Tons de azul, natureza pulsante e paixão à flor da pele numa jornada em estado de graça pela Polinésia Francesa, o destino mais desejado do mundo Por Felipe Mortara Fotos Felipe Mortara e jaime bórquez
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POLINÉsia d escomunal
Na abertura, a Peak Mountain Maupiti. Ao lado, casal aproveite a praia de Moorea. Na página ao lado, descanso a beira da piscina de um dos resorts de luxo de Bora Bora
E lá se vão 60 dias desde que meus pés tocaram a pista do aeroporto de Faa’a. Assim mesmo, com três a’s, involuntariamente exagerado, aliás, como tudo por aqui. O azul indefinível das águas, as íngremes montanhas com picos agudos e piramidais, o perfume das gardênias por toda parte. Do colar de flores de boas-vindas sobe um afago às narinas que logo se estende à alma. Tudo é descomunal: a paz das pessoas, a multiplicidade de paisagens e do que fazer. Fartura até mesmo de preguiça, ainda bem. A sensação sublime de que existe um pedaço de mundo quase intocado e só seu. Os preços, esses, infelizmente, também vão longe. Mas tudo tem um porquê na Polinésia Francesa. Em cima da terra e sob as águas, a vida prospera. Pérolas negras, arco-íris às pencas, pores do sol em tons de aquarela, memórias queridas. Eis os produtos de exportação da Polinésia Francesa. Eles cobram caro por isso tudo, e vale cada vintém. É bastante razoável supor que a Polinésia contribua para fomentar a inveja no mundo. Afinal, que destino turístico não daria um mindinho para ser quase a definição de sonho? O privilégio e o dever de viajar para contar esse mundo em palavras viram desafio duro ao despencar num lugar onde inexiste conflito entre imaginação e realidade. Onde tratamento de imagens e filtro no Instagram são tão dispensáveis quanto um cachecol em Salvador.
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é bastante razoável supor que a polinésia fomente a inveja em todo o mundo
Autossuficientes, as retinas cumprem seu papel de deleitar o espírito. Fora e dentro da água tudo está revestido de extrema delicadeza. Corais roxos e azuis, o requebrar dos quadris dançando tamurê, o sorriso espontâneo de uma senhora com coroa de flores preparando o ma’a tahiti, o grande almoço de domingo que se come com as mãos. 87
A verdade deste lugar mora num ukulele tocado com esmero, num peixe bem temperado e em cada fio de um colorido pareô. No verde dos coqueiros ao entardecer, nas ondas translúcidas e tubulares. Sonhos de liberdade. A realidade local. Difícil negar que a geologia acertou a mão em seus experimentos polinésios como em poucos lugares. Uma área de aproximadamente 10 mil quilômetros quadrados, o equivalente à Europa, a Polinésia é composta por 118 ilhas, das quais 67 são povoadas, em cinco arquipélagos principais. O que se vê sobre a superfície do mar são picos pontiagudos de uma imensa cordilheira de montanhas submersas que sobe desde as profundezas abissais do Oceano Pacífico. Não bastasse isso, toda a costa dessas ilhas é protegida por anéis de coral cheios de vida. Nesses moldes, as ilhas de Moorea, Tahiti e, principalmente Bora-Bora, instigam a mirada ao incluir no mesmo quadro o azul das lagoas e a imponência dos íngremes morros à beira-mar. Por outro lado, cabe explicar que a maior parte das ilhas polinésias abriga os cumes destes vulcões abaixo do nível do mar, ou seja, são atóis, com anéis de coral compondo grandes lagoas azuis no centro. Formado por 76 atóis, o arquipélago de Tuamotu abriga joias como Tikehau, Fakarava e Rangiroa, o segundo mais amplo atol do planeta e, de acordo com o oceanógrafo Jacques Cousteau, o que concentra a maior quantidade de vida.
