro de Pinheiros até o local da festa, Thelma Bonavita trouxe a proposição “Batendo Cabelo” onde convidava os participantes a experimentar diversos apliques e perucas e dançar um área delimitada.


I - AÇÕES

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convite Eveinto397 - “Carnaval inferno!” - 2a edição Curadoria: Mavi Veloso e Marcelo Amorim 04 de março de 2011 Artistas: Aline Martinez, Andre Vareiro, Douglas E. Pero, Gisele Nogueira, Glamour Garcia, Leandro Pardí, Lipe Rowe, Mavi Veloso, Natália Lima Castro, Nino Cais, Thelma Bonavita, Vinicius Manoel

público

máscara de Vinicius Manoel ao fundo


dezembro 2011

EVEINTO O FIM DA CIVILIZAÇÃO

O Fim da Civilização e outros momentos Aconteceu no dia 10 de dezembro de 2011, o Eveinto O Fim da Civilização no Ateliê397, uma festa com a participação do performer Glamour Garcia e do DJ Stereoleo , além da projeção de uma curadoria de vídeos do Youtube feita pela equipe do Ateliê397. No mesmo dia, precedeu a comemoração o lançamento da Revista Maré, publicação virtual de crítica de arte com uma edição sobre a América Latina, o lançamento do livro de Mauricio Adinolfi Sobre Ser Animal e do novo site do Ateliê397 (www.atelie397.com). Para completar a programação de 2011, o artista plástico carioca Pedro Varela fez uma intervenção com tinta e adesivos no Corredor397 e uma curadoria do Sessão Corredor vinda do Espacio G (Chile) intitulada Enfrentamiento foi apresentada. O bar comandado pelo coletivo Nós Moçada abriu e fechou a noite. convite


I - AÇÕES

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debate da Revista Maré

debate da Revista Maré

Pedro Varela e seu trabalho no Projeto Corredor


II- VIDEOARTE A medida que novas tecnologias dão condições para os artistas plásticos gravarem e editarem seus vídeos com mais facilidade, uma nova leva de pesquisadores surgem interessados em lidar com questões da arte através do vídeo.Dar voz à videoarte significa fomentar a produção e a discussão de um tipo de arte que não encontra respaldo comercial no mercado, seja nas galerias de arte ou no circuito cinematográfico e que portanto precisa de apoio e espaço para seu desenvolvimento. O Ateliê397 mantem um programa direcionado à produção atual de vídeos de artista, tornando-se um espaço regular de exibição dedicado à produção audiovisual própria das artes visuais, de curta duração e de caráter experimental difundindo, estimulando e refletindo sobre esta produção, dando a oportunidade ao público de ver lado a lado novos trabalhos de artistas de diversas partes do Brasil e de diferentes gerações. O programa chamado Sessão Corredor procura dar vazão á produção audiovisual advinda das artes plásticas e oferecer uma alternativa aos circuitos convencionais de exibição, que não conseguem absorver a demanda e a diversidade do panorama audiovisual contemporâneo. Os trabalhos são compilados em uma sessão exibida duas vezes em uma única noite. Desde 2009 foram realizadas sete edições. O Ateliê397 não sendo uma sala de exibição propriamente converte seu corredor ao ar livre em um espaço de projeção. Após a exibição dos videos, o Ateliê397 oferece uma festa com a apresentação de DJs e a entrada é gratuita.

“No Ateliê397 somos artistas trabalhando com artistas, expondo artistas. Estamos todos na mesma barca.” Silvia Jábali - artista


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A MEDIDA QUE NOVAS TECNOLOGIAS DÃO CONDIÇÕES PARA OS ARTISTAS PLÁSTICOS GRAVAREM E EDITAREM SEUS VÍDEOS COM MAIS FACILIDADE, UMA NOVA LEVA DE PESQUISADORES SURGEM INTERESSADOS EM LIDAR COM QUESTÕES DA ARTE ATRAVÉS DO VÍDEO.DAR VOZ À VIDEOARTE SIGNIFICA FOMENTAR A PRODUÇÃO E A DISCUSSÃO DE UM TIPO DE ARTE QUE NÃO ENCONTRA RESPALDO COMERCIAL NO MERCADO, SEJA NAS GALERIAS DE ARTE OU NO CIRCUITO CINEMATOGRÁFICO E QUE PORTANTO PRECISA DE APOIO E ESPAÇO PARA SEU DESENVOLVIMENTO. O ATELIÊ397 MANTEM UM PROGRAMA DIRECIONADO À PRODUÇÃO ATUAL DE VÍDEOS DE ARTISTA, TORNANDO-SE UM ESPAÇO REGULAR