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Nesta foto, a ilha de Moorea e seus picos em forma de pirâmide
São 118 ilhas e atóis em uma área de mar que tem o mesmo tamanho da europa
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Devaneio de mergulhadores ou felizardos só com máscara e snorkel, o Passo de Tiputa conecta o mar aberto à abrigada lagoa de Rangiroa, trazendo nutrientes e atraindo imensos cardumes, inúmeras espécies de tubarão, golfinhos, arraias e tartarugas. Entre julho e novembro, a migração das baleias jubarte traz a rara chance de nadar a poucos metros dessas majestosas criaturas. Confesso que chorei dentro da máscara. 90
Feitas as apresentações, saiba que você escolheu passar férias em um dos destinos mais isolados que há. A distância de grandes portos e a necessidade de importar quase tudo, à exceção de peixes e frutas, ajuda a esclarecer muita coisa, da exclusividade aos altos preços das passagens e hospedagens. Mas nada disso consegue tirar o borogodó da Polinésia Francesa. Por sinal, ô lugarzinho com vocação para ser romântico. Anelares esquerdos ostentam alianças ainda reluzentes. Durante um passeio pelas ilhas de Huahine, testemunhei um marido de primeira viagem a procurar desesperadamente pelo aro dourado que lhe escapuliu na praia. Em vão. Apenas imagine a cara dela. Por maior que seja a vontade de curtir abraçadinho, estar aqui é bom de qualquer jeito. Mas mentiria se dissesse que esse não é um destino sob medida para dois, de preferência, apaixonados. Não apenas em lua de mel (seja a primeira, a segunda ou a quinta). Afinal, esse cenário de encantamento tem o dom de reinflamar a paixão a qualquer momento. Mas é igualmente recomendável como viagem de ecoturismo, familiar ou entre amigos, focada em mergulho, caminhadas, cachoeiras ou surfe – há ondas míticas, como a famosa Teahupoo. Espere gastar, no mínimo (em ofertas na baixa estação, entre novembro e março), 1.700 dólares para cruzar tanto mar entre América e aqui. Três vezes por semana, 16 horas de voo da Latam separam o Brasil do
mergulhos que emocionam e canoagem são apenas uma das atividades por aqui
Casal pratica canoagem na lagoa azul de Bora Bora. Na outra foto, destaque para a montanha Otemanu. Bora Bora é a ilha que tem mais bangalôs suspensos
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Acima e abaixo, a abundante vida marinha encanta os mergulhadores.
tentador conjunto insular, incluindo paradas em Santiago e na Ilha de Páscoa. Ou encarar oito horas de voo desde Los Angeles, incluindo na soma as 12 horas de voo entre São Paulo e a costa oeste americana. Veja o copo meio cheio: dá tempo de o espírito viajar com o corpo e junto chegarem do outro lado do mundo, sem nem ligar para o fuso-horário de 7 horas a menos. Assim como os bangalôs sobre o mar, a atmosfera utópica da Polinésia ergueu-se em torno da profusão de luxo e exclusividade de seus hotéis. Nenhuma outra ilha resume isso tão nitidamente quanto Bora-Bora, a mais badalada. Objeto de desejo de um sem-fim de enamorados mundo afora, filiais de redes hoteleiras como Four Seasons e Intercontinental sabem cobrar por isso. Espere por diárias a partir de 700 dólares com café da manhã, além dos passeios e refeições. Qualquer tour básico costuma incluir paradas em fazendas de pérolas negras, com direito a explicação do interessante processo cirúrgico de fertilização das ostras e lojinha na saída. Extensas plantações de abacaxi adornam as encostas de Moorea, enquanto suas montanhas pontiagudas rabiscam o céu. Festejada como uma das grandes produtoras mundiais de baunilha, a ilha de Taha’a ensina a complexidade de cultivar favas de primeira qualidade. Peixe, baguete e coco formam a tríade da culinária local. Logo cedo, pessoas de tez morena e ar de apetite farto carregam orgulhosas seus pães de metro. Ainda abundantes, o atum e o dourado são os favoritos tanto na panela quanto na forma do prato favorito dos locais, o poisson-cru,
espécie de ceviche preparado com leite de coco e temperado com água do mar e limão. O frescor dos frutos do mar, com direito a mariscos gigantes e camarões azuis (!), talvez só seja superado pela vivacidade das frutas que brotam nas árvores. Seja o uru, tipo de fruta-pão amarelada, ou a maçã estrela, cujo gosto lembra uma mistura dulcíssima entre pitaia e lichia, até o noni, do qual o asqueroso suco acredita-se ter propriedades miraculosas. Por toda parte, as adoradas roulottes, os food-trucks locais, servem de pizza a comida chinesa, uma vez que esta colônia é grande e cheia de apetite. Ao contrário do que nos habituamos a escutar, o nome “Tahiti” não faz referência ao arquipélago, mas apenas à ilha mais populosa que abriga Papeete (entenda-se Papetê e não Papíti ou Papéte). Mesmo passando longe de ser uma metrópole, a capital da Polinésia Francesa – eis o nome oficial deste vasto território ultramarino francês – é a única que pode entrar na nossa concepção de cidade, com cerca de 150 mil habitantes. Noutras ilhas o que se vê são pequenos centros espremidos entre mar e montanha, com infraestrutura básica, supermercado, posto de gasolina e casas espalhadas em verdíssimos terrenos ao longo de boas estradas perimetrais. Principal companhia interna, a Air Tahiti opera em 47 das 118 ilhas e, a partir destas, muitos hotéis oferecem transfers exclusivos. Desde os curtinhos, como os ridículos 7 minutos entre Papeete e Moorea, as rotas podem levar até 3h30 para superar os 1.600 quilômetros de água que separam Tahiti e Mangareva, no quase anônimo arquipélago de Gambier.