Sessão Corredor - 2a edição - curadoria Marcelo Amorim Adriano Casanova, Bel Goudart, Cristiano Lenhardt, Fernando Peres, Flaminio Jallageas, Leo Ayres, MM não é confete, Marcio Shimabukuro, Kika Nicolela, Paulo Meira Dia 29 de maio de 2009 DJs Playnatorraca

Sessão Corredor - 1a edição - curadoria Marcelo Amorim Carla Chaim, Fabio Tremonte, Fernando Velazquez, Helio Melo, Katia Maciel, Lia Chaia, Luiz Roque&Mariana Xavier, Marcelo Amorim, Marcelo Comparini, Nino Cais e Thiago Thome Dia 3 de abril de 2009 Djs Danilo Psico e Simone Duboc

Sessão Corredor - “Desgaste” - curadoria Thais Rivitti Ana Luiza Dias Batista, Kilian Glasner, Luiz Roque, MST, Nicolau Bruno, Pedro Palhares, Bruno Maricato & Gabriel, Rodrigo Matheus & Laura Faerman Dia 29 de agosto de 2009


II- VIDEOARTE

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Sessão Corredor - 4a edição - curadoria Marcelo Amorim Caetano Dias, Carlota Mazon, Glaucia Mayer, Inês Moura & Maura Grimaldi, Juliana Mundim, Letícia Ramos, Mariana Xavier e Tiago Rivaldo Dia 8 de maio de 2010 Djs Dee Bufato e Rodrigo Berg

Sessão Corredor - 5ª e 6ª edições - REC ><GRU - curadoria Marcelo Amorim Carlos Melo, Marcelo Coutinho, Oriana Duarte, Paulo Meira e Branco do Olho Dia 2 e 29 de outubro e de 2010


Sess達o Corredor - a 4 graus do equador S叩bado a noite - filme de Ivo Lopes Dia 7 de maio de 2011

Sess達o Corredor - a 4 graus do equador Trilogia da deriva - filmes de Alexandre Veras Dia 2 de abril de 2011

Sess達o Corredor - EXQUISITE CORPSE VIDEO PROJECT Curadoria Kika Nicolela Dia 24 de maio de 2011


II- VIDEOARTE

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Sessão Corredor - Ó lhó lhó Curadoria Kamilla Nunes Dia 02 de setembro de 2011

Sessão Corredor - ENFRENTAMIENTO Curadoria Maurício Roman e Juvenal Barria Dia 10 de dezembro de 2011 vista geral da sessão


III- EXPOSIÇÕES Com a proposta de adensar o debate sobre a arte contemporânea e ampliar a circulação da produção artística nacional, as mostras reunem artistas oriundos de cenas artísticas de outros estados brasileiros, entre 2010 e 2011 duas exposições foram realizadas.


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COM A PROPOSTA DE ADENSAR O DEBATE SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA E AMPLIAR A CIRCULAÇÃO DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA NACIONAL, AS MOSTRAS REUNEM ARTISTAS ORIUNDOS DE CENAS ARTÍSTICAS DE OUTROS ESTADOS BRASILEIROS, ENTRE 2010 E 2011 DUAS EXPOSIÇÕES FORAM REALIZADAS.


setembro 2010

REC><GRU IDA E VOLTA

REC><GRU: ida e volta foi uma exposição que aconteceu entre 18 de setembro e 30 de outubro de 2010. A mostra, que contava com 16 artistas pernambucanos, apresentou um recorte da cena artística de Recife. Na abertura, foi realizado um show/ performance com a cantora Catarina Dee Jah e o artista plástico Fernando Peres, com o intuito de promover aproximações entre o campo das artes plásticas e da música. Após o fechamento da exposição foi lançado o catálogo da mostra, bilingue, com um ensaio fotográfico e um texto curatorial. Também fazia parte da exposição um trabalho site specific, elaborado pelo artista Kilian Glasner: um desenho com giz pastel preto que ocupou o muro do ateliê. A exposição surgiu como parte de um dos objetivos mais caros ao Ateliê 397: incentivar a circulação da produção artística nacional. Há algum tempo, a produção pernambucana vem despertando interesse no contexto das artes plásticas. Tanto a produção teórica quanto a artística, a prática e a reflexão. Assim a exposição procurou aproximar a produção pernambucana da cena artística paulista gerando aproximações e fricções. A mostra foi organizada coletivamente – teve a curadoria da equipe do 397 e foi realizada em parceria com a Galeria Mariana Moura e a Galeria Amparo 60, ambas localizadas em Recife. Para a impressão do catálogo da exposição, o Ateliê contou com verba do edital para publicações em língua estrangeira do edital promovido pelo MinC em conjunto com a Fundação Bienal.