a exclusividade cobra seu preço. esqueça: viaje em grande estilo
Acima, os pareôs no mercado de Papeete. Abaixo, o leite de coco é espremido na hora para o preparo de Poission Cru. Na página ao lado, apresentação da cultura polinésia, comum em quase todos os resorts
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Muitos acreditam que os primeiros habitantes aqui chegaram há pouco mais 2 mil anos, vindos da Ásia a bordo de suas pirogas – até hoje corridas de canoa são o esporte nacional. Porém, em 1947, o explorador norueguês Thor Heyerdahl navegou desde o Peru até o arquipélago de Tuamotu a bordo do lendário Kon Tiki para comprovar sua tese de que os fluxos populacionais teriam vindo da América. Nas Ilhas Marquesas constatou-se a presença, por volta do ano 300 d.C., de um único tubérculo não asiático, uma espécie de batata existente apenas nos Andes. Ao debate, some-se a crença dos ancestrais locais de que outrora existiu um continente chamado Mu, como uma Atlântida no Oceano Pacífico. Vai saber... Pelo menos existe unanimidade sobre o sentido dos marae, sítios religiosos construídos com pedras empilhadas séculos antes da chegada dos europeus. Taputapuatea, o mais importante deles e prestes a ser declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, fez de Raiatea a “Ilha Sagrada”. Se houve tempo em que nos marae eram praticados adorações e sacrifícios humanos, hoje só sobrou a gentileza e uma quase ingenuidade intrínsecas. Após voltar de sua primeira viagem, em 1768, o capitão francês Louis-Antoine de Bougainville registrou um rincão além-mar habitado por seres “afáveis e sedutores, de comportamento espontâneo, generosos uns com os outros e em relação aos estrangeiros. Diz-se que são doces, amáveis e, naturalmente, desprovidos de ódio”. Um ano depois, o capitão britânico James Cook fez a primeira de suas três visitas, tendo inclusive levado um
as tradições locais estão preservadas – e agradam aos viajantes
nativo, Omai, até Londres. Consta que, ao ser trazido de volta à ilhanatal de Huahine alguns anos depois, a aculturação europeia de Omai gerou estranhamento e repulsa em seus pares polinésios. Em 1842 os franceses retornaram com força total, tomaram o controle dispersando os missionários católicos e fazendo com que a Rainha Pomare IV fugisse para Raiatea, para retornar ao Tahiti apenas em 1847 como figura decorativa. Quase dois séculos depois, hoje estima-se que 285 mil pessoas vivem neste território francês de além-mar. Ao longo de dois meses circulei por nove ilhas onde recebi não apenas acolhida calorosa como turista, mas interesse sincero. Percebi uma simpatia verdadeira por brasileiros, inversamente proporcional à aceitação de franceses. A insatisfação faz com que ideias independentistas continuem a orbitar, mesmo que há quase duas décadas o percentual separatista siga em 30% da população, que parece aceitar sua sina de ser um oásis tropical ainda ligado a uma potência europeia. Não muito diferente da proporção de bilíngues no Brasil, o inglês em geral é básico, mas funciona. Ademais, o taitiano respeita imediatamente um estrangeiro que se aventura no idioma local. Pelo menos na minha frente nunca debocharam de mim, nem mesmo quando transformei um carro num palavrão. Dos básicos iaorana! (olá ou bom dia), maruru (obrigado) e naná (tchau), o repertório vai incrementando até brindar com um manuia! (tintim!) espontâneo antes de degustar a encorpada cerveja local Hinano ou perguntar e hia moni? (quanto custa?) no tradicional Mercado de Papeete.
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nas ilhas há sempre um sol que se levanta e outro que se põe. é só trocar de lado
Ouvir alguém falando rápido sobre va’a e compreender que o assunto da vez é piroga e não comida (ma’a) é uma pequena vitória particular. Não é de hoje que forasteiros desembarcam, tombam de amores pelas ilhas (e/ou por suas habitantes) e não querem mais partir. Antes de ser alçado à posteridade por Moby Dick, Herman Melville (1819-1891) tripulou um baleeiro, participou de motim e foi preso numa cela taitiana em 1841 – história que inspirou livro Omoo.
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Mais célebre dos visitantes, o pintor Paul Gauguin (1848-1903) veio duas vezes, produziu algumas de suas obras-primas, apaixonou-se por uma nativa nas Ilhas Marquesas e lá foi feliz até morrer de sífilis. Seu túmulo, em Hiva Oa, e o Museu Gauguin, no Tahiti, são hoje atrações populares. Inspirado pela empreitada de Gauguin, Henry Matisse (1869-1954) também vem da França, mas para uma temporada de “apenas” três meses. Estrela de O Grande Motim (1962), Marlon Brando (19242004) encantou-se com as locações do filme e casou com seu par na película, a atriz local Tarita Teriipia. Comprou a ilha de Tetiaroa, um atol a 59 quilômetros ao norte do Tahiti que pertence, hoje, aos herdeiros do casal, e abriga, há dois anos, o The Brando, o mais cobiçado hotel da Polinésia – refúgio natural de estrelas hollywoodianas. Como nos filmes, a Polinésia encarna – com todos os méritos – a fantasia de viver uma ilusão. Se na chegada eu pedisse “me belisca, porque estou sonhando”, terminaria a viagem cheio de hematomas, tamanho o amontoado de instantes de felicidade. Assim como a tatuagem, que nasceu nestas ilhas e possui sentido muito mais espiritual do que estético, emana daqui um anseio de poder não arrancar da pele as sensações vividas e o flerte com um mundo quase irreal. Me atrevo a concluir que existem no mundo dois tipos de pessoa: as que estão aqui agora e as que gostariam de estar. Talvez elas apenas não saibam. Ao lado, canoeiros desbravam a ilha de Bora Bora ao pôr-do-sol. Na págima ao lado, relax na rede para curtir o visual no hotel Kia Ora, em Rangiroa
na polinésia, as partidas são dolorosas. Porque sempre será hora de voltar 99
guia top praias e vários passeios de um dia. E mergulho, com um centro competente dentro do resort, com saídas frequentes para Tiputa Pass, um dos melhores pontos de contemplação de vida marinha do planeta. Realmente tudo isso. Ilha de Rangiroa. rangiroalagoon.com
Onde Comer Vista aérea do Four Seasons Bora Bora
Tahiti Tourisme. tahiti-tourisme.pf Onde Ficar The Brando Maior objeto de desejo entre as ilhas do Pacífico Sul, o hotel inaugurado em 2014 no Atol de Tetiaroa, a 59 km de Papeete, era um antigo sonho do ator Marlon Brando. Até hoje proprietária da ilha, sua família autorizou a construção de maneira altamente sustentável deste refúgio por onde se espalham 35 vilas superprivativas. O acesso é feito por bimotor ou helicóptero. Não à toa figuras como os atores Leonardo Di Caprio e Tobey Maguire são visitas frequentes. Ilha de Tetiaroa. thebrando.com
St. Regis Bora Bora Um luxo só. Exclusividade é um mantra, com piscinas em vários bangalôs. A vista do spa parece uma pintura. A gastronomia é elaborada com cinco restaurantes, sendo um gourmet, um de cozinha italiana e outro japonesa, e dois bares. Orgulha-se de oferecer a maior villa do Pacífico Sul, com mais de 1.200 m²,