Bárbara Wagner, Rodrigo Braga e Amanda Melo participam da exposição com fotografias. Bruno Vilela apresentou uma pintura, Lourival Cuquinha e Bruno Vieira objetos/pinturas, Cristiano Lenhardt um conjunto de litogravuras e o coletivo Casa como Convém (Cristiano Lenhardt, Cristina Gouveia e Jonathas Andrade) trouxe um conjunto de obras: publicações, pequenos objetos e uma fotografia. Integrando a mostra, foram apresentadas duas compilações de vídeos. Uma delas organizada por integrantes do coletivo Branco do Olho e outra é composta de trabalhos dos artistas Carlos Mélo, Marcelo Coutinho, Paulo Meira e Oriana Duarte; Além de figurarem na exposição, onde serão apresentados num monitor de TV, essas duas compilações de vídeos foram projetadas em duas sessões.

show com Catarina Dee Jah e Fernando Peres


III - EXPOSIÇÕES

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artistas A Casa como Convém, Amanda Melo, Bárbara Wagner, Branco do Olho, Bruno Vieira, Bruno Vilela, Carlos Mélo, Cristiano Lenhardt, Fernando Peres, Kilian Glasner, Lourival Cuquinha, Marcelo Coutinho, Oriana Duarte, Paulo Meira, Rodrigo Braga trabalhos de Bruno Vieira e Bárbara Wagner

vista geral da exposição


abril 2011

A 4 GRAUS DO EQUADOR

A mostra “A 4 graus do equador” surge como uma proposta do Ateliê397 em adensar o debate sobre a arte contemporânea ampliando a circulação da produção artística nacional. A 4° do equador está o Ceará e, para além de uma mera indicação geográfica, o título remete também ao alargamento de fronteiras assumido pela arte e ao seu trânsito não restritivo a um campo cerrado por limites rígidos. A escolha por reunir artistas cearenses não é por acaso. Diante da profusão de discursos mecanicistas sobre o acelerado processo de institucionalização da arte, a voracidade com que o mercado atua e sua crescente internacionalização, investigar sobre o cenário artístico de Fortaleza acaba por problematizar um debate um tanto normatizado e programado. Afinal, quais são os termos possíveis para pensar uma produção não pautada por uma ideia de circuito protocolado? De que maneira a ausência de instituições de arte sólidas, capazes de fomentar a reflexão crítica, a produção e agenciar sua circulação, desautoriza a discussão? Por certo, a debilidade de uma tradição não a impede de eventualmente formar parte forte de uma grande obra. E é apostando nesse argumento que se constata, mesmo no mais desarticulado dos contextos artísticos, a existência de trabalhos potentes. Disso não há dúvida. A questão que se coloca está em como o isolamento torna-se permissivo à possibilidade de formar algo, de criar conjuntos, agrupamentos, de viabilizar o surgimento de um corpo coeso de pessoas, ideias, ações, relações, diálogos.

Talvez essas sejam questões pertinentes a contextos artísticos de diferentes localidades do país. Embora não haja a intenção em levar Fortaleza a ocupar uma posição de exemplaridade, surge o interesse em centrar a discussão sobre uma produção que parece não se deixar render à dispersão de um contexto rarefeito. E é da investigação, da observação atenta sobre os trabalhos que permite uma compreensão sobre o modo como estão articulados a influências advindas daquele determinado contexto sócio-político e cultural constituído num tempo e espaço histórico por excelência. São trabalhos que parecem estabelecer uma relação critica com aquele lugar não pela via de um embate direto e imediato, mas por meio de uma sutil desnaturalização de determinados aspectos que a todo instante insistem em pautar uma discussão refratada a desviar a atenção sobre o próprio objeto de arte.

performance de Clarice Lima


III - EXPOSIÇÕES

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artistas Simone Barreto, Waléria Américo, Enrico Rocha, Vitor Cesar, Clarice Lima, Danilo Carvalho, Ivo Lopes, Solon Ribeiro, Alexandre Veras, Milena Travassos, Yuri Firmeza, Marcio Távora, Mariana Smith, Patrícia Araújo, coletivo Transição Listrada. O projeto gráfico da exposição é de Renan Costa Lima. Na abertura, houve a participação dos DJs Jackson Araújo e Tiago Guiness, Jonnata Doll e Fernando Catatau. trabalho de Waléria Américo

vista geral da exposição


outubro 2011

Lampejo Galpão de Testemunhos Leandro Costa

Leo Resende Ferreira Exposições “Lampejo”e “Galpão de Testemunhos” O Ateliê397 apresentou duas mostras simultâneas “Lampejo” e “Galpão de Testemunhos”, de Leandro Costa e Leo Resende Ferreira, respectivamente (de 14/10/11, às 20h, a 02/12/11). Ambas as exposições com curadoria de Thais Rivitti. Leandro Costa produziu um trabalho site-specific para o muro externo do Ateliê397, enquanto expões pinturas e desenhos dentro do espaço expositivo. No trabalho especialmente realizado para o muro do Ateliê, o artista tirou partido da altura da construção para desenhar ali um céu estrelado. Leo Resende Ferreira explorou o universo da mineração com a instalação Galpão de Testemunhos. A obra foi produzida a partir da exploração de várias mídias, passando pela fotografia quase documental de maquinários abandonados e por objetos que remetem a uma visão poética de campos de extração. convite da exposição


IIII- -AÇÕES EXPOSIÇÕES

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frames do vídeo Lampejo, de Leandro Costa

vista geral da exposição de Leo Resende Ferreira


IV- EDIÇÕES


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MÚLTIPLOS397

PROCURA

PELO

PROCEDIMENTO

DA

MULTIPLICAÇÃO, ESTIMULAR A PRODUÇÃO, DIVULGAÇÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA E O COLECIONISMO COMO PRÁTICA CULTURAL ACESSÍVEL A UM PÚBLICO MAIS VASTO.

EDIÇÕES397 É UM PROGRAMA EDITORIAL COM O OBJETIVO DE PRODUZIR LIVROS PENSADOS COMO LUGARES POSSÍVEIS PARA A AMPLIAÇÃO DOS MUITOS DEBATES SUSCITADOS PELAS ATIVIDADES DO ATELIÊ397.


abril 2010

MÚLTIPLOS 397

O projeto Múltiplos 397 partiu de um convite dirigido a quatro artistas – Laura Huzak Andreato, Fabio Flaks, Nazareno e Luiz Roque – para realizarem obras inéditas, com a tiragem de 40 exemplares para serem vendidas no Ateliê 397. O Ateliê, em parceria com a ex-galerista Adriana Moura Penteado, financiou a produção dos trabalhos e pagou um pró-labore aos artistas. Os trabalhos são vendidos para o público interessado por R$ 1.600,00 (o conjunto), ou R$ 500,00, cada um, separadamente. Cada artista realizou um trabalho diferente, de acordo com seu próprios interesses e sua pesquisa poética. Fabio Flaks fez uma gravura em metal, baseada numa série recente de desenhos de amplificadores em que vinha trabalhando. Laura Andreato produziu um objeto, misto de peça de design e obra de arte, que apresentava-se como um horizonte portátil. Nazareno também construiu um objeto, mas para ver e tocar: um suporte com copos de cristal que são preenchidos com água e emitem sons ao serem manipulados. Já Luiz Roque apresentou um foto enigmática, onde se vê um vulto em meio a uma paisagem, que é parte da sua pesquisa para o vídeo Das Monster. No lançamento dos Múltiplos 397, os artistas realizaram uma exposição coletiva no Ateliê durante os meses de Julho e Agosto de 2010, apresentando os múltiplos e outras obras recentes. A iniciativa, além de ter como objetivo o arrecadamento de fundos para continuidade dos demais projetos do espaço, buscou

estimular a produção de novas obras, o colecionismo como prática cultural e divulgar trabalhos de artistas contemporâneos.

trabalho de Laura Huzak Andreato


IV - EDIÇÕES

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Fabio Flaks

Laura Huzak Andreato

Nazareno

Luiz Roque

Fabio Flaks (1977) nasceu, vive e trabalha em São Paulo. É formado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Arquitetura e Urbanismo da USP (2000). Em 2009, defendeu a dissertação A representação do vazio no cotidiano, tornandose mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Realizou recentemente a individual Rente no Centro Universitário Maria Antonia (2010), além de individuais na Galeria Virgílio (2006), no Centro Cultural São Paulo (2003) e na Galeria Adriana Penteado (2001). Entre as exposições coletivas que participou destacam-se Paisagem Bruta na Galeria Virgílio (2006) e a 9ª Bienal Nacional de Santos (2004), onde obteve menção honrosa.

Nazareno nasceu em Fortaleza, vive e trabalha em São Paulo. Formou-se em Artes Plásticas pela UNB (1998). Trabalha com instalações, objetos e desenhos. Entre as coletivas que participou, destacam-se Jogos de Guerra no Memorial da América Latina em São Paulo (2010); Brasília síntese das artes no Centro Cultural Banco do Brasil no Distrito Federal (2010); Geração da Virada - Os anos recentes da arte brasileira no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo (2006). Indicado para o Prêmio Marcantônio Vilaça (2006), também publicou o livro São As Coisas Que Você Não Vê Que Nos Separam (2004). Atualmente é representado pela galerias Mariana Moura (Recife), Paulo Darzé (Salvador), Emma Thomas (São Paulo) e Arte em Dobro (Rio de Janeiro).