Tiare Mesmo não sendo o mais badalado entre os dois restaurantes do Intercontinental Tahiti, pertinho de Papeete, este tem uma vantagem. Duas vezes por semana há um show típico das Ilhas Marquesas, muito bem executado e nada cafona. Além do bufê com preparos muito bem selecionados, aproveite para conhecer esse eixo da cultura polinésia distante das ilhas mais turísticas. E talvez por isso o mais preservado. Intercontinental Tahiti: tahiti.intercontinental.com
Four Seasons Bora Bora Idílico e emblemático, um dos queridinhos dos casais em lua de mel se orgulha de ter uma das melhores vistas da ilha. Os clássicos bangalôs sobre as águas translúcidas entram mar adentro com vistas divinas do pôr do sol. Além da gastronomia, uma grande lagoa para snorkeling com dezenas de espécies e um spa premiado por sua arquitetura em forma de catedral são outros pontos altos. Ilha de Bora-Bora. fourseasons. com/borabora 100
completamente reservados. A privacidade dentro da privacidade. Ilha de Bora-Bora. stregisborabora.com Kia Ora Resort & Spa Principal hotel do Atol de Rangiroa, o Kia Ora é uma referência no arquipélago de Tuamotu com seus bangalôs e vilas confortáveis na medida certa. Aqui respira-se descanso, com duas pequenas
Arii Moana Comer é definitivamente um dos pilares do idílico Four Seasons Bora Bora e esse espírito se espalha por seus quatro restaurantes. Numa crescente, após provar os tartares, saladas e carnes do Faré Hoa, descubra as ótimas execuções asiáticas do Sunset Bar até permitir-se deleitar com criações gastronômicas de alto padrão do Arii Moana, harmonizadas com ótimos vinhos. fourseasons.com/borabora/dining/ restaurants/arii_moana/
Deck de um dos bangalôs do Four Seasons Bora Bora
Manu Bar, no The Brando
Pure Ainda que não se hospede no Sofitel de Moorea (o Manava Resort é outra boa opção), não deixe de jantar uma noite no delicado restaurante Pure. As receitas trazem releituras de pratos polinésios clássicos com
Relax no The Brando
um sotaque contemporâneo, mas também o preparo tradicional do forno taitiano, com carnes, peixes e vegetais. cozidos sob a terra em pedras quentes por cinco horas. Sofitel Moorea: sofitel-moorea-iaora.com
guia top Jantar na área externa no The Brando
Les Mutinés O cardápio elaborado pelo chef Guy Martin, duas estrelas Michelin, só vem a ornar com toda a aura de “melhor, impossível” que o The Brando Resort oferece. Além de estar incluído na diária, o jantar no aconchegante espaço conta com harmonização de preciosidades como Cheval Blanc e Château Petrus. The Brando: thebrando.com O Que Fazer Baleias Em muitos lugares do mundo se avista baleias jubarte, mas são poucos onde há legislação que regulamenta o snorkeling próximo a essas incríveis criaturas e a Polinésia é um deles. Contemplar a poucos metros esses imensos e dóceis animais se encaixa naquelas vivências para contar aos netos. A Tahiti Iti Diving. tem saídas diárias entre julho e novembro. tahitiitidiving.com
Entrada do restauramte estrelado, Les Mutinés
Pesca oceânica Por conta das profundidades abissais próximas às ilhas, não é preciso navegar muito para encontrar peixes cobiçados como marlins, dourados e atuns de grande porte. Muitos hotéis organizam excursões de um dia de pescaria farta em alto-mar. Mergulho Por conta de seus anéis de coral em torno dos atóis, a Polinésia Francesa concentra alguns dos melhores pontos de mergulho do mundo. Nas ilhas Tuamotu, principalmente Fakarava, Rangiroa e Tikehau, a oferta de mergulhos inesquecíveis é farta, principalmente nos passes, brechas nas barreiras por onde a água entra e sai, junto com nutrientes, atraindo arraias, tubarões e golfinhos. Com centros em quase todas as ilhas, a Top Dive é uma boa opção. topdive.com