Laura Huzak Andreato (1978) nasceu, vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Sua última exposição individual, Balneário, aconteceu na Funarte de São Paulo em 2007, entre as suas exposições individuais e coletivas destacam-se: Mostra Espaços Funarte Artes Visuais, São Paulo (2007); Mecanismos de Aferição no Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo (2006), Planta Baixa na Rua Camaragibe 236, São Paulo (2005); entre outras. A artista foi selecionada para a residência no ateliê de gravura da Fundação Iberê Camargo (2006). Também produziu figurinos para peças de teatro e shows, entre eles Dança-eh-Sá (2006), de Tom Zé. Atualmente, ministra aulas de desenho no curso de Arquitetura da Escola da Cidade.

Luiz Roque nasceu em Cachoeira do Sul (1979). Vive e trabalha em São Paulo. Usa filme, vídeo, fotografia e neon em suas obras. Seu trabalho tem sido mostrado individualmente em lugares como Paço das Artes (São Paulo, 2008) e Ateliê Subterrânea (Porto Alegre, 2009) e em coletivas como Abre Alas (A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2010) e Video Links Brazil (Tate Modern, Londres, 2007). Seu vídeo Projeto Vermelho recebeu o prêmio FIAT (2006) e foi exibido na 12a. Biennnial de L’image en Mouvement (CIC, Genebra, 2007). Em 2010 participa da mostra inaugural da Fundação Vera Chaves Barcellos, Silêncios & Sussurros (Viamão, RS). Recebeu por duas vezes a bolsa Talent Campus (Universidade del Cine, Buenos Aires, 2005 e Berlinale, Berlim, 2007)


novembro 2010

ESPAÇOS INDEPENDENTES

O livro Espaços Independentes, editado pelo Ateliê 397, com o patrocínio da Funarte e do MinC, via edital Conexão Artes Visuais, é uma publicação que apresenta, documenta e investiga a produção cultural de 5 espaços independentes de arte contemporânea: o Ateliê 397 -São Paulo, SP, o Arquipélago, Florianópolis- SC, o Branco do Olho, Recife -PE, o Atelier Subterrânea, Porto Alegre- RS e o Barracão Maravilha, Rio de Janeiro- RJ. A publicação dedica um capítulo para cada espaço de arte independente, ou seja, que não são instituições ligadas ao poder público, nem galerias de arte, são espaços geridos e administrados por artistas e/ou críticos e curadores de arte, em diversas cidades brasileiras. O principal foco do livro é construir um panorama que permita ao leitor ver como cada um desses espaços de arte consegue se manter financeiramente, como se relacionam com outros agentes do sistema da arte, e quais as atividades desempenhadas e o público abrangido por suas ações. Qual é a forma de funcionamento desses locais?Que tipo de atividade realizam? Como se inserem na cidade? Como se relacionam com os artistas? Como pensam sua própria atuação? Além disso, reunimos uma documentação fotográficas dos espaços e uma capítulo final, onde mapeamos diversos espaços independentes brasileiros, indicando seus nhhendereços, sites, contatos e atividades. O livro teve o início de sua produção em junho e foi lançado

no dia 11 de novembro de 2010, no Ateliê 397. Na ocasião, houve um debate com representantes de vários espaços independentes que funcionam na cidade de São Paulo, mediado por um coordenador do Ateliê 397. Os espaços convidados que integraram as mesas foram: Beco da Arte, Casa Tomada, Casa Contemporânea e Casa da Xiclet.


IV - EDIÇÕES

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Ficha técnica Título: Espaços Independentes Formato: 15 x 21 cm Miolo: Couchet 150 g/m2 Capa: Cartão Supremo 350 g/m2 Número de páginas: 160 Tiragem: 1.000 exemplares ISBN: 978-85-911472-0-5 Prêmio Conexão Artes Visuais / Funarte e Ministério da Cultura Idioma: português Preço: distribuição gratuita Esgotado

capa

debate com representantes do Beco das Artes, Casa Tomada, Casa Contemporânea e Casa da Xiclet


abril 2011

NINO CAIS POEMAS E CANÇÕES

O livro Nino Cais tem como objetivo documentar a atuação do artista que apresenta uma notória inserção no circuito de mostras nacionais e internacionais e não tem ainda seus trabalhos publicados em livro. A ideia do projeto é, portanto, a reunião de uma ampla e coesa documentação que inclua registros fotográficos e importantes textos de críticos como Agnaldo Farias, Thaís Rivitti, Juliana Monachesi dentre outros. Além de reunir textos já publicado em fôlderes de exposições e periódicos, o livro contará também com uma seleção de imagens, um trabalho inédito do artista feito especificamente para a publicação e e de uma entrevista, realizada pela editora. A entrevista surge assim como a possibilidade de o artista comentar sua produção e as diversas leituras que seu trabalho suscitou, além de atualizar e ampliar seu pensamento para além das aparições específicas, num contexto determinado por uma exposição. As edições bilíngues, em português e em inglês, têm como intuito ampliar a discussão em torno da arte contemporânea no Brasil e no exterior por meio da investigação atenta da própria obra de arte. Aliás, acredita-se ser pela análise da substância mesma das obras que se apresenta o conjunto heterogêneo de relações histórico-sociais articuladas pela forma, conforme pontua o estudioso Roberto Schwarz. O projeto gráfico idealizado por Marcelo Amorim busca, em colaboração com o artista, realizar um formato de publicação que disponibilize um material de grande relevância para

pesquisas de profissionais, estudantes e leitores interessados em aprofundar conhecimento sobre a produção artística nacional. O primeiro livro traz o panorama da obra do artista Nino Cais cuja atuação sistemática vem crescendo desde o final da década de 1990. Sob a coordenação editorial de Carolina Soares, a escolha justifica-se pelo reconhecimento de uma adensada produção em que se faz presente reflexões e inquietações de um artista sobre o modo como corpo, memória, imaginação se relacionam na experiência cotidiana. Na desnaturalização de gestos e ações, Nino Cais reinventa em seus trabalhos um lugar potencializado pelo sensível. O artista subverte a ideia de uma memória formal sobre as coisas do mundo, propondo pequenos gestos inesperados, deslocamentos do corpo, usos incomuns de objetos comuns, rearticulando-os de modo a provocar, junto ao observador, novas maneiras de se relacionar com um cotidiano sem automatismos. Na trajetória de Nino Cais estão importantes exposições individuais no Paço das Artes/SP, Galeria Virgílio/ SP, Museu de Arte de Ribeirão Preto, além de coletivas como Mostra Rumos Visuais do Itaú Cultural, 15° Salão da Bahia no Museu de Arte Moderna de Salvador, no qual foi premiado.


IV - EDIÇÕES

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Ficha técnica Título: Nino Cais: Poemas e canções Formato: 15 x 21 cm Miolo: Pólen 120 g/m2 Capa: Offset 350 g/m2 Número de páginas: 100 Tiragem: 1.200 exemplares ISBN: 978-85-911509-0-8 Prêmio Publicações em língua estrangeira da Fundação Bienal de São Paulo/ MinC Preço: R$ 50

capa

imagem do livro


maio 2011

REC><GRU IDA E VOLTA

O livro REC><GRU: ida e volta é o catálogo de uma exposição que aconteceu no Ateliê397. A exposição reuniu obras de diversos artistas jovens que moram e trabalham em Recife. A idéia que orientou a organização da mostra foi de traçar um recorte da arte contemporânea produzida na cidade nos últimos anos. O catálogo conta com um texto crítico da equipe do Ateliê397, responsável pela escolha dos trabalhos e concepção da exposição, além de dados biográficos, fotografias da exposição, um ensaio fotográfico pela cidade de São Paulo investigando a presença do nordeste na cidade, currículo e contato dos artistas envolvidos na exposição. A exposição surge da vontade de dar a ver a produção recente da arte contemporânea em Recife, um recorte onde jovens artistas, coletivos e artistas em trajetória mostram o fôlego e atitude de resistência que mantêm em franca atividade ateliês e espaços alternativos em um contexto onde o circuito de arte é ainda muito recente e a falta de recursos pede a criação de alternativas. A elaboração de um catálogo que documente a exposição mostra-se uma iniciativa que pode ampliar, no tempo e no espaço, as discussões advindas da reunião desse grupo de trabalhos. Desde a explosão do “mangue beat” na cena musical internacional, Recife vem se destacando pelo talento de seus artistas e pela sua habilidade em mesclar influências regionais e globais em seu modo de trabalhar. Algo análogo vem acontecendo nas artes plásticas, cujos trabalhos vêm

despertando cada vez mais o interesse de críticos, curadores e colecionadores de arte de todo o Brasil. É notório o aumento da participação dos artistas visuais pernambucanos em mostras e programas de reconhecimento nacional – Rumos, do Itaú Cultural, exposições em museus como o MAM de São Paulo entre outros – e a presente exposição teve como objetivo dar maior visibilidade a essas produções, apresentando-as para o público paulista em conjunto. A exposição aconteceu na mesma época em que São Paulo recebeu a XIX edição da Bienal Internacional, que mobiliza também um público internacional como potencial visitante da mostra. A exposição contou também, na abertura, com um pocket show de Catarina Dee Jah, cantora pernambucana emergente, que será peça fundamental para que o público perceba a relação entre as artes plásticas e a música no contexto atual.


IV - EDIÇÕES

39

Ficha técnica Título: REC><GRU: ida e volta Formato: 15 x 15 cm Miolo: Offset 150 g/m2 Capa: Cartão Supremo 350 g/m2 Número de páginas: 60 Tiragem: 1.000 exemplares ISBN: 978-85-911615-0-8 Prêmio Publicações em língua estrangeira da Fundação Bienal de São Paulo / MinC Idioma: português/ inglês Preço: R$ 25

capa

vista da instalação de Kilian Glasner


dezembro 2011

MARÉ

REVISTA DE CRÍTICA

A revista Maré é uma revista de crítica de arte. Escrever sobre exposições, artistas, obras e temas que rondam o universo das artes plásticas é o ponto de convergência do grupo que se reúne em torno deste projeto.

Inserción en circuito ideológico #1, obra deEdwin Sanchez em sua entrevista para Isabella Rjeille

Trabalho de Jimson Vilela ilustra a série de entrevistas X3, por Paula Borghi.


IIV- -AÇÕES EDIÇÕES

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Trabalho de Richard Prince ilustra o texto Em nome de quê?, de Daniel Rubim

Crítica de Paula Borghi sobre a exposição Beuys e muito além, com ilustração de Guilherme Peters.

Capa do editorial da Revista de Crítica Maré

Hermano Callou escreve sobre obras de Márcio Almeida.


dezembro 2011

MAGNÉTICOS Algumas imagens exercem irresistível atração ao nosso olhar. Esta série de magnéticos apresenta artistas que amamos e que já passaram pelo Ateliê397. A venda é revertida para a manutenção do Ateliê397. O magnético mede 5 x 7,5 cm, feito com uma placa metálica revestida com vinil, há uma ficha técnica da obra no verso.

Magnéticos da série Maiastra, de Nino Cais.


IIV- -AÇÕES EDIÇÕES

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Nino Cais

Marcelo Amorim

Amanda Melo


IV- CURSOS Em 2011 pela primeira vez o Ateliê397 promove o programa “Colônia de férias”. Ele ocorreu no mês de julho, entre os dias 18 e 29, de segunda a sexta-feira, das 14h às 20h. Por seu caráter imersivo, “Colônia de férias” assemelha-se a uma residência artística, onde o convívio e as trocas intersubjetivas têm papel fundamental. O programa coordenado pelo Ateliê397 dirigese a artistas e curadores que buscam, por meio de discussões teóricas, workshops, e conversas com diversos agentes do meio da arte, aprofundar suas próprias pesquisas. Artistas experientes foram convidados a apresentar parte de sua trajetória aos participantes do programa: André Komatsu, Carla Zaccagnini, JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), João Loureiro, Nino Cais, Runo Lagomarsino e Túlio Pinto.


V - CURSOS

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IMERSÃO APRESENTAÇÃO DE PESQUISAS INDIVIDUAIS CONVERSA COM ARTISTAS CONVIDADOS

WORKSHOPS

GRUPOS DE DISCUSSÃO


julho 2011

COLÔNIA DE FÉRIAS #1

Apresentação das pesquisas individuais Os participantes serão convidados a apresentar sua pesquisa de duas formas: montando os trabalhos no espaço físico do ateliê, tal como uma “exposição relâmpago” (no caso de artistas) e também por meio de uma apresentação pública, com a duração máxima de 40 minutos, que poderá contar com a projeção de fotos e projetos. As produções individuais serão discutidas coletivamente por meia hora e na presença de artistas convidados, diferentes a cada dia. Conversa com artistas convidados Artistas experientes são convidados a apresentar parte de sua trajetória aos participantes do programa. A apresentação será seguida por um debate. Artistas convidados: André Komatsu, Carla Zaccagnini, JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), João Loureiro, Nino Cais, Runo Lagomarsino, Thais Rivitti e Túlio Pinto. Workshops “Apresentação de trabalhos de arte”: como fazer seu portifólio, site e apresentações públicas, por Marcelo Amorim artista visual e designer gráfico “Editais para artistas e curadores”: conheça as principais oportunidades de financiamento de trabalhos de arte e exposições abertas por editais. Entenda as características

de cada um deles e como se inscrever, por Mariana Trevas produtora e pesquisadora de arte “Pesquisa em arte”: as possíveis relações entre pesquisa acadêmica e as práticas artísticas e curatoriais – quando artistas a teóricos podem procurar programas de pós- graduação, por Carolina Soares, doutoranda em História, Teoria e Critica de Arte pela ECA - USP Grupo de discussão Coordenado pela crítica de arte e curadora Thais Rivitti, a atividade consiste em um grupo de estudos de curta duração (quatro encontros), que promoverá a leitura e discussão conjunta de textos fundamentais da arte contemporânea.


V - CURSOS

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trabalho de Fabiana Faleiros

Editais para artistas e curadores por Mariana Trevas

conversa com AndrĂŠ Komatsu


Exposições Relâmpago


IV--AÇÕES CURSOS

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5ª Exposição Relâmpago André Favilla e Tati Móes

vista da Exposição Relâmpago

vista da Exposição Relâmpago


fevereiro 2012

COLÔNIA DE FÉRIAS #2

Conversa com artista Cada inscrito apresentará seu trabalho ao grupo e ao artista do dia para debate. Ao fim do dia, o artista apresenta seu portfolio. Segunda e sexta-feira dois inscritos apresentam, de terça a quinta-feira três apresentam.

Produção e montagem Organização das obras no espaço do Ateliê coordenada por um montador profissional. Visita com curador Visita à exposição com comentários do curador Paulo Miyada.

Decisões curatoriais Criação e planejamento da exposição coletiva feita a partir de trabalhos dos inscritos e dos debates da primeira semana.

Artistas discutem seus trabalhos


IV--AÇÕES CURSOS

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E-flyer para inscrições

Decisões curatoriais

Apresentação de pesquisas


fevereiro 2012

RAPIDINHA

ação coletiva com artistas da COLÔNIA DE FÉRIAS #2

Segunda edição do projeto Colônia de Férias traz a divertida experiência do One Minute Dating em seu encerramento. Após duas semanas de intensos debates sobre a produção de jovens artistas e curadores, o Ateliê 397 apresenta Rapidinha, uma inusitada experiência onde o público é convidado a conhecer a produção dos participantes através de pequenos encontros cronometrados. O One Minute Dating, espécie de encontros-relâmpago promovidos para pessoas solteiras se conhecerem, foi o formato escolhido pelos participantes para transmitir um pouco da atmosfera de imersão que rolou durante o Colônia de Férias, além de fugir ao tradicional formato de exposições coletivas. O evento também contou com a exibição de vídeos de um minuto que os artistas participantes foram convidados a produzir a partir das experiências durante a Colônia de Férias.

Convite


IV--AÇÕES CURSOS

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Artistas se preparam para receber o público

Vídeos dos participantes são exibidos após a Rapidinha

Carlos Monroy realiza sua cartela de performances

Artistas conversam com o público

Conversa com Paulo Myiada


Ateiiê 397 Coordenadores Marcelo Amorim Mariana Trevas Thais Rivitti Assistentes Daniel Rubim Pedro Esquerra

www.ateliê397.com Rua Wisard, 397 - Vila Madalena 55 11 3034 2132 05434-080 - São Paulo -SP contato@atelie397.com


EQUIPE

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Marcelo Amorim é graduado em Produção Editorial e especializado em Mídias Interativas pelo Senac. Foi coordenador editorial do Paço das Artes, museu ligado à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo entre 2004 e 2008. É artista plástico tendo realizado exposições individuais no Centro Cultural São Paulo e na Galeria Oscar Cruz e de exposições coletivas em instituições como Sesc Pompéia (2007, 2008), MARP(2008), Fototeca Juan Malpica Mimendi (2008), Sesc Pinheiros (2009), Museu Victor Meirelles (2009), Carpe Diem Arte e Pesquisa (2009), Memorial da America Latina (2010) e Center for Contemporary Arts (2010).É responsável pelos projetos gráficos das publicações do Ateliê397 e pela curadoria do programa Sessão Corredor.

pela Universidade de São Paulo. Atua como curadora, crítica de arte e jornalista na área cultural. É membro do Centro de Pesquisas em Arte Brasileira da ECA-USP.

Mariana Trevas é pesquisadora e produtora. Licenciada em História pela Pontifícia Univesidade Católica de São Paulo, e cursando o MBA em Bens Culturais na Fundação Getúlio Vargas, atua na produção editorial das publicações do Ateliê397, assim como na produção das exposições.

Pedro Esquerra é graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua em comunicação, desenvolvimento web e no auxílio a projetos e eventos no Ateliê397. Nascido em São José dos Campos, vive e trabalha em São Paulo.

Thais Rivitti é mestre em História, Crítica e Teoria da Arte pela Universidade de São Paulo, graduada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Filosofia

Daniel Rubim (São Paulo, 1986) é graduado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2010). Participou do projeto City One Minutes, exposto na 53ª Bienal de Veneza (2009) e Expo Shanghai 2010. Também fez parte do workshop Máquina de Responder, produzido por Capacete Entretenimentos para a 29ª Bienal de São Paulo. Dirigiu o projeto UnFreeze no 15º Cultura Inglesa Festival (2011). Atualmente é correspondente internacional do site VernissageTV e assistente de curadoria do Ateliê 397.


www.ateliĂŞ397.com Rua Wisard, 397 - Vila Madalena 55 11 3034 2132 05434-080 - SĂŁo Paulo -SP contato@atelie397.com


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